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02 Revista do Instituto de Olhos de Maceió
EXPEDIENTE
DIRetORIaDiretor Geral
Dr. Allan Barbosa CRM 2229Diretor Médico
Dr. Carlos Paes CRM 200
PRODuzIDO PORSelles & Henning Comunicação Integrada
Projeto Gráfico e editoração eletrônicaJulio Leiria
Jornalista responsávelJuliana Temporal
MTB 19.227
estagiária de JornalismoGiselle Soares
IOM - INStItutO De OLHOS De MaCeIÓAvenida Comendador Palmeira, 122Farol – Maceió – AL. CEP: 57051-150
Tel.: (82) 3223-5517
www.iom-al.com.br
Responsável técnicoDr. Allan Barbosa CRM 2229
eDItORIaLA concretização de um serviço oftalmológico de alto padrão em Maceió
eNtReVIStaAs lentes de contato devem ser prescritas por oftalmologistas
aCONteCe NO IOM
QueM Faz O IOMUma equipe dedicada é responsável pelo sucesso do IOM
MaIS eSCLaReCIMeNtO, MeNOS ReCeIOCatarata: maior causa de cegueira reversível no mundo
O INStItutO15 anos de IOM
SaÚDe OCuLaRA importância dos cuidados com a visão nas diferentes fases da vida
POR DeNtRO DO IOMSegurança e alta tecnologia no centro cirúrgico
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Índice
Planos de saúde credenciados
eDItORIaL
031ª edição - 2011
A concretização de um serviço oftalmológico de alto padrão em Maceió
Há 15 anos, começamos um trabalho que para mim representava um desa-
fio: criar um serviço oftalmológico de alto padrão em Maceió, que nada
deixasse a desejar em relação aos encontrados nos maiores serviços do
país. Para isso, investi o melhor do meu trabalho e perseverança, e contei com uma
equipe dedicada, que possibilitou transformar esse desafio em realidade.
Neste ano, como parte das comemorações pelos 15 anos do IOM, estamos em-
penhados em nos aproximar cada vez mais de nossa comunidade. Para isso, mon-
tamos uma série de jornadas científicas e palestras, direcionadas à comunidade
médica de Maceió, e atividades direcionadas a pacientes. Também começamos a
editar nossa revista, cujo primeiro número você tem em mãos.
Você perceberá que a principal função desta publicação é oferecer a você infor-
mação de qualidade, com base científica incontestável, mas em linguagem acessí-
vel, de fácil leitura.
Nesta edição, trazemos até você uma entrevista com o Dr. Cleber Godinho, de
Belo Horizonte, especialista em adaptação de lentes de contato rígidas. Nossa equi-
pe também preparou uma matéria bem didática sobre a cirurgia mais realizada no
mundo: a cirurgia de catarata. Ainda no âmbito das cirurgias, você poderá conhecer
um pouco mais sobre a rotina de nosso centro cirúrgico, e entender o trabalho que
temos realizado para manter o índice ZERO em infecções hospitalares. Conhecerá
também um pouco da história do IOM, na visão de colaboradores que fazem a dife-
rença em nossa trajetória.
A cada quatro meses, teremos uma nova edição. Para a seleção dos temas, que-
remos contar com a sua colaboração. Se há algum tema que você gostaria de ver em
nossas páginas, mande um e-mail para [email protected].
Esperamos, com mais esta iniciativa, esclarecer suas dúvidas mais comuns sobre
saúde ocular. Se após a leitura alguma dúvida surgir, converse com seu oftalmologis-
ta. Nosso corpo clínico está à sua disposição.
“Você perceberá
que a principal
função desta
publicação é
oferecer a você
informação de
qualidade, com
base científica
incontestável, mas
em linguagem
acessível, de fácil
leitura.”
Dr. allan BarbosaDiretor Geral
1. Quais são as correções visuais que as lentes de contato
podem proporcionar?
As lentes de contato oferecem correção para os erros de
refração (miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia)
alcançando melhores resultados que os óculos. As lentes tam-
bém são eficazes na correção de patologias como o ceratocone
e lesões cicatriciais na córnea, que não podem ser corrigidas
pelos óculos. Além disso, as lentes corrigem muito bem os olhos
submetidos à cirurgia refrativa, de catarata ou transplante de
córnea, que não apresentarem os resultados esperados.
2. O que é ceratocone?
O termo ceratocone é composto pelo prefixo cerato, que
corresponde à córnea, e cone, que remete ao formato. Logo,
ceratocone é a doença que torna a córnea mais pontuda, com o
formato parecido com o de um cone, e faz com que as imagens
fiquem distorcidas. As lentes de contato são eficazes no tra-
tamento do ceratocone, pois corrigem a curvatura da córnea,
substituindo-a pela face regular da lente de contato rígida.
3. Quais são os benefícios do uso das lentes de contato se
comparadas ao uso dos óculos?
As lentes de contato são posicionadas sobre os olhos e
esta aproximação evita as distorções que podem ocorrer no
uso de óculos, causadas pela distância entre o olho e a lente.
Além disso, as lentes são capazes de corrigir quase todas as
aberrações ópticas corneanas, proporcionando uma melhor
correção e definição das imagens.
4. Há algum problema em comprar uma lente de contato
sem prescrição médica? Qual?
Sim, as lentes de contato são colocadas sobre os olhos e
04 Revista do Instituto de Olhos de Maceió
eNtReVISta
Cada vez mais modernas e baratas, as lentes de contato se tornaram uma so-
lução prática para a troca da cor dos olhos, o adeus aos óculos e a resolução
de outros problemas oftalmológicos. Com o aumento da sua popularidade,
disseminou-se o hábito de comprá-las diretamente em óticas e até pela internet. em
entrevista à revista do Instituto de Olhos de Maceió (IOM), o Dr. Cleber Godinho,
referência em lentes de contato em todo o Brasil, explica porque as lentes devem ser
prescritas por oftalmologistas e quais os seus benefícios.
Dr. Cleber Godinho, oftalmologista
especialista em lentes de contato
devem respeitar a sua fisiologia e, por isso, devem ser prescri-
tas por oftalmologistas, que vão levar em consideração as ne-
cessidades dos olhos. Os oftalmologistas têm o conhecimento
anatômico, fisiológico e funcional do olho. Muitos pacientes
procuram reduzir os custos e deixam de consultar o oftalmo-
logista, mas o uso incorreto de lentes de contato pode afetar
a fisiologia dos olhos, causando úlceras (feridas) na córnea. O
Conselho Federal de Medicina já determinou que a prescrição
da lente de contato é um ato médico.
5. Quais são essas necessidades fisiológicas dos olhos?
As lentes de contato são colocadas na córnea, estrutura
dos olhos que não possui vasos sanguíneos. Para se manter
saudável, a córnea absorve o oxigênio das lágrimas, que são
espalhadas pelo olho a cada piscada. As lentes de contato
devem permitir a absorção do oxigênio para que ele chegue
até a córnea. Cada lente tem um nível de permeabilidade de
oxigênio, e isso vai determinar o tempo em que ela pode ser
usada sem afetar a fisiologia dos olhos.
Isso mostra a importância do ato de piscar, que melhora a
condição fisiológica mesmo naquelas pessoas que não usam
lente de contato. Nós piscamos em média 15 vezes por mi-
nuto. Indivíduos que usam o computador têm o seu piscar
reduzido para cerca de cinco vezes por minuto, o que leva ao
aparecimento de sintomas como coceira, olho seco etc.
6. em que consiste a adaptação das lentes de contato?
A adaptação das lentes de contato começa na consulta
oftalmológica completa, passa pela escolha do material e for-
mato das lentes e vai até o acompanhamento do seu uso, ava-
liando a acomodação do olho, já que a lente de contato é um
corpo estranho. A adaptação é um ato contínuo, pois hoje as
As lentes de contato devem serprescritas por oftalmologistas
051ª edição - 2011
lentes de contato podem estar boas e amanhã elas podem vir
a incomodar. A presença de um oftalmologista se faz necessá-
ria neste momento.
7. as lentes gelatinosas são mais confortáveis. Por que usar
as lentes duras?
Quando as alterações da córnea são mais acentuadas, a
lente dura é mais eficaz. Nos casos de ceratocone, por exem-
plo, as lentes rígidas são as indicadas. O mesmo ocorre nos
casos em que há astigmatismo elevado, nestes, as lentes de
contato duras oferecem uma correção muito melhor. As len-
tes duras respeitam mais a fisiologia corneana, oferecem me-
nor risco de contaminação e o desconforto do uso passa em
poucos dias.
8. Como manusear e higienizar as lentes de contato?
As lentes de contato gelatinosas são compostas por água
e nela podem se proliferar bactérias, por isso a higiene deste
tipo de lente deve ser mais rigorosa. A higiene das lentes de
contato, sejam elas duras ou gelatinosas, deve ser feita com
soluções específicas, à venda nas farmácias.
Muitos pacientes perguntam quais são os riscos do uso da
lente de contato. A resposta é que, se seguidas as orientações
desde a adaptação até higiene das lentes, elas não causarão
problemas. O consultório oftalmológico e o oftalmologista
têm que estar sempre disponíveis para que, caso ocorra algu-
ma eventualidade, o paciente tenha a quem recorrer.
“A adaptação das
lentes de contato
começa na consulta
oftalmológica
completa, passa
pela escolha do
material e formato
das lentes e vai até
o acompanhamento
do seu uso,
avaliando a
acomodação do
olho...”
Comemorando 15 anos de pres-
tação de serviços, o Instituto de
Olhos de Maceió (IOM) deu iní-
cio a jornada científica deste ano, com
programação especial para os dias 6 e
7 de maio, que incluiu palestras e mos-
tras de casos clínicos. Após a troca de
conhecimentos científicos do primeiro
dia, os especialistas se reuniram em fes-
ta realizada pela Flu Look.
A jornada científica de 2011 come-
çou na noite de sexta-feira, dia 6, no
Centro de Estudos do IOM, no Farol.
Cerca de 60 oftalmologistas assistiram
à palestra “Novidades do mercado e
conceitos na adaptação de lentes de
contato rígidas”, apresentada pelo Dr.
Cleber Godinho.
Referência no segmento de lentes
de contato rígidas no Brasil, Dr. Godinho
falou sobre as características determi-
nantes para a prescrição das lentes rígi-
das, partilhando sua metodologia com
os colegas presentes. Depois de expla-
nar as razões, o criador e coordenador
do Curso Cleber Godinho de Lentes de
Contato, destacou a eficácia do uso de
lentes rígidas para os casos de astigma-
tismo no cristalino.
Após o término da produtiva pales-
tra, os oftalmologistas puderam come-
morar o seu dia, numa festa realizada
na casa de festas Renaissance. O dia
do oftalmologista foi celebrado com o
tema “cinema clássico” e, por isso, os
especialistas receberam homenagens
com referência ao Oscar, de Hollywood.
Nesta noite, Dr. Allan Barbosa, Di-
retor Geral do IOM, homenageou o
Dr. Cleber Godinho, que há pouco ha-
via ministrado palestra no Instituto de
Olhos de Maceió (IOM). Ao final da
homenagem, Dr. Allan solicitou que
apenas os oftalmologistas presentes,
dispersos entre representantes da in-
dústria e acompanhantes, aplaudissem
de pé o homenageado.
Já o segundo dia da Jornada Cien-
tífica promoveu a troca de experiência
de casos clínicos. Aproveitando a pre-
aCONteCe NO IOM
06 Revista do Instituto de Olhos de Maceió
Jornada Científica de 2011 promove atualização e confraternização
sença do Dr. Godinho, os oftalmologis-
tas levaram, até o Centro de Estudos,
casos em que a lente de contato se
apresentava como forma de tratamen-
to, para que além da opinião dos cole-
gas, pudessem ouvir o que o especia-
lista em lentes de contato tinha a dizer
sobre cada caso.
Dr. Homero José de Oliveira Costa,
do corpo clínico do IOM, foi um dos
médicos que apresentaram casos clí-
nicos com os colegas. Ele levou dois
pacientes até à Jornada Científica e
um deles, portador de ceratocone com
estágio avançado, teve seu caso deba-
tido pelos oftalmologistas, que acom-
panhavam seu exame através de uma
grande tela. “Houve muita participação
da plateia, que opinava sobre as espe-
cificações ideais da lente a ser usada
no tratamento. A presença do Dr. Go-
dinho enriqueceu a Jornada. Ele é um
profissional fantástico, muito didático”,
disse Dr. Homero.
Entre os presentes na primeira Jor-
nada Científica de 2011, estavam profis-
sionais de todo o Estado de Alagoas e
também do Estado vizinho, Sergipe.
Dr. Cleber Godinho apresentando a palestra
Dr. Cleber com Dr. Allan, Diretor do IOM, e Sr. Marcio Nutels, Diretor da FluLook
O IOM completou, em abril, 15
anos de prestação de serviços
de excelência em Oftalmologia.
A data comemorativa foi celebrada por
38 dos 40 membros da Academia Alago-
ana de Medicina, que estiveram presen-
tes na reunião realizada no auditório do
Instituto, no dia 27 de abril.
Além dos acadêmicos, o Encontro
contou com a presença do Dr. Ednaldo
Holanda, Presidente da Academia, res-
ponsável pela entrega da placa come-
morativa. O sanitarista Dr. Geraldo Ver-
getti de Siqueira apresentou a palestra
“Evolução científica do planeta Terra”,
que entre outros assuntos abordou os
desastres naturais.
A data marcou também a nova de-
nominação do auditório do Instituto,
que passou a ser chamado de Dr. Afrâ-
nio de Meira Barbosa, em homena-
gem ao patologista formado na Bahia,
pai do Dr. Allan Barbosa, Diretor Geral
do IOM e membro da Academia Ala-
071ª edição - 2011
O Instituto de Olhos de Maceió recebe homenagem da Academia Alagoana de Medicina
goana de Medicina.
A homenagem da Academia ao IOM
pode ser explicada pela grande atua-
ção do Instituto em projetos de cunho
social. Para o Diretor Geral do IOM, Dr.
Allan Barbosa, receber esta homena-
gem dos acadêmicos é um marco na
história do Instituto. “Este foi um dia
memorável para os anais do IOM. É um
prazer receber uma homenagem da eli-
te da Medicina Alagoana”, afirmou.
O sanitarista Dr. Geraldo Vergetti de Siqueira apresentou sua palestra
Dr. Allan Barbosa, Diretor Geral do IOM e Dr. Ednaldo Holanda, Presidente da Academia Alagoana de Medicina
Auditório Dr. Afrânio de Meira Barbosa
José Érick de Moura Cavalcante
Departamento de Segurança
“Meu trabalho nessa empresa visa
garantir segurança e bem-estar dos
clientes, bem como de todas as pes-
soas que compõem a equipe IOM.
Para tanto, busco assumir uma con-
duta responsável na área em que
me propus trabalhar e exercer dentro da empresa. Gostaria
ainda de parabenizar o IOM pela conduta imaculada, que as-
sume perante seus clientes e profissionais, com respeito, res-
ponsabilidade, segurança e carinho, fazendo disso o segredo
do seu sucesso.”
08 Revista do Instituto de Olhos de Maceió
Uma equipe dedicada é responsável pelo sucesso do IOM
Em 15 anos de atuação,
o IOM é o resultado
de uma história de
dedicação à prática da Medicina
e respeito à saúde ocular da
população. O Instituto oferece
o que há de mais avançado no
que se refere ao diagnóstico
e tratamento das patologias
oculares, mas o sucesso do
trabalho realizado não está
apenas ligado a toda essa
tecnologia. Parte desse sucesso
se deve a pessoas. uma equipe
dedicada e de qualidade, formada
por pessoas comprometidas com
o Instituto, fez com que o IOM se
tornasse um local de referência
e credibilidade na área de
Oftalmologia.
Vera Lúcia Duarte
Chefe Geral do Setor
Administrativo
“Com toda certeza, pude testemu-
nhar o crescimento do Instituto
nesses 15 anos, acompanhando
como colaboradora e amiga. Tam-
bém pude me sentir realizada pelo
reconhecimento do mesmo como uma empresa comprometi-
da com a saúde não só de Maceió, mas também de outros
municípios. É com muita satisfação que entro hoje no IOM e
vejo a multiplicação dos setores e funcionários. São 15 anos de
sucesso e conquistas, por isso gostaria de parabenizá-lo pela
sua dedicação e por conseguir atender da melhor forma possí-
vel às expectativas de seus clientes e prestadores. Desejo que
a estrada à nossa frente nos permita conquistas ainda maio-
res, pois sabemos que merecemos. Parabéns!”
ana Cristina Santos
Higienização
“15 anos de muito trabalho e for-
ça de vontade em fazer sempre o
melhor só poderiam resultar em 15
anos de muito sucesso.”
Carlos alberto Santos
Departamento de Segurança
“Há 15 anos, o IOM vem ultrapas-
sando fronteiras, enfrentando bar-
reiras e encarando desafios para le-
var uma melhor qualidade de visão
aos olhos dos alagoanos. Parabéns
pelos seus 15 anos. ‘A vida está nos
olhos de quem sabe ver’.”
Carla Bárbara Beltrão
Departamento IOM SOCIAL
“O Pai Celestial tem nos dado muita
força de vontade e espírito de equi-
pe para buscarmos maneiras de co-
laborar com o crescimento do IOM.
E, é com prazer que faço parte deste
contexto buscando melhorias, um
tratamento de excelência e principalmente humanitário para
o IOM Social. Parabéns ao IOM. Que esta nova etapa marque
o início de uma jornada de muito sucesso.”
edinaldo alves
Farmácia
“Durante esses 15 anos, contribuí
com muita dedicação como profis-
sional e quero ressaltar que foi com
alegria e satisfação que fiz parte
desse sonho possível. Gostaria tam-
bém de agradecer a bondade do seu
idealizador (Dr. Allan) por ter me dado a oportunidade de traba-
lhar no IOM, pois foi o mesmo que me franqueou várias possibi-
lidades de crescimento como profissional. A Farmácia, que está
sob minha responsabilidade, tem contribuído com o sucesso do
Instituto, no cuidado com a distribuição, controle e reposição de
medicamentos e materiais cirúrgicos. A mensagem que deixo é
que possamos estar sempre avante, contribuindo para dar uma
nova visão à sociedade alagoana. Parabéns e que Deus abençoe
a todos que fazem o IOM.”
Symone angélica Feijó
Faturamento/Convênios
“Fico muito feliz em fazer parte des-
sa história desde o início e poder
contribuir no setor de faturamento,
que colaborou para esse sucesso
buscando a excelência no trabalho
desenvolvido, comprometido com a
boa qualidade e com o aumento da produção. Tudo o que até
agora foi construído deve-se a um esforço conjunto aliado à
alta capacidade individual de cada um. Portanto, nossos mais
sinceros parabéns na ocasião do 15º aniversário do IOM e vo-
tos de sucesso crescente.”
QueM Faz O IOM
Jacqueline auta de Oliveira
Centro de Diagnóstico/
Lentes de Contato
“Acredito que a força de trabalho e
a união da equipe fizeram com que
o IOM atingisse a credibilidade jun-
to aos pacientes e a comunidade de
um modo geral. Agradeço muito a
confiança que me foi depositada pela empresa, ao mesmo tempo
em que parabenizo a mesma pelo excelente desempenho atingido
nesses 15 anos.”
10 Revista do Instituto de Olhos de Maceió
A catarata é uma doença que afeta a lente natural dos olhos, chamada
cristalino, tornando-a opaca. Devido à opacidade, há diminuição da
entrada de luz nos olhos, o que faz com que a visão fique turva, po-
dendo avançar até a cegueira.
Considerada a maior causa de cegueira reversível do mundo, a catarata
incide com maior frequência nos idosos, pois a opacificação do cristalino está
relacionada ao avanço da idade. além desta causa, a catarata pode surgir
devido ao uso incorreto de medicamentos; contato com substâncias tóxicas;
traumas; radiação; infecções durante a gravidez; como agravo de outras doen-
ças oculares ou secundária a doenças metabólicas como o diabetes.
De acordo com a sua causa, a catarata pode ser classificada como congênita, se-
cundária ou senil. a primeira, congênita, está presente desde o nascimento, e pode
ter como causa doenças como rubéola e toxoplasmose, quando contraídas pela
mãe durante a gestação; a secundária é aquela que surge como agravo ou evolução
de outras doenças, sejam elas oculares ou metabólicas, e também como resultado
de traumas e exposição a substâncias tóxicas; já a catarata senil, que tem maior
incidência, ocorre nos idosos como processo natural de envelhecimento.
a intervenção cirúrgica é a única forma de cura para a catarata em todas as
suas manifestações e, uma vez corrigida não há reincidência, pois o cristalino
opaco é substituído por uma lente artificial.
Catarata:maior causade cegueira
reversívelno mundo
111ª edição - 2011
Visão com catarataa CIRuRGIa
A cirurgia de catarata se baseia na
retirada da lente intraocular natural,
que perdeu a transparência e, em al-
guns casos, a substituição desta por
uma lente artificial, que permitirá a cor-
reta entrada de luz nos olhos.
A técnica cirúrgica empregada atu-
almente é de facectomia com implante
de lente intraocular por facoemulsifica-
ção. Nesta técnica, a lente natural dos
olhos é fracioanda e retirada através de
uma pequena incisão.
A incisão é feita com uma ferramen-
ta com o formato semelhante ao de
uma caneta, que, com o uso de energia
ultrassônica, fragmenta a lente natural
dos olhos e depois a aspira. Por esta
mesma incisão, é inserida uma lente ar-
tificial dobrável.
A lente artificial implantada possui
grau definido através de exame pré-
operatório, assegurando que a após a
cirurgia não haverá perda na qualida-
de do foco e, se usadas as lentes mul-
tifocais, a cirurgia pode vir a corrigir
erros de refração como a miopia e o
astigmatismo, liberando o paciente do
uso de óculos.
A cirurgia de catarata é feita em um
olho de cada vez. O procedimento é rá-
pido e normalmente o paciente volta
para casa no mesmo dia.
QuaNDO OPeRaR a CataRata
Existe um mito que defende que a
catarata deve primeiro “amadurar”, an-
tes de se pensar em uma intervenção
cirúrgica. No passado, a técnica utiliza-
da era menos evoluída e, por isso, a ci-
rurgia só era realizada quando a doença
já tinha atingido um estágio avançado.
Hoje, isto não é mais necessário. A ci-
rurgia de catarata deve ser feita assim
que a opacificação começar a interferir
no dia a dia de seu portador, gerando
dificuldade na realização de tarefas co-
muns como a leitura.
Nas crianças, a cirurgia de catara-
ta deve ser feita o quanto antes, pois a
opacidade pode atrapalhar o desenvol-
vimento da visão, que acontece até os
cinco anos de idade.
CuIDaDOS DO PÓS-OPeRatÓRIO
Apesar de ser segura e rápida, a ci-
rurgia de catarata é uma intervenção ci-
rúrgica que necessita de cuidados para
que não surjam complicações. Algumas
medidas devem ser adotadas por todos
aqueles que passaram pela cirurgia:
• Os olhos devem ser limpos com
lenço descartável e as mãos lavadas an-
tes de pingar os colírios;
• No primeiro dia após a cirurgia,
deve ser feito repouso e não se deve
dormir do lado do olho operado;
• Os movimentos com a cabeça de-
vem ser evitados e não se deve levantar
peso;
• O uso dos medicamentos deve
ser seguido exatamente como indica a
prescrição médica, e o tratamento não
deve ser interrompido ou trocado sem
orientação do cirurgião;
• Não se deve expor o olho operado
a vapor (panelas), poeira, vento, xampu
e sabão;
• Deve-se evitar o uso de maquia-
gem e atividades que possibilitem um
impacto no olho;
• O olho operado não pode ser coça-
do e nem esfregado.
Seguidas as recomendações do mé-
dico, a recuperação da cirurgia de cata-
rata ocorre rapidamente e em apenas
um mês, período de cicatrização, a qua-
lidade da visão estará normalizada.
“Seguidas as
recomendações do
médico cirurgião,
a recuperação
da cirurgia de
catarata ocorre
rapidamente e
em apenas um
mês, período
de cicatrização,
a qualidade da
visão estará
normalizada.”
MaIS eSCLaReCIMeNtO, MeNOS ReCeIO
Em 1985, Dr. Allan Barbosa, especialista em Oftalmologia com título conce-
dido pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e membro da Acade-
mia Alagoana de Medicina, fundou a Clínica e Cirurgia de Olhos Dr. Allan T.
Barbosa. Este era o primeiro passo para a projeção do Instituto de Olhos de Maceió
(IOM), que veio a ser concretizar 11 anos depois.
A atual estrutura do Instituto de Olhos de Maceió é resultado de um longo
processo, que reserva uma história de dedicação à prática da Medicina e respeito
à população, que merece ter a visão, principal elo com o mundo externo, preser-
vada. Este ano, o Instituto comemora 15 anos de atividades, uma trajetória que
agora será lembrada.
Dr. Allan Barbosa iniciou sua prestação de serviços com uma clínica que possuía
apenas um consultório, no qual atendia seus pacientes para consultas e exames,
realizando sua demanda cirúrgica em hospitais diversos. Foi assim por mais de oito
anos, até que o oftalmologista decidiu dar início à realização de um sonho, promo-
vendo o acesso da saúde ocular a diversas camadas da população. Neste momento,
começou a transição de clínica de olhos para Instituto de Olhos de Maceió.
A previsão era que as obras fossem concluídas em apenas alguns meses, mas
a transição entre a Clínica Dr. Allan Barbosa e o Instituto de Olhos de Maceió du-
rou cerca de dois anos, devido às novas ideias de melhoria que surgiam durante a
reforma. De uma sala, o atendimento passou a ser prestado em três consultórios,
12 Revista do Instituto de Olhos de Maceió
15 anos de Instituto
“O Instituto de Olhos
foi criado com a
seguinte meta: diminuir
a distância entre as
diversas regiões do país
em relação a Alagoas.”
1ª edição - 2011 13
agora com Centro Cirúrgico próprio e bem equipado. Nascia, em 1996, o Instituto
de Olhos de Maceió.
O crescimento do Instituto é motivo de orgulho para funcionários, que assisti-
ram de perto a sua evolução. “O IOM foi o meu primeiro emprego, aqui fiz cursos
e aprendi muito. Eu o vi ser gerado, vi nascer e hoje ele está com 15 anos.”, diz a
funcionária Vera Lúcia Duarte da Silva, responsável pela área financeira do IOM, que
acompanhou a transição entre a pequena Clínica de Olhos e o Instituto.
O Instituto de Olhos foi criado com a seguinte meta: diminuir a distância entre
as diversas regiões do país em relação a Alagoas. Para isso, foram adquiridos equi-
pamentos de ponta, o que há de mais avançado no que se refere ao diagnóstico e
tratamento das patologias oculares. Para o melhor manuseio e administração de
toda essa tecnologia, o IOM apostou em sua equipe, quadruplicando o número de
médicos e triplicando o de funcionários.
Um traço marcante do Instituto é o constante aprimoramento dos seus pro-
fissionais. O IOM investe na qualificação tanto da área médica quanto das áreas
administrativas. Além de contar com profissionais qualificados, o Instituto pro-
move treinamentos, realizados em seu próprio auditório, chamado Dr. Afrânio
de Meira Barbosa, em homenagem ao pai do Dr. Allan Barbosa.
A constante preocupação com a educação continuada se deve à importân-
cia de manter a qualidade do atendimento.
A motivação dos funcionários reflete no atendimento aos pacientes.
Para o Diretor Médico do Instituto, Dr. Carlos Paes, o bom atendimen-
to é fundamental e, para isso, são necessários três
requisitos básicos: ter um corpo profissional bem
treinado, instalações físicas condizentes com a proposta da Instituição
e dispor de um centro cirúrgico apto e bem equipado. Ele salientou
ainda que o paciente deve ser tratado da forma mais carinhosa, aten-
ciosa e mais humana o possível.
Hoje, o Instituto atende a pacientes de mais de 15 convênios, parti-
culares e também provenientes do SUS, estes últimos recebidos na ala
chamada de IOM Social. O tratamento não se difere, tanto no que se
refere ao relacionamento entre o Instituto e o paciente, quanto à me-
todologia aplicada na resolução dos problemas visuais. A tecnologia e
o profissionalismo são acessíveis a todos.
Todo o corpo clínico do IOM está capacitado a prestar o atendi-
mento geral de cuidados oftalmológicos. Mas, grande parte da equipe
do Instituto se dedicou a uma área específica dos olhos, e se habilitou
em uma subespecialidade, são elas: catarata, glaucoma, oftalmope-
diatria, plástica ocular, retina e vítreo e cirurgia refrativa.
O Instituto de Olhos de Maceió possui os seguintes indicadores,
que fazem dele referência em Oftalmologia no Estado de Alagoas: são
17 profissionais com título de especialista em Oftalmologia, concedido
pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia; 42 funcionários administra-
tivos, que se dividem em diversas áreas a fim de promover o melhor
atendimento; e 18 profissionais de enfermagem, que atuam junto aos
médicos na preservação da saúde ocular.
Após 15 anos de desenvolvimento, o IOM dispõe de um centro ci-
rúrgico composto por quatro salas; auditório que comporta 70 pesso-
as; seis consultórios; salas de recuperação; cinco leitos destinados ao
pós-operatório; uma farmácia; e um centro diagnóstico equipado com
aparelhos de última geração.
Enfim, depois de 15 anos, esta é a atual realidade do Instituto de
Olhos de Maceió, que tem como sua força motriz um atendimento e
resolutividade sempre voltados para a priorização de seus clientes.
O INStItutO
A importância dos cuidados com a visão nas diferentes fases da vida
SaÚDe OCuLaR
151ª edição - 2011
Diversas doenças oftalmológicas surgem de forma
silenciosa e, quando se percebe, os danos já se
tornaram irreversíveis. Existem também doenças
previsíveis, causadas pela presença de outras patologias ou
por influências genéticas.
Em qualquer um dos casos, o cuidado com a saúde ocular
se mostra necessário e fundamental para a preservação do
sentido que liga o Homem ao mundo, a visão.
GeStaçãO
Doenças contraídas durante a gravidez podem comprome-
ter o desenvolvimento da visão do bebê de forma irreversível.
Isto ocorre nos casos de toxoplasmose e de rubéola, que, se
presentes durante a gravidez, podem causar cegueira no bebê.
Neste momento, o acompanhamento do pré-natal é a
forma mais indicada, pois através dele é possível identificar a
existência de doenças e, assim, tratá-las o quanto antes, mini-
mizando os efeitos no desenvolvimento da visão da criança.
ReCÉM-NaSCIDO
O primeiro exame oftalmológico deve acontecer ainda na
maternidade, com a realização do teste do olhinho. O teste
pode diagnosticar doenças congênitas como a
catarata, o glaucoma e o retinoblastoma, tipo
de câncer ocular precoce.
As doenças congênitas podem interferir
no desenvolvimento da visão do bebê, por
isso a importância do diagnóstico precoce.
Uma constante causa de visita de
recém-nascidos em consultórios de
oftalmologia é a obstrução do canal
lacrimal. Cerca de um terço dos
bebês nascem com esta anoma-
lia, que causa lacrimejamento
constante. Grande parte dos casos
é solucionado sem a necessidade
de intervenção cirúrgica, mas, para isso, devem ser seguidas
as orientações do oftalmologista.
teSte DO OLHINHO
O teste do olhinho é rápido e não causa dor. O ideal é
que o exame seja realizado logo após o nascimento e, se não
ocorrer, deve ser feito nas primeiras consultas com o pediatra,
que se necessário encaminhará o recém-nascido para o aten-
dimento com um oftalmologista.
CRIaNçaS
A visão se desenvol-
ve aos poucos, por isso
as doenças oculares nas
crianças podem causar
danos maiores que nos
adultos, atrapalhando o
correto desenvolvimento
da visão. A visão se torna
plena, assim como de um
adulto, com cerca de cin-
co anos de idade.
Os pais devem ficar
atentos aos sinais que,
apesar de sutis, podem
indicar a presença de
empecilhos para o pro-
gresso da visão. Falta de
interesse em atividades
que necessitam de leitu-
ra, esforço excessivo para
enxergar objetos, dor de cabeça e dificuldade em perceber
distâncias podem ser indícios de problemas oftalmológicos.
O estrabismo (vesguice) é um dos problemas que muitas
vezes é desprezado. Considerado como uma questão apenas
estética, é a principal causa de ambliopia, a perda da função
de um dos olhos, devido à falta de desenvolvimento.
aDOLeSCêNCIa
Na adolescência, a visão já está desenvolvida e os proble-
mas percebidos costumam resultar em diagnósticos de erros
de refração como a miopia, a hipermetropia e o astigmatismo,
que podem ser corrigidos com o uso de óculos ou de lentes
de contato.
É também na fase da puberdade que o ceratocone surge.
A doença é caracterizada pelo desenvolvimento anormal da
córnea, que se torna saliente e mais fina no centro.
Não há cura para o ceratocone, mas o tratamento, que
pode incluir o uso de lentes de contato específicas, evita a sua
progressão e diminui os impactos da doença sobre a qualida-
de da visão.
16 Revista do Instituto de Olhos de Maceió
aDuLtOS
Os jovens adultos pouco procuram os oftalmologistas. En-
tretanto, existem diversos problemas oftalmológicos que po-
dem ser desenvolvidos em qualquer idade e outros que sur-
gem secundários a outros, como os causados por diabetes,
obesidade e infecções ou traumas.
A partir dos 40 anos, começam a surgir novas queixas como a
dificuldade de leitura e o lacrimejamento, geralmente causados
pela presbiopia, que acontece caracteristicamente nesta idade.
A presbiopia ou vista cansada é corrigida com óculos ou o uso de
lentes de contato, e pode ser entendida como a diminuição da
capacidade de foco, por isso é conhecida como vista cansada.
Acima dos 50 anos, incidem com maior frequência doen-
ças graves como a catarata, o glaucoma e a retinopatia diabé-
tica, todas com potencial para levar à cegueira se não houver
acompanhamento.
Visão com catarata
Visão com glaucoma
No caso da catarata, a cegueira é reversível, pois a doença afeta
a lente natural dos olhos tornando-a opaca. O tratamento consiste
na substituição desta lente natural por uma lente artificial.
Já nos casos de glaucoma, a perda da visão não pode ser
recuperada. O glaucoma ocorre quando há destruição do ner-
vo óptico, geralmente causado por aumento da pressão intra-
ocular. O tratamento tem como objetivo controlar a pressão
intraocular e evitar que ela cause lesões no nervo óptico.
A retinopatia diabética é a manifestação do diabetes nos
vasos sanguíneos dos olhos. Os pequenos vasos se tornam
frágeis e se rompem com facilidade, gerando hemorragias e
transbordando gordura no fundo dos olhos, o que pode levar
à perda parcial ou total da visão.
IDOSOS
Entre os idosos, a incidência de cegueira é provocada pela
catarata senil, pois a opacidade da lente natural dos olhos está
relacionada ao avanço da idade. A catarata tende a progredir
lentamente, podendo começar com uma suave opacidade e pro-
gredir até a cegueira, que pode ser reversível através de cirurgia.
171ª edição - 2011
SaÚDe OCuLaR
“Os distúrbios oculares não surgem
espeficamente na vida adulta e
nem mesmo na velhice. A cada fase
da vida podem surgir problemas
oftalmológicos diferentes e o
que grande parte deles tem em
comum é a sua forma silenciosa de
surgimento e evolução.”
Existe também a Degeneração Macular Relacionada à Ida-
de (DMRI), que está diretamente ligada ao envelhecimento e à
perda da qualidade da visão ocasionada pelo tempo. A DMRI
afeta a região central da visão e, por isso, dificulta a leitura.
Os distúrbios oculares não surgem espeficamente na vida
adulta e nem mesmo na velhice. A cada fase da vida podem
surgir problemas oftalmológicos diferentes e o que grande
parte deles tem em comum é a sua forma silenciosa de surgi-
mento e evolução.
Desta forma, a visita ao oftalmologista deve ser periódica
para todos, independente da idade e da existência de incô-
modos. Aqueles que possuem histórico familiar de doenças
oculares precisam ficar ainda mais atentos.
Visão com retinopatia diabética
Visão com Degeneração Macular Relacionada à Idade - DMRI
Um centro cirúrgico deve estar
preparado não apenas para a
realização de cirurgias, mas tam-
bém para garantir a segurança do pacien-
te nas possíveis intercorrências durante e
depois dos procedimentos cirúrgicos.
No Instituto de Olhos de Maceió
(IOM), são realizadas cerca de 650 cirur-
gias por mês. A grande demanda faz com
que o centro cirúrgico receba, constan-
temente, investimentos na atualização
da equipe e dos equipamentos.
Dos mais de 20 tipos diferentes de ci-
rurgias realizadas no Instituto, as mais fre-
quentes são as de catarata, hoje realizada
pela técnica de facoemulsificação (ondas
de ultrassom), em que se aspira o crista-
lino opacificado (catarata), substituindo-o
por uma lente artificial; as de glaucoma
e a de pterígio, popularmente conhecida
como “carne crescida”, que consiste na
remoção da membrana que se formou
sobre os olhos. As cirurgias estão dispo-
níveis para pacientes particulares, de con-
vênios e, inclusive do SUS, todos tratados
com o mesmo padrão tecnológico.
POR DeNtRO DO IOM
18 Revista do Instituto de Olhos de Maceió
Segurança e alta tecnologia no centro cirúrgico
O centro cirúrgico do IOM é com-
posto por quatro salas operatórias pre-
paradas para cirurgias oftalmológicas,
das quais uma é destinada à cirurgia
plástica, e contando ainda com uma sala
para a recuperação pós-anestésica. Esta
última sala possui equipamentos que
fazem o monitoramento das funções
vitais e outros, que poderão ser usados
em caso de emergências.
Ainda no centro cirúrgico, existem
as salas destinadas à higienização do
material utilizado. A higienização dos
materiais começa no expurgo, onde é
feita a limpeza física, e termina na au-
toclave, aparelho que esteriliza os ma-
teriais. Todo processo de esterilização
é testado periodicamente, avaliando a
sua efetividade. “Estamos sempre preo-
cupados com todos os detalhes para im-
pedir a possibilidade de uma infecção,
por isso realizamos testes nas aparelha-
gens para assegurar uma esterilização
segura e eficaz”, garante o enfermeiro
André Fernandes, responsável pelo cen-
tro cirúrgico do IOM.
O centro cirúrgico está equipado com
aparelhos de alta tecnologia. Entre eles
se destacam o Infinity, usado na cirur-
gia da catarata por facoemulsificação; o
Vitreófago Accurus, usado nas cirurgias
de retina e vítreo; microscópios de alta
precisão; aparelho de anestesia multipa-
râmetro Takaoka; e bisturi elétrico WEM,
para cirurgias de vários portes.
Na farmácia do centro cirúrgico, são
encontrados mais de mil itens para aten-
der a demanda de cada cirurgia a ser rea-
lizada. A mesma está sob responsabilida-
de do enfermeiro Edinaldo Souza Alves,
que está sempre atento à validade e à
necessidade de reposição dos materiais.
Para comodidade e conforto dos pa-
cientes, o centro cirúrgico conta ainda
com sala de recuperação climatizada com
cinco leitos, além de quatro apartamentos
com circuito interno de TV, que possibilita
a transmissão do ato cirúrgico em tempo
real para os apartamentos, aumentando
o grau de satisfação dos acompanhantes.
Porém, para a engrenagem do blo-
co cirúrgico do IOM funcionar harmo-
nicamente, contamos com o apoio de
18 funcionários que se mantêm atuali-
zados através de mini cursos e de par-
ticipações em congressos. Mantendo,
assim, uma educação continuada para
fazer do nosso bloco cirúrgico um dos
nossos cartões de visita.
André Fernandes, enfermeiro responsável pelo centro cirúrgico