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2Olá Enfermeiros(as) Concurseiros(as)!É com imenso prazer que disponibilizamos esse Ebook-Aula voltado para quem deseja passar nos melhores concursos em Enfermagem do país.

Neste Ebook você encontrará 11 questões comentadas de vários temas relevantes e resumos. Lembrando que sempre comentamos todas as alternativas da questão (inclusive as falsas) com dicas e macetes.

Este Ebook-Aula é composto por trechos do primeiro volume da “Coleção Manuais para Provas e Concursos em Enfermagem” lançando pela Editora Sanar.

Antes de começarmos, gostaria de parabenizar nossos autores Waldimir Coelho e Eriedna Szpigel pela escrita do livro.

ERIEDNA SZPIGELEnfermeira, mestre, especialista em saúde mental e emergência. Tem experiência profissional no Brasil e no exterior. Atua como docente desde 2004 no ensino superior e desde 2011 é professora de cursos preparatórios para concursos em enfermagem.

WALDIMIR COELHOEnfermeiro Graduado pela UFF/RJ, Mestre em Enfermagem pela UNIRIO/RJ, Major Enfermeiro do Exército Brasileiro, Professor Universitário de graduação e pós-graduação, Coordenador e professor de curso preparatório para concursos. Experiência profissional em terapia intensiva, emergência, administração hospitalar e controle de infecção hospitalar.

Aproveite! Bons estudos!

- Coleção -

MANUAIS PARA PROVAS E CONCURSOS EM ENFERMAGEMVol. 1 - Emergência, Ética e Deontologia, Saúde Mental

Clique na imagem abaixo e garanta o seu!

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31 - PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ATENDIMENTO EM EMERGÊNCIA 1.1 - Reconhecimento e avaliação da cena Suspeitar de traumatismo grave

1- Quedas > 1,5 x a altura da vítima 2- Atropelamento 3- Colisões a mais de 32 Km/h 4- Expulsão do paciente para fora do veículo 5- Morte de um ocupante do veículo 6- Danos severos ao veículo 7- Capotagens 8- Ferimentos penetrantes

1.2 - Na Assistência Pré-hospitalar: Nenhum profissional pode atender sem equipamentos de proteção individual (EPI); O emergencista não deve se expor em locais de risco iminente; O resgatista deverá remover a vítima a um local seguro, para receber assistência a

saúde; Se necessário, deve-se solicitar serviços de apoio especializado (segurança, serviços,

etc.); Tratamento pré-hospitalar e estabilização da vítima; Transporte para o hospital com monitoramento constante. 1.3 - Suporte básico de vida

No suporte básico de vida há duas atuações distintas: o suporte básico no trauma, onde é realizada a avaliação primária da vítima, e a ressuscitação cardiopulmonar – RCP, onde é restabelecida a função cardiovascular da vítima. Tais ações são norteadas por protocolos de emergência para a otimização dos resultados.

American Heart Association (AHA) 2005

Suporte básico no trauma RCP A – Manutenção da permeabilidade das vias aéreas e estabilização da coluna cervical

A - Manutenção da permeabilidade das vias aéreas

B – Avaliação da respiração e ventilar B - Ventilar C - Avaliação da circulação com controle da hemorragia

C – Massagem Cardíaca

D - Avaliação neurológica D – Desfibrilação precoce

American Heart Association (AHA) 2010 Suporte básico no trauma RCP C - Avaliação da circulação com controle da hemorragia

C – Massagem Cardíaca

A – Manutenção da permeabilidade das vias aéreas e estabilização da coluna cervical

A - Manutenção da permeabilidade das vias aéreas

B – Avaliação da respiração e ventilar B - Ventilar D - Avaliação neurológica D – Desfibrilação precoce

*Segundo o AHA 2010 o inicio pelas compressões cardíacas não deve retardar a ventilação.

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4DICA DO AUTOR: Atualmente, a norma vigente é a American Heart Association (AHA) 2010. No entanto, algumas referências bibliográficas ainda apresentam o protocolo do AHA 2005, e as bancas de concursos podem demandar que o candidato conheçam as diferenças entre as duas. Por isso, é muito importante que o candidato leia o edital e veja quais as referências bibliográficas listadas. Caso a banca de um concurso não indique em seu edital as referências bibliográficas, deve-se estudar o protocolo atual e vigente (AHA, 2010). 1.4 - Atendimento Pré-hospitalar em Etapas 1.4.1 - C - Circulação com controle da hemorragia

A insuficiência respiratória e a hipovolemia constituem-se em ameaças mortais ao traumatizado. É fundamental a rápida avaliação do estudo circulatório. Três parâmetros, que podem ser observados em poucos segundos, são de grande valia na avaliação do estado circulatório: estado de consciência, coloração da pele e pulso central. Hemorragias externas precisam ser rapidamente identificadas e controladas. O sangramento é estancado comprimindo-se diretamente a lesão e elevando o membro, caso seja possível. Em último recurso deve-se a compressão indireta da artéria. Torniquetes e controle de hemorragias 2010 (Sem alterações em relação a 2005): Devido aos possíveis efeitos adversos de torniquetes e à dificuldade de sua correta aplicação, seu uso para controlar hemorragias das extremidades é indicado somente se a aplicação de pressão direta não for eficaz ou possível e se o prestador de primeiro socorros tiver treinamento no uso de torniquete. Essa informação é do manual da AHA 2010.

Categorização da hemorragia em quatro classes:

Na hemorragia classe I, há perda de até 15% da volemia e o doente não apresenta sinais clínicos;

Na hemorragia classe II, a perda volêmica alcança 15 a 30%, o traumatizado apresenta taquicardia, diminuição da perfusão periférica e da pressão de pulso (diferença entre as pressões sistólica e diastólica);

Na hemorragia classe III, com 30 a 40% de perda volêmica, há hipotensão arterial, piora da taquicardia e o doente está frequentemente agitado e ansioso;

Na hemorragia classe IV há perda de mais de 40% da volemia, taquicardia intensa, hipotensão arterial grave, já com comprometimento do nível de consciência.

Obter acessos venosos calibrosos em veia periférica para reposição de líquidos. Evita-se a punção venosa central nesta fase. Amostras de sangue venoso são obtidas no momento da punção e remetidas ao banco de sangue para realização de tipagem sanguínea e das provas cruzadas. Dosagens do hematócrito, taxas de hemoglobina e dos eletrólitos plasmáticos também devem ser realizadas. (ambiente hospitalar).

A reposição volêmica deve ser iniciada prontamente com a infusão rápida de soluções eletrolíticas, preferencialmente de Ringer Lactato, já que esta solução cristaloide oferece, além de eletrólitos, o lactato, precursor do bicarbonato de sódio.

Hemorragias que resultam em perdas de até 20% de volemia geralmente não requerem transfusão. Perdas superiores a 20% implicam em transfusão de sangue total. Na impossibilidade de se obter sangue total, emprega-se plasma e concentrado de hemácias.

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5 1.4.2 - Parada cardiorrespiratória

É a interrupção abrupta da atividade mecânica cardíaca, que pode ser reversível por intervenção imediata, mas leva à morte na sua ausência. 1.4.2.1 - Causas da PCR: Primárias – a principal em adultos é a fibrilação ventricular Secundárias – as principais em crianças são causas exteriores ao coração. Ex: intoxicação, choque. 1.4.2.2 - Diagnóstico Inconsciência. Ausência de pulsos na circulação central (artéria femoral e/ou carótida nos adultos e,

nas crianças, a carótida e a braquial). Ausência de movimentos respiratórios (apneia). 1.4.2.3 -Técnica para a massagem cardíaca externa em adultos - As compressões torácicas são realizadas sobre a metade inferior do esterno, com a região hipotenar do reanimador (os dedos não devem tocar o tórax). A outra mão é colocada sobre a primeira, com os dedos entrelaçados ou estendidos. Os ombros do reanimador devem permanecer paralelos aos cotovelos e mãos, mantendo sempre os braços estendidos. O esterno deve ser comprimido com o peso da parte superior do corpo, comprimindo o esterno da vítima adulta no mínimo de 5 cm. A frequência a ser obtida deve ser no mínimo 100 compressões/relaxamento por minuto, com 30 compressões para 2 ventilações. A cada 5 ciclos deve monitorizar a respiração e pulso por um período de 5 a 10 segundos, cada avaliação. Se houver apenas uma pessoa atendendo deve-se fazer 2 minutos de procedimento para depois chamar ajuda ou o DEA. 1.4.2.4 - VARIANTES ENTRE OS PROTOCOLOS AHA 2005 X AHA 2010.

AHA 2005 AHA 2010. Suporte básico no trauma e PCR em adulto e criança – A B C D

Suporte básico no trauma e PCR em adulto e crianças – C A B D

Suporte básico no trauma e PCR em recém-nascido – A B C D

Suporte básico no trauma e PCR em recém-nascido – A B C D

Há procedimento ver, ouvir e sentir para avaliar a frequência respiratória.

Não há o procedimento ver, ouvir e sentir, foi removido da sequência de RCP.

Executa aproximadamente 100 compressões por minuto

Frequência mínima de 100 compressões por minuto

O esterno adulto deve ser comprimido aproximadamente de 4 a 5 cm

O esterno adulto deve ser comprimido, no mínimo, 5 cm

Em adultos com 1 socorrista, ciclos de 30:2 Em adultos com 1 socorrista, ciclos de 30:2

Em adultos com 2 socorristas, ciclos de 15:2

Em adultos com 2 socorristas, ciclos de 30:2

Em crianças com 1 socorrista, ciclos de 30:2

Em crianças com 1 socorrista, ciclos de 30:2

Em crianças com 2 socorristas, ciclos de 15:2

Em crianças com 2 socorristas, ciclos de 15:2

Em recém-natos, ciclos de 3:1 Em recém-natos, ciclos de 3:1

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6A atropina foi incluída no algoritmo de SAVC para a PCR

A atropina não é recomendada na RCP

Obs.: Complicações da massagem cardíaca: fratura de costelas, pneumotórax, embolia gordurosa e ruptura hepática. 1.4.2.5 - MODALIDADES DE PARADA CARDÍACA

a) PCR em ritmos não passíveis de choque

a.1 - Assistolia - É a cessação de qualquer atividade elétrica ou mecânica dos ventrículos. No eletrocardiograma (ECG), caracteriza-se pela ausência de qualquer atividade elétrica ventricular observada em, pelo menos, duas derivações. Os mecanismos mais frequentes que levam a parada cardíaca em assistolia são: distúrbio do sistema de condução do impulso elétrico, indução anestésica (descarga parassimpática generalizada), distúrbios hidroeletrolíticos e hipóxia, sendo esta o principal fator desencadeante de parada cardiorrespiratória em crianças. A PCR em assistolia é a forma de pior prognóstico.

a.2 - Atividade elétrica sem pulso (AESP) - É caracterizada pela ausência de pulso detectável na presença de algum tipo de atividade elétrica, com exclusão de taquicardia ou Fibrilação Ventricular. A atividade elétrica sem pulso incorpora a dissociação eletromecânica (DEM) e um grupo heterogêneo de ritmos que inclui: pseudo DEM, ritmo idioventricular, ritmo de escape ventricular, ritmo idioventricular pós desfibrilação e ritmos bradiassistólicos.

Ao ECG, caracteriza-se pela presença de complexos QRS largos e bizarros que

não produzem resposta de contração miocárdica eficiente e detectável. O tratamento da AESP nunca deve ser realizado através do choque, pois já existe

uma atividade elétrica ventricular organizada potencialmente capaz de gerar pulso central. O choque poderia desorganizá-la, gerando mais um problema durante o atendimento.

O tratamento das causas da AESP é o principal fator determinante da reversão do quadro. Caso não encontre uma dessas causas durante o atendimento, a chance de reversão da PCR fica muito prejudicada.

A principal e mais frequente causa da AESP é a hipovolemia, que deve, sempre que possível, ser tratada pela administração de volume endovenoso.

b) - PCR em ritmos passíveis de choque:

b.1 - Fibrilação ventricular (FV) - É a contração incoordenada do miocárdio em consequência da atividade caótica de diferentes grupos de fibras miocárdicas, resultando

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7na ineficiência total do coração em manter um rendimento de volume sanguíneo adequado.

No ECG, ocorre a ausência de complexos ventriculares individualizados que são substituídos por ondas irregulares em zigue-zague, com amplitude e duração variáveis. Caracteriza-se por frequência cardíaca que pode oscilar entre 150 e 500 bpm, em que ondulações irregulares substituem os complexos QRS e as ondas T.

Os mecanismos determinantes da PCR por FV podem ser: hipóxia miocárdica, disfunção miocárdica, distúrbios metabólicos, marcapasso de frequência fixa e transfusões rápidas e maciças de sangue.

A FV é a forma mais frequente de atividade elétrica inicial na parada cardiorrespiratória extra-hospitalar. O tratamento inicial depende do tempo decorrido do início do evento até a identificação da FV. Quando o paciente é atendido rapidamente, até o quarto ou quinto minutos da PCR a medida imediata é a desfibrilação. Quando o mesmo ritmo é identificado após o quinto minuto de PCR deve-se aplicar dois minutos de RCP para depois aplicar a desfibrilação.

b.2 Taquicardia ventricular sem pulso (TVSP) - É a sucessão rápida de batimentos ectópicos ventriculares que podem levar à acentuada deterioração hemodinâmica, chegando mesmo à ausência de pulso arterial palpável, quando, então, é considerada uma modalidade de parada cardíaca, devendo ser tratada com o mesmo vigor da FV.

O ECG caracteriza-se pela repetição de complexos QRS alargados não precedidos de ondas P e, se estas estiverem presentes, não guardam relação com os complexos ventriculares. Podem ocorrer capturas isoladas de alguns complexos QRS. Em geral os ciclos ventriculares têm sucessão a intervalos irregulares.

A TVSP geralmente é secundária a alguma cardiopatia orgânica, como insuficiência coronariana ou doença de Chagas, miocardiopatias não isquêmicas, distúrbios metabólicos, intoxicação por medicamentos, síndrome do intervalo QT longo, prolapso valvar mitral e ocasionalmente em corações normais.

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81.4.2.6 - Tratamento com desfibrilador

Envolve a aplicação de uma corrente elétrica para deter arritmias que não tem complexo QRS. É basicamente usado em fibrilação ventricular e taquicardia ventricular sem pulso. Podem ser de dois tipos: Manual – dependem totalmente do operador para interpretar o ritmo cardíaco e indicar o choque. Semi-automáticos – são equipamentos que analisam o ritmo e indica a necessidade de choque. Os aparelhos dependem do operador para dispara o choque. O DEA sofre interferência da movimentação da vitima, da respiração agônica e de convulsões. Conduta Se o funcionário presenciou a PCR na vitima, inicie logo uso da desfibrilação; Se a PCR não foi presenciada, inicie 2 minutos ou 5 ciclos de compressão/ventilação.

Em seguida, use o desfibrilador; Caso o DEA indique o choque, realize-o; caso não indique o choque, avalie durante 5 a

10 segundos vias aéreas e pulso; caso ausente, reinicie as compressões/ventilação por mais dois minutos ou 5 ciclos;

Programe o DEA para fazer novamente a leitura; Caso indique choque, realize-o; Caso não indique o choque, avalie vias aéreas e pulso (5 a 10 segundos) e retorne para

compressão/ventilação. Obs.: A fibrilação ventricular é a principal causa de PCR em adultos; Em crianças maiores de 1 ano, só usar o desfibrilador se a PCR for presenciada; Entre 1 a 8 anos de idade, indica-se o uso de pás próprias para a idade. Se não for

possível, devem-se usar pás para adultos; Em menores de 1 ano de idade raramente a causa da PCR é a FV; Conectar as pás ao tórax, uma na borda esternal superior direita e a outra no Apex

cardíaco.

Cuidados a serem tomados Usar agente condutor nas pás (soro fisiológico ou pasta); Exercer uma boa força pra manter contato coma pele (aplique 11 kg por pá.); Se certificar de que ninguém esteja em contato com o paciente e leito; Ao começar fazer o uso das medicações iniciais (epinefrina a cada 3-5 minutos) as

desfibrilações posteriores devem ser feitas 30 a 60 segundos depois com um choque de 360 J. O padrão dever sempre droga-choque.

1.4.2.7 - Terapia farmacológica na parada cardiorrespiratória Adrenalina – A recomendação atual para a dose de adrenalina (AD) é administrar 1 mg, IV com intervalos de 3-5 minutos, em adultos. Seu efeito é de aumento da pressão de perfusão coronariana, aumenta a resistência vascular sistêmica, aumenta a pressão arterial e a contratilidade miocárdica. É a única droga usada na reanimação comprovadamente útil na restauração da circulação espontânea, além de manter o débito cardíaco ao longo do tempo e melhorar o fluxo sanguíneo para o coração e o cérebro (podendo piorar o já baixo fluxo, abaixo do diafragma). Vasopressina – aumenta a ação inotrópica do coração, aumenta a resistência vascular sistêmica e a pressão arterial. É uma alternativa para a epinefrina principalmente nas

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9fibrilações ventriculares e taquicardias ventriculares. A dose de 40 unidades pode substituir a primeira ou segunda dose de adrenalina. Amiodarona – Cardiotônico com efeito comparável ao da dobutamina, por melhora da função cardíaca e queda na resistência periférica. Droga usada no período pós-parada. Efeitos colaterais: Náusea, vômito, constipação e alterações do paladar. Ataxia, tremores, parestesias e fraqueza muscular. Cefaleia, insônia e tonturas. Fibrose pulmonar e pneumonite intersticial. Depressão. Reações de fotossensibilidade. Bradicardia. Hipotensão. Bloqueios atrioventriculares e sinoatriais. Deposição de cristais de amiodarona na córnea. Dose: bolus de 150 mg. A partir do Guidellines 2010, é a medicação de escolha para FV ou TVSP. Lidocaína – Por aumentar o limiar de estimulação ventricular, é útil na FV e TV. Pode alterar o sistema nervoso. Reações adversas mais comuns: delírio, tonturas, visão turva, tremores seguidos por sonolência, convulsões, inconsciência, hipotensão, bradicardia, depressão do miocárdio, diminuição do débito cardíaco, bloqueio cardíaco, arritmias ventriculares, incluindo taquicardia ventricular, fibrilação ventricular e parada cardíaca, paralisia dos membros inferiores, perda do controle esfincteriano. Reações alérgicas como urticária, edema ou reações anafilactóides. . A partir do AHA 2010, não é a medicação de escolha na FV ou TVSP. Bicarbonato de sódio – bicarbonato deve ser evitado (a menos que exista acidose metabólica e/ou hipercalemia prévia, além de algumas intoxicações), pois a sua administração excessiva é mais danosa para o paciente do que o seu não uso, devido à ocorrência de alcalose metabólica. Por isso, não está indicada a sua reversão por completo. Atropina – bloqueia a ação parassimpática, aumenta a automaticidade do nódulo sinusal e a condução atrioventricular. Está recomendada nas assistolias ou bradicardias. Fazer a administração rápida e doses menores de 0,5 mg pode piorar a bradicardia. A dose correta é de 1 mg a cada 3 a 5 minutos. A partir do AHA 2010, não deve ser usada na assistolia, na assistência no pré-hospitalar. Adenosina – provoca vasodilatação coronariana e atividade adrenérgica; redução do tempo de condução através do nódulo atrioventricular; possível interrupção da atividade reentrante através do nódulo AV e restauração do ritmo sinusal nas indicações abaixo. Usada na conversão da taquicardia supraventricular paroxística. Reações adversas: Rubor facial, pressão torácica, hiperventilação, vertigem, torpor e formigamento, sabor metálico, todos de curta duração. Dose: 1 ampola em "bolus" IV. A aplicação pode ser repetida com intervalo de 1 a 2 minutos. Noradrenalina (norepinefrina) – Potente vasoconstritor. Aumenta a contração cardíaca e a condução do estímulo cardíaco Usada no período de recuperação pós-parada. É inativada pelo bicarbonato de sódio (não infundir em conjunto). Efeitos adversos: decorrem da sua potente ação vasoconstrictora, podendo ocorrer prejuízo na perfusão dos órgãos, diminuição do volume urinário, necrose e ulcerações cutâneas, ansiedade, dispneia, palpitações, angina do peito e cefaleia. Dopamina – Vasoconstritores e hipertensores são o precursor químico da noradrenalina, com efeito no aumento do débito cardíaco, vasodilatação renal, sem elevar a pressão capilar pulmonar e sem causar vasoconstricção periférica (em doses baixas).

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10Tratamento de choque de múltipla etiologia, especialmente o cardiogênico. Síndrome de baixo débito. Como droga de segunda linha no tratamento de bradicardias sintomáticas. É contraindicado em pacientes com feocromocitoma e hipersensibilidade a sulfitos. Efeitos colaterais: Arritmias ventriculares e supraventriculares, taquicardia, bradicardia, palpitações, dor no peito, dispneia, hipertensão ou hipotensão arterial, cefaleia, náusea, vômito, vasoconstrição periférica, estase vascular, intumescência ou formigamento dos pés e mãos, frio e dor nas mãos ou pés.

Dobutamina – A dobutamina é indicada quando é necessário o suporte inotrópico para o tratamento de pacientes com estados de hipoperfusão nos quais o débito cardíaco é insuficiente para suportar as demandas circulatórias. É indicada também quando é necessário o suporte inotrópico para o tratamento de pacientes nos quais a pressão de enchimento ventricular anormalmente aumentada pode levar a um risco de congestão pulmonar e edema. A dobutamina está contraindicada em casos de estenose subaórtica hipertrófica idiopática (a obstrução pode aumentar), feocromocitoma (pode ocorrer hipertensão grave), taquiarritmias ou fibrilação ventricular (pode ocorrer exacerbação da arritmia) e em pacientes com hipersensibilidade à dobutamina. Também não deve ser utilizada em pacientes com cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva. Reações adversas: Aumento da frequência cardíaca, hipertensão arterial e atividade ectópica ventricular. Ocasionalmente pode ocorrer flebite, as alterações inflamatórias locais foram descritas após infiltração inadvertida. Casos isolados de necrose cutânea foram relatados.

Digital – Empregado para redução da frequência cardíaca em algumas situações, tais como na fibrilação e na taquicardia ventricular. Droga usada no período pós-parada. Nitroprussiato de sódio (Nipride® ) - Vasodilatador periférico geralmente usado no período pós-parada, em associação com a dopamina ou a dobutamina. A solução deve ser protegida da luz, que a inativa. A infusão é feita por microgotas. Pode causar hipotensão. Gluconato de Cálcio – Estudos recentes demonstraram que não existem efeitos benéficos com o uso do cálcio em pacientes com parada cardíaca. Sua indicação atual se restringe a alguns casos de dissociação eletromecânica (onde todos os recursos terapêuticos foram esgotados); hiperpotassemia; hipocalcemia (após transfusões maciças); hipermagnesemia; intoxicação por bloqueadores de canais de cálcio. Os sais de cálcio não devem ser administrados em associação ao bicarbonato de sódio, pois vêm a se precipitar. Magnésio – promove o funcionamento adequado da bomba de sódio e potássio celular. Administrado nos pacientes com Torsades de pointes. Monitorar a procura de hipotensão, assistolia, bradicardia e paralisia respiratória.

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11QUESTÕES:

1) Exército 2010 - A avaliação primária e secundária fazem parte da abordagem básica da enfermeira nos cuidados de emergência. Assinale a alternativa que descreve ações da avaliação secundária. (A) Verificar frequência e padrão respiratório (B) avaliar o nível de consciência e as pupilas (C) Verificar a qualidade do pulso (fraco, forte, lento, rápido) (D) Obter o conjunto completo de sinais vitais (pressão arterial, frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura). (E) Verificar a existência de obstrução nas vias aéreas tais como próteses dentárias, objetos estranhos, sangramento, vômito e outras secreções. ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS: Letra A: Verificar frequência e padrão respiratório – ERRADA – Faz parte da avaliação primária (CABD) nos cuidados de enfermagem em emergências. Letra B: avaliar o nível de consciência e as pupilas - ERRADA - Faz parte da avaliação primária (CABD) nos cuidados de enfermagem em emergências. Letra C: Verificar a qualidade do pulso (fraco, forte, lento, rápido) – ERRADA - Faz parte da avaliação primária (CABD) nos cuidados de enfermagem em emergências. Letra D: Obter o conjunto completo de sinais vitais (pressão arterial, frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura) – CERTA – Os sinais vitais são informações pesquisadas na avaliação secundária. Letra E: Verificar a existência de obstrução nas vias aéreas tais como próteses dentárias, objetos estranhos, sangramento, vômito e outras secreções – ERRADA – Faz parte da avaliação primária (CABD) nos cuidados de enfermagem em emergências. 2) Exército 2007 - A Escala de Coma de Glasgow (GCS) é largamente utilizada nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) com o objetivo de avaliar funções dos pacientes quanto à abertura ocular, melhor resposta motora e melhor resposta verbal. Para os achados clínicos são atribuídos valores quantitativos que ao final dará um resultado entre: (A) 3-13. (B) 0-10. (C) 3-15. (D) 0-13. (E) 0-15. ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS: Letra C: É a opção CERTA- No GCS os valores quantitativos resultam entre 3-15. 3) Marinha 2009 - Nos cuidados em caso de obstrução das vias aéreas por corpo estranho, a manobra de HEIMLICH é uma das ações desempenhadas pela enfermeira e consiste em: (A) Retirar o corpo estranho com o dedo. (B) Manobra de tração do maxilar. (C) Pressão abdominal subdiafragmática. (D) Balançar a vítima. (E) Colocar o paciente em posição de supinação.

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12 ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS: Letra A: Retirar o corpo estranho com o dedo – ERRADA – A varredura digital é uma técnica arcaica e atualmente proibida. Letra B: Manobra de tração do maxilar - ERRADA – Esta manobra deixa via aérea pérvia, mas não desobstrui. Letra C: Pressão abdominal subdiafragmática – CERTA – Esta é a descrição da manobra de Heimlich. Letra D: Balançar a vítima – ERRADA – Não existe nenhuma descrição científica sobre tal procedimento. Letra E: Colocar o paciente em posição de supinação – ERRADA – Não desobstrui a via aérea. 4) CAIPIMES/ ABC 2014 - Um jovem, sexo masculino, 18 anos de idade, estava nadando com mais um colega em uma represa, localizada cerca de 6 km do centro da cidade; e foi vítima de afogamento, apresentando Parada Cardiorrespiratória (PCR). O colega que estava junto tinha noções de atendimento de urgência/emergência. Considerando as diretrizes da American Heart Association para Reanimação Cardiopulmonar (RCP) e Atendimento Cardiovascular de Emergência (ACE), a prioridade nesse caso é: (A) realizar compressões torácicas com ventilação de resgate por cerca de 5 ciclos (aproximadamente 2 minutos) antes de acionar o serviço de emergência/urgência. (B) acionar imediatamente o serviço de emergência/urgência, buscar um Desfibrilador Externo Automático (DEA/DAE) e retornar a vítima para aplicar a desfibrilação. (C) acionar o serviço de emergência/urgência e aguardar a equipe especializada para realizar o atendimento. (D) realizar primeiramente 2 ventilações e após aplicar compressões torácicas, na proporção de 15:2 com um socorrista. ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS: Letra A: realizar compressões torácicas com ventilação de resgate por cerca de 5 ciclos (aproximadamente 2 minutos) antes de acionar o serviço de emergência/urgência – ERRADA – O socorrista leigo em uma situação de emergência deve primeiramente acionar o serviço de emergência. Letra B: acionar imediatamente o serviço de emergência/urgência, buscar um Desfibrilador Externo Automático (DEA/DAE) e retornar a vítima para aplicar a desfibrilação - CERTA – O socorrista leigo em uma situação de emergência deve primeiramente acionar o serviço de emergência e em seguida, caso tenha algum treinamento, iniciar a recuperação cardiopulmonar. Letra C: acionar o serviço de emergência/urgência e aguardar a equipe especializada para realizar o atendimento – ERRADA – Como na narrativa da questão o colega que estava junto tinha noções de atendimento de urgência/emergência este deveria iniciar a recuperação cardiopulmonar. Letra D: realizar primeiramente 2 ventilações e após aplicar compressões torácicas, na proporção de 15:2 com um socorrista. – ERRADA - O socorrista leigo em uma situação de emergência deve primeiramente acionar o serviço de emergência e em seguida iniciar a recuperação cardiopulmonar na proporção de 30:2. DICA DO AUTOR: Na questão 12 (acima) a resposta selecionada como certa buscou a opção menos errada, pois a desfibrilação não deve ser empregada em pacientes com o corpo e cabelos molhados, como em um caso de afogamento.

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135) CAIPIMES/ ABC 2014 - Durante uma Reanimação Cardiopulmonar (RCP), com Desfibrilador Externo Automático (DEA/DAE) disponível no local, é correto afirmar que: (A) a desfibrilação deverá ser realizada em todos os casos de Parada Cardiorrespiratória (PCR). (B) a desfibrilação deverá ser aplicada apenas no ambiente hospitalar. (C) a cardioversão deverá ser aplicada em casos de Assistolia e Taquicardia Ventricular. (D) a desfibrilação apenas será realizada em casos de Fibrilação Ventricular e Taquicardia Ventricular sem pulso. ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS: Letra A: a desfibrilação deverá ser realizada em todos os casos de Parada Cardiorrespiratória (PCR) – ERRADA – A desfibrilação só é recomendada em casos de FV e TVSP. Letra B: a desfibrilação deverá ser aplicada apenas no ambiente hospitalar - ERRADA – A desfibrilação é amplamente utilizado na assistência de emergência pré-hospitalar. Letra C: a cardioversão deverá ser aplicada em casos de Assistolia e Taquicardia Ventricular – ERRADA – a cardioversão é indicada nas situações de taquiarritmias, mas não é indicada para assistolia. Letra D: a desfibrilação apenas será realizada em casos de Fibrilação Ventricular e Taquicardia Ventricular sem pulso. – CERTA – A desfibrilação só é recomendada em casos de FV e TVSP. 6) CAIPIMES/ ABC 2014 - Uma mulher, 45 anos, estava dirigindo seu automóvel sem o cinto de segurança. Foi vítima de um acidente com impacto frontal, isto é, houve colisão com um objeto em frente do veículo, que subitamente fez reduzir sua velocidade. Considerando a cinemática do trauma, durante esse impacto frontal, a mulher poderia: (A) ser empurrada para o centro do carro, com isso a cabeça seria movida para a janela lateral, podendo causar ruptura da aorta. (B) ser empurrada para a lateral do carro e, posteriormente, a cabeça ser movida para o centro do carro, colidindo com o passageiro ao lado, podendo causar lesões de cabeça, pescoço e coluna vertebral. (C) continuar a se mover para frente com a desacelaração do veículo, podendo apresentar deslocamento no sentido para cima, projetando-se sobre o volante; a cabeça torna-se o primeiro ponto de impacto, com a absorção da energia inicial pela coluna vertebral, resultando em lesão na cabeça, pescoço, tórax e abdome, além da possibilidade de ejeção do veículo. (D) ter seu tronco impulsionado para frente do carro e a cabeça permanecer em repouso, causando sua hiperextensão, o que poderia causar lesão medular. ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS: Letra A: ser empurrada para o centro do carro, com isso a cabeça seria movida para a janela lateral, podendo causar ruptura da aorta – ERRADA – Uma vítima só seria empurrada para o centro do carro em capotagem. Letra B: ser empurrada para a lateral do carro e, posteriormente, a cabeça ser movida para o centro do carro, colidindo com o passageiro ao lado, podendo causar lesões de cabeça, pescoço e coluna vertebral - ERRADA – Uma vítima só seria empurrada para a lateral do carro e, posteriormente, a cabeça ser movida para o centro do carro em impacto lateral. Letra C: continuar a se mover para frente com a desaceleração do veículo, podendo apresentar deslocamento no sentido para cima, projetando-se sobre o volante; a cabeça torna-se o primeiro ponto de impacto, com a absorção da energia inicial pela coluna vertebral, resultando em lesão na cabeça, pescoço, tórax e abdome, além da possibilidade

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14de ejeção do veículo – CERTA – Perfeita descrição da cinemática do trauma em impacto frontal. Letra D: ter seu tronco impulsionado para frente do carro e a cabeça permanecer em repouso, causando sua hiperextensão, o que poderia causar lesão medular. – ERRADA – Em um impacto frontal o corpo da vítima continua a se mover para frente, por causa da inércia. E a cabeça sofre maior efeito desse fenômeno físico. 7) CAIPIMES/ ABC 2014 - Considerando os princípios do Atendimento Pré-Hospitalar ao traumatizado, leia as frases abaixo e marque (F) se a afirmativa for falsa ou (V) se for verdadeira. Em seguida, assinale a alternativa que contém a sequência correta. ( ) Garantir a segurança dos socorristas e do paciente. ( ) Antes de prestar qualquer tipo de atendimento, deve ser realizada a avaliação primária e secundária. ( ) Cuidar das vias aéreas, mantendo a coluna cervical estabilizada do paciente. ( ) Quando se tratar de pacientes traumatizados graves, iniciar a reposição de volume com soluções aquecidas no próprio local do acidente e posteriormente providenciar o transporte para o hospital mais próximo dentro de 40 minutos após a chegada do resgate ao local. (A) V – F – V – F. (B) V – V – V – F. (C) F – V – V – F. (D) V – V – V – V. ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS: (V) Garantir a segurança dos socorristas e do paciente – CERTA - O emergencista não deve se expor em locais de risco iminente (F) Antes de prestar qualquer tipo de atendimento, deve ser realizada a avaliação primária e secundária - ERRADA – A avaliação secundária só deve ser iniciada com a estabilização das funções vitais da vítima. (V) Cuidar das vias aéreas, mantendo a coluna cervical estabilizada do paciente - CERTA - A permeabilidade das vias aéreas deve ser mantida sem desestabilizar o alinhamento da coluna cervical. (F) Quando se tratar de pacientes traumatizados graves, iniciar a reposição de volume com soluções aquecidas no próprio local do acidente e posteriormente providenciar o transporte para o hospital mais próximo dentro de 40 minutos após a chegada do resgate ao local – ERRADA - Não deve retardar o transporte da vítima para a unidade hospitalar. Pela análise das afirmativas a resposta é a letra A. O gabarito oficial do concurso foi a letra D, porém tiveram vários recursos e a questão foi anulada. 8) CAIPIMES/ ABC 2014 - As prioridades de atendimento pré e intra-hospitalar no trauma devem ser na seguinte ordem: (A) A (Respiração) – B (Via aérea com controle de coluna cervical) – C (Incapacidades, Estado Neurológico) – D (Circulação – controle de hemorragias externas) – E (Exposição e controle de temperatura). (B) A (Via aérea com controle de coluna cervical) – B (Respiração) – C (Circulação). (C) A (Via aérea com controle de coluna cervical) – B (Respiração) – C (Circulação – controle de hemorragias externas) – D (Incapacidades, Estado Neurológico) – E (Exposição e controle de temperatura). (D) A (Circulação) – B (Respiração) – C (Via aérea com controle cervical).

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15ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS: Letra A: A (Respiração) – B (Via aérea com controle de coluna cervical) – C (Incapacidades, Estado Neurológico) – D (Circulação – controle de hemorragias externas) – E (Exposição e controle de temperatura) – ERRADA – No suporte básico do trauma a etapa A caracteriza se por abertura de via aérea e estabilização da coluna cervical e a etapa B por Avaliação da respiração e ventilação. Letra B: A (Via aérea com controle de coluna cervical) – B (Respiração) – C (Circulação) - ERRADA – Esta opção está incompleta, pois não cita as etapas D e E. Letra C: A (Via aérea com controle de coluna cervical) – B (Respiração) – C (Circulação – controle de hemorragias externas) – D (Incapacidades, Estado Neurológico) – E (Exposição e controle de temperatura) – CERTA – Completada descrição sobre as prioridades de atendimento ao trauma no pré e intra-hospitalar. Letra D: A (Circulação) – B (Respiração) – C (Via aérea com controle cervical). – ERRADA – No suporte básico do trauma a etapa A caracteriza se por abertura de via aérea e estabilização da coluna cervical e a etapa C por Avaliação da circulação e controle hemorrágico, também podemos constatar que esta opção está incompleta, pois não cita as etapas D e E. 9) Carlos Chagas 2014 - Considerando a cena segura, no atendimento de emergência ao trabalhador vítima de trauma multissistêmico, são ações prioritárias na avaliação primária: I. examinar circulação. II. avaliar via aérea com controle da coluna cervical. III. verificar condição neurológica. IV. realizar exposição. V. avaliar ventilação. A sequência lógica e sistemática dessas ações está descrita em (A) I, IV, II, V e III. (B) I, II, III, IV e V. (C) V, II, III, IV e I. (D) III, II, V, IV e I. (E) II, V, I, III e IV. ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS: AFIRMATIVA I: examinar circulação – TERCEIRA AÇÃO. AFIRMATIVA II: avaliar via aérea com controle da coluna cervical – PRIMEIRA AÇÃO. AFIRMATIVA III: verificar condição neurológica – QUARTA AÇÃO. AFIRMATIVA IV: realizar exposição – QUINTA AÇÃO. AFIRMATIVA IV: avaliar ventilação – SEGUNDA AÇÃO. Pela análise das afirmativas a resposta é a letra E. 10) CETRO/ BOTUCATU 2012 - Medicamento cardiotônico não digitálico, comum em unidades de cuidado intensivo, utilizado para corrigir o equilíbrio hemodinâmico, que estimula os receptores beta-adrenérgicos do músculo cardíaco, aumentando a força de contração. A descrição refere-se ao medicamento (A) dobutamina. (B) dopamina. (C) noradrenalina. (D) epinefrina. (E) fenitoína.

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16 ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS: Letra A: dobutamina – CERTA – É indicada para o suporte inotrópico no tratamento de pacientes com estados de hipoperfusão nos quais o débito cardíaco é insuficiente para suportar as demandas circulatórias. Letra B: dopamina - ERRADA – Vasoconstritores e hipertensores, com efeito no aumento do débito cardíaco. Letra C: noradrenalina – ERRADA – Potente vasoconstritor. Aumenta a contração cardíaca e a condução do estímulo cardíaco. Letra D: epnefrina. – ERRADA – Seu efeito é de aumento da pressão de perfusão coronariana, aumenta a resistência vascular sistêmica, aumenta a pressão arterial e a contratilidade miocárdica. Letra E: fenitoína. – ERRADA – Ação como anticonvulsivante no tratamento de epilepsia. 11) CETRO/ CAMPINAS 2013 – Em atendimento em pronto-socorro, o Enfermeiro recebe a informação de que o paciente, que chegará trazido pelo corpo de bombeiros, foi vítima de atropelamento, socorrido no local e que apresenta escala de coma de Glasgow igual a 3. De acordo com o caso passado pelos socorristas, assinale a alternativa que melhor apresenta o estado geral do paciente. (A) Abertura ocular: espontânea/ resposta verbal: orientado/ resposta motora: obedece a comandos. (B) Abertura ocular: ao estímulo de dor/ resposta verbal: incompreensível/ resposta motora: localiza a dor. (C) Abertura ocular: sem abertura ocular ao chamado ou estímulo de dor/ resposta verbal: ausente/ resposta motora: sem resposta motora a chamado verbal ou à dor. (D) Abertura ocular: espontânea/ resposta verbal: confuso/ resposta motora: realiza retirada do membro à dor (retirada inespecífica). ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS: Letra A: Abertura ocular: espontânea/ resposta verbal: orientado/ resposta motora: obedece a comandos – ERRADA –Abertura ocular espontânea = 4, resposta verbal orientado = 5 e resposta motora obedecendo a comandos = 6. Total de 15. Letra B: Abertura ocular: ao estímulo de dor/ resposta verbal: incompreensível/ resposta motora: localiza a dor - ERRADA – Abertura ocular ao estímulo de dor = 2, resposta verbal incompreensível = 2 e resposta motora com localização da dor = 5. Total de 9. Letra C: Abertura ocular: sem abertura ocular ao chamado ou estímulo de dor/ resposta verbal: ausente/ resposta motora: sem resposta motora a chamado verbal ou à dor – CERTA – Sem abertura ocular = 1, sem resposta motora= 1 e sem resposta verbal = 1. Total de 3. Letra D: Abertura ocular: espontânea/ resposta verbal: confuso/ resposta motora: realiza retirada do membro à dor (retirada inespecífica) – ERRADA – Abertura ocular espontânea = 4, resposta verbal confusa = 4 e resposta motora com retirada do membro à dor = 4. Total de 12.

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