engenharia de produção

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Engenharia de Produção Bacharelado Engenharia de Produção pode ser uma boa escolha? É o ramo da engenharia que gerencia os recursos humanos, financeiros e materiais para aumentar a produtividade de uma empresa. O engenheiro de produção é peça fundamental em indústrias e empresas de quase todos os setores. Ele une conhecimentos de administração, economia e engenharia para racionalizar o trabalho, aperfeiçoar técnicas de produção e ordenar as atividades financeiras, logísticas e comerciais de uma organização. Define a melhor forma de integrar mão de obra, equipamentos e matéria-prima a fim de avançar na qualidade e aumentar a produtividade. Por atuar como elo entre o setor técnico e o administrativo, seu campo de trabalho ultrapassa os limites da indústria. O especialista em economia empresarial, por exemplo, costuma ser contratado por bancos para montar carteiras de investimentos. Esse profissional é requisitado, também, por empresas prestadoras de serviços para gerenciar a seleção de pessoal, definir funções e planejar escalas de trabalho. O mercado de trabalho "A economia aquecida, a tendência de crescimento para os próximos anos e o perfil do engenheiro de produção que se encaixa em diversos setores mantêm as chances de emprego muito boas. Nossos alunos estão todos empregados", afirma Alexandre Augusto Massote, coordenador do curso do Centro Universitário da FEI. Esse profissional é solicitado para atuar na gestão de diversos processos produtivos, como uma lanchonete, uma empresa de transporte, um hospital, onde faz toda a coordenação da produção. "A área de logística também está crescendo e demandando muitos engenheiros de produção para instalar e gerenciar as operações", completa Massote. Bancos, financeiras e administradoras de cartão de crédito procuram o formado para atuar na gestão de carteiras e análise de investimentos. Em hospitais, ele cria estratégias para agilizar os processos de atendimento aos pacientes e melhorar o funcionamento da empresa. A maioria das vagas concentra-se no Sudeste, mais precisamente em São Paulo, e no Sul. A instalação de grande número de indústrias no Ceará e na Paraíba tem atraído muitos profissionais. Salário inicial: R$ 3.060,00 (6 horas diárias; fonte: Crea-SP). O curso No começo, o curso enfoca as disciplinas básicas de engenharia, com bastante cálculo, como matemática, física, química e informática. Depois entram as matérias específicas de produção, como gestão de investimentos, organização do trabalho e economia e estratégia de empresas. Nos últimos anos, acrescentam-se as de sociais aplicadas, como administração e economia, e, na etapa final, o aluno começa o

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Engenharia de ProduçãoBacharelado Engenharia de Produção pode ser uma boa escolha? É o ramo da engenharia que gerencia os recursos humanos, financeiros e materiais para aumentar a produtividade de uma empresa. O engenheiro de produção é peça fundamental em indústrias e empresas de quase todos os setores. Ele une conhecimentos de administração, economia e engenharia para racionalizar o trabalho, aperfeiçoar técnicas de produção e ordenar as atividades financeiras, logísticas e comerciais de uma organização. Define a melhor forma de integrar mão de obra, equipamentos e matéria-prima a fim de avançar na qualidade e aumentar a produtividade. Por atuar como elo entre o setor técnico e o administrativo, seu campo de trabalho ultrapassa os limites da indústria. O especialista em economia empresarial, por exemplo, costuma ser contratado por bancos para montar carteiras de investimentos. Esse profissional é requisitado, também, por empresas prestadoras de serviços para gerenciar a seleção de pessoal, definir funções e planejar escalas de trabalho.O mercado de trabalho"A economia aquecida, a tendência de crescimento para os próximos anos e o perfil do engenheiro de produção que se encaixa em diversos setores mantêm as chances de emprego muito boas. Nossos alunos estão todos empregados", afirma Alexandre Augusto Massote, coordenador do curso do Centro Universitário da FEI. Esse profissional é solicitado para atuar na gestão de diversos processos produtivos, como uma lanchonete, uma empresa de transporte, um hospital, onde faz toda a coordenação da produção. "A área de logística também está crescendo e demandando muitos engenheiros de produção para instalar e gerenciar as operações", completa Massote. Bancos, financeiras e administradoras de cartão de crédito procuram o formado para atuar na gestão de carteiras e análise de investimentos. Em hospitais, ele cria estratégias para agilizar os processos de atendimento aos pacientes e melhorar o funcionamento da empresa. A maioria das vagas concentra-se no Sudeste, mais precisamente em São Paulo, e no Sul. A instalação de grande número de indústrias no Ceará e na Paraíba tem atraído muitos profissionais. 

Salário inicial: R$ 3.060,00 (6 horas diárias; fonte: Crea-SP).O cursoNo começo, o curso enfoca as disciplinas básicas de engenharia, com bastante cálculo, como matemática, física, química e informática. Depois entram as matérias específicas de produção, como gestão de investimentos, organização do trabalho e economia e estratégia de empresas. Nos últimos anos, acrescentam-se as de sociais aplicadas, como administração e economia, e, na etapa final, o aluno começa o estudo específico da habilitação escolhida. Para se diplomar é preciso fazer estágio e apresentar uma monografia. Fique de olho: Várias escolas oferecem o curso voltado para alguma habilitação específica, como mecânica, civil e agroindustrial. 

Duração média: cinco anos. 

Outros nomes: Eng. (eng. da prod. agroind.); Eng. da Prod.; Eng. da Prod. Agroind.; Eng. de Prod. (agroind.); Eng. de Prod. (civil); Eng. de Prod. (elétr.); Eng. de Prod. (ênf. em agroind.); Eng. de Prod. (gestão amb.); Eng. de Prod. (instalações no mar); Eng. de Prod. (mecân.); Eng. de Prod. (qualid. quím.); Eng. de Prod. Agroind.; Eng. de Prod. Automotiva; Eng. de Prod. Civil; Eng. de Prod. e Qualid.; Eng. de Prod. Mecân.; Eng. de Prod. Metal.; Eng. de Prod. Quím.; Eng. em Processos de Prod.

O que você pode fazerDesenvolvimento organizacionalAnalisar e definir a estrutura da empresa, de acordo com o mercado.Economia empresarialGerenciar a vida fi nanceira de uma empresa, definir a aplicação de recursos, lidar com custos, prazos, juros e previsão de vendas.Engenharia do trabalhoAdministrar a mão de obra, para a produção de bens ou a prestação de serviços. Avaliar custos, prazos e instalações para possibilitar a execução do trabalho.Planejamento e controleImplantar e administrar processos de produção, da seleção de matérias-primas à saída do produto. Estabelecer padrões de qualidade e fi scalizar seu cumprimento. Gerenciar operações logísticas, como armazenagem e distribuição.Produção agroindustrialAtuar nos vários setores da agroindústria: produção agrícola, processamento industrial, comercialização e distribuição de produtos.

Engenharia de produçãoOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Este artigo ou secção contém uma lista de fontes ou uma única fonte no fim do texto, mas estas não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (desde dezembro de 2009)Por favor, melhore este artigo introduzindo notas de rodapé citando as fontes, inserindo-as no corpo do texto quando necessário.

 Nota: Para uma abordagem mais abrangente, veja Engenharia industrial.

Engenharia de produção (também conhecida por engenharia de produção

industrial, engenharia de gestão industrial ou engenharia industrial) dedica-se à

concepção, melhoria e implementação de sistemas que envolvem pessoas, materiais,

informações, equipamentos, energia e maior de conhecimentos e habilidades, para que

utilizando-se desse conhecimento especializado em matemática, física e ciências sociais, em

conjunto com análise e projeto de engenharia, ela possa especificar, prever e avaliar os

resultados obtidos por tais sistemas.

De modo geral, a Engenharia de Produção, ao enfatizar as dimensões do sistema produtivo

nas mais diversas organizações, ocupa-se das atividades de projetar processos produtivos,

viabilizar estratégias produtivas, planejar a produção, produzir e distribuir produtos que a

sociedade valoriza. Essas atividades, tratadas em profundidade e de forma integrada por esta

engenharia, são de grande importância para a elevação da competitividade das empresas e,

por conseguinte, do país.

Índice

[esconder]

1 História

2 Mercado de Trabalho

o 2.1 Organizações Empregadoras

3 Perfil Profissional

o 3.1 Competências Científicas

o 3.2 Competências Pessoais

4 Áreas de Atuação

o 4.1 Áreas de atuação destacadas

o 4.2 Problemas tratados

5 Exemplos de atuação

o 5.1 Na gestão do trabalho e da empresa

o 5.2 Na área de planejamento industrial

o 5.3 Como gestor do sistema produtivo

6 Disciplinas estudadas

7 Diferenças entre Engenharia de Produção e Administração

8 Ver também

9 Ligações externas

[editar]História

Esta página ou seção está redigida sob uma perspectiva principalmente brasileira e pode não representar uma visão mundial do assunto.Por favor aperfeiçoe este artigo ou discuta este caso na página de discussão.

Durante o século XVIII a "Revolução Industrial" mudava a forma de organizar a produção. As

inovações de então não estavam restritas à técnica e à tecnologia, mas também à organização

do trabalho. A relação do homem com o trabalho transformava-se, ao fim do processo dessa

primeira industrialização chegava ao fim o Capitalismo mercantilista, cuja produção era

organizada em ofícios. Com o paulatino progresso do setor industrial à época, surgia a

necessidade latente de organizar e administrar complexos sistemas de produção. Latência

essa que se agravou com a Segunda Revolução Industrial e seus avanços tecnológicos. A

tarefa de analisar o trabalho para racionalizá-lo, contudo, seria feito apenas no início do século

XX. O berço da disciplina foi a indústria metal-mecânica. Em sua origem, tomou forma com o

nome de Engenharia Industrial e foi preconizada por F.W. Taylor, Frank e Lillian Gilbreth, H.L.

Gantt, Walter A. Shewart, Henry Fayol, dentre outros. Para mais tarde, com o advento da

produção em massa, difundida por Henry Ford, e posteriormente a produção enxuta,

concebida por Taichii Ohno dentro da Toyota, Engenharia Industrial ganhasse grande

destaque mundial. No Brasil, desenvolveu-se com o nome de Engenharia de Produção, a

partir de 1950. Outros fatores como o recente desenvolvimento japonês e a adoção da

temática da Qualidade & Produtividade como pontos centrais nas empresas e organizações

privadas, públicas, industriais, serviços e de governos, consolidaram essa difusão.

Como nasceu dentro da Engenharia Mecânica, a Engenharia de Produção o se dedicou

inicialmente às dimensões físicas dos sistemas produtivos. Na década de setenta, notou-se

mesmo no Brasil, que os conceitos e métodos próprios da Engenharia de Produção ganharam

notável desenvolvimento e tornaram-se independentes de qualquer área tecnológica sendo

aplicada a todas as áreas clássicas das engenharias. A Engenharia de Produção é uma

habilitação específica aplicável a qualquer uma das seis grandes áreas da engenharia. Assim,

existem cursos de Engenharia de Produção Plena(envolvendo todas as seis grandes áreas),

Engenharia de Produção Elétrica, Engenharia de Produção Civil, Engenharia de Produção

Mecânica, etc.

O curso de Engenharia de Produção da UFRJ, ao lado do curso similar da Escola Politécnica

da USP, é pioneiro no país, tendo servido para o efetivo desenvolvimento da Engenharia de

Produção no pais, além de ter sido, e de ser, modelo para a implantação de diversos cursos

congêneres em outras universidades. Na UFRJ, o curso de Engenharia de Produção foi

aprovado por seu Conselho Universitário em 22 de abril de 1971 como curso de Engenharia

Industrial. Teve sua primeira turma iniciando o ciclo profissional no primeiro semestre de 1971.

Quando esta turma estava por finalizar seu curso, no segundo semestre de 1973, foi aprovado

pelo Conselho Federal de Educação do MEC ( em 25 /01/74 ) o currículo mínimo de

Engenharia de Produção. Sendo esta última denominação a que tomava mais peso em todo o

pais houve por bem a Escola de Engenharia propor alteração do nome para curso de

Engenharia de Produção o que foi aprovado pelo Conselho Universitário em 2 de maio de

1974. Em 9 de maio de 1975 o curso obteve o reconhecimento final junto ao CFE/MEC tendo

este reconhecimento sido publicado no Decreto no 75.854 de 11/06/75.

[editar]Mercado de Trabalho

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A formação de um engenheiro de produção habilita o desempenho de certas funções que

administradores de empresa exercem em uma organização (desde que não interfira nas

atividades privativas dos administradores, visto que a profissão de administrador no Brasil é

regulamentada pela lei federal - 4769/65).

Quanto a retração do mercado de engenharia no Brasil, o mercado de Engenharia de

Produção, mesmo tendo pouco tempo, é o que desfruta da melhor situação. Engenheiros de

Produção vêm conseguindo boas colocações no mercado principalmente em função do seu

perfil que coincide com o que se está demandando nos dias de hoje: um profissional com uma

sólida formação científica e com visão generalista suficiente para encarar os problemas de

maneira global.

Em 1970, o mercado de trabalho do Engenheiro de Produção no Brasil começou a se tornar

bastante abrangente envolvendo todos os setores da economia, desde o primário (relativo às

atividades deextrativismo, pecuária, agricultura, etc.), passando pelo secundário (toda

a indústria de transformação) até o terciário (setor de serviços).

[editar]Organizações EmpregadorasEsta página ou seção está redigida sob uma perspectiva principalmente brasileira e pode não representar uma visão mundial do assunto.Por favor aperfeiçoe este artigo ou discuta este caso na página de discussão.

As indústrias de uma maneira geral, como a de construção, automóveis, alimentos,

agroindústria, eletrodomésticos, equipamentos, etc.;

Empresas de serviço de uma maneira geral, como a de transporte aéreo, Internet,

consultorias, etc.;

Empresas públicas como os Correios, a Petrobras, ANEEL, ANP, BNDES, etc.;

Grandes empresas privadas de petróleo, concessionárias de telefonia, bancos,

seguradoras, fundos de pensão, bancos de investimento etc.

Empresas dos diversos setores da logística.

[editar]Perfil Profissional

Os aspectos relacionados à gestão dos sistemas produtivos vieram a ser a base tecnológica

própria da Engenharia de Produção. Com as recentes mudanças estruturais e organizacionais

desses sistemas de produção e a evolução dos cursos de Engenharia de Produção, os

profissionais egressos desta modalidade têm se mostrado também, hábeis empreendedores e

capazes de atuar nas mais diversas organizações da sociedade.

O perfil do Engenheiro de Produção pressupõe espírito crítico, criatividade e consciência em

relação à sua atuação técnica, política, econômica e social. Pois bem, ele vem se mostrando

um profissional versátil, considerando a interdependência entre os vários segmentos

empresariais, levando em consideração o desenvolvimento de novas máquinas, novos

processos de produção e sua manutenção, agindo no sentido de planejar, orientar,

supervisionar, inspecionar e controlar a produção de bens e serviços, elaborar, executar e

acompanhar projetos buscando a otimização dos sistemas produtivos.Outro aspecto

observado neste profissional é a capacidade de adaptação rápida em diferentes funções,

praticadas em ambientes altamente competitivos.

[editar]Competências Científicas

Sólida formação em ciências básicas como Matemática, Computação, Administração e

Economia, com ênfase nos métodos quantitativos relacionados a estas últimas;

Capacidade de análise do trabalho (ergonomia) e dos processos organizacionais;

Capacidade de trabalho em equipes multidisciplinares;

Capacidade prática de abordagem experimental;

Capacidade de analisar e otimizar processos;

Formação ético-profissional.

[editar]Competências Pessoais

Capacidade de utilizar ferramental matemático e estatístico para modelar sistemas de

produção e auxiliar na tomada de decisões;

Capacidade de projetar, implementar e aperfeiçoar sistemas, produtos e processos,

levando em consideração os limites e as características das comunidades envolvidas;

Capacidade de utilizar indicadores de desempenho, sistemas de custeio, bem como avaliar

a viabilidade econômica e financeira de projetos;

Capacidade de prever e analisar demandas, selecionar tecnologias e know-how, projetando

produtos ou melhorando suas características e funcionalidade;

Capacidade de incorporar conceitos e técnicas da qualidade em todo o sistema produtivo,

tanto nos seus aspectos tecnológicos quanto organizacionais, aprimorando produtos e

processos, e produzindo normas e procedimentos de controle e auditoria;

Capacidade de prever a evolução dos cenários produtivos, percebendo a interação entre as

organizações e os seus impactos sobre a competitividade;

Capacidade de acompanhar os avanços tecnológicos, organizando-os e colocando-os a

serviço da demanda das empresas e da sociedade;

Capacidade de compreender a inter-relação dos sistemas de produção com o meio

ambiente, tanto no que se refere a utilização de recursos escassos quanto à disposição

final de resíduos e rejeitos, atentando para a exigência de sustentabilidade;

Capacidade de dimensionar e integrar recursos físicos, humanos e financeiros a fim de

produzir, com eficiência e ao menor custo, considerando a possibilidade de melhorias

contínuas;

[editar]Áreas de Atuação

Esta página ou seção está redigida sob uma perspectiva principalmente brasileira e pode não representar uma visão mundial do assunto.Por favor aperfeiçoe este artigo ou discuta este caso na página de discussão.

Em 1972 foram criados os cursos de doutorado na EPUSP e na COPPE/UFRJ, o que ajudou a

dinamizar a área e os pontos de atuação do Engenheiro de Produção. Com maiores

especializações, as atividades de atuação estão sendo relacionadas ao desenvolvimento de

projetos, à aplicação de métodos gerenciais, ao uso de métodos para melhoria da eficiência

das empresas e à utilização de sistemas de controle dos processos das empresas.

Assim, de uma forma geral, tudo o que se refere ao planejamento, programação e controle de

compras, produção e distribuição de produtos constitue atividade da Engenharia de Produção.

[editar]Áreas de atuação destacadas

Área Tecnologia da Informação, na implantação de sistemas de TI;

Área de operações, envolvendo a distribuição dos produtos, controle dos suprimentos, etc.;

Área de gestão agro-industrial, gestão da manutenção, automação industrial, etc.;

Área financeira, incluindo o controle financeiro, controle de custos, análise de

investimentos, etc.;

Área de logística, incluindo o uso e desenvolvimento de sistemas de roteamento, gestão e

controle de frotas, etc.;

Área de marketing, tratando do planejamento e desenvolvimento de novos produtos,

incluindo a utilização de métodos estatísticos avançados destinados ao estudo de

mercado etc.;

Área de planejamento, abrangendo os setores estratégico, produtivo, financeiro, etc.

Área de ergonomia, engenharia de segurança, organização do trabalho, engenharia de

métodos, etc.;

Área de gestão econômica, engenharia econômica, gestão de custos e/ou investimentos,

etc..

Área de engenharia da qualidade, incluindo controle estatístico de qualidade, projeto de

experimentos, metodologia seis sigma, regressão e correlação.

[editar]Problemas tratados

Melhoria e garantia da qualidade dos processos: implanta e desenvolve sistemas de

garantia da qualidade (como as normas regulamentadoras da série ISO 9000), focando

sempre a qualidade doproduto e o cliente.

Produtividade  focada em estratégias de manufatura: atua na organização e planejamento

do fluxo de produção, redução de estoques, diminuição do tempo de atravessamento,

otimização e racionalização de processos, entre outras atividades.

Projeto de produtos: dedica-se a projeto de softwares ergonômicos, gestão de projetos e da

inovação, redução do tempo de produção nominal em uma nova fábrica, transferência de

tecnologia e de seu domínio efetivo.

Organização do trabalho: volta-se para a formação, qualificação e desenvolvimento de

competências adequadas a novas tecnologias.

[editar]Exemplos de atuação

[editar]Na gestão do trabalho e da empresa

Elaboração de planos para avaliação de cargos e sistemas de incentivos;

Elabora planos para identificar e resolver problemas de alocação de recursos;

Atua em programas de higiene e segurança do trabalho;

Participa e colabora na seleção e treinamento de pessoal;

Realiza a interface entre as áreas administrativas e técnicas da empresa.

[editar]Na área de planejamento industrial

Realiza estudos sobre a localização geográfica da empresa e planejando o arranjo físico de

suas instalações;

Desenvolve estudos de viabilidade técnico-econômica para aplicação de capital no

processo industrial;

Conduz programas de redução de custos;

Elabora e calcula lotes econômicos e séries de produção, bem como previsões de venda;

Estabelece políticas de administração e controle de estoques e reposição de equipamentos;

Presta assistência no desenvolvimento de máquinas, ferramentas e produtos e no

desenvolvimento de políticas e procedimentos;

Acompanha e supervisiona a operação de materiais e equipamentos.

Identifica fatores que impactam o meio ambiente e a sociedade provenientes do processo

produtivo e realiza estudos para reduzir os impactos negativos, procurando maximizar os

impactos sociais, ambientais e econômicos provenientes do processo de produção para a

sociedade.

[editar]Como gestor do sistema produtivo

Desenvolve projetos e faz o planejamento para controlar a produtividade ou eficiência

operacional de uma empresa, conjugando os recursos humanos e materiais disponíveis,

visando ao aumento da produção com o menor custo possível;

Desenvolve métodos de otimização do trabalho;

Cria procedimentos para programação e controle de produção;

Desenvolve programas de controle da qualidade;

Apresenta modelos de simulação para problemas administrativos complexos.

[editar]Disciplinas estudadas

O curso é estruturado por dois conjuntos de disciplinas destinadas ao desenvolvimento das

competências:

Ciclo Básico: Matemática, Computação, Administração, Economia, Contabilidade, Gestão

Ambiental, Estatística, Elétrica, Mecânica, Física, Química;

Ciclo Profissional: Controle Estatístico da Qualidade, Simulação Computacional,

Engenharia Econômica, Algoritmos em Grafos, Organização e Métodos (O&M),

Planejamento e Controle da Produção, Logística, Ergonomia, Meta-heurísticas, Pesquisa

Operacional, Automação, Instrumentação e Controle (Elétrica/Mecânica) etc.

[editar]Diferenças entre Engenharia de Produção e Administração

Métodos quantitativos X Métodos qualitativos: A Engenharia de Produção,

aproveitando-se da base matemática fornecida pela engenharia, focaliza os métodos

quantitativos em detrimento dos métodos qualitativos utilizados na Administração.

Disciplinas como Teoria Geral da Administração, Gestão Estratégica, Administração

Financeira e Economia são ensinadas no ciclo básico da Engenharia de Produção,

juntamente com as disciplinas das áreas de matemática, física e química; e servem de

pré-requisito para disciplinas com métodos quantitativos como Teoria dos Jogos,

Engenharia Econômica, Engenharia de Métodos, Controle Estatístico da Qualidade,

Programação Matemática, Análise Multicritério no Auxílio à Decisão, Redes Neurais,

Otimização de Fluxos em Redes, Planejamento e Controle da Produção etc.

Engenharia de Produção é um Curso Direcionado a Projetos: Assim como as demais

engenharias, a Engenharia de Produção se destina a realização de projetos. Ou seja,

assim como o Engenheiro Civil projeta construções, o Engenheiro mecânico projeta peças

mecânicas, o Engenheiro Eletricista projeta instalações elétricas, etc.; o Engenheiro de

Produção desenvolve projetos destinados a otimização dos processos empresariais.

Como exemplo pode-se citar os projetos para implantação de sistemas de tecnologia da

informação, projetos para melhoria da qualidade, projetos de novos produtos etc..

Engenharia de Produção é um Curso mais Técnico: A Engenharia de Produção é um

curso mais técnico, e está mais relacionada com o uso de tecnologia. Como exemplo, o

uso de sistemas de apoio a decisão, técnicas de redes neurais, CAD (Desenho Auxiliado

por Computador), lógica fuzzy, meta-heurísticas, sistemas de simulação etc.; ou seja:

técnicas matemáticas, estatísticas e computacionais em geral.

Engenharia de PetróleoBacharelado Será que Engenharia de Petróleo é o curso ideal para mim? É o conjunto de técnicas usadas para a descoberta de poços e jazidas e para a exploração, produção e comercialização de petróleo e gás natural. O bacharel em Engenharia de Petróleo, ou engenheiro de petróleo, tem como campo de atividade petroleiros, refinarias, plataformas marítimas e petroquímicas. Com seus conhecimentos em engenharia, geofísica, mineração e geologia, ele trabalha na descoberta de jazidas de petróleo e também em poços de gás natural. É da responsabilidade desse profissional desenvolver projetos que visem à exploração e à produção desses bens sem prejuízo ao meio ambiente nem desperdício de material. Além disso, cuida do transporte do petróleo e seus derivados, desde o local da exploração até a chegada na refinaria. Esse especialista também pode atuar em consultorias ambientais e no setor de exportação e importação, fazendo pesquisas de preços de matérias-primas ou captando compradores. É requisito da profissão conhecer a legislação internacional que regula as atividades ligadas ao petróleo e seus derivados e, como a maior parte das empresas do setor é estrangeira, é necessário ter fluência em inglês.O mercado de trabalhoO mercado do pré-sal está impulsionando a corrida para formar 250 mil novos profissionais até 2016 - entre eles, o engenheiro de petróleo. "As operadoras, como Petrobras e Shell, estão ativas por causa da economia brasileira e do bom relacionamento do país com o mercado internacional. Como exploração e produção têm custos elevados, essas características nacionais diminuem os riscos. No Oriente Médio, por exemplo, existem a instabilidade política e a possibilidade de conflitos", afirma Rogério Fernandes de Lacerda, coordenador do curso da UFF. Além de atuar na exploração, o profissional é contratado para trabalhar em perfuração, transporte, instalação de sistemas submarinos, de gasodutos e no desenvolvimento de projetos. A Exxon, multinacional com concessão para a exploração do petróleo em território nacional, é uma das principais empregadoras, juntamente com Petrobras, Shell, AGX e empresas prestadoras de serviços. O Rio de Janeiro concentra 80% da produção do petróleo nacional e costuma apresentar mais oportunidades de emprego. Mas a Região Nordeste já conta com o Polo Petroquímico de Camaçari (BA), com a refinaria da Petrobras de Pernambuco, que deve começar a funcionar em 2011, outra refinaria no Maranhão, cuja entrada em operação está programada para começar em 2013, e a do Rio Grande do Norte, que deve começar a operar no segundo semestre de 2010. Além disso, sempre em razão da exploração do pré-sal, está prevista a construção de uma refinaria da Petrobras no Ceará. 

Salário inicial: R$ 3.060,00 (6 horas diárias; fonte: Crea-SP).O cursoAs aulas são recheadas de cálculos, principalmente nos dois primeiros anos. Estudam-se física, química, geologia, geometria, álgebra, lógica, estatística, mecânica e fenômenos de transporte. A partir do terceiro ano, entram matérias mais específicas, como fontes alternativas de energia, técnicas de exploração e refino do petróleo, prospecção de petróleo, matérias na indústria do petróleo, engenharia de reservatório, métodos de elevação, ciências dos materiais, entre outras. Na grade curricular também há disciplinas ligadas à gestão do negócio, como marketing, empreendedorismo, gestão ambiental e direito internacional. Estágio e trabalho de conclusão de curso são obrigatórios para se formar na graduação. Na UFBA, o curso é uma habilitação de Engenharia de Minas. 

Duração média: quatro anos. 

Outros nomes: Eng. de Gás e Petr.; Eng. de Petr. e Gás; Eng. Mecân. (petr. e gás).O que você pode fazerComercializaçãoAtuar na venda do petróleo aos compradores nacionais e internacionais e fazer pesquisa de preços de matérias-primas.ConsultoriaPrestar serviços para empresas do setor para avaliar os riscos ambientais na exploração, produção e distribuição do produto.Desenvolvimento de equipamentosProjetar e acompanhar a produção de novos equipamentos utilizados nas plataformas marítimas, nas petroquímicas e em refinarias. Pode atuar também na venda desses equipamentos.Exploração do petróleo e derivadosDecidir como será feita a perfuração dos locais para que o material seja retirado sem prejuízo ambiental nem financeiro.Procura de reservatóriosTraçar planos para a descoberta de jazidas de petróleo ou poços de gás natural, levando em consideração cálculos e características físicas de determinados espaços. Analisar a capacidade de produção dos novos reservatórios.Transporte e distribuiçãoDesenvolver e implantar projetos para o transporte de petróleo e derivados e gás natural desde os locais de exploração até a chegada nas refinarias e petroquímicas. Cuidar da distribuição do produto final até os postos e as indústrias.

Engenharia de petróleo no Brasil

No Brasil, a profissão do engenheiro de petróleo é reconhecida pelo CONFEA – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – na sua Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973. Essa resolução, em seu art. 16, estabelece que o engenheiro de petróleo está habilitado a desempenhar todas as 18 atividades estabelecidas para o exercício profissional da engenharia, "referentes a dimensionamento, avaliação e exploração de jazidas petrolíferas, transportes e industrialização do petróleo; seus serviços afins e correlatos". O primeiro curso de Engenharia de Petróleo do Brasil foi criado pela Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) em seu Laboratório de Engenharia e Exploração de Petróleo (LENEP).

Até a criação do curso de Engenharia de Petróleo da Universidade Estadual do Norte Fluminense(UENF), havia somente cursos em nível de mestrado e doutorado. O curso de pós-graduação em Engenharia de Petróleo da UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas)foi criado em 1987, com a criação do FEM/DEP (Departamento de Engenharia de Petróleo da Faculdade de Engenharia Mecânica), resultado do convênio de cooperação científica firmado entre a Petrobrás e a UNICAMP, devido a necessidade de formação de profissionais especializados nas áreas de exploração e produção de óleo e gás, atendendo à demanda nacional e internacional de recursos humanos na indústria do petróleo. Devido ao caráter multidisciplinar do programa o corpo docente permanente contava com uma sensível contribuição de professores participantes e visitantes. A participação externa foi gradativamente substituída, através da formação e contratação de doutores na área, atendendo-se à demanda de ensino e pesquisa do programa.

Também em 1987 foi criado o CEPETRO(Centro de Estudos de Petróleo)e com apoio da PETROBRAS, foram criados no mesmo ano o Departamento de Engenharia de Petróleo e o Curso de Mestrado em Engenharia de Petróleo, ambos na Faculdade de Engenharia Mecânica da UNICAMP. Em 1990, criou-se o Programa de Mestrado em Geoengenharia de Reservatórios de Petróleo no Instituto de Geociências. Em 1993, implantou-se um programa de Doutorado em Engenharia de Petróleo. Atualmente, o CEPETRO apoia cursos e projetos na área de Ciências e Engenharia de Petróleo, contemplando as áreas de Explotação Petrolífera e Geoengenharia de Reservatórios Petrolíferos, atendendo às atividades de Geologia, Engenharia de Reservatórios, Perfuração e Contemplação de Poços, Produção Petrolífera e Gestão de Recursos Petrolíferos e Processamento Sísmico.

Atualmente os cursos oferecidos pela UNICAMP, com o apoio do CEPETRO, são o Mestrado e Doutorado em Ciências e Engenharia de Petróleo, os Cursos de Extensão de Engenharia do Gás Natural e Regulação no Setor de Petróleo, disciplinas de ênfase em Engenharia de Petróleo na Graduação da Faculdade de Engenharia Mecânica e Graduação em Geologia no Instituto de Geociências.

Em São Paulo, foi criado o primeiro curso de graduação na área de Engenharia de Petróleo pela USP (Universidade de São Paulo) em 2002. Esse curso é desenvolvido pela Escola Politécnica e está sob administração do Departamento de Engenharia de Minas e Petróleo (PMI).

No ano de 2008, a ULBRA (Universidade Luterana do Brasil) instituiu o curso de Engenharia de Petróleo no município de Canoas/RS, sendo pioneiro na Região Sul do Brasil, visando promover a formação de Recursos Humanos qualificados com conhecimentos e habilidades para atuar nas etapas da cadeia produtiva de petróleo e gás natural, atuando em ampla frente de tarefas e situações (produção, transporte, processamento, distribuição e utilização dos produtos), levando em conta aspectos econômicos, sociais e ambientais e contribuindo para o Desenvolvimento Tecnológico do País.

O primeiro curso de Engenharia de Petróleo, na Baixada Santista (SP), será oferecido pela Universidade Santa Cecília - Unisanta, em Santos. O 1º Vestibular acontece em junho de 2008, para ingresso no início de 2009.

[editar]Engenharia de Petróleos em PortugalEm Portugal Licenciatura em Engenharia de Petróleos, sendo o primeiro curso do género em Portugal, é fundamental para a consolidação da engenharia portuguesa nesta área, beneficiando de uma proximidade com as plataformas tecnológicas da GALP e da REPSOL em Sines, que torna possível uma interacção estratégica entre ensino e indústria. O curso, que possui um ramo em Refinação, visa dotar os diplomados de competências científicas e técnicas para o exercício profissional na indústria de petróleo e petroquímica e indústrias afins, áreas que possibilitam uma elevada empregabilidade e mobilidade e a nível mundial.

Engenharia de EnergiaBachareladoÉ o ramo da engenharia que planeja, analisa e desenvolve sistemas de geração, transporte, transmissão, distribuição e utilização de energia. O engenheiro de energia lida com todas as formas de energia que compõem a matriz energética brasileira - seja ela renovável, como hídrica, solar, eólica ou de biomassa, seja não renovável, obtida de petróleo, carvão, gás natural ou material radioativo, como o urânio (usado em usinas nucleares). Na área pública, pesquisa e traça estratégias para o setor energético. Avalia as necessidades de uma região ou setor e desenvolve projetos econômica e socialmente viáveis, sempre buscando soluções seguras e sustentáveis, que não agridam o meio ambiente. Além disso, ele coordena programas de contenção e uso racional da energia. Seu campo fundamental de trabalho inclui empresas de projetos de engenharia, como Promon e Setal, agências reguladoras, como Aneel, e organizações não governamentais.O mercado de trabalhoO país poderá passar por uma crise energética e ambiental nos próximos anos, segundo o Plano Brasil 2022, elaborado pelo governo federal com metas e ações estratégicas para promover o desenvolvimento. Uma das maneiras previstas para evitar o colapso será investir em fontes de energia hidrelétrica e nuclear, além das energias alternativas, para diminuir a emissão de carbono com a queima de petróleo e derivados. Rico em diversas fontes energéticas, o Brasil tem potencial de crescimento em pesquisa e desenvolvimento na área de energia. Por isso, o mercado tem crescido para o engenheiro de energia tanto no setor público como no privado. "Por ser um profissional preparado para atuar não só com a questão energética em si, mas relacionando-a à ambiental e às necessidades de crescimento do país, ele não tem dificuldades em se colocar no mercado de trabalho", explica Otávio de Avelar Esteves, coordenador do curso da PUC Minas. "Multinacionais como a Vale já abrem vagas para esse profissional, a fim de coordenar projetos em eficiência energética", complementa. Indústrias, empresas de maneira geral e órgãos públicos buscam soluções energéticas de melhor custo-benefício de acordo com seu tipo de produção, e esse engenheiro é solicitado para fazer a análise e determinar qual tipo de fonte energética é a mais eficiente. Os maiores empregadores são as concessionárias de energia elétrica, além da Petrobras, Eletrobrás, usinas de etanol e biodiesel e companhias de transporte de distribuição de gás natural. As melhores oportunidades estão nos estados de forte perfil industrial, como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Os investimentos em usinas de etanol e biodiesel também criam boas chances de trabalho no interior de São Paulo e nas regiões Nordeste e Centro-Oeste, locais onde há intensa produção de cana-de-açúcar. 

Salário inicial: R$ 3.060,00 (6 horas diárias; fonte: Crea-SP).O cursoAs disciplinas básicas são matemática, física, informática e economia. Na parte específica, o curso aborda áreas como eletricidade, combustíveis, potenciais hidráulicos, energia solar, térmica, nuclear e eólica. Esses temas estão concentrados em matérias que definem como gerar, distribuir e monitorar energia, levando em conta aspectos ambientais, sociais e econômicos. Os alunos estudam também a legislação e as normas que regulam o setor. Estágio e trabalho de

conclusão de curso são obrigatórios. 

Duração média: cinco anos. 

Outros nomes: Eng. Bioenergética; Eng. de Energias e Meio Amb. (eng. amb.); Eng. de Energias e Meio Amb. (eng. de energias renováveis); Eng. de Energias e Meio Amb. (eng. de petr.); Eng. de Energias Renováveis; Eng. de Energias Renováveis e de Amb.O que você pode fazerDiagnósticoAvaliar, selecionar e implantar o melhor tipo de energia - entre renováveis e não renováveis - e as melhores condições de uso.Planejamento energéticoPlanejar e coordenar o processo de implantação de usinas e analisar os impactos ambientais, sociais e econômicos relacionados ao local de instalação.Desenvolvimento de tecnologiaCriar ou melhorar equipamentos para geração, uso final do consumidor e para transformação de energia.

Engenharia de energiaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Aerogeradores de energia eólica

A Engenharia de Energia é uma profissão nova. O engenheiro de energia lida com todas as formas

de energia que compõem a matriz energética brasileira - seja ela renovável, como hídrica, solar,

eólica ou de biomassa, ou não renovável, obtida de petróleo, carvão, gás natural ou material

radioativo, como o urânio (usado em usinas nucleares). No setor público, pesquisa e traça

estratégias para o setor energético. Planeja, analisa e desenvolve sistemas de geração, transporte

ou transmissão, distribuição e uso da energia. Avalia as necessidades de uma região ou setor e

desenvolve projetos econômica e socialmente viáveis, sempre buscando soluções seguras e

sustentáveis, que não agridam o meio ambiente. Além disso, ele coordena programas de contenção

e uso racional da energia. Seu campo fundamental de trabalho inclui empresas de projetos de

engenharia, como Promon e Setal, agências reguladoras, como Aneel, e organizações não-

governamentais.

Como todos os países do mundo, o Brasil vive uma crise energética. As reservas naturais são cada

vez mais escassas, o aumento da população requer cada vez mais energia, e por outro lado, a sua

produção e uso estão aumentando a poluição mundial. O protocolo de Kyoto limita o uso de alguns

tipos de combustíveis, além de incentivar o uso de energias renováveis e mais limpas. Por estes

motivos o Brasil necessita de um profissional capacitado a realizar análises de energia e projetar

novas maneiras de gera-la. Neste contexto a Engenharia de Energia surge como uma nova área

que visa com a capacitação profissional, atuar num setor de crescente importância para o Brasil e o

mundo, bem como para a humanidade que é a geração de energia com a preocupação com o meio

ambiente.

O primeiro curso de graduação em Engenharia de Energia do Brasil a ser criado no Brasil foi o

da UERGS (Universidade Estadual do Rio Grande do Sul) em março de 2003, localizada em Novo

Hamburgo, sendo a primeira turma formada em março/2008, com o título de Engenharia de

Energias e Desenvolvimento Sustentável.

Em 2006 e fundada a UFABC (Universidade Federal do ABC), e entre os cursos oferecidos está a

graduação em Engenharia de Energia, além do mestrado e doutorado em Energia, cujo curso de

graduação segue os moldes tradicionais dos demais cursos de Engenharia. Em 2007, iniciaram-se

os cursos na Unisinos (Universidade do Vale do Rio dos Sinos) , na PUC-MG (PUC de Minas

Gerais) e na Ufersa (Universidade Federal Rural do Semi-Árido). Em 2008 foi a vez do curso de

Engenharia de Energia ser criado na UnB (Universidade de Brasília), iniciado em 02/2008, e

da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), sendo que a primeira turma iniciou-se em

01/2009 e com Mestrado e Doutorado previstos para iniciar em 2013 e 2016, respectivamente. Em

2009, iniciou-se a primeira turma na Unipampa (Universidade Federal do Pampa), na UFPE

(Universidade Federal de Pernambuco), onde o curso ja dispunha de um programa de pos-

graduacao, Mestrado e Doutarado em Energia. Em 2010 e a vez da UFRGS(Universidade Federal

do Rio Grande do Sul) e UFSC(Universidade Federal de Santa Catarina) fundaram seu curso, com

previsão de Mestrado e Doutorado. O curso de graduação em Engenharia de Energia do Brasil está

também alocado na Universidade Federal de Itajubá (uma das melhores instituições de ensino do

Brasil). A unifei conta ainda com o curso de pós-graduação em Engenharia de Energia,criado a

partir de 1999. O mais recente curso de graduação em Engenharia de Energia está na UNIFESP, no

recente campus construído em 2007 em São José dos Campos, oferecendo a região do Vale do

Paraíba a chance de se interligar a área, com moldes de ensino diferenciados e com uma base

forte, a UNIFESP apresenta uma grande oportunidade de formação de profissionais altamente

capacitados á exercer a profissão com grandes oportunidades na região, já que nesta se localizam

algumas empresas do ramo, como Petrobrás e Vale.

A Energia foi, é e sempre será um assunto chave para a humanidade. O desenvolvimento de um

país está diretamente ligado à disponibilidade de energia abundante e barata, em suas diversas

formas. Esta curso tem por objetivo apresentar aos estudantes os princípios para que eles possam

compreender a questão energética e sua interligação com o setor econômico, permitindo-lhes

avaliar e participar do desenvolvimento das diversas alternativas, em termos de produção e

distribuição. O que faz com que a área envolva conhecimentos de engenharia, de planejamento e de

economia.

Índice

[esconder]

1 Disciplinas estudadas

2 O profissional

3 Ligações externas

4 Bibliografia

[editar]Disciplinas estudadas

Com duração média de cinco anos, o tronco básico do curso e estruturado com as disciplinas de

matemática, física, informática e química. Na parte específica, o curso aborda as áreas como

engenharia térmica (termodinâmica, transferência de calor, trabalho mecânico), combustão e

combustíveis, eletricidade (conversão e distribuição), conversão energética da biomassa em

combustíveis/produtos sólidos (ex: carvão vegetal, peletes e briquetes), líquidos (ex: etanol,

biodiesel e bio-óleo) e gasosos (ex: biogás e gás de síntese), potenciais hidráulicos, energia eólica e

solar (térmica e fotovoltaica), nuclear e novas tecnologias (células à combustível, geotérmica,

oceânica, etc). Esses temas estão concentrados em matérias que definem como

conversão/geração, distribuição, monitoramento e uso final da energia levando em conta aspectos

ambientais, sociais e econômicos. Sendo também estudado as legislações e as normas que

regulam o setor, bem como da engenharia no sistema CREA/CONFEA.

[editar]O profissional

O empenho do governo federal em acelerar o crescimento econômico do país traz embutida a

promessa de muito trabalho para o profissional de engenharia de energia, principalmente para quem

trabalha com petróleo, biomassa (etanol e outros biocombustíveis). Os maiores empregadores são

a Petrobras, Eletrobrás, usinas de etanol e biodiesel, bem como companhias de transporte e

distribuição de gás natural. As melhores oportunidades estão nos estados de forte perfil industrial e

petrolífero, como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espirito Santo, Rio Grande do Norte,

Bahia, Alagoas, Sergipe e agora mais recentemente, com sua expressiva industrialização,

Pernambuco. Os investimentos em usinas de etanol e biodiesel também criam boas chances de

trabalho no interior de São Paulo e nas regiões Nordeste e Centro-Oeste, locais onde há grande

produção de cana-de-açúcar.