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Engenharia do Produto Faculdade Pitágoras Prof.: Diego Costa

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Page 1: Engenharia do Produto Faculdade Pitágoras Prof.: Diego Costa

Engenharia do Produto

Faculdade PitágorasProf.: Diego Costa

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Produtos com qualidade

Produtos que adequadamente atendam as necessidades do cliente / usuário possibilitam que as empresas: Aumentem a satisfação dos clientes Tornem os produtos mais vendáveis Enfrentem com vantagem a concorrência Aumentem sua participação no mercado Obtenham maior receita de vendas ou

serviços

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Produtos com qualidade

A ausência de falhas, faltas e defeitos possibilita que as empresas: Reduzam o esforço de teste Reduzam o esforço de retrabalho Reduzam tempo de desenvolvimento Reduzam prazo para lançamento de

novos produtos no mercado Reduzam custos.

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Visões de qualidade

Qualidade do produto

XQualidade do processo de criação

/ fabricação do produto.

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Qualidade do produto Atendimento aos anseios e

necessidades dos clientes Previsibilidade no atendimento,

adequação às expectativas sobre o produto – uso, preço, segurança, dimensões, garantia, manutenção e reposição.

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A qualidade do produto depende da: Observação pelo usuário / cliente Comunicação equipe / usuário Cumprimento de prazos Assistência Manutenção e evolução

Qualidade do produto

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Qualidade do serviço

Confiabilidade - produz resultados corretos Segurança - riscos compatíveis Utilidade - apoia eficazmente o usuário na

resolução de suas tarefas Curva de aprendizagem - utilizável por

pessoas possuindo o nível de formação estipulado

Rentabilidade de serviço - recursos, pessoas sendo compatível com o valor do serviço.

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Qualidade do processo

Ausência de desperdício na produção

Previsibilidade no processo, documentação, eficácia na adequação do produto às expectativas de uso, preço, segurança, dimensões, garantia, manutenção e reposição.

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Qualidade de engenharia

Evolutibilidade – o produto pode ser corrigido, aperfeiçoado, adaptado e evoluído sem perda de qualidade;

Portatilidade – pode ser facilmente transferido para outra forma de uso;

Rentabilidade de engenharia – custo e prazo de desenvolvimento ou manutenção são compatíveis com o benefício esperado.

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Qualidade

Controle da qualidade total Conceito de controle de processo Método de controle de processo Prática do controle da qualidade

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Qualidade Total

O TQC - Total Quality Control, como praticado no Japão, é baseado na participação dos setores da empresa e de todos os seus colaboradores no estudo e condução do controle da qualidade.

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Controle da Qualidade Total

Atende aos objetivos da empresa porque: É um sistema gerencial que parte do

reconhecimento das necessidades das pessoas e estabelece padrões para o seu atendimento;

Visa a melhorar continuamente os padrões que atendem às necessidades das pessoas, a partir de uma visão estratégica e com abordagem humanista.

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Qualidade Total

É o conjunto de dimensões que afetam a satisfação das necessidades das pessoas e por conseguinte a sobrevivência da empresa.

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Dimensões da Qualidade

Qualidade - ligada à satisfação do cliente interno ou externo.

É medida através das características da qualidade dos produtos que são percebidos como benefícios para o cliente ou serviços finais ou intermediários da empresa.

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Dimensões da Qualidade

Qualidade do produto / serviço - ausência de defeitos e presença de características que irão agradar o consumidor

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Dimensões da Qualidade

Qualidade do treinamento; Qualidade da informação; Qualidade das pessoas; Qualidade da empresa; Qualidade da administração; Qualidade dos objetivos; Qualidade do sistema; Qualidade dos engenheiros.

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Dimensões da Qualidade

Custo - custos intermediários e final do produto / serviço.

Considera-se os custos de: projeto, compras, vendas, juros, controles, recrutamento e seleção, salários e encargos sociais

O preço deve refletir o valor agregado aos insumos.

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Conceito de processo

Pela divisão de um processo em processos menores, pode-se controlar sistematicamente cada um deles e localizar mais facilmente os possíveis problemas e desvios de cada um.

O processo é controlado através de seus efeitos.

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Relacionamento causa-efeito. Diagrama de causa-efeito ou diagrama

espinha de peixe ou de Ishikawa. Processo é um conjunto de causas que

provoca um ou mais efeitos. Uma empresa é um processo que se

compõe de vários processos.

Conceito de processo

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Resolução de problemas

Dificuldades - obstáculos:• Informação irrelevante (atenção a dados fora do contexto e desvio dos dados centrais);• Inflexibilidade funcional (não perceber novas aplicações para determinados itens);• Direcionamento mental (persistir na aplicação de resoluções que foram úteis no passado);

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Resolução de problemas Dificuldades - obstáculos:

• Limites desnecessários (quando se estabelecem limitações inexistentes).

A resolução de problemas também envolve algumas estratégias: uso de tentativa e erro, estabelecimento de sub-objetivos

(passos intermediários), trabalhar de trás para frente (estilo

dedutivo).

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Itens de controle de um processo

Cada processo pode ter um ou mais resultados (efeitos, fins).

Para gerenciar cada processo é necessário avaliar / medir seus efeitos.

Os itens de controle de um processo são índices numéricos estabelecidos sobre os efeitos de cada processo para medir a sua qualidade total.

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Usando o 5W2H para organizar os itens do método de controle da qualidadeUsando o 5W2H para organizar os itens do método de controle da qualidade

5W2H - método baseado em perguntas-chave, capazes de esclarecer os principais aspectos de um fato ou de uma situação.

WHAT - O QUE? WHEN - QUANDO? WHERE - ONDE? WHY - PORQUE? WHO - QUEM? HOW - COMO? HOW MUCH – QUANTO CUSTA?

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Prática do Controle da Qualidade

Objetivos do controle de qualidade: Planejar a qualidade desejada pelos

clientes: Localizar o cliente; Saber necessidades do cliente; Traduzir essas necessidades em

características mensuráveis; Estabelecer a forma de gerenciar o

processo.

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Prática do Controle da Qualidade

Manter a qualidade desejada pelo cliente: Cumprir padrões; Atuar nas causas de desvio, com auxílio do

PDCA. Melhorar a qualidade desejada pelo cliente:

Localizar os resultados indesejáveis - problemas;

Utilizar um método de solução de problemas.

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Garantia de qualidade qualidade especificada é o nível de

qualidade requerida qualidade assegurada é o nível de

qualidade que técnicas, ferramentas, métodos e processos conseguem assegurar

qualidade observada é o nível de qualidade observado através do controle de qualidade

Page 27: Engenharia do Produto Faculdade Pitágoras Prof.: Diego Costa

Garantia de qualidadeA qualidade somente poderá ser

assegurada: se existir uma especificação confiável e

obedecida; se for utilizado um processo capaz de

levar a produtos de qualidade; se o produto estiver em conformidade

com as normas técnicas; se o produto tiver sua qualidade

controlada de forma sistemática.

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Custo e Receita Total

Receita Total A quantia que a empresa recebe pela

venda de seus produtos

Custo Total A quantia que a empresa gasta

pagando pelos insumos de produção

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Lucro da Empresa

Lucro é a diferença entre Receita Total e Custo Total

Lucro = Receita Total – Custo Total

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Custo de Oportunidade

Os custos de produção de uma empresa incluem todos os custos de oportunidade envolvidos na produção dos bens e serviços

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Função da Produção

A função de produção mostra a relação entre a quantidade de insumos utilizados para produzir um bem, e a quantidade produzida desse bem

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Função da ProduçãoQuant.

Produzida (biscoitos/hora)

150140130120110100

908070605040302010

Número de Trabalhadorescontratados

0 1 2 3 4 5

Função da produção

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Função da Produção à Curva de Custo Total

A relação entre a quantidade que a empresa pode produzir e os seus custos determinam os preços a serem cobrados por seus produtos

A curva de custo total mostra essa relação graficamente

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Função da Produção e Custo Total

Número de Traba-lhadores

Produto (Quant. Produz.

por hora)

Custo da Fábrica

(em US$)

Custo dos Trabalha-dores (em

US$)

Custo Total dos Insumos (em US$)

0 0 30 0 30

1 50 30 10 40

2 90 30 20 50

3 120 30 30 60

4 140 30 40 70

5 150 30 50 80

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Curva de Custo TotalCustoTotal

$80

70

60

50

40

30

20

10

Quantidade Produzida0 20 40 1401201008060

Curva deCusto Total

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As Várias Medidas de Custo

Os custos de produção podem ser divididos em fixos e variáveis Os custos fixos são aqueles que não

variam com a alteração da quantidade produzida

Os custos variáveis são aqueles que variam com a alteração da quantidade produzida

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Custos no Longo Prazo

Para muitas empresas, a divisão dos custos totais entre custo fixo e variável depende do horizonte de tempo sendo considerado

Page 38: Engenharia do Produto Faculdade Pitágoras Prof.: Diego Costa

O objetivo das empresas é de maximizar os lucros, receita total menos custo total

Quando analisamos o comportamento de uma empresa precisamos incluir todos os custos de oportunidade de produção

Custos no Longo Prazo

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Custos escondidos• Especificações incompletas

• Atrasos de fornecimento

• Reclamações não atendidas

• Reemissão de documentos

• Alterações ao projeto

• Excesso de estoque

• Estoque obsoleto

• Horas extra

• Avarias

• Devoluções

• Perda de imagem

• Falta de planejamento

• Stress

• Execução de obra a partir de documentos desatualizados

• Defeitos

• Refugos

• Falhas

Tipos de custos

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Tipos de custos

Como medir os custos da qualidade?

As organizações medem o seu desempenho essencialmente através de indicadores financeiros. É então conveniente que os custos da qualidade sejam determinados e transformados em valores monetários.

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Composição dos custos

Custos das falhas internas Custos das falhas externas Custos de avaliação Custos de prevenção Custos para o cliente/utilizador

Custos da não qualidadeCustos da

qualidade

Tipos de custos

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Custos das falhas internas

Custos resultantes da incapacidade de um produto ou serviço satisfazer as exigências da qualidade antes de ser fornecido ao cliente.

Tipos de custos

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Custos das falhas internasExemplos:

Concepção Compras Produção

Tipos de custos

Page 44: Engenharia do Produto Faculdade Pitágoras Prof.: Diego Costa

Custos das falhas internas

Concepção:

Falhas de concepção do produto ou serviço. Ações corretivas sobre a concepção Sucatas devido a erros de concepção

Tipos de custos

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Custos das falhas internasCompras:

Falhas devidas a rejeição de produtos/serviços comprados. Custos de substituição dos materiais (custo

adicional para substituir os materiais comprados, rejeitados e devolvidos – não incluir os suportados pelo fornecedor)

Custo das medidas corretivas sobre o fornecedor Custo das reparações sobre materiais do

fornecedor e não cobráveis a este

Tipos de custos

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Custos das falhas internasProdução:

Falhas devidas produtos ou serviços defeituosos durante a produção. Dividem-se normalmente em 3 categorias: Custos de revisões de materiais e ações

corretivas sobre não conformidades Custos de reparações Custos de sucatas

Tipos de custos

Page 47: Engenharia do Produto Faculdade Pitágoras Prof.: Diego Costa

Custos das falhas internasProdução:

Custos de revisões de materiais e ações corretivas sobre não conformidades

Custos de produção do produto ou serviço nas mesmas condições em que ocorreu a falha para suporte nas determinação das causas.

Tipos de custos

Page 48: Engenharia do Produto Faculdade Pitágoras Prof.: Diego Costa

Custos das falhas internasProdução:

Custos de revisões de materiais e ações corretivas sobre não conformidades

Custos dos ensaios (físicos ou químicos) realizados em laboratórios externos para identificação das causas.

Tipos de custos

Page 49: Engenharia do Produto Faculdade Pitágoras Prof.: Diego Costa

Custos das falhas internasProdução:

Custos de Operações de reparação Custos (diretos, indiretos e materiais) associados

à reparação de produto ou serviço defeituoso descoberto durante a fase de operação (incluir os custos da re-inspecção/teste que são necessários após as operações de reparação).

Tipos de custos

Page 50: Engenharia do Produto Faculdade Pitágoras Prof.: Diego Costa

Custos das falhas internasProdução:

Custos de Sucatas Custos (diretos, indiretos e materiais) relativos

aos produtos ou serviços dispostos por inviabilidade de recuperação.

Custos dos produtos susceptíveis de se tornarem refugo antes da entrega ao cliente e os custos indiretos (transporte, manutenção e armazenamento).

Ao refugo deve deduzir-se o preço dos materiais recuperados

Tipos de custos

Page 51: Engenharia do Produto Faculdade Pitágoras Prof.: Diego Costa

Custos das falhas internasProdução:

Custos de Sucatas Produtos desclassificados ou de segunda escolha

(de preço reduzido por estarem defeitos, ou por sobre produção aliada a uma má previsão de vendas).

Despesas resultantes da venda a preço reduzido. Não incluir:

Resíduos normais e otimizados de fabrico (tecnologicamente impossíveis de suprimir).

Custos de correções, reparações e reciclagens imputáveis e cobráveis ao fornecedor.

Tipos de custos

Page 52: Engenharia do Produto Faculdade Pitágoras Prof.: Diego Costa

Custos das falhas externas

Custos resultantes da incapacidade de um produto ou serviço satisfazer as exigências da qualidade após ser entregue ao cliente.

Tipos de custos

Page 53: Engenharia do Produto Faculdade Pitágoras Prof.: Diego Costa

Custos das falhas externasExemplos:

Reclamações Produtos retirados de venda Custos de garantia Atrasos de entrega e pagamento Perda de clientes Outros

Tipos de custos

Page 54: Engenharia do Produto Faculdade Pitágoras Prof.: Diego Costa

Custos das falhas externas Reclamações

Produtos definitivamente recusados pelo cliente.

Tratamento das reclamações (gestão das reclamações).

Montante de devoluções ou anulações de faturas (inclui custos de tratamento de devolução ou anulação de facturas mais ações para ultrapassar a insatisfação do cliente).

Tipos de custos

Page 55: Engenharia do Produto Faculdade Pitágoras Prof.: Diego Costa

Custos das falhas externas Reclamações

Despesas de retorno, reparação e restauro (respeitantes a produtos recusados ou devolvidos pelo cliente).

Despesas de transporte, manutenção, recepção de mercadorias e envio e recuperação (ao preço de uma operação comercial normal).

Tipos de custos

Page 56: Engenharia do Produto Faculdade Pitágoras Prof.: Diego Costa

Custos das falhas externas Produtos retirados de venda

Custos diretos de produção desses produtos.

Custos de operações ligadas a essa retirada (manutenção, transporte, armazenagem, destruição, etc.)

Tipos de custos

Page 57: Engenharia do Produto Faculdade Pitágoras Prof.: Diego Costa

Custos das falhas externas Custos de garantia

Custo de todos os produtos fornecidos gratuitamente para substituição.

Parte dos custos de funcionamento do serviço após venda respeitantes a intervenções no período de garantia (despesas de transporte e deslocação inerentes).

Tipos de custos

Page 58: Engenharia do Produto Faculdade Pitágoras Prof.: Diego Costa

Custos das falhas externas Atrasos na entrega e pagamento

Estimado pelos valores de encomendas por cliente para vários períodos sucessivos.

Perda de clientes Estimado para os produtos industriais pelos

valores de encomendas por cliente para vários períodos sucessivos.

Estimado para os produtos de consumo por sondagem sobre uma amostra representativa dos consumidores de produtos comparáveis.

Tipos de custos

Page 59: Engenharia do Produto Faculdade Pitágoras Prof.: Diego Costa

Custos das falhas externas Outros

Custos devidos à perda de prestígio e perda de clientes potenciais.

Reembolso de estragos causados a outrem.

Custos do prêmio do seguro para cobertura de responsabilidades do fornecedor (montante do seguro que cobre as falhas de produtos de clientes).

Tipos de custos

Page 60: Engenharia do Produto Faculdade Pitágoras Prof.: Diego Costa

Custos de avaliação

Custos necessários para determinar e manter o grau de conformidade do produto ou do serviço de acordo com os requisitos da qualidade e/ou de performance.

Tipos de custos

Page 61: Engenharia do Produto Faculdade Pitágoras Prof.: Diego Costa

Custos de avaliaçãoExemplos:

Avaliação das compras Avaliação das operações

Tipos de custos

Page 62: Engenharia do Produto Faculdade Pitágoras Prof.: Diego Costa

Custos de avaliaçãoAvaliação das compras

Avaliação por teste ou inspeção de recepção

Equipamento de medida associado Qualificação de produto do fornecedor

(inclui deslocação)

Tipos de custos

Page 63: Engenharia do Produto Faculdade Pitágoras Prof.: Diego Costa

Custos de avaliaçãoAvaliação das operações

Inspeções, testes e auditorias ao produto ao longo do processo

Medidas de controlo do processo

Tipos de custos

Page 64: Engenharia do Produto Faculdade Pitágoras Prof.: Diego Costa

Exercício prático

TESTE PARA ADMISSÃO A UM LUGAR DE INSPETOR DA

QUALIDADE

Contar o número de vezes que aparece no texto seguinte a 6ª letra do alfabeto

Tempo de execução do teste: 1 minuto

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The Necessity of Training Farm Hands for FirstClass Farms in the Fatherly Handling of Farm Live

Stock is Foremost in the Eyes of Farm Owners.Since the Forefathers of the Farm Owners Trained

The Farm Hands for First Class Farms in theFatherly Handling of Farm Live Stock, the Farm

Owners Feel they should carry on with the FamilyTradition of Training Farm Hands of First ClassFarmers in the Fatherly Handling of Farm Live

Stock Because they Believe it is the Basis of GoodFundamental Farm Management.

Exercício prático

Page 66: Engenharia do Produto Faculdade Pitágoras Prof.: Diego Costa

The Necessity of Training Farm Hands for FirstClass Farms in the Fatherly Handling of Farm Live

Stock is Foremost in the Eyes of Farm Owners.Since the Forefathers of the Farm Owners Trained

The Farm Hands for First Class Farms in theFatherly Handling of Farm Live Stock, the Farm

Owners Feel they should carry on with the FamilyTradition of Training Farm Hands of First ClassFarmers in the Fatherly Handling of Farm Live

Stock Because they Believe it is the Basis of GoodFundamental Farm Management.

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Exercício prático

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Custos de prevenção

Custos em atividades contribuindo para a redução das Falhas e da Avaliação.

Tipos de custos

Page 68: Engenharia do Produto Faculdade Pitágoras Prof.: Diego Costa

Custos de prevenção

Exemplos: Custos de marketing Concepção e desenvolvimento Prevenção das operações Prevenção das compras Administração da qualidade

Tipos de custos

Page 69: Engenharia do Produto Faculdade Pitágoras Prof.: Diego Costa

Custos de prevenção

Custos de marketing Pesquisa, acumulação e contínua avaliação

de necessidades e percepções dos clientes que afetam a sua satisfação em relação ao produto ou serviço.

Avaliação da satisfação em relação ao produto ou serviço após fornecimento.

Tipos de custos

Page 70: Engenharia do Produto Faculdade Pitágoras Prof.: Diego Costa

Custos de prevenção

Custos de concepção e desenvolvimento

Tradução dos requisitos e necessidades dos clientes em standards de qualidade viáveis.

Gerir o desenvolvimento de novos produtos/serviços antes do fornecimento de documentação autorizada para a produção.

Tipos de custos

Page 71: Engenharia do Produto Faculdade Pitágoras Prof.: Diego Costa

Custos de prevenção

Custos de prevenção das operações Assegurar a capacidade e prontidão das

operações para cumprir com os requisitos. Planejamento do controle da qualidade

para todas as atividades de produção e formação.

Tipos de custos

Page 72: Engenharia do Produto Faculdade Pitágoras Prof.: Diego Costa

Custos de prevenção

Custos de prevenção das compras Revisão da capacidade de um fornecedor

para cumprir com as necessidades e requisitos da organização.

Custos de administração da qualidade

Gestão do sistema da qualidade: salários despesas administrativas, relatórios, formação, melhoria, auditorias, etc..

Tipos de custos

Page 73: Engenharia do Produto Faculdade Pitágoras Prof.: Diego Costa

Quais os custos mais elevados?

1. O cliente encontra defeitos no produto ou serviço entregue.

2. O produtor ou fornecedor encontram e corrigem o defeito internamente.

3. O SGQ da empresa é estruturado de forma a prevenir os defeitos e a promover a melhoria contínua da qualidade.

Tipos de custos

Page 74: Engenharia do Produto Faculdade Pitágoras Prof.: Diego Costa

Conseqüências no preço

A redução dos custos da qualidade tem impacto direto e positivo na política de preços.Permite alargar a margem de manobra da organização para estipular preços.

Tipos de custos

Page 75: Engenharia do Produto Faculdade Pitágoras Prof.: Diego Costa

Custos

Um programa de Custos da Qualidade deve permitir-nos ter uma noção dos custos de assegurar a qualidade e eliminar os efeitos da não qualidade, ao longo de toda a cadeia de valor do negócio.

Page 76: Engenharia do Produto Faculdade Pitágoras Prof.: Diego Costa

O objetivo deve ser o de reduzir os Custos das Falhas pelo investimento em Custos de Avaliação e Prevenção, uma vez que fazer mais Prevenção e Avaliação custa menos que as Falhas.

Custos

Page 77: Engenharia do Produto Faculdade Pitágoras Prof.: Diego Costa

AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE

ALGUNS FATORES DETERMINANTES DA PRODUTIVIDADE

o RELAÇÃO CAPITAL X TRABALHO

o ESCASSEZ DE RECURSOS

o MÃO DE OBRA

o INOVAÇÃO E TECNOLOGIA

o RESTRIÇÕES LEGAIS

o FATORES GERENCIAIS

o QUALIDADE DE VIDA

Page 78: Engenharia do Produto Faculdade Pitágoras Prof.: Diego Costa

ALGUNS FATORES DETERMINANTES DA PRODUTIVIDADE

oRELAÇÃO CAPITAL X TRABALHO

Indica o nível de investimentos em máquinas, equipamentos e instalações em relação à mão-de-obra aplicada. À medida em que um parque industrial envelhece, perde produtividade. As substituições de equipamentos são feitas sempre visando o ganho em produtividade

AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE

Page 79: Engenharia do Produto Faculdade Pitágoras Prof.: Diego Costa

ALGUNS FATORES DETERMINANTES DA PRODUTIVIDADE

oESCASSEZ DE RECURSOSTem gerado problemas de produtividade, como a energia elétrica, por exemplo, em 2001 e 2002 gerou muitos problemas na indústria nacional.

AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE

Page 80: Engenharia do Produto Faculdade Pitágoras Prof.: Diego Costa

ALGUNS FATORES DETERMINANTES DA PRODUTIVIDADE

oMÃO DE OBRA

Não adianta ter mão de obra barata, que não seja produtiva. Exemplo da indústria metalúrgica em Chicago em 1985, comparando com o Brasil

AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE

Page 81: Engenharia do Produto Faculdade Pitágoras Prof.: Diego Costa

ALGUNS FATORES DETERMINANTES DA PRODUTIVIDADE

oINOVAÇÃO E TECNOLOGIA

São os grandes responsáveis pelo aumento da produtividade nos últimos anos

AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE

Page 82: Engenharia do Produto Faculdade Pitágoras Prof.: Diego Costa

ALGUNS FATORES DETERMINANTES DA PRODUTIVIDADE

oRESTRIÇÕES LEGAIS

Caso das exigências da legislação local que implicam em adaptações onerosas

AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE

Page 83: Engenharia do Produto Faculdade Pitágoras Prof.: Diego Costa

ALGUNS FATORES DETERMINANTES DA PRODUTIVIDADE

oFATORES GERENCIAIS

Tem a ver com a capacidade dos administradores em se empenharem em programas de melhoria de produtividade

AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE

Page 84: Engenharia do Produto Faculdade Pitágoras Prof.: Diego Costa

ALGUNS FATORES DETERMINANTES DA PRODUTIVIDADE

oQUALIDADE DE VIDA

Reflete a cultura do ambiente em que a empresa está inserida. Muitas organizações se preocupam em melhorar a qualidade de vida de seus colaboradores na certeza de que o retorno em termos de produtividade é imediato

AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE

Page 85: Engenharia do Produto Faculdade Pitágoras Prof.: Diego Costa

AÇÃOGERENCIAL

Redução no“input” porunidade de“output”

Aumento no“output” eredução no

“input”

Aumento no“output” por unidade de

“input”

Produtividademelhorada

Preçosmais altos

Maior valorpercebido

Maior participaçãono mercado

Aumento na receita

Maioreslucros

Melhoria nosprocessosprodutivos

Melhoria naqualidade do

produto

Baixos custosde manufatura

e serviços

Impacto econômico da melhoria da produtividade e qualidade

Page 86: Engenharia do Produto Faculdade Pitágoras Prof.: Diego Costa

SISTEMAS DE PRODUÇÃO

Funções detransformação

Ambiente

Ambiente

Empresa

Input

Output

Fronteira do Sistema

Mão de Obra

Capital

Energia

Outros insumos

Produtos

Serviços

Figura 1.2

Page 87: Engenharia do Produto Faculdade Pitágoras Prof.: Diego Costa

Ciclo da

ProdutividadeMedida

daProdutividade

Planejamentoda

Produtividade

Avaliaçãoda

Produtividade

Melhoriada

Produtividade