elaboração e análise de projetos de investimento

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Elaboração e Análise de Projetos de Investimento Maria Dulce Soares Lopes

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Elaboração e Análise de Projetos de Investimento Maria Dulce Soares Lopes

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Page 1: Elaboração e Análise de Projetos de Investimento

Elaboração e Análise de Projetos de Investimento

Maria Dulce Soares Lopes

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Maria Dulce Soares Lopes. Licenciatura em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto em 1982. Mestrado em Ciências da Gestão pelo Imperial College London em 1985. Doutoramento na área de Análise de Projetos de Investimento pelo Imperial College London em 1990. Leciona desde 1982 na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Departamento de Engenharia Industrial e Gestão, disciplinas na área de Gestão Financeira e Análise de Projetos de Investimento.

Esta obra recolhe a experiência de lecionação da autora na área de avalia-ção de projetos de investimento, em cursos de licenciatura e de mestrado, ao longo dos últimos 20 anos.

O livro inclui a identifi cação das áreas principais de análise de um proje-to, fi nanceiras e não-fi nanceiras, e seus factores de risco; a estrutura-tipo de um plano de negócios, e guia de elaboração dos mapas de apoio; a análise e identifi cação dos cash fl ows de um projeto; os critérios de deci-são e sua aplicabilidade; a determinação do custo de capital; e, por último, as metodologias para incorporação de incerteza e risco na análise.

Tem como fi nalidade principal servir de apoio a cursos introdutórios so-bre análise de projetos de investimento: cursos de primeiro ciclo no âm-bito de ciências económicas ou empresariais, e de segundo ciclo ou mes-trados no âmbito de cursos de engenharia. Os capítulos relativos ao custo de capital e à incerteza e risco podem também ser usados para cursos de nível mais avançado.

A obra dirige-se ainda a um público mais vasto, em particular no âmbito da formação contínua das empresas, para quadros médios ou superiores sem formação fi nanceira de base, que exerçam funções na área de pro-jetos de investimento e estejam envolvidos na elaboração de planos de negócios.

Page 2: Elaboração e Análise de Projetos de Investimento

7 Índice

Índice

Prefácio 21

Agradecimentos 23

Parte I Introdução

Capítulo 1

Visão Global da Análise de Projetos

1.1 Introdução 27

1.1.1 Enquadramento da análise de projetos 28

1.1.2 Conceito de investimentos reais 28

1.1.3 Importância da análise 29

1.1.4 A metodologia básica de avaliação 30

1.1.4.1 Óticas de análise 31

1.1.4.2 Áreas de avaliação 32

1.2 Tipologias de projetos 33

1.2.1 Atendendo ao objetivo do investimento 33

1.2.2 Atendendo à relação entre investimentos 35

1.2.3 Outras classificações 36

1.3 Ciclo de vida e fases de um projeto 37

1.3.1 Fase de conceção do projeto 39

1.3.1.1 Identificação da oportunidade 39

1.3.1.2 Estudos de viabilidade 44

1.3.2 Fase de planeamento ou de design 46

1.3.3 Fase de execução 46

1.3.4 Fase de arranque e funcionamento 46

1.3.5 Síntese do faseamento típico de um projeto 47

1.4 Resumo e conclusão 48

Page 3: Elaboração e Análise de Projetos de Investimento

8 Elaboração e Análise de Projetos de Investimento

Capítulo 2

O Valor Temporal do Dinheiro

2.1 Introdução 51

2.2 O timing dos cash flows — noções básicas de cálculo financeiro 52

2.2.1 Noções de juro e de taxa de juro 52

2.2.2 Noções de capitalização 53

2.3 Capitalização e atualização discreta 55

2.3.1 Equações de capitalização e atualização em regime simples 56

2.3.2 Equações de capitalização e atualização em regime composto 57

2.3.3 Assincronismo das taxas de juro e do período de capitalização 61

2.3.3.1 Taxas equivalentes versus taxas proporcionais 62

2.3.3.2 Taxas efetivas versus taxas nominais 64

2.3.4 As tabelas financeiras 66

2.3.4.1 Tabela 1 e tabela 2 67

2.3.4.2 Tabela 3 e tabela 4 67

2.3.4.3 Tabela 5 e tabela 6 69

2.4 Capitalização contínua 72

2.5 Resumo e conclusão 73

2.6 Exercícios 76

Parte II O Dossier de Elaboração e Avaliação de um Projeto

Capítulo 3

Os Estudos de Viabilidade

3.1 Introdução 79

3.2 Análise do background do projeto 80

3.3 Análise estratégica 80

3.3.1 Estratégia 81

3.3.2 Sinergia 81

3.3.3 Risco 82

3.4 Análise de recursos e de viabilidade técnica 83

3.4.1 Estudo de dimensão 85

3.4.2 Estudo de localização 85

3.4.3 Estudo técnico de engenharia 86

3.5 Análise de mercado 87

3.5.1 O produto 88

3.5.2 O mercado 89

3.5.3 Fontes de informação das vendas 90

Page 4: Elaboração e Análise de Projetos de Investimento

9 Índice

3.6 Análise económica e financeira 91

3.7 Enquadramento jurídico 91

3.8 Análise organizacional e humana 91

3.8.1 A estrutura organizacional do projeto 92

3.8.2 A escolha de parceiros de negócio 93

3.8.3 A seleção dos gestores e do pessoal afeto ao projeto 93

3.8.4 O estabelecimento de linhas de comunicação e reporte 94

3.8.5 Síntese dos aspetos organizacionais 94

3.9 Análise política, social e ambiental 96

3.9.1 Análise política 96

3.9.2 Análise social 99

3.9.3 Análise ambiental 99

3.9.4 Minimização de riscos sociais e ambientais 100

3.10 Resumo e conclusão 103

Capítulo 4

Os Documentos-Base do Estudo Económico-Financeiro

4.1 Introdução 105

4.2 Plano de investimentos do projeto 106

4.2.1 Descrição dos investimentos necessários 106

4.2.2 Mapa dos investimentos em valor 107

4.2.3 Calendarização dos investimentos 109

4.3 Plano de exploração do projeto 110

4.3.1 Mapas de rendimentos de exploração 111

4.3.2 Mapas de gastos de exploração 113

4.3.3 Demonstração de resultados do projeto 119

4.4 Plano de financiamento do projeto 122

4.4.1 Fontes de financiamento e condições 123

4.4.2 Orçamento de tesouraria 125

4.4.3 Origens e aplicações de fundos 126

4.4.4 Demonstração de fluxos de caixa previsional 128

4.4.5 Balanço previsional 128

4.4.6 Indicadores financeiros e de gestão 131

4.5 Resumo e conclusão 132

Page 5: Elaboração e Análise de Projetos de Investimento

10 Elaboração e Análise de Projetos de Investimento

Capítulo 5

O Plano de Negócios

5.1 Introdução 135

5.2 Componentes básicas de um plano de negócios 136

5.3 Estrutura-tipo de um plano de negócios 138

5.4 Alguns comentários à elaboração de um plano de negócios e erros a evitar 142

5.5 Resumo e conclusão 145

Parte III Avaliação Económica e Financeira do Projeto

Capítulo 6

Determinantes e Análise dos Cash Flows de um Projeto

6.1 Introdução 149

6.2 Princípios básicos na medição e estimação dos cash flows 150

6.2.1 Cash flows versus resultados 150

6.2.2 Cash flows líquidos de impostos 151

6.2.3 Cash flows discretos e de fim de período 152

6.2.4 Cash flows incrementais 153

6.2.4.1 Custos de estrutura 154

6.2.4.2 Custos de oportunidade 154

6.2.4.3 Custos afundados 156

6.2.4.4 Efeitos noutros projetos (externalidades) 157

6.2.4.5 Conclusão 158

6.3 As duas vias de cálculo dos cash flows de exploração 158

6.4 Análise dos cash flows de exploração 160

6.4.1 Componentes do cash flow de exploração do projeto — mapa-tipo 160

6.4.2 Horizonte temporal da análise 161

6.4.3 Rendimentos operacionais 162

6.4.3.1 Volume de negócios 163

6.4.3.2 Variação nos inventários da produção 163

6.4.3.3 Trabalhos para a própria entidade 163

6.4.4 Gastos operacionais 164

6.4.5 Depreciações e amortizações 165

6.4.6 Perdas por imparidade e provisões 168

6.4.7 Gastos de financiamento 169

6.4.7.1 Matéria coletável versus resultados antes de impostos 170

6.4.7.2 Perdas fiscalmente recuperáveis 171

Page 6: Elaboração e Análise de Projetos de Investimento

11 Índice

6.4.7.3 O princípio de impostos diferenciais 172

6.4.7.4 O timing dos impostos 173

6.5 Análise dos cash flows de investimento 173

6.5.1 Componentes dos cash flows de investimento 173

6.5.2 Período de pagamento dos investimentos 175

6.5.3 Aquisições de investimento sem desembolsos 176

6.5.4 Componentes e cálculo do fundo de maneio 176

6.5.4.1 Inventários 177

6.5.4.2 Clientes e outros devedores de exploração 179

6.5.4.3 Fornecedores e outros credores de exploração 180

6.5.4.4 Estado — IVA, CSS, Imposto de Selo, IRS, IRC 181

6.5.5 Valor residual do investimento 183

6.6 Ótica do projeto versus ótica do empresário 185

6.7 A estimação de cash flows em clima de inflação 190

6.7.1 Cash flows correntes versus cash flows constantes 190

6.7.2 Inflação e taxa de atualização 190

6.7.3 Exemplificação — análise a preços correntes versus preços constantes 191

6.7.4 Vantagens e desvantagens dos dois sistemas de preços 195

6.8 Resumo e conclusão 197

Capítulo 7

Critérios de Decisão

7.1 Introdução 199

7.2 Critérios de decisão sem atualização 200

7.2.1 O período de recuperação 200

7.2.2 A taxa de retorno contabilística 201

7.3 Critérios de decisão com atualização 203

7.3.1 A atualização — pressupostos-base 203

7.3.2 O valor atual líquido 203

7.3.2.1 Significado do VAL 205

7.3.2.2 Perfil do VAL 206

7.3.2.3 Valor atual dos gastos futuros 207

7.3.3 A taxa interna de rentabilidade 208

7.3.3.1 O significado da TIR 209

7.3.3.2 A hipótese implícita de reinvestimento 209

7.3.3.3 A TIR para projetos com sequências de cash flows não convencionais — TIR múltiplas ou inexistência de TIR 210

7.3.3.4 A TIR modificada 211

7.3.3.5 Pontos fracos e pontos fortes da TIR 213

7.3.3.6 TIR versus VAL 213

7.3.4 Período de recuperação atualizado 216

7.3.5 Índice de rentabilidade 217

Page 7: Elaboração e Análise de Projetos de Investimento

12 Elaboração e Análise de Projetos de Investimento

7.3.6 Critério da anuidade 218

7.3.7 EVA atualizado 219

7.3.7.1 EVA versus VAL 220

7.3.7.2 Limitações do EVA 221

7.4 Utilização prática dos critérios de decisão 223

7.5 Indicadores macroeconómicos 225

7.6 Resumo e conclusão 225

Capítulo 8

O Custo de Capital dos Projetos

8.1 Introdução 227

8.2 Custo de capital e taxa de atualização 228

8.3 Porquê e em que condições usar o CMPC 229

8.3.1 O custo de capital da empresa 230

8.3.2 A igualdade entre CMPC da empresa e custo de capital da empresa 231

8.3.3 Custo de capital do projeto versus custo de capital da empresa 232

8.3.4 O custo de capital em projetos com vida finita 235

8.3.5 Estrutura de capital do projeto vs. estrutura de capital da empresa 235

8.3.6 O CMPC com impostos 237

8.3.7 O CMPC — a fórmula de Milles-Ezzell 238

8.4 Interação das decisões de investimento e de financiamento 239

8.4.1 Ótica do projeto versus ótica do capital próprio 240

8.4.2 A incorporação do financiamento pelo método de Arditti-Levy 241

8.4.3 A incorporação do financiamento pelo método do VALA 243

8.4.3.1 O método do VALA 243

8.4.3.2 Exemplificação do VALA — com financiamento normal 245

8.4.3.3 Exemplificação do VALA — com financiamento bonificado 247

8.4.3.4 Exemplificação do VALA — com financiamento a fundo perdido 248

8.4.3.5 Pontos fortes e pontos fracos do VALA 249

8.5 Como estimar o custo das diversas fontes de capital 251

8.5.1 As componentes do CMPC 251

8.5.2 O custo do capital próprio — para empresas cotadas na Bolsa 252

8.5.2.1 Utilização do modelo de Gordon 252

8.5.2.2 Utilização do modelo CAPM 254

8.5.3 O custo do capital próprio — para empresas não cotadas na Bolsa 260

8.5.4 O custo da dívida 261

8.6 Resumo e conclusão 262

Page 8: Elaboração e Análise de Projetos de Investimento

13 Índice

Capítulo 9

Seleção de Projetos Mutuamente Exclusivos

9.1 Introdução 265

9.2 Projetos diretamente comparáveis 266

9.2.1 Porque não estão sempre de acordo o VAL e a TIR? 268

9.2.1.1 Significado da TIR 269

9.2.1.2 Significado do VAL 270

9.2.1.3 Reinvestimento dos cash flows à taxa TIR 271

9.2.1.4 Reinvestimento dos cash flows à taxa de desconto do VAL 271

9.2.2 Como solucionar o problema das indicações contraditórias? 273

9.2.2.1 Cálculo de VAL integrado e TIR integrada 273

9.2.2.2 A taxa de reinvestimento mais realista 275

9.2.2.3 A superioridade do VAL no contexto do reinvestimento 276

9.2.2.4 TIRI versus TIR 276

9.3 Projetos não diretamente comparáveis — alternativas incompletas 276

9.3.1 Disparidade no capital investido 277

9.3.2 Disparidade na duração de vida 280

9.3.3 Disparidade no capital investido e na duração de vida 284

9.4 Resumo e conclusão 285

Parte IV Risco, Incerteza e Flexibilidade na Avaliação de Projetos

Capítulo 10

Risco e Incerteza — Métodos de Avaliação Clássicos

10.1 Introdução 291

10.2 Conceitos básicos 292

10.2.1 Risco económico versus risco financeiro 292

10.2.2 Determinantes do risco do projeto 293

10.2.3 Formas de introduzir o risco e a incerteza na análise do projeto 295

10.3 Métodos empíricos para tratamento do risco 295

10.3.1 Método da vida útil 296

10.3.2 Prémio de risco na atualização 296

10.3.3 Equivalente certo 297

10.4 Métodos da teoria de decisão 297

10.4.1 Critério da insuficiente razão de Laplace 298

10.4.2 Critério Maximin de Wald (ou critério da menor perda) 299

10.4.3 Critério Maximax (ou critério do maior ganho) 299

10.4.4 Critério de ponderação de máximos e mínimos de Hurwicz 300

10.4.5 Critério miniMax de Savage (ou critério do pesar mínimo) 300

Page 9: Elaboração e Análise de Projetos de Investimento

14 Elaboração e Análise de Projetos de Investimento

10.5 Análise de sensibilidade 301

10.5.1 Análise de break-even 302

10.5.2 Limitações da análise 303

10.6 Cenários alternativos 304

10.7 Técnicas probabilísticas 304

10.8 Simulação de Monte Carlo 307

10.8.1 Limitações da análise 308

10.9 Árvores de decisão 309

10.9.1 Exemplo — Decisão de expansão da P&L 311

10.9.2 Vantagens e limitações 314

10.10 Técnicas de mercado — CAPM 315

10.10.1 CAPM e prémio de risco na atualização 316

10.10.2 CAPM e equivalente certo 317

10.10.3 CAPM e avaliação de projetos — pressupostos e utilização 319

10.11 Resumo e conclusão 321

Capítulo 11

Incerteza e Flexibilidade — a Metodologia das Opções Reais

11.1 Introdução 323

11.2 Tipologia das opções 324

11.2.1 Opção de diferimento 325

11.2.2 Opção de construção por estádios 326

11.2.3 Opção de alterar a escala das operações 326

11.2.4 Opção de abandono 327

11.2.5 Opção de troca 328

11.2.6 Opção de crescimento 329

11.2.7 Opções múltiplas 330

11.3 Metodologias de avaliação das opções reais 330

11.3.1 Métodos tradicionais versus metodologias de avaliação de opções 331

11.3.2 Analogia com opções financeiras 334

11.3.3 O modelo binomial 335

11.3.3.1 Método da carteira equivalente 337

11.3.3.2 Método da neutralidade face ao risco 344

11.3.4 O modelo de Black-Scholes 347

11.3.5 A programação dinâmica 352

11.4 Resumo e conclusão 353

Page 10: Elaboração e Análise de Projetos de Investimento

15 Índice

Apêndice A Conceitos básicos de opções financeiras

A.1 Noção, tipos, e funcionamento das opções financeiras 357

A.1.1 Determinantes do valor das opções 358

A.1.1.1 Opções sobre ações — análise do ponto de vista do comprador 358

A.1.1.2 Opções sobre ações — análise do ponto de vista do vendedor 359

A.1.1.3 Valor intrínseco versus valor temporal 360

A.1.1.4 Síntese das determinantes do valor das opções 363

A.2 A relação de paridade put-call 364

Referências bibliográficas 367

Page 11: Elaboração e Análise de Projetos de Investimento

16 Elaboração e Análise de Projetos de Investimento

Lista de Tabelas

Tabela 2.1: Etapas necessárias à comparação de cash flows 52

Tabela 2.2: Síntese das noções básicas do cálculo financeiro 55

Tabela 2.3: Tabelas financeiras 72

Tabela 2.4: Síntese das equações e fatores de capitalização composta 74

Tabela 3.1: Análise estratégica 83

Tabela 3.2: Análise técnica 87

Tabela 3.3: Análise organizacional 95

Tabela 3.4: Análise política 98

Tabela 3.5: Análise social 101

Tabela 3.6: Análise ambiental 102

Tabela 4.1: Mapa-síntese de investimentos 107

Tabela 4.2: Calendarização do investimento 109

Tabela 4.3: Mapa de vendas 112

Tabela 4.4: Condições de vendas 112

Tabela 4.5: Consumos de matérias-primas, subsidiárias e de consumo 114

Tabela 4.6: Mapa de fornecimentos e serviços externos 115

Tabela 4.7: Mapa de gastos com o pessoal 116

Tabela 4.8: Mapa de depreciações e amortizações 117

Tabela 4.9: Mapa de serviço da dívida 118

Tabela 4.10: Demonstração de resultados previsional por funções 119

Tabela 4.11: Demonstração de resultados previsional por naturezas 120

Tabela 4.12: Mapa dos cash flows do projeto 120

Tabela 4.13: Fontes de financiamento do projeto 124

Tabela 4.14: Orçamento de tesouraria 125

Tabela 4.15: Plano de financiamento do projeto 127

Tabela 4.16: Demonstração de fluxos de caixa previsional 129

Tabela 4.17: Balanço previsional 130

Page 12: Elaboração e Análise de Projetos de Investimento

17 Lista de Tabelas

Tabela 6.1: Mapa-tipo de cash flows de exploração 161

Tabela 6.2: Mapa de cash flows de investimento 175

Tabela 6.3: Mapa-síntese do investimento em fundo de maneio 178

Tabela 6.4: Exemplo — apuramento de IVA 182

Tabela 6.5: Mapa de cash flows — ótica do projeto 186

Tabela 6.6: Mapa de cash flows — ótica do capital próprio — 1.ª via 188

Tabela 6.7: Mapa de cash flows — ótica do capital próprio — 2.ª via 188

Tabela 6.8: Análise a preços constantes — sem impostos 192

Tabela 6.9: Análise a preços correntes — sem impostos 193

Tabela 6.10: Análise a preços constantes — com impostos 193

Tabela 6.11: Análise a preços correntes — com impostos 194

Tabela 7.1: IR 218

Tabela 7.2: EVA versus VAL — cálculo do VAL 220

Tabela 7.3: EVA versus VAL — cálculo do EVA 221

Tabela 8.1: Mapa-tipo de cash flows de exploração — método Arditti-Levy 242

Tabela 8.2: Exemplificação do VALA — dados do projeto 245

Tabela 8.3: Taxas históricas de rendibilidade 1926-91 [21] 257

Tabela 9.1: Significado da TIR e do VAL — dados do projeto 268

Tabela 9.2: Significado da TIR — comparação a empréstimo 269

Tabela 9.3: Significado do VAL — comparação a empréstimo 270

Tabela 9.4: Significado da TIR — com reinvestimento dos cash flows 271

Tabela 9.5: Significado do VAL — com reinvestimento dos CF 272

Tabela 9.6: Exemplo — VALI e TIRI 273

Tabela 9.7: Disparidade no capital investido 277

Tabela 9.8: Disparidade na duração de vida 281

Tabela 9.9: Sequência de CF de A e B para o menor múltiplo comum de “n” 282

Tabela 9.10: Disparidade na duração de vida — método de reinvestimento 283

Tabela 9.11: Disparidade no capital investido e na duração de vida 285

Tabela 10.1: Matriz de decisão 298

Tabela 10.2: Matriz do pesar 301

Tabela 10.3: Distribuição de probabilidades [VAL em milhares de ] 305

Tabela 10.4: Distribuição de probabilidades acumuladas 306

Page 13: Elaboração e Análise de Projetos de Investimento

18 Elaboração e Análise de Projetos de Investimento

Lista de Figuras

Figura 1.1: As decisões de investimento e financiamento das empresas — diagrama de fluxos (simplificado). 29

Figura 1.2: Fases típicas de um projeto. 38

Figura 1.3: A matriz BCG. 42

Figura 1.4: A matriz GE. 43

Figura 1.5: A matriz Produto/Mercado de Ansoff. 44

Figura 1.6: Ciclo de vida de um projeto. 47

Figura 2.1: Regime de capitalização simples. 56

Figura 2.2: Regime de capitalização composto. 58

Figura 2.3: Valor de um capital futuro em qualquer momento de tempo. 60

Figura 2.4: Valor futuro com alteração da taxa de juro. 60

Figura 2.5: Regra da multiplicação. 61

Figura 2.6: Taxas equivalentes. 63

Figura 2.7: Tabela financeira 3 — valor futuro de uma série uniforme de aplicações periódicas. 68

Figura 2.8: Tabela financeira 5 — valor atual de uma série uniforme de aplicações periódicas. 70

Figura 4.1: Ponto crítico de vendas. 122

Figura 7.1: Perfil do VAL. 206

Figura 7.2: Sensibilidade do VAL ao custo de capital. 207

Figura 7.3: TIR múltiplas. 210

Figura 7.4: TIR versus VAL. 214

Figura 8.1: Linha característica do título. 258

Figura 9.1: VAL e TIR sem incompatibilidade. 266

Figura 9.2: VAL e TIR com incompatibilidade. 267

Figura 9.3: Disparidade no capital investido. 279

Page 14: Elaboração e Análise de Projetos de Investimento

19 Lista de Figuras

Figura 10.1: Análise de sensibilidade do VAL. 302

Figura 10.2: Árvores de decisão. 310

Figura 10.3: Representação em árvore da decisão de expansão da P&L. 312

Figura 10.4: A decisão ótima para a expansão da P&L. 314

Figura 10.5: O CAPM e a taxa de atualização do projeto. 316

Figura 11.1: Métodos tradicionais vs. opções reais. 332

Figura 11.2: Analogia opções financeiras vs. opções reais. 334

Figura 11.3: Modelo binomial — grelha de evolução do preço do ativo subjacente. 336

Figura 11.4: Modelo binomial — call a um período. 337

Figura 11.5: Cash flows do ativo gémeo e do projeto sem flexibilidade. 340

Figura 11.6: Cash flows do ativo gémeo e do projeto com flexibilidade. 341

Figura 11.7: Cash flows do ativo gémeo (hipótese MAD) e do projeto. 343

Figura 11.8: Resolução do valor da opção pela via direta. 344

Figura A.1: Valor de opções sobre ações — análise do ponto de vista do comprador. 359

Figura A.2: Valor de opções sobre ações — análise do ponto de vista do vendedor. 360

Figura A.3: Valor intrínseco de uma call e de uma put. 361

Figura A.4: Valor temporal da call. 362

Figura A.5: Combinação de opções sobre ações. 365

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21 Prefácio

Prefácio

A presente obra recolhe a experiência de lecionação da autora, na área de avaliação

de projetos de investimento, em cursos de licenciatura e de mestrado, ao longo dos

últimos 20 anos. Tem por base a recolha, desenvolvimento e sistematização de vários

elementos de apoio aos cursos anteriormente lecionados.

O livro inclui a identificação das áreas principais de análise de um projeto,

financeiras e não financeiras, e seus fatores de risco; a estrutura-tipo de um plano

de negócios e guia de elaboração dos mapas de apoio; a análise e identificação dos

cash flows de um projeto; os critérios de decisão e sua aplicabilidade; a determinação

do custo de capital; e, por último, as metodologias para incorporação de incerteza

e risco na análise.

Organização da obra

A obra está dividida em quatro partes: introdução; dossier de elaboração e avaliação;

avaliação económico-financeira; e risco e incerteza na avaliação de projetos.

A Parte I, constituída por dois capítulos, é de natureza introdutória: visão global

das metodologias de avaliação de projetos no Capítulo 1, e noções básicas de cálculo

financeiro no Capítulo 2. Os leitores familiarizados com o cálculo financeiro dispen-

sarão a leitura do Capítulo 2.

A Parte II, com 3 capítulos, tem por finalidade elucidar sobre a elaboração de

um dossier de análise de um projeto, incidindo sobre os estudos de viabilidade neces-

sários à justificação do projeto, no Capítulo 3, os mapas-tipo para apresentação da

análise, subjacentes à tomada de decisão, Capítulo 4, e a estrutura típica de um

plano de negócios, no Capítulo 5.

Os capítulos 6, 7, 8 e 9 constituem a Parte III, relativa à análise económico-finan-

ceira do projeto. O capítulo 6 identifica e faz a análise dos cash flows de um projeto.

O capítulo 7 identifica, analisa e compara os principais critérios de decisão. Os fun-

damentos teóricos para a determinação correta do custo de capital do projeto são

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objeto do Capítulo 8. O Capítulo 9 mostra como selecionar, ou ordenar, projetos

mutuamente exclusivos.

Por último, a Parte IV, capítulos 10 e 11, é dedicada à análise do projeto em

contexto de incerteza e risco. No Capítulo 10, são apresentados os métodos tradi-

cionais para a análise de risco, e no Capítulo 11 a metodologia das opções reais.

Este último capítulo requer conhecimentos mínimos de terminologia e conceitos de

opções financeiras, apresentados em apêndice.

Características distintivas

Em comparação com outras obras, este livro dá maior ênfase à elaboração de um

plano de negócios e à determinação do custo de capital dos projetos. Merece tam-

bém atenção especial a análise da viabilidade global do negócio, integrando os aspe-

tos financeiros e não financeiros da análise e identificando os fatores de risco e

formas de os minimizar em todas as áreas.

A inclusão de aspetos não financeiros na análise de projetos, matéria tradi-

cionalmente subavaliada nas decisões de investimento, deve-se à necessidade de

atender a fatores de risco não financeiros aquando do processo de avaliação, já que

vários inquéritos a empresas sobre os fatores que determinaram o sucesso ou fra-

casso de projetos passados apontam para a subavaliação destes aspetos aquando da

análise inicial do projeto. Por outro lado, questões como o impacto socioambiental

dos projetos são já incontornáveis no âmbito dos objetivos de desenvolvimento sus-

tentável a que as empresas se comprometem.

A obra apresenta, ainda, as metodologias básicas de avaliação de opções reais,

no âmbito da análise de incerteza e risco de um projeto. Esta matéria, não sendo

inédita nos livros mais recentes desta área, é ainda pouco abordada e, em termos de

prática empresarial, é, nas empresas portuguesas, praticamente inexistente.

Público-alvo

Este livro tem como finalidade principal servir de apoio a cursos introdutórios sobre

análise de projetos de investimento: cursos de primeiro ciclo no âmbito de ciências

económicas ou empresariais, e de segundo ciclo ou mestrados no âmbito de cursos

de engenharia. Os capítulos relativos ao custo de capital e à incerteza e risco podem

também ser usados para cursos de nível mais avançado.

A obra dirige-se ainda a um público mais vasto, em particular no âmbito da

formação contínua das empresas, para quadros médios/superiores sem formação

financeira de base, que exerçam funções na área de projetos de investimento e este-

jam envolvidos na elaboração de planos de negócios.