entrevista com um alienÍgena

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ENTREVISTA COM UM ALIENGENABaseado em Notas Pessoais e Transcries da Entrevista feitas por:

Matilda ODonnel MacElroyEditado e com Notas Suplementares de:

Lawrence R. Spencer(Autor do livro The Oz Factors)

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Alien InterviewCopyright (c) 2008 by Lawrence R. Spencer. All Rights Reserved. Cover and book design by Lawrence R. Spencer Printed in The United States of America First Edition Printing: 2008

ISBN: 978-0-6152-0460-4

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AGRADECIMENTOSMeus sinceros agradecimentos ao apoio entusiasmado e inspirador de Michel e Brenda. Muito obrigado a todos aqueles que fizeram um trabalho diligente e desinteressado como proprietrios, equipe e incansveis colaboradores e editores do Wikipedia.org, cujo material neste livro deu um forte e eficaz respaldo de apoio documental a informaes colocadas no texto das transcries e comentrios de Matilda ODonnell MacElroy.

AVISO LEGALComo Editor do livro, Uma Entrevista com um Aliengena, para todos os efeitos prticos, o contedo do livro um trabalho de fico. O Editor no avaliza a veracidade do contedo, e na verdade, no pode provar que a suposta autora tenha existido. Embora algumas datas, lugares, pessoas e acontecimentos descritos possam ser factuais ou baseados em fatos, no h evidncia para autenticar que igualmente no possam ser idias subjetivas da autora. Todas as informaes, anotaes e transcries recebidas pelo Editor esto contidas em sua forma completa e original, como apresentadas no livro. O Editor no est mais de posse de quaisquer documentos originais ou cpias dos documentos originais da autora, isto , Sra. MacElroy. Alguns materiais contidos no livro podem ter semelhana com filosofias da Terra considerando que a variedade delas por demais numerosa para listar, e remetem para inmeras semelhanas bsicas o que dificulta a diferenciao. Embora o livro discuta as origens do universo, os vestgios do tempo do universo fsico, atividades paranormais dos seres imortais e/ou extraterrestres, aliengenas ou deuses, de forma alguma a inteno do Editor de representar, avalizar, promover ou assumir o ponto de vista da autora, qualquer doutrina poltica, interesses econmicos, hipteses cientficas, prticas religiosas ou filosficas, seja terrestre ou extraterrestre. A notas e transcries contidas no livro, so exclusivamente e totalmente baseadas nas descries e documentos fornecidos pela autora, a finada Matilda ODonnell MacElroy, com exceo das anotaes de roda p no Apndice do livro. O Editor no responsvel por nenhuma hiptese, suposio ou concluso assumidas pelo leitor com base no material do livro, que unicamente e somente de responsabilidade do leitor. O que verdade para voc, verdade para voc. Lawrence R. Spencer Editor

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PREFCIONs perguntamos como tolos que no conhecem Nosso Prprio Esprito: Onde esto as pegadas escondidas deixadas pelos Deuses?== Rig Veda == Livro I, estrfe 164, linhas 5 a & b

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PREMBULOQue brutalidade maior pode ser infringida a algum do que apagar ou negar a conscincia espiritual, identidade, poder e a memria que so a essncia de si mesmo?== Lawrence R. Spencer ==

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DEDICATRIAEste livro dedicado a todos os Seres Espirituais Imortais, caso sejam conscientes disso, ou no! especialmente dedicado sabedoria, coragem e integridade daqueles Seres Superiores, que em vrias encarnaes em vrias pocas no passado, no presente e no futuro, iluminaram e carregaram a Chama da Verdade pelos cantos escuros do universo. Esta dedicatria no somente pelos os ensinamentos filosficos e tecnolgicos desenvolvidos por estes seres, mas pela coragem demonstrada e documentada em aplicar suas filosofias diante de uma ignorncia devastadora, de uma hostilidade manifesta e de uma opresso agressiva por seres inferiores e interesses egostas de polticas intergalticas e planetrias, econmicas e por instituies religiosas. Embora relativamente poucos em nmero, a profunda sabedoria e dedicao herica de tais seres, e daqueles que compartilharam suas buscas, tem sido determinante para deter a escravido espiritual. Liberdade, Comunicao, Criatividade, Confiana e Verdade para todos os Seres Espirituais Imortais neste universo o seu legado. Os Bons Exemplos deixados por eles so nossos santurio e sustentculo. A lembrana, a diligente aplicao de seus ensinamentos nossa arma para minguar a espiral de caos e esquecimento que o material do universo.

==Lawrence R. Spencer==

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Guia Editorial Usado Neste LivroTentei no editar o material que recebi da Sra. MacElroy, exceto no grau necessrio para manter uma sequncia lgica do material enviado para mim pelo correio. Sempre que possvel copiei ou transcrevi as notas originais escritas literalmente. Em alguns momentos tomei a liberdade editorial para acrescentar outras informaes, ou comentrios suplementares que sinto acrescentaro definies teis, ou esclarecimentos para a informao dada nas transcries oficiais, ou para seus comentrios ou observaes. Estas aparecem com um nmero no Apndix no final do livro. Todas as referncias de nota de rodap numeradas, medida do possvel, so copiadas literalmente do website wikipedia.org. Quando a informao no estava disponvel neste site, usei o mecanismo de busca da internet google.com para encontrar um website referncia que melhor se adequava ao assunto. A Srs. MacElroy no fez anotaes de datas na maioria dos documentos, portanto no estou seguro que a sequncia do material combina com a sequncia real dos acontecimentos, ou sequncia das entrevistas, exceto quando anotados nas prprias transcries oficiais. Como as entrevistas aconteceram h 60 anos, e considerando a idade da Sra. MacElroy antes de sua morte, acredito que ela no tinha obrigatoriamente uma lembrana perfeita dos nomes, datas e poca, exceto daquilo que estava registrado nas transcries de 8 de Julho a 12 de Agosto de 1947. O material neste livro est organizado em trs diferentes tipos de letras. As anotaes seguintes sero usadas para designar onde estas aparecem neste livro: 1) (NOTAS PESSOAIS DE MATILDA ODONNELL MACELROY (FONTE TIPO: Times Roman, 12) 2) (TRANSCRIO OFICIAL DA ENTREVISTA) (Courier New, 12) 3) (NOTA DE RODAP) (arial bold, 10) == O Editor

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DEFINIESDireitos Adquiridos: - um plano ou agenda de um sobrevivente ou no sobrevivente que foi adornado para que parea algo diferente do que realmente .

- qualquer pessoa, grupo ou entidade que obstrui ou controla a comunicao para servir aos seus prprios interesses (planos ou agenda).Referncia: pg. 37, The Oz Factors, de Lawrence R. Spencer.

Mistrio: - um enigma ou problema envolvendo paradoxo ou aparente contradio.

- profundo, inexplicvel ou natureza secreta ou carterReferncia: www.merrian-webster.com

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Introduo: O Mistrio dos UFOS e dos ExtraterrestresSe voc acompanha o que acontece com o fenmeno UFO, muito provavelmente j ouviu falar da vergonhosa transmisso de rdio de Orson Welles A Guerra dos Mundos e a Invaso de Marte em 30 de Outubro de 1938. Essa dramatizao radiofnica de uma invaso da Terra por aliengenas desencadeou uma histeria global sobre UFOs e Extraterrestres muito antes da queda de um UFO perto de Roswell, N.M. em 1947. Durante os ltimos 60 anos, desde a suposta queda em Roswell, dezenas de milhares de avistamentos de UFOs tem sido relatados. Surgiu uma histeria global de evidncia do que se presume ser um fenmeno extraterrestre. Ao mesmo tempo, uma contnua negao desse fenmeno pelo governo americano precipitou uma confusa troca de acusaes e contra acusaes, teorias conspiratrias, especulaes extremistas, investigaes cientficas, etc., etc., ad nauseam, e um fantstico crescimento de supostos contatos. A primeira coisa que me veio cabea quando recebi o pacote de documentos da Sra. MacElroy foi: Isso somente uma variao dos documentos do Majestic-12. Estou me referindo ao pacote misterioso supostamente recebido pelo correio em 1984 logo aps a morte do ultimo sobrevivente do ento chamado comit Majestic-12, alegado ter sido organizado pelo Presidente Harry Truman logo aps o incidente de Roswell em 1947. Existem muitas semelhanas dos documentos Majestic-12 e o pacote que recebi da Sra. MacElroy. No primeiro caso, um envelope foi enviado por um remetente annimo sem endereo para retorno. Dentro havia um rolo de filme rudimentar. E era tudo. No filme haviam fotos de documentos que foram considerados autnticos pelo receptor e por seus colegas cujos direitos adquiridos, isto , seus ganha po dependia totalmente em atrair publicidade e credibilidade para eles como autoridades capitais sobre o assunto do fenmeno UFO. Desde ento trabalharam incansavelmente para provar que os documentos eram autnticos. Sem dvida, as agncias do governo negaram tudo o que estava nos documentos e qualquer coisa relativo ao assunto extraterrestre em geral. E mais, o assunto foi to desvirtuado com bvios relatrios falsos, fontes desacreditadas, boatos, fraudes construdas, interpretaes errneas, falta de informaes, informao falsa e uma mirade de outras complexidades conflitantes que tornaram o assunto risvel ou inacessvel como cincia. Isso pode ter sido intencional ou simplesmente um reflexo do caos geral e barbarismo que a humanidade. Quanto s negaes e acobertamentos do governo, nos eventos de 11 de Setembro de 2001, para mim ficou claro que o governo americano destruiu qualquer vestgio de

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verdade para o povo americano. O mundo aceitou como verdade, assim como aceitou a guerra do Vietnan, Watergate e muitas outras traies similares, acreditando na honestidade do governo americano, dos militares e da comunidade de inteligncia, mentindo grosseiramente para seu prprio povo sobre qualquer coisa e quase tudo. Apesar dos incontveis avistamentos de UFOS, inmeros relatos de abdues e contatos imediatos com extraterrestres que passam pela pr-histria e registrados na histria humana, encontrei apenas um denominador comum inquestionvel que permeia todos esses fatos: Assumindo que a realidade subjetiva, ou crenas, das pessoas uma evidncia aceitvel, no h provas universalmente aceitas e/ou formas de vida extraterrestre quer seja baseado em uma concordncia do governo, evidncia fsica ou fato circunstancial ou subjetivo. H muitas dedues que posso inferir dessa falta de concordncia, admisso do governo ou evidncia fsica que tais coisas so reais que, se verificadas, podem levar a uma soluo vivel para este mistrio: Deduo: A despeito de uma enorme quantidade de evidncias subjetivas, circunstanciais e objetivas de atividade extraterrestre na Terra e a sua volta, a existncia, intenes e as atividades de extraterrestres permanecem obscurass e misteriosas. Deduo: Prova universalmente aceita de vida extraterrestre baseada em dados subjetivos, admisso do governo, evidncia fsica e circunstancial um assunto de conflitos de interesses, que torna tal prova inacessvel. Coletivamente, estas dedues levam a uma questo bvia: Se as formas de vida extraterrestre existem, porque no h consistncia, no so diretas, abertas, e no h uma comunicao interativa entre a humanidade e os Extraterrestres? Felizmente, a realidade subjetiva no requer evidncia ou prova. Portanto, decidi publicar este livro a fim de passar para outras pessoas que se interessam por esse assunto uma comunicao subjetiva que recebi da Sra. MacElroy. Pessoalmente, no assumo que o que recebi da Sra. MacElroy de alguma forma autntico, com exceo do envelope e o papel que estava dentro do envelope. No tenho condies de comprovar absolutamente nada. Na verdade, no posso nem mesmo ter certeza que existiu uma pessoa chamada Sra. MacElroy a no ser pela voz que escutei no telefone em 1998. A voz poderia ser de qualquer pessoa. Pessoalmente no tenho interesse na pesquisa de UFO. Sim, escrevi alguns livros sobre seres espirituais imortais porque tenho interesse nesse assunto. Mas no vendi livros suficientes para pagar o tempo que levei para escrev-los. Isso um hobby. Ganho minha vida como um simples consultor de negcios. No minha inteno justificar, explicar ou corrigir alguma deficincia para perceber ou entender os mistrios da existncia extraterrestre, UFOs, objetivos dos governos ou

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capacidades espirituais. Nem tenho o objetivo de ensinar, persuadir ou estimular as pessoas a acreditarem que esse fenmeno existe. Alm disso, o que posso ou no pensar sobre isso irrelevante. Alm do mais, queimei todos os documentos originais, inclusive o envelope que recebi da Sra. MacElroy. No quero gastar o resto do tempo da minha vida sendo acossado por uflogos, agentes do governo, reprteres de tablides, defensores de UFOs e desmistificadores, ou quem quer que seja. Quaisquer provas ou tentativas para autenticar as declaraes que a Sra. MacElroy entrevistou um aliengena em 1947 tero que ser feitas por outras pessoas. Ripley diz, acredite se quiser. Eu digo, o que verdade para voc, verdade para voc. Lawrence R. Spencer. Editor

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SOBRE A ORIGEM DO MATERIAL DESTE LIVROO contedo deste livro foi extrado da carta, transcries da entrevista e notas pessoais que recebi da falecida Matilda ODonnell MacElroy. Sua carta endereada a mim afirma que este material baseado em sua lembrana da comunicao com um ser aliengena que falou com ela telepaticamente. Durante Julho e Agosto de 1947 ela entrevistou um ser extraterrestre que ela identifica como Airl e que dizia ser, e continua sendo, uma oficial, piloto e engenheira que saiu ilesa de um disco voador que caiu perto de Roswell, Novo Mxico, em 8 de Julho de 1947. Obviamente, quem for ler alguma coisa sobre este mais famoso, ou infame, de todos os casos de discos voadores ou encontros com aliengenas, deve considerar o assunto altamente suspeito, considerando 1) a autenticidade do relatrio e 2) a credibilidade da fonte de informao, especialmente quando isso aparece pela primeira vez sessenta anos aps o evento alegado. Recebi a mencionada carta da Sra. MacElroy em 14 de Setembro de 2007, junto com um pacote de documentos. O pacote continha trs tipos de documentos: 1) Notas manuscritas em cursivo comum, em um caderno escolar de 8 x 11, que assumi terem sido escritas pela Sra. MacElroy pessoalmente. 2) Notas datilografadas em uma mquina de escrever comum, em um papel carta branco de 20lb, que acho que foram preparadas pessoalmente por ela. De qualquer forma, tinham a aparncia de terem sido escritas com a mesma letra, e/ou datilografado na mesma mquina consistentemente. A letra de quem escreveu as notas parecia ser a mesma de quem escreveu o endereo do destino e do endereo do remetente no envelope que recebi de Navan, Irlanda, e que foi postada em 3 de Setembro de 2007. Como no sou um graflogo ou um analista de letras, a minha opinio nesse assunto no um julgamento profissional. 3) Muitas pginas das transcries datilografadas de sua entrevista com o aliengena. As pginas claramente estavam datilografadas em uma mquina diferente. Essas pginas estavam datilografadas em um papel diferente e mostravam aparentes sinais de idade e repetidos manuseios. Nenhuma dessas notas estavam em uma ordem especfica, nem por data, exceto quando era indicado por uma sentena ou pargrafo do prembulo ou explanao feita por ela, ou por deduo ao contexto.

Voltaire dizia que: A histria um Mississipi de mentiras.

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De acordo com os comentrios feitos pelo aliengena nas transcries da entrevista fornecida pela Sra. MacElroy, a principal lio de histria que muitos, muitos deuses tornaram-se homens, mas pouqussimos homens, se houve algum, voltaram de novo como um deus. Ainda, de acordo com o ser aliengena Airl se algo que ele/ela supostamente comunicou pode ser confivel e se a traduo ou interpretao desta pressuposta comunicao exata, a histria deste universo um Rio de Mentiras que o poder e liberdade do todo-poderoso, deus, seres espirituais imortais acabaram e se perderam em um Mar de Matria e Mortalidade. Alm disso, de acordo com as declaraes diretas e pouco diplomticas que parecem expressar a opinio pessoal do aliengena caso se estivesse viajando pelo lugar mais longnquo do universo na procura de um lugar chamado Inferno, a Terra e seus habitantes nas atuais condies seria uma exata descrio deste lugar. E mais, para complicar e ampliar a incrvel fonte das transcries da entrevista que recebi da Sra. MacElroy o fato que so: 1) baseadas quase que totalmente em comunicao telepticaentre o aliengena e a Sra. MacElroy. 2) muitas dessas entrevistas discutem atividades paranormaisde seres espirituais imortais. Com certeza, a maioria das autoridades cientficas no esto dispostas a reconhecer ou observar fenmenos espirituais de nenhum tipo. A definio acadmica da palavra paranormal : Adjetivo: 1. no pode ser explicado por mtodos cientficos 2. sobrenatural ou aparentemente fora dos canais sensoriais normais Por definio, as pessoas que usam a palavra paranormalso 1) incapazes de explicar um fenmeno espiritual e 2) fenmeno espiritual est fora de seus canais sensoriais normais. Em resumo, cientistas padecem da inabilidade e/ou m vontade para observar e/ou explicar atividades espirituais. Portanto, espera-se que a discusso de atividades espirituais ou universos espirituais sejam entendidas somente por aqueles que podem e que percebem tais coisas. Na histria contada pelo aliengena em vrias das entrevistas, h muitas razes convincentes e at agora desconhecidas que sugerem a possibilidade que muitos erros extraordinrios tm sido cometidos pelos cientistas da Terra com referncia s origens e antiguidade do universo, da Terra, formas de vida e acontecimentos. Sem dvida, estes podem ou no serem exatos, assim como o tempo e sua desagradvel enteada, a histria, so muito subjetivas. No entanto, pode-se observar que, em contraste com o tempo interestelar e macrocsmico, a perspectiva histrica dos habitantes da Terra limitada a um

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perodo de tempo relativamente microscpico comparado com os recentes acontecimentos na cronologia de uma civilizao que viaja pelo espao, muito menos com a amplitude de todo tempo do universo. O registro geolgico da Terra avaliado, pelas melhores suposies de cientistas, como sendo por volta de 4 bilhes de anos. A antiguidade do homo sapiens nos textos de arqueologia estimada em poucos milhes de anos, no mximo. Mesmo todo espectro biolgico se considera ter existido neste planeta por apenas poucos milhes de anos. E, em geral, a lembrana pessoal dos seres neste planeta limitada apenas ao tempo de vida. Todas outras datas, acontecimentos, ou interpretaes de acontecimentos citados neste livro so de fontes terrestres, que so claramente observaes subjetivas, conjecturas ou invenes dos seres humanos, inclusive aquelas do autor, e portanto deve-se acreditar ou no levar em considerao pelo leitor, de acordo com o gosto dos habitantes da Terra, pela miopia, egocentrismo e a ignorncia generalizada dos vrios universos nos quais moramos. O objetivo deste livro uma apresentao informal de informaes a mim fornecidas, sessenta anos aps o fato, de uma srie de entrevistas entre a oficial da nave espacial, piloto e engenheira e uma enfermeira da Fora Area.

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Matilda ODonnel MacElroyInformao Biogrfica

Como nunca estive com a Sra. MacElroy em pessoa, e conversamos apenas por telefone por volta de 20 minutos, no posso dar a ela o aval de uma fonte de informao digna de crdito. De fato, no posso nem confirmar que tal pessoa existiu. Concordo que falei com ela pelo telefone e que recebi o material manuscrito pelo correio que foi enviado a mim de um endereo na Irlanda. Falei com ela pelo telefone em 1998. Nessa poca que conversamos rapidamente, a Sra. MacElroy vivia em Scotty Pride Drive, em Glasgow, Montana. Sei disso porque enviei de presente uma cpia do meu livro, The Oz Factors, depois que foi publicado em 1999. Estou seguro que recebeu o livro, pois ela faz referncia a ele na carta que recebi da Irlanda, e diz que o leu. Fiz uma rpida pesquisa na internet sobre Glasglow, Montana apenas para me informar a respeito. Glasgow foi fundada em 1887 como um entroncamento de uma via frrea que se tornou popular em 1930 porque o presidente Franklin Roosevelt solicitou que a represa de Fort Peck fosse construda l, o que veio a se tornar uma enorme fonte de emprego para a rea de Glasgow. Em 1960 a populao atingiu 12.000 habitantes devido a Base da Fora Area de Glasgow, que era usada durante a guerra do Vietnan e no incio da Guerra Fria. A base foi desativada e fechada em 1969. Quando falei com a Sra. MacElroy pelo telefone ela mencionou que tinha sido realocada para l pela Fora Area dos USA depois que de ter servido o exrcito, e foi l que encontrou seu marido que era engenheiro. No me lembro se mencionou seu primeiro nome, mas que trabalhou na construo da represa de Fort Peck, que deu origem ao enorme lago de Fort Peck. Assim que a represa ficou pronta em 1940, e como ele gostava de pescar e viver ao ar livre, permaneceu na regio. Percebi que a herana irlandesa tinha algo a ver com isso, mas no insisti nesse ponto com ela. No fui capaz de encontrar qualquer registro de um MacElroy que tivesse trabalhado na represa, mas os registros das pessoas daquele perodo, pelo que pude apurar, no mais existem. Entrei em contato com ela durante minha pesquisa para o livro The Oz Factors, pois fui levado a acreditar atravs de uma intrincada linha de investigao, que esta mulher era suspeita de ter sido envolvida com aliengenas na rea 51, ou Roswell, local da queda do UFO, ou algo parecido. Atravs de uma sequncia de inferncias circunstanciais e orientaes acidentais, encontrei um nmero de telefone na agenda e liguei na esperana ser a tal pessoa.

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Desnecessrio dizer que ela no foi muito afvel em suas respostas. No entanto, acho que ficou impressionada com minha genuna e inocente sinceridade para conseguir informaes para meu livro, e percebeu que eu no tinha ms intenes ou objetivos financeiros ou qualquer razo para explor-la de alguma forma. Apesar disso ela no contribuiu com nenhuma informao til naquela poca, a no ser que tinha estado no exrcito e que estava trabalhando no Novo Mxico em 1947. Ela no podia discutir qualquer assunto que fosse sobre qualquer tipo de incidente, pois sua vida dependia do seu silncio. Embora isso tenha aguado ainda mais meu interesse, percebi que no adiantaria pression-la, ento desisti e a esqueci at Setembro quando recebi o pacote da Irlanda. Tentei contat-la na Irlanda pelo endereo do remetente, mas no recebi resposta dela, nem consegui encontrar algum em Meath County, Irlanda, que a conhecesse, com exceo da proprietria que havia alugado um quarto para eles para poucas semanas antes da morte de ambos, o que parece ter acontecido simultaneamente, embora no tenha evidncias disso. No entanto, o carimbo no envelope que ela me enviou estampava o correio de Navan, Co. Meath, Irlanda com a data citada acima. Como h uma residncia real (de acordo com o mapa do Google) no endereo do remetente mostrado no envelope, escrevi para esse endereo e fui avisada pela proprietria da casa que ambos, Sra. MacElroy e seu esposo, cujo nome seria Paul, tinham falecido recentemente. Ela dizia que as cinzas de ambos tinham sido enterradas no cemitrio de Saint Finian em Athboy Road. Em seguida, no consegui encontrar nenhum registro de nome de mulher ODonnel e nem obtive sucesso na busca de algum amigo pessoal, membro da famlia ou documento para confirmar seu nascimento, educao mdica ou registro militar, casamento ou atestado de bito, com exceo da dona da casa na Irlanda (que no uma parente) logo aps sua morte. Suspeito que isso uma identidade falsa dada para ela pelos militares quando saiu de Roswell, como est dito em suas notas. Em qualquer hiptese, parece que sua identidade e todas as evidncias sobre ela foram eliminadas dos registros pblicos. Entendo que certas agncias do governo esto acostumadas a encobrir evidncias, ou fazer registros (e pessoas) desaparecerem. Parece que este o caso dela, devido natureza sensvel do incidente de Roswell e consistente com o resto do suposto encobrimento. medida que no tenho nenhuma informao adicional para verificar ou avalizar que as notas dessa entrevista, enviadas a mim pela Sra. MacElroy, so, de alguma forma, factuais, exceto ao que j mencionei, o leitor que tome cuidado e seja cauteloso.

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A Carta da Sra. MacElroy12 de Agosto de 2007. Caro Lawrence, Estou escrevendo esta carta para voc em minha velha mquina de escrever Underwood que trouxe comigo depois de ter sido liberada do Exrcito. De alguma forma isto parece um contraste com o assunto desta carta e os documentos que voc vai encontrar neste envelope. A ltima vez que falei com voc foi aproximadamente h oito anos. Durante nossa rpida conversa voc me perguntou se poderia ajud-lo na pesquisa para o livro The Oz Factors que voc estava escrevendo, pois suspeitava que eu pudesse saber algo que o ajudaria na sua investigao sobre a possibilidade de seres extraterrestres terem influenciado a histria da Terra. Quando falamos, eu disse que no tinha nenhuma informao que pudesse compartilhar com voc sobre esse assunto. No entanto, logo depois li seu livro o qual achei muito interessante e convincente. Com certeza voc algum que fez sua lio de casa, e que entenderia minhas prprias experincias. Pensei muito sobre a aluso ao velho filsofo que voc parafraseou em nossa conversa no telefone: com um grande poder, vem uma grande responsabilidade. Embora no ache que a palavra poder seja pertinente na minha vida ou para as razes de enviar a voc os documentos anexos, voc certamente me deixou pensando sobre minha responsabilidade. Reconsiderei minha posio por uma srie de razes, dentre elas a mais importante que voc estava certo. Eu tenho uma responsabilidade para comigo mesma, no mnimo. Provavelmente no posso dizer a voc o inferno pessoal da indeciso tica e ambivalncia espiritual que tenho suportado desde 1947. No quero continuar jogando o joguinho de talvez posso ter, ou talvez posso no ter, para o resto da Eternidade. Muitos homens tm sido mortos para eliminar a possibilidade de revelar um conhecimento que tenho ajudado a esconder da sociedade, at agora. Somente pouqussimas pessoas na Terra viram e ouviram aquilo que me causou uma grande aflio para manter secreto por sessenta anos. Todos estes anos achei que aqueles que detm o poder no nosso governo tinham depositado uma grande confiana em mim, embora muitas vezes tenha sentido que o poder est muito desencaminhado para proteger a Humanidade de certos conhecimentos que, no apenas que vida extraterrestre inteligente existe, mas que eles tm monitorado e continuam controlando agressivamente e invadem a privacidade de todos na Terra, todos os dias.

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Portanto, acho que chegou a hora de passar adiante meu conhecimento secreto para algum que penso que vai entender. No acredito que seria responsvel da minha parte levar este conhecimento para o silncio do aps morte, fora de alcance e reconhecimento. Penso que tornar isto pblico muito melhor do que proteger interesses para quem esta informao considerada um assunto de segurana nacional, seja l o que isso signifique, e consequentemente torne-se uma justificativa para mant-lo TOP SECRET. Alm disso tudo, estou com 83 anos de idade. Decidi deixar este corpo que j durou muito e sem utilidade para mim, utilizando um mtodo indolor de eutansia, auto administrada. Tenho poucos meses de vida e nada a temer ou perder. Portanto, mudei de Montana, onde meu marido e eu vivemos a maior parte da vida, para passar os dias restantes em um adorvel quarto alugado em uma casa na terra natal da famlia do meu marido em County Meath, Irlanda. Morrerei no muito longe da The Great Mound de Knowth e Dowth, a Fada da Colina das Trevas. Estas so os marcos de pedra sagrados ou enormes estruturas de pedras que foram erguidas por volta de 3700 a.C. e entalhados com hierglifos indecifrveis quase na mesma poca das pirmides e outros inexplicveis monumentos de pedra que foram sendo construdos ao redor da Terra. Tambm no estou muito longe da The Hill of Tara, que j foi a antiga sede do poder na Irlanda, onde 142 reis teriam reinado na pr-histria e nos tempos histricos. Nas antigas religio e mitologia irlandesas, este foi o lugar sagrado da morada dos deusese era a entrada para o outro mundo. So Patrcio veio a Tara para subjugar a antiga religio dos pagos. Ele pode ter acabado com as prticas religiosas na rea, mas, com certeza no causou nenhum impacto nos deuses que trouxeram essas civilizaes para a Terra, como voc poder ver quando ler os documentos anexos. Portanto, este o lugar adequado para a minha partida deste mundo profano e alvio final desta vida maante. O claro entendimento do que passou tem mostrado um mais alto propsito para mim: ajudar na sobrevivncia do planeta, de todos seres viventes e formas de vida na nossa galxia! O status quo do nosso governo tem sido proteger o povo do conhecimento de tais assuntos. De fato, a nica proteo proporcionada pela ignorncia e segredo esconder a agenda particular daqueles que esto no poder para escravizar os demais. E dessa forma, desarmar todos inimigos visveis e prend-los atravs de superstio e tolices. Ento, anexei as cpias existentes, originais e nicas, de minhas notas e reflexes pessoais de um assunto que tenho mantido escondido de todos, mesmo da minha prpria famlia. Anexei tambm minhas cpias das transcries datilografadas elaboradas por uma estengrafa que reproduziu todas minhas entrevistas com a piloto do disco aliengena logo aps que terminavam as entrevistas. No tenho nenhuma cpia das gravaes que foram feitas de minhas entrevistas. Ningum, at agora, sabe que fui capaz de guardar secretamente cpias das transcries oficiais das entrevistas.

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Agora estou confiando estes documentos para sua avaliao e divulgar para o mundo da maneira que voc achar que for mais adequado. Meu nico pedido que faa isso de forma que sua vida e seu bem estar no sejam ameaados, se possvel. Se voc incorporar estas notas da minha experincia em uma obra de fico, assim como uma novela, a natureza factual do material seria facilmente liberada ou desacreditada por qualquer agncia para quem segurana nacional usado como escudo pessoal contra escrutnio e justia. Desta forma voc poderia negar qualquer conhecimento da origem verdadeira dos documentos, e declarar que isto um trabalho ficcional de sua imaginao. Quem disse que a verdade mais estranha que a fico sabia o que estava dizendo. Para a maioria das pessoas isto ser inacreditvel. Infelizmente, crenas no so critrios confiveis para a realidade. Estou segura tambm, que se voc mostrar estas notas para algum que prefere a escravido fsica, econmica e espiritual acima da liberdade, o assunto contido nelas seria tido como condenvel. Se voc tentar publicar os documentos como uma matria factual em um jornal ou no noticirio da TV, seriam rejeitados como se tivessem sido feitos por um idiota. A natureza destes documentos os tornam inacreditveis e, consequentemente, sem credibilidade. Em contrapartida, a publicao desta informao potencialmente catastrfica para determinados interesses polticos, religiosos e econmicos. Estes documentos contem informao que muito relevante para seus interesses e investigaes de encontros com aliengenas e experincias paranormais. Para usar sua analogia no livro The Oz Factors, posso dizer honestamente que os poucos relatrios factuais que tem sido produzidos por outros sobre influncias aliengenas so somente uma leve brisa nos olhos de um Furaco Apocalptico girando em torno da Terra. Realmente existem magos, bruxas e macacos voadores neste universo! Esta informao, que tanto se tem suspeitado e/ou especulado por muitos ao longo do tempo, tem sido constantemente negada pela grande midia, universidades e pelo Complexo Militar-Industrial, a ponto do Presidente Eisenhower nos ter alertado em sua despedida. Como voc sabe, em Julho de 1947, o Field Air Army de Roswell fez uma declarao que o pessoal do campo do Bomb Group 509 tinha recuperado um disco voador que caiu em um rancho perto de Roswell, Novo Mxico, despertando um intenso interesse da midia. Mais tarde no mesmo dia, o Comando Geral da Oitava Fora Area declarou que o Major Jess Marcel, que foi o primeiro a estar envolvido na recuperao dos fragmentos, tinha recuperado apenas pedaos de um balo meteorolgico. Os verdadeiros fatos do incidente tm sido suprimidos pelo governo dos Estados Unidos desde ento. Voc provavelmente no sabe, mas servi na Corporao Mdica da Fora Area Feminina nos EUA que era uma parte da retaguarda do Exrcito americano. Estava lotada no Bomb Group 509 como Enfermeira de Vo na poca do incidente.

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Quando as notcias da queda chegaram base, fui solicitada para acompanhar o Sr. Cavitt, Oficial de Contra Espionagem, at o local do incidente como motorista do seu veculo, e para dar qualquer assistncia mdica de emergncia que fosse necessria. Testemunhei, ento, rapidamente os restos da aeronave espacial aliengena, assim como o que restou dos vrios aliengenas que estavam a bordo da aeronave e que j estavam mortos. Quando chegamos, vi que um deles havia sobrevivido, e que no se comunicava verbalmente e nem por sinais que pudessem ser entendidos. No entanto, enquanto examinava o paciente procurando por ferimentos, imediatamente detectei e entendi que o ser aliengena estava tentando se comunicar comigo atravs de imagens mentais, ou pensamentos telepticos, que eram projetados diretamente da mente do ser. Imediatamente reportei esse fenmeno para o Sr. Cavitt. Como ningum mais dos presentes percebia esses pensamentos, e o aliengena parecia ser capaz e desejava se comunicar comigo, foi decidido, depois de uma rpida consulta com o oficial mais graduado, que eu acompanharia o aliengena sobrevivente de volta para a base. Em parte isto aconteceu porque eu era uma enfermeira, e poderia assist-lo em suas necessidades fsicas, alm de ser uma interface no ameaadora e tambm uma acompanhante. E mais, eu era a nica mulher no local e a nica pessoa que no estava armada. Da em diante, fui permanentemente designada para servir como uma companhia para o aliengena em todos os momentos. Meu trabalho era se comunicar e entrevistar o aliengena e fazer um relatrio completo de tudo que descobrisse para as autoridades em comando. Ento, me forneceram uma lista especfica de perguntas feitas pelos militares e no-militares, as quais eu tinha de interpretar para o aliengena e registrar as respostas. Acompanhei tambm o aliengena durante todo o tempo durante testes mdico e a muitos outros exames a que o aliengena foi submetido pela equipe de numerosas agncias do governo. Me foi concedida uma promoo para Sargento Mster Snior a fim de melhorar meu nvel de segurana, e aumentar meu soldo de US$ 54,00 para US$ 138,00 por ms, por conta dessa misso pouco comum. Executei esse trabalho de 7 de Julho at Agosto de 1947, quando o aliengena morreu ou deixou o corpo, como voc vai ler em minhas notas. Embora nunca tenha ficado sozinha com a aliengena, pois sempre tinham militares, pessoas de agncias de inteligncia e uma variedade de outros oficiais presentes todo o tempo, no tive o acesso e a comunicao com o aliengena interrompidos por seis semanas. O que vem a seguir uma viso geral e um resumo de minha coletnea pessoal das conversas com a piloto da aeronave aliengena, que conheci pela identidade de Airl.

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Sinto que minha obrigao neste momento, em prol dos interesses dos cidados da Terra, revelar o que aprendi de minha interao com Airldurante essas seis semanas, no aniversrio de sua morteou despedida, sessenta anos atrs. Embora tenha servido como enfermeira da Fora Area, no sou piloto ou tcnico. Alm disso, at aquela data, no tinha tido qualquer contato com naves espaciais ou outros materiais recuperados do local do desastre. At este ponto, deve-se levar em considerao que meu entendimento das comunicaes que tinha com Airl eram baseadas em minha prpria habilidade subjetiva de interpretar o sentido dos pensamentos e das imagens mentais que era capaz de perceber. Nossa comunicao no consistia em linguagem falada no sentido convencional. Na verdade, o corpo do aliengena no tinha boca, atravs da qual pudesse falar. Nossa comunicao era por telepatia. No incio, no entendia Airl de forma muito clara. Podia perceber imagens, emoes e impresses, mas era difcil para eu expressar isso verbalmente. Assim que Airl aprendeu Ingls, ela conseguia focar seus pensamentos mais precisamente, usando smbolos e o sentido das palavras de modo que eu pudesse entender. O aprendizado do ingls foi um favor feito a mim. Era mais para o meu prprio beneficio do que para o dela. medida que aumentava a quantidade de entrevistas, ia ficando mais confortvel com a comunicao teleptica. Passei a entender cada vez melhor os pensamentos de Airl como se fossem os meus prprios pensamentos. De alguma forma, seus pensamentos se tornaram meus pensamentos. Suas emoes eram minhas emoes. Todavia, isto estava limitado sua vontade e inteno de compartilhar seu prprio universo pessoal comigo. Ela era hbil em selecionar qual seria a comunicao que me era permitido receber dela. Da mesma forma que sua experincia, treinamento, educao, relao e objetivos eram exclusivamente dela. O Domnio uma raa ou civilizao da qual Airl, o aliengena que entrevistei, uma oficial, piloto e engenheira servindo na Fora Expedicionria do Domnio. O smbolo representa a origem e a fronteira ilimitada do universo conhecido, unido e integrado em uma vasta civilizao sob o controle do Domnio. Airl atualmente tem como base o cinturo de asterides (entre Marte e Jpiter) que ela chama de uma estao espacial no sistema solar da Terra. Primeiramente, Airl ela mesma. Em segundo lugar, voluntariamente, ela serve como uma Oficial, Piloto e Engenheira na Fora Expedicionria do Domnio. Como tal, ela tem suas obrigaes e responsabilidades, mas tambm tem permisso de ir e vir se quiser. Por favor, aceite este material e torne-o conhecido para o maior nmero de pessoas possvel. Repito que no minha inteno colocar sua vida em risco com a posse desse material, nem espero que voc acredite no que est escrito. No entanto, sinto que voc pode apreciar o valor que tal conhecimento possa ter para aqueles que esto desejosos e so capazes de encarar esta realidade. A humanidade precisa conhecer as respostas para questes que esto contidas nestes documentos. Quem somos? De onde viemos? Qual nosso objetivo na Terra? A humanidade est sozinha no universo? Se existe vida inteligente em outro lugar porque no nos contatam?

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vital que as pessoas entendam as conseqncias devastadoras para nossa sobrevivncia espiritual e fsica se falharmos ao tomarmos uma ao efetiva para nos libertarmos dos efeitos antigos e invasivos da interveno aliengena na Terra. Talvez as informaes contidas neste documento sirvam como um primeiro passo para um futuro melhor para a humanidade. Espero que voc seja mais inteligente, criativo e corajoso do que eu na divulgao destas informaes. Que Os Deuses Te Abenoem e o Protejam. Sra. Matilda ODonnell MacElroy Sargento Mster Snior Mulher da Corp Medica da Fora Area, Aposentada 100 Troytown Heights Navan, Meath Co. Meath, Irlanda

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Primeiro Captulo Minha Primeira Entrevista Com O Aliengena(Nota Pessoal de Matilda ODonnell MacElroy)Desde o momento que o aliengena tinha voltado para a base, eu j tinha passado vrias horas com ela. Como disse, o Sr. Cavitt havia me dito para ficar com o aliengena, pois eu era a nica pessoa entre ns que podia se comunicar com ela. Eu no podia entender minha habilidade de me comunicar com o ser. Nunca tinha tido antes experincia de comunicao teleptica com ningum. A comunicao no-verbal que experimentava era como o entendimento que voc tem quando uma criana ou um cachorro tenta se fazer entender, no entanto, isto era algo muito, muito mais direto e poderoso! Embora no existissem palavras faladas, ou sinais, a inteno dos pensamentos era muito clara para mim. Mais tarde percebi que, ainda que recebesse o pensamento, no necessariamente interpretava exatamente seu sentido. Acho que o ser no estava querendo discutir assuntos tcnicos, devido a natureza de sua posio como um oficial e piloto com a responsabilidade de manter a segurana e confidencialidade exigidas por sua prpria unidade ou organizao. Qualquer soldado que capturado pelo inimigo no cumprimento do seu dever, tem a responsabilidade de ocultar informaes vitais, mesmo quando est sob interrogatrio ou tortura. Mas, apesar disso, sempre senti que o ser aliengena no estava tentando esconder nada de mim. Nunca tive essa sensao. Suas comunicaes sempre me pareceram honestas e sinceras. Mas, acho que nunca vai se ter absoluta certeza disso. Definitivamente sinto que compartilhei uma ligao nica com a aliengena. Havia uma espcie de confiana ou empatia como se tem com um paciente, ou uma criana. Acho que porque a aliengena entendia que eu estava realmente interessada nela e no tinha inteno de prejudic-la, e nem iria permitir que algum a ferisse se pudesse evitar. Isto tambm era verdade. Me refiro ao aliengena como ela. Na verdade o ser, de alguma forma, no tinha sexo, seja fisiolgico ou psicolgico. Ela de fato tinha uma presena e uma aparncia forte e feminina. No entanto, em termos fisiolgicos, o ser era assexuado e no tinha rgos reprodutivos internos ou externos. Seu corpo era como um boneco ou rob. No tinha rgos internos, mesmo porque o corpo no era feito de clulas biolgicas. Tinha uma espcie de sistema de circuitos ou um sistema nervoso eltrico que corria pelo corpo, mas no entendi como funcionava. Em termos de estatura e aparncia, o corpo era pequeno e delicado. Cerca de 1 metro de altura. A cabea era desproporcionalmente grande, comparada com os ombros, pernas e torso, que eram pequenos. Havia trs dedos em cada uma das mos e ps como se fossem

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garras. A cabea no tinha um nariz, boca ou orelhas. Entendo que um oficial espacial no precise dessas coisas considerando que o espao no tem atmosfera para conduzir o som. Consequentemente, rgos sensoriais no foram construdos no corpo. Nem o corpo precisava de alimento, uma vez que no existia boca. Os olhos eram consideravelmente grandes. Nunca fui capaz de determinar o grau de acuidade visual de que os olhos eram capazes, mas observei que o sentido da viso devia ser extremamente apurado. Penso que as lentes dos olhos, que eram bastante escuros e opacos, podiam tambm detectar ondas ou partculas alm da imagem visvel da luz, ou at mais, mas no tenho certeza. Quando o ser me examinava, seu olhar parecia penetrar diretamente atravs de mim, como se tivesse uma viso de raio-x. No incio isto me pareceu um pouco embaraoso, at que percebi que ela no tinha intenes sexuais. De fato, acho que ela nunca pensou sobre mim como macho ou fmea. Rapidamente ficou claro que seu corpo no precisava de oxignio, alimento ou gua ou qualquer tipo de fonte externa de nutrio ou energia. Como aprendi mais tarde, este ser se alimentava de sua prpria energia, que animava e fazia funcionar o corpo. No incio pareceu um pouco estranho, mas me acostumei com a ideia. Realmente era um corpo muito, muito simples. No tinha muita coisa, comparado com os nossos corpos. Airl me explicou que o corpo no era mecnico, como um rob, e nem era biolgico. Era animado diretamente por ela como um ser espiritual. Tecnicamente, sob o ponto de vista mdico, diria que o corpo de Airl no poderia nem mesmo ser chamado de vivo. Seu corpo boneco no uma forma de vida biolgica, com clulas, e assim por diante. Tinha uma pele lisa ou capa que era cinza. O corpo era altamente tolerante a mudanas de temperatura, condies atmosfricas e presso. Os braos eram bem frgeis, sem musculatura. No espao no h gravidade, portanto, no necessria uma grande fora muscular. O corpo era usado quase que totalmente na nave espacial ou em ambientes de baixa ou nenhuma gravidade. Como a Terra tem uma forte gravidade, o corpo no estava adaptado para andar muito bem, e as pernas realmente no eram apropriadas para tal propsito. No entanto, os ps e as mos eram bem flexveis e geis. Durante a noite, antes de minha primeira entrevista com a aliengena, o rea tinha se transformado em um local de grande atividade. Havia uma dzia de homens trabalhando para colocar luzes e equipamentos de cmeras. Uma cmera cinematogrfica, um microfone e um gravador foram tambm colocados na sala de entrevista. (no entendo porque o microfone era necessrio, desde que no havia comunicao verbal possvel com a aliengena). Tinha tambm uma estengrafa e vrias pessoas datilografando. Fui informada que um intrprete especialista em lnguas estrangeiras e um grupo de decodificadores tinham viajado para a base durante a noite para colaborar comigo em meus esforos para me comunicar com o aliengena. Tinha tambm vrias pessoas da rea mdica especialistas em diversos campos para examinar o aliengena. E um professor de psicologia estava l para ajudar a formular perguntas e interpretar as respostas. Como eu era apenas uma enfermeira, no era considerada uma intrprete qualificada, apesar de ser a nica que poderia entender alguma coisa do que o aliengena estava pensando! Houve muitas conversas subseqentes entre ns. Cada entrevista resultava em um aumento exponencial no nosso entendimento, como falarei mais tarde em minhas notas. Esta a primeira transcrio com as respostas de uma lista de perguntas, que me foram fornecidas pelo oficial de inteligncia da base, e que eu relatava para a estengrafa imediatamente, medida que transcorria a entrevista.

(TRANSCRICO OFICIAL DA ENTREVISTA)

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TOP SECRET Transcrio Oficial da Fora Area dos USA Campo Areo das Foras Armadas de Roswell, Bomb Group 509 ASSUNTO: ENTREVISTA COM UM ALIENGENA, 9. 7. 1947 PERGUNTA - Voc est ferido? RESPOSTA NO PERGUNTA - Que tipo de assistncia mdica voc precisa? RESPOSTA NENHUMA PERGUNTA - Voc precisa de alimento ou gua ? RESPOSTA NO PERGUNTA - Voc necessita de algum tipo de ambiente especial, assim como temperatura do ar, contedo qumico atmosfrico, presso do ar, ou eliminao de resduos? RESPOSTANO. NO SOU UM SER BIOLGICO. PERGUNTA - Seu corpo ou sua aeronave carregam algum tipo de grmen ou contaminao que possa ser prejudicial aos humanos ou outras formas de vida na Terra? RESPOSTA NO H GERMENS NO ESPAO. PERGUNTA - Seu governo sabe que voc est aqui? RESPOSTA NO NESTE MOMENTO PERGUNTA - Esto vindo outros do seu tipo para procurar voc? RESPOSTA SIM PERGUNTA Qual a potncia do armamento de seu povo? RESPOSTA _ MUITO DESTRUTIVO No entendi a natureza exata do tipo de armas ou armamento que eles poderiam ter, mas no senti uma inteno malvola em sua resposta, apenas uma declarao de um fato. PERGUNTA Porque sua aeronave caiu?

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RESPOSTA FOI SURPREENDIDA POR UMA DESCARGA ELTRICA DA ATMOSFERA QUE FEZ COM QUE PERDESSEMOS O CONTRLE. PERGUNTA Porque sua aeronave estava nesta rea? RESPOSTA INVESTIGAO DE NUVENS INCANDESCENTES / RADIAO / EXPLOSES PERGUNTA Como sua aeronave voa? RESPOSTA CONTROLADA PELA MENTE. RESPONDE A COMANDOS DO PENSAMENTO. Mente ou comando do pensamento so as nicas palavras da lngua inglesa que posso pensar para descrever o pensamento. Acho que seus corpos e a aeronave esto conectadas diretamente atravs de algum tipo de sistema nervoso eltrico que controlam com seus pensamentos. PERGUNTA Como as pessoas de seu povo se comunicam entre si? RESPOSTA ATRAVS MENTE/PENSAMENTO. As palavras mente e pensamento combinadas so as palavras mais prximas em ingls que posso pensar para descrever a ideia neste momento. No entanto, muito bvio para mim que eles se comunicam diretamente pela mente, assim como ela est se comunicando comigo. PERGUNTA Vocs tem uma linguagem escrita ou smbolos para comunicao? RESPOSTA SIM PERGUNTA De que planeta voc veio? RESPOSTA O LAR / TERRA NATAL DO DOMNIO Como no sou astrnoma, no tenho como pensar em termos de estrelas, constelaes ou direes no espao. A impresso que recebi foi de um planeta no centro de um enorme grupo de galxias que para ela como se fosse o lar ou a terra natal. A palavra domnio a palavra mais prxima que posso pensar para descrever seu conceito, imagens e pensamentos sobre de onde ela veio. Poderia tambm ser chamado de territrio ou o reino. Todavia, estou segura que no era apenas um planeta ou um sistema solar ou um agrupamento de estrelas, mas um enorme nmero de galxias. PERGUNTA O seu governo vai enviar representantes para se reunir com nosso lder? RESPOSTA NO PERGUNTA Quais so suas intenes em relao Terra?

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RESPOSTA PRESERVAR / PROTEGER PROPRIEDADE DO DOMNIO PERGUNTA O que voc sabe sobre os governos da Terra e instalaes militares? RESPOSTA POBRE / PEQUENO. DESTRI PLANETA. PERGUNTA Porque seu povo no torna sua existncia conhecida para o povo da Terra? RESPOSTA OLHAR / OBSERVAR. SEM CONTATO.

Tive a impresso que o contato com o povo da Terra no era permitido, mas no achei uma palavra ou ideia que comunicasse exatamente essa impresso. Eles esto apenas nos observando. PERGUNTA Seu povo j visitou a Terra anteriormente? RESPOSTA MUITO ANTES HUMANOS. No estou segura se a palavra pr-histria seria mais adequada, mas, definitivamente, foi um longo perodo de tempo antes dos humanos se desenvolverem. PERGUNTA O que voc sabe sobre a histria da civilizao na Terra? RESPOSTA POUCO INTERESSE / ATENO. POUCO TEMPO. A resposta pergunta me pareceu muito vaga. No entanto, percebi que seu interesse pela histria da Terra no muito grande ou que no prestou muita ateno nisso. Ou, talvez, . . . no sei. Na verdade, no obtive uma resposta para essa questo. PERGUNTA Voc pode descrever seu mundo para ns? RESPOSTA LUGAR DE CIVILIZAO / CULTURA / HISTRIA. GRANDE PLANETA. RIQUEZA / RECURSOS SEMPRE. ORDEM. PODER. CONHECIMENTO. SABEDORIA. DUAS ESTRELAS. TRES LUAS. PERGUNTA Qual o grau de desenvolvimento de sua civilizao? RESPOSTA ANTIGA. TRILHES DE ANOS. SEMPRE. ACIMA DE TODOS OS OUTROS. PLANO. PLANEJAMENTO. PROGRESSO. VENCER. ALTOS OBJETIVOS / IDEIAS. Uso o nmero trilhes, pois, tenho certeza que o sentido era um nmero maior que bilhes. A idia de espao de tempo que falou est alm do meu entendimento. Na verdade, est mais perto da idia de infinito em termos de anos Terrestre. PERGUNTA Voc acredita em Deus?

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RESPOSTA NS PENSAMOS. ISSO. FAZ ISTO CONTINUAR. SEMPRE. Estou segura que o ser aliengena no entende o conceito de deus ou devoo como ns. Presumo que as pessoas na civilizao dela eram todos ateus. Minha impresso era que eles pensam exclusivamente neles e que so muito orgulhosos! PERGUNTA Que tipo de sociedade vocs tm? RESPOSTA ORDEM. PODER. SEMPRE FUTURO. CONTROLE. CRESCIMENTO. Estas so as palavras mais prximas que poderia usar para descrever a ideia que ela tinha sobre sua prpria sociedade ou civilizao. Sua emoo quando deu sua resposta era muito intensa, clara e enftica! Seu pensamento estava repleto de emoo, o que me deu a sensao de jbilo ou alegria. Mas, tambm me deixou muito nervosa. PERGUNTA Existem outras formas de vida inteligente, alm de vocs, no universo? RESPOSTA POR TODA PARTE. NS SOMOS OS MAIORES. OS MAIORES DE TODOS. Devido sua pequena estatura, estou certa que isto no se referia estatura. De novo, sua natureza orgulhosa aparece na sensao que recebi dela.

(NOTA PESSOAL DE MATILDA ODONNELL MACELROY)

Este foi o final da primeira entrevista. Quando as respostas da primeira lista de perguntas foram datilografadas e fornecidas ao pessoal que estava esperando por elas, eles ficaram muito excitados por eu ser capaz de fazer a aliengena dizer alguma coisa! No entanto, depois que terminaram de ler minhas respostas, ficaram desapontados e eu no consegui entender muito bem a razo. Agora tinham uma maior quantidade de perguntas em funo das respostas que recebi da primeira lista de questes. Um oficial pediu para esperar por novas instrues. Esperei por muitas horas no escritrio anexo. No me era permitido continuar minha entrevista com o aliengena. Mas, me tratavam bem permitindo que comesse, dormisse e utilizasse os toaletes quando quisesse. Finalmente uma nova lista de perguntas foi escrita para que eu perguntasse ao aliengena. Percebi que alguns poucos agentes, oficiais do governo e do exrcito tinham chegado base. Disseram-me que muitas outras pessoas estariam no recinto comigo durante a prxima entrevista e que poderiam me interromper para perguntar maiores detalhes durante a entrevista. No entanto, quando comecei a entrevista com essas pessoas no recinto, no recebi nenhuma mensagem, emoes ou qualquer outra comunicao por parte da aliengena. Nada. A aliengena ficou sentada na cadeira sem se mover. Todos ns samos da sala de entrevista. O agente de inteligncia ficou muito perturbado com isso. Acusou-me de mentir e inventar as respostas das primeiras perguntas. Insisti que minhas respostas eram honestas e to precisas quanto podia entender.

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Mais tarde, ficou decidido que muitas outras pessoas tentariam fazer perguntas para o aliengena. Todavia, a despeito de muitas tentativas por diferentes especialistas, definitivamente ningum foi capaz de manter contato com a aliengena. Dias mais tarde uma cientista pesquisadora da mente do Leste voou para a base a fim de entrevistar o aliengena. Seu nome era Gertrude, ou algo parecido. No me lembro do sobrenome. Em outra ocasio, um clarividente chamado Krishnamurti chegou na base para tentar se comunicar com a aliengena. Nenhum dos dois teve sucesso. No fui capaz de me comunicar telepaticamente com nenhum dos dois, embora tenha achado o Sr. Krishnamurti um cavalheiro muito gentil e inteligente. Finalmente, ficou decidido que eu deveria ser deixada com o aliengena para ver se conseguia mais respostas.

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Segundo CaptuloMinha Segunda Entrevista

Nesta entrevista me foi solicitado que fizesse uma nica pergunta. TRANSCRICO OFICIAL DA ENTREVISTA TOP SECRET

Transcrio Oficial da Fora Area dos USA Roswell Army Air Field, 509 Bomb Group ASSUNTO: ENTREVISTA COM UM ALIENIGENA, 10. 7 . 1947 PERGUNTA Porque voc parou de se comunicar? RESPOSTA NO PARAR. OUTROS. ESCONDIDO / COBERTO. MEDO SECRETO. A aliengena no podia se comunicar com eles, pois tinham medo dela, ou no acreditavam nela. E, estava muito claro para mim que a aliengena estava bem consciente que algumas pessoas tinham intenes ocultas em relao a ela e estavam escondendo suas reais intenes. Tambm ficou bvio para mim que os a aliengena no tinha o menor medo de ns, ou de qualquer outra coisa.

(NOTA PESSOAL DE MATILDA ODONNELL MACELROY)

Eu ponderava cuidadosamente as palavras para comunicar o sentido dos pensamentos do aliengena antes de passar para a estengrafa e s pessoas que esperavam ansiosamente em outra sala. Pessoalmente nunca tive medo ou qualquer tipo de preocupao com a aliengena. Eu estava muito, muito curiosa e entusiasmada para aprender alguma coisa e tudo que pudesse sobre ela e do que viesse dela. No entanto, assim como a aliengena, no confiava muito nos agentes ou autoridades que estavam controlando minhas entrevistas. No tinha idia quais poderiam ser suas intenes para com ela. Mas percebia que os oficiais militares estavam muito, muito nervosos por ter uma nave espacial aliengena e o piloto em suas mos.

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Naquele momento, minha maior preocupao era como entender o mais claramente possvel os pensamentos e idias do aliengena. Acho que estava indo muito bem como uma receptora, mas no to bem como uma transmissora teleptica. Queria desesperadamente descobrir uma forma melhor de me comunicar com a aliengena que me permitisse fazer com que a crescente legio de oficiais do governo a entendesse mais diretamente, sem ter que depender de minha interpretao de seus pensamentos. No me sentia muito bem qualificada para agir como uma intrprete, ainda que eu fosse a nica pessoa com quem o aliengena se comunicava, portanto era um trabalho que s eu poderia fazer. Eu estava ficando totalmente consciente que este provavelmente era o maior evento histrico da Terra, e que deveria estar orgulhosa de fazer parte nisso. Obviamente, naquela poca todo o incidente foi oficialmente negado para a imprensa e j tinha comeado um acobertamento de imensas propores pelos militares e por aqueles que detem o poder. Porm, comeava a sentir a presso da responsabilidade de ser a primeira pessoa na Terra, at onde sabia, a se comunicar com uma forma de vida aliengena! Imagino como Colombo deve ter se sentido quando descobriu um novo mundo do tamanho de um continente em um pequeno planeta. E eu estava descobrindo algo completamente novo, um universo inexplorado! Enquanto aguardava instrues de meus superiores, fui para meus aposentos sob uma escolta de vrios soldados pesadamente armados. Vrios outros homens vestidos de ternos escuros tambm me acompanharam. Ainda estavam l quando acordei pela manh. Depois do caf da manh, que foi trazido para mim em meus aposentos, me escoltaram de volta para o escritrio na base que era usada para a entrevista.

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Terceiro CaptuloMinha Terceira Entrevista

(NOTA PESSOAL DE MATILDA ODONNELL MACELROY) A terceira entrevista e todas as outras subseqentes que fiz com a aliengena foram observadas e gravadas, como mencionei acima, por dezenas de outras pessoas. Embora no estivessem fisicamente presentes, uma sala especial tinha sido construda com uma janela de espelho transparente para o lado externo, atravs do qual a entrevista poderia ser vista de uma sala anexa, sem atrapalhar a aliengena. A aliengena tinha sido levada para a nova sala e estava sentado em uma cadeira comum com uma almofada estampada. Tenho certeza que algum foi enviado at a cidade para comprar a cadeira na loja de mveis disponvel mais perto que havia. O corpo do aliengena tinha o mesmo tamanho de uma criana de 5 anos, portanto ela quase desaparecia na cadeira. Como seu corpo no era biolgico, no precisava de alimento, ar ou calor, e aparentemente, no precisava dormir. No tinha plpebra ou sobrancelhas sobre seus olhos, portanto os olhos no fechavam. Acredito que ningum poderia dizer se ela estava desperta ou dormindo enquanto estava sentada na cadeira. Se ela no se movesse ou gesticulasse, era difcil dizer se estava viva ou no, a menos se percebesse seus pensamentos. Consequentemente, aprendi que a aliengena no era identificada pelo seu corpo, mas por sua personalidade, ou algo assim. Ela era conhecida pelos seus colegas aliengenas como Airl. Esta a palavra mais prxima que posso usar para descrever o nome usando o alfabeto Ingls. Senti que ela preferia a forma feminina. Penso que compartilhamos uma empatia natural, feminina e uma sintonia de uma mulher para outra. Tenho certeza que ela no se sentia confortvel com a atitude combativa, agressiva e dominadora dos oficiais e agentes masculinos, quando cada um deles estava mais preocupado com sua prpria importncia pessoal e poder do que descobrir os segredos do universo! Quando entrei na sala, ela ficou muito contente em me ver. Senti um genuno sentimento de reconhecimento, alvio e uma sensao calorosa por parte dela. Era um excitamento desejado e incondicional, uma afeio platnica como algum sente com um cachorrinho ou com uma criana, mas com uma calma e um contido contrle. Devo dizer que fiquei surpresa por sentir o mesmo tipo de afeio pelo ser aliengena, principalmente por termos tido to pouco tempo juntas. Fiquei contente em poder continuar minhas entrevistas com ela a despeito de toda a ateno que aquilo vinha causando no pessoal do governo e nos militares que tinham chegado na base. Estava muito claro que as pessoas que escreveram as sries seguintes de perguntas queriam aprender como se comunicar com o aliengena, sem ser atravs de mim. Aqui esto as respostas nova lista de perguntas:

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(TRANSCRICO OFICIAL DA ENTREVISTA) TOP SECRET Transcrio Oficial da Fora Area dos USA Roswell Army Air Field, 509 Bomb Group ASSUNTO: ENTREVISTA COM UM ALIENIGENA, 11.7. 1947 PERGUNTA - Voc pode ler ou escrever alguma lngua da Terra? RESPOSTA NO. PERGUNTA - Voc entende nmeros ou matemtica? RESPOSTA SIM. SOU OFICIAL / PILOTO / ENGENHEIRA.

PERGUNTA - Voc pode escrever ou desenhar smbolos ou pinturas que possamos traduzir para nossa prpria lngua? RESPOSTA DUVIDOSO PERGUNTA - Existem algum outro sinal ou meio de comunicao que voc usa que nos ajudaria a entender seus pensamentos mais claramente? RESPOSTA NO (NOTA PESSOAL DE MATILDA ODONNELL MACELROY) Eu estava bem segura que aquilo no era verdade. Mas entendi claramente que Airl no queria se comunicar atravs da escrita ou pela linguagem dos sinais. Minha percepo era que ela estava seguindo ordens, assim como qualquer soldado que foi capturado, no revelar qualquer informao que possa ser til para o inimigo, mesmo sob tortura. Ela estava apenas apta e disposta a revelar informao no-confidencial ou pessoal, ou nome, posto e nmero de srie.

(TRANSCRICO OFICIAL DA ENTREVISTA)

TOP SECRET Transcrio Oficial da Fora Area dos USA Roswell Army Air Field, 509 Bomb Group

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ASSUNTO: ENTREVISTA COM UM ALIENIGENA, 11.7. 1947, segunda sesso PERGUNTA Voc pode nos mostrar um mapa das estrelas e qual a estrela de seu planeta? RESPOSTA NO Isto no porque ela no sabia as direes da Terra em relao ao seu planeta. Simplesmente no queria revelar o local. Era tambm devido ao fato que o sistema solar de seu planeta no existe em nenhum mapa estelar da Terra. muito distante. PERGUNTA Quanto tempo vai levar para seu povo localiz-lo aqui? RESPOSTA DESCONHECIDO PERGUNTA Quanto tempo leva seu povo para viajar at aqui para resgat-lo? RESPOSTA MINUTOS OU HORAS. PERGUNTA Como podemos faz-los entender que no queremos machuc-lo? RESPOSTA INTENCES SO CLARAS. VEJO EM SUA MENTE / IMAGENS / SENTIMENTOS. PERGUNTA Se voc no uma entidade biolgica, porque se refere a voc no feminino? RESPOSTA EU SOU UMA CRIADORA. ME. FONTE. (NOTA PESSOAL DE MATILDA ODONNELL MACELROY Estas perguntas me tomaram apenas alguns minutos para completar. Percebi, ento, que poderamos estar com srios problemas se o aliengena no quisesse cooperar ou revelar alguma informao que os militares ou as agncias de inteligncia ou os cientistas no considerassem til. Tambm estava claro para mim que o aliengena sabia exatamente quais eram as intenes das pessoas que escreveram estas perguntas, como se pudesse ler suas mentes to facilmente quanto ela podia ler meus pensamentos e se comunicar comigo telepaticamente. Devido s essas intenes, se recusava a cooperar com qualquer um deles sob qualquer circunstncia. Estou igualmente segura que, como ela no era uma forma de vida biolgica, no haveria nenhum tipo de tortura ou coero que a faria mudar de opinio.

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Quarto Captulo A Barreira da Lngua(NOTA PESSOAL DE MATILDA ODONNELL MACELROY) Depois que expliquei aos agentes de inteligncia porque achava que no havia respostas, houve uma grande confuso. Uma discusso acalorada tomou lugar entre alguns oficiais de inteligncia, militares, psiclogos e intrpretes. Tudo isso durou vrias horas. Finalmente ficou decidido que me seria permitido continuar entrevistando o aliengena, desde que obtivesse respostas satisfatrias para as perguntas seguintes. (TRANSCRICO OFICIAL DA ENTREVISTA)

TOP SECRET Transcrio Oficial da Fora Area dos USA Roswell Army Air Field, 509 Bomb Group ASSUNTO: ENTREVISTA COM UM ALIENIGENA, 11.7. 1947, terceira sesso PERGUNTA Que tipo de segurana ou prova voc quer de ns que faa com que se sinta seguro o suficiente para responder nossas perguntas. RESPOSTA SOMENTE ELA FALA. SOMENTE ELA OUVE. SOMENTE ELA FAZ PERGUNTAS. NINGUEM MAIS. PRECISA APRENDER / SABER / ENTENDER. (NOTA PESSOAL DE MATILDA ODONNELL MACELROY) Quando voltei da sala de entrevistas para reportar a resposta do aliengena, tive uma recepo fria e ctica dos agentes de segurana e do pessoal do exrcito. No conseguiam entender o que o aliengena queria dizer com aquilo. Admito que tambm no conseguia entender, mas estava fazendo o melhor que podia para articular suas intenes telepticas. Disse aos oficiais que talvez houvesse problemas de comunicao e que isso justificaria minha falta de habilidade para entender a linguagem teleptica do aliengena claramente. Nessa hora fiquei muito desanimada e sentia que ia desistir!. No tinha mais argumentos. Estava certa que seria removida de minha posio, apesar do fato de o aliengena se recusar a falar com outra pessoa, e que no havia sido encontrado ningum mais que pudesse se comunicar com ela. Felizmente, um colega muito inteligente chamado John Newble, que era da marinha e especialista na lngua japonesa, tinha uma explicao e uma soluo para o problema. Explicou que, primeiro, o problema tinha muito pouco a ver com a inabilidade do aliengena se comunicar. Tinha mais a ver com sua m vontade de se comunicar com algum que no fosse

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eu. Segundo, para ficar mais claro, para que haja uma comunicao compreensiva, ambas as partes precisam entender e se comunicar atravs de uma linguagem comum. Palavras e smbolos na linguagem levam conceitos e sentidos muito precisos. Disse que os japoneses tem uma grande quantidade de homnimos em sua lngua que causam uma srie de confuses na comunicao do dia a dia. Resolvem esse problema usando caracteres chineses padres para anotar o sentido exato da palavra que esto usando. Isso resolve o problema deles. Sem uma nomenclatura de comunicao definida no se poderia ir alm de um entendimento rudimentar, assim como entre homens e ces, ou entre duas crianas pequenas. A falta de um vocabulrio comum de palavras claramente definidas que todas as partes possam usar fluentemente, era o fator limitante nas comunicaes entre as pessoas, grupos e naes. Portanto, sugeria que havia somente duas opes. Eu teria que aprender a falar a lngua do aliengena, ou o aliengena teria que aprender ingls. Na verdade, s existia uma opo: que eu persuadisse Airl a aprender ingls, e que eu a ensinasse com o acompanhamento de um lingista. Ningum objetou e no houve outras sugestes. O lingista sugeriu que eu levasse vrios livros infantis, uma cartilha, e um texto de gramtica para a sala de entrevistas. A proposta era que eu sentasse perto do aliengena e lesse alto para ela, enquanto apontava o texto com meu dedo a fim de que ela pudesse acompanhar. A teoria era que o aliengena eventualmente pudesse se ensinado a ler, assim como uma criana ensinada pela associao de palavras e sons com a palavra escrita, o mesmo acontecendo com a instruo da gramtica fundamental. Eles tambm assumiam, creio eu, que se o aliengena era suficientemente inteligente para se comunicar comigo telepaticamente, e conseguir voar em uma aeronave pelo espao, poderia tambm aprender uma lngua to rpido quanto uma criana de 5 anos, ou mais rpido ainda. Voltei para a sala de entrevista e coloquei a idia para Airl. Ela no objetou em aprender a lngua, embora no tenha assumido nenhum compromisso em responder perguntas. Como ningum mais tinha uma ideia melhor, fomos em frente.

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Quinto Captulo Aulas de Leitura(NOTA PESSOAL DE MATILDA ODONNELL MACELROY)

Comecei as aulas de leitura com as primeiras pginas do livro escolar que tinha sido usado para ensinar as crianas pioneiras em 1800 nas fronteiras da Amrica. Chamava-se McGuffeys Eclectic Reader, Primer Through Sixth. Como sou enfermeira e no professora, o linguista que me forneceu os livros tambm me deu uma extensa orientao um curso que durou um dia inteiro de como usar os livros para ensinar o aliengena. Explicou que a razo de ter escolhido aqueles livros em particular era porque a verso original de 1836 desses livros tinha sido usada por 75 anos em 85% das crianas americanas que tinham que aprender a ler. Nenhum livro teve tanta influncia sobre as crianas americanas tanto tempo. O curso educacional McGuggeys comea no Primrio apresentando as letras do alfabeto para serem memorizadas em sequncia. As crianas eram ensinadas, passo a passo, a juntar as letras para formar palavras, usando o mtodo fontico que conecta sons e palavras. Toda lio comea com um estudo de palavras usadas no exerccio de leitura e com sinais para mostrar a pronncia correta de cada palavra. Descobri que as duas primeiras histrias mostravam crianas em seus relacionamentos com os membros da famlia, professores, amigos e animais. As demais histrias aprofundavam um pouco mais essas idias. Lembro que uma das histrias era The Widow and the Merchant. Era uma fbula sobre um mercador que ajudava uma viva em suas necessidades. Depois de um certo tempo quando fica claro que a viva era honesta, o mercador d a ela um belo presente. Os livros no necessariamente ensinam que a caridade deveria ser uma prtica de pessoas abastadas. Sabemos que a generosidade uma virtude que deve ser praticada por todos. Todas as histrias eram muito proveitosas e forneciam excelentes explanaes para ilustrar virtudes como honestidade, caridade, prosperidade, trabalho duro, coragem, patriotismo, respeito a Deus e aos pais. Pessoalmente, recomendo este livro para qualquer um!!. Tambm descobri que o vocabulrio usado no livro era muito avanado quando comparado com o relativamente limitado nmero de palavras usadas pelas pessoas comuns. Penso que perdemos muito de nossa linguagem desde que nossos Fundadores escreveram a Declarao da Independncia h 200 anos! Conforme fui instruda, sentei perto de Airl na sala de entrevistas e lia alto para ela cada srie do McGuffeys Readers. Todos os livros tinham ilustraes simples e excelentes das histrias e dos temas a serem ensinados, embora muito desatualizados para os padres atuais. Apesar de tudo, Airl parecia entender e absorver cada palavra, som, slaba e o sentido mediada que ns progredamos. Continuamos com esse processo por 14 horas por dia por 3 dias consecutivos sem interrupo, exceto para pausas de alimentao e descanso para mim.

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Airl no fazia pausa para absolutamente nada. No dormia. Permanecia sentada em sua cadeira estofada na sala de entrevista, revisando as lies que j tnhamos visto. Quando eu retornava toda manh para recomearmos de onde tnhamos parado, ela j tinha memorizado as lies anteriores e pronta para as prximas pginas. Este padro continuou a acelerar at que tornou-se desnecessrio continuar lendo para ela. Embora Airl no tivesse boca para falar, ela estava pronta para pensar em ingls comigo. No final dessas aulas, Airl era capaz de ler e estudar sozinha. Ensinei a ela como usar um dicionrio para buscar palavras novas que encontrasse. Depois disso, Airl passou a usar o dicionrio constantemente. Dali em diante meu trabalho era agir como uma intermediria, solicitando que trouxessem livros para ela constantemente. O Sr. Newble trouxe a coleo da Enciclopdia Britnica. Airl gostou muito, pois tinha muitas figuras. Depois disso, ela pediu que fossem trazidos mais livros com figuras e com fotografias e desenhos, pois ficava mais fcil de entender o sentido se pudesse ver o desenho daquilo que estava estudando. Passados os prximos seis dias foram trazidos livros da maior parte do pas, suponho, pois poucos dias antes ela j tinha lido vrias centenas deles! Ela estudou todos os assuntos que posso imaginar e muitas outras matrias tcnicas que nunca havia me interessado, como astronomia, metalurgia, engenharia, matemtica, vrios manuais tcnicos, e assim por diante. Mais tarde ela comeou a ler livros de fico, novelas, poesia e os clssicos da literatura. Airl tambm pediu para ler um grande nmero de livros sobre humanidades, especialmente histria. Estimo que deve ter lido pelo menos 50 livros sobre a histria humana e sobre arqueologia. Evidentemente, me assegurei que recebesse uma cpia da Bblia tambm, que leu do princpio ao fim sem fazer comentrios ou perguntas. Embora eu ficasse com Airl por 12, 14 horas todos os dias, a maior parte das semana seguinte no fizemos nenhum contato, exceto excepcionalmente para me fazer alguma pergunta. Normalmente as perguntas estavam relacionadas a um determinado contexto ou para esclarecer algo nos livros que estava lendo. Estranhamente, Airl me disse que seus livros preferidos eram Alice no Pas das Maravilhas, Don Quixote de La Mancha e Mil e Uma Noites. Ela disse que os autores dessas histrias mostravam que muito mais importante ser criador e ter imaginao do que ter habilidade ou poder. No podia responder muitas das perguntas, ento me dirigia para a outra sala para consultar as pessoas. Muitas dessas perguntas tinham a ver com assuntos tcnicos e cientficos. Poucas foram as perguntas sobre humanidades. A profundidade do entendimento complexo e da sutileza de suas perguntas mostrava que tinha um intelecto altamente penetrante. Pessoalmente acho que ela j tinha aprendido muito mais sobre cultura e histria da Terra do que desejava admitir quando comeamos. Logo descobri o quanto mais ela sabia.

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Sexto Captulo Comea o meu Aprendizado(NOTA PESSOAL DE MATILDA ODONNELL MACELROY) L pelo dcimo quinto dia aps o resgate de Airl do lugar do acidente, eu j era capaz de me comunicar fluentemente e sem esforo com ela em Ingls. Ela tinha absorvido o material escrito de forma surpreendente, a ponto que seu aprendizado acadmico superava em muito o meu, a despeito de eu ser graduada no secundrio em Los Angeles em 1940 e ter feito faculdade de pr-medicina e treinamento em enfermagem, a minha variedade de leituras tinha sido bastante limitada. Eu no tinha estudado a maior parte dos assuntos a que Airl tinha sido exposta, principalmente considerando o seu apurado entendimento, a intensidade de seus hbitos de estudo, alm de uma memria fotogrfica! Ela era capaz de lembrar longas passagens dos livros que lera. Tinha uma especial predileo pelas partes das histrias favoritas da literatura clssica como As Aventuras de Huckleberry Finn, contos das Viagens de Gulliver, Peter Pan e A Lenda do Cavaleiro Sem Cabea. Airl tinha se tornado uma professora, e eu uma estudante. Eu estava para aprender o que os homens da Terra no sabiam e no tinham como saber! A grande quantidade de cientistas e de agentes que nos observavam atravs do espelho de nossa sala de entrevista, a quem Airl e eu agora nos referamos a eles como a galeria, estavam cada vez mais impacientes para fazer perguntas. Mas Airl continuava a recusar responder qualquer tipo de pergunta feita por eles, mesmo que fosse de forma indireta atravs de mim, ou por escrito. Na tarde do dcimo sexto dia Airl e eu nos sentamos prximas uma da outra enquanto ela lia. Ela fechou a ltima pgina do livro que estava lendo e o colocou de lado. Eu estava quase pegando o prximo livro de grande pilha de outros livros para serem lidos quando ela virou e disse ou pensou para mim, Agora estou pronta para falar. Inicialmente fiquei um pouco confusa com a observao. Fiz um gesto para que continuasse e ela comeou a me ensinar minha primeira lio. (TRANSCRICO OFICIAL DA ENTREVISTA)

TOP SECRET Transcrio Oficial da Fora Area dos USA Roswell Army Air Field, 509 Bomb Group ASSUNTO: ENTREVISTA COM UM ALIENIGENA, 24 .7. 1947, primeira sesso O que voc gostaria de dizer, Airl?, perguntei.

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Fao parte da Fora Expedicionria Domnio neste setor do espao por muitas centenas de anos. Todavia, pessoalmente no tinha tido contato prximo com seres na Terra desde 5.965 A.C.. No minha funo principal interagir com habitantes de planetas dentro do Domnio. Sou uma Oficial, Piloto e Engenheira, com muitas responsabilidades a cumprir. Apesar de tudo, embora seja fluente em 347 outras lnguas dentro do Domnio, nunca tiinha sido exposta sua lngua Inglesa. A ltima lngua da Terra com a qual estive exposta foi o Snscrito dos Hinos Vdicos. Naquela poca era membro de uma misso enviada para investigar a perda de uma base do Domnio localizada nas Montanhas do Himalaia. Um batalho inteiro de oficiais, pilotos, pessoal de comunicaes e de administrao haviam desaparecido e a base destruda. Vrios milhes de anos atrs fui treinada e servi como uma Oficial de Investigao, Avaliao de Dados e em um Programa de Desenvolvimento para o Domnio. Como tinha experincia nesta tecnologia, fui enviada para a Terra fazendo parte de um grupo de busca. Uma das minhas responsabilidades era interrogar a populao humana que habitava a rea prxima naquela poca. Muitas pessoas nesta rea reportaram avistamentos de vimanas ou naves espaciais no local. Seguindo pistas lgicas de evidncias, testemunhos, observaes, e tambm a ausncia de evidncias, liderei meu grupo para a descoberta que ainda haviam naves do Velho Imprio e instalaes do Velho Imprio muito bem escondidas no sistema solar, os quais desconhecamos completamente. Voc e eu ramos incapazes de nos comunicar na sua lngua, pois nunca tive contato com sua lngua. Mas agora que vasculhei os livros e os materiais que voc me forneceu, retransmiti os dados para nossa estao espacial nesta regio e foram processados por nosso oficial de comunicaes atravs de nossos computadores. Tudo isso foi traduzido em minha lngua e transmitido de volta para mim em um contexto que posso entender melhor. Tambm recebi informao adicional dos arquivos armazenados em nossos computadores sobre a lngua inglesa e sobre os registros do Domnio referentes civilizao da Terra. Agora estou preparada para fornecer determinadas informaes que sinto sero de grande valor para vocs. Vou dizer a verdade para vocs. Embora verdade seja algo relativo, gostaria de compartilhar com vocs to honestamente e apuradamente quanto seja possvel, a verdade como a vejo, dentro dos limites de minha prpria integridade, para minha raa e sem violar meus comprometimentos com a organizao a que sirvo e que jurei defender e proteger. OK, pensei. Voc vai responder as perguntas da galeria agora? No. No vou responder perguntas. Vou fornecer informaes para vocs que penso sero benficas para o bem estar dos seres espirituais imortais que abrangem toda a humanidade, e que ajudaro na sobrevivncia de toda mirade de formas de vida e no meio ambiente da Terra, a medida que isto faz parte de minha misso ao garantir a preservao da Terra. Pessoalmente, minha convico que todos os seres sencientes so seres espirituais imortais. Isto inclui os seres humanos. Para garantir a exatido e simplicidade, usarei uma expresso: SER-ESTAR. Porque a natureza primria de um ser imortal que eles vivem em estado eterno ser, e a nica razo para sua existncia que decidiram estar. No importa qual o seja o nvel social na sociedade, todo SER-ESTAR merece respeito e tratamento que eu mesma gostaria de receber dos outros. Qualquer um na Terra continua sendo um SER-ESTAR independentemente se est ou no consciente disso..

(NOTA PESSOAL DE MATILDA ODONNELL MACELROY)Nunca mais vou esquecer essa conversa. Seu tom de voz era impessoal e sem emoo. No entanto, pela primeira vez, percebi a presena de uma personalidade calorosa e real em Airl. Sua referncia a seres

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espirituais imortais me atingiu como um raio de luz em um quarto escuro. Nunca havia considerado que um ser humano pudesse ser imortal. Pensava que esse status ou poder estava reservado apenas ao Deus Pai, Filho e ao Esprito Santo. E porque sou uma Catlica devota e submissa palavra do Senhor Jesus, e do Deus Pai, nunca havia pensado que poderia ser um ser espiritual imortal nem mesmo a sagrada Me Maria. Naquele momento enquanto Airl pensava, pela primeira vez tive a plena convico que ela, pessoalmente, era um ser espiritual imortal, assim como todos ns. Airl disse que sentira que eu estava confusa com esta idia e me mostraria que tambm sou um ser espiritual imortal. Ela disse, Fique acima de seu corpo! Imediatamente, percebi que estava fora do meu corpo, olhando para baixo do teto para o topo da cabea do meu corpo! Era capaz tambm de ver a sala a minha volta, inclusive o corpo de Airl sentado na cadeira perto do meu prprio corpo. Depois de alguns momentos entendi algo muito simples, mas de uma realidade chocante, que Eu no sou um corpo. Naquele momento levantou-se um vu negro e pela primeira vez na minha vida, e durante muito tempo no passado, percebi que no sou minha alma, mas que Eu sou Eu um ser espiritual. Esta foi uma viso inexplicvel, e uma alegria e um alvio me invadiram de tal forma que no me lembro de ter experienciado isto antes. Quanto ao que diz respeito a imortal, eu no entendo o significado, medida que sempre fui ensinada que no sou imortal um esprito, talvez mas certamente no imortal! Depois de alguns momentos no sei dizer quanto tempo Airl me perguntou se tinha entendido a idia. De repente, eu estava de volta dentro do meu corpo novamente, e disse em voz alta Sim! Entendo o que voc quer dizer!. Tinha sido pega de surpresa com a experincia e tive que me levantar da cadeira e andar pela sala por alguns minutos. Disse que precisava tomar gua e ir at o banheiro, o que realmente fiz. Estando no banheiro me olhei no espelho. Usei a toalete, refiz minha maquiagem e ajeitei meu uniforme. Depois de 10 ou 15 minutos passei a me sentir mais normal novamente e voltei para a sala de entrevista. Depois disso senti que no era mais apenas uma intrprete para Airl. Senti como se fosse uma igual. Senti como se estivesse segura, em casa, com um amigo que confiava ou com um membro da famlia muito prximo.. Airl percebeu e entendeu minha confuso sobre o conceito de imortalidade pessoal. Ela iniciou sua primeira aula comigo explicando o que segue.

(TRANSCRICO OFICIAL DO PROSSEGUIMENTO DA ENTREVISTA) Airl me contou a razo de sua vinda at a Terra e por estar na rea do Esquadro de Bombardeio 509. Ela tinha sido enviada pelos seus oficiais superiores para investigar exploses de armas nucleares que tinham sido testadas no Novo Mxico. Seus superiores ordenaram a ela que recolhesse informaes da atmosfera que pudessem ser usadas para determinar a extenso da radiao e o potencial dano que isso poderia causar no meio ambiente. Durante sua misso, a nave espacial foi atingida por um relmpago, o que fez com que perdesse o controle e a conseqente queda da nave espacial. A nave espacial operada por SER-ESTARs que usam corpos de bonecos da mesma forma que um ator veste uma roupa e uma mscara. como uma ferramenta mecnica atravs do qual operam no mundo material. Ela, assim como todos os outros SER-ESTARs de patente de oficial e seus superiores, se utilizam desses corpos de boneco quando esto em servio no espao. Quando no esto a servio, eles abandonam o corpo e fazem suas coisas, pensam, se comunicam, viajam, ou seja, vivem sem o uso de um corpo. Os corpos so feitos de materiais sintticos, inclusive com um sistema nervoso eltrico muito sensvel, ajustado para cada SER-ESTAR ou sintonizado a uma determinada onda eletrnica que compatvel unicamente com a onda ou freqncia emitida por cada um dos SERESTARs. Todo SER-ESTAR capaz de criar uma freqncia de onda exclusiva que o identifica, assim como o sinal de freqncia de um radio. Isto serve, em parte, como um identificador, assim como a impresso digital. O corpo boneco age como um radio receptor para o SER-ESTAR. No existem duas freqncias ou dois corpos boneco exatamente iguais.

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Os corpos de toda tripulao SER-ESTAR so igualmente sintonizados e conectados ao sistema nervoso construdo na nave espacial. A nave espacial construda da mesma forma que o corpo boneco. ajustada especificamente para a freqncia de cada membro da tripulao SER-ESTAR. Portanto a aeronave pode ser operada por pensamentos ou por energia emitida pelo SER-ESTAR. Realmente um sistema de controle direto muito simples. Assim, no h equipamentos de controle ou navegao complicado dentro da nave espacial. Operam como uma extenso do SER-ESTAR. Quando o relmpago atingiu a nave espacial isto causou um curto circuito e consequentemente os desconectou do controle da nave momentaneamente, o que resultou no acidente. Airl era, e ainda , uma oficial, piloto e engenheira na fora expedicionria que parte de uma civilizao do espao que se refere a si mesma como O Domnio. Esta civilizao controla um vasto nmero de galxias, estrelas, planetas, luas e asterides por uma rea do espao que se estende por aproximadamente um quarto do total do universo fsico! A contnua misso de sua organizao Proteger, controlar e expandir o territrio e recursos do Domnio. Airl destacou que suas prprias atividades eram muito parecidas com as dos exploradores Europeus que descobriam e reivindicavam o Novo Mundo para o Santo Padre, o Papa e para os reis da Espanha, Portugal e mais tarde, Holanda, Inglaterra, Frana e assim por diante. A Europa se beneficiou com as terras adquiridas dos habitantes nativos. No entanto, os habitantes nativos nunca foram consultados ou questionados para tornarem-se parte do domnio das naes Europias, e soldados e padres eram enviados para ocupar territrio e acumular riqueza. Airl disse que tinha lido um livro de histria que o rei Espanhol lamentava o tratamento brutal que era dado aos nativos por seus soldados. Ele temia a retribuio pelos deuses que ele cultuava, assim como estava escrito em vrios testamentos da Bblia. Pediu ao Papa que preparasse uma declarao chamada O Requerimento que se imaginava que deveria ser lido para todos os habitantes nativos recm incorporados. O rei queria que a declarao, caso fosse aceita ou rejeitada pelos nativos, o absolveria de toda responsabilidade pelo resultante massacre ou escravido desses povos. Usou essa declarao como justificativa para confiscar suas terras e posses por seus soldados e pelos padres do Papa. Aparentemente, o Papa, pessoalmente no tinha nenhum sentimento de culpa ou de responsabilidade nessa questo. Airl achava que tais aes eram tpicas de um covarde e que no surpresa que o territrio da Espanha diminuiu rapidamente. Apenas alguns anos mais tarde o rei estava morto e seu imprio foi assimilado por outras naes. Airl disse que esse tipo de comportamento no acontece no Domnio. Seus lideres assumem total responsabilidade pelas aes do Domnio, e no se denegririam dessa maneira. Nem temiam qualquer deus ou se arrependeriam de suas aes. Esta ideia refora minha sugesto anterior que Airl e seu povo, provavelmente so ateus. No caso da posse da Terra pelo Domnio, os administradores do Domnio escolheram no revelar abertamente esta inteno para os habitantes nativos da Terra at um momento mais tarde quando podero ou no se revelar dependendo de seus interesses. No presente, no estrategicamente necessrio tornar a Fora Expedicionria Domnio conhecida para a humanidade. Na verdade, at agora, isto foi assertivamente oculto, por razes que sero reveladas mais tarde. O cinturo de asterides perto da Terra muito pequeno, mas um local importante para o Domnio nesta regio do espao. Na verdade, alguns locais no sistema solar so muito valiosos para uso como estaes espaciais de baixa gravidade. Eles esto interessados principalmente nos satlites de baixa gravidade neste sistema solar que composto principalmente pelo lado oculto lua em relao Terra e pelo cinturo de asterides, que foi um planeta que foi destrudo a bilhes de anos atrs, e em uma escala menor, por Marte e Vnus.

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Estruturas de runas sintetizadas de gesso ou bases subterrneas cobertas por telas de foras magnticas que so facilmente construdas para abrigar as foras do Domnio. Assim que uma rea do espao adquirida pelo Domnio e se torna uma parte do territrio sob seu controle, tratada como propriedade do Domnio. A estao espacial perto do planeta Terra importante somente porque est na rota de expanso do Domnio para o centro da galxia Via Lctea e alm. Naturalmente, todos no Domnio sabem disso com exceo do povo da Terra.

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Stimo Captulo Uma Aula sobre Histria Antiga(NOTA PESSOAL DE MATILDA ODONNELL MACELROY)Minha aula com Airl continuou pela noite adentro at o amanhecer do dia seguinte. Devo dizer que estava fascinada, ctica, chocada, amedrontada, apavorada e decepcionada com a aula que havia recebido de Airl. Sequer poderia ter imaginado algo parecido com o que ela me dissera nem mesmo nos meus mais extravagantes sonhos ou pesadelos! Na tarde seguinte, aps dormir, tomar banho e me alimentado, fui questionada pelos membros da galeria sobre a entrevista do final de tarde do dia anterior que tinham gravado meu relato sobre o que Airl havia me dito. Como sempre tinha uma estengrafa presente para essa sesso, a quem passava as informaes aps cada entrevista, e havia tambm 6 ou 7 homens que me pediam esclarecimentos sobre meus relatos. Como sempre tambm, havia uma constante presso sobre mim para usar minha influncia com Airl para persuadi-la a responder questes especficas feitas pelos membros da galeria. Fazia de tudo para garantir a todos que me empenharia ao mximo neste sentido. Apesar disso, somente trs coisas aconteciam dia aps dia: 1) 2) 3) Airl definitivamente se recusava a responder quaisquer perguntas quando percebia terem sido colocadas ou sugeridas pela galeria. Airl continuava a me instruir em assuntos de sua prpria escolha. Toda tarde depois de minha entrevista ou aula com Airl, ela me dava uma nova lista de assuntos sobre os quais ela queria mais informaes. Toda tarde eu apresentava a lista para a galeria. No dia seguinte Airl recebia uma grande quantidade de livros, revistas, artigos e assim por diante. Ela estudaria todo esse material enquanto eu dormia. Este padro se repetiu durante todos o dias durante o resto do tempo que passei com ela.

O tema da entrevista seguinte, ou aula, com Airl continuou com uma rpida histria da Terra, nosso sistema solar e sobre o espao circunvizinho, sob a perspectiva do Domnio.

(TRANSCRICO OFICIAL DA ENTREVISTA)

TOP SECRET Transcrio Oficial da Fora Area dos USA Roswell Army Air Field, 509 Bomb Group ASSUNTO: ENTREVISTA COM UM ALIENIGENA, 25 .7. 1947, primeira sesso Para que voc possa entender histria, primeiro voc tem que entender o que tempo. Tempo simplesmente uma medida arbitrria do movimento dos objetos atravs do espao. O espao no linear. O espao determinado pelo ponto de vista de um SER-ESTAR quando est vendo um objeto. A distncia entre um SER-ESTAR e o objeto sendo visto chamado espao. Objetos, ou massas de energia, no espao no necessariamente se movem em um padro linear. No universo, objetos tendem a se mover randomicamente ou em padres cclicos ou curvos, ou como determina