estoque e armazenagem 2009.1

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    Armazenagem

    As empresas necessitam de estoques para coordenar a relaoentre a oferta e a demanda

    Manter estoques gera necessidade de espao para armazenagem

    Classificao dos armazns por tipo de produto:

    Armazns para granis Armazns frigorificados

    Armazns de mercadorias em geral

    Entre outros

    A gesto da armazenagem envolve duas decises importantes: a

    localizao e o dimensionamento de depsitos

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    ESTUDO DE VIABILIDADEECONMICA

    Deve considerar na demanda de armazenagem:

    Possibilidade de inverso no sentido dos fluxos; Vocao e o desempenho econmico da regio; Flutuaes sazonais da demanda; Queda nas importaes (poltica protecionista); Aumento nas importaes (aquisies de estoques

    reguladores ou incremento na atividade econmica;

    Aumento nas exportaes por desvalorizao damoeda ou perda de competitividade dos concorrentes; Estimar, no mdio e no longo prazo, as demandas

    sugeridas por contratos em negociao, novos clientes

    em potencial e preos praticados pelo mercado

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    ESTUDO DE VIABILIDADEECONMICA

    A partir da demanda atual, expurgando anomalias,estimar no mdio prazo (at o fim da obra) e nolongo prazo (4 a 5 anos), as demandas sugeridas

    por novos contratos, potenciais clientes e preospraticados, projetando cenrios: a) pessimista; b)moderado; c) otimista.

    Devem ser avaliados: Natureza das mercadorias; Dimenses, embalagem e pesos unitrios; Tamanho dos lotes; Periodicidade e sazonalidade;

    Origem, destino e modais de transporte.

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    ESTUDO DEVIABILIDADE TCNICA

    CONSIDERAR:

    Processos operacionais: Anlise do sistema dearmazenagem (conferncia, recebimento, vistorias,

    armazenagem, controle e entrega); Dimensionamento dos equipamentos: Com base nas

    demandas, mtodos e processo operacional, definirtipos, quantidade, alcance e capacidade de elevao dos

    equipamentos; Docas:Com base no fluxo de transportes na projeo dademanda, alocar as docas necessrias movimentaode carga e descarga de caminhes prevista.

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    ESTUDO DEVIABILIDADE TCNICA

    CONSIDERAR:

    Acessos rodo-ferrovirios: Anlise dos modais, acessose fluxos adicionais no terminal.

    Localizao do armazm no terminal porturio. Avaliao dos fluxos: Menor percurso possvel com

    vrias alternativas, evitando cruzar fluxos. Dimensionamento: No esquea que a rea til ser +/-

    70% do total construdo. Definio dos mtodos de armazenagem: Vertical,horizontal, sobre cavaletes, sobre paletes, prateleiras,gaiolas, xadrez, etc.

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    Dimensionamento

    FATORES QUE AFETAM O PORTE DA CENTRAL DE DISTRIBUIO

    1. Nveis de servio ao cliente

    2. Nveis de servio dos fornecedores3. Tamanho do mercado atendido4. Volume dos produtos5. Taxa de processamento (movimentao) Lay-out

    6. Sistema de movimentao de materiais a ser adotado7. Tipos de Racks e prateleiras utilizados

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    Lay-out- ORGANIZAOClassificao: Catalogar, simplificar, especificar, normalizar epadronizar materiais, possibilitando procedimentos de segregao,armazenagem e controle eficientes.

    Simplificao: reduzir a diversidade de itens. Neste processo so eliminadositens obsoletos, materiais desnecessrios e os que podem ser substitudos poroutros j empregados em maior escala, ou ainda buscando-se um novo material

    que substitua vrios dos que esto em uso.

    Especificao: consiste em descrever detalhadamente as caractersticas dosmateriais simplificados, tentando impedir que os itens de estoque sejam

    duplicados.

    Categorizao: agrupar diversos itens de acordo com suas afinidades, comocomportamento de demanda, aplicao, propriedades etc.

    Normalizao: a fase de implantao, que exige muita cautela, pois poderinclusive implicar na substituio de equipamentos, gerar problemas deassistncia tcnica, retreinamento de pessoal e at na reorganizao da empresa.

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    CLASSIFICAO ECODIFICAO DE MATERIAIS

    Numrico, tambm chamado de decimal Um dos sistemas mais conhecidos o do Federal Supply Classification, que oferece a seguinte estrutura:

    XX XX XXXXXX XDgito de Controle

    Cd. Identificador

    Classse

    GrupoExemplo: 05-02-000042-700 Grupo Material de escritrio02 Canetas esferogrficas

    000042-7

    Marca mega, escrita grossa, cor verde

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    CURVA DE PARETO - ABC

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    Quando as cargas apresentam caractersticas de :

    fragilidade, Perecebilidade periculosidade e outras peculiaridades,

    suas embalagens de transporte devem ser rotuladas, com adesivos padro nacor preta, demonstrando os cuidados especiais a serem adotados no seumanuseio, transporte e armazenagem.

    SIMBOLOGIA, MARCAS EROTULAO

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    SIMBOLOGIA, MARCAS EROTULAO

    CARGAS PERIGOSAS

    No Brasil a normatizao das cargas perigosas dada pela Associao Brasileirade Normas Tcnicas ABNT, atravs das NBR-7500 e NBR-8286.

    CLASSES DE CARGAS PERIGOSAS

    Classe 1 - EXPLOSIVOSClasse 2 - GASES INFLAMVEIS:.Classe 3 - LQUIDOS INFLAMVEIS:

    Classe 4 - SLIDOS INFLAMVEISClasse 5 - OXIDOS E PERXIDOSClasse 6 - VENENOSClasse 7 - RADIOATIVOClasse 8 - CORROSIVOSClasse 9 - OUTROS NO ESPECIFICADOS

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    UNITIZAO: PALETIZAO ECONTEINERIZAO

    Denomina-se unitizao de cargas ao processo deagregar um determinado nmero de volumes isoladosem uma nica unidade de carga, mantida inviolvel aolongo de todo o percurso origem/destino.

    O objetivo da unitizao reduzir os custos demovimentao atravs da obteno de maiorprodutividade operacional, com segurana.

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    UNITIZAO: PALETIZAO ECONTEINERIZAO

    http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.interlogis.com.br/artigos/01_empilhadeira.jpg&imgrefurl=http://www.interlogis.com.br/artigos/tecnica_unitizacao2.htm&h=653&w=604&sz=37&hl=pt-BR&start=2&sig2=LjZiP6FZvmCLQ7EhigtzSg&um=1&tbnid=7amS3lcly1DiAM:&tbnh=138&tbnw=128&ei=Ux0zR7G6J53yeLHa5awM&prev=/images%3Fq%3Dunitiza%25C3%25A7%25C3%25A3o%26svnum%3D10%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN
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    Padronizao da Cadeia de Suprimento

    Padronizao de veculosPaletizao dasmercadorias

    Entrega programada

    EDI em transportes decarga

    Utilizao do cdigo debarras

    Sistema decadastramento deprodutos

    Unitizao de carga

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    IMPORTNCIA DO LAY-OUT

    LAY-OUT: Arranjo fsico. Bem combinado aosfluxos, oferece muitas vantagens:

    Racionalizao do uso da rea; Simplificao na movimentao; Racionalizao da Mo-de-Obra;

    Reduo de avarias.

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    Lay-out

    Para racionalizar o espao, armazena-se onde houverespao, segundo alguns critrios:

    reas internas ou externas (ptios);Medidas e peso individual dos volumes;Restries de empilhamento;Compatibilidade entre mercadorias armazenadas;Equipamentos disponveis;

    Rodovia (docas) ou ferrovia (linhas frreas);Rastreabilidade.

    As zonas e corredores devem gerar coordenadas queindicaro o endereo de um lote. Ex.: Armazm 3, 2Piso, Corredor A, Coxia 7, a 2 de alto.

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    Lay-out- Endereamento

    Vista de Topo do armazm

    LEGENDA

    Portas Corredores Escritrios e sanitrios

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    Lay-out - Endereamento

    localizao fixa

    localizao flutuanteou randmica

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    Endereamento

    4

    5

    P4Rua.Vo.Posio.Altura

    Picking

    20.002.1.2

    Buffer

    Altura

    5

    Incio da Rua

    Entrada dePaleteira

    Final da RuaSada dePaleteira

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    Endereamento

    4

    5

    4

    5

    P1/P2

    P4P6

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    INSTALAES DEARMAZENAGEM

    PTIO: rea pavimentada descoberta e demarcada, comvias de acesso para equipamentos.

    Grandes vols., de elevado peso unitrio(contineres,siderrgicos, etc.): Com pontes rolantes e/ou equips.similares, fcil acesso para empilhadeiras.

    Veculos: reas demarcadas para parqueamento,desc./emb., vistoria, pistas, lavagem, e ar comprimido.

    Minrio: Torres de transferncia, esteiras, moegas,balanas por fluxo de batelada, viradores de vagese/ou basculadores e balanas rodo-ferrovirias, comvias de acesso para equipamentos.

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    INSTALAES DEARMAZENAGEM

    INFLVEIS: Falta de espao temporria.

    Entrega imediata;

    Poliester revestido de PVC, com soldas eletrnicas; Medem cerca de 300 m a 400 m; Resistentes a raios ultra-violeta e no propagam fogo; Fixados ao solo por estacas metlicas/chumbadores;

    Vo livre, sem colunas ou tirantes; Permitem acesso de empilhadeiras e caminhes; Em caso de queda de energia eltrica, so

    automaticamente acionados por motores desel.

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    Manuseio de materiais

    Transporte de pequenas quantidades de bens por distnciasrelativamente curtas

    No deve ser confundida com o transporte de longas

    distncias

    a atividade executada em depsitos, fbricas e lojas, assimcomo no transbordo entre modais de transporte

    Movimentao das mercadorias de maneira rpida e combaixo custo

    Definio

    Diferenas

    Local

    Foco

    Fl i d d Di ib i

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    Espera

    Funes

    de apoio

    Expedio

    Fluxo deCross

    docking

    Seleo e

    acumulao

    Separaode pedidos

    Estocagem

    Fluxo interno do processo de Distribuio

    Recebimento

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    MANUSEIO

    Objetivos Reduo de distncias pecorridas

    Aumento do tamanho das unidadesmanuseadas

    Otimizao da roteirizao da seleo de

    pedidos / estocagem

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    MANUSEIO

    Restries Os fornecedores entregam suas cargas em

    equipamentos / formaes diferentes da Central

    As edificaes impedem o uso de algunsequipamentos de movimentao alternativos

    A demanda varivel

    e os tipos de cargas so diferentes ,heterogneas.

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    MANUSEIO

    Dimenses (cronologia): Manuseio manual

    Manuseio auxiliado por dispositivosmecnicos

    Manuseio automatizado

    Integrao de ilhas de automao Manuseio inteligente (Inteligncia artificial)

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    Descarregadeiras- LTs

    Empilhadeiras

    Paleteiras Duplas

    Equipamentos de Movimentao

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    ESTUDO DE LAY-OUT

    LAY-OUT OPERACIONAL:

    Quant., medidas e localizao de portas e DOCAS;

    Disposio e largura das RUAS e TRAVESSAS;Localizao, medidas e capac. volumtrica de:PRAA, COXIAS, XADREZ e reas para ova edesova de contineres;

    Localizao, dimenses, capac. volumtrica edispositivos de segurana das reas parasegregao de mercadorias IMO (Classes 1 a 9).

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    ESTUDO DE LAY-OUT

    LAY-OUT OPERACIONAL:

    Caso use prateleiras :

    Quantidade de vos de cada prateleira Quantas prateleiras Paralelo ou perpendicular a parede mais longa

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    ESTUDO DE LAY-OUT

    LAY-OUT OPERACIONAL:

    Docas Ferrovia:

    L = D x S / Q x N, onde

    L = Extenso de doca necessria (m)D = Demanda diria (ton/dia)S = Extenso mdia do vago (m)Q = Peso mdio dos produtosN = N de trocas de vago (frequencia / dia)

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    ESTUDO DE LAY-OUT

    LAY-OUT OPERACIONAL:

    Docas Caminhes:

    N = D x H / C x S, onde

    N = total de portas necessriasD = Demanda diria (ton ou vol)H = tempo necessrio p/ carregar/desc. 1 cam.C = Capacidade do caminho (ton ou vol)S = Disponibilidade de tempo para operao

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    ESTUDO DE LAY-OUT

    Dimensionamento (influencias) :

    Tipo de sistema de manuseio

    Necessidades de corredor N de docas Verticalizao Quantidade de itens

    Giro do estoque Tipo do produto

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    ESTUDO DE LAY-OUT

    Super-Dimensionamento (influencias) :

    Custo da ociosidade

    Depreciao elevada Alto custo no manuseio interno (perdaprodutividade)

    Sub-Dimensionamento : Alto custo nos transportes (aumento freq.) Necessidade de terceirizao Possibilidade de desabastecimento

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    CAPACIDADE ESTTICA

    RESISTNCIA ESTRUTURAL DO PISO: Pesomximo que 1,0 m do piso suporta, calculadoatravs da Engenharia e expresso em tons/m.

    CAPACIDADE ESTTICA: Limite nominal, em tons,que a rea pode receber simultaneamente. Teoricamentepoderia ser calculada multiplicando a rea do piso pelaresistncia estrutural:

    rea do piso =150 m x 45 m = 6.750 mResistncia Estrutural do piso = 12,0 tons/mCapacidade Esttica = 6.750 m x 12 m = 81. 000 tons

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    CAPACIDADE ESTTICA

    CAPACIDADE ESTTICA: As caractersticas demovimentao, dimenses, relao volume/peso, alturade empilhamento e separao entre os lotes tambm

    influem no clculo.EXEMPLO:3.000 tons de algodo podem lotar um armazm. Omesmo armazm poder receber 10.000 tons delingotes de chumbo. Portanto, a CapacidadeEsttica depende de: Praa til; Altura deEmpilhamento e Fator de Estiva.

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    PRAA TIL

    PRAA TIL:

    rea = 150 m x 45 m = 6.750 m

    Faixa de segurana = 1,0 m de permetro Restaram 148 m x 43 m = 6.364 m Corredor Longitudinal = 12,0 m (148 m x 12 m = 1.776 m 4 Corredores Transv. = 43 m x 8,0 m x 4 (n) = 1.376 m Escritrios e sanitrios = 12,0 m x 6,0 m = 72 m rea no utilizvel: 386 +1.776 + 1.376 + 72 = 3.610 m

    6.750 - 3610 = 3.140 m x 100 = 46,5%6.750 m

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    PRAA TIL

    As vezes, em emergncias pensamosem aumentar aPraa til, adotando as seguintes atitudes (com asseguintes consequncias):

    Fechar algumas portas: Interfere no fluxo, reduz o ritmooperacional e h risco de congestionamento;

    Reduzir a largura dos corredores: Limita o espao demanobra, reduz o ritmo operacional e aumenta o riscode acidentes e avarias;

    Transferir o escritrio para fora do armazm: Prejudica ocontrole, podendo acarretar enormes prejuzos.

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    AJUSTES NO LAY-OUT

    EXEMPLO DE AJUSTE CAUTELOSO NO ARRANJO:

    Reduo do corredor principal 12,0 m para 9,0 m e doscorredores secundrios, de 8,0 m para 7,0 m:

    Corredor longitudinal = 148 m x 3,0 m = 444,0 m

    Corredores transversais = 43,0 m x 1,0 x 4 = 172,0 m

    REA TOTAL OBTIDA: 444,0 m + 172,0 m = 616,0 m

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    ALTURA DE EMPILHAMENTO

    LIMITAES NAALTURA DE EMPILHAMENTO:Cargas frgeis que avariam por esmagamento;Capacidade de elevao dos equipamentos;

    Possibilidade de queda da pilha por deslizamento;Fatores de segurana.

    Se o empilhamento na Praa til de 3.140 m tiver

    uma altura mdia de 3,0 m, qual o volume total decarga possvel de armazenar?

    Volume total armazenado = 3.140 x 3 = 9.420 m

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    FATOR DE ESTIVA

    FATOR DE ESTIVA: Espao ocupado por 1,0 ton deuma mercadoria, expresso em m por ton.

    Na verdade, o que precisamos saber o Fator de EstivaMdio para uma mescla tpica de mercadorias.

    Se todos os produtos tivessem pesos iguais, seriapossvel calcular facilmente o Fator de Estiva Mdio,

    somando os Fatores de Estiva de todos os tipos demercadoria, dividindo o total pelo nmero de tipos, isto, calculando a sua mdia aritmtica.

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    FATOR DE ESTIVA

    FATOR DE ESTIVA:

    Tomemos produtos com pesos idnticos: fardos (2,5

    m/T), sacos (2,0 m/T) e cartes (3,0 m/T):O Fator de Estiva Mdio seria de: 7,5 m/T = 2,5 m/T

    3

    Para achar o Fator de Estiva Ponderado, multiplique oFator de Estiva de cada mercadoria pelo % no pesototal armazenado. O Fator de Estiva Mdio ser o totaldividido por 100.

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    FATOR DE ESTIVA

    FATOR DE ESTIVA PONDERADO:

    MERCADORIA F. E. % DO F.E.

    ARM. PonderadoFardos 2,5 20 50Sacaria 2,2 25 55Caixaria 3,0 30 90

    Cartes 3,8 10 38Tambores 2,0 15 30TOTAL 100 % 263

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    QUEBRA DE ESPAO

    QUEBRA DE ESPAO:

    Espaos perdidos deixados entre e ao redor dos

    lotes no armazm. Depende da quantidade devolumes, do tamanho dos lotes, da forma e dadimenso das embalagens.

    Quanto menor, a pilha ocupar menos espao!

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    QUEBRA DE ESPAO

    CAUSAS DA QUEBRA DE ESPAO:

    Espao para separao dos lotes;Espao perdido devido a cargas irregulares;Espao ocupado por materiais de separao;Espao ocupado por paletes.

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    NDICES DE EMPILHAMENTO

    Elaborao da Tabela de ndices para Empilhamento:

    Mea o volume do lote, inclusive reas de acesso;

    Verifique o peso do lote em tons;Calcule o volume (m) ocupado por cada ton,dividindo o volume pelo seu peso. Este o ndice paraEmpilhamento nessa condio;

    Subtraia o Fator de Estiva do ndice obtido e convertaa diferena em % do Fator de Estiva. Este % ser aQuebra de Espao para aquela mercadoria.

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    NDICES DE EMPILHAMENTO

    Tabela para ndices de Empilhamento:

    Um lote de sacaria de caf pesa 80 tons e ocupa 7,4m

    x 5,8m, a 3,0m de alto. Outros lotes esto a 1,5m emvolta. Que espao ocupa o lote?

    (7,4 + 1,5) x (5,8 + 1,5) = 8,9 x 7,3 = 64,97 m

    64,97 m x 3 m = 194,91 m

    1 ton ocupa 194,91 = +/- 2,43m80

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    NDICES DE EMPILHAMENTO

    Tabela para ndices de Empilhamento:

    Qual a Quebra de Espao? Sabendo que o Fator deEstiva 2,20 m/T e o ndice para Empilhamentocalculado 2,43 m/T, o acrscimo : 2,43 2,20 = 0,23,ou seja, Quebra de Espao = 0,23 x 100 = 10,0%

    2,22Aps calcular uma srie de Quebras de Espao,

    pode-se elaborar uma tabela de ndices paraEmpilhamento, considerando mercadorias comembalagem, dimenses e altura de empilhamentosemelhantes.

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    NDICES DE EMPILHAMENTO

    MTODO SIMPLIFICADO :

    Usar o Fator de Estiva Mdio e aplicar Quebra deEspao aprox., usando a frmula:

    rea = Peso x ndice para EmpilhamentoAltura de Empilhamento

    Ex.: 80 tons scs de caf (Fator de Estiva = 2,2 m/T;Quebra de Espao = 10% e altura = 3,0 m).

    80 x (2,20 +10%) = 64,8 m3

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    CAPACIDADE ESTTICA

    Agora j podemos calcular a Capacidade Esttica:Com a Praa til 3.140 m, sabendo que a cargapoder ser empilhada a altura mdia de 3,0 m econsiderando o Indice de Empilh. Mdio de 2,43 m/T:

    Volume total armazenado = 3.140 x 3 = 9.420 m

    Capacidade Esttica = 9.420 = +/- 3.876 tons2,43

    Cap. Esttica = Praa til x Alt. de EmpilhamentoIndice de Empilhamento Mdio

    FATORES QUE AFETAM A

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    FATORES QUE AFETAM ACAPACIDADE DE ARMAZENAGEM

    1 - Altura mxima de empilhamento

    2 - Fatores de segurana:

    Observar a resistncia estrutural do piso; No exceder a capacidade de iamento; Deixar livre ventilao e extintores de incndio; No deixar pilhas instveis por excesso de altura; No empilhar em reas sujeitas a umidade; Armazenar separadas mercadorias incompatveis; Adotar precaues orientadas pelo dono da carga.

    FATORES QUE AFETAM A

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    FATORES QUE AFETAM ACAPACIDADE DE ARMAZENAGEM

    3 - Nivelamento, regularidade e drenagem do piso

    4 - Limitao dos Equipamentos:

    Capacidade de Elevao inferior ao p direito; Equipamentos com capacidade de iamento inferiorao peso unitrio dos volumes operados;

    Equipamentos inadequados s mercadorias; Equipamentos com reduo na capacidade de

    iamento por desgaste.

    5 - Quebra de Espao

    FATORES QUE AFETAM A

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    FATORES QUE AFETAM ACAPACIDADE DE ARMAZENAGEM

    6 - Tempo Mdio de Permanncia (Giro da rea)

    Observar a tendncia dos ltimos 100 lotes ouObservar classes de mercadorias e/ou de clientes

    Ex.: Com a Capac. Esttica de 4.500 tons, qual seria aCarga Movimentada Anua se o TMP fosse 6 dias?4.500 x 365 dias = 273.750 tons

    6Qual seria a Carga Movimentada Anual se o TempoMdio de Permanncia fosse reduzido para 4 dias ?4.500 x 365 dias = 410.625 tons

    4

    FATORES QUE AFETAM A

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    FATORES QUE AFETAM ACAPACIDADE DE ARMAZENAGEM

    6 - Tempo Mdio de Permanncia (Giro da rea)Exerccio: Um Armazm com Capac. Esttica para 5.000tons de uma mercadoria pode contratar armazenar 200.000tons ano, com Tempo de Permanncia de 10 dias por lote?

    200.000 tons / ano = 40 giros = 365 dias = 9,125 dias5.000 tons 40 giros

    S possvel aceitar este contrato se:1 - O cliente reduzir o TMP para menos de 9 dias;2 - Se as sadas forem sucedidas por novas chegadas.

    FATORES QUE AFETAM A

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    FATORES QUE AFETAM ACAPACIDADE DE ARMAZENAGEM

    7 - Sobrestadias: Atraso no fechamento de cmbio; Documentao incorreta ou incompleta; Burocracia e procedimentos complicados;

    Falta de espao prprio para armazenar.

    Para minimizar sobrestadias, devemos: Coordenar todos os envolvidos no processo;

    Liberar rapidamente documentos de sua responsabilidade; Entregar e receber rapidamente de/para o transporte; Estabelecer tarifas progressivas geometricamente pelos

    perodos de armazenagem, para estimular a retirada doslotes e aumentar o giro da rea.

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    Sistemas dearmazenagem

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    Estrutura Porta-Palete

    Estrutura de Armazenagem

    Remonte

    Drive-in

    Estrutura Porta-Palete

    Mezanino

    Remonte

    Flow Rack

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    O Flow rack pode ser utilizado em

    reas onde materiais e mercadorias

    so preparados, embalados ou

    selecionados, e um sistema de

    grande rotatividade.Ideal para estocagem de curto prazo,

    facilita a separao dos pedidos e o

    atendimento das encomendas.

    Transporta economicamente cargas

    leves at 80 kg/m.Push BackO Push Back oferece boa

    rotatividade e seletividade do

    sistema. Ideal para at 4 pallets

    na profundidade, o sistematrabalha com a impulso. O pallet

    colocado no trilho empurrado

    pelo pallet seguinte aclive acima.

    Na retirada do ltimo pallet, todos

    os demais por gravidade descem

    uma posio.

    Sistema Porta-Pallets

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    O SistemaPorta-Pallets ideal para atender

    armazenagem seletiva de produtos que

    possuam grande quantidade de itens,

    possibilitando o acesso direto a cada item

    desejado, tornando-o indicado para o

    armazenamento de produtos de alto giro.

    Por sua robustez e caractersticas de seus

    perfis, ideal para a verticalizao a grandes

    alturas, armazenando produtos de formatos

    diferenciados e cargas variadas.

    Vantagens :

    Versatilidade a qualquer tipo de produto,

    diferenciado tanto por peso quanto por volume.

    Fcil acesso a todos os produtos

    armazenados.

    Vrios acessrios complementam e ampliam

    as formas de utilizao

    Sistema Porta Pallets

    O Sistema Porta-Pallets tipo Drive-InDrive-in e Drive-thru

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    O Sistema Porta Pallets tipo Drive In

    e Drive-Thru ideal para armazenagem

    de produtos em grande quantidade mas

    com pouca variedade de itens, ou seja,

    indicado para produtos de alto giro.

    Este sistema tem como principal

    caracterstica o total aproveitamento da

    rea disponvel, pois possibilita o trnsito

    interno de empilhadeiras reduzindo ao

    mximo a quantidade de corredores.

    Vantagens:

    Alta densidade de armazenagem com

    otimizao da rea disponvel Reduo no nmero de corredores de

    trnsito.

    Versatilidade para qualquer tipo de

    produto.

    Drive in e Drive thru

    C til

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    O Sistema de Cantilever utilizado

    para armazenagem de produtos de

    comprimentos variveis, pois projetado

    com uma nica coluna central e braosem balano permite o acesso e

    estocagem de materiais de diferentes

    comprimentos e formas, possibilitando

    uma alta verticalizao da rea

    disponvel.

    Vantagens :

    Ideal para produtos de comprimento

    varivel.

    Boa seletividade, versatilidade e

    velocidade de movimento.

    Fcil acesso a todos os produtos

    armazenados.

    Cantilever

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    Porta Pallets

    O sistema Porta Pallets

    verticaliza o espao til,

    permitindo o acesso direto a

    todos os itens armazenados

    com o mnimo de operaes de

    empilhadeiras.

    Porta Pallets Autoportante

    Sistema Porta Pallets

    especialmente desenvolvido

    para servir como estrutura de

    armazenagem e sustentao do

    prdio. Constitui uma

    alternativa rpida e de custos

    baixos, comparado com os

    sistemas convencionais.

    Armazenagem

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    Armazenagem

    Dinmica

    Indicada para

    armazenagem de

    materiais de alta

    rotatividade, a

    Armazenagem Dinmica

    segue o princpio FIFO,

    Primeiro que entra -

    Primeiro que sai.

    O espao til

    aumentado porque so

    montados tneis lado a

    lado. O fluxo dos pallets

    automtico

    Porta Pallets Corredor Estreito

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    Mezanino e Piso

    O Mezanino uma alternativa para

    resolver problemas de

    armazenagem, aumentando a rea

    til com a diviso da altura

    disponvel. A estrutura completada

    por escadas, guarda corpo nas

    extremidades e estantes.

    Porta Pallets Corredor Estreito

    Trabalhando com empilhadeiras

    trilaterais, o sistema de corredores

    estreitos otimiza a armazenagem

    pelo melhor aproveitamento do

    espao disponvel

    Armazenagem

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    Armazenagem

    colches

    picking

    Armazenagem

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    Armazenagem

    de cadeiras

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    Armazenagem de

    bicicletas

    GERENCIAMENTO DA

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    Cross-DockingSoluo de Problemas

    Compatibilidade

    Carga PerigosaClientes / DestinosGerente

    SeparaoEmpilhamento

    GERENCIAMENTO DAARMAZENAGEM

    Mo-de-ObraAvarias ePerdimento

    Equipamento

    Vistorias

    ?

    ?

    ?

    ? ?

    ??

    ? ?

    ??

    GESTO DAS OPERAES DE

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    GESTO DAS OPERAES DEARMAZENAGEM

    Definio de estratgias de armazenagem; Definio de mtodos operacionais; Incremento na performance de armazenagem;

    Programao e priorizao de recebimentos e entregas; Controle sobre vistorias; Manuteno de inventrio atualizados; Solicitaes de contineres vazios; Requisio e alocao da mo-de-obra; Avaliao da mo-de-obra e equipamentos; Atendimento a Clientes.

    GERENCIAMENTO DA

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    GERENCIAMENTO DAARMAZENAGEM

    H situaes emergenciais (recebimentos atrasados eentregas urgentes), gerando cross docking. A falta de

    planejamento pode gerar aumento de custos:

    Perda de tempo na localizao dos lotes; Dificuldades na movimentao dos equipamentos; Desperdcio de mo-de-obra e equipamentos; Atrasos de veculos entregando ou recebendo;

    Avarias e Remoes; Descumprimento de prazos de entrega; Aumento no valor dos seguros por avarias Perda de mercado.

    TAXA DE OCUPAO

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    TAXA DE OCUPAODOS ARMAZNS

    Expressa um % da Capacidade Esttica, em um dadomomento, para controlar a utilizao da rea.

    Frmula:Taxa de Ocupao = Tons armazenadas x 100Capacidade Esttica

    Exemplo: Capacidade Esttica = 4.000 tons

    Carga armazenada = 3.200 tonsTx. Ocup.: 3200 = 80%

    4000

    TAXA DE OCUPAO

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    TAXA DE OCUPAODOS ARMAZNS

    Exemplo de Taxa de Ocupao Mdia em 1o dias,para uma Capacidade Esttica de 2.000 tons:

    Dia Tons Tx. de Ocup. Dia Tons Tx. de Ocup.

    1 820 41% 6 1650 82,5%2 980 49% 7 1200 60%3 1350 67,5% 8 1580 79%

    4 1780 89% 9 1820 91%5 2000 100% 10 1900 95%Taxa de Ocupao Mdia = 75,4%

    TAXA DE OCUPAO

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    TAXA DE OCUPAODOS ARMAZNS

    Antes de investir em novas reas, avalie aeficincia das instalaes existentes. Reduza oTempo Mdio de Permanncia , atravs dasseguintes polticas gerenciais:

    Elimine a burocracia desnecessria; Aplique tarifas crescentes geometricamente,

    conforme o Tempo de Permanncia; Se puder, remova cargas para reas de

    armazenagem alternativas.