estatísticas de acidentes no setor de energia elétrica brasileiro relatório anual 2003
TRANSCRIPT
Estatísticas de Acidentes no Setor de Energia Elétrica Brasileiro
Relatório Anual 2003
Apresentação do RelatórioO Brasil está mudando e as medidas implementadas pelo Governo Brasileiro foram e estão sendo essenciais para a transformação que o País requer.
A história do setor elétrico brasileiro se confunde, nos últimos 40 anos, com a história da Centrais Elétricas Brasileiras S.A.- ELETROBRÁS. A empresa atua como agente do Governo Brasileiro, com funções empresariais de coordenação e integração do setor elétrico no País. A empresa produz, através de suas subsidiárias, quase 60% da energia elétrica produzida no país e possui 64% da transmissão em linhas de tensão superior a 230 kV. A ELETROBRÁS atua, também, no relacionamento internacional, na gestão ambiental e em programas de eletrificação rural e combate ao desperdício de energia.
A ELETROBRÁS, empresa holding do Grupo Eletrobrás - formado pelas empresas CHESF, CGTEE, CEPEL, ELETRONORTE, ELETROSUL, ELETRONUCLEAR, FURNAS, ITAIPU Binacional e LIGHTPAR – resgata sua posição estratégica no Setor Elétrico Estatal Brasileiro a partir de 2003, promovendo e implementando projetos sociais que corroboram com os objetivos e compromissos assumidos com as suas empresas associadas.
As ações sociais das empresas do Grupo Eletrobrás têm por objetivo consolidar o compromisso com o combate à pobreza e a promoção da cidadania, incorporando o conceito de Responsabilidade Social à cultura de todas as empresas do Grupo.
Apresentação do RelatórioO compromisso do Grupo Eletrobrás é contribuir para melhorar a condição humana, otimizando a articulação entre as partes interessadas – público interno (empregados e prestadores de serviços), fornecedores, consumidores/clientes, comunidades, governo, sociedade e acionistas – por meio de programas, projetos, ações e campanhas pautados em valores condizentes com a ética pública, que promovam a cidadania e o desenvolvimento humano, visando a uma sociedade justa, em equilíbrio com a natureza, sustentável e solidária.
Os investimentos das empresas do Sistema Eletrobrás, em 2002, totalizaram R$ 4,1 bilhões. Em 2001, os investimentos foram de R$ 2,7 bilhões e o programa de obras de geração e transmissão de energia elétrica, executado pelas empresas do Sistema Eletrobrás e em parceria com a iniciativa privada, resultou no aumento de cerca de 3 mil quilômetros de linhas de transmissão e 6.500 MW de potência instalada no País.
O Governo Brasileiro detém 52,45% das ações da ELETROBRÁS. Os desafios que o setor elétrico brasileiro precisa enfrentar apontam um futuro promissor para a ELETROBRÁS, que continuará desempenhando importante papel no Brasil, mantendo a excelência nos empreendimentos energéticos, que envolvem trabalhos de construção, geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, sempre acompanhados do efetivo comprometimento com o investimento e redução de perdas em todas as etapas da produção, da aplicação de novas tecnologias e da manutenção dos equipamentos existentes, contribuindo sobremaneira para a economia do País, a segurança de trabalhadores e usuários e, em especial, para a visão de melhoria contínua da condição humana de seus empregados, contratadas, consumidores, população em geral, parceiros e acionistas.
Apresentação do RelatórioNesse contexto, a ELETROBRÁS vem promovendo a manutenção e a divulgação da série histórica das estatísticas de acidentes no Setor de Energia Elétrica Brasileiro e dando continuidade ao aprimoramento da consolidação de dados das 68 empresas que participam do sistema de promoção da segurança e da saúde no trabalho, desenvolvido e implementado a partir do ano de 2000, em parceria com a Fundação COGE.
É com grande satisfação que apresentamos este Relatório referente aos dados do ano de 2003, como contribuição para as autoridades competentes e aos estudiosos do assunto em nosso País e no exterior, oportunidade em que agradecemos a todas as empresas do Grupo Eletrobrás, sem distinção, que participaram deste trabalho e às demais empresas do setor, estatais ou privadas, possibilitando o desenvolvimento desta relevante ferramenta de pesquisa e gestão.
Silas Rondeau Cavalcante SilvaPresidente da ELETROBRÁS
Dados Globais
68Empresas
Empregados 96.878
Horas-Homem de Exposição ao Risco195.862.1
07Acidentados Típicos com Afastamento 985
Tempo Computado (dias) 124.871
Número Médio de Clientes52.192.62
3
Dados Comparativos
1999 2000 2001 2002 2003
1 - Nº de Empregados (média) 111.166 101.720 97.320 96.251 96.878
2 - Horas-homem de Exposição ao Risco 229.698.944 213.094.959 193.558.920 200.082.800 195.862.107
3 - Acidentados Típicos das EmpresasAcidentados com Afastamento 1.435 1.239 1.047 1.059 985
Acidentados sem Afastamento 1.023 1.009 991 826 1.050
Total 2.458 2.248 2.038 1.885 2.035
Conseqüência Fatal 26 15 17 23 14
Taxa de Freqüência 6,25 5,81 5,41 5,29 5,03
Taxa de Gravidade 903 686 763 905 638
4 - Tempo Computado Total (dias) 207.477 146.250 147.660 181.106 124.871
5 - Acidentados das EmpreiteirasConseqüência Fatal 49 49 60 55 70
AnoIndicadores
Taxa de Freqüência das Empresas
0
5
10
15
20
25
30
CEP
ELCFL
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ENER
GIP
ECG
TEE
ELET
RO
AC
RE
CEL
PACEL
BCEL
TIN
SCH
ESP
CEN
F
Média do Setor - 5,03
3º Quartil - 7,97
Mediana - 4,57
1º Quartil - 2,55
Cerca Superior - 16,09
Taxa de Gravidade das Empresas
0
250
500
750
1000
1250
1500
1750
2000
CEP
ELC
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ELD
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PEC
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CPF
L -
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NS
CA
IUA
Média do Setor - 638
3º Quartil - 297
Mediana - 1071º Quartil - 46
Cerca Superior - 674
2044
2151
3433
8066
6206
3699
4947
8605
Histórico das Taxas de Acidentes do Setor
1640
14,10
11,5711,26
10,09
8,998,58 8,19
8,03
7,847,31 7,15
6,51 6,26 6,355,90 6,27 6,09
6,486,77
6,00
3,45
6,24
5,825,41
5,29
5,03
16,24
1349 1216 12521202
1118
9351021
903809
733
859
728802
751 746
886
672
966
879
504
686
903
688
763
905
638
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
1977
1978
1979
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
Taxa de Freqüência
Taxa de Gravidade
Nº de Acidentados Típicos com Afastamento das Empresas
Obs: Das 68 empresas constantes deste relatório, 62 apresentaram dados de contratadas
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
CEM
IGC
OPE
LC
ELPA
CEL
GC
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FC
ELES
CA
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ULO
CEL
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OB
RÁ
S
Acidentes Fatais
Outros
Acientes que provocaram Doença do Trabalho
Acidentes da Função
Média - 14
Nº de Acidentados FataisAcidentados Fatais
14 13 15 0 5
70 68
2
323 316
7
0255075
100125150175200225250275300325350
No Setor Distribuidoras* Geradoras / Transmissoras / Outras**
Típicos
Trajeto
Contratadas
População
TotalMédia
por mêsTotal
Média por mês
TotalMédia
por mêsTotal
Média por mês
TotalMédia
por mêsNo Setor 412 34,3 14 1,2 5 0,4 70 5,8 323 26,9Distribuidoras* 397 33,1 13 1,1 0 0,0 68 5,7 316 26,3Geradoras / Transmissoras / Outras** 15 1,3 1 0,1 5 0,4 2 0,2 7 0,6
** Empresas com atividades predominantemente de Geração, Transmissão ou Outras* Empresas com atividades predominantemente de Distribuição
Acidentes Fatais por MêsPopulaçãoTrajetoTípicosGeral Contratadas
Nº de Acidentados Fatais Típicos das Empresas - Causas
0
1
2
3
CEL
PE
CEL
TIN
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CPF
L - Pi
ratin
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AES
ELET
RO
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CH
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CO
SERN
Outros
Queda
Veículo
Origem Elétrica
Nº de Acidentados Fatais Típicos de Contratadas - Causas
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
CO
ELBA
CEL
PE
CEM
IG
CO
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AES
ELE
TRO
PAU
LO
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CEL
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CEM
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CEL
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CEL
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CH
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SC
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SUL
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GIP
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CEA
L
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Outros
Queda
Veículo
Origem Elétrica
Nº de Acidentados da População - Causas
0
20
40
60
80
100
120
140
Pipa / Papagaio Veículo Cabo energizado Antena de TV Construção Poda de árvore Ligação Clandest. Serv. de Telefonia Obras em Via
Pública
Poste / Estai Cerca / Varal Escalada / Queda Outras
Lesão Leve
Lesão Grave
Morte
Acidentes com
População
Pip
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Pap
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Cab
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dia
po
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Lesão Leve 19 33 25 14 52 7 23 4 9 4 0 4 90 284 24 4Lesão Grave 25 32 24 18 102 16 7 11 8 5 4 13 120 385 32 6
Morte 5 14 46 24 61 13 33 3 4 4 4 15 97 323 27 5Total 49 79 95 56 215 36 63 18 21 13 8 32 307 992 83 14
Empresas Distribuidoras
Distribuição das Empresas
AES SULBANDEIRANTE
CEALCEB
CELPECELTINSCEMARCEMATCEPISACERJ
CERONCFLCL
COELCECOSERN
CPFL – PiratingaENERGIPEENERSULESCELSA
RGESAELPA
AES SULBANDEIRANTE
CEALCEB
CELPECELTINSCEMARCEMATCEPISACERJ
CERONCFLCL
COELCECOSERN
CPFL – PiratingaENERGIPEENERSULESCELSA
RGESAELPA
501 a 2000 empregados
BOA VISTACAIUACELBCENFCFLO
CHESPCJE
CLFMCLFSCCNEE
COCELCPEECSPEDMEEEBEEVP
ELETROACREELFSM
SULGIPE
BOA VISTACAIUACELBCENFCFLO
CHESPCJE
CLFMCLFSCCNEE
COCELCPEECSPEDMEEEBEEVP
ELETROACREELFSM
SULGIPE
1 a 500 empregados
AES ELETROPAULOCEEE
CELESCCELGCELPACEMIG
COELBACOPEL
CPFL – PaulistaELEKTRO
LIGHT
AES ELETROPAULOCEEE
CELESCCELGCELPACEMIG
COELBACOPEL
CPFL – PaulistaELEKTRO
LIGHT
mais de 2000 empregados
Empresas Distribuidoras - Taxa de Freqüência
0
5
10
15
20
25
30
CFL
O
CN
EE
CO
CEL
CPE
E
CER
J
ELEK
TRO
CPF
L Pa
ulista
EEB
ESCEL
SA
BAN
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CO
ELCE
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SUL
CSP
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M
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M
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CFL
CL
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CEL
G
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A
ENER
GIP
E
ELET
RO
ACRE
CEL
PA
CEL
B
CEL
TIN
S
CH
ESP
CEN
F
Média do Setor - 5,69
3º Quartil - 8,17
Mediana - 6,08
1º Quartil - 3,23
Cerca Superior - 15,58
Empresas Distribuidoras - Taxa de FreqüênciaEmpresas com até 500 empregados
0
5
10
15
20
25
30
CFL
O
CO
CEL
CPE
E
CN
EE
EEB
SULG
IPE
CLF
SC
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P
DM
E
BO
A V
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CSP
E
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M
CLF
M
CA
IUA
ELET
RO
AC
RE
CEL
B
CH
ESP
CEN
F
Média do Grupo - 6,82
3º Quartil - 9,62
Mediana - 6,21
1º Quartil - 2,49
Cerca Superior - 20,31
Empresas Distribuidoras - Taxa de FreqüênciaEmpresas com até 501 a 2000 empregados
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
CER
J
ESC
ELSA
BA
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AN
TE
AES
SU
L
CEM
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CPF
L -
Pira
tinin
ga
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CO
ELC
E
ENER
SUL
CEA
L
CEL
PE
CER
ON
CFL
CL
SAEL
PA
ENER
GIP
E
CEL
TIN
S
Média do Grupo - 6,13
3º Quartil - 8,36
Mediana - 6,30
1º Quartil - 4,24
Cerca Superior - 14,54
Empresas Distribuidoras - Taxa de FreqüênciaEmpresas com mais de 2000 empregados
0
2
4
6
8
10
12
14
16
ELEK
TRO
CPF
L Pa
ulista
CEE
E
LIG
HT
CO
ELBA
CEM
IG
AES
ELE
TRO
PAU
LO
CO
PEL
CEL
ESC
CEL
G
CEL
PA
Média do Setor - 5,52
3º Quartil - 7,28
Mediana - 4,45
1º Quartil - 3,66
Cerca Superior - 12,72
Empresas Distribuidoras - Taxa de Gravidade
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
Média do Setor - 8173º Quartil - 472
Mediana - 128
1º Quartil - 65
Cerca Superior - 1082
Empresas Distribuidoras - Taxa de GravidadeEmpresas com até 500 empregados
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
CFL
O
CO
CEL
CN
EE
BO
A V
ISTA EEB
CLF
SC
EEV
P
DM
E
CEL
B
SULG
IPE
CSP
E
ELFS
M CJE
ELET
RO
AC
RE
CLF
M
CEN
F
CH
ESP
CPE
E
CA
IUA
Média do Grupo - 8728605
3º Quartil - 120
Mediana - 62
1º Quartil - 20
Cerca Superior - 269
Empresas Distribuidoras - Taxa de GravidadeEmpresas com até 501 a 2000 empregados
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
5000
CER
J
BA
ND
EIR
AN
TE
CER
ON
CEM
AR
CFL
CL
CO
ELC
E
ENER
GIP
E
ESC
ELSA
SAEL
PA
CEP
ISA
CEB
AES
SU
L
ENER
SUL
CEA
L
RG
E
CEM
AT
CEL
PE
CO
SER
N
CPF
L -
Pira
tinin
ga
CEL
TIN
S
Média do Grupo - 1.538
8.06662064947
3º Quartil - 2.472
Mediana - 2301º Quartil - 108
Cerca Superior - 6.018 4947 6206 8066
Empresas Distribuidoras - Taxa de Gravidade Empresas com mais de 2000 empregados
Obs: Cerca Superior = 1463
0
200
400
600
800
1000
1200
CEM
IG
CEL
G
ELEK
TRO
CEE
E
CPF
L Pa
ulis
ta
CEL
ESC
CO
ELB
A
CEL
PA
AES
ELE
TRO
PAU
LO
LIG
HT
CO
PEL
Média do Grupo - 419
3º Quartil - 657
Mediana - 300
1º Quartil - 119
Empresas Distribuidoras – Nº de Acidentados Típicos com Afastamento – Empresas x Contratadas
0
25
50
75
100
125
150
175
200
225
250
CEM
IG
CO
PEL
AES
ELE
TRO
PAU
LO
CEL
PA
CO
ELB
A
CEL
ESC
CEL
G
CEL
PE
LIG
HT
CO
ELC
E
CEL
TIN
S
CEP
ISA
SAEL
PA
CEM
AR
AES
- S
ul
CO
SER
N
CEM
AT
RG
E
CPF
L Pa
ulis
ta
CEB
ENER
SUL
ELEK
TRO
CFL
CL
ESC
ELSA
CEA
L
CEE
E
ENER
GIP
E
CA
IUA
CER
ON
CPF
L -
Pira
tinin
ga
ELET
RO
AC
RE
CLF
SC
BA
ND
EIR
AN
TE
CEL
B
CEN
F
BO
A V
ISTA
CH
ESP
EEV
P
ELFS
M
CER
J
DM
E
EEB
CSP
E
SULG
IPE
CFL
O CJE
CLF
M
CN
EE
CO
CEL
CPE
E
Contratadas
Empresas
Média empresa - 16Média contratada - 14
Empresas Distribuidoras – Nº de Acidentados Típicos com Afastamento – Empresas x Contratadas - Empresas com até 500 empregados
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
CAIU
A
ELET
ROAC
RE
CLF
SC
BO
A VIS
TA
CEL
B
CEN
F
EEVP
CH
ESP
ELFS
M
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E
EEB
CSP
E
SULG
IPE
CFL
O
CLF
M CJE
CO
CEL
CPE
E
CN
EE
Contratada
Empresa
Média empresa - 3
Média contratada - 2
Empresas Distribuidoras – Nº de Acidentados Típicos com Afastamento – Empresas x Contratadas - Empresas com 501 a 2000 empregados
0
10
20
30
40
50
60
70
CEL
PE
CO
ELCE
CEL
TIN
S
CEP
ISA
SAEL
PA
CEM
AR
AES
SU
L
CO
SERN
CEM
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SUL
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L
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GIP
E
CER
ON
CPF
L - Pi
ratin
inga
BAN
DEI
RAN
TE CER
J
Contratada
Empresa
Média empresa - 14
Média contratada - 16
Empresas Distribuidoras – Nº de Acidentados Típicos com Afastamento – Empresas x Contratadas - Empresas com mais de 2000 empregados
0
50
100
150
200
250
300 Contratada
Empresa
Média empresa - 43
Média contratada - 37
Distribuidoras – Nº de Acidentados Fatais Típicos das Empresas
CELPE - 2
CELTINS -2
CEMAT - 2
CPFL - Piratininga - 2
AES ELETROPAULO - 1
CAIUA - 1
COSERN - 1
LIGHT - 1
RGE - 1
TOTAL - 13
Distribuidoras – Nº de Acidentados Fatais Típicos das Contratadas
ENERSUL - 1 EELETROACRE - 1
ENERGIPE - 1
COELBA - 10
CELPE - 7
AES ELETROPAULO - 4
CEMIG - 5
COPEL - 4
ESCELSA - 4CELESC - 3CELG - 3
CELPA - 3
CEMAR - 3
CERON - 3
ELEKTRO - 3
CEPISA - 2
CPFL Paulista - 2
LIGHT - 2
SAELPA - 2
CEAL - 1CERJ - 1
CFLCL - 1
EEB - 1CLFSC -1
TOTAL = 68
Empresas Geradoras / Transmissoras / Outras
Distribuição das Empresas
CTEEPELETRONORTE
ELETROSUL
CTEEPELETRONORTE
ELETROSUL
Empresas Transmissoras
AES – TietêCEAMCESP
CGTEECHESF
CPFL – GeraçãoDUKE
ELETRONUCLEAREMAE
FURNASITAIPU
MANAUS ENERGIATRACTEBEL
AES – TietêCEAMCESP
CGTEECHESF
CPFL – GeraçãoDUKE
ELETRONUCLEAREMAE
FURNASITAIPU
MANAUS ENERGIATRACTEBEL
Empresas Geradoras
CEPELELETROBRÁS
CEPELELETROBRÁS
OutrasEmpresas
Empresas Geradoras / Transmissoras / Outras – Taxa de Freqüência
0
2
4
6
8
10
12
14
CEP
EL
DU
KE
ELET
RO
BR
ÁS
TRA
CTE
BEL
ELET
RO
NU
CLE
AR
ELET
RO
NO
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NAU
S EN
ERG
.
AES
- T
ietê
CH
ESF
EMA
E
CPF
L - G
eraç
ão
CG
TEE
Média do Grupo - 3,15
3º Quartil - 4,70Mediana - 3,83
1º Quartil - 1,14
Cerca Superior - 10,04
Empresas Geradoras / Transmissoras / Outras – Taxa de Gravidade
0
100
200
300
400
500
600
700
CEP
EL
DU
KE
ELET
RO
BR
ÁS
TRA
CTE
BEL
ELET
RO
NU
CLE
AR
CES
P
CEA
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ELET
RO
SUL
MA
NAU
S EN
ERG
.
EMA
E
AES
- T
ietê
CH
ESF
Média do Grupo - 176
3º Quartil - 118
Mediana - 46
1º Quartil - 22
Cerca Superior - 262
Empresas Geradoras / Transmissoras / Outras – Nº de Acidentados Típicos com Afastamento – Empresas x Contratadas
Obs: Das 18 empresas geradoras / transmissoras / outras constantes deste relatório, 13 apresentaram dados de contratadas
0
10
20
30
40
50
60
70
80
FUR
NAS
ITA
IPU
CH
ESF
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RO
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CLE
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CG
TEE
EMA
E
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M
CES
P
TRA
CTE
BEL
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- T
ietê
CPF
L - G
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ão
DU
KE
CEP
EL
Contratadas
Empresas
Média empresa - 10
Média contratada - 12
Obs: Das 18 empresas geradoras / transmissoras / outras constantes deste relatório, 13 apresentaram dados de contratadas
0
1
2
3
4
5
6
CH
ESF
ITAIP
U
FURN
AS
AES
- T
ietê
CEA
M
CEP
EL
CES
P
CG
TEE
CPF
L - G
eraç
ão
DU
KE
ELET
RO
NU
CLE
AR
EMAE
TRACTE
BEL
Contratada
Trajeto
Típicos
Empresas Geradoras / Transmissoras / Outras – Nº de Acidentados Fatais
Dados Brasil
Dados do Brasil
Taxa de Gravidade
0100200300400500600700800900
1.000
1999 2000 2001 2002 2003
Taxa de Gravidade Acumulada
0100200300400500600700800900
1.000
1999 2000 2001 2002 2003
Taxa de Freqüência Acumulada
0
2
4
6
8
10
12
1999 2000 2001 2002 2003
Taxa de Freqüência
0
2
4
6
8
10
12
1999 2000 2001 2002 2003
1999 2000 2001 2002 2003
111.166 101.720 97.320 96.248 96.878 100.666
229.698.944 213.094.959 193.558.920 200.078.780 195.862.107 206.458.742
1.435 1.239 1.047 1.059 985 1.153
1.023 1.009 991 826 1.050 980
26 15 17 23 14 19
207.477 146.250 147.660 181.136 124.871 161.479
6,25 5,81 5,41 5,29 5,03 --
6,25 6,04 5,85 5,71 5,58 --
903 686 763 905 638 --
903 799 788 816 782 --
-- -- -- -- 39.293 39.293
-- 639 746 886 894 791
49 49 60 55 70 57
-- -- -- -- 11,35 --
-- -- -- -- 11,35 --
-- Médio Médio Médio Médio --
Taxa de Freqüência Acumulada - ContratadasNível de Gravidade de Acidentes da Empresa:
Acidentados sem Perda de TempoAcidentados Fatais TípicosTempo Total Computado (em dias)Taxa de FreqüênciaTaxa de Freqüência Acumulada
Acidentados com Perda de Tempo - ContratadasAcidentados Fatais - Contratadas
AnoMédiaIndicadores
Taxa de Freqüência - Contratadas
Taxa de GravidadeTaxa de Gravidade AcumuladaNúmero de Empregados de Contratadas
Acidentados com Perda de Tempo
Total de EmpregadosHoras-Homem de Exposição ao Risco
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1 IntroduçãoEste compêndio de estatísticas de acidentados elaborado pela Fundação COGE desde 1999, conforme já destacado no relatório do ano anterior, não se constitui, tão somente, num importante registro histórico do setor de energia elétrica, mas sim numa ferramenta inestimável para a construção de um futuro melhor, mais produtivo e eficiente, buscando-se ao apurar os resultados, avaliá-los e propor medidas preventivas e corretivas ao alcance das mais diversas empresas do setor, a preservação do maior bem disponível em nosso planeta, o Ser Humano, a sua vida. No ano de 2003, o contingente de 96.878 empregados próprios do setor conviveu, no desempenho diário de suas atividades, com riscos de natureza geral e riscos específicos, registrando-se 985 acidentados do trabalho típicos com afastamento, acarretando, entre custos diretos (remuneração do empregado durante o seu afastamento) e indiretos (custo de reparo e reposição de material, custo de assistência ao acidentado e custos complementares – interrupção de fornecimento de energia, por exemplo), prejuízos de monta para o Setor de Energia Elétrica.
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2 Impactos dos Acidentes2.1Foram perdidas 998.968 horas de trabalho em 2003, o equivalente ao total de horas de um ano de trabalho de uma empresa do porte das seguintes: CERON, CGTEE, DUKE e MANAUS ENERGIA.2.2 Calculando o custo dos acidentes segundo estudo de Chiara J.F. de Paiva - apoiado na teoria de Henrich e na Pirâmide de Bird - voltado à realidade dos acidentes no Brasil, considerando os acidentes sem perda de tempo e os acidentes com e sem danos materiais, o mesmo seria da ordem de: R$ R$ 191.740.416,00.191.740.416,00.
2.3 Calculando o custo mínimo estimado com os acidentados de 2003, considerando-se as 998.968 horas de trabalho perdidas, obtemos o seguinte:
Custo Mínimo Estimado = 5 (dias perdidos x salário médio/dia no setor)
CME 20032003 = 5 x (124.871 x R$ 71,17) = R$ 44.435.345,35R$ 44.435.345,35*.*.
** valor conservador, pois a literatura técnica disponível indica que o custo indireto de um acidente pode variar de 5 a 50 vezes o seu custo direto.
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2.4 Calculando o custo total estimado, na hipótese menos conservadora, considerando-se os acidentes sem perda de tempo e os acidentes com e sem danos materiais, o mesmo seria da ordem de R$444.353.453,50.R$444.353.453,50.
2.4.1 O custo total estimado dos acidentes do trabalho com empregados próprios das empresas, de R$ 444.353.453,50,R$ 444.353.453,50, representa, por exemplo, o investimento necessário para a construção de 7 PCHs – Pequenas Centrais Hidrelétricas de 30MW cada, que poderiam atender a uma demanda de cerca de 875.000 habitantes.Este custo total poderia representar ainda, o montante aproximado para a construção de 1.600 km de Linhas de Transmissão, em 230 kV, circuito simples, incluindo: levantamento topográfico, projeto de engenharia, materiais e construção.
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2.5 Estudos da Fundação COGE baseados na observação da série histórica do GRIDIS (1977 a 1998), e nos relatórios de 1999 a 2003 da Fundação, considerando ainda, a analogia com semelhantes teorias, tais como: a Pirâmide do Prof. Frank E. Bird Jr. e a Pirâmide da DuPont, resultaram no modelo de Pirâmide do Setor Elétrico Brasileiro, conforme abaixo.
Do acima exposto pode-se admitir que a ocorrência de 1(um) acidente fatal no setor corresponde à existência de cerca de 3.630 perdas potenciais (acidentes sem lesão).
O ano de 2003, com 14 (quatorze) acidentes fatais, implica na ocorrência de 50.820 perdas potenciais, as quais traduzem um “elevado custo para o setor elétrico”, tendo em vista inclusive, que tais perdas envolvem a interrupção de fornecimento de energia elétrica, que por exemplo em São Paulo – Capital, a desenergização de um ramal obriga o desligamento de cerca de 17.000 consumidores.
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3 Evolução dos Acidentes3.1 Cumpre destacar que o Setor de Energia Elétrica registrou no ano de 2003
uma taxa de freqüência de 5,03. Este valor é inferior aos dos anos anteriores. A melhoria deste indicador está sendo continuada e representa a ocorrência de, aproximadamente, 5 acidentados típicos por milhão de horas trabalhadas no setor, o que ainda não pode ser considerada uma boa performance ou comparável a uma meta padrão anual (< 3,00), face a continuidade do processo de terceirização nas atividades de maior risco executadas pelas empresas.
3.2 A taxa de freqüência acumulada do setor no período de 1999 a 2003 tem um comportamento decrescente e o valor de 5,58, em 2003.
3.3 Lembramos, mais uma vez, a necessidade de um processo de melhoria contínua na gestão da Segurança e da Saúde nas empresas, a fim de que tais valores possam ser realmente atingidos, dando-se ênfase às ações preventivas e/ou corretivas e às ações “pró-sociedade” do Ministério de Minas e Energia, da ELETROBRÁS, do Ministério do Trabalho e Emprego, da ANEEL, dos sindicatos e de outros diversos agentes que atuam na promoção da segurança do trabalho e da saúde.
3.4 Quanto à taxa de gravidade de 638, em 2003, aponta para uma redução considerável na gravidade dos acidentes. O que pode ser confirmado com a redução de 23 acidentes fatais com empregados próprios das empresas em 2002, para 14 em 2003. Apesar desta melhora, ainda não alcançamos a meta padrão anual de 504, valor este, da menor taxa de gravidade registrada na série histórica do setor, em 1997.
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3.5 A apuração dos acidentes com lesão sem afastamento voltou a melhorar, uma vez que a relação entre e o número de acidentados com lesão com afastamento e o número de acidentados com lesão sem afastamento, (1,40, 1,23, 1,06, 1,28 e 0,94 em 1999, 2000, 2001, 2002 e 2003, respectivamente), alcançou pela primeira vez um valor inferior a (1) um, já que os acidentados com lesão sem afastamento certamente ocorrem em quantidade bem superior.
3.5.1 Permanece a necessidade de aprimoramento na apuração dos acidentados com lesão sem afastamento e dos acidentes sem lesão (perda potencial), inclusive para que se consiga uma efetiva prevenção, isto é, atuando-se prioritariamente na observação dos processos de trabalho e nas ocorrências inadequadas que não provocaram lesões ou que motivaram lesões leves (atos e condições ambientes de insegurança).
3.6 Os dados obtidos em 2003 apontam uma pequena melhora nos cenários de 2000 a 2002, das empresas predominantemente distribuidoras, mas ainda há a necessidade de se incrementar os investimentos em ações de promoção da segurança e da saúde, pois ainda registram taxas elevadas, freqüência de 5,76 e gravidade de 817. Em especial, aquelas que pertencem ao grupo de até 501 a 2.000 empregados, com taxas de freqüência de 6,13 e de gravidade de 1538.
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3.7 As empresas com taxas de acidentes acima da média do Setor ou do grupo respectivo, devem se manter em reflexão quanto ao seu sistema de gestão da segurança e da saúde e, se for o caso, redirecionar programas ou identificar novas ações, inclusive de comparação de práticas bem sucedidas com as líderes do grupo.
3.8 No que se refere aos acidentados de contratadas, permanece a necessidade destacada nos relatórios de 2001 e 2002, ou seja, de um esforço maior por parte das empresas contratantes, no sentido da apuração sistematizada e mais rigorosa dos dados estatísticos para a efetiva prevenção. Os serviços terceirizados têm influência marcante nas taxas de acidentes, notadamente na gravidade dos mesmos, registrando-se 70 acidentes fatais em 2003. Relembramos que no ano de 1994 o setor de energia elétrica contava com 183.380 empregados próprios e registrou a ocorrência de 35 acidentes fatais.
3.9 As principais causas dos acidentes fatais com contratadas em 2003, foram pela ordem: Origem elétrica (38), Utilização de Veículos (14) e Queda de Estrutura / Poste (11), correspondendo a 91% do total.Os acidentes de origem elétrica representam 56% do total de acidentes fatais de contratadas e estão diretamente relacionados ao processo de terceirização nas atividades de maior risco.
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3.10 O esforço na apuração sistematizada dos acidentes com a população e na sua prevenção (campanhas, inspeções etc.), ainda se faz necessário, tendo sido computados 1058 acidentados no ano de 2000, 972 em 2001, 995 em 2002 e 992 em 2003. As principais “causas” destes acidentes em 2003 foram, pela ordem: Construção / Manutenção Predial (215), Cabo Energizado no Solo (95), Veículo (79), Ligação Clandestina (63), Instalação / Reparo de Antena de TV (56) e Pipa / Papagaio (49), correspondendo a 56% do total.
3.10.1 Quanto aos 323 acidentes fatais com população (33% do total), as principais “causas” variaram um pouco, destacando-se: Construção / Manutenção Predial 61, Cabo Energizado no Solo 46, Ligação Clandestina 33 e Instalação / Reparo de Antena de TV 24, correspondendo a 82% do total.
3.10.2 Em 2003 foram registrados 992 acidentes com população, resultando numa média diária de 3 acidentes com população, sendo 1 de natureza fatal.
3.10.3 Constata-se que para cada morte por acidente do trabalho de empregado de empresa do setor, corresponderam 5 mortes de empregados de contratadas e 23 mortes envolvendo a população.
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4 Conclusões
4.1 A análise global dos resultados identifica uma melhora nos acidentes do trabalho com empregados das empresas e do acidentes com a população - que já pode ser resultante do trabalho preventivo das empresas - porém, um aumento nos acidentes das contratadas, que pode ser devido a melhor apuração dos dados estatísticos das mesmas.
4.2 Cumpre ainda lembrar o comentário final do relatório de 2002 para nossa reflexão também em 2003: “O trabalho com segurança e saúde consiste em projetos e atividades desenvolvidos e reformulados permanentemente, consolidados em práticas do dia a dia, traduzidas em hábitos e não em atos. Portanto, aos que vêm alcançando resultados de excelência, o maior desafio é o da manutenção daqueles hábitos e da conseqüente melhoria contínua do desempenho empresarial.”
Proposições
ProposiçõesComo parte do esforço conjunto visando a redução dos índices de acidentes no Setor de Energia Elétrica Brasileiro, a ELETROBRÁS e a Fundação COGE promoverão ações conjuntas, em vários níveis:
Internacional – Pesquisa e comparação de indicadores de desempenho em segurança e saúde de
empresas de energia elétrica no âmbito de atuação da Fundação COGE no exterior;– Identificação e divulgação de práticas bem sucedidas adotadas por empresas elétricas.
Nacional– Planejamento e realização do 4º SENSE – Seminário Nacional de Segurança e Saúde no
Setor de Energia Elétrica em 2004;– Continuidade e aprimoramento da premiação para projetos bem sucedidos de gestão da
segurança e saúde ocupacional nas empresas;– Identificação e proposição de ações de divulgação periódica de segurança e saúde para o
setor e o público em geral.
Regional– Planejamento e realização de workshops sobre estatísticas de acidentes, indicadores
proativos e outros encontros sobre temas de interesse das áreas de segurança e saúde.
Local – Aprimoramento contínuo no sistema de coleta de dados estatísticos de acidentes e nos
relatórios gerenciais.
Informações
EQUIPE TÉCNICA - Segurança e Saúde no Trabalho Cesar Vianna Moreira - [email protected] Zilda Rodrigues da Silva - [email protected] Marcelo Bouzas Barbosa Teixeira - [email protected]
Fundação COGE - Gerência de Projetos de Segurança e Saúde no TrabalhoAv. Marechal Floriano, 19 – sala 1102Centro - Rio de Janeiro – RJ CEP 20080-003 Tel ( 21 ) 2283-1884 Fax ( 21 ) 2516-1476 e 2223-3070
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