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Arte
3-º ano ENSINO FUNDAMENTAL
Anos Iniciais
Curitiba — 2019
Para visualizar este livro em formato digital, digite no site
http://maiscores.editorapositivo.com.br/ a chave de acesso que está localizada na primeira página do livro de Língua Portuguesa.
Dados Internacionais para Catalogação na Publicação (CIP)(Maria Teresa A. Gonzati / CRB 9-1584 / Curitiba, PR, Brasil)
Diretor-GeralEmerson Walter dos Santos
Diretor editorialJoseph Razouk Junior
Gerente EditorialJúlio Röcker Neto
Gerente de Produção EditorialCláudio Espósito Godoy
Coordenação EditorialSilvia Eliana Dumont
Coordenação de ArteElvira Fogaça Cilka
Coordenação de IconografiaJanine Perucci
AutoriaMaíra Weber
EdiçãoAnparo – Consultoria Pedagógica Ltda.
RevisãoAnparo – Consultoria Pedagógica Ltda.
Edição de ArteMarcelo de Oliveira
Projeto GráficoFlávia Vianna
Imagens: ShutterStock/Penguin_house; Shutterstock/Faenkova Elena
EditoraçãoYan Estúdio
IlustraçõesBabi Wrobel, Cacá França,
Davi Viegas, Elias Aleixo Dahlke, Evandro Marenda, Júlia Back, Flaper, Mariana Basqueira e Rafaella Ryon
Pesquisa IconográficaGraziela Zilli Braga
Engenharia de ProdutoSolange Szabelski Druszcz
©Positivo Soluções Didáticas Ltda., 2019
ProduçãoPositivo Soluções Didáticas Ltda.
Rua Major Heitor Guimarães, 174 – Seminário80440-120 – Curitiba – PR
Tel.: (0xx41) 3312-3500Site: www.editorapositivo.com.br/maiscores
Impressão e acabamentoGráfica e Editora Posigraf Ltda.
Rua Senador Accioly Filho, 431/500 – CIC81310-000 – Curitiba – PR
Tel.: (0xx41) 3212-5451E-mail: [email protected]
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W373 Weber, Maíra.
Mais cores : solução educacional : 3º ano : arte / Maíra Weber; ilustrações Babi Wrobel... [ et al. ] . – Curitiba : Positivo, 2019.
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ISBN 978-85-54109-92-9 (Livro do aluno) ISBN 978-65-5051-003-9 (Livro do professor)
1. Educação. 2. Arte. 3. Ensino fundamental – Currículos. I. Wrobel, Babi. II. Título.
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ARTE
1. Arte visual por toda parte 5Graffiti ......................................................................................................... 6Grafiteiros do Brasil ............................................................................... 10Mosaico .................................................................................................... 13
2. Volume 15Escultura .................................................................................................. 16Maquete ................................................................................................... 21
3. Ritmo visual 25Repetição de formas ............................................................................ 26
4. Música e dança 31Danças e cultura ................................................................................... 32
5. Música urbana 38Rap ........................................................................................................... 39
6. Dança da cidade 42Breakdance ............................................................................................. 43
7. Danças do nosso povo 45Celebrações dos povos indígenas .................................................. 46Danças afrodescendentes ................................................................... 47
8. Fazendo teatro 49Texto dramatúrgico ............................................................................. 57
SUMÁRIO
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1. Arte visual por toda parte
QUAL É A IDEIA?
» Onde está a Arte? Dê uma olhadinha ao seu redor e descubra!
» Você consegue reconhecer algum dos monumentos e lugares representados a seguir?
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Graffiti
PARA APRENDER
A Arte está em toda parte: nas ruas, nas praças, nas esculturas, nas telas, nas roupas, nos desenhos, nos sons, nas diferentes culturas...
O graffiti é uma arte que nasceu nas ruas e está ligada em especial ao movimento hip hop. É uma manifestação artística feita com inscrições e pinturas em paredes e muros de espaços públicos.
Apesar de ter surgido nos Estados Unidos, o graffiti se desenvolveu em diversos países.
Conheça uma obra do artista Basquiat na página seguinte. Ele é da cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, e costuma representar elementos do dia a dia da cidade em seus trabalhos. Note que, nesta obra, o artista utilizou a linguagem do graffiti, misturando figuras e formas sobre um fundo cheio de cores.
Troque ideias com os colegas e o professor sobre a obra de Basquiat.
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Graffiti na cidade de Berlim, Alemanha
Mais Cores Arte
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BASQUIAT, Jean-Michel. [Sem título]. 1982. 1 acrílico e bastão de tinta a óleo sobre tela, color., 193 cm × 239 cm. Espólio de Jean-Michel Basquiat.
1 Sabendo que Nova Iorque é uma cidade muito agitada, você acha que a obra de Basquiat representa isso? Explique.
2 Quais sensações essa obra desperta em você?
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Ensino Fundamental 3o. Ano
8Aprecie mais uma obra de Basquiat. Observe as cores e as formas
escolhidas pelo artista. Quais impressões elas causam em você?
BASQUIAT, Jean-Michel. [Sem título]. 1981. 1 acrílico e bastão de tinta a óleo sobre tela, color., 207 cm × 175,5 cm. Museu The Broad, Estados Unidos. Espólio de Jean-Michel Basquiat.
Jean-Michel Basquiat, mais conhecido por Basquiat, foi um importante artista estadunidense. Nasceu em Nova Iorque, no Brooklyn, em 1960, e faleceu muito jovem, em 1988.
No início de sua carreira artística, ficou conhecido pelos graffitis que fazia nas paredes e nos muros da cidade. Com 21 anos, participou de uma exposição coletiva e, a partir daí, passou a ser reconhecido por sua arte. Durante sua vida, conviveu com pessoas influentes, como Andy Warhol, que o ajudaram a divulgar seu trabalho. Seu estilo pertence ao neoexpressionismo, ou seja, faz parte de um novo movimento que cria obras artísticas que “deformam” a realidade para expressar um sentimento ou uma mensagem.
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UM POUCO MAIS
Mais Cores Arte
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Agora, inspire-se no trabalho de Basquiat. Misture recortes diversos, como figuras, detalhes de fotografias, rótulos, papéis de bala ou desenhos, formando uma colagem. Depois, complete com desenhos, pinturas e textos, criando uma obra que revele como você se sente a respeito de algo relacionado ao seu dia a dia, como sua casa, seus brinquedos, sua escola, sua rua.
ATIVIDADES
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Grafiteiros do Brasil
PARA APRENDER
No Brasil, a cidade de São Paulo se destaca nesse segmento das artes visuais. Boa parte de suas ruas e avenidas têm muros transformados pelos grafiteiros, fazendo com que a cidade pareça uma grande galeria de artes visuais a céu aberto.
Conheça alguns trabalhos realizados pelos irmãos Pandolfo.
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Os irmãos gêmeos Gustavo e Otávio Pandolfo são dois artistas brasileiros conhecidos como OSGEMEOS. Influenciados pela cultura hip hop, passaram a criar graffitis e logo se tornaram referência nessa linguagem, tornando-se conhecidos e expondo suas obras mundialmente.
Grafiteiros em ação
Mais Cores Arte
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Mural em Vancouver, Canadá
Mural no Instituto de Arte Contemporânea, em Boston, Estados Unidos
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Inspirado pelos trabalhos de OSGEMEOS, imagine que o espaço abaixo é um muro e que você é um grafiteiro. Pense em algo que você quer transmitir às pessoas e crie o seu graffiti.
ATIVIDADES
Mais Cores Arte
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Mosaico
PARA APRENDER
Outro tipo de arte que pode ser visto nas ruas é o mosaico, uma forma de arte decorativa que também é considerada uma espécie de pintura. Consiste em revestir uma superfície (pisos, paredes) ou objetos com pedaços de materiais diversos (vidro, azulejo, pedra, cerâmica e outros). Os pedaços coloridos são colados formando imagens ou padrões.
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Barcelona, Espanha
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Fez, Marrocos
Tampo de mesa
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Vamos criar um mosaico? Faça um desenho, no espaço abaixo, criando uma composição. Recorte páginas bem coloridas de uma revista em pequenos pedaços. Depois, cole-os em seu desenho, transformando-o em um mosaico.
ATIVIDADES
Mais Cores Arte
2. Volume
QUAL É A IDEIA?
» Você sabe o que é uma escultura?
» De que material elas podem ser feitas?
RODIN, Auguste. O pensador. 1903. 1 escultura em bronze, 180 cm × 98 cm × 145 cm. Museu Rodin, Paris, França.
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A escultura é uma obra de arte em três dimensões (altura, largura e profundidade), ou seja, ela apresenta volume, que é percebido em função das suas áreas iluminadas e sombreadas. Ela pode ser observada de diferentes pontos de vista: frente, trás, de lado, de baixo, etc. Para produzi-la, podem ser utilizadas diferentes técnicas, ferramentas e materiais, como pedra, madeira, metal, argila (um tipo de barro), entre outros.
Desde a Pré-História, a escultura vem sendo utilizada como representação de ideias e sentimentos relacionados à sobrevivência, à religiosidade, à exaltação da beleza, entre outros temas.
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As esculturas são feitas com diferentes temasExistem vários tipos de instrumentos
para esculpir
As esculturas podem ser feitas com diferentes materiais
Escultura
PARA APRENDER
Mais Cores Arte
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1 Chegou a hora de você ser um escultor. Desenhe o projeto da sua escultura aqui.
ATIVIDADES
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2 Agora, baseado em seu projeto, faça sua escultura utilizando argila ou massa de modelar.
Materiais
» argila ou massa de modelar
» uma espátula de madeira ou palito (de picolé) para esculpir o material
3 Observe sua escultura de diferentes ângulos. Represente por meio de desenho aquele que você achou mais interessante.
Mais Cores Arte
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4 Agora, crie uma escultura com materiais reciclados que possa também ser usada como brinquedo.
Depois, você e sua turma podem organizar uma exposição com todos os trabalhos.
5 Agora você vai construir um brinquedo chamado Vai e vem utilizando materiais descartáveis. Siga o passo a passo.
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Materiais
» 2 garrafas de PET
» 2 barbantes de varal de 3 metros cada
» 2 rolos de papel higiênico
» cola branca e papel colorido
» tesoura sem ponta
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Como fazer
1. Corte as duas garrafas PET ao meio e encaixe as partes com gargalo uma na outra.
2. Recorte desenhos e formas em papel colorido e cole-os no corpo da garrafa.
3. Passe os dois barbantes por dentro da garrafa sem deixar que se enrosquem.
4. Amarre as pontas dos barbantes ao redor dos rolos de papel higiênico, para que o vai e vem não bata nas suas mãos. Pronto! Agora é só brincar.
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Maquete
PARA APRENDER
A maquete é uma representação tridimensional, em tamanho menor, de uma obra ou objeto. Tem como finalidade servir de modelo para apresentação e divulgação. Pode ser feita com uma grande diversidade de materiais, incluindo plásticos, metais, caixas de papelão, madeira e outros, variando de acordo com a sua finalidade.
Maquetes de cidades feitas em papelão e com peças do brinquedo Lego
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Agora, monte uma maquete da sua escola. Você pode utilizar uma tampa grande de papelão como suporte e outras embalagens para o seu projeto. Desenhe abaixo o seu planejamento.
ATIVIDADES
Mais Cores Arte
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Observe a pintura O quarto do artista, uma das obras mais populares de Vincent van Gogh.
UM POUCO MAIS
Essa pintura é o retrato do quarto de uma pensão em que o artista holandês morou em Arles, na França. Nele, Van Gogh criou um grande número de obras.
1 Aproveite que você já experimentou a criação de uma escultura e de uma maquete e, em grupo, unam essas duas expressões para criar uma versão do quarto de Van Gogh. Criem pequenas esculturas em argila ou massinha que representem os objetos. Removam um dos lados de uma caixa de papelão e pintem os três lados restantes de modo que fiquem parecidos com as paredes do quarto. Depois, insiram os objetos criados para completar a maquete.
ATIVIDADES
VAN GOGH, Vincent. O quarto do artista. 1889. 1 óleo sobre tela, color., 71 cm × 90 cm. Museu d’Orsay, Paris, França.
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2 Pesquise sobre a vida e a obra de Van Gogh. Depois, faça uma releitura da pintura O quarto do artista no espaço de registro.
Mais Cores Arte
3. Ritmo visual
QUAL É A IDEIA?
» Que formas se repetem na imagem?
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Repetição de formas
PARA APRENDER
O mundo é cheio de formas. Às vezes elas se repetem, criando padrões. Observe as imagens.
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Em artes visuais, o ritmo pode ser criado pela repetição em sequência de uma única forma ou de formas alternadas.
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1 Crie ritmos desenhando sequências de formas.
ATIVIDADES
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2 Recorte as formas coloridas do material de apoio e cole-as criando uma composição com sequências.
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3 Observe com atenção e identifique que formas e cores se repetem ou se alternam na composição que você criou. Escolha uma das formas e ligue-a às suas repetições para identificar o ritmo entre elas.
4 Pesquise imagens que apresentem ritmo visual e cole um exemplo aqui.
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4. Música e dança
QUAL É A IDEIA?
» Você gosta de música?
» E de dança?
» Quais tipos de dança você conhece?
RENOIR, Pierre-Auguste. Dança em Bougival. 1883.
1 óleo sobre tela, color., 181,9 cm × 98,1 cm. Museu de Belas Artes, Boston, Estados Unidos. ©
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Danças e cultura
PARA APRENDER
Existem diferentes formas de dançar: sozinho, em grupo e em par, nas chamadas danças de salão. As danças de salão surgiram na França no século XVII e chegaram às Américas por meio dos colonizadores. Aqui se multiplicaram em diferentes estilos ao longo dos anos. Vários deles foram a moda em determinados períodos.
Em 1910, a influência era do jazz e dos ritmos afro-americanos. O tango e o charleston eram os preferidos de 1915 a 1935. O swing e o foxtrot fizeram sucesso a partir dos anos 30. As danças latinas mambo, rumba e congo, entre as décadas de 1930 e 1950; o merengue, o calipso e o chá-chá-chá, na década de 1950. O rock and roll explodiu nos anos 50 e, inspirados nesse estilo musical, surgiram o twist e o hully gully, entre outras danças. Com o iê-iê-iê, como era chamado o rock and roll brasileiro desse período, os pares passaram a dançar separados e se tornou a forma preferida de dançar entre os jovens.
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Foxtrot Tango
Festas tradicionais
O Brasil é conhecido por ser um país festivo, com diversas festas tradicionais comemoradas em todas as regiões do país. As festas populares são conhecidas também como manifestações populares ou festas típicas, que abrangem uma determinada região. As festas são sempre baseadas em costumes e na tradição cultural de um povo.
Em nosso país, essas festas acontecem de janeiro a janeiro, de norte a sul do país, com muitas atrações culturais, pessoas usando roupas tradicionais, comidas típicas, danças folclóricas e música regional.
TURCHETTI, Ana C. Festas tradicionais do Brasil. Disponível em: <https://www.ombrelo.com.br/variedades/festas-tradicionais-do-brasil/>. Acesso em: 6 ago. 2019.m: 6 ago. 2019.
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1 Em vídeos mostrados pelo professor, veja os passos e ouça os ritmos das danças apresentadas: charleston, swing, foxtrot e tango. Em seguida, com seus colegas de turma, experimentem dançar e fazer os movimentos de cada estilo. Por fim, faça um desenho do movimento que mais gostou de fazer.
ATIVIDADES
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2 Pesquise uma festa tradicional da sua cidade que tenha música e dança. Escolha uma imagem dessa festa e cole-a no espaço abaixo.
3 Agora, escreva o título da canção principal da festa e conte, com base em suas pesquisas, qual é a maneira mais comum de dançá-la.
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4 Crie uma coreografia para a música pesquisada no item 2 e desenhe os passos imaginados a seguir.
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PARA APRENDER
Vivemos rodeados de sons e também de silêncio. Os sons da natureza, como os do vento, da chuva e dos animais, são os chamados de sons naturais.
Os sons produzidos por pessoas, com o corpo ou com instrumentos e máquinas, são chamados de sons culturais, produzidos ou artificiais.
Chamamos todos os sons que estão ao nosso redor de entorno sonoro, também conhecidos como paisagem sonora.
Você já parou para pensar que a música é feita de sons e silêncio?
Com linhas grossas ou fininhas, com letras, desenhos ou recortes, represente três sons da natureza, como a chuva, o trovão, os animais, o rio, etc.
UM POUCO MAIS
Ensino Fundamental 3o. Ano
5. Música urbana
QUAL É A IDEIA?
» Você sabe o que é música urbana?
» Que tipo de música você acha que ela é?
O movimento cultural hip hop surgiu nas comunidades afro e latino-americanas da cidade de Nova Iorque na década de 1970. Esse movimento valoriza as culturas negra e latina e se expressa na música, na dança e nas artes visuais por meio do rap, do breakdance e do graffiti, que já estudamos aqui.
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O rap, abreviação das palavras ritmo e poesia em inglês, é a música do movimento hip hop. Os cantores de rap expressam-se em um tipo de canto falado. As letras, em geral, fazem críticas à sociedade, em tom de protesto ou de conscientização.
Nesse estilo, encontramos a figura do MC, sigla que significa mestre de cerimônias, o cantor de rap. Geralmente, o MC diz palavras cantadas e faz rimas de improviso.
Há também o DJ, sigla para disc-jóquei, que faz o acompanhamento musical para que o MC possa cantar.
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MC cantando rap
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Rap
PARA APRENDER
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1 Veja vídeos e ouça trechos de músicas feitas por DJs e MCs que o professor vai disponibilizar.
2 Experimente criar sons de instrumentos musicais com a boca como fazem os beatboxers.
3 Depois, faça um desenho representando-se como um músico urbano.
ATIVIDADES
Perceba que o acompanhamento do rap pode ser feito com sons produzidos em computadores ou mesmo com o corpo. É o caso do beatbox, como se denomina a percussão do hip hop, no qual o músico imita com a voz e com sons produzidos pela boca os sons de bateria e outros instrumentos musicais, além de criar efeitos sonoros.
Mais Cores Arte
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4 Com toda a turma, organize uma apresentação de rap. Escrevam juntos uma letra de música e dividam-se nas funções de MCs, DJs e beatboxers para criar a sonoridade. Ensaiem algumas vezes antes de fazer a apresentação. Depois, registre a letra da canção.
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» Você já viu pessoas dançando em algum lugar público da sua cidade?
» Já ouviu falar do breakdance?
» E do street dance?
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6. Dança da cidade
QUAL É A IDEIA?
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Dentro da cultura hip hop, o principal estilo de dança é o breaking ou breakdance. Nessa dança, geralmente, os dançarinos ficam em círculo e um ou dois integrantes vão até o centro da roda para se apresentarem.
Mas há outros estilos de dança urbana, como a street dance. Quase sempre, nessa modalidade, os dançarinos fazem passos iguais e dançam juntos.
Observe as imagens.
Dançarinos de breaking
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PARA APRENDER
Breakdance
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Com seus colegas, assistam a vídeos de dançarinos de hip hop, breaking e street dance. Depois, em um local espaçoso, criem gestos e movimentos inspirados nessas modalidades.
Para finalizar, desenhe o movimento que mais gostou de fazer.
ATIVIDADES
Mais Cores Arte
7. Danças do nosso povo
QUAL É A IDEIA?
» Você já teve a oportunidade de assistir a uma dança indígena?
» Você conhece alguma das festas realizadas pelos povos indígenas? Como ela é?
» O que você sabe sobre as danças que tiveram origem na África?
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Dança em encontro de povos indígenas do Brasil
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Os povos indígenas celebram com dança e rituais ocasiões importantes para a aldeia. Em geral, são ritos de passagem, que marcam mudanças das condições do indivíduo ou do grupo, como um nascimento, um falecimento, o início da puberdade ou a entrada de uma nova estação.
Pesquise rituais e celebrações indígenas. Depois, experimente fazer como um desses povos, à sua escolha. Crie desenhos nos braços e no rosto, enfeites de cabeça e dance com a sua turma. Depois, escreva o que mais chamou a atenção nessa cultura.
ATIVIDADES
Celebrações dos povos indígenas
PARA APRENDER
Mais Cores Arte
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Você já estudou sobre algumas danças brasileiras que tiveram origens na África, lembra? É o caso do maracatu, uma dança ritmada por instrumentos de percussão muito praticada no estado do Pernambuco.
A capoeira é uma expressão cultural desenvolvida no Brasil por escravizados africanos que é, ao mesmo tempo, música, dança, luta e jogo.
Pessoas dançando maracatu em Recife
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PARA APRENDER
Danças afrodescendentes
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Com a turma, escolham uma das danças brasileiras de origem africana como inspiração para criar os movimentos de uma coreografia. Para isso, pesquisem sobre ela e elejam uma música relacionada a essa dança. Ao final, registrem de forma criativa, por meio de colagens, o que aprenderam sobre essa dança.
ATIVIDADES
Mais Cores Arte
8. Fazendo teatro
QUAL É A IDEIA?
» Você sabe criar um personagem?
» Já experimentou encenar um texto?
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PARA APRENDER
O teatro é a arte de representar uma história. É uma linguagem artística que envolve muitas pessoas com habilidades diferentes, como o cenógrafo, o iluminador, o figurinista, o maquiador, o ator e o diretor, entre outros. Durante a criação de um espetáculo teatral, sugestões e ideias de todos os participantes são bem-vindas.
As histórias podem ser representadas de muitas maneiras, como:
» brincando com as sombras (teatro de sombras);
» usando bonecos como personagens (teatro de bonecos);
» fazendo mímica (sem o uso da voz);
» utilizando uma língua inventada;
» com diálogos entre personagens representados por atores, etc.
1 Você já trabalhou com o gênero textual “publicidade” no componente curricular de Língua Portuguesa. Para começar a fazer teatro, vamos nos divertir fazendo propagandas/comerciais. Para isso,
ATIVIDADES
a) faça uma pesquisa sobre um produto de sua preferência;
b) use as informações que você obteve para criar uma propaganda/comercial de televisão sobre o produto. Primeiramente, escreva o texto do seu comercial no espaço a seguir.
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Teatro
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Lembre-se de que o texto publicitário, geralmente, utiliza-se de frases curtas para “vender” uma ideia. Outra característica importante é que esse tipo de texto busca apresentar somente aspectos positivos dos produtos, com a intenção de convencer o leitor (no caso de jornais, sites e revistas) e o espectador (no caso da TV) a consumi-lo.
c) Depois de fazer a pesquisa sobre o produto e escrever o texto do comercial, encene-o como se fosse uma peça de teatro ou grave-o usando uma câmera de celular.
d) Cole uma foto que mostre você atuando no comercial ou faça um desenho de como foi sua apresentação.
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2 Acompanhe a leitura do texto que já foi trabalhado em Língua Portuguesa.
O grande livroMamãe fazia questão de me explicar que vovô era um homem importante.
Isso servia mais como um alerta para mim: quando o vovô estava escrevendo no seu gabinete cheio de livros, eu não podia me aproximar. Ele nunca trancava a porta, mas eu não entrava lá.
Um dia perguntei à mamãe por que vovô escrevia tanto.
– É trabalho dele – ela disse. – Vovô Mateus é um jornalista, um escritor.
– E o que ele escreve, mãe?
– Ora, ele escreve sobre o que vê, sobre o que pensa, sobre as coisas da vida. Um dia você vai entender, Luquinha.
Na hora do jantar, quando perguntei diretamente ao meu avô, ele disse:
– Escrevo artigos para jornal. Você sabe o que é um jornal?
Balancei a cabeça afirmativamente, mas só sabia mais ou menos.
– Pois é, e escrevo livros também.
– Livros de histórias? – fiquei mais interessado. – De histórias assim como aquelas que a mamãe me conta?
– Não, Luquinha, meus livros são de estudos, ensaios.
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– E por que olha sempre aquele livrão?
Ele sorriu. Mamãe disse:
– Anda espionando o seu avô, não é?
– Não faz mal, Arminda – ele acrescentou.
– Aquele livrão, como você diz, é um dicionário. – Sabe o que é um dicionário?
A palavra era nova para mim.
– Não, senhor.... É um livro de história?
– Não, não é um livro de história. É um livro onde estão todas as palavras da nossa língua. Ou, pelo menos, quase todas.
E, acho que para brincar comigo, meu avô acrescentou:
– O dicionário é a casa das palavras. É onde elas moram.
– A gente vai lá, faz uma visitinha a uma, a outra, e volta mais inteligente.
– É assim, vovô?
– Sim... E todo escritor visita as palavras, quando está em dúvida sobre o que elas significam ou como são escritas.
Fiquei pensando se eu já poderia visitar as palavras e ficar mais inteligente.
BRASIL, Assis. Os nadinhas. São Paulo: Scipione, 1995. p. 47.
3 Agora, depois de reler o texto, monte uma peça ou uma cena com a história contada. Vocês vão apresentar um teatro de bonecos com quatro personagens: a mãe, o filho, o avô e o dicionário.
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4 Crie um boneco para cada personagem do texto. Recorte-os e cole--os em palitos de sorvete. Organizem também o palco e os efeitos de cada cena. Depois, desenhe a cena que mais gostou de fazer.
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Se você pudesse viajar em uma máquina do tempo...
» O que você faria?
» Para onde iria?
» Quem gostaria de encontrar lá?
a) Responda a essas questões e, depois, desenhe como imagina que seria essa máquina do tempo.
UM POUCO MAIS
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b) A partir da viagem que você imaginou, escreva uma cena teatral com começo, meio e fim e faça uma encenação dela com a sua turma.
c) Será preciso ter bastante imaginação e cooperação uns com os outros, pois cada um da turma certamente imaginou uma viagem diferente e, por isso, várias cenas devem ser produzidas.
d) Para deixar mais divertido, inventem uma língua que não existe para expressar o que vocês diriam por meio de diálogos, por exemplo: “Nanana!”/“Na?”/“Na!”.
e) Depois, desenhe a cena da peça que mais gostou de fazer.
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Você sabe o que é um texto dramatúrgico?
É um texto escrito para ser encenado. Nele, há indicações, chamadas de rubricas, de quem são os personagens, o que eles devem dizer ou fazer, como é o cenário, entre outras informações.
1 Acompanhe a leitura do texto dramatúrgico.
ATIVIDADES
PLUFT, O FANTASMINHAPERSONAGENS: Sebastião – marinheiro Julião – marinheiroJoão – marinheiro Mãe Fantasma Pluft – o fantasminha
Gerúndio – tio do Pluft Perna de Pau – pirata Perninha de Pau – pirata Maribel – menina
Cena 1(Casa de Pluft – sótão abandonado de uma casa abandonada). SEBASTIÃO – Precisamos salvar a neta do nosso grande capitão Bonança! JOÃO – Precisamos achar o tesouro da neta do grande Capitão Bonança! JULIÃO – Precisamos pegar o ladrão do tesouro da neta do grande
capitão Bonança! SEBASTIÃO – Viva o grande capitão Bonança! TODOS – Vivaaaa! SEBASTIÃO – Vamos! JULIÃO – Vamos! JOÃO – Vamos!
Texto dramatúrgico
PARA APRENDER
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Cena 2(Entra Pluft) PLUFT – (Gritando) Mamãe! MÃE – O que é, Pluft? PLUFT – Mamãe, gente existe? MÃE – Claro, Pluft. Claro que gente existe. PLUFT – Mamãe, tenho tanto medo de gente! MÃE – Bobagem, Pluft. PLUFT – Ontem passou gente lá embaixo, perto do mar, mamãe. Só pode
ser. Três. MÃE – E você teve medo? PLUFT – Muito, mamãe. MÃE – Você é bobo, Pluft. Gente é que tem medo de fantasma e não
fantasma que tem medo de gente. PLUFT – Mas eu tenho. MÃE – Se seu pai fosse vivo, Pluft, te daria uma bronca por causa desse
medo bobo. Assim você acaba acordando tio Gerúndio. PLUFT – Uuuuh! Eu sabia! Eu sabia que você também tinha medo de gente.
Peguei! Peguei mãe com medo de gente!... MÃE – Pluft, você quer levar uma bronca? Como é que eu posso acabar o
meu tricô para os fantasminhas pobres, se você não me deixa trabalhar? PLUFT – (Muito agitado vai até a janela. Pausa.) Oh! Mamãe, olha lá. Estão
vindo! Mamãe, mamãe, acode!! Eles estão vindo...vindo do mar...e subindo a praia. MÃE – Não é possível. Desde que nos mudamos para cá ninguém subiu
aqui! É verdade. Lá vêm eles. Zero-zero-zero-zero, alô, prima Bolha? Sou eu. Olha, uma surpresa hoje, aqui. Adivinha só. Gente! Ainda não sei. Sim...sim. Telefono, querida. Adeus, meu bem, eles estão se aproximando. Vem, Pluft.
PLUFT – Que medo... que medo... que medo... MÃE – Acorda, Gerúndio. Tá vindo gente! GERÚNDIO – Uuuuuu! Tô com um sono!... PLUFT – De verdade, tio Gerúndio. Gente mesmo! GERÚNDIO – Tô com sono!...
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Cena 3
PERNA DE PAU – A menina Maribel, bel, bel! Tem os olhos da cor do céu, céu... céu... E os cabelos cor de mel... mel... mel...
PERNINHA DE PAUZINHO – E cabelos cor de melzinho.... Lálálá!!!! Hihihi!!!!
PERNA DE PAU – Quieto, Perninha. Chega de música! É aqui mesmo. Foi aqui que o Capitão Bonança escondeu o tesouro. Aqueles três patetas nunca descobrirão esta casa.
PERNINHA DE PAUZINHO – Então eles queriam ser mais espertinhos do que o marinheiro Perna de Pau?
PERNA DE PAU – É! Queriam salvar a netinha do Capitão, hein, Perninha? Mas o Capitão Bonança Arco-Íris morreu e quem vai entrar no tesouro sou eu! Ah! Ah! Ah! Que é isto? Que escuro! Oh! Eu me esqueci de trazer a lanterna. Temos que achar o tesouro. Quem tem uma lanterna? Você tem? E você?
PERNINHA DE PAUZINHO – Nãnaninanão. Vai ser preciso ir até a cidade buscar uma lanterna.
PERNA DE PAU – Você vai ficar aí na cadeira. Mas não precisa fazer essa cara de vítima, que o Capitão Perna de Pau é bonzinho. Ninguém te achará! Ah! Ah! Ah!
PERNINHA DE PAUZINHO – Hihihi!!!!El
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MACHADO, Maria C. Pluft, o fantasminha. São Paulo: Nova Fronteira, 2014. (Adaptação de Maíra Weber).
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a) Agora, depois de ler o texto, monte uma cena teatral baseada na história. Que tal fazer um teatro de sombras? Basta confeccionar bonecos dos personagens em papel, deixar a sala escura e iluminar os bonecos com uma lâmpada, ficando atrás de um lençol, de modo que o público só enxergue as sombras projetadas.
b) Depois, desenhe como você imagina o local onde a cena aconteceu.
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2 Acompanhe a leitura do poema.
Ou isto ou aquiloOu se tem chuva e não se tem sol, ou se tem sol e não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel, ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão, quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possa estar ao mesmo tempo nos dois lugares!
Ou guardo o dinheiro e não compro o doce, ou compro o doce e gasto o dinheiro.
Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo... e vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo, se saio correndo ou fico tranquilo.
Mas não consegui entender ainda qual é melhor: se é isto ou aquilo.
MEIRELES, Cecília. Ou isto ou aquilo. In: ______. Ou isto ou aquilo. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1990.
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a) Monte uma peça ou uma cena baseada no poema. Você e sua turma podem imaginar os seguintes personagens: três ou mais crianças, chuva, sol, pessoa com luva e anel, entre outros que quiserem criar.
Definam também o que vai acontecer ao longo da cena e o modo como ela será encenada. Que tal encenar utilizando a mímica? Para isso, basta realizar a cena sem o uso de voz, usando apenas gestos.
b) Abaixo, descreva o roteiro da cena.
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3 Você se lembra da fábula A lebre e a tartaruga, de Esopo? Nela, uma lebre aposta corrida com uma tartaruga, e a raposa faz o papel de juíza. A lebre, certa de que irá vencer a corrida, decide tirar um cochilo e, então, perde a hora. Enquanto isso, caminhando o mais rápido que é capaz, a tartaruga cruza a linha de chegada!
a) Crie uma peça baseada nessa fábula. Você e sua turma podem imaginar ao menos três personagens: a lebre, a tartaruga e a raposa, que é a juíza. Mas cada aluno poderá ser um animal diferente e participar como os personagens que ficam na torcida.Que tal criar uma cena inicial, depois a cena da corrida e, por fim, uma última cena, em que se representa uma festa para comemorar a vitória da tartaruga?
Determinem quais serão os personagens e as funções de cada aluno (maquiador, cenógrafo, figurinista, diretor, etc.). Ensaiem a peça. Convidem familiares e outras turmas da escola para a apresentação.
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b) Escolha uma das três cenas e descreva-a no espaço a seguir.
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4 Acompanhe a leitura do texto a seguir.
O pastor e o loboEra uma vez um menino que pastoreava ovelhinhas em um campo.
O menino adorava fazer travessuras. Um dia, fingiu que um lobo estava atacando as ovelhas. Ele gritou:
– Socorro! Um lobo está comendo todas as minhas ovelhinhas! Alguém ajude! Socorro!
E as pessoas vieram correndo para ajudar o menino. Quando perceberam que ele estava mentindo, ficaram furiosas. Mas, no outro dia, lá estava o menino gritando novamente:
– Socorro! Um lobo está comendo todas as minhas ovelhinhas! Alguém ajude! Socorro!
Novamente, vieram pessoas ajudar o menino. Mas, logo perceberam que a gritaria não passava de brincadeira de mau gosto. No outro dia, vendo um lobo de verdade atacar seu rebanho, o menino gritou:
– Socorro! Um lobo está comendo todas as minhas ovelhinhas! Alguém ajude! Socorro!
Desta vez, ninguém veio ajudar, pois as pessoas tinham certeza de que ele estava mentindo. O lobo comeu todas as ovelhas. O menino chorou muito e se arrependeu de suas atitudes.
ESOPO. O pastor e o lobo. Adaptação de Maíra Weber. Texto não publicado. Curitiba: Editora Positivo, 2019.
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a) Agora, depois de reler o texto, improvisem uma cena baseada nele. Você e sua turma podem imaginar como personagens o pastor, pessoas que moram por perto, ovelhas e lobos. Você e seus colegas devem fazer a improvisação da história, utilizando falas e gestos espontâneos. Criem mais de uma versão de modo que todos os alunos sejam, ao menos uma vez, um dos personagens.
b) Em uma cartolina, faça um registro criativo da cena de que você mais gostou. Você pode usar materiais como algodão, fitas, gravetos ou no que mais você pensar. Planeje seu registro aqui.
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5 Acompanhe a leitura do texto a seguir, já apresentado em Língua Portuguesa.
As roupas novas do imperadorHá muito e muito tempo, em um reino distante vivia um vaidoso
imperador muito interessado em roupas. Ele trocava de roupas várias vezes ao dia e sempre desfilava modelos belíssimos e luxuosos.
Certo dia, chegaram ao reino dois malandros. Assim que os dois souberam do gosto do imperador por belas roupas, espalharam a notícia de que eram especialistas em tecer um pano único no mundo, de cores e padrões deslumbrantes e com poder de ser invisível às pessoas tolas ou incompetentes.
O imperador mandou chamar os habilidosos tecelões.
– Quero encomendar um tecido, o mais lindo que puderem.
– Majestade, necessitamos de uma sala, de um tear, de fios de seda e também de ouro.
Uma hora depois já estavam em frente ao tear, fingindo tecer. E continuaram por muitos dias, pedindo cada vez mais seda, mais ouro e mais dinheiro.
O imperador estava curioso. Então, certo dia, resolveu enviar o ministro mais importante da Corte para inspecionar a obra dos tecelões. Quando o velho ministro chegou em frente ao tear, nada viu. Imediatamente ficou em dúvida.
“Isto significa que não sou digno do cargo que ocupo?” – pensou consigo mesmo, aflito.
Os tecelões lhe perguntavam com insistência se o padrão do tecido era do agrado do rei.
– Mas claro! É magnífico. Nunca vi coisa igual!
Diante do rei, o ministro elogiou o extraordinário bom gosto dos dois profissionais. Por nada neste mundo admitiria ter olhado para um tear vazio.
Na cidade já não se falava em outra coisa, senão na nova roupa do imperador e nos seus poderes mágicos.
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Alguns dias depois, o imperador, ansioso, resolveu ir ele próprio visitar os tecelões, acompanhado do ministro. Foi recebido com enorme solenidade e muitas bajulações pelos impostores.– Majestade, observe a extraordinária beleza e perfeição do tecido – disse o velho ministro, com voz trêmula.
O imperador permanecia calado: estava assombrado! Ele não via nada, apenas o tear vazio, totalmente vazio. Então, logo imaginou que era um bobo, ou que não era digno de ser imperador.
“Coitado de mim” – pensou. “Não poderia me acontecer nada pior. Tenho de dar um jeito para que não descubram a verdade.”
O rei resolveu reagir e afastar o perigo de uma possível descoberta. Aproximou-se do tear, fingindo admirar o tecido invisível.
– Sim... é realmente uma beleza. Um trabalho e tanto.
– Vossa Majestade, então, aprova nosso trabalho? – perguntaram os falsos alfaiates, com ironia.
– Sim, sim, claro! Quero que, com este tecido, confeccionem uma roupa especial para o torneio do próximo domingo.
Os tecelões pegaram a fita métrica e tiraram as medidas do imperador, fingindo entender do ofício.
Para demonstrar seu reconhecimento, o rei presenteou os dois pilantras com um saco cheio de ouro. Mas continuava preocupado: seria ele um imperador incompetente?
Na manhã de domingo, os tecelões se apresentaram na Corte. A roupa para o torneio estava pronta. Eles mantinham os braços levantados como se estivessem segurando algo muito volumoso. Ninguém via nada nem ousava confessar. Quem assumiria ser tolo ou incompetente?
– Vossa Majestade gostaria de vestir suas roupas novas agora? – perguntou, irônico, um dos charlatões.
O imperador tirou as roupas que vestia. Os tecelões fingiram entregar ao imperador a túnica, a calça e uma capa com cauda longa.
O imperador tentou se convencer de que estava vestindo uma roupa fabulosa, mas o espelho refletia apenas a imagem de um homem de cueca e camiseta.
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Em volta dele, todos faziam elogios à nova roupa.
O imperador deu mais uma olhada no espelho, perplexo e desconfiado, e resolveu ir ao torneio.
Ao longo das ruas uma multidão estava à espera do cortejo, a fim de admirar as fabulosas roupas do imperador. Nas janelas e nas sacadas, espremiam-se os curiosos. Os elogios eram intermináveis.
Naturalmente, ninguém via a roupa, mas não iria confessar para não correr o risco de passar por bobo ou incompetente.
O cortejo já tinha atravessado quase toda a cidade, chegando próximo à praça dos torneios.
De repente, um menino que conseguira conquistar um lugar bem na frente gritou, desapontado:
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– O imperador não está vestido. Como é ridículo ele assim, quase nu! Onde estão as roupas novas do imperador?
Muitos o escutaram e alguns começaram a repetir aquelas palavras e foram aumentando de volume cada vez mais. Num instante, todo o povo gargalhava até não poder mais. O imperador ficou corado como um tomate, pois, a cada passo que dava, convencia-se de que aquela gente tinha razão e que ele tinha sido redondamente enganado: na verdade, a tão elogiada roupa não existia. Mas agora faria o quê?
Continuou a caminhar todo orgulhoso, como se nada estranho ocorresse, acompanhado pelas gargalhadas cada vez mais intensas de seus súditos.
Os dois charlatões nunca mais foram vistos. Fugiram com todo o ouro, e o imperador aprendeu que a vaidade é a pior inimiga do reino.
No dia seguinte, o rei demitiu a maior parte dos funcionários da Corte e passou a levar uma vida mais humilde e sem grandes vaidades.
ANDERSEN, Hans C. As roupas novas do Imperador. Disponível em: <http://www.editorarideel.com.br/wp-content/uploads/2015/07/MIOLO_As-roupas-novas-do-imperador.pdf >. Acesso em: 20 jan. 2019.
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a) Agora, depois de reler o texto, organize uma contação da história com sua turma em duas etapas.
» Primeiramente, cada aluno deve ler um parágrafo do texto.
» O passo seguinte é tentar memorizar o trecho escolhido para falá-lo de cor, em uma segunda contação.
Perceba as diferenças entre as etapas e comente com seus colegas.
b) Com os colegas, apresentem a contação para outras turmas.
c) Imagine como era a roupa nova do imperador. Registre-a aqui.
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6 Acompanhe a leitura das quadrinhas.
VOA, VOA, PASSARINHO
SE TU JÁ QUERES VOAR;
OS PEZINHOS PELO CHÃO
E AS ASINHAS PELO AR.
ESCREVI TEU BELO NOME
NA PALMA DA MINHA MÃO,
PASSOU UM PÁSSARO E DISSE:
— ESCREVE EM TEU CORAÇÃO.
COMO DUAS ANDORINHAS
NUMA TARDE DE VERÃO,
SEREMOS SEMPRE AMIGOS,
AMIGOS DO CORAÇÃO.
PASSARINHO, PASSARINHO
QUE CANTA NO MEU JARDIM,
NÃO O PRENDO, AMIGUINHO,
CANTE BEM PERTO DE MIM
Cultura popular.
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a) Escolha uma das estrofes e represente-a no espaço a seguir de forma criativa. Você pode usar a técnica que preferir.
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b) Agora, depois de ler os textos, encene cada quadrinha individualmente ou una todas elas em uma mesma cena.
Como sugestão, cada aluno pode declamar um dos textos, como se fosse um narrador, enquanto os outros atuam como personagens (pássaros e outros seres inventados).
Que tal gravar as cenas? Assim, você e sua turma poderão mostrá-las a outras pessoas e revê-las sempre que quiserem.
c) Depois, pinte a cena que mais gostou de fazer.
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7 Crie, com sua turma, uma história sobre o Natal. Para isso, basta continuar o texto a seguir.
Era uma vez, crianças de uma grande família que habitavam uma cidade muito pequena. Nos dias de Natal, elas não ganhavam presentes, pois seus pais não tinham como comprá-los.
Um dia, uma fada madrinha apareceu e ensinou as crianças a construir brinquedos feitos com materiais recicláveis, como embalagens e tecidos usados. Assim, elas poderiam criar o que quisessem e não ficariam mais tristes por não ganhar presentes no Natal.
Além de fazer vários objetos para elas mesmas, as crianças passaram a fazer brinquedos para muitas outras crianças do mundo todo!
Então, a fada madrinha levou os meninos e as meninas para passear pelo planeta. Primeiro, eles foram para...
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8 Depois de criar o texto coletivo, faça uma encenação dele com a turma.
a) Imaginem que, na peça, há várias crianças e seus familiares, a fada madrinha e o Papai Noel.
b) Encene, com os colegas, uma peça inteira, com começo, meio e fim, criando mais cenas além da que está na página anterior.
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c) Apresentem a peça para toda a escola. Tirem fotos da apresentação e colem-nas aqui.
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9 Escreva um texto contando o que você fez em Arte durante esse ano letivo e o que foi mais especial dentre tantas atividades e descobertas.
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10 Para finalizar, faça uma pintura utilizando todo o conhecimento que adquiriu neste ano.
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MATERIAL DE APOIO
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