Ética na grécia antiga by ernandez oliveira
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Ética na Grécia Antiga
Professora Orientadora : MARINALVA MARTINS SILVA FERNANDES
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Ética
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Ética ou filosofia moral é a reflexão sobre as noções e princípios que fundamentam a vida moral. Esses princípios e noções dependem da concepção de se humano tomada como ponto de partida. Por exemplo, à pergunta “ O que são o bem e o mal?”, respondemos diferentemente caso o fundamento da moral esteja na ordem cósmica, na vontade de Deus ou em nenhuma ordem exterior à própria consciência humana.
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Ética Grega
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Sofistas• Segundo eles não existem normas nem
verdades universalmente válidas. Não existe nem verdade nem erro, e as normas por serem humanas são transitórias.
• Possuíam uma concepção Ética Relativista ou Subjetivista.
• Ensinam a arte de convencer, ou retórica, a arte de expor, argumentar ou discutir.
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Protágoras “ O homem é a medida de todas as coisas, das coisas que são, enquanto são, das coisas que não são, enquanto não são.” Se o homem é a medida de todas as coisas, então coisa alguma pode ser medida para os homens, ou seja, as leis, as regras, a cultura, tudo deve ser definido pelo conjunto de pessoas, e aquilo que vale em determinado lugar não deve valer necessariamente, em outro. Esta máxima também significa que as coisas são conhecidas de uma forma particular e muito pessoal por cada indivíduo.
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GórgiasEm suas obras defende ponto de vista que eram impopulares, paradoxais e até mesmo absurdos.Para Górgias, é impossível saber o que existe e o que não existe. Nada existe, porque nem o ser nem o não-ser são dados da experiência. Por isso, não há uma relação do ser com o não-ser, pois o juízo se tornaria impossível caso o ser participasse do não-ser e vice-versa.
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Sócrates
Compartilha o desprezo dos sofistas pelo conhecimento da natureza, bem como sua critica da tradição, mas rejeita o seu relativismo e o seu subjetivismo.O saber fundamental é o saber a respeito do homem ( daí a sua máxima : “ conhece-te a si mesmo”),Sustentou que havia um saber universalmente válido, que decorre do conhecimento da Essência Humana ,--Sua Alma Racional -- , a partir do qual se pode conceber a fundamentação de uma moral universal, pois o homem é essencialmente, razão.
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PlatãoDesenvolveu o Racionalismo Ético iniciado por Sócrates, aprofundando a diferença entre o corpo e a alma, onde argumentava que o corpo – por ser a sede dos desejos e paixões humanas – , muitas vezes desvia o ser do seu caminho para o bem. Para alcançar a Ideia de Bem era preciso haver uma purificação do mundo material.
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O mito da caverna de Platão
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O Mito da Caverna
O mito fala sobre prisioneiros (desde o nascimento) que vivem presos em correntes numa caverna e que passam todo tempo olhando para a parede do fundo que é iluminada pela luz gerada por uma fogueira. Nesta parede são projetadas sombras de estátuas representando pessoas, animais, plantas e objetos, mostrando cenas e situações do dia-a-dia. Os prisioneiros ficam dando nomes às imagens (sombras), analisando e julgando as situações. Vamos imaginar que um dos prisioneiros fosse forçado a sair das correntes para poder explorar o interior da caverna e o mundo externo. Entraria em contato com a realidade e perceberia que passou a vida toda analisando e julgando apenas imagens projetadas por estátuas. Ao sair da caverna e entrar em contato com o mundo real ficaria encantado com os seres de verdade, com a natureza, com os animais e etc. Voltaria para a caverna para passar todo conhecimento adquirido fora da caverna para seus colegas ainda presos. Porém, seria ridicularizado ao contar tudo o que viu e sentiu, pois seus colegas só conseguem acreditar na realidade que enxergam na parede iluminada da caverna. Os prisioneiros vão o chamar de louco, ameaçando-o de morte caso não pare de falar daquelas ideias consideradas absurdas.
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O que Platão quis dizer com o mito
Os seres humanos tem uma visão distorcida da realidade. No mito, os prisioneiros somos nós que enxergamos e acreditamos apenas em imagens criadas pela cultura, conceitos e informações que recebemos durante a vida. A caverna simboliza o mundo, pois nos apresenta imagens que não representam a realidade. Só é possível conhecer a realidade, quando nos libertamos destas influências culturais e sociais, ou seja, quando saímos da caverna.
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EstoicismoDesenvolveu uma ética baseada na procura da paz interior e no autocontrole individual. O principio da ética estoica é a Apathéia – a atitude de aceitação de tudo o que acontece.O bem supremo é viver de acordo com a natureza racional, com consciência do nosso destino e de nossa função do universo, sem se deixar levar por paixões ou afetos interiores ou pelas coisas exteriores.O individuo define-se moralmente sem necessidade da comunidade como cenário necessário da vida moral.
Zenão de Cítio
Epíteto
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Alguns Adeptos do Estoicismo
Lúcio Aneu Séneca ou Sêneca foi um dos mais célebres advogados, escritores e intelectuais do Império Romano.
César Marco Aurélio Antonino Augusto, conhecido como Marco Aurélio, foi imperador romano desde 161(a.C.) até sua morte. Nascido Marco Ânio Catílio Severo, tomou o nome de Marco Ânio Vero pelo casamento.
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EpicuroO bem, para Epicuro, é o prazer. Mas há muitos prazeres, e nem todos são igualmente bons. É preciso escolher entre eles para encontrar os mais duradouros e estáveis, que não são os corporais (fugazes e imediatos), mas os espirituais que contribuem para a paz da alma (ataraxia)O epicurista alcança o bem, retirado da vida social, sem cair no temor do sobrenatural, encontrando em si mesmo, ou rodeado por um pequeno circulo de amigos, a tranquilidade da alma e a auto-ssuficiência.
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Aristóteles Também desenvolveu uma reflexão ética racionalista, mas sem o dualismo corpo-alma. Para tanto, perguntou-se sobre o fim último do ser humano. Para quê tendemos? E responde-se: Para a Felicidade, pois todos buscamos a felicidade.Propôs uma ética do Meio-Termo, onde a virtude estaria em procurar o ponto de equilíbrio entre o excesso e a deficiência.A comunidade social e política é o meio necessário da moral. O homem é, por natureza, um animal político.
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Vício por excesso Virtude Vício por deficiência
Precipitação CORAGEM Covardia
Libertinagem TEMPERANÇA Insensibilidade
Esbanjamento GENEROSIDADE Avareza
Vaidade RESPEITO PRÓPRIO Baixa autoestima
A Virtude de Aristóteles
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Apresentação:
Ernandez | Oliveira Victor | Hugo
Fonte principal:
Integrantes do Grupo:
Ana Paula, Lauanda, Tamara, Adhab, Victor Hugo, Ernandez, Thaynara
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