estilos parentais e práticas educativas
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Apresentação sobre a forma de educar os filhos e o comportamento deles no futuro;TRANSCRIPT
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ESTILOS PARENTAIS E PRÁTICAS EDUCATIVAS:
FATORES DE RISCO E FATORES PROTETIVOS
Profa. Ms Ludmila de Moura
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Psicologia do Desenvolvimento
• Relações familiares = área de pesquisa• Temas:
–Interação entre pais e filhos• Processos normativos do
desenvolvimento• Etiologia de aspectos patológicos do
comportamento de crianças e adolescentes
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Identificar e descrever• A) As atitudes parentais:
– Crenças e valores que servem de base para suas ações;
• B) As práticas educativas parentais:– Estratégias específicas utilizadas em
diferentes contextos;
• C) Os estilos parentais:– Conjunto de atitudes, práticas e expressões
que caracterizam a natureza das interações pais-filhos nas diversas situações.
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Estudos
• Comportamento anti-social, o distúrbio de conduta e a delinquência = mesma variável
• Não surgem repentinamente na adolescência
• São precedidos por comportamentos anti-sociais na infância e tendem a permanecer na idade adulta.
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Manifestação destes comportamentos
• Altera-se ao longo do desenvolvimento
• Por exemplo:– Criança anti-social – problemas na escola– Adolescente – roubos– Adulto – agressivo com o cônjuge e
negligente com os filhos
• Estas alterações → mudanças tanto em nível individual (amadurecimento) como em nível ambiental (oportunidades)
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Estudos
• Correlação estreita entre as características dos pais ou familiares e/ou dinâmica familiar e o posterior desenvolvimento de diversos tipos de distúrbios de comportamento.
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FATORES DE RISCO E FATORES PROTETIVOS
PARA O DESENVOLVIMENTO DE
PROBLEMAS DE COMPORTAMENTO EM
CRIANÇAS E ADOLESCENTES
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Vulnerabilidade
Situações adversas ↓ ↓ ↓
diferentes respostas → adaptativas
↓ outras de maiores riscos
O tipo de resposta do indivíduo depende da sua vulnerabilidade.
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Vulnerabilidade
• Predisposição para o desenvolvimento de disfunções psicológicas ou de respostas pouco adequadas à ocasião.
• Refere-se a uma variável individual.• Opera sómente quando um risco está
presente.
• Risco – envolve o ambiente em que o indivíduo está inserido.
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Fatores de Risco
• Condições que estão associadas a uma alta probabilidade de ocorrência de resultados negativos ou indesejáveis.
• Incluem comportamentos que podem comprometer a saúde, o bem-estar ou o desempenho social do indivíduo.– Ex: criança em situação de risco = com
desenvolvimento fora de sua faixa etária e de sua cultura.
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Fatores de Risco
• Características individuais: – Sexo, variáveis demográficas, habilidades
sociais e intelectuais, história genética e aspectos psicológicos;
• Características ambientais:– Eventos estressantes de vida, área
residencial, apoio social, características familiares e culturais.
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Eventos estressantes
• Quaisquer mudanças no ambiente que normalmente induzem a um alto grau de tensão e interferem nos padrões normais de resposta do indivíduo.
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Fator de risco
• Para o desenvolvimento psicológico e social:– Baixo nível sócio-econômico
Para famílias pobres:– Baixa remuneração parental,– Baixa escolaridade,– Famílias numerosas,– Ausência de um dos pais.
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Fator de risco
• Para problemas de comportamento, como delinquência ou distúrbio anti-social:
– Práticas parentais exercidas na família,– Problemas de comportamento na infância,– Comportamento anti-social em algum
membro da família,– Abandono ou pouco envolvimento escolar.
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Fatores de risco
• Para problemas de comportamento, como delinquência ou distúrbio anti-social →
• Variáveis familiares:– Negligência parental,– Padrões parentais inadequados de cuidado e
supervisão,– Modelos inapropriados de responsabilidade
social e desempenho acadêmico
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Fatores protetivos
• São influências que modificam, melhoram ou alteram a resposta dos indivíduos a ambientes hostis (que predispõem a consequências mal adaptativas).
• São condições ou variáveis que diminuem a probabilidade do indivíduo desenvolver problemas.
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Fatores protetivos
• São a contra parte positiva dos fatores de risco.
• Incluem características individuais e ambientais.
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Fatores protetivos• Três categorias:• 1) atributos disposicionais da criança
– Atividades, dificuldades, autonomia, orientação social positiva, auto-estima e preferências;
2) características familiares- coesão, práticas efetivas, bom funcionamento
familiar, vínculo afetivo, apoio e monitoramento parental;
3) apoio individual e/ou institucional- para a criança e para a família.
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Família
• Fator protetivo e fator de risco.
• É o grupo social básico do indivíduo.
• Relações entre pais e filhos = enorme complexidade.
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Família
• Responsável pela socialização da criança:
• adquirem comportamentos, habilidades e valores apropriados e desejáveis em sua cultura;
• internalização de normas e regras → desempenho social mais adaptado e a aquisição de autonomia;
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AS PRÁTICAS
EDUCATIVAS
PARENTAIS
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Definição e Perspectivas Históricas
• Práticas educativas parentais – influências filosóficas e socioeconômicas.
• Filosofia:• “natureza pecaminosa” X
“natureza virtuosa”
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“Natureza pecaminosa”
• Hobbes – teologia judaico-cristã.
• Salvação da alma da criança, por Deus, com auxílio dos pais;
• Pais = inibir os desejos das crianças, utilizando sua autoridade, para preservar a ordem definida pela religião e pela tradição cultural.
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“Natureza virtuosa”• Rosseau
• O melhor é permitir à natureza seguir seu curso;
• A intervenção no desenvolvimento da criança poderia degenerá-la;
• Educadores = não darem nenhuma ordem às crianças, mas deixarem que aprendessem com sua própria experiência.
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Influências sócio-econômicas
• Séc. XVIII – altas taxas de mortalidade infantil:
–preocupação dos pais se iriam ou não criar seus filhos e não como criá-los;
–como criar um filho, para que tivesse uma vida longa;
–Evitavam estabelecer uma ligação afetiva próxima e profunda com o filho.
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Séc. XVIII e XIX
• Ética da Revolução Industrial:
• desenvolver
–o comportamento moral,
–a integridade,
–a honestidade,
–o espírito trabalhador e
–a cortesia no indivíduo.
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Início do Séc. XX
• Criação infantil – opinião e supervisão médica:
• Objetivo de redução dos índices de mortalidade – atenção à higiene e à prevenção de doenças.
• Paralelo entre higiene física e higiene mental = estabelecimento de hábitos regulares.
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Séc. XX• Valorização de outras necessidades
da criança, além da sobrevivência:
–Necessidades psicológicas, como atenção e amor;
–Os pais precisaram modificar suas atitudes e exigências em relação aos filhos;
–respeitar os direitos das crianças → postura excessivamente permissiva
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Classificação das Práticas Educativas Parentais e seus Efeitos
sobre o Desenvolvimento
• Hoffman (1975, 1979):• Técnicas coercitivas = aplicação ou a ameaça
de uso direto de força, punição física e privação de privilégios;
• Técnicas indutivas = uso da explicação; descrição de regras ou das consequências físicas e emocionais do comportamento, para as outras pessoas.
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Técnicas coercitivas
• Objetiva forçar a criança a comportar-se de forma apropriada.
• Forma = Verbalmente, por ordens e comandos e fisicamente (punição física).
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Técnicas coercitivas
• A criança recebe informação e treino, sendo pressionada a alterar seu comportamento inadequado.
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Punição
• Ponto de vista cognitivo: sanções externas permitem que a criança avalie seu comportamento.
• Processo de condicionamento – inibe certos comportamentos → gera ansiedade, medo e hostilidade.
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Punição
• Ansiedade – dificuldade de perceber “por que está sendo punida” e qual a forma adequada de se comportar.
• Os efeitos da punição – limitados ao tempo, ao lugar e ao agente punidor.
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Grusec e Kuczynski, 1980
• Pesquisa:
• 100% mães – técnicas coercitivas (retirar privilégios, forçar comportamento adequado)
• 70% - brigar, bater e gritar em algumas situações
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“Punição psicológica”
• Privação de privilégios e de afeto.
• Privação de afeto = ameaça de rompimento de um forte laço emocional entre os pais e a criança
• Gera insegurança e ansiedade.
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Privação de afetoFormas de expressão:
• Desaprovação;
• Indiferença;
• Isolamento da criança;
• Privação condicionada de amor– “Eu não gosto de v. quando v. faz isso!”
• Ameaça da perda permanente de amor– “Eu vou embora …”
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TÉCNICAS INDUTIVAS
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Técnicas indutivas
• Termo “indução” – Hoffman (1975, 1979, 1994) = uso da explicação;
• Modificar o comportamento por meio da descrição de regras ou das consequências físicas e emocionais do comportamento, para as outras pessoas.
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Processo de socialização
• Pais – estratégias disciplinares → desejam que a criança se desenvolva e se torne:– independente de sanções externas, – socialmente responsável, – capaz de regular seu próprio
comportamento,– internalize as normas sociais – sistema
de valores.
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Indução
• Facilita a internalização de normas morais e sociais.
• Direciona a atenção da criança para as consequências de seu comportamento sobre as outras pessoas (mais do que para a punição em si mesma) e para as exigências lógicas da situação.
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Técnicas indutivas
• Influenciam mais efetivamente crianças e adolescentes – internalização de valores dos pais (do que métodos coercitivos).
• Controle parental firme na infância → necessidade de poucas regras na adolescência.
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Crianças pré-escolares
• Explicações complexas são pouco efetivas (confundem a criança, não facilitam a obediência, nem o comportamento pró-social).
• Explicar brevemente as regras;• Providenciar uma consequência firme
para o comportamento inadequado.
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Comportamento típico
• Disciplina indutiva = Independência de sanções externas, capacidade de empatia e de sentir culpa.
• Disciplina coercitiva = Medo do castigo externo e de punição.
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Práticas educativas inconsistentes
• Inconsistências dos pais:
• Um mesmo comportamento ora é punido, ora é recompensado, sem razão.
• Um pai recompensa, outro pai pune, o mesmo comportamento.
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Práticas educativas inconsistentes
• Não fica claro quais padrões de comportamento são esperados e adequados
→ maior risco de desenvolver distúrbio de conduta e comportamento delinquente.
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Amor - Psyche
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Afetividade
• Afetividade = expressão emocional de amor.
• Elemento importante na relação pais-filhos.
• Práticas disciplinares efetivas – pais envolvidos emocionalmente com os filhos; ofereçam amor e apoio.
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Afetividade
• Filho – mais receptivo para as técnicas disciplinares; segue o exemplo dos pais; sente-se emocionalmente seguro; é empático com os outros.
• Facilita o desenvolvimento da consciência e a internalização de normas sociais.
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Afetividade
• Não quer dizer aprovação incondicional.
• Falta de afetividade ou rejeição parental: – desajustamento social da criança;
– agressividade ou delinquência (quando combinada com punição severa)
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DETERMINANTES DAS PRÁTICAS PARENTAIS
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• São as práticas parentais que produzem o comportamento da criança ou é o comportamento da criança que determina a prática de socialização utilizada pelos pais?
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Determinantes das Práticas Parentais
• Modelo de influência recíproca é mais aceito
• Hoffman (1994):– as técnicas disciplinares antecedem o
comportamento da criança;– Os pais possuem maior poder sobre estas;– a criança deve se ajustar aos pais;
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Sistema de crenças dos pais
• Atribuição dos pais para o comportamento dos filhos:
– acreditar que não são completamente competentes ou responsáveis – técnicas indutivas;
– acreditar que a criança previu e causou intencionalmente – técnicas coercitivas.
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Escolha da técnica educativa
• Depende da percepção de culpa da criança sobre as consequências de seu comportamento.
• Características dos pais, como educação e valores pessoais, afetam seus padrões disciplinares.
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ESTILOS
PARENTAIS
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Definição e Classificação dos Estilos
• Dois parâmetros de diferenciação dos estilos – responsividade e exigência
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Responsividade• Sincronicidade do comportamento de
filhos e cuidadores.• Características:
– Reciprocidade, – Comunicação,– Afetividade, – Apoio,– Reconhecimento e respeito à individualidade
do filho.
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Exigência• Disponibilidade dos pais para agirem
como agentes socializadores: – Supervisão,– Monitoramento do comportamento dos filhos,– Estabelecimento de expectativas de
desempenho, – Cobrança,– Disciplina consistente.
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4 Estilos parentais
• Autoritátio
• Indulgente
• Negligente
• Autoritativo
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Pais autoritários
• Alta exigibilidade e baixa aquiescência;
• Rígidos, impõem valores, regras e punições – respeito às tradições;
• Relação unilateral – obediência à hierarquia e conformismo;
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Pais indulgentes
• Alto nível de responsividade e baixo nível de exigência;
• Tolerantes e afetivos, complacentes;
• Dificuldades em impor limites;
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Pais negligentes
• Baixo nível de exigência e responsividade;
• Pouco interesse em dar apoio emocional aos filhos; não demonstram afetos;
• Não se interessam pelas atividades e sentimentos dos filhos;
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Pais autoritativos
• Alto grau de responsividade e de exigência;
• Interação – conselhos, regras e normas;
• Controle afetivo e protetivo;
• Encorajamento da liberdade e da autonomia; abertura ao diálogo;
• Reconhecem os interesses individuais da criança, suas qualidades e competências;
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IMPLICAÇÕES DOS ESTILOS PARENTAIS SOBRE O
DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES
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Pais autoritários
• Filhos – limite na capacidade de auto-regulação :
→ alta competência acadêmica e baixos índices de problemas de comportamento ;
→ baixa auto-estima e auto-eficácia.
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Pais indulgentes
• Filhos: • autonomia e boa auto-estima
• problemas de externalização (hiperatividade, agressividade, abuso de substâncias ilícitas e delinquência)
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Pais negligentes
• Filhos:
• comprometimento do desenvolvimento psicológico
→ prejuízo na competência social e acadêmica;
→ depressão, ansiedade, somatizações e problemas de externalização.
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Pais autoritativos
• Filhos = adaptação psicológica sadia:– Maiores níveis de auto-estima;– Autoconfiança;– Autoconceito positivo;– Competência social;– Melhor rendimento escolar; – baixo índice de depressão, ansiedade,
delinquência e abuso de drogas.
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Fatores que influenciam os Estilos Parentais
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Nível sócio-econômico (NSE)
• NSE baixo – mais restritivos e autoritários, usam mais da força;
• NSE alto – mais permissivos ou autoritativos;
• Diferenças mais pronunciadas em relação aos filhos homens do que às filhas.
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Escolaridade dos pais
Baixa escolaridade:• Estilo mais autoritário;• Poucos recursos pessoais dos
pais para lidarem com o comportamento dos filhos;
• Repetem modelos autoritários de seus pais (?).
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Influência dos pais
• Mais importantes para os adolescentes de NSE mais alto do que para os de NSE baixo;
• Classe média – menor número de filhos – maior proximidade entre os membros;
• Atualmente - cultura de maior dependência dos filhos.
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Tipo de filiação • Visão dos adolescentes:• Biológica – estilo parental negligente• Adotiva – estilo mais indulgente e
autoritativo– Alto investimento afetivo; compensarem
estresses anteriores da criança; insegurança pela valorização da consanguinidade
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Idade dos filhos
• Quanto mais velhos, percebiam os pais mais como autoritativos, menos permissivos e autoritários
• Hipótese: diferenças na criação de acordo com a ordem de nascimento e a idade?
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Gênero da criança e dos pais
• Os jovens descrevem:
• Mãe – responsividade, compreensão e aceitação
• Pai – julgador, menos disponível à discussão de sentimentos, dúvidas e problemas
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Gênero da criança
Os pais tendem a ser :
• mais autoritários ou negligentes com os meninos;
• Mais autoritativos ou indulgentes com as meninas.
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Estilo parental
Visão dos pais e dos filhos:• Filhos – visão mais negativa das atitudes
parentais;• Quanto maior a discrepância na visão
sobre o funcionamento familiar, menor é o bem-estar psicológico dos adolescentes, ao longo do tempo.
• Discrepâncias são maiores em períodos de mudança – adolescência.
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•www.psicologiainsite.com.br
Referências
• HUTZ, C.S. (org.) Situações de Risco e Vulnerabilidade na Infância e na Adolescência – aspectos teóricos e estratégias de intervenção. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002.
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