escola superior de ciÊncias da saÚde – escs hospital materno infantil de brasÍlia – hmib

38
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA – HMIB INTERNATO EM SAÚDE DA CRIANÇA – 6ºano Orientadores: Dra Luciana Sugai Dra Lisliê Capoulade Acadêmicos: Brenno Alves Nery Kamila Vieira Silva o Cínico:Distúrbios respiratórios na Síndrome de Do

Upload: macey-eaton

Post on 03-Jan-2016

38 views

Category:

Documents


8 download

DESCRIPTION

Caso Cínico:Distúrbios respiratórios na Síndrome de Down. ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA – HMIB INTERNATO EM SAÚDE DA CRIANÇA – 6ºano. Orientadores: Dra Luciana Sugai Dra Lisliê Capoulade - PowerPoint PPT Presentation

TRANSCRIPT

Page 1: ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA – HMIB

ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCSHOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA – HMIBINTERNATO EM SAÚDE DA CRIANÇA – 6ºano

Orientadores: Dra Luciana Sugai Dra Lisliê CapouladeAcadêmicos: Brenno Alves Nery Kamila Vieira Silva Osmar Rabelo Junior Paula Porto Moremwww.paulomargoto.com.brBrasília, 11 de junho de 2013

Caso Cínico:Distúrbios respiratórios na Síndrome de Down

Page 2: ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA – HMIB

LCF, 7 meses de idade, natural e procedente de Brasília-DF, acompanhado pela mãe (Irene);

DATA DE NASCIMENTO: 27/09/12;

Peso: 7400g;

ADMISSÃO: 08/04/13.

Page 3: ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA – HMIB

“Febre” há 4 dias

Page 4: ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA – HMIB

Mãe relata que há 04 dias, a criança iniciou quadro de febre (38-38,8°C), associado a dificuldade de sugar o seio materno. Refere urina mais amarelada e com odor fétido. Há 03 dias, evoluiu com coriza, tosse produtiva e cansaço. Refere que apresentou 02 episódios de vômito após a administração de dipirona, com presença de restos alimentares e muco amarelado. Sem evacuar há 02 dias. Tax mais elevada de hoje: 37,7°C.

REVISÃO DE SISTEMAS: sem outras queixas.

Page 5: ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA – HMIB

- Parto cesárea (parada de progressão), PN 2725g, PC 33cm, Comp. 47,5cm, Apgar 9/9, IG 38 sem.;

- 18 dias de internação após o nascimento devido à hipoglicemias e investigação diagnóstica;

- Amamentado até os 5 meses de vida;

- Síndrome de Down;

- Glicogenose tipo 1 (2 irmãos com glicogenose, tipos 1 e 3, assintomáticos);

- Pé torto congênito;

- Internações prévias por quadros respiratórios (pneumonia e sibilância);

Page 6: ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA – HMIB

BEG, normocorado, anictérico, acianótico, hidratado, dispneico.

ACV: RCR em 2T, BNF, sem sopros. AR: TSC. MVF+, com sibilos difusos. FR: 44irpm. Sat: 85% em aa. Abdome: RHA+. Semigloboso,

flácido, indolor, fígado palpável a 2 cm do rebordo costal direito.

EXT: bem perfundidas.

Page 7: ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA – HMIB

- Hipóteses?????

-Conduta??????

-Exames complementares ???????

Page 8: ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA – HMIB

-Dieta oral;-Prednisolona;-Salbutamol de 2 em 2 horas;-Hemograma e radiografia de tórax-Acompanhar o quadro febril durante a tarde para avaliar a necessidade de iniciar antibioticoterapia.

Page 9: ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA – HMIB

EAS: prot + / cilindros hialinos + / 3 células p/c / 6 a 8 leuco p/c / flora + / muco +++ / uratos amorfos ++ / ácido úrico ++ / uratos de amônia + / 4 hemácias p/c

Ur 25 / Creat 0,4 / Hgb 9,6 / Ht 28,5 / Leuco 7,64 / N 29 / M3 / E6 / L68

Hgb 10,3 / Ht 30 / Leuco 4,5 / 38N / Bas

1 / M6 / L 55 / 308plaq

Page 10: ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA – HMIB
Page 11: ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA – HMIB
Page 12: ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA – HMIB

Criança evoluiu com piora do desconforto respiratório, tendo apresentado novo pico febril (38,4ºC). Taquipnéico. Alimentando-se normalmente.

Ao exame: BEG, acianótico, hidratado, levemente taquipnéico, ativo e reativo ao manuseio.

AR: MVF, com presença de sibilos difusos. FR: 55irpmABD: abdomen globoso, indolor a palpação, sem VMG.ACV - RCR, 2t, BNF, sem soprosNuca livre.

Conduta: - Iniciado Ampicilina + Sulbactam (200 mg/kg/dia)- Nova série de 3 com Salbutamol.

Page 13: ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA – HMIB

Paciente evoluindo com hipoatividade e hipoglicemia aferida em 34g/dL. Foi realizado push de glicose a 10% de 14ml EV agora. Acompanhante referiu que a criança está evoluindo sem apetite e que não está alimentando-se. Perdeu acesso venoso, com dificuldade de nova punção.

Presença de creptos à ausculta pulmonar.Conduta:1. Trocado ATB após discussão do caso para Amoxicilina + Clavulanato, VO;2. Feito glicose 10% EV 14 ml no momento.3. Solicitada SOG e dieta por sonda.

Page 14: ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA – HMIB

Manteve picos febris diários, ainda com desconforto respiratório e necessidade de O2 via CN. Houve piora do desconforto respiratório, encontra-se mais irritado e em pior estado geral.

Hb 10.6/ ht 33.4/ leuco 2.1/ Neu 52/ Mono 6/ Linfo 42/ Plts 316000

Page 15: ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA – HMIB
Page 16: ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA – HMIB
Page 17: ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA – HMIB

Manteve picos febris diários, porém com diminuição da frequência dos mesmos. Apresentava, segundo os acompanhantes quadro respiratório basal domiciliar, com discreta tiragem intercostal, com melhora clínica.

Aceitou bem redução de fluxo de O2 de 2 litros para 1 litro/minuto via CN. Espaçado Salbutamol para 2/2 horas e subsequentemente para 3/3 horas, sem dessaturação ou piora clínica.

Page 18: ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA – HMIB
Page 19: ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA – HMIB
Page 20: ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA – HMIB

Evoluiu com melhora clínica progressiva, além de parada dos picos febris (último no dia 18/04).

Aceitou retirada de O2 sob CN sem dessaturação. Salbutamol foi espaçado até 6/6 horas na prescrição de alta. Orientado desmame de Prednisolona. Esquema antibiótico completo (10 dias propostos).

Page 21: ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA – HMIB

EXAME FÍSICO NA ALTA:

BEG, corado, hidratado, anictérico, acianótico, taquidispneico leve, ativo e reativo

ACV: RCR em 2T, BNF, não auscultei sopros, FC: 118 bpm;

AR: MV presente, pouco rude, sem ruídos adventicios, presença de TIC SatO2: 99% em CN a 1L/min;

ABD: RHA+, semigloboso, flácido, indolor, fígado palpável a 2cm do RCD;

EXT: bem perfundidas, sem edema;

NEURO: pupilas isocóricas e isofotorreagentes, acompanha interlocutor com o olhar, atento ao ambiente, ativo e reativo;

Page 22: ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA – HMIB

- Síndrome de Down;- Glicogenose tipo I;- Febre;- Tosse produtiva;- Coriza;- Cansaço;- Dessaturação;- Hipoglicemias;- Fígado palpável;- Sibilância atual e prévia;- Internação prévia por Pneumonia;

Page 23: ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA – HMIB
Page 24: ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA – HMIB

A Síndrome de Down (SD) ou trissomia do 21 é a cromossomopatia mais comum em humanos e a principal causa de deficiência intelectual na população. Determina características físicas específicas e atraso no desenvolvimento. Porém, quando atendidas e estimuladas adequadamente, têm potencial para uma vida saudável e plena inclusão social.

No Brasil nasce uma criança com SD a cada 600 e 800 nascimentos, independente de etnia, gênero ou classe social. (Ministério da Saúde, Brasil)

Page 25: ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA – HMIB
Page 26: ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA – HMIB
Page 27: ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA – HMIB

Os problemas respiratórios são os principais responsáveis pelas admissões hospitalares em crianças com Sd. Down.

A dinâmica respiratória no portador de Sd. Down é comprometida pela hipotonia presente nesta entidade clínica.

Page 28: ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA – HMIB

O vírus sincicial respiratório é frequentemente responsável pelos quadros e está relacionado a elevados índices de internação hospitalar (Weijerman ME, de Winter JP. Clinical practice. The care of children with Down syndrome. Eur J Pediatr. 2010 Dec;169(12):1445-52. Artigo Integral!)

No Brasil a principal causa de internação e infecção recorrente nestes pacientes é a PNEUMONIA. (Ribeiro LMA, 2003)

Infecções por atípicos ocorrem com maior frequência do que na população geral, porém, mesmo assim, são minoria dos casos entre os portadores da síndrome. (Ram G, Chinen J Infections and immunodeficiency in Down syndrome. Clin Exp Immunol. 2011 Apr;164(1):9-16. Artigo Integral

Page 29: ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA – HMIB

Sibilância recorrente é muito comum em crianças com Sd. Down, correspondendo até 36%, dessas crianças em algumas literaturas.

O quadro clínico pode ser pior em caso de cardiopatias congênitas com significância clínica (defeitos septais e Tetralogia de Fallot).

Page 30: ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA – HMIB

Outros fatores que aumentam o risco nesses pacientes são: traqueolaringomalácia, hipoplasia pulmonar, cistos subpleurais, e outros.

A duração da internação pode estar aumentada em até 3 vezes em comparação a pacientes sem a síndrome.

Page 31: ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA – HMIB

Um maior índice de insuficiência respiratória aguda após pneumonia foi visualizada em pacientes com síndrome de Down, com necessidade aumentada de uso de ventilação mecânica, o que demonstra uma necessidade de maior atenção a estes pacientes.

Em um estudo britânico de pacientes pediátricos em UTIs (Hilton et al, 1999), 58% dos pacientes com S. Down e 13% dos pacientes sem a síndrome fecharam diagnóstico para síndrome da angústia respiratória aguda.

Page 32: ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA – HMIB

Os tratamentos preconizados não diferem da população geral, porém as peculiaridades em relação aos dados apresentados sempre devem ser levadas em consideração.

Page 33: ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA – HMIB

Doenças secundárias ao erro inato do metabolismo do GLICOGÊNIO, sendo este relacionado ao seu armazenamento, síntese ou degradação.

Page 34: ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA – HMIB
Page 35: ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA – HMIB

Doença autossômica recessiva

Deficiência no complexo glicose-6-fosfatase - Sistema enzimático capaz de promover a quebra do glicogênio em glicose;

Quadro Clínico: Hepatomegalia, Hipoglicemia, Hiperlipemia, hiperuricemia, neutropenia, disfunção neutrofílica;

Conduta: Rígido controle glicêmico

Page 36: ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA – HMIB

Aspectos clínicos da síndrome de Down – Cefac Fonoaudiologia Ribeiro LMA et al.Avaliação dos fatores associados a infecções

recorrentes e/ou graves em pacientes com síndrome de Down – J Pediatr (Rio J) 2003;79(2):141-8

Amantéa SL, Silva FA. Bronquiolite viral aguda - um tema ainda controvertido – J. Pediatr. (Rio J.). 1998; 74 (Supl.1): S37-S47

Weijerman ME, de Winter JP. Clinical practice. The care of children with Down syndrome. Eur J Pediatr. 2010 Dec;169(12):1445-52. Artigo Integral!

Diretrizes de atenção à pessoa com síndrome de Down – 2012 Distúrbios respiratórios em crianças com síndrome de Down - Arq Ciênc

Saúde 2004 out-dez;11(4):230-3 Ram G, Chinen J Infections and immunodeficiency in Down

syndrome. Clin Exp Immunol. 2011 Apr;164(1):9-16. Artigo Integral Santos-Antunes. Glicogenose tipo 1. Disponível em Glicogenose Tipo I

Disfunção do Complexo Glicose-6-fosfátase users.med.up.pt/ruifonte/PDFs/publicacoes-cientificas/MyPapers-pdfs/An

Glicogenose. LICMU. Unisul. Pedra branca. Disponível em < http://clinicandolicmu.wordpress.com/material/revisao-de-tema/glicogenose/>

Page 37: ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA – HMIB
Page 38: ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA – HMIB

Ddos Brenno e Paula

Ddos Osmar, Glenda e Kamila