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Estratégias para o mar a 30 anos Jorge M.G.Antunes PhD MSc Marine Engineering and Naval Architecture

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Economy & Finance


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Agora que tanto se discute o valor do mar para Portugal, é imperioso que o país se volte decididamente para ele, afirmando-se como nação marítima, tirando proveito da sua posição geográfica que se insere nas principais estratégias globais da Geopolítica Energética mundial.

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Page 1: Estratégias para o mar a 30 anos

Estratégias para o mar a 30 anos

Jorge M.G.AntunesPhD MSc Marine Engineering and Naval Architecture

Page 2: Estratégias para o mar a 30 anos

Agora que tanto se discute o valor do mar para Portugal, é imperioso

que o país se volte decididamente para ele, afirmando-se como nação marítima,

tirando proveito da sua posição geográfica que se insere nas principais

estratégias globais da Geopolítica Energética mundial.

Estratégias para o mar a 30 anos

Page 3: Estratégias para o mar a 30 anos

Cenários

Os cenários para que servem?

• Possíveis realidades que descrevem alternativas plausíveis de acontecer no futuro próximo e como elas podem vir a acontecer;

• Um método de antevisão e preparação para o futuro, que faz sentido no ambiente complexo e em mudança de hoje;

• Uma ferramenta útil para a decisão de uma estratégia, a longo prazo desafiando os modos de pensamento comuns.

Água, Energia e Alimento!

Page 4: Estratégias para o mar a 30 anos

Três certezas:- O shipping continuará a

fazer parte da matriz de transportes ao nível global;

- O gás natural vai ser o combustível dos próximos anos;

- A água doce vai-se tornar mais valiosa.

Infinitas incertezas

Macro Variáveis Certezas e Incertezas

GeopolíticaFinanças internacionais

Tecnologia

EnergiaLegislação

Valores sociais Macroeconomia Globalização

Ambiente

Clima

Demografia

AMBIENTE DE CONTEXTO

INDÚSTRIA DO SHIPPING

Fornecedores

NGO’s

TrabalhadoresCompetidores

ClientesInvestidores Reguladores

PLAYER DO

SHIPPING

Page 5: Estratégias para o mar a 30 anos

Somente três certezas puderam ser identificadas:

1ª O shipping vai continuar a ser fundamental, fazendo parte essencial da matriz de

transportes, em qualquer dos cenários;

2ª Certeza é que a água doce será um bem escasso e como tal irá valorizar fortemente,

tornando-se uma mercadoria estratégica;

3ª Prende-se com a necessidade de controlar a destruição do ambiente.

Condensação de um mundo

complexo em três cenários

As incertezas chave deram origem à sintetização de cinco questões:

1ª Comércio e crescimento económico;

2ª Resposta a alterações do clima e problemas de sustentabilidade;

3ª Problemas geopolíticos e liderança a nível global;

4ª Soluções para lidar com a falta de matérias primas e outros recursos básicos;

5ª Controlo da energia.

Page 6: Estratégias para o mar a 30 anos

Acção Global contra as

alterações do Clima

Forte Crescimento do Mercado Livre e

Circulação de Capitais

Atritos devido a abordagens Neo-

clonialistas

Governosnacionais

controlam osrecursos

energéticos

Liderança Global pela China

Meios Locais paralidar com

problemas de sustentabilidade

Megacidades e Mega

CorporaçõesFormam a Base

do Poder

SoluçõesTecnológicas e

Orientadaspara o Mercado

ConfusãoGeopolítica

Page 7: Estratégias para o mar a 30 anos

Três Cenários São Possíveis

Mar Revolto: • A escassez de recursos é predominante;• Alterações do clima geram ainda mais stress;• Carteis e acordos bilaterais ultrapassam o mercado livre;• A riqueza das nações é repartida de forma desigual, gerando conflitos e mais tensões.

Rio Amarelo:• A China domina a arena global;• Os meios de produção intensiva movem-se para África e outros países asiáticos;• O crescimento económico é significativamente inferior no Ocidente;• As alterações do clima são resolvidas a nível regional sem acordos globais.

Oceanos abertos:• Corporações globais e mega cidades passam a ter mais poder que os estados das

nações;• Os governos cooperam no controlo dos problemas do clima e no desenvolvimento

de protocolos de mercado livre;• As alterações do clima são vistas como oportunidades e as soluções verdes tornam-

se um estilo de vida.

Page 8: Estratégias para o mar a 30 anos

MAR REVOLTO

14 de Setembro de 2027

O primeiro comboio de navios transportando água doce, segue da Rússia para a Índia, protegido por navios de Guerra.

Mar Revolto

Page 9: Estratégias para o mar a 30 anos

MAR REVOLTO

No mundo do “Mar Revolto”, a escassez de energia, água e alimentos é predominante. As alterações do clima geram ainda mais stress na humanidade

• As cadeias de logística, são optimizadas regionalmente;• As frotas são em grande parte nacionalizadas;• A diminuição dos fluxos de bens de consumo reduz o transporte de

contentores;• Novas rotas de comércio;• Aumento das necessidades de escolta armada para os bens.

Page 10: Estratégias para o mar a 30 anos
Page 11: Estratégias para o mar a 30 anos

21 de Maio de 2028

Rio Amarelo

Um porta contentores chinês, entre muitos, atravessa o Oceano Índico de Dar es Salaam em direcção a Shangai, carregado de produtos fabricados na Índia.

Page 12: Estratégias para o mar a 30 anos

Rio Amarelo

No cenário Rio Amarelo, a China domina a arena global, em termos económicos, geopolíticos e do shipping.

• A maioria da grandes empresas armadoras serão Chinesas;• Novos portos aparecerão em África, Rússia Ocidental e Índia;• Os portos Chineses serão centros de logística sofisticados;• Aumento da produção em África e outros países asiáticos;• A hegemonia Chinesa no Índico só é contrabalançada pelos EUA;• A procura de energia por parte da China é contrabalançada pelo

melhor rendimento e tecnologias limpas por parte do Ocidente;• As sociedades ocidentais adoptam estilos de vida sustentáveis.

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2 de julho de 2007

Oceanos AbertosUma nova instalação dessalinizadoraentra em funcionamento em Mumbai Índia, utilizando somente energia renovável

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Megacidades em 2013

Page 17: Estratégias para o mar a 30 anos

Oceanos Abertos

O mundo dos oceanos abertos será um mundo fortemente globalizado.Mega corporações globais, projectam o Crescimento Bruto dos países (Gross Domestic Product) e os governos das Megacidades terão ganho poder sobre os estados das nações.

• O shipping tornar-se-á um componente optimizado, integrado dentro da cadeia de logística, não necessitando de tripulações;

• Os navios serão simples ferramentas do processo logístico;• Os navios continuarão a realizar o transporte entre as megacidades e as

áreas do planeta ricas em recursos; • Novas rotas pela Antártica originaram navios ICECLASS;• Novos tipos de navios sulcarão os mares, sendo desenvolvidos tendo em

conta os desafios e restrições ambientais;• Alterações do clima gerarão oportunidades de negócio e o estilo de vida

Green será generalizado;• Os governos dos estados cooperarão em projectos ambientais, e

protocolos de comércio livre serão concretizados;• Cruzeiros sustentáveis serão forma de fazer férias;

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Page 19: Estratégias para o mar a 30 anos

Passagem pelo Árctico e distâncias entre portos de referência

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A carga transportada através da rota do Árctico durante os meses de Junho a Setembro aumenta de ano para ano.

Entre outros, Rússia, EUA, Noruega, Canadá e Finlândia clamam soberania sobre as águas.

Page 21: Estratégias para o mar a 30 anos

Pode-se antever que, em qualquer dos cenários descritos, acompetição pela energia, alimentação e água doce, bem comopelo comércio entre os países, vai ser uma constante.

Todos os países vão lutar pelo crescimento ou pelo menosmanutenção do seu PIB, apelando fortemente a investimentosexternos, à excepção de um apelo moderado no caso do 1ºCenário “Mar Revolto”, onde o proteccionismo imperará.

A descoberta de Gás Natural, no continente Americano vaioriginar a exportação de gás dos EUA para a Ásia e Europa emgrandes VLGC’s. Como consequência, a probabilidade deoriginar uma alteração de forças, em particular face à China eRússia, é bem real.

Ideias estratégicas para Portugal e o seu mar

Page 22: Estratégias para o mar a 30 anos

A posição geográfica de Portugal é uma das melhores do mundo,senão mesmo a melhor, quanto a rotas comerciais, bem como emtermos de Geopolítica Energética Global.Quer as presentes rotas, quer as futuras rotas da energia, passarãojunto da costa de Portugal.

Page 23: Estratégias para o mar a 30 anos

Portugal precisa de se afirmar no que o distingue dos outros(diferenciação positiva / história navegação).

Isso obriga a saber o que queremos ser no futuro. Para ondequeremos ir, como queremos crescer, como queremos que osoutros nos vejam!

Afirmar–se como um país tecnologicamente avançado nastecnologias do mar obriga a tirar partido da sua situaçãogeográfica e estratégica. Caso contrário não poderá exercersoberania sobre as suas águas, limitando-se a ser um país emrelação ao qual se passa ao largo.

Ideias estratégicas para Portugal e o seu mar

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Tirar partido da sua situação geográfica única, em particularcompreendendo as alterações que estão a ocorrer, ao nível derotas, providenciando bons portos (com infra-estruturas)ligados a boas vias de comunicação viária e ferroviária; nãoesquecendo, no entanto, que mesmo com boas ligações, opaís continua a ser periférico, quanto ao transporte demercadorias para o centro da Europa, sendo sensato almejarser uma boa plataforma logística do transporte marítimo.

Abaixamento das taxas portuárias e aumento da eficiência dasoperações portuárias;

Disponibilização de bancas de LNG para poder atrair osprimeiros navios a gás natural e influenciar o shipping, pois asituação geográfica de Portugal é excepcional para tal; pelomenos nos portos de Sines, Lisboa, Aveiro e Leixões.

Ideias estratégicas para Portugal e o seu mar

Page 25: Estratégias para o mar a 30 anos

Ideias estratégicas para Portugal e o seu mar

• A fonte de energia a nível global será o Gás Natural. VLGC serãoSuezmax, ou ArcticMax (ice class), caracterizados por grandesofisticação tecnológica, bem como a generalidade dos outrosnavios.• A rota do Árctico poderá não ser interessante para a indústrianaval Portuguesa.

• Os navios serão energeticamente eficientes• Os navios serão ambientalmente optimizados. As tecnologias abordo serão de ponta, assentes em sistemas mecatrónicos. Deonde se geram oportunidades de projecto, fabrico e execução paraos gabinetes de engenharia e a indústria Portuguesa.

• Novas rotas serão criadas e/ou incrementadas, em particularpela rota do Árctico e Mediterrâneo, essencialmente para otransporte de Gás Natural da costa Atlântica dos EUA para a Ásia,invertendo o sentido de Ocidente para Oriente.

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A Indústria Naval inclui, para além do casco, maquinaria e respectivos sistemas de controlo, softwares, design, projecto, inovação, investigação e desenvolvimento, regulamentação, electrónica, sistemas de recuperação de energia, sistemas de controlo de emissões a bordo, sistemas de esterilização de águas de lastro etc., etc., etc….(MARPOL VI).

Assumindo que a construção naval, nos cenários Mar Aberto ou Rio Amarelo, não é economicamente viável em Portugal ou mesmo no ocidente, deveriam os Governos do Estado apostar em:

Ideias estratégicas para Portugal e o seu mar

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o Ao nível universitário, deveria incluir cadeiras queversassem as matérias mais prementes ao nível daperformance de navios e seus sistemas propulsores e decarga (criogenia), segurança marítima, segurançaambiental, projecto avançado em CAD (isto, dado o factode serem temas onde os países onde a construção navalestá mais desenvolvida, terem graves lacunas naquelasmatérias).

o Tal formação irá criar spins off’s e conhecimento que aumenta o valor acrescentado dos produtos nacionais no mercado global. Isto em qualquer dos cenários previstos.

Ideias estratégicas para Portugal e o seu mar

Page 28: Estratégias para o mar a 30 anos

Novas portunidades de negócio para a EngenhariaNaval Portugesa originadas pelos novos requisitosMARPOL VI

Page 29: Estratégias para o mar a 30 anos

Automação e controlo de sistemas, resposta às convenções internacionais MARPOL, SOLAS e outras resultam em oportunidades de produção e de negócio de alto valor acrescentado

Page 30: Estratégias para o mar a 30 anos

Desenvolvimento e Inovação –Ferramentas baratas – Criatividade – Alto valor

acrescentado

Page 31: Estratégias para o mar a 30 anos

Desenvolver tecnicamente, nas áreas da reparação naval e “MarineEngineering” competências para a reparação de navios sofisticados,como os LNG’s, com formação adequada e especializada, salaslimpas necessárias para a reparação de bombas criogénicas destetipo de navios, equipamento de controlo de qualidade, automaçãoe electrónica – áreas de elevado valor acrescentado nos serviços dereparação e fabrico.

Deveria desenvolver o ensino técnico orientado para o navio, nomeadamente, nas áreas do controlo de qualidade, da electrónica, mecatrónica, tecnologia da informação, processos fabris, organização de estaleiro.

Ideias estratégicas para Portugal e o seu mar

Page 32: Estratégias para o mar a 30 anos

A luta pela soberania do fundo do mar vai ser renhida e a procura detecnologias adaptadas à exploração dos fundos do mar, umanecessidade absoluta. De notar que a Alemanha considera viável aexploração do fundo marinho nacional, vendo-o como umaoportunidade para o desenvolvimento da tecnologia e de negócio.Assim, deveria o país envolver-se no desenvolvimento dessastecnologias, tirando partido de soluções tecnológicas em consórcio,em particular com o Brasil, país onde a tecnologia de grandeprofundidade se encontra mais desenvolvida actualmente.

Daquela forma dar-se-á a transferência e endogeneização do conhecimento tecnológico, originando desenvolvimento de spin-off’s.

A assim ser, as matérias exploradas deverão ser tratadas e enriquecidas no país, para adição de valor acrescentado.

Ideias estratégicas para Portugal e o seu mar

Page 33: Estratégias para o mar a 30 anos

A alimentação Sustentável é Fundamental e Estratégica para a Independência de Portugal

É necessária a realização de programas de apoio ao desenvolvimento das tecnologias necessárias, desde a Biologia marítima à engenharia Naval aplicada.

Page 34: Estratégias para o mar a 30 anos

A afirmação da soberania do mar passa também pela procurade tecnologias para a produção de alimento, adaptadas àprodução de peixe e algas alimentares e para combustível nomar.o A pesca em mar alto terá pouco significado com as

tecnologias de hoje. Dada a depleção dos nossos mares, amaioria do peixe será criado em viveiro, em terra ou em marabrigado (enseadas e estuários).

o A produção de peixe em mar aberto é difícil de implementarnos nossos mares devido à forte agitação, pelo que osgovernos futuros, deverão incentivar programas de I+D quepossibilitem desenvolvimento de tecnologias de criação depeixe em mar alto. Tal tecnologia será certamente uma fontede rendimento importante para o país e garantirá a suaindependência alimentar.

Ideias estratégicas para Portugal e o seu mar

Page 35: Estratégias para o mar a 30 anos

Ideias estratégicas para Portugal e o seu mar

Desenvolvimento, projecto e construção de embarcações derecreio e comerciais de pequeno/médio porte, para asactividades lúdicas e portuárias.

Dado o elevado número de navios novos fora do mercado devidoa custos excessivos de operação, deveria ser promovida aincentivação dos estaleiros e respectivos departamentos deprojecto, a oferecerem ao mercado projectos de conversão erespectivas conversões daqueles navios que, embora novos (5-10anos), são energética e ambientalmente desactualizados. Esta épois uma actividade de elevado valor acrescentado.

Nota: o autor está presentemente envolvido no projecto europeu REFRESH,cujo objectivo é a actualização energética e ambiental de navios existentes.

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Ship CapacityTEU - Tons

Ship Operational Costs $/Day

Market Required Capacity

Ship Lay Up

Non Profitable

Ships

Revamping will move

ships to the left

Current Market Rate $/day Profitable

shipsInvestment:a) Hardware;b) Good operational practices

Page 37: Estratégias para o mar a 30 anos

Current Market Rate $/day

Ship CapacityTEU - Tons

Ship Operational Costs $/Day

Market Required Capacity

Revamped ShipsVirtually no Ships Lay Up

More offer of competitive ships!

More chance to hire!Some chance to

lower the Current market Rate ->

Required Market Agreement!

Page 38: Estratégias para o mar a 30 anos

Promoção por parte do Estado de projectos de I&D orientadospara o mercado e/ou estratégia tecnológica, com base emempréstimos a juros muito baixos, às empresas candidatas (emvez de fundos perdidos). Caso os projectos resultem emsucessos comerciais, parte do empréstimo poderá serconvertido a fundo perdido como bónus ou, em caso contrário,as entidades beneficiadas terão que ressarcir o estado de todoo dinheiro investido no projecto.

Que se tenha em conta a absoluta necessidade da ligação Ensino Superior - Indústria e que I&D não se faz só nas Universidades mas também se deve fazer nas empresas.

Ideias estratégicas para Portugal e o seu mar

Page 39: Estratégias para o mar a 30 anos

.

Ideias estratégicas para Portugal e o seu mar

Incentivo à existência de indústrias que possam produzirequipamento para a indústria naval, através de:

- Adaptação dos impostos e contribuições sociais, ou mesmoisenção, pelo menos numa fase de arranque, até que aquelasunidades fabris e entidades comerciais, de produção nacional, sepossam auto-sustentar;

- Redução da burocracia e outras legalidades (licenciamentos,inspeções e pareceres) que produzem atrasos irrecuperáveis dosprojetos e respectivos investimentos;

Criação de empregos ligados ao mar:

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- Revisão da legislação para o registo de navios, erestabelecimento de uma frota nacional de navios tanques eoutros, que assegurem a soberania de Portugal e afirmem o paíscomo país marítimo e que possa responder em caso de conflito.

- Obrigatoriedade de embarque de recém formados da EscolaNáutica em navios registados na Madeira, forma a poderemrealizar as horas para Oficiais chefes de quarto (boas notícias!);

- Absoluta necessidade de reequipamento da Marinha de GuerraPortuguesa com navios adequados ao mar e às missõesPortuguesas, nomeadamente patrulhas oceânicos, apoio logístico,para não mencionar a necessidade que existe de mais submarinos.

- Com vista à redução e optimização de recursos, elaboração deum acordo de estreita colaboração entre as instituições de ensinodo conhecimento do mar naval do país, Escola Naval e EscolaNáutica. Nota: Assunto interessante a desenvolver conforme alguns outros países

fazem)

Page 41: Estratégias para o mar a 30 anos

RESERVAS ESTRATÉGICAS DE

COMBUSTÍVEL DE PORTUGAL

Nem um único navio tanque! Nem um único navio de transporte de gás! Sendo que 49% das reservas estratégicas se encontram algures na EU!!

Page 42: Estratégias para o mar a 30 anos

FontesAutor: Jorge Manuel Gomes Antunes

Oficial Eng.º MM e Dr. Eng. [email protected]

Bibliografia:Carbon War Room; Lloyd’s List;SEATRADE Global;www.wartsila.com;Finantial Times;www.wikipedia.org;www.gobulling.com/Forex;http://energeopolitics.com/category/navy-2/The Economist;http://www.forbes.com/sites/davidblackmon/2013/03/19/the-texas-shale-oil-gas-revolution-leading-the-way-to-enhanced-energy-security/www.wto.orghttp://www.safety4sea.com/page/7974/9/34-vessels-in-transit-on-northern-sea-route;http://www.egrep.pt/pt/reservas/reservas.php