etanol: do proálcool ao flex fuel henry joseph jr comissão de energia e meio ambiente - cema...
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Etanol:Etanol:do Proálcool ao Flex do Proálcool ao Flex FuelFuel
Henry Joseph JrHenry Joseph JrComissão de Energia e Meio Ambiente - CEMAComissão de Energia e Meio Ambiente - CEMA
Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores - ANFAVEAAssociação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores - ANFAVEA
Painel Bioenergia: Etanol e BiodieselPainel Bioenergia: Etanol e BiodieselInstituto de Estudos Avançados - USPInstituto de Estudos Avançados - USPSão Paulo, 9 de novembro de 2006São Paulo, 9 de novembro de 2006..
Indústria Automobilística BrasileiraIndústria Automobilística Brasileira Nº de empresas:Nº de empresas: 2424
Fabricantes de veículos:Fabricantes de veículos: 1818 Fabricantes de máquinas agrícolas:Fabricantes de máquinas agrícolas: 6 6
Nº de unidades industriais:Nº de unidades industriais: 4141 Fábricas de veículos:Fábricas de veículos: 2525 Fábricas de motores:Fábricas de motores: 5 5 Fábricas de máquinas agrícolas:Fábricas de máquinas agrícolas: 1111
Produção Brasileira de VeículosProdução Brasileira de Veículos1.
356.
000
1.69
1.00
0
1.81
7.00
0
1.79
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0 2.31
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Produção Brasileira de VeículosProdução Brasileira de Veículos1.
356.
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1.69
1.00
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1.81
7.00
0
1.79
1.00
0
1.82
8.00
0 2.31
7.00
0
2.52
8.30
0
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400.000
800.000
1.200.000
1.600.000
2.000.000
2.400.000
2.800.000
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1999
2000
2001
2002
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2005
PaísPaís Produção Produção (2005)(2005)
11stst Estados Estados UnidosUnidos
11.947.00011.947.000
22ndnd JapãoJapão 10.802.00010.802.000
33rdrd AlemanhaAlemanha 5.758.0005.758.000
44thth ChinaChina 5.467.0005.467.000
55thth FranFranççaa 3.540.0003.540.000
66thth CorCorééia do Sulia do Sul 3.740.0003.740.000
77thth EspanhaEspanha 2.752.0002.752.000
88thth CanadCanadáá 2.727.0002.727.000
99thth BrasilBrasil 2.528.3002.528.300
1010thth Reino UnidoReino Unido 1.803.0001.803.000
Perfil da Produção Brasileira de VeículosPerfil da Produção Brasileira de Veículos
2.528.300
0
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
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2005
Comerciais LevesCaminhõesÔnibus
Automóveis
AutomóveisAutomóveis 2.009.4942.009.494 79,5%79,5%
Comerciais LevesComerciais Leves 365.648365.648 14,5%14,5%
CaminhõesCaminhões 117.892117.892 4,7%4,7%
ÔnibusÔnibus 35.26635.266 1,3%1,3%
Perfil da Produção Brasileira de VeículosPerfil da Produção Brasileira de Veículos
2.528.300
0
500.000
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2005
Comerciais LevesCaminhõesÔnibus
Automóveis
AutomóveisAutomóveis 2.009.4942.009.494 79,5%79,5%
Comerciais LevesComerciais Leves 365.648365.648 14,5%14,5%
CaminhõesCaminhões 117.892117.892 4,7%4,7%
ÔnibusÔnibus 35.26635.266 1,3%1,3%
Mercado DomésticoMercado Doméstico 1.714.6441.714.644 67,8%67,8%
ExportaçãoExportação 897.079897.079 32,2%32,2%
Estoque de PassagemEstoque de Passagem 83.42383.423
Mercado Brasileiro de VeículosMercado Brasileiro de Veículos
Produção Local
MERCOSULOutros Países
Produzidos LocalmenteProduzidos Localmente 1.626.5181.626.518 94,9 %94,9 %
Importados MERCOSULImportados MERCOSUL 54.96954.969 3,2 %3,2 %
Importados Outros PaísesImportados Outros Países 33.15733.157 1.9 %1.9 %1.714.644
0
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
2005
Frota Brasileira de VeículosFrota Brasileira de Veículos16
.815
17.63
518
.302
18.68
5
19.31
0
20.09
3
20.76
921
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3
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10.000
15.000
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25.000
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00 u
nida
des)
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
Total de Veículos
Frota Brasileira de VeículosFrota Brasileira de Veículos16
.815
17.63
518
.302
18.68
5
19.31
0
20.09
3
20.76
921
.357
22.09
0
23.02
3
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
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nida
des)
1996
1997
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2001
2002
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2004
2005
Total de Veículos Composição da Frota
Com. Leves12,6%
Caminhões6,0%
Ônibus1,6%
Automóveis79,8%
Frota Brasileira de VeículosFrota Brasileira de Veículos16
.815
17.63
518
.302
18.68
5
19.31
0
20.09
3
20.76
921
.357
22.09
0
23.02
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5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
(x 10
00 u
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des)
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
Total de Veículos Composição da Frota
Com. Leves12,6%
Caminhões6,0%
Ônibus1,6%
Automóveis79,8%
População (2005)População (2005) -- 170.000.000170.000.000
FrotaFrota -- 23.000.00023.000.000
Habitantes / VeículoHabitantes / Veículo -- 7,4 : 17,4 : 1
A Indústria Automobilística e o EtanolA Indústria Automobilística e o Etanol
O Carro a ÁlcoolO Carro a Álcool
ÁlcoolÁlcool
O uso do Etanol como CombustívelO uso do Etanol como Combustível
A cana de açúcar foi introduzida no Brasil pelos portugueses em A cana de açúcar foi introduzida no Brasil pelos portugueses em 1532 e, com as invasões holandesas, desde o Século XVII o 1532 e, com as invasões holandesas, desde o Século XVII o Brasil passou a ser um grande exportador de açúcar;Brasil passou a ser um grande exportador de açúcar;
O uso do Etanol como CombustívelO uso do Etanol como Combustível
A cana de açúcar foi introduzida no Brasil pelos portugueses em A cana de açúcar foi introduzida no Brasil pelos portugueses em 1532 e, com as invasões holandesas, desde o Século XVII o 1532 e, com as invasões holandesas, desde o Século XVII o Brasil passou a ser um grande exportador de açúcar;Brasil passou a ser um grande exportador de açúcar;
No início do Século XX, o etanol era um sub-produto sem valor No início do Século XX, o etanol era um sub-produto sem valor comercial que, por iniciativa popular, começou a ser adicionado à comercial que, por iniciativa popular, começou a ser adicionado à gasolina (importada) para barateá-la.gasolina (importada) para barateá-la.
O uso do Etanol como CombustívelO uso do Etanol como Combustível
A cana de açúcar foi introduzida no Brasil pelos portugueses em A cana de açúcar foi introduzida no Brasil pelos portugueses em 1532 e, com as invasões holandesas, desde o Século XVII o 1532 e, com as invasões holandesas, desde o Século XVII o Brasil passou a ser um grande exportador de açúcar;Brasil passou a ser um grande exportador de açúcar;
No início do Século XX, o etanol era um sub-produto sem valor No início do Século XX, o etanol era um sub-produto sem valor comercial que, por iniciativa popular, começou a ser adicionado à comercial que, por iniciativa popular, começou a ser adicionado à gasolina (importada) para barateá-la.gasolina (importada) para barateá-la.
Nas décadas de 20 e 30, a adição de até 10% de etanol à Nas décadas de 20 e 30, a adição de até 10% de etanol à gasolina foi realizada várias vezes (governo e produtores), devido gasolina foi realizada várias vezes (governo e produtores), devido às oscilações no mercado internacional de açúcar;às oscilações no mercado internacional de açúcar;
O uso do Etanol como CombustívelO uso do Etanol como Combustível
A cana de açúcar foi introduzida no Brasil pelos portugueses em A cana de açúcar foi introduzida no Brasil pelos portugueses em 1532 e, com as invasões holandesas, desde o Século XVII o 1532 e, com as invasões holandesas, desde o Século XVII o Brasil passou a ser um grande exportador de açúcar;Brasil passou a ser um grande exportador de açúcar;
No início do Século XX, o etanol era um sub-produto sem valor No início do Século XX, o etanol era um sub-produto sem valor comercial que, por iniciativa popular, começou a ser adicionado à comercial que, por iniciativa popular, começou a ser adicionado à gasolina (importada) para barateá-la.gasolina (importada) para barateá-la.
Nas décadas de 20 e 30, a adição de até 10% de etanol à Nas décadas de 20 e 30, a adição de até 10% de etanol à gasolina foi realizada várias vezes (governo e produtores), devido gasolina foi realizada várias vezes (governo e produtores), devido às oscilações no mercado internacional de açúcar;às oscilações no mercado internacional de açúcar;
Durante a II Guerra Mundial, devido ao racionamento e à baixa Durante a II Guerra Mundial, devido ao racionamento e à baixa produção local de gasolina, a adição de etanol foi intensificada, produção local de gasolina, a adição de etanol foi intensificada, com resultados satisfatórios;com resultados satisfatórios;
O uso do Etanol como CombustívelO uso do Etanol como Combustível
A cana de açúcar foi introduzida no Brasil pelos portugueses em A cana de açúcar foi introduzida no Brasil pelos portugueses em 1532 e, com as invasões holandesas, desde o Século XVII o 1532 e, com as invasões holandesas, desde o Século XVII o Brasil passou a ser um grande exportador de açúcar;Brasil passou a ser um grande exportador de açúcar;
No início do Século XX, o etanol era um sub-produto sem valor No início do Século XX, o etanol era um sub-produto sem valor comercial que, por iniciativa popular, começou a ser adicionado à comercial que, por iniciativa popular, começou a ser adicionado à gasolina (importada) para barateá-la.gasolina (importada) para barateá-la.
Nas décadas de 20 e 30, a adição de até 10% de etanol à Nas décadas de 20 e 30, a adição de até 10% de etanol à gasolina foi realizada várias vezes (governo e produtores), devido gasolina foi realizada várias vezes (governo e produtores), devido às oscilações no mercado internacional de açúcar;às oscilações no mercado internacional de açúcar;
Durante a II Guerra Mundial, devido ao racionamento e à baixa Durante a II Guerra Mundial, devido ao racionamento e à baixa produção local de gasolina, a adição de etanol foi intensificada, produção local de gasolina, a adição de etanol foi intensificada, com resultados satisfatórios;com resultados satisfatórios;
Por razões econômicas, esta prática foi mantida no Brasil pelos Por razões econômicas, esta prática foi mantida no Brasil pelos anos seguintes;anos seguintes;
Com a crise do Oriente Médio (1973), a prática se transformou no Com a crise do Oriente Médio (1973), a prática se transformou no PROÁLCOOL.PROÁLCOOL.
A Indústria Automobilística e o ProálcoolA Indústria Automobilística e o Proálcool
1.1. Decreto Federal nº 76.593 (1975):Decreto Federal nº 76.593 (1975):““PROGRAMA NACIONAL DO ÁLCOOL - PROÁLCOOLPROGRAMA NACIONAL DO ÁLCOOL - PROÁLCOOL””Objetivos:Objetivos: Tornar obrigatória a adição de álcool anidro na gasolina;Tornar obrigatória a adição de álcool anidro na gasolina; Estimular a conversão de veículos para o uso de álcool hidratado.Estimular a conversão de veículos para o uso de álcool hidratado.
2.2. Decreto Federal nº 83.700 (1979):Decreto Federal nº 83.700 (1979):““PROÁLCOOL - 2ª FasePROÁLCOOL - 2ª Fase””Adoção de incentivos fiscais e tributários:Adoção de incentivos fiscais e tributários: Para aumentar a produção de álcool (anidro e hidratado);Para aumentar a produção de álcool (anidro e hidratado); Para a produção de veículos movidos exclusivamente a álcool.Para a produção de veículos movidos exclusivamente a álcool.
3.3. Dia 19 de setembro de 1979:Dia 19 de setembro de 1979:Governo e ANFAVEA assinam um Protocolo de Compromisso:Governo e ANFAVEA assinam um Protocolo de Compromisso: Desenvolver e comercializar veículos a álcool.Desenvolver e comercializar veículos a álcool.
Tecnologia Veicular para o Uso de EtanolTecnologia Veicular para o Uso de Etanol
Para usar misturas de 5 a 10% de etanol na gasolina em veículos Para usar misturas de 5 a 10% de etanol na gasolina em veículos convencionais, não é necessário modificar nenhum componente original;convencionais, não é necessário modificar nenhum componente original;
Tecnologia Veicular para o Uso de EtanolTecnologia Veicular para o Uso de Etanol
Para usar misturas de 5 a 10% de etanol na gasolina em veículos Para usar misturas de 5 a 10% de etanol na gasolina em veículos convencionais, não é necessário modificar nenhum componente original;convencionais, não é necessário modificar nenhum componente original;
Entretanto, o uso nestes veículos de misturas com teor elevado de etanol Entretanto, o uso nestes veículos de misturas com teor elevado de etanol (acima de 10%) traz preocupações quanto a:(acima de 10%) traz preocupações quanto a:
Compatibilidade com materiais metálicos do veículo (corrosão);Compatibilidade com materiais metálicos do veículo (corrosão); Compatibilidade com materiais elastoméricos (ataque químico);Compatibilidade com materiais elastoméricos (ataque químico); Aumento no consumo (menor conteúdo energético do etanol);Aumento no consumo (menor conteúdo energético do etanol); Pior dirigibilidade (diferença na relação ar – combustível);Pior dirigibilidade (diferença na relação ar – combustível); Dificuldade com partida a frio (menor pressão de vapor do etanol).Dificuldade com partida a frio (menor pressão de vapor do etanol).
Modificações para o uso de EtanolModificações para o uso de Etanol
Modificações para o uso de EtanolModificações para o uso de Etanol
Carburador ou Injeção Eletrônica
Bomba de Combustível
Regulador de Pressão do Combustível
Filtro de Combustível
Sistema de Ignição
Sistema de Evaporativas
Tanque de Combustível
Conversor CatalíticoMotor Básico
Sistema de Partida Frio
Coletor de Admissão
Sistema de Escapamento
Suspensão
Óleo Lubrificante
Modificações Necessárias Para “Modificações Necessárias Para “BlendsBlends””
Teor de Teor de
Etanol no Etanol no
CombustívelCombustível
Carburador
Carburador
Injeção Com
bustívelInjeção C
ombustível
Bom
ba Com
bustívelB
omba C
ombustível
Regulador Pressão
Regulador Pressão
Filtor Com
bustívelFiltor C
ombustível
Sistema Ignição
Sistema Ignição
Sistema Evaporativas
Sistema Evaporativas
Tanque Com
bustívelTanque C
ombustível
Conversor C
atalíticoC
onversor Catalítico
Motor B
ásicoM
otor Básico
Óleo M
otorÓ
leo Motor
Coletor A
dmissão
Coletor A
dmissão
Sistema Exaustão
Sistema Exaustão
Sistema Partida a Frio
Sistema Partida a Frio
(Motores do Ciclo Otto)(Motores do Ciclo Otto)
Modificações Necessárias Para “Modificações Necessárias Para “BlendsBlends””
Teor de Teor de
Etanol no Etanol no
CombustívelCombustível
Carburador
Carburador
Injeção Com
bustívelInjeção C
ombustível
Bom
ba Com
bustívelB
omba C
ombustível
Regulador Pressão
Regulador Pressão
Filtor Com
bustívelFiltor C
ombustível
Sistema Ignição
Sistema Ignição
Sistema Evaporativas
Sistema Evaporativas
Tanque Com
bustívelTanque C
ombustível
Conversor C
atalíticoC
onversor Catalítico
Motor B
ásicoM
otor Básico
Óleo M
otorÓ
leo Motor
Coletor A
dmissão
Coletor A
dmissão
Sistema Exaustão
Sistema Exaustão
Sistema Partida a Frio
Sistema Partida a Frio
≤ ≤ 5%5%
5 ~ 10%5 ~ 10%
10 ~ 25%10 ~ 25%
25 ~ 85%25 ~ 85%
≥ ≥ 85%85%
- Não Necessário - Provavelmente Necessário- Não Necessário - Provavelmente Necessário
(Motores do Ciclo Otto)(Motores do Ciclo Otto)
Política de incentivo ao PROÁLCOOLPolítica de incentivo ao PROÁLCOOL
Em 1978, o Governo Brasileiro adotou várias medidas para incentivar os Em 1978, o Governo Brasileiro adotou várias medidas para incentivar os
consumidores a usar o etanol combustível:consumidores a usar o etanol combustível:
Garantia de preço menor do etanol (≤ 65% do preço da gasolina);Garantia de preço menor do etanol (≤ 65% do preço da gasolina);
Redução de 5% nos impostos dos carros movidos a álcool;Redução de 5% nos impostos dos carros movidos a álcool;
Empréstimos para aumentar a capacidade de produção;Empréstimos para aumentar a capacidade de produção;
Obrigatoriedade de todos postos de combustível venderem álcool;Obrigatoriedade de todos postos de combustível venderem álcool;
Manutenção de estoques para garantia de suprimento e preço.Manutenção de estoques para garantia de suprimento e preço.
Fonte: ANFAVEAFonte: ANFAVEA
Mercado Brasileiro de Veículos LevesMercado Brasileiro de Veículos Leves
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
1979
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
Álcool Gasolina
1979 a 1990
95,8
%95
,8%
O “susto” do PROÁLCOOLO “susto” do PROÁLCOOL
No final dos anos 80:No final dos anos 80: O preço do barril de petróleo diminuiu;O preço do barril de petróleo diminuiu; Por dificuldades econômicas, o governo cortou subsídios do etanol e o seu Por dificuldades econômicas, o governo cortou subsídios do etanol e o seu
preço se aproximou do da gasolina;preço se aproximou do da gasolina; Os empréstimos aos produtores foram suspensos ou reduzidos;Os empréstimos aos produtores foram suspensos ou reduzidos; O preço internacional do açúcar aumentou e alguns produtores se decidiram O preço internacional do açúcar aumentou e alguns produtores se decidiram
por exportar açúcar, diminuindo a produção de álcool;por exportar açúcar, diminuindo a produção de álcool; As reservas estratégicas de álcool foram rapidamente consumidas e não As reservas estratégicas de álcool foram rapidamente consumidas e não
repostas; houve falta de álcool;repostas; houve falta de álcool; As vendas de veículos a álcool novos caíram e, rapidamente, os veículos As vendas de veículos a álcool novos caíram e, rapidamente, os veículos
usados perderam seu valor de revenda.usados perderam seu valor de revenda.
Venda de Veículos LevesVenda de Veículos Leves
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
1.600
1.800
2.000
Uni
dade
s (x
1.0
00)
1979
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
Álcool Gasolina
1979 a 20001979 a 2000
Fim dos SubsídiosFalta de Álcool
Aumento de Preço
O retorno do ÁlcoolO retorno do Álcool
A partir da segunda metade dos anos 90:A partir da segunda metade dos anos 90: O abastecimento de etanol se normalizou;O abastecimento de etanol se normalizou; O preço do etanol se estabilizou a um nível baixo (O preço do etanol se estabilizou a um nível baixo (50% do preço da gasolina);50% do preço da gasolina); A indústria automobilística continuava oferecendo modelos a álcool;A indústria automobilística continuava oferecendo modelos a álcool; A imprensa internacional passou a valorizar os combustíveis “renováveis”;A imprensa internacional passou a valorizar os combustíveis “renováveis”; As mudanças climáticas passaram a ser consideradas uma catástrofe;As mudanças climáticas passaram a ser consideradas uma catástrofe; O Protocolo de Quioto foi assinado;O Protocolo de Quioto foi assinado; A imprensa passou a comentar as vantagens ambientais do álcool.A imprensa passou a comentar as vantagens ambientais do álcool.
O retorno do ÁlcoolO retorno do Álcool
A partir da segunda metade dos anos 90:A partir da segunda metade dos anos 90: O abastecimento de etanol se normalizou;O abastecimento de etanol se normalizou; O preço do etanol se estabilizou a um nível baixo (O preço do etanol se estabilizou a um nível baixo (50% do preço da gasolina);50% do preço da gasolina); A indústria automobilística continuava oferecendo modelos a álcool;A indústria automobilística continuava oferecendo modelos a álcool; A imprensa internacional passou a valorizar os combustíveis “renováveis”;A imprensa internacional passou a valorizar os combustíveis “renováveis”; As mudanças climáticas passaram a ser consideradas uma catástrofe;As mudanças climáticas passaram a ser consideradas uma catástrofe; O Protocolo de Quioto foi assinado;O Protocolo de Quioto foi assinado; A imprensa passou a comentar as vantagens ambientais do álcool.A imprensa passou a comentar as vantagens ambientais do álcool.
1.224
10.947 10.292
18.335
55.961
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000U
nida
des
(x 1
.000
)
1998 1999 2000 2001 2002
Conseqüência
Opinião dos Consumidores em 2001Opinião dos Consumidores em 2001
Pesquisas realizadas por algumas montadoras em 2001, mostraram as Pesquisas realizadas por algumas montadoras em 2001, mostraram as
seguintes opiniões dos consumidores quanto ao combustível etanol:seguintes opiniões dos consumidores quanto ao combustível etanol:
1.1. ““O álcool é um excelente combustível e permite um ótimo desempenho”;O álcool é um excelente combustível e permite um ótimo desempenho”;
2.2. ““O álcool é barato e é brasileiro”;O álcool é barato e é brasileiro”;
3.3. ““O álcool é muito bom para o meio ambiente”;O álcool é muito bom para o meio ambiente”;
4.4. ““O álcool não é confiável: os produtores podem decidir produzir açúcar”;O álcool não é confiável: os produtores podem decidir produzir açúcar”;
5.5. ““A compra de um carro a álcool é muito arriscada”.A compra de um carro a álcool é muito arriscada”.
A Indústria Automobilística e o EtanolA Indústria Automobilística e o Etanol
O Veículo “Flex O Veículo “Flex FuelFuel””
FFV’s no mercado brasileiroFFV’s no mercado brasileiro
Estes veículos são projetados para serem abastecidos com Estes veículos são projetados para serem abastecidos com gasolina, álcool hidratado ou qualquer mistura destes dois gasolina, álcool hidratado ou qualquer mistura destes dois combustíveis.combustíveis.
Lançamento: 30 de março de 2003 (VW Gol VW Gol )
FFV’s no mercado brasileiroFFV’s no mercado brasileiro
Estes veículos são projetados para serem abastecidos com Estes veículos são projetados para serem abastecidos com gasolina, álcool hidratado ou qualquer mistura destes dois gasolina, álcool hidratado ou qualquer mistura destes dois combustíveis.combustíveis.
Lançamento: 30 de março de 2003 (VW Gol VW Gol )
Atualmente: 8 marcas e 43 modelos.
Para os consumidores, o interesse nos veículos “Para os consumidores, o interesse nos veículos “Flex FuelFlex Fuel” está ” está nele permitir a escolha de qual combustível usar (a cada nele permitir a escolha de qual combustível usar (a cada abastecimento), conforme critérios de preço, qualidade, abastecimento), conforme critérios de preço, qualidade, desempenho, consumo ou mesmo de disponibilidade.desempenho, consumo ou mesmo de disponibilidade.
GasolinaGasolina ÁlcoolÁlcool
A atratividade do FFVA atratividade do FFV
Comparando as leituras dos sensores existentes no veículo com um Comparando as leituras dos sensores existentes no veículo com um banco de dados, o computador de bordo reconhece qual combustível banco de dados, o computador de bordo reconhece qual combustível está sendo usado e ajusta os parâmetros de combustão, sem está sendo usado e ajusta os parâmetros de combustão, sem qualquer necessidade de interferência do motorista.qualquer necessidade de interferência do motorista.
A Tecnologia Brasileira FFVA Tecnologia Brasileira FFV
DesempenDesempenhoho
80
100
120
140
160
0 1 2 3 4 5 6 7 81000 RPM
TORQ
UE [N
m]
0
20
40
60
80
POW
ER [k
W]
Gasolina.Álcool .
Vendas de FFV no Mercado BrasileiroVendas de FFV no Mercado Brasileiro
0
25.000
50.000
75.000
100.000
125.000
150.000
175.000
mar
/03
mai
/03
jul/0
3
set/0
3
nov/
03
jan/
04
mar
/04
mai
/04
jul/0
4
set/0
4
nov/
04
jan/
05
mar
/05
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/05
jul/0
5
set/0
5
nov/
05
jan/
06
mar
/06
mai
/06
jul/0
6
set/0
6
Diesel Flex Fuel Álcool Gasolina
(Março de 2003 a Setembro de 2006)La
nçam
ento
FFV
Vendas de FFV no Mercado BrasileiroVendas de FFV no Mercado Brasileiro
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
mar
/03
mai
/03
jul/0
3
set/0
3
nov/
03
jan/
04
mar
/04
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/04
jul/0
4
set/0
4
nov/
04
jan/
05
mar
/05
mai
/05
jul/0
5
set/0
5
nov/
05
jan/
06
mar
/06
mai
/06
jul/0
6
set/0
6
Gasolina Álcool Flex Fuel Diesel
(Março de 2003 a Setembro de 2006)
Lanç
amen
to F
FV
79,6 %
15,6 %
Frota Estimada de Veículos - 2005Frota Estimada de Veículos - 2005
Frota Total= 23.023.000 veículos
Álcool17,0%
FFV5,4%
Gasolina65,7%
Diesel12,0%
Fonte: SINDIPEÇAS / ANFAVEAFonte: SINDIPEÇAS / ANFAVEA
Perspectivas Quanto às Vendas de FFVPerspectivas Quanto às Vendas de FFV
812.
104
1.32
8.00
0
1.45
6.00
0
1.62
6.00
0
1.69
9.00
0
1.74
2.00
0
0
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
2005 2006 2007 2008 2009 2010
FFV Outros
Perspectivas Quanto à FrotaPerspectivas Quanto à Frota
15.1
00.0
001.
250.
000
14.6
55.0
002.
500.
000
14.1
80.0
003.
840.
000
13.6
50.0
005.
245.
000
13.1
50.0
006.
600.
000
12.6
80.0
007.
900.
000
0
4.500.000
9.000.000
13.500.000
18.000.000
22.500.000
27.000.000
2005 2006 2007 2008 2009 2010Diesel Gasolina Álcool FFV
[email protected]@volkswagen.com.br
Obrigado.Obrigado.