estudo de impacto de vizinhança - itaboraí · 2078 de 28 de novembro de 2008, que dispõe sobre a...
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Estudo De Impacto De Vizinhança
EMPREENDIMENTO RESIDENCIAL MCMV
"CONDOMINIO Don Marcelino "
Edificação Residencial
Rua Dona Bela (Bela Vista)
Itaboraí – RJ.
Perspectiva do Condomínio Don Marcelino
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Sumário
1. DadosGerais..................................................................................................Pág. 06
1.1. Identificação do
Empreendedor..................................................................................................Pág. 06
1.2. Identificação do
Empreendimento..............................................................................................Pág. 06
1.3. Identificação da Empresa de
Consultoria.......................................................................................................Pág. 06
2. Apresentação..............................................................................................Pág. 06
2.1. Considerações
Iniciais..............................................................................................................Pág. 06
2.2. Objetivos...................................................................................................Pág. 07
2.3. O Empreendimento...................................................................................Pág. 07
2.4. Justificativa...............................................................................................Pág. 08
3. Qualificação do
Empreendimento..............................................................................................Pág. 09
3.1. Localização.................................................................................................Pág. 12
3.2. Centro (1ºDistrito) .....................................................................................Pág. 13
3.3. Bairro Bela Vista.........................................................................................Pág. 13
3.4. Descrição dos Empreendimentos................................................................Pág. 14
3.5. Estimativa Populacional..............................................................................Pág. 14
3.6. Caracterização dos Empreendimentos.........................................................Pág. 14
3.6.1. Condomínio Don Marcelino......................................................................Pág. 14
3.6.2. Vias de Acesso..........................................................................................Pág. 14
3.7. Fases do Empreendimento...........................................................................Pág. 14
3.7.1. Limpeza do Terreno...................................................................................Pág. 15
3.7.2. Movimento de Terra..................................................................................Pág. 15
3.7.3. Instalação de Canteiro de Obras................................................................Pág. 15
3.7.4. Construção das Edificações........................................................................Pág. 15
3.7.5. Anexo – Cronograma Condomínio Don Marcelino.....................................Pág. 16
3.7.6. Instalação da Rede de Drenagem de Águas...............................................Pág. 16
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3.7.7. Instalação das Redes de Água e Esgoto Definitivas e para Atendimento
Durante a Fase de Obras...................................................................................Pág. 16
3.7.8. Instalação da Rede de Energia Elétrica e Iluminação Predial e Demanda de
Energia na Obra ...............................................................................................Pág. 17
3.7.9. Disposição de Resíduos Sólidos...............................................................Pág. 17
3.7.10. Emissões Atmosféricas e Ruídos............................................................Pág. 18
3.8. Área de Vizinhança....................................................................................Pág. 18
3.8.1. Área de Vizinhança Mediata...................................................................Pág. 19
3.8.2. Área de Vizinhança Imediata..................................................................Pág. 19
3.8.3. Área de Vizinhança Afetada....................................................................Pág. 21
3.9. Aspectos Meiofísicos.................................................................................Pág. 21
3.9.1. Clima......................................................................................................Pág. 21
3.9.2. Geologia.................................................................................................Pág. 22
3.9.3. Hidrografia.............................................................................................Pág. 22
3.9.4. Recursos Hídricos...................................................................................Pág. 23
3.9.4. Qualidade do Ar.....................................................................................Pág. 23
3.10. Compatibilização e Legislação.................................................................Pág. 23
3.10.1. Programa Minha Casa Minha Vida.......................................................Pág. 25
3.10.2. Plano Diretor de Itaborai.....................................................................Pág. 29
3.10.3. Código de Obras..................................................................................Pág. 30
4. Qualificação da Área do Empreendimento...............................................Pág. 31
4.1. Aspectos Populacionais............................................................................Pág. 31
4.2. Aspectos Econômicos...............................................................................Pág. 32
4.3. Aspectos Históricos..................................................................................Pág. 34
4.4. Aspectos Culturais....................................................................................Pág. 34
4.4.1. Sítios de Interesse Histórico Cultural.....................................................Pág. 34
4.5. Aspectos Sociais.......................................................................................Pág. 35
4.5.1. Educação..............................................................................................Pág. 35
4.5.2. Segurança.............................................................................................Pág. 35
4.5.3. Saúde...................................................................................................Pág. 36
4.6. Aspectos Ambientais...............................................................................Pág. 36
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4.6.1. Flora....................................................................................................Pág. 36
4.6.2. Fauna..................................................................................................Pág. 39
4.7. Infraestrutura Urbana............................................................................Pág. 40
4.7.1. Análise da Área...................................................................................Pág. 40
4.7.2. Zoneamento.......................................................................................Pág. 40
5. Implantação do Empreendimento..........................................................Pág. 41
5.1. Impactos sobre o Adensamento Populacional........................................Pág. 43
5.2. Impactos Sobre as Alterações nos Serviços de Saúde.............................Pág. 43
5.3. Impactos Sobre as Alterações nos Serviços de Segurança.......................Pág. 43
5.4. Impactos Sobre as Alterações de Mobilidade Urbana.............................Pág. 43
5.5. Impactos Sobre a Área de Vizinhança do Empreendimento....................Pág. 45
5.6. Formas de Poluição................................................................................Pág. 45
5.6.1. Sonora.................................................................................................Pág. 45
5.6.2. Contaminação do Ar............................................................................Pág. 46
5.6.3. Geração de Lixo...................................................................................Pág. 46
5.7. Avaliações de Impactos...........................................................................Pág. 46
6.Funcionamento do Empreendimento.........................................................Pág. 48
6.1. Impactos do Funcionamento Sobre o Adensamento Populacional..........Pág. 48
6.2. Impacto do Funcionamento Sobre o Uso e Ocupação do Solo.................Pág. 48
6.3. Impactos Sobre as Alterações nos Serviços de Saúde...............................Pág. 49
6.4. Impactos Sobre as Alterações nos Serviços de Segurança.........................Pág. 49
6.5. Impactos Sobre as Alterações de Mobilidade Urbana...............................Pág. 49
6.6. Impactos Sobre a Área de Vizinhança do Empreendimento......................Pág. 50
6.7. Impactos Econômicos...............................................................................Pág. 50
6.8. Impactos Sobre Conforto Térmico............................................................Pág. 51
6.8.1. Ventilação.............................................................................................Pág. 51
6.8.2. Iluminação............................................................................................Pág. 51
6.9. Impacto Sobre a Paisagem Urbana, Patrimônios Naturais e Culturais.......Pág. 51
6.10. Formas de Poluição.................................................................................Pág. 52
6.10.1. Sonora..................................................................................................Pág. 52
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6.10.2. Contaminação do Solo.......................................................................Pág. 52
6.10.3. Qualidade do Ar................................................................................Pág. 52
6.10.4. Geração de Lixo.................................................................................Pág. 53
7. Benefícios do Empreendimento......................................................................Pág. 53
8. Conclusão.....................................................................................Pág. 53
9. Bibliografia...................................................................................Pág. 55
10. Assinaturas................................................................................... Pág. 56
Figuras
Figura 1-Local do empreendimento e as Vias de acesso ao
empreendimento.......................................................................Pág. 10
Figura 2-Localização o empreendimento conforme Código De
Zoneamento..............................................................................Pág. 10
Figura 3-Área Limítrofe do Município
ITABORAÍ...................................................................................Pág. 11
Figura 4-Imagem Google
Earth..........................................................................................Pág. 12
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Fotos da Vizinhança Mediata e Imediata
Foto 1 e 2 – Av. Flavio de Vasconcelos com vizinhança mediata composta por
residências unifamiliar, multifamiliar e
comercio.........................................................................................Pág. 20
Foto 3 – Vizinhança mediata composta por residências multifamiliar
.......................................................................................................Pág. 20
Foto 4 – Vizinhança mediata composta por empreendimento
institucional...................................................................................Pág. 21
1. Dados Gerais
1.1 Identificação do Empreendedor
Nome ou Razão Social: REALIZA CONSTRUTORA LTDA.
CNPJ: 16.991.176/0001-92
Representante Legal: JOSE HUMBERTO DO NASCIMENTO
1.2 Identificação do Empreendimento
Atividade: EDIFICAÇÃO DE CONDOMINIOS RESIDENCIAIS
Local do Empreendimento: Rua Dona Bela - Bela
Vista, 1º Distrito (Centro) - ITABORAI - RJ
1.3 Identificação da Empresa de Consultoria
Razão Social: START LEGALIZAÇÕES E PROJETOS CNPJ:
28.018.559/0001-68
Atividade: ELABORAÇÃO DO ESTUDO
DE IMPACTO DE VIZINHANÇA
Telefone: (21) 3488-9622 / (21) 97159-2407
E-mail: [email protected]
O Sr. Jose Humberto do Nascimento será responsável pela instalação
da Edificação.
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2. Apresentação
2.1 Considerações Iniciais:
O estudo aqui apresentado visa à elaboração de um relatório de análise, que
consiste em apresentar de forma objetiva a inserção do empreendimento no espaço
público urbano, tal como sua relação social, cultural e econômica com seu entorno e a
cidade. Essa análise permite apresentar o impacto do empreendimento desde sua
implantação ao seu funcionamento, levando em conta as características da região.
Para elaboração do estudo foi consultada a Lei vigente de Nº 2078 que dispõe
orientações para elaboração do estudo Prévio de Impacto de Vizinhança, tal como as
orientações da SEMMAURB (Secretaria de Meio ambiente e Urbanismo), atendendo á
determinação do Estatuto da Cidade.
Este relatório contém informações referentes ao Estudo de Impacto de Vizinhança do
Empreendimento CONDOMÍNIO DON MARCELINO.
O EIV contém em sua primeira parte uma apresentação da localização
do Empreendimento, seus objetivos e justificativa, sua compatibilização com a
legislação de uso e ocupação do solo, caracterização da área, entorno e vizinhança,
caracterização socioeconômica, histórica e cultural da cidade, inserção do
Empreendimento na malha urbana e repercussão na infraestrutura urbana.
Posteriormente o estudo segue como forma de mostrar os impactos da implantação do
empreendimento, desde a obra, vizinhança, serviços e potenciais. Na terceira etapa,
consideramos os impactos de funcionamento do empreendimento, tal como as
possíveis alterações no uso e ocupação do solo, serviços, mobilidade, valor
econômico, e os demais impactos diretos e indiretos, imediato e em longo prazo sobre
a área de inserção do projeto. Diante disso, na etapa quatro concluímos o estudo com
as considerações finais, resultados e características do empreendimento, assim como
bibliografia básica, estudos e equipe técnica.
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2.2 Objetivos
Apresentar uma análise crítica dos Empreendimentos, considerando os
pontos positivos e negativos, de forma a responder todos os requisitos legais.
De tal forma, foi analisada a área dos Empreendimentos, considerando o
entorno imediato, e todas as possíveis áreas afetadas. O estudo abrange a
área de influência dos projetos (raio de 500m do centro do terreno para o
entorno), sendo todos os fatos citados com embasamento em estudos de
análise para implantação do projeto.
2.3 O Empreendimento
O condomínio Don Marcelino fica localizado na Rua Dona Bela, s/n – Bela
Vista – 1º Distrito (Centro), Itaboraí- RJ. O terreno dista aproximadamente
150m da BR 101, principal eixo de ligação do Rio a Região dos Lagos e Norte
Fluminense e 3,5Km da RJ 104 que liga Niterói e São Gonçalo até a região de
Manilha em Itaboraí.
O Empreendimento Don Marcelino abrange uma área total de
aproximadamente 80.417m², está localizado em área integrante da Zona de
Uso Diversificado – ZUD – 1, e Zonas Urbanas ZURB - 1 do Município de
Itaboraí- RJ, e será um condomínio de casas, com 352 (trezentos e cinquenta
e duas) unidades habitacionais unifamiliares de um pavimento.
2.4. Justificativa
O Empreendimento trata-se da construção de moradias de interesse
social, vinculada ao projeto Minha Casa Minha Vida. O projeto leva em
consideração os parâmetros para atendimento dos requisitos do programa,
assim com a demanda por habitação na presente área. Os estudos que
antecederam o projeto viabilizaram a implantação do empreendimento no
local.
A cidade de Itaboraí apresenta um crescente desenvolvimento
econômico e populacional, de tal forma se faz necessário propostas
preventivas que visem atender as demandas da população. Mediante a
implantação de tais empreendimentos em áreas urbanas, também se faz
necessário o desenvolvimento urbano do local, logo é possível conciliar ambos
os interesses de forma a proporcionar um crescimento adequado da cidade.
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Diante disso é imprescindível a elaboração de um estudo que possa
prever tais impactos e consequências ocasionadas dela implantação de um
empreendimento no local, sendo notórias interferências no cotidiano da
vizinhança que reside nas áreas de entorno, e necessário à elaboração de um
planejamento urbano e de meios que minimizem os impactos causados ao
meio ambiente.
O presente estudo foi elaborado com base na lei municipal do EIV nº
2078 de 28 de novembro de 2008, que dispõe sobre a elaboração do estudo
Prévio de Impacto de Vizinhança (EIV) para obtenção de licenças ou
autorizações de construção, reforma, ampliação ou funcionamento de
empreendimentos e atividades públicos ou privados na área urbana do
Município de Itaboraí.
Lei municipal do EIV nº 2078 de 28 de novembro de 2008
Art. 2º - O Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) avaliará os efeitos da
obra, atividade ou empreendimento sobre a qualidade de vida da população
residente na área de influência do projeto.
I – Alteração no adensamento populacional no lote, na quadra ou no
logradouro; II – Alterações no uso de equipamentos urbanos e comunitários
existentes ou necessidades de implantação de novos equipamentos ou
serviços; III - Alterações possíveis no uso e ocupação do solo, decorrentes
do empreendimento ou atividade; IV - Impactos no valor dos imóveis e das
quadras circunvizinhos, aí compreendidos aqueles situados em um raio de
200m(duzentos) metros, tomando como ponto central o empreendimento; V
– Efeitos sobre a geração de tráfego e demanda por transporte público. VI –
Efeitos sobre a ventilação e iluminação nos edifícios e terrenos circunvizinhos;
VII – Interferência na paisagem urbana, nos patrimônios natural e cultural; VIII
– Potencial de poluição sonora, contaminação do solo ou ar, geração de lixo
e demais formas de poluição. IX – Impactos sobre a ordem pública; X – As
relações de convivência ou vizinhança.
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Art. 3º - O Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) implicará no
desenvolvimento das seguintes atividades técnicas: I – Definição e
diagnóstico da área de influência do projeto; II – Análise dos impactos
positivos e negativos, diretos e indiretos, imediatos, a médio e longo prazos,
temporários e permanentes, sobre a área de influência do projeto; III –
Definição de medidas mitigadoras dos impactos negativos, avaliando-se a
eficiência de cada uma delas. Parágrafo único – Para os efeitos desta Lei é
considerado como vizinhança o meio humano e meio físico onde convive o
agrupamento populacional que sofrerá o impacto de um projeto ou
empreendimento.
Art. 4º - O Estudo de Impacto de Vizinhança conterá uma parte
conclusiva, onde serão apresentados de forma objetiva e de fácil
compreensão os resultados das atividades técnicas, bem como as
vantagens e desvantagens do projeto.
Qualificação do Empreendimento
3.1 Localização
Localizado em área integrante da Zona de Uso Diversificado (ZUD – 1)
e Zonas Urbanas (ZURB – 1) a edificação residencial foi planejada de forma
a atender às exigências da legislação municipal em vigor, com a utilização
de tecnologias adequadas.
O acesso ao empreendimento dar-se pela Rua Dona Bela, Bela Vista,
1º Distrito (Centro), Itaboraí – RJ.
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Figura 1-Local do empreendimento e as Vias de acesso ao empreendimento
Na sua fase de implantação serão obedecidas as normas brasileiras de
segurança e de proteção ambiental. Os cuidados que vêm sendo tomados
desde a concepção inicial do projeto, aliados aos procedimentos adotados
na fase de construção do prédio, garantirão segurança e qualidade
ambiental.
Figura 2-Localização do empreendimento conforme Código De Zoneamento
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Itaboraí é um município brasileiro no estado do Rio de Janeiro, Região
Sudeste do país. Pertence à Região Metropolitana do Rio de Janeiro e sua
população estimada em 2017 era de 232 394 habitantes. [3]. Localiza-se a
22º44'40" de latitude sul e 42º51'34" de longitude oeste, a 46 metros de altitude.
Figura 3-Área Limítrofe do Município de Itaboraí - RJ
Observa-se:
Coordenadas UTM: Zone: 23K
Lat.: 7484915.52 m S
Long.: 722761.20 m E
No raio de 500 metros em relação ao terreno.
Figura 4-Imagem Google Earth
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3.2 Centro (1º Distrito)
O Município de Itaboraí divide-se em oito Distritos, e setenta e dois bairros. O
Centro é o distrito com a maior população da cidade e está localizado próximo do
município de São Gonçalo, que possui o maior adensamento demográfico do
estado do Rio de Janeiro com população de aproximadamente 1.100.000
habitantes, além de estar inserido exatamente no trevo onde se encontram três
importantes vias da Região Metropolitana do Estado, por onde passam
diariamente cerca de 40 linhas de ônibus, municipais, intermunicipais e
interestaduais.
As rodovias são BR 101, que liga o Rio a Região dos Lagos e norte
Fluminense, onde se localiza uma rede de serviços, como as lojas de autopeças,
restaurantes e churrascarias, postos de gasolina e várias barracas de cerâmica
artesanal, a BR 493 com acesso ao Arco Metropolitano para o sul do estado e
região serrana passando pelo município de Magé e RJ 104 que sai de Niterói
passando pelo centro de São Gonçalo até Manilha – distrito vizinho.
3.3 Bairro Bela Vista
O Empreendimento Don Marcelino localiza-se no bairro Bela Vista.
Lei nº 1985, de 14 se setembro de 2006, aprova o abairramento do
Município de Itaboraí, discriminando os Bairros por Distrito e dá outras
providências.
Começa no encontro da Rua Adenilson Gomes Pereira – antiga Rua
Projetada com a Rodovia BR-101, seguindo por esta até a Avenida Copémico
Dideroth Fontenelle – antiga Avenida 1, por esta (incluida) até a Rua Agripino
Barros – antiga Rua C, por esta (incluida) até a Rua Ione Ferreira da Silva –
antiga Rua E, por esta (incluida) até a Rua Ambrosina F. Dos Santos – antiga
Rua A, por esta (incluida) até a Rua Marlete Rodrigues Pacheco – antiga Rua
B, por esta (incluida) até a Rua Oberaldo Paula da Silva – antiga Rua XVI, por
esta (incluida) contornando o final das Ruas Odelino Silva da Conceição –
antiga Rua XII e Rita de Cássia Lopes da Silva – antiga Rua XI (ambas
incluidas) até a Rua Nerci de Oliveira – antiga Rua X, por esta (incluida)
contornando o final da Rua Helena Nunes de Oliveira – antiga Rua XIV
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(incluida) até a Rua João Pedro, por esta (incluida) até a Rua Dona Bela, por
esta até a Rua Adenilson Gomes Pereira – antiga Rua Projetada, por esta até
o ponto inicial.
3.4 Descrição do Empreendimento
Trata-se da construção de um Empreendimento de moradias habitacionais
em forma de condomínio horizontal, sendo um conjunto residencial de moradia
permanente, a ser construído na Rua Dona Bela, Bela Vista – 1º Distrito
(centro), Itaboraí-RJ.
O Empreendimento é um Condomínio Residencial com 352 casas, e cada
casa é composta por 2 quartos (sendo uma suite), sala, cozinha, área de
serviço externa, banheiro social e varanda. O projeto abrange áreas privativas
(casas e lotes) inseridos em uma área com quadra poliesportiva, recreação,
pergolado, salão de festas e ampla área verde.
3.5 Estimativa Populacional
Para o cálculo da estimativa populacional dos Empreendimentos foi
considerado que para cada unidade adota-se o padrão de ocupação
composta por quatro habitantes, sendo um casal e dois filhos conforme o
Caderno Técnico de Regulamentação e Implementação do EIV do Ministério
das Cidades.
Logo, é possível considerar que:
352 unidades x 4 habitantes = 1.408 habitantes
Diante disso, é possível concluir que no empreendimento existe uma
previsão estimada de aproximadamente 1.408 habitantes.
3.6 Caracterização do Empreendimento
3.6.1 Condomínio Don Marcelino
O Empreendimento Residencial foi projetado para proporcionar aos futuros
moradores a segurança e comodidade de um condomínio residencial, tendo o
Don Marcelino numa área de 80.417m² com 352 unidades residenciais,
inseridos em uma área com quadra poliesportiva, recreação, pergolado, salão
de festas e ampla área verde.
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As instalações do empreendimento foram projetadas a fim de atender a
todos os requisitos para a atividade proposta, atendendo ainda aos requisitos
de uso e ocupação do solo.
O empreendimento visa atender as famílias com uma baixa renda, fazendo
com que elas possam adquirir a casa própria com um baixo investimento
mensal, proporcionando mais qualidade de vida para todos.
3.6.2 Vias de Acesso
O acesso principal de pedestres e veículos será pela Rua Dona Bela.
A localização do empreendimento é em uma área atendida pela rede de
transporte coletivo.
3.7 Fases do Projeto
As etapas de construção do empreendimento são as seguintes:
3.7.1 Limpeza do Terreno
Não houve necessidade de demolição, visto que não havia nenhuma
construção existente.
Para essa atividade foi feito um levantamento de Flora dos dois
empreendimentos, assim como abertura de um processo de Licença
Ambiental para Autorização de supressão Vegetal.
No empreendimento será feita a supressão vegetal de 172 espécies,
sendo 75 exóticas e 97 nativas.
3.7.2 Movimento de Terra
O movimento de terra será feito pelo nivelamento do terreno, sendo toda
movimentação utilizada no próprio canteiro de obras, sem a necessidade de
importação ou exportação de solo.
Para isso foi feito um projeto de terraplanagem, assim como aberto um
processo para Concessão de Licença Ambiental da seguinte atividade. É
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recomendável que durante abertura de cavas para realização de fundações,
sejam tomadas medidas adequadas de proteção, de forma á prevenir
possíveis acidentes.
3.7.3 Instalação de Canteiro de Obras
O canteiro de obras será instalado no próprio Empreendimento, em
instalações provisórias. As instalações acontecem com containers
modulados ou construções com chapas compensadas de madeira. Será
projetado de forma a atender todas as normas de segurança de trabalho,
com área destinada ao almoxarifado, sala de mestre de obras, apontadores
e vestiário.
Após o término das obras, a instalação será desativada e a área
recuperada com implantação de obras de acordo com o projeto.
3.7.4 Construção das Edificações
A construção do Empreendimento seguirá o planejamento e cronograma
elaborado, onde serão descritas todas as etapas e tempo de cada atividade.
Além do cronograma, também foi elaborado um memorial descritivo para
o empreendimento, presentando de forma minuciosa cada método de
execução utilizado.
3.7.5 Anexo – Cronograma Don Marcelino
Obs.: O cronograma Don Marcelino segue em processo de elaboração.
3.7.6 Instalação da Rede de Drenagem de Águas
Esse sistema será executado de acordo com todas as normas técnicas
vigentes, além das orientações indicadas pela secretaria de obras da cidade
de Itaboraí, no que se refere ao ponto de lançamento das águas pluviais.
A água acumulada nas sarjetas será encaminha para a rede pública que
atende a região.
O projeto não interfere no lençol freático, por isso não será necessárias
medidas para garantir a estabilidade do terreno com relação a drenagens do
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lençol d´água. Também foram apresentados projetos e memorial descritivo
de todo sistema de drenagem do Empreendimento.
3.7.7 Instalação das Redes de Água e Esgoto Definitivas e Para
Atendimento Durante a Fase de Obras
O abastecimento de água durante a obra e após o empreendimento
pronto será realizado por poço artesiano, através da OUTORGA DE
DIREITO DE USO DE RECURSOS HÍDRICOS expedida pelo Instituto
Estadual do Ambiente (Inea), no uso das atribuições que lhe são conferidas
pelo O Instituto Estadual do Ambiente (Inea), no uso das atribuições que
lhe são conferidas pela Lei nº 5.101, de 04 de outubro de 2007 e pelo
Decreto nº 41.628, de 12 de janeiro de 2009 e suas modifições posteriores
e, em especial, o Decreto nº 44.820, de 02 de junho de 2014, que dispõe
sobre o Sistema de Licenciamento Ambiental (Slam).
Reservatório com 512 mil litros de agua devidamente tratada.
A Rede de esgotamento sanitário não está distribuída por toda área
urbana de Itaboraí. Os bairros que não são atendidos por coletor público
tratam através dos sistemas fossa séptica, filtro anaeróbio e sumidouro
com o objetivo de padronizar aos padrões estabelecidos. Apesar do projeto
de esgotamento sanitário de Itaboraí, ser um dos mais modernos do
Estado, foi realizado para atender as necessidades do município até o ano
de 2020. O Empreendimento terá uma Estação de tratamento de Efluentes
que visa atender às exigências dos órgãos ambientais quanto ao
cumprimento das normas e padrões de tratamento e destinação de
efluentes, como parte integrante do processo de desenvolvimento
econômico conciliado à participação, proteção, preservação e qualidade do
meio ambiente. Está prevista a implantação de SISTEMA BIOLÓGICO
MISTO para atendimento às contribuições de até 837 casas com 3.348
contribuintes estimados para o Empreendimento Residencial
CONDOMÍNIO DON MARCELINO para a REALIZA CONSTRUTORA,
localizado na Rua Dona Bela- Bela Vista- Itaboraí- Rio de Janeiro, Área
AD4 (Lote 04) e AD5 (Lote 05), CEP.: 24.809-144 em Itaboraí-RJ.
Avenida das Américas, nº 18.000/sala 319B – Recreio - Rio de Janeiro - RJ CEP 22790-587
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Obs:Todo o efluente de esgotamento sanitário do empreendimento,
será tratado.
3.7.8 Instalação da Rede de Energia Elétrica e Iluminação Predial e
Demanda de Energia na Obra
O Projeto segue todas as exigências de acordo com as normas ABNT e
pela concessionária que atende a Região ENEL. As áreas de uso comum
serão iluminadas de acordo com as normas de luminotécnica, sendo em
áreas de permanência e circulação.
Quanto à fase da obra, o fornecimento de energia elétrica será
viabilizado junto à Enel, por ligação exclusiva ao imóvel, conforme exigências
da concessionária. Para máquinas e veículos será utilizada rede de
combustíveis da região.
3.7.9 Disposições de Resíduos Sólidos
A coleta de lixo é regular em Itaboraí, cobrindo toda a cidade. Itaboraí
possui um dos poucos aterros sanitários licenciados do País, que processa
cerca de 70 toneladas de lixo diariamente, além da coleta regular de pneus
para reciclagem.
A cidade também é contemplada por uma usina de reciclagem de
entulho de resíduos da construção civil no aterro sanitário do município.
Todo resíduo gerado pelo empreendimento, será recolhido pela rede
coletora pública, exceto o óleo de cozinha, este será entregue ao posto de
coleta de óleo de cozinha mais próximo do empreendimento.
O PGRCC (Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil)
para obra, que tem a finalidade de garantir a redução, a caracterização, a
triagem, o acondicionamento, a reutilização, o transporte e a destinação
correta dos resíduos que serão gerados em obra, como forma de gerenciar
todo o resíduo sólido do empreendimento, onde estão descritas todas as
formas de armazenamento previstas e seus meios de destinação final.
O presente PGRCC, bem como todas as medidas a serem adotadas
para sua correta implantação, será aplicável ao Empreendimento, no intuito
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de garantir a realização de ações corretas e fiscalizar as empresas
contratadas, de modo que não haja irregularidades com os resíduos
gerados.
3.7.10 Emissões atmosféricas e Ruídos
Na primeira etapa de construção dos empreendimentos as emissões de
ruídos se resumem aqueles provenientes dos meios de transportes de
materiais, uso me máquinas e equipamento que fazem uso de combustíveis
fósseis. Em dias secos poderá haver dispersão atmosférica de solos
provenientes das escavações e de materiais pulverulentos nas operações de
carga e descarga, neste caso é recomendável dispersão de água nas áreas
de maior incidência.
Sendo assim, os maiores índices de ruídos sonoros se fazem presente
no período de construção dos Empreendimentos, sendo de caráter
provisório.
Resolução CONAMA Nº 1/1990: Dispõe sobre critérios de padrões de
emissão de ruídos decorrentes de quaisquer atividades industriais,
comerciais, sociais ou recreativas, inclusive as de programa política.
NBR 10.152:2000: Trata sobre o procedimento para avaliação de ruído
em áreas habitadas, especificando um método para a medição do conforto
ou aceitabilidade dos ruídos em comunidades, independentemente da
existência de reclamações.
3.8 Área de Vizinhança
O estudo tem por finalidade identificar as características presentes
na área de implantação dos Empreendimentos, destacando seu meio
físico, biótico e antrópico, de forma a analisar os possíveis impactos
gerados ao seu entorno.
Para tal análise será considerado o impacto do Empreendimento
nas seguintes áreas:
AVM – Área de Vizinhança Mediata (Indireta).
AVI – Área de Vizinhança Imediata (Direta).
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ADA – Área Diretamente Afetada.
3.8.1 Área de Vizinhança Mediata
Corresponde a dois tipos de áreas, a primeira é caracterizada por
um raio de 400m a 800m ao redor dos limites da propriedade do
empreendimento, em função de compreender simultaneamente: os limites
da menor sub-bacia hidrográfica, que é uma importante referência de
unidade de planejamento; as melhores referências de remanescentes
vegetais próximas ao empreendimento;
O mapeamento de bens patrimoniais e equipamentos de uso
coletivo numa distância de cerca de 1 km, que é representativo para
caracterizar o meio socioeconômico no qual o imóvel será inserido e definir
a unidade de paisagem impactada pelo empreendimento.
O segundo limite da AVM é composto pelo limite administrativo do
município de Itaboraí. O limite municipal foi utilizado para o diagnóstico do
meio socioeconômico, com dados que são tabulados por município e
permitem sua comparação com outras cidades da região e com os dados do
próprio Estado do Rio de Janeiro. Em função da escala das informações
disponíveis, também foi utilizado para referências quanto á gestão de áreas
naturais e para apresentar dados do meio físico. Sempre se procura destacar
o aspecto mais importante quanto ao local do empreendimento e relacionar
o contexto municipal que está inserido para cada componente abordado.
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3.8.2 Área de Vizinhança Imediata
Correspondem aos lotes imediatamente ligados ao
empreendimento, bem como o sistema viário, lotes ou áreas de uso público
imediato à frente do imóvel e alguns outros lotes que compõe a quadra na
qual está inserido. Este limite se justifica, pois corresponde a região que
deve ser imediatamente afetada e que sofrerá os maiores níveis de
impactos decorrentes da obra e da operação do empreendimento.
Foto 1 e 2 – Rua
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Foto 3 – Rua V mediata
Dona bela com vizinhança imediata
Foto 4 – Rua V, vizinhança composta por residências unifamiliar,
multifamiliar e comercio
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3.8.3 Área de Vizinhança Afetada
Essa área é diretamente afetada, e corresponde ao imóvel que
respeita os limites da propriedade na qual o empreendimento será
construído e as atividades serão executadas. É importante caracterizar os
direitos e deveres do empreendedor quanto á propriedade imobiliária, bem
como na avaliação do grau de gerenciamento próprio das medidas a serem
tomadas.
3.9 Aspectos do Meio Físico
3.9.1 Clima
Segundo informações do Ita dados a cidade de Itaboraí possui clima
tropical quente e semiúmido, chuvoso no verão e seco no inverno, com
temperatura anual média em torno de 23º. Já segundo a classificação
climática de koppen, a região de Itaboraí apresenta um clima tropical tipo
Aw, relativamente uniforme durante todo o ano. No verão, em virtude das
altas temperaturas, há grande evaporação, ocasionando fortes chuvas,
enquanto que no inverno mais seco, os totais pluviométricos e a média das
temperaturas são mais baixos. Todavia, com a existência de dois meses
secos de inverno e por possuir totais anuais de pluviosidade entre 1.000 e
1.500 mm, está área pode ser interpretada também como sendo de clima
tropical semi-úmido.
A região Sudeste do Brasil permanece a maior parte do ano, sob
o domínio da massa Tropical Atlântica. Essa massa possui elevada
temperatura, fornecida pela intensa radiação solar das latitudes tropicais, e
forte umidade especifica fornecida pela intensa evaporação marítima.
Em condições normais, essa massa de ar atua na região com
ventos geralmente de NE na superfície do solo, com inversão térmica
superior, sobre a qual sopram ventos descendentes, também de NE,
ambos se dirigindo para as baixas subpolares. Nessas condições, o tempo
permanece estável e com pouca nebulosidade. No entanto, essa circulação
zonal é frequentemente perturbada pela circulação meridiana dos
anticiclones móveis de origem polar (Davis & Naghettini,2001).
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3.9.2 Geologia
O Complexo Pré Cambriano constitui o embasamento da Bacia
Sedimentar de São José de Itaboraí, sendo uma das rochas mais antigas
estudadas na região. Essas rochas são principalmente, biotita-gnaisses,
comitercalações de mármore lenticular, além de magmatitos, granitos e
pegmatitos.
Essas rochas pré-Cambrianas são cortadas por veios e diques de
rochas mais recentes, incluindo os veios de quartzo e pegmatitos, de idade
indeterminada e diques básicos e rochas alcalinas, de idade,
possivelmente, mesozoica (RODRIGUESFRANCISCO, 1978). Sendo esse
conjunto localizado numa faixa que ocupa a área desde Niterói e São
Gonçalo, em direção a Rio Bonito, passando por Cabuçu, onde se encaixa
a Bacia.
3.9.3 Hidrografia
Itaboraí possuí uma extensa rede hidrográfica, abarcando as bacias
dos rios que nascem nas encostas da Serra do Mar, sendo eles: Macacu,
Caceribú, Iguá, Aldeia e Várzea. Os rios mais expressivos encontram-se
nas bacias do Caceribú, com 846,7 km² e do Macacu, com 256 km², com
destaque para os rios Duques, contribuintes do Caceribú e o rio Aldeia,
contribuinte do rio Macacu. Quanto ao rio Macacu, é importante ressaltar
que ele, o maior desta bacia hidrográfica, é o principal rio da região e tem
como afluentes mais expressivos os rios Guapi-açú à direita e Caceribú,
Aldeia e Imbu à esquerda corta, ao longo de seu curso, as terras da
Fazenda Macacú, onde predominam em torno às áreas de pastagem e em
outro trecho, as ruínas do Convento de São Boa Ventura de Macacú. Suas
águas são barrentas e frias. Extensão navegável apenas para barcos de
pequeno calado, destinados à pesca.
A cidade não possui praias, nem locais propícios para banho. O Rio
Macacú foi interligado por obra de engenharia ao rio Guapimirim, além de
ser vital para o abastecimento de água da população da região leste da
Bacia.
É enquadrado na Classe 2, e de acordo com a Resolução
CONAMA 20/86, as águas destes rios, após tratamento adequado, estão
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prontas para a criação de espécies destinadas à alimentação humana, a
irrigação, a proteção das comunidades aquáticas, a recreação de contato
primário e ao abastecimento doméstico.
O empreendimento é localizado na Região Hidrográfica 5, que é
contribuinte para a Bacia da Baía de Guanabara. A Baía de Guanabara
possui uma superfície de aproximadamente 381 km², comportando um
volume de água de 3 bilhões de metros cúbicos, circundando por um
perímetro de 131 km. A bacia hidrográfica compreende uma superfície de
4.081 km², apresentando topografia diversificada, sendo constituída por
planícies, das quais se destaca uma grande depressão denominada
baixada fluminense; pelas colinas e maciços costeiros e pelas escarpas da
Serra do Mar.
3.9.4 Recursos Hídricos
O Empreendimento não é cortado por nenhum corpo hídrico, sendo
o mais próximo o Rio Cabuçu, localizado há aproximadamente um
quilômetro, não necessitando realizar nenhum tipo de intervenção em Faixa
Marginal de Proteção.
3.9.5 Qualidade do Ar
Em Itaboraí há dois pontos de monitoramento da qualidade do ar,
que consiste em apresentar um resumo das condições de poluição
atmosférica das 24 horas anteriores e uma previsão meteorológica das
condições de dispersão dos poluentes para as 24 horas seguintes.
O primeiro ponto é a Estação de Sambaetiba e o outro Estação de
Porto das Caixas, sendo essa a monitoração dos parâmetros: MP10
(Particulas Inaláveis), SO2 (Dióxido de enxofre), NO2 (Dióxido de
Nitrogênio), e CO (Monóxido de Carbono). A estação de Sambaetiba
monitora além dos citados o O3 (Ozônio).
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3.10 Compatibilização e Legislação
Os artigos 1º, 2º, 3º e 4º informam o que deve ser informado no EIV.
Art. 1º Nos termos dos artigos 36 e 38 da Lei Federal nº 10.257, de
10 de junho de 2001, os empreendimentos ou atividades, de significativa
repercussão ambiental e na infraestrutura urbana, localizados no território
do Município de Itaboraí, dependerão da elaboração de prévio Estudo de
Impacto de Vizinhança (EIV) e respectivo Relatório de Impacto de
Vizinhança (RIV), para obterem as licenças ou autorizações de licitação,
construção, reforma ampliação ou funcionamento junto ao Poder Público
Municipal.
§ 1º - O Estudo de Impacto de Vizinhança não dispensa nem
substitui a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) quando
exigido na legislação ambiental.
§ 2º São projetos de significativa repercussão ambiental ou na
infraestrutura urbana aqueles que provocam deterioração das condições
da qualidade de vida instalada em um agrupamento populacional ou alterar
as propriedades físicas, químicas ou biológicas do meio ambiente e afetar:
a) A saúde, a segurança e o bem-estar da população; b) As atividades
sociais e econômicas; c) As condições sanitárias; d) A qualidade dos
recursos ambientais; e) O patrimônio cultural, artístico, histórico,
paisagístico, arqueológico e paleontológico do Município; f) A qualidade de
acesso à infraestrutura urbana instalada; g) As relações de convivência ou
vizinhança;
§ São projetos ou empreendimentos com significativa repercussão
na infraestrutura urbana aqueles que provocam modificações estruturais no
ambiente urbano ou rural e afetam direta ou indiretamente: a) O sistema
viário, geração de tráfego e demanda por transporte público; b) O sistema
de saneamento básico, especialmente os subsistemas de abastecimento
de água, coleta e tratamento de esgotos e coleta e tratamento de lixo
domiciliar, hospitalar ou industrial; c) O sistema de drenagem; d) O
adensamento populacional; e) Uso e ocupação do solo f) Equipamentos
urbanos ou comunitários; g) Valorização imobiliária; h) Qualquer outro
elemento da infraestrutura não relacionado nas alíneas anteriores.
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Art. 2º - O Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) avaliará os
efeitos da obra, atividade ou empreendimento sobre a qualidade de vida da
população residente na área de influência do projeto, tomando por base: I
– alteração no adensamento populacional no lote, na quadra ou no
logradouro; II – alterações no uso de equipamento urbano e comunitários
existentes ou necessidade de implantação de novos equipamentos ou
serviços; III – alterações possíveis no uso ocupação do solo, decorrentes
de empreendimentos ou atividade; IV – impactos no valor dos imóveis e
das quadras circunvizinhas, aí compreendidos aqueles situados em um raio
de 200(duzentos) metros, tomando como ponto central o empreendimento;
V – efeitos sobre geração de tráfego e demanda por transporte público; VI
– interferência na paisagem urbana, nos patrimônios natural e cultural; VIII
– potencial de poluição sonora, contaminação do solo ou do ar, geração de
lixo e demais forma de poluição; IX – impactos sobre a ordem pública; X –
as relações de convivência ou vizinhança.
Art 3º - O Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) implicará no
desenvolvimento das seguintes atividades técnicas: I – Definição e
diagnóstico da área de influência do projeto; II - Análise dos impactos
positivos e negativos, diretos e indiretos, a médio e longo prazo,
temporários e permanentes, sobre a área de influência do projeto;
III- Definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos,
avaliando-se a eficiência de cada uma delas.
Parágrafo único – Para os efeitos desta Lei é considerado como
vizinhança o meio humano e o meio físico onde convive o agrupamento
populacional que sofrerá o impacto de um projeto ou empreendimento.
Art. 4º - O Estudo de Impacto de Vizinhança conterá uma parte
conclusiva, onde serão apresentados de forma objetiva e de fácil
compreensão os resultados das atividades técnicas, bem como as
vantagens e desvantagens do projeto. I – a demanda dos serviços de
infraestrutura básica; II – a sobrecarga na rede viária e de transporte; III –
os movimentos de terra e produção de entulho; IV – impermeabilização do
solo; V – acréscimo do escoamento superficial; VI – os danos ao meio
ambiente; VII – o adensamento populacional; VIII – a necessidade de
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equipamentos urbanos e comunitários; IX – a valorização ou
desvalorização imobiliária; X – a ventilação e iluminação; XI - a alteração
da paisagem urbana, do patrimônio natural ou cultural; XII – ocorrência de
impacto sobre as comunidades tradicionais.
3.10.1 Programa Minha Casa Minha Vida
LEI Nº 12.424, DE 16 DE JUNHO DE 2011, altera a Lei no 11.977,
de 7 de julho de 2009, que dispõe sobre o Programa Minha Casa, Minha
Vida - PMCMV e a regularização fundiária de assentamentos localizados
em áreas urbanas, as Leis nos 10.188, de 12 de fevereiro de 2001, 6.015,
de 31 de dezembro de 1973, 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 4.591, de
16 de dezembro de 1964, 8.212, de 24 de julho de 1991, e 10.406, de 10
de janeiro de 2002 - Código Civil; revoga dispositivos da Medida Provisória
no 2.197-43, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.
“Art. 1º O Programa Minha Casa, Minha Vida - PMCMV tem por
finalidade criar mecanismos de incentivo à produção e aquisição de novas
unidades habitacionais ou requalificação de imóveis urbanos e produção
ou reforma de habitações rurais, para famílias com renda mensal de até R$
4.650,00 (quatro mil, seiscentos e cinquenta reais) e compreende os
seguintes subprogramas:
I - O Programa Nacional de Habitação Urbana - PNHU; e
II - O Programa Nacional de Habitação Rural - PNHR.
Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se:
I - Grupo familiar: unidade nuclear composta por um ou mais
indivíduos que contribuem para o seu rendimento ou têm suas despesas
por ela atendidas e abrange todas as espécies reconhecidas pelo
ordenamento jurídico brasileiro, incluindo-se nestas a família unipessoal;
II - Imóvel novo: unidade habitacional com até 180 (cento e oitenta)
dias de “habite-se”, ou documento equivalente, expedido pelo órgão público
municipal competente ou, nos casos de prazo superior, que não tenha sido
habitada ou alienada;
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III - oferta pública de recursos: procedimento realizado pelo Poder
Executivo federal destinado a prover recursos às instituições e agentes
financeiros do Sistema Financeiro da Habitação - SFH para viabilizar as
operações previstas no inciso III do art. 2o;
IV - Requalificação de imóveis urbanos: aquisição de imóveis
conjugada com a execução de obras e serviços voltados à recuperação e
ocupação para fins habitacionais, admitida ainda a execução de obras e
serviços necessários à modificação de uso;
V - Agricultor familiar: aquele definido no caput, nos seus incisos e
no § 2o do art. 3o da Lei no 11.326, de 24 de julho de 2006; e
VI - Trabalhador rural: pessoa física que, em propriedade rural,
presta serviços de natureza não eventual a empregador rural, sob a
dependência deste e mediante salário. ” (NR)
“Art. 2º Para a implementação do PMCMV, a União, observada a
disponibilidade orçamentária e financeira:
I - Concederá subvenção econômica ao beneficiário pessoa física
no ato da contratação de financiamento habitacional;
II - Transferirá recursos ao Fundo de Arrendamento Residencial -
FAR e ao Fundo de Desenvolvimento Social - FDS de que tratam,
respectivamente, a Lei no 10.188, de 12 de fevereiro de 2001, e a Lei no
8.677, de 13 de julho de 1993;
III - Realizará oferta pública de recursos destinados à subvenção
econômica ao beneficiário pessoa física de operações em Municípios com
população de até 50.000 (cinquenta mil) habitantes;
IV - Participará do Fundo Garantidor da Habitação Popular - FGHab;
e
V - Concederá subvenção econômica por meio do Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, sob a modalidade de
equalização de taxas de juros e outros encargos financeiros,
especificamente nas operações de financiamento de linha especial para
infraestrutura em projetos de habitação popular.
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§ 1° A aplicação das condições previstas no inciso III do caput dar-
se-á sem prejuízo da possibilidade de atendimento aos Municípios com
população entre 20.000 (vinte mil) e 50.000 (cinquenta mil) habitantes por
outras formas admissíveis no âmbito do PMCMV, nos termos do
regulamento.
§ 2º O regulamento previsto no § 1º deverá prever, entre outras
condições, atendimento aos Municípios com população urbana igual ou
superior a 70% (setenta por cento) de sua população total e taxa de
crescimento populacional, entre os anos 2000 e 2010, superior à taxa
verificada no respectivo Estado. ” (NR)
“Art. 3º -. Para a indicação dos beneficiários do PMCMV, deverão
ser observados os seguintes requisitos:
I - Comprovação de que o interessado integra família com renda
mensal de até R$ 4.650,00 (quatro mil, seiscentos e cinquenta reais);
II - Faixas de renda definidas pelo Poder Executivo federal para
cada uma das modalidades de operações;
III - Prioridade de atendimento às famílias residentes em áreas de
risco ou insalubres ou que tenham sido desabrigadas;
IV - Prioridade de atendimento às famílias com mulheres
responsáveis pela unidade familiar; e
V - Prioridade de atendimento às famílias de que façam parte
pessoas com deficiência.
Legislação Federal Referente à Acessibilidade
Lei nº 12587/2012 Institui as diretrizes da Policia Nacional de
Mobilidade Urbana; revoga dispositivos dos Decretos-Leis nos 3.326, de 3
de junho de 1941, e 5.405, de 13 de abril de 1943, da Consolidação das
Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de1 º de maio
de 1943, e das Leis nos 5.917, de 10 de setembro de 1073, e 6.261, de 14
de novembro de 1975; e dá outras providências.
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Planos Governamentais
Desenvolvimento em consonância com as políticas nacionais de
meio ambiente de recursos hídricos, de saneamento básico, urbana, de
educação, agrícola, de ação social e saúde pública, atendendo aos
seguintes princípios:
I - Da descentralização político-administrativa;
II - Da integração federativa na utilização das áreas destinadas à
disposição final de resíduos;
III - Da universalização e regularidade do atendimento nos serviços
públicos de limpeza urbana, garantindo-se a prestação dos serviços
essenciais à totalidade da população urbana, dentro dos padrões de
salubridade indispensável à saúde humana e aos seres vivos;
IV - Da constituição de sistemas de aprovisionamento de recursos
financeiros que garantam a continuidade de atendimento dos serviços de
limpeza urbana e a implantação de aterros com vista à proteção do meio
ambiente e da saúde pública;
V - Da proteção do direito dos usuários dos serviços de limpeza
urbana, em especial no que se refere à garantia da continuidade e
qualidade na prestação dos mesmos;
VI - Da participação da população no controle e acompanhamento
na prestação dos serviços de limpeza urbana, nos termos da legislação
pertinentes e no gerenciamento dos resíduos sólidos;
VII - Das responsabilidades dos produtores, transportadores,
comerciantes, consumidores, coletores e operadores de resíduos;
VIII - Da responsabilidade pós-consumo;
IX - Da cooperação entre o Poder Público, o setor produtivo e a
sociedade civil;
X - Do direito à informação quanto ao potencial impacto dos
produtos e serviços sobre o meio ambiente e a saúde pública, bem como
respectivos ciclos de vida e etapas.
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XI - Do desenvolvimento de atividades relativas aos resíduos
sólidos considerando, sempre, o ciclo total do produto e todas as etapas do
serviço;
XII - Da limitação da disposição final dos resíduos cujas
características impossibilitem sua coleta seletiva, reciclagem, reuso e ouros
métodos de redução ou a sua utilização para produção de energia.
A coleta de resíduos acontece em dias distintos e é realizada em
caminhões coletores a serviço da prefeitura de Itaboraí.
3.10.2 Plano Diretor de Itaboraí
SEÇÃO II DAS POLÍTICAS DE DESENVOLVIMENTO URBANO
SUBSEÇÃO I DA URBANIZAÇÃO E USO DO SOLO
II – Estimular o crescimento da Cidade na área já urbanizada,
dotada de serviços, infraestrutura e equipamentos, de forma a otimizar o
aproveitamento da capacidade instalada e reduzir os seus custos;
III – Promover a distribuição de usos e intensificação do
aproveitamento do solo de forma equilibrada em relação à infraestrutura,
aos transportes e ao meio ambiente, de modo a evitar sua ociosidade ou
sobrecarga e otimizar os investimentos coletivos;
IV – Estimular a reestruturação e requalificação urbanística para
melhor aproveitamento de áreas dotadas de infraestrutura em processo de
esvaziamento populacional ou imobiliário;
V – Estimular a mesclagem de usos e garantir a presença de áreas
com padrões horizontais de urbanização de uso residencial e de outros
usos compatíveis em áreas de alta densidade de usos de serviços, que
apresentam saturação da infraestrutura viária;
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VI – Estimular a requalificação, com melhor aproveitamento da
infraestrutura instalada, de áreas de urbanização consolidada, com
condições urbanísticas de atrair investimentos imobiliários;
VII – Otimizar o aproveitamento dos investimentos urbanos
realizados e gerar novos recursos, buscando reduzir progressivamente o
déficit social representado pela carência de infraestrutura urbana, de
serviços sociais e de moradia para a população de mais baixa renda; VIII –
Estimular a urbanização e qualificação de áreas de infraestrutura básica.
SUBSEÇÃO II DA HABITAÇÃO
Art. 79 – São objetivos da política de habitação do Município: I –
Assegurar o direito à moradia digna como direito social, conforme definido
no artigo 6º da Constituição
da República. II – Garantir o melhor aproveitamento da
infraestrutura instalada e do patrimônio construído, visando uma maior
racionalidade urbana, econômica e paisagística, e evitando deseconomias
para o Município. III - Articular a política de habitação de interesse social
com as políticas sociais, para promover a inclusão social das famílias
beneficiadas; VII – A consolidação da moradia social nas áreas, centrais,
mediante a seção conjunta da população e dos Poderes Público Estadual
e Federal, contribuindo para os programas de reabilitação dessas áreas,
compatibilizando-as com a inclusão social e urbana da população de baixa
renda que habita a região ou nela trabalha, de modo a evitar sua expulsão.
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SEÇÃO III DOS ELEMENTOS INTEGRADORES
SUBSEÇÃO I DA HABITAÇÃO
Art 128 – A Habitação como elemento integrador pressupõe o
direito social à moradia digna em bairros dotados de equipamentos sociais,
de comércio e serviços, de comércio e serviços, providos de áreas verdes
com espaços de recreação e lazer e de espaços públicos que garantam o
exercício pleno da cidadania.
Parágrafo único – A Lei de Uso e Ocupação do Solo, os Planos
Regionais e demais leis que integram o Sistema de Planejamento deverão
garantir a habitabilidade das áreas residenciais e qualidade das
intervenções relacionadas à moradia.
3.10.3 Código de Obras
Lei Complementar nº 70/2008: Dispõe sobre as normas gerais e
especificas a serem obedecidas no projeto, licenciamento, execução,
manutenção e utilização de obras e edificações, dentro dos limites dos
imóveis; revoga a Lei nº1. 087, de 21 de novembro de 1991 e suas
alterações, e dá outras providências.
Lei Complementar nº 159/2012: Dispõe sobre a alteração da Lei
Complementar nº 70 de 28 de novembro de 2008 – Código de Obras em
seu artigo 168.
Lei Complementar nº 153/2012: Dá nova redação ao parágrafo 4º
do artigo 168 da Lei Complementar nº 70, de 28 de novembro de 2008 –
Código de Obras, acrescido pela Lei Complementar nº 150, de 07 de maio
de 2012.
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2. Qualificação da Área do Empreendimento
4.1 Aspectos Populacionais
Itaboraí apresentou um crescimento no período de 2000 a 2010, de
1,52% ao ano, contra 0,89% na região e 1,06% no Estado. Sua taxa de
urbanização corresponde a 98,8% da população, enquanto que, no Estado,
tal taxa corresponde a 96,7%. Itaboraí possuí cerca de 161.712 eleitores,
correspondendo a 71% do total da população. O Município tem um total de
69.328 domicílios particulares permanentes.
De acordo com o último Censo realizado pelo IBGE a cidade possuí
238.695 habitantes.
Segundo dados do IBGE a população de Itaboraí chega aproximadamente
218 mil habitantes (1991 – 2010).
Fonte:http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_m/itaborai_rj
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Fonte:http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_m/itaborai_rj
Foram utilizados dados populacionais mais recentes, sendo a
ocupação do edifício calculada obedecendo a valores colhidos junto ao
Censo Demográfico do IBGE. No projeto foi adotada a estimativa da
ocupação média de habitantes por domicilio para a cidade que é de 3,14
hab./domicílio, logo resulta numa ocupação de 1105 habitantes.
Quanto a faixa etária, segundo a distribuição da população de
Itaboraí estima-se uma maior concentração de pessoas entre os 15 e 64
anos.
Para característica econômica da população, é importante ressaltar
que o empreendimento é voltado para camadas emergentes com uma
renda média de 3 (três) a 6 (Seis) salários mínimos, entre R$ 2.811,00 e
R$ 5.622,00 por moradia.
4.2 Aspectos Econômicos
Desde o período da década de 1960 a cidade atravessa uma fase
de mudanças, tanto no seu crescimento populacional, ou em suas
atividades econômicas. A cidade de Itaboraí possuía uma economia
basicamente rural (produção de laranjas) com população entorno de 50 mil
habitantes, atualmente a cidade tem quase cinco vezes mais habitante e
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uma economia dependente do setor de comércios e de serviços. A área do
Município foi quase toda loteada, porém os serviços sociais e de
infraestrutura não acompanharam o crescimento.
Diante disso, é possível observar um quadro de carências, sem
capacidade financeira para prover o atendimento e as necessidades da
população. Atualmente a economia da cidade gira em torno das seguintes
atividades:
Manufatura cerâmica
Fruticultura
Apicultura
Pecuária extensiva
Comércio e serviços
Em 2016, o salário médio mensal era de 2.2 salários mínimos. A
proporção de pessoas ocupadas em relação à população total era de
13.2%. Na comparação com os outros municípios do estado, ocupava as
posições 22 de 92 e 68 de 92, respectivamente. Já na comparação com
cidades do país todo, ficava na posição 1080 de 5570 e 2367 de 5570,
respectivamente. Considerando domicílios com rendimentos mensais de
até meio salário mínimo por pessoa, tinha 37.7% da população nessas
condições, o que o colocava na posição 16 de 92 dentre as cidades do
estado e na posição 3058 de 5570 dentre as cidades do Brasil.
Quanto à renda, segundo o Censo de 2010, os domínios de Itaboraí
possuem em sua maioria renda nominal mensal entre 1 e 2 salários
mínimos mensais, conforme tabela abaixo:
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4.3 Aspectos Históricos
A fundação da cidade ocorreu em 1672, através da inauguração de
uma Capela dedicada a São João Batista que se tornou o padroeiro da
Cidade, sua origem possuiu relação com a extinta Vila de Santo Antônio de
Sá ou Vila de Santo Antônio de Macacu que teve sua origem em 1567.
Considerada um grande centro agrícola, a cidade tinha como função
transportar a grande produção de açúcar produzido pelos engenhos das
freguesias próximas, diante disso derivou-se um dos nomes de seus bairros
Porto das Caixas, como atividade industrial a cidade se caracterizou pela
fabricação de elementos cerâmicos.
Em 1833 a freguesia foi elevada à Vila, e teve a instalação da
primeira Câmara de Vereadores. A cidade de Itaboraí possui uma
população estimada de 230.786 habitantes segundo dados do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística do ano de 2016, sua área de unidade
territorial fica em torno de 430,734 (Km²), e possui uma densidade
demográfica de 506,55 (hab/km²). Segundo os dados do IBGE na divisão
territorial datada de 2001 o município se constitui por 5 distritos, são eles:
Itaboraí, Cabuçu, Itambi, Porto das Caixas, Sambaetiba.
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4.4 Aspectos Culturais
4.4.1 Sítios de Interesse Histórico-Cultural
O Município de Itaboraí se tornou uma rota de passagem, que atrai
os chamados “turistas de ocasião”, que circulam nas estradas do Município
para seguirem em direção à região dos Lagos e para as demais regiões do
estado, principalmente nos finais de semana.
A cerâmica artesanal, também é outra atividade que atrai
compradores de diversos locais, sendo várias barracas de artesanato
espalhadas ao longo da Av.22 de Maio e da rodovia BR-101.
Dentre as atrações turísticas, também se destaca o turismo
paleontológico. O Município possui vários sítios paleontológicos, sendo o
mais conhecido e importante o Sítio Paleontológico da Bacia Calcária de
São José localizado no Distrito de Cabuçu.
4.4.2 Lugares Históricos da Cidade
• Convento São Boa Ventura, Sitio Ponto do Avestruz, Sítio Mônica
e Márcia, Praça e prédios históricos do centro, Sítio Paleontológico de São
José, Fazenda Montevidiu, Igreja Nossa Senhora da Conceição,
Manguezal de Itambi (pertence a APA de Guapimirim), Cemitério Indígena.
4.5 Aspectos Sociais
4.5.1 Educação
Com projeto pedagógico sócio interacionista, que promove o
desenvolvimento de habilidades e valoriza a diversidade, a Rede
Municipal de Ensino de Itaborai administra 93 escolas que atendem a
cerca de 40 mil alunos da Educação Infantil e Ensino Fundamental,
contando ainda com o Ensino Médio no curso de Formação de
Professores e Educação de Jovens e Adultos.
Proporções de crianças e jovens frequentando ou tendo
completado determinados ciclos indica a situação da educação entre a
população em idade escolar do estado e compõe o IDHM Educação. No
município, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola é de 92,09%,
em 2010. No mesmo ano, a proporção de crianças de 11 a 13 anos
frequentando os anos finais do ensino fundamental é de 80,31%; a
proporção de jovens de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo
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é de 46,92%; e a proporção de jovens de 18 a 20 anos com ensino médio
completo é de 32,32%. Entre 1991 e 2010, essas proporções
aumentaram, respectivamente, em 63,19 pontos percentuais, 54,06
pontos percentuais, 34,46 pontos percentuais e 24,32 pontos
percentuais.
A rede conta com avaliações sistêmicas, referencial curricular,
projetos de informática educativa e cursos de formação permanente para
os professores.
4.5.2 Segurança
Há duas unidades de segurança no distrito onde o Empreendimento
se situa, sendo um Batalhão de Polícia Militar e Uma Delegacia de Polícia.
Em acréscimo, no distrito vizinho, Manilha, existem outras duas unidades
de segurança.
4.5.3 Saúde
Itaboraí possui uma das melhores redes públicas de Saúde do
Estado, que oferece atendimento humanizado, remédios, exames e
cirurgias, a todos. São 60 postos de saúde, 9 unidades de Saúde, 3
centros de reabilitação, Hospital Estadual, Hospital Municipal e farmácia.
O Hospital Municipal conta com maternidade e várias
especialidades cirúrgicas, com aparelhagem de alta tecnologia, como
tomografia computadorizada e eco cardiograma. O Hospital conta com um
Centro de Terapia Intensiva - CTI com atendimento humanizado e
equipamentos de última geração.
Apesar disto, Itaboraí apresenta índice de leito por 1.000 habitantes
inferior ao recomendado pela OMS que é de 4 leitos para cada 1.000
habitantes.
4.6 Aspectos Ambientais
Itaboraí possuí área remanescentes de Mata Atlântica na Serra do
Barbosão, nas Serras do Lagarto e Cassorotiba ao Sul e a Bacia Calcária
de São José, localizada no Distrito de Cabuçu, apresentando ecossistemas
significativos, destacando-se a área do Manguezal de Itambi na foz do Rio
Caceribú.
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Serra do Barbosão Área verde dos municípios de Tanguá e
Itaboraí abriga espécies de fauna remanescente da Mata Atlântica, uma
das últimas áreas verdes em bom estado de preservação.
A cidade pertence à área de Proteção Ambiental de Guapimirim,
sendo a área de proteção do município localizada a Oeste. A Área de
Proteção Ambiental de Guapimirim concentra os manguezais da porção
oriental da Baía de Guanabara e ocupa uma área de mais de 14mil m². As
áreas de manguezais são importantes ecossistemas de transição,
concentrando diferentes espécies de fauna e flora.
4.6.1 Flora
A vegetação no Estado do Rio de Janeiro encontra-se inserida no
Bioma Mata Atlântica, abrangendo diversas feições florestais e
ecossistemas associados à costa atlântica brasileira. Da cobertura vegetal
nativa observada originalmente no território do Estado, apenas cerca de
19% do total inicial é ainda registrada atualmente (Silveira, 2007; Fundação
SOS Mata Atlântica/INPE, 2008), apresentando-se como resultado da
intensa exploração ambiental observada desde o século XVI (Amador,
1997). De acordo com os dados gerados pela Fundação SOS Mata
Atlântica/INPE (2008), dos remanescentes de vegetação registrados
atualmente, cerca de 18% correspondem a vegetação de floresta, 1% a de
restinga e apenas 0,25% representam vegetação de mangue.
Itaboraí teve sua cobertura florestal extremamente degradada e
reduzida pelo processo de desenvolvimento do Estado. Originalmente o
município apresentava maciços e vegetação florestal pertencente à região
fito ecológica da Floresta Ombrófila Densa (formações de Terras Baixas e
Submontana), que na atualidade estão reduzidos a fragmentos dispersos,
correspondendo a um total de aproximadamente 1.557 ha em Itaboraí
(Fundação SOS Mata Atlântica/INPE, 2008). A alta densidade de ocupação
registrada atualmente, somada a presença de empreendimentos
potencialmente poluidores (ex: COMPERJ), intensificaram ainda mais o
processo de degradação da vegetação já observado nos municípios. Em
função dessa grande interferência antrópica observada, a cobertura
vegetacional registrada nos municípios encontrasse extremamente
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descaracterizada, correspondendo em sua maioria a vegetação
secundária, em diferentes estágios de regeneração e conservação.
Os levantamentos realizados para a o diagnóstico da vegetação
presente na Área Diretamente Afetada (ADA) pelo Complexo Petroquímico
do Rio de Janeiro (COMPERJ), realizado por Cruz et. al. (2007), servem
como subsídio para a caracterização da vegetação florestal presente no
município. Como na maior parte da região, os remanescentes avaliados
caracterizam-se por formações secundárias, registrados sobre encostas de
morrotes e áreas de baixada. De uma forma geral, os mesmos apresentam-
se circundados por áreas de pastagem e caracterizam-se por feições em
estágio inicial a médio de regeneração, com presença de três estratos
distintos, registro abundante de trepadeiras lenhosas e arbustivas, e
observação rara de epífitas vasculares. Dentre as espécies inventariadas,
destacam-se as seguintes:
Arbóreas: Platypodiumelegans (amendoim), Acrocomiaaculeata,
Gochnatiapolymorpha (cambará), Cupaniaoblongifolia (camboatá),
Tabebuia chrysotricha (ipê amarelo), Lecythispisonis (sapucaia), Senna
macranthera (canafístula), Solanumpseudoquina, Myrsinecoriacea
(capororoca), Astroniumgraveolens (Gonçalo alves), Baliziapedicellaris
(cambuí preto), Carinianaestrellensis (jequitibá), Ocoteainsignis (canela
batalha), Sloanea monosperma (laranjeira do mato), Cupaniafurfuracea
(camboatá), Dictyolomavandellianum (tingui), Nectandraoppositifolia
(canela), Cupaniaemarginata, Machaerium brasiliense (pau de sangue),
Mataybaguianensis (camboatá), Guapiraopposita (maria mole),
Lacistemapubescens, Eugenia cf. florida (guamirim), Myrciasplendens
(guamirim miúdo), Aparisthmiumcordatum (velame), Amaioua intermedia
(canela de viado), Dalbergia brasiliensis, Tibouchina granulosa
(quaresmeira), Protiumheptaphyllum (breu), Tachigaliparatyensis (taxi),
Tachigali rugosa, Caseria decandra, Cinnamomum cf. riedelianum (canela),
Ocotea cf. brachybotrya (canela), Pseudopiptadeniawarmingii,
Miconiacinnamomifolia (jacatirão), Cybistaxantisyphilitica (cinco chagas),
Eugenia tinguyensis, Helycostylis tomentosa, Couepia venosa,
Andirafraxinifolia (angelim do mato), Cordiatrichoclada, Tabebuia umbellata
(ipê amarelo), Anibafirmula (canela), Aureliana fasciculata, Myrcia multiflora
(guamirim), Tapiriraguianensis (tapirirá), Guareamacrophylla
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(carrapateira), Jacarandapuberula (caroba), Licaniakunthiaba (milho
torrado), Ingaedulis (ingá), Hirtellaangustifolia, Guapira cf. hirsuta,
Tovomitopsispaniculata (azedinho), Alchorneatriplionervia (iricurana) e
Vitexpolygama (tarumã).
Arbustivas: Dalbergiafrutescens, Schinusterebinthifolius, Psidium
guineense (araçá), Siparunaguianensis (negamina), Miconiaalbicans,
Alchorneatriplinervia, Guareaguidonia (carrapateira),
Sparattospermaleucanthum, Attaleahumilis (pindoba),
Palicoureamarcgravii, Trichiliapallida, Miconiaprasina,
Erythroxylumcitrifolium (fruta de pomba), Casearia commersoniana (pau de
lagarto), Casearia sylvestris (guaçatunga), Bactrissetosa (tucum),
Soroceahilarii, Myrciariafloribunda, Astrocaryumaculeatissimum (iri),
Henriettea sucosa e Psychotrianuda. Herbáceas-subarbustivas:
Clidemiabiserrata, Palicoureamarcgravii, Dichorisandrathyrsiflora e
Oeceocladesmaculata. Trepadeiras herbáceas e lenhosas:
Piptocarphaquadrangularis, Aegiphilavitelliniflora,
Anemopaegmachamberlaynii, Coccoloba cf. alnifolia, Fridericiaspeciosa
(cigana do mato), Smilaxelastica, Doliocarpusgrandiflorus e
Anthuriumpentaphyllum (antúrio).
Epífitas vasculares e hemiepífitas: Tillandsiastricta (bromélia),
Vrieseaprocera (bromélia), Aechmeanudicaulis, Rhipsalis oblonga
(ripsális), Mosteraadansonii (dragão fedorento), Philodendronochrostemon
(filodendro) e Philodendronpedatum (filodendro). Dentre as espécies
registradas, destaque maior deve ser dado espécie Astroniumgraveolens
(Gonçalo alves) que consta na Lista Oficial da Flora Brasileira Ameaçada
de Extinção (Portaria Ibama Nº 37-N, de 3 de abril de 1992).
Itaboraí possuí atualmente cerca de 1.029 ha de mangue (Fundação
SOS Mata Atlântica/INPE, 2008), distribuídos quase em sua totalidade
dentro da área da APA de Guapi-Mirim. As feições de mangue observadas
variam em relação ao estado de conservação e regeneração, com seções
de vegetação bem preservadas, onde se observa o domínio de espécies
típicas do manguezal da região (Avicennia schaueriana, Rhizophora
mangle e Laguncularia racemosa), até feições alteradas, onde é evidente
a presença de espécies invasoras (Acrostichumaureum e
Hibiscuspernambucensis), substrato alterado e solo exposto. Assim para
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as AVM, AVI e ADA a área de influência é caracterizada pelo uso
predominantemente residencial, atividades econômicas dispersas e
infraestrutura consolidada.
4.6.2 Fauna
A fauna contribui de forma considerável para sua configuração,
estando intimamente relacionada às condições ambientais, interferindo
também nos aspectos edafo-climáticos e de vegetação.
O empreendimento está inserido no Bioma Mata Atlântica, onde
estão presentes as fisionomias de Floresta Ombrófila Densa Montana
(IBGE, 1992). A Mata Atlântica consiste em um dos biomas mais
importantes e ricos em diversidade, abrangendo espécies endêmicas de
flora e fauna.
Diante disso, a região de estudo encontra-se em um mosaico de
paisagens, predominantemente urbano com intensa ação antrópica, onde
a vegetação quando presente exibe características de mata secundária em
estágio pioneiro ou inicial, para as áreas que apresentam uma vegetação
em estado mais conservado.
Muitos animais de mata extinguem-se imediatamente após a
eliminação das florestas, ao passo que aqueles adaptados a ambientes
abertos têm maior tolerância às alterações de habitat, podendo, em alguns
casos, estabelecer-se em áreas antropizadas (HÖFLING et al., 2005).
As diferentes fitofisionomias e seu estado de conservação
caracterizam a fauna encontrada. Em áreas contempladas por uma
vegetação secundária, a fauna é caracterizada principalmente por espécies
mais tolerantes às alterações ambientais decorrentes da ocupação
humana. Dentre a fauna urbana as aves se destacam pela quantidade de
espécies registradas. Isto se justifica em função do meio utilizado como
locomoção - aéreo, que apesar de sofrer impactos decorrentes da
urbanização e poluição – antropização do meio, ainda permite maior
autonomia às aves, quando comparado com os demais meios de
deslocamento: terrestre e aquático - e consequentemente demais espécies
vinculadas.
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4.7 Infraestrutura Urbana
A área de implantação dos Empreendimentos possui maior infra-
estrura urbana nas localizadas mais próximas da BR 101, onde se localiza
a parte de comércio e serviços do bairro de Manilha, que fica
aproximadamente 1.4km de distância das unidades habitacionais.
O Empreendimento também se instala próximo a rede viária, o que
possibilita a mobilidade de pessoas, além de possuir rede de energia
elétrica, rede de saneamento básico, comércio, serviços de atendimento à
saúde, serviços de segurança, compondo os elementos necessários para
uma estrutura e suporte ao contexto urbano.
4.7.1 Análise da Área
O condomínio Don Marcelino situa-se no bairro Bela Vista na região
do Centro, está localizado a 150m da BR 101, principal eixo de ligação do
Rio a Região dos Lagos e Norte Fluminense e a 3,5 km da RJ 104 que liga
Niterói e São Gonçalo até a região de Manilha e Itaboraí. O condomínio
está a 1 km do Shopping Itaboraí Plaza que além das lojas, praça de
alimentação e todo entretenimento como cinema, possui em seu complexo
uma unidade da faculdade Anhanguera e um posto de atendimento do
Detran-RJ.
4.7.2 Zoneamento
SUBSEÇÃO III DA MACROZONA DE ESTRUTURÇÃO E
QUALIFICAÇÃO URBANA
Art. 156 – A Macrozona de Estruturação e Qualificação Urbana,
apresentando diferentes graus de consolidação e qualificação, fica dividida
para orientar o desenvolvimento urbano e dirigir a aplicação dos
instrumentos urbanísticos e jurídicos em quatro zonas, delimitadas no
Mapa MZ04 integrante desta Lei.
I – Zona Urbana – ZURB
II – Zona de Uso Diversificado – ZUD
III – Zona de Uso Predominante industrial – ZUPI
IV – Zona de Uso Estritamente Industrial – ZEI
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Na Macrozona de Estruturação e Qualificação Urbana, que
corresponde à ocupação urbana do ponto de vista geotécnico, as áreas
com incidência de vegetação remanescente significativa e aquelas que
integram os mananciais prioritários para o abastecimento público regional
e metropolitano onde a ocupação urbana ocorreu de forma ambientalmente
inadequada, o objetivo principal é qualificar os assentamentos existentes,
de forma a minimizar os impactos decorrentes da ocupação indevida do
território.
Na ZURB estão presentes, ainda:
- Área de Restruturação e Qualidade Urbana.
- Área de Urbanização Consolidada.
- Área de Urbanização em Consolidação
O Empreendimento encontra-se na Zona de Uso Diversificado e na
Zona de Qualificação Urbana, sendo as principais regras a serem seguidos
recuos, gabarito, permeabilidade do solo, coeficiente de aproveitamento e
taxa de ocupação. Sendo um conjunto residencial composto por edifícios,
que respeitam o gabarito exigido na legislação, não causando interferência
na paisagem urbana, estando em acordo com o processo de
desenvolvimento de verticalização da cidade. De tal forma o
empreendimento atende todas as exigências previstas na legislação.
Fase
Compartimento Ambiental
Impacto Magnitude Natureza
Planejamento Meio
Socioeconômico
1. Geração de expectativas na população
Moderada Positiva
2. Especulação imobiliária
Alta Positiva
Físico
3. Alteração das características superficiais do solo
Moderada Negativa
4. Alteração da permeabilidade do solo
Moderada Negativa
5. Desencadeamento de processos erosivos
Moderada Negativa
6. Alteração na qualidade da água
Moderada Negativa
7. Alteração da Moderada Negativa
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Implantação do
Empreendimento
qualidade do ar
8. Pressão Sonora Moderada Negativa
9. Assoreamento de Corpos Hídricos
Baixa Negativa
10. Contaminação do Solo/Lençol Freático
Moderada Negativa
Biótico
11. Caça e pesca predatória
Baixa Negativa
12. Supressão de Vegetação
Moderada Negativa
13. Redução de habitat de fauna
Moderada Negativa
14. Afugentamento e possibilidade de mortalidade de fauna
Moderada Negativa
Meio
Socioeconômico
15. Incidentes com animais peçonhentos
Baixa Negativa
16. Mobilização política da população local
Moderada Negativa
17. Interferências com sítios com valor arqueológico e/ou cultural
Baixa Positiva
18. Aumento das atividades econômicas decorrentes da implantação do empreendimento
Alta Positiva
19. Aumento do risco de acidentes nas vias de entorno
Moderada Negativa
20. Geração de resíduos sólidos
Moderada Negativa
21. Mudança na paisagem local
Moderada Negativa
22. Atração de vetores Moderada Negativa
Ocupação
Físico 23. Alteração da permeabilidade do solo
Moderada Negativa
24. Alteração na qualidade da água
Moderada Negativa
Biótico 25. Afugentamento e possibilidade de mortalidade de fauna
Baixa Negativa
26. Possibilidade de incidentes com animais peçonhentos
Baixa Negativa
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Meio Socioeconômico
27. Atração de vetores Moderada Negativa
28. Aumento das atividades econômicas em decorrência da operação e ocupação do empreendimento
Moderada Positiva
29. Aumento no consumo de água e energia, demanda por esgotamento sanitário e coleta de lixo
Alta Negativa
30. Mudança na paisagem local
Moderada Negativa
31. Aumento da oferta habitacional
Moderada Positiva
3. Implantação do Empreendimento
De acordo com a Resolução nº 01/86 do CONAMA, impacto
ambiental é “qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e
biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou
energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente,
Afetam: a saúde, a segurança e o bem-estar da população; as
atividades sociais e econômicas; a biota (conjunto de seres vivos de um
ecossistema); as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente, e a
qualidade dos recursos ambientais”, e são identificados nas fases de
planejamento, construção e ocupação/operação dos empreendimentos.
Na avaliação dos impactos ambientais sobre o meio ambiente e a
população local, foram analisadas as diferentes atividades envolvidas para
implantação do empreendimento, bem como os efeitos da implantação da
edificação propriamente dita.
Classificados como Impactos Positivos e Negativos e Magnitude, ou
seja:
Baixo
Moderado
Alto
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5.1 Impacto Sobre Adensamento Populacional
A cidade de Itaboraí é expectativa de um grande crescimento
populacional. Segundo dados do IBGE, o crescimento da população
poderia aumentar para 600 mil em até cinco anos, devido a instalação do
COMPERJ e a chegada da mão de obra na cidade.
Com o grande aumento da população, o setor imobiliário também
sofre um aumento, são criados novos empreendimentos, ou seja, são feitos
grandes investimentos, devido à chegada dos novos moradores e
empresas.
A expectativa de desenvolvimento da cidade, e o grande
crescimento populacional geraram impactos, assim como aumento de
empregos e renda, porém também se faz necessário um planejamento do
município para fornecer condições adequadas à população.
5.2 Impactos Sobre Alterações nos Serviços de Saúde
Durante a instalação dos Empreendimentos não será notória
mudanças quanto a demanda para os atendimentos nos serviços de saúde,
visto que o aumento da população só acontecerá após o funcionamento
dos Empreendimentos.
5.3 Impactos Sobre Alterações nos Serviços de Segurança
Os impactos gerados aos serviços de segurança só serão notórios
após o funcionamento dos Empreendimentos, considerando que o
aumento da população só acontecerá após o funcionamento dos
Empreendimentos.
5.4 Impactos Sobre Alterações nos Serviços de Mobilidade Urbana
Á área do Empreendimento se insere em uma área urbana, com
serviços se transporte público, com linhas municipais e intermunicipais,
possibilitando o deslocamento das pessoas no espaço urbano.
Os Empreendimentos não irão causar grande impacto ao tráfego
local, uma vez que a principal Avenida de acesso conta com um histórico
de baixo movimento.
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Além disso, as unidades autonomados condomínios contam com
espaço para vaga de garagem, se assim desejar o morador, não havendo
necessidade, para aqueles que possuam meios próprios de transporte
estacionarem nas vias públicas.
As ruas do entorno do empreendimento são atendidas por 6 linhas
de ônibus, capazes de atender o esperado aumento pela demanda de
transporte público, uma vez que conseguiu absorver o impacto do
aumento populacional recente na área.
Observação: Todas as linhas passam pelo centro de Itaboraí.
X
CENTRO
X
X
RETA VELHA
X
CALUNDU
X
CALUGE
X
RETA VELHA
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Distâncias: Ponto De Ônibus 1=350m
5.5 Impactos Sobre a Área de Vizinhança do Empreendimento
O Empreendimento está localizado em uma área urbana com
arredores predominantemente de uso residencial, dotados de infra-estrura
presente, porém carente em alguns trechos.
De tal forma denominamos essa área como Ambiente de Uso
Antrópico Intensivo, ou seja, quanto maior o grau de antropização menor a
vulnerabilidade dos componentes naturais originais.
Como caracterização dos impactos gerados pelos
Empreendimentos sobre o meio ambiente urbano, resta identificar seus
aspectos ambientais, entendidos como sendo os elementos de atividades
e serviços desenvolvidos na área diretamente afetada.
5.6 Formas de Poluição
5.6.1 Sonora
É possível constatar os seguintes impactos quanto as alterações
relativas as propagações sonoras na área e no entorno dos
Empreendimentos:
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a) Incremento na concentração de material particulado no ar pela
dispersão de material pulverulento, durante às obras.
b) Incremento na concentração de material particulado no ar pela
queima de combustíveis fósseis por equipamentos e veículos, durante as
obras.
c) Alteração dos níveis de ruídos de vizinhança, durante a
construção dos Empreendimentos.
É importante destacar que todas as emissões atmosféricas durante
as obras possuem uma baixa capacidade de alterar a qualidade do ar e são
temporárias e plenamente reversíveis. Durante a operação, devido ao
baixo impacto do GLP, seu uso já é uma medida positiva. Já a queima de
carvão vegetal, apesar de ter uma capacidade de poluição maior, em
função da baixa frequência de uso, não se torna um problema para a
vizinhança, uma vez que os dispositivos possuem chaminés para dispersão
das emissões. As medidas indicadas são suficientes para minimizar os
efeitos negativos causados pelo uso desses combustíveis.
Portanto todos os impactos são de pouca significância, visto que
não possuem capacidade de alterar a qualidade do ar, e as medidas de
precaução mitigam ou controlar com eficiência tais danos.
5.6.2 Contaminação do Ar
Durante a obra as emissões são provenientes do manejo de
material como areia e da queima de combustível, pelo transporte das
máquinas e veículos. Para minimizar tais danos é indicado cuidado na
armazenagem do material pulverulento como: cimento, areia e argamassa,
sendo necessário que esses materiais sejam guardados em suas
embalagens fechadas e em local coberto, quanto a areai deve ser
armazenada em pilhas recobertas por lona ou com proteção contra as
chuvas e ventos.
Quanto aos equipamentos (máquinas) e veículos serão mais
intensos na fase inicial da obra, para atividades de terraplanagem e
nivelamento do terreno.
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5.6.3 Geração de Lixo
Durante a construção dos Empreendimentos a Empresa realizará o
descarte dos seus resíduos sólidas da construção civil, de moda a cumprir
as exigências legais, sendo feita a seleção de fornecedores legalmente
aptos para prestação de serviços de coleta e descarte dos resíduos.
5.7 Avaliações de Impactos
A determinação de medidas mitigadoras é a principal finalidade do
estudo em questão visando e minimizando, todos os impactos que o
empreendimento possa causar ao meio ambiente.
Água
Aumento de abastecimento.
Aumento de efluentes sanitários
Medida Mitigadora
Captação de água por poço artesiano
Lavagem de calçadas
Irrigação de jardins
Tratamento atrás de Fossa Séptica, Filtro Anaeróbico e sumidouro.
Ar
Aumento de partículas na atmosfera com o trafego no
empreendimento e cargas de descargas de materiais;
Aumento no nível de ruídos;
Maior circulação de veículos.
Medida Mitigadora
Utilização de local adequado para armazenamento de
entulhos;
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Aspersão evitando poeiras;
Cobrir caçambas dos veículos transportadores de resíduos;
Respeito os horários de ruídos determinados para o local;
Evitar cargas e descargas nos finais de semana;
O material deverá ser descarregado no canteiro de obra;
Os gases poluentes emitidos pelos veículos serão de baixa
intensidade.
Solo
Impermeabilização do solo
Vibração do solo
Medida Mitigadora
Manter área permeável com manutenção adequada
Inserção de vegetação em áreas do
empreendimento Impacto, considerado direto e de
moderada intensidade.
Trafego
Maior circulação de veículos
Medida Mitigadora
O tráfego de caminhões e máquinas deverá ser feita
durante o horário comercial.
Tabela de Impactos Medidas Mitigadoras e Compensatórias
Impactos Negativos Medida mitigadora / Compensatória
Impermeabilização
do solo, aumento do
fluxo de águas
superficiais e
aumento de volume
de água na rede de
Planejamento de acordo com o zoneamento municipal.
Manutenção permanente da área permeável onde haverá implantação paisagística minimizando os efeitos da alteração de drenagem do terreno
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drenagem
Redução de habitat Determinação do município
Geração de
Resíduos sólidos
Os resíduos sólidos a prefeitura através de serviço público dará o direcionamento e destinação final – Aterro sanitário e o que couber
Acondicionamento dos resíduos sólidos
Papelão (sacos e
caixas de
embalagens dos
insumos)
Acondicionados em sacos de ráfia Reciclagem – recicladoras credenciadas pelo
INEA
Aumento da
demanda dos
serviços públicos,
coleta, transporte,
tratamento e
disposições finais
dos resíduos sólidos
e esgoto,
abastecimento de
água.
Cisternas para atender a demanda Captação de água pluvial feita por
calhas direcionada a cisterna correta Adequação continua dos serviços públicos
4. Funcionamento do Empreendimento
6.1 Impacto do Funcionamento Sobre o Adensamento Populacional
Com os Empreendimentos a área pode ser afetada pelos seguintes
impactos: aumento da densidade demográfica, incremento na demanda por
serviços de saúde e vagas escolares e incrementos na oferta de unidades
residenciais com possibilidade de auxiliar em fluxos migratórios positivos.
O projeto respeita todos os parâmetros exigidos na Legislação,
portanto a maioria dos impactos são considerados pouco significativos,
visto que a área apresenta suporte para instalação dos Empreendimentos.
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6.2 Impacto do Funcionamento Sobre o Uso e Ocupação do Solo
A área onde está inserido o empreendimento é de uso
predominantemente residencial, sendo a parte de comércio e serviços
localizada principalmente nas proximidades da BR 101, diante disso não é
possível destacar alterações que causem danos ao uso do solo neste local,
visto que a proposta se insere no contexto da região.
Logo o empreendimento encontra-se de acordo com o zoneamento,
atendendo as normas urbanísticas e edilícias para o local e em
consonância com as premissas de uso e ocupação das glebas. A área
localiza-se na Zona de Uso Diversificado e Zona Urbana segundo o Plano
Diretor. As principais regras a serem seguidas pelo empreendimento são
os recuos, o gabarito, permeabilidade do solo, o coeficiente de
aproveitamento e a taxa de ocupação.
6.3 Impactos Sobre Alterações nos Serviços de Saúde
A área de implantação do Empreendimento localiza-se em uma
área urbana da Cidade de Itaboraí, e no Distrito mais populoso da Cidade.
Por se tratar de uma área inserida em uma centralidade urbana,
no seu entorno, há poucos quilômetros estão instaladas diversas unidades
de saúde, estando estas concentradas em um raio de 3 a 5km no distrito
de Manilha e mais ao Centro do 1º Distrito, o que atende ao aumento do
número da população com instalação do Empreendimento no local.
6.4 Impactos Sobre Alterações nos Serviços de Segurança
Nas proximidades da área de implantação do Empreendimento
encontram-se 4 (quatro) unidades de segurança pública, sendo 2 (duas)
em Manilha e 2 (duas) nos bairros centrais do 1º Distrito.
A Implantação das unidades habitacionais também intensifica o
fluxo (saída e entrada de pedestres e veículos) no local, sendo hoje em dia
uma área com pouco movimento, o que muitas vezes causa uma
insegurança aos moradores do local.
6.5 Impactos Sobre Alterações nos Serviços de Mobilidade Urbana
Por se tratar de um Empreendimento de uso residencial unifamiliar,
imagina-se que o horário de maior movimentação seja pouco antes do
início e um pouco depois do fim do horário comercial.
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Baseado no CET, que define 1 vaga para cada unidade inferior a
200 m ² e 2 viagens por vaga, o número de viagens geradas por dia pelo
setor residencial do empreendimento deverá ser de 704 viagens.
Logo é possível concluir então o empreendimento será um polo
gerador de tráfego que impactará diretamente no tráfego da área de
influência, mas que por sua vez atualmente não é de grande fluxo, e por
isso possui capacidade de absorver este novo incremento.
De acordo com dados do Sistema de Informação de Mobilidade
Urbana - Relatório Geral/ 2012 feito pela associação Nacional de
Transportes Públicos, a Matriz de Distribuição Modal de Municípios com
população entre 100 e 250 mil habitantes, como é o caso de Itaboraí, se dá
da seguinte forma:
A pé: 39%
Transporte Público (ônibus): 26%
Motocicleta: 6%
Automóvel: 21%
Bicicleta: 8%
Logo, 21% das viagens dentro da cidade ocorrem em automóvel
próprio, neste contexto, considerando que o empreendimento proposto terá
352 vagas e se 90% destas vagas forem preenchidas, teremos um total de
317 veículos aproximadamente.
Pela Matriz de Distribuição Modal espera-se que 21% dos
moradores (veículos existentes) saiam de automóveis próprios diariamente
de suas residências, o que representaria aproximadamente 74 veículos.
Considerando que 80% destes moradores adentrem o condomínio no
horário de pico estimado das 17:00 às 18:00 horas teremos um total de 59
veículos no horário de pico, o que representaria um acréscimo de
aproximadamente 01 (um) novo veículo por minuto.
Contudo, é possível constatar que as vias de acesso terão
capacidade de absorver esse novo fluxo que não ficará com uso acima de
sua capacidade.
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6.6 Impactos Sobre a Área de Vizinhança do Empreendimento
A instalação dos Empreendimentos irá promover melhoria na
composição da paisagem, incorporando na vizinhança elementos
construtivos e naturais sugerindo também a implantação de paisagismo
que impactam positivamente na relação sensorial e semiótica na
vizinhança.
6.7 Impactos Econômicos no Valor Imobiliário
Os projetos dos condomínios não visam alterar os padrões de
ocupação da região, sendo a valorização imobiliária diretamente
relacionada ao uso do solo.
6.8 Impactos Sobre o Conforto Térmico
6.8.1 Ventilação
Dentro das questões de conforto térmico e ambiental nos
Empreendimento é possível destacar que as paredes que estejam
expostas a ação direta dos ventos estão sujeitas a pressões positivas,
enquanto as paredes posteriores e a cobertura das casas estão sujeitas a
pressões negativas.
Com isso a distribuição das pressões sobre a construção depende
da direção dos ventos com relação as mesmas, do fato de estar exposto
ou protegido de correntes de ar, da velocidade do vento e do ângulo de
incidência.
Porém a análise aqui apresentada não pretende avaliar a condição
de conforto no empreendimento, mas as alterações provocadas pela sua
implantação.
A Implantação do projeto manterá recuos laterais, frontal e posterior
generosos, além de seu gabarito ser de apenas um pavimento, portanto
não haverá dificuldade para a permeabilidade dos ventos, apesar das
alterações esperadas das zonas de alta e baixa pressão ocasionadas pela
presença do seu volume e pela supressão de vegetação pré-existente no
terreno.
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6.8.2 Iluminação
O empreendimento respeita o limite de altura padronizado para os
arredores, que é relativamente baixo, e associado a seu posicionamento
em relação ao movimento aparente do sol, além da distância do
empreendimento em relação aos imóveis vizinhos não causará alterações
de sombreamento significativas na vizinhança imediata, minimizando os
impactos de sombreamento nas áreas do entorno.
6.9 Impacto Sobre a Paisagem Urbana Patrimônios Naturais e
Culturais
O empreendimento se constitui na construção de edificações de uso
residencial composto por casas de um pavimento, não causando
interferências significativas na paisagem, estando em consonância com o
processo de expansão imobiliária que ocorre no Município.
6.10 Formas de Poluição
6.10.1 Sonora
Quanto aos níveis de ruídos provenientes da utilização e
funcionamento do prédio, a fim de evitar impacto, deverão ser tomadas
medidas mitigadoras de forma a manter os níveis de ruído e conforto
acústico, como enclausuramento da fonte com material absorvente na
parte interna do edifício, dentro dos limites estabelecidos nas Normas
NBR 10.151, NBR 10.152 e NBR 12.179.
A NBR 10.151 estabelece para ambientes com áreas de utilização
mistas (residencial e comercial) com vocação recreacional o valor de 65
dB(A) para o período diurno e de 55 dB(A) para o período noturno, sendo
que o período noturno não deve começar depois das 22 horas e não deve
terminar antes das 7 horas do dia seguinte.
Como a utilização do empreendimento se dará no período diurno,
ou seja, das 7 horas até as 17 horas, a Norma NBR 10.151 estabelece o
limite em 65 dB(A), o qual deverá ser observado e mantido de forma a
não caracterizar em impacto negativo.
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6.10.2 Contaminação do Solo
Quanto à alteração da qualidade do solo e das águas superficiais e
subterrâneas com a contaminação por agentes tóxicos presentes na
geração de efluentes sanitários e na geração e manejo dos resíduos sólidos
urbanos e resíduos sólidos da construção é mínima em virtude das
seguintes medidas recomendadas:
Adoção de um sistema de tratamento de esgotos interligados à
rede pública;
Elaboração e implantação do PGRCC - Projeto de Gerenciamento
de Resíduos da Construção Civil, que estabelece as regras para o melhor
manejo dos resíduos, que se forem seguidas pelo empreendedor evitará o
impacto previsto. Este projeto é de alta eficácia;
Disposição dos resíduos sólidos urbanos para a coleta pública
com destinação a um aterro sanitário legalizado.
6.10.3 Qualidade do Ar
Todas as emissões atmosféricas durante as obras possuem uma
baixa capacidade de alterar a qualidade do ar e são temporárias e
plenamente reversíveis. Durante a operação, devido ao baixo impacto do
GLP, seu uso já é uma medida positiva.
Portanto, as medidas indicadas são suficientes para minimizar os
efeitos negativos causados pelo uso desses combustíveis.
6.10.4 Geração de Lixo
Diante da ocupação do Empreendimento, os resíduos domésticos
gerados serão coletados e segregados pelo condomínio, e depois levados
para coleta do serviço público realizado pela Prefeitura da cidade, nos dias
previstos de coleta de resíduos sólidos urbanos.
5. Benefícios do Empreendimento
Será executada a pavimentação da via oficial que interliga a BR-101
com a entrada do empreendimento, contabilizando 300 metros lineares que
ajudarão o acesso não apenas dos moradores do condomínio, mas dos
demais habitantes do bairro, entre a estrada e as vias lindeiras. Com tal
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pavimentação, também será verificada a necessidade junto a
concessionária da inserção de novas luminárias neste mesmo trajeto,
melhorando o conforto e segurança na via pública.
Além das melhorias supracitadas, será executado um
prolongamento da rede de drenagem em mais de 600 metros lineares,
que não apenas servirão para deságue do empreendimento como
também futuramente irão atender as demais demandas do bairro, por já
estarem previamente dimensionadas para
tal.
6. Conclusão
O relatório aqui apresentado é um Estudo de Impacto de
Vizinhança, um documento de caráter técnico, para auxiliar na política
urbana, integrante de um processo de Licenciamento Municipal de um
Empreendimento imobiliário que será construído pela Realiza Construtora
Ltda.
Este presente estudo visa estabelecer uma prévia dos possíveis
impactos negativos e positivos da área de influência do empreendimento,
decorrente da sua implantação no local, tal como suas medidas mitigadoras
e potencializadoras.
O trabalho analisa a área do Empreendimento Don Marcelino
localizado na – Rua Dona Bela, s/n – Bela Vista, 1º Distrito (Centro),
Itaboraí- RJ.
Através de toda análise feita na área de implantação do
Empreendimento e dos demais estudos aqui apresentados, é possível
constatar a viabilidade do mesmo no local.
Sendo um dos principais objetivos do Empreendimento atender a
função social, possibilitando o direito à moradia de qualidade, representado
efeitos positivos à sociedade no âmbito econômico e social.
O projeto visa a construção de um empreendimento de uso
residencial, composto por casas térreas, atendendo a legislação vigente. A
implantação do projeto visa um aproveitamento das áreas tanto edificadas,
quanto de uso comum. As edificações trazem ao local um melhor
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aproveitamento do terreno, que anteriormente não possuía nenhuma
utilização, e o consequente incremento na arrecadação de impostos
municipais, seja pelo IPTU relativo à área construída, seja pelos impostos
agregados a atividade de obra.
Para área de implantação do projeto, foi elaborado um
levantamento de flora, e respectivos pedidos de licença ambiental.
Na drenagem urbana devido a impermeabilização de parte do
terreno, forma preservadas áreas permeáveis de acordo com exigência da
legislação, além da contribuição paisagística, que tende a minimizar os
impactos gerados ao meio ambiente.
Na etapa de construção a maior parte dos impactos é positiva e
estão no meio socioeconômico, destacando-se a geração de novos
empregos diretos e empregos indiretos (Fornecedores, Corretores,
Prestadores de serviços, restaurantes, uniforme, vigias, dentre outros).
Com relação aos aspectos de mobilidade urbana, é possível
concluir que as vias existentes são capazes de absorver o aumento da frota
proveniente do empreendimento.
Para os serviços de saúde as redes públicas e privadas são
suficientes para atender aos moradores, visto que estão presentes diversas
unidades de saúde concentradas em um raio de 3 a 5km no distrito de
Manilha e mais ao Centro do 1º Distrito, o que atende ao aumento do
número da população com instalação do Empreendimento no local.
Quanto à educação foi possível constatar que não se faz
necessário investimento imediato para construção de novos
estabelecimentos ou ampliação dos existentes. A demanda irá se distribuir
nas redes públicas e privadas que já existem. Além disso é importante
ressaltar que dos moradores dos Empreendimentos, grande parte é
oriunda de famílias que já residem na cidade, ou até mesmo na própria
área de abrangência.
Os demais impactos ocasionados pela implantação dessas
unidades de habitação, terão pouca influência para alterar
significativamente e negativamente o meio ambiente local ou regional, pois
são de pouca relevância e restritas ao período de construção dos
Empreendimentos.
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Portanto, é necessário atender as medidas preconizadas para
evitar e mitigar os impactos citados acima, pois resultam de decisões quase
sempre concentradas no empreendedor, não dependendo de outras
instituições que possam prejudicar um determinado prazo ou objetivo.
Contudo o Empreendimento aqui apresentado, tem por objetivo
contribuir para expansão urbana da cidade de Itaboraí, assim como
incentivar a verticalização do Município, respeitando todas as legislações
vigentes e as necessidades habitacionais da população por meio do
programa de incentivo á moradia do Governo Federal Minha Casa Minha
Vida.
7. BIBLIOGRAFIA
http://www.prefeituraitaborai.com. Acesso em: outubro 2018.
http://www.legislaitaborai.com.br: Acesso em: outubro 2018.
http://ceperj.rj.gov.br: Acesso em: outubro 2018.
http://www.ibge.gov.br: Acesso em: outubro 2018.
http://mail.camara.rj.gov.br/APL/Legislativos/scpro1316.nsf/f6d54a9bf09ac
233032579de0
06bfef6/a5608d9f6054592383257e22006830db?OpenDocument: Acesso
em: outubro 2018.
CONAMA nº 307/2002, Ministério do Meio Ambiente – Conselho Nacional
do Meio Ambiente – CONAMA
CONAMA nº 348/2004. Alteração a resolução CONAMA nº 307, 05 de julho
de 2002.
http//www.inea.rj.gov.br - Acesso em: outubro 2018.
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Lei nº 10.257 – Estatuto da Cidade. Diário Oficial da União, Seção I (Atos
do Poder Legislativo) Edição nº 133, de setembro 2001.
Lei Complementar nº 054/2006 – Plano Diretor de Itaboraí.
Lei municipal nº 2.078/2008 – Estudo Prévio do Estudo de Impacto de
Vizinhança e Relatório de Impacto de Vizinhança (EIV/RIV).
NBR 10152, Níveis de Ruído para conforto acústico. ABNT, dezembro de
1987.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-
2014/2011/Lei/L12424.htm#art1 – Acesso em novembro de 2018.
Itaboraí, 09 de janeiro 2019.
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START LEGALIZAÇÕES E PROJETOS
CNPJ Nº 28.018.559/0001-68
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VINICIUS DE PONTES VERAS
CAU-RJ A116007-9
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KENIA MENDES DIAS AZEVEDO
CREA-RJ 2013109033