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ESCOLA ESTADUAL JARDIM DAS ARAUCÁRIAS ESCOLA ESTADUAL JARDIM DAS ARAUCÁRIAS ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO FUNDAMENTAL PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

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ESCOLA ESTADUAL JARDIM DAS ARAUCÁRIASESCOLA ESTADUAL JARDIM DAS ARAUCÁRIASENSINO FUNDAMENTALENSINO FUNDAMENTAL

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

CASTRO2011

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ESCOLA ESTADUAL JARDIM DAS ARAUCÁRIASENSINO FUNDAMENTAL

I - APRESENTAÇÃO

A Educação é prioridade de todos os seres humanos e por isso precisamos estabelecer metas - para serem cumpridas a um espaço de curto, médio e longo prazo -, pelas quais a escola acompanhe de forma gradativa as verdadeiras necessidades da comunidade escolar.

Para que a escola alcance esses objetivos, vale ressaltar a importância das adequações necessárias, feitas pelo corpo docente, para que os alunos sejam capazes de aprender e tornarem-se conscientes de seus direitos e deveres de liberdade e de igualdade.

O Projeto Político-Pedagógico consiste na organização do trabalho pedagógico como um todo, em suas especificidades, níveis e modalidades: - supõe reflexões e discussões contínuas e críticas sobre os problemas da sociedade e da educação, para encontrar as possibilidades de intervenção na realidade; - busca contribuir para as transformações necessárias à realidade social, econômica e política; - exige e articula a participação de todos dos sujeitos do processo educativo, a fim de tentar construir uma visão global da realidade e dos compromissos coletivos; - alicerça o trabalho pedagógico escolar, enquanto processo de construção contínua, pois nunca está pronto e acabado; - fundamenta a organização das ações internas da escola e explicita suas rela-ções com as transformações (nas áreas econômica, social, política, educacional e cultural); - é o anúncio do devir, do que foi sonhado coletivamente e que pode passar do sonho à ação.

II - FUNDAMENTOS LEGAIS DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB n° 9.394/96:Art. 12 – Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do

seu sistema de ensino, terão a incumbência de:I – elaborar e executar sua proposta pedagógica.Artigos 13 e 14: Definem as incumbências de todos os profissionais de educação,

bem como dos alunos e seus pais pertencentes à comunidade, com relação à participação na elaboração do Projeto Político-Pedagógico:

Leis n° 10.639/03 e n° 11.645/08, que alteram a Lei nº 9.394/96 no Art. 26-A:Art. 1°: O Art. 26-A da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar

com a seguinte redação:Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e

particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.§ 1o O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo

da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.

§ 2o Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras.

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De acordo com o Parecer nº 407/2011 - CEE/CEB e a Instrução n° 009/2011 SUED/SEED:

A implantação do Ensino Fundamental do 6° ao 9° ano será de forma simultânea, a partir do ano letivo de 2012, com a devida adequação série/ano.

III - IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO 1 – Dados Gerais

1.1 - Endereço: Rua Salvador Sobrinho Natucci, 110 1.2 - Município: Castro - PR Fone: (42) 3233-3074 CEP: 84174-380 1.3 - E-mail: araucá[email protected] 1.4 - Núcleo Regional de Educação: Ponta Grossa 1.5 - Código do Estabelecimento: 0214-9 1.6 - Dependência Administrativa: Estadual 1.7 - Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná 1.8 - Regime de Tempo Escolar: seriado 1.9 - Organização curricular: por disciplinas 1.10 - Oferta de Ensino: Ensino Fundamental (anos finais) 1.11 - Turno de Funcionamento: matutino e vespertino 1.12 - Número de turmas: 18

2 – Histórico do Estabelecimento

A Escola Estadual Jardim das Araucárias está situada na Rua Salvador Sobrinho Natucci, 110, no Bairro Jardim Araucárias II, no município de Castro.

Inicialmente, a estrutura física ocupou 3.430m2 de área construída e uma área livre de 12.000m2, para atender ao Projeto Federal dos Centros de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente, denominado CAIC – Dr. Rivadávia de Gracia Lara, na época do então Presidente da República Fernando Collor de Mello.

Com o final desse projeto, os prédios pertencentes ao Governo Federal, após algum tempo, passaram a pertencer ao Governo Estadual e atualmente ao Municipal. Hoje, encontram-se assim organizados:

- um dos prédios ofertando Educação Infantil, com o nome de “CMEI –Rivadávia de Gracia Lara”;

- e nas duas construções restantes, os espaços são ocupados pela Escola Municipal Professor José Antonio Flygare Telles – de pré-escola ao 5° ano do Ensino Fundamental, e pela Escola Estadual Jardim das Araucárias - Ensino Fundamental do 6° ao 9° ano, com implantação simultânea a partir de 2012, sob a jurisdição do Núcleo Regional de Ponta Grossa. Salienta-se que cada instituição conta com uma direção específica.

No dia 25 de março de 2010, o então Governador do Estado do Paraná, Roberto Requião, juntamente com autoridades estaduais e municipais, inaugurou as novas instalações do prédio próprio da nossa escola.

2.1 - Descrição dos espaços físicos:

- sala da direção; - sala da secretaria;

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- biblioteca; - sala da coordenação pedagógica; - sala dos professores; - laboratório de informática; - pátio coberto, aberto (refeitório); - 10 salas de aula; - cozinha; - lavanderia; - almoxarifado – merenda; - almoxarifado – material de limpeza; - arquivo inativo; - banheiros masculino, feminino e banheiros adaptados para alunos com neces-sidades especiais. 2.2 - Recursos materiais existentes: - carteiras; - cadeiras; - mesas de professor; - armários de aço; - arquivos de aço; - prateleiras de aço (estantes); - mesas de reunião; - mesas para computadores; - computadores; - impressoras; - retroprojetor; - datashow; - TVs pendrive; - televisores; - antena parabólica; - vídeo cassetes; - aparelhos de DVDs (discos); - material esportivo (bolas, jogos educativos, mesa de tênis, etc.); - balança de plataforma; - estadiômetro; - guilhotina; - espiralador; - freezer; - geladeira; - fogão industrial; - picador de legumes; - liquidificador industrial; - multiprocessador; - máquina de lavar (pressão); - enceradeira industrial; - mesas para refeitório; - bancos para refeitório;

- câmeras internas e externas; - materiais didáticos variados para diversas disciplinas.

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IV – NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADOS

Educação Básica: Ensino Fundamental: séries finais/regime de 08 anos – de 5ª a 8ª séries (cessação em 2011).

Educação Fundamental: regime de 9 anos – do 6° ao 9° ano (implantação simultânea em 2012).

V – DIAGNÓSTICO

1 – Apresentação

Vivemos num país em constate desenvolvimento que produz e reproduz oportunidades profundamente desiguais às pessoas, em termos econômicos, culturais, políticos e sociais, e desiguais também na educação. A educação precisa assumir como compromisso encontrar, como afirma Castjón (1980), o “caminho da articulação entre os desiguais que buscam a igualdade numa sociedade (globalizada e excludente que aspira à transformação) construída sobre a desigualdade”.

Desigualdade que impera em nosso país, Brasil, nação com extensão continental, que deve acrescer a cada ano seus índices de investimentos na educação, PIS de cidadãos/cidadãs otimistas para com o futuro, com renda per capita em crescimento, PIB em alta, cenário de grandes transformações que acena para um tempo de oportunidades, de mobilidade social, mas que revela ainda crise acentuada com a manutenção de processos e mecanismos que favorecem a exclusão, como a miséria, altas taxas de desemprego, violência, discriminações, falta de dignidade quanto a moradias, epidemias, analfabetismo, despolitização, corrupção e descaso quanto ao meio ambiente.

Crise que requer a promoção de uma educação que vise à construção da sociedade digna, justa, igualitária, democrática e solidária, uma formação de educadores/educadoras e educandos/educandas alicerçada em princípios, valores morais, éticos, políticos e religiosos, compromissados com a transformação, especificamente com a qualidade de educação oferecida no ensino público.

Percebe-se isso na esfera do Governo Estadual pelos investimentos crescentes, pelo esforço conjunto do Governo para efetivação de melhorias com relação às questões sócio-econômicas, culturais e educacionais, apostando em inovações e formação continuada que conduzam o processo e resultados do ensino e aprendizagem com vistas à qualidade de ensino e de aprendizagem, expressa no Plano Estadual de Educação, nas Diretrizes Curriculares Estaduais, na implementação em rede estadual de novas Tecnologias de Informação e Comunicação, de diversas políticas educacionais de inclusão, na realização de cursos de formação continuada, ações coerentes, articuladas e integradas. Consoante a esse processo de transformação na educação, encontra-se a esfera municipal, dentro de suas possibilidades de recursos.

Estamos confiantes quanto à concretude dos documentos oficiais, por meio desse novo olhar de nossos governantes e dirigentes sobre a educação, que se volta para o interior das instituições de ensino, contemplando fragilidades ainda, como: a violência, o consumo de drogas, a gravidez precoce e demais situações relacionadas à adolescência, a fim de que sejam superadas cotidianamente. Com isso, busca-se dar lugar a uma consciência política, social e econômica necessária, onde as responsabilidades individuais e coletivas são assumidas por todos nos níveis nacional, estaduais, municipais e local, favorecendo a cooperação, a democracia e a solidariedade.

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Perante um contexto mundial capitalista contemporâneo, pressionado pela construção histórica da globalização econômica e pelas políticas neoliberais, onde o conhecimento torna-se uma prática política caracterizada pela informação, tecnologia e consumo e considerando suas múltiplas implicações na realidade cultural, política, social, econômica e tecnológica brasileira, é que nos remetemos a repensar.

Um repensar no que se refere à crise dos valores e princípios presente em nosso país, que luta pela justiça social e persegue a transformação através de justiça cognitiva. Inúmeros são os desafios, as resistências brasileiras, mas o processo de construção ou reconstrução é necessário e a escola tem o seu papel relevante a desempenhar como garantia no exercício da cidadania.

Nossa sociedade é marcada especialmente pela falta de oportunidades, sobretudo com as famílias desestruturadas, com a falta de qualificação profissional, onde os portadores de necessidades especiais estão à margem da sociedade - e o processo é o reflexo das fragilidades sociais.

Nesse contexto, nossa Escola busca cumprir seu papel, responsabilizando os órgãos competentes para com suas funções e procurando fazer da escolarização um espaço de convivência solidária, de vivência cultural, de participação social, consciência crítica, cidadã e de realização pessoal para educandos/educandas e para educadores/educadoras.

O Brasil assegura, constitucionalmente, o direito à educação básica pública pela Constituição de 1988, o que também é assegurado pela nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei Federal n° 9.394/96, de 20 de dezembro de 1.996 – que, além de consolidar, vem ampliar o dever do poder público para com a educação em geral e em particular para com o Ensino Fundamental, o que reforça a necessidade de propiciar a todos a formação básica necessária à cidadania. Mesmo tendo seus direitos garantidos, boa parte dos alunos continua sendo pressionada a enfrentar o trabalho precoce, dada a má distribuição de renda, obrigando tais alunos a desistir de frequentar a escola a fim de ajudar no sustento da família, o que torna a taxa de evasão e analfabetismo no país bastante considerável. Dessa maneira, são mantidas instituições escolares públicas como a nossa escola, que, em tantos anos de funcionamento do Ensino Fundamental – séries finais, vem empenhando esforços na garantia de um trabalho pedagógico escolar voltado para o desenvolvimento do/da educando/educanda, visando à participação ativa, além de procurar atender à implementação das políticas educacionais.

As alternativas para superação dos entraves encontrados no percurso dos atores/agentes do processo educativo, oriundas do repensar, do problematizar questões pertinentes à efetivação do conhecimento, têm contribuído para que os/as educadores/educadoras tornem seus/suas educandos/educandas mais críticos, criativos e participativos, contribuindo para o reconhecimento, a valorização e a transformação social, tornando-se sujeitos de suas histórias e sujeitos de um projeto de vida digna.

Cabe ressaltarmos, quanto aos recursos humanos, que há necessidade de respaldos para suprimento das áreas desprovidas, como a de técnico na área de informática, pois necessitamos desse suporte para que o laboratório de informática possa ser mais utilizado com mais frequência por um número maior de professores e alunos. Igualmente, faz-se necessário o suprimento de uma bibliotecária em tempo integral.

2 – Características da Comunidade Escolar

A Escola Estadual Jardim das Araucárias localiza-se em um bairro residencial, na periferia da cidade, conhecido como Jardim das Araucárias II, onde há um acentuado crescimento populacional, devido à construção de novos conjuntos habitacionais de classe média e baixa. Há o escoamento das safras agrícola e de minerais, através de uma

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rodovia que passa paralelamente a esses bairros. Isso motivou um aumento qualitativo e quantitativo de instalações e aumento da renda familiar.

A comunidade é formada predominantemente por residências e conjuntos habitacionais. A maioria possui luz elétrica e rede de esgoto. Em média, o número de moradores em uma residência é de cinco pessoas. Um grande número de alunos que compõem o quadro do Ensino Fundamental – Anos Finais da nossa Escola frequentam em contraturno cursos e oficinas em diferentes instituições.

Os referidos alunos são oriundos, em sua maioria, da Escola Municipal Professor José Antonio Flygare Telles e moradores dos bairros vizinhos à nossa escola, como: Conjunto Habitacional Padre Piva, Conjunto Habitacional Cantagalo I e II, Vila Operária, Vila Rio Branco e Vila Farias, sendo 60% dos alunos provenientes dos bairros Jardim das Araucárias I, principalmente II e III.

Grande parte de nossos discentes residem com suas famílias e participam das atividades escolares, contribuindo com o espírito de cidadania.

As famílias em geral costumam frequentar igrejas católicas, evangélicas e outros segmentos religiosos. Esse fator contribui com valores morais e espirituais na formação dos alunos.

3 – Principais Ocupações, Escolaridade, Níveis de Renda da Comunidade

O grau de escolaridade dos pais ou responsáveis pelos nossos alunos reflete a seguinte realidade: 60% possui ensino fundamental incompleto, 19% ensino fundamental completo, 5% ensino médio incompleto, 10% ensino médio completo, 2% ensino superior completo, 0,2% ensino superior incompleto e 2,3% são analfabetos, conforme levantamento feito em 2011.

Isso também está refletido nas profissões exercidas pelos pais, pois trabalham no comércio local, em funções autônomas, temporárias, mensais e alguns encontram-se desempregados.

Conforme dados obtidos entre os alunos e responsáveis quanto à renda mensal familiar, verificou-se que parte das famílias recebe entre um e três salários mínimos.

4 – Quantitativos do Corpo Docente, Discente, Administrativo e de Apoio

Atualmente nossa escola conta com: - 01 diretora; - 03 pedagogas na equipe pedagógica; - 34 professores de diversas áreas de conhecimento; - 02 professoras de apoio pedagógico permanente (necessidades especi-ais); - 04 professoras de classe de apoio (5ª e 8ª séries); - 05 agentes educacionais I; - 04 agentes educacionais II.

5 – Distribuição de Funções, Vínculos Funcionais, Níveis de Formação Inicial e Acesso à Formação Continuada

Os profissionais da educação desta Escola têm como perfil níveis diferenciados de formação e de especialidades. Além disso, há educadores/educadoras cursando o PDE e há outros/outras concluintes do curso PDE. Agentes Educacionais I e II estão realizando cursos de capacitação em nível técnico, o curso Profuncionário.

Os/as educadores/educadoras das diversas disciplinas são atualmente, em sua maioria, concursados e formados na disciplina em que atuam, com especialização na área

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de educação. Há alguns sob o vínculo PSS, o que ainda é uma questão preocupante, como no caso de professores/professoras com contrato temporário, que precisam dominar informações de diversas áreas do conhecimento para repassá-las aos/às educandos/educandas, nas diferentes disciplinas que assumem.

Os profissionais da educação são competentes, comprometidos, conscientes do seu papel, pessoas da comunidade local e de outros municípios próximos, o que favorece no diagnóstico dos/das educandos/educandas em suas necessidades e seus problemas.

6 – Distribuição e Ocupação do Tempo e dos Espaços Pedagógicos, Constituição das Turmas, Número de Turmas, Turnos de Funcionamento, Organização Curricular

A organização do tempo está de acordo com a Matriz Curricular e o Calendário Escolar Anual, sendo 200 dias letivos e 800 horas, nos períodos matutino e vespertino.

Período matutino em 2011: 02 – turmas de 5a série; 02 – turmas de 6 a série; 03 – turmas de 7ª série; 02 – turmas de 8ª série; 02 – turmas de apoio pedagógico em dias alternados.

Período vespertino: 04 – turmas de 5ª série; 03 – turmas de 6ª série;

01 – turma de 7ª série; 01 – turma de 8ª série; 02 – turmas de apoio pedagógico em dias alternados.

7 – Formas de Atendimento aos Alunos com Necessidades Educacionais Espe-ciaisA inclusão de alunos com necessidades especiais é uma temática atual e de

suma importância para a sociedade educacional. Observamos os aspectos concernentes à diversidade na/da escola e da educação de modo geral, e cabe a nós, educadores/educadoras, resgatarmos as possibilidades de inserção dessa diversidade pela inclusiva. A inclusão requer a quebra de cristalizações educacionais que fazem com que tantas pessoas sejam deixadas à margem do conhecimento escolar por apresentarem características que, muitas vezes, destoam daquilo que condicional-mente se tem como normal, acomodado, cristalizado.

A inclusão diz respeito a todos os alunos, e não somente a alguns. Ela envolve uma mudança de cultura e de organização para assegurar acesso e participação para todos os alunos que frequentam regularmente e para aqueles que agora estão em serviço segregado, mas que podem retornar à escola em algum momento no futuro. A inclusão não é a colocação de cada criança individual nas escolas, mas é criar um ambiente onde todos possam desfrutar do acesso e do sucesso no currículo e tornarem-se membros totais da comunidade escolar local, sendo deste modo, valorizados. (MITTLER, 2003, p. 236).

A escola, ao impor uma única norma para todos os alunos, esquece-se de que ela própria é formada por uma representação fidedigna da sociedade, ou seja, assim como a sociedade, a escola é composta pela diversidade de vidas que compõem a sociedade em si, diversidade essa que, antes de tudo, é benéfica, pelo fato de proporcionar a diferenciação de ações, a multiplicidade de características e a possibilidade de

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aprimorarmos outras características próprias dos seres humanos, para, assim, construirmos nossa identidade, nossa subjetividade.

A inclusão é um conceito que emerge da complexidade, dado que a interação entre as diferenças humanas, o contato e o compartilhamento dessas singularidades compõem a sua ideia motriz. (MANTOAN, 2002, p.22).

Revendo vários conceitos sobre a inclusão, nossa Escola tem procurado entender melhor as diferenças que encontramos dentro de nossas salas de aula e, a cada observação, temos a certeza de que existem várias “Marias” e vários “Joãos” à margem da sociedade e que anseiam em se tornar cidadãos críticos, participativos e que, ao interagirem, façam a diferença. Cabe a nós, enquanto educado-res/educadoras, ajudá-los a inserir-se neste meio elitista, fazendo adaptações curriculares, dando acompanhamento diversificado, aplicando metodologias diversificadas, interagindo de uma maneira diferenciada, procurando um novo modo de organização educacional que vai muito além da mera escola em si. Considerar esses “alunos com necessidades especiais” como sujeitos de uma ação educacional prática no nosso cotidiano escolar atual é o grande desafio profissional a todos/todas os/as educadores/educadoras.

8 – Projetos/Atividades Desenvolvidos no Contraturno

A escola está desenvolvendo uma atividade esportiva durante este ano de 2011, na qual os alunos comparecem em contraturno no espaço escolar. Esse projeto pretende agilizar uma melhor socialização entre alunos de anos e/ou séries diferentes e desenvolver a capacidade de valorizar o ambiente escolar, criando um vínculo de responsabilidade através de comportamentos que se propõem a demonstrar, fora e dentro da escola. Está havendo uma boa aceitação e um bom aproveitamento por parte dos educandos.

9 – Condições Físicas do Estabelecimento

Nosso estabelecimento de ensino está funcionando em um prédio novo recém-inaugurado, porém que ainda necessita de algumas adequações para que sua infraestrutura fique melhor ainda. Dentre elas, destacam-se:

- colocar tela na quadra esportiva;- construir arquibancadas na quadra esportiva;- murar a escola, pois o alambrado que a cerca não oferece segurança alguma,

sem contar que está em péssimas condições;- adaptar a comunicação da secretaria com a comunidade escolar;- fechar o pátio coberto para que fique livre das intempéries do tempo, e que,

além de servir como refeitório, sirva também para palco de apresentações pedagógicas de alunos, professores ou outros grupos que ali vierem a usar o espaço para palestras ou seminários.

10 – Resultados Educacionais: Propostas de Superação, Relação entre Idade e Série

Os/as alunos/alunas são provenientes dos bairros que se situam próximos à escola. Estão na faixa etária entre 10 a 18 anos, sendo a maioria entre 12 a 14 anos. Alguns necessitam de maiores esforços por parte dos profissionais da educação ao motivá-los para o aprendizado, ao intervir nas relações de convivência uns com os outros e ao promover um espaço favorável para aquisição de conhecimentos, bem como para garantir a assiduidade dos/das alunos/alunas.

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A Escola tem encaminhado educandos/educandas com desestrutura familiar ou tempo ocioso para projetos como Pelotão do Futuro, em parceria com o Quartel; para o Centro de Educação Marli Rolim, onde se destacam várias oficinas de música, teatro, dança, noções de informática, dentre tantas outras; CAC (Centro de Atendimento à Criança) também com inúmeras oficinas e reforço escolar; Educandário Manoel Ribas; Projeto Muxirão; escolinhas municipais de incentivo esportivo. Todas essas parcerias fazem com que nossos alunos tenham uma ocupação do seu tempo ocioso ou não permaneçam perambulando pelas ruas no tempo que não estão na escola. Também essas parcerias nos ajudam a ter um contato maior com nossos alunos e um conhecimento da realidade de vida de cada um.

Nossa escola conta neste ano de 2011 com:

matriculados transferidos total frequentando 5ª série 206 21 185 6ª série 175 19 1567ª série 135 07 1288ª série 91 06 85Total 601 53 554

Dados referentes à aprovação, reprovação e evasão de alunos em 2010Séries Total Desistentes Transferidos S.F. Remanejados Rep. APC Ap

5ª 185 04 16 00 00 24 21 1206ª 169 06 19 00 00 15 30 927ª 153 07 19 02 01 26 13 758ª 11 00 10 00 03 08 06 84

Dados das avaliações externas

No ano de 2009, nossa escola alcançou os seguintes resultados na Prova Brasil:- Língua Portuguesa: 256,80 - índice acima da média nacional que era 239,74;- Matemática: 275,36 - índice também acima da media nacional que era de 242,87.

VI - ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA

1 – Instâncias colegiadas:

1.1 – Conselho Escolar - Presidente: Rafaela Laroca; - vice-presidente: Ivonete Carneiro Thomaz; - representante dos pais de alunos: Isabel Mainardes de Oliveira Pinto; - suplente dos pais: Vera Lucia dos Santos; - representante dos alunos: Bruna Daiane de Oliveira; - suplente dos alunos: Sabrina Kely do Prado; - representante dos funcionários: Ivonete Aparecida Lopes; - suplente dos funcionários : Vera Lucia Pereira de Mello; - representante da equipe pedagógica : Sophia Estela Danilow Galeto.

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O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho pedagógico e administrativo do estabelecimento de ensino, em conformidade com a legislação educacional vigente e orientações da Secretaria do Estado da Educação. O Conselho escolar é regido por Estatuto próprio, aprovado por 2/3 (dois terços) de seus integrantes.

1.2 – APMF

- Presidente: Silvia Aparecida Sales; - vice-presidente: Simone Aparecida de Oliveira; - primeira secretária: Sonia Aparecida Rocha Scudlarek; - segunda secretária: Roseli da Silva Borgatto Bim; - primeira tesoureira: Raquel de Fátima Rodrigues Pinheiro; - segundo tesoureiro: Adilson Eloi dos Santos; - primeiro diretor sociocultural e esportivo: Elio Carlos Delgado; - segundo diretor sociocultural e esportivo: Daniel Cordeiro Gomes; - primeira representante do Conselho Deliberatório e Fiscal: Lygia Raquel Moroz Bim; - segunda representante do Conselho Deliberatório e Fiscal: Roseli de Oliveira Machado; - terceira representante do Conselho Deliberatório e Fiscal: Rita de Cássia Moreira; - quarta representante do Conselho Deliberatório e Fiscal: Ivonete Aparecida Lopes.

A APMF, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos pais, mestres e funcionários do estabelecimento de ensino, sem caráter político, partidário, religioso ou racial, sem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros e sendo constituída por prazo determinado.

1.3 – Direção

Rafaela Laroca

Cabe à direção escolar, como responsável pela efetivação da gestão democrática, assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.

1.4 – Equipe Pedagógica Sophia Estela Danilow GaletoGlaucia ZadraSuzan Marcela de OliveiraCaroline Kayoko Coques.

A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e implementação, no estabelecimento de ensino, das Diretrizes Curriculares definidas no Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política educacional emanada da Secretaria de Estado da Educação.

1.5 – Equipe Técnico-Administrativa

1.5.1 – Agentes Educacionais I

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Amarilda de Fátima AntunesGlauci Aparecida de Toni SilvaNoel Klukeskowski MachadoRita de Cássia MoreiraVera Lúcia Pereira de Mello

Os agentes educacionais I têm a seu encargo os serviços de conservação,

limpeza, organização do ambiente escolar, manutenção, preservação, segurança e manipulação da merenda escolar.

1.5.2 – Agentes Educacionais II

Ivonete Aparecida Lopes Cleusi BetenheuserLiliane Shultz ValengaRoseli da Silva Borgatto Bim

Compete aos agentes educacionais II: conhecer o Projeto Político-Pedagógico da

escola; cumprir a legislação vigente; receber, redigir e expedir a correspondência que lhes for confiada; efetivar e coordenar as atividades administrativas que lhes forem confiadas; efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula, transferência, aproveitamento de estudos e conclusão de curso; cuidar de toda a documentação escolar; zelar pelo uso adequado dos equipamentos da escola; atender a comunidade escolar.

1.6 – Corpo Docente

ArteFlávio Jarosz knorrPietro Martins Barbosa Noga

CiênciasAdolfo KavaAlexandra Galeto MarcondesAllyson Fávero Eberton CruzJuliana Lucia Ramos

Educação FísicaElio Carlos DelgadoFrancielli de Almeida

Ensino ReligiosoCarlos René dos Santos VieiraCláudia Irene Ribeiro

GeografiaCarlos Manoel VillelaVilmara Sazzana da Silva

História Cláudia Irene Ribeiro

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Ivonete Carneiro ThomazKarla Carraro

Língua PortuguesaAna Maria SchimidtClaudinéia Stukio da LuzDenise Maria Lirmann de OliveiraEledir Marques PithanSandra Mara da Silva

MatemáticaCláudia Rejane GoltzElisângela de C. Breus KlempovusLygia Raquel Moroz BimMaria Cecília Carneiro Cunningnham

Língua Estrangeira Moderna – Inglês

Ana Lucia de melo TaborCleonice Possato BiassioMiriam Martins TeixeiraSusyane Santana RosaViviane Maria Souza

Cabe aos docentes: participar da elaboração e avaliação do Projeto Político-

Pedagógico; elaborar a Proposta Pedagógica Curricular de cada disciplina de acordo com as Diretrizes Curriculares nacionais e estaduais; participar da escolha dos livros didáticos a serem utilizados pelos alunos; elaborar o Plano Docente de Trabalho e, sempre que necessário, fazer adaptações que se fizerem necessárias; desenvolver trabalho em sala de aula; replanejar as aulas quando a avaliação diagnóstica dos alunos assim o exigir; cumprir o calendário escolar, repondo dias letivos e conteúdos quando necessário; participar de reuniões pedagógicas com os pais ou outras de interesse da comunidade escolar; participar do conselho de classe.

Professores de Apoio Pedagógico Permanente, alunos com necessidades es- peciais

Ana Glaucia Barbosa SheneiderCleonice Possato Biassio

Professor de Apoio é um profissional de apoio especializado, que atua no

contexto da sala de aula, nos estabelecimentos de Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos, para atendimento a alunos com transtornos globais do desenvolvimento.

Sala de Apoio Pedagógico para 5ª e 8ª séries

Língua Portuguesa:Eledir Marques PithanSusyane Santana Rosa

Matemática:Daniele Cichaz

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Larissa Cristina Gomes Rosangela de Jesus Morais

O Ensino Fundamental é obrigatório, correspondendo dos 6 aos 14 anos, ou seja,

de alunos do 1° ao 9° ano. No Ensino Fundamental das Séries Finais de escolarização, observam-se evasões, por fatores externos à escola. É comum os professores justificarem as dificuldades das crianças na alfabetização e nas demais atividades devido à pouca maturidade, falta de pré-requisitos, problemas emocionais, desinteresse nos estudos, falta de acompanhamento dos pais e desestrutura familiar.

A escola e sua organização pedagógico-administrativa, o currículo nela trabalhado e os procedimentos didáticos dos professores têm sido capazes de interferir positivamente no objetivo maior que é o ensino-aprendizagem.

Nesse contexto, a escola oferece aos alunos de 5ª série (6° ano – 2012) a classe de apoio pedagógico, em contraturno. Essas turmas possuem um número reduzido de alunos, se comparadas às turmas regulares. A partir deste ano (2011), a escola passou a oferecer tal apoio às 8ª séries (9° ano – 2012), onde têm um reforço nos conteúdos de Língua Portuguesa e Matemática. São aplicadas metodologias diferenciadas, planejamento diversificado e atendimento individual quando se faz necessário, maior entrosamento entre aluno x professor e resgate da autoestima. Aos alunos das séries finais é feita uma retomada dos pré-requisitos, há esclarecimentos de dúvidas, troca de ideias sobre diversos conteúdos e preparo para diversas tomadas de posição no Ensino Médio.

1.7 – Projetos desenvolvidos em contraturno

Projeto n° 01: Esportes ColetivosGarantir aos alunos o direito de acesso e reflexão sobre práticas esportivas, além

de adaptá-las à realidade escolar. Desse projeto de esportes coletivos esperamos dos alunos maior socialização, espírito competitivo e que suas autoestimas se elevem. A escola vem realizando esse trabalho, que visa a uma melhor relação aluno-escola-família. Dentro do espírito esportivo, os alunos terão um vínculo maior com seus colegas, o que fortalecerá a socialização e o comprometimento com os estudos.

VII – FUNDAMENTAÇÃO

1 – Concepções que orientam e fundamentam as ações da escola

Os professores da Escola Estadual Jardim das Araucárias são comprometidos com o processo de ensino-aprendizagem dos nossos jovens. Embora enfrentando dificuldades, desenvolvem trabalhos marcantes, como tem sido verificado no Projeto Fera, Dia Consciência Negra, Dia dos Talentos, e no seu fazer diário, o que tende a elevar a qualidade e o nome de nosso Estabelecimento de Ensino.

Com relação aos funcionários, há interesse em promover estudos que os tornem mais preparados e com suas autoestimas resgatadas, compreendendo a importância de suas funções dentro do processo escolar, desenvolvendo-as com prazer, criatividade e comprometimento.

2 – Concepção de Infância

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Infância é uma faixa etária diferenciada, com interesses próprios e necessitando de uma formação específica. A criança é um indivíduo inocente e dependente do adulto, devido à sua falta de experiência da realidade. É preciso entender que a criança é também cheia de conflitos, medos, dúvidas e contradições, não por desconhecer a realidade, mas por trazer em si a imagem projetada do adulto. (www.sitedeliteratura.cjb.net).

3 – Concepção de Adolescência

Adolescência é a fase em que o indivíduo passa da fase da infância II para a fase adulta. É a idade dos conflitos, das autoafirmações, das contradições. Seu corpo apresenta modificações e sua mente já toma muitas decisões que farão do jovem um adulto responsável pelos atos.

4 – Concepção de Homem

Homem, indivíduo pensante, livre, social, emocional - física, psíquica e espiritualmente -, ”uma pessoa humana”, com qualidades e defeitos, com medos e coragens, alegrias e tristezas.

5 – Concepção de Sociedade

Sociedade democrática, justa, igualitária, em que a grande maioria da população possa ter, com base em que todos têm esse direito, como é descrito na Constituição Federal.

6 – Concepção de Escola

É o lugar do “saber”, onde crianças, jovens, adolescentes ou adultos aprendem a ter autonomia, crescem em busca de cidadania, que nem sempre é desenvolvida ou alcançada.

7 – Concepção de Educação

“A educação é a arte de cultivar, exercitar, desenvolver, fortificar-se e polir as faculdades físicas, morais e religiosas, que constituem no adolescente a natureza e a dignidade humana; dar a essas faculdades uma perfeita integridade e elevá-las à plenitude da sua força e da ação. E, desse modo, formar o homem, prepará-lo a bem servir a pátria nos diversos cargos sociais a que um dia seja chamado a desempenhar através da jornada da vida e, assim, num ato pensamento, conquistar a vida, enobrecendo a vida presente. Eis a obra e o fim da educação”. (Monsenhor Dupanloup).

8 – Concepção de Cultura

É o conjunto de manifestações artísticas, sociais, linguísticas e comportamentais de um povo ou civilização.

9 – Concepção de Trabalho

O trabalho é uma série de aplicações de conhecimentos, onde os indivíduos voltam suas capacidades para a programação e controle. Isso traz exigências, quanto à formação dos indivíduos para o trabalho. Temos hoje um aumento das exigências de

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aptidões para o trabalho, conhecimentos mais amplos, capacidade, abstração e comunicação escrita e verbal. O trabalhador deve ser polivalente e com maior nível de escolaridade.

10 – Concepção de Tecnologia

É, de uma forma geral, o encontro entre a ciência e a engenharia. Temos de saber usar os meios de multimídias que estão ao nosso alcance, de maneira racional.

11 – Concepção de Cidadania

É quando o indivíduo, de maneira consciente, corajosa e preparada politicamente, interfere na sociedade, reivindicando seus direitos e cumprindo seus deveres com dignidade e responsabilidade.

12 – Concepção de Conhecimento

Conjunto de informações que inclui crenças e valores que se modificam de acordo com o meio em que as pessoas vivem.

13 – Concepção de Ensino-Aprendizagem

Ensino é levar o conhecimento aos alunos de maneira clara, objetiva, de modo que o aluno construa o seu conhecimento e que este seja útil para sua vida. Aprendizagem é o avanço que o aluno teve após os saberes trabalhados. É o seu desempenho positivo dentro da aprendizagem.

14 – Concepção de Avaliação

A avaliação é uma análise quantitativa dos dados relevantes do processo de ensino-aprendizagem que auxilia o professor na tomada de decisões. Os dados relevantes se referem às ações didáticas. Com isso, nos diversos momentos de ensino, a avaliação tem como tarefa principal a verificação, a qualificação e a apreciação qualitativa. A avaliação também cumpre pelo menos três funções no processo de ensino: a função pedagógica didática, a função de diagnóstico e a função de controle administrativo.

15 – Concepção de Currículo

É um mediador entre o projeto histórico-cultural de uma sociedade e o projeto formativo de uma instituição docente. É a ponte entre dois mundos, o social e o da escola, entre o mundo real e o da escola. Nele registram-se inúmeras relações entre o passado e o presente da sociedade, entre o velho e o novo, o conhecido e o desconhecido, entre o saber cotidiano e o saber científico. É tudo aquilo que uma instituição provê de forma consciente, tecnológica e sistêmica.

16 – Concepção de Letramento

O letramento tem como objeto de reflexão, de ensino, ou de aprendizagem, os aspectos sociais da língua escrita. O objetivo do letramento, no contexto do ciclo escolar, implica em adotar na alfabetização uma concepção social da escrita, em contraste com

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uma concepção tradicional que considera a aprendizagem de leitura e produção textual como a aprendizagem de habilidades individuais.

Partindo da definição de letramento, chegamos à conclusão de que: a nossa aula tradicional não combina com a heterogeneidade dos nossos alunos, e também não podemos atender só àquele aluno que se destaca, mas sim a todos com suas diferenças. Quando avaliamos, teremos de ter parâmetros para que todos sejam contemplados, pois os mesmos são definidos para uma nação, e os alunos são avaliados por conhecimentos adquiridos supostamente para aquela série ou ano. (Prova Brasil/SAEB).

Na vida prática, novamente todos serão avaliados de forma homogênea, por conhecimentos homogeneizados, porém alguns terão uma bagagem de conhecimentos bem maior.

É justamente porque devemos partir dessa bagagem cultural diversificada dos alunos como participantes de uma cultura letrada, que podemos permitir que as crianças tomem parte de forma variada das situações e criem táticas diferentes para lidar com suas limitações ou potencialidades nessas situações diversas.

17 – Concepção de Gestão Escolar (mecanismos de gestão, entre outros aspectos inerentes à práxis pedagógica)

Gestão democrática, como uma prática político-pedagógica e administrativa, onde o gestor modifica as relações de poder, transformando-se em ações colegiadas, transparentes e autônomas. Atividade complexa envolvendo a combinação e a coordenação de recursos humanos, físicos e financeiros, de forma que se produzam bens ou serviços que sejam simultaneamente procurados e que possam ser oferecidos, tornando ao mesmo tempo agradável e aceitável o ambiente de todos os envolvidos.

VIII – PROPOSIÇÕES DE AÇÕES

1 – Linhas de ação com base nos itens 1 e 8 do Diagnóstico

A – Articulação com as famílias e a comunidade - reuniões com pais ou responsáveis; - agenda escolar; - bilhetes; - telefonemas; - recados por terceiros; - reuniões extraordinárias em situações diferenciadas; - rádio; - Conselho Escolar; - APMF; - visitas a domicílios.

B – Linhas de ação para o trabalho pedagógico

Continuaremos desenvolvendo um trabalho diferenciado com as 5as séries (6os

anos), que consiste em fazer uma sondagem de aprendizagem no início do ano letivo, verificando os conteúdos de alfabetização assimilados e os que estão em defasagem, principalmente nas áreas de Língua Portuguesa e Matemática, a fim de elaborar um plano

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de trabalho inicial que será imprescindível em todas as disciplinas, atendendo às necessidades dos alunos.

Um dos principais objetivos desta instituição de ensino é procurar sanar as grandes dificuldades de leitura, escrita e interpretação.

Intervenções pedagógicas relacionadas ao assunto são debatidas constantemente nas reuniões pedagógicas entre professores, funcionários, equipe pedagógica e administrativa, Conselho Escolar, APMF e demais pais interessados no assunto, levantando soluções, como: trabalhos diferenciados nas salas de apoio pedagógico; utilização de materiais concretos, respeitando o nível da abstração dos alunos; trabalho com a autoestima dos alunos (dentro e fora da sala de aula). Esse trabalho de resgate da autoestima estende-se da 5ª à 8ª série (6º ao 9° ano), dependendo do caso com encaminhamentos a órgãos competentes (Projeto Sentinela, Conselho Tutelar, psicólogos, ONGS).

A nossa prática pedagógica leva-nos a tratar os acontecimentos da realidade social de forma fragmentada e desvinculada das experiências significativas do educando, não dando a ela a abordagem contextualizada fundamentada no ponto de vista globalizado, que busca a operacionalização através do aprendizado da interdisciplinaridade. Ao adotarmos o exercício interdisciplinar na escola, envolvemos todos/todas os/as educadores/educadoras de diferentes formações e conseguimos envolver os temas transversais às disciplinas. Assim, alunos/alunas e professores/professoras compartilham do aprendizado e constroem juntos o conhecimento.

C – Ações para o trabalho administrativo

- Tomar conhecimento da realidade escolar, atualizando dados necessários aos diversos setores da Escola.

- Contribuir com os outros setores da escola, proporcionando condições para que os mesmos cumpram suas reais funções.

- Manter em dia o serviço de escrituração escolar e a correspondência da escola.- Cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores hierár-quicos,

caminhando na direção da democracia da escola.- Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e os registros de

assentamentos dos alunos, de forma a permitir, em qualquer época, a verificação da regularidade e autenticidade dos dados.

- Coordenar e supervisionar as atividades administrativas quanto à matrícula, transferência, adaptação, classificação e reclassificação de alunos e conclusão de cursos.

- Atualizar-se constantemente.- Cumprir as demais disposições previstas no Regimento Escolar.

D – Ações para a equipe de agentes educacionais I

- Cumprir respectivamente com seu encargo de manutenção, preservação, segurança e merenda escolar da Escola, de forma competente e interativa.

- Participar de cursos de formação e/ou de atualização, sempre que convo-cados.- Zelar pelo local de trabalho, comunicando de imediato à direção quaisquer

ocorrências consideradas fora do normal.- Cumprir tarefas correlatas à sua função, mantendo sempre a postura de

educador para com os alunos.- Cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento Escolar.

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E – Ações para o setor financeiro

O Governo do Estado do Paraná, por ser a entidade mantenedora desta escola, é o responsável pelo encaminhamento das verbas definidas pela legislação nacional aos estabelecimentos de ensino, através de programas como PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola) e do gerenciamento do Fundo Rotativo. As verbas são liberadas em prazos determinados, sendo em valores igualmente específicos, com regulamentação exata quanto à sua aplicação.

2 – Explicitar, de acordo com as especificidades, a forma do processo de avaliação e seu registro – critérios e instrumentos utilizados

A avaliação orienta e ajusta a atuação dos professores e da escola e propicia elementos para se repensar constantemente a prática do ensino.

Sendo uma proposta didática, assim como o planejamento bimestral, um espaço flexível e contínuo e que necessita respeitar o ritmo do processo ensino-aprendizagem dos alunos e deve priorizar os conteúdos básicos da educação do ser humano, a avaliação precisa seguir a mesma premissa.

Antes de iniciar-se um processo de ensino-aprendizagem, é conveniente uma avaliação inicial e uma sondagem, de modo a informar-se acerca das ideias prévias que os alunos têm sobre o tema.

O professor pode utilizar formas diversificadas de avaliar, como: falar, ouvir, debater, observar, registrar, buscar informações, redigir, ler, expor as produções, interpretar, criar e construir.

Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal sobre a memorização.

A avaliação é realizada em função dos conteúdos, que fazem parte de cada ano e bimestre, de acordo com a proposta curricular anexada ao Projeto Político-Pedagógico, com o desenvolvimento de cada turma e o registro diário dos conteúdos estudados. Nenhum aluno poderá ser submetido a uma só aferição de conhecimento.

O sistema de avaliação da escola contempla também a valorização ao respeito humano, à boa educação, ao desenvolvimento da responsabilidade para com os compromissos dos educandos e à honestidade em suas atitudes, hábitos e valores, já que a grande parte vem de famílias em que os pais passam o dia inteiro fora.

É importante salientar que todos os pais e/ ou responsáveis pelos alunos, o corpo discente e o corpo docente tomarão ciência e serão bem orientados do sistema acima exposto, no início do ano letivo.

Na avaliação do/da aluno/aluna devem ser considerados os resultados obtidos durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando seu desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.

Nosso sistema de avaliação vai numa tabela de 0,0 (zero) até 10,0 (dez), sendo que a média para aprovação é 6,0 (seis). Todo/toda aluno/aluna que obtiver menos de 60% do valor de cada avaliação aplicada tem direito a fazer recuperação de estudos, concomitante a essa aferição. Os valores obtidos nas avaliações deverão ser registrados no livro Registro de Classe, na página apropriada a cada bimestre, e deverá constar também o valor atribuído a essa atividade. Ao finalizar o bimestre, esses valores obtidos serão repassados ao boletim escolar do aluno, à ficha individual e, no final do ano, ao relatório final, onde constará a menção aprovado ou reprovado durante o ano letivo a que se refere.

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3 – Procedimentos de intervenção didática – recuperação de estudos, conselho de classe e os critérios utilizados, processos de promoção, classificação, reclassificação, adaptação/aproveitamento de estudos, regime de progressão parcial (caso o estabelecimento não oferte, deverá explicitar como será o atendimento ao aluno oriundo desse regime)

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político-Pedagógico da escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo ensino-aprendizagem.

Após analisar as informações e dados apresentados, o Conselho de Classe deve intervir em tempo hábil no processo ensino-aprendizagem, caso seja necessário, oportunizando aos alunos formas diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos estabelecidos.

Através do Conselho de Classe é verificado se os objetivos, conteúdos, procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação pedagógico-educativa estão sendo cumpridos coerentemente com a proposta curricular do Estabelecimento de Ensino e do Projeto Político-Pedagógico.

Todas as turmas do Estabelecimento de Ensino deverão ser analisadas pelos membros do Conselho de Classe (professores das disciplinas, direção, equipe pedagógica, etc.).

Costuma-se fazer em nossa escola um pré-conselho e um pós-conselho e, com isso, temos obtido resultados significativos quando ao ensino-aprendizagem dos nossos alunos.

O Conselho de Classe reúne-se através de convocação feita pela direção e/ou equipe pedagógica, em datas extraordinárias ou em datas pré-estabelecidas em calendário escolar.

Todas as reuniões do Conselho de Classe deverão ter atas lavradas em livro próprio, constando as assinaturas dos participantes presentes às reuniões.

A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, aliada à apuração da sua frequência. Todos os resultados obtidos pelo aluno serão devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de documentação escolar.

Concomitante às avaliações regulares da aprendizagem dos alunos, a escola propiciará, para aqueles que apresentarem dificuldades e o baixo rendimento escolar, momentos paralelos de recuperação de estudos, através de trabalhos diversificados em suas práticas avaliativas, retomada do conteúdo anterior, atendimento às dúvidas, aprofundamento de conteúdos por meio de pesquisas, debates e outras atividades similares, exercícios adicionais, atendimento individual, trabalhos em grupos, tarefas de casa com correção e revisão em sala de aula, enfim, quaisquer estratégias que venham a ser criadas pelos professores com vistas ao aprimoramento do processo, conforme consta no Regimento Escolar.

A classificação é o procedimento adotado pelo Estabelecimento de Ensino para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com a idade, experiência e desenvolvimento, adquiridos por meios formais ou informais. É feita para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou anos anteriores na própria escola e alunos procedentes de outras escolas do país ou do exterior, considerando a classificação da escola de origem.

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É independente da escolarização anterior, mediante avaliação para posicionar o aluno na série, ano, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de desenvolvimento, alcançado por meios formais ou informais.

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem e exige as seguintes ações, para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos profissionais:

- a escola deverá organizar uma comissão formada por docentes, pedago-gos/pedagogas e direção para efetivar o processo;

- a avaliação deverá ser diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe pedagógica;

- os responsáveis e o aluno deverão ser comunicados a respeito do processo a ser iniciado e estarem de acordo com a proposta apresentada pela escola;

- a escola deverá registrar em atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados. Os resultados obtidos também serão registrados no histórico escolar do aluno.

O Estabelecimento de Ensino também adota o sistema de reclassificação, no qual é avaliado o grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do ano, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa de estudos compatível com sua experiência e desenvolvimento, independen-temente do que esteja registrado no histórico escolar.

Aos professores cabe verificar as possibilidades de avanço na aprendizagem do aluno devidamente matriculado e com frequência no ano/série e disciplina, dando conhecimento à equipe pedagógica para que esta possa iniciar o processo de reclassificação.

A solicitação para a reclassificação poderá ser feita por aluno maior de idade ou por responsáveis por aluno menor de idade, com aprovação ou não por parte da escola.

Para executar esse processo, os responsáveis deverão estar de acordo. A seguir, a equipe pedagógica da escola, assessorada pela equipe do Núcleo Regional de Educação, instituirá uma comissão conforme as normas da Secretaria de Estado da Educação. Essa comissão discutirá os documentos que mostram as evidências e comprovam a necessidade da reclassificação. A comissão ficará responsável em relatar em livro ata os assuntos tratados nas reuniões, anexando documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados, para que sejam arquivados na pasta individual do aluno.

O aluno reclassificado terá o acompanhamento durante dois anos pela equipe pedagógica. O resultado do processo de reclassificação será registrado no relatório final, a ser encaminhado à Secretaria de Estado da Educação.

A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada.O aproveitamento de estudos concluídos dar-se-á observando-se a carga

horária cumprida pelo aluno no estabelecimento de origem, sendo que tal carga horária será transcrita no histórico escolar.

O estabelecimento de ensino credenciado pelo Conselho Estadual de Educação realizará a revalidação de estudos cursados no exterior referente a ensino fundamental.

Para a equivalência e revalidação de estudos completos e incompletos, a escola deverá observar:

- as precauções indispensáveis ao exame da documentação do processo, cujas peças, quando produzidas no exterior, devem ser autenticadas pelo cônsul brasileiro da jurisdição ou, na impossibilidade, pelo cônsul do país de origem;

- a existência de convenções e acordos internacionais;- todos os documentos escolares originais, exceto os de língua espanhola, devem

conter tradução para o português por tradutor juramentado;- a transferência e o aproveitamento de estudos dar-se-ão de acordo com as normas

da legislação vigente.

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A documentação escolar do aluno oriundo de escola brasileira sediada no exterior deverá conter o número do parecer do Conselho Nacional de Educação que autorizou o funcionamento no exterior e o visto consular.

O Estabelecimento de Ensino não oferta aos seus alunos matrícula com Progressão Parcial.

As transferências recebidas de alunos com dependência em até 3 (três) disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudos.

A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica desenvolvida sem prejuízo, prevista na Proposta Pedagógica Curricular, para que o aluno possa seguir o novo currículo. Ela é feita com de acordo com a Base Nacional Comum e, ao final do processo de adaptação, será elaborada a ata de resultados, os quais serão registrados no histórico escolar do aluno e no relatório final.

4 – Aprimoramento da prática pedagógica (Formação Continuada)

Observa-se a mudança acelerada no contexto social, devido ao avanço da ciência, da tecnologia, do impacto da informatização. A globalização da economia, os novos modelos de organização do trabalho, as formas emergentes de organização social e a preocupação com a melhoria da qualidade de vida influem fortemente no papel desempenhado pelo professor no processo de ensino, ocasionando a esse profissional uma necessidade contínua de adaptação a tais mudanças e, consequentemente, a obtenção de subsídios de sustentação para enfrentar a realidade encontrada na escola e na sala de aula.

Diante do exposto, o presente Projeto Político-Pedagógico propõe reuniões pedagógicas, com espaço de formação e informação do docente, momentos de estudo, de reflexão e de discussão sobre a prática docente cotidiana, para que possa ser oferecido um ensino de qualidade, ou seja, um ensino mais relevante e significativo para os alunos, permitindo a todos progredirem em seu processo de desenvolvimento global, atendendo principalmente aos alunos portadores de necessidades especiais.

Outrossim, o Projeto Político-Pedagógico está aberto a novos projetos alternativos de intervenções pedagógicas, sempre que necessário, envolvendo momentos de estudo, de aprofundamento de temas, de novas abordagens e tratamento de conteúdos trabalhados, pois o novo perfil do/da professor(a) é de um profissional em constante mudança, pronto para transformar em saber as ansiedades da classe.

E, para dar conta do ensino com qualidade, é necessário que o/a professor(a) também desenvolva as suas competências de educador(a), deixando a postura de dono absoluto do saber e passando a ser intermediário entre o conhecimento acumulado e o interesse e a necessidade do aluno. Para tanto, a formação continuada em serviço é uma necessidade e é por isso ainda que a escola encaminha seus profissionais da educação para cursos de capacitação promovidos pela entidade mantenedora ou em parcerias com universidades, em suas respectivas áreas, e está incentivando-os continuamente à participação de cursos ofertados pela TV Escola, que contribuem para a atualização e o aperfeiçoamento do/da educador(a).

5 – Articulação do estabelecimento com a comunidade e a atuação da equipe multidisciplinar, entre outras situações previstas na legislação educacional

Como já foi citado anteriormente, a escola mantém um contato direto com a comunidade escolar, utilizando-se de diversos meios. Por outro lado, a nossa comunidade escolar apresenta um bom relacionamento escola-professor-aluno-comunidade e, sempre

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que foi solicitada, apresentou respostas positivas aos pedidos de cooperação, ajuda, questionamentos, levantamentos, sugestões, etc.

A nossa equipe multidisciplinar tem organizado reuniões periodicamente ou sempre que surgem fatos relevantes, nas quais os membros da equipe repassam aos colegas os fatos ocorridos e os caminhos que serão adotados para que sejam alcançados os fins propostos a cada nova ação, que visam o estudo da história afrobrasileira e africana e dos povos indígenas.

Temos elaborado um trabalho histórico-investigativo, com uma abordagem teórico-prática do estudo da História da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira, o negro na formação da sociedade nacional, a inserção do afrodescendente no Brasil e, como não poderia deixar de ser, já realizamos pesquisa de campo, visitando remanescentes de quilombolas, moradores da nossa região (Serra do Apon, Mamâs, Abapan). Dessa nossa pesquisa de campo, foi produzido um documentário em DVD, que foi apresentado aos alunos na semana da Consciência Negra de 2010. Dando sequência ao nosso trabalho, localizamos, próximos à nossa escola, parentes desses remanescentes quilombolas, cujos filhos são alunos de nossa escola. Durante as pesquisas, encontramos em nosso meio escolar descendentes de indígenas que se sentem orgulhosos de suas origens.

Neste ano de 2011, a escola já realizou palestras com militares que estiveram em Angola ajudando a reconstruir o país após guerrilheiros haverem dizimado as províncias. Também tivemos a presença de militar que esteve no Haiti (um dos países mais pobres das Américas, cuja população predominante é de origem africana, pois os nativos foram dizimados durante a colonização). Após o terremoto que devastou o país, novamente as forças da ONU estão presentes na reconstrução do país. Na ocasião, foram mostradas fotos, documentários dos anseios da população, os sonhos de um povo sofrido. Dessa palestra, temos um documentário gravado, o qual posteriormente fará parte dos trabalhos que serão apresentados durante a Semana da Consciência Negra deste ano, em novembro.

Os trabalhos que vêm sendo desenvolvidos resgatam a contribuição do povo negro e do povo indígena nas áreas social, econômica e política, na História do Brasil. Questionamentos têm sido feitos, em nossas reuniões, quantos aos direitos civis, políticos e sociais dessas etnias.

Dentro do ensino-aprendizagem demonstramos a importância da diversidade étnica e da pluralidade, revendo conceitos, atitudes e valores. O ambiente escolar deve agir no sentido de garantir o direito à preservação, à transmissão, à interação e às tradições sócio-culturais dos diferentes grupos étnicos que compõem a nacionalidade brasileira.

Os conteúdos são agraciados em todas as disciplinas, através de textos informativos, históricos, críticos, culturais, DVDs, filmes, palestras, filmagens, entrevistas, passeios, apresentação e exposição de trabalhos, músicas, paródias, parlendas, encenações. Os conhecimentos são repassados normalmente ou sempre que surgem oportunidades que mereçam ser contempladas com estes temas.

6 – A escola contemplará os seguintes conteúdos obrigatórios:

a) História do Paraná (Lei nº 13.381/01)

De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná, disciplina de História – DCE (2006, p.21), é necessário considerar a diversidade cultural nos locais de memória paranaense, contemplando-os com espaços em que se situam os movimentos sociais organizados. Essa abordagem atende, dessa forma, ao

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cumprimento da Lei n° 13.381/01, que torna obrigatório, no Ensino Fundamental e Ensino Médio da rede pública estadual, o conteúdo de História do Paraná.

O ensino de História, apesar de seguidamente rediscutido e ressignificado, continua, no geral, com sua prática centrada na história tradicional, que valoriza a história política e econômica, linear, factual, representada por heróis, que exclui a participação de outros atores, sobretudo os indivíduos vinculados aos setores subalternos da sociedade: silenciando-os. Tal silêncio não contribui para o desenvolvimento de uma escola crítica e cidadã, pois não valoriza as ações e os valores de atores comuns de suas famílias e comunidade.

O ensino e a valorização da história local/regional, por conseguinte, apresentam-se como um campo de possibilidades e também como ponto de partida para a construção do conhecimento e aprendizagem histórica. Possibilitam trabalhar com a realidade mais próxima das relações sociais que se estabelecem entre professor/aluno/sociedade e o meio em que vivem e atuam.

Essa reconstrução e aprendizagem históricas oportunizam a reflexão permanente acerca das ações dos homens e mulheres que vivem num determinado espaço/território como sujeitos históricos e cidadãos. Os alunos, por sua vez, constatam que seu papel no mundo é de um sujeito quer intervém, um sujeito ativo e não passivo da História e que, estando inserido nesse debate, pode mudar e transformar a realidade. Além disso, torna a disciplina de História importante na vida dos alunos e amplia a participação dos mesmos no processo de ensino-aprendizagem.

Através da disciplina de História, nossa escola tem contemplado o estudo de História do Paraná e do município, interagindo com a disciplina de Geografia, e a equipe multidisciplinar tem visitado, filmado e entrevistado algumas pessoas que de alguma forma fazem parte deste contexto histórico-geográfico-étnico da região, onde nossos alunos, pais e antepassados vivem ou viveram. É a memória viva sendo resgatada dentro do currículo escolar.

b) História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena (Lei nº 11.645/08)

Art. 1ºO art. 26-A da Lei n° 93949, da Lei 11.645, de 10/03/2008 e 20/01/1996 passa a

vigorar com a seguinte redação:Art. 1°: O Art. 26-A da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar

com a seguinte redação:Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e

particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.§ 1o O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo

da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.

§ 2o Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras.

Torna-se de extrema importância a política de valorização desses povos, promovendo o seu desenvolvimento, respeitando suas diferenças étnicas, conhecendo suas histórias. Eles resistiram no passado, resistem no presente e sempre resistirão e existirão fazendo parte da nossa cultura histórico-crítico-brasileira.

c) Música (Lei n° 11.769/08)

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Art. 1° - O art. 26 da Lei n° 9394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescido do seguinte:

Art. 26..................................................................................................................§ 6° - A música deverá ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do

componente curricular de que trata o § 2ª deste artigo. (NR)Art. 2º - vetado....................................................................................................

Art. 3º - Os sistemas de ensino terão 3 (três) anos letivos para se adaptarem às exigências estabelecidas nos artigos 1º e 2º desta Lei. Art. 4º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Diante da Lei acima exposta, temos a dizer que a Escola tem trabalhado esse tema em quase todas as disciplinas dos anos finais do Ensino Fundamental. Durante os shows de talentos, principalmente, os alunos apresentam paródias, músicas de suas autorias ou coautorias, temas musicais que estão na mídia. Mas é principalmente dentro da disciplina de Arte que esse conhecimento tem sido mais discutido. Os alunos recebem noções de ritmos, harmonia, cadências musicais, músicas folclóricas, sertaneja, sertaneja universitária, clássica, etc. Observam e ouvem os sons de vários instrumentos musicais. Os alunos também têm oportunidade de demonstrar suas aptidões com vários tipos de instrumentos que fazem parte do seu dia a dia, embora como aprendizes desse conhecimento.

d) Prevenção ao uso indevido de drogas

O tratamento e a prevenção ao uso indevido de drogas constitui-se um desafio para a Rede Estadual de Ensino do Paraná, tendo em vista a sua dimensão e as situações diárias vivenciadas na escola por diretores, pedagogos, professores, funcionários, alunos e pais/mães/responsáveis no cotidiano escolar. Essa situação demonstra a urgência de uma discussão mais crítica e politizada. Para tanto, inúmeras variáveis precisam ser consideradas, dentre elas a sociedade em que se vive, as identidades culturais dos sujeitos, a formação dos professores, as relações de poder, os aspectos sociais, políticos, econômicos, históricos, culturais, a realidade local e a(s) droga(s) utilizada(s).

Defende-se que os professores da Educação Básica, das diversas disciplinas, de todos os níveis e modalidades de ensino, precisam tratar das questões referentes à prevenção ao uso indevido de drogas conforme a realidade e a necessidade do seu estabelecimento de ensino. Nesse sentido, a intervenção que se faz e/ou as ações preventivas desenvolvidas precisam partir do que está sendo vivido, pensado e realizado pela comunidade escolar.

Há diferentes possibilidades de abordagens sobre a prevenção ao uso indevido de drogas presentes na sociedade e na escola. Para tanto, precisa-se considerar uma prática escolar fundamentada numa relação dialógica entre professores e alunos e destes com o mundo. Por meio dessa prática, ambos podem refletir sobre o compromisso político e produzir o próprio conhecimento em torno das implicações das drogas na sociedade.

Além disso, é fundamental o trabalho articulado entre as intuições públicas e destas com a sociedade civil organizada. Nesse sentido, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná desenvolve ações preventivas em parceria com outras instituições governamentais, tais como: Secretaria da Justiça e Cidadania, Secretaria de Estado da Saúde, Secretaria de Segurança Pública, Secretaria de Estado da Criança e da Juventude, dentre outras, realizando um trabalho articulado de estudo e discussões sobre a problemática das drogas e sua prevenção no âmbito das escolas.

A própria comunidade escolar assume o processo preventivo e não espera que outros agentes de fora da comunidade o façam. Nesse sentido, promove discussões nas

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reuniões pedagógicas sobre prevenção e busca introduzir o assunto nos conteúdos das diversas disciplinas.

Educadores/educadoras e toda a comunidade escolar devem analisar essa situação do uso indevido das drogas com cautela, pois o assunto é muito amplo e merece uma atenção especial, com palestras preventivas, orientação aos jovens, aos pais e encaminhamento aos centros de tratamento. Devemos tratar do assunto com clareza, objetividade, se possível com relatos de experiências vivenciadas. Estar atento aos fatos, intervir sempre que necessário ou pedir ajuda aos órgãos competentes.

e) Sexualidade humana

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), quando a criança começa a explorar seu corpo, descobrir brincadeiras usando adereços ou roupas dos adultos, fazer perguntas voltadas ao sexo, vai encontrando as posições dos adultos que a circundam impregnadas de julgamento e, com isso, vai construindo a sua sexualidade e o seu funcionamento como menino ou menina.

Nesse sentido, a sexualidade é aprendida em todas as interações da criança, do adolescente e do adulto com sua cultura. Não é possível tratar de sexualidade como uma matéria escolar ou uma disciplina através da qual o sujeito aprende a ser homem, mulher, bissexual ou homossexual; aprende a reproduzir; aprende a amar; ou aprende a relacionar-se com pessoas que lhe completarão sexualmente. A educação sexual ocorre desde quando o indivíduo nasce e continua sofrendo influência de outras instituições.

Os objetivos gerais propostos pelos PCNs abrangem vários aspectos da questão: O respeito à diversidade de valores, crenças e comportamentos existentes e

relativos à sexualidade, desde que seja garantida a dignidade humana. A compreensão da busca de prazer como uma dimensão saudável da

sexualidade humana. O conhecimento, a valorização e o cuidado do próprio corpo e da saúde,

como condição para usufruir de prazer sexual. Reconhecimento das características atribuídas ao masculino e feminino como

fruto de construções culturais. Posicionamento contra discriminações relacionadas ao gênero. Identificação dos próprios sentimentos e desejos e respeito para com eles,

sem, por isso, desrespeitar os sentimentos e desejos dos outros. Proteção contra relacionamentos sexuais coercitivos ou exploradores. Reconhecimento de que o consentimento mútuo é necessário para usufruir o

prazer a dois. Ação solidária em relação aos portadores de HIV e participação na

implantação de programas voltados para prevenção e tratamento de doenças sexualmente transmissíveis.

Conhecimento e adoção de práticas de sexo protegido ao iniciar um relacionamento sexual.

Cuidado para não contrair e nem transmitir doenças sexualmente transmissíveis.

Desenvolvimento de consciência crítica e tomada de decisões responsáveis a respeito de sua sexualidade.

Procura de orientação para adoção de métodos contraceptivos.

Esses objetivos deixam claro que a escola de hoje precisa desenvolver uma forma de educação sexual diferenciada. Uma educação que parta do que acontece com as

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crianças e os jovens nos dias de hoje e os esclareça, permitindo que a dignidade humana seja o objetivo maior.

f) Educação ambiental (Lei Federal n° 9.796/99, Decreto n° 42.201/02)

A educação ambiental tenta despertar em todos a consciência de que o ser humano é parte do meio ambiente. Ela tenta superar a visão antropocêntrica, que fez com que o homem se sentisse sempre o centro de tudo esquecendo a importância da natureza, da qual é parte integrante. Desde muito cedo na história humana, para sobreviver em sociedade, todos os indivíduos precisavam conhecer o ambiente. O início da civilização coincidiu com o uso do fogo e outros instrumentos para modificar o ambiente. Devido aos avanços tecnológicos, esquecemos que nossa dependência da natureza continua.

A educação ambiental é uma ação educativa pela qual a comunidade educativa tem a tomada de consciência de sua realidade global, do tipo de relações que os homens estabelecem entre si e com a natureza, dos problemas derivados de ditas relações e suas causas profundas. Ela desenvolve, mediante uma prática que vincula o educando com a comunidade, valores e atitudes que promovem um comportamento dirigido à transformação superadora dessa realidade, tanto em seus aspectos naturais como sociais, desenvolvendo no educando as habilidades e atitudes para tal transformação. A educação ambiental também está relacionada com práticas das tomadas de decisões e a ética, que conduzem para a melhora da qualidade de vida.

Os problemas pelo aquecimento global levaram à reflexão sobre a necessidade de se impulsionar a educação ambiental. O cenário é muito preocupante e deve ser levado a sério, pois as consequências vão atingir a todos, sem distinção. Nós, enquanto escola, devemos induzir nossos alunos a praticar uma política de sustentabilidade, pois o nosso planeta é problema de todos. Se cada um fizer a sua parte, reciclando o lixo produzido, conservando os mananciais de água, preservando as matas ciliares, tendo uma atitude de preservar o ambiente em que vive, já teremos contribuído com a natureza. Dentro do ambiente escolar, nossos alunos obterão informações que poderão ser repassadas para as comunidades em que estão inseridos. Músicas, paródias, poesias, textos, apresentações, exposições fazem parte do nosso convívio escolar.

g) Educação fiscal

Os alunos devem estar conscientes da importância de saberem usar seus direitos como cidadãos e praticar a cidadania nos atos realizados no seu dia a dia, valorizando a moralização quanto à tributação que recai sobre mercadorias, objetos e bens.

h) Enfrentamento à violência contra criança e o adolescente

A escola é um espaço privilegiado para a construção da cidadania, é onde um convívio harmonioso deve ser capaz de garantir o respeito aos Direitos Humanos e de educar a todos no sentido de se evitar manifestações da violência cometidas contra crianças e adolescentes. A análise desse quadro social revela que as marcas físicas visíveis no corpo deixam um rastro de marcas sociológicas invisíveis e profundas. Combater a teia de violência que muitas vezes começa dentro de casa e em locais que deveriam abrigar, proteger e socializar as pessoas é uma tarefa que somente poderá ser cumprida pela mobilização de uma rede social ampliada.

i) Direito da Criança e do Adolescente (Lei Federal n° 11.525/07)

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Os conteúdos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) passarão a fazer parte do currículo obrigatório das escolas de Ensino Fundamental.

A nova Lei, que ficou com o nº 11.525/07, altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9.394/96) e estabelece que o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90) seja a principal fonte desse novo conteúdo a ser ministrado. Os preceitos contidos no ECA deverão ser transmitidos aos alunos pelos professores das disciplinas já existentes, não havendo a necessidade de criação de uma nova matéria só para tratar desse tema.

O Brasil tem uma dívida imensa para com as crianças e adolescentes. Precisamos cotidianamente lutar pela aplicação dos direitos de todos os meninos e meninas do nosso país.

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei nº 8.069/90 acrescenta que as crianças e adolescentes, ou seja, todas as pessoas com até 12 anos incompletos (crianças) e com 12 a 18 anos (adolescentes) “gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de facultar-lhes o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade”.

Especificamente com relação ao direito à educação, o ECA reafirma os direitos assegurados pela Constituição e assegura à crianças e adolescentes:

- a igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;- o direito de ser respeitado por seus educadores;- o direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores;- o direito de organização e participação em entidades estudantis;- o acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.

Afirma ainda o direito dos pais ou responsáveis de “ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais”.

Durante todos estes anos de funcionamento da nossa Escola, temos vivenciado a aplicação dos Direitos da Criança e do Adolescente. Os princípios, que norteiam o bom andamento de nossa escola, fundamentam-se em ações de acordo com as normas estabelecidas por leis, decretos e adendos, tanto na esfera federal, quanto na estadual ou municipal. O Conselho Tutelar Municipal tem prestado apoio a todas as ações que se fazem necessárias. Também por parte da Patrulha Escolar temos recebido respaldo. São as trocas de experiências que são viabilizadas entre diversos órgãos que nos dão a certeza de termos agido da melhor maneira possível quanto ao resguardo dos direitos da criança e do adolescente.

j) Educação Tributária (Decreto n° 1.143/99, Portaria n° 413/02)

“O Governador do Estado do Paraná, no uso de suas atribuições que lhe confere o art. 87, item V, da Constituição Estadual, e considerando a necessidade de promover a educação para a cidadania, o despertar da consciência do cidadão para a função sócio-econômica do tributo, o incentivo ao acompanhamento da aplicação dos recursos públicos pela sociedade e à criação das condições para uma relação harmoniosa entre o Estado e cidadão, de acordo com os objetivos do Programa Nacional de Educação Tributária”.

Os alunos devem estar conscientes da importância de saberem usar seus direitos como cidadãos e praticarem a cidadania nos atos realizados, obtendo informações de onde toda a arrecadação tributária está sendo aplicada. Sabendo também que é através do voto que escolheremos nossos representantes, os quais têm como uma das funções

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que lhes é delegada o encaminhamento de projetos de leis, a fim de haja uma distribuição mais justa das verbas arrecadadas pelos nossos dirigentes políticos.

IX – REGIME DE FUNCIONAMENTO

1 – Organização

Até o final deste ano letivo, teremos o funcionamento em séries que vão da 5ª à 8ª série. A partir de 2012, o regime passará a ser anual, ofertando do 6° ao 9º ano do Ensino Fundamental com implantação simultânea.

Matriz Curricular

A disciplina de Ensino Religioso, de acordo com a LDB nº 9.394/96, é opcional para o aluno e não computada na carga horária da Matriz Curricular.

Nº Nome da Disciplina(Código SAE)

Composição Curricular

Carga HoráriaSemanal das Seriações

Grupo Disciplina

O ()

5 6 7 8

1 ARTE (704) BNC 2 2 2 2 S

2 CIENCIAS (301) BNC 3 3 3 4 S

3 EDUCACAO FISICA (601)

BNC 3 3 3 2 S

4 ENSINO RELIGIOSO (7502)

BNC 1 1 0 0 S

5 GEOGRAFIA (401) BNC 3 3 3 4 S

6 HISTORIA (501) BNC 3 3 4 3 S

7 LINGUA PORTUGUESA (106)

BNC 4 4 4 4 S

8 MATEMATICA (201)

BNC 4 4 4 4 S

9 L.E.M.-INGLES (1107)

PD 2 2 2 2 S

  Total C.H. Semanal

25 25 25 25  

BNC = Base Nacional Comum() Indicativo de Obrigatoriedade

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PD = Parte diversificada

Calendário Escolar

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X – PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES

1 - Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Arte

a) Apresentação da disciplina:

O Ensino de Arte no Brasil ocorre desde o período colonial, quando os jesuítas desenvolveram, para os grupos de origem portuguesa, indígena e africana, uma educação de tradição religiosa, cujos registros revelam o uso pedagógico da Arte. Os indígenas, por exemplo, eram catequizados com os ensinamentos de artes e ofícios, por meio da retórica, literatura, música, teatro, dança, pintura, escultura e artes manuais.

Mais tarde, quando chega ao Brasil a Família Real, uma série de obras e ações foram iniciadas para atender, em termos materiais e culturais, à corte portuguesa. É importante destacar nesse período a vinda da Missão Artística Francesa, que ficou encarregada da fundação da Academia de Belas-Artes, onde era possível aprender as artes e ofícios artísticos.

As produções e movimentos artísticos intensificam-se no país a partir da década de 1960, com as bienais e os movimentos contrários a elas nas artes plásticas, a Bossa Nova e os festivais de música, o Teatro Oficina e o Teatro de Arena de Augusto Boal e, no cinema, com o Cinema Novo de Glauber Rocha. Com um caráter ideológico, os movimentos propunham uma nova realidade social, mas gradativamente foram desaparecendo com o endurecimento do regime militar. No entanto, numa contradição aparente, foi nesse período de repressão política e cultural que o ensino de Arte torna-se obrigatório no Brasil. Na época, a disciplina chamava-se Educação Artística e foi fundamentada para o desenvolvimento de habilidades e técnicas.

A partir da década de 1980, iniciou-se um processo de mobilização social pela democratização, surgindo, assim, a nova Constituição, promulgada em 1988. Foram propostos novos fundamentos políticos para a educação, embasados em teorias que procuravam oferecer aos educandos acesso aos conhecimentos da cultura para uma prática social transformadora.

Publicados de 1997 a 1999, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), tornaram-se os novos orientadores do ensino. Os encaminhamentos metodológicos sugeriam que o planejamento curricular fosse centrado no trabalho com temas e projetos, relegando a segundo plano os conteúdos específicos de Arte. Os PCNs tiveram pouca participação dos professores na sua elaboração, além de serem escritos e distribuídos antes da elaboração das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), sendo que a formulação dos PCNs deveriam ter como base as DCNs.

No Ensino Fundamental, tanto nas DCNs quanto nas PCNs, o conceito de estética foi tomado sob os fundamentos da estética da sensibilidade, da política da igualdade e da ética da identidade. Esvaziou-se, então, o conceito de estética do conteúdo artístico, sendo utilizado para analisar as relações de trabalho e de mercadoria.

Em 2003, discutiu-se no Paraná a retomada de uma prática reflexiva para a construção coletiva de diretrizes curriculares estaduais. Como resultado, as novas diretrizes curriculares concebem o conhecimento nas suas dimensões artística, filosófica e científica e articulam-se com políticas que valorizam a Arte e seu ensino na rede estadual do Paraná. Um exemplo dessas políticas é a Instrução Secretarial nº 015/2006, que estabelece o mínimo de duas aulas semanais e o máximo de quatro aulas semanais/ano para todas as disciplinas do Ensino Médio, proporcionando maior equidade entre elas, o que resultou no aumento do número de aulas de Arte.

Em 2008, torna-se obrigatória no país a temática “História e Cultura Afrobrasileira e Indígena”, o que pode significar uma possibilidade de ruptura com uma hegemonia da

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cultura europeia, presente ainda em muitas escolas. Também foi sancionada a Lei nº 11.769, em 18 de agosto, que estabelece a obrigatoriedade do ensino da música na educação básica.

É importante não reduzir a Arte a um meio de comunicação para destacar dons inatos ou prática de entretenimento e terapia. O ensino de Arte pode ajudar no desenvolvimento do sujeito, frente a uma sociedade que vive em constantes mudanças.

A disciplina de Arte promove ao aluno conhecimento sobre as diversas áreas de Arte, possibilita a experiência de um trabalho de criação total e unitário e tem uma forte característica interdisciplinar que possibilita a recuperação da unidade do trabalho pedagógico, pois seus conteúdos de ensino ensejam diálogos com a História, Filosofia, Geografia, Matemática, Literatura, entre outras.

A concepção de Arte como fonte de humanização incorpora as três vertentes das teorias críticas em Arte, ou seja, arte como forma de conhecimento, arte como ideologia e arte como trabalho criador.

b) Conteúdos estruturantes:

Para se compreender cada uma das áreas de Arte, os conteúdos estruturantes apresentam-se separadamente, porém metodologicamente devem ser trabalhados de forma articulada e indissociada um do outro.

São conteúdos estruturantes da disciplina de Arte:- elementos formais;- composição;- movimentos e períodos.

5ª Série/6º Ano:

Artes Visuais:Elementos formais: ponto, linha, forma, superfície, cor, textura, volume, cor, luz.Composição: bidimensional, figurativa, geométrica, simetria. Técnicas – pintura,

desenho, escultura e arquitetura. Gênero - cenas da mitologia.Movimentos e períodos: Arte Indígena, Arte Pré-Histórica, Arte no Egito, Arte

Greco-Romana, Idade Média, Arte Africana, Arte Oriental.

Teatro:Elementos formais: personagem – expressões corporais, vocais, gestuais e

faciais. Ação e espaço.Composição: enredo, roteiro. Espaço cênico, adereços. Técnicas - jogos teatrais,

teatro indireto e direto, improvisação, manipulação e máscara. Gênero - comédia e circo, tragédia.

Movimentos e Períodos: Greco-Romano, Oriental, Medieval, Renascimento.

Dança: Elementos formais: movimento corporal, tempo e espaço.Composição: kinesfera, eixo, ponto de apoio, movimentos articulares, fluxo rápido

e lento, formação, níveis, deslocamento, dimensões. Técnica – improvisação. Gênero - circular.

Movimentos e períodos: indígena, Pré-Histórico, Greco-Romano, Renascimento e dança clássica.

Música:

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Elementos formais: altura, duração, timbre, intensidade e densidade.Composição: ritmo, melodia, escalas - diatônica, pentatônica, cromática e

improvisação.Movimentos e Períodos: Ocidental, Greco-Romano, Oriental e Africano.

6ª Série/7º Ano:

Artes Visuais:Elementos formais: ponto, linha, cor, textura, forma, superfície, volume, luz.Composição: abstrata, tridimensional, perspectiva, proporção, figura e fundo.

Técnicas – pintura, gravura, escultura e modelagem. Gêneros – paisagem, retrato, natureza morta.

Movimentos e períodos: Arte Indígena, Arte Brasileira, Arte Paranaense, Arte Popular, Renascimento, Barroco, Neoclassicismo, Realismo, Romantismo, Expressionismo, Impressionismo, Pontilhismo.

Teatro:Elementos formais: personagem – expressões corporais, vocais, gestuais e

faciais. Ação e espaço.Composição: representação, leitura dramática, cenografia. Técnicas - jogos

teatrais, mímica, improvisação, formas animadas. Gêneros – rua e arena, caracterização.Movimentos e períodos: Comédia dell´Arte, Teatro Popular, Teatro Brasileiro e

Paranaense, Teatro Africano.

Dança:Elementos formais: Movimento corporal, tempo, espaço.Composição: Ponto de apoio, rotação, coreografia, salto e queda, peso, fluxo

lento, rápido e moderado, níveis, formação, direção. Gênero – folclórica, popular e étnica.Movimentos e Períodos: Dança Popular Brasileira, Paranaense, Africana e

Indígena.

Música:Elementos formais: altura, duração, timbre, intensidade e densidade.Composição: ritmo, melodia, escalas. Gêneros – folclórico, indígena, popular e

étnico. Técnicas – vocal, instrumental e mista, improvisação. Movimentos e períodos: música popular e étnica (ocidental e oriental), música

barroca.

7ª Série/8º Ano:

Artes Visuais:Elementos formais: linha, forma, cor, textura, superfície, volume, luz.Composição: ritmo visual, estilização, deformação, semelhanças, contrastes.

Técnicas – pintura, desenho, fotografia, audiovisual e mista. Gêneros – paisagem, retrato, natureza morta, história em quadrinhos.

Movimentos e períodos: Arte no século XX, Indústria Cultural e Arte Contemporânea.

Teatro:Elementos formais: personagem – expressões corporais, vocais, gestuais e

faciais. Ação e espaço.

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Composição: representação no cinema e mídias, texto dramático, maquiagem, sonoplastia, roteiro. Técnicas – jogos teatrais, sombra, adaptação cênica.

Movimentos e períodos: Indústria Cultural, Realismo, Expressionismo, Cinema Novo.

Dança: Elementos formais: movimento corporal, tempo, espaço.Composição: giro, rolamento, saltos, aceleração e desaceleração, direções,

improvisação, coreografia, sonoplastia. Gênero – Indústria Cultural e espetáculo.Movimentos e períodos: Hip Hop, Musicais, Expressionismo, Indústria Cultural,

Dança Moderna.

Música:Elementos formais: altura, duração, timbre, intensidade e densidade.Composição: ritmo, melodia, harmonia, tonal, modal e a fusão de ambos.

Técnicas – vocal, instrumental e mista.Movimentos e períodos: Indústria Cultural, Eletrônica, Minimalista, Rap, Rock,

Tecno. 8ª Série/9º Ano:

Artes Visuais:Elementos formais: linha, textura, forma, superfície, cor, volume, luz.Composição: bidimensional, tridimensional, ritmo visual, figurativo, figura-fundo.

Técnicas – pintura, desenho, grafite, performance. Gêneros – cenas do cotidiano, paisagem urbana.

Movimentos e períodos: Realismo, Vanguardas, Muralismo e Arte Latino-Americana, Hip Hop.

Teatro:Elementos formais: personagem – expressões corporais, vocais, gestuais e

faciais. Ação e espaço.Composição: dramaturgia, cenografia, sonoplastia, iluminação, figurino. Técnicas

– monólogos, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum.Movimentos e Períodos: Teatro Engajado, Teatro do Oprimido, Teatro Pobre,

Teatro do Absurdo, Vanguardas.

Dança:Elementos formais: movimento corporal, tempo, espaço.Composição: kinesfera, ponto de apoio, peso, fluxo, quedas, saltos giros,

rolamentos, extensão, coreografia, deslocamento. Gênero – performance e moderna.Movimentos e períodos: Vanguardas, Dança Moderna, Dança Contemporâ-nea.

Música:Elementos formais: altura, duração, timbre, intensidade e densidade.Composição: ritmo, melodia, harmonia. Técnicas – vocal, instrumental e mista.

Gêneros – popular, folclórico e étnico.Movimentos e períodos: Música Engajada, Música Popular Brasileira, Música

Contemporânea.

c) Fundamentos metodológicos da disciplina:

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Para abordar os conteúdos estruturantes em Arte, é necessário utilizar um encaminhamento metodológico em que estejam presentes o conhecimento, as práticas e a fruição artística em todos os momentos da prática pedagógica.

Três momentos de organização pedagógica são necessários para a metodologia do ensino de Arte:

- teorizar: privilegia a cognição, onde o conhecimento historicamente produzido sobre arte é apreendido através da racionalidade;

- sentir e perceber: é pelos sentidos que, inicialmente, acontece a percepção e a apropriação das obras artísticas. O professor possibilita o acesso e faz a mediação da percepção e da apropriação dos conhecimentos sobre arte;

- trabalho artístico: é o exercício da imaginação e criação. O processo de produção do aluno acontece quando ele interioriza e se familiariza com os processos artísticos e humaniza seus sentidos.

d) Critérios de Avaliação:

A avaliação é diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a referência do professor para planejar as aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica, sendo assim, inclui as formas de avaliação da aprendizagem, do ensino (desenvolvimento das aulas), bem como a autoavaliação dos alunos.

A avaliação em Arte busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para o aluno. Ao ser processual e não estabelecer parâmetros comparativos entre os alunos, discute dificuldades e progressos de cada um a partir da própria produção, de modo que leva em conta a sistematização dos conhecimentos para a compreensão mais efetiva da realidade.

O professor avalia como o aluno soluciona os problemas apresentados e como ele se relaciona com os colegas nas discussões de grupo.

Para avaliar tanto o indivíduo quanto o grupo, são necessários diversos instrumentos de verificação:

trabalhos artísticos individuais e em grupo; pesquisas bibliográfica e de campo; debates em forma de seminários e simpósios; provas teóricas e práticas; registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, audiovisual e outros.

O professor precisa diagnosticar as seguintes expectativas de aprendizagem:- a compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua relação

com a sociedade contemporânea;- a produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua realidade

singular e social;- a apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas diversas

culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

e) Referências Bibliográficas:

BERTHOLD, M. História mundial do teatro. 2 ed. Campinas: Perspectiva, 2004.

BOAL, A. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1988.

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BOSI, A. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.

BOURCIER, P. História da dança no ocidente. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

GOMBRICH, E. H. Arte e ilusão. São Paulo: M. Fontes, 1986.

GOMBRICH, E. H. A História da Arte. São Paulo: LTC, 2000.

MED, BOHUMIL. Teoria da Música. Brasília: Musimed, 1996.

MORAES, J.J. O que é música? São Paulo: Brasiliense, 1983.

OSTROWER, F. Criatividade e Processos de Criação. Petrópolis: Vozes, 1987.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio. LDP: Livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2006.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná. Departamento de Educação Básica. Curitiba.

SCHURMANN, Ernest F. A música como linguagem: uma abordagem histórica. São Paulo: Brasiliense, 1990. VYGOTSKY, Lev Semenovich. Psicologia da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

VENTERELLA, Roseli, ARRUDA, Jacqueline. Educação para o século XXI – 5ª, 6ª, 7ª e 8ª série. Link da Arte. Moderna.

2 - Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Ciências

a) Apresentação da Disciplina:

O ensino de Ciências contribui para a melhoria da qualidade de vida, efetuando as mudanças necessárias para que os avanços alcançados não fiquem nas mãos de poucos, estendendo-se igualmente entre os homens.

Esse ensino hoje é conhecido como um bem cultural produzido pelos homens, nas relações sociais, permeados pelos conteúdos que se fundamentam na vida real, bem como o ensino da História e Cultura Afrobrasileira em cumprimento da Lei 10.639/03.

Procura despertar no aluno seu poder de discernimento, aumentando sua criatividade, ajudando-o a aprender, a pensar, a interpretar o mundo de forma objetiva e crítica, desenvolvendo atitudes favoráveis ao estudo da vida, do ambiente, do corpo humano, do universo, da tecnologia, da matéria e da energia, dando subsídios para a compreensão crítica e histórica do mundo natural.

Por isso, estabelece relações entre os diferentes conhecimentos físicos, químicos e biológicos, dentre os outros socialmente importantes, como a prática social, visando um processo não fragmentado de ensino e aprendizagem.

b) Objetivos Gerais da Disciplina:

Instigar a curiosidade, a criatividade e a observação do aluno.

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Considerar o desenvolvimento cognitivo e a diversidade cultural do educando. Respeitar o conhecimento prévio do aluno, como sua produção intelectual e

também como ponto de partida para o desenvolvimento do saber. Contribuir com a formação de cidadãos ativos e críticos, capazes de posicionar-se

frente às situações de seu tempo. Desenvolver a responsabilidade, a solidariedade, a autonomia e o respeito ao bem

comum. Possibilitar situações de aprendizagem, nas quais os conteúdos sejam abordados

numa perspectiva de totalidade. Incentivar a postura crítica e participativa face às novas tecnologias. Respeitar as diversidades, possibilitando o ensino igualitário sem distinção de cor,

crença, opção sexual, promovendo o pluriculturismo entre os futuros cidadãos.

c) Conteúdos Estruturantes:

Astronomia Matéria Sistemas Biológicos Energia Biodiversidade.

CONTEÚDOS BÁSICOS - 5ª Série/6º Ano:

Universo Sistema Solar Movimentos terrestres Movimentos celestes Astros Constituição da matéria Níveis de organização Formas de energia Transmissão de energia Organização dos seres vivos Ecossistemas Evolução dos seres vivos.

AVALIAÇÃO - 5ª Série/6º Ano:

O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos, a fim de investigar a aprendizagem significativa sobre:

O entendimento das ocorrências astronômicas como fenômenos da natureza. O reconhecimento das características básicas de diferenciação entre estrelas,

planetas, planetas anões, satélites naturais, cometas, asteróides, meteoros e meteoritos.

O conhecimento da história da Ciência, a respeito das teorias geocêntricas e heliocêntricas.

A compreensão dos movimentos de rotação e translação dos planetas constituintes do sistema solar.

O entendimento da constituição e propriedades da matéria, suas transformações como fenômenos da natureza.

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A compreensão da constituição do planeta Terra no que se refere à atmosfera e crosta, solos, rochas, minerais, manto e núcleo.

O conhecimento dos fundamentos teóricos da composição da água presente no planeta Terra.

O entendimento da constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos como um todo integrado.

O reconhecimento das características gerais dos seres vivos. A reflexão sobre a origem e a discussão a respeito da teoria celular como

modelo explicativo da constituição dos organismos. O conhecimento a respeito de organização celular. A interpretação do conceito de transmissão de energia. O reconhecimento das particularidades relativas às energias mecânica,

térmica, luminosa e nuclear, no que diz respeito a possíveis fontes e processos de irradiação, convecção e condução.

O entendimento dessas formas de energia relacionadas aos ciclos de matéria na natureza.

O reconhecimento da diversidade das espécies e sua classificação. A distinção entre ecossistemas, comunidades e população. O conhecimento a respeito da extinção de espécies. O entendimento a respeito da formação dos fósseis e sua relação com a

produção contemporânea de energia não renovável. A compreensão da ocorrência de fenômenos meteorológicos e catástrofes

naturais e sua relação com os seres vivos.

CONTEÚDOS BÁSICOS - 6ª Série/7º Ano:

Astros Movimentos terrestres Movimentos celestes Constituição da matéria Célula Morfologia e fisiologia dos seres vivos Formas de energia Transmissão de energia Origem da vida Organização dos seres vivos Sistemática

AVALIAÇÃO - 6ª Série/7º Ano:O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos, a

fim de investigar a aprendizagem significativa sobre: A compreensão dos movimentos celestes a partir do referencial do planeta

Terra. A comparação dos movimentos aparentes do céu, noites e dias, eclipses do

Sol e da Lua, com base no referencial Terra. O reconhecimento dos padrões de movimento terrestre, as estações do ano e

os movimentos celestes no tocante à observação de regiões do céu e constelações.

O entendimento da composição físico-química do Sol e a respeito da produção de energia solar.

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O entendimento da constituição do planeta Terra primitivo, antes do surgimento da vida.

A compreensão da constituição da atmosfera terrestre primitiva, dos componentes essenciais ao surgimento da vida.

O conhecimento dos fundamentos da estrutura química da célula. O conhecimento dos mecanismos de constituição da célula e as diferenças

entre os tipos celulares. A compreensão do fenômeno da fotossíntese e dos processos de conversão

de energia na célula. As relações entre os órgãos e sistemas animais e vegetais a partir do

entendimento dos mecanismos celulares. O entendimento do conceito de energia luminosa. O entendimento da relação entre a energia luminosa e sua importância para

com os seres vivos. A identificação dos fundamentos da luz, as cores e a radiação ultravioleta e

infravermelha. O entendimento do conceito de calor como energia térmica e suas relações

com sistemas endotérmicos e ectotérmicos. O entendimento do conceito de biodiversidade e sua amplitude de relações

com os seres vivos, o ecossistema e os processos evolutivos. O conhecimento a respeito da classificação dos seres vivos, de categorias

taxonômicas, filogenia. O entendimento das interações e sucessões ecológicas, cadeia alimentar,

seres autótrofos e heterótrofos. O conhecimento a respeito das eras geológicas e das teorias sobre a origem

da vida, geração espontânea e biogênese.

CONTEÚDOS BÁSICOS - 7ª Série/8º Ano:

Origem e evolução da vida Constituição da matéria Célula Morfologia e fisiologia dos seres vivos Formas de energia Evolução dos seres vivos

AVALIAÇÃO - 7ª Série/8º Ano:

O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos, a fim de investigar a aprendizagem significativa sobre:

A reflexão sobre os modelos científicos que abordam a origem e a evolução do universo.

As relações entre as teorias e sua evolução histórica. A diferenciação das teorias que consideram um universo inflacionário e teorias

que consideram o universo cíclico. O conhecimento dos fundamentos da classificação cosmológica (galáxias,

aglomerados, nebulosas, buracos negros, Lei de Huble, idade do Universo, escala do Universo).

O conhecimento sobre o conceito de matéria e sua constituição, com base nos modelos atômicos.

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O conceito de átomo, íons, elementos químicos, substâncias, ligações químicas, reações químicas.

O conhecimento das Leis de Conservação da Matéria. O conhecimento dos compostos orgânicos e relações destes com a

constituição dos organismos vivos. Os mecanismos celulares e sua estrutura, de modo a estabelecer um

entendimento de como esses mecanismos se relacionam no trato das funções celulares.

O conhecimento da estrutura e funcionamento dos tecidos. O entendimento dos conceitos que fundamentam os sistemas digestório,

cardiovascular, respiratório, excretor e urinário. Os fundamentos da energia química e suas fontes, modos de transmissão e

armazenamento. A relação dos fundamentos da energia química com a célula (ATP e ADP). O entendimento dos fundamentos da energia mecânica e suas fontes, modos

de transmissão e armazenamento. O entendimento dos fundamentos da energia nuclear e suas fontes, modos de

transmissão e armazenamento. O entendimento das teorias evolutivas.

CONTEÚDOS BÁSICOS - 8ª Série/9º Ano:

Astros Gravitação Universal Propriedades da matéria Morfologia e fisiologia dos seres vivos Mecanismos de herança genética Formas de energia Conservação de energia Interações ecológicas

AVALIAÇÃO - 8ª Série/9º Ano:

O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos, a fim de investigar a aprendizagem significativa sobre:

O entendimento das leis de Kepler para as órbitas dos planetas. O entendimento das leis de Newton no tocante à gravitação universal. A interpretação de fenômenos terrestres relacionados à gravidade, como as

marés. A compreensão das propriedades da matéria: massa, volume, densidade,

compressibilidade, elasticidade, divisibilidade, indestrutibilidade, impenetra-bilidade, maleabilidade, ductilidade, flexibilidade, permeabilidade, dureza, tenacidade, cor, brilho, sabor.

A compreensão dos fundamentos teóricos que descrevem os sistemas nervoso, sensorial, reprodutor e endócrino.

O entendimento dos mecanismos de herança genética, os cromossomos, os genes, os processos de mitose e meiose.

A compreensão dos sistemas conversores de energia, as fontes de energia e sua relação com a Lei da Conservação da Energia.

As relações entre sistemas conservativos.

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O entendimento dos conceitos de movimento, deslocamento, velocidade, aceleração, trabalho e potência.

O entendimento dos fundamentos teóricos que descrevem os ciclos biogeoquímicos, bem como as relações interespecíficas e intraespecíficas.

d) Abordagem Teórico-Metodológica:

Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir de critérios que levam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o número de aulas semanais, as características regionais, entre outros, devem ser abordados, considerando aspectos essenciais no ensino de Ciências, a história da Ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais.

A abordagem desses conteúdos específicos deve contribuir para a formação de conceitos científicos escolares no processo ensino-aprendizagem da disciplina de Ciências e de seu objeto de estudo (o conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza), levando em consideração que, para tal formação conceitual, há necessidade de se valorizar as concepções alternativas dos estudantes em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende com a mediação didática.

Para tanto, as relações entre conceitos vinculados aos conteúdos estruturantes (relações conceituais), relações entre os conceitos científicos e conceitos pertencentes a outras disciplinas (relações interdisciplinares) e relações entre esses conceitos científicos e as questões sociais, tecnológicas, políticas, culturais e éticas (relações de contexto) se fundamentam e se constituem em importantes abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração dos diversos contextos que permeiam os conceitos científicos escolares.

Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica dos professores de Ciências, ao fazerem uso de problematizações, contextualizações, interdisciplinari-dade, pesquisas, leituras científicas, atividade em grupo, observações, atividades experimentais, recursos instrucionais, atividades lúdicas, entre outros.

e) Referências Bibliográficas:

BARROS, CARLOS. Ciências – Ensino Fundamental. São Paulo: Ática, 2009.

BRASIL. Secretaria de educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília:MEC/SEF,1998.

BRASIL. Lei nº 9.394/96. Estabelece as Diretrizes e Bases da educação Nacional.Lei 10.639/03 - Inclui no currículo oficial a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afrobrasileira”.

CANTO, EDUARDO LEITE DO. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano. São Paulo: Moderna, 2004.

FAVALLI, LEONEL DELVAI. Projeto Radix: ciências. São Paulo: Scipione, 2009.

GEWANDSZNAJDER, FERNANDO. Ciências – Ensino Fundamental. São Paulo: Ática, 2009.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental.Versão Preliminar, julho de 2006.

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SANTANA, OLGA AGUILAR. Ciências Naturais. São Paulo: Saraiva, 2009.

3 - Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Educação Física

a) Apresentação da Disciplina:

IMPORTÂNCIA HISTÓRICA DA DISCIPLINA. A Educação Física em nosso país tem origem em teorias e práticas vindas de países europeus e baseava-se no desenvolvimento de capacidades e habilidades físicas. Em 1879, Rui Barbosa emitiu parecer favorável à importância da ginástica e, posteriormente, a partir de 1929, a disciplina de Educação Física tornou-se obrigatória e seguiu uma visão mecanicista e instrumental sobre o corpo. Na década de 1930, o esporte passou a ser um dos conteúdos mais trabalhados, em função do incentivo governamental à sua prática, o que levou a uma prática que priorizava o rendimento e a competição, e vigorou por muito tempo essa visão da aptidão física, quando começou a sofrer críticas da corrente pedagógica da psicomotricidade, que surgia, mas que também não representou uma mudança radical nos rumos da disciplina.

A partir dos anos 1980, surgiram novas tendências, evidenciadas por críticas ao modelo vigente, bem como ideias novas para serem aplicadas, tendo o movimento atrelado à psicologia do desenvolvimento e aprendizagem e também a uma corrente que seguia a perspectiva construtivista-interacionista, que estava vinculada à pedagogia crítica brasileira. Com a redemocratização do país, debates na área educacional levaram ao surgimento de documentos que levavam em conta as novas demandas sociais, o que na Educação Física levou a avanços, fundamentadas na concepção histórico-crítica, destacando a dimensão social dessa disciplina. Nos anos 1990, com a falta de formação continuada, a rigidez da escolha dos conteúdos e a adoção de um novo modelo na condução da política de governo do Brasil, houve dificuldade quanto aos avanços pretendidos para a época.

Com a apresentação dos Parâmetros Curriculares Nacionais, houve um esvaziamento da reflexão sobre as práticas corporais e uma consequente crítica a esse modelo, que atualmente procura levar em conta essa reflexão nas inúmeras manifestações ou práticas corporais que permitam ao indivíduo reconhecer-se sujeito protagonista nos aspectos histórico e social.

b) Conteúdos Estruturantes/Conteúdos Específicos:

5ª Série/6º Ano

Conteúdos estruturantes: ginásticaConteúdos básicos: ginástica geral e adaptadaConteúdos específicos: origem e tipos, os movimentos básicos, utilização de materiais diversos.

Conteúdos estruturantes: esporteConteúdos básicos: esportes coletivos e esportes individuaisConteúdos específicos: a origem e a evolução dos esportes, seus fundamentos básicos, suas regras básicas e adaptações, e sua prática adaptada.

Conteúdos estruturantes: jogos e brincadeirasConteúdos básicos: jogos de tabuleiro, populares e cooperativos

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Conteúdos específicos: a origem e a evolução dos brinquedos e jogos, sua prática oficial e adaptada.

Conteúdos estruturantes: lutasConteúdos básicos: tipos de lutasConteúdos específicos: a origem e a evolução dos tipos de luta, sua possibilidade de prática oficial e adaptada.

Conteúdos estruturantes: dançasConteúdos básicos: danças clássicas e popularesConteúdos específicos: a origem e a evolução dos tipos de dança, sua possibilidade de prática.

METODOLOGIA. As atividades serão organizadas e sistematizadas com a função de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, ter autonomia sobre ele e adquirir uma expressividade corporal consciente, por meio da cultura corporal, através da discussão dos momentos vivenciados, bem como da possibilidade de adaptação às regras.

Essa concepção permite ao educando ampliar sua visão de mundo por meio da cultura corporal, de modo que supere a perspectiva pautada no Tecnicismo e na desportivização das práticas corporais, aproveitando-se da riqueza das manifestações corporais produzidas pela humanidade.

Os conteúdos propostos devem ser abordados segundo o princípio da complexidade crescente, em que um mesmo conteúdo pode ser discutido em várias séries do Ensino Fundamental, partindo do método fracionado e da pedagogia do jogo e principalmente atividades pré-desportivas, contribuindo com o desenvolvimento e aquisição dos conhecimentos dos alunos. Com isso, esperamos uma interação e participação do aluno no processo de construção do conhecimento, onde o professor contribua com o processo de aprendizagem e o educando constrói e reconstrói o conhecimento a partir das novas informações.

AVALIAÇÃO. Será feita através de estratégias contínuas que oportunizem aos alunos demonstrarem a assimilação dos conteúdos propostos, bem como servirá para se verificar as dificuldades apresentadas e ajudará em possíveis mudanças no planejamento, sendo considerados o comprometimento e o envolvimento dos alunos no processo educativo. Serão observados: os cadernos e sua organização, a qualidade da realização das atividades, o respeito ao posicionamento dos demais, a qualidade das participações críticas e sugestões, a qualidade (e quantidade) da sua frequência nas aulas e o envolvimento nas atividades, considerando-se a série que frequentam.

6ª Série/7º Ano

Conteúdos estruturantes: ginásticaConteúdos básicos: ginástica geral e adaptadaConteúdos específicos: origem e tipos, os movimentos básicos, utilização de materiais diversos.

Conteúdos estruturantes: esporteConteúdos básicos: esportes coletivos e esportes individuais

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Conteúdos específicos: a origem e a evolução dos esportes, seus fundamentos básicos, suas regras básicas e adaptações, sua prática adaptada e debates sobre os aspectos da competição nos esportes.

Conteúdos estruturantes: jogos e brincadeirasConteúdos básicos: jogos de tabuleiro, populares e cooperativosConteúdos específicos: a origem e a evolução dos brinquedos e jogos, sua prática oficial e adaptada.

Conteúdos estruturantes: lutasConteúdos básicos: tipos de lutasConteúdos específicos: a origem e a evolução dos tipos de luta, sua possibilidade da prática oficial e adaptada.

Conteúdos estruturantes: dançasConteúdos básicos: danças clássicas e popularesConteúdos específicos: a origem e a evolução dos tipos de dança, sua possibilidade de prática.

METODOLOGIA. As atividades serão organizadas e sistematizadas com a função de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, ter autonomia sobre ele e adquirir uma expressividade corporal consciente, por meio da cultura corporal, através da discussão dos momentos vivenciados, bem como da possibilidade de adaptação às regras.

Essa concepção permite ao educando ampliar sua visão de mundo por meio da cultura corporal, de modo que supere a perspectiva pautada no Tecnicismo e na desportivização das práticas corporais, aproveitando-se da riqueza das manifestações corporais produzidas pela humanidade.

Os conteúdos propostos devem ser abordados segundo o princípio da complexidade crescente, em que um mesmo conteúdo pode ser discutido em várias séries do Ensino Fundamental, partindo do método fracionado e da pedagogia do jogo e principalmente de atividades pré-desportivas, contribuindo com o desenvolvimento e aquisição dos conhecimentos dos alunos. Com isso, esperamos uma interação e participação do aluno no processo de construção do conhecimento, onde o professor contribua com o processo de aprendizagem e o educando constrói e reconstrói o conhecimento a partir das novas informações.

AVALIAÇÃO. Será feita através de estratégias contínuas que oportunizem aos alunos demonstrarem a assimilação dos conteúdos propostos, bem como servirá para se verificar as dificuldades apresentadas e ajudará em possíveis mudanças do planejamento, sendo considerados o comprometimento e o envolvimento dos alunos no processo educativo. Serão observados: os cadernos e sua organização, a qualidade da realização das atividades, o respeito ao posicionamento dos demais, a qualidade das participações críticas e sugestões, a qualidade (e quantidade) da sua frequência nas aulas e o envolvimento nas atividades, considerando-se a série que frequentam.

7ª Série/8º Ano

Conteúdos estruturantes: ginásticaConteúdos básicos: ginástica geral e adaptada

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Conteúdos específicos: origem e tipos, os movimentos básicos, utilização de materiais diversos.

Conteúdos estruturantes: esporteConteúdos básicos: esportes coletivos e esportes individuaisConteúdos específicos: a origem e a evolução dos esportes, seus fundamentos básicos, suas regras básicas e adaptações, sua prática adaptada e debates sobre os aspectos da competição nos esportes.

Conteúdos estruturantes: jogos e brincadeirasConteúdos básicos: jogos de tabuleiro, populares e cooperativosConteúdos específicos: a origem e a evolução dos brinquedos e jogos, sua prática oficial e adaptada.

Conteúdos estruturantes: lutasConteúdos básicos: tipos de lutasConteúdos específicos: a origem e a evolução dos tipos de luta, sua possibilidade de prática oficial e adaptada.

Conteúdos estruturantes: dançasConteúdos básicos: danças clássicas e popularesConteúdos específicos: a origem e a evolução dos tipos de dança, sua possibilidade de prática.

METODOLOGIA. As atividades serão organizadas e sistematizadas com a função de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, ter autonomia sobre ele e adquirir uma expressividade corporal consciente, por meio da cultura corporal, através da discussão dos momentos vivenciados, bem como da possibilidade de adaptação às regras.

Essa concepção permite ao educando ampliar sua visão de mundo por meio da cultura corporal, de modo que supere a perspectiva pautada no Tecnicismo e na desportivização das práticas corporais, aproveitando-se da riqueza das manifestações corporais produzidas pela humanidade.

Os conteúdos propostos devem ser abordados segundo o princípio da complexidade crescente, em que um mesmo conteúdo pode ser discutido em várias séries do Ensino Fundamental, partindo do método fracionado e da pedagogia do jogo, contribuindo com o desenvolvimento e aquisição dos conhecimentos dos alunos. Com isso, esperamos uma interação e participação do aluno no processo de construção do conhecimento, onde o professor contribua com o processo de aprendizagem do educando, que analisa o contexto dos conteúdos e constrói e reconstrói o conhecimento a partir das novas informações.

AVALIAÇÃO. Será feita através de estratégias contínuas que oportunizem aos alunos demonstrarem a assimilação dos conteúdos propostos, bem como servirá para se verificar as dificuldades apresentadas e ajudará em possíveis mudanças do planejamento, sendo considerados o comprometimento e envolvimento dos alunos no processo educativo. Serão observados: os cadernos e sua organização, a qualidade da realização das atividades, o respeito ao posicionamento dos demais, a qualidade das participações críticas e sugestões, a qualidade (e quantidade) da sua frequência nas aulas e o envolvimento nas atividades, considerando-se a série que frequentam.

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8ª Série/9º Ano

Conteúdos estruturantes: ginásticaConteúdos básicos: ginástica geral e adaptadaConteúdos específicos: origem e tipos, os movimentos básicos, utilização de materiais diversos.

Conteúdos estruturantes: esporteConteúdos básicos: esportes coletivos e esportes individuaisConteúdos específicos: a origem e a evolução dos esportes, seus fundamentos básicos, suas regras básicas e adaptações, sua prática adaptada e debates sobre os aspectos da competição nos esportes.

Conteúdos estruturantes: jogos e brincadeirasConteúdos básicos: jogos de tabuleiro, populares e cooperativosConteúdos específicos: a origem e a evolução dos brinquedos e jogos, sua prática oficial e adaptada.

Conteúdos estruturantes: lutasConteúdos básicos: tipos de lutasConteúdos específicos: a origem e a evolução dos tipos de luta, sua possibilidade de prática oficial e adaptada.

Conteúdos estruturantes: dançasConteúdos básicos: danças clássicas e popularesConteúdos específicos: a origem e a evolução dos tipos de dança, sua possibilidade de prática.

METODOLOGIA. As atividades serão organizadas e sistematizadas com a função de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, ter autonomia sobre ele e adquirir uma expressividade corporal consciente, por meio da cultura corporal, através da discussão dos momentos vivenciados, bem como a possibilidade de adaptação às regras.

Essa concepção permite ao educando ampliar sua visão de mundo por meio da cultura corporal, de modo que supere a perspectiva pautada no Tecnicismo e na desportivização das práticas corporais, aproveitando-se da riqueza das manifestações corporais produzidas pela humanidade.

Os conteúdos propostos devem ser abordados segundo o princípio da complexidade crescente, em que um mesmo conteúdo pode ser discutido em várias séries do Ensino Fundamental, partindo do método fracionado e da pedagogia do jogo, propiciando também a oportunidade da organização de festivais esportivos, contribuindo com o desenvolvimento e aquisição dos conhecimentos dos alunos. Com isso esperamos uma interação e participação do aluno no processo de construção do conhecimento, onde o professor contribua com o processo de aprendizagem do educando, que analisa o contexto dos conteúdos e constrói e reconstrói o conhecimento a partir das novas informações.

AVALIAÇÃO: Será feita através de estratégias contínuas que oportunizem aos alunos demonstrarem a assimilação dos conteúdos propostos, bem como servirá para se verificar as dificuldades apresentadas e ajudará em possíveis mudanças do planejamento, sendo considerados o comprometimento e envolvimento dos alunos no processo educativo. Serão observados: os cadernos e sua organização, a qualidade da realização das

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atividades, o respeito ao posicionamento dos demais, a qualidade das participações críticas e sugestões, a qualidade (e quantidade) da sua frequência nas aulas e o envolvimento nas atividades e considerando-se a série que frequentam.

c) Referências Bibliográficas:

BRACHT, Valter. Educação Física: conhecimento e especificidade. In: Souza, Eustáquia Salvadora de; VAGO, Tarcisio Mauro (orgs.). Trilhas e partilhas: Educação Física na cultura escolar e nas práticas sociais. Belo Horizonte: Editora dos autores, 1997.

________. Saber – fazer - pedagógicos: acerca da legitimidade da Educação Física como componente curricular. In: CAPARROZ. Francisco Eduardo (org.) Educação Física escolar: política, investigação e intervenção. Vitória: Proteoria, 2001.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.

KUNZ, Eleonor. Transformação didático-pedagógica do esporte. Ijuí Livraria. Unijuí Editora, 1994.

OLIVEIRA, Luciane Paiva Alves de. OLIVEIRA, Marcus Aurélio Taborda de. Corpora-lidade e cultura escolar: refletindo sobre a reorientação das práticas escolares de Educação Física no Estado do Paraná. 2005.

_____________. OLIVEIRA, Marcus Aurélio Taborda de. Questões norteadoras do debate sobre a corporalidade. 2005.

SAMPAIO, Elvira Souza de. Biologia aplicada à Educação Física. Ponta Grossa. Editora UEPG, 1997. 132 p. ilust.

SEED/PR, SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO, DEPARTEMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL. Diretrizes Curriculares para o ensino fundamental – Educação Física. Curitiba, 2005.

SEED/PR, Departamento de ensino médio. Educação Física: orientações preliminares. Curitiba, 2005.

TANI, Go et alli. Educação Física escolar: fundamentos para uma abordagem desenvolvimentista. São Paulo: EPU/EDUSP, 1988.

VAGO, Tarcísio Mauro. Educação Física Escolar: temos o que ensinar? Revista Paulista de Educação Física. São Paulo, supl. n. 1, p. 20-24, 1995.

4 - Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Ensino Religioso:

a) Apresentação da Disciplina:

O Ensino Religioso na escola pública é muito importante na formação do caráter do aluno, respeito ao próximo e convívio com as diversidades religiosas.

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Além de conhecer o universo religioso, a disciplina de Ensino Religioso tem como função levar o educando ao aprendizado e respeito à religiosidade do outro, livre de preconceitos.

O Ensino Religioso tem também a função de levar o aluno a uma visão crítica das religiões e provocar no educando uma busca saudável de sentido para a vida. Promove a prática da justiça, amor ao próximo e responsabilidade, além de motivar a uma visão espiritualizada do mundo.

b) Procedimentos Metodológicos:

A metodologia do Ensino Religioso está pautada no entendimento da complexidade social, a leitura de múltiplas linguagens e a possibilidade de ampliar o universo multicultural do conhecimento e da ciência.

A organização social das atividades, bem como a organização do tempo e espaço que favoreça o diálogo, a reflexão e a interação entre professor, aluno e conteúdo para a promoção do conhecimento significativo, levando-se em conta os saberes já elaborados.

c) Conteúdos Estruturantes e Básicos:

5ª Série/6º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Paisagem Religiosa Universo Simbólico Textos Sagrados

CONTEÚDOS BÁSICOS

Ensino Religioso na Escola Pública Respeito à diversidade cultural e religiosa

- Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira: respeito à liberdade religiosa.

Organizações religiosas- Características das organizações religiosas (Cristianismo, Islamismo, Hinduísmo e Judaísmo)- Religiões Afrobrasileiras- Religiosidade Indígena- Líderes Religiosos

Lugares Sagrados- Caracterização dos lugares sagrados e templos sagrados

- Lugares da Natureza - Lugares construídos Textos Sagrados – orais e escritos

- Ensinamentos sagrados – orais e escritos – das diferentes culturas religiosas- Definição de religiões: monoteísta e politeísta

Universo Simbólico Religioso- O que são os símbolos religiosos- Símbolos usados nos ritos, mitos e no cotidiano

OBJETIVOS

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Conhecer as diversas tradições religiosas existentes. Analisar e desenvolver trabalhos, de modo a compreender as diversas tradições

religiosas. Analisar e compreender o sagrado como cerne da experiência religiosa do cotidiano. Interpretar os múltiplos significados do sagrado.

6ª Série/7º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Paisagem Religiosa Universo Simbólico Textos Sagrados

CONTEÚDOS BÁSICOS

Respeito à diversidade cultural e religiosa- Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira: respeito à diversidade religiosa

Temporalidade Sagrada

Festas Religiosas- Peregrinação- Festas Familiares- Festas nos Templos- Datas Comemorativas

Ritos

Vida e Morte (dentro das tradições religiosas)- O sentido da vida nas tradições religiosas- Reencarnação- Ressurreição- Além da Morte- Ancestralidade

OBJETIVOS

Reconhecer os símbolos sagrados. Compreender a visão sobre a vida e a morte dentro das tradições religiosas. Analisar e compreender o sagrado como cerne da experiência religiosa do cotidiano. Interpretar os múltiplos significados do sagrado.

RECURSOS

Quadro de giz Recursos digitais – TV pendrive, vídeos Músicas Imagens

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Textos

d) Avaliação:

O Ensino Religioso, por força da legislação vigente, não tem atribuição de emitir notas e conceitos. Porém, cabe ao professor a implementação de práticas avaliativas que permitem acompanhar o seu processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno, tendo como parâmetro os conteúdos estudados e seus objetivos.

e) Referências Bibliográficas:

Caderno Pedagógico de Ensino Religioso. SEED.

NARLOCH, Rogério Francisco. Redescobrindo o Universo Religioso. Ed. Vozes.

5 - Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Geografia:

a) Apresentação da disciplina:

A Geografia como disciplina escolar tem uma importante função: fazer do espaço geográfico o seu principal objeto de estudo.

Espaço geográfico este, que os grupos humanos dominaram a partir das diversas estratégias de sobrevivência que traçaram ao longo da História. Por diferentes motivos, conhecer, dominar e descrever a natureza foi uma busca constante do homem. Os saberes geográficos avançaram através dos tempos, acumulando conhecimentos, desenvolvendo-se outros, como a elaboração de mapas, forma e tamanho da Terra, cálculos sobre latitude e longitude, definições climáticas, entre tantos outros.

Contudo, somente no fim do século XVII é que esses conhecimentos passaram a ser vistos pelo olhar da Ciência. Porém, até o século XIX, a Geografia não existia como ciência, pois não havia sistematização da produção geográfica até então.

Com a ascensão do Capitalismo e o interesse em explorar as riquezas naturais economicamente, surgem pesquisas sobre as sociedades das possessões coloniais pelos países colonizadores. Essas pesquisas irão subsidiar o surgimento das escolas nacionais de pensamento geográfico, destacando-se a alemã e a francesa. É fundamental a contribuição dessas duas escolas para o aparecimento da Geografia Clássica e para a criação de regras que balizavam o método científico de observação, descrição e de procedimentos que determinavam esse método. O modo pelo qual “os aspectos visíveis, mensuráveis e palpáveis da realidade balizavam a pesquisa científica em Geografia”, estão diretamente vinculados ao Positivismo.

Esse modo de pesquisar e pensar o espaço pressupunha que a compreensão da totalidade do espaço geográfico do planeta seria alcançada pelo entendimento da soma de suas partes. Isso foi transposto para o ensino por meio de uma metodologia que valorizava a abordagem enciclopédica e fragmentada dos conteúdos e sua intensa memorização. O ensino de Geografia, que já acontecia na Europa em universidades desde o século XIX, no Brasil só vai acontecer bem mais tarde, pois foi trabalhada como matéria de ensino, antes de ser objeto de desenvolvimento científico. A princípio, os conteúdos foram inseridos com o objetivo de enfatizar a descrição do território, sua dimensão e suas belezas naturais. Num segundo momento, com o objetivo de servir ao Estado numa perspectiva nacionalista/econômica. Essa forma de abordagem do conhecimento científico só vai mudar a partir do final da década de 70 e início da década de 80, quando ocorrem movimentos

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visando o desmembramento da disciplina de Estudos Sociais e o retorno da Geografia e da História. O desmembramento ocorre em 1986.

Ao mesmo tempo, vários encontros promovidos por geógrafos brasileiros dão inicio a um movimento que ficou denominado de Geografia Crítica. Seu principal defensor foi o professor Milton Santos, que volta de anos no exílio após o período da Ditadura. Com base nas ideias de Yves Lacoste, Santos faz uma aproximação entre a Geografia, o materialismo histórico, como teoria, e a dialética marxista como método para os estudos geográficos e para a abordagem dos conteúdos de ensino da Geografia.

No Paraná, essas discussões ocorrem no final da década de 80, com a publicação do Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. O ensino de Geografia e a incorporação da Geografia Crítica no ensino básico sofrem avanços e retrocessos em função do contexto histórico, vinculados ao pensamento neoliberal que atingiu a educação. Com a elaboração dos PCNs e sua publicação em 1998, há uma reestruturação curricular que valoriza os conteúdos procedimentais e atitudinais, ligados ao fazer e ao ser. Porém, desconsiderou o esforço e o aprimoramento teórico-conceitual que a Geografia Crítica fazia. Destacam-se ainda no PCN a inserção de temas vinculados às discussões de temas ambientais e multiculturais.

A concepção teórica, associada a uma política neoliberal, que interpretou a autonomia da escola como não responsabilidade do Estado, no Paraná resultou numa ampla oferta de disciplinas que se relacionavam com os saberes geográficos, mas sem a clareza do seu objeto de estudo.

A partir de discussões feitas dentro da rede estadual, são apresentadas as novas Diretrizes Curriculares, norteadoras para um repensar da prática pedagógica, a partir das questões epistemológicas, sendo necessário ter como perspectiva tanto os períodos precedentes, quanto os possíveis movimentos de transformação futuros, numa análise que considere, permanentemente, o processo histórico no ensino de Geografia.

b) Conteúdos Estruturantes/Conteúdos Básicos e Específicos:

5ª Série/6º Ano

Conteúdos Estruturantes

Dimensão econômica do espaço geográfico Dimensão política do espaço geográfico Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico Dimensão socioambiental do espaço geográfico

Conteúdos Básicos

Formação e transformação das paisagens naturais e culturais. Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção. A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais. A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico. As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista. A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatís-ticos da população. A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural. As diversas regionalizações do espaço geográfico.

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6ª Série/7° Ano

Conteúdos estruturantesDimensão econômica do espaço geográficoDimensão política do espaço geográficoDimensão cultural e demográfica do espaço geográficoDimensão socioambiental do espaço geográfico

Conteúdos Básicos

A formação e a mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração

e produção.As diversas regionalizações do espaço brasileiro.As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatís-ticos

da população.Movimentos migratórios e suas motivações.O espaço rural e a modernização da agricultura.A formação e o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização.A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço

geográfico.A circulação de mão de obra, das mercadorias e das informações.

7ª Série/8º Ano

Conteúdos Estruturantes

Dimensão econômica do espaço geográficoDimensão política do espaço geográficoDimensão cultural e demográfica do espaço geográficoDimensão socioambiental do espaço geográfico

Conteúdos básicos

As diversas regionalizações do espaço geográfico.A formação e a mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do

Continente Americano.A Nova Ordem Mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.O comércio em suas implicações socioespaciais.A circulação de mão de obra, do capital, das mercadorias e das informações.A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço

geográfico.As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.O espaço rural e a modernização da agricultura.A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da

população.Os movimentos migratórios e suas motivações.As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

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Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

8ª Série/9º ano

Conteúdos Estruturantes

Dimensão econômica do espaço geográficoDimensão política do espaço geográficoDimensão cultural e demográfica do espaço geográficoDimensão socioambiental do espaço geográfico

Conteúdos Básicos

As diversas regionalizações do espaço geográfico.A Nova Ordem Mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da

produção.O comércio mundial e as implicações socioespaciais.A formação e a mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatís-ticos

da população.As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a

(re)organização do espaço geográfico.A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração

e produção.O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração

territorial.

c) Conteúdos Específicos:

5ª Série/6º Ano

Dimensão econômica do espaço geográfico Exploração econômica dos elementos naturais pelas atividades extrativas (mineral

e vegetal) As inter-relações das atividades econômicas (agricultura, pecuária, extrativismo,

indústria e comércio) do espaço local ao global. A distribuição espacial das fontes de energia e sua importância para a produção

industrial. A distribuição das indústrias e sua importância na economia nacional e mundial. As atividades econômicas definindo a configuração do espaço geográfico local,

regional e global. As relações econômicas entre os lugares: o urbano e o rural. A circulação da produção: os transportes e o comércio de mercadorias.

Dimensão política do espaço geográfico Conhecendo o espaço urbano do local para o global; a constituição e distribuição

dos microterritórios urbanos. A organização política dos lugares: fronteiras e limites.

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Interdependência entre o campo e a cidade: a cidade como centro de decisões políticas.

As diferentes formas de regionalização do espaço geográfico.

Dimensão socioambiental do espaço geográfico A distribuição espacial dos recursos vegetais e as transformações causadas pelas

sociedades humanas. O uso indevido do solo no desenvolvimento das atividades agrícolas;

terraceamento, erosão, lixiviação, etc. O clima, seus elementos e sua relação com as atividades produtivas de lazer. A constituição da Litosfera e a construção das cidades: impermeabilização dos

solos, erosão, ocupação das áreas de risco. As implicações da circulação atmosférica e da poluição na organização do espaço

geográfico. A influência dos movimentos do planeta Terra na organização do espaço

geográfico.

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico Êxodo rural e a sua influência na configuração espacial urbana e rural. A distribuição da população em diferentes espaços: rural e urbano. A dinâmica populacional influenciada pela produção do meio rural e urbano. Os diferentes grupos culturais em sua relação com a natureza. Os diferentes grupos socioculturais e suas marcas na paisagem. Crescimento populacional e a estrutura etária da população: envelhecimento da

população, expectativa de vida, etc.

6ª série/7º ano

Dimensão econômica do espaço geográfico A exploração econômica dos recursos naturais repercutindo na ocupação do

território brasileiro. A distribuição e a produtividade dos diferentes agrossistemas no Brasil. A relação das fontes de energia com a produção econômica nas regiões

brasileiras. A influência dos fatores econômicos na distribuição das indústrias no espaço

geográfico brasileiro. As implicações espaciais do uso da tecnologia na produção agropecuária e

industrial. Os espaços de produção e a circulação de mercadorias no território (rodovias,

ferrovias, portos e aeroportos). O aproveitamento econômico das bacias hidrográficas: abastecimento das cidades,

lazer, transportes.

Dimensão política do espaço geográfico Expansão territorial e a configuração atual do território brasileiro: apropriação dos

territórios indígenas do século XVI à atualidade. Formação do território brasileiro: expansão e regionalização. Movimentos sociais no espaço urbano e o direito à cidade: transporte, moradia,

saneamento e saúde. A distribuição e configuração espacial dos territórios urbanos marginais. Importância estratégica da água, dos recursos minerais e da bioenergia.

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As guerras fiscais entre os lugares e a globalização em sua relação com a distribuição industrial no Brasil.

Dimensão socioambiental do espaço geográfico A distribuição e a exploração dos elementos naturais no espaço brasileiro. A degradação dos ambientes e dos recursos naturais. Os diferentes climas e sua influência nas atividades agropecuárias no Brasil. As consequências ambientais decorrentes do processo industrial e do uso de

agrotóxicos. Problemas sociais e ambientais no espaço urbano: a falta de saneamento básico,

ocupação de áreas de risco, depósitos de lixo, assoreamento dos rios, etc. A formação de áreas de proteção ambiental: os parques e reservas ambientais.

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico Formação e distribuição da população brasileira: as contribuições culturais das

diversas etnias: indígenas, africanos, europeus e asiáticos. A população brasileira: crescimento, distribuição e migração. Indicadores sociais e as condições de vida da população brasileira. O deslocamento da população e o processo de crescimento das cidades médias e

das metrópoles. As manifestações culturais no espaço urbano e rural.

7ª série/8º ano

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro. A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de explo-

ração e produção.

As diversas regionalizações do espaço brasileiro.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatís-ticos da população.

Movimentos migratórios e suas motivações.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização.

A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.

A circulação de mão de obra, das mercadorias e das informações.

8ª série/9º ano

Dimensão econômica do espaço geográfico Agricultura subsidiada e emprego de novas tecnologias. As atividades agrícolas e suas disparidades técnicas.

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Atividades econômicas, o desenvolvimento tecnológico (agropecuária, indústria e comércio) e a transformação do espaço mundial atual.

A apropriação dos recursos minerais e sua importância econômica. A distribuição espacial das tecnologias e sua relação com a industrialização e

comunicações. Circulação de informação, mercadorias configurando os diferentes espaços

mundiais. Divisão internacional do trabalho e as novas formas de exploração do trabalhador

no Brasil e no mundo. A organização das economias regionais a partir dos blocos econômicos.

Dimensão política do espaço geográfico A formação territorial dos estados nacionais. A espacialização dos principais conflitos mundiais, suas causas e efeitos. A Nova Ordem Mundial: do mundo bipolar ao multipolar. A reconfiguração das fronteiras e a formação dos territórios na globalização:

importância dos blocos econômicos. As organizações mundiais – ONU e as instituições multilaterais que a compõem –

suas ações na organização do espaço. A disputa global pelos recursos naturais e sua localização estratégica. Conflitos étnicos regionais, o narcotráfico e a formação dos microterritórios. A regulamentação do fluxo de comércio internacional pela OMC. A Nova Ordem Mundial no século XXI: as relações de poder e as novas

regionalizações.

Dimensão socioambiental do espaço geográfico A formação dos recursos minerais: tempo geológico e a dinâmica da natureza. A degradação das áreas agricultáveis no mundo: arenização, desertificação e

erosão. Questões ambientais mundiais e os danos no espaço geográfico: o aquecimento

global e suas consequências. A sociedade de consumo, a degradação ambiental em sua configuração espacial. O desenvolvimento de técnicas e de tecnologias na agricultura, sua relação com o

relevo e o clima. O uso e a preservação dos recursos naturais e o desenvolvimento econômico. Os impactos ambientais decorrentes da industrialização.

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico Crescimento demográfico e políticas populacionais. Crescimento demográfico e a emigração dos países pobres: identidade étnica e

cultural. As migrações mundiais e sua influência sobre a formação cultural, distribuição

espacial e configuração demográfica dos países. Os fluxos migratórios gerados por questões econômicas, culturais, geopolíticas e

ambientais. A distribuição da população e os impactos de sua urbanização. Os indicadores sociais demonstrando as desigualdades espaciais. Os conflitos étnicos: xenofobia e racismo em suas consequências espaciais.

d) Metodologia da Disciplina:

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A metodologia a ser desenvolvida no Ensino Fundamental deve permitir que os alunos se apropriem dos conceitos fundamentais de Geografia (lugar, paisagem, região, território, natureza, sociedade) e compreendam o processo de produção e transformação do espaço geográfico.

Para que o aluno compreenda que a Geografia nesse nível de ensino procura responder às questões - Onde? Por que nesse lugar e não em outro? Como é esse lugar? Por que esse lugar é assim? Quais as consequências desse ordenamento espacial?, entre outras - é necessário que a abordagem desses conteúdos seja feita através de análises, estudos e pesquisas de diferentes situações.

Um recurso muito rico para análise e estudos de caso são as aulas de campo, que deverão estar sempre dentro do planejamento do professor.

O uso de recursos audiovisuais, como trechos de filmes, programas de TV reportagens e imagens em geral (fotografias, slides, charges, ilustrações), também são valiosos na problematização dos conteúdos de Geografia.

As pesquisas devem colaborar para a compreensão das relações entre o espaço geográfico distante e com o seu entorno.

A cartografia deve servir para que o aluno perceba que o mapa não é apenas um instrumento de localização de eventos ou de acidentes geográficos, mas sim como forma de interpretar e analisar fenômenos sociais, econômicos e outros.

e) Avaliação:

De acordo com a DCE, a avaliação deverá ser desenvolvida durante o processo ensino-aprendizagem, de forma diagnóstica, contínua e que priorize a qualidade e o processo de aprendizagem.

Os instrumentos a serem utilizados serão leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas, pesquisas bibliográficas, relatórios de aula de campo, apresentação de seminários, construção e análise de maquetes.

Os critérios a serem considerados são: a formação dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações socioespaciais.

f) Referências Bibliográficas:

ALMEIDA, Lucia Marina Alves de e RIGOLIN, Tércio Barbosa. Geografia. 2ª edição – São Paulo: Ed. Ática, 2005.

COELHO, Marcos de Amorim e SOARES, Lygia Terra. Geografia Geral e do Brasil. 1ª ed. – São Paulo: Ed. Moderna, 2003.

COELHO, Marcos de Amorim e SOARES, Lygia Terra. Geografia Geral – O espaço natural e socioeconômico. 4ª ed. – São Paulo: Ed. Moderna, 2003.

Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Geografia - Paraná: SEED, 2008.

MAACK, Reinhard. Geografia Física do Paraná. 3ª ed. – Curitiba: Imprensa Oficial, 2002.

www.diaadiaeducacao.pr.gov.br

6 - Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de História:

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a) Apresentação da disciplina:

A criação da disciplina de História data de 1873, com características da História Metódica e do Positivismo, em uma época em que prevalecia a racionalidade histórica, a verdade absoluta e a valorização política dos “heróis” mantida até 1889. Em 1901, passou a compor a cadeira de História Universal, retornando a História do Brasil em 1937 e perdurando até 1945 com enfoque moral e cívico.

Teve diversas denominações, como de Programa de Ciências Sociais. Instituída como ensino de Estudos Sociais em 1950, tornando em 1964 seu ensino de caráter político, permanecendo durante todo o período de ditadura militar. Com períodos de formação tecnicista, pragmática, tradicional, funcionalista, presentista, onde linhas teóricas confrontavam-se com a organização dos conteúdos: suprimindo, esvaziando ou supervalorizando-os e desdobrando-se em diversas abordagens.

Correspondendo aos ideais e interesses de dirigentes e governantes, ou seja, à elite, privilegiando contradições presentes, até o ano de 2002, ano em que a coletividade de profissionais inicia discussões sob uma perspectiva de inclusão social, objetivando a construção das Diretrizes Curriculares Estaduais, que se finda em meio às evidências e contradições sociais da sociedade, buscando contemplar a diversidade cultural, a memória paranaense e as novas demandas sociais, concluída no ano de 2008.

Assim, enfatizando a problematização social, entende-se a História atual como campo de investigação, pesquisa, produção, reprodução e transformação de saberes e objeto permanente de indagações, significações e ressignificações.

O ensino e a aprendizagem de História no mundo contemporâneo voltam-se para a possibilidade de entendimentos, compreensões dos conhecimentos científicos e tecnológicos do mundo e como ele se apresenta na realidade e nos seus contextos histórico, espacial, temporal, refletindo a inserção e intervenção de forma consciente e crítica dos sujeitos, visando à inclusão cidadã.

Nessa perspectiva, a disciplina aborda conteúdos estruturantes que são saberes, conhecimentos construídos historicamente e considerados fundamentais para a compreensão do objeto e organização dos campos de estudo da disciplina. O/a educando/educanda, como um ser pensante, autônomo, capaz de colocar-se como cidadão que vive numa sociedade, não pode ficar à mercê de compreender a História através de recortes, com sentido fechado em si, mas deve haver o estímulo à compreensão dos fenômenos de amplo efeito sobre diferentes recortes sincrônicos, diacrônicos, permanências e continuidades, a partir de movimentos de inter-relações, onde os conteúdos não sejam tomados de forma isolada.

Assim sendo, pensa-se a História como Ciência Social, enquanto conhecimento ampliado através de seu objeto de estudo que se traduz nas ações e relações humanas do sujeito no tempo, com a finalidade de um ensino contextualizado e interdisciplinar, baseado nas tendências historiográficas atuais, em diversas fontes, considerando a diversidade cultural, a memória e as estruturas que definem as ações de permanência, ruptura e transformações humanas na realidade atual, que depende de participação política e social. 

b) Conteúdos Estruturantes/ Conteúdos Básicos e Específicos:

5ª Série/6º Ano

Conteúdos estruturantesI – Relações de TrabalhoII – Relações de Poder

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III – Relações culturais

1. Conteúdos básicosI – A experiência humana no tempo.II – Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.III – As culturas locais e a cultura comum. 2. Conteúdos específicosSurgimento e desenvolvimento da humanidade e grandes migrações·        Teorias do surgimento do homem na América·        Mitos e lendas da origem do homem·        Desconstrução do conceito de Pré-História·        Povos ágrafos, memória e história oralAs primeiras civilizações na África, Europa e Ásia·        egípcios, fenícios, mesopotâmicos, persas·        hebreus, gregos e romanos

Observação: não se trata aqui de “esgotar” a história dessas civilizações, mas sim de levantar alguns aspectos, como religiosidade e organização social...

Produção do conhecimento histórico·        historiador e a produção do conhecimento histórico·        tempo, temporalidade·        fontes, documentos·        patrimônios material e imaterial·        pesquisa.Articulação da História com outras áreas do conhecimento·        Arqueologia, Antropologia, Paleontologia, Geografia, Geologia, Sociologia, Filosofia,  Etnologia e outras. 3.Conteúdos complementares A Humanidade e a História·        De onde viemos, quem somos, como sabemos?Observação: o estudo da produção do conhecimento histórico e a articulação da História com outras áreas do conhecimento se fazem necessários em todas as séries do Ensino Fundamental, não necessariamente no início do ano letivo, como está posto para a 5ª série. . Arqueologia no Brasil·        Lagoa Santa: Luzia (MG)·        Serra da Capivara (PI)·        Sambaquis (PR)

6ª Série/7º Ano

Conteúdos estruturantesI – Relações de TrabalhoII – Relações de PoderIII – Relações culturais

1. Conteúdos básicosI – As relações de propriedadeII – As relações entre o campo e a cidade

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III – A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidadeIV – Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.

2. Conteúdos Específicos  A formação das primeiras vilas paranaenses (lugares, cidades e freguesias) A formação da Europa Feudal A África dos grandes reinos: agricultores, pastores, caçadores e coletores Europa: o crescimento das cidades e do comércio O Renascimento A Reforma Protestante Nascimento das Monarquias Nacionais A Expansão Marítima Portuguesa e a Espanhola América: terra de grandes civilizações – incas, maias e astecas A colonização portuguesa na América A administração da América portuguesa O Nordeste Colonial – a economia açucareira A vida nos engenhos Escravidão: captura, resistência e luta A expansão colonial – a conquista do sertão

       3. Conteúdos complementares:Povos Indígenas no Brasil e no Paraná·        Ameríndios do território brasileiro·        Kaingang, Guarani, Xetá e Xokleng·        Os reinos e sociedades africanas e os contatos com a Europa·        Songai, Benin, Ifé, Congo, Monomotapa (Zimbábue) e outros·        Comércio. Manifestações culturais

Organização social. Uso de tecnologias, engenho de açúcar, a bateia, construção civil

7ª Série/8º Ano

 Conteúdos estruturantesI – Relações de TrabalhoII – Relações de PoderIII – Relações culturais

1. Conteúdos Básicos I – História das relações da humanidade com o trabalhoII – O trabalho e as contradições da modernidadeIII – Os trabalhadores e as conquistas de direitoIV – O trabalho e a vida em sociedade

2. Conteúdos Específicos A Inglaterra Absolutista e as 13 colônias A época do ouro no Brasil As minas paranaenses A Revolução Industrial Revoluções na América e na Europa

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A era de Napoleão e a independência da América Espanhola O indígena paranaense Ocupação dos Campos Gerais: tropeirismo Emancipação política do Paraná A independência do Brasil e o Primeiro Reinado O Período Regencial O Segundo Reinado Campanhas abolicionistas no Paraná Imigração

3. Conteúdos Complementares.. O trabalho infantil. O trabalho escravo nas minas. Sistemas e formas de governo adotados no Brasil

8ª Série/9º Ano

Conteúdos estruturantesI – Relações de TrabalhoII – Relações de PoderIII – Relações culturais

1. Conteúdos Básicos I – A constituição das instituições sociaisII – A formação do EstadoIII – Sujeitos, Guerras e Revoluções

2. Conteúdos EspecíficosA era do imperialismo: Segunda Revolução Industrial, novas tecnologias, a partilha da

África, o surgimento da sociedade de massas, da cultura erudita à cultura de massa. A República chega ao Brasil: a questão escravista no Brasil Imperial, a

Proclamação da República, da República dos militares às oligarquias, a República no Paraná e a Revolução Federalista, a Guerra de Canudos, a Questão do Contestado, a industrialização e o crescimento das cidades, o movimento operário na Primeira República, reformas e revoltas na capital.

A Primeira Guerra Mundial e a Revolução Russa: os precedentes da guerra, a guerra e seus resultados, a questão da imigração no Paraná, a Rússia dos czares, a revolução socialista na Rússia.

A crise do capitalismo e a Segunda Guerra Mundial: a crise de 1929 e o New Deal, os regimes totalitários tomam conta da Europa, o Nazismo alemão, antecedentes da Segunda Guerra Mundial, a eclosão da guerra, o fim e as consequências do conflito.

A Era Vargas: a Revolução de 1930 e o governo provisório, o governo constitucional de Vargas, o Estado Novo, educação e propaganda na era Vargas, a era do rádio.

O mundo bipolar: a Guerra Fria, indústria cultural e esportes, o estado de bem-estar social, a descolonização da África, revoluções na Ásia, a questão judaico-palestina, revolução e ditadura na América Latina.

Democracia e ditadura no Brasil: o Brasil depois de 1945, os Anos Dourados, o governo de João Goulart e o golpe de 1964, o fim das liberdades democráticas, repressão e abertura, a redemocratização e o governo Sarney.

A Nova Ordem Mundial: o fim da União Soviética, o fim do Socialismo no Leste Europeu, a Nova Ordem Mundial, a Globalização e seus efeitos, o planeta pede socorro, o

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Brasil na Nova Ordem Mundial, um balanço do Brasil contemporâneo.

3. Conteúdos complementares. Fim da bipolarização mundial. Desintegração do bloco socialista. Neoliberalismo. Globalização. 11 de setembro nos EUA. África e América Latina no contexto atual.

c) Metodologia Específica da Disciplina:

Os conteúdos estruturantes serão desenvolvidos de forma a garantir a articulação com os conteúdos básicos, específicos e complementares, partindo da realidade social, cultural e local dos/das educandos/educandas, das suas experiências de vida, valores e história, sendo tomados como objetos provocativos para comparações, associação, estabelecimento de relações, questionamentos, confrontos e generalizações contextualizadas e interdisciplinares, conduzindo para um processo cognitivo dialogado que permita o debate, a crítica, a narração, a descrição, a problematização, a sistematização de ideias, fatos ou contextos históricos entre os conhecimentos da história local e do Brasil, ampliando-se para o mundo globalizado, atentando para as condições históricas.

A pretensão com o ensino de História é de contribuição para a construção da consciência histórica, sendo imprescindível levar o/a educando/educanda a retomar constantemente de maneira mais concreta possível o processo de construção do conhecimento histórico. Como ele é produzido, destacando o papel do pesquisador, que tem como objeto de estudos os processos históricos relativos às ações humanas praticadas no tempo e no espaço, bem como os sentidos que os sujeitos deram às mesmas de forma consciente ou não.

Para tanto, a metodologia adotada vem oportunizar a exploração das relações entre passado, presente e futuro, numa relação que torna possível o chamamento para a percepção de complementaridade, ruptura e continuidade entre os diversos atores individuais e sujeitos históricos coletivos, interlocutores e, ainda, as fontes nos documentos, bem como o uso do acervo específico, no qual estão os livros da biblioteca escolar, ou o uso das novas tecnologias do laboratório de informática, promovendo autonomia na busca do conhecimento para a produção de conhecimento histórico.

Dessa forma, como propõem as DCEs (p.352, 2008), quando as situações de aprendizagens possibilitarem, serão utilizadas “ [...] imagens, livros, jornais, histórias em quadrinhos, fotografias, pinturas, gravuras, museus, filmes [trechos de filmes], músicas [como] documentos que podem ser transformados em materiais didáticos de grande valia na constituição do conhecimento histórico [...], na elaboração  de biografias, na confecção de dossiês, na representação de danças folclóricas, na exposição de objetos”, na construção de quadro sinótico, na elaboração de consultas bibliográficas, na análise, problematização e comentários, na construção e análise de gráficos, na elaboração de maquetes, nos registros orais e escritos de testemunhos.

A atuação do/da educador(a) será de organizador do trabalho pedagógico, por meio de vestígios de fonte histórica diversa, fundamentando-se na historiografia, gerando a problematização do conteúdo e utilizando-se das narrativas históricas produzidas pelos sujeitos, destacando-se a expectativa de tornar o educando autônomo intelectualmente, de consciência crítica e sujeito da sua história pela criação de condições favoráveis, para que haja aproximação dos processos históricos, propiciando a identificação das relações de poder e a probabilidade de interferência no mundo histórico.

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Considerando a diversidade cultural e a memória paranaense, além de se fazerem conteúdos a História do Paraná, a História e Cultura Afrobrasileira e Africana, a História e Cultura Indígena, serão feitos recortes complementares chamados pelos diversos conteúdos, incluindo ainda os demais desafios educacionais sócio-contemporâneos: prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal e enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente, ECA, entre outros; compreendendo as mudanças nas formas de pensar historicamente, suas interferências e influências relacionadas às questões políticas, sociais, históricas, culturais e econômicas.

d) Critérios de Avaliação Específicos da  Disciplina:

Em conformidade com a LDB (9.394/96), as DCEs e o Projeto Político-Pedagógico da instituição escolar, a avaliação na disciplina de História está colocada a serviço do ensino e da aprendizagem, tendo como referência os conteúdos essenciais para o desenvolvimento da consciência histórica, através da apropriação dos conceitos históricos, de temporalidades, de diversidade étnico-racial, religiosa e social, ou seja, a compreensão do conhecimento histórico e da sua conjuntura, num processo formativo, contínuo, permanente, somatório, cumulativo, diversificado, constante de reflexão, de grande valia para orientação e reorientação da prática pedagógica escolar diversificada, de modo que permeie continuamente o conjunto de ações pedagógicas e atenda o que propõe a disciplina.

Tendo como objetivo colaborar para a formação de sujeitos conscientes e competentes, a avaliação servirá como instrumento para aquisição de informações sobre os avanços e possibilidades, diagnosticando dificuldades, lacunas dos/das educandos/educandas, possibilitando a tomada de consciência para a necessidade da retomada dos conteúdos necessários ao desenvolvimento e a reorganização qualitativa da intervenção pedagógica do/da educador(a).

Assim, a avaliação se dará de forma individual e coletiva, envolvendo os elementos históricos e considerando três aspectos destacados pelas DCEs (p. 356, 2008):

·      a investigação e a apropriação de conceitos históricos pelos estudantes;·      a compreensão das relações da vida humana (conteúdos estruturantes);·      o aprendizado dos conteúdos básicos/temas históricos e específicos.

Como instrumentos, serão utilizados: análise e produção de textos, trabalhos individuais e em grupo, pesquisas, provas, análise de gráficos, mapas e demais formas registradas durante o processo ensino-aprendizagem e, ainda, a apresentação de seminários e debates.

        e) Referências Bibliográficas:

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Geografia. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.

BRASIL. Lei nº 9.394/96. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União. Brasília, 20 de dezembro de 1996.

________. Lei nº 9394/06. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

________. Lei nº 10.639/03. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, para incluir no currículo oficial a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afrobrasileira”.

COTRIM,  Gilberto. História e Consciência do Brasil. São Paulo. Saraiva, 1997.

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Martins, José Roberto F. História (4 volumes).

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1970.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo Básico para a escola pública do Estado do Paraná Curitiba: SEED, 1990.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de História para o Ensino Fundamental. Versão preliminar, julho, 2006.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação Básica / Departamento de Educação Básica - Diretrizes Curriculares da Educação Básica – História.  Curitiba: SEED, 2008.

PROJETO ARARIBÁ: História / obra coletiva. 1ª edição – São Paulo: Moderna, 2006.

SCHIMIDT, Mario. Nova História Crítica. São Paulo: Editora Nova  Geração, 2005.

7 - Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Língua Portuguesa:

a) Apresentação da disciplina:

A perspectiva tradicional do ensino, mantida durante décadas, pautou-se no ensino da Língua Portuguesa através do mero estudo metalinguístico, deslocado do contexto do aluno e subordinado a uma sintaxe culta, com aulas de redação centradas em um procedimento mecânico que levava os textos a serem artificiais — motivados tão-somente pela avaliação, em busca de padrões gramaticais e ortográficos — sem que o aluno tivesse clareza da finalidade dessa escrita. Dentro dessa perspectiva, os estudos literários tornavam-se buscas incessantes do código normativo, e, assim, o prazer do texto literário e a análise dos efeitos linguísticos, conseguidos pelos autores, eram substituídos pela prática da gramática normativa.

O fracasso escolar, experimentado principalmente nas séries iniciais, com alunos sem o domínio da leitura e da escrita, gerou as propostas de reformulação do ensino da Língua Portuguesa em décadas passadas.

O novo pensar sobre o ensino de Língua Portuguesa revelava mudanças na área da metodologia de ensino, sem interferências nos conteúdos de ensino. A ação do professor devia concentrar-se na área da criatividade. A valorização da criatividade torna-se a condição máxima para a competência linguística, para o desenvolvimento da eficácia da educação e da expressão do aluno.

Com base nestes pressupostos, o ensino de Português neste Estabelecimento de Ensino traduz um aspecto peculiar nessa nova crítica do ensino da língua materna que consiste em admitir as variantes dialéticas no espaço da língua, atendendo à democratização do saber, comprometendo o ensino da língua a uma condição pela qual o ser humano possa ter a possibilidade de atingir um novo patamar social.

Dessa concepção, o ensino de Língua Portuguesa tem como perspectiva central o uso da linguagem, aprimorando a competência comunicativa, incutindo no aluno os poderes da linguagem e favorecendo situações didáticas que levem à reflexão da linguagem, facilitando o seu entendimento e seu melhor uso, admitindo como propósito fundamental desse estudo que a língua é um sistema de signos específico, histórico e social, que possibilita a homens e mulheres significar o mundo e a sociedade.

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Com esse propósito, optou-se por pensar a Língua Portuguesa a partir de suas competências: falar, ouvir, ler e escrever, através de uma perspectiva da língua em funcionamento que se baseie na leitura, na escrita e na oralidade.

Na área de leitura, busca-se realizar um trabalho que conjugue o desenvolvimento do gosto pela leitura, da fruição cultural provocada pela leitura de textos e do interesse pela habilidade da leitura, através do entendimento de que ela é uma fonte de prazer e, ao mesmo tempo, pode ser um meio de conhecimento, de informação e de compreensão de mundo.

A leitura não se deve pautar apenas na leitura textual, mas deve ser ampliada pela leitura de imagens, comuns no mundo atual, e a própria leitura de mundo em que o leitor está inserido, através da contextualização histórico-político-social.

As atividades de leitura têm como objetivo:

- Promover a formação de leitores autônomos e críticos, através da leitura de textos de diversos gêneros textuais.

- Despertar o gosto pela leitura, através da apreciação de textos e de atividades diversas que valorizem a capacidade artística e a criatividade.

- Desenvolver a noção de prazer estético e do interesse pela leitura, formando um leitor mais atento, crítico e envolvido no jogo entre o autor/texto e o leitor.

- Incentivar os alunos a refletir, a expressar suas ideias, a trocar opiniões e a posicionar-se sobre os conteúdos dos textos lidos.

- Promover a apreensão do texto em diferentes níveis de compreensão, análise e interpretação.

- Perceber as funções sociais dos diferentes textos, identificando as funções da linguagem presentes em cada modalidade textual.

- Fazer descobertas - nos níveis semântico, sintático, morfológico e discursivo - de cada gênero textual estudado.

- Analisar o efeito de sentido consequente do uso de recursos gráficos (diagramação, forma, tamanho e tipo de letras, disposição espacial).

- Identificar os fatores de textualidade, a coesão e a coerência. - Desenvolver a apreensão textual, identificando a ideia principal, a paráfrase, a síntese,

a progressão temática e o modo de organização. - Favorecer, através de uma visão cultural e literária, uma abordagem interdisciplinar,

com a contextualização dos significados e a exploração da transversalidade em temas, como pluralidade cultural, cidadania e ética.

A atividade de escrita deve garantir tarefas associadas às experiências cotidianas de uso da escrita, as quais extrapolem o ambiente escolar, gerando assim textos reveladores do produto de trabalho do aluno, de seus próprios pensamentos, do reflexo de sua experiência de vida. A prática textual pretende desenvolver os seguintes objetivos:

- Construir textos orais e escritos, revelando consciência das estratégias de produção de texto adequadas às situações de comunicação em caráter público ou privado.

- Utilizar mecanismos discursivos e linguísticos de coerência e coesão textuais. - Operacionalizar os conhecimentos discursivos, semânticos e gramaticais presen-tes

na construção da significação dos textos. - Fazer uso da língua como instrumento de interação social e de formação do sujeito-

cidadão, expressando sentidos, emoções e experiências do ser humano na vida social. - Compreender a relação entre as várias linguagens e suas possibilidades de uso. - Dominar e utilizar os gêneros discursivos.

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- Estabelecer as relações entre as informações oferecidas por textos verbais e não verbais.

- Empregar, de acordo com o gênero textual escolhido, os mecanismos de coesão referencial, de articulação frasal, os recursos próprios do padrão escrito na organização textual, a ortografia oficial do Português padrão, as regras linguísticas do padrão culto da língua.

- Redigir textos, garantindo: a relevância das partes e dos tópicos em relação ao tema e propósito do texto; a continuidade temática.

- A realização de escolhas estilísticas, ajustando às circunstâncias, formalidade e propósitos da interação, e a análise e revisão do próprio texto, em função dos objetivos estabelecidos e da intenção da comunicação textual. - No estudo da oralidade, considera-se que o conhecimento gramatical terá mais eficiência se estiver a serviço da comunicação, tomando como base o texto, “unidade básica da linguagem verbal”, articulado, portanto, às práticas da linguagem. O objetivo central desse estudo é que o aluno amplie o domínio ativo do discurso nas diversas situações comunicativas, através de atividades que o levem a constituir um conjunto de conhecimento sobre o funcionamento da linguagem e sobre o sistema linguístico, relevantes para as práticas de escuta, leitura e produção de textos.

- Apropriar-se de instrumentos de natureza procedimental e conceitual necessários para a análise e reflexão linguística.

- Compreender as unidades linguísticas e as relações estabelecidas entre elas e as funções discursivas associadas a elas no contexto.

- Compreender relações morfológicas, sintáticas e semânticas da Língua Portuguesa. - Compreender o efeito do emprego ou não de operadores argumentativos e de

modalizadores. - Identificar a norma culta e as variantes linguísticas de uso social da língua, bem como

suas implicações nos diferentes níveis e aspectos de significação vocabular e textual. - Refletir sobre os fatos da língua, através da exposição a variados tipos de texto. - Analisar criticamente os diferentes discursos, inclusive o próprio, desenvolvendo a

capacidade de avaliação dos textos. - Conhecer e valorizar as diferentes variedades do Português, procurando combater o

preconceito linguístico. - Aprimorar a capacidade de articulação do pensamento, através da observação e da discussão das relações gramaticais, oferecendo novas possibilidades de expressão.

DIMENSÃO HISTÓRICA DO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA

A Constituição Brasileira, em seu artigo 5º, prescreve: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à igualdade e segurança e à propriedade (...)”.

O Estado de Direito garante a todos os cidadãos a igualdade perante as leis, porém, sabemos que, historicamente, em nosso país, há um descompasso entre o que a lei propõe e a realidade vivida pela sociedade, incluídos aí os processos de educação.

Nos processos educativos, e notadamente nas aulas de Língua Materna, o estudante brasileiro tem a oportunidade de aprimoramento de sua competência linguística, de forma a garantir uma inserção ativa e crítica na sociedade.

A democratização do ensino levou para a instituição escolar os integrantes das classes menos favorecidas, o que ocasionou um conflito entre a linguagem ensinada na escola, que é a norma das classes privilegiadas, e a linguagem das camadas populares.

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Historicamente, o processo de ensino de Língua Portuguesa no Brasil iniciou-se com a educação jesuítica, como era instrumento fundamental na formação da elite colonial, ao mesmo tempo em que se propunha a “alfabetizar” e “catequizar” os indígenas.

Nesse período, não havia uma educação institucionalizada e partia-se de práticas pedagógicas restritas à alfabetização, que visavam manter os discursos hegemônicos da metrópole e da igreja, organizando-se a partir de dois objetivos: primeiro, uma pedagogia que, por meio da catequese indígena, visava à expansão católica; segundo, esse sistema objetivava a formação de elites subordinadas à metrópole, “favorecendo o modelo de sociedade escravocrata e de produção colonial destinada aos interesses do país colonizador”.

As primeiras práticas pedagógicas moldavam-se ao ensino do latim, para os poucos que tinham acesso a uma escolarização mais prolongada.

No período colonial, a língua mais utilizada pela população era o tupi. O Português era “a língua da burocracia”, ou seja, a língua nas transações comerciais e dos documentos legais. A interação entre colonizador e colonizadores resultou na constituição da Língua Geral (tupi-guarani), utilizada pelos portugueses num primeiro momento, com vistas ao conhecimento necessário para a dominação da nova terra .

A partir do século XVIII, com as expedições bandeirantes, a situação de bilinguismo passou a não mais interessar aos propósitos de Portugal, resultando na unificação e padronização linguística.

Em 1758, um decreto do Marquês de Pombal tornou a Língua Portuguesa o idioma oficial do Brasil, proibindo o uso da Língua Geral, tornando obrigatório o ensino da mesma em Portugal e no Brasil.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE PORTUGUÊS

- Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos.

- Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção/leitura.

- Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e o tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização.

- Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando, através da leitura, a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita.

b) Conteúdos Estruturantes:

LEITURATema do textoInterlocutorFinalidade do textoArgumentos do textoContexto de produçãoIntertextualidade

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Informações explícitas e implícitasDiscurso direto e indiretoElementos composicionais do gêneroRepetição proposital de palavrasLéxicoAmbiguidadeMarcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem ESCRITA Contexto de produçãoInterlocutorFinalidade do textoInformalidadeDiscurso direto e indiretoElementos composicionais do gêneroMarcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagemProcesso de formação de palavrasAcentuação gráficaOrtografiaConcordância verbal/nominal

ORALIDADETema do textoFinalidadePapel do locutor e interlocutorElementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.Adequação do discurso ao gêneroTurnos de falaVariações linguísticasMarcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetiçãoSemântica

c) Conteúdos Básicos:

5ª Série/6º Ano

1 - CONTEÚDOS BÁSICOS:Produção de textos orais e escritos. Língua e Linguagem. Narrativa e seus elementos básicos. Conto. Resumos. Tipos de Discurso. Partes de um livro, reportagem, notícia e texto instrucional. Diálogo argumentativo. Variedades linguísticas. Tipos de frases e sinais de pontuação. Classes gramaticais e suas particularidades: substantivo, adjetivo, artigo, pronome, numeral, verbos regulares (formação do imperativo). Regras de acentuação. Ortografia da palavra porquê. Fonética. Letras e fonemas. Palavras no sentido de: denotação e conotação.

6ª Série/7º Ano

1 - CONTEÚDOS BÁSICOS:

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Produção textual, oral e escrita, pesquisas, narrativas em poema e em prosa, elementos da narrativa. Narrador: o contador de histórias, resumo da narrativa, discurso direto e indireto, partes de um livro. Leitura de diversos tipos de texto, leitura extraclasse, histórias em quadrinhos, regras de jogo, instruções.

GRAMÁTICA: variedades linguísticas, língua falada e língua escrita, o substantivo no texto, adjetivo e locução adjetiva. Pontuação: o uso da vírgula. Verbo, uso dos tempos verbais, usos dos pretéritos, futuros, advérbios e locuções adverbiais, sujeito e predicado, sílaba, tonicidade. Regras de acentuação.

ORTOGRAFIA: dificuldades ortográficas variadas.

1. Produção textual, oral e escrita, pesquisas, a linguagem na poesia e no poema, organização da entrevista, argumentação, estrutura do texto argumentativo, recursos da linguagem.2. Interpretação e leitura de textos variados: crônicas, contos, romances, entrevista, editorial, artigo de opinião, histórias em quadrinhos, músicas, cartum, tiras, reportagem, piadas...

7ª Série/8º Ano

1 - CONTEÚDOS BÁSICOS:Produção de texto: oral e escrito, pesquisas, resumos, contos, crônicas, texto de opinião e poesia. Interpretação de texto e leitura: textos narrativos e descritivos, paródias, música, histórias em quadrinhos, contos. Estudo da língua. Frase. Oração. Período. Elementos de coesão textual. Advérbio e orações adverbiais. Conjunções adverbiais. Tipos de predicado. Sujeito e predicado. Predicação verbal. Verbos transitivos e intransitivos. Vozes do verbo. Adjuntos adnominal e adverbial. Vocativo e aposto. Meio/mal e mau. Acentuação.

8ª Série/9º Ano

1. CONTEÚDOS BÁSICOS:1. Produção textual, oral e escrita, pesquisas, a linguagem na poesia e no poema, organização da entrevista, argumentação, estrutura do texto argumentativo, recursos da linguagem.2. Interpretação e leitura de textos variados: crônicas, contos, romances, entrevista, editorial, artigo de opinião, histórias em quadrinhos, músicas, cartum, tiras, reportagem, piadas...3. Estudo da língua:

Frases e orações Períodos simples e composto Coordenação e subordinação: orações subordinadas substantivas, adjetivas e adverbiais. Crase Concordâncias verbal e nominal Sentido próprio e sentido figurado Figuras de linguagem Vícios de linguagem Regências verbal e nominal Processo de formação de palavras Colocação pronominal

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Frases e orações Coordenação e subordinação: orações subordinadas substantivas, adjetivas e adverbiais.

d) Metodologia Específica da Disciplina:

A prática de sala de aula requer uma metodologia articulada com uma opção política. Assim, ao pensar acerca do ensino de Língua Portuguesa, faz-se necessário pensar a “concepção de linguagem” e a postura em relação à educação, tomadas como referenciais na escolha da metodologia a ser utilizada em sala de aula.

O encaminhamento metodológico da Língua Portuguesa terá como unidade de ensino o texto em sua grande diversidade de gêneros, levando em conta que o mesmo coloca o aluno sempre frente a tarefas globais e complexas para garantir a apropriação efetiva dos múltiplos aspectos envolvidos. Será necessário que o professor produza-o nas práticas de escuta, leitura e produção, permitindo que o trabalho com a literatura efetive a passagem gradual da leitura não comum para uma leitura mais extensiva.

Além da escrita, leitura e oralidade, é necessária a realização de atividades que envolvam manifestações de trabalhos sobre a língua e suas propriedades como trabalho de observação e descrição, por meio do qual se constroem explicações para os fenômenos linguísticos característicos das práticas discursivas.

Serão empregadas estratégias de compreensão dos diversos tipos de textos, que se distinguem do falar cotidiano, articulando elementos linguísticos a outros de natureza não verbal e, quando necessário, registro e documentação escrita.

Serão explicitados a forma e o conteúdo do texto em função das características do gênero e do autor, fazendo uma seleção de procedimentos de leitura em função dos diferentes objetivos. Serão estabelecidas relações necessárias entre o texto e outros textos e recursos de natureza suplementar para a compreensão e interpretação do texto.

Estabelecer-se-á a progressão temática em função das marcas de segmenta- ção textual, tais como: mudança de capítulo ou de parágrafo; mudança de títulos e subtítulos para textos em prosa e colocação em estrofes; e mudança de versos para textos em prosa.

Far-se-ão o levantamento e a análise de indicadores linguísticos e extralinguísticos presentes no texto, para identificar as várias vozes do discurso e o ponto de vista que determina o tratamento dado ao conteúdo, com a finalidade de confrontá-lo com outros textos, com outras opiniões e para que se possa posicionar criticamente diante dele.

Sabendo-se que esse conhecimento se constitui a partir do saber existente no aluno, somado ao que o professor detém, ocorrerá a real construção do conhecimento através do diálogo e da interação, viabilizando, assim, a verdadeira troca de experiências e, consequentemente, a aprendizagem.

Dessa forma, aluno e professor vivenciarão as práticas da linguagem que devem envolver o seu todo – leitura, produção de texto, análise linguística – não fragmentada a transmissão e o conhecimento da língua, mas contextualizando-a no seu universo. O aluno fará a construção de seu próprio saber, a aquisição da língua escrita que ocorrerá num contexto de interação e interlocução para que o mesmo possa perceber a capacidade de vivenciar o todo que internalizou na sociedade em que está inserido.

Partindo desses pressupostos, estabeleceram-se como parâmetros metodológicos para o ensino de Língua Portuguesa neste Estabelecimento de Ensino:

- Proporcionar ao educando a oportunidade de aquisição do domínio da variante culta da língua, acrescida da reflexão sobre as razões extralinguísticas que determinaram a aplicação dessa variedade dialética em detrimento das demais, impedindo que haja a

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depreciação dos demais falares tomados como “errôneos” e contribuindo para a percepção da pluralidade linguística e cultural.

- Aulas pautadas no ensino da língua propriamente dita, com a compreensão de que a linguagem constitui-se por meio de interação entre as pessoas e que, portanto, o estudo da metalinguagem e as aulas de descrição da língua não garantem a competência linguística.

- Articulação de situações didáticas em que o educando perceba as diferentes linguagens como meios de organização cognitiva do mundo.

PRODUÇÃO DE TEXTOS ORAIS E ESCRITOS

Trabalho pedagógico expresso por meio de práticas pedagógicas que estimulem o aluno ao levantamento de hipóteses linguísticas que o levem a refletir sobre o uso da linguagem, de modo que o educando possa construir seu próprio conhecimento, através da intermediação do professor.

Sendo assim, o encaminhamento metodológico constará de:

- Introdução do tema por meio de conversa sobre as personagens que aparecem emuma ilustração.

- Motivação do aluno para participação e exploração do conhecimento prévio.

- Leitura silenciosa.

- Leitura oral, feita pelo professor, com ênfase na entonação.

- Resolução de questões individualmente pelos alunos ou em grupo, dos tópicos de compreensão do texto, a linguagem do texto e cruzando linguagens.

- Atividades orais que promovam a leitura dramatizada de partes do texto.

- Debates sobre os temas dos textos apresentados.

- Resolução de exercícios propostos individualmente, em duplas ou em pequenos grupos.

- Pesquisas em jornais, revistas e propagandas, em anúncios publicitários escritos e letras de música, em placas de rua, na linguagem popular.

- Concursos, gincanas e brincadeiras.

- Leitura extraclasse.

- Introdução de temas que promovam a leitura de cartum e a discussão de ideias contidas nele.

- Uso das diversas linguagens: humorística, publicitária, etc.

- Confecção de painéis.

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As práticas de oralidade serão desenvolvidas a partir do uso da fala, valorizando-se a produção de discursos, nos quais o aluno realmente se construa como sujeito do processo interativo, em situações reais, possibilitando que o mesmo conheça a variedade padrão da língua e entenda a necessidade e importância de seu uso em determinados contextos.

A leitura faz parte do desenvolvimento do aluno, por isso, a ação pedagógica deve estar voltada para um trabalho em que o aluno consiga desenvolver inferências, percebendo o contexto e a intertextualidade contida no texto, permitindo ao educando um trabalho contínuo com textos de diferentes níveis de dificuldades, desenvolvendo novas estratégias, com o apoio do professor.

A escrita em sala de aula deve acontecer como prática frequente, permitindo aos alunos um contato direto com tipologias textuais, para que aprimorem sua condição enquanto escritores. Cabe ao professor estimular o prazer pela produção escrita, refletindo, revisando e principalmente reestruturando o texto base para que o aluno amplie seu conhecimento em relação ao uso da língua, relacionando o mesmo com as atividades sociais das quais faz parte.

A análise linguística tem base no trabalho de leitura e escrita de diferentes textos, o que oportuniza aos alunos a compreensão e a reflexão de como a língua funciona, permitindo aos mesmos a capacidade de distinguir o que é um bom texto, retomando e avançando ideias definidas pelo autor, garantindo assim uma interação e compreensão satisfatória por parte dos educandos, colocando o aprendizado da norma padrão em sua prática.

O trabalho com Literatura deve valorizar a experiência real de leitura e de interação dos alunos, permitindo um contato frequente com diferentes obras, conhecendo seu contexto histórico e não simplesmente um trabalho pela mera historiografia literária. Desse modo, sugere-se movimento que leve à libertação do pensamento, possibilitando uma comparação histórica da leitura da forma “mágica”, atribuindo um novo significado às obras.

A cultura afrodescendente será trabalhada dentro dos eixos: leitura, escrita e oralidade.

A sala de aula deve ser lugar de inclusão, interação, de encontro entre sujeitos; as atividades devem ser significativas para que “todos” os alunos tenham a mesma oportunidade de participar do processo escolar.

e) Referências Bibliográficas:

CEREJA, William Roberto e MAGALHÃES, Tereza Cochar. Português Linguagem. 2006.

Diretrizes Curriculares de Educação. SEED. Paraná.

Tudo é linguagem. Editora Ática S.A.

http://www.atualeditora.com.br

http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br

8 - Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Matemática:

a) Apresentação da disciplina:

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Historicamente, o fazer matemático nas várias sociedades esteve permeado pela inter-relação entre as medidas, os números e a geometria. É com base nas noções sobre o desenvolvimento histórico do conteúdo a ser ensinado e na lógica de sua sistematização em suas utilizações fora do âmbito escolar, que os três eixos que norteiam a proposta foram estabelecidos.

A dinamicidade dessa concepção de ensino de Matemática está nas relações que se estabelecem entre os conteúdos de cada eixo e entre os três eixos. São essas relações que visam garantir a organicidade da proposta, relações essas estabelecidas através de um tratamento metodológico que privilegia uma visão articulada do conhecimento matemático.

O professor, ao ensinar Matemática, precisa levar em conta que a escola onde leciona não é um mundo em si, isolado, mas faz parte de uma organização mais ampla, a sociedade. Vai muito além da realidade vivida por ele e seus alunos, já que esse ensinar é atingido pela expectativa da ação da organização social maior. É necessário que o professor de Matemática focalize sua atenção nos inter-relacionamentos de sua prática diária e concreta com o contexto histórico-social amplo. A importância que esse enfoque dá ao papel do professor, no processo de mudança, é muito grande. É necessário que ele assuma esse compromisso, começando por rever constantemente sua prática pedagógica, pois ela é uma ciência construída pelo ser humano, com características próprias e formas de raciocínio específicos, que contribuem para o desenvolvimento de determinadas habilidades de pensamento.

Dentro dessa expectativa, um ensino deve ser organizado para adaptar-se ao nível de conhecimento e progresso dos alunos com diferentes interesses e capacidade, incluindo os grupos étnicos europeus, asiáticos, indígenas, do campo e africanos, não esquecendo aqueles educandos com necessidades educacionais especiais. Dessa forma, busca-se proporcionar condições para sua inserção num mundo em mudança e, ao mesmo tempo, contribuir para desenvolver as capacidades que deles serão exigidas em sua vida social e profissional. Isso porque acreditamos que, num mundo onde as necessidades sociais, culturais e profissionais ganham novos contornos, todas as áreas de atividades humanas requerem alguma competência em Matemática.

A compreensão de conceitos e procedimentos matemáticos é necessária para o cotidiano, tanto para o cidadão tirar conclusões e fazer argumentações, quanto para agir como consumidor prudente ou tomar decisões em suas vidas pessoais e profissionais. Também o ensino da Matemática pode contribuir para a formação ética, desenvolvida através da autonomia e do pensamento crítico e de atitudes de confiança dos alunos na própria capacidade e na dos outros para construir conhecimentos matemáticos.

O ensino de Matemática tem por finalidade desenvolver o educando, assegurando-lhe formação indispensável para o exercício da cidadania. É um instrumento a serviço do ser humano, com recursos que podem ser aplicados às necessidades do cotidiano e de comunicação e leitura do mundo.

Da mesma forma, a Matemática é fundamental no trabalho interdisciplinar, para entender informações - como interpretação de estatísticas, compreensão de área, volume e proporcionalidade, realização de cálculos e formação de hipóteses - e tem a função de garantir o desenvolvimento de formas de raciocínio e habilidades, estabelecendo maiores elos de significação das diversas ideias.

Sabe-se também que, dentro do ensino de Matemática, destacam-se dois aspectos básicos: um consiste em relacionar observações do mundo real com representações (esquemas, tabelas, figuras); outro consiste em relacionar essas representações com princípios e conceitos matemáticos.

Nesse processo, a comunicação tem grande importância e deve ser estimulada, levando-se o aluno a trabalhar com representações gráficas, desenhos, construções e aprender como organizar e tratar dados. Para tanto, é importante que a Matemática

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desempenhe, equilibrada e indissociavelmente, seu papel na formação de capacidade intelectual, na estruturação do pensamento, na agilização do raciocínio dedutivo do aluno, na sua aplicação a problemas, situações da vida cotidiana e atividades do mundo do trabalho e no apoio à construção de conhecimentos em outras áreas curriculares.

b) Conteúdos Estruturantes:

Conhecimentos de grande amplitude que estruturam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para sua compreensão.

c) Conteúdos Básicos:

Números e Álgebra - conjuntos numéricos e operações- equações e inequações - polinômios - proporcionalidade

Grandezas e Medidas- sistema monetário- medidas de comprimento- medidas de massa- medidas de tempo- medidas derivadas: área e volume- medidas de ângulos - medidas de temperatura- medidas de velocidade - trigonometria: relações métricas no triângulo retângulo e relações trigonométricas nos triângulos

Geometrias- geometria plana- geometria espacial- geometria analítica- noções básicas de geometria não euclidiana

Funções- função afim- função quadrática

Tratamento de Informação- noções de probabilidade- estatística - matemática financeira- noções de análise combinatória

d) Conteúdos Específicos:

5°série/6° ano

1° Bimestre

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Sistema de numeraçãoNúmeros naturais (as quatro operações e problemas)

2° Bimestre

Potenciação e radiciaçãoMúltiplos e divisoresNúmero primo e composto

3° Bimestre

Mínimo múltiplo comum Números fracionários 4° Bimestre

Números decimais Porcentagem

Unidade de medidas (comprimento, massa e capacidade) Perímetro e área

6° Série/7° Ano

1° Bimestre

Conjunto dos números inteiros (Z)Plano cartesiano

2° Bimestre

Conjunto dos números racionais (Q)

3° Bimestre

Equações do 1º grauRazão e proporção

4° Bimestre

Regra de três simplesPorcentagemÁreas e perímetros

7° Série/8° Ano

1° Bimestre

Conjuntos numéricosPotenciação e notação científicaRadiciação

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2° Bimestre

Cálculo algébricoProdutos notáveisFatoração

3° Bimestre

Equações algébricasEquações fracionárias

4° Bimestre

Sistema de equaçõesÂngulos e polígonosCircunferência e círculoNoções de estatística

8° Série/9° Ano 1° Bimestre

Números reais Potenciação Propriedades dos radicais Porcentagem e juros simples 2° Bimestre

Equações do 2° grau Sistemas de equações do 2° grau 3° Bimestre

Congruência e semelhança de figuras Relações métricas do triângulo retângulo Teorema de Pitágoras 4° Bimestre

Trigonometria Noções de probabilidade Noções de funções de 1° e 2° graus

e) Metodologia Específica da Disciplina:

As orientações metodológicas devem promover o desenvolvimento, sem perder de vista o nível de desenvolvimento dos alunos, privilegiando a construção de estratégias, a comprovação e justificativa de resultados e a argumentação, que favoreçam a criatividade,

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a iniciativa pessoal, o trabalho coletivo, a capacidade de tomar decisões individualmente e em grupo, autonomia advinda da possibilidade de conhecer e enfrentar desafios.

É consensual a ideia de que não existe um caminho que possa ser identificado como único e melhor para o ensino de qualquer disciplina, em particular, da Matemática. No entanto, conhecer diversas possibilidades de trabalho em sala de aula é fundamental para que o professor construa sua prática. Para melhor entendimento dos conceitos matemáticos, faz-se necessária a utilização de materiais concretos e especialmente na 5ª série/6º ano o uso do ábaco, material dourado, folder de propaganda, cartazes e jogos.

Resolução de problemas é um caminho para o ensino de Matemática e vem sendo adotada ao longo dos anos.

Ao colocar o foco na resolução de problemas, o que se defende é uma proposta que poderia ser resumida dentro do princípio de que o ponto de partida da atividade matemática não é a definição, mas o problema, pois, no processo de ensino-aprendizagem, conceitos, ideias e métodos matemáticos devem ser abordados mediante a exploração de problemas, desenvolvendo algum tipo de estratégia para resolvê-los. O aluno deve ser levado a interpretar e estruturar a situação que lhe é apresentada. A resolução de problemas não é uma atividade para ser desenvolvida em paralelo ou com aplicação da aprendizagem, mas uma orientação para a aprendizagem, pois proporciona o contexto em que se podem aprender conceitos, procedimentos e atitudes matemáticas.

A definição dos conteúdos é considerada fator fundamental para que o conhecimento matemático seja visto em sua totalidade. A aprendizagem significativa das ideias e técnicas matemáticas ocorre quando o aluno se defronta com situações que exijam investigação, reflexão e empenho.

Estabelecer conexões entre temas matemáticos de demais campos e entre esses temas e conhecimentos de outras áreas curriculares.

Analisar e valorizar informações provenientes de demais fontes, utilizando ferramentas matemáticas para formar uma opinião própria que lhe permita expressar críticas sobre os problemas da Matemática, das outras áreas do conhecimento e da atualidade.

Promover a realização pessoal mediante o sentido de segurança em relação às suas capacidades em Matemática, o desenvolvimento de atitudes de autonomia e cooperação.

No trabalho com as operações, a abordagem deve ser feita principalmente através de situações-problema presentes na realidade e nas experiências dos alunos.

É importante compreender as relações existentes nessas operações, tais como: a relação entre a adição e a subtração, entre a multiplicação e a divisão como operações inversas entre si, a relação entre a multiplicação e a adição e a relação entre a divisão e a subtração.

Uma das implicações mais importantes é o uso das medidas como elemento de ligação entre os conteúdos de numeração e os conteúdos de geometria.

A ideia é a de que medir é, essencialmente, comparar. Essa ideia deve ser trabalhada em várias situações que envolvam o aluno. Ao observar o tamanho dos objetos e na exploração do espaço, o aluno vai através de comparações, classificando-as, ao mesmo tempo em que observa distâncias. Pouco a pouco, vai sentindo necessidade de medir e começar a fazê-lo usando unidade de medida. Não se deve perder a chance de trabalhar as noções de medidas em geral sempre que aparecem oportunidades em todas as séries do Ensino Fundamental.

f) Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina:

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Entende-se a avaliação como um meio de aprendizagem contínuo e permanente, o qual tem como função auxiliar alunos e professores a identificarem como está ocorrendo a aprendizagem. Ela não deve ter caráter de finalização de etapas, mas sim deve ser parte integrante do processo de ensino. Pois, além de indicar quais competências estão sendo ou precisam ser construídas, quais conceitos foram elaborados, ou estão em processo de elaboração, ou não foram compreendidos, permite ao professor uma reflexão, revendo estratégias que vem utilizando, e a necessidade de retomar determinados conteúdos, buscando conhecer mais sobre o pensamento de seus alunos para oportunizar cada vez mais aprendizagens significativas.

A avaliação deve ocorrer em diferentes momentos do processo educativo. O conhecimento matemático é construído continuamente e não pode ter esse conhecimento avaliado exclusivamente por um tipo de instrumento ao final do processo educativo. O professor pode valer-se de diversos instrumentos, com o objetivo de observar com mais clareza o potencial de seus alunos e auxiliá-los a serem mais autônomos e responsáveis por seu processo de aprendizagem.

Espera-se que os alunos tenham um bom aproveitamento nas diversas atividades efetivamente avaliativas durante o mês ou o bimestre.

As avaliações podem incluir: avaliação diagnóstica, trabalhos (dupla ou individual), testes (dupla ou individual), pesquisas, atividades realizadas em sala e em casa e participação.

g) Referências Bibliográficas:

ANDRINI, Álvaro e VASCONCELOS, Maria José. Praticando Matemática. Editora do Brasil.

BARROSO, Juliane Matsubara. Projeto Araribá. Editora Moderna.

BIANCHINI, Edwaldo. Matemática. Editora Moderna, 1996.

BONJORNO, José Roberto; BONJORNO, Regina Azenha; OLIVARES, Ayrton. Fazendo Diferença. 1ª ed. São Paulo: FTD, 2006.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:Matemática. Brasília: MEC/SEF. 2001.

DANTE. Tudo é Matemática – São Paulo – Ática, 2005.

IMENES & LELI. Matemática para todos. São Paulo: Scipione, 2005.

GIOVANNI, José Ruy et al. Aprendendo Matemática. São Paulo: FTD, 2002.

GUELLI, Oscar. Contando a História da Matemática. Vol. 7. Editora Ática. São Paulo, 1995.

MATSUBARA E ZANIRATTO. Big Mat. IBEP.

TOSSATO, Claudia Mirian; PERCCHI, Edilaine do Pilar F. e ESTEPHAN, Violeta M. Ideias e Relações. Positivo.

VÁRIOS AUTORES. Apostila Positivo. Curitiba, 2010.

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VÁRIOS AUTORES. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Matemática. SEED-PR. 2008.

9 - Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Inglês:

a) Apresentação da disciplina:

A aprendizagem de uma língua estrangeira garante ao aluno a oportunidade de ver o mundo através de outras perspectivas, possibilitando-lhe o acesso à pesquisa, ao avanço científico e tecnológico, ao mundo dos negócios, além de facilitar-lhe a comunicação intelectual e o desenvolvimento de mecanismos e apropriação de costumes e valores da cultura estrangeira e, consequentemente, de sua própria cultura.

A língua estrangeira tem uma importância crucial na formação do aluno do ensino público, por ter esse discente menos acesso à informação. É através do confronto com o novo - culturas, posição geográfica, língua, economia - que se possibilita a esse aluno maior facilidade em posicionar-se diante de tais diferenças.

Os professores de línguas estrangeiras assumem um papel privilegiado na formação crítico-social do cidadão, desenvolvendo e refinando habilidades adequadas que o capacitem a se engajar e engajar outros no discurso, de modo a poder agir no mundo social, ou seja, entender, questionar, aceitar e até transformar o seu próprio contexto social.

Para que isso seja possível, é fundamental que o ensino de língua estrangeira seja balizado pela função social desse conhecimento na sociedade.

Tal função está relacionada, principalmente, ao que se faz da abordagem comunicativa que valoriza a escola como espaço social, responsável pela apropriação crítica e histórica do conhecimento, enquanto instrumento de compreensão da realidade social e de atuação crítica e democrática para a transformação da realidade.

Sem dúvida, a abordagem comunicativa representa uma evolução inteligente em direção a um ensino-aprendizado de línguas, mais humano e centrado nos interesses do aprendiz. É a abordagem comunicativa que inspira os métodos mais eficazes, proporcionando assimilação natural através de interação humana e de situação real de comunicação em ambientes multiculturais.

Conforme Moita Lopes, vivemos num mundo multisemiótico, cujos textos extrapolam a letra, ou seja, “um mundo de cores, sons, imagens e designes que constroem significados em textos orais, escritos e hipertextos”.

A concepção discursiva de língua não a segmenta em habilidades - ler, falar, escrever, ouvir -, considerando que essas práticas não se separam em situações concretas de comunicação e, logicamente, naquelas efetivadas em sala de aula. Todavia, essas práticas no ensino de língua estrangeira ao longo da História não foram tratadas de forma integrada em função das concepções de língua nas quais se pautavam, sendo privilegiada ora uma, ora outra habilidade em detrimento às demais.

Do ponto de vista educacional, a língua estrangeira pode contribuir para estreitar as relações entre as disciplinas básicas do currículo, diminuindo assim a fragmentação curricular através da interdisciplinaridade.

A transversalidade pressupõe um tratamento integrado das áreas e um compromisso com as relações interpessoais no âmbito da escola, pois os valores que pretende transmitir, os experimentos da vida escolar e a coerência entre eles devem ser clarões para desenvolver a capacidade dos alunos de intervir na realidade e transformá-la, tendo, nessa capacidade, relação direta com o acesso ao conhecimento acumulado pela humanidade.

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Em resumo, as ações de interdisciplinaridade na língua estrangeira permitem que o aluno possa analisar os temas trabalhados com certo distanciamento, abrindo-lhe horizontes, possibilitando-lhe novas experiências e levando-o a refletir sobre ideias pré- concebidas. Sendo assim, pressupõe-se que esses procedimentos poderão contribuir na formação da capacidade crítica e construtiva, onde o educando poderá desfrutar de pleno exercício da cidadania.

b) Conteúdos Estruturantes:

Os conhecimentos que identificam e organizam os campos de língua estrangeira são considerados basilares para a compreensão do objeto de estudo dessa disciplina. Sendo assim, define-se como Conteúdo Estruturante da Língua Estrangeira Moderna o discurso como prática social. A língua será tratada de forma dinâmica, por meio de leitura, de oralidade e de escrita, que são as práticas que efetivam o discurso.

O objeto de estudo da Língua Estrangeira Moderna permite o trabalho em sala de aula com os mais variados textos de diferentes gêneros. Nessa perspectiva, a proposta de construção de significados, por meio do engajamento discursivo e não pela mera repetição de práticas de estruturas linguísticas, estará contemplada. Sendo assim, os conteúdos dos textos devem viabilizar os resultados pretendidos nas diferentes séries, de acordo com os objetivos específicos propostos no planejamento do professor.

c) Conteúdos Básicos:

1. Gêneros discursivos e seus elementos composicionais.Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de

circulação, de acordo com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente adequado ao nível de cada série.

LEITURA Identificação do tema Intertextualidade Intencionalidade Vozes sociais presentes no texto Léxico Coesão e coerência Funções das classes gramaticais no texto Elementos semânticos Recursos estilísticos (figuras de linguagem)

Marcas linguísticas: particularidades da língua, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito)

Variedade linguística Acentuação gráfica Ortografia

ESCRITA Tema do texto Interlocutor Finalidade do texto Intencionalidade do texto Intertextualidade Condições de produção

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Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto) Vozes sociais presentes no texto Léxico Coesão e coerência Função das classes gramaticais no texto Elementos semânticos Recursos estilísticos (figuras de linguagem)

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito)

Variedade linguística Ortografia Acentuação gráfica ORALIDADE Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc. Adequação do discurso ao gênero Turnos de fala Vozes sociais presentes no texto Variações linguísticas Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito Adequação da fala ao contexto Pronúncia

d) Conteúdos Específicos:

5ª Série/6º Ano 1º bimestre Saudações e apresentaçõesAlfabeto Verbo to be (afirmativa) Pronomes pessoaisArtigos definidos e indefinidosAdjetivos possessivos ”My/Your”Membros da famíliaPronomes interrogativos” What/Who”

2º bimestreCores Objetos escolaresPronomes demonstrativos “This/That”Numerais de 1 a 100Adjetivos possessivos “His/Her”Verbo to be (negativa e interrogativa)Pronomes interrogativos “How/How old”

3º bimestre Animais (alguns adjetivos para descrevê-los)Preposições (in/on) Pronome interrogativo “Where”

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Países e nacionalidades Pronomes demonstrativos no plural (these/those)Pronomes possessivos (its, your, our, their)

4º bimestre Comidas e bebidas Profissões Noções básicas do presente simples na forma afirmativa (love, play, like...)Plural dos substantivos em s Jogos e brincadeiras

6ª Série/7º Ano

1º bimestreRevisão dos conteúdos básicos da série anteriorPartes do corpoDias da semana, meses e estações do ano Números ordinais até 31ºDatas comemorativas Pronome interrogativo (When) Imperativo Afirmativo e Negativo

2º bimestre Presente contínuo (3 formas)Roupas, acessórios e calçados Verbo “can” (3 formas)EsportesPlural dos substantivos em “es, ies e formas irregulares”

3º bimestrePreposição “at” – referente a horas Preposições em geralMatérias escolaresPresente simples em todas as formas - auxiliares do, does “afirmativa e negativa”

4º bimestre Verbo “there to/be” (3 formas) Partes da casa e mobíliaArtigos indefinidos “Some/Any”Expressões “How many e How much” Meios de transporte – preposição “by” 7ª Série/8º Ano

1º bimestreRevisão dos conteúdos básicos da série anterior“Service Buildings’’ (lugares)Preposição de lugar Advérbios de modo, tempo, lugar e intensidade

2º bimestre

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Uso do why/becausePronomes possessivos Descrição física de pessoas Verbo “to be” no passado (3 formas)

3º bimestre Condições climáticas Verbos regulares passado simples (3 formas)Verbos irregulares no passado Pronomes interrogativos

4º bimestre Caso genitivoPalavras cognatas Substantivos contáveis e incontáveis Artigos definidos e indefinidos

8ª Série/9º Ano

1º bimestreRevisão dos conteúdos básicos estudados na série anteriorAdjetivos em geral Grau do adjetivo: comparativo de igualdade, superioridade, inferioridade e superlativo.

2ºbimestre Futuro imediato (todas as formas) Futuro simples (todas as formas)Auxiliar dos verbos no futuro simples e imediato Pronomes reflexivos

3º bimestre Advérbios de frequência, modo, e intensidadeVerbos modais Vocabulário referente a problemas de saúde, personalidades, lugares interessantes, viagens e coisas que gosta ou não gosta, etc.

4º bimestre Question tags Pronomes relativosAspectos culturais: datas comemorativas, países de língua inglesa, pontos turísticos, etc.Produção de e-mails, cartas e cartões postais

e) Metodologia Específica da Disciplina:

O trabalho com língua estrangeira em sala de aula parte do entendimento do papel das línguas nas sociedades como mais que mero instrumento de acesso à informação. São possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e construir significados. A partir do discurso como prática social, serão trabalhadas questões linguísticas, sócio-culturais, culturais e discursivas.

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O professor deverá abordar os vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição e o grau de informações presentes nele.

Recomenda-se que o professor utilize todo o material disponível na escola: livros didáticos, dicionários, livros paradidáticos, vídeos, DVD, CD-ROM, TV multimídia, etc.

A elaboração de materiais didáticos pedagógicos permite flexibilidade para incorporar especificidades e interesses dos alunos.

f) Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina:

No âmbito escolar, o processo avaliativo deverá ocorrer constantemente, pois a avaliação tem o papel de mediação no processo de ensino e aprendizagem. Para tanto, é necessário que haja coerência entre ensino, aprendizagem e avaliação, visando a compreensão e a retomada de conteúdos, para que haja real aproveitamento e aprendizado por parte dos alunos.

g) Referências Bibliográficas:

AUGUSTO, Ângela Sulzer e PANTELEÃO, Graça Banzato. Smart English.

BRAZIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares de Inglês.

ROCHA, Ana Luiza Machado e FERRARI, Zuleica Agueda. Take your time.

ROLIM, Marian. Insights into English. FDT.

LIBERATO, Wilson. English in Formation.