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ESTRATÉGIA E PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA PROFESSOR (A): COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

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ESTRATÉGIA E

PROGRAMA DE

SAÚDE DA

FAMÍLIA

PROFESSOR (A): COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

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0 WWW.INEEAD.COM.BR – (31) 3272-9521

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...................................................................................... 1

1 – PAISC – Programa de Atenção Integral à Saúde da

Criança........................................................................................... 3

2 – PROSAD – Programa de Atenção à Saúde do

Adolescente.................................................................................... 7

3 – PAISM – Programa de Atenção à Saúde da

Mulher.............................................................................................. 09

4- PAISA – Programa de Atenção Integral à Saúde do

Adulto................................................................................................. 13

4.1 – Saúde Do Homem......................................................................... 13

4.2 – Hiperdia (Hipertensão e diabetes)................................................. 14

4.3 – Controle da Tuberculose e Eliminação da Hanseníase................ 19

5- PAISI – Programa de Assistência Integral à Saúde do

Idoso................................................................................................. 21

REFERÊNCIAS CONSULTADAS E RECOMENDADAS...................... 27

APÊNDICES....................................................................................... 33

ANEXOS............................................................................................... 37

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INTRODUÇÃO

Já vimos nos módulos anteriores que a Saúde da Família trabalha com práticas

interdisciplinares desenvolvidas por equipes que se responsabilizam pela saúde da

população a ela adscrita e na perspectiva de uma atenção integral humanizada,

considerando a realidade local e valorizando as diferentes necessidades dos grupos

populacionais.

Aprendemos também que a função da Equipe de Saúde da Família é prestar

assistência contínua à comunidade, acompanhando integralmente a saúde da

criança, do adulto, da mulher, dos idosos, enfim, de todas as pessoas que vivem no

território sob sua responsabilidade, com respeito as suas particularidades.

Em paralelo a esta estratégia o Governo Federal tem estabelecido programas de

saúde voltados para atender a população por divisões cronológicas, bem como

outros programas voltados para problemas de saúde específicos e que acabam por

se inter-relacionar com a estratégia de saúde da família como estratégia de

organização da Atenção Primária à Saúde.

Neste capítulo, vamos fazer uma abordagem à relação entre a Saúde da Família

com os programas de saúde específicos direcionados à população de diferente faixa

etária e gênero, como já citamos: Saúde da Criança, Saúde do Adulto, Saúde do

Idoso. Abordaremos também os principais programas voltados para patologias

específicas como a hipertensão arterial e o diabetes mellitus, que atualmente se

apresentam interligadas à grande incidência de doenças do aparelho

cardiocirculatório e por fim aos programas de controle de tuberculose e eliminação

da hanseníase.

Voltamos a lembrar mais uma vez que este material não é ao todo inédito, mas sim

baseado nas discussões teóricas de autores diversos, bem como na produção

teórico-científica e legislativa do Ministério da Saúde, no que diz respeito ao

Programa de Saúde da Família e demais programas, e que deverão nortear

permanentemente a rotina da assistência á saúde.

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Por fim, é necessário ressaltar que a abordagem que faremos aqui, é estritamente

voltada para a visão de gestão dos serviços, não sendo nossa intenção fazer

abordagem de âmbito clínico. As questões clínicas deverão ser esclarecidas através

dos protocolos e diretrizes clínicas publicadas e disponibilizadas pelo Ministério da

Saúde e demais referencias em saúde.

Ao final deste caderno, você encontra um demonstrativo de cadernos e protocolos

do ministério que estarão sempre à sua disposição em vias impressas nas unidades

de saúde e em via eletrônica através das bibliotecas virtuais em saúde e no site do

Ministério.

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1- PAISC – Programa de Atenção Integral à Saúde da Criança:

Com enfoque nas ações básicas de saúde de alto custo-

efetividade, acompanhamento do crescimento e desenvolvimento,

aleitamento materno e orientação para o desmame, controle de

doenças diarreicas, de infecções respiratórias agudas e de

doenças que se podem prevenir por imunização.

1.1 - Saúde da Criança:

A legislação brasileira, por meio do Estatuto da Criança e do Adolescente, reforça o

compromisso pela promoção do bem-estar desses pequenos cidadãos e a

responsabilidade que não esta apenas na família, mas no Estado e na sociedade

como um todo. Por essa razão, a atenção à saúde da criança deve ser pensada

segundo a necessidade de envolvimento de diversos setores para alcance deste fim.

Os cuidados com a saúde infantil estão entre as ações essenciais da estratégia de

Saúde da Família e das políticas públicas em geral, afinal a própria taxa de

mortalidade infantil, além de um indicador de saúde, é um importante indicador de

desenvolvimento das nações. As atividades desenvolvidas por seus profissionais

prezam por um atendimento de saúde mais humano e de melhor qualidade para as

crianças de suas áreas adscritas, visualizando não apenas a redução da

mortalidade, mas a promoção da qualidade de vida para as crianças crescerem e

desenvolverem todo o seu potencial.

Seguindo o princípio da equidade estabelecido pelo SUS, que estabelece maior

atenção a quem mais precisa na atenção à saúde da criança desenvolvida pelas

equipes de Saúde da Família é possível priorizar grupos específicos, considerados

de maior risco de adoecer e que consequentemente demandam maior atenção nas

ações dessa política de saúde: gestantes e puérperas, recém-nascidos, a criança

menor 5 anos, a criança portadora de deficiência e aquelas egressas de internações.

Como podemos perceber a atenção à saúde infantil começa bem antes do próprio

nascimento, já pela qualidade do pré-natal, associado à saúde da mulher visando a

atenção clínico-ginecológica com ênfase na anticoncepção, no atendimento às

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mulheres vítimas de violência, às doenças sexualmente transmissíveis/AIDS e à

saúde das adolescentes, importantes tanto para a garantia do intervalo interpartal e

para a prevenção de gravidez indesejada ou de alto risco, quanto para identificar

fatores de risco ou diagnosticar e tratar doenças/problemas que podem com

prometer a saúde da mulher e do recém-nato.

Ela perpassa ainda as várias fases da infância haja vista suas particularidades, em

forma de ações permanentes e sistematizadas, de maneira a contribuir para a

identificação, até mesmo precoce, dos problemas prioritários.

Visando a garantir o atendimento organizado pela equipe de Saúde da Família, o

Ministério da Saúde instituiu, baseado ainda nessa dualidade saúde da

criança/mulher a “Primeira Semana Saúde Integral” quando no momento da

realização do teste do pezinho a equipe de saúde deverá atender integralmente a

criança e a mulher com avaliação das condições de saúde da criança, da mãe,

incentivo ao aleitamento materno e apoio às dificuldades apresentadas, aplicação

das vacinas para a puérpera e a criança, agendamento da consulta de pós-parto e

planejamento familiar para a mãe, e de acompanhamento para a criança, utilizando

o Cartão da Criança.

Toda criança deve receber o “Cartão da Criança”, de preferência ainda na

maternidade. O acompanhamento do crescimento e desenvolvimento faz parte da

avaliação integral à saúde da criança (0 a 6 anos), que envolve o registro no, Cartão

da Criança, de avaliação do peso, altura, desenvolvimento, vacinação e

intercorrências, o estado nutricional, bem como trás orientações à

mãe/família/cuidador sobre os cuidados com a criança (alimentação, higiene,

vacinação e estimulação) em todo atendimento.

Você pode encontrar o modelo da caderneta de saúde da criança no site do

Ministério da Saúde, através do seguinte endereço:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderneta_saude_crianca_5ed.pdf

È relevante ainda, ressaltar que toda a equipe de saúde deve estar muito bem

preparada e capacitada para esse acompanhamento, com destaque para os agentes

comunitários de saúde que tem papel fundamental identificando crianças de risco,

fazendo busca ativa de crianças faltosas ao calendário de acompanhamento do

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crescimento e desenvolvimento, detectando e abordando adequadamente as

alterações na curva de peso e no desenvolvimento neuro-psicomotor da criança e

oferecer especial atenção às patologias prevalentes da infância com destaque para

as diarreias; sífilis e rubéola congênitas; tétano neonatal; HIV/ AIDS; doenças

respiratórias/alergias.

Vale lembrar também que o acompanhamento da criança pela equipe de saúde da

família deve sempre visar estreitar e manter o vínculo da criança e da família com os

serviços de saúde, propiciando oportunidades de abordagem para a promoção da

saúde, de hábitos de vida saudáveis, vacinação, prevenção de problemas e agravos

e provendo o cuidado em tempo oportuno.

A saúde da família trabalha também de forma conjunta com o programa de

Vigilância Alimentar e Nutricional, incluindo desde a avaliação do perfil nutricional,

até a priorização do atendimento de crianças e famílias em programas de

transferência de renda como o Programa Bolsa Família, por exemplo, visando os

seguintes objetivos:

Prevenção da desnutrição,

Acompanhamento pré-natal,

Incentivo ao aleitamento materno e orientação no desmame,

Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento,

Uso do ferro profilático e vitaminas para recém-nascidos prematuros e de

baixo peso, suplementação medicamentosa de vitamina A em áreas

endêmicas,

Suplementação alimentar para gestantes desnutridas, nutrizes e crianças

em risco nutricional,

Promoção de atividades educativas,

Identificação e captação de gestantes desnutridas e crianças em risco

nutricional e/ou desnutridas,

Manter arquivo atualizado de crianças cadastradas e fazer busca ativa de

faltosos ao calendário de acompanhamento proposto pelo referido

programa.

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Outro aspecto importantíssimo na atenção à saúde da criança e que esta inserida no

leque de ações da saúde da família é a questão da imunização, competindo à

equipe as seguintes propostas em sua área de abrangência, segundo

recomendações do Ministério da Saúde:

• Realizar a vacinação de mulheres em idade fértil com a dupla adulto e

tríplice viral;

• Realizar vacinação contra hepatite B na faixa etária de até 19 anos;

• Realizar a vacinação de gestantes com a vacina dupla adulto em casos de

ausência de esquema vacinal, esquema vacinal incompleto, ou completado

há mais de 5 anos;

• Completar esquema com a dupla adulto e tríplice viral no pós-parto e pós-

aborto, se o esquema vacinal não estiver completo;

• Realizar o esquema de vacinação contra hepatite B nas primeiras 12 horas

de vida do recém-nascido. Ressalta-se a necessidade de aplicação de

imunoglobulina anti-hepatite B nos casos de recém-nascidos de mãe HBSag

positivo também nas primeiras 12 horas de vida do recém-nascido;

• Realizar vacinação com o BCG de preferência na maternidade, atingindo

cobertura de 90% das crianças;

• completar o esquema básico de vacinação da criança (ANEXO 1), visando

atingir 95% da população menor de 1 ano vacinada contra a poliomielite

(VOP), contra o tétano, coqueluche, difteria e hemófilos B (tetravalente) e

hepatite b; 95% da população com 1 ano vacinada contra a rubéola, caxumba

e sarampo (tríplice viral);

• vacinar 100% da população menor de 1 ano nos municípios de área

endêmica e de área de transição contra febre amarela.

È de se saber que em algumas situações de maior risco poderá haver necessidade

de atenção do profissional especialista para dar suporte à equipe de saúde da

família ou para acompanhamento de casos mais graves, dentro das possibilidades

locais e de referenciamento regional. No entanto, o compromisso de

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acompanhamento da criança pela equipe de saúde da família deve ser mantido, pois

propicia a continuidade da assistência e a abordagem familiar.

Por fim, devemos lembrar que a atenção em saúde da criança deve ser um processo

contínuo, organizado de acordo com as necessidades locais. Portanto, o

planejamento do trabalho das equipes de Saúde da Família referente a saúde

infantil é elemento essencial. Além das informações adquiridas das fontes locais,

dados e informações para tal estão disponíveis, em nível de sistema de informações,

através de vários programas e sistemas de abrangência nacional que podem prover

números e informações importantes e norteadoras. Todos eles podem ser

acessados através da plataforma DATASUS no endereço www.datasus.gov.br.

São eles:

Sistema de informação sobre nascidos vivos (SINASC)

Sistema de informação sobre mortalidade (SIM)

Sistema de informação ambulatorial (SIA)

Sistema de informação da atenção básica (SIAB)

SISPRENATAL

Sistema de informações de agravos de notificação (SINAN)

Sistema de informação sobre internações hospitalares (SIH)

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2- PROSAD – Programa de Atenção à Saúde do Adolescente,

fundamentado em áreas prioritárias como o acompanhamento do

crescimento e do desenvolvimento, a sexualidade, a saúde bucal,

a saúde mental, a saúde reprodutiva, a saúde do escolar

adolescente, a prevenção de acidentes, o trabalho cultural, o lazer

e o esporte.

2.1- SAÚDE DO ADOLESCENTE

A adolescência constitui o período de desenvolvimento situado entre a infância e a

idade adulta, uma etapa de crescimento e desenvolvimento humano, marcada por

grandes transformações físicas, psíquicas e sociais.

Atualmente se formos demarcar cronologicamente esse período de vida

encontraremos algumas divergências. A Organização Mundial da Saúde (OMS)

considera, como adolescência e juventude o período que se estende dos 10 aos 24

anos, identificando adolescentes jovens (de 15 a 19 anos) e adultos jovens (de 20 a

24 anos). Já a lei brasileira, através do Estatuto da Criança e do Adolescente,

considera adolescente o indivíduo de 12 a 18 anos.

Talvez por abranger uma faixa etária um pouco maior, recomenda-se para fins de

atenção a saúde na estratégia de Saúde da Família, que seja adotada a cronologia

do OMS, ou seja, adolescência dos 10 aos 19 anos.

Talvez essa seja a parte da população a ser atendida que mais requer preparo e

habilidades extra clínicas, uma vez que prevalece ainda entre a cultura social a ideia

de que adolescentes são rebeldes, desinteressados e agressivos, o que requer dos

profissionais e serviços um melhor preparo para procurar identificar questões que

possam aumentar o seu grau de vulnerabilidade frente aos riscos, tais como:

questões de gênero associadas com raça/etnia e classe social; condições de vida;

condições de saúde; acesso ou não à informação; insuficiência de políticas públicas

em saúde e educação, etc.

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Um elemento importante e defendido até mesmo no âmbito legal (Estatuto do

Adolescente, Código Penal Brasileiro, códigos de ética profissionais) é a questão da

confidencialidade das informações e privacidade dos adolescentes. Os serviços de

saúde devem estar preparados para oferecer essas prerrogativas, com espaços

adequados e profissionais qualificados.

Vale lembrar também da necessidade do estabelecimento de redes

interinstitucionais entre a unidade de saúde da família e suas equipes, com demais

instituições sociais como: grupos sociais e religiosos, familiares, fábricas,

associações juvenis, sindicatos, clubes, etc.

Em suma, no tocante ao adolescente, a estratégia de saúde da família terá a

oferecer:

1) Visita domiciliar

2) Atendimento individual

3) Atividades em grupo para adolescentes e familiares a fim de:

- desenvolver a capacidade de ouvir, falar e de comunicar-se;

- estabelecer um processo coletivo de discussão e reflexão;

- construir uma experiência de reflexão educativa comum.

Para Silva e Ranña, 2006,

“A adolescência é caracterizada como uma fase de muitas mudanças

físicas, psicológicas e sociais, fazendo do adolescente um

“investigador” do mundo, das pessoas, das coisas e, principalmente, de

si próprio. Desta forma, muitos temas, como sexualidade, doenças

sexualmente transmissíveis, preservativos, drogas, todos eles

diretamente relacionados à saúde, podem ser bastante atraentes.”

(SILVA e RANÑA, 2006, pag.25)

Por fim, é fundamental que a comunidade tenha conhecimento da existência do

serviço disponibilizado para adolescentes e, por isso, a divulgação do serviço,

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especialmente para os jovens que nela residem é essencial. O conhecimento por

parte do adolescente, da existência desse tipo de serviço, torna a procura por ajuda,

apoio e tratamento mais fácil e mais garantido.

O Agente Comunitário de Saúde é um ator fundamental na captação dos

adolescentes para as unidades de Saúde da Família, a vez que durante suas visitas

deve incentivar os responsáveis e, principalmente, os próprios adolescentes a

procurem a unidade de saúde de referência diante de qualquer problema ou dúvida.

É preciso lembrar que muitos adolescentes deixam de procurar ajuda e/ou

tratamento porque desconhecem os serviços que lhes são oferecidos.

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3- PAISM – Programa de Atenção à Saúde da Mulher através de

atividades de assistência clínico-ginecológica, assistência pré-natal e

assistência ao parto e puerpério imediato.

3.1- SAÚDE DA MULHER

Mulheres são atualmente um público que recebe especial atenção no âmbito das

políticas de saúde, tanto por serem a maioria da população, como por serem as

principais frequentadoras dos serviços de saúde.

Desde as primeiras décadas do século XX, a saúde da mulher já fora incorporadas

às políticas públicas de saúde, embora nessa época, ela fosse um tanto limitada,

uma vez que abrangia exclusivamente questões sobre gravidez e a parto. Nessa

época, os programas maternos infantis traduziam a imagem da mulher como seu

papel de mãe e doméstica e preconizavam as ações materno infantis como

estratégia de proteção aos grupos de risco (mulheres e crianças), que tinha acesso

a alguns cuidados de saúde no ciclo gravídico-puerperal, ficando sem assistência na

maior parte de sua vida. Tinham como característica a verticalização e falta de

integração como outros programas e segundo BRASIL, 2004, as metas eram

definidas pelo nível central, sem qualquer avaliação das necessidades da saúde das

populações locais e assim, por consequência, não era possível um alcance

satisfatório nos indicadores de saúde da mulher.

Nessa época, os movimentos feministas voltaram-se para a reivindicação de seus

direitos de assistência que extrapolavam o momento da gestação e parto e ações

que proporcionassem melhorias nas condições gerais de saúde em todos os ciclos

da vida, além de contemplarem os fatores sociais, econômicos, culturais e afetivos.

Sob essa ótica, em 1984 o Ministério da Saúde elaborou o Programa de Assistência

Integral à Saúde da Mulher (PAISM), marcando, sobretudo, uma ruptura conceitual

com os princípios norteadores da política de saúde das mulheres e os critérios para

eleição de prioridades neste campo (BRASIL, 1984).

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O próprio processo de desenvolvimento do SUS foi fator muito favorecedor no

período de 84 a 89 e na década de 90, pelas características da nova política de

saúde, pelo processo de municipalização e principalmente pela reorganização da

atenção primária, por meio da estratégia da Saúde da Família.

É de responsabilidade das equipes o desenvolvimento das ações inerentes e

pactuadas através da política de saúde da mulher tais como:

Atenção à Saúde da Mulher Adolescente;

Voltada para a população feminina de 10 a 19 anos, através principalmente de

ações educativas e de redução da vulnerabilidade das adolescentes à saúde sexual

e reprodutiva, com especial atenção para os problemas de DSTs, e da prevenção da

gravidez precoce (abaixo de 20 anos segundo o a OMS).

Atenção à Saúde da Mulher Adulta;

Voltada para população feminina com idade aproximada de 20 a 59 anos, com

atenção para educação em saúde sexual, o planejamento familiar, tratamento, busca

ativa e aconselhamento para as DSTs, atenção a vitimas de violência sexual,

atenção aos cânceres de colo útero e mama, conforme protocolos preconizados pelo

Ministério da Saúde, além da atenção durante a gravidez, parto e puerpério.

O ministério da Saúde preconiza hoje, o numero de pelo menos 6 consultas de pré-

natal para mulher grávida visando o acompanhamento adequado de mãe e feto, a

redução da mortalidade materna e neonatal e a humanização do parto e puerpério.

A perfeita organização das equipes de saúde da família, bem como sua articulação

com a o serviço de maternidade, devem estar adequadamente preparados para

garantir a todas as gestantes de sua área esse direito fundamental. Desde o

atendimento na unidade de saúde da família, como através das visitas domiciliares,

essas gestantes devem ser “captadas”, buscadas e orientadas, para o cadastro no

sistema de informação de pré-natal, bem como seu acompanhamento regular pela

equipe.

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Lembramos ainda que outro aspecto muitíssimo importante para que deve estar

muito bem estruturado o serviço de saúde da família, é para a questão, da busca

ativa de casos e fatores de risco para os cânceres de colo de útero e mama, que

atualmente estão entre as principais causas de mortes por câncer em mulheres.

Especial atenção deve ser dada a população entre 25 e 59 anos no tocante ao

exame de investigação citopatológica do colo do útero, popularmente conhecido

como exame preventivo ou Papanicolau, que está indicado anualmente para a

população feminina nesta faixa etária. Os agentes Comunitários de saúde tem aí um

grande poder de contribuição por conhecerem suas mulheres desta faixa etária e

para o seu acompanhamento. No Brasil, observa-se que o maior número de

mulheres que realizam o exame Papanicolau está abaixo de 35 anos de idade,

enquanto o risco para a doença aumenta a partir dessa idade

Já o rastreamento para o câncer de mama, é feito através da mamografia anual para

mulheres acima de 40 anos, ou acima de 35 em casos de grande fator de risco. Esta

deve ser oferecida às mulheres nesta idade sempre que existir o contato com a

mesma, e a supervisão nas micro áreas podem ser muito bem realizadas pelos

agentes comunitários de saúde.

Mulher no Climatério e Menopausa;

Esse é o período da vida da mulher que embora algumas passem ilesas por ele, em

contrapartida algumas delas apresentam sintomas variáveis em razão do brusco

desequilíbrio hormonal. Além disso, existem fatores externos, sociais e afetivos que

também irão influenciar na apresentação em maior ou menor grau dos referidos

sintomas.

Os manuais do Ministério da Saúde voltados para a promoção da saúde da mulher

na proposta da estratégia de Saúde da Família e ressaltam para a atenção em

saúde nessa fase da vida, a necessidade de compreensão por parte dos

profissionais que a ela acompanham, os aspectos relacionados ao estilo de vida

saudável, como uma dieta adequada e controle do peso, atividades física a fim de

evitar uma série de doenças crônico-degenerativas, de elevada morbimortalidade,

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além da garantia de disponibilidade de tempo para lazer e convivência com

familiares e amigos, a dedicação a uma atividade produtiva e o acesso à informação.

Para atingir os princípios de humanização e da qualidade da atenção à mulher

recomendados pelo Ministério da Saúde, os serviços da estratégia de Saúde da

Família deverão estar organizados de forma a garantir os seguintes elementos:

o – acesso da população feminina às ações e aos serviços de saúde nos três

níveis de assistência (a saúde da família deverá sempre estar articulada com

os demais serviços de média e alta complexidade, visando a resolutividade);

o – captação precoce e busca ativa das usuárias;

o – disponibilidade de recursos tecnológicos e uso apropriado, de acordo com

os critérios de evidência científica e segurança da usuária;

o – capacitação técnica dos profissionais de saúde e funcionários dos serviços

envolvidos nas ações de saúde para uso da tecnologia adequada,

acolhimento humanizado e práticas educativas voltadas à usuária e à

comunidade;

o – disponibilidade de equipamentos e materiais educativos;

o – acolhimento amigável, buscando-se a orientação da clientela sobre os

problemas apresentados e possíveis soluções, assegurando-lhe a

participação nos processos de decisão em todos os momentos do

atendimento e tratamentos necessários;

o - disponibilidade de informações e orientação da clientela, familiares e da

comunidade sobre a promoção da saúde, assim como os meios de prevenção

e tratamento dos agravos a ela associados;

o – estabelecimento de mecanismos de avaliação continuada dos serviços e do

desempenho dos profissionais de saúde, com participação da clientela;

o – análise de indicadores que permitam aos gestores e profissionais monitorar

o andamento das ações, o impacto sobre os problemas tratados e a

redefinição de estratégias ou ações que se fizerem necessárias.

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4- PAISA – Programa de Atenção Integral à Saúde do Adulto

(priorização de agravos específicos como hipertensão arterial,

diabetes mellitus, tuberculose, hanseníase).

4.1- SAÚDE DO HOMEM

Seja pelas variáveis socioculturais, seja pela dificuldade de reconhecer suas

necessidades, o homem, ao contrário da mulher, é o personagem que geralmente

menos procura os serviços de saúde, privando-se da proteção necessária à

preservação de sua saúde, e em consequência, vários estudos já demonstraram sua

maior vulnerabilidade para adoecer ou mesmo morrer, com relação às mulheres.

Frente a essa realidade o Ministério da Saúde institui em 2008 a Política Nacional

de Saúde do Homem, passando a incorporá-la às práticas da Saúde da Família.

Para que os princípios preconizados por esta política de humanização e da

qualidade da atenção integral à saúde do homem sejam efetivamente alcançados

pela estratégia de saúde da família, devemos atender aos seguintes elementos:

Garantia de cesso da população masculina aos serviços de saúde

organizados em rede, possibilitando melhoria do grau de resolutividade dos

problemas e acompanhamento do usuário pela equipe de saúde;

Informações e orientação à população-alvo, aos familiares e a comunidade

sobre a promoção, prevenção e tratamento dos agravos e das enfermidades

do homem;

Prevenção e orientação com fins de redução das mortes e acidentes por

causas externas e violências, que atualmente estão como a principal causa

de mortes entre homens, principalmente os mais jovens;

Captação precoce da população masculina nas atividades de prevenção

primaria relativa às doenças cardiovasculares e cânceres, entre outros

agravos recorrentes;

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Capacitação técnica dos profissionais de saúde para o atendimento das

disfunções sexuais masculinas e para orientação e tratamento das DSTs;

Ampliar e qualificar a atenção ao planejamento reprodutivo masculino,

inclusive a assistência à infertilidade;

Estimular a participação e inclusão do homem nas ações de planejamento de

sua vida sexual e reprodutiva, enfocando inclusive a paternidade responsável;

Elaboração e análise dos indicadores que permitam à equipe monitor as

ações e avaliar seu impacto, redefinindo as estratégias e/ou atividades que se

fizerem necessárias;

Estimular, na população masculina, através da informação, educação e

comunicação, o autocuidado com sua própria saúde;

Solicitar parceria com os movimentos sociais e populares, e outras entidades

organizadas para divulgação ampla das medidas preventivas;

4.2- HIPERDIA

A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é a mais frequente das doenças

cardiovasculares e o principal fator de risco para as complicações mais comuns

como acidente vascular cerebral e infarto agudo do miocárdio, além da doença renal

crônica terminal e muitas outras.

Não obstante, o Diabetes Mellitus também vem assumindo hoje posição de uma

epidemia mundial sendo um grande desafio para os sistemas de saúde de todo o

mundo.

No Brasil, segundo pesquisas e dados disponíveis através dos sistemas de

informação em saúde, a hipertensão arterial e o diabetes juntas são responsáveis,

pela primeira causa de morte e de hospitalizações – as doenças cardiovasculares –

além de amputações de membros inferiores, insuficiência renal crônica submetidos

à diálise, sendo responsáveis por em gasto enorme por parte dos sistemas públicos

de saúde.

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Diante desses dados, o Governo Federal verificou a necessidade de criar um

programa que, através de um sistema pudesse cadastrar e acompanhar pessoas

hipertensas e diabéticas. Sendo assim, criou em 04 de março de 2002, através da

Portaria nº 371/GM, o programa Hiperdia.

Trata-se de um programa que permite cadastrar e acompanhar os portadores de

hipertensão arterial e/ou diabetes mellitus, captados e vinculados às equipes de

estratégia de Saúde da Família, gerando informações para profissionais e gestores

das secretarias municipais, estaduais e ministério da saúde.

O programa permite ainda acompanhar e monitorar de forma contínua a qualidade

clínica da população assistida, garantindo a distribuição dos medicamentos

prescritos, ao mesmo tempo em que, pode se definir um perfil epidemiológico da

população e consequentemente desenvolver políticas de saúde pública que levem à

modificação do quadro atual e a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas.

Na Prática, o programa envolve o acompanhamento clínico dos pacientes

cadastrados, ações de educação em saúde, a busca ativa dos pacientes faltosos às

consultas de rotina que devem ser agendadas previamente, busca ativa daqueles

portadores de fatores de risco, triagem da população, e ainda o incentivo àqueles

com dificuldade de adesão ao tratamento, com responsabilização para tal de todos

os membros atuantes na estratégia de saúde da família, que deverão atuar de

acordo com suas competências nas seguintes ações:

4.2.1- Controle de Hipertensão

Diagnóstico de casos.

Diagnóstico clínico.

Cadastramento dos portadores no sistema.

Busca ativa de casos:

o Medição de P. A. de usuários.

o Visita Domiciliar.

o Inserção no Programa de Hipertensão.

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Tratamento dos casos:

o Acompanhamento ambulatorial e domiciliar.

o Fornecimento de medicamentos.

o Acompanhamento domiciliar de pacientes com sequelas de AVC e outras

complicações.

Diagnóstico precoce de complicações:

o Referência para exames laboratoriais complementares.

o Referência para ECG.

o Referência para RX de tórax.

o Realização de exames clínico odontológico.

1º Atendimento de urgência:

o 1º Atendimento às crises hipertensivas e outras complicações.

o Acompanhamento domiciliar.

o Fornecimento de medicamentos.

Atendimento à Saúde Bucal:

o Ações para diagnóstico, reabilitação e controle das patologias bucais, visando à

prevenção dos quadros de agravamento e complicações decorrentes da

hipertensão.

Controle de Hipertensão

Diagnóstico de casos.

Diagnóstico clínico.

Cadastramento dos portadores.

Busca ativa de casos:

o Medição de P. A. de usuários.

o Visita Domiciliar.

o Inserção no Programa de Hipertensão.

Tratamento dos casos:

o Acompanhamento ambulatorial e domiciliar.

o Fornecimento de medicamentos.

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o Acompanhamento domiciliar de pacientes com sequelas de AVC e outras

complicações.

Diagnóstico precoce de complicações:

o Referência para exames laboratoriais complementares.

o Referência para ECG.

o Referência para RX de tórax.

o Realização de exames clínico odontológico.

1º Atendimento de urgência:

o 1º Atendimento às crises hipertensivas e outras complicações.

o Acompanhamento domiciliar.

o Fornecimento de medicamentos.

Atendimento à Saúde Bucal:

o Ações para diagnóstico, reabilitação e controle das patologias bucais, visando

à prevenção dos quadros de agravamento e complicações decorrentes da

hipertensão.

Medidas Preventivas do HA:

o Ações educativas para controle de condições de risco (obesidade, vida

sedentária, tabagismo) e prevenção de complicações.

o Ações educativas e de controle das patologias bucais.

4.2.2- Controle da Diabetes Melittus

Diagnóstico de casos:

Investigação em usuários com fatores de risco.

Cadastramento dos portadores.

Busca ativa de casos:

o Visita Domiciliar.

Tratamento de casos:

o Acompanhamento ambulatorial e domiciliar.

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o Educação terapêutica em diabetes.

o Fornecimento de medicamentos.

o Curativos.

Monitorização dos níveis de glicose do paciente:

o Realização de exame dos níveis de glicose (glicemia capilar) pelas unidades

de saúde.

Diagnóstico precoce de complicações:

o Realização ou referência laboratorial para apoio ao diagnóstico de

complicações.

o Referência para ECG.

1º Atendimento de urgência:

o 1º atendimento às complicações agudas e outras intercorrências.

o Encaminhamento ao ambulatório de referência da Regional.

o Acompanhamento domiciliar.

Atendimento em Saúde Bucal:

o Ações para diagnóstico, reabilitação e controle das patologias bucais, visando

à prevenção dos quadros de agravamento e complicações decorrentes do

diabetes.

Medidas preventivas e de promoção da saúde:

o Ações educativas sobre condições de risco (obesidade, vida sedentária).

o Ações educativas para prevenção de complicações (cuidados com os pés,

orientação nutricional, cessação do tabagismo e alcoolismo) controle da PA e

das dislipidemias).

o Ações educativas para auto aplicação de insulina.

o Ações educativas e de controle das patologias bucais buscando proporcionar

condições para o autocuidado.

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Você poderá consultar no final de nosso caderno os modelos de fichas utilizados

para cadastramento e acompanhamento de pacientes hipertensos e diabéticos

inseridos no programa (anexos 3,4 e 5, respectivamente).

4.3- PROGRAMA DE CONTROLE DA TUBERCULOSE E ELIMINAÇÃO DA

HANSENÍASE.

Tuberculose e hanseníase são doenças transmissíveis passiveis de cura. No

entanto, a prevalência de ambas verificada atualmente ainda se encontra muito

aquém das propostas sugeridas pelo governo federal visando seu controle

eliminação.

No caso da tuberculose, o governo visa o controle da doença nas populações

suscetíveis e da hanseníase busca-se alcançar no país a meta considerada

compatível com o estado de eliminação da doença, ou seja, 1 caso da doença para

no máximo 10.000 habitantes/ano.

De inicio, essa proposta fora assumida exclusivamente pela vigilância

epidemiológica, mas com a ascensão da estratégia de saúde da família e o objetivo

da descentralização das ações, o processo de busca ativa, diagnóstico a tratamento

passa a ser responsabilidade da equipe de Saúde da Família.

4.3.1- Controle da Tuberculose

Busca ativa de casos:

o Identificação de Sintomáticos Respiratórios (SR).

Notificação de casos.

Diagnóstico clínico de casos:

o Exame clínico de SR e comunicantes.

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Acesso a exames para diagnóstico e controle:

o Laboratorial e radiológico –

o Referência para baciloscopia.

o Referência para exame radiológico em SR com baciloscopias negativas (BK-)

Bacilo Koch negativo.

Cadastramento dos portadores.

Tratamento dos casos BK+ Bacilo Koch positivo (supervisionado) e BK (auto

administrado):

o Tratamento supervisionado dos casos BK +.

o Tratamento auto administrado dos casos BK -.

o Fornecimento de medicamentos

o Atendimento às intercorrências.

o Busca de faltosos.

Medidas preventivas:

o Vacinação com BCG.

o Pesquisa de comunicantes.

o Quimioprofilaxia.

o Ações educativas.

4.3.2- Controle da Hanseníase

Busca ativa de casos:

o Identificação de sintomáticos dermatológicos entre usuários.

Notificação dos casos confirmados:

o Encaminhamento dos casos suspeitos para o ambulatório de referência.

Diagnóstico clínico de casos:

o Exame de sintomáticos dermatológicos e comunicantes de casos.

Cadastramento dos portadores.

Acompanhamento dos casos positivos e supervisão do tratamento:

o Acompanhamento ambulatorial e domiciliar.

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o Avaliação dermato-neurológica.

o Fornecimento de medicamentos.

o Curativos.

o Atendimento de intercorrências.

Controle das incapacidades físicas:

o Atividades Educativas.

Medidas preventivas:

o Pesquisa de comunicantes.

o Divulgação de sinais e sintomas da hanseníase.

o Prevenção de incapacidades físicas.

o Atividades educativas.

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5- PAISI – Programa de Assistência Integral à Saúde do Idoso, cujo

objetivo fundamental é “conseguir a manutenção de um estado de

saúde com a finalidade de atingir um máximo de vida ativa, na

comunidade, junto à família, com o maior grau possível de

independência funcional e autonomia” (MS, 2001). Envolve um

conjunto de ações voltadas para promoção, prevenção e recuperação

da saúde ou manutenção de uma qualidade de vida.

5.1- SAÚDE DA POPULAÇÃO IDOSA:

A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) define envelhecimento como:

“um processo sequencial, individual, acumulativo, irreversível,

universal, não patológico, de deterioração de um organismo maduro,

próprio a todos os membros de uma espécie, de maneira que o tempo

o torne menos capaz de fazer frente ao estresse do meio-ambiente e,

portanto, aumente sua possibilidade de morte”.

Fruto da melhoria de indicadores de saúde como mortalidade infantil e morbidade, a

população idosa no mundo vem aumentando consideravelmente e sem dúvidas, boa

parte da população adscrita atendida por qualquer equipe de saúde da família, será

de pessoas nessa fase da vida, dependentes cada vez mais de nossos serviços.

É preciso ter em mente que o cuidado da pessoa idosa deve ser um trabalho

conjunto entre equipe de saúde, família e o próprio idoso. A dependência é o maior

temor nessa faixa etária e evitá-la ou postergá-la passa a ser uma função da equipe

de saúde da família que lhe acompanha, segundo princípios da Política Nacional de

Saúde da Pessoa Idosa, sendo que as ações coletivas na comunidade, as

atividades de grupo, a participação das redes sociais dos usuários são alguns dos

recursos indispensáveis para atuação nas dimensões cultural e social no cuidado

com os idosos.

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O Ministério da Saúde disponibiliza um importante instrumento de avaliação do

estado de saúde do idoso, a Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa, que deverá

incorporar também a rotina de atendimento das equipes de Saúde da Família, tanto

para fins de identificação sistematizada de idosos frágeis ou com risco de

fragilização, como instrumento de avaliação de indicadores. Você poderá encontrá-la

disponível no site do Ministério da Saúde, na parte de publicações, optar pela letra

C ou nas unidades de Saúde da Família ou secretarias de saúde.

Abaixo, você encontra de forma sistematizada a relação de atribuições dos

diferentes profissionais que compõem a Saúde da Família no tocante à atenção à

saúde da pessoa idosa, segundo Ministério da Saúde:

Atribuições Comuns a todos os Profissionais da Equipe:

Planejar, programar e realizar as ações que envolvem a atenção à saúde da

pessoa idosa em sua área de abrangência, conforme orientação deste

Caderno.

Identificar e acompanhar pessoas idosas frágeis ou em processo de

fragilização.

Alimentar e analisar dados dos Sistemas de Informação em Saúde - Sistema

de Informação da Atenção Básica (SIAB) - e outros para planejar, programar

e avaliar as ações relativas à saúde da pessoa idosa.

Conhecer os hábitos de vida, valores culturais, éticos e religiosos das

pessoas idosas, de suas famílias e da comunidade.

Acolher a pessoas idosas de forma humanizada, na perspectiva de uma

abordagem integral e resolutiva, possibilitando a criação de vínculos com

ética, compromisso e respeito.

Prestar atenção contínua às necessidades de saúde da pessoa idosa,

articulada com os demais níveis de atenção, com vistas ao cuidado

longitudinal ao longo do tempo.

Preencher, entregar e atualizar a Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa,

conforme Manual de Preenchimento específico.

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26 WWW.INEEAD.COM.BR – (31) 3272-9521

Realizar e participar das atividades de educação permanente relativas à

saúde da pessoa idosa.

Desenvolver ações educativas relativas à saúde da pessoa idosa, de acordo

com o planejamento da equipe.

Atribuições do Agente Comunitário de Saúde – ACS

Cadastrar todas as pessoas idosas de sua micro área e manter o cadastro

atualizado.

Preencher, entregar e atualizar a Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa,

conforme seu Manual de Preenchimento específico.

Identificar e encaminhar o idoso frágil à Unidade de Saúde.

Realizar visitas domiciliares às pessoas idosas conforme planejamento

assistencial, dando prioridade às frágeis ou em processo de fragilização.

Buscar a integração entre a equipe de saúde e a população adscrita à

Unidade,mantendo a equipe informada, principalmente, a respeito dos idosos

frágeis.

Estar em contato permanente com as famílias.

Avaliar condições de risco de quedas observáveis no domicílio.

Atribuições do Médico

Realizar atenção integral às pessoas idosas.

Realizar consulta, incluindo a avaliação multidimensional rápida e

instrumentos complementares, se necessário, avaliar quadro clínico e emitir

diagnóstico;

Prescrever tratamento medicamentoso, quando necessário.

Solicitar exames complementares, quando necessário.

Realizar assistência domiciliar, quando necessário.

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27 WWW.INEEAD.COM.BR – (31) 3272-9521

Encaminhar, quando necessário, a pessoa idosa à serviços de referências de

média e alta complexidade, respeitando fluxos de referência e contra

referência locais e mantendo sua responsabilização pelo acompanhamento.

Orientar ao idoso, aos familiares e/ou cuidador sobre a correta utilização dos

medicamentos.

Orientar ao idoso, aos familiares e/ou cuidador a identificação de sinais e/ou

sintomas que requeriam atendimento de saúde imediato.

Realizar atividades de educação permanente e interdisciplinar referente à

atenção à pessoa idosa.

Atribuições do Enfermeiro

Realizar atenção integral às pessoas idosas.

Realizar assistência domiciliar, quando necessário.

Realizar consulta de enfermagem, incluindo a avaliação multidimensional

rápida e instrumentos complementares, se necessário, solicitar exames

complementares e prescrever medicações, conforme protocolos ou outras

normativas técnicas estabelecidas pelo gestor municipal, observadas as

disposições legais da profissão.

Supervisionar e coordenar o trabalho dos ACS e da equipe de enfermagem.

Realizar atividades de educação permanente e interdisciplinar junto aos

demais profissionais da equipe.

Orientar ao idoso, aos familiares e/ou cuidador sobre a correta utilização dos

medicamentos.

Atribuições do Auxiliar/Técnico de Enfermagem

Realizar atenção integral às pessoas idosas.

Orientar ao idoso, aos familiares e/ou cuidador sobre a correta utilização dos

medicamentos.

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28 WWW.INEEAD.COM.BR – (31) 3272-9521

Participar das atividades de assistência básica, realizando procedimentos

regulamentados no exercício de sua profissão na UBS e quando indicado, ou

necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários.

Atribuição do Dentista

Realizar atenção integral às pessoas idosas.

Realizar consulta, avaliar quadro clínico, emitindo diagnóstico e realizar

tratamento restaurador, quando necessário.

Solicitar exames complementares, quando necessário.

Realizar os procedimentos clínicos da saúde bucal, incluindo atendimento de

urgências e pequenas cirurgias ambulatoriais.

Prescrever medicamentos e outras orientações na conformidade dos

diagnósticos efetuados.

Realizar assistência domiciliar, quando necessário.

Supervisionar e coordenar o trabalho do auxiliar de consultório dentário e do

técnico de higiene dental.

Orientar a pessoa idosa, aos familiares e/ou cuidador sobre a importância da

higienização da boca e da prótese;

Encaminhar, quando necessário, a pessoa idosa a serviços de referências de

média e alta complexidade em saúde bucal, respeitando fluxos de referência

e contra referência locais e mantendo sua responsabilização pelo

acompanhamento.

Atribuição do Técnico de Higiene Dental (THD)

Realizar atenção integral às pessoas idosas.

Orientar a pessoa idosa, aos familiares e/ou cuidador sobre a importância da

higienização da boca, próteses e na presença de qualquer anormalidade

comunicar a equipe de saúde.

Desenvolver ações de prevenção e promoção da saúde bucal.

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Apoiar as atividades dos auxiliar de consultório dentário e dos ACS.

Realizar atividades de educação permanente referente à atenção à pessoa

idosa, junto aos demais profissionais da equipe.

Atribuição do Auxiliar de Consultório Dentário (ACD)

Realizar atenção integral às pessoas idosas.

Realizar ações de promoção e prevenção em saúde bucal.

Acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal da

pessoa idosa junto aos demais profissionais da equipe.

Apoiar as atividades dos ACS.

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30 WWW.INEEAD.COM.BR – (31) 3272-9521

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

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humanizada à mulher. Brasília/DF, 2001.

BRASIL, Ministério da Saúde. Planejamento Familiar: manual para o gestor.

Brasília, 2002b.

BRASIL, Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da

Mulher : Princípios e Diretrizes. Brasília/ DF, 2004.

BRASIL, Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do

Homem. Brasília/ DF, 2008.

BRASIL, Ministério da Saúde. Política de Morbimortalidade por Acidentes e

Violência. Brasília/DF, 2001.

BRASIL, Ministério da Saúde. Políticas e Diretrizes de Prevenção das DST/Aids

entre Mulheres. Brasília/DF, 2003. (Coleção DST-Aids, Série manuais, n. 57).

BRASIL, Ministério da Saúde. Programa de Humanização no Pré-natal e

Nascimento: informações para gestores e técnicos. Brasília, 2001b

BRASIL, Ministério da Saúde. Assistência Integral à Saúde da Mulher: bases da

ação programática. Brasília/DF, 1984.

BRASIL, Ministério da Saúde. Coordenação Nacional de DST e AIDS. Manual do

multiplicador adolescente.Brasília/DF, 1997.

BRASIL, Ministério da Saúde. Saúde e Desenvolvimento da Juventude Brasileira:

construindo uma agenda nacional. Brasília/DF. 1999.

BRASIL, Ministério da Saúde. Saúde Integral de Adolescentes e Jovens.

Brasília/DF, 2005.

BRASIL, Ministério da Saúde. Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa. Caderno

da Atenção Básica nº 19, Brasília/DF, 2005.

Page 33: ESTRATÉGIA E PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA

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ESTRATÉGIA E PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA

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BRASIL, Ministério da Saúde. Manual técnico para o Controle da Tuberculose.

Caderno da Atenção Básica, Brasília/DF, 2005.

BRASIL, Ministério da Saúde. Guia para Controle da Hanseníase, Brasília/DF,

2002.

BRASIL, Ministério da Saúde. Hipertensão Arterial Sistêmica. Caderno da Atenção

Básica nº 15, Brasília/DF, 2005.

BRASIL, Ministério da Saúde. Diabetes Mellitus. Caderno da Atenção Básica nº 16,

Brasília/DF, 2005.

BRASIL, Ministério da Saúde. Agenda de Compromissos para a Saúde Integral

da Criança e Redução da Mortalidade Infantil. Brasília/DF, 2004.

GOMES R, NASCIMENTO EF, ARAÚJO FC. Por que os homens buscam

menos os serviços de saúde do que as mulheres? As explicações de homens

com baixa escolaridade e homens com ensino superior. Cad. SaúdePública vol.23

no.3 Rio de Janeiro Mar. 2007

SÃO PAULO, Secretaria Municipal de Saúde. Manual de atenção à saúde do

adolescente. São Paulo, 2006.

Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei Federal n°8069 de 13 de julho de 1990.

Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8069.htm .

Estatuto do Idoso. Lei Federal n°10741 de 1° de outubro de 2003. Disponível em

http://www.planalto.gov.br/ccivil/LEIS/2003/L10.741.htm

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32 WWW.INEEAD.COM.BR – (31) 3272-9521

Caderno de Atenção Básica:

Saúde da Criança. Caderno de

Atenção básica 16.

Disponível em:

200.214.130.94/dab/docs/publicacoes/

cadernos_ab/abcad23.pdf

Cadernos da Atenção Básica –

Controle dos Cânceres do Colo

Uterino e da Mama. Cadernos da

Atenção Básica nº13. Disponível em

http://dtr2004.saude.gov.br/dab/docum

entos/cardernos_ab/documentos/abca

d13.pdf .

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1 WWW.INEEAD.COM.BR – (31) 3272-9521

Cadernos da Atenção Básica –

Diabetes Mellitus. Cadernos da

Atenção Básica nº16.Disponívelem

http://dtr2004.saude.gov.br/dab/docum

entos/cardernos_ab/documentos/abca

d16.pdf

Caderno da Atenção Básica -

Hipertensão Arterial Sisitemica.

Caderno de Atenção Básica nº 15.

Disponível em:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicac

oes/caderno_atencao_basica15.pdf

Caderno de atenção básica, nº 19

Envelhecimento e saúde da pessoa

idosa. Disponível em:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicac

oes/abcad19.pdf

Manual técnico pré- natal e puerpério.

Disponível em:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicac

oes/manual_tecnico_prenatal_puerperi

o.pdf

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2 WWW.INEEAD.COM.BR – (31) 3272-9521

Manual de Controle de Doenças

Sexualmente Transmissíveis.

Disponível em:

http://www.aids.gov.br/assistencia/man

ualcontroledst.pdf

Manual de Procedimentos para

Vacinação.

Disponível em:

bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/f

unasa/manu_proced_vac.pdf

Caderneta de Saúde da Criança

Disponível em:

http://portal.saude.gov.br/portal/arquivo

s/pdf/caderneta_idoso.pdf

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3 WWW.INEEAD.COM.BR – (31) 3272-9521

Caderneta de Saúde da Pessoa

Idosa

http://portal.saude.gov.br/portal/arquivo

s/pdf/caderneta_idoso.pdf

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NOME DA DISCIPLINA AQUI

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APÊNDICE

APENDICE 1- Calendário Nacional Básico de Vacinação da Criança

IDADE VACINAS DOSES DOENÇAS EVITADAS

Ao

nascer

BCG - ID Dose

única Formas graves de tuberculose

Vacina contra

hepatite B (1)

1ª dose Hepatite B

1 mês

Vacina contra

hepatite B 2ª dose Hepatite B

2 meses

Vacina tetravalente

(DTP + Hib) (2) 1ª dose

Difteria, tétano, coqueluche,

meningite e outras infecções

causadas pelo Haemophilus

influenzae tipo b

VOP (vacina oral

contra pólio) 1ª dose Poliomielite (paralisia infantil)

VORH (Vacina Oral

de Rotavírus

Humano) (3)

1ª dose Diarréia por Rotavírus

Vacina tetravalente

(DTP + Hib) 2ª dose

Difteria, tétano, coqueluche,

meningite e outras infecções

causadas pelo Haemophilus

influenzae tipo b

4 meses

VOP (vacina oral

contra pólio) 2ª dose Poliomielite (paralisia infantil)

VORH (Vacina Oral

de Rotavírus

2ª dose Diarréia por Rotavírus

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NOME DA DISCIPLINA AQUI

5 WWW.INEEAD.COM.BR – (31) 3272-9521

Humano) (4)

6 meses

Vacina tetravalente

(DTP + Hib) 3ª dose

Difteria, tétano, coqueluche,

meningite e outras infecções

causadas pelo Haemophilus

influenzae tipo b

VOP (vacina oral

contra pólio)

3ª dose Poliomielite (paralisia infantil)

Vacina contra

hepatite B

3ª dose Hepatite B

9 meses Vacina contra febre

amarela (5)

dose

inicial Febre amarela

12

meses SRC (tríplice viral)

dose

única Sarampo, rubéola e caxumba

15

meses

VOP (vacina oral

contra pólio)

reforço Poliomielite (paralisia infantil)

DTP (tríplice

bacteriana)

1º reforço Difteria, tétano e coqueluche

4 - 6

anos

DTP (tríplice

bacteriana 2º reforço Difteria, tétano e coqueluche

SRC (tríplice viral) reforço Sarampo, rubéola e caxumba

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NOME DA DISCIPLINA AQUI

6 WWW.INEEAD.COM.BR – (31) 3272-9521

APENDICE 2- Calendário Nacional Básico de Vacinação do Adolescente

IDADE VACINAS DOSES DOENÇAS

EVITADAS

De 11 a 19 anos (na primeira

visita ao serviço de saúde)

Hepatite B 1ª dose Contra Hepatite B

dT (Dupla tipo

adulto) (2)

1ª dose Contra Difteria e

Tétano

Febre amarela

(3)

Reforço Contra Febre

Amarela

SCR (Tríplice

viral) (4)

dose

única

Contra Sarampo,

Caxumba e

Rubéola

1 mês após a 1ª dose contra

Hepatite B Hepatite B 2ª dose contra Hepatite B

6 meses após a 1ª dose contra

Hepatite B Hepatite B 3ª dose contra Hepatite B

2 meses após a 1ª dose contra

Difteria e Tétano

dT (Dupla tipo

adulto) 2ª dose

Contra Difteria e

Tétano

4 meses após a 1ª dose contra

Difteria e Tétano

dT (Dupla tipo

adulto) 3ª dose

Contra Difteria e

Tétano

a cada 10 anos, por toda a vida

dT (Dupla tipo

adulto) (5) reforço

Contra Difteria e

Tétano

Febre amarela reforço Contra Febre

Amarela

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APENDICE 3- Calendário Nacional Básico do Adulto e Idoso

IDADE VACINAS DOSES DOENÇAS EVITADAS

A partir de 20 anos

dT (Dupla tipo

adulto)(1)

1ª dose Contra Difteria e Tétano

Febre amarela

(2)

Dose

inicial

Contra Febre Amarela

SCR

(Tríplice viral)

(3)

Dose

única

Contra Sarampo,

Caxumba e Rubéola

2 meses após a 1ª

dose contra Difteria e

Tétano

dT (Dupla

tipo adulto)

2ª dose Contra Difteria e Tétano

4 meses após a 1ª

dose contra Difteria e

Tétano

dT (Dupla tipo

adulto) 3ª dose Contra Difteria e Tétano

a cada 10 anos, por

toda a vida

dT (Dupla tipo

adulto) (4) reforço Contra Difteria e Tétano

Febre amarela reforço Contra Febre Amarela

60 anos ou mais

Influenza (5) dose

anual

Contra Influenza ou

Gripe

Pneumococo

(6)

dose

única

Contra Pneumonia

causada pelo

pneumococo

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ANEXOS

ANEXO 1 - Modelo de ficha cadastro de hipertensos(frente).

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ANEXO 2- Modelo de Ficha cadastro de hipertensos (Verso).

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ANEXO 3- Modelo de Ficha de Acompanhamento de Hipertensos.

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SITES E LINKS SUGERIDOS PARA BUSCA DE INFORMAÇÕES:

http://www.saude.gov.br/ - Site do Ministério da Saúde com informações

diversas sobre dados de saúde no país, decretos e portarias do Ministério, etc.

contém links para os sistemas de informação mencionados neste caderno,

além do que disponibiliza todos os cadernos de atenção básica, protocolos e

cadernos de políticas mencionados.

http://www.datasus.gov.br – Proporciona consulta a dados referentes ao SUS,

banco de dados por unidade da federação e municípios. É possível acessar

dados da RIPSA (Rede Interagencial de Informações para a Saúde) -

“Indicadores e Dados Básicos - Brasil” (IDB), contendo dados demográficos,

socioeconômicos, de mortalidade, de morbidade, fatores de risco, de recursos

e cobertura de profissionais e serviços.

http://www.funasa.gov.br – site da Fundação Nacional de Saúde, com “link”

para o CENEPI (Centro Nacional de Epidemiologia) e outros. Permite o acesso

ao periódico Informe Epidemiológico do SUS. Traz informações sobre o

trabalho da Fundação, projetos, artigos e publicações (como o Informe

Epidemiológico do SUS, Guia de Vigilância Epidemiológica), entre outros.