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    mgoa e rancor, vai em direo queles que sugaram o seudinheiro, mas como no podem saber quem so e nem onderesidem os mesmos, acabam por repousar, naturalmente, nolocal do prprio prego, onde realizam as negociaes, e maisespecificamente nos papis-moeda em trnsito, decorrentedessas operaes, acumulando em suas faces.

    Observando espiritualmente as cdulas em circulao nasBolsas de Valores, estampam-se a imagem de decepo e diode milhares de pessoas. Como essas imagens se encontramligadas por um elo espiritual com os prprios especuladores, o

    desejo de recuperar esse dinheiro daqueles que o perderamcontinuamente encontram-se a pux-lo. Por esse motivo, essesdinheiros no permanecem por muito tempo no cofre daquelesque o apropriaram. Um dia, ele puxado pelo rancor do egosmodos perdedores e, ento, sofre um grande prejuzo, ficando semum tosto.

    Isso no exclusivo dos investimentos especulativos, mas

    em tudo que se relacione com os negcios. Por exemplo: ariqueza obtida por meios ilcitos; o dinheiro que, por algumarazo, deveria ter sido concedido, mas que no o foi; ou que foiconcedido com a reduo intencional, ou ainda, quando no sepaga uma dvida. Pois nesses casos tambm a pessoa lesadafica com dio e esse rancor far com que, como no caso anterior,venha sofrer prejuzo mais adiante.

    Um outro fato que precisa saber que, desde os antigostempos, muitos templos religiosos reduziram-se cinzas emconseqncia de incndios. Parece ser impossvel que os purostemplos e santurios que foram construdos por recursosvirtuosos sofram tal destino. Mas existe um motivo. Isto ,quando se pretende os recursos para tal fim, fora-se o meio,determinando quantias para os membros ou aos templos filiados,

    forando-lhes a situao. Isto uma atitude antinatural.

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    A contribuio financeira para a Obra Divina deve, naverdade, ser determinada pela livre e espontnea vontade dapessoa. Somente um agradecimento feito com sinceridade esatisfao pode tornar o dinheiro oferecido a seu ttulo, realmentepuro.

    Outro fator importante fazer uso dessas construesreligiosas de modo a satisfazer a Vontade Divina; no se devefazer coisas erradas ou haver coisas que venham macul-las,pois do contrrio estaro sujeitas a sofrer o batismo do fogo.

    Nos casos em que o objetivo de investir em Bolsa deValores se faa no de modo a especular com as cotaes, masde auferir os seus dividendos e bonificaes, tratam-se de bonsinvestimentos. Pois, nestes casos, alm de no incorrerem emcomprar rancores, constituem uma importante contribuio aodesenvolvimento da indstria que deve ser grandementefomentado.

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    MUNDO SEMI-CIVILIZADO E SEMI-SELVAGEM

    14 de Abril de 1954

    Talvez todos pensam que, atualmente, o mundo vive amais prspera civilizao. Mas quando analisamos bem o seucontedo, verificamos que muito grande a quantidade defalhas, como podemos notar nos jornais de todos os dias queesto repletos de artigos sobre criminosos e indivduosdesafortunados. claramente maior o nmero das coisas ruinsque boas, numa viso eqitativa. Mesmo observando o caso

    daquela recente corrupo que se tornou um problema muitosrio, o qual, iniciado os trabalhos de investigaes pelasautoridades, se diversificou tanto, que nem podemos imaginarat onde se multiplicar. Esse caso tambm no ser umapequena ponta de um "iceberg"? Alis, se investigarmos ascoisas, profundamente, quantas pessoas ntegras encontraremosno mundo poltico e econmico? Gostaramos de arriscar-nos adizer que nenhuma.

    Pensando bem sobre o assunto, h aspecto realmentesurpreendente, ou seja, se as pessoas envolvidas nesse casofossem como os camponeses de instruo primria, ainda seriacompreensvel, mas todas so pessoas cultas que receberameducao elevada. Em geral, acredita-se que, recebendoeducao esmerada, a mente se desenvolve e os indivduostornam-se civilizados e, por conseqncia, os crimes s tendema diminuir. Todavia, quando deparamoos com o fato que seapresenta recentemente, s nos deixa boquiabertos. Estes setornam incompreensveis, razo pela qual, conforme intituleiacima, digo que vivemos a poca semi-civilizada e semi-selvagem, e penso que, analisando a realidade que temos diantedos nossos olhos, ningum poder dizer o contrrio.

    Diante dessa circunstncia, que devemos fazer? Oproblema no nada difcil; pelo contrrio, muito fcil. Como

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    sempre tenho dito, basta que se faa despertar do ensinotendente ao materialismo para a rpida necessidade do ensinoespiritualista. Dizendo em termos mais claros, significa destruir ailuso de somente acreditar em coisas que possuem formas eno acreditar naquelas que so desprovidas das mesmas.Principal meio para isso fazer com que se reconhea a realexistncia de Deus, atravs do poder da Religio.

    Esse entendimento, uma vez tido entre as classesdirigentes e sendo estendido a todas as pessoas, corrigir-se- oerrneo pensamento de que se pode cometer crimes, contanto

    que os mesmos no cheguem a ser percebidos por terceiros. Assim, no haver mais criminosos e, conseqentemente,formar-se- um mundo da clareza, onde reina o bem e a alegria.Entretanto, parece que ningum entende um princpio tosimples e claro como este, visto que s se procura controlar omal atravs das criaes de fortes redes e prises chamadasLeis. Isso, porm, tratar os homens como se fossem animais, oque, evidentemente, no procede resultados positivos. Se no

    consegue manter a disciplina da sociedade, nem mesmo comessas malhas da Lei, torna-se necessrio descobrir onde est acausa do problema. Entretanto, ningum a percebe. A sociedadecontinua sendo uma coletividade constituda de seres meiohomens e meio animais. Por esse motivo, est claro demais que

    j no mais possvel eliminar o carter animalesco do homempor meio da educao materialista. O ensino ministrado at hoje,como se pode ver pelos seus resultados, no passa de umatcnica para encobrir esse carter. Desse modo, no podemossequer vislumbrar quando se edificar uma sociedadeverdadeiramente civilizada. Portanto, para solucionar o problema, fundamental eliminar as caractersticas animalescas da almado homem. No h outro mtodo mais eficaz.

    Essa a misso da Religio. Entretanto, estranho que,

    quanto mais elevada a educao que se recebe, tanto mais sedespreza a Religio. Qual a causa disso? Talvez seja esta a

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    grande falha da civilizao. A causa est no carter animalescoexistente no interior dos homens, o qual recusa a Religio. Pois oMal no gosta do Bem. Assim sendo, pode-se afirmar que aeducao da atualidade forma as "inteligncias" do Mal.

    Mas chegou a hora em que isso no mais ser tolerado,porque manifestou a nossa Religio, que demonstra diante dosolhos a realidade da existncia de Deus e proporciona alcan-Lo. Talvez achem ser impossvel existir algo to maravilhosoassim, mas, na realidade, pode-se conseguir isso sem nenhumadificuldade, bastando que entre em contato com a nossa Igreja

    para que a pessoa consiga ter a certeza da presena de Deus,atravs do milagre. Os infindveis e extraordinrios milagresmanifestados por ela so a mais autntica prova. Esta ,certamente, a manifestao da Grandiosa e SupremaProvidncia Divina que, finalmente, corrigir essa civilizaosuperficial, meio-civilizada e meio-selvagem, fazendo com que oEsprito e Matria caminhem juntos, com passos ordenados, paraa construo do verdadeiro Mundo Civilizado.

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    AS LEIS E A NDOLE SELVAGEM DO HOMEM

    22 de agosto de 1951

    No mundo atual, os pases considerados civilizadospossuem o seu sistema legislativo muito adiantado e, a cada ano,as leis so aumentadas em seus artigos, como doconhecimento de todos. Podemos dizer que vivemos uma pocaem que a legislao assume carter onipotente. Assim sendo, extremamente difcil aos oficiais da justia e aos advogadosterem conhecimento de todas elas, mesmo que levem uma vida

    inteira. Considerando-se que eles mal conseguem dar conta dasque dizem respeito aos setores de sua atuao, torna-seevidente que essas leis aplicadas deveriam manifestar,notoriamente, os seus efeitos; entretanto, ao invs de diminuir acriminalidade, estranhamente, aumenta a cada ano que passa.Realmente, no incompreensvel? uma total contradio aoprogresso da cultura. Assim sendo, gostaria de fazer uma anlisesobre as suas causas.

    Seria desnecessrio dizer que, de modo geral, o objetivoprincipal das leis consiste em reduzir a criminalidade econcretizar um mundo livre dos criminosos. Mas, na realidade, ascoisas se encontram numa situao oposta, como vimos acima.Todos os anos o Congresso Nacional, em seus atosdeliberativos, cria mais e mais artigos das leis. Se considerarmosque a cultura progride conforme a expectativa, gradualmente, oscriminosos deveriam diminuir, tornando desnecessrio einadequado muitos dos aspectos da lei que deveriam serrevogados. Apesar dessa estranha contradio da realidade,nem existe quem levante dvida a respeito, pois as pessoasdevem ter perdido as esperanas, achando que o problema notem mais soluo.

    Mesmo por esse aspecto, d para se perceber que impossvel acabar com os crimes somente atravs das leis.

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    Entretanto, no momento, se elas no existissem, seria umatragdia, pois os maus assumiriam o completo domnio domundo, e os bons no conseguiriam dormir tranqilos. Portanto,as leis devem ser deixadas como se encontram. precisodesenvolver uma outra forma que seja possuidora de poderextraordinrio. Para tanto, no existe outra forma alm daEducao e Religio que, por sua vez, tambm no oferecemmuita esperana. Pois, apesar de as mesmas existirem hdezenas de sculos, a realidade exatamente essa condio domundo humano que ainda hoje se apresenta.

    Em ocasies anteriores, escrevi que as leis tm o mesmosignificado que as jaulas em que se aprisionam os animaisferozes. Se estas no existissem, haveria o perigo delescausarem danos ao homem e aos animais domsticos, portantorevestem rigidamente os mesmos, com fortes grades e redes,cujo controle caracteriza-se de forma precria. Como os homenstentam viol-las se houver qualquer brecha, elas se tornam cadavez mais fechadas. Essa a razo pela qual, a cada ano que

    passa, vo transformando as leis de modo mais complexo epoliciamento mais rigoroso. Portanto, pode-se dizer que se tratade algo vergonhoso na condio de ser humano. Por essemotivo, se os homens de hoje se encontram sendo tratadoscomo os animais, no d para se orgulhar muito de suacondio. Refletindo bem nesses pontos, deve-se despertar oquanto antes. H a antiga expresso que diz: "Animal comaparncia humana" que pode, perfeitamente, ser adaptada aoshomens da atualidade. Em suma, o homem ainda no conseguiuse libertar da condio de semi-civilizado e semi-selvagem.

    Existem, naturalmente, diversos nveis de pessoas. Aquelas que merecem ser tratadas como ser humano e as que,inevitavelmente, devem ser tratadas como animais. Mesmo emrelao aos pases, existem aqueles sob o regime belicoso e

    aqueles sob o regime pacifista; aqueles so selvagens e estes,verdadeiros civilizados.

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    Vejamos a Educao. A esta, tambm, conforme tem sidotestada at hoje, praticamente nada se tem a ser acrescentado.Mas, como todos sabem, maneira pela qual vem sendodesenvolvida atravs de sculos pelos numerosos estudiosos eeducadores cabe certos mritos dignos de reconhecimento, masa sua fora no vai alm disso. Se observarmos atravs daspocas selvagens, a sabedoria humana se desenvolveu muito,pois seja a poltica, organizao social e os demais setores dasociedade apresentam hoje espantoso progresso, de maneiraque no podemos desprezar a contribuio da Educao.Entretanto, inegavelmente, faltou-lhe a fora no que diz respeito

    ao lado espiritual do homem, no sentido de melhor-lo. Istoporque, a Educao, at agora, no conseguiu resgatar o homemda jaula chamada lei.

    Agora a Religio. Nesta tambm, desde antigos tempos,manifestaram-se numerosos e extraordinrios sbios eeminentes personalidades. Alm disso, viera empreendendo osmais sofrveis esforos, sacrificando a vida de seus seguidores e

    at mesmo de fiis. Naturalmente, possvel reconhecer certosmritos relacionados salvao espiritual, mas no seencontrava tambm altura de fazer com que as leis se tornemdesnecessrias. Dessa forma, no podemos tambm esperarmuito das religies tradicionais.

    Surge nesse caso o problema: como fazer para eliminar,verdadeiramente, o carter selvagem do homem e concretizaruma sociedade livre das jaulas? evidente a necessidade dosurgimento de uma Fora Indita que supere a cultura tradicional.

    Agora, devemos nos alegrar, pois essa Fora nos foi atribudapor Deus - Senhor do Universo - e de fato estamos a manifest-La. Esta a essncia da nossa religio. Portanto, ela realmenteuma grandiosa existncia, ou seja, uma Ultra-Religio. Em breve,na condio de precursores do Mundo da Luz, gostaria que

    considerassem o presente escrito como o primeiro alarme que

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    despertar a humanidade da iluso e dos erros em que seencontra a viver.

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    A M CONDUTA DAS CRIANAS

    22 de Abril de 1950

    Atualmente, o mau comportamento das crianas considerado um problema social, mas parece-me que ainda nofoi tomada nenhuma providncia apropriada. As diversas teoriaspreventivas em relao ao problema que vemos hoje so aindamuito superficiais, e lastimvel que nenhuma delas chegue aocerne da questo.

    Vou escrever o mtodo que acredito ser a prevenoabsoluta.

    Antes de mais nada, preciso tornar claro a localizao dacausa; para isso, temos de pensar na relao entre pais e filhos.Em termos mais claros, se considerarmos que os pais so otronco da rvore, os filhos so os ramos; por conseguinte, adotararduamente medidas para no deixar apodrecer os ramos e

    descuidar do tronco no passar de uma simples tolice. Acondio bsica para solucionar o problema ter plenaconscincia de que a causa da m conduta dos filhos est nospais.

    Em primeiro lugar, analisemos o problema pelo nguloespiritual.

    Como sempre digo, os pais e os filhos encontram-seligados por um elo espiritual. Razo pela qual, se o esprito dospais estiver maculado, o esprito dos filhos tambm ficarmaculado atravs desse elo. Esta a causa da sua m conduta.Sendo assim, o mtodo para evitar a delinqncia infantil estem fazer com que o esprito da criana no adquira mculas.Mas para isso, preciso, antes de mais nada, fazer com que o

    esprito dos pais no fique maculado. Entretanto, os pais, comoignoram esse princpio, fazem preconceitos errados e, sem

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    saber, cometem pecados que do origem a mculas que refletemnos filhos. Portanto preciso que eles pensem, constantemente,no bem e tenham o comportamento correto, preocupando-sesempre em elevar o prprio carter. Este o nico meio; noexiste outro que apresente resultado eficiente.

    A interpretao acima baseia-se no aspecto espiritual. Agora, vou faz-la pelo lado material.

    Como todos sabem, os filhos aprendem com os pais,vendo-os e imitando-os. Por isso, quando os pais pensam no que

    no correto e praticam o que no bom, por mais habilmenteque o escondam, uma vez que moram sob o mesmo teto, certoque um dia eles ficaro sabendo. Assim sendo, natural que acriana pense da seguinte forma: " Se at os pais fazem isso, quemal h em que ns faamos tambm? ".

    Em sntese, no h engano em afirmar que a m condutados filhos est, diretamente, relacionada no mau comportamento

    dos pais. Por conseguinte, nada mais do que uma forma quedesmascara a corrupo destes.

    Aos pais em geral: saboreiem bem esta tese e, sedesejarem que os filhos sejam bons, exijam de si prprios acondio de bons pais, em primeiro lugar.

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    INTRODUO CRIAO DA NOVA CIVILIZAO

    20 de Agosto de 1952

    Desde o incio da Histria, nunca houve a manifestao deUma Escritura referente ao ttulo em questo. Ela surge agora, epode ser resumida como sendo o Plano do Mundo para a NovaCivilizao. a Boa Nova do Paraso, podendo, ainda, serconsiderado como a "Bblia do Sculo XX".

    Por conseguinte, a presente civilizao no verdadeira.

    apenas uma civilizao provisria e necessria, at que venhanascer a Nova Civilizao.

    O "Fim do Mundo" contido na Bblia diz exatamente do fimdessa provisria civilizao. Assim como a profecia que diz:" Anuncie a vinda das boas novas do Paraso ", deve referir-se aesta Nova Civilizao. A Bblia uma composio dosensinamentos de Cristo, mas a presente Escritura diretamente

    de Jeov, o Pai do Cu, inmeras vezes citado pelo Cristo. OCristo pronunciou tambm a seguinte advertncia: " Preparai-vos,

    pois o Paraso se aproxima ".

    Assim sendo, Cristo no disse realizar ele prprio oParaso Terrestre. Mas Eu no digo que o Paraso est seaproximando, mas sim que o Paraso j chegou. Principalmenteporque encontro-me a preparar o seu alicerce.

    Apesar de o mesmo ser ainda um modelo em miniatura, acada dia que passa manifesta poderes e milagres assustadores,que deixam as pessoas simplesmente admiradas e perplexas.

    Na medida em que evolui o Governo deste Novo Mundo,gradativamente, a cortina da Velha Civilizao do Mundo ser

    definitivamente eliminada; concomitantemente, iniciar-se- o"ltimo Julgamento", que consistir, fundamentalmente, na

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    separao do Bem e do Mal. Isto quer dizer que ingressaremosna fase em que o Mal sofrer a destruio, enquanto o Bemobter a prosperidade. Em razo desse processo, havertambm incontveis vtimas, mas Deus, atravs do seu Grande

    Amor, concede o meio capaz de reduzir ao mximo esse nmero;tal anlise constitui a razo de ser da presente publicao.

    Ser um processo atravs do qual Deus ir separar o Beme o Mal e, dentre os quais, sero salvos todos aquelesaproveitveis ao novo Mundo e eliminados, para sempre, osinaproveitveis.

    Conforme o exposto, ao mesmo tempo em que forcessando o ltimo Julgamento, naturalmente, ser acelerado odesenvolvimento do Plano do Novo Mundo, mas as diversasreconstrues dessa fase de Transio que se constituiro noprimeiro e ltimo acontecimento de grandeza singular de todosos tempos.

    Nem preciso dizer que o mesmo se trata da decisivaretificao de todos os erros da Velha Cultura para, ao mesmotempo, dar lugar Nova Civilizao.

    Por outro lado, ser lastimvel para os pecados dahumanidade que foram acumulados ao longo de milnios da suaHistria, por terem de sofrer, naturalmente, as severaspurificaes. A esse respeito, fao os seguintes esclarecimentos:as pessoas que tiverem a oportunidade de ler esta Escritura,tero a felicidade de ver estendida diante dos prprios olhos acorda da salvao, qual devem agarrar-se sem hesitao. Nosexatos termos que Eu, assumindo aqui a posio de Deus, faorecomendao antecipada humanidade. Isto, se no for oGrande Amor de Deus, o que ser? Assim sendo, e uma veztomado conhecimento a respeito, deve-se obviamente mudar de

    pensamento e comear a agir em sua conformidade.

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    Na derradeira fase do ltimo Julgamento, ser decisiva aruna dos que estiverem pesadamente carregados de pecados,assim como, ao contrrio, ser decisiva a salvao para os queestiverem em condies leves.

    Aqueles que, acima de tudo, tiverem f no que foi exposto,obtero a vida eterna e, ultrapassada a fase crtica do Tempo,vivero no Paraso Terrestre. Atravs desta Escritura, tomarosuficiente conhecimento do quanto profunda e elevada aInteno de Deus, bem como de quanto a civilizao at hojetem sido espiritualmente inferior e grosseira.

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    A CULTURASU

    10 de Setembro de 1952

    Para falar sobre esse tema, comearei pelo significado do"" (Su). Como pode observar, o "Su" representado por umcrculo com um ponto no centro. Limitando-se apenas na figura,no h significao importante, mas, na realidade, no existealgo que contenha um sentido mais profundo e misterioso do queesse crculo com um ponto no centro.

    O que vem significar isto? A circunferncia expressa osentido de todas as coisas do Universo. A comear pela Terra,Sol e Lua e at mesmo a alma desencarnada de um ser humano,quando desloca-se de um lugar para outro, assume essa forma,o que est comprovado pela conhecida expresso "Bola deFogo". Mesmo as divindades, quando se transferem delocalidade, assumem a mesma forma; entretanto elas soportadora de Luz, enquanto que a do homem possui aparncia

    densa, de tom amarelo ou branco. O amarelo representa oesprito masculino e o branco, o feminino, correspondendo-se aoSol e a Lua, respectivamente.

    Deixarei de lado as explicaes desse ltimo aspecto evamos ao que mais importante. O Mundo tambm apresenta aforma arredondada. A representao em uma simplescircunferncia no quer dizer nada, vez que o seu centro vazio.Se representarmos o corpo do ser humano por este smbolo,significaria a ausncia da alma. Entretanto, colocando um pontono centro desse crculo, ou seja, introduzindo o esprito no corpo,este adquire vida e movimento. Portanto, o crculo com um pontono centro simboliza que a alma entrou no vazio, que representa ocorpo. A expresso "colocar esprito", muito utilizada pelospintores desde antigamente, tem esta significao.

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    Com base neste Princpio, podemos dizer que o mundo deat hoje no possua o ponto no seu centro, ou seja, era umvazio, no possua a alma. Este o significado da "CulturaSuperficial" sobre a qual escrevi anteriormente. Trata-se doaspecto que relaciona com todos os setores da cultura. Comosempre digo, o mtodo aloptico do tratamento das doenaspossui esse carter. Entorpecem as dores e as coceiras por meiodas injees ou de remdios passados nos locais afetados.

    Abaixam a febre pela ao do gelo ou interrompem os processosda ao purificadora pela ingesto de remdios para, atravsdesses recursos, obter a conteno temporria dos sofrimentos.

    Com isso, como no foi dada a cura pela raiz, acaba por sofrer aremanifestao dos problemas com o correr do tempo. Portanto,o que se obtm no nada mais do que um simplesprolongamento ou adiamento das doenas. Sendo assim, acausa da doena tambm est no aspecto do ponto do crculoque vimos anteriormente, ou seja, na alma, o que no foipercebido at hoje.

    A mesma coisa acontece com outros males, como oscrimes, por exemplo. Pois no tem outra medida para conter oscrimes, seno imputando os sofrimentos das penalidades parafazer com que os criminosos se arrependam dos seus atos.Trata-se do meio semelhante ao que aplicado pela medicina,pelo seu mtodo aloptico. Pois, em geral, os criminososcontinuam cometendo crimes, sucessivamente.

    Dentre os mais graves, existem os que cometem dezenasde vezes e que passam mais tempo dentro do presdio do queem liberdade. Trata-se de uma situao que tambm decorre dainexistncia daquele ponto essencial do crculo, que a alma. Omesmo ocorre com a guerra. Se um lado apresenta emcondies por demais superiores em termos de preparativosblicos, o outro recua por se sentir incapaz de venc-lo, mas que

    se prepara para voltar oportunamente. Portanto, consistetambm no meio de adi-la, como muito bem tem demonstrado a

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    Histria em todas as pocas. Observando desse modo, podemosentender bem que a cultura de at hoje era apenas uma formasem alma.

    Costumo falar da teoria baseada nos noventa e nove porcento e um por cento, o que corresponde a um ponto colocadono centro de uma circunferncia, ou seja, o um por centomodifica, totalmente, os outros noventa e nove. Isto, em outraspalavras, significa destruir noventa e nove por cento do Mal coma fora de um por cento do Bem, ou seja, como se um corporepresentado por uma circunferncia, prestes a ser pintado de

    preto, fizesse transform-la em branco pela fora de um nicoponto. Relacionando isso ao mundo, significa dar um toque nacivilizao vazia, colocando-lhe a alma e, assim, tornando-acheia de vida. Com isso, fazemos vivificar a civilizao que, atagora, apenas constitua-se de forma tal como um corpo inerte.Trata-se do nascimento do Novo Mundo.

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    O PRIMEIRO MUNDO

    04 de Julho de 1951

    Ao examinarmos a civilizao atual, verificamos que a suaformao encontra-se fundamentada na cincia da matria.Escreverei minuciosamente sobre isso a seguir; antes, porm, preciso saber sobre a constituio do Universo. Dispensarei osdetalhes que no se relacionam diretamente com o homem,limitando-me apenas aos pontos mais importantes.

    Originariamente, o Universo constitudo de trscomponentes fundamentais: Sol, Lua e Terra, os quais soformados, respectivamente, pelo elemento do fogo, da gua e daterra, cujas manifestaes constituem o Mundo Espiritual, oMundo Atmosfrico e o Mundo Material, que se fundem e seharmonizam perfeitamente. No entanto, at agora, dentre estestrs elementos, s eram conhecidos dois, relativos ao Mundo

    Atmosfrico e ao Mundo Material; desconhecia-se a existncia de

    mais um mundo, isto , o Espiritual, que a cincia da matria noconseguiu detectar.

    Dessa forma, a cultura atual formou-se com o progressobaseado naqueles dois mundos, razo pela qual ela abrangeapenas dois teros. Entretanto, esse um tero, relativo ao MundoEspiritual, justamente, considerado inexistente, na realidade omais importante que os outros dois juntos, constituindo a fonte dafora fundamental. Ignorando-se a sua existncia, no sernunca possvel o surgimento da civilizao completa. Apesar doconsidervel avano da cultura baseada no Mundo Material e noMundo Atmosfrico, o fato do homem no conseguir realizar oseu maior desejo - a felicidade - comprova muito bem estaafirmao.

    Analisando-se atentamente a origem dessa incoerncia,descobrimos que h uma profunda razo para ela. Isto , se a

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    humanidade, desde o comeo, conhecesse a existncia doPrimeiro Mundo, ou seja, o Mundo Espiritual, certamente, acivilizao material no teria alcanado o maravilhoso progressoque vemos hoje. Isto porque do desconhecimento do MundoEspiritual que nasceu o pensamento atesta que deu origem aomal e, conseqentemente, os conflitos.

    A humanidade atormentada pelo sofrimento decorrente daluta entre o Bem e o Mal no teve outro recurso senodesenvolver a cultura material. Portanto, pensando bem sobreisso, que poderia representar seno o profundo Plano de Deus?

    Entretanto, a partir de um limite comeou manifestar um srioperigo capaz de causar um colapso cultura material. Ainveno da bomba atmica uma das faces desse progresso,mas atingido esse nvel, chegado o tempo determinado pelosCus de proceder uma grande mudana no desenvolvimento dacultura. Como primeiro passo nessa direo, teve incio arevelao da existncia do Primeiro Mundo para toda ahumanidade, do qual se tinha ignorado; tratando-se, porm, de

    uma existncia invisvel, logicamente no se poder comprov-laatravs da Cincia. Da a manifestao de uma grandiosa fora

    jamais experimentada pela humanidade, isto , o Poder de Deus.Entretanto, como o homem contemporneo h longo tempo estobstinadamente apegado concepo materialista, muito difcilconvenc-lo. Mas, para isso, existe o nico meio capaz de seconseguir isso: o milagre do Johrei da nossa Igreja. Por maisatesta que seja, o indivduo no poder deixar de aceitar esubmeter-se. Assim, medida em que o Johrei tornar-seconhecido por toda a humanidade, surgir inevitvel mudana decento e oitenta graus no rumo da Cultura, dando origem a umaVerdadeira Civilizao Universal.

    Contudo, resta um problema: como a cultura atual foierigida ao longo de milhares de anos, no se sabe quanto mal foi

    praticado at agora. Ao "mal" refiro-me obviamente ao pecado e,conseqentemente, s mculas espirituais, que tm sido

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    acumuladas de forma imensa e profunda, s quais, da formacomo se encontram, constituem um estorvo para a construo doNovo Mundo. como se durante a construo de uma casa,existissem espalhadas as sujeiras por todos os lados comopedaos de madeira, tijolos quebrados, etc. Portanto, precisoocorrer, aqui, uma verdadeira limpeza de tudo isso, o que inevitvel. Deve ser isto o Juzo Final profetizado por Cristo.

    Baseado na exposio acima, a realidade dosmaravilhosos e inumerveis milagres manifestados pela nossaIgreja, o que poder ser seno o Plano de Deus para mostrar a

    existncia do Primeiro Mundo? E Deus atribuiu a mim estagrandiosa misso.

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    ironia, ver-se na situao de ter que encontrar de qualquer forma,um meio que propicie escapar das conseqncias de umacriao da prpria cultura.

    Esse elemento da matria em si, na verdade, no constituinenhum medo; antes, trata-se de uma esplndida boa nova,utilssima para construir a felicidade. Temem-no porque o usamcomo instrumento da guerra, quando poderia ser muito bemempregado para fins pacficos, constituindo grande benefcios humanidade. Trata-se de elemento que tanto pode serempregado para o Mal como para o Bem.

    Assim sendo, no haveria nenhum problema se fosseutilizado apenas por pessoas de Bem, mas por motivos bvios,isto no ocorre facilmente.

    Na realidade, o que de fato precisa ser realizado aconverso do Mal para o Bem, e esta nobre misso, obviamente,cabe Religio. A Religio, a moralidade, a Educao e as leis

    exerceram essa misso at hoje e, sem dvida, tiveram seusmritos at certo nvel, mas, ainda hoje, em oposio expectativa, o Bem tratado cruelmente pela abusiva ao doMal. Este fato est muito bem evidenciado pelo temor doelemento atmico, que tem sido objeto de manipulao pelosinteresses malficos.

    Aqui, existe uma profunda necessidade de repensar sobreo problema atravs de um outro ngulo. Suponhamos que ocorraa permisso do uso da bomba atmica. A conseqncia oriundada sua destruio, naturalmente, ser o de extermnio dahumanidade. Porm, um ato dessa dimenso dificilmente poderser tolerado pelo Criador, sobre todas as coisas que Eleconcebeu e sobre o progresso cultural que Ele permitiu quechegasse ao nvel em que se encontra atualmente.

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    Este o ponto em que se tem colocado a Profecia deCristo: "Fim do Mundo". Do contrrio, que poderia ser? Seconsiderar que apenas esta seja o sentido da profecia, estaria ahumanidade como que aguardando a sua extino, mas Cristodisse tambm que: " O Paraso se aproxima ".

    Est muito claro que estas duas profecias apontam ofuturo do mundo. Analisando deste modo, a concluso que, aomesmo tempo em que ocorrer o "Fim do Mundo", tambmocorrer a manifestao do Paraso Terrestre. No aspecto destaprofecia, Cristo completou-a dizendo que haver tambm a sua

    segunda vinda e o aparecimento de "Messias".

    Contudo, se considerarmos que escapar da destruio dabomba atmica ser absolutamente impossvel, a sada converter o Mal para o Bem, cuja providncia estaria ao nvel doMessias.

    No curso desse gigantesco Processo Transformador do

    Mundo, entretanto, surgiro uma grande quantidade dosmalficos contrrios a esta converso, aos quais no caberoutro destino seno a sua eliminao. A esse respeito, Cristoreferiu em sua profecia como sendo "O ltimo Julgamento".

    Atravs dessa viso, preciso saber que estamos diantede uma severa transformao do Tempo em que, atravs dasdestruies e concretizaes, a Velha Cultura ceder lugar uma Nova e Radiosa Cultura.

    Este Plano da Nova Cultura encontra-se, suficientemente,pronto, o qual nada tem a ver com a fora e inteligncia humana.Trata-se do Plano de Deus que vinha sendo preparado hmilhares de anos, tanto para o Mundo Espiritual como para oMundo Material, cuja realidade tenho constatado, portanto posso

    garantir que no h o menor engano.

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    O PARASO UM MUNDO DE SUBLIME BELEZA

    11 de julho de 1951

    Os adeptos da nossa Religio encontram-se perfeitamentea par de que o Objetivo de Deus consiste na concretizao domundo ideal, pleno da Verdade, do Bem e do Belo. Assim sendo,o objetivo do Demnio, Seu adversrio, a Falsidade, o Mal e aFealdade. Explicarei a seguir.

    A Falsidade e o Mal, ambos, pelo prprio nome,

    dispensam explicao; gostaria de referir-me Fealdade.

    No mundo, existem muitas coisas erradas. o caso, porexemplo, da Fealdade se encontrar associada virtude daVerdade e do Bem. Ao ver esse fato, freqentemente, aspessoas tendem a fazer do mesmo, motivo de admirao erespeito. Desde antigos tempos, existem inmeros casos depessoas que devotaram-se causa do bem do prximo e da

    sociedade, vivendo precariamente, comendo, vestindo-se emorando miseravelmente. Isso, se for induzido pelascircunstncias, evidente que no h outro jeito, mas mesmopossuindo condio para viver uma vida melhor, preferir viver emtais circunstncias creio no ser recomendvel. Entre essaspessoas, existiam muitos religiosos que levavam uma vida decompleta abstinncia, achando tratar-se de um excelente meioque os conduziria espiritualidade, pois acreditavam tambmque esse era o caminho mais admirvel e, nesse sentido, eramvistos pela sociedade com muito respeito. Entretanto, para falar averdade, no se tratava de pensamento correto, visto que em seuconceito ignora o Belo. Fator importantssimo. Em suma, consistede um princpio da Verdade, do Bem e da Fealdade. Nestesentido, as vestes, a alimentao e a moradia, desde que noultrapassem o limite adequado a cada um, devem buscar o

    sentido do belo, o melhor possvel, pois isso est emconformidade com a Vontade de Deus. Alm do mais, a Beleza

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    no somente uma questo que satisfaz o prprio indivduo, ela algo que agrada inclusive aos olhos alheios; portanto, podemosdizer que ela uma espcie de boa ao. A sociedade, quantomais alcana uma civilizao elevada, na verdade, deve tornar-se tanto mais bela em todas as suas coisas. Pensem bem, poisna vida dos brbaros, praticamente, no existe a importncia dofator Belo. Mesmo por esse aspecto, d para considerar que oprogresso da Cultura corresponde, em parte, ao progresso deseu senso em relao Beleza.

    Naturalmente, a nvel individual, os homens tambm

    devem procurar manter a beleza adequada para causar boaimpresso s demais pessoas; principalmente as mulheres,devem valorizar-se ainda mais na beleza. Dizer isso talvez sejademasiada intromisso de minha parte, mas a pura verdade.

    Assim como, dentro de casa, deve-se tomar o cuidado para nodeixar que se formem teias de aranha no seu teto, varrer oassoalho de modo a no deixar sequer um s cisco, arrumar ascoisas desagradveis imediatamente e manter os objetos do lar,

    em perfeita organizao. Procedendo-se assim, no s aspessoas da famlia como os visitante sentir-se-o agradveis ecriar-se- um sentimento de respeito, elevando inclusive oconceito em relao ao chefe da casa. Deve-se tambm cuidarda aparncia externa da casa, mantendo-a sempre em bomestado de conservao e limpeza, sem que isto impliquenecessariamente em gastos dispendiosos, pois causar uma boaimpresso s pessoas que passam sua frente, como tambmbeneficiar o turismo nacional. A esse respeito, existe umcomentrio sobre a Sua. Talvez exista tambm a razo de serum pas pequeno, mas dentro das suas cidades, nas ruas e nos

    jardins, dizem existir uma limpeza to cuidadosa que no deixa amenor sujeira, causando uma sensao extremamenteagradvel. Este aspecto, certamente, est influenciando o fato dehaver muitos turistas naquele pas. Assim sendo, ele tambm,

    dentre outros, motivo de exemplo.

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    As razes acima mostram o quanto ns, japoneses,tambm, precisamos cultivar o senso do Belo. Isto causar umaboa influncia no s aos indivduos em menor escala, comotambm sociedade e nao em maior escala. E no sisso; atravs dessa virtude de beleza do ambiente, ossentimentos dos cidados tambm se tornaro belos e,conseqentemente, haver a reduo de crimes eacontecimentos desagradveis. Portanto, mesmo por isso,constitui ser um fator importante na concretizao do ParasoTerrestre.

    Finalizando, escreverei a meu respeito. Eu, desde jovem,gostava das coisas relacionadas Beleza. Mesmo sofrendonuma vida pauprrima, cultivava flores num pequeno espao deterreno e, sempre que dispunha de tempo, pintava quadros e iavisitar museus e exposies. Na primavera, gostava de apreciaro encanto das flores e, no outono, o colorido das folhas. Hoje,com as graas de Deus, a minha vida tornou-se mais afortunada,naturalmente, condio que me permite aprazer o Belo

    vontade, e isto, no obstante, constitui uma ajuda aodesenvolvimento da Obra Divina. Entretanto, viso de terceirosque no conhecem esse fato, parece-lhes um tanto quantoluxuosa a minha vida, inevitavelmente. E causa-lhes aestranheza, especialmente, quando comparam a minha vida coma dos antigos fundadores de religies que, levando uma vidapauprrima e sofrendo privaes, faziam divulgao dedoutrinas, observando uma grande diferena. Na verdade,encontravam-se a viver o tempo da Era da Noite, portanto asdivulgaes religiosas tambm obedeciam os meios infernais.Mas com a Transio do Tempo, evidenciando cada vez mais aEra do Dia, a salvao passou a ser feita, ao contrrio, por meiode um estado paradisaco, de maneira que preciso refletirprofundamente sobre este aspecto. Por fim, gostaria de mereferir ao Comunismo. Dizem que esse sistema tem por objetivo

    concretizar o Paraso Terrestre. Salvo outros aspectos, h umacompleta carncia do senso de beleza., exatamente nos seus

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    seguidores. Portanto, enquanto no levarem em considerao avirtude desse fator, no ser verdadeiro, o que creio ser possvelperceber.

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    UMA REFLEXO SOBRE O PARASO TERRESTRE

    03 de Junho de 1950

    Se explicarmos de maneira mais simples sobre o ParasoTerrestre que apregoamos, podemos dizer que se trata doMundo do Belo. Em relao ao homem, isto significa a beleza doseu esprito e do seu pensamento, harmonizada, naturalmente,nas palavras e nas aes.

    Esta beleza individual, multiplicada amplamente,

    constituir a bela sociedade, fundada nos belos relacionamentosentre indivduos, assim como entre as famlias. Esta virtuderefletir de modo a acentuar-se nos aspectos das coisas comodas ruas, do trnsito, dos jardins, etc. em essncia a virtude dapureza. Significa, em sentido mais amplo, a limpidez da poltica,da educao, das relaes econmicas e tambm entre ospases.

    Fazendo uma reflexo dessa maneira, podemos sentir oquanto se encontra desagradvel e indecente a sociedade demaneira geral. Principalmente nas classes inferiores, essa virtude algo muitissimamente carente. A razo disso est evidente nofato de que no so beneficiadas suficientemente pelos recursosfinanceiros, o que gera, inclusive, a educao de baixo nvel e acondio da prpria intranqilidade social.

    Neste aspecto, gostaria de referir-me especialmente emrelao ao lazer. Nesse setor preciso enriquecer muito oelemento "Belo". Isto porque no existe nada que possaenriquecer melhor o sentido humano do que a sublimidade daBeleza. Esta a razo pela qual costumamos sempre incitar a

    Arte. Seria desnecessrio dizer o quanto degenera o sentimentodas pessoas as desvirtudes, a baixa categoria das artes, que

    vemos hoje em dia.

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    Para tornar o mundo pleno de Arte, preciso, antes dequalquer coisa, da capacidade relacionada ao recursoeconmico. Se a populao pobre, isto inconcebvel. Mascomo poderia fazer para tornar melhor o nvel econmico? necessrio que o povo trabalhe ao mximo, aumentando aproduo. A condio bsica para conseguir isso, sem sombrade dvida, a sade de cada indivduo. Este o ponto bsico danossa Religio, evidenciado na incomparvel Fora capaz deestabelecer a cura das doenas, manifestada em incontveiscasos.

    Como vimos acima, pela primeira vez na Histria, Deusatribuiu nossa Religio a capacidade de concretizar o Mundodo Belo, cuja realizao apenas questo de tempo. Estejamatentos a conferir isto, na evoluo do movimento da nossaReligio.

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    BOAS NOVAS DO PARASO

    1947

    Afinal, qual o primeiro e ltimo desejo que toda ahumanidade possui em mira? No h dvida que, dita em uma spalavra, seria a felicidade. Creio que no haja uma s pessoaque possa dizer o contrrio.

    Contudo, aos que lutam para consegu-la, como aos que ja conseguiram e pretendem mante-la para sempre, existe um

    fundamental condicionante desse objetivo. Este, por mais que sediga, a "sade do corpo".

    Disse Cristo, o Sbio de Nazar: " Que adiantarconquistar o mundo se desgraars a vida? ".

    Em razo desse fato, a humanidade, desde h milhares deanos, criou a medicina, e a fez evoluir e progredir no tempo, at

    os dias de hoje. Mas tristemente, esse esforo, na realidade,manifestou resultados contrrios.

    E qual seria a causa da manifestao de tal resultado? Aessa questo a prpria medicina no atribui resposta, pois elanem poderia faz-la. Vejam, por exemplo, a Inglaterra, assimcomo os estadistas de cada pas, que vm se manifestando naapreenso cada vez mais sria frente ao problema.

    Tenho me compenetrado no estudo dessa questo hdcadas, baseado numa pesquisa de carter particular,desvinculada da medicina e que, atravs da qual, cheguei deforma plena, na origem do problema, no sentido de existir naprpria base do conhecimento da medicina um grande engano, oque permite a mim remover do ser humano o sofrimento em

    relao doena e tornar realidade a sade em todo o seu

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    esplendor e, conseqentemente, xito na possibilidade de maiorlongevidade.

    Realmente, trata-se do Grande Ideal que toda ahumanidade vem sonhando, imensamente, h milhares de anose que, agora, tornou-se possvel a sua realizao.

    O alongamento da vida humana era algo como o sonho deum louco, tido pela maioria dos pensadores e, nesse sentido, aimportncia desta Grande Descoberta no tem paralelo naHistria da humanidade. E quando esta Nova Medicina abranger

    toda a humanidade com seu benefcio, certamente no mundohaver de despertar uma grande revoluo na cultura em relao sade.

    Mas o caro leitor no precisa se assustar, porque essarevoluo ser muito diferente daquelas pertencentes aopassado, precedidas de dio e sangue, mas dentro de um climade intensa Luz e profundo jbilo. Uma vez isto concretizado, creio

    que a base da paz duradoura tambm ser estabelecida deforma conseqente.

    Talvez as minhas afirmaes possam parecerexageradamente audaciosas, mas proponho ao leitor que faauma leitura muito atenta e examine seu contedo, e considere naprtica que, certamente, haver de reconhecer a inexistncia dequalquer falsidade, pois assim estou convicto.

    De maneira geral, qual a finalidade do progresso de umacultura? Nem preciso dizer que ela existe para aumentar oumelhorar a felicidade do indivduo e da humanidade, e a tnicadesse objetivo a sade e a longevidade do homem; isto,contudo, era visto pela humanidade de at hoje como uma metaatingvel somente atravs da medicina e, nesse sentido, vinha

    empreendendo todo o esforo, como do saber de todos.

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    A Cincia, em seus vrios setores, evolui a cada dia e acada ms; contudo, no que diz respeito ao setor relacionado vida do ser humano, que da maior importncia, no hqualquer avano. Por qual razo?

    Na verdade, como qualquer setor da Cincia, a Medicinano fica atrs, quanto magnificncia e sofisticao de seusaspectos, tais como os equipamentos cirrgicos nos grandeshospitais, as infinidades de remdios, os aparelhamentos demicroscopia, de radiologia, radioterapia, etc., e ao ver dentro dosminuciosos princpios, as freqentes novas descobertas e

    divulgao de novas teorias, as pessoas se sentemdeslumbradas diante dos mesmos. E da, pensar na possibilidadede ser estabelecida uma soluo em relao s doenas, natural. Mas a realidade que o ideal dessa meta est pordemais distante, e nem mesmo existe qualquer possibilidade depoder vislumbr-lo no estgio atual.

    No nenhuma inteno de insulto medicina, mas de

    manifestar a minha advertncia realidade do desvirtuamentodos ramos que avanam de forma demasiada, quanto aoverdadeiro objetivo em que se deve fundar a Medicina.

    O objetivo principal da Mmedicina deve estar naeliminao total das doenas do ser humano. Por mais que estaafirmao cause espanto aos olhos da maioria, se no houveruma aproximao gradual a este objetivo, a Medicina ser umaparte intil da Cincia.

    Contudo, existe os evidentes mritos que no podem sernegados, como a revelao clara dos rgos do corpo humano -o estudo da anatomia, digno de todos os aplausos.

    Com a Arte Medicinal criada por mim, fica descerrada a

    cortina dos mistrios divinos que encontravam-se na obscuridadenos longos milnios.

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    Qual a razo que levou a humanidade a no perceber talerro da Medicina, durante to longo tempo? Realmente, isto omistrio do Mundo.

    Penso que Deus, no objetivo de fazer o homem retornar condio verdadeira, atravs da sade, deu a mim a atribuiodessa Grande Misso.

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    A VERDADE SOBRE A SADE

    1950 Antes de mais nada, cabe frisar que a base da sade est

    no processo e na ordem da Natureza, qual devemos nosadaptar e respeitar. O principal aspecto da questo saber comque objetivo Deus criou o homem. Em nossa interpretao, Ele ofez exatamente para construir um Mundo pleno da Verdade, doBem e do Belo. Entretanto, uma teoria como essa deve serextremamente difcil de ser aceita. Evidentemente, no se sabequanto tempo levar para se concretizar o Mundo Ideal. Talvez

    dez, centenas, milhares ou at milhes de anos. Mesmo diantedessa considerao, se observarmos a realidade do passado, omundo caminha, passo a passo, nessa direo inegavelmente.Deus esprito, e o homem corpo; ambos, voltados um para ooutro, no trabalho e no esforo conjunto, para uma infinitaevoluo. Nem preciso dizer que o homem existe para ser oinstrumento de Deus na construo do Mundo Perfeito - ele oencarregado dessa Misso.

    Como vimos, a sua responsabilidade enorme e, parapermitir que isto seja cumprido, a sade constitui-lhe a condiofundamental. Dessa forma, evidente que Deus, ao atribuir umamisso a cada pessoa, dotou-a de suficiente sade para que aexecutasse plenamente. Isto porque, se faltar a sade, o objetivotorna-se invivel. Tomando este princpio como base e sepensarmos profundamente, a sade constitui a essncia dohomem e o seu prprio estado. Mas, estranhamente, as pessoasadoecem com tanta facilidade, ou seja, ficam em estado anormal.

    Assim sendo, compreendendo bem este princpio e buscando osmeios que as fazem retornar ao seu estado normal, est aessencial coerncia com o objetivo de Deus.

    Entretanto, ao examinarmos a anormalidade do corpo

    humano, o que descobrimos? Acima de qualquer coisa est ofato de o homem atuar contra a Natureza. Descobrir essas

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    desconformidades e corrigi-las de maneira a coloc-las emnormalidade constitui a verdadeira medicina; possibilitar esseretorno est na sua correta virtude. Passarei, portanto, a escreverdetalhadamente o que vem a ser o estado antinatural.

    O homem, ao nascer, alimenta-se com o leite materno oucom o leite animal, porque ainda os dentes no nasceram e osrgos digestivos encontram-se frgeis. Na medida em quesurgem novos dentes e as funes do organismo sedesenvolvem, passam a necessitar de alimentos adequados.Quanto aos alimentos, por sua vez, existem os mais variados e

    cada qual com sabor especfico, e o homem dotado de paladarpara que os coma com prazer. Alm disso, o ar, o fogo, a guaexistem em quantidade adequada sade do homem.Realmente as coisas encontram-se harmonizadas de maneiraperfeita. Quanto ao corpo humano: do crebro, nascem a razo,a memria e os sentimentos; com as mos, os objetos soelaborados; com os ps, o corpo livremente locomovido... Hde se citar tambm outras partes extremamente necessrias:

    cabelos, pele, unhas, olhos, nariz, boca, ouvido, etc. Acrescente-se que o corpo todo, a comear da face, est recoberto de pele,que reala a beleza. Uma rpida anlise j nos mostra que o serhumano uma obra extraordinria de Deus; examinando-o maisprofundamente, concluiremos que ele a mais sublime obra daCriao, impossvel de ser descrito em palavras.

    As flores, as folhas, o encanto dos rios e das montanhas,os pssaros, os insetos, os peixes e outros animais no podemdeixar de ser admirados como obras magnficas da Arte Divina;mas o homem , inegavelmente, a obra-prima do Criador. Aprocriao, principalmente, como processo da manuteno daespcie, uma providncia to extraordinria que toma aspalavras incapazes de exprimir a sua perfeio. Uma vez que ocorpo humano constitui a magna obra de Deus, preciso pensar

    sria e profundamente em quais erros, quais espcies de aescontrrias Natureza estamos cometendo para provocar as

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    anormalidades que dificultam o seu trabalho. Este o ponto noqual o homem precisa fazer a mais sria e profunda reflexo.

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    O ESPRITO COMANDA O CORPO FSICO

    1949

    Se falarmos na Cincia contempornea, indubitavelmente,nos referiremos Cincia materialista que consiste, basicamente,no estudo dos fenmenos palpveis e, sendo assim, apesar doprogresso, o seu conhecimento no tem passado alm doslimites da superfcie das coisas, sem que perceba algo da maiorimportncia contido no interior que se chama "esprito".

    O esprito o elemento principal que constitui todo o seranimado ou inanimado. Portanto, enquanto no o reconhecer,todo o avano cientfico incompleto e inconsistente, no sendocapaz de gerar cultura justa e perfeita.

    Tornando clara a razo aqui exposta, ser solucionveltodo e qualquer problema considerado insolvel at os dias dehoje. Isto porque tudo regido pela Lei Natural do Esprito que

    o elemento principal, e a Matria, o conseqente. Por exemplo, omovimento dos membros do corpo humano deve-se a umaobedincia ao invisvel comando de uma ordem interior que a"vontade", e no de si mesmo. tal qual o milagre que temprocedncia no esprito e que vai projetar-se no corpo fsico. Este o princpio que precisa ser reconhecido em razo da suadecisiva importncia. Para compreend-lo melhor, tomarei aseguir o exemplo da doena, que o mais simples.

    A doena , originariamente, um fenmeno manifesto nocorpo carnal, sendo ela o efeito. A causa, naturalmente, existeem nvel da alma. Isto , inicialmente, ocorre a manifestao damcula num ponto ou em vrios pontos da alma, e que vaiprojetar-se no corpo-matria, manifestando assim a doena.Portanto, solucionando em nvel da causa que a mcula,

    obviamente, o resultado definitivo.

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    Como vimos, uma vez que a causa da doena existe emnvel da alma, o fato de no haver a sua erradicao atravs damedicina que se baseia to somente na matria algo bastantebvio. O prprio nome "mtodo aloptico" demonstra tal razo.Urge, portanto, reconhecer esse erro fundamental e regenerar-sedo mesmo, pois, ao contrrio, aumentam cada vez mais asvtimas do sofrimento e da agonia dessa omisso. Contudo,apesar desta triste realidade, o motivo de muita alegria eesperana, pois aqui se manifestou a salvao divina. Isto , afim de reformar os erros da Medicina, Deus atribuiu mim aMisso desse Trabalho.

    O erro em questo no se restringe somente Medicina,mas em vrios setores da cultura; cito os crimes em geral comooutro exemplo. Este problema tambm tem uma semelhanacom a doena, isto , o mesmo efeito e no a causa. A causadeste encontra-se tambm na alma ou esprito; carecendo dessapercepo, aplicam-lhe o mtodo aloptico semelhante ao daMedicina, ou seja, as penalidades e, como tais medidas no

    passam de simples efeito temporrio, por mais que se esforcem,os problemas no cedem lugar, eles continuam habitando nohomem tal qual as areias habitam nas praias.

    Dessa forma, o que h de eficiente e decisivo a. reformado esprito para a qual no existe outro caminho seno aReligio. Isto o que precisa ser despertado o mais rpidopossvel.

    Ficou claro em apenas dois exemplos acima expostos queas causas dos erros existem onde negada a realidadeespiritual. Portanto, os milagres que se manifestam tm comoobjetivo exclusivo despertar, radicalmente, as pessoas para estagrave realidade.

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    A VERDADEIRA SADE E A FALSA SADE

    1950Como vimos anteriormente, a medicina, que nasceu de um

    princpio errneo, ignora completamente a verdadeira causa dasdoenas, e a sade em sua essncia. Portanto, as suasexplicaes a respeito soam de forma totalmente forada edistorcida. A Medicina chinesa d sentido doena como sendoconseqncia da desarmonia dos rgos do corpo; enquanto quea medicina ocidental diz que ela provocada pela invaso dosmicrbios. Em nossa viso em relao s duas consideraes,

    achamos que a primeira est pelo avesso; se a causa fosseconstituda pela desarmonia dos rgos, no poderia despertar afora da ao purificadora e, nesse caso, no haveria amanifestao da doena. A segunda, que diz ser provocadapelos micrbios, tem um certo fundamento. Mas a causa dadoena no est somente no ataque desses microrganismos.Existem tambm muitas doenas que no esto relacionadas aosmicrbios. Se a doena manifesta-se em razo dos micrbios,

    porque o corpo no est saudvel. Existindo a verdadeira sade,mesmo que haja a invaso desses microrganismos, no poderiaprovocar a doena. Ultimamente, o homem encontra-setotalmente aflito e atemorizado pelos micrbios, empregando osmais diversos meios na tentativa de cont-los. O fato em siretrata que so poucos os que so portadores de sade, vistoque a maioria est enferma e acometida de micrbios.Distinguimos essas duas situaes em verdadeira sade e falsasade.

    Conforme tenho me referido em ocasies anteriores,quando surge o processo natural da Ao Purificadora, aMedicina, interpretando-o contrariamente, utiliza-se dos recursospara cont-lo a todo custo. A Ao Purificadora se manifesta emrazo da existncia da sade no corpo; estando ele dbil, ela no

    manifesta ou encontra dificuldade em manifestar-se. Porexemplo: as sujeiras que acumulam dentro de uma casa. Se os

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    seus moradores forem saudveis, faro a limpeza naturalmente,mas se todos eles forem doentes, no podero tomar essanecessria providncia. Como esse processo acompanhado deum certo sofrimento, interpretaram-no como sendo algo malignoe, assim, providenciam a sua conteno o mais rpido possvel,adotando o mtodo que enfraquece ao mximo o respectivoprocesso que, conseqentemente, debilita o corpo. o efeitocausado pelos medicamentos.

    Na realidade, a Natureza nunca proporcionou um sremdio sequer. Tudo que assim possa parecer veneno para o

    organismo, o que os farmacologistas sabem muito bem. Aaplicao das substncias dessa Natureza objetiva debilitar aao purificadora do corpo. A injeo tornou-se uma prticacorrente ultimamente e, por ser a mesma dotada de toxidademuito intensa, pode causar a intoxicao se ministrada por viaoral; portanto, ela injetada atravs da pele. Outras formas,como o repouso absoluto, a utilizao do gelo, a aplicao decompressas, etc., todas destinam-se ao enfraquecimento da

    reao. Assim, uma vez contido esse processo de limpeza doorganismo, as toxinas causadoras, que so conduzidas para aexcreo, retornam novamente.

    Assim, esses meios enfraquecedores do processo da aopurificadora aplicada debilitam o organismo, propiciando a voltadas toxinas ao estado de solidificao mais acentuado. Isto fazdesaparecer o sintoma temporariamente, o que faz pensar quehouve a cura. A remanifestao a prova de que no se trata decura, a qual ocorre na medida em que o corpo recobra a sade.

    Adota-se novamente a contra-medida que, gradativamente, levaao corpo o acmulo cada vez maior dessas toxinas. Aqui gostariade fazer uma sntese sobre as toxinas originrias dosmedicamentos.

    Como vimos acima, a causa da doena a aopurificadora das toxinas solidificadas. Afinal, de que se

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    constituem essas toxinas? Atemoriza-nos que, em sua maioria,so constitudas por aquelas de origem congnita, transmitidaspelos antepassados e pelos pais, e tambm pelas substnciastxicas decorrentes do uso de medicamentos durante a vida. Asoma dessas toxinas aumenta em volume gradativamente. Umportador com uma grande quantidade das mesmas desperta aum s tempo um grande processo da ao purificadora, comopor exemplo a pneumonia, encefalite, tumores, e outrasmanifestaes consideradas como doenas graves.

    Mas o tratamento, sem que se mude, continua na mesma

    linha de conteno e enfraquecimento da ao purificadora.Entretanto, nesse estgio da reao, preciso que o efeitoenfraquecedor seja bastante forte para que o resultado sejaobtido. Nesse aspecto, a medicina tem sido bastanteesclarecedora, como o caso dos medicamentos relacionados pneumonia, conhecidos por serem de excelentes efeitos quandotudo corre bem, mas se corre mal, dizem no existir chance devida; o fato est na elevada toxidade contida nos mesmos, pois

    para conter uma violenta ao purificadora precisa lidar-se commedicamentos desse teor, do contrrio, no se obtm efeito.

    Pelo acima exposto, creio que tenha sido possvelcompreender que a doena o processo natural da aopurificadora, e os tratamentos mdicos constituem uma maneirade interromp-lo. Em suma, o tratamento mdico no o de darcura doena, assim como o dito progresso da medicina alheio cura. Por conseguinte, a medicina no fala na cura dasdoenas; usa-se o termo que d o sentido de solidificar, o quepor si s esclarece. Para obter-se a solidificao, logicamente,pe-se em prtica o mtodo de enfraquecimento da reao docorpo, como acabamos de ver. Estabelecendo regras como noforar, no gripar, acautelar-se, repousar ao mximo, dispr-sedo remdio sempre que necessrio etc. Estas so as medidas

    que constituem a sade negativa; uma vez que enfraquecem acapacidade de reagir, reduzindo a manifestao da doena,

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    ocasionando engano ao aceit-los como um mtodo de sade. o caso da profilaxia adotada hoje em dia.

    Aos que possuem essa sade negativa dizemos serem osportadores da falsa sade, tais como os intelectuais de fisionomiaplida e os que padecem de uma espcie de escrofulose, sendomais numeroso os portadores dessa sade, principalmente nomeio dos que seguem com fidelidade os princpios preventivosditados pela Medicina. Quando os micrbios penetram no corpodos possuidores da falsa sade, inevitavelmente manifesta-se adoena e compromete seriamente a sade. Esta a razo pela

    qual, hoje em dia, temem-se muito os micrbios.

    Fazendo a comparao, a nossa medicina baseada na Luzde Deus totalmente contrria. Alm de ativar o processo da

    Ao Purificadora, acelera a eliminao das impurezascausadoras dos males do corpo. Como isto significa a verdadeiracura, o prognstico sempre o aumento da sade em relao aoestado anterior s enfermidades. Obviamente, conduz o corpo

    sade; portanto, mesmo havendo a penetrao dos micrbios nocorpo, estes no manifestaro a doena. Trata-se da verdadeirasade. A melhor prova disso o fato de que, aps decorridoscerto tempo de ingresso em nossa Igreja, na condio demembro, desaparecer qualquer preocupao com essesmicrbios. Esta felicidade da qual somos agraciados a ddivade Deus, pois no h outra forma que a justifque melhor. Creioque tenha ficado claro que somente a descoberta da verdadeirasade pode constituir a fundamental base da Salvao daHumanidade.

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    COMO TORNAR AS CRIANAS SAUDVEIS

    1951

    As crianas, hoje em dia, possuem sade muito precria. triste observar, em toda parte, a maioria das crianas magras eplidas. Esta realidade, at agora, apresentava-se de forma maisevidente nas cidades, mas, ultimamente, verifica-se a mesmatendncia nos campos. Em uma vila do Estado de Nagano, foirealizado o exame de sade na Escola Primria, e constatou-seque, dentre cem alunos, oitenta e um apresentavam suspeitas de

    tuberculose pulmonar. Mesmo depois, de vez em quando,surgem nos jornais notcias semelhantes. Qualquer pessoa, aotomar conhecimento de tais notcias, deve estranhar, uma vezque, atualmente, o progresso da medicina tem chegado at opovoado agrcola. O problema grave porque dizemdesconhecer, completamente, a verdadeira causa. Portanto, voudescrev-lo sob a tica da nossa Medicina Natural.

    A causa acima s pode estar na adoo do erradoprincpio de higiene e nutrio. A razo a seguinte: atualmente,as pessoas acreditam que bom seguir tudo moda doOcidente, e adotam nas crianas japonesas o mesmo tratamentodas crianas ocidentais. um grande erro. Na verdade, h umadiferena essencial entre os japoneses e os ocidentais. Essaeducao errada estava limitada s cidades, mas agora ela estendida tambm ao interior. A causa bsica do erro est emdesprezar a Natureza, e atribuir pouca importncia ao leitematerno, como acontece no Ocidente, dando s crianas leite devaca em excesso, concedendo-lhes cuidados exagerados,fazendo-as tomar remdios demais e aplicando-lhes injeesinadequadas. Esta a razo que, apesar de se estar corretateoricamente, constitui a causa do enfraquecimento do corpo.Para os ocidentais, no h problema, uma vez que foram criados

    desta maneira desde os seus ancestrais; para os japoneses,entretanto, a mudana brusca nociva. Para estes, o melhor

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    seguir os seus antigos costumes; se a continuao, entretanto,for impossvel, ento a mudana deve ser ministradagradativamente. No difcil observar esta realidade; bastaconstatar que as crianas de algumas dcadas passadas, emque a medicina era desprovida do progresso ao nvel de hojeeram muito mais saudveis. Para esclarecer melhor, vou expor aforma correta de criar os filhos.

    A me, na medida do possvel, deve trabalhar at o msdo parto; para a criana deve-se dar o leite materno, restringindoo leite de vaca apenas aos casos sem alternativa; no temer que

    ele fique gripado e deix-lo de maneira mais natural possvel. Isto, deixar a criana vontade sem muita interveno em seusmodos; no lhe colocar cinta de barriga, evitar ao mximo o usode remdios, etc. Em suma, preciso tomar pleno conhecimentoda verdade de que o homem nasceu neste mundo para serpropiciado pela Natureza na sade e no seu plenodesenvolvimento. Basta observar que, quanto mais cuidadosrecebe uma criana, mais fraca ela fica. Sem deixar-se

    influenciar pela moda, os pais devem levar em considerao omtodo legado pelos seus ancestrais e utilizar-se apenas dospontos positivos do progresso da era moderna, baseando-se nasprticas realmente boas e no tericas simplesmente. Nesseparticular, gostaria que houvesse uma profunda reflexo mesmopor parte das autoridades e especialistas no assunto.

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    pessoas aceitem. H um aspecto em que devemos tomar omximo de cuidado, pois existem pessoas que, em situaodifcil, usam dos recursos da mentira para se esquivar. Isto nodeve ser feito de forma nenhuma, pois o ato de mentir algoimperdovel aos adeptos de Deus. Quando no possui respostapara algumas questes, preciso dizer com sinceridade. Masreceiando obter o desprezo diante dessa atitude, as pessoas,normalmente, procuram uma sada que mostra o contrrio, o que ainda mais reprovvel, pois o resultado ser desastroso. Dizerque no conhece um assunto que realmente desconheceprovoca a sensao de sinceridade ao prximo, e isto o faz

    pensar que se trata de algum em quem pode depositarconfiana. Por mais eminente que seja uma pessoa, impossvela ela conhecer de tudo, portanto no nenhuma vergonha existircoisas s quais desconhea.

    Quando fazem perguntas a mim, muitas vezes, referem-sea assuntos muito bem esclarecidos em meus Ensinamentos. Istoacontece porque tais pessoas, habitualmente, faltam com a

    leitura dos Ensinamentos. Os meus Ensinamentos devem serlidos tanto quanto possvel; quanto mais os lerem, mais profundaser a f, e o esprito mais esmerado fortalecido. A neglignciaem relao leitura dos Ensinamentos acaba acarretando aperda da Fora gradativamente. Quanto mais a f se tornacompenetrada, tanto mais se manifestar o desejo incontido deler os Ensinamentos e, obviamente, quanto mais os ler, maisclaramente compreender a Vontade Divina.

    Sobre esse assunto, gostaria de acrescentar mais umacoisa. No caso do Johrei, h quem mesmo no sabendo a causada doena, finge que o sabe. Isso no deve ocorrer de maneiranenhuma. Aqueles que agem dessa forma, quando a melhorano ocorre satisfatoriamente, esquivam-se do problema, dizendoque a questo de ordem espiritual. Na verdade dificlimo

    identificar o aspecto espiritual ou fsico de uma doena, pois ocorpo pela origem uma unidade fsica e espiritual a que o

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    Johrei no faz distino. Isto porque, ao curar o esprito, cura-seo fsico e, ao curar o fsico, cura-se o esprito. Quando oproblema melhora facilmente, quem ministra o Johrei pensatratar-se de uma purificao comum e, do contrrio, tende apensar que a origem espiritual, o que constitui grave erro. omesmo que o mdico faz em considerao s doenas de difcilcura, atribuindo-lhes semelhana tuberculose.

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    NASCIMENTO DE UM NOVO MUNDO

    1952

    A nossa Seimei-Kyo no simplesmente uma religio. Areligio parte da Seimei-Kyo, conforme tem sido objeto daminha constante explicao. Ento, qual seria a designaoapropriada? Conforme o ttulo acima, creio que a designao:Instituio Concretizadora do Novo Mundo seria adequada. Mascomo isto pareceria nome de uma engenharia de obras, nomomento, decidi intitul-la de Seimei-Kyo, cujo objetivo o

    desenvolvimento da Cultura, conciliando a cincia material ecincia espiritual.

    Como do conhecimento, a cultura cientfica caminhavelozmente; porm, a cultura espiritual representada pela religio tal qual passos de tartaruga comparadas aos de coelho. Areligio conservou o seu estado inato, desde o tempo em que acultura se via no estgio pueril, h milhares de anos. No tendo

    havido quase nenhum progresso; ocasionou uma enormedistncia entre ela e a Cincia.

    O resultado disso: deu-se destaque Cincia, e a parteespiritual distanciou-se at se perder de vista. Por fim, o homemdesprezou o esprito, e acabou por admitir a Cincia como sendoa totalidade da cultura. Assim, ajoelha-se diante do trono daCincia e se satisfaz na sua condio de escravo. Este oaspecto do mundo atual. Pois no estar o homem entregando,tranqilamente, nas mos da Cincia at mesmo a vida do serhumano, que constitui a maior preciosidade? Embora ela nopossa garantir a segurana da vida, os homens modernos nopercebem, e continuam a depositar-lhe cega confiana. Eis oretrato do seu pensamento.

    Deus compadeceu-se dessa cegueira, e atravs de Mim,encontra a orient-los no problema, dando a clara cincia de que

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    a vida no pertence matria; ela apenas invisvel aos olhos,assim como de existncia absoluta, e est subordinada direodo Criador. A melhor prova est nas diversas pessoasdesenganadas pela Medicina que, freqentemente, encontram-sesalvas pelo Poder Divino.

    Surge aqui uma dvida: " Por que problema to sriorelacionado vida encontrava-se obscuro at hoje? ". No semrazo que isso tem acontecido. Em verdade, tinha comonecessrio esse fato para permitir o progresso da culturacientfica at certo ponto. Tal acontecimento faz parte da

    providncia divina; um fenmeno passageiro cujo excesso sercorrigido por Deus, tornando ntido o campo pertencente Cincia Material e a Cincia Espiritual, com isso, fazendo aCincia Material e Espiritual progredir e se desenvolver dentro dauniformidade de seus passos e fazendo nascer a verdadeiracivilizao. Em resumo, o atual Velho Mundo terminar aqui paradar lugar a um Novo Mundo, portanto o meu trabalho tal qual ode um parteiro.

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    CONCRETIZAO DA PROFECIA DO PARASO

    1950

    Ao lermos a Bblia, atualmente constatamos trs pontos demaior importncia: "Juzo Final", "Aproximao do Reino dosCus" e "Segunda Vinda de Cristo".

    Uma anlise aprofundada sobre os mesmos leva-nos aconcluir que o "Juzo Final" ser a Obra de Deus, que a"Segunda Vinda de Cristo" ocorrer no seu devido tempo, o que

    dispensa qualquer explicao; somente o "Reino dos Cus" serconcretizado atravs da fora do homem. Nesse caso,logicamente, haver algum que se torne o seu arquiteto eexecutor para a sua concretizao.

    Com as consideraes acima, a questo ser o "tempo"que, a nosso ver, trata-se do presente; quanto ao executor, anossa Igreja. Essa concretizao j tem sido iniciada por ns,

    como j me referi por diversas vezes, neste livro, sobre oandamento do modelo do Paraso em construo, atualmente.

    A profecia de Cristo se realizar com a concretizao doParaso Terrestre, atravs da nossa Igreja. Mas isso no constituinenhuma inteno de orgulho, pois tanto a Profecia quanto a suaconcretizao so manifestaes do profundo Amor Universal doDeus Jeov que, de acordo com a necessidade de cada poca,utiliza os seus escolhidos para a construo do Mundo Ideal.

    Assim sendo, a Obra que estamos desenvolvendoatualmente tem sido profetizada por Cristo h dois mil anos.Considero, portanto, cada um dos nossos fiis ser o portador damisso de concretizar esta profecia.

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    RELIGIO E MILAGRE

    1949

    A intrnseca e inseparvel relao existente entre religio emilagre um fato comprovado desde antigos tempos, mesmopelas variadas heranas literrias. Religio desprovida de milagreno pode dizer que se trata de Religio. Isto porque o homem completamente incapaz de operar qualquer milagre, o qual obra de Deus. Assim sendo, uma religio que no apresentamilagres como uma existncia nula. Falta-lhe a essncia,

    embora ostente aparncia religiosa.

    A grandeza de uma religio proporcional ocorrncia demilagres. Milagre, em outras palavras, significa o surgimento debenefcios inesperados. Isso estimula e d origem a um profundosentimento religioso, que conduz o homem F e salva-o dadesgraa. Que religio podemos chamar de verdadeira a no seressa? desnecessrio dizer que uma nica prova vale por mil

    argumentos. Embora a situao atual seja uma conseqncia daSegunda Guerra Mundial, o argumento do mal social,principalmente os pensamentos insanos que infestam os jovens -verdadeiros sustentculos do futuro - e o estado confuso em quese encontram, no deixa de ser uma realidade apavorante. Acausa consiste na educao que os levou a aceitar omaterialismo como norma de ouro. Enquanto eles nodespertarem desse engano, no haver soluo para oproblema.

    natural que preciso despertar o sentimento religiosopara combater esse conceito materialista, comeando porconvenc-los a crer na existncia de um Ser Invisvel. A Igrejavem insistindo sempre neste aspecto, e o milagre o nicorecurso para consegu-lo. Desde que o milagre possa converter o

    impossvel ao possvel, e apresente fenmenos incapazes deserem analisados pelo raciocnio, ele dissipar prontamente

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    quaisquer suspeitas a respeito. Assim sendo, podemos afirmarna forma do ttulo: "Religio Milagre e Milagre Religio". Noh outra forma capaz de empreender resultado satisfatrio naconcretizao da paz e eliminao do mal, a no ser que se d aexata conscincia de Deus atravs do milagre, desenvolvendo,dessa forma, a espiritualidade.

    desconhecida na Histria da humanidade uma religioque tenha apresentado tantos milagres como a nossa. Por essasrazes, nesta fase da Grande Transio do Mundo, o objetivo danossa Igreja em relao ao mundo destitudo da essncia

    espiritualista sacudi-lo e despert-lo com o poderoso sopro domilagre.

    O Supremo Deus, atravs de Seu Manifestado, e combase nesta Igreja, desenvolve a ao da sua ilimitada Fora,manifestando abundantes e crescentes milagres.

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    dvida ou problema. Por outro lado, esta Religio tal quais osmandamentos que existem e no existem ao mesmo tempo. Asalvao indistinta em relao ao Bem e Mal, posicionando-sede forma que estes sejam inviolveis em sua prpria natureza.

    Trata-se da Religio que trilha num caminho amplo eglobal, tendo como princpio de desenvolvimento da produo osistema capitalista; o socialista, na correo das distoresdistributivas dos benefcios; o comunista, na prosperidade daclasse trabalhista, que a maioria; o democrtico, na repreensode privilgios classistas. As classes devem surgir e desenvolver-

    se naturalmente em virtude de boa reputao. Todas as coisasdevem ser baseadas no princpio ideolgico universal, fundadono amor humanidade. Consideramos como fator principal ogrande ideal da prosperidade da humanidade, em toda a suaextenso.

    Nesta Religio, ao mesmo tempo em que tambmmanifestamos a filosofia religiosa de insondvel profundidade,

    apregoamos a necessidade de traduzir religio na vida prtica,isto , transformar a vida numa obra de F. No obstante, nestaReligio, no existe clima de restries e estreitezas como hnas religies tradicionais, e nem mesmo as formalidadesexercem muito peso. Realmente, ela consistente de princpioliberal e democrtico, de total clareza. Naturalmente, ascerimnias festivas so tambm de considervel simplicidade,adequando-se muito bem vida atual.

    Acrescento ainda o fato de a nossa Religio caracterizar-se, essencialmente, pela existncia de muitos milagres, a pontode no encontrar paralelo na histria das religies.

    Esta uma exposio sumria do que esta Religio E,no obstante, antevendo a dificuldade de compreenso pela

    viso tradicional a respeito, intitulei-a de "A Terceira Religio".

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    UM MISTRIO DIVINO

    1950

    Recentemente, enquanto permanecia dentro da priso,ocorreram-me vrios mistrios divinos que revelareigradualmente, tendo em vista que no o momento oportunopara revel-los em sua totalidade. Agora, citarei apenas um doscasos.

    Inesquecivelmente, essa minha presente reteno se deu

    no dia 29 de maio de 1950. Entretanto, logo em seguida, houve arevelao de Deus de que eu permaneceria dentro dela durantedezoito dias. Fazendo as contas, isso significava que a datalimite correspondia, exatamente, ao dia 15 de junho. Noobstante, dois a trs dias antes, ocorreu-me um grande EnigmaDivino que, tambm, pela sua natureza, no me permite revelarem sua totalidade; portanto, o farei em suas partes possveis.

    Creio que tenha sido no dia 13 de junho. Desde a manhdaquele dia, sentia-me incomodado por uma dor de barriga, aqual procurei no ligar; entretanto, tarde, transformou-se numaviolenta dor. Pensei que a mesma fosse decorrncia de uma"Peritonite Aguda", uma vez que o meu corpo ainda ressentia-sede um resto considervel de toxinas provenientes de remdiosingeridos, antigamente, cujas substncias solidificadas,certamente, teriam comeado a se dissolver. Fiz o Johrei, nolocal, amenizando a dor a ponto de ser suportvel, mas elacontinuou um tanto quanto horrvel.

    Tratava-se de um problema que, normalmente, requeria,no mximo, de vinte a trinta minutos de Johrei para haver umacompleta melhora. Mas dessa vez, a mesma no ocorria, mesmopassado meio dia e depois, dia inteiro e, nessa condio, acabei

    varando a noite seguinte. Intrigado pelas circunstncias domistrio, consultei a Deus e, ento, tomei conhecimento de que

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    se tratava da concretizao de Seu Grande Plano. Portanto,deveria me conter com um pouco de pacincia, pois no haviaoutro jeito.

    Nesse instante, percebi que o dia seguinte, 15 de junho,correspondia precisamente quele Dcimo Oitavo dia. Conformeconsta dos meus Escritos, a primeira incidncia da Aurora doMundo para a Era do Dia se deu no dia 15 de junho do ano de1931. E, certamente, deveria haver alguma ligao com orespectivo acontecimento. Desse modo, percebi claramente quese tratava de uma reao preparadora que visava deixar o meu

    abdmen completamente purificado.

    Interessante que na manh do dia 14, tive um magnficosonho. Nele, escalei o topo da montanha Fuji, coberto de neve e,nesse local, existia um Palacete. Adentrei-o e sentei-me; quandoia contemplar a paisagem de neve, despertei.

    O fato causou-me uma alegria nunca experimentada at

    ento, pois como considerado desde antigos tempos, tersonhos relacionados com qualquer uma das trs coisas: emprimeiro lugar, a Montanha Fuji, em segundo, a guia e, emterceiro, a berinjela, prenncio de algo extremamente bom aacontecer.

    E, nesse caso, escalei o melhor dos trs e, alcanando oseu cume, no poderia haver sonho melhor. Nos meus 67 anosde idade, nunca havia tido um sonho to magnfico. Assim sendo,brotava-me uma sensao de intensa alegria, a ponto de ter-mefeito esquecer, completamente, a pequena dor que ainda restava.

    Enfim, amanheceu o ansiado dia 15 de junho e, desde amanh bem cedo, comeava a evidenciar o grave significadodesta Data. Trata-se do acontecimento a que tenho me referido

    anteriormente, ou seja, a "Bola de Luz" existente dentro do meuabdmen, que deve ser do conhecimento daqueles que leram as

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    minhas Escrituras anteriores. Nesta "Bola de Luz", at a presentedata, no continha Esprito. Mas, neste Dia, desceu e nela seabrigou o Esprito do elevadssimo Deus. Desse modo, foicaracterizado que Ele acabava de nascer neste Mundo. E que, apartir de agora, na medida em que Ele vai-se desenvolvendo eatingindo a maioridade, esta Pla de Luz, intensificar o SeuBrilho, e manifestar a Sua extraordinria Virtude.

    Outro fato interessante que, no dia seguinte, dia 16,desde cedo, no me ocorria fome nenhuma, e somente ao meiodia surgiu-me uma vontade de tomar leite, o que solicitei ao

    carcereiro e foi providenciado. Tomei um copo e como eradelicioso! Um sabor realmente extraordinrio! Deveras, pois, obeb que acabava de nascer s poderia sentir vontade de tomarleite. Caractersticas que denunciavam, claramente, agrandiosidade do acontecimento.

    Desse modo, havia chegado o momento em que omagnfico Plano de Deus comeava a dar os primeiros passos

    para sua concretizao. Tal como a flor que se dissipa para darlugar ao fruto e, este, semente no seu interior. Era algoparecido co