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Estado de Choque Estado de Choque Facilitador: JOSÉ FLÁVIO Facilitador: JOSÉ FLÁVIO

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Page 1: Estado de Choque Facilitador: JOSÉ FLÁVIO. ESTADO DE CHOQUE Definição – Condição fisiológica anormal, que se caracteriza por um metabolismo celular inadequado,

Estado de Choque Estado de Choque

Facilitador: JOSÉ FLÁVIO Facilitador: JOSÉ FLÁVIO

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ESTADO DE CHOQUEESTADO DE CHOQUE

Definição –Definição – Condição fisiológica Condição fisiológica anormal , que se anormal , que se caracteriza por um caracteriza por um metabolismo celular metabolismo celular inadequado , inadequado , podendo ser podendo ser provocado , entre provocado , entre outras coisas , por outras coisas , por deficiência da deficiência da perfusão tissular .perfusão tissular .

Page 3: Estado de Choque Facilitador: JOSÉ FLÁVIO. ESTADO DE CHOQUE Definição – Condição fisiológica anormal, que se caracteriza por um metabolismo celular inadequado,

CLASSIFICACAO DO CHOQUE -CLASSIFICACAO DO CHOQUE -

Hipovolêmico Hipovolêmico ( Hemorrágico e não ( Hemorrágico e não hemorrágico )hemorrágico )

CardiogênicoCardiogênico

Choque anafiláticoChoque anafilático

NeurogênicoNeurogênico

Choque sépticoChoque séptico

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CHOQUE HIPOVOLEMICOCHOQUE HIPOVOLEMICO

HEMORRAGICOHEMORRAGICO – – Comum no trauma , Comum no trauma , varizes esofagianas , varizes esofagianas , aneurisma roto de aorta .aneurisma roto de aorta .

Hemorragia acentuada , Hemorragia acentuada , queda da Hb , alterações queda da Hb , alterações hemodinâmicas .hemodinâmicas .

% Volume sanguíneo % Volume sanguíneo adulto – 7 % e em adulto – 7 % e em crianças – 8 % a 9 % do crianças – 8 % a 9 % do peso corporal peso corporal

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CLASSIFICACAO DAS HEMORRAGIASCLASSIFICACAO DAS HEMORRAGIAS

CLASSE ICLASSE I – – Perda de 15 % da volemia . Perda de 15 % da volemia . Normalmente assintomático Normalmente assintomático

CLASSE IICLASSE II – – Perda de 15 % a 30 % da Perda de 15 % a 30 % da volemia . Achados – Taquicardia volemia . Achados – Taquicardia > 120 > 120 bpm , taquipneia 20 a 30 irpm , bpm , taquipneia 20 a 30 irpm , hipotensao , ansiedade , diminuicao do hipotensao , ansiedade , diminuicao do ddéébito urinario – 20 a 30 ml h .bito urinario – 20 a 30 ml h .

CD . – Reposicao volemica e sangue .CD . – Reposicao volemica e sangue .

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CHOQUE HEMORRAGICO -CHOQUE HEMORRAGICO -

CLASSE IIICLASSE III – – Perda de 30 % a 40 % da volemia Perda de 30 % a 40 % da volemia Achados – Taquicardia acima de 120 , Achados – Taquicardia acima de 120 , taquipneia – 30 a 40 irpm , confusao mental , taquipneia – 30 a 40 irpm , confusao mental , hipotensao , debito urinario de 5 a 15 ml h hipotensao , debito urinario de 5 a 15 ml h CD . – Reposicao volemica com fluidos e CD . – Reposicao volemica com fluidos e sangue .sangue .CLASSE IVCLASSE IV – – Perda acima de 40 % da volemia . Perda acima de 40 % da volemia . Achados – Taquicardia acentuada , hipotensao Achados – Taquicardia acentuada , hipotensao severa , taquipnéia acima de 35 irpm , pele fria severa , taquipnéia acima de 35 irpm , pele fria e palida , depressao do SNC , podendo chegar e palida , depressao do SNC , podendo chegar ao coma . ao coma . CD. Reposicao volemica com fluidos , CD. Reposicao volemica com fluidos , sangue e correcao cirurgica da causa .sangue e correcao cirurgica da causa .

Page 7: Estado de Choque Facilitador: JOSÉ FLÁVIO. ESTADO DE CHOQUE Definição – Condição fisiológica anormal, que se caracteriza por um metabolismo celular inadequado,

CHOQUE CARDIOGÊNICO CHOQUE CARDIOGÊNICO

Choque cardiogênico pode ser definido como uma incapacidade primária do coração de fornecer um débito cardíaco suficiente para as necessidades metabólicas, na presença de um volume circulante adequado.

Pode ser encontrado em diversas situações clínicas, porém, sua principal causa é a perda súbita de massa muscular por infarto agudo do miocárdio (IAM).

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CARDIOGÊNICOCARDIOGÊNICO

Queda do DC , devido dificuldade de Queda do DC , devido dificuldade de esvaziamento das câmaras cardíacas .esvaziamento das câmaras cardíacas .

TAMPONAMENTO CARDIACO TAMPONAMENTO CARDIACO

TRIADE DE BAKER NO TRIADE DE BAKER NO TAMPONAMENTO CARDIACO - TAMPONAMENTO CARDIACO - ↓ PA , ↑ ↓ PA , ↑ FC , HIPOFONESE . FC , HIPOFONESE .

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CHOQUE ANAFILÁTICOCHOQUE ANAFILÁTICO

As reações alérgicas do tipo I, ou As reações alérgicas do tipo I, ou anafiláticas, são mediadas por anticorpos anafiláticas, são mediadas por anticorpos da classe IgE. Como parte da reação ao da classe IgE. Como parte da reação ao antígeno, os anticorpos são gerados e antígeno, os anticorpos são gerados e ligados a receptores de superfície nos ligados a receptores de superfície nos mastócitos e basófilos com alta afinidade mastócitos e basófilos com alta afinidade por sua porção Fc. por sua porção Fc.

Page 10: Estado de Choque Facilitador: JOSÉ FLÁVIO. ESTADO DE CHOQUE Definição – Condição fisiológica anormal, que se caracteriza por um metabolismo celular inadequado,

Se a porção Fab dos anticorpos se Se a porção Fab dos anticorpos se ligarem a um antígeno, ocorre a ativação ligarem a um antígeno, ocorre a ativação de múltiplos sistemas enzimáticos de múltiplos sistemas enzimáticos intracelulares, levando à produção e intracelulares, levando à produção e liberação de vários mediadores químicos liberação de vários mediadores químicos vasoativos como a histamina, causando vasoativos como a histamina, causando vasodilatação, aumento da vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular e inflamação.permeabilidade vascular e inflamação.

Page 11: Estado de Choque Facilitador: JOSÉ FLÁVIO. ESTADO DE CHOQUE Definição – Condição fisiológica anormal, que se caracteriza por um metabolismo celular inadequado,

As seguintes alteraçõesAs seguintes alteraçõeshemodinâmicas são encontradas:hemodinâmicas são encontradas:

Baixas pressões de enchimento Baixas pressões de enchimento ventricular;ventricular;

Débito cardíaco baixo;Débito cardíaco baixo;

Resistência vascular sistêmica reduzida;Resistência vascular sistêmica reduzida;

Hematócrito elevado.Hematócrito elevado.

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CHOQUE NEUROGÊNICOCHOQUE NEUROGÊNICO

A insuficiência circulatória periférica aguda A insuficiência circulatória periférica aguda de causa neurogênica acontece nos casos de causa neurogênica acontece nos casos de sofrimento intenso do tronco cerebral, de sofrimento intenso do tronco cerebral, precedendo a morte encefálica, com precedendo a morte encefálica, com falência hemodinâmica e vasodilatação falência hemodinâmica e vasodilatação generalizada por perda do tônus generalizada por perda do tônus vasomotor simpático ou em lesões da vasomotor simpático ou em lesões da medula espinhal alta, caracterizando o medula espinhal alta, caracterizando o “choque medular”. “choque medular”.

Page 13: Estado de Choque Facilitador: JOSÉ FLÁVIO. ESTADO DE CHOQUE Definição – Condição fisiológica anormal, que se caracteriza por um metabolismo celular inadequado,

Este último inclui hipotensão arterial Este último inclui hipotensão arterial secundária a vasodilatação periférica pela secundária a vasodilatação periférica pela deficiente atividade autonômica simpática deficiente atividade autonômica simpática e pela hipotonia e paralisia musculares.e pela hipotonia e paralisia musculares.

Page 14: Estado de Choque Facilitador: JOSÉ FLÁVIO. ESTADO DE CHOQUE Definição – Condição fisiológica anormal, que se caracteriza por um metabolismo celular inadequado,

CHOQUE SEPTICOCHOQUE SEPTICO

Pacientes com infecção gravePacientes com infecção grave

Liberação de citoquininasLiberação de citoquininas

Lesão parede dos vasos sanguíneosLesão parede dos vasos sanguíneos

Vasodilatação e extravasamento de Vasodilatação e extravasamento de líquidos para o espaço intersticiallíquidos para o espaço intersticial

Page 15: Estado de Choque Facilitador: JOSÉ FLÁVIO. ESTADO DE CHOQUE Definição – Condição fisiológica anormal, que se caracteriza por um metabolismo celular inadequado,

FISIOPATOLOGIA GERAL DO CHOQUE IFISIOPATOLOGIA GERAL DO CHOQUE I

↓ ↓ do fluxo sanguíneo em órgãos vitais - do fluxo sanguíneo em órgãos vitais - Mecanismo de compensação ( Liberação Mecanismo de compensação ( Liberação de catecolaminas - ↑ FC , vasoconstricao de catecolaminas - ↑ FC , vasoconstricao ( isquemia ) – tentativa de preservar ( isquemia ) – tentativa de preservar perfusão de órgãos nobres , achados – perfusão de órgãos nobres , achados – pele fria , úmida , pálida e cianótica – ma pele fria , úmida , pálida e cianótica – ma perfusão periférica perfusão periférica ( =FASE DO CHOQUE ( =FASE DO CHOQUE COMPENSADO )COMPENSADO )

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FISIOPATOLOGIA GERAL DO CHOQUE IIFISIOPATOLOGIA GERAL DO CHOQUE II

Efeito vasoconstritor benéfico no inicio , Efeito vasoconstritor benéfico no inicio , na persistência leva a efietos deletérios na persistência leva a efietos deletérios ( Redução do fluxo sanguíneo , oxigênio e ( Redução do fluxo sanguíneo , oxigênio e nutrientes não território capilar ---- nutrientes não território capilar ---- disfunção do metabolismo celular ---- disfunção do metabolismo celular ---- reações de anaerobiose ------ acumulo de reações de anaerobiose ------ acumulo de radicais ácidos ( acidose metabólica ) ---- radicais ácidos ( acidose metabólica ) ---- ↑ FR , rápida e superficial ↑ FR , rápida e superficial (hiperventilação ) - mecanismo de (hiperventilação ) - mecanismo de compensação da acidose respiratória . compensação da acidose respiratória .

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FISIOPATOLOGIA GERAL DO CHOQUEFISIOPATOLOGIA GERAL DO CHOQUE

Acumulo de radicais ácidos , provoca Acumulo de radicais ácidos , provoca relaxamento do leito vascular ---- redistribuição relaxamento do leito vascular ---- redistribuição da volemia ---- queda do retorno venoso ----- da volemia ---- queda do retorno venoso ----- ↓↓ DC DC ↓↓ PA PA ( FASE DO CHOQUE ( FASE DO CHOQUE PROPRIAMENTE ) .PROPRIAMENTE ) .

Choque prolongado ---- isquemia , Choque prolongado ---- isquemia , ↑ da ↑ da permeabilidade capilar , transudação de líquidos permeabilidade capilar , transudação de líquidos para o interstício , redução da volemia e do para o interstício , redução da volemia e do retorno venoso ---- discrasia sanguínea - CIVD retorno venoso ---- discrasia sanguínea - CIVD ( FASE DO CHOQUE IRREVERSIVEL )( FASE DO CHOQUE IRREVERSIVEL )

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QUADRO CLINICOQUADRO CLINICO

PULSO PULSO PERFUSAO PERIFERICA PERFUSAO PERIFERICA FR FR PA PA DEBITO URINARIO DEBITO URINARIO TEMPERATURA TEMPERATURA ALTERACOES NEUROLOGICAS ALTERACOES NEUROLOGICAS ALTERACOES BIOQUIMICAS ALTERACOES BIOQUIMICAS

Page 19: Estado de Choque Facilitador: JOSÉ FLÁVIO. ESTADO DE CHOQUE Definição – Condição fisiológica anormal, que se caracteriza por um metabolismo celular inadequado,

TRATAMENTO TRATAMENTO Remocao da causa Remocao da causa ( Restauracao da volemia , ( Restauracao da volemia , suporte inotropico e suporte inotropico e modulacao do tonus modulacao do tonus vascular .vascular .

Expansao volemica ( Soros Expansao volemica ( Soros aquecidos – sf 0,9 % , aquecidos – sf 0,9 % , Ringer , aquecidos – 39 Ringer , aquecidos – 39 C , ou coloides – Dextran C , ou coloides – Dextran m albuminas , plasma , m albuminas , plasma , gelatinas . gelatinas .

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Hemocomponentes - Concentrados de Hemocomponentes - Concentrados de hemácias; hemácias;

Otimizar perfusão , debito urinário. Otimizar perfusão , debito urinário.

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Cuidados de enfermagem no APHCuidados de enfermagem no APH

Manter vias aéreas pervias + O2 Manter vias aéreas pervias + O2 Estabelecer acesso venoso calibroso ( Jelco Estabelecer acesso venoso calibroso ( Jelco 14 , 16 ) 14 , 16 ) Controlar rigorosamente SV ( PA – P – FR )Controlar rigorosamente SV ( PA – P – FR )Controlar o manejo de drogas vasoativas Controlar o manejo de drogas vasoativas Monitorizar ECG Monitorizar ECG Monitorar oximetria Monitorar oximetria Estancar hemorragias ( Curativos Estancar hemorragias ( Curativos compressivos ) compressivos ) Monitorar ECGL Monitorar ECGL Manter o paciente aquecidoManter o paciente aquecido

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LEITURA EM GRUPO LEITURA EM GRUPO (pag.258/259)(pag.258/259)

G1G1 Intervenções de enfermagem no Intervenções de enfermagem no choque;choque;

G2G2 choque anafilático e choque choque anafilático e choque cardiogênico;cardiogênico;

G3G3 choque séptico, choque choque séptico, choque hipovolêmico e choque neurogênico. hipovolêmico e choque neurogênico.

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OBRIGADO!OBRIGADO!