estratégias empresariais face ao mercado global prof. doutor jorge braga de macedo instituto de...
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Estratégias Empresariais face ao Mercado Global
Prof. Doutor Jorge Braga de Macedo
Instituto de Investigação Científica Tropical (IICT)
Apresentação em três pontosApresentação em três pontos
1. Relatório IICT sobre acesso a Fontes sobre acesso a Fontes de Financiamento Multilateraisde Financiamento Multilaterais
2. Protocolo IPAD-ELO sobre uma EDFI portuguesa
3. Seguimento: CPLP e seu Conselho Empresarial, UCCLA
1. Objectivos do Relatório IICT1. Objectivos do Relatório IICT
1º - Detalhar as principais fontes
internacionais de financiamento para
os países lusofónos e os respectivos
requisitos tradicionais.
Objectivos do Relatório IICTObjectivos do Relatório IICT
2º - Identificar e analisar as inovações
recentes sobre o financiamento na
preparação e execução de projectos.
Objectivos do Relatório IICTObjectivos do Relatório IICT
3º - Lançar as bases para um Observatório
de Oportunidades de Negócios nos
países lusófonos.
Metodologia do Relatório IICTMetodologia do Relatório IICT
Pesquisa na Internet e visitas às principais instituições financiadoras para: – fazer um levantamento exaustivo das fontes
tradicionais de financiamento e das condições de acesso
– identificar as formas inovadoras de financiamento– recolher elementos preliminares para o Observatório de
Oportunidades de Negócios Publicação Empresas Portuguesas e Mercados
Lusófonos, 2005 (2ª edição em preparação)
Mercados LusófonosMercados Lusófonos
Necessidades de Investimento
+Facilidades de Financiamento
=Oportunidades de Negócio
Oportunidades de NegócioOportunidades de Negócio
Empreitadas de obras Fornecimentos de equipamentos Investimento ou co-financiamento em projectos
privados e parcerias público-privadas (PPP) Prestação de serviços (consultoria, assistência
técnica, gestão, etc.) Obtenção de subvenções ao abrigo de programas
especializados (e.g. programas de apoio às ONGs)
Quais as Principais Dificuldades?Quais as Principais Dificuldades?
Falta de Experiência
A aquisição de um currículo credível requer participações de relevo em consórcios liderados por entidades mais experientes
Quais as Principais Dificuldades?Quais as Principais Dificuldades?
Falta de Massa Crítica
Os projectos de maior envergadura requerem sinergias e parcerias com parceiros locais e internacionais
Quais as Principais Dificuldades?Quais as Principais Dificuldades?
Desconhecimento das Instituições Financeiras e dos seus Instrumentos
Os financiamentos estruturados tornam os investimentos mais baratos e seguros mas são complexos e exigem uma grande sofisticação da parte da empresa
Quais as Principais Dificuldades?Quais as Principais Dificuldades?
Desconhecimento dasOportunidades de Negócios
O processo de prospecção de negócios é dispendioso, implica uma forte presença local e requer um acompanhamento contínuo
Fontes de FinanciamentoFontes de Financiamento
Destacam-se três tipos de Instituições Financeiras Internacionais (IFI): – IFI Oficias– IFI Comerciais– Outras Instituições
Anexo A – Descrição pormenorizada da Comunidade FinanceiraAnexo B – Fichas Técnicas para consulta rápida
PARA MAIS INFORMAÇÃO...
IFI OficiaisIFI Oficiais
Multilaterais e Regionais Bilaterais
Banco Mundial Banco Europeu de Investimento Bancos Regionais de Desenvolvimento Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento Fundo Europeu de Desenvolvimento, etc.
Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento Export Credit Agencies European Development Finance Institutions EuropeAid USAID
IFI ComerciaisIFI Comerciais
Multilaterais e Regionais Bilaterais Bancos Comerciais Internacionais Fundos de Desenvolvimento e Investimento Especializados Mercado de Capitais
Bancos Portugueses
Outras Instituições: ExemplosOutras Instituições: Exemplos
Multilaterais e Regionais Bilaterais Save the Children Cruz Vermelha Fundações UNICEF ONG
Remessas de Emigrantes Doadores Particulares
Projectos de Investimento a Financiar:Projectos de Investimento a Financiar:
Público em infra-estrutura e serviços públicos do Estado Privado em sectores produtivos (agricultura, indústria
mineira, comércio, turismo e imobiliário, etc.) Serviços Sociais (educação, saúde) PPP e Concessões de serviços públicos Ajuda Humanitária e Campanhas de Saúde Assistência Técnica, Consultoria e Apoios à
institucionalização do Estado e à administração pública
PARA MAIS INFORMAÇÃO...
Anexo C – Casos Ilustrativos de Financiamento a Projectos e Países
Financiamento: Princípios OrientadoresFinanciamento: Princípios Orientadores
Os projectos que contribuírem para o desenvolvimento económico e que tiverem uma forte componente social têm uma maior probabilidade de serem financiados
Financiamento: Princípios OrientadoresFinanciamento: Princípios Orientadores
O acesso ao financiamento está sujeito a normas de grande transparência e a forte concorrência
Financiamento: ProcedimentosFinanciamento: Procedimentos
Confirmareligibilidade BEI
Critériosbancários
Acompanhamento
Conselho de AdminstraçãoAprovação do empréstimo
Direcção
BEI
AdvogadosContratos
negociação
ProjectoMutuárioGuarante
Pedido do
promotor
Assinaturado Contrato
EquipesEconomicaFinanceira
TécnicaAmbiental
O Ciclo do Projecto no BEI
Instrumentos InovadoresInstrumentos Inovadores
Além do financiamento clássico através de empréstimos ou de participação accionista, existem outras formas inovadoras de financiar projectos
Os novos instrumentos financeiros oferecem uma maior disponibilidade para partilhar risco país e risco comercial
Instrumentos Inovadores: ExemplosInstrumentos Inovadores: Exemplos
Cobertura de Risco Político, Risco País e Risco Financeiro (Cambial e Taxa de Juro)
Garantias de Pagamento em Moeda Local e garantias contra os Incumprimentos Contratuais
Contratualização de Serviços Públicos Co-financiamento com Subsídios PPP nos Serviços Públicos Micro-Crédito
Capítulo 3 – Descrição pormenorizada dos Instrumentos Inovadores
PARA MAIS INFORMAÇÃO...
Apoios Inovadores: ExemplosApoios Inovadores: Exemplos
Existem ainda apoios não-financeiros que facilitam a realização de projectos e que assumem alguns custos importantes:
African Project Development Facility - na preparação de projectos e candidaturas por empresas nos países alvos
African Management Services Company - apoios de recursos humanos especializados para a gestão dos projectos
SumárioSumário
Ao detalhar as diversas fontes e instrumentos de financiamento, o relatório pretende melhorar a base de conhecimentos sobre a qual as empresas portuguesas constróem as suas estratégias de investimento nos países lusófonos e lançar as bases para um Observatório de Oportunidades de Negócios
Próximas Etapas... Próximas Etapas...
Realização de workshopsworkshops com as empresas visadas para conhecer melhor as suas experiências, preocupações e problemas
Definição do âmbito geográficoâmbito geográfico de acordo com as preferências das empresas – só Lusófonos? América Latina? Ásia? Europa de Leste?
Próximas Etapas...Próximas Etapas...
Aprofundamento de informação sobre os instrumentos e instituiçõesinstrumentos e instituições mais úteis para empresas
Desenvolvimento da fontes de dadosfontes de dados do Observatório de Oportunidades
Próximas Etapas...Próximas Etapas...
Fazer lobby junto das IFIs para agilizar o acesso à informação e melhorar as melhorar as perspectivas de participaçãoperspectivas de participação das empresas portuguesas
Realizar seminários e proporcionar apoio directo às empresasapoio directo às empresas para melhorar propostas de candidaturas e definir os planos de financiamento
Ajudar as empresas na definição das formas inovadoras de partilha de riscosformas inovadoras de partilha de riscos e de outros apoios a projectos
Desenvolver o protótipoDesenvolver o protótipo do Observatório de Oportunidades de Negócios
Próximas Etapas...Próximas Etapas...
Próximas Etapas...Próximas Etapas...
Operacionalizar o Observatório com:– Base de dadosBase de dados das fontes e condições de
financiamento, condições macro-económicas nos países alvo e projectos e programas disponíveis
– Acesso Acesso on-lineon-line – AlertasAlertas por e-mail, de acordo com perfil individualperfil individual de
cada empresa– Actualização constanteActualização constante de informação sobre novos
projectos e programas– Contactos de responsáveisContactos de responsáveis em cada entidade
financiadora
Próximas Etapas...Próximas Etapas...
Desenvolver estrutura de auto-financiamento do Observatório através da prestação de serviços
2. Protocolo IPAD-ELO sobre 2. Protocolo IPAD-ELO sobre EDFI PortuguesaEDFI Portuguesa ……
Estudo sobre a criação e instalação de uma instituição financeira portuguesa para o desenvolvimento nos moldes de uma European Development Finance Institution (EDFI)
EDFI PortuguesaEDFI Portuguesa EnquadramentoEnquadramento
Necessidades dos países lusófonos e outros Necessidades das empresas nacionais em
processo de internacionalização Complementaridade à APD (0,22%-0,33%) Acesso a fontes de financiamento
complementares (EFP) EDFI parceiro da Comissão Europeia
EDFI PortuguesaEDFI Portuguesa EDFI’s ExistentesEDFI’s Existentes
Uma por País (12 Países Europeus, 13 EDFI’s) Atraso (1998 Noruega, 2002 Áustria e
Bélgica(2ª) / 1948 Reino Unido) Estado Principal Accionista (100% (6) 51% (1)) Dimensão Portfólio (€17M (BIO) a €1300M
(DEG)) Estrutura funcional + geográficas
EDFI PortuguesaEDFI Portuguesa Missão PropostaMissão Proposta
A EDFI é uma instituição financeira que tem por missão a dinamização dos sectores empresariais dos países menos desenvolvidos e o apoio às empresas portuguesas que no seu processo de internacionalização, isoladas ou em parceria com investidores locais, contribuam para o desenvolvimento sustentado desses países, nomeadamente os que são beneficiários da APD portuguesa.
EDFI PortuguesaEDFI Portuguesa Missão AlternativaMissão Alternativa
A EDFI é uma instituição financeira que tem por missão a dinamização das economias dos países beneficiários da APD Portuguesa, numa perspectiva de apoio ao desenvolvimento sustentável, em particular através do envolvimento de empresas portuguesas.
EDFI PortuguesaEDFI Portuguesa Produtos FinanceirosProdutos Financeiros
O quê? CréditoGarantias (AWS 100%) Capital de Risco (SIMEST 100%)
Onde? Proposta = Países da CPLP Como? Montante por projecto
Países/ A. GeográficasTipo Indústria / Serviços
EDFI PortuguesaEDFI Portuguesa Formas Jurídicas PossíveisFormas Jurídicas Possíveis
IFIC – Instituição Financeira de CréditoIFIC vs BancoIFIC vs Sociedades Individuais
EDFI PortuguesaEDFI Portuguesa Macroestrutura PropostaMacroestrutura Proposta
Separação da estrutura comercial da gestão de risco; Criação de orgãos colectivos de análise do
investimento; Organização de uma estrutura de back-office, que
terá de ser analisada em que grau poderá ser externalizada a fim de evitar a sobrecarga de custos fixos, independente da área comercial:
Implementação de uma área independente de Auditoria Interna;
Criação de uma área autónoma para acompanhar os projectos em que a EDFI tenha já participado em qualquer das suas vertentes – capital, garantias, empréstimos.
EDFI PortuguesaEDFI Portuguesa Implementação PropostaImplementação Proposta
Fixação do Projecto Definição do Núcleo Fundador
Projecto a apresentar ao Banco de Portugal Criação de Comissão Instaladora
Constituição da Sociedade Arranque da EDFI
3. Seguimento3. Seguimento
Mesmo que corresponda às melhores práticas internacionais das parecrias público-privadas para o desenvolvimento, a projectada EDFI não assegura a coerência entre o acesso a fontes multilaterais e a cooperação.
Fundada há quase 20 anos, a ELO (tal como IICT ou IPAD) deve ser mais lusófona, articulando-se com CPLP e UCCLA.
Que esperar do Conselho Empresarial da CPLP, agora sob presidência brasileira?