eventos de letramento na teoria e na prática: resultados de uma sequência didática
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Eventos de letramento na teoria e na prática: resultados de uma
sequência didática.
Nathália Luísa Giraud GaspariniOrientadoras: Profª. Dra. Jane Naujorks e Profª. Dra. Ingrid Sturm
PIBID Letras Subprojeto Língua Portuguesa
15 bolsistas em 3 escolasInserções em aula e oficinas no contra-turno
Grupo E.E.E.F Rio de Janeiro – inserções de um período semanal na sétima série
Referenciais de planejamento didático
PCNs: “Os sujeitos se apropriam dos conteúdos, transformando-os em conhecimento próprio, por meio da ação sobre eles, mediada pela interação com o outro. Não é diferente no processo de aquisição e desenvolvimento da linguagem. É nas práticas sociais, em situações linguisticamente significativas, que se dá a expansão da capacidade de uso da linguagem e a construção ativa de novas capacidades que possibilitam o domínio cada vez maior de diferentes padrões de fala e de escrita. ” (p. 32-33)
RCs: Ler é “colocar processos ativos de interpretação em curso, mas também reagir ao texto, participar e dialogar.” (p. 57)
Referenciais de planejamento didático
Kleiman (1995):
● Letramento(s): “conjunto de práticas sociais que usam a escrita, enquanto sistema simbólico e enquanto tecnologia, em contextos específicos, para fins específicos”. (p.15)
● Eventos de letramento: ação no mundo que envolve uma “prática discursiva letrada”. (p.18)
Referenciais de planejamento didático
Britto (1997):
● Dar acesso a textos e possibilitar a inserção em ambientes em que circulam discursos que se organizam a partir de textos.
Referenciais de planejamento didático
Referenciais de planejamento didático PCNs: projetos
“A característica básica de um projeto é que ele tem um objetivo
compartilhado por todos os envolvidos, que se expressa num produto final em função do qual todos trabalham e que terá, necessariamente, destinação, divulgação e circulação social
internamente na escola ou fora dela.” (p. 62)
Projeto: Suspense
● Sequência didática: “Venha ver o pôr do sol”, de Lygia Fagundes Telles
● Contação de história incompleta● Leitura do texto incompleto● Criação● Leitura completa
Atividade pós-leitura
Perguntas geradoras: O que esse texto nos inspira?O que esse texto desperta em nós?Como (re)criar o ambiente e a história que descobrimos?
Objetivo compartilhado: Socialização – Dia da Criatividade
Dia da Criatividade
● Propostas dos alunos: pintura do cenário, desenhos das cenas, leitura dramática, ambientação da sala, vídeo da cena de maior suspense.
Resultados
● Envolvimentos dos alunos;● Retomadas repetidas do texto;● Produtos de leitura;● Produção de discursos explicativos/narrativos paralelos
Avaliação da Prática
● Não dar as costas ao texto lido● Produção criativa e multimodal de resposta
● Eventos de letramento além dos esperados
● Uso do tempo com autonomia
● Possibilidades de projetos transdisciplinares
Avaliação da Prática
● Suporte para preparação das atividades
● Avaliação escolar: diferentes níveis de envolvimento dos alunos
● Vinculação a um projeto maior
Considerações: a experiência como formação
● Para além do conhecimento teórico-linguístico e teórico-pedagógico
● Apropriação de conceitos como possibilidades de ação
● Avaliação dos limites e das vantagens de um projeto de estudo
● Reformulação de “passos” para o trabalho
● Análise e cotejamento entre propósito de ensino, método e prática em sala de aula e resposta dos alunos.
ReferênciasBr asil. Secr et ar ia de Educação Fundament al. Par âmet r os Cur r icular es Nacionais: int r odução aos Par âmet r os Cur r icular es nacionais (1ª a 4ª sér ies). Br asília, DF: MEC/ SEF, 1997.
BRI TTO, L. P. L. Escola, ensino de língua, let r ament o e conheciment o. I n: Calidoscópio, São Leopoldo, v. 5, 2007. p. 24-30.
KLEI MAN, A. Modelos de let r ament o e as pr át icas de alf abet ização na escola. I n: ____ . (or g.) Os signif icados do let r ament o: uma nova per spect iva sobr e a pr át ica social da escr it a. Campinas: Mer cado de Let r as, 1995.
Ref er enciais Cur r icular es do Rio Gr ande do Sul: Linguagens, códigos e suas t ecnologias. Secr et ar ia de Educação do Est ado – Por t o Alegr e: SE/ DP, 2009, v.1.