equipamento médico-hospitalar. : plano de gerenciamento de
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1. SUMÁRIO
2. SIGLAS E CONCEITOS .............................................................................................................................. 1
3. OBJETIVOS ............................................................................................................................................. 1
4. JUSTIFICATIVAS ...................................................................................................................................... 1
5. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E DE EXCLUSÃO ............................................................................................... 3
6. PROCEDIMENTOS ................................................................................................................................... 3
7. FLUXOGRAMA ...................................................................................................................................... 13
8. REFERÊNCIAS........................................................................................................................................ 15
9. HISTÓRICO DE REVISÃO ........................................................................................................................ 15
10. ANEXO I ............................................................................................................................................ 15
2. SIGLAS E CONCEITOS
EMH: Equipamento Médico-Hospitalar.
PGEMH: Plano de Gerenciamento de Equipamentos Médico-Hospitalares
MC: Manutenção Corretiva
3. OBJETIVOS
A existência desse Procedimento objetiva padronizar e orientar quanto ao mínimo
necessário para uma adequada realização de manutenção corretiva em equipamento médico-
hospitalares.
4. JUSTIFICATIVAS
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A Manutenção Corretiva (MC) atua realizando os reparos necessários para que o
equipamento volte ao seu uso normal com segurança e em melhores condições de
performance o mais breve possível, conforme o grau de urgência. A necessidade de
manutenção corretiva é normalmente identificada quando um usuário ou operador identifica e
relata um problema no funcionamento do equipamento ou quando um funcionário do
Setor/Unidade de Engenharia Clínica identifica a falha de um equipamento e sua necessidade
de correção.
De maneira resumida, o processo de MC consiste na identificação do equipamento que
apresenta falha, entendimento do problema apresentado e levantamento das possibilidades de
execução do reparo. A depender da complexidade do equipamento e do defeito apresentado,
pode-se considerar diferentes formas de se executar o reparo: via contratos externos de
manutenção e garantias, pelo próprio corpo técnico do Setor/Unidade de Engenharia Clínica ou
pela contratação de empresa externa. Após o reparo é feita a verificação e inspeção de
performance e segurança do equipamento e, se comprovado o seu perfeito funcionamento, é
feita a devolução ao seu setor de uso. Dependendo do equipamento, do tempo de reparo e do
impacto da indisponibilidade do mesmo na prestação de serviço do hospital, indica-se a
disponibilização de um backup para o setor, sempre que possível, visando a não ocorrência de
paralisação ou diminuição do serviço prestado.
A manutenção corretiva faz parte das diretrizes para um programa de gerenciamento de
equipamentos para a saúde, sendo normatizada pela ABNT NBR 15.943 de 2011, a norma prevê
que sejam padronizados fluxos de realização da MC, as ações necessárias para recolocar o
equipamento em uso, registro dos funcionários responsáveis pela execução e documentação da
MC no registro histórico do equipamento.
A MC é uma exigência legal para a maioria dos equipamentos médicos e sua realização
permite o prolongamento da vida útil dos equipamentos. Além disso, a sua rápida realização
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aumenta a disponibilidade efetiva dos equipamentos preservando sua segurança e
performance da operação do hospital.
5. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E DE EXCLUSÃO
Inclusão: Equipamentos Médico-Hospitalares;
Exclusão: Não se aplica
6. PROCEDIMENTOS
# ATRIBUIÇÕES COMPETÊNCIA RESPONSABILIDADES
1 REALIZAR abertura do chamado
Área requisitante
Uma vez identificada pelas áreas requisitantes (áreas usuárias de EMH) a necessidade de reparo em algum equipamento que faz parte do escopo da Engenharia Clínica, esta deverá abrir um chamado por meio do Sistema (SGD). Também existe a possibilidade, dependendo da complexidade e urgência do problema, acionar a Engenharia Clínica via telefone. Neste caso, o chamado deverá ser registrado no Sistema de Engenharia Clínica pelo técnico responsável pelo atendimento, imediatamente após ser notificado do problema. Caso a falha ocorra em EMH crítico, fora do horário de funcionamento da
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EC, deve-se entrar em contato com o Engenheiro Clínico para emergências.
2 AVALIAR chamado Equipe Técnica de Engenharia Clínica.
Após a área requisitante abrir o chamado, a equipe de Técnica de Engenharia Clínica deverá: 1. Avaliar se o chamado é procedente ou improcedente, ou seja, se realmente é um serviço ou equipamento que faz parte do escopo do Setor/Unidade de Engenharia Clínica; 2. Conferir se os dados contidos no chamado são suficientes para realização do primeiro atendimento técnico. Exemplo: Código da Engenharia Clínica, Local do equipamento, nome do solicitante, descrição do problema, etc.
3 ARQUIVAR o chamado
Equipe Técnica de Engenharia Clínica.
Caso o chamado técnico seja improcedente, a Equipe Técnica de Engenharia Clínica deverá ser arquivá-lo. O chamado é caracterizado como improcedente, caso o serviço ou equipamento não faça parte do escopo da Engenharia Clínica. No momento do arquivamento é importante comunicar a área requisitante o motivo e, se possível, direcioná-la para alguém que possa auxiliá-la a resolver o problema.
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4 ABRIR Ordem de Serviço
Equipe Técnica de Engenharia Clínica
Caso o chamado técnico seja procedente, deverá ser aberta a ordem de serviço. Caso haja erro em algum dos dados utilizados para a abertura do chamado, o erro deverá ser corrigido na abertura da ordem de serviço. Nos casos em que a necessidade de reparo do equipamento tenha sido identificada pela própria equipe de Engenharia Clínica durante procedimento de manutenção preventiva ou rondas, o processo inicia-se nesta atividade - com a equipe de Engenharia Clínica realizando a abertura da ordem de serviço para executar o reparo.
5 VERIFICAR fila de priorização de atendimento
Equipe Técnica de Engenharia Clínica
Após abrir a ordem de serviço, verifica-se a fila de priorização de atendimento. Equipamentos de alta criticidade/risco e de importância estratégica deverão ser priorizados. Para priorização do atendimento, deverá ser utilizado o ANEXO I – Metodologia para Criticidade de EMH
6 EXECUTAR primeiro atendimento técnico
Equipe Técnica de Engenharia Clínica
Verificada a fila de priorização de atendimento, realiza-se o primeiro atendimento técnico. A equipe de Engenharia Clínica deve avaliar se o equipamento realmente está com algum tipo de defeito, se é necessário realizar alguma configuração, intervenção ou ajuste mais simples.
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Ressalta-se que não deverá ocorrer qualquer intervenção no EMH que comprometa a cobertura da garantia. O mesmo se aplica a equipamentos que não pertencem ao hospital (empréstimos, aluguel e comodato). É recomendável que o usuário responsável pela solicitação seja procurado para relatar o defeito. Durante o relato, bem como ao longo da avaliação do EMH, o técnico em manutenção deve avaliar se o defeito ocorreu devido à imperícia do usuário, bem como, deve buscar informações sobre ocorrência de queixas técnicas, incidentes ou eventos adversos associados ao EMH, visando identificar a necessidade de envolver a equipe de Segurança do Paciente nos processos de investigação da causa do defeito apresentado. Caso seja identificada a necessidade de envolvimento da equipe de Segurança do Paciente, sugere-se que a equipe de Engenharia Clínica abra uma notificação no Vigihosp, caso a área requisitante não o tenha feito. Também é preciso avaliar se o equipamento permanece na área assistencial ou se será levado para o Setor/Unidade de Eng. Clínica. Caso seja necessário retirar o equipamento da área assistencial, deve-se registrar a retirada em protocolo. Caso o
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equipamento permaneça na área assistencial até a execução do reparo, uma etiqueta azul deverá ser fixada ao equipamento para evitar pedidos duplos de serviço e utilização indevida do equipamento. Por fim, após a realização do primeiro atendimento técnico, a equipe de Engenharia Clínica deve fornecer uma estimativa (aproximada) do tempo necessário para reparo ao setor requisitante, visando auxiliá-lo na reprogramação da prestação de serviço do setor até que o equipamento se encontre disponível novamente.
7 EXECUTAR orientação ao usuário
Equipe Técnica de Engenharia Clínica
Caso seja verificado no atendimento técnico que não existe defeito no equipamento, ou seja, a causa da abertura do chamado era a falta de conhecimento do operador em manusear o equipamento, executa-se uma breve orientação ao usuário. Deve-se seguir para a atividade 23.
8 VERIFICAR possibilidade de manutenção
Equipe Técnica de Engenharia Clínica
Caso seja comprovada a necessidade de intervenção técnica, deve ser avaliado se o equipamento está em garantia ou se há algum tipo de contrato em vigor (contrato de manutenção, contrato de comodato, contrato de aluguel, entre outros). Caso não haja contrato, a Equipe Técnica de Engenharia Clínica deve
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avaliar a viabilidade de reparo pela própria equipe interna. Após a verificação, é importante avisar o setor de origem do EMH caso tenha ocorrido alguma alteração na estimativa do tempo médio para término do reparo do equipamento que foi fornecido no primeiro atendimento técnico.
9 ACIONAR empresa contratada
Engenheiro Clínico
Caso o reparo seja coberto por contrato de manutenção, comodato, aluguel, garantia, ou outros, a empresa externa deverá ser acionada. Caso o reparo tenha que ocorrer fora do hospital, deverá ser providenciado o envio conforme protocolos estabelecidos e envolvimento da Unidade de Patrimônio.
10
AVALIAR possibilidade de executar reparo pela equipe interna
Engenheiro Clínico
Caso o reparo não seja coberto por garantia ou contrato externo, avalia-se a possibilidade de executar o reparo internamente (seja por meio da equipe terceirizada, equipe própria de técnicos ou por meio de subcontratação). O engenheiro clínico junto com o técnico em manutenção deverá estudar o manual do equipamento (recomendações técnicas do fabricante), normas vigentes e boas práticas do mercado para desenvolver
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procedimentos de reparo e fazer orçamento, visando que o reparo do equipamento seja feito da forma mais eficaz o possível.
11
SOLICITAR contratação de empresa especializada
Engenheiro Clínico
Caso não seja possível executar o reparo internamente e tenha sido tomada a decisão pela contratação de um serviço especializado via processo administrativo, deverá ser solicitada a contratação de empresa especializada externa, por meio do envio do Termo de Referência para a unidade responsável pelas compras e contratações.
12 REALIZAR contratação de serviço
Engenheiro Clínico
Após solicitar a contratação de empresa especializada, realiza-se a contratação, seguindo para a atividade 09 (acionar empresa contratada).
13 REALIZAR subcontratação
Engenheiro Clínico
Caso não seja possível executar o reparo internamente e tenha sido tomada a decisão pela contratação de um serviço via contrato de manutenção da empresa terceirizada, utilizando a verba prevista, realiza-se a subcontratação.
14 AVALIAR reparo a ser executado
Engenheiro Clínico
Caso seja possível executar o reparo pela equipe interna da engenharia clínica ou, nos casos em que há uma empresa responsável pela garantia ou uma empresa contratada, ocorre a avaliação do reparo a ser executado.
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Deve ser avaliado o tipo de reparo, utensílios necessários, necessidade de troca de peças, necessidade de adequação de infraestrutura, etc. Há necessidade de acompanhamento por parte do Engenheiro Clínico na avaliação do EMH feita pela empresa externa e fazer anotação de acompanhamento de empresa externa na ordem de serviço. Após a avaliação, é importante avisar o setor de origem do EMH caso tenha ocorrido alguma alteração no tempo médio estimado para conclusão do término do reparo.
15 REALIZAR desativação de EMH
Engenheiro Clínico; Equipe de Patrimônio.
Caso o reparo seja considerado inviável, o processo de desativação deverá ser iniciado. Para tanto deverá ser utilizado o Procedimento POP.EC.013 – Desativação de EMH.
16 VERIFICAR se há estoque de peças
Equipe Técnica de Engenharia Clínica
Caso o reparo seja viável e haja necessidade de reposição/troca de peças, deve ser verificado se no almoxarifado ou na lista de materiais de consumo da empresa terceirizada já existem peças que podem ser utilizadas. Havendo peças em estoque, executa-se o reparo.
17 SOLICITAR compra de peças
Engenheiro Clínico Uma vez identificada a necessidade de aquisição de peças ou acessórios
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para que reparo do equipamento seja executado, o Setor/Unidade de Engenharia Clínica solicita a aquisição – caso tenha-se optado pela aquisição via processo administrativo. Essa solicitação é realizada a partir de elaboração de orçamento e especificação técnica. Para tanto, deve-se utilizar o Procedimento POP.EC.004 - Aquisição de Peças de Reposição – Manutenção de baixa e média complexidade em EMH
18
SOLICITAR compra de peças para empresa terceirizada
Engenheiro Clínico
Caso o contrato com a empresa de manutenção tenha acesso às peças e o orçamento seja compatível com o valor previsto, não será necessária a preparação do Termo de Referência e a compra das peças via processo administrativo. Nesta situação, deve-se acompanhar as cláusulas do contrato no que tange ao fornecimento das peças e tempo de reparo. Para tanto, deve-se utilizar o Procedimento POP.EC.003 - Aprovação de Orçamentos – Manutenção de baixa e média complexidade em EMH.
19 EXECUTAR reparo
Nesta etapa é realizada a manutenção, acompanhamento e/ou monitoramento da execução do serviço terceirizado.
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Equipe Técnica de Engenharia Clínica
Após ter todos os artifícios necessários para realizar o reparo (acionamento de empresa externa e/ou aquisição de novas peças) a Equipe Técnica, Engenheiro Clínico, empresa com contrato de manutenção ou o fabricante/fornecedor deve realizar os reparos. Se os reparos forem ser executados no hospital, deve haver o registro do acompanhamento da manutenção via ordem de serviço. OBS: Para serviços que exigem a parada do setor demandante, deve-se agendar o serviço de manutenção juntamente ao setor. O Setor/Unidade de Engenharia Clínica deve sempre comunicar ao setor demandante sobre possíveis atrasos frente ao prazo acordado inicialmente.
20 VERIFICAR se o equipamento está apto para uso
Engenheiro Clínico
Após a execução do reparo, o equipamento deverá ser testado pela equipe de engenharia clínica, contemplando testes de desempenho e de segurança do equipamento e o Engenheiro Clínico deverá validar os procedimentos. Caso a manutenção tenha sido realizada em um equipamento com radiação ionizante, o Físico Médico
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deverá estar presente durante a realização do teste. Caso o equipamento não esteja apto para uso, deve-se verificar outras possibilidades de manutenção (atividade 8).
21 DISPONIBILIZAR equipamento para Área Assistencial
Equipe Técnica de Engenharia Clínica
Após realização dos testes no equipamento, este é disponibilizado para área requisitante.
22 ATESTAR Ordem de Serviço
Área requisitante
Após a Engenharia Clínica disponibilizar o equipamento, a área requisitante irá realizar a ateste do recebimento do equipamento. É importante que ela assine a ordem de serviço, a qual deverá conter a data e hora da entrega do equipamento.
23 REGISTRAR atividades executadas
Equipe Técnica de Engenharia Clínica
Após o ateste da ordem de serviço, a equipe Técnica de Engenharia Clínica deverá registrar no sistema todas as informações da ordem de serviço.
24 FECHAR Ordem de Serviço
Equipe Técnica de Engenharia Clínica
Após registrada as atividades executadas, a Ordem de Serviço deverá ser fechada.
7. FLUXOGRAMA
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8. REFERÊNCIAS
EBSERH. Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. HU-Univasf. Plano de
Gerenciamento de Equipamentos Médico-Hospitalares (PGEMH). Petrolina: Ebserh, 2018.
9. HISTÓRICO DE REVISÃO
VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO
1.0 28/11/2019 Versão Inicial
Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio, eletrônico, mecânico, fotográfico e gravação,
ou qualquer outro, sem a permissão expressa da Alta Governança do Hospital (LEI nº 9.610/98).
10. ANEXO I
Elaboração (Nome, Função, Assinatura) Carlos Henrique Silva Melo – Engenheiro Clínico Denis Edrey Feitosa Alves – Assistente Administrativo
Data: __28__/_11___/_2019____
Revisão
Data: ____/____/_____
Validação
Data: ____/____/_____
Aprovação (Nome, Função, Assinatura)
Data: ____/____/_____
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MAPA DE CRITICIDADE PARA ATENDIMENTO
Descrição:
Definição de regras visando gerenciar a priorização de atendimento às ordens de serviços de
manutenção corretiva conforme criticidade dos equipamentos.
Fórmula de cálculo:
Índice de Criticidade = (A) + (B) + (C) + (D)
(A): Função do equipamento
(B): Risco físico associado à aplicação clínica
(C): Grau de importância do equipamento para o HU
(D): Mantenabilidade do equipamento
Análise:
Com o cálculo de criticidade apresentado acima, enquadra-se os equipamentos por Faixas de
Criticidade:
Baixa Criticidade: 04 a 15
Média Criticidade: 16 a 24
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Alta Criticidade: 25 a 34
A. FUNÇÃO DO EQUIPAMENTO
Categoria Tipo Pontuação Definição Exemplos
TERAPÊUTICO
(Dispositivos que,
geralmente, aplicam
algum tipo de energia ao
paciente)
Sistemas de suporte à
vida e Terapia por
radiação ionizante.
10
Dispositivos de
suporte à vida e/ou
utilizados com
radiação ionizante.
Cardioversor,
desfibrilador,
ventilador pulmonar,
máquina de anestesia.
Cirurgia e cuidados
intensivos. 9
Dispositivos de
natureza
terapêutica, mas
que por si só não
suportam vida.
Bisturi eletrônico,
equipamentos a laser.
Tratamento e terapia
física. 8
Dispositivos
destinados a tratar
doenças.
Máquina de diálise,
bomba de infusão
bomba, aparelho de
diatermia.
DIAGNÓSTICO
(Dispositivos usados para
diagnosticar doenças ou
monitorar pacientes)
Diagnóstico e
Monitoramento de
sinais vitais em
unidades críticas e/ou
com alta energia.
7
Dispositivos usados
em ambientes de
cuidados intensivos
e de imagem.
Monitor
multiparamétrico, raio-
X, tomógrafo, RM.
Diagnóstico e
Monitoramento de
sinais vitais em
unidades não críticas
e/ou com baixa energia.
6
Dispositivos não
utilizados em
ambiente de
cuidados intensivos.
Balança, termômetro,
ultrassom.
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A. FUNÇÃO DO EQUIPAMENTO
Categoria Tipo Pontuação Definição Exemplos
ANALÍTICO
(Dispositivos utilizados
fora da área de
atendimento ao paciente,
mas que fornecem
informação auxiliar para
diagnóstico)
Laboratório de análises
clínicas e patológicas. 5
Dispositivos
utilizados para
realizar testes em
amostras biológicas.
Analisador de gases
sanguíneos e químico,
contador de células.
Acessórios laboratoriais. 4
Dispositivos para
preparar espécimes
para análise clínica
ou patológica.
Agitador, centrífuga,
incubadora,
micrótomo.
Computadores e
dispositivos relativos. 3
Dispositivos para
gravar, imprimir,
armazenar ou
distribuir dados.
Computador,
impressora, sistema
PACS.
DIVERSOS
Relacionados com o
paciente. 2
Dispositivos
indiretamente
relacionados ao
atendimento ao
paciente.
Estação de laudo,
negatoscópio, maca
hospitalar.
Não relacionados com o
paciente; Equipamentos
de teste.
1
Dispositivos não
relacionados ao
cuidado do paciente.
Simulador de sinais
vitais, mobiliário,
nobreak.
B. RISCO FÍSICO ASSOCIADO À APLICAÇÃO CLÍNICA (ANVISA)
Tipo Pontuação Definição Exemplos
Morte do paciente 7 Falha do dispositivo pode
causar morte do paciente Cardioversor, ventilador pulmonar,
máquina de anestesia, bomba de
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infusão
Lesão grave 5
Falha do dispositivo pode
causar lesão do paciente ou
operador
Unidade de hipo/hipertermia, bisturi
eletrônico
Terapia ou Diagnóstico
inadequados 3
Falha do dispositivo pode causa
terapia inapropriada ou
diagnóstico falso
Monitor multiparamétrico,
analisador de gases, centrífuga,
balança
Risco mínimo 2
Falha do dispositivo pouco
susceptível de causar qualquer
lesão
Termômetro, bomba de sucção,
banho-maria
Risco não significativo 1
Falha do dispositivo não
acarretará qualquer evento
adverso
Fonte de luz, computador,
impressora
C. GRAU DE IMPORTÂNCIA DO EQUIPAMENTO
Tipo Pontuação Definição Exemplos
Grau A 10
Falta do equipamento ou de back up impacta diretamente
na interrupção do serviço, na perda de receita da instituição
ou mesmo colocar em risco sua credibilidade junto ao
cliente. Equipamentos enquadrados nesta faixa possuem
geralmente um maior valor de aquisição e são difíceis de
serem substituídos em um curto espaço de tempo, seja por
serem únicos na instituição ou por serem equipamentos
fixos ou de difícil mobilidade.
Exemplos: Hemodinâmica;
Microscópio Cirúrgico
Especializado.
Grau B 5
Nesta faixa estão enquadrados equipamentos que podem
impactar de forma direta no cuidado ao paciente ou mesmo
na perda de receita da instituição, interrompendo o
funcionamento de um leito ou mesmo cancelando uma
Incubadora neonatal,
bomba de infusão,
aparelhos de anestesia,
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C. GRAU DE IMPORTÂNCIA DO EQUIPAMENTO
Tipo Pontuação Definição Exemplos
cirurgia, por exemplo. Os equipamentos aqui enquadrados
possuem um valor de aquisição moderado e possuem
unidades iguais ou similares dentro da instituição (back up),
tornando possível sua substituição de forma mais rápida.
camas hospitalares.
Grau C 1
Falta do equipamento ou back up não acarreta paralisação
nos serviços de assistência. Equipamento facilmente
substituível seja pela existência de inúmeros outros
similares na instituição ou mesmo devido à maior facilidade
de compra.
Oxímetro;
Esfigmomanômetro
D. MANTENABILIDADE DO EQUIPAMENTO
Tipo Pontuação
Assistência técnica na região sem peças de reposição imediatas 7
Assistência técnica na região com peças de reposição imediato 5
Contrato de manutenção com atendimento externo 3
Técnicos treinados/capacitados no hospital 1