energia nuclear 2012

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  • 1. APRESENTAO1.A descoberta da radioatividade2.A descoberta do raio x3.A contribuio de Henri Becquerel4.A descoberta da radiao alfa, beta e gama5.Fuso e fisso nuclear6.Energia nuclear7.Utilizao da energia nuclear8.Funcionamento de uma usina nuclear9.Consequncias e desastres da energia nuclear10. Lixo radioativo11. Usinas nucleares no mundo12. Consideraes finais13. Referncias bibliogrficas

2. INTRODUO A descoberta da energia nuclear foiuma grande evoluo na cincia, pois uma nova fonte de se produzir energia,alm de contribuir para frear oaquecimento global j que no gerapoluio, porm, ela pode trazer riscos edesastres para a humanidade. 3. A DESCOBERTA DA RADIOATIVIDADEEm 1895, o fsico alemo: Wilhelm Konrad Roentgenestava trabalhando com uma ampola de vidrocontendo uma gs rarefeito, quando, inesperadamente,uma placa fluorescente, que se encontrava fora daampola, emitiu luz. 4. Concluiu que saa da ampola um tipo de raiosdesconhecidos chamando-os de raios X.? = RAIO X 5. A DESCOBERTA DO RAIO XColocando sua mo na trajetria dos raios Xobservou sobre a placa a sombra de seu esqueleto.Desta forma concluiu queos raios tinham apropriedade de penetrar eatravessar objetos opacos.Isto levou ao desenvolvimentoda fotografia por meio deraios X, a radiografia. 6. FLUORESCNCIARoentgen descobriu que os raios X podiamprovocar fluorescncia em certosmateriais. 7. RADIOATIVIDADE 8. A Radioatividade a atividade, que certos tomos possuem, de emitir radiaes eletromagnticas e / ou partculas de seus ncleos instveis, com o propsito de adquirir estabilidade. Nesse processo so originados outros ncleos, que podem ser estveis ou ainda instveis; quando o ncleo formado ainda instvel, ele continua emitindo partculas e/ou radiaes at se transformar em um ncleo estvel. 9. O QUE UMA REAO NUCLEAR ?Realmente, a radioatividade implica alteraes no ncleo dotomo. Fala-se, por isso, em reaes nucleares. Aquantidade de energia envolvida em uma reao nuclear muitssimo maior do que a liberada em uma "explosiva"reao qumica.Podemos dizer que as reaes; nucleares fogem ao campoespecifico da qumica. Apesar disso, inmeros aspectos dosfenmenos radioativos podem ser empregados em Qumica. NUCLDEOS o nome dado a um ncleo caracterizado RADIONUCLDEOSpor um nmero um nucldeo emissor de atmico (Z) e umradiao nmero de massa (A) 10. O QUE ENTO RADIOATIVIDADE? RADIOATIVIDADE, propriedade de emisso deradiaes por diversas substncias que contemelementos com nmero atmico superior a 82. 11. A contribuio de HenriBecquerel francs:Foi ento que o cientista Antoine Henri BecquerelFicou curioso para saber se o contrrio tambm erapossvel: se uma substncia fluorescente emitiria raios X. 12. Para verificar essa possibilidade, envolveu umachapa fotogrfica com papel preto, colocou sobre elecristais de um material fluorescente (um composto deurnio) e exps o conjunto luz solar. Caso a luzprovocasse fluorescncia nos cristais e eles passassem aemitir raios X, a chapa seria impressionada. Isso de fato ocorreu. Procurou ento repetir aexperincia nos dias seguintes, mas eles foram todosnublados. Na ltima tentativa, desmontou o conjunto eresolveu revelar a chapa assim mesmo. Surpreso,verificou que ela fora intensamente impressionada. Aradiao que atingira no dependera, ento, daincidncia de luz solar nos cristais. Eles emitiamradiaes por si mesmos! 13. A descoberta do urnio eEssa descoberta provocou um intenso interessedo rdioao casal de cientistas :Marie e Pierre Curie Em 1898 o casal Curie aps intensas pesquisas descobriu um elemento 400 vezes mais radioativo que o urnio, elemento esse que foi denominado Polnio em homenagem ao pas de origem de Marie Curie, logo aps o casal descobriu um elemento 2000 vezes mais radioativo que o urnio que nomearam Rdio. 14. A histria daBomba atmica 15. Radiaoalfa e betaAinda no ano de 1898: Ernest Rutherford utilizou uma tela fluorescente para detectar asradiaes provenientes de um material radioativo. Comauxlio de placas metlicas eletricamente carregadasdescobriu que havia dois tipos de radiao, que chamou dealfa e beta. 16. Radiao alfa ebetaAinda no ano de 1898:Ernest RutherfordA radiao alfa, segundo ele, deveria serformada por partculas de carga positiva, uma vez queseu feixe atrado pela placa negativa. J a radiaobeta,deveria ser formada por partculas negativas, poisseu feixe atrado pela placa positiva. 17. Radiao alfae betaAinda no ano de 1898: Ernest RutherfordAlm disso, como as partculas alfa sofrem umdesvio menor, isso significa que elas devem possuir massamaior do que as partculas beta, pois, quanto maior for amassa de uma partcula, maior ser a sua inrcia e,portanto, mais difcil ser alterar sua trajetria. 18. Radiao gama:Em 1900 Paul Villardna Frana, descobriu uma outra forma deradioatividade que no apresenta carga eltrica, sendochamada de radiao gama. 19. Radiao alfa (): tambm chamada de partculasalfa ou raios alfa, so partculas carregadas por doisprtons e dois nutrons, sendo portanto, tomos dehlio. Apresentam carga positiva +2 e nmero demassa 4.Radiao beta (): raios beta ou partculas beta,so eltrons, partculas negativas com carga 1 enmero de massa 0.Radiao Gama (): ou raios gama. O comprimentode onda desta radiao varia de 0,5 a 0,005 . Asradiaes gama so ondas eletromagnticas, epossuem carga e massa nulas, emitem continuamentecalor e tm a capacidade de ionizar o ar e torn-locondutor de corrente eltrica. 20. RADIAES ALFA, BETA EGAMAAs radiaes alfa ( ) e beta ( ) so partculas que possuem massa, carga eltrica e velocidade. Os raios gama ( ) so ondas eletromagnticas ( no possuem massa) e que se propagam com a velocidade de 300.000 km/s. 21. RADIAES ALFA ( ) Partculas : tm carga (positiva) + 2 tm massa 4 (idntica dosncleos de hlio (He - 2prtons e 2 nutrons); so emitidas com grandevelocidade (at um mximode 30 000 km/s); possuem grande energia,sendo porm barradas poruma folha de papel ou poruma lmina de alumnio de0,1 mm de espessura; tm grande capacidade deionizar gases (por remoode eltrons deles). 22. ) tm carga (negativa) -1; so eltrons emitidos pelo ncleo dos tomos; so emitidas a velocidades muito altas,podendo chegar at prximo da velocidade daluz (300 000 km/s); tm poder de penetrao maior que aspartculas , sendo barradas por placas dealumnio de 5 mm de espessura ou de chumbode 1 mm de espessura. 23. RADIAES GAMA ( ) no tm carga eltrica; so radiaes semelhantes aos raios X, possuindo,porm, maior energia e menor comprimento de onda(l= 0,5 a 100 pm); tm velocidade igual da luz (como todas as ondaseletromagnticas); tm grande poder de penetrao, superior at a 15cm de espessura no ao. 24. FISSO NUCLEAREm 1934, o fsico italiano:Enrico Fermibombardeou tomos de urnio com nutrons obtendo tomos maiores. Esse fato portanto no foi bem esclarecido por ele sendo melhor compreendido quando em 1938 os cientistas Otto Hahn e Strassmann repetindo a experincia de Fermi observou a presena de Brio na amostra radioativa. Fato que recebeu o nome de FISSO NUCLEAR. 25. FISSO NUCLEAR Fisso nuclear a diviso deum ncleo atmico pesado e instvelatravs do seu bombardeamentocom nutrons - obtendo doisncleos menores, nutrons e aliberao de uma quantidadeenorme de energia. Os nutronsliberados na reao, iro provocar afisso de novos ncleos, liberandooutros nutrons, ocorrendo entouma reao em cadeia. Essa reao responsvel pelo funcionamentode reatores nucleares e peladesintegrao da bomba atmica. 26. FISSO NUCLEAR Em 1939 Fermi declarou ser possvel uma reao nuclear em cadeia (nutrons liberados na desintegrao de U235 poderiam incidir em novos tomos vizinhos provocando novas desintegraes e assim sucessivamente) abrindo as portas para a produo em larga escala de energia a partir do processo de fisso transformando matria em energia segundo a equao de Albert Einstein: E = mc2. 27. Outro processo para produo de energia oque utiliza FUSO NUCLEAR. a juno de dois ou mais ncleos atmicosproduzindo um nico ncleo maior, com liberao degrande quantidade de energia. Nas estrelas como oSol, ocorre a contnua irradiao de energia (luz,calor, ultravioleta, etc.) proveniente da reao defuso nuclear. 28. Outro processo para produo de energia o que utiliza FUSO NUCLEAR.ncleos de tomos de hidrognio se fundem produzindohelio e convertendo tambm uma parte da matria emenergia. Esse processo culminou com desenvolvimentoem 1952 da primeira bomba de hidrognio, muito maispotente que a bomba atmica. 29. COMPLEMENTOSO desenvolvimento da tecnologia paraaplicao da radioatividade pode produzirenergia til (usinas nucleares) ou artefatosblicos levando a destruio de grande parteda humanidade o que nos leva a uma discussotica sobre o seu uso. 30. A utilizao da energia nuclear possui elevadosriscos, mas em contrapartida tambm trazbenefcios. Isto faz com que o recurso acentrais nucleares esteja longe de gerarconsenso.Esta energia pode ser vista como uma possvelfuga ao elevado consumo e dependncia dopetrleo, mas como todas as outras energiasteremos de fazer um balano s vantagense desvantagens da sua utilizao. 31. ENERGIANUCLEAR A energia nuclear a energia liberadadurante a fisso ou fuso dos ncleosatmicos. As quantidades de energia quepodem ser obtidas mediante processosnucleares superam em muitas as que se podeobter mediante processos qumicos, que sutilizam as regies externas do tomo. 32. Alguns istopos de certos elementosapresentam a capacidade de atravs dereaes nucleares, emitirem energia durante oprocesso. A reao nuclear a modificao dacomposio do ncleo atmico de um elementopodendo transformar-se em outros elementos.Esse processo ocorre espontaneamente emalguns elementos; em outros se deve provocara reao mediante tcnicas debombardeamento de nutrons ou outras. 33. Utilizao daenergia nuclear Servem na utilizao de bombas nucleares,pode substituir fontes de energia e tambmsubstituir alguns combustveis. A utilizao da energia nuclear vemcrescendo a cada dia. A energia nuclear umadas alternativas menos poluentes, permiteadquirir muita energia em um espao pequenoe instalaes de usinas perto dos centrosconsumidores, reduzindo o custo dedistribuio de energia. 34. A radioatividade tem trs campos de aplicaopara fins pacficos:Mdico, quando se aproveita sua capacidade depenetrao e perfeita definio do feixeemitido para o tratamento de tumores ediversas doenas da pele e dos tecidos emgeral; 35. Industrial, nas reas de obteno de energianuclear mediante procedimentos de fisso ouruptura de tomos pesados;Cientfico, para o qual fornece, commecanismos de bombardeamento de tomos eacelerao de partculas, meios de aperfeioaro conhecimento sobre a estrutura da matrianos nveis de organizao subatmica, atmicae molecular. 36. Materiais radioativos so utilizados tambmna fabricao de substncias fluorescentese de relgios cientficos, que se baseiam nosfundamentos da geocronologia e dacosmocronologia para obter medidasprecisas de tempo. 37. FUNCIONAMENTO DE UMA USINA NUCLEARO funcionamento de uma usina nuclear bastante parecido ao de uma usina trmica. Adiferena que ao invs de ns termos calorgerado pela queima de um combustvel fssil,como o carvo, o leo ou gs, nas usinasnucleares o calor gerado pelastransformaes que se passam nos tomos deurnio nas cpsulas de combustvel. O calorgerado no ncleo do reator aquece a gua docircuito primrio. Esta gua circula pelostubos de um equipamento chamado Gerador 38. A gua de um outro circuito em contatocom os tubos do Gerador de Vapor sevaporiza a alta presso, fazendo gerar umconjunto de turbinas que tem junto a seugerador eltrico. O movimento do geradoreltrico produz a energia, entregue aosistema para distribuio. 39. Como funcionauma Usina nuclear por dentro 40. A Usina Nuclear uma instalao industrial que tempor finalidade produzir energia eltrica a partir dereaes nucleares. As reaes nucleares de elementosradioativos produzem uma grande quantidade deenergia trmica.Geralmente, as usinas nucleares so construdas porum envoltrio de conteno feito de ferro armado,concreto e ao, com a finalidade de proteger o reatornuclear de emitir radiaes para o meio ambiente.O elemento mais utilizado para a produo dessaenergia o urnio. 41. Inicialmente, o urnio colocado no vaso depresso. Com a fisso, h a produo de energiatrmica. No sistema primrio, a gua utilizadapara resfriar o ncleo do reator nuclear.No sistema secundrio, a gua aquecida pelosistema primrio transforma-se em vapor de guaem um sistema chamado gerador de vapor. O vaporproduzido no sistema secundrio aproveitadopara movimentar a turbina de um gerador eltrico. 42. O vapor de gua produzido no sistema secundrio ento transformado em gua atravs de umsistema de condensao, ou seja, atravs de umcondensador que, por sua vez, resfriado por umsistema de refrigerao de gua. Esse sistemabombeia gua do mar, gua fria, atravs decircuitos de resfriamento que ficam dentro docondensador.Por fim, a energia que gerada atravs de todo oprocesso de fisso nuclear chega s residnciaspor redes de distribuio de energia eltrica. 43. - Trio: As novas geraes de centrais nucleares utilizam o trio como fonte de combustvel adicional para a produo de energia ou decompe os resduos nucleares em um novo ciclo denominado fisso assistida.- Urnio: A principal finalidade comercial do urnio a gerao de energia eltrica. Quando transformado em metal, o urnio torna-se mais pesado que o chumbo, pouco menos duro que o ao e se incendeia com muita facilidade.- Actnio: O Actnio um metal prateado, altamente radioativo, com radioatividade 150 vezes maior do que o urnio. Usado em geradores termoeltricos. 44. Pedra de urnio 45. USINAS NUCLEARES NO MUNDO Central Nuclear de OhiNPP, JapoCentral Nuclear deGsgen, Sua 46. Central Nuclear de Grafenrheinfeld,AlemanhaCentral Nuclear deAtucha, Argentina 47. O Brasil possui duas usinas nucleares ematividade, Angra I e Angra II, situadas nomunicpio de Angra dos Reis (estado do Rio deJaneiro). 48. O Brasil dono da quinta maiorreserva natural de urnio comaproximadamente 300 mil toneladasdistribudas em jazidas no Cear (142 miltoneladas de minerais associados fosfatos),Bahia (93 mil toneladas) e diversas outrasjazidas de menor tamanho como em MinasGerais, onde o Urnio se encontra associado aoouro. 49. - no contribui para o efeito de estufa (principal);- no polui o ar com gases de enxofre, nitrognio,particulados, etc.;- no utiliza grandes reas de terreno: a centralrequer pequenos espaos para sua instalao;- no depende da sazonalidade climtica (nem daschuvas, nem dos ventos);- pouco ou quase nenhum impacto sobre a biosfera;- grande disponibilidade de combustvel; 50. - a fonte mais concentrada de gerao deenergia- a quantidade de resduos radioativos gerados extremamente pequena e compacta;- a tecnologia do processo bastante conhecida;- o risco de transporte do combustvel significativamente menor quando comparado aogs e ao leo das termoeltricas;- no necessita de armazenamento da energiaproduzida em baterias; 51. ao contrrio do que muita gente pensa, aenergia nuclear no uma energia suja; os impactos ambientais causados peladeposio do resduo radioativo no somuito maiores que os impactos do lago deuma hidroeltrica. 52. - necessidade de armazenar o resduo nuclearem locais isolados e protegidos*;- necessidade de isolar a central aps o seuencerramento;- mais cara quando comparada s demaisfontes de energia;- os resduos produzidos emitem radiactividadedurante muitos anos;- dificuldades no armazenamento dos resduos,principalmente em questes de localizao esegurana; 53. - pode interferir com ecossistemas;- grande risco de acidente na central nuclear.* esta desvantagem provavelmente durar pelomenos uns 30 anos, a partir de quando j seesperam desenvolvidas tecnologias parareciclagem e reaproveitamento dos resduosradioativos 54. Acidentes 55. CONSEQUNCIAS DA ENERGIA NUCLEARA tecnologia nuclear perigosa, j causouacidentes graves como o de Three Mile Island (EUA)e Chernobil (Ucrnia), com milhares de mortes eenfermidades decorrentes desses acidentes, alm daperda de grandes reas.O horror nuclear em Hiroshima e Nagasaki marcoua primeira e nica vez em que armas atmicas foramusadas deliberadamente contra seres humanos. Maisde 100 mil pessoas morreram nos ataques de 6 a 9 deAgosto de 1945 e outros milhares morreriam nos anosseguintes sofrendo de complicaes causadas pelaradiao. 56. HIROSHIMA E NAGASAKI 57. DESASTRES NUCLEARESChernobyl: No dia 26 deabril de 1986, um experimentomal conduzido, aliado aproblemas estruturais da usinae outros fatores, causou aexploso do quarto reator deChernobyl. Cerca de 31 pessoasmorreram na exploso e duranteHomenagem aos mortos de o combate ao incndio. Outras Chernobylcentenas faleceram depois, porcausa da exposio aguda radioatividade, num grau 400vezes maior que o da bomba deHiroshima. 58. Fukushima: No dia 06 de setembro de2011 houve um vazamento no reator dausina devido as falhas que ocorreram nosistema de segurana. 59. Japo- 2011- Nosltimos dias, o Japo vemsofrendo a maiorcatstrofe desde asbombas nucleares quecaram em seu territrio.Apesar de toda adevastao causada poruma srie de terremotose um tsunami, o maior de todos ostemores, que atrai a ateno e as preces de todomundo, ironicamente, causado pela mesma tecnologiaque devastou o Japo em 1945 agora usada paragerao de energia eltrica. 60. CSIO 137 61. O perigo da radiatividade pde ser tristementecomprovado no Brasil, em setembro de 1987. Umabomba de csio (equipamento usado paratratamento de cncer), abandonada nas antigasinstalaes de uma clnica, no centro de Goinia,foi aberta a golpes de marreta num ferro-velho. Afonte radiativa, uma pequena pastilha, com p decsio 137, ficou exposta durante vrios dias e foiintensamente manuseada, contaminando mais deduzentos pessoas. Cerca de vinte adoeceramgravemente algumas morreram. Muitas reas dacidade ficaram contaminadas e vrias casastiveram at de ser demolidas. 62. ACIDENTE EM GOINIA CSIO137 Informaes gerais sobre o acidente:Registros oficiais da poca do acidente revelavam: 1. Contaminao de 249 pessoas, o que representava 0,0024% da populao de Goinia. 2. Que 120 pessoas foram descontaminadas de imediato, 129 foram tratadas em Goinia e 22 foram encaminhadas para tratamento no Hospital Marclio Dias (RJ). 3. Quatro mortes reconhecidas como causadas pelo csio 137. Muitas vtimas morreram depois, mas a relao com o acidente no foi estabelecida ainda. At hoje no existem estudos populacionais que indiquem se o nmero de afetados pela radiao foi muito superior, mas vizinhos e pessoas que trabalharam na descontaminao (garis, policiais, bombeiros e braais) apresentam doenas e problemas psicolgicos que nunca foram levados em conta. Hoje calcula-se mais de 800 pessoas contaminadas. 63. Vtimas do acidente isoladas no ginsioRio Vermelho.Ocorrido em 1987, deixando 4 mortos e mais de 800 contaminados. 64. Sr. Devair, dono do ferro velho falecido em 1997 de cirrose Heptica. 65. Ferida no brao de uma pessoa contaminada. 66. DefinioO lixo nuclear todo resduo formado por compostosradioativos que perderam a utilidade de uso.Fontes produtorasEste lixo produzido por diversas fontes, sendo asprincipais:- Usinas nucleares: aps o processo de fisso nuclear, oque sobra do uso do urnio considerado lixo nuclear.- Armas Nucleares: na fabricao, manuteno oudesativao deste tipo de arma, vrios resduos nuclearesso gerados.- Laboratrios de exames clnicos: alguns instrumentos deexames mdicos usam produtos radioativos como, porexemplo, mquinas de raio-x. 67. Cuidados com o transporteO lixo nuclear deve ser transportado, tratado e isolado commximo rigor de cuidado, seguindo diversas normas desegurana internacionais, a fim de evitar qualquer tipo deacidente ou contaminao. Um dos principais problemas atuais o destino deste tipo de lixo.Riscos para os seres humanosO contato do ser humano com este tipo de lixo pode ter comoconsequncia o desenvolvimento de vrias doenas (cncer aprincipal) e at a morte imediata.Curiosidades:- O lixo nuclear pode levar de 50 a 100 anos para perder todasua radiao.- No Brasil, ocorre a produo de lixo nuclear nas UsinasAtmicas de Angra I e Angra II, situadas em Angra dos Reis(RJ). 68. Os rejeitos de usinasnucleares so colocados emrecipientes especiais edescartados em locais comrevestimento de concreto,devendo permanecerconfinados por um perodolongo, que varia de 50 a 300anos. A radiao desapareceaps esse tempo e nooferece mais riscos. Mas importante destacar que esseperodo no fixo, pode variarde um lixo para outro. 69. Um dos maiores acidentesenvolvendo o lixo Nuclearocorreu na cidade de Goinia,em 13 de setembro de 1987, eresultou na morte de mais de400 pessoas. O materialradioativo responsvel pelacatstrofe foi o Csio 137,que contaminou adultos ecrianas. Aps o acidente foipreciso criar o repositrio:local isolado e profundo,recoberto com placas dechumbo (isolante), onde o lixonuclear foi armazenado. 70. O lixo nuclear todo resduo formado porcompostos radioativos que perderam autilidade de uso.Este lixo produzido por diversas fontes,sendo as principais:Usinas nucleares: aps o processo de fissonuclear, o que sobra do uso do urnio considerado lixo nuclear. 71. Os principais componentes que compem o lixoradioativo produzido nas usinas nucleares, so osprodutos da fisso nuclear que ocorre no reator.Aps anos de uso de uma certa quantidade deUrnio, o combustvel inicial vai se transformandoem outros produtos qumicos, como criptnio,brio, csio, etc, que no tem utilidade na usina.Ferramentas, roupas, sapatilhas, luvas e tudo oque esteve em contato direto com esses produtos, classificado como lixo radioativo. Nos EstadosUnidos, os restos so colocados em tamboreslacrados, e enterrados bem fundo em desertos 72. . O custo para armazenar os tambores soto grandes quanto a manuteno dausina. Existem projetos para levar o lixoradioativo em cpsulas em direo ao sol,o que poderia ser uma soluo definitivapara o problema, j que por 100.000 anosa radiao estar sendo emitida por essesmateriais. 73. Os reatores desativados tambm so incluidosnessa classificao. Nenhum reator nuclear usadofoi aberto no mundo todo. Geralmente socobertos de concreto e levados para outro lugar.Para os ambientalistas, o destino do lixoradioativo o principal motivo deles serem contraa energia nuclear, j que ainda no se tem umasoluo definitiva, e pouco se sabe dasconsequncias da radiao para o meio ambiente.Alguns anos aps a exploso de Chernobyl, naUcrnia, milhares de pessoas desenvolveramdoenas estranhas, que so atribudas radioatividade na regio 74. Minerao de urnioA maior parte (cerca de 80%) dos resduosradioativos origina-se na extrao de urnio.Esse entulho geralmente depositado prximo mina correspondente. A inalao de poeira ea ingestode alimentos contaminadosrepresentam um risco sade pblica,especialmente crianas e mineiros.Particularmente produtos de decaimento deurnio, como o gs Radon-222 apresentammaior radiotoxicidade. 75. Lixo de baixa radioatividadeProdutos Tudo que entra em contato commaterial radioativo, como ferramentas, luvas,roupas de proteo de operrios e material delaboratrioDestino Latas sem blindagem especial,guardadas em depsitos temporrios, perto deonde o lixo produzido. Depois, elas podemseguir para depsitos subterrneos 76. Lixo de mdia radioatividadeProdutos Recipientes usados de combustvelnuclear, peas de reator e rejeitos qumicosdos processos de minerao e enriquecimentode urnioDestino Em geral, guardado nos mesmoslocais que o lixo de baixa radiao, mas comuma grande diferena: esse tipo de rejeito ficadentro de tonis blindados de concreto 77. Lixo de alta radioatividadeProdutos Pastilhas gastas de urnio, usadascomo combustvel de reatores, e rejeitoslquidos oriundos da extrao de plutnio parafabricao de bombas nuclearesDestino guardado em piscinas protegidasjunto aos prprios reatores das usinas, ou emdepsitos provisrios 78. CONSIDERAES FINAIS A energia nuclear pode ser usada para obem da humanidade (produzindo energia, etc),porm pode causar vrias guerras ecatstrofes com o seu mau uso. O tomo temsuas propriedades variadas e produz energiaque hoje em dia usada nas usinas nucleares. 79. Energia nuclear a energia libertada numa reaonuclear, ou seja, em processos de transformao dencleos atmicos. Alguns istopos de certoselementos apresentam a capacidade de setransformar em outros istopos ou elementos atravsde reaes nucleares, emitindo energia durante esseprocesso. Baseia-se no princpio da equivalncia deenergia e massa (observado por Albert Einstein),segundo a qual durante reaes nucleares ocorretransformao de massa em energia. Foi descobertapor Hahn, Stramann e Meitner com a observao deuma fisso nuclear depois da irradiao de urnio comneutrons. 80. A tecnologia nuclear tem como uma dassuas finalidades gerar eletricidade.Aproveitando-se do calor emitido na reao,para aquecer a gua at se tornar vapor,e assim movimentar um turbogerador. A reaonuclear pode acontecer controladamente numreator de uma central nuclear (usina nuclearem portugus do Brasil) oudescontroladamente numa bomba atmica.Noutras aplicaes aproveita-se da radiaoionizante emitida. 81. Existem dois tipos de recursos energticos utilizados para produzirenergia nuclear, o urnio e o Trio, dois mineiros radioativos, embora ournio seja o mais utilizado e conhecido, devido s reservas de urnio seremabundantes, o que no pe em causa o seu esgotamento a curto ou a mdioprazo. O urnio utilizado como combustvel nos reatores nucleares, sob aforma de xido, de liga metlica, ou ainda, de carboneto.Certos reactores utilizam o urnio natural, mas a grande maioria, como ocaso dos reatores moderados e arrefecidos com gua normal, que equipammais de dois teros das centrais nucleares usam como combustvel, o urnioenriquecido.O urnio um elemento qumico de smbolo U e de massa igual a 238 (92protes e 146 neutres). O urnio quando se encontra temperaturaambiente encontra-se no estado slido. Foi o primeiro elemento a revelarpropriedades radioativas e foi descoberto em 1978.A reao nuclear a modificao da composio do ncleo atmico de umelemento, podendo transformar-se em outro ou outros elementos. Esseprocesso ocorre espontaneamente em alguns elementos. O caso maisinteressante a possibilidade de provocar a reao mediante tcnicas debombardeamento de neutres ou outras partculas. Existem duas formas dereaes nucleares: a fisso nuclear 82. A fisso nuclear o processo de quebra de ncleos atmicos grandes emncleos atmicos menores, libertando assim uma grande quantidade deenergia. Esta fisso nuclear ocorre atravs do bombardeamento do ncleoatmico pesado e instvel com neutres. Esta fisso raramente ocorre deforma espontnea na natureza. Este processo, em reao em cadeia, tem deser realizado de forma controlada em condies de segurana absoluta, poiscaso contrrio pode provocar terrveis acidentes libertando altos nveis deradiatividade.Este processo ocorre dentro do reator nuclear, pea fundamental numacentral nuclear.O grande objetivo das centrais nucleares controlar as reaesnucleares em cadeia de modo a que a energia seja libertada de formagradual sob a forma de calor. Tal como nas centrais que usam combustveisfosseis, o calor usado para produzir vapor de gua a elevada presso, quepor sua vez ir fazer funcionar uma turbina, conseguindo assim gerarenergia eltrica. 83. A humanidade convive no seu dia-a-dia com aradioatividade, seja atravs de fontes naturaisde radiao (os elementos radioativos queexistem na superfcie da Terra ou os raioscsmicos que vm do espao), seja pelas fontesartificiais, criadas pelo prprio homem: o usode raios X na medicina, as chuvas de partculasradioativas produzidas pelos testes de armasnucleares, etc. 84. 01-(ENEM-MEC) No processo de obteno deeletricidade, ocorrem vrias transformaes deenergia. Considere duas delas: dI. cintica em eltrica II. potencial gravitacional em cinticaAnalisando o esquema a seguir, possvel identificar que elas se encontram,respectivamente, entre:a) I - a gua no nvel h e a turbina, II - o gerador e a torre de distribuio.b) I - a gua no nvel h e a turbina, II - a turbina e o gerador.c) I - a turbina e o gerador, II - a turbina e o gerador.d) I - a turbina e o gerador, II - a gua no nvel h e a turbina.e) I - o gerador e a torre de distribuio, II - a gua no nvel h e a turbina. 85. 02-(ENEM-MEC) A energia trmica liberada emprocessos de fisso nuclear pode ser utilizada nagerao de vapor para produzir energia mecnica que,por sua vez, ser convertida em energia eltrica.Abaixo est representado um esquema bsico de umausina de energia nuclear.A partir do esquema so feitasas seguintes afirmaes:I. a energia liberada na reao usada para ferver a gua que,como vapor a alta presso,aciona a turbina.II. a turbina, que adquire uma energia cintica de rotao, acopladamecanicamente ao gerador para produo de energia eltrica.III. a gua depois de passar pela turbina pr-aquecida nocondensador e bombeada de volta ao reator.Dentre as afirmaes acima, somente est(o) correta(s):a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) II e III.