escolha das provas

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ESCOLHA DAS PROVAS

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Spiritual


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  • ESCOLHA DAS

    PROVAS

  • ESCOLHA DAS PROVAS

    Ensina o Espiritismo que os Espritos no ocupam perpetuamente a mesma categoria e que todos se melhoram

    passando pelos diferentes graus da hierarquia esprita.

    Essa melhora efetua-se por meio da reencarnao. A vida material uma prova que lhes cumpre sofrer repetidamente,

    at que hajam atingido a absoluta perfeio moral.(LE, Introduo, item VI)

  • ESCOLHA DAS PROVAS

    Objetivo:Compreenso do

    significado das provas e da razo pela qual delas devemos tirar o

    mximo proveito, enfrentando-as com

    dignidade, pacincia, f e resignao, com

    vistas a apressar o processo individual,

    intransfervel e inadivel da nossa libertao espiritual.

  • ESCOLHA DAS PROVAS

    Antes de comear nova

    existncia corporal, na

    erraticidade, o Esprito

    escolhe o gnero de provas por que h de

    passar, e nisso consiste o seu livre-arbtrio.(Q258, O Livro dos Espritos)

    LUTA QUE ENSINA AO DISCPULO REBELDE E PREGUIOSO A ESTRADA DO TRABALHO

    E DA EDIFICAO ESPIRITUAL (O CONSOLADOR, Q246)

    TRIBULAES QUE GUARDAM RELAO COM O FUTURO DO ESPRITO

    (ESE, CAP. V, ITEM 8)

  • ESCOLHA DAS PROVAS

    Situaes que nos servem de

    aprendizado ou de teste s nossas

    capacidades, que nada tm a ver com equvocos ou erros

    cometidos no passado

    Morais: sentimento, o que entendemos da vida, o que

    desejamos fazer ao semelhante...

    Materiais: capacidade de pensar, de resolver um

    problema...

  • ESCOLHA DAS PROVAS

    Do ponto de vista espiritual, a Terra uma

    imensa escola, com vrios

    cursos educativos.

  • ESCOLHA DAS PROVAS

    Crianas dominando o

    alfabeto

    Irmos, em lutas menores, penetrando os domnios da experincia

    Jovens, nos bancos da instruo

    intermediria, disputando conquistas mais altas

    Companheiros em tarefa importante, marchando para mais elevados

    conhecimentos

    Do Livro: Religio dos Espritos, Emmanuel, psicografia de Chico Xavier

    Universitrios, buscando a

    especializao profissional ou cientfica, de

    modo a participarem

    da elite cultural, no

    progresso da Humanidade

  • ESCOLHA DAS PROVAS

    As provas so bem vindas e necessrias.

    O aluno que est na escola e no gosta de estudar, reclama de algumas disciplinas que so mais difceis para ele.

    Ns no atingiramos o pleno conhecimento e desenvolvimento das nossas potencialidades se no passssemos por estas provas.

  • Liberto do corpo fsico, em regra, o Esprito desfruta de ampliada percepo, que no fica limitada aos cinco sentidos conhecidos e usados por ns, no planeta Terra.

    ESCOLHA DAS PROVAS

    COMO SE D A ESCOLHA DAS PROVAS?

  • Por esta razo, v com muito mais clareza os erros, males e equvocos cometidos anteriormente, ansiando por corrigi-los e repar-los o mais rapidamente possvel, em nova existncia corporal.

    ESCOLHA DAS PROVAS

  • Constata tambm os acertos que praticou, vibrando com a oportunidade e com a possibilidade de acertar cada vez mais, rumo ao aperfeioamento constante.

    ESCOLHA DAS PROVAS

  • Ou seja, desprendido da matria e no estado de erraticidade, o Esprito procede escolha de suas futuras existncias corporais, de acordo com o grau de perfeio a que haja chegado e nisso que consiste sobretudo o seu livre-arbtrio.

    (Q872 LE)

    ESCOLHA DAS PROVAS

    EXERCCIO DO LIVRE-ARBTRO

  • Assim, com pressa e desejo de reparao, solicita o Esprito aos Mentores Espirituais, muitas vezes, permisso para enfrentar diversas e difceis provas ao mesmo tempo.

    Nestas ocasies, os guias aconselham e orientam para que estas provas se dem em menor escala, a fim de evitar o sucumbimento, o fracasso, que provavelmente adviria se o pedido fosse atendido integralmente.

    Se h liberdade de escolha, ainda que relativa em alguns casos, h responsabilidade pelos atos praticados e pelas conseqncias decorrentes da prtica de tais atos.

    ESCOLHA DAS PROVAS

  • As reencarnaes obedecem a mecanismos preciosos de justia, estando a cargo de Entidades de elevada sabedoria.

    Valendo-se do registo individual de cada Esprito, tais "Construtores da Vida" organizam, com o mximo de cuidado e competncia, o plano reencarnacionista de cada ser humano.

    Definido e aprovado o plano, nas esferas espirituais elevadas, retorna o ser carne, no mais adequado ambiente social.

    Se ele cede influncia da matria, que sucumbe nas provas que por si mesmo escolheu. Para ter quem o ajude a venc-las, concedido lhe invocar a assistncia de Deus e dos bons Espritos. (Q872 LE)

    ESCOLHA DAS PROVAS

  • Espritos inexperientes:

    Quando o Esprito simples e ignorante, carecido de experincia, Deus lhe supre a inexperincia, traando-lhe o caminho a seguir, como fazemos com uma criancinha. Deixa-o, porm, pouco a pouco, medida que o seu livre-arbtrio se desenvolve, senhor de proceder escolha e, s ento, que muitas vezes lhe acontece extraviar-se, tomando o mau caminho, por desatender os conselhos dos bons Espritos. (Q 262 do LE)

    ESCOLHA DAS PROVAS

  • Espritos recalcitrantes:

    Deus sabe esperar: no precipita a expiao. Entretanto, pode impor certa existncia a um Esprito, quando este, por sua inferioridade ou m vontade, no est apto a compreender o que lhe seria mais proveitoso, e quando v que essa existncia pode servir para a sua purificao, o seu adiantamento, e ao mesmo tempo servir-lhe de expiao.(Q 262 do LE)

    ESCOLHA DAS PROVAS

  • Se o Esprito escolhe o gnero de provas que deve sofrer, todas as tribulaes da vida foram previstas e escolhidas por ns?

    Todas, no, pois no se pode dizer que escolhestes e previstes tudo oque vos acontece no mundo.

    Escolhestes o gnero de provas; os detalhes so consequncias da posio escolhida, e frequentementede, das vossas prprias aes, produtos do seu livre-arbtrio.

    O Esprito sabe que, escolhendo determinado caminho, ter de passar por esse gnero de lutas e vicissitudes, mas no sabe quais os acontecimentos que o aguardam.

    ESCOLHA DAS PROVAS

  • S os grandes acontecimentos, aqueles que influem no destino, esto previstos. Se tomas um caminho cheio de desvios, sabes que deves ter muitas precaues, porque corres o perigo de cair, mas no sabes quando cairs, e pode ser que nem caias, se fores bastante prudente.

    Como o Esprito pode querer nascer entre gente de m vida?

    necessrio ser enviado ao meio em que possa sofrer a prova pedida. Pois bem, o semelhante atrai o semelhante, e para lutar contra o instinto do bandido preciso que ele se encontre entre gente dessa espcie.

    ESCOLHA DAS PROVAS

  • Deus concede a uns as riquezas e o poder, e a outros, a misria, para experiment-los de modos diferentes. Essas provas so escolhidas pelos prprios Espritos, que nelas, entretanto, sucumbem com frequncia. A misria provoca queixas contra a Providncia e a riqueza incita a todos os excessos. Elas so igualmente difceis, mas, pelos arrastamentos a que d causa, pelas tentaes que gera e pela fascinao que exerce, a riqueza constitui uma prova mais arriscada, mais perigosa que a misria. o supremo excitante do orgulho, do egosmo e da vida sensual.

    (Q 814 E 815 do LE e Cap XVI, It 7 do ESE)

    ESCOLHA DAS PROVAS

  • No parece natural que os Espritos escolham as provas menos penosas?

    Para vs, sim; para o Esprito, no. Quando ele est liberto da matria, cessa a iluso, e a sua maneira de pensar diferente.

    O homem, submetido na Terra influncia das idias carnais, s v nas suas provas o lado penoso. por isso que lhe parece natural escolher as que, do seu ponto de vista, podem subsistir com os prazeres materiais. Mas na vida espiritual ele compara os prazeres fugitivos e grosseiros com a felicidade inaltervel que entrev, e ento, que lhe importam alguns sofrimentos passageiros?

    ESCOLHA DAS PROVAS

  • Eles antevem o fim, e esse fim lhes parece muito mais importante que os prazeres fugidios do mundo.

    O Esprito pode enganar-se, quanto eficcia da prova que escolher?

    Pode escolher uma que esteja acima das suas foras, e ento sucumbe. Pode tambm escolher uma que no lhe d proveito algum, como um gnero de vida ocioso e intil. Mas, nesse caso, voltando ao mundo dos Espritos, percebe que nada ganhou, e pede para recuperar o tempo perdido.

    ESCOLHA DAS PROVAS

  • Casos histricos:

    Fui eu, Joo de A. e M., pertencente a uma das mais clebres famlias terrenas. Tendo escolhido, ainda minado de orgulho e ansioso por usufruir todos os privilgios da Terra, indiferente a alguns conselhos que os meus guias me inspiravam, tentando demover-me da mais perigosa das provas terrenas a riqueza. Fui insensvel a todos os avisos de que os meus muitos defeitos me iriam, provavelmente, fazer cair. Insisti at conseguir a reencarnao desejada.

    ESCOLHA DAS PROVAS

  • Casos histricos:

    Percorri toda essa existncia terrena, gozando os prazeres da vida, todos aqueles que o dinheiro me podia proporcionar, sempre rodeado de muitos amigos (julgava eu), porque, quando muito temos, muito atramos a ns, excepto, o melhor que nos podem dar a amizade desinteressada [...]O nico responsvel da minha queda fui eu com o meu egosmo, com o meu desinteresse pelos pobres, por aqueles que sofriam, por aqueles que nada tinham e que se contentariam com uma simples moeda que eu gastava num abrir e fechar de olhos.

    ESCOLHA DAS PROVAS

  • Casos histricos:

    [...] cheguei ao final da minha existncia, ftil e vazia, to ftil e vazio como ela prpria; de alma seca, de sentimentos quase despida e ainda revoltada [...] Cheguei ao Mundo Espiritual ainda mais vazio e, quando abri os olhos e me encarei, chorei, oh se chorei! Chorei pelo tempo que perdi, pelo egosmo que no combati, por um Mundo que eu almejava e que estava ainda mais distante do que quando eu reencarnei.

    ESCOLHA DAS PROVAS

  • Casos histricos:

    Como me arrependi de ter falhado os meus propsitos, porque podeis crer, era sincero e era firme. S no era suportado em qualidades verdadeiramente adquiridas e que me fariam realmente progredir na Terra, onde a memria se escapa e onde as culpas cravadas na nossa alma so como que esbatidas, permanecendo apenas no inconsciente que, s vezes, brota e nos diz quando queremos ouvi-lo que estamos errados e que devemos mudar de direco. Quase nunca ouvimos essa conscincia, porque so os prazeres mundanos que a atrofiam, que a mandam calar para podermos seguir em frente gozando-os plenamente.

    ESCOLHA DAS PROVAS

  • Casos histricos:

    [...] Registai bem esta minha histria que no tem maior interesse seno de servir como exemplo para todos aqueles que se desviam do caminho recto, inebriados pelos prazeres terrenos. [...] Ensinai-lhes o que lhes acontece quando desrespeitam a Lei e quando aportam aqui a este lado: no so acusados, mas choram tristemente de arrependimento, porque maltrataram as Leis Divinas e a si mesmos.

    Ncleo Esprita Amigo Amen

    Santa Maria

    ESCOLHA DAS PROVAS

  • A existncia humana no um ato acidental . No plano da ordem divina [...] a justia exerce o seu ministrio, todos os dias, obedecendo ao alto desgnio que manda ministrar os dons da vida a cada um por suas obras. (Andr Luiz / Chico Xavier - Missionrios da Luz)

    Provas e expiaes de qualquer monta so necessidades elaboradas por ns prprios, a fim de repararmos as faltas cometidas, encontrando na dor que se deve superar, os recursos valiosos para a libertao dos gravames inditosos e a paz da conscincia.(Aps a Tempestade - Joanna/Divaldo - Cap. 11 p. 55)

    ESCOLHA DAS PROVAS

  • O verdadeiro infortnio pode ser encontrado na ausncia da f em Deus com o impositivo de prosseguir-se caminhando entre dores e desesperaes sem os arrimos da crena e da esperana.(Aps a Tempestade - Joanna de ngelis - Cap. 11, p. 56)

    Bem-aventurados os que choram, pois sero consolados. Bem-aventurados os que tm fome e sede de justia, pois sero saciados. Bem-aventurados os que sofrem perseguio por amor justia, porque deles o reino dos Cus. Mateus 5:5-10

    ESCOLHA DAS PROVAS