este jornal pubuc/ÍosrÊtratos de …

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-VIO VI 16 IO OE .1ÍUIKO. OltKItlília. 1 DE .1 litro UE 191 I x: 98* ESTE JORNAL PUBUC/ÍoSrÊtRATOS DE TODÕsoSSElISASsÍQNAf^S OS HABITANTES DA LUA _V<___.ói**i_. «>s de borracha.cheios__-_—:^???^!__^.«ma janella aberta. Le-I..' W5? r*^ de ar_*_-r<^^BP~I ^H^^r?~^_.vanta-se um de vento Ht© /'-'\ _(f^\,_-<fT^í""v^"''*"'v,).H_______Ta Pela janellla os...\ O ^ S) ______H_Tn__S^S.o?^-<nSWl*s< 'V. ¦*&. -í____bí____ íik__lAp./ \ _/f__"_i!Í__\ fsSEf^^^ _'¦.''\ í. f _k_r__H//.! ,!____6 ^BB ______r___l $___________________________/*""^*\7 ¦ _r ^Rí ____//.<IV. /kw _._,. ",'' -bonecos, que eram leves como balões. Ora, na noite seguinte, estava o famoso astrnn___ t., p«nte soltou um grito de alegria vendo em torno do astro da noite vultos, que pareciam voar-Ohi lelfSC0P1^ observando a lua, quando de re- _._¦ »"« —uni—exclamou elle —a lua éhabitada. (Conclúe na pagina seguinte) REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO. Rua do 0_ivi__orTb4 rj0 Dej CF_.tolioa.C_aO OVO :M_A_X___=3.0)(«úmero avulso «OO reis, atracado 500 reis)

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Page 1: ESTE JORNAL PUBUC/ÍoSrÊtRATOS DE …

-VIO VI 16 IO OE .1ÍUIKO. OltKItlília. 1 DE .1 litro UE 191 I x: 98*

ESTE JORNAL PUBUC/ÍoSrÊtRATOS DE TODÕsoSSElISASsÍQNAf^S

OS HABITANTES DA LUA

_V<___.ói**i_. «>s de borracha.cheios __-_— :^???^!__^ .«ma janella aberta. Le- ^© I..'W5? r*^ de ar _*_-r<^^ BP~I ^H ^^r?~^_. vanta-se um pé de vento © /'-'\_(f^\ _-<fT^ í""v^"'' *"'v,). H_______Ta Pela janellla os... \ O ^ S)

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(Conclúe na pagina seguinte)REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO. Rua do 0_ivi__orTb4 — rj0 DejCF_.tolioa.C_aO OVO :M_A_X___=3.0) («úmero avulso «OO reis, atracado 500 reis)

Page 2: ESTE JORNAL PUBUC/ÍoSrÊtRATOS DE …

HABITANTES DA LUA(CONCLUSÃO

O TICO-TICO

1) E enthusiasmadocom sua desccberta, o sábio Telescopicus começou a dezenhar as figuras quevia sobre a Lua.

íí' \fr,[\ v. ^¥\C®\

L ____0 _dP __tf_U_a_S_sk_dS#^:-'#f>®í.______ ____________¦ áEBrmm ____v_3_______H :lJia--Wi-W-------------MM----»*T--^.í~r_.¦ -,¦ ^r Jl . -S&irfy^Bf I____FWi__P_j__P^í^n_<I-P^^______ _^___T^ ^V__r -JjFViK .4' \% >__r_W__lfe-»:-'^^.: jMtW_>*___}|»^Mdn /-'-Sf ^\l^^___l^\__^7___i_r

_^^~X -' ;^%5r--<_^V^<l^^____[ / vi/

7__é___- II \/#-i Mas o vento, . irou e começou a èo-

prar emdirecçâoao Observatório dosa-bio. Este recuou assustado ao ver queaquelles seres fantásticos entravam pelajanella.

^^H|p~^>^^ «_, <^BMj ^^tÍ^S plilSí^^^KV I

oeío dosdloS^ encontrou-o cahido, desmaiado, no 5,...de que aquelles vultos eram bonecos e *mnen'ld^ bonecos de borracha, )á sem gaz. 0 sábio roltou a si. mas nâo quiz se creveu um importante livro, affirmando que oihabitantes da Lua tinham vindo a seu observ*

________________________________ torioe ahi tinham morrido em combate com elleconvencer.

Page 3: ESTE JORNAL PUBUC/ÍoSrÊtRATOS DE …

O TICQ-TIOOEXPEDIENTE

Condições da assignatura:interior: 1 anno, II$000, 6 mezes 6$000exterior: 1 • 20S000, 6 » 12$000

Numero avulso, 200 réis. Numero atrazado, 500 réis.

. INEIMMOS AOS VOSSOS ASSINANTES,^jas assignaturas tcrmiiiaram cin.íl I5B_ DEZEII-*""M*» mandarem reformai-as para que não Qquemdesfalcadas SUAS €OI_l_E€ . OES.

rida pelo ral^r/ trataram d? ™ *> trajectoria percor-

do mtínhr»; _™ "* CCleÍr0 acomPanhando a arvorefectonumfnrí_í?ra °,-fí° ** campainha, atravessara, o_f„ nuY fur0 de l centímetro de lado e, passando d'âhitubo conductor d'água, sahira pelo canno de

—As assignaturas começam em qualqem Junho e Dezembro, di. -éada anno,ceitas por menos de seis mezes.

uer mez, e terminammas não serão ac-

para umesgoto

boÍet_iaeItrai1_rtVÍrf-m UT d'e'tes rai°s-bo'a. Preso a uma ta-£»_m .

CÜT° nao ^ubessem o phenomeno scientifico iui-gaiam ter chegado o fim do mundo. entin_o,ju_fim cheS™^0 tC,mp-°

ioi ° Phen°meno discutido; porK&.conclur) de que nn°passava de um «m-p pa'° q^e se apresentava sob a forma de bola.

semi °YY ' m desde Jasabendo.queoraio não se apre-

dpresentai-.e sob a forma de uma bola incandescente.Vovô

ri mm^j^Y^^àà-Q /

h_7_ZWíi''li_Í<

t» .t. ° , S*womçsy

A COSINHA OO "CH.QU.N.iO"

Meus netinhos:Quando duas nuvens carregadas d'agua

se encontram, ha um forte attricto, gera-seuma faisca electrica—o raio—e ouve-se umgrande estampido, que todos vocês conhe-

cem sob a denominação de trovão.Quando o raio chega a tocar á terra, manifesta-se pordifferentes maneiras. Geralmente seguem os conduetores

°.ue lhes offereccm resistência mais fraca, como os cannosdágua de gaz, os apparelhos de aço ou de ferro. Outrasve .is, porém — raramente — se apresenta sob a forma de

B

'¦ m. %=?Ji mm [*• _tIllA _a__ x£s3S(íw mSiíM __. __B ! __ ', __^a|I_?V Ttff mM *- _*

^77777^7-7-7*{Desenho de Amalia Campello)

F/P* -'

3^^^_^?ÜÜÍÜÜFELICITAÇÕES

dia 5^p2S& n0SS° kUOr °SSÍdü0' fez annos noCompletou 11 annos de edade no dia 14 de F_,_-rtiro o

^nosso collaborador Paschoal Olirei™ Ve"No dia 29 dc Janeiro completou mais um anno ,1*existência o menino Attilio A. Aguibene. de

¦•"¦' '"/'-; «SM

Oma enorme bola de fogo esoeciede condensação electrica.do» í_.ha muil<> em"Tencins no Ithodaiio, foi observa-u "«idestes

phenomenos.au.. h 0nze h°ras de uma noite tempestuosa um alfaiate,av_. 0riT,ia. foi despertado por um ruído formidável ein„I0.u a uns 50 centímetros acima da cabeça, uma bolaueandescente

de côr branca, que lhe pareceu ter lã centi-fio diametro e que parecia solidamente presa a ura

e Cat&painha electrica.

——ratar.; T

(_0e.e«fto de ^^a»_íre de Lamare Caraa, i3 annos. C^ital)

Page 4: ESTE JORNAL PUBUC/ÍoSrÊtRATOS DE …

O TÍCO-TICO

'^^ ¦ ~-^~- ^_ ,. r"'S jfa-X *\

7%m. i*. ÊAmM'- a ¦»¦¦—^' cí / âf^WPr' toBR' ' »

¦ *» «ei Ik w^ ^. . 0y «f/ ••? ^W',T 5"-> ' *^' ;

^^* >v ^^^^D m***^^^ .AmT*/ '¦' **M* «*Ct^B P ¦-~/— ~ ii ^— ^^"* ^mmmmW^ A. t V '

**xlf \ v-"\ '^^^tfiiflllfc^ ^mmW/' , f i5fefe^\

J; Aura Martins — 2; Sobrinhas do Sr. João Rodartc — '.'•', Marielita Rodarte — 4)." — 5) Zizi.Delauro6) Hermencgildo Augusto Martins

7) Nancy Breves — 8) Filhbha do Sr. Frederico Delauro — 9; Raphael Cuo'

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5 O TICO-TICO

1. T^ió' "^3>^_-í_í___í^i h^ —y^ ----- --f^y^^'"-jáT^'*

th^ârFc?, • ,k'.mpI?dclhesaf!resentar o illustie Dr. Bal-cido do ^ Sla° Fux> ° doutor mais celebre e mais conhe-c.do do. mundo em sua própria casa c até á esquina.dirin^-.egU1",c^mattenÇ50 a rclacri0 da revista de me-orfnr^lc rgaidcve,ternotado as milagrosas curas.-operações realisadas pelo Dr. Fux.mno^LelIe de facP °, Primeil"° a indicar quaes eram àsí_S_^Uaí.? ^S p, d° macaco' conseguiu operar nm ca-?asDuf^m^íhe.a corcunda' liv*-0" um rhinocerontena hr-Jiin ^

°a _r tu'avam' cur0" »m avestruz da pedra

^a bexiga, etc. Além disso, que é bem Pouco, conseguiu.o Dr. Fux curar radicalmente uma cobra dc uma mofesii i

a\Ta° _So HSS ' ^^ 8 ^ntorçLTlhZicafc

7v/r_í resPeitodisso elle escreveu um tratado com o titulo -Differença entre a tromba marinha c a tromba do^lep a Ue

lestiasnePrvostdaCle ã°D, *? Cra poròm a curadTl'.

Dostue ,fm ?E^iP°r me'° £ electriddade, e para esse fim,

ÍÍLn L Poderosa machina, que com seus choques temit^t

c.urasasfsombrosas, e cuja fama repercule desdea Patagônia até Madagascar.Mas vamos ao caso:

annn0™'13 meif n0£e V£ria as derradeiras cinzas do

dafr-ordJ °'q,Ua"d0 °Dr- Fux' ^ estava oecupado emdar corda no relógio para lodo o novo anno, recebeu unacarta cujo subscnpto tinha um sello da Cochinchina. .Abriu a carta e ficou admirado ao ler seu conteúdo.

.!,.,. í-ra ° rei da Cochinchina que reclamava seus ser-viços medicos.appellando para sua milagrosa sciencia curs-

rr-. rStvi*'v?' u? CCTS° tCmP0 a eSt3 PartC' HalkaÇUZ III.vo-,a(;,2c^nch'na\f01 atacado dc uma grave moléstia ner-vo _, devido ao facto deaaver decorado meia paei-na de gfammatica.

A gravidade da mo-lesüa, o perigo imminentede vida fizeram com queo rei Halkaçuz III, sabedorda celebridade do Dr. Fux.lhe mandasse uma carta'chamando-o a toda pressa.Para pagar as despe-zas de viagem o rei da Co-chinchina enviava-lhe trescacos de chicara e umdente de tamanduá-ban-deira, objecto de summovalor pela sua raridade.

Além d'isso, em casode cura, o rei Halkaçuz IIIpromettia-lhe cousas mara-vilhosas; nada menos queum chifre de rhinoceronte,um jacaré e seus filhotes,que eram trez lindos tatuscriados na Allemanha, cmais a cabelleira de meiadúzia desabios.quehaviamsido seus médicos da corte.' Ao receber essa cartamuito honrosa, o Dr. Fux ficou contentissimo, executoçem regosijo uns passos de polka entremeiados com outre-de valsa (Viuva Alegre) e tratou logo de partir para aCochinchina.

Ora, o Dr. Fux havia esquecido onde se achava a Ce-

!5#IO illustre Dr. Balthazar Es-

lanislau Fux

wKrCl?lna;mÍ's para 1ue lhe serviam os livros de sua extensabibhotheca de 81)11710 volumes ?de ,SU,ar,mã,0.a "™ tratado de musica e achou logo on--e estava a Cochinchina.va £ raaVna,d!

fact? muit0 pertc Para ° Dr- Fux. que mora-•a no Canada; andava-se por mar e por terra e depois de

mm\ l'C

mW*WK_fl F -^'-'xl-l I i§^>_"-^ Mm W ; 2___ -$§C-í :(] ¦fe'A'í-' \M I í-S^tSSTÍTr— Jjl¦5 mm-—ym\ S9ti)\l i\B__^___i'i' ——_____ ^=^W__J_ /-^__r^__l-tB__ ^lH ¦ ffc^-- V jM*Wm,J

Halkaçuz III, rei ao, Cochinchina

va Z*t rLv08^05 e meia duzia de continentes chega-\ a-se á Cochinchina, sem cansaço algumRadiante, o Dr. Fux foi buscar uma maleta de mãouentro da qual arrumou a machina electrica,que devfa curaríefdTcSclü^053 qUG ta*W**?4 lía^açuzTli:

Promptissimo da gemma, o celebre doutor emh-irrnnno primeiro transatlântico do Pacifico.em demanda da Califormae, antes que o paquete chegasse desemhi™» ncostas da África, entre o C&Ve^mggfcg^^

Sacudiu a poeira, que havia ajuntado durante a ,-;_gempor mar e imediatamente dis^oz-se a SSSmS toda"De facto, sem ouvir os conselhos nV <_-.__•ada, sem reflecür no calor que fatia cf%r F^

c:fenm,cr-na mão, atravessou de carreira o deserto df^h^

maletatanta pressa que nem se dignou cumorim. ͣ

Saha,ra-e cotn-:nças e panthcras que passeavamSo ^ °S le°eS' aS

J-.m um d'estes encontros um USn _.'_¦- '- um pulo para cahir deSmrl^n C°m e"e &

Pouco adeante o Dr. Fux virtn m» , -'«ercitando em dar pulos menor™ - eSmo -lea0' qu? ia -eerrar mais o alvo. P menoiesFaraPraticare assim nao

Gnin.Seííoír{SoVtè Moca™bique entre Marrocos ea-hegandoao mar em£

umdiaPelo sábio doutor ate que,; bobora rf W_ í' Ímh,aTr-°" dc novo num navio veleiro de

Ahi SÜS;ffl.al chegou ao centro da Papuasia..annibalf^nt ed0nafez-lhe lembrar que ainda existia on_S ge"tÍS pessôas dos anthropophagos pa-

Page 6: ESTE JORNAL PUBUC/ÍoSrÊtRATOS DE …

O TICO-TICO eE um calefrio intenso correu-lhe dos cabellos aos cal-

los, ao pensar que de um instante para outro os selvagenspoderiam transformal-o-em um gostoso bife com batatas.

Mas que fazer ? O dever antes de tudo. Para ir á Co-chinchina tornava-senecessário atravessara Papuasia e sob onariz dos cannibaes.

Armou-se de co-ragem e proseguiuna viagem.

Só encontravapelo caminho cavei-rase ossos humanos,que o faziam tremercomo a Calábria.

Chegou até a re-conhecer uma caveira tcomo pertencente aum seu collega daUniversidade deTombuktú.

—Pobre collega IQuem diria que a suasciencia iiia acabarno vetusto ventre deum cannibal igno-rante 1

Muito compungi-do.oDr.Fuxajoelhou*se atraz da maleta ecomeçou a ruminara s recordações d opassado.

Lembrou-se do tempo, que havia passado em compa-nhia de seu collega.á sombra das trezpyramides do Egypto.a estudar e decifrar umas inscripções inglezas gravadasem uma pedra de gelo encontrada no Polo Norte por Ma-homet I.

Absorvido por esses sinisfros pensamentos, o Dr. Fuxnão percebeu que uma horda de papuasios vinha avançan-do a saltos de kangurú.

—Estou frito 1 — exclamou o doutor — tomado de deli-rium tremens.

Procurou esconder-se atrás da maleta, mas as Drocor-ções d'esta não lh'o permíuiram.

fl ____=' "toí' \

recebeu uma carta da Co-chinchina

ffêr

Pah bu quah... schr I . .,''De facto osamhropophagosque vinham jácom aguar»Docca pelo gostinho de um assado d Ia Fux, não estavam

para brincadeiras.Armados de enormes facões, capazes de cortar um ban-do de elephan.es em.pedaços, e mostrando fileiras de den-tes alvos, como teclas de piano,os selvagens não eram sym-

pathicos, especialmente ao Dr. Fux, que já se via entre acaçaroia e a espumadeira.Não havia meio dc se defender do ataque inesperado e

O Dr. Fux aguardou os acontecimentos.O chefe dos papuasios approximou-se do doutor, fare-

jou-o e nâo pôde esconder uma medonha careta.quando seconvenceu de que o Ür. Fux era magro e não dava nempara pautar os dentes.

Reflectiu um instante; depois, vendo que aquelle bife

não poderia satisfazer a tribu toda, mandou embora comum gesto todos os sequazes e ficou elle só para comer odoutor.

O chefe dos selvagens viu porém a maleta do doutor eficou alegre pensando que alli dentro talvez houvesse pro-visões, algum viradinho ou alguns bolos de bacalháo á ba-hiana.

Forçou o Dr. Fux a abrir a maleta, e apparcceu a ma-china electrica, que devia curar a moléstia nervosa do reiIlalkaçuz III.

De repente uma idéa genial acudiu ao cérebro doDr. Fux.

Com um gesto rápido segurou a machina electrica.

Deu ás de villa... Papuasia

O chefe aos papuasios, vendo os dous pegadores damachina, pensando que eram salchichas, segurou-os e...— Pah tu quah 1 schrr 1 th\ (linguagem papuasia quequer dizer que elle recebeu um valente choque clectrico dederrubar uma montanha.)

Pois o cannibal executou, á vontade do Dr. Fux, todasorte de dansas, desde o tango cingalez, o samba, até ocahé-walk da PatagDnia, executando também os mais arris-cados saltos de acrobacia.

Tantas caretas fez o engraçado cannibal que todas re-unidas dariam para fornecer mascaras para o Carnaval emtodo o Brazil.

Quando afinal o Dr. Fux ficou cansado de rir, interrom-peu a corrente electiica e o selvagem, uma vez livre, per-nas para que vos quero. .. deu ás de Villa... Papuasia.¦ Aíisim o Dr. Fux, triumphante, poude effectuar maisuma cura assombrosa, pois acabava de curar um anthropo-

M\\\\\WW^M\Mfm

A famosa mala do Dr. Fux

phago d'aquella estranha moléstia que se chama Canniba-Usino.

Dasta dizer que o celebre Dr. Fux, depois de ter cura-do o rei da Cochinchina, Halcaçuz III, dando lhe um sueces-sor, voltou ao Canadá pelo outro lado do mundo, satisfeitoe com a maleia cheia.

M. Yantok

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SCIENCIA

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FÁCILTICO-TICO

.TOirrFR.íRRDPo__.A

s°I)T5AB.-T_)DODenedicto Martins da Cruz

(Parnahyba—S. Paulo)—Lacrs éuma matéria de cera com breu .O colorante pode ser qualquer.-; Qual o melhor romance histo-rico ? Isso nao é cousa quó se

k possa determinar com absoluta_-__í>2) segurança, por envolver tambem__. unia questão de gosto. Posso-

lhe dizer os que mais nos agra-dam, esão — "Les Treis Mous-que'tair_s",de Alexandre Dumas,'•¦Cinq Mains", de Alfredo de\igny, "Autour d'une tiare", deEmile Gebbhart, "Ivanhoé" deWalter Scott, "L.nvasion" e"Mme. Thérese", e "Ilistoired'un Paysan", de Erchemann-Chatriceu.

Dyonisio M. de Souza—'-Pos-„nrto o. ..c „ thum»"- quer dizer posterior áS_ u i Sarc°Ph -O" è uma palavra composta com osvocábulos gregos "sarxe" e "phago" e quer dizer £draf,7t,mn_m.

°S,Cadaveres: ^°m es^ Pedras è que seíaziam os túmulos na antigüidade. Actualmente dá-se

ril?!m«mea .a^uereía- 3- "Sudario" quer dizer pannode limpar o suor e essa a verdadeira significação da pala--ra —emprega-se tambem muito (porém erradamente) coma significação de "mortalha". _• Dd-se o nome de "pharol'*

a uma lanterna grande, usada a bordo de navios 5- "Teho-vah é o nome dado a Deus pelos Israelitas. 6- "Rodo"F/t<.n_lnCia"SeCOn_OSeescreve- 7-"l"'iat" éuma palavraltnLqU% qUCr dlZer "faÇa"s<-"- Mas se o meu amigui-nho se refere a uma marca de automóveis que tem essenome fique sabendo que ahi as lettras "Fiat" são as ini-Turim ÍCa Internacional de Automóveis de

Braz do Porto Alarcão. — O coronel Cody conhecido__ L^.enKa,0BiU 6XÍStÍU -Imentef Smla

Escota* _«.!_ Mira.nda (Potto Penna)-Para entrar para a

oudenua aLrPre,. °-terocurso d0 Gymnasio Nacional,

Sab.nnqM_JhCOllcffl?,equiParad0 ao gymnasio.«stou d.snostÒn.rS(1,10)- Sao tolicesl E' ^o que euXeS acS°ndtrapCreumas que tento um fim

becas, só para SSte^3 quebra-ca-cousassemimportanciaquedescohx mandam Pintarv _i<- .queüescobnramporacaso...Patetasl

Dr. Sabetudo

<S^^__^__^dx^^T i /** a

«Si¦_}• v \~V*

serão

Annibal Barbosa Reis.—Te-nha paciência, os trabalhos ac-cumulam-se, não os podemos pu-blicar tedos de uma só vez ; masfique descançado, porque, se assuas perguntas forem boas, serãopublicadas.

Antônio Lcocadio.— Pôdemandar.

Paulo Vasconcellos R. Mac-Cord.— Recebemos sua carta, es-cripta em inglez. As traduecõespublicadas. Muito agradecidos.

balh-sT"12 E UlÜma scmana recebemos os seguintes tra-

Pascho a. niiJ^." RTÇ5ES e vérsos-o mdu procedimento.raschoal Olivetti; Ao por do sol, Regina Barros • A filha

fjWa do. José Meirelles Junior; Entre as ondas Pau.Vasconcellos Russell Mac-Cord ; O prêmio da generosidade

____°í A. Va da Candelárias. Diniz ; Asmds coirrlninas, Paulo G. W. V. da Rosa; Justiça, A fumaça -_.chamma (traduecões), José Pereira Leite. - * *

L0USeZsEdos° SSaDnt;sArmand0DÍnÍZ' Pasch^ Olivetti e Maria

•k P.r:uVUNTAS PARA concursos de—Julieta Moraes Ann.bal Barbosa Reis, Esperança Lais Martins, Carlos José da"Silva, Lydia Lima, Waldmal Sacramento, Antônio GloriaPinto Machado Paulo Mofreita, Onesiô Lopes Eu Ia aAlice Pereira Ileraldo Barbosa, Margarida Muniz MoreiraElziano da Silva; Maria Candelária S. Diniz Alfredina_Costa Mattos e Maria Lourdes Santos Alíred"-a da

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W 11•i „ IO_4T_i_í . í. >\ ________ f 1/1 ij__________fi__JLl__x_d_____i___:

TTTTTV

NÃO BEBAS IVSAIS,esfe vicio não é mais que a nossa min_t.

E' possível agora curar e paixão para as bebidas embriagac!oras. *

Os escravos _a embriaguez podem ser livrados d'este babitn ,im,vontade. "«_«> ainda contra a suaTem 6 do inventada uma cura.lnolTen-lva chamada Pá Coza m<_ _ r

para ambus ^s sexos e de 10 Ia a eda_c e p ,d.-se administrar c \ -¦ 'aC11 de 10ma'" e Psem o tx>nheci mento J*> latem perante. t-Oios si.üdü-e ou liquiJus„ da latemperanle.

Tu_as as pe-sOaa t;_e tenham na família um 1AMOSTRA para a «moaira grau» do l*ú Goia. Pode-se oh'- - devem deixo depedlf

GRÁTIS pharmacias e se v. s. se apresentar a um doa " " CoM' er' todas' a?; uma .i.iosira graiuiia. Se não nUde v p'.'sltos tr>dicado» ao £e, poderá

escreverpara lera amusü-a(<rat;3deve[a2ei-o directamenta apiesentar se nas deseja,

COZAPOWOER^co. .6 Wardour Street -Londres 33,P^^^7u^%X£^?£™*™"° * C. rua d., Ouvidor, .44; Gonc^,Pinheiro li .stoa, Av. Ja IndepenJene a 68- Pb.",«™„ „ °« Mener« Je Flfrueiredo; Para. Z.5S: Rio Claro D. RobilolU ; S. Paulo Z

'd-í'»_. ' Si'Va BragaAtC.ruaMarque-deOünda,Minas, Dr. H. D. S. de Oliveira; Sta Veiieid»,. n

' Vua de S" Bemí- 2:t- S' P'al° át _íí_

Page 8: ESTE JORNAL PUBUC/ÍoSrÊtRATOS DE …

O TSOOTICO 8

SECÇAO PARA MENINAS0 QUE SE PODE FAZER COM UMA CAIXA DE PHOSPHOROS

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5S.<S-

Tomem a metade de uma d'cssas caixas dc phosphorosde gaveta e cortem-n'a como vém na fig. !.

Todas as partes cinzentas; são conservadas. Com umcanivete bem afiado sigam a linha de contorno que orlaessa parte cinzenta, primeiramente com um só traço; dc-pois façam os bicos.

E' preciso tomar sentido,pois no desenho só se vêm trezlados da caixa, a; a, b; e c. O quarto lado oceulto devo ser

» *«Sí^x_.

*£ V

semelhante ao lado a b. As linhas pontuadas não serãocortadas c sim dobradas de maneira a formarem o fundo dacesta (fig. 2). Os lados rebatidos serão mantidos no logar poruma fita collada em torno c terminando por um laço cm umdos cantos. Nas partes ainda inutilisadas da caixa, cortemuma pequena tira com a qual formarão o braço da cesta.

Ê um trabalho simplicissimo, mas que, feito com cui-dado, se torna utn ornamento muito interessante.

.odas as attenções de que é capaz um coração generoso ebom—não é bom. o filho. Como pode offerecer.em caso denecessidade, o peito á espada dos tyranos de sua pátria ?

O irmão que não consenar o amor fraternal e que nãoie condoer das penas de seus irmãos, que não os soecorrerem suas tributações, que não lhe perdoar suas injustiças,como ha de comprehender o egoísmo ou amor excessivode si mesmo?

Hepiminio Pereira (Belém)

BICYCLETASl_ PARA j|£

H Meninos,meninasesenhoritas |:"i"? - DE X.'-

1 PE00E0T E HUMBER 1_>H A dinheiro ou prestações $g2j| «¦¦»¦¦!*¦ &:jg ENVIAM-SE CATÁLOGOS |;| ANTUNES OOS SANTOS & C. |1% AVENIDA CENTRAL, 14 E 16 t1% RíO DE JANEIRO %

VY.J.{ '

—O' seu aqueiíc, diga-.'nc como conseguiu curar-se datosse c sua mulher dc seus males?

— Muito simplesmente, meu cara de abacaxi maduro;tomando Dromil, o super-miiagroso xarope, c dando áminha cara metade o excellente medicamento A SAÚDEDA MULHER.

¦jwwKtf^m^wwww^^

O .AI-vlOR. _A_' F.AJMILIA.O homem que não ama a sua família não é bom ei-

dadão.O filho que não acceila asadmo , paternaes, q^enão aproveita os sacrifícios feitos em seu interesse, que não

bonra e pSo estima seus pais e que não lhes tributa

O menino esquece depressa os brin«quedos quando se trata de comer a

Fhosphatine Falières

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O TICO-TICO~1

A PREGUIÇA DE MAURÍCIO

1) Maurício tra de uma preguiça es-pantosa, tão extraordinária que, quandoelle tinha alguma cousa a fazer,chegava a sedar o dobro do trabalho para evitar fazel-a

2) Por exemplo quando tinha uma licçãoa estudar,em vez de empregar dez minuiosem estudai-a, perdia meia hora em escre-vel-a na palma da mão..

A £__M «u*_f. í|. ;-_f.*St¦ >*-

4) Quando tinha uma versão a fazer, em vezde procurar no diccionario as palavras, cuja tra-ducção ignorava, ficava horas inteiras, ten-tando advinhal-as

5) Ou então prefere ir á Bibliotheea Na-cional e procurar em dezenas de livros atéachar algum que já tenha aqueila versão jáfeita..

7) A' vista d'isso seu pai tiróu-o do colle-gio e,para obrigal-o a trabalhar, dá elle umproblema,dcclarando-lhe que elle só pode-ria almoçar depois que o tivesse resolvi-do. O problema é o seguinte :

LJ jL» f JB.-*-f-X \ '-. r^A™ T\ Km\ J17/ )ll^w™- fí%ff*'•-'*¦____ A-Hr x*1 # -ta

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8) ttjmpapeldeparededeumquarto temcinco metros quadrados, Km cada centi-metro d'esse papel ha trez pontos.Quantospontos ha em todo o papel?Mj«r.aobemsabe que esse problema se resolvçpor uma

. multiplicação muito simples.

10) Mas errou na contagem; a soluçãonão está certa. Seu pai obriga-o a voltara seu quarto e fazer a multiplicação. Sódepois d'isso é .que lhe permitte comer

(IPJv "? i'3 ____A/*-9 _^s_kr"__r *Vu^ 4 r-cm l^^^Hfy^^H __________Py3-4_______I

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__§f_ll / £_T__& ;*fi_rV-" 3_l__rf!Sr^^\^ ^__^W"tíHtüiI #_Nu\ íí CT^ito___ j -:¦- -'___r-_---__KL-ai-P^7T ^-*J>__: -m£?/_I ¦

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iil) No dia seguinte seu pai dá-lhe comoserviço regar as raizesde todas as arvoresdo jardim Pensam que Maurício obede-ceu?

'¦'o para depois, na aula, ler na mão e

ir respondendo ao professor. O resultado foique o professor descobrira a esperteza ecastie-âra-o.

6) para copial-a Mas acontece aue oprofessar sempre descobre essas manobrase não só da nota má a Maurício, comoainda o põe de castigo

9) -.mas prefere contar um por um todeos pontos do papel E' um trabalho muitomaior lanto mais.qumto engana-se varias ve-zes e tem de contar de novo. Em summa, sóobtém solução na hora do jantar

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12) Qual 1 Para náo ter o trabalho de regarfez um furo na barreira de um rio que pas-sava junto ao jardim para que a água escor-resse por alli, molhando o jardim todo

(Conclue na pagina 14)

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12 UM VOO MARAVILHOSO DOZE MACACO O TÍCO-TICO

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fl£REO« BURRO ijZJSSâÍjSSSk_.i»

1) Zé Macaco, que na ultima ascensão nào fora multo feliz, resolA —veu embasbacar o povo carioca, e meiter o Ruggerone num chinelloA *•

/"e embarcou um dia d'estes no seu bello aereo-burro, com o firmepropósito de attingir o mundo da lua. Elevando-se magestosamentepor sobre abahia de Guanabara, tomou a direcção do astro, que bri-j

Vhava orgulhosamente no seu quarto crescente.y I ^i

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2) O apparelho voava brandamente á razão de 150 kilometrospor hora e, a não ser o encontro que teve durante a viagem do va-gon do Capitão Farofa, que se dirigia ao planeta Urano, nada denovo o importunou até chegar o seu destino.

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3) Como dissemos, a lua estava no seu quarto crescente •portanto o seu perfil se destacava perfeitamente no esoaco'o que permittiu a Zé Macaco fazer uma aterragem commodano seu phenomenal nariz. y"

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4) Estava fazendo muito frio nesse astro, e o nosso aviador que «numa protuberancia mais commoda, afim de descansar, resolveu ahri^«,«H=t a o;7°1m ,esse intuito, enfiou-se por uma das ventasintempéries. ' €,on8a,-8c aas do nariz da lua, e principiou a subir a subir

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O TICO-TICO UM VÔO MARAVILHOSO DE(CONCLUSÃO)

ZÉ MACACO 13

6) Mas... o terreno estava muito escorre-| gadio e substancias viscosas o impossibi-lilavam de segurar-se. Zé Macaco viu-se de\repente seriamente embaraçado.

, _stava nessa afflicti-~va situação,quando umvernto formidável acom-panhado de chuva elava grossa, tudo issocom um fracasso en-surdecedor... _/

8) ... O arremessou fora do nariz com a violenciadum projectil. Explicava se o facto-A lua quc.como dizem, é um astro resfriadonaopoudesupportar a cócega que lhe causoua intromissão do Zé Macaco, pelo nariz epor isso soltou -

—\lalu_(.í.a_.Í!!ld0rmal-tev<-e tempo dese segurar no queixonho_'„,. ?. ^Ue T13 fata>mente atirado pelo espaço infi-S?nde de£_ÍT d0 **? V" terÍam ^ lame"tar ¦>"

10) Felizmente Zé Macaco trepou novamente _¦__ „.caro seuaereo-burro. e, não querendoSifdí "'

tratou incontinenti de voltar a terra. lua'

11) Aqui, o esperavam anciosos, o Baratinha e sua mulher queaffiictos, dirigiam preces.ao Deus Supremo, afim de que lhes fosserestituido, são e salvo, o querido Zé Macaco.

12) O heróe desembarcou com a mesma periciaque tanto orccommendae, no meio das effusões e abrace* que lhe pródiga-isou sua tamilia, prometteu que na próxima semana a sua mu-mer seria pomposamente baDtisada I

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14 A PREGUIÇA DE MAURÍCIO(CONCLUSÃO)

O TICO-TICO

1) Mas apenas fez um furo na barreira, aágua irrompendo com força tornou o furomaior e invadiu o jardim. Maurício quizcobrir o buraco com uma pedra. .

2) Mas toda a barreira,minada pela água,veiu abaixo e deu-se uma verdadeirainundação, Maurício quasi se afogou...

3) E a água espalhou se pela visinhança,invadindo varias casas e causando muitosperigos a. varias pessoas.

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Ir"" 'fôÍJF

4) especialmente a um visinho, que veiureclamar furiosa c abrigou o pai de Maurícioa pagar-lhe todas as damnos, que soffrera.

5) Os prejuízos foram calculados em dezcontos de reis. Para pagal-os, o pai de Mau-ricto escreveu uma carta a um amigo, pe-dindo-lhe emprestado esse dinheiro...

6) .^mandou Maurício levar a cartaao correio. Mas^A/awric/or incorrigivel»!para não ter o trabalho de ir até a caixa[do Correio que ficava distante. ..

7) resolveu ir apenas até a estradapor onde o carteiro costumava passar paraentregar-lhe directamente a carta.

8) Sentou-se á beira do caminho e ahificou á espera. Dahi a pouco viu passar otio Miguel, um camponez da vi?inhança car-regando um sacco.

¦¦'- ¦¦-'....-:.' _7-, .TTIÍS^ .) não passou. E de repeofll9) Mas f

olhando para a estação, Maurício viu partir,''ltrem. Elle sabia que o carteiro não pO"!perder o trem...

(«••lisii" ^y \MtMtsB/\>

10) Maurício nào o vira passar. De re-pente viu o tio Miguel que voltava e

Ferguntou-lha pala carteiro. Tio Miguelrespondeu : «O carteira efta dasnte, fuieu que o sukitivui hcja e. -

lli. .levei o sacco do correio á estação.»Imaginem que naquelle dia não havia outrotrem para a cidade. Seu pai tinha que pagarno dia seguinte...

.... , . . . e*«líj Maurício sahiu a correr, foi até atação e teve que passar um telegrammaamigo de seu pai. D'csse modo ainda ga'rr.ais dinheiro.Felizmente é provável queúltimos aborrecimentos o tenham curpreguiça. ;

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TICO-TICO.5 O*

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O JOGO DAS ARGOLAS CANADENSE_i

E' um excellente brinquedo para jardim, masque também pode ser aproveitado em casa, desdeque se disponha de uma sala bastante grande oude um corredor.

Mas tratemos de ver como se arma esse jogo.Arranjem um pedaço de papelão forte e qua-

drado, tendo mais ou menos 30 centimetros de lar-gura. Marquem sobre esse pedaço dc papelão cincopontos numerados de l a 5 como se vé na figura 1.Atrangem uma folha de papel almassoe enrollem-ocomeçando por um canlo (como se vé na figura 2)de modo que ella forme um tubo (figura 3) e collema pontinha que sobra para o tubo não se desman-char. Façam cinco tubos assim, que ficarão comose vê na (figura4).

Collem esses cinco tubos sobre os pontos mar-cados no papelão quadrado.

Feito isso, arrat:gem uma tirra de papel tendomeio metro de comprimento e dez de largura. Do-brem-o no sentido do comprimento, dando cincodobras, uma para um lado, outra para outro ladoetc, (como se vé na figura 5). Depois collem umaponta d'essa tira na outra e obterão assim um arco,(como se vé na figura 6).

Façam vários arcos eguaes a esse.O jogo consiste em atirar um arco a curta dis-

tancia de modo. que elle vá cahir enfiado em umdos tubas collados como postes no papelão. Cadaogador atira por sua vez e marca tantos pontos

quantos correspondem ao numero de peitos mar-cados no papelSo.

As partidas devem ser no mínimo de 20 pontos.

O QUE NO'S COMEMOS

Não fal-íamos aquidos golo-sos, dosque pare-c e quevivem sóparacomermas sim-plesmented'áquellesque co-mem paraviver.

homem Dóde affirmar que os alimento7H annC£

nVin' mil kitósl Verdade seja que é em 70 annos.cincoenta e quatro mil kilos. Comer -4.000 mil kiio. iChegando - edade de 70 annos urn por elle ingeridos representam

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O TICO-TICO 16

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AVENIDA CENTRAL -*._mmmm Esquina da RUA DO OUVIDOR

BRANDES ARMAZÉNS DE ARTIGOS PAM HOMENS, SENHORAS E CREANÇASSECÇÃO _D_E_ j__C_E___VITVOS

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Costume à marinheira, embrim branco com golla e pu-de côr, gravata de sedapreta e cordão com apito,systema ingle.., Man Ov_.r.

A comec r

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Grande sortimento emgorros de brim branco eem tussor de de sela, ulti-ma novidade.

A começar desde.... 4§

Costume dc brim pardo doiinho com golla de côr, azulmarinho, azul claro, etc.Cinto da mesma fazenda, artig > dc reclame.

A começar de 63

Variado sortimento de brins de côr, de qualquer edade,a preços a começar de 4$

Vantagens <_.vl<=í oííerece a, C____.S-__. COLOMBOUn;a assignatura de 0 mezes do jornal A ÍLLUSTRAÇAO, a todo c freguez ou fregueza quecomprar 250$. Uma assignatura de 1 anno, a quem comprar 500SOOO. Uma assignatura de 6 mezesdojon,ai o MALHO, ao freguez cujas compras forem dc 1005000. Uma assignatura de 1 anno, aofreguez cujas compras forem de 20CSS000. Uma assignatura ano uai d'A LEITURA PARA TODOS,ao freguez cujas compras forem de 100*000. Umaassigr.atuia de G me-es do jornal O TICO-TiCO,a lodo o freguez que comprar acima da quantia de ÍOOS00O. Uma assignatura dc 1 aiino, quandoas compras ferem de 200$000.

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O TICO-TICO17

BBHWBB^^«_P»M_MM^a_õW^^^^^^^WÊi RESULTADO DO CONCURSO

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Triumphos sobre triumphosse accumulam (modéstia a parte).Dia a dia o numero de concurren-tesaugmenta, masaugmenta con-sideravelmente e pena é que não

possamos publicar os nomes de todos elles, devido aopou-co espaço de que dispomos.

FELIZ ANNO NOVOSolução do concurso n. 523

Do sorteio, feito entre todos os concurrentes do 523,obtivemos o resultado seguinte:

I' premio um assignatura annual do O Tico-Tico.Maria da Penha de Mello

com 11 annos de edade, residente nesta Capital, d rua D.Minervina, 56 — Capital.

¦ 2- premio—103Ibrahym de Mello

11 annos de edade, moradora rua Dr, Sá Freire, 75 moder-no S. Christovão—Capital.

3- premio— 105

Angelita Clotilde •de 13 annos de edade, moradora em Aracaty — Ceará a rua«3o Commercio n. 97.

4- premio — Uma assignatura semestral d'0 Tico-Tico.

Aleyr Abreu Soarescom 11 annos de edade, residente na Avenida Gomes Carneiro n. 8—Porto Alegre—Rio Grande do Sul.

Recebemos soluções dos seguintes leitores :Sebastião Rabello de Oliveira, Aracy Mendonça, Ante-

nor de França Navarro, Esther P. Coutinho, Marieta Francis-ca da Silva, Antonio Cunha, Ada Bocayuva, Júlio César deMiranda, Jacyra da Rocha Azevedo, Haydée PyottGiglioni,Ítalo Marinoni, Domingos Gama Filho, Maria Delphina M.Paiva, Zilia Pinheira, João Fernandes Braga, Jeronymo Ro-mariz, Hilda Ethel Dore, Bazilia de Carvalho, Romildo R.beiro de Queiroga, Brivaldo Ribeiro de Queiroga, EugênioOscar de Britto, José Joaquim Dias, Ivo de Mattos Pamphi-ro, Jayme da Gama Filgueiras Lima, Cecilio Castro, ElisaGrunder, Marino Araripe de Faria,Edith Clara Alves Corte,Oscar Farias, Cecilia Eloy dc Gaio, Margarida Prestes,Francisco Antonio Curzio, Antonio Coelho da Costa, Marci-lio Dias Pereira, Eduardo Wrencher, Annibal Corrêa, Isay-ra Esmeralda Vieira, Guiomar Carvalho Franco, Aurel.oAmorclti, Severiano Pedro de Lemos Garcia, Gentil A. Mes-quita, Reynaldo Múndel, Marcondes Machado, HeralJoBar-bDsa, Mario Silva, Abilio Agostinho Saraiva, Clotilde CabralMachado, Emmanuel Ernesto do Prado Seixas, DjalmaCastro Vianna, Jorge Bueno de Miranda, Nair da CostaSoares, Luiz Gay, Romulo de Alessandro, Thereza Augus-ta dc Macedo, Olga Gonçalves, Roberto de Vasconcellos,Norbertina de Souza, José Arimathéa de Miranda, ÁlvaroMallet Soares, Nair Corrêa Logullo, Eduardo Gomes Filho,Hugo Mello Mattos de Castro, Paulo Ramos Nogueira, Mar-g-arida Mepezes, Helena S. Alfaya Maria Isabel da S. Pinto,

Brifffí. Menc0ze,s . JL,mor. P^ído Espinosa, Renato de

PH&T?™f"« TyIvia Leite' Olympia de Medeiros, Elsa Holl.RnVi_ _;<_•?' J£Sl. Paí?els> João Silveira Filho, Luiz daSíae

Sw;hD£'ce M' Sondermann. Antonio Silva, Josérhrií f B°rgcs, Leoni Verdussen, Maria José Fur-o P,f_7fPaCTher' Pazv.h0 BaPtista da Sil™. Nestorde Arau-

íòbo A?,í-f.t«°r0,il* D,aS°bert0 Mesquita, Nair Eugêniod?Mara^W^n .f H' %rSe JaC? dc Carvalho, Arman--menteHèrmf

é.BLltt0 daR°cha, Tácito Andrade do Nas-í eTe R„hpí=T° Bue'^° de Camarê'°. José de Magalhãesafetei £ Sn&aHa8-8heberi Frederico Ferreira Fas-ta Ml'J%! Á°K?e, h'. IOí'ano freira, Maria Luiza Palet-cinKr. t ,í Gu.tierrez. Celina Costa, Cecilia da

¥ont4. nóm ™«de.. eS Sln?ões' Luiz A^«sto RamosPhania F^n^_? r-tÍ,Sn?.ne'Jandyra Rocha Pint0' Es*e-li^ w-P«Ia I'ilha,.Gastone Marsiaj, Ephrcm VieiraMÍria aSE?°bre dlLacèrda, Ramiro Ferreira dos Sanlos,Friiii & ¦dr. a Rlbeiro> JoSo Sobrosa Valladão, Mariate FerreiraPNV<írna^r?S' Gh!'ífantho Miranda Sá Netto.Odet-__!i v- Yt0', Alcino S- Moraes, Newton Lacerda, Abi-fhàdo1^^3

d° VTalle' Jí,a-rio Pinheir0 0£0«o. Rau Ma-chado de Oliveira, Leopoldina Fonseca, Meiga NovaesJoão Albuquerque, Lincoln Alves de Brito Bijou Leal MarioMetheserch's de Moraes, Moaeyr A. Soares Helena Rr_fnLMaria da Gloria Magalhães, Sebastião Roèht Luiz Fontllna, Paulo de Vasconcellos R. Mac-Cord, TheopMo Âlm 2trfreY7aUY'rAugUsl0, Rosados ^mandes, GuilheTmePenfold, Carlos Leite, Clelia da Costa e Silva Godofredcx-onseca, João Domingues Silva Júnior, Jorge da FonsecaMana José Lemgruber, Reynaldo Alves de BriFo Mo_f_.wA ves dc Brito, Rodolpho Cunha, Myosotis En es'ManhôGabriel Corrêa de Mattos, Ruth de Mello e Alvim Mar?.;teeHldc-,Ste!.pIe'?a Silva' José Joacíui™ da SuVa O^waldo da Silva Araujo, Gild.i Motta íefaceira, Jahel SáFieire da Motta Teixeira, Alfredo Pinto Vieira de MelloJumor, Amélia Erothides de Martins Castilho, Maria Sebasgana

de Mattos, Benedicto Pinheiro de Lima, Ivonnè SantósManuel Mello, Clarice Sigaud, Bernardo Ribeiro de Fre?»Jumor, Emeslo Alves Vianna, Aurora de Lima Câmara A,rog, d0 Motta, Sylvio de Abreu, Américo Soares ds Azeífldo Manuel Parra, Nenette Braga, Lair Lefebre, Rosa Granato Athaydes Braga Ferreira, Nancy S. Ribdrc CaieiGracho de Souza Gaissler, Hebe Ferreira, AliceL™iaD,,Prat. líPhofA ftn»rrl.,l I7„_U:iJ„_ _¦__. _','""-= ''jUlil nu-

..«i«vjc «enM.es. i.eonor V.ieiraWntes, Francisrn rLTpar dê Souza, Heleno Schimmelpfeng iMarina rj_1 S*

Conmbaba, Emilia d'OIiveira Portugal Gníih Rl .. í.lmann, Lupercio Roso Rodrigues, José Mariarl^rY J Ü'mor, L. B. da Fonseca, Ernesto da Cunha |rhf^'°S^ ]U"d_b Barata, João da Costa Ribeiro fK*^' Ju"Amaral Silva, Adelia Monat, Emüío ílcTáe Y vi

d°Albuquerque, José Mcyrelles Francisco £ ? . 9*7^° egusto Franco Neto, Alzira Moreira N_n í } a"Ia Jobl Au"Alvarenga, Luiz Coelho Alves da sYlt.' m

m?"10 de Mcll°Bastos, Hélio Sá. _I_.™itt!2? ,±H™' ?*aria de Andrade

toe^ffi-0*0,* 01iveira- J°3° NepumcenoJoséRcfrHn^ ,

3 Anna de Moraes Paiva, Luiza Salles,Luiz pirêz £• f **' UlCC R°Sa Gorr0a' Renato Bon-fim,i-uiz i-.rez de Araujo, João de Souza Neve . Mario Robert-

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O TICO-TICO ÍS

Soluções do concurso n. 521 - cujo resultado publicamos no numero anterior-e seus auctores

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Antônio Garia Bento.Álvaro da Fontoura DuclesErnesto AuvrayMaria Benedicta da Silva

Nelson VieiraIsabel CostaOrmandina MoraesCândida Sobiai

Ormandina CruzIlaydn Mury NettoZuíriura Lopes de OliveiraMario Gonjalves Furtado

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19 O TICO-TICOson de Sylos, Luiz Amaro Faral, Anna Maria Freitas, Rosi-ta Barros, José Dacio Ferreira de Souza, Mario Espíndolaue A. Motta, Mieta Santiago, Maria Soares Ramos, Anto-mo Simões, Lauro de Almeida Moutinho, Sylvio de Almei-aa Moutinho, Raul de Souza Neves, Amalia de Barros,tsaias Vianna, Alice Fontoura, Zayde Câmara, Laura Olivaaa r-onseca, Luiz Ignacio de Andrade Lima, Didimo Nunes•Muniz, Elisa Dourado Lopes, Zumalá Nunes Teixeira, Ed-mundo Accacio Moreira, Elisa Dourado Lopes, Maria Leo-Poldina Leite, Stella Portugal, Yolanda Soares Ramos,inereza de Gouvea, Iracema Coimbra, Alice Brandão da .oiiva, Alice Carolina de Castro, Dunga da Graça, ClarindaKangel de Vasconcellos. Arthur de Mello Silva, EduardoMagalhães Gama, Alberto de Navarro Marino, EdmundoCabral Machado, Alfredo Manuel Alexandre, Maria LuizaBueno, Noemia Novaes, Julieta do Espirito Santo, AdclinaJt ereira Pinto, Maria Isabel Rolim, Wanda Ribeiro Ferraz,JNair Andrade Magalhães Gomes, César Pinheiro Fernan-des, Genesio da Costa, Stella Garcia da Silva, Alice LyubaJJuprat, Cyrode Oliveira, José Waldeck, Geminiano daSilva, Washington Walfrido Nascimento, Rosalina Rosa daCosta, Adaucto de Assis, Armando de Souza e Mello, JúlioB. Aranca, Athaydc Martins Corrêa, Fernando Pinheiro,Maria José Bressane,Ilercilia' Gonçalves de Andrade, Irace-ma Pínni, Maria de Lourdes Alves, Américo de Araujo Fer-reira, Ormandina Moraes, José Caldas Júnior, Maria An-nunciada da Costa Lima, Francisco Flores de Figueiredo,Adherbal de Araujo Souza, Arthur Paes de Castilho, MariaJosé de Andrade, Emma Gonzaga, Alfredo B. Lopes daCruz, Francisco Pereira Guerra, Luiz Mendonça Padilha,Djalma Varella Martins, Godofredo Cardoso, Anna Para-nhos, Dolores de Almeida, Antonio Alves, Prudente Tei-xeira de Aguiar, João de Lemos Vasconcellos, Arlindo Ti-burcio Varjão, Noemi da Costa Coutinho, Arlindo de Car-valho, Henrique Pinto de Moraes, Celina Ribeiro de Al-meida, Gabriella Lima de Barros, Ormandina Cruz, Hermi-nio Severiano de Hollanda, Anna Borges, Felix Vieira Cor-deiro, Antonio da Costa Braga, Annibal da Rocha Bastos,Arthur Nigro do Carmo, Maria Theotonia Ramos,Esmar Pi-menta, Luiz de Oliveira Mello, Jair Corrêa, Octacilio Pintoda Costa, Nelson Drummond, Heitor Azevedb Almeida,Manuel Printes Pinheiro, Raymundo Aboim, AntoniettaVasconcellos, Mesquita Júnior,. Gedeão Baptista Vascon-cellos, Amélia Ferreira dos Santos, Margarida Cardoso, Ar-mando Luz Cardoso e Silva, Francisco Cardoso da Fonseca,Aloysio Guilherme da Silva, Luiza Pinheiro, Luiz AndrésJúnior, Emilio Rodrigues Ribas Júnior, Esther GuimarãesBarbosa, Maria Carmenzita Ribeiro de Carvalho, NoeliaAdeodato de Souza, Dulce Lima, Arnold Wildberger, Edi-waldo Almeida Guimarães, Arnaldo Braga NascimentoSilva, Maria Dulce de Mello, Odette Azambuja Laeerda,josé Joaquim F. de Souza, Manuel José Martins, Lycia P.Soveral, Marina de Netto Campos, Horacio Lannes, ClovisIzaias Baptista de Oliveira, Oswaldo Costa, José Júlio Ca-lazans Filho, Aldrico Guimarães Goulart, Edith do Sacra-mento, Antonio Bento Chiassi, Orestes Ilonorito Diniz,César Fernandes Biscaia, Augusta Amate, Jurandy Carnei-ro Toscana de Britto, Inah Dias, Messias Fernandes Gomes,Amargelis de Noronha Lage, Alfredo Magalhães, AntonioGuerra Pinto Coelho, Jandyra Gaertner, José Marques deOliveira, Leoni Ribeiro, Álvaro Marques, Attilio AntonioOguibene, Antonio Tortorella, Vicentinho Fernandes J.,Pedro Lopes da Fonseca, Orlando dos Reis Junqueira, Cas-siano de Oliveira, Tupy Caldas, Renato F. Pontes, Sebas-tiâo Avelino dos Heis, Sady Folck, Max Koenow, Áureo B.Contreiras, Arialdo de Gusmão Vianna, Mosart Rezende,Joèl Renault de Moraes, Anna Lúcia Florentino, SalomãoAffonso Adiala, Gilde Moraes Lemos, Hermann da Cunhaíouto, Joaquim Fogaça de Almeida, Carlos Almeida daSilva, Woldomiro Coelho Dias, Marina Pausen, JaderGomes Ferreira Leite, Luiza Nogueira, Edgar B., JulieiaFerreira, Francisco da Costa Arêas, Ricardo Salazar, Anto-nio Botelho de Araujo, Jayme Amorim, Nelson Neves Bar-reto, Carolina Prates, Noemia F. Toscano, Ernesto Auvray,Jorge Cardoso Máximo. Raul dos Santos Cardoso, Walkv-

• rio Silva, Cacilda do Couto e Silva, Luiz Dias Brandão.Ewerton Martins, Ernani Ferraz Nogueira, Maria da Con-ceiçâo, Cândido Barbosa Lima, Gilda Silva. Elisa Aguiar,George Srnith de Vasconcellos, Arnaldo Coelho Duarte,

Armando Bonilha, André Avelino dos Santos, Annibal deCarvalho, Arthur Cardoso, Waiterda Silva, Maria da GloriaQueiroz Paim, Maria do Carmo Dias Leal, DonguinhaDias Leal, Homero Dias Leal, Filhote Dias Leal, José Mar-quês S. Gil de Alencar, Olga da Costa Bastos, AnnibalCampos Azevedo, Maria Elisa de Oliveira, Nair de Carva-lho Lemgruber, Annibal Gomes Ribeiro, Emilio Theodorotf essa, 1'rancisco Fraga Moreira Sabido, Luiza de Vascon-cellos, Violeta Vaz Corrêa Netto, Alfredo Casella Ruth£raga, Dulce Barbosa de Almeida, Pedro Mqncau, Antoniothomas, Nair Mendonça, PelenaC. SuplicyvCarlos RilhaElvira Reis Dinamarco, José e Egidio Millo, Zuleika Mar-tins, Ohvia Vaz, José Cabral de Menezes, Jacy Peixoto daCosta, Stella da Silva Nazareth, Romero Rothier DuarteCelina Rothier Duarte, Kant Rothier Duarte, Hortencia*Lravo, Ernani do Sacramento, Linna Ribeiro, Henriquetaf nlles, Elza Nogueira da Gama, André Proter, G-uilhcrme1 essme, Oswaldo Lacerda Nogueira, Esmeralda MalheiroAlenezes, Plinio Vieira de Magalhães, Antonio Gouvêa Ju-nior, Antonia Eugenia ds Brito, Pedro Pelaez FernandesFrancisco Mendes de Souza, Noetr.a Brandão, AlbertoCaldas Vianna, Carmen Liceia, Arlindo Mariz Garcia So-crates Mendes dos Santos, Peapeguara do Valle, Eduardobouza José Soares do Bomfim, Francisco Pinto, RobertoVieira Issler, Esolyres de Albuquerque, Rodrigo Marianoda Silva, Mano Teixeira de Freitas, Maria Samartine, Clau-dio Stockler de Araujo, Nestor Thiago Pereira, R. Losbuenos, Raul Mendonça, Amynthas Carvalho Macedo, Ra-chel 1'erreira, Manuel Castanon, João José da Silva, Pas-choal Olivetti, Angelina Soares da Conceição Bastos Or-minda de Andrade, Darcylia Machado, Margarida dasDores, lharcilla lassara da C. Campos, Maria da Silvatranco, Angélica Loperti, Floriano José Tavares, Maria¦Thereza Fortes, Daniel Sarmento da Cunha. Palk Sacavemde Brito, Moacyr Fendon, Annibal B. Reis, Alderico LemosIrineu Piratininga, Arnaldo Ferreira de A., Adelina dc Miranda Azeredo, Casimiro Simonin Leal, Zilda S. Silva, JoãoPacheco de Almeida P. Filho, Maria Luiza Monteiro, MariaJosé Costa, Dolores Campos, Maria Eulalia Bastos da SilvaLuiz Mendonça Padilha, Mariechen Sophia Bandeira ViannaOthon Maurício Vianna, Edith Neiva, Aida Pinto Cabral'Consuelo Amazonas, Maria das Dores Ferreira, Zuleika dàVeiga Oliveira, Hermengarda Kropf de Carvalho, HelenaPeixoto, Ameba Fernandes Peixoto, Judith Albuquerquede Andrade, Joanmna Grasso, Cyro Alfredo Coelho NairTorres de Araajo, Edmundo Malanc.oni, Henriqueta Vianna Ilerlester, Eleodoro Ferreira dos Santos, Honorito DinizMana Dagmar Horta Barbosa, João Baptista Ribeiro Belmira Gomes Moreira, Nelsina Carolina Mattos, CelestinaDalle Luche, Lmneu de Albuquerque Mello, Alovs íordãoEurico C. Silva, Linneu Balthazar da Silveira, Emilio Ah*tomo dos Santos Silva, Amair Horta Pereira, Antonia Portugal, Francisco S. R. de Britto Filho, Carlos Arieira Rodolpho Maurell da Silva, Laura de Souza Guedes Rcvnaldo M Basile, Nydia Lima Victor J. Lacombe Joaquim R-beiro de Oliveira, João Ribeiro de Oliveira, AristodemoLugho, Edith Nunes Madeira, Maria Nunes Madeira Beatriz Marques, Alberto Vigné Filho, Adalberto d'AÍuiar"Carlos Miragaya, Vera Lemo Ribeiro, RosaRodri^ues Fer'nandes, Carlos Fernandes, Carlos Woge, Francisco BaetasBhenng, José Neder, Álvaro Felissimo de Paula XavierMana F. dos Santos, Carlos Alberto Coelho, NicomedesMartins dos Santos, Herminio Roés, Armando de Fio-ueiredo Júnior, José de Sylos Cintra, Joaquim Dias de°Paiva~Álvaro Largacha, IgnezGostow, João Ratto, Orlando Cri^'Gilberto Vallim Virginia de Barros Carva haes Anna dôCarmo Silva, Alfredo de Almeida Soares, Ernesto ZuccaHNair Oliveira da Veiga, Demistoteles Calmon Goste.DulceNeves, Armanda Guzzi, Julieta Moraes, Renato r«4 ni,vo Leal Amant, Lauro Moraes. Nathalia Neves Noel GuetoMoacyr Homen Martins, Damo Porto Mendes Carlos Fran'cisco do Carmo, Carlos Máximo FreireTil, h r> •*Ramos, Durval Fogaça Pereira LucH a Á,t ?e TCa7slaElizar do Amaral e° Silva, CharifeiSl^r18, *%? -°*da Silva Barbosa, Edgar Pinheiro deSos Javme FeSra Guimarães, Egar Amorim Muller, Cândida Bra«Valentina Lopez, Antonio Svrio Hilda P^ÍT AB*Marf-iannl}ihí>i™ p,.u,i.', nuaa CardOSO, ClodOmirOAiarcianoKioeiro, Carlos Villares de Almpi.-in insA dp ai-varenga Freitas, Ada Murv Netto Tr^r"' J rj neuo, joao Gimenos lernan-

VESTUÁRIOS E TODOS OS ARTIGOS PARÍTcREAWÇASSORTIMENTO COMPLETO E VARIADO

NA TORRE EIFFEL, ouvidor, 97 E^g

Page 18: ESTE JORNAL PUBUC/ÍoSrÊtRATOS DE …

O TICO-TICO 20des, Walter Cardim, Noel Falcão, Dulce B. Ancora Luz,Francisco A. Ribeiro, Didimo Amaral Agapito da Veiga,Luiz A. Vianna, Ulysses Silva, Iracema de Sã, Edgar Ge-raldine, Isabel da Silveira Castro, Martha Duarte de Vas-concellos, Mario Ferreira França, Leonilla Cezar de Moraes,Maria Benedicta da Silva, Alcides Chaves Ribeiro, Ernesti-na Ferreira d'Almeida, Tupy Nogueira, Waldemar de Quei-ioz Medeiros, Ecellina Lopes, Angelita Clotilde, Clodomi-ro Carneiro, Ibrahim de Mello, Giberto Queiroz, Adnâo S.Caminha, Iramaya Mattos, Balbina da Cunha Moutinho,Isabel Nabuco, Noemi dos Santos, Maria Luiza Cini, Abi-gail de Freitas Lima, Francisco Cavalcanti de Albuquerque..Martha dos Santos Abreu, Carmen Pereira, Adelina Logo,Alberto Firmo Fonseca, Ruth Gama, Amadeu Dias,'Julieta Granado, Zelia Silva, Jeovah Maciel, AlbertinaOctavia de Alencastro, Jayme Teixeira, João SegadasVianna, Odelia Vieira Salazar.Luizdcs Reis, Aidyl Somar,Victor de Mello Raymundo de Queiroz Lima, Leopoldo de

Affonseca, Severina Caldas, Zulmira Soares de Jesus, AcyrBarbosa Mattos, Scevola Senna Filho, Antônio Vasco dcGuimarães, Tabriciana de Oliveira e Souza, Florinda R.Peixoto, Walkyria Fragoso, Ataliba Barcellos, Dulce M.Sandermann, Alvina Mendes, Helena Ramos, Maria Del-phinade Brito, Waldemar Barroso Magno, João José Var-gues, Firmina de Mendonça, Ruy Campello, Nelson Vici-ra Clovis Medeiros, Jorge Jacy de Carvalho, Altino deOliveira Coimbra, Alcira Whaite Valladão, Antônio Joa-quim dc Oliveira, Luiz Martins Antunes, Dulce Pinto Pas-sos, Octavio Campanha, Dinorah Anna Franco, Olivio Uzc-da Moreira, Sophia Elisa Gomes Aranha, Heleno dos San-tos Jordão, Alexandre Ludke, Zelinda Leite Villela, Julie-ta Berthoux, Maria Barberia, Nelson Delduque, LeopoldoFernandes, Vicente Mallio Martins, Marina Dulce Montei-ro, Ernesto Luiz d'01iveira Junior, Ophelia Vianna de lma, Virgílio de Carvalho Junior, Almerinda Pinheiro, Er-nestina Miranda de G. Pessoa, Maria Augusta Lopes, Ma-ria Candelária S. Diniz, Gilda Tavares Braga, Zulmira daSilva Monteiro, Julieta Violeta d'Albuquerque Tavares,Maria dc Lourdes Ribeiro, José Amado Junior, Mario Ber-tolotti, Abiiio Fernandes Bandeira, Luiz Sanzoni, Maria doCarmo Doria, Alberto Amaral Spilbaghs, Stella Rabello,Lydia da Gloria Fernandes, Joaquim d'01iveira, LuciliaGraça, Mario de Oliveira, Isallino dos Santos, Ubirajara daFonseca, Carolina Cordinale, Joaquim Antônio Lopes Fi-lho, Dalila Branco, Haroldo Ribeiro, José Coelho da Ro-cha Gomes, Marina Tinoco, Beatriz Accioli, Estevão Gon-çalvesda Silva, Concita Marques de Carvalho, Deodato N.Muniz, Theophilq Nobrega Junior, Djanira Siqueira daFonseca, Abelardo de Figueiredo Meirelles, Severino Cas-neiro de Albuquerque, Elza Holl, Maria Nymia Garcia,Odette de Macedo Carvalho, Gilberto Ribeiro de Carvalho,Josepha Ferreira Ramos, Altamiro de Abreu, Pedro Arau-jo Torres, Carmelia Cavalcanti, Virgílio R. das Chagas,Astrogildo R. das Chagas, Edmundo R. das Chagas, PauloPedro de Vasconcellos Cunha, Elza Couto, Ruy de CastroGuimarães, Maria Dolores G. da Silva, Isabel Silva, Anto-nio de Lima Buarque, Gasparina Campello, Maria LuizaCampello, Laura Campello, Guiomar Maciel, José Maciel,Moacyr Paiva, Neuzinha Motta, Elelia Motta, Erico Motta,Zoé Motta, Waldo Motta, Angelina Bhering Furtado IsisPaes dAndrade, Ernesto Rodrigues de Assis e Silva, Vi-ctor da Silva, Léa Luiza Labartha, Euripedes Santos, J0S0Guilhem, José Luiz Pereira de Lemos, Estcphania Mene-zes Manso, Olga Petzold, Maria dasMercez do Rego Bar-ros, Josephina Cury, Vicente d'Annibale, Helena Maga-ihaes, Pauld Morelzsohm de Castro, Luiz Fernando doAmaral, Alberto Curti, Maria de Souza, Carlinda AugustaRodrigues dc Moraes, Isabel de V. Rosa, ArthuzinhoVvcrneck, Maria de Oliveira Brandão, Nicoláu Gimenez,..destina1 da Conceição Costa, José Nogueira de Carvalho,Lumce Miranda Machado, Carmelita Lanzelotte, Edgar ranço ferreira, Stenio de Campos Teixeira, Elisasinha An-tunes Garcia, Lydia do Couto, Manuel Caetano Machado,Manuel Martins, Edgar Machado, Nadyr Martins Cardoso,myae_ Martins Cardoso, Antoniettà de Vasconcellos, Pli-

n«<!w.!?Q?i '' Chrisogono de Oliveira Campos, Eduard

?,,mr? r f^'a'ruUlC.,de Mell°- Gilbert0 Camara» Maria do

v__™Íi^_Jm' Garlos- Fischer> i-omero Gonçalves d.Vasconcellos, Máximo Cruz de Azevedo Marques, Dulce

&"_ffalFaürr"'Jul,0_p»»io da Rocha Filho, Lima Gracie,^ValfVdeS'

Bruno Trindade, Nicolitta Stelle, Nadir MMagalhães Mano Salles Marino Reis de Almeida, Liset-te Campos, Edimé Faro, Clary Legendre, Irene Thirc LuizAntônio dos Santos Pilho, Joaquim do Carmo Leite'Pen-leado, Benno Franhemberg, Edilberto Cabral Mendes daSilva, Maria Luiza S. Barros, Isabel da Costa DiasLaura Bracet, Nadyr N. Magalhães, Estcrhania Fe--

tes, José Lobão, João Carominas Ruiz, Adhemar de Siquei-ra, Cai los da Matta Machado, Fernando Olympio Cavai-caníi de Albuquerque, Orlando Coelho Alfeld, João Ste-venson, Francisco Rocco Sobrinho, Vicente Di Sabbato.Alice Rodrigues, Álvaro Lopes, João Carvalho Tavares^Anstides Ignacio da Luz, Ruben Antônio Gomes, ThomazDi Sabbato, Ernesto Marchi, Milton Sholl, Rachel Figner,Abigail de Souza Neves, João José Vargues, Haroldo deAlencar, Ary Duarte, Dejanira Prima, Renato Coelho Ma- "chado, Minerva Silveira, Waldomiro de Magalhães, Os-waldo Santiago, José de Oliveira Gomes, Manuel MarquesPencda, Affonso Henriques Cardoso, Maria Carolina Braus-ford, Laura da Conceição Ferreirra, Zulmira Costa, Mariade Lourdes Guimarães Carvalho, Oswaldo Guimarães, Syl-via Nogueira, Cravclino Lopes da Motta, Rachel Gomes,Lauro B. de Lemos. João Bonifácio Ribeiro, Attilio Maça-rio, Elisabeth Valdeíaro, Maria de Mattos Bittencourt, Jay-me Fernandes Guedes, Manuel de Souza e Silva, Mariettadc A. Jorge, Jarbas Ferreira Deschamps, Ayltom AlveaPaiva, Mana Evangelina Alves, Agenor Teixeira Gondar,iidith Soares de Carvalho, Luiza da Silva Drummond, Al-debaran Bandeira Marques, Maria Carolina Leite, Clarimun-do Antônio Lauro, Romulo Ayres, Maria Carolina Figueirado» Mattos, Dulce Guedes de Mello, Soter dos Santos.PauloLisboa, Pedro Salgueiro, Irecé Goytacaz de Miranda,Urauwalino Amelio da Silva.Gregorio Antônio da Fonseca,Ldith Simões, José Manuel Maria Naegell, Donatilla Au-

gu_ta Brandão, Arthur da Silveira Borges, Maria Oliva deAzevedo e Silva, Eddie H. Hime, Zailda Araujo, EdmundoMachado, Luiz Pereira Maia, Mercedes Martins Gomes,Jayme Martins Teixeira, Luizinho Maciel, Adriano Fil<n.ei-ras, Luiz Fayet, Iarah Souza Águia, Carlos Valcnça deLemos, Renato Ulysséa, Alcyr Abreu Soares, Cyrene daCunha, Abrahão Bouças Fernandes, Maria Lourdes dosbartos, Benicio de Góes, Laura Silveira Lobo, DoloresBarbosa, Dorito Paschoal, Gipapá Barretto, Marina de -Souza Ferreira, Zilda de Britto Pereira, lide.. Ramos deLima, Innade de Vic Carvalho Tupper, Paulo Lima, AlceuLugler de Almeida, Álvaro da Fontoura Ducles, FaustaGouvéa Maria Benedicta de Castro, Edgard Lima, Heloísaü Ávila B. Mello, Carmesina Moptenegro de Faria RochaZoraido Lima, José dos Santos Caldeira, Maria de LourdesW. Caldeira, Regina Lacurte, Roberto de Avellar Grey, *Jorge N. Carvalho, Eméa Silveira, Adelaide Maldonado,_-vonio dc Campos Barbosa, Octavio Duprat Ribeiro, La-zaro dc Mello Ribeiro, Hylda Costa, Wanda da C. Leite.Idalina Ramos Pinto, Hilda Wrencher, Inah Costa, JoséRodrigues do Prado, Diva da Luz Ferreira, Yolanda C.f erraz, Maria Peixoto Costa, Azais de Freitas Duarte, JoãoBaptista Schmitt, Cecy Lisboa Pereira, Adahyl Elly ConvAmaro José da Silva, Livia Sobral, Roberto Jacintho Fer-reira, Rossini de Medeiros Raposo, Maria das Neves deFigueiredo Oliveira, José Fonseca,Catharino Pires AraujoIracema de Souza Guimarães, Joaquim Blar.dy, CelinaMendes Wanderley, João Evangelista Ferreira dos SantosHono S. Ribeiro, José de Castro Abreu, João da RochaCarneiro João Florentino da Gama, Mileno Amancio deLima, Alberto Raymundo de Figueiredo, Aurora Ferreirafigueiredo, Luiz Beltrão Cavalcante, Adolpho Celso UchôaCavalcanti Elisar de Salles, Carlos Drumond Andrade,Benjamim José Araujo Silva, Adovaldo Figueiredo Souza.Anna Chamusca, Ida Bicci, Iracema Roza, Leonor P. Voi-

gt. Alda do Valle Andrade, Roberto Majoli Medeiros, Aryda Veiga Bustamante, Adalberto Ribeiro da Silva, LuizMagno Corrêa Maia, Dario Veríssimo Alves, Maria Corrêada Matta, Cacilda Antonieta dos Santos, Francisco dePaula Diniz, Daisy Osborne, Dulce Marques, Maria daConceição Bastos, Floriano Lopes, Jorge de AssumpçãoJosé Lopes Ferrão, Rodolpho Kussá, Júlio Guimarães Soa'res, Orlandino Vianna Silva, Maria Kasselmann da CostaDulce Pinto, Roberto Pimentel, Cecilia Silveira Martins'Catulino da Costa Dias, Celestino Barata da Silveira, Leo-nidas F. Garcez, Mar.a Luiza dc Oliveira, Francisco Pinto-Nunes, Jorge dc Oliveira, Aurora Luz, Ilenriqueta Freirede Barros, Durval Alvos de Castro, Alfredo Seelingerfleury, Carlos M. Taverel, Antônio Filgueiras. Hylda Hcr-wans de Souza, Magdalena Ribeiro Machado, JoaquimCoimbra e outros. n

RESULTADO DO CONCURSO N. 533

RESPOSTAS :

1* Ponteiro—ponteira2- Para—izo3" Casa—cão4- Prima_¦ Pera—Vera

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21 O TICO-TICOO sorteio, que foi feito entre todas as respostas certas,

deu em resultado :1- prêmio—10S000.

Zuleika de Oliveira12 annos de edade, rua S. João 97, sobrado, S. Paulo.

2' prêmio—105000.João Oolbelh "Lucas

de 8 annos dc idade, morador á rua dos Araujos 101, Fa-brica das Chitas, Capital.

Recebemos soluções dos seguintes leitores :Pedro Fernandes da Costa Mattos, Maria da Candeia-

ria S. Diniz, Aspasia de Andrade, Alfredo V. de Souza,Alda Sá Freire Paes, Jandyra Rocha Pinto, Carlos VillelaCampos, João Fernandes Braga, Waldemar F. Braga, Mar-tha dos S. A., Waldemar do Sacramento, Nydia R. Ayres,F., Aida Augusta de Souza, Carlos M. de Góes Souza, Abi-gail Olivia Nunes, Mario Salles, Rubens de Barros, HildaMagalhães Figueira, Abelardo de Figueiredo Meirelles,José Maurício Freire, Murillo Soares Botelho, Cyro F. Vai-ladão, Nelson Daniel Mendes, Cyro Alfredo Coelho, CarlosJosé da Silva, Marilia Vieira, Annibal Barbosa Reis, The-reza de Gouvêa, Alice Brandão da Silva, Lydia dos Santos,Bento Padrão, Iracema Coimbra, Esther Borges, IracemaAlmeida da Silva, lbfahim de Mello, Iracema Rosa, Scra-phim Lobo, Edmca Machado,Heitor Motta, Renata Maria deMoura, José Marques de Andrade, Ivo Pinto Coutinho,Maria de Lourdes Alves, Fleuripes S. Moraes, DebboraWashington, Maria Luiza de Oliveira, Paulo de Vasconcel-los Russell Mac Gord, Thereza Gomes Pereira, Paulo Lima,Mario Gasparoni, Argentina Prado da Conceição, Luiz Fer-nandes Barata, Hugo de Castro Guimarães, Ruy de CastroGuimarães, Dinorah Martins Teixeira, Severiano Pedro deLemos Garcia, Haydo Mury Netto, Zuleika de Oliveira,João Dolbeth Lucas, Maria Antonietta Pinto.Guilherme Pen-fold, Maria Magdalena Buarque de Macedo, Carolina daBarros e Vasconcellos, Aladym Condeixa de Azevedo, JoséMaria da Costa Junior, Martha Duarte de Vasconcellos,Carmesinha Faria Rocha, Álvaro Felicíssimo de Paula Xa-vier, José Bustamante, Sylvio Valença de Lemos, E. Ma-chado, Horacio Sammartino. Maria do Carmo Dias Leal,Donguinha Dias Leal, Carmita Dias Leal, Homero DiasLeal, Filhote Dias Leal, Gouthran Mury, Octavio GalvãoBaptista, Olga Mascarenhas, Nilda Mascarenhas, Plínio Mo-raes R., José Arruda de Souza, Hyda Silveira, Francisco

Pinto Nunes, Hugo de Avellar Pires, Clara Alda Costa, Gil-berto da Rocha Legey, Francisco da Costa Maia Sobrinho,Honorina Campanha.Angelica Cobalélá, Maria Ornellas deBar;os, Luiza Gentil Torres, Cândido Lemos, Marina Ame-lia Tartarini, Antonia de Araujo e Silva, Aod Fragoso deOliveira, Heitor Coutinho, Durval Costa, Fioriano Salvater-ra Dutra, Amélia de Barros e Vasconcellos, Nelson Ferrei-ra, Magnolia M. C. Dias, José Joaquim da Silva, Olga daRocha Santos, Maria Augusta Lopes, Mario de OliveiraBrandão, Roberto de Avellar Grey, Melita Schweitzer, Ali-ce Soares Caneco, Amélia Erothides de Martins Castilho,Manuel Nunes, Carlinda Costa, Celina Leal, Albeito Ribeiro Sallabery, Hermengarda Kropf de Carvalho, Filandizi?Sócrates, Giselia S. Leal, Gastão Motta, Luiz Pimentel Pe-reira, Antônio Nunes Costa, Antenor Pereira da Silva, Ja-nira Lavouro, Nadir Neiva Magalhães, Ymena Serzedello,Mario Villas Boas, Elvira Aló, Domingos Gama Filho, Wal-demar Barroso Magno, Noel Falcão, Elza Nogueira daGama, Julio Telles de Menezes, Santinha Rezende, Esme-ralda Barros, Antônio Garcia Bento, Adelaide Rosa Pereira,Osmar Porto, Archimedes de Lima Câmara, Fuphyrio Nu-nes Lopes, Sytino Campanha, Olympia Mattoso Caminha,Fanny M. Amandier, Nina Pimenta de Mello, AguinaldoOliveira, Djalma de Carvalho, Consuelo Carbonel, EduardoAndrés Orlando Cruz, Jacy Peixoto da Costa, Irmã Leitão,Léa de Azevedo Corrêa, Giliath Ururahy Flerim, Stella daSilva Nazareth, Irene Moreira Valle, Osmar Barbosa, Zorai-do Lima, José R, Teixeira Junior, Julieta Ferreira, AvelinoNunes.Jahel Sá Freire da Motta Teixeira,Aracy Celina Gon-çalves, José Pimentel Junior.Odilla R. Belfort Mattos, MariaTavares, Albertina Amaral, Pedro Maria da Costa SantosFilho, Antônio Alves dc Aguiar, Heloísa Cabral da RochaWerneck, Jayme Filgueiras Lima, Flavio Gonzaga, Ruthde Mello e Alvim, Olivia H, Kuhlmann, Olga de Castro,Haydée II. Kuhlmann, Mario Adherbal de Carvalho,-Paulode Moura, Jacyr dc Carvalho Fonseca, João Sam Martin,H. de Goulart Junior, Mario Robertson de Syles, Maria deLourdes da Silva Freire, Ruth Vieira, Antônio de CastilhoMachado. Celina Coulomb Barroso, Eduardo Borgeth,Andina Burgos Nogueira, Yolanda Borges, CarmelitaCalazans, Jurema de Macedo, Francisco I. dos Santos,Djanira Siqueira da Fonseca, Alberto da Cunha Pitta Ju-nior, Jorge Coulomb Barroso, Manuel Mello, Carlos PintoCarneiro, Joaquim Antônio Naegele, Maria José Peres de .Araujo, Maria Benedicta da Silva, Roberto Mendes Pimen-tei, Filhinho Figueiredo, Hildo de Carvalho Nazareth, Ary'de Carvalho Nazareth, Jorge de Carvalho Nazareth. AnrrttaCosta Santos, Antônio Cunha e outros.

CONCURSO N. 511

PARA OS LEITORES DOS ESTADOS E D*ESTA CAPITAL

r^^^^^___^,^^M^^^^^_— i r- — '¦•-¦—=•-"¦ ^Tr ¦-—" -— r-r-- pi-

sG_J^-_-__SP t' | L_J wr^ B*

São ao todo 30 objectos, que o rectangulo acima contem.Esses objectos: louças, um castiçal com vela, uma tesoura,um moinho e vários outros, utensílios de cozinha devem serrecortados e collados todos - sem se tocarem, entre sisobre a gravura da pagina seguinte, que nao 6 mais ao qu-um polygno muito irregular

Parece ao principio que essa operação ê impossívelde ser realisada, devido ao grande numero de ebjectuse ao pequeno espaço de que se dispõe para se os arrumar.Parecerá, mas, de facto, é bem praticavel.Depois d'isto feito collem, á margem o vale n. bli,assignem a solução e enviem-n'a, acompanhada de sua

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O TICO-TICO 22residência e edade. Haverá dous prêmiosde 10$ cada um.a w .R?ceberemos soluções até o dia 25 deAbril do corrente anno.

CONCURSO N. 542PARA OS LEITORES DOS ESTADOS PRÓXIMOS

E D'ESTA CAriTAL

Perguntas:D — Qual é o metal que, se lhe ti-rarmos a primeira lettra, não é certo?(Enviado pela menina Rosa Nasci-mento).2 — Qual é o insecto que se lhetirarmos as trez primeiras lettras é ummetâi r*

Silvai Ikrcilia Goníalv« de Andrade e

3* — Sou sobrenome famosoMas se uma leira tirarNuma planta medicinalEu me hei-dc transformar

Quem sou eu ?(PorTote V. de Lemos).4- - Qual é o militar que está na vassoura?(Pergunta remettida por Gastão Costa).

meira.-,. ?,^lr ° passar0 <Jue. se lhe tirarmos as trez primenas lettras fica outro animal.

(Oswaldo Sebastião Lessa).

:==—=— -j-

^\/ \

Ollial para o futuro de vossos filhos0- ^^^^^"»a-*_____B-_p________i

COELHO BARBOSA & C. -™A™SBKgf104

M_A. S-A_XJI_)_I___em

CADA GrOTTA

VmblUM DELICIOSO PREPARADO

-DE-fígado de bacalhau

SEMQLEO

E_.n todas „* M,,,,,,,^ o ãroeuviaa

ÚNICOS AGE*TES PAUA"0 BRAZILPAUL J. CHRISTOPH CO.KIO DE JANEIRO

1

por sforteeioá .n^fmÍOS de WOOO.cada um. distribuídospor sorteio, entre os concurrentes que acertarem A solu-çao deve trazer collado á margem o vale n 51' a' assiSa-saveis3^^

a resl^ncia díconcurrenTe são ind ?en-diàl4deMarço.UraÇa0' ^ Para ° «^erramen.oé o

¦ - - - «~wwM_a___p-LÊRCOIVI ATTENÇÃO-AOS QUE PRECISAM DE DENTADURAS

ssSnSSSn sesàssiàet

modo ao alcan__dom men».1?. 'Sí' P'eÇ"S- qUe flcam dess°novo eon,„"..M.l0;uTdo cíímí n° í_* ?" for,una- *» •«»di larormaçoe. «raril, i„ , , ° "' 7.1 • (cllnl0 d« do Ouvidor)í-necionar perfóí amVnte ^a?n_.aS_dese,,are'n- ACerta e f«bem n_ bocea t «t - __ _ d">adura qu_ não estejaInsignificantes «"«"••• Que M 4„__ ,cm, por preç_.OS_.1Ue^te,Sque nã0 Puderem vir ao consultório serãoattendidos em domicilio ¦: v augmento de preço

DR. SÀ..r ^O (Lspccialista)MUDOU-SE Rüi- mu oaRMQ 7]

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RIO DE JANEIRO¦c

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ROBINSON CRUSOE —CONTINUAÇÃO 29O dedicado rapaz abraçava, apertava ao peito o velho selvagem,

chorava de alegria e só passados alguns instantes é que poude voltar-separa mim e dizer-me :

— E' meu pai ITive grande prazer em ver os transportes de amor filial d'aquclle

excellente rapaz e abençoei o accaso que me levara a salvar da mortehorrível o pai, como já salvara o filho.

Esse encontro inesperado deu fim ao combate,sem nos lembrarmosmais de perseguir os fugitivos, cujo bote já desapparecia no horizonte.

Foi uma felicidade, porque,pouco depois,levantou-se tal tempestadeque não sei o que seria de nós, se estivéssemos no mar.

Dei ao velho selvagem um pedaço de pão e algumas passas quetrazia no bol<_ e um pouco de rhum,para lhe dar forças.

Quando o velho se sentiu melhor, tratei de cuidar do hespanhol,queficara novamente muito abatido pelo esforço da luta, fraco c orno estava.

Descançámos alli um pouco, depois tratei de voltar para casa. Comomeus dous novos companheiros não estavam em condições de fazeruma caminhada bastante longa, construímos uma espécie de maça, naqual transportámos os dous feridos, sentados um de um lado, ouiro dooutro. Mas, chegando deante de minha casa, ficámos de novo muito em-

™——•™"¦ i. - ,i. ._,.. ,

Fizemos uma espécie de maça. na qual transportámosos dous injelizes

baraçados.por effeito da reacção devida aos alimentos que tinham toma-do, o hespanhol e o pai de Sexla-Feira estavam mais fracos ainda.

Não havia meio de os fazer passar por cima da palliçada nem daporta que fechava minha casa.

Também não era possível deixal-os do lado de fora, ao relento,mesmo porque começava a chover.

Mas Sexla-Feira desenvolveu actividade e engenho admiráveis. Foibuscar os restos de mastros e velas do navio, que eu tinha guardado e,em poucos minutos, armámos uma tenda bastante solida, na qual abri-gamos nossos novos companheiros.

Agora já a ilha tinha quatro habitantes;eu já não estava sóe isso medava alegria que nem sei explicar. Podia me considerar rei da ilha emeus trez subdttos que eram cegamente dedicados, porque todos trezme deviam a vida.Mandei Sexla-Feira preparar uma refeição solida e abundante paratodos nós e elle o fez assando uma rahra ini.ir» &rm_; uma mesanós e elle o fez assando uma cabra inteira. Armei

na tenda, novamente construída e jantámos todos juntos. |Eraa primeira vez,depois de vinte sete anni 3 de isolamento,que eu me sentava á mesa com trez pessoas. E conversa-mos alegremente.

Dormimos cedo, fatigados;—no dia seguinte, logo pelamanhã, mandei Sexla-Feira retirar os selvagens mortos du-rante o combate.

Eu fiquei conversando com os dous novoscompanheirossobre nossa situação. O meu grande receio era ver os sei-vagens, que tinham fugido, voltar com reforços para meatacar; mas disse o pai de Sexla-Feira que elles não po-diam ter escalado á tempestade mesmo porque, aquellahora não er. boa para navegar por causa das correntes.Somente á lardinha, com a calma da maré, é que a correntedesapp cia permittindo navegar, com segurança.

lv _que já conhecia a força dessas correntes marítimase '< , fa em perigo de ser arrastado por ellas para o mara' ranquillisei-me, com essas palavras.

J_pois ainda mais me convenci de minha segurançav Jo que nos dias seguintes não appareceu embarcação_. guma.

Eu, lembrei-me também que,mesmoquando alcançassemsua terra,os selvagens fugitivos deviam estar tão aterrori-sados pelos estrondo das armas de fogo,que, de certo, ha-viam de dizer que seus companheiros tinham sido fulmina-dos por coriscos e raios,mesmo que nos tivesssem visto ha-viam de affirmar que Sexta-Feira e eu éramos gênios in-fernaes.

E assim foi provavelmente, porque nunca mais os sol-vagens voltaram á minha ilha.

Voltei mais uma vez a pensar em sahir da ilha, apro-veitando o facto de ter agora tres companheiros para con-struir uma embarcação bastante grande. Conversei a seurespeito com o hespanhol e por elle soube que viviam nailha de que Sexta-feira era natural dezeseis homens bran-cos, dez hcspanho2s e seis portuguezes escapados de umnaufrágio. Viviam em paz com os selvagens,mas soffrendofalta dos objectos mais necessários á vida.

Sabendo que não havia inglezes nessa ilha,pensei queo melhor era tentar uma viagem até o Brazil.

Entretanto não pude começar logo a construcção daembarcação como desejava,porque estávamos na época dasplantações e tendo agora mais pessoas a alimentar eu pre-cisava augmentarmeu campo de trigo e construirnovos de-positos para guardar maior quantidade de provisões.

Felizmente somos agora quatro a trabalhar e em pou--co mais de um mez preparámos um vasto terreno e semeá-mol-o todo, aproveitando para isso toda a reserva do trigodepositada na caverna.

O velho selvagem e o selvagem foram-mc tambémmuito úteis porque tinham ambosconhecimentosespeciaes,que me faltavam. Assim o hespanhol, que se chamava Ra-mou, mostrou-se perito na fabricação de caixas— uma queme fazia 'grande

/alia para guardar uvas e outras fruetas,que não se conservam bem em vasilhas de barros — as uni-cas que eu sabia fazer

Foi então que resolvi attender a um constante pe-dido do Hespanhol.

Esse homem disse que se installara na ilha vendo afertilidade daquella terra e o conforto em que eu vivia; nãose cansava de me pedir que o deixasse ir á ilha de Sexta-Feira buscar seus companheiros^ que lá viviam na maiormiteria. Eu a principio hesitei em .consentir nisso.

Receiava que aquelles dezeseis homens vindos para aminha ilha perturbassem minha tranquillidade, quizessemimpor sua vontade.

No dia seguinte, Sexla-Feita foi enterrar todos os selvagensmortos no combate

Mas o Ramon, o Hespanhol que me salvara das mãosdos selvagens,affirmou-me que elles, reconhecidos á minhaintervenção salvadora, ser-me hiam cegamente dedicados.

Consenti afinal e o Hespanhol partiu em um bote aban-

Agora já éramos quatro a trabalhar, augmentando asplantações de trigo to

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