estudo de caso esquizofrenia
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ESTADO DE MATO GROSSOSECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO MATO GROSSOCAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
SIRLENE DE OLIVEIRA
ESQUIZOFRENIA PARANÓIDE
(Saúde Mental)
Tangará da serraSetembro de 2012
SIRLENE DE OLIVEIRA
ESQUIZOFRENIA PARANÓIDE
(Saúde Mental)
Estudo de Caso apresentado ao Departamento de Enfermagem da Universidade do Estado do Mato Grosso – Campus de Tangará da Serra, como parte dos requisitos para obtenção do título de Bacharel em Enfermagem, sob a orientação e avaliação da Prof.ª Enfermeira Silvia Soares dos santos Silva
Tangará da serraSetembro de 2012
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.................................................................................................................3
2. OBJETIVO....................................................................................................................4
2.1. Objetivos gerais..........................................................................................................4
2.2. Objetivos Específicos.......................................................................................................4
3. DESENVOLVIMENTO................................................................................................5
3.1. Patologia.....................................................................................................................5
3.1.1. Sistema Nervoso Central...............................................................................................5
Medula espinhal..................................................................................................................5
Bulbo ou medula oblonga...................................................................................................6
Cerebelo..............................................................................................................................6
Ponte...................................................................................................................................6
3.1.2. Definição.......................................................................................................................7
3.1.3. Epidemiologia...............................................................................................................7
3.1.4. Etiologia........................................................................................................................7
3.1.5. Fatores de risco e prevenção.........................................................................................8
3.1.6. Fisiopatologia................................................................................................................8
3.1.7. Classificação.................................................................................................................9
3.1.8. Manifestações Clinica..................................................................................................9
3.1.9. Diagnóstico...................................................................................................................9
3.1.10.Exames complementares............................................................................................10
3.1.11.Tratamento Clínico....................................................................................................10
3.1.12. Complicações............................................................................................................11
4. SISTEMATIZAÇÃO DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (SAE)...................11
4.1.Histórico de Enfermagem..........................................................................................11
I – Identificação....................................................................................................................11
II – Entrevista........................................................................................................................12
III – Hábitos..........................................................................................................................12
IV – Internação.....................................................................................................................12
V – Historia Pregressa..........................................................................................................12
V – Historia Atual.................................................................................................................13
4.1.1. Diagnostico de enfermagem.......................................................................................13
4.1.2. Prescrição de Enfermagem.....................................................................................13
Diazepam..........................................................................................................................14
Prometazam.......................................................................................................................15
Clomipramida...................................................................................................................17
4.1.4. Evolução.....................................................................................................................19
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................20
6. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS......................................................................3
3
INTRODUÇÃO
Embora seja uma doença crônica é altamente intrigante visto que tem início na
adolescência e vai idade adulta e o curso sem grandes alterações neurológicas, despertam
curiosidade e geram um número considerável de pesquisas é uma doença que atinge 1% da
população mundial e pouco se sabe sobre a causa especifica da esquizofrenia, é notório
quanto os sintomas e manifestações clinicas, afetam diretamente o doente e a família trazendo
grandes prejuízos já que a doença provoca um isolamento social do individuo, que tem seus
sistemas cognitivo, sensorial afetado.
Principais características clínicas, é seu início na adolescência e/ou no inicio da vida
adulta o curso deteriorante sem grandes alterações neurológicas, despertam curiosidade e
geram um número considerável de pesquisas sobre os processos neurofisiológicos envolvidos
na doença. O ministério da saúde tem criado instrumentos para trazer este individuos de
volta para o convívio familiar instrumentos e incentivos para reduzir a incidência e a
mortalidade por meio de ações preventivas contínuas com finalidade de reeducar, orientar e
conscientizar a população referente fatores de risco, promover intervenções que levem ao
controle, tratamento, diagnóstico, proporcionando melhor qualidade de vida à população.
2. OBJETIVO
2.1. Objetivos gerais
Realizar estudo de caso priorizando a patologia do cliente, á fim de promover melhor
conhecimento sobre a doença, incentivando o paciente/cliente a modificar o estilo de vida
melhorando a sua qualidade de vida, intensificando a importância e a assiduidade do
tratamento enfatizando as orientações e esclarecimentos.
2.2. Objetivos Específicos
Aplicar o conhecimento sobre a patologia e contribuir para um melhor
desenvolvimento de atendimento assistencial ao paciente.
Incentivar o cliente na participação do programa de educação em saúde inteirando á
assistência e conscientizando da importância da adesão ao tratamento para a cura total da
doença prevenindo das complicações posteriores e agravantes.
3. DESENVOLVIMENTO
3.1. Patologia
Segundo Rennó e Iamarino 2010, esquizofrenia é uma doença que tem fase aguda e
crônica e interfere negativamente no convívio familiar do paciente, e o risco de uma pessoa
desenvolver este transtorno no decorrer d vida é de 0,7% a 1% e geralmente entre a
adolescência a vida adulta.
A apresentação de agressividade acontece no período agudo da doença, onde há
alterações de pensamentos e sensopercepção, delírio, alucinações simultaneamente. Este
paciente ainda apresenta comportamento desorganizado, alterações de humor e prejuízo na
capacidade de autocuidado, passando a necessitar da intervenção de outras pessoas/familiares.
Nesse período é necessário o uso de antipsicótico para melhora dos sintomas e controle de
surto, sendo muitas das vezes preciso fazer a internação do paciente com a finalidade de entre
outras coisas, proteger este paciente.
3.1.1. Sistema Nervoso Central
Principais componentes do Sistema Nervoso Central:
Medula espinhal
Segundo Gonçalves 2007, na medula espinhal estão concentradas todos nossos .e é
formada por sessões assim definidas: região cervical, lombar, sacral, caudal, raiz dorsal e
ventral. É comandada pelo cérebro, podendo mesmo assim realizar ações independentes.
Cérebro
É o órgão responsável pela maioria das funções do organismo como a visão, olfato,
audição, paladar, tato e etc. O cérebro é protegido pelas meninges: pia-máter, dura-máter e
aracnoide.
O encéfalo também é dividido em: telencéfalo (cérebro), diencéfalo (tálamo e
hipotálamo), mesencéfalo (teto), metencéfalo (ponte e cerebelo) e mielencéfalo (bulbo).
Bulbo ou medula oblonga
O bulbo é a parte responsável pela respiração e é considerado um centro vital, sendo
também responsável pelos reflexos cardiovasculares e transmissão de informações sensoriais
e motoras.
Cerebelo
É responsável pelos movimentos, o cerebelo tem anatomia especifica praticamente
igual para todos os vertebrados, a diferença esta relacionada ao número de células e grau de
enrugamento. Há discussão cientifica sobre a função principal do cerebelo onde sugere que
essa está relacionada com a coordenação sensorial e não só o controle motor.
Ponte
“A função da ponte é transmitir as informações da medula e do bulbo até o córtex
cerebral. Faz conexão com centros hierarquicamente superiores”.
O córtex sensorial coordena os estímulos vindos de várias partes do sistema nervoso.
O córtex motor é responsável pelas ações voluntárias e o córtex de associação está
relacionado com o armazenamento da memória.
3.1.2. Definição
Carreira apud Giacon e Galera 2009, afirmam que a esquizofrenia é uma doença
cujos fatores causais são biopsicossociais, que tem uma longa duração e se alterna entre
períodos de crise e remissão, causando diversos prejuízos ao paciente, que na maioria das
vezes demonstra comportamentos típicos, mais o desenrolar da doença não é padrão,
apresentando diversos episódios no decorrer do tempo.
Para carreira apud Dally e Harrington 2009, a esquizofrenia e a junção de varias
doenças com características de perturbações mentais, diversas “volitivas” com tendência a
fugir a realidade.
Esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico e um problema de saúde que afeta aproximadamente 1% da população, e causa grande sofrimento para o doente e para a família. Apresenta longa duração onde o paciente passa por vários períodos de crises e remissões, que geralmente causam deterioração do funcionamento do doente e da família. (CARREIRA, 2009).
Carreira apud Nogueira 2009, diz que a esquizofrenia é uma doença psicótica grave
com apresentação os primeiros sintomas no período entre 16 a 28 anos e deixa o paciente com
diversos desgastes em sua personalidade, com uma gama de manifestações psicopatológica e
com desorganização em diversos processos mentais.
3.1.3. Epidemiologia
Afeta 1% da população *Início da doença Final da adolescência Início da vida adulta *Mais precoce em homens *Primeira hospitalização 25 a 34 anos * 3/4 dos esquizofrênicos fumam * 30 a 60% usam álcool * 15 a 20% usam maconha * 5 a 10% usam cocaína * Tentativa de suicídio de 25 a 50% 15 a 24 anos * Suicídio de 9 a 13% (CARRAZONI 2008).
3.1.4. Etiologia
De acordo com Carreira apud Kaplan, et al 2009, na esquizofrenia existem inúmeros
transtornos que se manifestam com sintomas parecidos.
Carreira apud Dally e Harrington 2009, as causas da esquizofrenia ainda não são
conhecidas.
A esquizofrenia seria uma consequência de um processo multifatorial poligênico, supondo que um grande numero de fatores genéticos e ambientais interagem de forma aditiva para produzir os diferentes quadros clínicos da esquizofrenia, onde nenhum fator por si só seria suficiente para causá-la. (CARREIRA APUD CAETANO ET AL 2009).
3.1.5. Fatores de risco e prevenção
De acordo com Carreira (2009 ), não existe uma causa especifica para esquizofrenia,
tendo razoes biológicas, ambientais e genéticas.
3.1.6. Fisiopatologia
De acordo com Carrazoni 2008, a base biológica da esquizofrenia permanece
desconhecida. Na etiologia o papel fundamental ficaria com a dopamina.
Vias dopaminérgicas - hipótese
Via mesolímbica: área tegumentar ventral do mesencéfalo ao sistema límbico. Área envolvida com as sensações prazerosas, a euforia das drogas de abuso, delírios e alucinações da psicose. Antipsicóticos bloqueiam receptores dopaminérgicos D2. Via Mesocortical: área tegumentar ventral do mesencéfalo para o cótex límbico. É ainda motivo de discussão o papel dessa via na mediação dos sintomas negativos e cognitivos, provavelmente por déficit de dopamina no córtex pré frontal dorso lateral.Via Nigroestriatal: da substância negra aos ganglios da base (striatum).
Sistema nervoso extrapiramidal-controle dos momentos.
Via Tuberoinfundibular : do hipotálamo a glândula pituitária anterior - inibição da prolactina. galactorréia amenorréia disfunção sexual Prolactina Hipótese do
Neurodesenvolvimento Se originaria de anormalidade no desenvolvimento cerebral fetal durante os estágios precoce de seleção e migração neuronal- com freqüência se detecta história fetal de complicações obstétricas, como infecção viral,inanição, processos autoimunes. Neurotransmissão Glutamatérgica Excitotoxicidade O processo normal de neurotransmissão excitatória ocorre de forma desenfreada, fora do controle, no lugar da neurotransmissão comum e o neurônio é excitado literalmente até a morte. (Carrazoni 2008)
3.1.7. Classificação
Para Moura(2009), a esquizofrenia é classificada da seguinte maneira:
Paranoide – delírios e alucinações;
Desorganizada - ;
Catatônica – alteração de motricidade;
Indiferenciada
E residual.
Porém vamos nos ater ao tipo PARANÓIDE, por ser o que a paciente em questão apresenta.
A esquizofrenia paranoide é caracterizada por alucinações, delírios visuais e auditivos.
os delírios são de grandeza , poder podendo ser múltiplo e acontecer sobre um assunto onde
há coesão.
Dizem que os recursos egoicos dos pacientes esquizofrênicos tendem a ser maiores do que os pacientes catatônicos ou desorganizados. E mostram mesmo regressão de suas faculdades mentais, da resposta emocional e do comportamento que os outros tipos de pacientes esquizofrênicos. Os pacientes esquizofrênicos paranoides são tensos, desconfiados, reservados, frequentemente hostis e agressivos. (CARREIRA, 2009 apud KAPLAN, SARDOCK).
3.1.8. Manifestações Clinica
Delírios; Alucinações; Alteração do pensamento; Alteração de motivação; Sintomas motores;
Autismo; Ambivalência Auto-referencia Alteração de cognição.
3.1.9. Diagnóstico
Moura (2009), diz que para diagnosticar a esquizofrenia faz-se necessário eliminar as causas orgânicas como:
Uso abusivo de drogas (cocaína, anfetamina, álcool, alucinógenos) Intoxicação medicamentosa por medicamentos prescritos normalmente, como
corticosteroides, levo dopa, anticolinérgicos; Doenças infecciosas, metabólicas e endócrinas ; Processos expansivos cerebrais; Epilepsia temporal;
3.1.10.Exames complementares
Tomografia computadorizada , ressonância magnética (RM) do crânio,
3.1.11.Tratamento Clínico
De acordo com Carreira (2009), É usado antipsicóticos e neurolepticos que são
classificados em típicos ou convencionais e os atípicos. Estes medicamentos típicos são
antagonistas da dopamina, alcança o resultado de diminuir os sintomas, porem tem efeitos
colaterais com efeitos extrapiramidais. No caso dos atípicos agem inibindo os receptores da
serotonina e dopamina e diminuem os sintomas positivos e negativos com menos efeito
extrapiramidais.
Para Zanini 2008, no tratamento é importante associar o tratamento psicoterápico
abordando ações educativas, de suporte, interpessoal e/ou dinâmicas para que a recuperação
tenha uma abrangência completa psíquico, social e interpessoal.
Segundo Oliveira, além do tratamento medicamentoso que tem a função de controlar
sintomas na fase aguda da doença, também tem papel fundamental no tratamento de
manutenção evitando assim novos surtos psicóticos. Mas ainda as abordagens psicossociais
que tem o objetivo de controlar as recaídas como também ajudar o paciente a socializar as
atividades psicossociais usadas são:
Psicoterapia;
Terapia ocupacional;
Acompanhamento terapêutico,
Grupos de autoajuda;
Abordagem psicossocial em instituições;
Orientação familiar
Oficinas de trabalho protegidas
Pensão protegidas
3.1.12. Complicações
Risco de suicídio;
Risco de cometer homicídio;
4. SISTEMATIZAÇÃO DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (SAE)
4.1.Histórico de Enfermagem
Este estudo foi realizado no CAPS – Centro de Atenção Psicossocial de tangará da
Serra . A coleta de dados foi realizada por meio de prontuário do usuário.
I – Identificação
O usuário V.Z. N. 30 anos, natural de Tangará da Serra, residente no bairro Dona
Julia, veio ao CAPS por demanda espontânea, mora com os pais e dois irmãos, refere bom
relacionamento com a família.
II – Entrevista
Procedência : demanda espontânea.
Fonte de Dados: Paciente e Prontuário
Moradia: casa de alvenaria
III – Hábitos
- Sono/Repouso: Sono irregular prejudicado pelo transtorno.
IV – Internação
Nunca passou por internação.
Hipótese de diagnóstico: Esquizofrenia paranoide.
V – Historia Pregressa
Após presenciar a morte de um colega na empresa em que trabalha, passou a
apresentar os primeiros sintomas e a preocupar-se com o pai que trabalha no mesmo setor, há
quatro anos esteve com Dr. Renato Gama, passando por Dr. Lacerda, com o mesmo
diagnostico não obtendo resultado, consultou com Dr. André em Tangará da Serra não
conseguindo sustentar o uso da medicação, foi para Cuiabá, onde o medico de la prescreveu
haloperidol, fenergam,clopromazina,diazepam,olonzapina. com diagnostico de depressão
onde iniciou o tratamento medicamentoso
V – Historia Atual
Esquizofrenia; Depressão, retardo mental
4.1.1. Diagnostico de enfermagem
1. Risco de violência direcionado a outros ou a si mesmo relacionado a resposta aos
pensamentos delirantes ou alucinações;
2. Comunicação verbal prejudicada relacionado ao padrão de fala incoerente, ilógico e
aos efeitos colaterais dos medicamentos;
3. Interação social prejudicada relacionada a preocupação com as ideias egocêntrica e
ilógicas e a suspeita extrema.
4. Manutenção do lar prejudicada relacionada ao prejuízo de julgamento , a incapacidade
de iniciar atividades e a perda de habilidade ao longo do curso da doença.
4.1.2. Prescrição de Enfermagem
"A enfermagem é um processo significativo, terapêutico e interpessoal" .(CARREIRA, 2009 apud Hildegard Peplal)
De acordo com Carreira, 2009, o processo de enfermagem facilita a interação entre
enfermeiro/paciente/família produzindo assim uma relação de confiança o que favorece
mudança de hábitos e um amadurecimento diante aos problemas, como também, ajudando a
suprir suas necessidades e a controlar seus medos e angustias acarretado pela doença.
A enfermagem psiquiátrica está fundamentada no relacionamento interpessoal enfermeira-paciente, através do qual observa os aspectos biopsicossociais do ser humano. No aspecto biológico, a enfermagem observa efeitos colaterais da medicação e acompanha a saúde geral do jovem paciente e de sua família. No campo psicossocial, pode se envolver em diversas atividades, tais como a visita domiciliária, a coordenação de grupos de pacientes em oficinas e outros temas. (CARREIRA, 2009 apud GIACON E GALERA).
A enfermagem tem como papel fundamental na equipe de saúde mental o
relacionamento com o paciente e com a família do mesmo, além da observação dos efeitos
colaterais e reações adversas aos medicamentos por ele utilizado.
Acompanhando sua saúde em geral, avaliando suas necessidades e aplicando as ações de enfermagem. O atendimento de enfermagem consiste em ações que visam a melhora da qualidade de vida do paciente e de sua família como um todo, de acordo com as características do paciente e da sua família, afim de colaborar para a sua reintegração social, controlar o surgimento de novos surtos, e tornar todos os envolvidos mais participativos no tratamento do paciente, cooperando e colaborando com o mesmo. (CARREIRA, 2009 apud GIACON E GALERA).
A cada dia que passa a enfermagem se encontra cada vez, mas envolvida em no
desempenho de suas funções, tendo a possibilidade de aumentar seus conhecimentos e
melhorar a qualidade do serviço prestado ao paciente em seu âmbito profissional, dessa
maneira, o enfermeiro desenvolve um importante papel, de modo a buscando compreender as
angustias do paciente, proporcionando uma boa convivência e ajudando a melhorar a
qualidade de vida.
4.13.Medicação prescrita
Diazepam
Nome comercial: Diazepam;
Apresentação: comprimidos de 5 ou 10 ml e ampolas de 2 ml de solução injetável;
Classificação: Ansiolitico;
Farmacocinética: VO, IM e IV;
Indicação: Ansiedade, agitação, sedação, espasmos musculares e crise convulsiva;
Reações Adversas:
Cardiovascular: taquicardia, hipertensão, palpitações, bradicardia e edema;
Dermatológicas: vermelhidão, rash e urticaria.
Laboratoriais: elevação das enzimas LDH, TGO e TGP
Gastrintestinais: Náusea, diarréia, vômito, glossite, gosto estranho;
Hematológicas: diminuição do hematócrito;
Locais: Flebite, dor e queimação;
Oftalmológicas: lacrimejação, distúrbios visuais e diplopia;
SNC: sonolência, sedação, tontura, desorientação, inquietação, nervosismo, euforia;
Outras: soluço e febre;
Prometazam
Nome comercial: fernergam, Prometazol;
Apresentação: comprimidos de 25 mg ou ampolas de 2 ml;
Classificação: Anti-histaminico H1;
Farmacocinética: Uso VO, IM e IV;
Indicação: tratamentos de varias condições alérgicas, cinetose, sedação;
Reações Adversas:
Cardiovasculares: bradicardia, hipertensão, hipotensão, taquicardia;
Dermatológicas: rash e fotos sensibilidade;
Gastrintestinais: Constipação e boca seca;
Hematológicas: Discrasias Sanguíneas;
Oftalmológicas: visão turva e diplopia;
SNC: Confusão, desorientação, tontura, fadiga, insonia;
Clorpromazina
Nome comercial: Amplictil
Apresentação: Comprimidos de 25 mg ou 100 mg. Frascos com 20 ml de solução em
gotas. Ampolas de 5 ml.
Classificação: Neuroléptico, antipsicótico.
Farmacocinética: Usos VO e IM.
Indicação: psicoses, náusea e vômitos, abstinência de drogas e álcool.
Reações Adversas:
CV: hipotensão postural, taquicardia, bradicardia, hipertensão, ICC e arritmias.
Dermatológicas: fotossensibilidade.
Endócrinas: galactorréia, ingurgitamento da mamas, amenorréia, irregularidades
menstrual.
Gastrointestinais: boca seca, constipação, sialorréia, náusea, vomito.
GU: retenção urinaria.
Hematológicas: leucopenia transitória, eosinófilia, anemia.
Hepáticas: disfunção hepática.
Respiratórias: dispnéia, broncoespasmos, laringoespasmos, edema pulmonar.
SNC: anorexia, sedação , tontura, alterações EGG, sonolência, tremos.
Outras: reações alérgicas.
Cuidados de enfermagem:
A medicação deve ser utilizada exatamente conforme o recomendado e não deve ser
interrompido o tratamento.
Informe ao paciente o motivo da medicação, para facilitar tanto a compreensão do
diagnostico quanto a importância do tratamento.
Não deve ser usada durante a lactação e tomar precauções com que tem distúrbios
respiratórios ou hepáticos.
Oriente o paciente sobre as reações adversas e que mude levemente de posição durante
a terapia para minimizar a hipotensão.
Durante a terapia controle semanalmente os níveis de bilirrubina e função hepática.
A solução VO pode causar dermatite de contato, use luvas durante procedimento de
preparo.
Na medicação IV observe primeiro a PA e administre profundamente no músculo
glúteo.
Clomipramida
Nome comercial: Anafranil.
Apresentação: Drágeas de 10mg ou 25mg, comprimidos divisíveis de liberação lenta
de 75mg, ampolas com 25mg/2 ml de solução injetável.
Classificação: Antidepressivo.
Farmacocinética: Uso VO, IM e IV.
Indicação: Disturbios de comportamento complusivo e obssessivo.
Reações Adversas:
CV: hipotensão postural, taquicardia e palpitações.
Dermatológicas: fotossensibilidade, rash, prurido, petéquias e edemas.
Endócrinas: galactorréia, ingurgitamento da mamas, amenorréia, irregularidades
menstrual.
Gastrointestinais: boca seca, constipação, dor abdominal, náusea, vomito.
GU: retenção urinaria, infecção urinária, dificuldade de ejaculação.
Hematológicas: leucopenia, eosinófilia, anemia.
Metabólicas: aumento de apetite e peso.
SNC: anorexia, convulsão, agressividade, sedação , tontura, alterações EGG,
sonolência, tremor.
Outras: febres e calafrios.
Cuidados de enfermagem:
A medicação deve ser utilizada exatamente conforme o recomendado e não deve ser
interrompido o tratamento.
Informe ao paciente o motivo da medicação, para facilitar tanto a compreensão do
diagnostico quanto a importância do tratamento.
Não deve ser usada durante a lactação e tomar precauções com que tem distúrbios
respiratórios ou hepáticos.
Oriente o paciente sobre as reações adversas como aumento de peso e apetite.
Pode causar boca seca oriente enxágüe orais, balas ou gomas de mascar.
Pode causar sedação e tontura.
A solução VO deverá ser administrada sempre com alimentação para melhorar o
sistema gastrintestinal.
IM alterne os locais da medicação.
Na medicação IV dilua ao menos 250 ml de solução salina, glicosada ou isotônica e
infunda em 1, 5- 3 horas.
4.1.4. Evolução
Na primeira oficina irmã relata que o mesmo não queria vir mais que a presenta –se
mais alegre e comunicativo mais no CAPS que em casa, porem depois ficou contente
falante relatou ter passeado no final de semana.
No decorrer do tratamento terapêutico percebe-se que o paciente tem apresentado
oscilação de humor a cada reunião da oficina terapêutica, esteve muitas vezes quieto,
pouco comunicativo, outros demonstrava estar alegre, concentrado, interessado mais
tem sido assíduo as oficinas.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo final desse trabalho (estudo) descritivo foi a coleta de informações, para
nosso aprendizado sobre a patologia apresentado pelo usuário escolhido, coleta servirá para
programar, valorizar e enriquecer conhecimento sobre as patologia citada, bem como
oportunidade de abordar problemas apresentados pelos cliente. O prazer de desempenha a
função que será de ofertar cuidados e assistência de enfermagem, como também, de orientar
familiar, cuidadores e clientes a melhor maneira de proporcionar conforto, boa convivência e
bem estar às pessoas envolvidas
15
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6. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
1. CARRAZONI, Adriana, Esquizofrenia, disponível em: < www.slideshare.n Esquisofrenia-1ª > - acessado em 05/09/2012 – as 21:00h
2. OLIVEIRA, Fatima, Esquizofrenia, disponível em: <http://www.ebah.com.br/ABAAAAbHgAG/esquizofrenia#> acessado em 02/09/12 as 14:00h
3. CARREIRA, Georgia Oliveira , Esquizofrenia : uma abordagem geral, com enfoque na assistência de enfermagem e familiar disponível em: < http://www.webartigos.com/artigos/esquizofrenia-uma-abordagem-geral-com-enfoque-na-assistencia-de-enfermagem-e-familiar/26876/
4. RENNÓ, Dra.Daniela Maria W, IAMARINO, Fernanda Evelma P. Esquizofrenia, disponível em: http://www.bairral.com.br/blog/tag/esquizofrenia/ acessado em 02/09/12 as 14:00h
5., MOURA,Joviane Esquizofrenia disponível em <artigos.psicologado.com/psicologia-geral/historia-da-psicologia> acessado em 02/09/12 as 16:00h
6.CARPENITO-MOYET, lynda Juall. Manual de diagnósticos de enfermagem; tradução de
Regina Machado Garcez. -11. ed.-Porto Alegre; Artmed,2008.