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EME 311 Mecânica dos Sólidos - CAPÍTULO 3 - - CAPÍTULO 3 - Profa. Patricia Email: [email protected] IEM – Instituto de Engenharia Mecânica UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá 3 – ANÁLISE DAS TRELIÇAS 3.1 – Treliça Simples 3.2 – Esforços nas Barras Capítulo 3 - Treliças 2 3.3 – Método dos Nós 3.4 – Método das Seções 3.1 – Treliça Simples Estrutura de elementos relativamente delgados ligados entre si pelas Capítulo 3 - Treliças 3 ligados entre si pelas extremidades (juntas). Simplificações: Barras rígidas e sem peso; As barras giram sem atrito nos rebites; Cada barra é capaz de efetuar rotação ao redor das juntas sem encontrar qualquer momento resistente. 3.1 – Treliça Simples Capítulo 3 - Treliças 4 juntas sem encontrar qualquer momento resistente.

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EME 311Mecânica dos Sólidos- CAPÍTULO 3 -- CAPÍTULO 3 -

Profa. PatriciaEmail: [email protected]

IEM – Instituto de Engenharia MecânicaUNIFEI – Universidade Federal de Itajubá

3 – ANÁLISE DAS TRELIÇAS

� 3.1 – Treliça Simples

� 3.2 – Esforços nas Barras

Capítulo 3 - Treliças 2

� 3.3 – Método dos Nós

� 3.4 – Método das Seções

3.1 – Treliça Simples

� Estrutura de elementosrelativamente delgadosligados entre si pelas

Capítulo 3 - Treliças 3

ligados entre si pelasextremidades (juntas).

Simplificações:� Barras rígidas e sem peso;� As barras giram sem atrito nos rebites;� Cada barra é capaz de efetuar rotação ao redor das

juntas sem encontrar qualquer momento resistente.

3.1 – Treliça Simples

Capítulo 3 - Treliças 4

juntas sem encontrar qualquer momento resistente.

� TRELIÇA PLANA: estruturas com juntassituadas em um plano, e não serãoconsiderados deslocamento fora desse plano.

3.1 – Treliça Simples

Capítulo 3 - Treliças 5

� Em treliças longas usa-se balancins ou roletesem uma das extremidades;� Isto permite a liberdade de expansão oucontração dos elementos.

3.1 – Treliça Simples

Capítulo 3 - Treliças 6

� Corpo rígido;� Se uma das barras (GF) for retirada, aestrutura deixará de ser um corpo rígido;� Estrutura ISOSTÁTICA.

3.1 – Treliça Simples

Capítulo 3 - Treliças 7

� Definição geral:“Uma estrutura é denominada isostática quando

a retirada de qualquer de suas barras rígidas destrói a sua rigidez”

3.1 – Treliça Simples

Capítulo 3 - Treliças 8

� Outro exemplo

3.1 – Treliça Simples

Capítulo 3 - Treliças 9

ADICIONAR

� Se uma barra adicional é introduzida naestrutura abaixo, ela se tornará hiperestática;� Estudaremos apenas treliças isostáticas.

3.1 – Treliça Simples

Capítulo 3 - Treliças 10

� A forma geométricarígida ou estável maissimples é a de umtriângulo.

3.1 – Treliça Simples

Capítulo 3 - Treliças 11

� Uma treliça simples éconstruída a partir deum triângulo eadicionando-se duasbarras de cada vez.

� Como em cadaoperação adicionamossomente um nó e duasbarras, depois de noperações, temos:

3.1 – Treliça Simples

Capítulo 3 - Treliças 12

operações, temos:

3 nós ou juntas

3 2 barras

n

n

++

� Se b é o número de barras e k é o número denós, então o número total de barras é:

� condição necessária para a estabilidade da treliça,porém não é condição suficiente;

2 3b k= −

3.1 – Treliça Simples

Capítulo 3 - Treliças 13

porém não é condição suficiente;� uma ou mais das barras podem estar dispostas de

modo a não contribuirem para uma configuraçãoestável da treliça simples

� No caso de b < 2k – 3, a estrutura não serárígida.

Exemplo: A treliça não é isostática, pois é umacombinação de um sistema hiperestático (a)com um sistema hipoestático (b).

2 3b k= −

3.1 – Treliça Simples

Capítulo 3 - Treliças 14

3.2 – Esforços nas Barras

� Considere forças externas aplicadas a algunsnós ou a todos os nós.

Capítulo 3 - Treliças 15

Cada barra estará em equilíbrio sob a ação deduas forças, que são as reações em suasextremidades.

3.2 – Esforços nas Barras

Capítulo 3 - Treliças 16

� Força tende a alongar oelemento

força de tração

Força tende a encurtar

3.2 – Esforços nas Barras

Capítulo 3 - Treliças 17

� Força tende a encurtaro elemento

força de compressão

3.3 – Método dos Nós

� Diagrama de corpo livre da treliça como umtodo:� forças nos elementos tratadas como forças internas;� não podem ser obtidas por uma análise de equilíbrio.

Capítulo 3 - Treliças 18

� Cada nó considerado como uma partícula emequilíbrio:� a força em um elemento se torna uma força externa;� as equações de equilíbrio podem ser aplicadas.

� No nó, o equilíbrio dos momentos éautomaticamente satisfeito, sendo necessárioapenas satisfazer:

0 e 0x yF F= =∑ ∑

3.3 – Método dos Nós

Capítulo 3 - Treliças 19

ADOTAR:� forças (esforços) desconhecidas - saindo do nó;� Portanto, as barras estão sendo tracionadas;� Valor positivo – tração;� Valor negativo – compressão.

� Procedimento:

� Determine as reações externas nos apoios por meiodas três equações da estática;

Desenhe o D.C.L. de um nó com pelo menos uma

3.3 – Método dos Nós

Capítulo 3 - Treliças 20

� Desenhe o D.C.L. de um nó com pelo menos umaforça conhecida e no máximo duas incógnitas (duasbarras);

� Utilize o sentido adotado (saindo do nó) para asforças desconhecidas;

� Procedimento:

� Oriente os eixos x e y e aplique as equações deequilíbrio para as forças para encontrar as forçasdesconhecidas;

3.3 – Método dos Nós

Capítulo 3 - Treliças 21

� Continue a analisar cada um dos nós até obter osesforços nos elementos.

Exemplo 1 – (Hibbeler pág. 224)

Determine a força emcada elemento da treliçamostrada na figura eindique se os elementosestão sob tração ou

Capítulo 3 - Treliças 22

estão sob tração oucompressão.

Exemplo 2 – (Hibbeler pág. 225)

Determine as forças que atuam em todos os elementos datreliça mostrada na figura.

Capítulo 3 - Treliças 23

Exemplo 3 – (Hibbeler pág. 226)

Determine a força emcada elemento datreliça mostrada nafigura. Indique se oselementos estão sob

Capítulo 3 - Treliças 24

elementos estão sobtração ou compressão.

3.4 – Método das Seções

� Ideal para calcular osesforços em apenas algumasdas barras;

Capítulo 3 - Treliças 25

� Como um corpo está emequilíbrio, qualquer parte deletambém está em equilíbrio.

� Utilizamos o método dasseções para calcular as forçasatuantes dentro de um elemento.

Além disso, podemos utilizar o

3.4 – Método das Seções

Capítulo 3 - Treliças 26

� Além disso, podemos utilizar ométodo para “cortar” ouseccionar os elementos de umatreliça completa.

� Dividir uma treliça em duas partes;� Desenhar o D.C.L. de uma das partes;� Aplicar as equações de equilíbrio para determinar as

forças nos elementos na “seção de corte” da parte isolada.

3.4 – Método das Seções

Capítulo 3 - Treliças 27

3.4 – Método das Seções

Capítulo 3 - Treliças 28

Usando a seção aa, podemos determinar a força em GC

Diagramas de corpo livre:

3.4 – Método das Seções

Capítulo 3 - Treliças 29

� Devemos tentar selecionar uma seção quepasse por não mais do que três elementos nosquais as forças são desconhecidas. Por quê?

3.4 – Método das Seções

Capítulo 3 - Treliças 30

Porque há somentetrês equações da

estática!

ADOTAR:

� forças (esforços) desconhecidas na seção de corte –“puxando o elemento”;

3.4 – Método das Seções

Capítulo 3 - Treliças 31

� Portanto, as barras estão sendo tracionadas;

� Valor positivo – tração;� Valor negativo – compressão.

� Procedimento:

� Determine as reações externas nos apoios por meiodas três equações da estática (quando necessário);

Decida como “cortar” a treliça através dos elementos

3.4 – Método das Seções

Capítulo 3 - Treliças 32

� Decida como “cortar” a treliça através dos elementosem que as forças devem ser determinadas;

� Desenhe o D.C.L. da parte da seção da treliça quetenha a menor quantidade de forças atuantes;

� Procedimento:

� Utilize o sentido adotado para as forçasdesconhecidas;

3.4 – Método das Seções

Capítulo 3 - Treliças 33

� Determine as forças desconhecidas na parte datreliça em equilíbrio por meio da aplicação dasequações da estática.

Exemplo 4 – (Hibbeler pág. 235)

Determine a força nos elementosGE, GC e BC da treliça dafigura. Indique se os elementos estão sob tração oucompressão.

Capítulo 3 - Treliças 34

Exemplo 5 – (Hibbeler pág. 236)

Determine a força no elementoCF da treliça da figura.Indique se o elemento está sob tração ou compressão. Suponhaque cada elemento esteja conectado por pinos.

Capítulo 3 - Treliças 35

Exemplo 6 – (Hibbeler pág. 238)

Determine a força no elementoEB para a treliça da figura.Indique se o elemento está sob tração ou compressão.

Capítulo 3 - Treliças 36