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FACULDADE PITÁGORAS DE IPATINGA
CURSO DE ENFERMAGEM
THIAGO
TRABALHO EM ENFERMAGEM: A IMPORTÂNCIA DA ADOÇÃO DE
MEDIDAS PREVENTIVAS PARA O CONTROLE DOS RISCOS AO
TRABALHADOR”
IPATINGA - MG
20121
FACULDADE PITÁGORAS DE IPATINGA
CURSO DE ENFERMAGEM
THIAGO
TRABALHO EM ENFERMAGEM: A IMPORTÂNCIA DA ADOÇÃO DE
MEDIDAS PREVENTIVAS PARA O CONTROLE DOS RISCOS AO
TRABALHADOR”
Projeto de pesquisa apresentado à Disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso 1, no Curso de Enfermagem da Faculdade Pitágoras de Ipatinga.
Orientador: Prof. Ms. Rodrigo Nascimento Alves
IPATINGA - MG
2012
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO / TEMA ..................................................................................... 4
2 JUSTIFICATIVA ............................................................................................... 6
3 HIPOTESE....... ................................................................................................ 7
4 OBJETIVO ......................................................................................................... 8
5 REVISÃO DE LITERATURA.............................................................................. 95.1
o trabalho de enfermagem.................................................................................. 95.2 Riscos Ocupacionais.......................................................................................... 105.3 Utilização de epi pelos profissionais da saúde..................................................
135.4 Importância da vacinação em profissionais da saúde................................... 14
6 METODOLOGIA................................................................................................. 15
7 CRONOGRAMA ................................................................................................. 16
8 REFERÊNCIAS................................................................................................... 17
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1 INTRODUÇÃO
As relações do ser humano com o trabalho, desde tempos longínquos, se perfazem
como a maior ação de implicação social e pessoal. O trabalho atribui valor pessoal e
auto-estima, além de favorecer o relacionamento inter-pessoal e garantir a
sobrevivência através do sustento individual e familiar. Por ser tão representativo na
sociedade, o trabalho é um direito garantido aos cidadãos pela constituição brasileira
(COUTINHO et al., 2008; CANINI et al., 2002).
Os hospitais são entidades normalmente associadas à prestação de serviços à saúde,
visando assistência, o tratamento e a cura daqueles acometidos por diversos agravos.
Porém, também podem ser responsáveis pela ocorrência de diversos riscos à saúde
daqueles que ali trabalham, tais como: os acidentes de trabalho, as doenças
profissionais e as doenças do trabalho (RUIZ et al.,2004)
O trabalho em saúde pode ser caracterizado como gratificante e ao mesmo tempo
árduo, devido este trabalhador se expor a diversos riscos ocupacionais, estresse diário
e a várias doenças infecciosas (TOMAZIN et al., 2001).
A Saúde do Trabalhador é compreendida como um conjunto de práticas teóricas
interdisciplinares – técnicas, sociais, humanas – e interinstitucionais realizadas por
diferentes atores situados em espaços sociais distintos e informados por uma
perspectiva comum. Para o entendimento da magnitude desta ciência torna-se
necessário discutir os aspectos relacionados ao trabalho que garantam o bem-estar do
sujeito e, ainda, abordar os riscos inerentes a esse trabalho, de forma que sua
prevenção possa trazer segurança ao indivíduo (MAURO et al, 2004).
A concepção de risco é dada por designar o que é perigoso e quais os possíveis danos,
estabelecer como os danos são causados e esclarecidas as situações ou fatores de
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agravamento e proteção; determinação da severidade do risco; exposição da
magnitude do problema através da quantificação de casos da doença diante de uma
situação de exposição (MOREIRA, 2007).
As doenças ocupacionais representam um sério problema de saúde pública e para a
economia de um país. Pode ser observado que no setor industrial houve decréscimo
destes agravos, fator que ocorreu pela grande escala de estudos e normatizações em
saúde do trabalhador que reforçou a obrigatoriedade das empresas em garantir a
qualificação do trabalho com a garantia da preservação da vida do trabalhador, já na
área da saúde registra-se um aumento desta ocorrência, em especial no ambiente
hospitalar, exigindo assim mais investigações e intervenções no setor, no sentido de
prevenir ou minimizar estas ocorrências (RUIZ et al., 2004).
Para todas as classes profissionais os riscos ocupacionais são uma preocupação
constante. Para profissionais de saúde há uma exposição a riscos em grande escala,
principalmente aqueles que têm contato direto com o paciente, podendo ocasionar
acidentes de trabalho e doenças ocupacionais (COUTINHO et al, 2008).
O ambiente hospitalar oferece múltiplos e variados riscos aos trabalhadores da área da
saúde, tais como os causados por agentes químicos, físicos, biológicos, psicossociais e
ergonômicos, sendo os riscos biológicos os principais geradores de periculosidade e
insalubridade a esses trabalhadores (COUTINHO et al., 2008; CANINI et al., 2002;
NAPOLEÃO et al., 2000).
O ambiente hospitalar apresenta uma diversidade de profissionais de saúde e
trabalhadores treinados para realizar variadas atividades necessárias à manutenção do
funcionamento da instituição. Neste contexto, a equipe de enfermagem possui a maior
representatividade de pessoal dentro do hospital, e sua atividade primordial caracteriza-
se na promoção, prevenção e recuperação da saúde de um grupo significativo de
pessoas (SILVA; ZEIUTONE, 2009).
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O controle dos riscos torna-se possível uma vez que medidas preventivas sejam
adotadas por trabalhadores em saúde para a garantia do bem estar deste trabalhador.
Através de ações específicas torna-se possível desenvolver um trabalho de qualidade
sem a produção de dados ao trabalhador (TOMAZIN et al., 2001).
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2 JUSTIFICATIVA
A evolução das leis trabalhistas juntamente com o aprimoramento das Normas de
regulamentação das instituições empregadoras, vem traçando um novo período no
setor ocupacional. Hoje, os direitos do trabalhador são assegurados e existe uma
preocupação constante de que este trabalhe bem e em segurança, sem nenhum
prejuízo funcional ou emocional.
O trabalho no serviço hospitalar, principalmente para os profissionais de enfermagem é
tido como sacrificante e possui níveis elevados de estresse e de afastamentos por
motivos trabalhistas, ocorridos principalmente pela responsabilidade atribuída a este
profissional que está envolvido diretamente com os pacientes participando de todos os
seus conflitos, outro fator estressante é a carga horária de trabalho que muitas vezes
sobrecarrega este profissional.
É preciso que as ações de controle de riscos sejam valorizadas e reafirmadas
constantemente por equipes que protegem a saúde do trabalhador em saúde, para que
ações simples como a utilização dos EPIs, vacinação e a capacitação individual sejam
utilizadas como ferramentas do dia-a-dia do trabalhador oferecendo a este instrumento
para proteção individual e coletiva.
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3 HIPÓTESE
Acredita-se que uma equipe de trabalho em saúde bem capacitada e devidamente
orientada possui a capacidade de aplicar conhecimentos teóricos à sua prática
trabalhista reduzindo assim os riscos ocupacionais gerados no atendimento em saúde.
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4 OBJETIVO
Caracterizar os riscos existentes no ambiente hospitalar e as medidas preventivas para
reduzir as doenças ocupacionais.
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5 REVISÃO DA LITERATURA
5.1 O trabalho em enfermagem
O processo de trabalho de enfermagem é desenvolvido por categorias profissionais
distintas. Aos enfermeiros cabem as atividades intelectuais, gerenciamento do serviço e
as execuções de procedimentos de maior complexidade, sendo a pratica assistencial
juntamente ao cliente pouco frequente, esta então sendo desenvolvida de forma integral
e direta pelos auxiliares e técnicos de enfermagem (RIBEIRO, 2007).
No ambiente hospitalar os profissionais da área da saúde principalmente os
profissionais da enfermagem estão expostos a riscos ocupacionais distintos, sendo
eles: físicos, químicos, ergonômicos e biológicos. Estes riscos ocorrem em função de
sua natureza, intensidade e tempo de exposição a estes agentes.
De acordo com Marziale e Rodrigues (2002), Brasil (2005), Ribeiro (2007) é possívels
caracterizar os riscos aos quais a enfermagem está exposta, desse modo: os riscos
físicos se referem aos ruídos, vibrações, radiações ionizantes e não ionizantes,
temperaturas extremas e pressões anormais. Os riscos químicos dizem respeito ao
manuseio de gases e vapores anestésicos, antissépticos e esterilizantes e poeiras.
Riscos ergonômicos compreendem os locais inadequados de trabalho, levantamento e
transporte de pesos, postura inadequada, entre outros fatores.
Como riscos biológicos, consideram-se a manipulação com perfuro-cortantes, fluídos
corpóreos, materiais infectocontagiosos, entre outros. Esse risco tem sido o mais
discutido devido a má manipulação destes materiais levarem principalmente a
exposição de doenças ocupacionais infecciosa, como a AIDS e Hepatites B e C.
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Dessa forma, esforços na prevenção de acidentes de trabalho que envolva sangue ou
fluidos corpóreos potencialmente contaminados devem ser tratados como casos de
emergência, uma vez que, para se obter maior eficácia, as intervenções para profilaxia
das infecções pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e Hepatite, necessitam ser
iniciadas logo após a ocorrência do acidente (MARZIALE et al., 2004).
5.2 Riscos Ocupacionais
Para classificação dos agravos à saúde relacionados ao trabalho pode-se considerar
primeiro aqueles que traduzem uma ruptura abrupta do equilíbrio entre as condições e
o ambiente de trabalho e a saúde do trabalhador, como os acidentes de trabalho e as
intoxicações agudas de origem profissional. Há também os agravos de caráter crônico
onde a doença profissional é definida como aquela inerente ou peculiar a determinado
ramo de atividade. Outro grupo é constituído pelas doenças relacionadas com o
trabalho, definidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como agravos que, em
adição a doenças profissionais legalmente desconhecidas, ocorrem em trabalhadores
quando o ambiente ou as condições contribuem significativamente para a ocorrência de
doenças, porém em graus variados de magnitude (SILVA; ZEITOUNE, 2009).
Sabe-se que os principais agentes que expõem os trabalhadores a riscos são de
natureza física, química, mecânica, psicossocial, ergonômica e biológica. Estes riscos,
muitas vezes, menosprezados pelos profissionais em sua rotina, estão associados em
grande escala a acidentes de trabalho e aumento nos índices de absenteísmo e
licenças do ambiente de trabalho (MARZIALE; RODRIGUEZ, 2002).
Riscos físicos são todas as formas de energia na qual o trabalhador está exposto,
podendo citar ruídos, vibrações, extremos de temperatura, exposição do trabalhador a
incêndios e choques elétricos, além de radiações ionizantes ou não.
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Os riscos químicos são aqueles ocasionados por agentes químicos, ou seja,
substâncias químicas que tem acesso ao organismo principalmente pela via respiratória
na forma de poeira, névoa, fumos, neblina, gases ou vapores e ainda, pela natureza da
atividade ou exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através
da ingestão ou da pele (BRASIL, 2006).
Riscos mecânicos se referem àqueles causados por quedas, manipulação de objetos
cortantes e penetrantes (MARZIALE; RODRIGUEZ, 2002).
Os riscos psicossociais podem estar associados à fadiga e a tensão; ao contado direto
com o sofrimento do paciente; a perda do controle sobre o trabalho; o impacto do
trabalho noturno e em turnos, das horas extras, dos plantões; o trabalho subordinado; a
desqualificação do trabalhador enquanto profissional; o trabalho parcelado com
fragmentação e repetição de tarefas; o ritmo acelerado de trabalho. Este risco está
associado em grande escala ao estresse, suicídio, consumo excessivo de álcool e
drogas (GUIMARÃES, 2005).
Lombalgias, varizes, dores na coluna estão associados diretamente a riscos
ergonômicos que podem ser caracterizados pela relação de adequação do homem com
seu trabalho, o principal deles é a postura inadequada adotada por longo espaço de
tempo no transporte e movimentação de pacientes, equipamentos, e materiais e
mobiliários não reguláveis e devido às formas de organização do trabalho onde as
necessidades psicofisiológicas dos trabalhadores não são consideradas (CHIODE;
MARZIOLE, 2006).
Os riscos biológicos são aqueles representados como agentes biológicos como vírus,
bactérias, fungos, bacilos, parasitas e protozoários. Estes agentes são os maiores
causadores de injúrias em profissionais de saúde, devido à peculiaridade das tarefas
realizadas e da exposição contínua a sangue e fluidos corporais causadores de
infecções, onde a contaminação pode ocorrer por via cutânea, respiratória ou digestiva
(CHIODE; MARZIOLE, 2006).
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Em um ambiente hospitalar, os acidentes com perfuro-cortantes são os principais
causadores de doenças ocupacionais. Infecções virais causadas pelo HIV e pelas
hepatites B e C são facilmente veiculas pelo sangue e apenas um contato é capaz de
infectar uma pessoa (COUTINHO et al., 2008).
As Normas Regulamentadoras aprovadas na portaria n° 3214 de 1978, criadas com o
objetivo de manutenção de condições seguras ao trabalhador reduzindo ou até mesmo
eliminando riscos, são de observação obrigatória pelas empresas empregadoras bem
como órgão do poder legislativo e judiciário que possuem empregados regidos pela
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) (COUTINHO et al., 2008).
Dentro das NRs de aplicação dentro do contexto hospitalar pode-se dar um destaque
maior à NR 7 que estabelece a obrigatoriedade da criação do Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), que objetiva a preservação da saúde de um
conjunto de trabalhadores; a NR 9 que discorre sobre a obrigatoriedade de
empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados a
elaboração de um programa de prevenção de risco ambiental no trabalho. Dentro desta
proposta, o mapeamento e reconhecimento prévio dos riscos é fator fundamental para a
prevenção de acidentes, assim como o uso obrigatório de Equipamentos de Proteção
Individual (EPIs) específicos na realização de procedimentos rotineiros. A NR 32, que
busca a proteção e a regulamentação do trabalho e dos trabalhadores em saúde,
garante recursos e estabelece condições para realização de um trabalho seguro e
dentro dos padrões de redução máxima de riscos (BRASIL, 2009).
5.3 Utilização de epi pelos profissionais da saúde
Os trabalhadores da área da saúde estão expostos a diferentes tipos de agentes, como
vírus, fungos, bactérias, protozoários e parasitas. Com isso estes profissionais precisam
adquirir uma postura segura em relação ao uso de Equipamento de Proteção Individual
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(EPI) como forma de prevenir danos a sua saúde, da equipe e de seus clientes
(SANTOS, 2006).
Os EPIs são todos dispositivos ou materiais, de uso individual utilizado pelo
trabalhador, tem como função preservar e proteger a integridade física do empregado,
contra as consequências resultantes de acidentes de trabalho (MALAGUTI et al.,
2008).
Segundo a Consolidação das Leis Trabalhistas no seu capítulo V em seu artigo 166 diz
que:
A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento de proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados.
Essencialmente desde os anos oitenta, em que surgiu o conceito das precauções
universais, como nesta época não era possível identificar com segurança quais os
doentes que constituíam risco, tornou-se necessário avaliar os riscos em função de
cada procedimento, ou seja, a exposição a sangue e fluidos orgânicos contendo
sangue. O uso de equipamento de proteção faz parte integrante desse conceito assim
como do mais recente conceito de precauções básicas (padrão) que estabelece que
determinados tipos de cuidados devam ser adotados a qualquer doente,
independentemente da sua patologia ou do seu status infeccioso (LIMA, 2008).
Os EPIs estão entre as principais precauções padrões (PPs) dos profissionais da saúde
para uma prática profissional segura. Mas valem ressaltar que somente a adesão não
efetivara uma proteção cem por cento seguras, estes profissionais precisam ser
capacitados e treinados para a correta utilização destes equipamentos, rotina de troca,
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dentre outros aspectos e a instituição precisa fiscalizar sua correta utilização (OSÓRIO
et al, 2005).
O uso dos EPIs é uma exigência legal da legislação trabalhista brasileira, conforme a
norma regulamentadora seis (NR6), que diz que o descumprimento desta lei pode
acarretar ao empregador ações criminais ou civis, além de serem multados pelo
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), e ao empregado fica a punição de
advertência e ser mandado embora por justa causa (BRASIL, 2012).
5.4 Importância da vacinação em profissionais da saúde
As atividade diárias dos profissionais de saúde os colocam em situações de risco
iminente a sua saúde, devido a exposição a diversas doenças infectocontagiosas,
mesmo cumprindo todas as precauções padrões, existem situações que não podem ser
totalmente evitadas, com isso a proteção adquirida pela vacinação se torna um fator
essencial e indispensável para a segurança destes profissionais (VALIN; MARZIALE.,
2011).
O Serviço de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho ou de Saúde Ocupacional de
cada unidade ou estabelecimento de saúde deve assegurar que todos os trabalhadores
em atividade (incluindo os novos profissionais) recebam as vacinações gratuitas
(SANTOS et al., 2011).
A hepatite B talvez seja, entre todas as doenças preveníveis por vacinação, é a que
mais faça parte das preocupações dos profissionais de saúde. A infecção pelo vírus da
hepatite B constitui-se em sério problema de saúde pública (ARAÙJO, et al.; SD). Mas
vale ressaltar que possa ser um erro do Ministério da Saúde (MS) dar maior ênfase
somente a esta vacina e não criar um Programa Nacional de Imunização (PNI) bem
definido a esta classe de trabalhadores. E com isso os profissionais da área de saúde
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ingressam no mercado de trabalho de forma desordenada, geralmente sem treinamento
de biossegurança e sem verificação da sua situação vacinal (SHIMIZU; RIBEIRO,
2002).
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6 METODOLOGIA
Este estudo será composto por uma revisão de literatura em bases de dados nacionais
através de uma revisão integrativa.
Uma revisão integrativa é um método específico de revisão de literatura que sumariza
estudos empíricos ou teóricos já realizados, para prover uma maior compreensão sobre
um fenômeno específico ou um problema de saúde. Tem o objetivo de definir conceitos,
rever teorias, analisar evidências, analisar questões metodológicas de um tema
específico (WHITEEMORE; KNAFL, 2005).
A revisão integrativa é considerada um dos instrumentos da Prática Baseada em
Evidências. Segundo Madigan (1998), o conceito da Prática Baseada em Evidências
surgiu no Canadá, que teve sua origem nos trabalhos do epidemiologista britânico
Archie Cochrane, através do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento do Centro
Cochrane, em Oxford.
A utilização da Prática Baseada pela Evidência em Enfermagem envolve uma criteriosa
tomada de decisão sobre a assistência à saúde dos pacientes, baseada em um
conjunto de evidências pesquisadas em artigos científicos indexados em bases de
dados. A importância de se integrar os resultados obtidos nas pesquisas é um aspecto
essencial para a prática baseada em evidência, uma vez que o profissional de
enfermagem deve possuir habilidade e competência para fazer julgamentos e
reconhecer o que é bom ou ruim nos resultados encontrados, garantindo assim a
qualidade da evidência (DOMÊNICO; IDE, 2003).
A população será constituída por toda a literatura indexada nos bancos de dados do
Scielo, Lilacs e Medline que se enquadram nos processos de inclusão propostos
(artigos em português que contemplem assuntos relacionados à temática proposta).
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Para seleção de artigos que irão compor este estudo será realizada uma análise
criteriosa para perceber a relevância científica e a capacidade de alinhar e modular a
pesquisa realizada. Serão considerados apenas artigos em português que responderem
aos critérios de abordagem da temática publicados no período de 2002 a 2012.
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7 CRONOGRAMA
Atividade 2012 2013
J A S O N D J F M A M J J A S O N D
Elaboração do projeto
Coleta de dados
Análise dos dados
Elaboração do relatório final
Banca Examinadora
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8 REFERÊNCIAS
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