eficÁcia de trÊs programas de intervenÇÃo com escolares de risco para a dislexia

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1 EFICÁCIA DE TRÊS PROGRAMAS DE INTERVENÇÃO COM ESCOLARES DE RISCO PARA A DISLEXIA. Simone Aparecida Capellini, Maryse Tomoko Matsuzawa Fukuda, Cíntia Cristina Fadini, Daniele de Campos Refundini, Maíra Anelli Martins Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista –FFC/UNESP - Marília – SP/Brasil Apoio: CNPq

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EFICÁCIA DE TRÊS PROGRAMAS DE INTERVENÇÃO COM ESCOLARES DE RISCO PARA A DISLEXIA. Simone Aparecida Capellini, Maryse Tomoko Matsuzawa Fukuda, Cíntia Cristina Fadini, Daniele de Campos Refundini, Maíra Anelli Martins - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: EFICÁCIA DE TRÊS PROGRAMAS DE INTERVENÇÃO COM ESCOLARES DE RISCO PARA A DISLEXIA

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EFICÁCIA DE TRÊS PROGRAMAS DE INTERVENÇÃO COM ESCOLARES DE RISCO PARA A DISLEXIA.

Simone Aparecida Capellini, Maryse Tomoko Matsuzawa Fukuda, Cíntia Cristina Fadini, Daniele de Campos Refundini, Maíra Anelli Martins

Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista –FFC/UNESP - Marília – SP/Brasil

Apoio: CNPq

Page 2: EFICÁCIA DE TRÊS PROGRAMAS DE INTERVENÇÃO COM ESCOLARES DE RISCO PARA A DISLEXIA

OBJETIVO: Verificar a eficácia de três programas de intervenção em escolares de risco para dislexia da 1ª série do ensino fundamental.

MÉTODO:Sujeitos: 180 escolares da 1ª série do ensino público municipal de Marília-SP, de ambos os gêneros, na faixa etária de 6 a 7 anos e 11 meses de idade. Procedimentos: Este estudo é a adaptação brasileira da pesquisa sobre treinamento de habilidades fonológicas desenvolvida por Schneider, Roth, Ennemoser (2000), composta de pré-testagem, intervenção e pós-testagem. Em situação de pré e pós-testagem, todos os escolares foram submetidos à aplicação do teste para identificação precoce dos problemas de leitura. Os escolares que apresentaram desempenho inferior a 51% das provas do teste foram submetidos a 3 programas de intervenção: programa de treinamento fonológico, programa de treinamento com a correspondência grafema-fonema e programa de treinamento fonológico associado à correspondência grafema-fonema. Os escolares foram divididos em 6 grupos, sendo o Grupo I (GI): composto por 19 escolares submetidos ao programa de treinamento fonológico; e o Grupo II (GII): composto por 41 escolares não submetidos ao programa de treinamento fonológico, Grupo III (GIII): composto por 18 escolares submetidos ao programa de com a correspondência grafema-fonema e o GIV (GIV): composto por 42 escolares não submetidos ao programa de treinamento com a correspondência grafema-fonema, Grupo V (GV): composto por 30 escolares submetidos ao programa de treinamento fonológico associado à correspondência grafema-fonema e Grupo VI (GVI): composto por 30 escolares não submetidos ao programa de treinamento fonológico associado à correspondência grafema-fonema. 

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RESULTADOS E DISCUSSÂOOs resultados deste estudo revelaram diferenças estatisticamente significantes, evidenciando que dos 180 escolares submetidos aos programas, apenas 8 não responderam às intervenções propostas, sendo submetidos, portanto, à avaliação interdisciplinar, sendo que, apenas 3 confirmaram o diagnóstico interdisciplinar de dislexia. Desse modo, dentre os 67 escolares considerados de risco para a dislexia, submetidos aos programas de treinamento, 59 escolares melhoraram o desempenho em estratégias de percepção, discriminação, armazenamento e recuperação de informação fonêmica, conforme descrito em estudos internacionais (Schneider,Roth e Ennemoser 2002, López-Escribano e Beltrán, 2009), evidenciando que quando fornecida a instrução formal do principio fonológico e grafema-fonema da Língua Portuguesa, os escolares que realmente não apresentam o quadro de dislexia, deixam de apresentar suas manifestações com resposta positiva para a aquisição e o desenvolvimento da leitura.

CONCLUSÂO

O programa de treinamento das habilidades fonológicas, treinamento com a correspondência grafema-fonema e programa de treinamento fonológico associado à correspondência grafema-fonema foram eficazes para os escolares de risco para dislexia, comprovado pela melhora das habilidades fonológicas e leitura em situação de pós-testagem se comparada à pré-testagem.