entrega do petróleo e punições aos...

4
I M P R E S S O Informativo do SINDIPETRO AL/SE - Nº 644 - 14 a 20/05/2013 Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos nos Estados de Alagoas e Sergipe Saiba como votar nas eleições da Petros [Pág. 2] Se inscreva já no XXII Congresso do SINDIPETRO [Pág. 2] Acidentes na Petrobrás expõe ausência de plano de contingência [Pág. 3] Entrega do petróleo e punições aos trabalhadores: a política de Dilma para a Petrobrás [Pág. 2]

Upload: others

Post on 22-Jul-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Entrega do petróleo e punições aos trabalhadoressindipetroalse.org.br/manager/comum/uploads/arquivo/noticia/721/7… · Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos,

Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos nos Estados de Alagoas e Sergipe

I M

P R

E S

S O

IInformativo do SINDIPETRO AL/SE - Nº 644 - 14 a 20/05/2013Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos nos Estados de Alagoas e Sergipe

Saiba como votar nas eleições da Petros

[Pág. 2]

Se inscreva já no XXII Congresso do SINDIPETRO

[Pág. 2]

Acidentes na Petrobrás expõe ausência de plano de contingência

[Pág. 3]

Entrega do petróleo e punições aos trabalhadores:

a política de Dilma para a Petrobrás

[Pág. 2]

Page 2: Entrega do petróleo e punições aos trabalhadoressindipetroalse.org.br/manager/comum/uploads/arquivo/noticia/721/7… · Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos,

2

Em um hotel luxuoso, cujo quintal é a praia de São Conrado (RJ), a presidente Dilma colocou em prática um dos maiores crimes do seu governo:

a 11ª rodada dos leilões do petróleo, que aconteceu nos dias 14 e 15 de maio. Seguindo a lógica privatista de seu mandato, marcado já pela privatização dos portos, aeroportos e rodovias, Dilma colocou a venda uma quantidade de petróleo que, revertida em dinheiro, é maior que o PIB do país em 2012, fechado na cifra de US$ 2,3 trilhões de dólares. Participou do leilão multinacionais parasitas como Shell, Chevron, Repsol, Exxon Mobil Corp e British Petroleum. Estima-se que essa entrega às multinacionais corresponde a 37 bilhões de barris de petróleo, o que representa mais de US$ 3,7 trilhões de dólares.

O que significa esse leilão? A disputa na batalha do 11º leilão é de uma covardia extrema. É a Petrobrás, contra setenta empresas petrolíferas do setor privado (18 nacionais e 52 estrangeiras). Isso é um massacre contra a nação brasileira e o maior dos saques das nossas riquezas. No total, são 289 blocos colocados à venda, sendo 166 no mar – 81 em águas profundas, 85 em águas rasas – e 123 em terra. Dilma, que venceu as eleições com um discurso c laramente contrár io às privatizações para se diferenciar do candidato tucano, cai em mais uma contradição e mostra que os governos petistas e do PSDB têm muito mais semelhanças que diferenças.

Entre Dilma e FHC Para entregar o petróleo brasileiro ao capital internacional, Dilma está utilizando uma lei criada por Fernando Henrique Cardoso, a lei 9.478, para privatizar a Petrobrás. Com esta lei, FHC conseguiu acabar com o monopólio estatal do petróleo e fatiou a companhia, abrindo o caminho para uma série de leilões. Porém, não conseguiu privatizar a empresa e nem mudar o seu nome para Petrobrax em virtude do enfrentamento e desgaste com a sociedade. As mobilizações dos petroleiros, sobretudo na greve histórica de 1995, também foram episódios decisivos na resistência vitoriosa à privatização. Antes com Lula e agora com Dilma, o PT trilha o mesmo caminho do governo tucano. Não cessou os leilões do petróleo, usa a Petrobrás para ajudar Eike Batista, impõe uma política salarial rebaixada aos petroleiros (já são mais de 17 anos sem aumento real) e aplica uma política nefasta de lucro a qualquer custo com o aumento das terceirizações e dos acidentes de trabalho. Para cada petroleiro concursado (cerca de 90 mil em todo Sistema Petrobras), são quatro terceirizados (mais de 300 mil). Com o Procop, programa de "otimização de custos" anunciado pela companhia, o risco de acidentes aumentou. Agora, com menos trabalhadores e mais

produção para agradar os acionistas, a empresa está sacrificando a vida dos petroleiros e das comunidades vizinhas às suas unidades para obter taxas de lucro ainda maiores. Prova disso é o recente vazamento de óleo no Terminal Almirante Barroso, em São Sebastião, no dia 5 de abril. Com a manutenção precária de suas instalações, assédio moral e efetivo reduzido de trabalhadores, o maior terminal aquaviário da América Latina vivenciou um acidente que poderia ter sido facilmente evitado.

Privatização na Transpetro não está descartada Além dos leilões do petróleo, Dilma também abriu caminho para uma possível privatização dos terminais da Transpetro. Isso porque dentro do processo de privatização anunciado por Dilma para os portos o terminal Alemoa da Transpetro, que fica em Santos, está na lista dos 159 terminais passíveis de licitação. E com a disponibilidade para uma possível licitação com data agendada: 22 de outubro de 2014.

Punições e demissões aos trabalhadores petroleiros A repressão e criminalização dos movimentos sociais no Governo Dilma ganharam expressão nas obras de Belo Monte, onde o Governo Federal tem aplicado a política do cassetete para reprimir os trabalhadores que estão em greve contra as condições degradantes de trabalho. Como um verdadeiro agente da concessionária responsável pela obra e pela imposição de um trabalho praticamente escravo, o governo Dilma também tem sido conivente com a política de perseguições aos petroleiros no Sistema Petrobrás. Após o vazamento no Tebar, a Transpetro iniciou uma espécie de caça às bruxas na unidade. Uma comissão de investigação foi criada para transferir aos trabalhadores a responsabilidade pelo vazamento. Punições que vão desde suspensão de 20 dias até demissão não estão descartadas pela empresa, que se recusa a assumir a responsabilidade pelo acidente. Há um ano, justamente por denunciar as irregularidades na companhia e o desrespeito às normas regulamentadoras e legislações sobre segurança, a cipeira Ana Paula do Terminal Cabiúnas, em Macaé (RJ), foi demitida pela empresa. Mais recentemente, na Refinaria Presidente Bernardes de Cubatão (RPBC), um vazamento na refinaria já gerou a formação de uma comissão que tem a mesma finalidade: jogar nas costas dos trabalhadores, pressionados a garantir a produção a todo vapor custe o que custar, a culpa por qualquer acidente ou erro operacional.

Petroleiros organizam calendário de lutas Como contraponto aos leilões do petróleo e ao clima de perseguição em que vivem os trabalhadores, a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) definiu um calendário de lutas para enfrentar os ataques da

Petrobrás e do governo Dilma. Mesmo paralisada por formar a base do Governo, atuando no movimento sindical como um freio às lutas da categoria, a FUP (federação cutista) foi convocada p e l a FNP a i n t e g ra r e s t e calendário. Infelizmente, até o momento não respondeu ao chamado. É preciso formar uma ampla campanha com os diversos setores da sociedade e do movimento sindical para fortalecer a campanha 'O petróleo tem que ser nosso'. O combate não é apenas aos leilões do petróleo. A luta também é para colocar nas ruas a bandeira histórica dos petroleiros e dos movimentos sociais por uma Petrobrás 100% Estatal e pelo resgate do monopólio estatal do petróleo, com o fim das concessões às multinacionais sem indenização. Com isso, seria possível reverter os recursos obtidos através do petróleo para investimentos em educação, saúde, infraestrutura, transportes, etc. Seria possível, mais ainda, baratear o preço da gasolina e do gás de cozinha, gerando por consequência uma diminuição significativa nos custos com alimentação e transporte, principalmente.

Entrega do petróleo e punições aos trabalhadores: a política de Dilma para a Petrobrás

Eleições da PETROS: entre os dias 13 e 17 de maio

empre participamos dessas eleições indicando

Scompanheiros que unem conhecimento e independência do governo, da direção da

Petrobrás e da Petros. Os candidatos da FNP estão na linha de frente na defesa da unidade dos petroleiros e dos seus direitos. As chapas neste ano serão compostas somente por ativos, mas o voto é de todos (ativos, aposentados, pensionistas). O boato de que apenas ativos votam só interessa aos candidatos governistas e da PETROS. É preciso, mais uma vez, votar nos candidatos que lutam contra as propostas governistas da repactuação, BPO e Separação de Massas. Uma verdadeira unidade

de classe entre os trabalhadores, contra a unidade dos sindicalistas governistas com os governos e os patrões. Essas são as chapas que estão na luta em defesa de uma Petrobrás 100% estatal e contra os leilões do petróleo e do gás do Brasil. Também luta em defesa de uma AMS vitalícia e eficaz para todos os petroleiros. Entre os dias 13 e 17 não esqueça: VOTE 12, para o conselho deliberativo! VOTE 24 para o conselho fiscal! Ao lado segue o passo a passo para quem ainda não sabe votar. Caso ainda tenha dificuldade, venha a sede do sindicato, ou entre em contato por telefone. Estaremos com um posto de votação a disposição.

SAIBA COMO VOTAR

VOTO PELA INTERNETFique atento: para votar pela internet todo mundo tem que acessar o portal da Petros, www.petros.org.br – e na área do participante informar o número da matrícula e a senha Petros. ATENÇÃO: os participantes do Sistema Petrobrás, ao utilizar a intranet, acessando a Petronet, basta clicar no banner da Petros que acessará diretamente o Sistema de Votação da Petros, sem precisar usar a senha e a matrícula da Petros.

VOTO POR TELEFONEA Petros enviou pelo Correio a todos os eleitores o kit votação, inclusive a senha para votar por telefone público, fixo ou celular, sem custos.Com a senha em mãos, ligue 0800 283 1676 e vote.Caso tenha perdido ou não tenha recebido a senha enviada pela Petros, ligue 0800 025 35 45 e solicite uma segunda senha. E vote nos melhores.

Page 3: Entrega do petróleo e punições aos trabalhadoressindipetroalse.org.br/manager/comum/uploads/arquivo/noticia/721/7… · Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos,

3

Uma coisa grave que está acontecendo na Petrobrás é a repressão contra as CIPAS. Através da pressão contra os cipeiros combativos, que

querem realmente realizar um trabalho sério em defesa da saúde e segurança do trabalhador, a gerência da Petrobrás tem atacado as CIPAS. Essa postura truculenta da gerência já resultou em algumas renúncias de cipeiros eleitos. Ao invés de incentivar e estimular o trabalhador, a Petrobrás alega que ele não cumpre suas funções na empresa por se debruçar sobre as tarefas da CIPA. Isso mostra o descaso da companhia quanto as políticas de Saúde, Meio Ambiente e Segurança (SMS). Todos sabemos que o dever dos cipeiros eleitos é defender os trabalhadores. Sendo assim, não podemos permitir que a gerência da Petrobrás interfira nas tarefas da CIPA. Para isso, os sindicatos, cipeiros e demais trabalhadores devem se unir para garantir uma CIPA com atuação independente, num verdadeiro projeto de prevenção. A política de SMS que a maioria das empresas desenvolve é completamente equivocada. Elas colocam o EPI como salvador da pátria, quando na verdade a util ização desses equipamentos é considerada a última medida de prevenção.

Os EPIs na realidade não previnem acidentes, assim como o cinto de segurança em um carro não impede a batida, ele apenas pode amenizar as consequências. Para prevenir de fato, é preciso desenvolver projetos de antecipação de acidentes, melhorar as condições de trabalho e eliminar todos os riscos. Acontece que essas medidas geralmente são mais onerosas. Daí então as empresas, para economizarem dinheiro, investem somente na questão do EPI. Assim não evitam os acidentes, nem as mortes do trabalho. Ou seja, colocam o lucro a cima da vida dos trabalhadores.

Outro fator importante na geração de acidentes, doenças e mortes no trabalho é a falta de treinamento e conhecimento dos trabalhadores. As empresas não oferecem ou não estimulam esse tipo de formação porque sabem que o trabalhador com conhecimento sobre segurança e saúde utiliza o sagrado direito de recusa ao trabalho arriscado. Portanto, elas não fazem porque isso interfere direto no ritmo da produção. Assim, preferem o trabalhador ignorante, mesmo que ele venha a adoecer, se acidentar ou morrer. E no fim, ainda culpam os trabalhadores pelo que acontece.

Gerentes da Petrobrás reprimem trabalhadores da CIPA

em aí o XXII Congresso do Sindipetro AL/SE.

VO evento será realizado em Maceió, entre os dias 30 de maio e 02 de junho na sede da

FETAG. Neste ano, o tema principal do congresso será a discussão em torno dos Leilões do Petróleo e a privatização da Petrobrás. O Todos os trabalhadores e trabalhadoras filiado(a)s ao Sindicato podem participar do congresso. Para fazer inscrição enquanto delegado(a)s ao congresso preencha a ficha abaixo e entregue a qualquer diretor do sindicato nas unidades. Você pode também fazer sua inscrição pelos telefones (79) 4009-1866 e (82) 3221-0735, ou então pelo nosso site, sindipetroalse.org.br. Se você ainda não é filiado ao Sindicato, faça sua filiação e participe do 21º Congresso Regional. Este é um dos espaços mais importantes da nossa categoria, onde discutimos diversos temas, fazemos balanço da atual gestão, planejamos a campanha salarial, apresentamos e deliberamos sobre a prestação de contas do sindicato, reformulamos o nosso estatuto e nos preparamos para os próximos desafios. Também é nesse congresso que elegemos os delegados da nossa regional que vão participar do 7º Congresso da Federação Nacional dos Petroleiros, a acontecer entre os dias 04 e 07 de julho, em São Sebastião, Litoral Norte de São Paulo.

Se inscreva já no XXII Congresso do SINDIPETRO

rotina de acidentes e a insegurança reinante na

ABraskem parece não ter fim. Desde o início do ano até agora já foram notificados cinco

acidentes envolvendo integrantes da Braskem. O último acidente grave aconteceu no dia 25 de abril, na unidade de PVC/MVC, que vitimou dois trabalhadores. Esses fatos deixam evidentes, mais uma vez, que a gestão de segurança da empresa precisa ser mudada com urgência. É necessário reverter tal quadro para evitar outros acidentes fatais ou de grandes proporções, como os ocorridos em 2011. Nesse período, para quem não lembra, um vazamento de cloro gás atingiu mais de 130 pessoas da comunidade do Pontal e uma explosão feriu seriamente cinco trabalhadores terceirizados. Deste feita último acidente as vítimas foram o eletricista direto Paulo Henrique, 48, e outro trabalhador terceirizado. Ambos tiveram queimaduras de 2º grau na cabeça, pescoço, face e mãos. Eles realizavam um trabalho em uma gaveta elétrica da subestação da PVC 1 desenergizada, quando houve o contato de algumas ferramentas com outra gaveta ao lado da que estava energizada. Isso ocasionou um curto-circuito que culminou na

exposição dos eletricistas ao arco elétrico provocado pela explosão do equipamento. Os dois trabalhadores foram socorridos até o hospital Arthur Ramos e irão se submeter a uma intervenção cirúrgica para enxerto e substituição de pele do rosto. O Sindipetro AL/SE ratifica novamente a crítica que tem feito à direção da Braskem contra a política distorcida de SSMA (Segurança, Saúde e Meio Ambiente) da empresa. O discurso de que a Braskem faz grandes investimentos em segurança e que tudo está sob “controle” não condiz com a realidade. O dia a dia no chão de fábrica, com constantes acidentes e equipamentos visivelmente desgastados, desmonta toda falácia que tenta projetar a empresa como referência em segurança. Enquanto prevalecer essa lógica, segundo a qual, os trabalhadores são apenas números e uma mera parte de uma engrenagem empresarial, continuaremos a nossa atuação pela defesa incondicional à vida dos operários. Permaneceremos denunciando que o modelo de gestão que favorece a produção em detrimento da segurança no ambiente de trabalho é responsável direto pelos acidentes e pelas doenças ocupacionais que vitimam os trabalhadores.

Mais um acidente de trabalho expõe ineficiência da gestão de segurança da Braskem

pós muita discussão, os trabalhadores da fábrica Ade Nitrogold da Heringer decidiram por fechar o acordo com a empresa, que reza sobre o modelo de revezamento de turno da fábrica. No começo a empresa apresentou uma proposta de adicional de 5% para quem trabalhassem no turno. Uma proposta muito rebaixada. A nova proposta é ainda cheia de limitações, mas já apresenta alguns avanços importantes.

Ganhos econômicos- Adicional de turno no valor de 8% do salário;- No dia que o turno do funcionário cair no feriado ele ganhará em dobro;- Se em algum momento a empresa retirar o

funcionário do turno ele receberá no primeiro mês,

após a saída, uma “indenização” no valor equivalente

ao adicional de 8% multiplicado pelo numero de anos

que ele trabalhou no turno;

Ganhos de saúde- A empresa irá lavar os uniformes de todos os

funcionários da fábrica de Nitrogold para que as

famílias desses trabalhadores não precisem se expor

aos produtos manipulados na fábrica;- O Sindicato indicará um perito que vai realizar uma

vistoria na fábrica na próxima semana para avaliar

quais os EPI's adequados para serem utilizados na

fábrica;

- O Sindicato e a empresa indicarão, cada um, um

perito para realizar uma vistoria na fábrica após ela

começar funcionar normalmente para que se construa

um laudo avaliando se existe ou não obrigatoriedade

no pagamento de insalubridade na fábrica de

Nitrogold. “Ainda são conquistas muito iniciais que

precisaremos ampliar, seja na Justiça do Trabalho,

seja lutando. Mas já são conquistas importantes,

principalmente no campo da saúde que garantem a

diminuição dos efeitos que os materiais manipulados

na fábrica causarão aos trabalhadores e as suas

famílias”, disse Robert Deyvis, diretor do Sindipetro

AL/SE.

Heringer recua e modifica nova proposta de acordode turno para a fábrica de Nitrogold

Trabalhadores votam pela assinatura do acordo

Page 4: Entrega do petróleo e punições aos trabalhadoressindipetroalse.org.br/manager/comum/uploads/arquivo/noticia/721/7… · Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos,

ALAGOAS – SERGIPE -

Vando Santana, Victor Bello. Conselheiros Fiscais: FERNANDO VALFRIDO DOS SANTOS, JORGE CARVALHO BASTOS, MANOEL MOISÉS SANTOS,

Aracaju-SEAlagoas - Pedro Roberto (Jornalista) Aracaju – Leonardo Maia (Jornalista)

e Maurina Lima (editoração eletrônica). sta publicação é de responsabilidade da diretoria colegiada do Sindipetro AL/SE. Tiragem: 9.500 exemplares

MARCOS BARBOZA CRUZ, MARIA AUXILIADORA LIMA DE SANTANA

4

Mande suas [email protected]

Zé do Óleo Acidentes na Petrobrás expõe ausência de plano de contingência

ois operadores sofreram um acidente enquanto

Dse deslocavam de carro para atividade de campo. Em uma curva sem visibilidade,

próximo a Riachuelo (RO), os veículos, que vinham em direções opostas, colidiram de frente. Ambos saíram feridos com cortes e um deles sofreu traumatismo craniano. Ainda conscientes, os trabalhadores tentaram contato com o plantão, que não tem em RO. Como não conseguiram, se deslocaram por conta própria para a base de Riachuelo. Chegando lá, conseguiram falar com o plantonista. Ele recomendou que as vítimas do acidente fossem para a FAFEN. Sem ambulância, foram levados no carro da própria Petrobrás. Na FAFEN, foram informados que a ambulância não poderia sair para levar eles à um hospital em Aracaju. Só depois de entrar em contato com uma médica conhecida, através da família, conseguiu a liberação da ambulância de Carmópolis. Tudo demorou quase três horas. É o segundo caso em menos de um mês que um

trabalhador necessita de um atendimento médico de urgência, mas não tem. O outro foi no dia 20 de abril, um trabalhador da sondagem que sofreu enfarto. Está evidente que não existe na Petrobrás um plano de contingência. Os trabalhadores não foram treinados em cursos de primeiros socorros, para saber como agir em caso de acidente. As situações também demonstram que não existe uma comunicação eficiente. Para piorar, não existe agilidade no atendimento. Se tivesse um posto de saúde em cada base isolada, com enfermeiros, médico plantonista e ambulância disponível, precisava vir uma ambulância de Carmópolis para prestar assistência na FAFEN, que fica mais perto de Aracaju? Esperamos que a Petrobrás, ao invés de tentar empurrar a culpa para os dois acidentados, procure resolver as reais causas, disponha ônibus nas áreas isoladas, melhore as condições da estrada e resolva as causas do acidente, que todo mundo já sabe quais são.

Fale com os Diretores

Alagoas(82) 8748-0952 - Paulo Roberto (Assessor)(82) 9981-7157 (79) 8102-1849 - Eduardo Amaro (82) 8748-0951 - Hugo Moreira (82) 8853-5680 - Antonio Freitas (82) 8748-0198 - Victor Bello (82) 8748-0953 - Luiz Luna (82) 8726-3887 - Juranir (82) 8801-5278 - Marivaldo

Sergipe(79) 8102-6415 – Leandro(79) 8108-2349 – Stoessel(79) 8114-5785 – Gilvani(79) 8104-6463 – Fernando Borges(79) 8172-8605 – Pedrão(79) 8172-8285 – Alealdo

(79) 8839-4304 – Clarckson(79) 8107-2705 - Mácia(79) 8102-4019 - Miudinho(79) 81020341 - Robert Deyvis

(79) 8160-8632 - Assis (Assessor)(79) 8101-9511 - Gildo(79) 8129-8242 - Vando

O Sindipetro AL/SE convoca os trabalhadores da categoria à fazerem doações à companheira Leninha, uma grande lutadora em favor dos direitos dos petroleiros que está passando por problemas de saúde e não conta com assistência médica por ter sido demitida da Petrobrás em virtude de suas lutas. Os depósitos podem ser feitas na conta corrente da mesma. Colabore!

CAIXA ECONÔMICA FERDERALBANCO 104AGENCIA 1018C.C. 18795-9CPF 423.705.315/68EDILENE FARIAS DE OLIVEIRA

Solidariedade

ualquer petroleira que não faz parte do seleto Qgrupo de diretores da alta administração ou do corpo gerencial da Petrobrás sabe que a realidade

na empresa é dura. Por isso, a frase “não estamos tão mal” é lida como um tapa na cara de petroleiras como Ana Paula, por exemplo, demitida injustamente há um ano por denunciar irregularidades no Terminal de Cabiúnas, no Norte Fluminense. Nas plataformas é comum, devido ao sistema de confinamento durante 14 dias para as petroleiras concursadas e 21 dias para as terceirizadas, os gerentes cometerem assédio moral e sexual”. Existem plataformas, inclusive na Bacia de Santos, berço do promissor pré-sal, em que não há camarotes exclusivos para as mulheres. Nas áreas operacionais, como a RPBC e RECAP, não há banheiros para mulheres, nem uniformes próprios. Os uniformes utilizados são masculinos, ignorando as especificidades das mulheres. Mais grave ainda é a situação das mulheres grávidas ou lactantes que trabalham nas áreas operacionais. Essas companheiras estão diariamente expostas a níveis de substâncias químicas como benzeno. O direito aos 180 dias de licença-maternidade deve ser solicitado, o que gera por consequência a necessidade de uma negociação perversa com os chefes. Sabemos a pressão que existe para que as

companheiras não utilizem os 60 dias, sob pena de ficarem marcadas como empregadas que “não vestem a camisa da empresa”. No caso das terceirizadas, o desrespeito a esse direito é gritante e a prorrogação sequer é garantida. Algumas trabalhadoras chegam a ser demitidas sumariamente em pleno período de gestação ou logo quando retornam ao trabalho.

A batalha contra as desigualdades e o machismo é difícil, porém vale muito a pena Precisamos denunciar as práticas humilhantes e os assédios. Precisamos expulsar do ambiente de trabalho, da empresa, os gerentes que se utilizam de cargos influentes para destruir a vida profissional de dezenas de trabalhadores e trabalhadoras em nome de uma política nefasta de desenvolvimento a qualquer custo.

A situação da mulher trabalhadora na Petrobrás

Sindipetro amplia plantão jurídico em Carmópolis

Agora, além do plantão jurídico nas quintas com a Dra. Raquel, o jurídico do Sindipetro AL/SE também estará atendendo todas as terças com a Dra Conceição na Sub-sede em Carmópolis. O horário de atendimento é de 10h às 14h

CONFIRMEPetrobrás segura fatura da empresa

Confirme e a mesma libera carta de concessão para

efetuar pagamento dos trabalhadores, que estão

sem salários desde dia 08/05. Importante ressaltar

que trabalhadores, após 19 dias sem salários,

fizeram greve com o apoio do Sindipetro AL/SE para

exigir o pagamento no final de abril. Mesmo assim a

empresa enrolou para conceder a carta de

concessão para pagamento dos salários do mês de

abril.

CEMONNão pagou o restante do salário de fevereiro e não

pagou o salário de abril. A gata manhosa cortou

ticket alimentação dos trabalhadores. Os carros

estão quebrados no canteiro sem manutenção e os

EPI`s não estão sendo fornecidos adequadamente.

É a farra das gatas reinando na Petrobrás.

SERTELA empresa atrasa por dois (2) dias salários dos

trabalhadores no contrato da Sede/Rua Acre.

Estamos de olho, viu.

CONTRERASHá mais de uma semana que os trabalhadores estão

em casa aguardando seus salários. Esse contrato é

em Carmópolis. É a farra das gatas mesmo

reinando. Quem perde são os trabalhadores.

GERENTE DO SG ASSEDIA

TRABALHADORES DA CONFIRMEO Zé do Óleo recebeu a informação que

aproximando do dia do pagamento, 08/05, o

gerente reuniu trabalhadores da empresa Confirme,

contrato de alimentação em Carmópolis, e ameaçou

de demissão se os mesmos real izassem

manifestação em defesa dos salários.

O que nos deixa admirado é ver tal comportamento

deste gerente que na frente do Sindicato diz uma

coisa e depois reúne trabalhadores para fazer

pressão. O pior de tudo que até hoje deixou um

trabalhador sem receber o seu salário. O Sindipetro

tem solicitado a gerência do SG para pagar este

trabalhador, pois seu nome estava na lista que a

Petrobras deveria depositar o pagamento.

HORA DE DESCANSOOs trabalhadores da Confirme, além de trabalhar

sobre estas condições acimas relatadas, trabalham

horas a fio sem ter um lugar adequado para

descanso. Os trabalhadores ficam largados pelo

chão. Sem local para realizar refeição, almoçam

pelos cantos, debaixo de árvores. Não têm

sanitários femininos, se quer tem intervalo ir ao

banheiro. Esta é uma rea l idade que os

trabalhadores precisam lutar para não piorar.