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Colégio Einstein ® O gênio do Bueno. Aluno: ________________________________________ 9 o Ano: ABC Disciplina: Língua Portuguesa. Gramática. Professor(a): Théo. Data: ___/___/____. ROTEIRO DE ESTUDOS – ENS. FUNDAMENTAL. Senhores pais, Pedimos sua parceria especial no sentido de ajudar, apoiar e ACOMPANHAR os estudos do aluno para que possamos alcançar grandes resultados. Fiquem atentos para os dados a seguir: CONTEÚDO DO G2 DO 3º CICLO; CONTEUDO ANUAL DE PROVA FINAL (4º CICLO), INCLUSIVE RECUPERAÇÃO ESPECIAL. Conteúdos (G1 DO 3º CICLO) Morfologia I,II,III. Páginas: 26 até 42. Figuras de linguagem.Páginas: 127 até 132. DSOP e mais: Conteúdos (Prova final e/ou Recuperação Especial Figuras de linguagem. Páginas: 127 até 215. ENEM. Interpretação e figuras-charges. Morfologia II,III. Páginas: 26 até 87. DSOP Esta é uma atividade de estudo para aprimorar seus conhecimentos. Faça-a com esmero e muita atenção. Tarefão ATIVIDADES (50 QUESTÕES) Obs.: Caro aluno, além da atividade que acabou de fazer, sugerimos que estude através de seus livros e anotações, cadernos, exercícios trabalhados em sala, registros no quadro e na lousa eletrônica. Releia as teorias, os conteúdos. Faça pesquisas na internet e em outros livros. Estude fazendo registros em forma de resumos, resenhas, 1

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Colégio Einstein® O gênio do Bueno.

Aluno: ________________________________________ 9o Ano: ABCDisciplina: Língua Portuguesa. Gramática. Professor(a): Théo. Data: ___/___/____.

ROTEIRO DE ESTUDOS – ENS. FUNDAMENTAL.

Senhores pais,Pedimos sua parceria especial no sentido de ajudar, apoiar e

ACOMPANHAR os estudos do aluno para que possamos alcançar grandes resultados.

Fiquem atentos para os dados a seguir:

CONTEÚDO DO G2 DO 3º CICLO; CONTEUDO ANUAL DE PROVA FINAL (4º CICLO), INCLUSIVE RECUPERAÇÃO

ESPECIAL.

Conteúdos (G1 DO 3º CICLO)

Morfologia I,II,III. Páginas: 26 até 42.Figuras de linguagem.Páginas: 127 até 132.DSOP e mais:

Conteúdos (Prova final e/ou Recuperação Especial

Figuras de linguagem. Páginas: 127 até 215.ENEM. Interpretação e figuras-charges.Morfologia II,III. Páginas: 26 até 87.DSOP

Esta é uma atividade de estudo para aprimorar seus conhecimentos. Faça-a com esmero e muita atenção.

Tarefão

ATIVIDADES

(50 QUESTÕES)

Obs.: Caro aluno, além da atividade que acabou de fazer, sugerimos que estude através de seus livros e anotações, cadernos, exercícios trabalhados em sala, registros no quadro e na lousa eletrônica.

Releia as teorias, os conteúdos. Faça pesquisas na internet e em outros livros. Estude fazendo registros em forma de resumos, resenhas, fichamentos, perguntas e respostas baseadas no que foi trabalhado em classe. Traga suas dúvidas por escrito para saná-las em sala de aula. Empenhe-se! Estude muito!

Conte conosco!A Coordenação

Leia:1

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Soneto de separaçãoVinícius de Moraes

De repente do riso fez-se o prantoSilencioso e branco como a brumaE das bocas unidas fez-se a espuma

E das mãos espalmadas fez-se o espanto.De repente da calma fez-se o vento

Que dos olhos desfez a última chamaE da paixão fez-se o pressentimento

E do momento imóvel fez-se o drama.De repente, não mais que de repenteFez-se de triste o que se fez amanteE de sozinho o que se fez contente.

Fez-se do amigo próximo o distanteFez-se da vida uma aventura errante

De repente, não mais que de repente.

MORAES, V. de, op. cit, p. 226.01. A antítese é a figura de estilo que enfatiza o conflito vivido pelo eu-lírico. Identifique no texto as palavras ou expressões que estão em oposição.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------02. DSOP- Segunda a Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de um terço de todo alimento produzido no planeta vai direto para o lixo e não é reaproveitado. No EUA, cerca de 74 % dos alimentos produzidos são desperdiçados, desde o plantio até o momento em que chegam à mesa. Esses números colocam o EUA entre os 10 países que mais desperdiçam alimentos no mundo.

a. Em sua opinião, por que há tanto desperdício de alimentos no EUA? Justifique.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

b. E no mundo, por que há tanto desperdício?------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

c. O que poderia ser feito com o alimento desperdiçado?------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

03. DSOP-Théo tem um quiosque em uma praia muito movimentada. Ele vende lanches naturais, sucos e água de coco. Théo fatura, em média, RS 3.000,00 por mês. Desse valor, ele deduz o gasto com os fucionários, com a compra dos alimentos e com energia, entre outros custos, que totalizam RS 1.500,00 por mês. Com seu perfil empreendedor, Théo sonha em abrir uma rede de dez quiosques por todo litoral. Cada quiosque requer um investimento inicial de RS 30.000,00.

a.Quanto Théo tem que guardar por mês para abrir seu segundo quiosque daqui a doze anos?------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------b. O valor do sonho de Théo cabe na renda mensal dele? Justifique.

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TEXTO:- Comum à questão: 04. Tempo: cada vez mais acelerado

1 Pressa. Ansiedade. E a sensação de que nunca é possível fazer tudo - além da certeza de que sua 2 vida está passando rápido demais. Essas são as principais consequências de vivermos num mundo 3 em que para tudo vale a regra do “quanto mais rápido, melhor”. “Para nós, ocidentais, o tempo é 4 linear e nunca volta. Por isso queremos ter a sensação de que estamos tirando o máximo dele. E 5 a única solução que encontramos é acelerá-lo”, afirma Carl Honoré. “É um equívoco. A resposta a 6 esse dilema é qualidade, não quantidade.”7 Para James Gleick, Carl está lutando uma batalha invencível. “A aceleração é uma escolha que 8 fizemos. Somos como crianças descendo uma ladeira de skate. Gostamos da brincadeira, queremos 9 mais velocidade”, diz. O problema é que nem tudo ao nosso redor consegue atender à demanda. 10 Os carros podem estar mais rápidos, mas as viagens demoram cada vez mais por culpa dos 11 congestionamentos. Semáforos vermelhos continuam testando nossa paciência, obrigando-nos a 12 frear a cada quarteirão. Mais sorte têm os pedestres, que podem apertar o botão que aciona o sinal 13 verde - uma ótima opção para despejar a ansiedade, mas com efeito muitas vezes nulo. Em Nova 14 York, esses sistemas estão desligados desde a década de 1980. Mesmo assim, milhares de pessoas 15 o utilizam diariamente.16 É um exemplo do que especialistas chamam de “botões de aceleração”. Na teoria, deixam as coisas 17 mais rápidas. Na prática, servem para ser apertados e só. Confesse: que raios fazemos com os 18 dois segundos, no máximo, que economizamos ao acionar aquelas teclas que fecham a porta do 19 elevador? E quem disse que apertá-las, duas, quatro, dez vezes, vai melhorar a eficiência?20 Elevadores, aliás, são ícones da pressa em tempos velozes. Os primeiros modelos se moviam a vinte 21

centímetros por segundo. Hoje, o mais veloz sobe doze metros por segundo. E, mesmo acelerando, 22 estão entre os maiores focos de impaciência. Engenheiros são obrigados a desenvolver sistemas 23 para conter nossa irritação, como luzes ou alarmes cuja única função é aplacar a ansiedade da 24 espera. Até onde isso vai?

SÉRGIO GWERCMANAdaptado de super.abril.com.br.

04 - (UERJ/2013) Mais sorte têm os pedestres, que podem apertar o botão que aciona o sinal verde (Refs. 12-13)No fragmento, é empregada uma expressão que pode ser considerada irônica, se for relacionada ao conjunto do 2º parágrafo.Transcreva do fragmento a expressão que configura a ironia e explique por que essa expressão é irônica.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------05. Classifique as metonímias e sinédoques abaixo:

a. Os olhos claros da mulher me pediram com doçura.----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------b. A garota foi o crânio da turma de poesias.----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------c. O sertanejo e antes de tudo um forte.----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------d. A bota enorme rendilhada de lama regressa de um dia penoso no curral.---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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e. Os imortais são confusos e maldosos.---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------06. Leia estes dois trechos de texto:

I. “Tenha pena de sua filha, perdoe-lhe pelo divino amor de Deus”.Camilo Castelo Branco

II. “Como beber dessa bebida amarga tragar a dor, engolir a labuta”. Chico Buarque de Holanda

a. Em I ocorre elipse? Explique.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

b. Nos dois trechos há uma mesma figura de linguagem. Dê o nome dessa figura e aponte-a nos dois casos.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------07 - (UNIFESP SP/2013)

(www.iturrusgarai.com.br)

O efeito de humor da tira advém, dentre outros fatores, da:

a) ironia, verificada na fala da personagem como intenção clara de afirmar o contrário daquilo que está dizendo.

b) paronomásia, verificada pelo emprego de palavras parecidas na escrita e na pronúncia, à moda de um trocadilho.

c) metáfora, verificada pelo emprego de termos que podem se cambiar como formas sinônimas no enunciado.

d) metonímia, verificada pelo emprego de uma palavra em lugar de outra por uma relação de contiguidade.

e) onomatopeia, verificada pelo recurso à sonoridade das palavras, que atribui outros sentidos ao enunciado.

Justifique a letra correta.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------08 - (ESPM SP/2010)

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O leitor Charles Ferreira, de Dores de Campos em Minas Gerais, escreveu à redação para reclamar do uso da expressão “bandejas de isopor” na nota “Esforço para Colocar mais Verde na Prateleira”. “Gostaria de esclarecer que isopor é uma marca, e não um produto. O correto seria dizer ‘bandeja de poliestireno’”, escreveu. De fato, poliestireno é o nome oficial do isopor. (...) Entre outros exemplos de marcas que entraram para o dicionário como substantivo estão a gilete, a aspirina e o cotonete.

(Revista Exame, ed. 949, 12/08/2009)

No campo das figuras de linguagem, o assunto da matéria em questão recebe o nome de:

a) metáfora, pois há comparação subentendida entre a marca e o produto.b) catacrese, pois há empréstimo de palavras (no caso a marca).c) antonomásia, pois há substituição de um nome próprio (marca) por um comum (produto).d) metonímia, pois há substituição de um termo (produto) por outro (marca) numa relação de contiguidade.e) metalinguagem, já que se discute a origem dos vocábulos.

Justifique a letra correta.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------09 - (FGV /2010)

Observe as frases:

I. Tecnologia da informação: do campus para o campo.(Jornal Unesp, agosto de 2009)

II. Durante a______________ (sessão/seção) plenária, o deputado deixou claro que, a partir daquele momento, não se discutiriam mais as______________ (exceções/excessões). O mais importante seria o ______________(cumprimento/comprimento) da pauta, atendendo, assim, aos interesses dos _______________(cidadãos/cidadões).

a) Nomeie e explique a figura de linguagem estabelecida pelo par campus-campo, em I.b) Transcreva, respectivamente, os termos que completam corretamente as lacunas em II.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------10 - (UNICAMP SP/2010)

A propaganda abaixo explora a expressão idiomática ‘não leve gato por lebre’ para construir a imagem de seu produto:

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a) Explique a expressão idiomática por meio de duas paráfrases.b) Mostre como a dupla ocorrência de BOM BRIL no slogan ‘SÓ BOM BRIL É BOM BRIL’, aliada à expressão

idiomática, constrói a imagem do produto anunciado.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

11 - (UDESC SC/2010) Nos versos abaixo, a letra destacada revela a opção do poeta pelo emprego de uma figura de linguagem.

“No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas que o vento não conseguiu levar:”

QUINTANA, Mario. Quintana de bolso, p. 156.

Assinale a alternativa correta em relação ao nome desta figura.

a) rima b) polissíndeto c) onomatopéia d) repetição e) aliteração

Justifique a letra correta.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------12 - (UFT TO/2010)

Leia o trecho a seguir, de um conto de Fidêncio Bogo.

Quarto mandamento_ Ge-ni-val! Um calafrio percorreu a espinha do menino. Aquela voz roufenha e rascada, berrada naquele tom, vinda

daquele lugar... Começou a procurar na memória alguma arte, alguma travessura, alguma desobediência cometida, uma coisa errada qualquer.

_ Ge-ni-val! O grito trovejou ainda mais forte, enrouquecido, zangado, ameaçador. Só restava ao animalzinho enfiar o

rabo entre as pernas e ir a caminho do matadouro. (...) O molecote – quantos anos- Cinco, seis, sete, oito- A idade mudava a cada ano, mas o ritual das surras era

quase sempre o mesmo. Só que, com o passar do tempo, a revolta ia crescendo no coração de Genival. (...)

Fidêncio Bogo, in O quati e outros contos.

Leia as afirmações abaixo:

I. A colocação do hífen entre as sílabas do nome do personagem e o ponto de exclamação após este são recursos da linguagem escrita para representar a entonação da linguagem oral.

II. Figuras de linguagem, como personificação e metáfora, são recursos utilizados pelo autor para representar o estado emocional de Genival.

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III. A conjunção mas, no último parágrafo, poderia ser substituída por pois, sem alteração de significado da frase.

IV. A oração: „Só que, com o passar do tempo, a revolta ia crescendo no coração de Genival‟ poderia ser reescrita como: ‘’Contudo, à medida que o tempo passava, a revolta crescia no coração de Genival‟.

Assinale a alternativa CORRETA:

a) somente I está correta b) somente II e IV estão erradas c) somente II e III estão erradas d) somente I e IV estão corretas e) somente III está errada

Justifique a letra correta.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

13 - (UDESC SC/2009) Analise os fragmentos retirados da obra Chica Pelega - a guerreira de Taquaruçu, de A. Sanford de Vasconcellos, em relação às figuras de linguagem.

I. “Chiquinha possuía um leve desvio no globo ocular...”, a oração apresenta eufemismo.II. “Cansados logo encontravam cantos vagos, num alojamento coletivo, onde arriavam as suas misérias”,

há presença de metáfora.III. “... oferecendo enfim uma litania de licores verbais para aqueles ouvidos sedentos de justiça”, a frase é

marcada pela presença de catacrese.IV. “Negou–se a vomitar fogo”, há presença de uma metonímia.V. “Agora, para valer. Monarquia e República. O Bem e o Mal”, o período é marcado pela presença de

antítese.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas III e V são verdadeiras.b) Somente as afirmativas II, III e IV são verdadeiras.c) Somente as afirmativas I, III e IV são verdadeiras.d) Somente as afirmativas I, II e V são verdadeiras.e) Todas as afirmativas são verdadeiras.

Justifique a letra correta.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------14 - (FGV /2009)

Leia o poema de Alberto Caeiro.

(...)Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...Se falo na Natureza não é _______ saiba o que ela é,Mas porque a amo, e amo-a por isso,_______ quem ama nunca sabe o que amaNem sabe _______ ama, nem o que é amar...Amar é a eterna inocência

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E a eterna inocência não pensar...

a) Empregue, correta e respectivamente, nas lacunas do poema, as palavras: porque, por que, porquê ou por quê.

b) Transcreva o verso em que há uma figura de linguagem. Identifique-a.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------15 - (UFF RJ/2009)

Texto VI

ValsinhaChico Buarque de Holanda e Vinicius de Moraes

Um dia ele chegou tão diferente do seu jeito de sempre chegarOlhou-a de um jeito muito mais quente do que sempre costumava olharE não maldisse a vida tanto quanto era seu jeito de sempre falarE nem deixou-a só num canto, pra seu grande espanto convidou-a pra rodarE então ela se fez bonita como há muito tempo não queria ousarCom seu vestido decotado cheirando a guardado de tanto esperarDepois os dois deram-se os braços como há muito tempo não se usava darE cheios de ternura e graça foram para a praça e começaram a se abraçarE ali dançaram tanta dança que a vizinhança toda despertouE foi tanta felicidade que toda cidade se iluminouE foram tantos beijos loucos, tantos gritos roucos como não se ouvia maisQue o mundo compreendeuE o dia amanheceuEm paz

Identifique o comentário adequado sobre aspectos sintáticos, semânticos e discursivos do texto Valsinha

a) Dentre as marcas verbais presentes na progressão do texto, há a predominância do pretérito perfeito para indicar fatos passados habituais.

b) A progressão do texto se opera por modelo narrativo, em que o desenvolvimento dos acontecimentos se dá por meio da repetição do conectivo “e” e das expressões de tempo verbais e adverbiais.

c) A presença freqüente da ênclise no desenvolvimento do sentido de um encontro amoroso implica um registro informal da língua, próprio de uma canção.

d) A gradação dos substantivos – praça, vizinhança, cidade, mundo – constrói um sentido de crítica incompatível com as atitudes dos personagens envolvidos na história narrada.

e) As diferentes marcas da relação de causa-consequência (tanto que/e) ocorrem ao longo do texto, para explicitar a construção lingüística do desencontro amoroso.

Justifique a letra correta.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------16 - (UFTM MG/2009)

Leia o poema de Haroldo de Campos.

poesia em tempo de fomefome em tempo de poesia poesia em lugar do homem

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pronome em lugar do nome

homem em lugar de poesianome em lugar de pronomepoesia de dar o nome

nomear é dar o nome

nomeio o nomenomeio o homemno meio a fome

nomeio a fome

Do ponto de vista do conteúdo, o poema, ao tratar de questões como _______, reveste-se de um viés _______. Do ponto de vista da forma, está presente a _______, o que se pode comprovar com as formas nomeio / nome / no meio.

Os espaços da frase devem ser preenchidos, correta e respectivamente, com:

a) a poesia ... literário ... hipérboleb) o homem ... social ... sinestesiac) a gramática ... linguístico ... antítesed) a poesia ... histórico ... metonímiae) a fome ... social ... paronomásia

Justifique a letra correta.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------17 - (UNISC RS/2009)

Assim como a rima e a aliteração, as anáforas e epíforas são microestruturas verbais que garantem o ritmo na poesia. Armindo Trevisan define-as como repetições de palavras ou conjunto de palavras que ocorrem na mesma posição em versos diferentes, no início das estrofes – anáforas – ou no final – epíforas. Leia as estrofes abaixo e assinale a única incorreta em relação à definição de anáfora e de epífora.

a) O vento varria as folhas, O vento varria os frutos, O vento varria as flores... E a minha vida ficava Cada vez mais cheia De frutos, de flores, de folhas. (Manuel Bandeira)

b) Em maio a tarde não ardeem maio a tarde não duraem maio a tarde fulgura (Adélia Prado)

c) É o diabo no corpoou o poemaque me leva a cuspirsobre meu não higiênico? (João Cabral de Melo Neto)

d) Homem sentado na cadeira de balançoSentado na cadeira de balançoNa cadeira de balançoDe balançoBalanço do filho morto. (Vinicius de Moraes)

e) A água é falsa, a água é boa.Nada, nadador!

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A água é mansa, a água é doida,aqui é fria, ali é morna,a água é fêmea.Nada, nadador! (Jorge de Lima)

Justifique.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

18 - (UEG GO/2012) O azul do césioSe perderá nos séculos.

O céu de GoiâniaSerá sempre azul.

A permanência do azul (1987). In. GOMES, Vera Lúcia Oliveira. Goiânia, flor e poesia. Goiânia: Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo/ Núcleo de Patrimônio Histórico e

Artístico, 1993. p. 46.

O acidente radioativo ocorrido em Goiânia em 1987 marcou a história da cidade. Considerando os aspectos estilísticos do poema citado e os elementos da história de Goiânia, é CORRETO afirmar:

a) O acidente radioativo divulgou nacionalmente a imagem de Goiânia como cidade moderna, já que envolveu alta tecnologia, só encontrada em grandes centros metropolitanos.

b) O poema utiliza-se do recurso da aliteração e, como efeito de sentido, explora a dicotomia entre transitoriedade e eternidade.

c) Ocorrido durante a administração estadual de Íris Rezende, o acidente contribuiu para impulsionar o desenvolvimento de Goiânia, visto que a cidade recebeu muitas verbas federais para a sua recuperação.

d) A leitura do poema sobre o acidente é irônica, uma vez que o poeta explora irresponsavelmente a coincidência entre o brilho do metal e a cor do céu da cidade.

Justifique a letra correta.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------19 - (ESPM SP/2009)

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BRADESCO: 2000inove

Na propaganda acima há:

a) Uma ironia na transcrição de um vocábulo do universo coloquial (troca do e por i).b) Um paradoxo na associação de algarismos (2000) com vocábulo (inove).c) Um trocadilho entre o ano corrente e um imperativo (dirigida ao receptor) para uma atitude.d) Uma aliteração na leitura conjunta de número e vocábulo.e) Uma assonância na leitura conjunta de número e vocábulo.

Justifique a letra correta.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------20 - (UFMS/2009)

Leia o poema de Oswald de Andrade, Poesias Reunidas, e assinale a(s) proposição(ões) correta(s).

A laçada

O Bento caiu como um touroNo terreiroE o médico veio de ChevroléTrazendo o prognósticoE toda a minha infância nos olhos.

01. No terceiro verso, o eu lírico em vez de empregar a palavra carro, utiliza a palavra Chevrolé. Temos, assim, um recurso de expressão denominado metonímia.

02. No poema, “Bento” e “touro” mantêm uma relação siléptica, um recurso bastante utilizado no texto literário.

04. A palavra “prognóstico” mantém uma relação sinonímica com “diagnóstico”.08. A palavra “todo” expressa a idéia de totalidade; porém, no poema, “toda” refere-se a um recorte

temporal da vida do eu lírico.16. A forma verbal “trazendo” expressa uma ação em andamento que remete a um sentido de futuro.

Justifique as letras corretas. (soma).

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Assinale a alternativa em que surge prosopopéia ou personificação:

a) “Dor – tu és um prazer! (...)Ó morte, - és o viver!”

b) “Os EUA defenderão a verdade das instituições ocidentais, os EUA defenderão a verdade dos sacramentos religiosos, os EUA edificarão templos, os EUA levantarão altares em prol da democracia.”

c) “Uma ilusão gemia em cada canto, Chorava em cada canto uma saudade.”

d) “Erguei-vos, menestréis, das púrpuras do leito!Deixai por um instante as aves nos seus ninhos,”

e) “E agora, José?Sua doce palavra,Seu instante de febreSua gula e jejumSua biblioteca,Seu terno de vidro,”

Justifique a letra correta.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------22 - (ENEM Simulado/2009)

MetáforaGilberto Gil

Uma lata existe para conter algo,Mas quando o poeta diz: “Lata”Pode estar querendo dizer o incontível

Uma meta existe para ser um alvo,Mas quando o poeta diz: “Meta”Pode estar querendo dizer o inatingível

Por isso não se meta a exigir do poetaQue determine o conteúdo em sua lataNa lata do poeta tudonada cabe,

Pois ao poeta cabe fazerCom que na lata venha caberO incabível

Deixe a meta do poeta não discuta,Deixe a sua meta fora da disputaMeta dentro e fora, lata absolutaDeixe-a simplesmente metáfora.

Disponível em: http://www.letras.terra.com.br. Acesso em: 5 fev. 2009.

A metáfora é a figura de linguagem identificada pela comparação subjetiva, pela semelhança ou analogia entre elementos. O texto de Gilberto Gil brinca com a linguagem remetendo-nos a essa conhecida figura. O trecho em que se identifica a metáfora é:

a) “Uma lata existe para conter algo”.b) “Mas quando o poeta diz: ‘Lata’”.c) “Uma meta existe para ser um alvo”.d) “Por isso não se meta a exigir do poeta”.e) “Que determine o conteúdo em sua lata”.

Justifique a letra correta.

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TEXTO: 1 - Comum à questão:23.

Texto 2

Pela InternetGilberto Gil

Criar meu web siteFazer minha home-pageCom quantos gigabytesSe faz uma jangadaUm barco que veleje

Que veleje nesse informarQue aproveite a vazante da infomaréQue leve um oriki do meu velho orixáAo porto de um disquete de um micro em Taipé

Um barco que veleje nesse informarQue aproveite a vazante da infomaréQue leve meu e-mail até CalcutáDepois de um hot-linkNum site de HelsinquePara abastecer

Eu quero entrar na redePromover um debateJuntar via InternetUm grupo de tietes de Connecticut

De Connecticut acessarO chefe da Macmilícia de MilãoUm hacker mafioso acaba de soltarUm vírus pra atacar programas no Japão

Eu quero entrar na rede pra contactarOs lares do Nepal, os bares do GabãoQue o chefe da polícia carioca avisa pelo celularQue lá na praça Onze tem um vídeopôquer para se jogar

24 - (IBMEC/2008) Nos versos “Juntar via Internet Um grupo de tietes de Connecticut”, a figura de linguagem presente é:a) Antíteseb) Pleonasmoc) Aliteraçãod) Personificaçãoe) Eufemismo

Justifique a letra correta.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------TEXTO: 2 - Comum à questão: 25

Texto 2

Geração fashionPaul Vallely, do “The Independent”

Hoje, combater a indústria de peles não quer dizer lutar contra a velha guarda de ricos, conservadores, enrugados e ignorantes usuários de casacos longos de vison. Significa combater uma 5geração jovem que é fashion, colorida e bem informada. Uma criadora de modas como Katie Grand, editora da revista de moda

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“Pop”, usa seu novo casaco de vison para ir ao trabalho sem sentir vergonha. Grand, cujo pai é cientista, explica: 10“Desde criança acostumei-me à idéia de que ele [o pai] faz experiências com animais. Isso nunca me incomodou”.

A compradora típica de uma roupa de pele é uma mulher de 30 e poucos anos, de renda média, 15que compra protetores de ouvido de pele de coelho da Chanel ou um casaco da Zara com gola de pele de coiote por menos de US$150. E, em lugar de estar desafiando o velho establishment, ela demonstra que não dá a mínima para o novo 20establishment marcado pela correção política liberal, verde e de esquerda. Peso na consciência por estar usando pele é algo tão fora de moda quanto xales de pashmina (pêlos de cabras do Tibete). O único consolo que resta ao lobby dos 25“antipeles” é a esperança de que, já que a moda é por definição volátil e mutante, não demore muito para as roupas de pele serem mais uma vez vistas como inaceitáveis.

Texto adaptado de<http://www.herbario.com.br/atual04/2411guerrapelles.htm>.

Acesso em 11/09/2007.

establishment: ordem ideológica, econômica, política e legal que constitui uma sociedade ou um Estado.

25 - (UEM PR/2008) Nas orações a seguir, ocorre processo de metonímia, exceto ema) “...jipões 4x4 movidos a (muito) diesel...” (texto 1, linhas 60-61)b) “...protetores de ouvido de pele de coelho da Chanel...” (texto 2, linhas 15-16)c) “...ou um casaco da Zara...” (texto 2, linha 16)d) “...fora de moda quanto xales de pashmina...” (texto 2, linhas 22-23)e) “...da nova coleção de roupas Diesel.” (texto 1, linhas 7-8)

Justifique a letra correta.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------TEXTO: 3 - Comum às questões: 26, 27.

Do amor à pátria

São doces os caminhos que levam de volta à pátria. Não à pátria amada de verdes mares bravios, a mirar em berço esplêndido o esplendor do Cruzeiro do Sul; mas a uma outra mais íntima, pacífica e habitual - uma cuja terra se comeu em criança, uma onde se foi menino ansioso por crescer, uma onde se cresceu em sofrimentos e esperanças plantando canções, amores e filhos ao sabor das estações.

Sim, são doces as rotas que reconduzem um homem à sua pátria e tão mais doces quanto mais ele teve, viu e conheceu outras pátrias de outros homens. Assim eu, ausente pela segunda vez de uma ausência de muitos anos quando, dentro da noite a bordo, os dedos a revirar o dial do ondas-curtas, aguardava o primeiro balbucio de minha pátria como um pai à espera da primeira palavra do seu filho. O coração batia-me como batera um dia, à poesia sonhada, ou como uma outra vez, diante de uns olhos de mulher.

– O senhor tem certeza de que isso é mesmo um ondascurtas?O camareiro norueguês, grande e tranqüilo, limitou-se a sorrir misteriosamente. Depois, humano,

inclinou-se sobre o aparelho, o ouvido atento, e pôs-se a tentar por sua vez. As ondas sonoras iam e vinham verrumando minha angústia.

Onde estava ela, a minha pátria que não vinha falar comigo ali dentro do mar escuro?E de repente foi uma voz que mal se distinguia, balbuciando bolhas de éter, mas pensei no meio delas

distinguir um nome: o nome de Iracema. Não tinha certeza, mas pareceu-me ouvir o nome de Iracema entre os estertores espásmicos do aparelho receptor.

Deus do céu! Seria mesmo o nome de Iracema?Era sim, porque logo depois chegou a afirmar-se, mas quase imperceptível, como se pronunciado por um

gnomo montado em minha orelha. Era o nome de Iracema, da Rádio Iracema, de Fortaleza, a emissora dos 14

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lábios de mel, que sai mar afora, enfrentando os espaços oceânicos varridos de vento para trazer a um homem saudoso o primeiro gosto de sua pátria.

Adorável prefixo noturno, nunca te esquecerei! Foste mais uma vez essa coisa primeira tão única como o primeiro amigo, a primeira namorada, o primeiro poema. E a ti eu direi: é possível que o Padre Vieira esteja certo ao dizer que a ausência é, depois da morte, a maior causa da morte do amor. Mas não do amor à terra onde se cresceu e se plantou raízes, à terra a cuja imagem e semelhança se foi feito e onde um dia, num pequeno lote, se espera poder nunca mais esperar.

Agosto de 1953(Vinicius de Moraes. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: José

Aguilar, 1974, p. 597-598)

26 - (UNIFOR CE/2008) ... e onde um dia, num pequeno lote, se espera poder nunca mais esperar.A última frase do texto é exemplo de:a) ironia, a partir da referência de que é possível que o Padre Vieira esteja certo.b) eufemismo, em que o segmento se espera poder nunca mais esperar substitui o verbo morrer.c) antítese, com a oposição existente entre pequeno lote e o berço esplêndido da pátria.d) personificação, pela aproximação dos sentimentos de um viajante à noção de pátria a cuja imagem e

semelhança se foi feito.e) pleonasmo, pois o cronista se repete intencionalmente, como reforço ao seu amor à terra onde se

cresceu.

Justifique a letra correta.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

27 - (UNIFOR CE/2008) As ondas sonoras iam e vinham verrumando minha angústia. (4º parágrafo)No segmento grifado há uma metáfora que pode ser corretamente explicitada como:a) aguçando meu sofrimento.b) refletindo-se em minha espera.c) deixando-me à espera de solução.d) somando-se às minhas tentativas.e) associando-se à expectativa de sucesso.

Justifique a letra correta.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------TEXTO: 4 - Comum à questão: 28.

Mona Lisa de Da Vinci sem motivos para sorrir

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Obra-prima de Leonardo da Vinci é uma das mais admiradas telas jamais pintadas, devido, em parte, ao sorriso enigmático da moça retratada, a “Mona Lisa” está se deteriorando. O grito de alarme foi dado pelo Museu do Louvre, em Paris, que anunciou que o quadro passará por uma detalhada avaliação técnica com o objetivo de determinar o porquê do estrago.

O fino suporte de madeira sobre o qual o retrato foi pintado sofreu uma deformação desde que especialistas em conservação examinaram a pintura pela última vez, diz o Museu do Louvre numa declaração por escrito. O museu não diz quando essa última avaliação ocorreu.

O estudo será feito pelo Centro de Pesquisa e Restauração dos Museus da França e vai determinar os materiais usados na tela e avaliar sua vulnerabilidade a mudanças climáticas.

O Museu do Louvre recebe cerca de seis milhões de visitantes por ano, e todos, praticamente, vêem a “Mona Lisa”, uma tela de 77 centímetros de altura por 55 de largura, protegida por uma caixa de vidro, com temperatura controlada. A tela será mantida no mesmo local, exposta ao público, enquanto for realizado o estudo.

Fonte: http://www.italiaoggi.com.br (acessado em 13/11/07)28 - (PUC SP/2008)

Não é incomum, mesmo em textos predominantemente informativos, a presença de linguagem figurada. Certamente, esse recurso leva o leitor a produzir determinados sentidos que não se criariam simplesmente por meio do recurso à linguagem literal. No texto que você acabou de ler, há presença constante da figura de linguagem denominada personificação, por meio da qual características de seres animados são atribuídas a seres inanimados. Retirados do texto acima, todos os trechos presentes nas alternativas seguintes têm personificação, exceto:a) Mona Lisa de Da Vinci sem motivos para sorrirb) Especialistas em conservação examinaram a pintura pela última vezc) Diz o Museu do Louvre numa declaração por escritod) O estudo será feito pelo Centro de Pesquisa e Recuperação de Museus da Françae) [O estudo] vai determinar os materiais usados na tela e avaliar sua vulnerabilidade...

Justifique a letra correta.--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------TEXTO: 5 - Comum à questão: 29.

O BARBEIRO

01Perto de casa havia um barbeiro, que me 02conhecia de vista, amava a rabeca e não 03tocava inteiramente mal. Na ocasião em que ia 04passando, executava não sei que peça. Parei 05na calçada a ouvi-lo (tudo são pretextos a um 06coração agoniado), ele viu-me, e continuou a 07tocar. Não atendeu a um freguês, e logo a 08outro, que ali foram, a despeito da hora e de 09ser domingo, confiar-lhe as caras à navalha. 10Perdeu-os sem perder uma nota; ia tocando 11para mim. Esta consideração fez-me chegar 12francamente à porta da loja, voltado para ele. 13Ao fundo, levantando a cortina de chita que 14fechava o interior da casa, vi apontar uma 15moça trigueira, vestido claro, flor no cabelo. 16Era a mulher dele; creio que me descobriu de 17dentro, e veio agradecer-me com a presença o 18favor que eu fazia ao marido. Se me não 19engano, chegou a dizê-lo com os olhos. 20Quanto ao marido, tocava agora com mais 21calor; sem ver a mulher, sem ver fregueses, 22grudava a face no instrumento, passava a 23alma ao arco, e tocava, tocava…

24Divina arte! Ia-se formando um grupo, 25deixei a porta da loja e vim andando para 26casa; enfiei pelo corredor e subi as escadas 27sem estrépito. Nunca me esqueceu o caso 28deste barbeiro, ou por estar ligado a um 29momento grave de minha vida, ou por esta 30máxima, que os compiladores podiam tirar 31daqui e inserir nos compêndios da escola. A 32máxima é que a gente esquece devagar as 33boas ações que pratica, e verdadeiramente 34não as esquece nunca. Pobre barbeiro! Perdeu 35duas barbas naquela noite, que eram o pão do 36dia seguinte, tudo para ser ouvido de um 37transeunte. Supõe agora que este, em vez de 38ir-se embora, como eu fui, ficava à porta a 39ouvi-lo e namorar-lhe a mulher; então é que 40ele, todo arco, todo rabeca, tocaria 41desesperadamente. Divina arte!

ASSIS, Machado de. Dom Casmurro – obra16

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completa – vol. I, Aguilar, 2a ed. 1962.

29 - (UECE/2008) Na passagem “...vi apontar uma moça trigueira, vestido claro, flor no cabelo.” (linhas 14 e 15), ocorre o fenômeno estilístico:a) Gradaçãob) Elipsec) Catacresed) Eufemismo

Justifique a letra correta.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

TEXTO: 6 - Comum à questão: 30.

Leia, agora, com atenção, o Texto III, um fragmento do artigo intitulado A alma da fome é política, do sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, publicado no Jornal do Brasil, em setembro de 1993, para responder às questões.

TEXTO III

“A fome é exclusão. Da terra, da renda, do emprego, do salário, da educação, da economia, da vida e da cidadania. Quando uma pessoa chega a não ter o que comer é porque tudo o mais já lhe foi negado. É uma espécie de cerceamento moderno ou de exílio. A morte em vida. O exílio da Terra. Mas a alma da fome é política.

A fome é a realidade, o efeito e o sintoma. O ponto de partida e de chegada. A síntese, a ponta do novelo a partir da qual tudo se explica e se resolve. Porque não é episódica, nem superficial, revela fundo o quanto uma pessoa está sendo excluída de tudo e com que frieza seu drama é ignorado pelos outros. (...) Mas a fome é também o atestado de miséria absoluta e o grito de alarme que sinaliza o desastre social de um país, que mostra a cara do Brasil.(...)

É assustador perceber com que naturalidade fomos virando um país de miseráveis, com que tranqüilidade fomos produzindo milhões de indigentes. Acabar com essa naturalidade, recuperar o sentido da indignação diante da degradação humana, reabsolutizar a pessoa como centro e eixo da vida e da ação política é essencial para transformar a luta contra a fome e a miséria num imenso processo de reconstrução do Brasil e de nossa própria dignidade. Por isso é que acabar com a fome não é só dar comida, e acabar com a miséria não é só gerar emprego, mas é reconstruir radicalmente toda a sociedade.”

30 - (UFJF MG/2008) A construção da metáfora “A morte em vida”, no primeiro parágrafo, tem como base principal:a) uma onomatopéia.b) uma silepse.c) um pleonasmo.d) um paradoxo.e) uma elipse.

Justifique a letra correta.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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TEXTO: 7 - Comum à questão: 31.

1Eu amo a rua. Esse sentimento de natureza toda 2íntima não vos seria revelado por mim se não julgasse, e 3razões não tivesse para julgar, que este amor assim 4absoluto e assim exagerado é partilhado por todos vós. 5Nós somos irmãos, nós nos sentimos parecidos e iguais; 6nas cidades, nas aldeias, nos povoados, não porque 7soframos, com a dor e os desprazeres, a lei e a polícia, 8mas porque nos une, nivela e agremia o amor da rua. É 9este mesmo o sentimento imperturbável e indissolúvel, o 10único que, como a própria vida, resiste às idades e às 11épocas. Tudo se transforma, tudo varia – o amor, o ódio, o 12egoísmo. Hoje é mais amargo o riso, mais dolorosa a 13ironia. Os séculos passam, deslizam, levando as coisas 14fúteis e os acontecimentos notáveis. Só persiste e fica, 15legado das gerações cada vez maior, o amor da rua.

João do Rio. A alma encantadora das ruas.

31 - (FUVEST SP/2009) Em “nas cidades, nas aldeias, nos povoados” (linha 6), “hoje é mais amargo o riso, mais dolorosa a ironia” (linhas 12 e 13) e “levando as coisas fúteis e os acontecimentos notáveis” (linhas 13 e 14), ocorrem, respectivamente, os seguintes recursos expressivos:a) eufemismo, antítese, metonímia.b) hipérbole, gradação, eufemismo.c) metáfora, hipérbole, inversão.d) gradação, inversão, antítese.e) metonímia, hipérbole, metáfora.

Justifique a letra correta.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------TEXTO: 8 - Comum à questão: 32. 1Vestindo água, só saído o cimo do pescoço, o burrinho 2tinha de se enqueixar para o alto, a salvar também de fora 3o focinho. Uma peitada. Outro tacar de patas. Chu-áa! 4Chu-áa... — ruge o rio, como chuva deitada no chão. 5Nenhuma pressa! Outra remada, vagarosa. No fim de 6tudo, tem o pátio, com os cochos, muito milho, na 7Fazenda; e depois o pasto: sombra, capim e sossego... 8Nenhuma pressa. Aqui, por ora, este poço doido, que 9barulha como um fogo, e faz medo, não é novo: tudo é 10ruim e uma só coisa, no caminho: como os homens e os 11seus modos, costumeira confusão. É só fechar os olhos. 12Como sempre. Outra passada, na massa fria. E ir sem 13afã, à voga surda, amigo da água, bem com o escuro, filho 14do fundo, poupando forças para o fim. Nada mais, nada 15de graça; nem um arranco, fora de hora. Assim.

João Guimarães Rosa. O burrinho pedrês, Sagarana.

32 - (FUVEST SP/2009) Como exemplos da expressividade sonora presente neste excerto, podemos citar a onomatopéia, em “Chu-áa! Chu-áa...”, e a fusão de onomatopéia com aliteração, ema) “vestindo água”.b) “ruge o rio”.c) “poço doido”.d) “filho do fundo”.e) “fora de hora”.

Justifique a letra correta.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------TEXTO: 9 - Comum à questão: 33.

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Ideologia

Meu partidoÉ um coração partidoE as ilusões estão todas perdidasOs meus sonhos foram todos vendidos5Tão barato que eu nem acreditoEu nem acreditoQue aquele garoto que ia mudar o mundo(Mudar o mundo)Freqüenta agora as festas do “Grand Monde”

10Meus heróis morreram de overdoseMeus inimigos estão no poderIdeologiaEu quero uma pra viverIdeologia15Eu quero uma pra viver

O meu prazerAgora é risco de vidaMeu sex and drugs não tem nenhum rock ‘n’ rollEu vou pagar a conta do analista20Pra nunca mais ter que saber quem eu souPois aquele garoto que ia mudar o mundo(Mudar o mundo)Agora assiste a tudo em cima do muro

Meus heróis morreram de overdose25Meus inimigos estão no poderIdeologiaEu quero uma pra viverIdeologiaEu quero uma pra viver

CAZUZA e ROBERTO FREJAT - 1988www.cazuza.com.br

33 - (UERJ/2009) E as ilusões estão todas perdidas (v. 3)Este verso pode ser lido como uma alusão a um livro intitulado Ilusões perdidas, de Honoré de Balzac.Tal procedimento constitui o que se chama de:

a) metáforab) pertinênciac) pressuposiçãod) intertextualidade

Justifique a letra correta.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

TEXTO: 10 - Comum à questão: 34. Texto VII

Discreta e formosíssima Maria,Enquanto estamos vendo a qualquer horaEm tuas faces a rosada Aurora,Em teus olhos, e boca o Sol, e o dia:

Enquanto com gentil descortesiaO ar, que fresco Adônis te namora,Te espalha a rica trança voadora,

Quando vem passear-te pela fria:

Goza, goza da flor da mocidade,Que o tempo trota a toda ligeireza,E imprime em toda a flor a sua pisada.

Oh não aguardes, que a madura idadeTe converta em flor, essa belezaEm terra, em cinza, em pó, em sombra, em nada.

Gregório de Matos. Obra Poética.

Texto VIII

QUALQUER TEMPO

Qualquer tempo é tempo.

A hora mesma da morteé hora de nascer.

Nenhum tempo é tempobastante para a ciência

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de ver, rever.

Tempo, contratempo

anulam-se, mas o sonhoresta, de viver.

Carlos Drummond de Andrade. Boitempo & A falta que ama.34 - (UFF RJ/2009)

No verso “Em terra, em cinza, em pó, em sombra, em nada”, pode-se perceber:

a) o emprego da citação, pela apropriação da expressão bíblica “do pó viemos e ao pó voltaremos”, com o fim de ressaltar a permanência da beleza de Maria em oposição ao pó passageiro.

b) o uso da metáfora, através do emprego dos substantivos “terra”, “cinza”, “pó”, que simbolizam elementos do cemitério, culminando com o pronome “nada”, que se refere à ausência de sentimentos do poeta.

c) o uso da gradação, pela disposição de vocábulos em seqüência, na qual se nota uma direção de sentido, enfatizando a transformação que o tempo opera na beleza.

d) o emprego da enumeração, pela revisão de todas as maneiras, circunstâncias e partes da beleza de Maria, reforçando os aspectos positivos e permanentes desta beleza.

e) o emprego do contraste entre a beleza de Maria e a feiúra do cemitério, cheio de cinza, pó e sombra, que não servem para nada.

Justifique a letra correta.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------35. Fempar

“Frederico Paciência vinha me trazer até casa”.Sofríamos tanto que parece impossível sofrer com tamanha felicidade. E toda noite era aquilo:

a boca rindo, os olhos cheios de lágrimas.”ANDRADE, Mário de. Contos novos.Assinale a alternativa que não pode significar uma das figuras de linguagem presentes no

trecho acima.a) Antítese. b) Eufemismo. c) Metáfora. d) Paradoxo. e) anáfora.

36.UFG”PNEUMOTÓRAX

Febre, hemoptises, dispnéia e suores noturnos.A vida inteira, que podia ter sido e que não foi.

Tosse, tosse, tosse.Mandou chamar o médico:

— Diga trinta e três.— Trinta e três.

— Trinta e três... trinta e três... trinta e três...— Respire...

.....................................................................— O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito infiltrado.

— Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax?— Não, a única coisa a fazer é tocar um tango argentino.”

A expressão tosse ... tosse ... é um exemplo do emprego de uma expressão:

a) metafórica. d) eufemística.b) eufemismo. e) onomatopaica.c) antitética.

37. PUC-PR20

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“Apesar de morar nos Estados Unidos há dezessete anos, ser casado com uma americana e ter dois filhos nascidos em San Diego, Califórnia, Joaquim Cruz preserva o cordão umbilical com o seu Brasil. Não com o andar de cima de Brasília, às voltas com grampos e contas misteriosas no exterior, mas com o andar de baixo da cidade-satélite de Taguatinga, onde seu pai, carpinteiro, foi tentar a vida nos anos 60, vindo do Piauí. Ali, a garotada cresce descalça ainda hoje. Joaquim está com 35 anos de idade, tem lugar cativo na história do esporte mundial, além de uma medalha de ouro olímpico (com quebra de recorde) e outra de prata na gaveta. Mas não esquece o quanto um par de tênis na hora certa, com o incentivo correto, pode tirar da rua um menino como o que ele foi. Ele se lembra do primeiro tênis Conga, que ganhou do técnico Luís Alberto de Oliveira, como muitos se lembram da primeira namorada.”

HARAZIM, Dorrit. O tênis do Joaquim. Veja, 2 dez. 1998.Tomando como base o mesmo texto, assinale a alternativa que identifica a característica que

aproxima essa reportagem do discurso literário:a) A transformação do atleta real, Joaquim Cruz, em herói, uma espécie de protetor dos

desvalidos.b) O uso freqüente de metáforas e imagens como, por exemplo, “andar de cima/andar de

baixo”, “primeira namorada”.c) O conflito existente entre o passado de miséria e o presente de riqueza e fama.d) O jogo temporal entre presente e passado, visando a mostrar a vida como surpreendente.e) A atitude do narrador que toma o partido do protagonista e mostra nos adjetivos e nas

comparações o quanto Joaquim Cruz é diferente dos atletas em geral.Justifique a letra correta.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------40. U. E. Londrina-PR A questão refere-se ao texto que segue.

“Durante todo o século XX, a cultura brasileira oscilou entre a busca de uma identidade nacional e o desejo de integração cosmopolita na ponta do mundo Contemporâneo”. Essa busca de identidade não foi só um esforço de poetas e artistas, mas também de pensadores que centram nossa originalidade na idéia de um brasileirismo afetivo e gentil, retrato construído por nós mesmos e vendido ‘lá fora’ com muito sucesso, até recentemente. Essa idéia de afetividade é recorrente em quase todos os nossos melhores intelectuais do período, do luso-tropicalismo de Gilberto Freyre ao homem cordial de Sérgio Buarque de Hollanda; do macunaimismo de Mário de Andrade à civilização gozosa de Darcy Ribeiro; do populismo carinhoso de Jorge Amado aos malandros e heróis de Roberto da Matta. Talvez devamos levantar a hipótese de que, embora essa afetividade nunca tenha se manifestado verdadeiramente em nossa história social, pode ser que ela seja o mais belo, profundo e secreto projeto inconsciente do povo desse país, sempre inviabilizado pelo Brasil dos infernos, mas detectado e textualizado por mestres mediúnicos. O mistério do galo não está na ilusão de que ele seja capaz de fazer nascer o sol, mas em que seu canto anuncia a existência do sol, mesmo ainda por nascer.”

DIEGUES, Carlos. Reflexões para o futuro. Veja 25 anos, 1993. p. 55.Na última frase do texto, o autor usa as metáforas do galo e do nascer do sol para representar, respectivamente:

a) Um grupo de pensadores – a manifestação da afetividade na história social do Brasil.b) Os mestres mediúnicos – a integração do Brasil com o mundo.c) Poetas e artistas – a revelação da identidade nacional.d) Jorge Amado e Mário de Andrade – o projeto inconsciente do povo brasileiro.e) A busca de identidade – os textos dos intelectuais brasileiros do século XX.

Justifique a letra correta.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------41. FGV-SP Assinale a alternativa que indica a correta sequência das figuras encontradas nas frases abaixo.

—O bom rapaz buscava, no fim do dia, negociar com os traficantes de drogas.—Naquele dia, o presidente entregou a alma a Deus.—Os operários sofriam, naquela mina, pelo frio em julho e pelo calor em dezembro.—A população deste bairro corre grande risco de ser soterrada por esta montanha de lixo.

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—A neve convidava os turistas que, receosos, a olhavam de longe.a) Ironia, eufemismo, antítese, hipérbole, prosopopéia.b) metáfora, catacrese, gradação, apóstrofe, ironia.c) Antítese, hipérbole, personificação, ironia, eufemismo.d) Gradação, apóstrofe, personificação, catacrese, hipérbole.e) Ironia, eufemismo, antítese, apóstrofe, gradação.

Justifique a letra correta.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------42. Fuvest-SP A metáfora presente em “a campa foi outro berço” baseia-se:

a) na relação abstrato/concreto que há em campa/berço.b) no sentido conotativo que assume a palavra campa.c) na relação de similaridade estabelecida entre campa e berço.d) no sentido denotativo que tem a palavra berço.e) na relação todo/parte que existe em campa berço.

43. Leia o trecho:“(…) e tudo ficou sob a guarda de Dona Plácida, suposta, e, a certos respeitos, verdadeira dona da casa.

Custou-lhe muito a aceitar a casa; farejara a intenção, e doía-lhe o ofício; mas afinal cedeu. Creio que chorava, a princípio: tinha nojo de si mesma. Ao menos, é certo que não levantou os olhos para mim durante os primeiros dois meses; falava-me com eles baixos, séria, carrancuda, às vezes triste. Eu queria angariá-la, e não me dava por ofendido, tratava-a com carinho e respeito; forcejava por obter-lhe a benevolência, depois a confiança. Quando obtive a confiança, imaginei uma história patética dos meus amores com Virgília, um caso anterior ao casamento, a resistência do pai, a dureza do marido, e não sei que outros toques de novela. Dona Plácida não rejeitou uma só página da novela; aceitou-as todas. Era uma necessidade da consciência. Ao cabo de seis meses quem nos visse a todos três juntos diria que Dona Plácida era minha sogra. Não fui ingrato; fiz-lhe um pecúlio de cinco contos, — os cinco contos achados em Botafogo, — como um pão para a velhice. Dona Plácida agradeceu-me com lágrimas nos olhos, e nunca mais deixou de rezar por mim, todas as noites, diante de uma imagem da Virgem, que tinha no quarto.

Foi assim que lhe acabou o nojo.”ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas.

Fatec-SP O seguinte trecho do romance Memórias Póstumas de Brás Cubas — “E estareflexão, […] e voou a pedir-lhe misericórdia.” — revela interferência do narrador, BrásCubas, nas ações da personagem, uma borboleta, conferindo-lhe pensamentos e sentimentos que não lhe seriam próprios. O recurso estilístico utilizado para atingir o efeito desejado foi:

a) a catacrese d) a comparação.b) a personificação. e) o eufemismo.c) a metáfora.Justifique a letra correta.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------44. Fuvest-SP O recurso da gradação, presente em “obter-lhe a benevolência, depois a confiança”, também ocorre em:a) “A ostentação da riqueza e da elegância se torna mais do que vulgar: obscena”.b) “Sentindo a deslocação do ar e a crepitação dos gravetos, Baleia despertou”.c) “(…) o passado de Rezende era só imitação do passado, uma espécie de carbono (…)”.d) “Um caso desses pode acontecer em qualquer ambiente de trabalho, num banco, numarepartição, numa igreja, num time de futebol”.e) “Não admiro os envolvidos, nem os desdenho”.Justifique a letra correta.

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Extra, extra. Este macaco é humano.

Não somos tão especiais

Todas as características tidas como exclusivas dos humanos são compartilhadas por outros animais, ainda que em menor grau..

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INTELIGÊNCIAA ideia de que somos os únicos animais racionais tem sido destruída desde os anos 40. A maioria das aves e mamíferos tem algum tipo de raciocínio.

AMORO amor, tido como o mais elevado dos sentimentos, é parecido em várias espécies, como os corvos, que também criam laços duradouros, se preocupam com o ente querido e ficam de luto depois de sua morte.

CONSCIÊNCIAChimpanzés se reconhecem no espelho. Orangotangos observam e enganam humanos distraídos. Sinais de que sabem quem são e se distinguem dos outros. Ou seja, são conscientes.

CULTURAO primatologista Frans de Waal juntou vários exemplos de cetáceos e primatas que são capazes de aprender novos hábitos e de transmiti-los para as gerações seguintes. O que é cultura se não isso?

BURGIERMAN, D. Superinteressante, n.° 190, jul. 2003.

O título do texto traz o ponto de vista do autor sobre a suposta supremacia dos humanos em relação aos outros animais. As estratégias argumentativas utilizadas para sustentar esse ponto de vista são:

a) definição e hierarquia.b) exemplificação e comparação.c) causa e consequência.d) finalidade e meios.e) autoridade e modelo.

Justifique a letra correta.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------48 - (ENEM/2012)

E como manejava bem os cordéis de seus títeres, ou ele mesmo, títere voluntário e consciente, como entregava o braço, as pernas, a cabeça, o tronco, como se desfazia de suas articulações e de seus reflexos quando achava nisso conveniência. Também ele soubera apoderar-se dessa arte, mais artifício, toda feita de sutilezas e grosserias, de expectativa e oportunidade, de insolência e submissão, de silêncios e rompantes, de anulação e prepotência. Conhecia a palavra exata para o momento preciso, a frase picante ou obscena no ambiente adequado, o tom humilde diante do superior útil, o grosseiro diante do inferior, o arrogante quando o poderoso em nada o podia prejudicar. Sabia desfazer situações equívocas, e armar intrigas das quais se saía sempre bem, e sabia, por experiência própria, que a fortuna se ganha com uma frase, num dado mo mento, que este momento único, irrecuperável, irreversível, exige um estado de alerta para a sua apropriação.

RAWET, S. O aprendizado. In: Diálogo. Rio de Janeiro:GDR, 1963 (fragmento).

No conto, o autor retrata criticamente a habilidade do personagem no manejo de discursos diferentes segundo a posição do interlocutor na sociedade. A crítica à conduta do personagem está centrada:

a) na imagem do títere ou fantoche em que o personagem acaba por se transformar, acreditando dominar os jogos de poder na linguagem.

b) na alusão à falta de articulações e reflexos do personagem, dando a entender que ele não possui o manejo dos jogos discursivos em todas as situações.

c) no comentário, feito em tom de censura pelo autor, sobre as frases obscenas que o personagem emite em determinados ambientes sociais.

d) nas expressões que mostram tons opostos nos discursos empregados aleatoriamente pelo personagem em conversas com interlocutores variados.

e) no falso elogio á originalidade atribuída a esse personagem, responsável por seu sucesso no aprendizado das regras de linguagem da sociedade.

Justifique a letra correta.--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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TEXTO I

A característica da oralidade radiofônica, então, seria aquela que propõe o diálogo com o ouvinte: a simplicidade, no sentido da escolha lexical; a concisão e coerência, que se traduzem em um texto curto, em linguagem coloquial e com organização direta; e o ritmo, marcado pelo locutor, que deve ser o mais natural (do diálogo). É esta organização que vai “reger” a veiculação da mensagem, seja ela interpretada ou de improviso, com objetivo de dar melodia à transmissão oral, dar emoção, personalidade ao relato do fato.

VELHO, A. P. M. A linguagem do rádio multimídia. Disponível em: www.bocc.ubi.pt. Acesso em: 27 fev. 2012.

TEXTO IIA dois passos do paraíso

A Rádio Atividade leva até vocêsMais um programa da séria série“Dedique uma canção a quem você ama”Eu tenho aqui em minhas mãos uma cartaUma carta d'uma ouvinte que nos escreveE assina com o singelo pseudônimo de“Mariposa Apaixonada de Guadalupe”Ela nos conta que no dia que seriao dia mais feliz de sua vida

Arlindo Orlando, seu noivoUm caminhoneiro conhecido da pequena ePacata cidade de Miracema do NorteFugiu, desapareceu, escafedeu-seOh! Arlindo Orlando volteOnde quer que você se encontreVolte para o seio de sua amadaEla espera ver aquele caminhão voltandoDe faróis baixos e para-choque duro…BLITZ. Disponível em: http://letras.terra.com.br.

Acesso em: 28 fev. 2012 (fragmento).

Em relação ao Texto I, que analisa a linguagem do rádio, o Texto II apresenta, em uma letra de canção,

a) estilo simples e marcado pela interloculação com o receptor, típico da comunicação radiofônica.b) lirismo na abordagem do problema, o que o afasta de uma possível situação real de comunicação radiofônica.c) marcação rítmica dos versos, o que evidencia o fato de o texto pertencer a uma modalidade de comunicação

diferente da radiofônica.d) direcionamento do texto a um ouvinte específico divergindo da finalidade de comunicação do rádio, que e atingir as

massas.e) objetividade na linguagem caracterizada pela ocorrência rara de adjetivos, de modo a diminuir as marcas de

subjetividade do locutor.

Justifique a letra correta.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------50 - (ENEM/2010)

Carnavália

Repique tocouO surdo escutouE o meu corasamborimCuíca gemeu, será que era meu, quando ela passou por mim?[…]

ANTUNES, A.; BROWN, C.; MONTE, M. Tribalistas, 2002 (fragmento).

No terceiro verso, o vocábulo “corasamborim”, que é a junção coração + samba + tamborim, refere-se, ao mesmo tempo, a elementos que compõem uma escola de samba e à situação emocional em que se encontra o autor da mensagem, com o coração no ritmo da percussão.

Essa palavra corresponde a um(a)

a) estrangeirismo, uso de elementos linguísticos originados em outras línguas e representativos de outras culturas.b) neologismo, criação de novos itens linguísticos, pelos mecanismos que o sistema da língua disponibiliza.

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c) gíria, que compõe uma linguagem originada em determinado grupo social e que pode vir a se disseminar em uma comunidade mais ampla.

d) regionalismo, por ser palavra característica de determinada área geográfica.e) termo técnico, dado que designa elemento de área específica de atividade.

Justifique a letra correta.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Bons exercícios!!!

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