efeitos a curto e longo prazo da atividade fÍsica sobre … · 2019-04-02 · universidade federal...
TRANSCRIPT
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
PROGRAMA DE POS GRADUAÇÃO EM EPIDEMIOLOGIA
EFEITOS A CURTO E LONGO PRAZO DA
ATIVIDADE FÍSICA SOBRE A SAÚDE DO SONO
EM UMA COORTE DE NASCIMENTOS
TESE DE DOUTORADO
ANDREA WENDT
Pelotas, RS
2019
2
ANDREA WENDT
EFEITOS A CURTO E LONGO PRAZO DA ATIVIDADE FÍSICA
SOBRE A SAÚDE DO SONO EM UMA COORTE DE
NASCIMENTOS
Orientador: Fernando C. Wehrmeister
Co-orientador: Inácio Crochemore M. da Silva
Pelotas, RS
2019
A apresentação desta tese ao Programa de
Pós-Graduação em Epidemiologia da
Universidade Federal de Pelotas é requisito
parcial para obtenção do título de Doutor em
Epidemiologia.
4
ANDREA WENDT
EFEITOS A CURTO E LONGO PRAZO DA ATIVIDADE FÍSICA
SOBRE A SAÚDE DO SONO EM UMA COORTE DE
NASCIMENTOS
Banca examinadora:
Prof. Dr. Fernando C. Wehrmeister (presidente)
Universidade Federal de Pelotas
Profª. Drª. Iná Santos (examinadora)
Universidade Federal de Pelotas
Profª. Drª. Luciana Tovo Rodrigues (examinadora)
Universidade Federal de Pelotas
Prof. Dr. Daniel Umpierre de Moraes (examinador)
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
5
AGRADECIMENTOS
No caminho percorrido durante estes quatro anos, nada aconteceria
sem a ajuda de algumas pessoas. Por isso, deixo aqui os meus
agradecimentos a uma serie de pessoas que direta ou indiretamente fizeram
parte desse processo.
Primeiramente agradeço à Deus, que teve um papel essencial guiando
cada escolha, ajudando a superar dificuldades e abrindo portas.
Um doutorado em grande parte é feito de estudo e trabalho,
envolvimento em trabalhos de campo ou elaboração de projetos. No meu caso
específico, pra que eu pudesse dar o meu melhor nas tarefas propostas,
precisei de um apoio familiar muito grande. Esse apoio veio dos meus pais
que me ajudaram e que estiveram por trás de tudo como suporte todo tempo.
Também não poderia deixar de agradecer à minha filha, Manu que me
mostrava a hora de parar e me ajudou a equilibrar a vida pessoal e
profissional. Eu agradeço à essas três pessoas na minha vida porque sem
elas teria sido tudo mais difícil e mais complicado.
Se existem outras duas pessoas que foram apoio e parceria nesses
quatro anos foram a Carol e a Luiza. Da graduação e do mestrado para a vida,
elas estiveram comigo sempre que eu precisei e também quando eu não
precisei. Desde a hora de trabalhar sério e com compromisso até a hora da
diversão. Amizades assim, fazem muita diferença não só pra passar pelo
doutorado, mas pra passar pela vida. Quando isso se alia a vida profissional,
tens pessoas que entendem os dilemas e desafios da vida acadêmica e
também te ajudam superá-los.
Existem também aquelas pessoas que foram presentes do doutorado.
Adriana Kramer Fiala Machado da Silva Sauro chegou com seus 17
sobrenomes e juntou uma galera com gostos e atividades de lazer peculiares.
E aqui entra a Rafinha também. Foi um grupo que aconteceu e nem sei direito
como, mas que hoje faz muita diferença pra mim (squiiiii).
Agradeço também às meninas que trabalharam no campo da Coorte
1993: Ana Paula, Isabel, Luna e Paula. Se não fossemos a equipe que fomos,
unida e nunca colocando empecilhos nas tarefas do trabalho de campo, o
6
pedágio teria sido muito mais doloroso, tenho certeza! Olhando pra trás eu
posso dizer que graças a esta equipe esse campo foi divertido.
Eu não poderia deixar de agradecer meu co-orientdor, Inácio. Como
meu co-orientador na tese e “chefinho” na acelerometria, ajudou muito em
discussões importantes adicionando pontos de vista diferentes nos artigos
que enriqueceram o trabalho final. Por outro lado, quando era preciso
conversar sobre a vida, sobre escolhas e sobre “que rumo tomar” ele também
sempre esteve presente e foi muito importante. Boa parte do que eu fiz
durante o doutorado foi fruto das oportunidades dadas por ele e da confiança
depositada em mim.
Por fim, eu não poderia deixar de agradecer a pessoa mais importante
pra este doutorado acontecer, meu orientador, Fernando. Ele foi uma das
pessoas que mais acreditou em mim desde que eu cheguei na pós-
graduação. Sempre me ajudou e aconselhou da melhor forma possível e
nunca me negou uma oportunidade não só em assuntos da tese, mas também
me ajudando a fazer minhas escolhas na vida acadêmica como um todo. A
compreensão e confiança foram fundamentais pra que eu pudesse crescer
profissionalmente e talvez pessoalmente e sou muito grata por esses anos de
orientação.
7
RESUMO
Wendt, Andrea. Efeitos a curto e longo prazo da atividade física sobre a saúde
do sono em uma coorte de nascimentos. Tese (Doutorado). Programa
de Pós-Graduação em Epidemiologia. Universidade Federal de Pelotas
(UFPel); 2018.
A literatura tem mostrado que o sono tem um papel fundamental na saúde
geral. Indivíduos com duração adequada e/ou boa qualidade do sono
apresentam menor risco de obesidade, depressão, doenças crônicas e
mortalidade geral. Uma boa saúde do sono também é importante para a
cognição e desempenho acadêmico. Nesta tese foi realizada uma descrição
dos problemas de sono no Brasil com dados na Pesquisa Nacional de Saúde.
Os dados apresentados mostram uma prevalência de cerca de 15% para
problemas de sono e 11% para cansaço diurno na população brasileira.
Quantos aos fatores que podem influenciar o sono, a atividade física (AF)
aparece frequentemente na literatura com um efeito protetor para desfechos
negativos de sono como duração inadequada, qualidade ruim ou sonolência
diurna excessiva. Nesta tese, foi realizada uma revisão de literatura sobre esta
associação e em geral os estudos mostraram que a AF teve um efeito protetor
para longa duração, insônia e qualidade ruim do sono. Os resultados em
relação a curta duração ainda são inconclusivos. A heterogeneidade dos
estudos e a falta de padronização nos instrumentos de sono e AF também
dificultou as comparações. Quanto aos efeitos a curto e longo prazo da AF no
sono, foram realizadas duas análises com a amostra da coorte de nascidos
vivos de Pelotas em 1993. O primeiro estudo, avaliando o efeito da AF
realizada durante a adolescência na saúde do sono aos 22 anos não
encontrou evidência clara a respeito do efeito a longo termo da AF. O segundo
estudo avaliou dados de uma semana de AF e sono através de acelerometria.
Neste segundo estudo questões como o horário em que a AF foi realizada e
a intensidade foram investigadas. Como resultado, foi encontrado que AF leve
realizada durante a manhã melhorou a eficiência do sono para homens e
mulheres e o tempo total de sono somente para homens. Já a AF realizada
8
durante a noite e em qualquer intensidade diminuiu o tempo de sono. Com os
resultados apresentados neste volume é possível constatar que uma parcela
considerável da população brasileira é afetada por problemas de sono. A AF
parece não ter um efeito a longo prazo, mas o efeito a curto prazo depende
do horário de realização da AF.
Plavras-chave: saúde do sono; atividade física, epidemiologia, acelerômetro
9
ABSTRACT
Wendt, Andrea. Short- and long- effects of physical activity on sleep health in
a birth cohort. Thesis (Doctoral Thesis). Postgraduate Program in
Epidemiology. Federal University of Pelotas; (UFPel); 2018.
Literature has shown that sleep plays an essential role in health. Individuals
with adequate sleep duration and/or good sleep quality show lower risk for
obesity, depression, chronic diseases and mortality. A good sleep health is
also important to cognition and academic achievement. A sleep problem
description using data from the National Health Survey was carried out in this
Thesis. Data showed that sleep problems and daytime fatigue reached 15%
and 11% in the Brazilian population respectively. Regarding factors which
have influence on sleep, physical activity (PA) emerges in literature as a
protector to negative sleep outcomes such as inadequate duration, poor sleep
quality and daytime sleepiness. Therefore, a review study was carried out and
found that PA decreases the odds to long sleep duration, insomnia and poor
sleep quality. Results about short sleep duration are still unclear. Studies
included in this review are very heterogeneous and instruments used to
measure sleep and PA are not standardized. Considering short- and long- term
effect of PA, two analyses were performed with a sample of the Pelotas 1993
birth cohort. The first study evaluated the effect of PA during adolescence on
sleep at 22 years and did not find any clear evidence of long-term effect of PA.
The second study evaluated data from one week of accelerometry and aspects
from PA such as time of performance and intensities were tested. Results
showed that morning light PA increased sleep efficiency to both men and
women and total sleep time only to women. On the other hand, any intensity
of night PA decreased total sleep time. Thus, it is possible to conclude that a
relevant part of the Brazilian population is affected by sleep problems. PA does
not seem to have long-term effect on sleep, but short-term analysis showed
that PA effect on sleep depends on the period of the day it is performed.
Key-words: sleep health; physical activity, epidemiology, accelerometer
10
SUMÁRIO
Apresentação................................................................................................11
Projeto de Pesquisa......................................................................................13
Relatório de Trabalho de Campo.................................................................102
Modificações em relação ao projeto original...............................................139
Artigo 1........................................................................................................141
Artigo 2........................................................................................................166
Artigo 3........................................................................................................215
Artigo 4........................................................................................................255
Comunicado para a Imprensa.....................................................................286
Conclusões da Tese....................................................................................288
12
A presente tese foi elaborada segundo as normas do Programa de Pós-
Graduação em Epidemiologia – UFPEL e é requisito para a obtenção do título
de Doutor em epidemiologia.
Primeiramente, é apresentado o projeto de pesquisa qualificado em 2016
após sugestões dos examinadores Prof.ª Dr.ª Iná Santos e Prof. Dr. Daniel
Umpierre, também membros examinadores da presente tese. Na seção
posterior é apresentado o relatório de trabalho de campo da coorte de 1993
com as atividades realizadas pela doutoranda. Posteriormente, são
apresentados os quatro artigos que compõe a tese.
O artigo primeiro artigo da tese, intitulado “Sleep disturbances and daytime
fatigue: the Brazilian National Health Survey 2013” foi aceito na revista
Cadernos de Saúde Pública. O segundo artigo é a revisão sistemática sobre
o tema de pesquisa, intitulado “Physical Activity, Exercise, and Sleep Health:
A Systematic Review” e submetido à Revista Brasileira de Atividade Física e
Saúde. O artigo “Prospective associations between physical activity in
adolescence and early adult life with sleep health: findings from the 1993
Pelotas (Brazil) Birth Cohort” é o terceiro da tese e foi submetido à PLOS ONE.
O quarto artigo, intitulado “Short-term association of PA and sleep: a
population-based study with accelerometry” será submetido à Journal Physical
Activity and Health.
Por fim, é apresentada uma nota à imprensa com os principais achados da
tese.
14
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EPIDEMIOLOGIA
PROJETO DE PESQUISA
Efeitos a curto e longo prazo da atividade física sobre a saúde do sono em
uma coorte de nascimentos.
Andrea Wendt
Pelotas
2016
15
Andrea Wendt
Efeitos a curto e longo prazo da atividade física sobre a saúde do sono em
uma coorte de nascimentos.
Projeto de Pesquisa apresentado ao
programa de Pós-graduação em
Epidemiologia da Universidade
Federal de Pelotas, como requisito
parcial para obtenção do título de
Doutor em Epidemiologia.
Orientador: Fernando C. Wehrmeister
Pelotas
2016
16
Sumário
ARTIGOS PLANEJADOS..............................................................................17 RESUMO.......................................................................................................18 ABSTRACT....................................................................................................19 1.INTRODUÇÃO............................................................................................20 2.FISIOLOGIA DO SONO.............................................................................22 2.1. Ritmo circadiano, homeostase, secreção de hormônios e ciclo sono-vigília.............................................................................................................23 3.SAÚDE DO SONO.....................................................................................24 3.1. Definição do termo..................................................................................24 3.2. Saúde do sono como problema de saúde pública..................................25 3.3. Métodos para mensuração da saúde do sono.......................................27 3.3.1 Polissonografia.....................................................................................27 3.3.2. Questionários e diários........................................................................28 3.3.3. Acelerometria.......................................................................................29 4.FATORES ASSOCIADOS À SAÚDE DO SONO.......................................30 4.1. Fatores genéticos...................................................................................30 4.2. Fatores demográficos.............................................................................30 4.3. Fatores socioeconômicos.......................................................................32 4.4. Fatores comportamentais.......................................................................33 5. ATIVIDADE FÍSICA E SONO....................................................................34 5.1. Mecanismos do efeito da AF no sono....................................................34 5.2. Revisão de literatura...............................................................................37 6.JUSTIFICATIVA..........................................................................................58 7.OBJETIVOS................................................................................................60 7.1. Geral.......................................................................................................60 7.2. Específicos.............................................................................................60 8.HIPÓTESES...............................................................................................61 9.MÉTODOS..................................................................................................62 9.1. Coorte 93................................................................................................62 9.2. População em estudo.............................................................................63 9.3. Critérios de inclusão...............................................................................63 9.4. Critérios de exclusão..............................................................................63 9.5. Definição operacional do desfecho.........................................................64 9.5.1. Acelerômetros......................................................................................64 9.5.2. Pittsburgh Sleep Quality Index............................................................65 9.5.3. Epwoth Sleepiness Scale…………………………………………………65 9.6. Definição operacional da exposição……………………………………….66 9.6.1. Questionários (AF no lazer)………………………………………………66 9.6.2. Acelerômetros……………………………………………………………...67 9.7 Covariáveis……………………………………………………………………68 9.8. Poder………………………………………………………………………….70 9.9. Análise estátistica……………………………………………………………72 9.10. Modelo de análise.................................................................................73 10. FINANCIAMENTO...................................................................................76 11.CRONOGRAMA.......................................................................................77 12.REFERÊNCIAS........................................................................................78
17
ARTIGOS PLANEJADOS
1) Atividade física e saúde do sono: uma revisão sistemática
2) Efeitos de curto prazo da atividade física sobre a saúde do sono: uma
análise com adultos jovens.
3) Associação entre atividade física durante a adolescência e saúde do
sono no início da vida adulta: a Coorte de Pelotas de 1993.
18
RESUMO
O sono tem um importante papel no metabolismo e homeostase do organismo
humano, contribuindo assim para melhor saúde dos indivíduos. A literatura
tem mostrado que a duração curta do sono, a má qualidade e a sonolência
diurna estão associadas ao maior risco de obesidade, hipertensão e diabetes,
pior saúde mental e qualidade de vida e acidentes de trabalho e trânsito.
Diversos fatores sociodemográficos e comportamentais estão associados ao
sono, como por exemplo, sexo, idade, escolaridade, composição corporal,
consumo de álcool e cafeína e tabagismo. Um dos fatores comportamentais
que parece exercer um efeito positivo sobre o sono é a atividade física. Alguns
estudos têm mostrado que atividade física pode apresentar efeitos tanto a
curto quanto a longo prazo no sono. Entre os mecanismos a curto prazo estão
a regulação da temperatura corporal, secreção de substâncias como
citocinas, conservação de energia e restauração de tecidos. Já quanto aos
efeitos a longo prazo, alguns mecanismos como regulação do ritmo
circadiano, melhora da aptidão física e mudanças na composição corporal
podem explicar os benefícios da atividade física no sono.
Este projeto visa utilizar dados dos acompanhamentos da coorte de
nascimentos de Pelotas no ano de 1993. O projeto desta tese prevê a
elaboração de três artigos sendo eles: (a) uma revisão sistemática sobre a
associação entre atividade física e sono com estudos de base populacional;
(b) um artigo original verificando a associação da atividade física na
adolescência e sono na fase adulta; (c) um artigo original verificando a
associação entre a atividade física realizada durante o dia no sono da noite
seguinte. Foram coletadas medidas de atividade física por meio de
questionários nos acompanhamentos dos 11, 15, 18 e 22 anos dos
entrevistados e questionários de qualidade de sono e sonolência diurna aos
22 anos. Dados de acelerometria para atividade física e sono foram coletados
no acompanhamento dos 22 anos.
A proposta de doutorado sanduíche tem foco no artigo (c) utilizando dados de
acelerometria, prevendo a realização do mesmo com professor expert na
área. Além disso, o conhecimento adquirido neste período vai contribuir para
a realização do artigo sobre efeitos da atividade física a longo prazo.
19
ABSTRACT
Sleep has an important role in metabolism and homeostasis of human
organism contributing to health of individuals. The literature has shown that
short sleep duration, poor quality and daytime sleepiness are associated to
higher risk of obesity, hypertension and diabetes, worse mental health and
quality life and traffic/occupational accidents. Several sociodemographic and
behavioral factors are associated to sleep outcomes, for example, sex, age,
education, body composition, smoking and alcohol and caffeine consumption.
Physical activity is one may have a positive impact on sleep. Some studies
have shown that physical activity present short and long term effects on sleep.
Among short term mechanisms are thermoregulation, substances secretion as
cytokines, energy saving and tissues restoration. Among long term
mechanisms are the circadian rhythm regulation, better physical fitness and
changes in body composition.
This project aims to use data from birth cohort of Pelotas, 1993. Three papers
are planned: (a) a systematic review about association of physical activity and
sleep with population-based works; (b) an original paper to investigate the
association of physical activity through adolescence and sleep on adult phase;
and (c) another original paper looking at the association of physical activity
performed in day on sleep night. Physical activity data measured by
questionnaires were collected in of 11, 15, 18 and 22 years follow-up.
Questionnaires about sleep quality and daytime sleepiness were collected in
22 years follow-up. Accelerometry data for physical activity and sleep were
collected in 22 years follow-up.
The sandwich PhD plan has focus on paper (c), with data of accelerometry
and predicts to be performed with expert professor in area. Also, the
acquisition of knowledge during this period will contribute to a better
manuscript about the long terms effect of physical activity on.
20
1. INTRODUÇÃO
O sono tem um importante papel na saúde física e mental dos indivíduos,
contribuindo no metabolismo e manutenção da homeostase do organismo (1-
4). É através do sono que uma série de funções fisiológicas do corpo humano
são reguladas e dessa forma o sono torna-se indispensável à condição de
vida (1, 5). Devido à variedade de aspectos do sono, como duração, eficiência
(percentual do tempo na cama em que os indivíduos estão dormindo),
qualidade e sonolência diurna, surgiu a nova proposta da utilização do termo
“saúde do sono”, na tentativa de englobar as diferentes características deste
desfecho (6). A prevalência de problemas do sono varia bastante,
dependendo de quais aspectos são mensurados nos estudos. Os
instrumentos também são diversos, desde medidas objetivas, como
polissonografia e acelerometria, até questionários. Buman et. al. (2014), em
um inquérito populacional nos Estados Unidos, encontraram que 41,3% da
população dormiu menos do que 7 horas, 22% levou mais que 30 minutos
para iniciar o sono e 24,1% classificou a qualidade do seu sono como ruim ou
muito ruim (7). No Reino Unido, um estudo encontrou uma prevalência de
insônia de 21,6% (8), enquanto que na Coreia, Joo et. al. (2009) encontraram
12,2% de sonolência diurna (9). Estudos de base populacional no Brasil têm
encontrado resultados semelhantes aos de outros países (10, 11). Castro et.
al. (2013), em São Paulo, detectaram uma prevalência objetiva de insônia
(medida por polissonografia) de 32%, enquanto que a prevalência subjetiva
(medida por questionário) foi de 45% (10). Outro estudo, em Minas Gerais,
encontrou uma prevalência de sonolência diurna de 16,8% (11) medida
através da Epworth Sleepiness Scale (12).
A literatura destaca que a saúde do sono está associada a diversos
desfechos da saúde geral, como diabetes, doenças cardiovasculares,
obesidade, distúrbios mentais, entre outros (6, 13-15). Aspectos como sono
não restaurador, de má qualidade ou de duração curta estão associados à
maior ocorrência de depressão e outros distúrbios mentais (6, 16, 17),
problemas de memória e cognição (17), obesidade (6, 18), doenças crônicas,
como hipertensão e diabetes (6, 16, 17, 19), pior qualidade de vida (20) e
mortalidade (6, 21). Além disso, cabe ressaltar, que a saúde do sono
21
prejudicada traz consequências não só à saúde individual, mas também a
aspectos sociais, como rendimento no trabalho, pior desempenho na escola
e falta de atenção no trânsito (17, 22). A sonolência diurna, por exemplo, está
associada a maior risco de acidentes de trânsito e de trabalho e pior
performance escolar (22-24). Sendo assim, percebe-se que os problemas do
sono afetam uma parcela considerável da população no mundo e no Brasil e
é indispensável compreender quais fatores podem contribuir na melhora da
saúde do sono na população geral.
Um destes fatores é a atividade física (AF) que, em geral, é apontada na
literatura como um comportamento importante na melhoria ou manutenção
tanto da saúde geral como do sono (14, 25, 26). Indivíduos ativos fisicamente
têm menor risco de doenças crônicas, melhor qualidade de vida, entre outros
aspectos positivos (27). Com a saúde do sono parece não ser diferente. A
maioria dos estudos que avaliam esta associação tem mostrado que sujeitos
ativos fisicamente têm melhor qualidade do sono e menor risco de duração
inadequada (16, 28-31). Os mecanismos que explicam esta associação ainda
são bastante discutidos, pois ambos aspectos (AF e saúde do sono) são de
caráter multicausal, podendo ser influenciados por outros diversos fatores,
como alimentação, doenças e aspectos genéticos (6, 14, 32).
A AF pode ter tanto efeitos agudos (em curto prazo), quanto crônicos (em
longo prazo) no desfecho sono (25, 26). Os mecanismos e magnitudes destes
efeitos podem ser diferentes, porém, ainda são pouco compreendidos (33). É
possível que apenas uma sessão de exercício afete aspectos como
temperatura corporal, concentrações de citocinas e arquitetura do sono, tanto
na mesma noite, quanto na noite seguinte (33). Por outro lado, o efeito crônico
da AF no sono pode ocorrer através de modificações no ritmo circadiano,
composição corporal, melhora da aptidão física, entre outros (25, 26, 33, 34).
A maioria destas evidências é baseada em intervenções com tempo de AF
normalmente reduzido, limitado a poucas semanas de intervenção (26).
Estudos de delineamento longitudinal, que verifiquem a relação entre AF e
saúde do sono com medidas adequadas para ambos, desfecho e exposição,
ainda são escassos na literatura.
Frente a este cenário, a verificação dos efeitos em curto e longo prazo da
AF na saúde do sono é necessária e preenche uma lacuna científica.
22
Compreender esta associação pode ser fundamental para ampliar o
conhecimento na área e ajudar na elaboração de intervenções em saúde do
sono e AF.
2. FISIOLOGIA DO SONO
O organismo humano passa por diversos processos fisiológicos, que
respondem aos estímulos internos e externos, e servem para manter a
funcionalidade e saúde do indivíduo (35). Entre estas necessidades e
respostas fisiológicas está o sono, que pode ser definido como “um estado
comportamental reversível de desligamento e perda de resposta ao meio
ambiente. O sono também é um complexo de processos fisiológicos e
comportamentais, tipicamente acompanhado (em humanos) da posição
deitada, pouca ou nenhuma movimentação e olhos fechados” (36).
O sono é dividido nas fases REM (rapid eyes moviment) e NREM (non rapid
eyes moviment) (36). A fase NREM ainda é subdividida em quatro estágios,
sendo o primeiro deles (N1) - uma transição do estado acordado para
dormindo. No N1, ocorre o aumento da sonolência e diminuição da
movimentação dos olhos e do corpo. No segundo estágio (N2), ocorre a perda
da consciência do ambiente (caracterizado como o primeiro estágio do sono).
Os terceiro e quarto estágios (N3, N4) são os mais profundos e, juntos,
também são chamados de slow waves sleep (SWS). O SWS é amplamente
utilizado como um estágio marcador de profundidade do sono e tem função
importante de restauração (recuperação física dos tecidos, secreção de
hormônio do crescimento, síntese de proteínas, entre outros) (37). Embora a
subdivisão exista, os três estágios são um contínuo no aumento da
profundidade do sono, constituindo a fase NREM que corresponde a 75%-
80% da duração total do período de sono (37, 38).
Progressivamente, entra-se na fase REM do sono, quando ocorre um
aumento na atividade cerebral e fisiológica e movimentação dos olhos, além
de atonia muscular. Essa fase compõe 20%-25% da duração total do período
de sono. É neste estágio que ocorrem os sonhos e a importância desta fase
é devida a consolidação dos processos de memorização, cognição e fixação
de conteúdos aprendidos durante o dia (38).
23
A progressão entre as fases do sono não ocorre uma única vez durante a
noite, mas é um processo cíclico. Na primeira parte da noite, o estágio
predominante é o N3, com maior duração. Com o passar do tempo, a fase
REM do sono passa a ter maior predominância (37). A Figura 1 apresenta as
fases do sono e respectivas ondas cerebrais obtidas em um eletro-
encefalograma.
Figura 1. Estágios do sono. FONTE: Bryant et al., 2004 (4)
2.1. Ritmo circadiano, homeostase, secreção de hormônios e
ciclo sono-vigília.
Grande parte dos processos fisiológicos do organismo humano ocorrem ao
longo de 24 horas, como por exemplo a secreção hormonal (35). Estes
processos têm ritmo determinado, em grande parte, por um relógio biológico
interno, que aponta os momentos em que cada mecanismo deve ocorrer ao
longo de um dia (ritmo circadiano) (1, 5). O ciclo sono-vigília é um dos
aspectos regulados pelo ritmo circadiano (1, 39). A regulação do ciclo sono-
vigília é fundamental ao ser humano, pois colabora para uma melhor
imunidade, balanço energético e homeostase do organismo (1).
24
A maioria dos hormônios do organismo humano seguem um relógio de 24h
e, entre os hormônios afetados pelo sono, os principais são a melatonina,
cortisol, hormônio tireoestimulante (TSH) e hormônio do crescimento (GH) (5).
Um hormônio de grande importância para o início do sono é a melatonina,
cuja principal função é a regulação do ciclo sono-vigília. A secreção desta
substância aumenta com a diminuição da claridade do dia, e estimula o estado
de sonolência e, posteriormente, início do sono (5). Já o cortisol, que está
envolvido em diversos processos fisiológicos, entre eles regulação da pressão
arterial, glicose e sistema imunológico, tem o pico de secreção no despertar,
diminuindo ao longo do dia e tendo redução acentuada no início do período
de sono (5). O TSH, responsável pela regulação da atividade da tireoide,
também pode ser influenciado pelo sono, com pico de secreção no início do
sono, que tem efeito inibitório do hormônio, sendo esta inibição maior durante
o SWS (5). O GH, responsável pelo crescimento de órgãos e ossos, é
fortemente influenciado pelo sono, sendo secretado durante o período, e em
maiores quantidades, quando a duração do SWS é maior (5).
Sendo assim, manter o ritmo circadiano bem regulado é de fundamental
importância para adequação do ciclo sono-vigília e consequente homeostase
do organismo humano (35).
3. SAÚDE DO SONO
3.1. Definição do termo
Primordialmente, a pesquisa sobre saúde do sono começou com foco nos
distúrbios e tendo como amostra indivíduos doentes (ex: insônia, apneia
obstrutiva do sono, hipersonias, entre outros). Com o passar do tempo,
observou-se a importância do sono em indivíduos não doentes, com foco na
promoção da saúde e prevenção de doenças (6, 40). Desde então, diversos
termos passaram a ser utilizados para definir e mensurar uma gama
diversificada de parâmetros do sono. Entre eles, destacam-se arquitetura do
sono, qualidade do sono e distúrbios do sono (6).
A utilização do termo “saúde do sono” busca englobar estes diversos
aspectos que podem ser mensurados objetiva ou subjetivamente, quando nos
25
referentes ao sono de indivíduos humanos (6). Por exemplo, a qualidade do
sono, muitas vezes, é mensurada de forma subjetiva, através de escalas ou
perguntas que levam em conta dificuldades para dormir ou o quanto cada
indivíduo se sente disposto ao acordar (41)). Distúrbios do sono têm como
padrão ouro de mensuração a polissonografia, que é realizada em ambiente
laboratorial por médico especializado (6). Questões de arquitetura do sono
como tempo total de sono, eficiência e latência, também podem ser
mensurados pela polissonografia (6) e, mais recentemente, através de
monitores de movimento (acelerômetros/actígrafos), podendo ser utilizados
na própria casa do indivíduo (42, 43). Os diferentes aspectos do sono têm
significados distintos, e sendo assim, a associação de um fator a determinado
desfecho não significa a associação com outra variável resposta (6).
A utilização de um termo mais abrangente é de grande importância com o
intuito de abordar todos aspectos do sono relevantes para saúde. A proposta
mais recente define saúde do sono como “um padrão de sono-vigília
multidimensional, adaptado às demandas individuais, sociais e ambientais,
que promove bem-estar físico e mental. Boa saúde do sono é caracterizada
por satisfação subjetiva, horários apropriados, duração adequada, alta
eficiência e estado de alerta sustentado durante períodos de vigília” (6).
3.2. Saúde do sono como problema de saúde pública.
A importância de estudar a saúde do sono vem crescendo, com um maior
aprofundamento de técnicas de mensuração e maior conhecimento da
associação com desfechos em saúde (6, 44).
A duração do sono parece ter efeito prejudicial em vários desfechos, tanto
quando é muito curta, quanto muito longa. Um inquérito populacional na
Coreia mostrou que mulheres com diabetes melito apresentaram a duração
do sono superior a 10 horas e indivíduos depressivos apresentaram duração
muito curta (<8horas) (16). No mesmo sentido, uma meta-análise com estudos
de coorte sobre duração do sono e mortalidade mostrou que o risco de morte
para quem dorme 4 horas e 11 horas foi, respectivamente, 7% e 55% maior
do que nos indivíduos que dormiam 7 horas (45). Uma revisão somente com
idosos também encontrou efeito negativo da duração curta e longa do sono
26
sobre a função cognitiva. Os autores definiram como curta e longa duração os
grupos mais extremos de cada estudo sendo as categorias mais comuns cinco
horas ou menos e nove horas ou mais respectivamente. A categoria de
referência foi a duração adequada do sono (entre sete e oito horas para a
maioria dos estudos). Idosos que relataram curta e longa duração
apresentaram risco 1,40 (IC95% 1,27-1,56) e 1,58 (IC95% 1,43-1,74) vezes
maior de apresentar função cognitiva prejudicada, respectivamente (46). A
duração adequada do sono também está associada a menor risco de
obesidade (47), maior controle da glicemia (48) e menor risco cardiovascular
(13).
A duração do sono sem dúvida é o aspecto do sono mais estudado
atualmente, possivelmente pela simplicidade relativa de mensuração. Outros
aspectos, como a qualidade e a sonolência diurna, ainda não são tão
explorados, porém existem algumas evidências de sua importância. Um
estudo com adultos de 50 a 70 anos na China identificou que a qualidade ruim
do sono esteve associada a maior risco de doença cardiovascular [RR=1,47;
(IC95% 1,15-1,48)] e depressão [RR=4,05; (IC95% 3,12-5,26)] (49). LaGrotte
et al. (2016) observaram adultos de uma coorte de base populacional na
Pensilvânia e verificaram que indivíduos com sonolência diurna no baseline,
apresentaram risco 93% maior de desenvolver depressão em relação aos que
não apresentavam sonolência (50). Estudos também têm mostrado que a
qualidade do sono ruim e a sonolência diurna estão associadas a maior risco
de estresse, ansiedade e comportamento suicida (50-53).
Frente a estas evidências, em 2015, a American Academy of Sleep
Medicine and Sleep Research Society recomendaram como quantidade de
sono ideal em adultos, o mínimo de 7 horas e destacaram que o sono
insuficiente pode acarretar diversos problemas à saúde, como ganho de peso,
diabetes, hipertensão, maior risco de queda, doença do coração, depressão,
maior risco de morte, funções imunológicas prejudicadas, aumento de dores
e maior risco de acidente (54). Quanto à quantidade máxima de sono, as
recomendações não trouxeram nenhum tipo de diretriz específica, a não ser
que, dormir 9 horas ou mais pode ser normal em jovens adultos e pessoas
doentes. As recomendações ainda ressaltam a importância da duração
adequada, boa qualidade, horários regulares e ausência de distúrbios do sono
27
para obtenção de uma boa saúde do sono (54). No mesmo ano, a National
Sleep Foundation publicou uma recomendação para diferentes faixas etárias
sendo que, para jovens adultos de 18-25 anos, a duração recomendada foi de
7h-9h (40).
3.3. Métodos para mensuração da saúde do sono
3.3.1. Polissonografia
A polissonografia é um exame que avalia diversos parâmetros e é
considerada padrão-ouro para investigar o sono em humanos. O exame utiliza
diversos métodos simultaneamente, sendo eles: a) eletroencefalograma
(monitora a atividade cerebral), b) eletro-oculograma (monitora a
movimentação ocular), c) eletromiograma (monitora contração muscular), d)
eletrocardiograma (monitora frequência cardíaca), e) verificação do fluxo de
ar, f) monitoramento da posição do corpo e g) oximetria (55).
O exame é analisado em software computadorizado, que permite verificar
as ondas cerebrais durante o período de sono, podendo, assim, identificar as
fases do sono. São obtidas variáveis como latência do sono (tempo que o
indivíduo leva para iniciar o sono), tempo total de sono, eficiência (tempo
dormindo/ tempo na cama), número de despertares, tempo acordado depois
do início do sono, entre outras. Além disso, a polissonografia permite o
diagnóstico de distúrbios, como por exemplo, síndrome das pernas inquietas,
apneia do sono e insônia (55).
A vantagem deste exame é que ele permite a verificação de diversos
aspectos do sono de forma precisa (55). As desvantagens, em termos de
pesquisa, são em função das dificuldades logísticas, já que o indivíduo precisa
dormir no laboratório para que o exame seja realizado, o alto custo financeiro
que a disponibilidade do aparelho exige e a presença de profissionais
especializados. Além disso, o participante acaba dormindo fora de seu
contexto habitual o que pode gerar resultados que não se assemelham ao
coditiano dos indivíduos (42).
28
3.3.2. Questionários e diários
Questionários e diários são úteis para mensuração de arquitetura do sono,
rastreamento de distúrbios do sono ou para informar questões mais
complexas e subjetivas, como a qualidade do sono (6, 41). Ambos são
métodos subjetivos, porém, enquanto os diários são aplicados ao longo de
vários dias e cada participante deve informar seus horários diariamente, os
questionários normalmente são embasados em um período recordatório
(referente ao último mês ou última semana, por exemplo). Entre os
questionários mais utilizados para mensurar saúde do sono destacam-se o
Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI), utilizado para mensurar qualidade do
sono (41) e a Epworth Sleepiness Scale (ESS), para mensurar sonolência
diurna (12).
A vantagem de utilização dos diários é que a variabilidade de cada noite é
considerada. Por outro lado, este instrumento exige que o participante
preencha corretamente as informações durante todos os dias da pesquisa
(43), que pode aumentar a possibilidade de preenchimento inadequado ou
falta de informação.
A vantagem do uso de questionários é que, além de serem relativamente
simples e baratos em relação a medidas objetivas, estimam questões como o
quanto o indivíduo sente-se disposto ao acordar, quais as dificuldades para
dormir, entre outras informações, que não seriam coletadas somente com a
utilização de medidas objetivas (41). Além disso, a utilização deste tipo de
instrumento parece ser a mais viável em estudos populacionais com grandes
amostras, em que a realização de medidas objetivas, como a polissonografia,
são inviáveis logística e financeiramente. A desvantagem deste tipo de
instrumento é que não leva em conta a variabilidade das noites, já que as
perguntas consideram um período recordatório determinado e as respostas,
normalmente, são referentes a uma média, que pode ser super ou
subestimada. Por fim, a maioria dos questionários não está livre do viés de
informação.
29
3.3.3. Acelerometria
Como alternativa à polissonografia e aos questionários e diários, a
utilização dos acelerômetros parece ser uma boa opção para mensurar
arquitetura do sono (duração, latência e eficiência) (42, 43). Embora o
dispositivo não seja tão preciso quanto o padrão-ouro (polissonografia), é um
exame simples e mais barato e que informa resultados com menor quantidade
de erros que o autorrelato (42). Além disso, a acelerometria tem um ponto
positivo em relação à polissonografia, pois indivíduos que realizam o exame
padrão-ouro estão expostos a um ambiente laboratorial que pode influenciar
a noite de sono (42, 43). Os acelerômetros normalmente são utilizados no
punho não dominante dos participantes, por determinada quantidade de dias,
em suas próprias casas. Com isso, sugere-se que os resultados obtidos sejam
mais próximos da realidade do que os obtidos em laboratório e não geram
grandes desconfortos aos participantes do estudo (42, 43).
Uma das desvantagens deste dispositivo é que cada participante deverá
utilizá-lo por vários dias. Alguns indivíduos podem retirar o dispositivo, por não
fazer parte da rotina, e esquecer de recolocá-lo. Outra limitação é que existem
diferentes marcas de dispositivos, diferentes softwares de análise e diferentes
algoritmos de detecção do sono. Isso acaba dificultando muito a
comparabilidade entre estudos. Uma alternativa para este problema é a
utilização dos dados brutos dos actígrafos, ao invés da unidade counts (que é
resultante do filtro utilizado por cada empresa) (56). Van Hees et.al. (2015)
ressaltam que a acelerometria é um método diferente da polissonografia pois
limita-se à avaliação do sono baseada na manutenção de baixa
movimentação durante o período na cama (56). Mesmo assim, seus
resultados em geral, são semelhantes ao padrão ouro, pois a falta de
movimento é uma característica marcante do período de sono (43, 56), o que
torna razoavelmente aceitável sua utilização (43).
30
4. FATORES ASSOCIADOS À SAÚDE DO SONO
4.1. Fatores genéticos
Um dos aspectos associados à saúde do sono são os genes. Os primeiros
estudos a investigar esta associação foram realizados com amostras
compostas por gêmeos. As associações são tanto para aspectos de
arquitetura (duração, latência, eficiência) como para estágios do sono. Um
estudo com gêmeos identificou que a correlação entre as variáveis do
Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI) era sempre maior entre monozigóticos,
quando comparados a gêmeos dizigóticos e irmãos não gêmeos (57). Uma
das explicações fornecidas pelos autores para estas associações é que elas
ocorrem em função da semelhança dos indivíduos quanto às variáveis
fisiológicas que influenciam o sono, como a serotonina e melatonina (57).
Além disso, as associações mostram maior força para medidas objetivas do
que subjetivas. Isso reforça que, quando se trata de variáveis como qualidade,
outros fatores que não os genéticos são de fundamental importância, como
os fatores comportamentais.
Recentemente, Allebrandt et. al., em um estudo com uma amostra
europeia, encontraram que o gene ABCC9 esteve associado a uma maior
duração de sono. Os autores discutem que os mecanismos envolvidos na
associação estejam ligados ao metabolismo energético do organismo humano
(58). Até o momento, pouco se avançou no estudo das associações do sono
com os genes.
4.2. Fatores demográficos
Quanto aos fatores demográficos, os dois principais ligados à saúde do
sono são sexo e idade. Mulheres, em geral, relatam mais distúrbios do sono,
pior qualidade, duração mais curta e maior sonolência diurna que os homens
(7, 59-61). Uma das explicações para este achado é que mulheres passam
por modificações na secreção de hormônios fortemente ligados ao sono,
como durante a menstruação, gravidez, lactação e menopausa (62). Por outro
31
lado, estudos com medidas objetivas, como a polissonografia, mostram que
mulheres apresentam maior duração, menor latência e um maior estágio SWS
(59). Uma revisão sobre o tema sugere como possível motivo para estas
discrepâncias a diferença no ritmo circadiano entre homens e mulheres (59).
Cain et. al. (2013) mostraram que mulheres com horário de deitar e acordar
semelhantes aos dos homens analisados tiveram o ritmo circadiano da
melatonina adiantado e com maior magnitude que os homens (63). Esse tipo
de comportamento pode levar a maiores prevalências de insônia, qualidade
ruim do sono e sono não restaurador em mulheres, quando mensurados de
forma subjetiva. Provavelmente, isso ocorra porque, embora os horários de
deitar e acordar sejam os mesmos, o ritmo circadiano de alguns parâmetros
ligados ao sono não o são (59). Fatores como o humor, ansiedade e
depressão também são cogitados como aspectos que podem contribuir na
maior percepção de qualidade ruim do sono por mulheres (59).
Outro fator demográfico importante associado ao sono é a idade. Quanto
mais velho for o indivíduo, maior a ocorrência de problemas de saúde do sono
(7, 16, 29, 61, 64). Um dos possíveis motivos para que isso ocorra é o
processo natural de envelhecimento, que causa prejuízos à saúde do sono
devido às mudanças fisiológicas que ocorrem nesta fase da vida (65). Philips
et. al. (2001), em uma revisão sobre o tema, mostram que, com o aumento da
idade, existem alterações na secreção de GH e cortisol, o que pode
influenciar, inclusive, na arquitetura do sono, principalmente na duração dos
estágios SWS, que passam a ser mais curtos. Com o avanço da idade, ocorre
um descompasso no relógio biológico, fazendo com que idosos, em sua
maioria, durmam mais cedo e acordem mais cedo do que quando eram
jovens, além de apresentarem uma duração do sono reduzida. Além disso,
com a idade, diversos problemas de saúde e doenças podem surgir, o que
pode contribuir para uma saúde do sono prejudicada (65).
Os diferentes aspectos do sono também parecem ter diferenças quanto à
cor da pele ou etnia (66, 67). Cunningham et.al., em um estudo no Estados
Unidos, encontraram maiores prevalências de curta duração do sono nos
negros e asiáticos, quando comparados aos brancos (66). Outro estudo
encontrou que sujeitos de cor da pele preta apresentaram prevalência 59%
maior de latência longa (superior a 30 minutos) e sono não restaurador, porém
32
menor relato de dificuldade de manter o sono e sonolência diurna (68). Os
autores discutem que o efeito neste caso, provavelmente, é de cunho social
já que estas pessoas sofrem maior discriminação e, muitas vezes, têm pior
nível econômico, educação e acesso a serviços (66, 68).
4.3. Fatores socioeconômicos
O nível socioeconômico e características do trabalho são fatores
frequentemente associados à saúde do sono (16, 69, 70). Alguns estudos têm
mostrado que indivíduos com menor nível econômico, piores condições de
trabalho e com menor acesso a serviços de saúde apresentam maiores
prevalências de desfechos prejudiciais ao sono como distúrbios do sono,
baixa eficiência, curta duração, qualidade ruim e sonolência diurna (9, 16, 70,
71). Paparrigopoulos et. al. encontraram que, quanto maior a carga horária
semanal trabalhada, maior a prevalência de duração inadequada do sono,
reforçando que as características do trabalho desempenham papel
fundamental na saúde do sono (71). Quanto ao tipo de trabalho, Yoon et. al.
encontraram que trabalhadores manuais apresentaram maior prevalência de
curta duração do sono, quando comparados a trabalhadores de colarinho
branco (16). Uma explicação para estes achados é que provavelmente,
indivíduos que têm melhores condições econômicas e de trabalho também
têm maior oportunidade de adquirir ou manter comportamentos saudáveis,
melhor acesso a serviços de saúde e consequente melhor saúde do sono (70).
Um estudo de base populacional no Brasil encontrou associação entre
escolaridade e sono. Indivíduos com nenhuma escolaridade apresentaram
prevalência de sonolência diurna 3 vezes maior do que aqueles com pelo
menos 8 anos de estudo (11). Efeito semelhante foi encontrado na mesma
amostra com o desfecho insônia (72). Os autores ressaltam que o baixo nível
socioeconômico é relacionado à pior saúde física e mental, podendo refletir
na prevalência de distúrbios do sono (72).
33
4.4. Fatores comportamentais
Estudos têm mostrado que diversos comportamentos relativos ao estilo de
vida, como por exemplo, tabagismo, consumo de álcool, AF, tempo de tela,
alimentação e consumo de cafeína estão associados à saúde do sono (14,
31, 32, 73).
Irish et. al. (2014) investigaram as associações do consumo de cafeína,
tabagismo, consumo de álcool e AF com variáveis do sono. Os autores
encontraram que alto consumo de cafeína aumenta a latência e diminui a
duração do sono e o tabagismo e consumo de álcool diminuíam a eficiência.
Nenhuma associação foi encontrada com AF (32). O estilo de vida dos
indivíduos como um todo tem um efeito na saúde do sono, mas algumas
variáveis têm aparecido na literatura como pontos importantes ainda não
compreendidos em sua totalidade (14).
O consumo de substâncias como álcool, tabaco e cafeína é prejudicial ao
sono (74). Um ensaio clínico que administrou 400gr de cafeína antes de dormir
mostrou que o grupo que recebeu a substância psicoativa apresentou menor
tempo total de sono, mais tempo acordado depois do início do sono e menor
eficiência (75). A cafeína pode prejudicar o sono, porém, o horário e
quantidade de consumo parecem ser importantes e, além disso, a tolerância
a esta substância é desenvolvida rapidamente ao longo de dias (14, 75). O
consumo de álcool também pode ser prejudicial, porém o efeito agudo do
álcool é dose dependente (14, 74). Indivíduos que consomem doses de álcool
esporadicamente apresentam menor latência e sono mais profundo na
primeira parte da noite (74). Por outro lado, o consumo frequente e/ou
dependência, pode aumentar o risco de apneia do sono e maior quantidade
de despertares durante a noite, além de aumentar a latência e reduzir o tempo
total de sono e eficiência (74). Quanto ao tabaco, fumantes crônicos
apresentam maior latência e maior sonolência diurna (14, 74). Um inquérito
de base populacional nos Estados Unidos mostrou que fumantes
apresentaram prevalência 73% maior de distúrbios do sono (76). Uma das
possíveis explicações para os achados é o efeito estimulante da nicotina e o
maior risco de apneia do sono que o fumo pode causar (76).
34
Outro comportamento com efeito negativo na saúde do sono é o tempo de
tela (77-79). Um inquérito no Estados Unidos mostrou que 60% da população
utilizava alguma tecnologia como smartphones, televisão, computador ou
videogames uma hora antes de ir dormir e a quantidade de dispositivos
utilizados estava positivamente associada a maior dificuldade de iniciar o sono
e o sono não restaurador (80). Um dos possíveis mecanismos para estes
achados é que a estimulação psicológica e fisiológica destas tecnologias,
além do atraso na secreção da melatonina em função da luz emitida pelos
aparelhos, pode prejudicar o início e manutenção do sono (80, 81).
Outro fator importante é a alimentação. Uma alimentação inadequada
pode fazer com que haja aumento de peso e consequente obesidade, que
está relacionada principalmente a distúrbios respiratórios do sono, como
apneia (82, 83). Embora já se saiba que a duração reduzida do sono possa
aumentar o risco de ganho de peso ou sobrepeso/ obesidade (15, 84), a
condição obesidade aumenta muito o risco de apneia do sono e consequente
sonolência diurna e saúde do sono prejudicada (82, 83).
Outro fator comportamental de fundamental importância na saúde do sono
é a AF e será tratada com maior detalhamento a seguir, por ser foco do
presente volume.
5. ATIVIDADE FÍSICA E SONO
5.1. Mecanismos do efeito da AF no sono
Atualmente, já é consenso que a AF desempenha um papel importante na
prevenção de doenças, promoção e manutenção da saúde (27). A AF tem
demonstrado um papel importante na redução de hipertensão, diabetes,
câncer de cólon e de mama, depressão, quedas e mortalidade por todas as
causas (27). Além disso, a AF melhora a aptidão cardiorrespiratória e
muscular, saúde dos ossos e função cognitiva (27). As evidências quanto aos
benefícios da AF sobre a saúde do sono ainda não são tão fortes, mas
parecem apontar para um efeito positivo (26).
As hipóteses a respeito do efeito da AF na saúde do sono baseiam-se
principalmente na regulação da temperatura corporal, conservação de
35
energia, restauração dos tecidos, secreção de substâncias, regulação do
ritmo circadiano e melhora da aptidão física (25, 33, 34).
A hipótese de regulação da temperatura corporal diz que o gatilho para o
início do sono ocorre com a diminuição da temperatura corporal. A AF antes
de dormir aumentaria a temperatura corporal ativando assim mecanismos de
perda de calor associados ao início do sono. Essa teoria sugere que a AF tem
um papel único, pois aumenta rapidamente a temperatura corporal em relação
a outros estímulos (25). Esse mecanismo é relativo ao efeito agudo da AF e
depende do horário de realização da atividade (26).
A teoria da restauração de tecidos e conservação de energia indica que a
AF é responsável por grande parte do gasto energético e, consequentemente,
irá ocorrer uma maior quantidade de SWS, ou seja, o sono mais profundo
acaba sendo um mecanismo compensatório do organismo (25). Essa teoria,
basicamente, aponta que o sono recupera o desgaste do organismo durante
os períodos de vigília (25).
Outros mecanismos relacionados à secreção de substâncias e
homeostase do organismo também podem ser efeitos agudos da AF no sono
(33, 34, 85). A maior secreção de citocinas, GH, Fator Neurotrófico Derivado
do Cérebro (BDNF) como consequência da atividade física também podem
ser mecanismos de melhora da saúde do sono (26, 34). Estudos têm mostrado
que a prática de AF aumenta a secreção de GH e diminui a de cortisol durante
a noite seguinte o que colabora para um melhor sono (33). A AF também
aumenta os níveis de serotonina, que contribui para regulação do ritmo
circadiano e secreção de BNDF que tem se mostrado, em humanos, um
importante ator na homeostase do sono principalmente na fase de ondas
lentas (33, 86). A elevação moderada de citocinas como o fator de necrose
tumoral (TNFα), também pode contribuir para o aumento do sono de ondas
lentas, por outro lado a elevação exagerada destes níveis pode acarretar
maior período de vigília noturno. Sendo assim, o efeito das citocinas no sono
noturno é dependente do volume e intensidade do exercício praticado durante
o dia (34).
Quando realizada de forma regular, a AF parece ter melhores resultados
no sono devido a um possível efeito crônico do exercício (26). A maioria dos
estudos que investigam se a regularidade da AF pode ter um efeito maior
36
sobre o sono dos indivíduos são intervenções do tipo antes e depois e ensaios
clínicos. Uma meta-análise, que incluiu apenas estudos experimentais,
encontrou que após o período de AF proposto, a média qualidade do sono,
mensurada na maioria dos estudos através de escalas subjetivas, foi 0,74
desvios padrão maior entre os sujeitos das intervenções. Efeitos modestos
foram encontrados para tempo total de sono. Participantes das intervenções
apresentaram média de tempo total de sono 0,25 desvios padrão maior que
os controles (26).
Entre os mecanismos do efeito crônico da AF no sono citados na literatura
estão a regulação do marca-passo circadiano, a melhora da aptidão física e
possíveis mudanças na composição corporal (25, 26, 33, 34). A AF regula o
marca-passo circadiano através do adiantamento do início do sono e da curva
de secreção da melatonina (33). Embora o efeito de uma única sessão de AF
sobre o marca-passo circadiano não seja consenso na literatura, o efeito da
AF regular parece ser bem claro em estudos que comparam indivíduos que
praticam exercício com frequência com os inativos (87). O efeito da AF regular
na saúde do sono também pode ocorrer em função da melhora na composição
corporal, aptidão física e consequente saúde cardiovascular, afetando
indiretamente o sono (33, 34). É importante destacar que estes mecanismos
dependem da prática regular de AF e sem ela, ao longo do tempo, os efeitos
podem se perder. Embora estes achados reforcem a importância da prática
de AF regular para a saúde do sono, pouco se sabe sobre a associação a
longo prazo. Isso porque estudos experimentais avaliam a AF dos indivíduos
apenas no período determinado pelo experimento (semanas ou meses),
descartando assim, o histórico de AF de cada sujeito. Kredlow et. al., em meta
análise, encontraram que os efeitos da AF regular foram maiores do que da
AF realizada em poucas sessões (26). Dessa forma, é possível que indivíduos
que pratiquem AF durante toda a vida tenham um efeito potencializado do
acúmulo desta exposição na saúde do sono.
37
5.2. Revisão de literatura
A AF apresenta diversos benefícios à saúde geral (27) e do sono (6, 29).
A AF é recomendada em casos de saúde do sono prejudicada, embora as
evidências a respeito do seu efeito ainda não sejam definitivas, devido às
particularidades da exposição, como tipo de atividade, duração, domínio e
intensidade (14). Uma revisão de literatura sobre o tema, com estudos de
delineamento experimental, mostrou que estudos sobre o efeito agudo da AF
em desfechos do sono, em sua maioria, são em ambiente laboratorial e com
amostras por conveniência (26). O mesmo estudo ainda verificou que grande
parte dos trabalhos sobre o tema ainda se limitam à investigação se poucas
sessões de exercício têm alguma influência na noite de sono dos indivíduos
(26). O efeito crônico da AF também vem sendo investigado através de
ensaios clínicos, porém, grande parte tem amostras compostas por indivíduos
que já desenvolveram algum distúrbio do sono ou doença crônica (26).
No período de dezembro de 2015 a janeiro de 2016 foram realizadas
buscas nas seguintes bases: PubMed, Scopus, Lilacs, CINAHL e
SPORTdiscus. A chave de busca utilizada foi composta por descritores
referentes à atividade física ("physical activity" OR "motor activity" OR
"exercise" OR "physical inactivity") combinados com descritores referentes à
saúde do sono ("sleep health" OR "sleep quality" OR "sleep disorders" OR
"sleep deprivation" OR "pittsburgh sleep quality index" OR "epworth
sleepiness scale" OR "sleep duration" OR "actigraph*" OR
"polysomnography"). A busca em cada base respeitou as limitações e
exigências específicas destas. A Figura 2 apresenta o N de artigos
selecionados a cada fase.
Os critérios de inclusão foram: estudos que investigassem a associação
entre atividade física e saúde do sono em indivíduos não doentes. Foram
excluídos trabalhos que tratavam as variáveis de sono e atividade física como
exposições para outro desfecho sem testar a associação entre elas, estudos
que testaram o sono como exposição e a AF como desfecho e amostras por
conveniência ou com algum tipo de condição/doença, como obesidade,
insônia e diabetes. Nenhuma restrição foi feita quanto ao delineamento dos
estudos, a idade da população em estudo ou ao tipo de mensuração de
38
atividade física (ex: questionários, acelerômetros, diários) e saúde do sono
(questionários de qualidade, sonolência diurna ou distúrbios, acelerômetros,
polissonografia). Este procedimento foi realizado para identificar os
instrumentos mais utilizados e as diferenças no efeito da exposição, de acordo
com a fase da vida. A busca também não restringiu para idioma de publicação.
Foram encontrados 3.733 artigos na PubMed, 8.006 na Scopus, 115 na
Lilacs, 1.165 na CINAHL e 1.006 na SPORTdiscus, totalizando 14.025 títulos.
Após exclusão das duplicatas, este número foi reduzido para 9.864 títulos.
Após a seleção dos títulos, foram para próxima etapa 301 resumos. Lidos os
resumos, 165 artigos foram selecionados para leitura de textos completos. Ao
final, 44 artigos foram selecionados e os principais achados são sumarizados
a seguir de acordo com grupo etário.
De todos os artigos, 13 eram de países da Ásia oriental (16, 28, 29, 77, 79,
88-95) e 14 dos Estados Unidos (7, 30, 32, 73, 96-106). Quanto ao
delineamento, a maioria dos estudos foi transversal e apenas sete
apresentaram análises longitudinais (8, 16, 28, 29, 90, 103, 106). A maioria
dos estudos foi conduzida em países de renda alta com exceção de quatro
estudos no Brasil (60, 78, 107, 108), cinco na China (29, 77, 79, 93, 94) e um
na Arábia Saudita (61).
No Quadro 1 são apresentados 23 estudos com adultos e idosos sendo que
destes, cinco têm amostras formadas exclusivamente por indivíduos com 65
anos ou mais (8, 29, 88, 90, 97). Entre os estudos com adultos, seis incluem
jovens adultos (até 30 anos) (7, 71, 73, 89, 100, 101). Os desfechos mais
comuns foram duração do sono (7, 16, 28, 30, 32, 89, 100) e dificuldade de
iniciar e manter o sono (8, 88, 90, 96, 101). A categorização e instrumentos
utilizados para mensurar os desfechos variaram bastante. Apenas três
estudos utilizaram medidas objetivas (polissonografia ou acelerômetros) para
as variáveis de saúde do sono (32, 98, 99).
Quanto às medidas de AF, apenas dois estudos utilizaram acelerômetros
(73, 101). Os demais coletaram a informação através de questionários, sendo
que destes, apenas cinco estudos utilizaram informação de frequência,
duração e intensidade da AF (7, 9, 28, 71, 97).
A maioria dos estudos com adultos e idosos encontrou alguma relação
direta entre AF e a saúde do sono, com exceção de Joo et.al. (2009), que em
39
um estudo transversal, observaram que o quartil mais alto de AF apresentava
maior odds de sonolência diurna (9).
Inoue et. al. (2013) em uma coorte com 3697 idosos no Japão, encontraram
efeito protetor da AF realizada por pelo menos 30 minutos semanais em
relação a dificuldade de manutenção do sono (RO: 0,66) (90). Em outra coorte
de idosos na China, indivíduos que foram classificados como sempre ativos
(em dois pontos no tempo), apresentaram um odds 0,10 vezes menor de
qualidade ruim do sono (29). Já quando os indivíduos foram classificados
como ativos no primeiro momento e inativos no segundo, este odds foi de
0,18. Este achado pode sugerir que há um efeito do acúmulo de AF nas
medidas de saúde do sono. Por outro lado, Hastescu et. al. (2015) em uma
coorte de idosos no Reino Unido, encontrou efeito da AF na insônia somente
em sua análise transversal (RO:0,67). Porém, é importante lembrar que este
estudo utilizou apenas a realização de 150 minutos semanais de caminhada
especificamente, descartando qualquer outra atividade (8). Tsunoda et. al.
investigaram a associação de diferentes intensidades de AF na duração do
sono e sono restaurador. Entre adultos, qualquer intensidade de AF foi
proteção para sono restaurador mas apenas a AF vigorosa foi proteção para
curta duração (<6h) (RO:0,80). Já entre os idosos só foram significativos os
efeitos da AF leve (28). Embora nenhum destes estudos utilizem medidas de
AF e saúde do sono comparáveis, os resultados sugerem que a exposição
estudada tem um efeito positivo na saúde do sono. Porém, pouco se sabe
sobre os efeitos da intensidade da AF.
Entre os estudos transversais, apenas três não encontraram efeito da AF
nas variáveis de saúde do sono. Um destes estudos foi no Japão (88) e dois
nos Estados Unidos (32, 102). O estudo japonês, realizado com idosos,
utilizou como exposição a realização de AF pelo menos 1 vez por semana não
importando duração nem intensidade o que representa uma grande limitação
na mensuração da exposição. Os outros dois estudos foram com mulheres
entre 40 e 60 anos. Um deles utilizou um diário para mensuração de AF (32)
e o outro o questionário Kaiser que gera um escore (102). Em relação ao
desfecho, um deles utilizou o questionário The Sleep Index for Midlife Woman
(102) e o outro a duração do sono por acelerometria (32). Estas definições de
instrumentos dificultam bastante a comparabilidade principalmente em
40
relação aos instrumentos de AF visto que foram pouquíssimos estudos da
revisão utilizaram diário e o questionário Kaiser.
Dos sete estudos com amostras específicas (Quadro 2), quatro foram com
universitários (77, 79, 92, 109) e três com trabalhadores (103, 106, 107). O
desfecho analisado com maior frequência foi a qualidade do sono (77, 79, 92,
107, 109), que foi medida, na maioria das vezes, através do Pittsburgh Sleep
Quality Index. A AF foi sempre mensurada através de autorelato. Dos sete
estudos, dois não encontraram nenhum efeito da AF na saúde do sono (90,
107) e os demais encontraram efeito positivo.
Entre os 14 estudos com crianças e adolescentes (Quadro 3), quatro foram
com crianças de até 10 anos de idade (110-113). O desfecho mais mensurado
foi a duração do sono, sendo observada em todos os estudos. Quatro estudos
utilizaram medida objetiva (polissonografia ou acelerômetros) (105, 111-113).
Sete estudos não encontraram associação (60, 78, 94, 105, 110, 112, 114) e
dois deles (com crianças menores de 8 anos) encontraram relação inversa,
ou seja, crianças mais ativas dormiam menos que as menos ativas (111, 113).
Cabe ressaltar que ambos estudos que encontraram resultado negativo entre
AF e duração do sono, utilizaram acelerômetros para mensurar tanto desfecho
quanto exposição. Estes resultados são mais difíceis de interpretar pois os
estudos foram realizados em uma faixa etária com poucos estudos que
investiguem a associação destas variáveis. Além disso, um dos estudos
esteve limitado apenas à análise bruta (111).
Entre todos os estudos da revisão, os ajustes da associação variaram
bastante, porém cabe destacar que grande parte (N=22) realizou algum
controle para variáveis de composição corporal sendo a mais comum, o IMC
que é um possível mediador da associação entre AF e saúde do sono (8, 9,
28, 30-32, 61, 73, 77-79, 89, 95, 97, 98, 101, 103, 105, 110, 113, 114). Destes
estudos, 12 foram em adultos e idosos, três em trabalhadores e universitários
e 7 em crianças e adolescentes. Awad et. al. em uma coorte de trabalhadores
nos Estados Unidos, observaram em sua análise bruta que quanto mais horas
de atividades esportivas realizadas, menor o odds de distúrbios respiratórios
do sono (RO:0,76). O efeito permaneceu após o primeiro ajuste (variáveis
demográficas e socioeconômicas), porém quando ajustado para IMC, a
associação desapareceu (103). O resultado do ajuste para mediador é
41
imprevisível, porém em muitos casos, essa decisão metodológica pode
resultar em uma subestimação do efeito da AF na saúde do sono.
Outro ponto importante de se destacar é que estudos transversais com
análise convencional, em sua maioria, apontam para associação positiva
entre exposição e desfecho, com exceção dos estudos em crianças muito
jovens em que a relação ainda não é bem estabelecida. Sendo assim, a
utilização de outros delineamentos, que possam inferir causalidade, é de
grande importância para esclarecer a temporalidade dos achados. Mesmo
assim, os estudos de coorte da revisão utilizam instrumentos bastante
diferentes o que dificulta a comparabilidade entre eles.
Com base nos achados desta busca conclui-se que, por grande parte ter
delineamento transversal, a determinação de causalidade da associação
entre AF e saúde do sono fica comprometida. Há uma série de lacunas na
literatura como, por exemplo, a escassez de estudos em populações de
jovens adultos ou crianças menores de 10 anos. Estudos em países de baixa
e média renda também são escassos. Além disso, pouco se sabe sobre os
efeitos agudos da AF sobre a noite seguinte de sono ou sobre os efeitos da
AF praticada de forma continuada ao longo da vida sobre a saúde do sono.
Por fim, ainda são necessários mais estudos como melhores medidas tanto
de AF quanto de saúde do sono para entender melhor esta associação.
43
Quadro 1. Resultados da busca para associação entre AF e saúde do sono. Adultos e Idosos.
ANO AUTOR PAÍS DELINEAMENTO AMOSTRA DESFECHO EXPOSIÇÃO PRINCIPAIS RESULTADOS*
1998 Sherril et. al. Estados Unidos
Transversal 722 indivíduos com 40 anos ou mais.
a) DIS b) DMS c) SD
a) Frequência de AF moderada e vigorosa na semana.
b) Frequência e intensidade de caminhada (pelo menos 6 quadras) na semana
Indivíduos que praticavam caminhada moderada (RO:0,67) ou que faziam outra AF regular pelo menos uma vez na semana (RO:0,71), tiveram menor odds de DIS; Praticar AF regularmente também teve efeito protetor para qualquer um dos três problemas de sono (RO:0,62) e SD (RO:0,63)
1998 Whitney et. al. Estados Unidos
Transversal 5210 indivíduos com 65 anos ou mais.
SD (Epworth Sleepiness Scale)
Intensidade, frequência e duração de AF para estimar calorias gastas por semana. Exercício regular foi caracterizado como caminhar 100 ou mais quadras.
Caminhar 100 ou mais quadras por semana reduziu o escore de SD (β:-0,003) somente para homens. Quanto menor o gasto energético, maior o escore de SD (β: 13,8) somente para mulheres
2000 Ito et. al. Japão Transversal 518 indivíduos com 65 anos ou mais.
a) DIS b) Acordar frequentemente
(pelo menos 2 vezes por noite
c) Não se sentir restaurado no dia seguinte
Faz AF mais que uma vez por semana (sim/não)
Não houve associação para homens nem para mulheres
2001 Ohida et. al. Japão Transversal 31260 indivíduos com 20 anos ou mais
Sono insuficiente: “Do you always get sufficient sleep that you need?”
Frequência que realiza AF habitualmente: Nunca/as vezes/ sempre (referência)
Indivíduos que nunca fazem exercício apresentaram maior odds de sono insuficiente (1,32) em
DIS: Dificuldade de iniciar o sono; DMS: Dificuldade de manter o sono;
SD: Sonolência diurna
44
Duração curta do sono: até 6 horas
relação aos que fazem sempre. Indivíduos que realizam AF as vezes, apresentaram menor odds de duração curta (RO:0,89) em relação aos que realizam sempre.
2004 Peppard et.al. Estados Unidos
Transversal 1104 trabalhadores de 30-60 anos
Distúrbios respiratórios do sono (polissonografia: índice de apneia-hipopneia≥15)
Tempo de AF de lazer por semana (em horas) 0h (referência); 1-2h; 3-6h, ≥7h
Quanto mais horas de AF de lazer na semana, maior a proteção para distúrbios respiratórios do sono (RO1-2h: 0,62; RO3-6h: 0,39; RO≥7h:0,31).
2007 Quan et. al. Estados Unidos
Transversal 6441 indivíduos de um consórcio de coortes de variabilidade étnica com 40 anos ou mais.
Distúrbios respiratórios do sono (polissonografia: índice de apneia-hipopneia≥15)
Cada coorte mensurou de uma maneira. Para este estudo, tudo foi convertido em horas de AF por semana (<3h/ ≥3h)
Indivíduos que praticavam AF moderada ou vigorosa 3 ou mais horas por semana, apresentaram menor odds de distúrbios respiratórios do sono (RO:0,82) Maior efeito somente para AF vigorosa (RO: 0,69)
2009 Joo et.al. Coreia Transversal 5020 indivíduos de 40-69 anos
SD (Epworth Sleepiness Scale). SD foi caracterizada por mais que 10 pontos na escala.
Frequência, duração e intensidade numa semana habitual. AF foi dividida em quartis.
Quartil mais alto de AF, apresentou maior odds de sonolência diurna (RO: 1,82)
2009 Krueger et.al. Estados Unidos
Transversal 110441 indivíduos com 18 anos ou mais.
Duração do sono (referência: 7h)
Número de vezes na semana que os indivíduos praticavam
O aumento de 1d.p. no escore de AF, reduziu o
DIS: Dificuldade de iniciar o sono; DMS: Dificuldade de manter o sono;
SD: Sonolência diurna
Continuação Quadro 1
45
AF moderada, vigorosa e exercício de força. Medidas foram padronizadas (média 0, d.p.1)
odds de dormir 8h (RO:0,96). O aumento de 1 d.p. no escore de AF, reduziu o odds de dormir 9h ou mais (RO: 0,86) Efeito protetor para longa duração
2010 Paparrigopoulos et.al.
Grécia Transversal 1005 indivíduos com 18 anos ou mais
Athens Imnsonia Scale. Insônia caracterizada por 6 ou mais pontos na escala
IPAQ (Internation Physical Activiy Questionnaire)
Ser inativo, aumentou o odds de insônia (RO:1,42)
2011 Loprizini et.al. Estados Unidos
Transversal 3081 indivíduos com 18 anos ou mais
Frequência que ocorrem 9 tipos de problemas relacionados ao sono, entre eles: DIS, DMS, SD
Acelerômetro Ativos segundo as recomendações
Ativos apresentaram menor odds de SD frequentemente (RO: 0,65) e quase sempre (RO: 0,54)
DIS: Dificuldade de iniciar o sono; DMS: Dificuldade de manter o sono;
SD: Sonolência diurna
Continuação Quadro 1
46
2012 Soltani et.al. Austrália Transversal 3692 mulheres com média de idade 45,6 (±5,1)
PSQI (Pitsburgh Sleep Quality Index) Qualidade moderadamente ruim: escore de 5 a 10 Qualidade muito ruim: escore superior a 10
Em uma semana normal, quantos dias você faz AF moderada por pelo menos 20 minutos? Em uma semana normal, quantos dias você faz AF vigorosa por pelo menos 20 minutos? Variável categorizada em: não faz exercício/ faz exercício moderado/ faz exercício vigoroso
AF vigorosa protegeu para qualidade moderadamente ruim (RO: 0,72). AF modera protegeu para qualidade muito ruim (RO: 0,56), assim como AF vigorosa (RO: 0,60) Após ajuste para mediadores ou variáveis “pós desfecho” como IMC, saúde mental e doenças crônicas, o efeito se perdeu.
DIS: Dificuldade de iniciar o sono; DMS: Dificuldade de manter o sono;
SD: Sonolência diurna
Continuação Quadro 1
47
2013 Inoue et.al. Japão Coorte 3697 indivíduos com 65 anos ou mais
a) DIS b) DMS c) Acordar muito cedo ou
dormir muito tarde d) Medicação para dormir
Frequencia de realização de AF por pelo menos 30 minutos (caminhada, tarefas e lazer) Nenhum dia/ 1-2dias/ 3-4 dias/5 ou mais dias
Análise transversal: 5 dias ou mais de caminhada foi proteção para DIS (RO: 0,75) 3-4 dias de caminhada foi proteção para DMS (RO:0,86) assim como 5 ou mais dias por semana (RO:0,72). Também foi proteção para uso de medicação para dormir (RO:0,75) assim como 5 dias ou mais (RO:0,66) Analise longitudinal: Fazer AF 5 ou mais dias por semana, foi proteção para DMS (RO:0,66)
DIS: Dificuldade de iniciar o sono; DMS: Dificuldade de manter o sono;
SD: Sonolência diurna
Continuação Quadro 1
48
2013 Kline et.al. Estados Unidos
Transversal 339 mulheres com média de idade 52,2 (±2,2) Subamostra de uma coorte
Polissonografia (tempo toal de sono) PSQI (Pitsburgh Sleep Quality Index) e ISQ (Insomnia Symptom Questionaire
Kaiser: Atividades nos domínios de esporte/lazer, atividades diárias e atividades do lar/trabalho. Perguntado na semana anterior a medida de sono. Gera um escore contínuo (quanto maior o escore, mais AF)
Nenhum efeito para Tempo total de Sono Nenhum efeito para qualidade do sono (PSQI) O aumento de 1 ponto do escore de AF no domínio de esportes/exercício, diminuiu o odds de insônia (RO:0,68)
2014 Buman et.al. Estado Unidos
Transversal 1000 indivíduos de 23-60 anos
Qualidade do sono: Uma pergunta com 4 opções de resposta categorizadas em qualidade boa e qualidade ruim. Duração do sono
IPAQ (nos últimos 7 dias) com a informação do horário de realização da AF. AF leve, moderada e vigorosa pela manhã, tarde ou noite.
AF vigorosa pela manhã aumentou o odds de boa qualidade do sono (RO: 1,88), assim como AF moderada (1,53) Nenhum efeito para duração do sono.
DIS: Dificuldade de iniciar o sono; DMS: Dificuldade de manter o sono;
SD: Sonolência diurna
Continuação Quadro 1
49
2014 Chen et.al. China Coorte 1128 indivíduos com 65 anos ou mais
PSQI (Pitsburgh Sleep Quality Index) Ponto de corte: >5
The Physical Activity Scale for Elderly (PASE). Domínios de lazer, atividades diárias e trabalho (últimos 7 dias). Escores de cada domínio são calculados multiplicando o tempo de AF pelo peso de cada item e então é realizada uma soma. Escore foi dicotomizado na média (baixa e alta AF) Categorias da variável AF (trajetórias): BB, BA, AB, AA
Análise transversal: Indivíduos com baixa AF, apresentaram maior odds de insônia (RO:1,57) em relação aos com alta AF. Análise longitudinal: Todas as categorias apresentaram maior odds de insônia quando comparadas a categoria AA (sempre alta AF) BA ( RO:5,6) AB (RO:8,7) BB (RO:9,9)
2014 Im et.al. Estados Unidos
Transversal 542 mulheres de 40-60 anos. Amostra com diversidade étnica
The Sleep Index for Midlefe Woman: 24 itens Escore total de sintomas
Kaiser: Atividades nos domínios de esporte/lazer, atividades diárias e atividades do lar/trabalho. Escore contínuo
Só foi testada correlação entre exposição e desfecho. Todas correlações foram 0,3 ou menos. Domínio de esporte teve correlação inversa com escore de sintomas de insônia e domínio de tarefas e trabalho teve correlação direta
DIS: Dificuldade de iniciar o sono; DMS: Dificuldade de manter o sono;
SD: Sonolência diurna
Continuação Quadro 1
50
2014 Irish et.al. Estados Unidos
Transversal 303 mulheres com média de idade de 52,2 (±2,1). Subamostra de uma coorte
Acelerômetro As entrevistadas deveriam relatar o que faziam de exercício a cada dia e categorizar em diferentes intensidades
Nenhuma associação de qualquer intensidade de exercício com tempo total de sono.
2014 Polo-Kantola et.al. Finlândia Transversal 850 mães de indivíduos com 15 anos
Basic Nordic Sleep Questionnaire (apenas 11 questões do completo)
Frequência de AF na semana Ativos: fazer AF pelo menos 1 dia na semana
Só análise bruta. Se ativo, diminuiu o odds de problemas do sono (RO: 0,71)
2014 Wakasuki et.al. Japão Transversal 243767 indivíduos de 40-74 anos. Pessoas da cidade que fazem check-up anual em um centro médico
Sono restaurador: “Você se sente restaurado depois de uma noite de sono? ”
Hábito de exercício por pelo menos 30 minutos, duas vezes por semana Caminhada 60minutos por dia Foram considerados ativos, indivíduos que responderam sim para as duas opções
Entre os homens, inativos apresentaram odds 1,57 vezes maior de sono não restaurador do que os ativos. Entre as mulheres, inativas apresentaram odds 1,52 vezes maior de sono não restaurador do que as ativas.
2015 Farnsworth et.al. Estados Unidos
Transversal 2989 indivíduos com 20 anos ou mais
Problemas de sono sem diagnóstico médico Problemas de sono com diagnóstico médico Variável com 3 categorias: Sem problemas/ problemas sem diagnóstico/ problemas com diagnóstico
Acelerômetro Minutos de AF moderada ou vigorosa categorizada em tercis
Observando os problemas de sono sem diagnóstico, o segundo e terceiro tercil de AF, apresentaram menor odds (RO: 0,64 e 0,55 respectivamente) Observando os problemas de sono com diagnóstico, o segundo e terceiro tercil de AF, apresentaram menor odds do desfecho (RO:0,46 e 0,39 respectivamente)
2015 Hartescu et.al. Reino Unido Coorte 926 indivíduos com 65 anos ou mais
a) DIS b) DMS c) Acordar muito cedo ou
dormir muito tarde Insônia caracterizada por pelo menos uma resposta positiva
Caminhar pelo menos 150 minutos por semana
Análise transversal: Caminhada protegeu para insônia (RO:0,67) Análise longitudinal: Não encontraram efeito
DIS: Dificuldade de iniciar o sono; DMS: Dificuldade de manter o sono;
SD: Sonolência diurna
Continuação Quadro 1
51
2015 Tsunoda et.al. Japão Coorte 7385 adultos e idosos (não especifica idade) que fazem check up anual em um centro médico
Duração do sono: Curta: <6h Sono insuficiente: “Do you sleep well and get a sufficient amount of rest?”
Frequência, duração e intensidade de AF no lazer, trabalho e atividades diárias Categorizada em AF leve, moderada ou vigorosa <1 vez por semana e ≥1 vez por semana (bount de 10 min)
Adultos: AF vigorosa protegeu para curta duração (RO:0,80) AF leve protegeu para sono insuficiente (RO:0,89), assim como AF moderada (RO:0,79) e AF vigorosa (RO:0,81) Idosos: AF leve protegeu para duração curta (RO:0,72) AF leve protegeu para sono insuficiente (RO:0,56)
2015 Yoon et.al. Coreia Coorte 84094 indivíduos de 40-69 anos
Duração do sono categorizada em: 6-7 (normal) <6 (curta) 8-9 (moderadamente longa) ≥10 (longa)
Prática regular de exercício vigoroso (sim/não)
Em homens, não praticar AF aumentou o odds de duração longa do sono (RO:1,48) Em mulheres, não praticar AF aumentou o odds de duração do sono moderadamente longa (RO:1,07) e duração longa (RO:1,26)
DIS: Dificuldade de iniciar o sono; DMS: Dificuldade de manter o sono;
SD: Sonolência diurna
Continuação Quadro 1
Quadro 2. Resultados da busca para associação entre AF e saúde do sono. Populações específicas sem doenças:
universitários e trabalhadores.
ANO AUTOR PAÍS DELINEAMENTO AMOSTRA DESFECHO EXPOSIÇÃO PRINCIPAIS RESULTADOS*
2007 Pallos et.al. Japão Transversal 219 universitários (jovens adultos; não informa idade)
PSQI (Pitsburgh Sleep Quality Index)
Realiza exercício habitualmente (sim/não)
Nenhuma associação na análise bruta e, portanto, não foi testada a associação na análise ajustada.
2010 Gerber et.al. Suíça Transversal 862 universitários com média de idade 24,6 (±5,9)
PSQI (Pitsburgh Sleep Quality Index) ISI (Insomnia Severity Index)
Office in Motion Questionaire Frequência e duração de diversas atividades na semana. AF categorizada em tercis
Nenhuma associação com qualidade do sono nem com insônia
2012 Awad et.al. Estados Unidos
Coorte 959 trabalhadores entre 30 e 60 anos no baseline (1988)
Distúrbios respiratórios do sono (polissonografia: índice de apneia-hipopneia≥15)
Quantas horas por semana pratica exercícios planejados? 0h (referência) por semana/ 1-3h por semana/4h ou mais por semana
Exercício (tratado como contínuo) diminuiu o odds de distúrbios respiratórios do sono (RO: 0,76) mas após ajuste para IMC, perdeu seu efeito.
2012 Hoelfman et. al. Brasil Transversal 47304 trabalhadores (não especifica idade)
Qualidade do sono: How often do you think that you spleep well? Indivíduos que responderam as vezes ou raramente foram classificados como tendo qualidade ruim
AF no lazer dicotomizada em 150minutos semanais
Ser inativo aumenta o odds de qualidade ruim (RO:1,18)
2013 Haaario et.al. Finlândia Coorte 7332 trabalhadores de 40-60 anos no baseline (2000/2002)
Jekins Sleep Questionaire Insônia caracterizada por resposta positiva para três, dos quatro itens
Minutos de AF de lazer no último ano (diferentes intensidades)
Em mulheres, ser inativo, aumentou o odds de insônia (RO: 1,16), porém, após
53
Inativos: menos que 14 METs/hora por semana
ajuste para saúde mental, o efeito se perdeu. Em homens, nenhum efeito foi encontrado.
2014 Feng et.al. China Transversal 1106 universitários de 16-24 anos
PSQI (Pitsburgh Sleep Quality Index) Ponto de corte: >5
Frequência de realização de esporte ou AF vigorosa por pelo menos 30 minutos. AF alta: pelo menos 3 vezes na semana
Indivíduos com alta AF, apresentaram menor odds de qualidade ruim (RO:0,48) Resultados mostraram interação com tempo de tela. O odds de qualidade ruim foi 0,51 vezes menor naqueles que tinham alta AF e baixo tempo de tela (<2h) em relação aos que tinham baixa AF e alto tempo de tela
2015 Wu et.al. China Transversal 4747 universitários com média de idade 19,3 (±1,4)
PSQI (Pitsburgh Sleep Quality Index) Ponto de corte : ≥7
PARS-3: Frequência duração e intensidade: gera um escore que foi dividido em AF baixa, média e alta Realização de exercício de força nos últimos 7 dias pelo menos 3 vezes por semana
Nenhum efeito para AF de força AF alta protege para qualidade ruim (RO:0,69) Resultados mostram interação entre AF tempo de tela: Baixa AF e assistir até 2h/dia de TV protege para qualidade rim do sono (RO:0,74) Alta AF e assistir até 2h/dia de TV protege para qualidade rim do sono (RO:0,48)
Continuação Quadro 2
Quadro 3. Resultados da busca para associação entre AF e saúde do sono. Crianças e adolescentes.
ANO
AUTOR PAÍS DELINEAMENTO AMOSTRA DESFECHO EXPOSIÇÃO PRINCIPAIS RESULTADOS*
2000 Liu et. al. China Transversal 1368 escolares de 13 a 18 anos.
Insônia, caracterizada por resposta positiva para DIS, DMS ou acordar muito cedo e não conseguir voltar a dormir
Frequência que realiza AF habitualmente: Nunca/ 1-2 vezes por semana/ ≥3 vezes por semana (referência)
Escolares que praticavam AF somente 1-2 vezes por semana apresentaram maior odds de insônia em relação aos que praticavam 3 vezes ou mais (RO:1,23). O efeito foi maior comparando os que nunca praticavam AF em relação a categoria ≥3 vezes por semana (RO:3,29)
2010 Li et.al. China Transversal 22018 escolares de 12-18 anos.
Duração do sono respondida pelos pais. Duração curta definida como <9h
Frequência de realização de AF Habitualmente ou quase sempre/ as vezes ou nunca
AF não foi associada à duração do sono
2011 Foti et.al. Estados Unidos
Transversal 14782 escolares de 9-12 anos
Duração do sono em um dia de semana normal Duração suficiente foi caracterizada por 8h ou mais
Dias e AF por pelo menos 60 minutos nos últimos 7 dias. 0-7 dias
Fazer AF 7 dias por semana por pelo menos 60 minutos aumentou o odds de duração suficiente do sono em relação a quem não praticou AF (RO: 1,24)
2011 Hense et.al. Itália, Estônia, Chipre, Bélgica, Suécia, Hungria, Alemanha e Espanha
Transversal 10613 crianças de 2-9 anos
Recordatório de duração do sono na noite anterior respondido pelos pais
Acelerômetro Minutos de AF moderada ou vigorosa
Nenhum efeito dos minutos de AF moderada ou vigorosa sobre os minutos de sono das crianças
55
2011 Pesonen et.al. Finlândia Transversal 321 crianças de 8 anos.
Acelerômetro Tempo total de sono padronizado (média 0; d.p. 1) Eficiência do sono padronizada (média 0; d.p. 1)
Acelerômetro Pelo menos 60 minutos diários de AF Pelo menos 60 minutos diários de AF das 9h às 18h Pelo menos 60 minutos diários de AF das 18h às 21h
AF durante o dia reduziu tempo total de sono (β: -0,30) AF das 9h às 18h reduziu tempo total de sono (β:-0,21) e eficiência (β:-0,12) AF das 18h às 21h reduziu tempo total de sono (β-0,16)
2013 Awad et.al. Estado Unidos
Transversal 319 adolescentes de 10-17 anos
Duração do sono em minutos (polissonografia)
Block Kids Physical Activity Screener Frequência e duração das atividades em três domínios AF total AF recreacional AF vigorosa
Testou apenas correlação entre as três variáveis de exposição e o desfecho. Nenhum valor de correlação foi superior a 0,3
2013 Eksted et.al. Suécia Transversal 1231 escolares de 6-10 anos
Acelerômetro Início do sono Fim do sono Eficiência Tempo total de sono Medidas padronizadas (média 0, d.p.1)
Acelerômetro Minutos e AF moderada ou vigorosa Minutos de AF total
AF moderada ou vigorosa atrasou o início do sono (β:0,082) e o fim do sono (β:0,080) Nenhum efeito no tempo total de sono ou eficiência
2014 Al-Hazzaa et.al. Arábia Saudita
Transversal 2868 escolares de 15-19 anos
Duração do sono Adequada: ≥8h
Frequência, duração e intensidade de diferentes atividades em uma semana habitual. Categorizada em tercis de minutos de AF
Adolescentes do primeiro e segundo tercis de AF apresentaram maior odds de duração inadequada (RO:1,29 e 1,32 respectivamente), em
Continuação Quadro 3
56
relação ao tercil mais alto de AF.
2014 Hoelfman et.al. Brasil Transversal 1567 Estudantes noturnos de 14-24 anos
Percepção da qualidade do sono: “How often do you think that you sleep well?” Qualidade ruim: as vezes, quase nunca ou nunca como opções de resposta Duração do sono: Quantas horas, em média, você dorme por dia? Sono insuficiente: <8h
Frequência de AF 60 minutos ou mais por pelo menos 5 dias na semana Não especifica instrumento.
Fazer AF diminuiu o odds de qualidade ruim do sono (0,74). Nenhum efeito para duração
2014 Williams et.al. Nova Zelândia
Transversal 234 crianças de 3, 5 e 7 anos
Acelerômetro Duração do sono
Acelerômetro AF total dividida em percentis
Somente análises brutas Crianças do percentil mais ativo com 3 anos, dormiram em média 0,92 menos horas do que as menos ativas. Entre as crianças com 5 anos, as mais ativas dormiram em média 1,3 menos horas que as menos ativas Entre as crianças com 7 anos, as mais ativas dormiram em média 1,4 menos horas que as menos ativas
2015 Felden et.al. Brasil Transversal 516 escolares de 10-19 anos
Duração do sono Insuficiente: inferior a 8h
Lista de atividades. Inativos: não cumpriam as recomendações de AF para adolescentes
AF não foi associada na análise bruta e não foi testada na ajustada
2015 Hoelfman et.al. Brasil Transversal 6529 escolares de 15-19 anos
Duração do sono: Insuficiente caracterizada como≤8h
“Durante um dia de semana normal, quanto tempo você gasta em
Nenhuma associação com duração insuficiente ou qualidade ruim.
Continuação Quadro 3
57
Qualidade do sono: “How often do you think that you sleep well?” Qualidade ruim: as vezes, quase nunca ou nunca como opções de resposta
atividades física (lazer, trabalho ou comunidade)?”
2015 Jiang et.al. Japão Transversal 6247 escolares de 8-16 anos
Duração do sono Qualidade do sono: Multimensional Sub-health questionnaire of adolescents (MSQA): Avalia DIS, DMS e SD As opções nunca e menos que uma vez por semana foram a referência e as demais categorias foram tratadas como "ter problema de sono"
Horas de AF moderada, vigorosa ou caminhada fora da escola por semana.
Entre as meninas, cada hora de AF, aumentou em média 0,59horas a duração do sono e nenhuma associação para problemas de sono Entre os meninos, não houve associação da AF com qualquer um dos desfechos.
2015 Plaucoline et.al. França Transversal 2002 crianças com 3 anos
Duração do sono perguntada para as mães. Duração insuficiente caracterizada como <12horas
Horas que a criança passa brincando. Perguntado para as mães
Não houve associação entre horas brincando e horas de sono.
Continuação Quadro 3
58
6. JUSTIFICATIVA
Os problemas relacionados à saúde do sono afetam boa parte da
população no mundo (7, 9, 71, 104, 106), inclusive a população do Brasil (10,
11, 72). Estes problemas estão associados a diversos desfechos em saúde,
como por exemplo mortalidade, maior risco de obesidade, doenças
cardiovasculares, pior saúde mental e qualidade de vida, além de maior risco
de acidentes de trânsito e trabalho e baixo rendimento na escola (6, 13, 17,
22-24).
A AF é um comportamento modificável, passível de intervenções, que pode
trazer benefícios a diversos aspectos da saúde geral. Um estudo recente
destacou o potencial benéfico da AF mostrando que, realizar uma hora de AF
pode reduzir o risco de mortalidade ocasionado por oito horas ou mais de
tempo sentado (115). Mesmo assim, 31,1% da população mundial com 15
anos ou mais não atinge as recomendações de AF para a saúde da
Organização Mundial da Saúde (27). A AF tem aparecido de forma recorrente
na literatura como um fator que pode contribuir para uma melhor saúde do
sono tanto a curto quanto longo prazo (14, 25, 26, 28, 29).
É possível que o efeito da AF durante o dia na noite de sono, seguinte na
população geral, seja diferente daquele testado com outras amostras. Estudos
deste tipo ainda não foram suficientemente explorados, devido à dificuldade
de obtenção de medidas de AF e sono durante 24 horas em um grande grupo
de pessoas. Pesonen et.al. (2011) realizaram um estudo observando 24 horas
da AF e sono de crianças de 8 anos, tendo encontrado um efeito negativo da
AF (113). Irish et.al. (2014) realizaram procedimento semelhante com
mulheres de meia idade (Média: 52,2 ±2,1 d.p.) e não encontraram efeito da
AF na noite de sono subsequente (32). Dessa forma, é importante
compreender o efeito agudo da AF em uma amostra de adultos jovens.
Estudos experimentais têm mostrado efeito positivo da AF no sono (26) e,
com base nestes trabalhos, é possível supor que o acúmulo de AF ao longo
da vida exerça algum efeito na saúde do sono durante a vida adulta. Pouco
se sabe sobre esta questão de pesquisa visto que, entre os estudos de coorte
realizados sobre a temática, poucos investigam o acúmulo de AF. Um estudo
com idosos, com duas medidas de AF no tempo, mostrou que indivíduos que
59
permaneceram ativos nas duas ocasiões apresentaram menor odds de
insônia (29), o que reforça esta hipótese.
Mesmo frente a este cenário, ainda existe uma série de lacunas na
literatura sobre a associação da AF com a saúde do sono, entre elas a
escassez de estudos em países de renda baixa e média, com delineamento
longitudinal, com bons instrumentos tanto para exposição quanto desfecho e
que observem o efeito em curto e longo prazo da AF em populações livres de
doença.
Verificar os efeitos agudos e crônicos da AF na saúde do sono em uma
amostra representativa da população geral de adultos jovens no Brasil pode
preencher algumas das lacunas da literatura, apontadas previamente. Além
disso, a utilização de diferentes aspectos do sono como desfecho pode
fornecer uma resposta mais completa sobre a questão de pesquisa.
60
7. OBJETIVOS
7.1. Geral
- Verificar os efeitos agudos e crônicos da AF sobre saúde do sono.
7.2. Específicos
- Verificar o efeito agudo da AF durante o dia na saúde do sono da noite
seguinte aos 22 anos de idade;
- Verificar o efeito do acúmulo de AF aos 11, 15, 18 e 22 anos na saúde do
sono na vida adulta.
- Estimar a prevalência de qualidade ruim do sono em adultos jovens;
- Estimar a prevalência de duração adequada do sono em jovens adultos;
- Estimar a prevalência de sonolência diurna em jovens adultos;
61
8. HIPÓTESES
- A prevalência de qualidade ruim do sono aos 22 anos é cerca de 20%.
- A prevalência de duração adequada aos 22 anos é cerca de 30%.
- A prevalência de sonolência diurna aos 22 anos é aproximadamente 12%.
- Maiores níveis de AF aos 11, 15, 18 e 22 anos estão associados à melhor
saúde do sono aos 22 anos.
- A AF realizada durante o dia (manhã e tarde) está associada ao melhor
sono à noite aos 22 anos.
- Jovens que foram ativos aos 11, 15, 18 e 22 anos apresentam boa
qualidade, duração e eficiência adequadas e menor sonolência diurna na vida
adulta.
62
9. MÉTODOS
9.1. Coorte 93
A Coorte de 1993 acompanha todos os indivíduos nascidos no ano de
referência, cujas mães residiam na zona urbana do município de Pelotas. A
Coorte de nascimentos de 1993 identificou 5.249 nascidos vivos que vêm
sendo contatados através de acompanhamentos regulares, que visam
investigar fatores determinantes de desfechos em saúde. Os
acompanhamentos realizados até o momento foram: perinatal, 1 mês, 3
meses, 6 meses, 1 ano, 4 anos, 11 anos, 15 anos, 18 anos e, atualmente aos
22 anos.
A Figura 3 mostra a linha do tempo da Coorte de nascimentos de 1993.
Nas idades de 1 e 3 meses, uma subamostra com 13% da Coorte original foi
selecionada. Aos 6 meses, 1 e 4 anos de idade, outra subamostra com super-
representação de crianças com baixo peso foi selecionada. Os demais
acompanhamentos foram realizados com a Coorte inteira.
Nos acompanhamentos foram coletadas informações sociodemográficas,
de situação econômica, comportamentais e relativas às doenças. Em todos
os acompanhamentos busca-se a comparabilidade com acompanhamentos
anteriores e/ou com outras coortes.
Até os 15 anos, as entrevistas e algumas medidas eram realizadas no
domicilio dos participantes. A partir dos 18 anos, os jovens passaram a vir à
clínica do Centro de Pesquisas Epidemiológicas onde foram realizadas as
entrevistas e uma série de exames, que não eram possíveis anteriormente
(116).
63
Figura 3. Linha do tempo dos acompanhamentos da Coorte de 1993
9.2. População em estudo
Indivíduos nascidos na zona urbana da cidade de Pelotas, no ano de 1993.
9.3. Critérios de inclusão
Participantes vivos pertencentes a Coorte de 1993 e que participaram das
visitas dos 11, 15, 18 e 22-23 anos.
9.4. Critérios de exclusão
Foram excluídos aqueles indivíduos com alguma limitação física que
impossibilitava resposta ao questionário de AF. Indivíduos com deficiência
mental tiveram as respostas referentes à AF e saúde do sono respondidas por
algum responsável.
Foram adotados como critérios de exclusão para acelerometria:
a) Ser gestante
b) Ter alguma limitação física ou mental que impeça o uso do
dispositivo
c) Morar fora de Pelotas, na zona rural ou ter entrevista realizada por
telefone
d) Trabalhar em algum local que impeça o uso do dispositivo
64
9.5. Definição operacional do desfecho
Todos os instrumentos listados a seguir para mensurar parâmetros de
saúde do sono foram coletados somente aos 22 anos dos participantes da
Coorte.
9.5.1. Acelerômetros
Atualmente, alguns acelerômetros são utilizados para medir tanto AF
quanto sono. São dispositivos que mensuram o movimento humano através
da aceleração do corpo. Os acelerômetros atuais fornecem medidas de três
eixos (x, y e z) e os dados podem ser armazenados nas unidades de dados
brutos ou como counts. Na Coorte de 1993, os acelerômetros foram utilizados
no punho não dominante durante sete dias. Os participantes foram instruídos
a não retirar o aparelho durante todo o período de uso, inclusive no banho. Os
acelerômetros foram colocados nos participantes ao final da participação na
clínica e retirados por um motoboy, previamente instruído, sete dias depois.
Os dados referentes ao sono são: tempo total de sono e eficiência do sono,
além de índice de fragmentação do sono (índice que contabiliza a duração e
quantidade de interrupções do sono em relação ao tempo total de sono),
número de micro despertares (pequenas interrupções no padrão de sono do
indivíduo que na acelerometria são baseadas em maior movimentação por
períodos muito curtos de tempo durante o sono) e tempo acordado depois do
início do sono, dependendo da unidade de análise e consequente escolha de
algoritmo para detecção de sono.
Entre os algoritmos mais utilizados para detecção do sono em adultos
estão os desenvolvidos por Cole & Kripke (117) e Sadeh et. al. (118), ambos
desenvolvidos para unidade de análise counts. Mais recentemente, um novo
algoritmo baseado em dados brutos foi validado, contribuindo para a
comparação entre diferentes dispositivos (56). Estes três algoritmos fornecem
medidas de tempo total de sono, tempo na cama e eficiência do sono.
65
9.5.2. Pittsburgh Sleep Quality Index
O Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI) é um questionário que se propõe
a medir a qualidade do sono no mês anterior. O instrumento é composto por
19 questões divididas em 7 componentes, sendo estes: qualidade subjetiva,
latência, duração, eficiência, distúrbios, uso de medicação para dormir e
disfunção diurna. Cada componente tem um escore de 0-3 que compõe o
escore global (0-21). Quanto maior o escore, pior a qualidade do sono. O
questionário foi originalmente construído para ser autoaplicável, porém, na
Coorte de 1993, sofreu adaptações para que pudesse ser aplicado na forma
de entrevista. Esta é uma importante adaptação para a realidade da Coorte,
que conta com um alto percentual de indivíduos de renda média-baixa. Sendo
assim, o questionário em forma de entrevista pode facilitar a compreensão
dos participantes.
O artigo original de proposta do PSQI sugere como ponto de corte para
qualidade ruim do sono, ≥ 5 pontos. Essa sugestão é fornecida em função do
maior ponto de sensibilidade e especificidade na curva ROC, considerando
como padrão-ouro uma combinação de polissonografia e entrevistas clínicas
(41). Embora este ponto de corte seja bastante utilizado na literatura, o escore
contínuo ou uma proposta de divisão em três categorias também são
utilizados. É importante destacar que o PSQI foi validado para o Brasil (119).
No presente estudo, o PSQI será avaliado de diferentes formas e será
apresentada aquela que fornecer maior compreensão do desfecho e de sua
associação com a exposição.
9.5.3. Epworth Sleepiness Scale
A Epworth Sleepiness Scale (ESS) tem o objetivo de identificar sonolência
diurna de forma simples (12). A escala é composta por oito questões sobre a
possibilidade de dormir/cochilar em determinadas situações com as seguintes
opções de resposta: nunca cochilaria; pequena probabilidade de cochilar;
probabilidade média de cochilar; grande probabilidade de cochilar (12, 120).
Durante as entrevistas, a entrevistadora fornecia um cartão com as opções de
resposta para o participante que, a cada pergunta, informava o número
66
referente a sua escolha como resposta. O escore total da ESS varia de 0-24,
sendo que, quanto maior o escore, maior será a sonolência diurna do
indivíduo. As questões são referentes ao comportamento habitual dos
indivíduos. Este instrumento também foi validado para o Brasil (121).
No presente estudo, a ESS será testada de diversas formas, a fim de
apresentar os resultados que melhor representem a sonolência diurna nesta
amostra.
9.6. Definição operacional da exposição
9.6.1. Questionários (AF no lazer)
A atividade física foi coletada aos 11,15,18 e 22 anos na Coorte de 1993.
Aos 11 e 15 anos, foi utilizada uma lista de atividades no tempo livre. Para
cada atividade que o participante informou realizar nos últimos sete dias, foi
perguntado o número de dias e duração. Aos 18 anos, o questionário da
Coorte de 1993 sofreu algumas modificações e o instrumento utilizado foi o
International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) no domínio do lazer. Este
instrumento pergunta número de dias e duração de atividades moderadas e
vigorosas no tempo livre em uma semana habitual. Aos 22 anos, a lista de
atividades voltou a ser aplicada.
Como resultado final, cada questionário gera um total de minutos
semanais gastos em atividades de lazer. Para obtenção dos minutos de AF
leve, moderada e vigorosa, podem ser realizados cálculos com base nos
equivalentes metabólicos (METs), referentes à intensidade da atividade
realizada. Posteriormente, a variável pode ser utilizada de forma contínua (se
aplicável), dividida em partes iguais (tercis, quartis, etc) ou dicotomizada,
utilizando pontos de corte de recomendações de AF (150 minutos semanais
para adultos e 300 minutos semanais para adolescentes).
Desta forma, a AF aos 11, 15 e 22 anos foi coletada através da lista de
atividades e, aos 18 anos através do IPAQ. Embora a informação final de
ambos os questionários seja teoricamente a mesma (minutos de AF), é
importante ressaltar que isto pode gerar uma limitação na comparação dos
períodos de AF ao longo da vida.
67
9.6.2. Acelerômetros
A variável de AF gerada pelo dispositivo não tem a capacidade de
diferenciar os diferentes domínios, portanto são estimativas de AF global.
O acelerômetro fornece tanto o total de minutos em AF quanto os minutos
gastos em AF leve, moderada e vigorosa. Para os minutos gastos em
diferentes intensidades, utiliza-se algum parâmetro para bouts (período no
qual a AF deverá ser mantida em determinada intensidade). Por exemplo,
utilizando um bout de 5 minutos para atividade vigorosa, o indivíduo deverá
permanecer 80% de 5 minutos em atividade vigorosa para que esta seja
levada em conta. Medidas de AF por acelerometria estão disponíveis para os
18 e 22 anos com dispositivos da marca GENEActiv® e Actigraph®,
respectivamente.
68
9.7. Covariáveis
Os Quadro 4 e 5 apresenta a lista de covariáveis que poderão ser
utilizadas nos dois artigos originais, uma breve descrição e o
acompanhamento em que foram coletadas.
Quadro 4. Covariáveis para o Artigo “Efeitos de curto prazo da
atividade física sobre a saúde do sono: uma análise com adultos jovens”.
Variável Descrição Acompanhamento
Sexo Feminino/ masculino Perinatal
Cor de pele Branca/preta/parda/amarela/indígena 15 anos
Escolaridade materna
Em anos de estudo Perinatal
Nível socioeconômico
Índice composto a partir da quantidade de bens (ex: televisão, geladeira, telefone) e características da casa (ex: banheiros, quartos, número de moradores, internet)
Perinatal, 11, 15, 18 e 22 anos
Consumo de cafeína
Frequência e quantidade de consumo 22 anos
Consumo de álcool Frequência, doses e dependência 22 anos
Fumo Fumo atual, fumo no passado, idade que começou a fumar, frequência de fumo, quantidade de fumo por dia
22 anos
Drogas Frequência do consumo de drogas 22 anos
Medicação para dormir
Quantidade, tempo e frequência de uso 22 anos
Tempo de tela Tempo de televisão, videogames, computador Tempo no celular (somente aos 22 anos)
11, 15, 18 e 22 anos
69
Quadro 5. Covariáveis para o Artigo “Associação entre atividade física
durante a adolescência e saúde do sono no início da vida adulta: a Coorte
de Pelotas de 1993”.
Variável Descrição Acompanhamento
Sexo Feminino/ masculino Perinatal
Cor de pele Branca/preta/parda/amarela/indígena 15 anos
Peso ao nascer Em gramas Perinatal
Escolaridade materna
Em anos de estudo Perinatal
Nível socioeconômico
Índice composto a partir da quantidade de bens (ex: televisão, geladeira, telefone) e características da casa (ex: banheiros, quartos, número de moradores, internet)
Perinatal, 11, 15, 18 e 22 anos
Trabalho Horas trabalhadas; turno trabalhado 18 e 22 anos
Maturação sexual Estágio de Tanner 15 anos
Composição corporal
IMC, % de gordura 11, 15, 18 e 22 anos
Consumo de cafeína
Frequência e quantidade de consumo 22 anos
Consumo de álcool Frequência, doses e dependência 22 anos
Fumo Fumo atual, fumo no passado, idade que começou a fumar, frequência de fumo, quantidade de fumo por dia
22 anos
Drogas Frequência do consumo de drogas 22 anos
Medicação para dormir
Quantidade, tempo e frequência de uso 22 anos
Tempo de tela Tempo de televisão, videogames, computador Tempo no celular (somente aos 22 anos)
11, 15, 18 e 22 anos
70
9.8. Poder
Para o cálculo do poder da associação, foram utilizadas as frequências
absolutas de ativos e inativos aos 18, 15 e 11 anos obtidas no banco de dados
da Coorte de 1993. Os percentuais de cada um dos desfechos entre expostos
(ativos) e não expostos (inativos) foi observado com base na literatura e foram
realizados cálculos para várias diferenças de desfecho nos expostos em
relação aos não expostos. O Quadro 5 descreve os parâmetros utilizados para
o cálculo e observa-se que, para todos os desfechos, nas três idades, o poder
foi superior a 80%.
As estimativas foram realizadas no programa Stata 12.1 através do
comando sampsi para cálculo do poder para diferenças de proporções.
Quadro 6. Parâmetros utilizados para cálculo do poder.
Desfecho Idade N
Ativos N
Inativos % Ativos % Inativos Poder
PSQI > 5 pontos (79)
18 1682 2410 20 30 100%
25 30 93,7%
15 1650 2675 20 30 100%
25 30 94,3%
11 1611 2708 20 30 100%
25 30 94,1%
ESS >10 pontos (122)
18 1682 2410 42 58 100%
47 58 100%
15 1650 2675 42 58 100%
47 58 100%
11 1611 2708 42 58 100%
47 58 100%
Duração <8 horas (60)
18 1682 2410 63 73 100%
68 73 92,8%
15 1650 2675 63 73 100%
68 73 93,5%
11 1611 2708 63 73 100%
68 73 93,3%
71
9.9. Análise estatística
Serão avaliadas as distribuições e apresentados frequências absolutas e
percentuais. Primeiramente, serão testadas associações bivariadas através
de teste de chi2 ou Mann-Whitney e por regressões lineares generalizadas,
dependendo da natureza do desfecho (dicotômica, contagem ou numérica).
Para a análise do efeito da AF realizada durante o dia sobre a duração e
eficiência do sono à noite, a unidade de análise não será o indivíduo, mas sim
cada período de 24 horas. Cada indivíduo irá contribuir com no máximo 5
noites devido ao período de utilização dos dispositivos. Essa análise irá
possibilitar verificar o efeito a curto prazo da AF realizada durante diferentes
faixas de horários do dia nas próximas noites de sono. Para esta análise
também será considerada a dependência das observações. Os dados
utilizados neste artigo serão referentes somente a acelerometria dos 22 anos
tanto para exposição (AF) quanto desfecho (duração e eficiência do sono).
Serão realizados ajustes para variáveis a nível individual como sexo, cor de
pele e nível econômico.
Para a análise do efeito da AF a longo prazo na saúde do sono, serão
testados modelos lineares generalizados, Generalized estimating equation
(GEE) e/ou modelos de equações estruturais. Serão apresentados os
resultados que melhor se adaptem aos desfechos e que forneçam uma melhor
compreensão da associação da AF em diferentes pontos da vida com a saúde
do sono aos 22 anos. Os modelos lineares generalizados ampliam as formas
de utilização da variável resposta e a função ligação não necessariamente
deve ser a identidade. O método GEE é uma importante ferramenta pois leva
em conta que os dados de um mesmo sujeito em diferentes períodos do tempo
não são independentes. Com as equações estruturais serão investigados os
efeitos diretos e indiretos dos caminhos da associação estudada podendo
assim ser investigado o efeito de possíveis mediadores como a composição
corporal. Os dados referentes à AF serão provenientes dos questionários aos
11, 15, 18 e 22 anos (exposição). Já os dados sobre a saúde do sono serão
duração e eficiência aos 22 anos provenientes da acelerometria, qualidade do
sono e sonolência diurna dos questionários (desfecho) também aos 22 anos.
72
Para ambos os artigos, a variável de AF será testada tanto em minutos
(contínua) quanto quartis e dicotômica (ativo/não ativo) sendo apresentada a
forma que melhor expresse os resultados.
9.10. Modelo de análise
A Figura 4 é um Directed acyclic graph (DAG) que tenta representar
visualmente as relações entre as variáveis apresentadas neste volume e que
estão disponíveis para utilização nas análises. O DAG tem como exposição
principal a AF e como desfecho a saúde do sono. As variáveis de exposição
são AF aos 11, 15, 18 e 22 anos e o desfecho, a saúde do sono aos 22 anos.
O modelo contém variáveis do perinatal, 11, 15, 18 e 22 anos. As variáveis
do perinatal têm efeito sobre AF aos 11 anos e composição corporal. A
variável sexo especificamente influencia tanto AF (11, 15, 18 e 22 anos),
composição corporal (11, 15, 18 e 22 anos), consumo de cafeína (22 anos),
álcool (22 anos), fumo (22ano s), uso de medicação para dormir (22 anos)
assim como maturação sexual (15 anos), além de ter efeito direto sobre a
saúde do sono na vida adulta. Como exposições principais estão a AF
realizada aos 11, 15, 18 e 22 anos, sendo que a AF de uma idade influencia
a AF da idade seguinte. Além disso, a AF aos 11 anos, influencia a
composição corporal na mesma idade, que pode ou não se modificar e
influenciar o nível de AF aos 15 anos e assim por diante.
A duração do sono aos 11 foi inserida como um proxy da saúde do sono
em períodos anteriores aos 22 anos. Na idade adulta ela já está inserida
dentro do desfecho saúde do sono.
Ainda não é clara na literatura a relação entre AF e tempo de tela e a forma
como uma variável pode afetar a outra. Por outro lado, alguns estudos têm
mostrado que este comportamento pode atuar como moderador no efeito da
AF sobre a saúde do sono (77, 79). Como DAGs não são ideais para
representações de moderação, a variável foi adicionada ao modelo como
“outra variável”
A saúde do sono aos 22 anos é influenciada pela trajetória de AF ao longo
da vida além de nível econômico, trabalho, sexo, cor da pele, composição
73
corporal, consumo de cafeína, álcool e drogas, tabagismo e uso de medicação
para dormir. Estas variáveis de consumo de substâncias aos 22 anos também
influenciam a composição corporal.
74
Figura 4. Relação entre as variáveis de atividade física aos 11, 15, 18 e 22 anos (exposição), saúde do sono aos 22 anos (desfecho)
e demais variáveis independentes. NSE: nível socioeconômico; PN: peso ao nascer; AF: atividade física
75
10. Financiamento
A Coorte de 1993 é um projeto que recebeu diferentes fontes de
financiamento ao longo dos acompanhamentos. A maior parte do projeto foi
financiado pela Wellcome Trust que é uma fundação internacional com foco de
investimento em pesquisadores de países de média e baixa renda. O projeto
também teve outras etapas financiadas por instituições como o Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Fundação de
Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS), a União
Europeia, o Programa Nacional para Centros de Excelência (PRONEX/CNPq),
a Pastoral da Criança e o Ministério da Saúde do Brasil. O acompanhamento dos
22-23 anos foi financiado pelo Departamento de Ciência e Tecnologia do
Ministério de Ciência e Tecnologia, através de um estudo envolvendo as coortes
de nascimento brasileiras (Pelotas, Ribeirão Preto e São Luís).
76
11. Cronograma
Ano 2015 2016 2017 2018
Trimestres 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º
Revisão de literatura
Elaboração do projeto
Defesa do projeto
Trabalho de campo
Preparação do banco
Análise de dados
Artigo 1 (revisão)
Artigo 2
Artigo 3
Elaboração do volume final
Defesa
77
12. Referências
1. Shukla C, Basheer R. Metabolic signals in sleep regulation: recent
insights. Nat Sci Sleep. 2016;8:9-20.
2. Copinschi G, Leproult R, Spiegel K. The important role of sleep in
metabolism. Front Horm Res. 2014;42:59-72.
3. Dyken ME, Afifi AK, Lin-Dyken DC. Sleep-related problems in neurologic
diseases. Chest. 2012;141(2):528-44.
4. Bryant PA, Trinder J, Curtis N. Sick and tired: Does sleep have a vital role
in the immune system? Nat Rev Immunol. 2004;4(6):457-67.
5. Morgan D, Tsai SC. Sleep and the Endocrine System. Sleep Med Clin.
2016;11(1):115-26.
6. Buysse DJ. Sleep health: can we define it? Does it matter? Sleep.
2014;37(1):9-17.
7. Buman MP, Phillips BA, Youngstedt SD, Kline CE, Hirshkowitz M. Does
nighttime exercise really disturb sleep? Results from the 2013 National Sleep
Foundation Sleep in America Poll. Sleep Med. 2014;15(7):755-61.
8. Hartescu I, Morgan K, Stevinson CD. Sleep Quality and Recommended
Levels of Physical Activity in Older People. J Aging Phys Act. 2015.
9. Joo S, Baik I, Yi H, Jung K, Kim J, Shin C. Prevalence of excessive daytime
sleepiness and associated factors in the adult population of Korea. Sleep
Medicine. 2009;10(2):182-8.
10. Castro LS, Poyares D, Leger D, Bittencourt L, Tufik S. Objective
prevalence of insomnia in the Sao Paulo, Brazil epidemiologic sleep study. Ann
Neurol. 2013;74(4):537-46.
11. Hara C, Lopes Rocha F, Lima-Costa MF. Prevalence of excessive daytime
sleepiness and associated factors in a Brazilian community: the Bambui study.
Sleep Med. 2004;5(1):31-6.
12. Johns MW. A new method for measuring daytime sleepiness: the Epworth
sleepiness scale. Sleep. 1991;14(6):540-5.
13. Covassin N, Singh P. Sleep Duration and Cardiovascular Disease Risk:
Epidemiologic and Experimental Evidence. Sleep Med Clin. 2016;11(1):81-9.
78
14. Irish LA, Kline CE, Gunn HE, Buysse DJ, Hall MH. The role of sleep
hygiene in promoting public health: A review of empirical evidence. Sleep Med
Rev. 2015;22:23-36.
15. Schafer AA, Domingues MR, Dahly DL, Meller FO, Goncalves H,
Wehrmeister FC, et al. Sleep Duration Trajectories and Body Composition in
Adolescents: Prospective Birth Cohort Study. PLoS One. 2016;11(3):e0152348.
16. Yoon HS, Yang JJ, Song M, Lee HW, Han S, Lee SA, et al. Correlates of
self-reported sleep duration in middle-aged and elderly Koreans: from the Health
Examinees Study. PLoS One. 2015;10(5):e0123510.
17. Nugent CN, Black LI. Sleep Duration, Quality of Sleep, and Use of Sleep
Medication, by Sex and Family Type, 2013-2014. NCHS Data Brief. 2016(230):1-
8.
18. Khan MK, Chu YL, Kirk SF, Veugelers PJ. Are sleep duration and sleep
quality associated with diet quality, physical activity, and body weight status? A
population-based study of Canadian children. Can J Public Health.
2015;106(5):e277-82.
19. Tu X, Cai H, Gao YT, Wu X, Ji BT, Yang G, et al. Sleep duration and its
correlates in middle-aged and elderly Chinese women: the Shanghai Women's
Health Study. Sleep Med. 2012;13(9):1138-45.
20. Strine TW, Chapman DP. Associations of frequent sleep insufficiency with
health-related quality of life and health behaviors. Sleep Med. 2005;6(1):23-7.
21. Bellavia A, Akerstedt T, Bottai M, Wolk A, Orsini N. Sleep duration and
survival percentiles across categories of physical activity. Am J Epidemiol.
2014;179(4):484-91.
22. Wolfson AR, Carskadon MA. Understanding adolescents' sleep patterns
and school performance: a critical appraisal. Sleep Med Rev. 2003;7(6):491-506.
23. Kim SY, Sim S, Kim SG, Choi HG. Sleep Deprivation Is Associated with
Bicycle Accidents and Slip and Fall Injuries in Korean Adolescents. PLoS One.
2015;10(8):e0135753.
24. Bougard C, Davenne D, Espie S, Moussay S, Leger D. Sleepiness,
attention and risk of accidents in powered two-wheelers. Sleep Med Rev.
2016;25:40-51.
25. Driver HS, Taylor SR. Exercise and sleep. Sleep Med Rev. 2000;4(4):387-
402.
79
26. Kredlow MA, Capozzoli MC, Hearon BA, Calkins AW, Otto MW. The
effects of physical activity on sleep: a meta-analytic review. J Behav Med.
2015;38(3):427-49.
27. Lee IM, Shiroma EJ, Lobelo F, Puska P, Blair SN, Katzmarzyk PT. Effect
of physical inactivity on major non-communicable diseases worldwide: an
analysis of burden of disease and life expectancy. Lancet. 2012;380(9838):219-
29.
28. Tsunoda K, Kitano N, Kai Y, Uchida K, Kuchiki T, Okura T, et al.
Prospective study of physical activity and sleep in middle-aged and older adults.
Am J Prev Med. 2015;48(6):662-73.
29. Chen LJ, Fox KR, Sun WJ, Lo MK, Ku PW. Prospective associations
between different categories of physical activity and insomnia in older adults.
International Journal of Sport Psychology. 2014;45(3):173-86.
30. Kline CE, Irish LA, Krafty RT, Sternfeld B, Kravitz HM, Buysse DJ, et al.
Consistently high sports/exercise activity is associated with better sleep quality,
continuity and depth in midlife women: the SWAN sleep study. Sleep.
2013;36(9):1279-88.
31. Soltani M, Haytabakhsh MR, Najman JM, Williams GM, O'Callaghan MJ,
Bor W, et al. Sleepless nights: the effect of socioeconomic status, physical
activity, and lifestyle factors on sleep quality in a large cohort of Australian
women. Arch Womens Ment Health. 2012;15(4):237-47.
32. Irish LA, Kline CE, Rothenberger SD, Krafty RT, Buysse DJ, Kravitz HM,
et al. A 24-hour approach to the study of health behaviors: temporal relationships
between waking health behaviors and sleep. Ann Behav Med. 2014;47(2):189-
97.
33. Uchida S, Shioda K, Morita Y, Kubota C, Ganeko M, Takeda N. Exercise
and sleep - Review and future directions. The Journal of Physical Fitness and
Sports Medicine. 2012;1(2):317-24.
34. Buman MP, King AC. Exercise as a Treatment to Enhance Sleep.
American Journal of Lifestyle Medicine. 2010;4(6):500-14.
35. Ray S, Reddy AB. Cross-talk between circadian clocks, sleep-wake
cycles, and metabolic networks: Dispelling the darkness. Bioessays.
2016;38(4):394-405.
80
36. Carskadon MA, Dement WC. Monitoring and staging human sleep. In:
M.H. Kryger TR, Dement WC, editors. Principles and practice of sleep medicine.
5th edition ed. St. Louis: Elsevier Saunders; 2011. p. 16-26.
37. Delaney LJ, Van Haren F, Lopez V. Sleeping on a problem: the impact of
sleep disturbance on intensive care patients - a clinical review. Ann Intensive
Care. 2015;5:3.
38. Putilov AA. Principal component analysis of the EEG spectrum can provide
yes-or-no criteria for demarcation of boundaries between NREM sleep stages.
Sleep Sci. 2015;8(1):16-23.
39. Shimizu I, Yoshida Y, Minamino T. A role for circadian clock in metabolic
disease. Hypertens Res. 2016.
40. Hirshkowitz M, Withon K, Albert SM, Alessi C, Bruni O, DonCarlos L, et al.
Nation sleep Foundation's sleep time duration recommendations: methodology
and results summary. Sleep Health. 2015;1(1):40-3.
41. Buysse DJ, Reynolds CF, 3rd, Monk TH, Berman SR, Kupfer DJ. The
Pittsburgh Sleep Quality Index: a new instrument for psychiatric practice and
research. Psychiatry Res. 1989;28(2):193-213.
42. Sadeh A, Acebo C. The role of actigraphy in sleep medicine. Sleep Med
Rev. 2002;6(2):113-24.
43. Martin JL, Hakim AD. Wrist actigraphy. Chest. 2011;139(6):1514-27.
44. Barnes CM, Drake CL. Prioritizing Sleep Health: Public Health Policy
Recommendations. Perspect Psychol Sci. 2015;10(6):733-7.
45. Shen X, Wu Y, Zhang D. Nighttime sleep duration, 24-hour sleep duration
and risk of all-cause mortality among adults: a meta-analysis of prospective
cohort studies. Sci Rep. 2016;6:21480.
46. Lo JC, Groeger JA, Cheng GH, Dijk DJ, Chee MW. Self-reported sleep
duration and cognitive performance in older adults: a systematic review and
meta-analysis. Sleep Med. 2016;17:87-98.
47. Beccuti G, Pannain S. Sleep and obesity. Curr Opin Clin Nutr Metab Care.
2011;14(4):402-12.
48. Lee SW, Ng KY, Chin WK. The impact of sleep amount and sleep quality
on glycemic control in type 2 diabetes: A systematic review and meta-analysis.
Sleep Med Rev. 2016.
81
49. Haseli-Mashhadi N, Dadd T, Pan A, Yu Z, Lin X, Franco OH. Sleep quality
in middle-aged and elderly Chinese: distribution, associated factors and
associations with cardio-metabolic risk factors. BMC Public Health. 2009;9:130.
50. LaGrotte C, Fernandez-Mendoza J, Calhoun SL, Liao D, Bixler EO,
Vgontzas AN. The relative association of obstructive sleep apnea, obesity and
excessive daytime sleepiness with incident depression: a longitudinal,
population-based study. Int J Obes (Lond). 2016.
51. Pensuksan WC, Lertmaharit S, Lohsoonthorn V, Rattananupong T,
Sonkprasert T, Gelaye B, et al. Relationship between Poor Sleep Quality and
Psychological Problems among Undergraduate Students in the Southern
Thailand. Walailak J Sci Technol. 2016;13(4):235-42.
52. Bernert RA, Turvey CL, Conwell Y, Joiner TE, Jr. Association of poor
subjective sleep quality with risk for death by suicide during a 10-year period: a
longitudinal, population-based study of late life. JAMA Psychiatry.
2014;71(10):1129-37.
53. Adams RJ, Appleton SL, Vakulin A, Lang C, Martin SA, Taylor AW, et al.
Association of daytime sleepiness with obstructive sleep apnoea and
comorbidities varies by sleepiness definition in a population cohort of men.
Respirology. 2016.
54. Watson NF, Badr MS, Belenky G, Bliwise DL, Buxton OM, Buysse D, et
al. Recommended Amount of Sleep for a Healthy Adult: A Joint Consensus
Statement of the American Academy of Sleep Medicine and Sleep Research
Society. Sleep. 2015;38(6):843-4.
55. Tufik S. Medicina E Biologia Do Sono. 5th edition. 2008.
56. van Hees VT, Sabia S, Anderson KN, Denton SJ, Oliver J, Catt M, et al. A
Novel, Open Access Method to Assess Sleep Duration Using a Wrist-Worn
Accelerometer. PLoS One. 2015;10(11):e0142533.
57. Barclay NL, Eley TC, Buysse DJ, Rijsdijk FV, Gregory AM. Genetic and
environmental influences on different components of the Pittsburgh Sleep Quality
Index and their overlap. Sleep. 2010;33(5):659-68.
58. Allebrandt KV, Amin N, Muller-Myhsok B, Esko T, Teder-Laving M,
Azevedo RV, et al. A K(ATP) channel gene effect on sleep duration: from
genome-wide association studies to function in Drosophila. Mol Psychiatry.
2013;18(1):122-32.
82
59. Mong JA, Cusmano DM. Sex differences in sleep: impact of biological sex
and sex steroids. Philos Trans R Soc Lond B Biol Sci. 2016;371(1688).
60. Felden EP, Filipin D, Barbosa DG, Andrade RD, Meyer C, Louzada FM.
[Factors associated with short sleep duration in adolescents]. Rev Paul Pediatr.
2015.
61. Al-Hazzaa HM, Musaiger AO, Abahussain NA, Al-Sobayel HI, Qahwaji
DM. Lifestyle correlates of self-reported sleep duration among Saudi
adolescents: a multicentre school-based cross-sectional study. Child Care Health
Dev. 2014;40(4):533-42.
62. Mallampalli MP, Carter CL. Exploring sex and gender differences in sleep
health: a Society for Women's Health Research Report. J Womens Health
(Larchmt). 2014;23(7):553-62.
63. Cain SW, Dennison CF, Zeitzer JM, Guzik AM, Khalsa SB, Santhi N, et al.
Sex differences in phase angle of entrainment and melatonin amplitude in
humans. J Biol Rhythms. 2010;25(4):288-96.
64. Chen T, Wu Z, Shen Z, Zhang J, Shen X, Li S. Sleep duration in Chinese
adolescents: biological, environmental, and behavioral predictors. Sleep Med.
2014;15(11):1345-53.
65. Phillips B, Ancoli-Israel S. Sleep disorders in the elderly. Sleep Medicine.
2001;2(2):99-114.
66. Cunningham TJ, Wheaton AG, Ford ES, Croft JB. Racial/ethnic disparities
in self-reported short sleep duration among US-born and foreign-born adults.
Ethn Health. 2016:1-11.
67. Halder I, Matthews KA, Buysse DJ, Strollo PJ, Causer V, Reis SE, et al.
African Genetic Ancestry is Associated with Sleep Depth in Older African
Americans. Sleep. 2015;38(8):1185-93.
68. Grandner MA, Jackson NJ, Izci-Balserak B, Gallagher RA, Murray-
Bachmann R, Williams NJ, et al. Social and Behavioral Determinants of
Perceived Insufficient Sleep. Front Neurol. 2015;6:112.
69. Moore PJ, Adler NE, Williams DR, Jackson JS. Socioeconomic status and
health: the role of sleep. Psychosom Med. 2002;64(2):337-44.
70. Gu D, Sautter J, Pipkin R, Zeng Y. Sociodemographic and health
correlates of sleep quality and duration among very old Chinese. Sleep.
2010;33(5):601-10.
83
71. Paparrigopoulos T, Tzavara C, Theleritis C, Psarros C, Soldatos C,
Tountas Y. Insomnia and its correlates in a representative sample of the Greek
population. Bmc Public Health. 2010;10.
72. Rocha FL, Guerra HL, Lima-Costa MF. Prevalence of insomnia and
associated socio-demographic factors in a Brazilian community: the Bambui
study. Sleep Med. 2002;3(2):121-6.
73. Farnsworth JL, Kim Y, Kang M. Sleep Disorders, Physical Activity, and
Sedentary Behavior Among U.S. Adults: National Health and Nutrition
Examination Survey. J Phys Act Health. 2015.
74. Garcia AN, Salloum IM. Polysomnographic sleep disturbances in nicotine,
caffeine, alcohol, cocaine, opioid, and cannabis use: A focused review. Am J
Addict. 2015;24(7):590-8.
75. Drake C, Roehrs T, Shambroom J, Roth T. Caffeine effects on sleep taken
0, 3, or 6 hours before going to bed. J Clin Sleep Med. 2013;9(11):1195-200.
76. Davila EP, Lee DJ, Fleming LE, LeBlanc WG, Arheart K, Dietz N, et al.
Sleep disorders and secondhand smoke exposure in the U.S. population.
Nicotine Tob Res. 2010;12(3):294-9.
77. Wu X, Tao S, Zhang Y, Zhang S, Tao F. Low physical activity and high
screen time can increase the risks of mental health problems and poor sleep
quality among Chinese college students. PLoS One. 2015;10(3):e0119607.
78. Hoefelmann LP, Samara Silva K, da Silva Lopes A, de Azevedo Cabral
LG, Bertuol C, da Silva Bandeira A, et al. Association between unhealthy
behavior and sleep quality and duration in adolescents. / Associação entre
comportamento não saudável e qualidade e duração do sono em adolescentes.
Brazilian Journal of Kineanthropometry & Human Performance. 2015;17(3):318-
27.
79. Feng Q, Zhang QL, Du Y, Ye YL, He QQ. Associations of physical activity,
screen time with depression, anxiety and sleep quality among Chinese college
freshmen. PLoS One. 2014;9(6):e100914.
80. Gradisar M, Wolfson AR, Harvey AG, Hale L, Rosenberg R, Czeisler CA.
The sleep and technology use of Americans: findings from the National Sleep
Foundation's 2011 Sleep in America poll. J Clin Sleep Med. 2013;9(12):1291-9.
81. Shochat T. Impact of lifestyle and technology developments on sleep. Nat
Sci Sleep. 2012;4:19-31.
84
82. Schwartz AR, Patil SP, Laffan AM, Polotsky V, Schneider H, Smith PL.
Obesity and obstructive sleep apnea: pathogenic mechanisms and therapeutic
approaches. Proc Am Thorac Soc. 2008;5(2):185-92.
83. Zammit C, Liddicoat H, Moonsie I, Makker H. Obesity and respiratory
diseases. Int J Gen Med. 2010;3:335-43.
84. Fatima Y, Doi SA, Mamun AA. Sleep quality and obesity in young subjects:
a meta-analysis. Obes Rev. 2016.
85. Terra R, Silva SAGd, Pinto VS, Dutra PML. Efeito do exercício no sistema
imune: resposta, adaptação e sinalização celular. Revista Brasileira de Medicina
do Esporte. 2012;18:208-14.
86. Schmitt K, Holsboer-Trachsler E, Eckert A. BDNF in sleep, insomnia, and
sleep deprivation. Annals of medicine. 2016;48(1-2):42-51.
87. Yamanaka Y, Honma K, Hashimoto S, Takasu N, Miyazaki T, Honma S.
Effects of physical exercise on human circadian rhythms. Sleep and Biological
Rhythms. 2006(4):199-266.
88. Ito Y, Tamakoshi A, Yamaki K, Wakai K, Kawamura T, Takagi K, et al.
Sleep disturbance and its correlates among elderly Japanese. Arch Gerontol
Geriatr. 2000;30(2):85-100.
89. Ohida T, Kamal A, Uchiyama M, Kim K, Takemura S, Sone T, et al. The
influence of lifestyle and health status factors on sleep loss among the japanese
general population. Sleep. 2001;24(3):333-8.
90. Inoue S, Yorifuji T, Sugiyama M, Ohta T, Ishikawa-Takata K, Doi H. Does
Habitual Physical Activity Prevent Insomnia? A Cross-Sectional and Longitudinal
Study of Elderly Japanese. Journal of Aging and Physical Activity.
2013;21(2):119-39.
91. Wakasugi M, Kazama JJ, Narita I, Iseki K, Moriyama T, Yamagata K, et
al. Association between combined lifestyle factors and non-restorative sleep in
Japan: a cross-sectional study based on a Japanese health database. PLoS One.
2014;9(9):e108718.
92. Pallos H, Gergely V, Yamada N, Miyazaki S, Okawa M. The quality of
sleep and factors associated with poor sleep in Japanese graduate students.
Sleep and Biological Rhythms. 2007;5(4):234-8.
93. Liu X, Uchiyama M, Okawa M, Kurita H. Prevalence and correlates of self-
reported sleep problems among Chinese adolescents. Sleep. 2000;23(1):27-34.
85
94. Li S, Zhu S, Jin X, Yan C, Wu S, Jiang F, et al. Risk factors associated
with short sleep duration among Chinese school-aged children. Sleep Medicine.
2010;11(9):907-16.
95. Jiang X, Hardy LL, Baur LA, Ding D, Wang L, Shi H. Sleep duration,
schedule and quality among urban Chinese children and adolescents:
associations with routine after-school activities. PLoS One.
2015;10(1):e0115326.
96. Sherrill DL, Kotchou K, Quan SF. Association of physical activity and
human sleep disorders. Arch Intern Med. 1998;158(17):1894-8.
97. Whitney CW, Enright PL, Newman AB, Bonekat W, Foley D, Quan SF.
Correlates of daytime sleepiness in 4578 elderly persons: the Cardiovascular
Health Study. Sleep. 1998;21(1):27-36.
98. Peppard PE, Young T. Exercise and sleep-disordered breathing: an
association independent of body habitus. Sleep. 2004;27(3):480-4.
99. Quan SF, O'Connor GT, Quan JS, Redline S, Resnick HE, Shahar E, et
al. Association of physical activity with sleep-disordered breathing. Sleep Breath.
2007;11(3):149-57.
100. Krueger PM, Friedman EM. Sleep duration in the United States: a cross-
sectional population-based study. Am J Epidemiol. 2009;169(9):1052-63.
101. Loprinzi PD, Cardinal BJ. Association between objectively-measured
physical activity and sleep, NHANES 2005-2006. Mental Health and Physical
Activity. 2011;4(2):65-9.
102. Im E-O, Teng H, Lee Y, Kang Y, Ham OK, Chee E, et al. Physical activities
and sleep-related symptoms in 4 major racial/ethnic groups of midlife women.
Family & Community Health. 2014;37(4):307-16 10p.
103. Awad KM, Malhotra A, Barnet JH, Quan SF, Peppard PE. Exercise is
associated with a reduced incidence of sleep-disordered breathing. Am J Med.
2012;125(5):485-90.
104. Foti KE, Eaton DK, Lowry R, McKnight-Ely LR. Sufficient sleep, physical
activity, and sedentary behaviors. Am J Prev Med. 2011;41(6):596-602.
105. Awad KM, Drescher AA, Malhotra A, Quan SF. Effects of exercise and
nutritional intake on sleep architecture in adolescents. Sleep Breath.
2013;17(1):117-24.
86
106. Haario P, Rahkonen O, Laaksonen M, Lahelma E, Lallukka T. Bidirectional
associations between insomnia symptoms and unhealthy behaviours. J Sleep
Res. 2013;22(1):89-95.
107. Hoefelmann LP, Lopes AD, da Silva KS, da Silva SG, Cabral LGA, Nahas
MV. Lifestyle, self-reported morbidities, and poor sleep quality among Brazilian
workers. Sleep Medicine. 2012;13(9):1198-201.
108. Hoefelmann LP, Samara Silva K, Barbosa Filho VC, da Silva JA, Vinicius
Nahas M. Behaviors associated to sleep among high school students: cross-
sectional and prospective analysis. / Comportamentos associados ao sono em
estudantes do ensino médio: análises transversal e prospectiva. Brazilian
Journal of Kineanthropometry & Human Performance. 2014;16:68-77.
109. Gerber M, Brand S, Holsboer-Trachsler E, Puhse U. Fitness and exercise
as correlates of sleep complaints: is it all in our minds? Med Sci Sports Exerc.
2010;42(5):893-901.
110. Plancoulaine S, Lioret S, Regnault N, Heude B, Charles MA. Gender-
specific factors associated with shorter sleep duration at age 3 years. J Sleep
Res. 2015;24(6):610-20.
111. Williams SM, Farmer VL, Taylor BJ, Taylor RW. Do more active children
sleep more? A repeated cross-sectional analysis using accelerometry. PLoS
One. 2014;9(4):e93117.
112. Ekstedt M, Nyberg G, Ingre M, Ekblom O, Marcus C. Sleep, physical
activity and BMI in six to ten-year-old children measured by accelerometry: a
cross-sectional study. Int J Behav Nutr Phys Act. 2013;10:82.
113. Pesonen AK, Sjosten NM, Matthews KA, Heinonen K, Martikainen S,
Kajantie E, et al. Temporal associations between daytime physical activity and
sleep in children. PLoS One. 2011;6(8):e22958.
114. Hense S, Barba G, Pohlabeln H, De Henauw S, Marild S, Molnar D, et al.
Factors that influence weekday sleep duration in European children. Sleep.
2011;34(5):633-9.
115. Ekelund U, Steene-Johannessen J, Brown WJ, Fagerland MW, Owen N,
Powell KE, et al. Does physical activity attenuate, or even eliminate, the
detrimental association of sitting time with mortality? A harmonised meta-analysis
of data from more than 1 million men and women. Lancet. 2016;Lancet Physical
Activity Series 2.
87
116. Goncalves H, Assuncao MC, Wehrmeister FC, Oliveira IO, Barros FC,
Victora CG, et al. Cohort profile update: The 1993 Pelotas (Brazil) birth cohort
follow-up visits in adolescence. Int J Epidemiol. 2014;43(4):1082-8.
117. Cole RJ, Kripke DF, Gruen W, Mullaney DJ, Gillin JC. Automatic
sleep/wake identification from wrist activity. Sleep. 1992;15(5):461-9.
118. Sadeh A, Sharkey KM, Carskadon MA. Activity-based sleep-wake
identification: an empirical test of methodological issues. Sleep. 1994;17(3):201-
7.
119. Bertolazi AN, Fagondes SC, Hoff LS, Dartora EG, Miozzo IC, de Barba
ME, et al. Validation of the Brazilian Portuguese version of the Pittsburgh Sleep
Quality Index. Sleep Med. 2011;12(1):70-5.
120. Johns MW. Reliability and factor analysis of the Epworth Sleepiness Scale.
Sleep. 1992;15(4):376-81.
121. Bertolazi AN, Fagondes SC, Hoff LS, Pedro VD, Menna Barreto SS, Johns
MW. Portuguese-language version of the Epworth sleepiness scale: validation
for use in Brazil. Jornal Brasileiro de Pneumologia. 2009;35:877-83.
122. Hwangbo Y, Kim WJ, Chu MK, Yun CH, Yang KI. Habitual Sleep Duration,
Unmet Sleep Need, and Excessive Daytime Sleepiness in Korean Adults. Journal
of clinical neurology (Seoul, Korea). 2016;12(2):194-200.
89
QUESTIONÁRIOS 22 ANOS
QUESTÕES SOBRE SONO
O(A) entrevistado(a) está respondendo o questionário sem ajuda ou com ajuda? (0) Com ajuda (1) Sem ajuda
AGORA VAMOS FALAR SOBRE O TEU SONO
Pensa no modo de vida que tu tens levado recentemente. Eu vou ler algumas coisas e mesmo que tu não tenhas feito essas coisas por agora, tenta imaginar como elas te afetariam. Escolha o número mais apropriado para responder cada questão. (MOSTRAR FIGURA 4a) Qual a possibilidade de tu cochilares ou dormires, e não apenas te sentires cansado(a), nas seguintes situações:
D134. Sentado(a) e lendo (ler e mostrar opções)?
(0) nunca cochilaria (1) pequena possibilidade de cochilar (2) possibilidade média de cochilar (3) grande possibilidade de cochilar (9) IGN
D135. Assistindo TV (mostrar opções)?
(0) nunca cochilaria (1) pequena possibilidade de cochilar (2) possibilidade média de cochilar (3) grande possibilidade de cochilar (9) IGN
D136. Sentado(a), quieto(a), em um lugar público (por exemplo, em um cinema, reunião ou palestra) (mostrar opções)?
(0) nunca cochilaria (1) pequena possibilidade de cochilar (2) possibilidade média de cochilar (3) grande possibilidade de cochilar (9) IGN
D137. Andando de carro por uma hora sem parar, como passageiro(a) (mostrar opções)?
(0) nunca cochilaria (1) pequena possibilidade de cochilar (2) possibilidade média de cochilar (3) grande possibilidade de cochilar (9) IGN
Relembrando, qual a possibilidade de tu cochilares ou dormires, e não apenas te sentires cansado(a), nas seguintes situações:
D138. Ao deitar-se a tarde para descansar, quando possível (mostrar opções)?
(0) nunca cochilaria (1) pequena possibilidade de cochilar (2) possibilidade média de cochilar (3) grande possibilidade de cochilar (9) IGN
D139. Sentado(a) conversando com alguém (mostrar opções)?
(0) nunca cochilaria (1) pequena possibilidade de cochilar (2) possibilidade média de cochilar (3) grande possibilidade de cochilar (9) IGN
D140. Sentado(a) quieto(a) após o almoço sem ter bebido algo com álcool (mostrar opções)?
(0) nunca cochilaria (1) pequena possibilidade de cochilar (2) possibilidade média de cochilar (3) grande possibilidade de cochilar (9) IGN
90
D141. Em um carro parado no trânsito por alguns minutos (mostrar opções)?
(0) nunca cochilaria (1) pequena possibilidade de cochilar (2) possibilidade média de cochilar (3) grande possibilidade de cochilar (9) IGN
AS QUESTÕES A SEGUIR SE RELACIONAM AOS TEUS HÁBITOS USUAIS DE SONO DURANTE O MÊS PASSADO SOMENTE. TUAS RESPOSTAS DEVEM SER DA FORMA MAIS PRECISA
POSSÍVEL INDICANDO A MAIORIA DOS DIAS E NOITES DO MÊS PASSADO.
D142. Durante o mês passado, que horas tu geralmente foste para cama? __ __ horas __ __ minutos
D143. Durante o mês passado, quantos minutos em geral, tu levaste para pegar no sono à noite? __ __ __ minutos
D144. Durante o mês passado, que horas tu geralmente levantaste de manhã? __ __ horas __ __ minutos
D145. Durante o mês passado, quantas horas de sono tu tiveste à noite? Este número pode ser diferente do número de horas que tu passas na cama. __ __ horas __ __ minutos
O(A) entrevistado(a) está respondendo o questionário sem ajuda ou com ajuda? (0) Com ajuda (1) Sem ajuda Durante o mês passado, quantas vezes tu tiveste dificuldade para dormir... (ler perguntas): (MOSTRAR FIGURA 4B) D146. porque não conseguiste pegar no sono nos primeiros trinta minutos (ler opções)? (1) Nenhuma durante o mês passado (2) Menos que uma vez por semana (3) Uma ou duas vezes por semana (4) Três ou mais vezes por semana (9) IGN D147. porque acordaste no meio da noite, de madrugada ou muito cedo pela manhã (mostrar opções)? (1) Nenhuma durante o mês passado (2) Menos que uma vez por semana (3) Uma ou duas vezes por semana (4) Três ou mais vezes por semana (9) IGN D148. porque precisaste ir ao banheiro no meio da noite (mostrar opções)? (1) Nenhuma durante o mês passado (2) Menos que uma vez por semana (3) Uma ou duas vezes por semana (4) Três ou mais vezes por semana (9) IGN D149. porque não conseguiste respirar bem, de forma confortável (mostrar opções)? (1) Nenhuma durante o mês passado (2) Menos que uma vez por semana (3) Uma ou duas vezes por semana (4) Três ou mais vezes por semana (9) IGN D150. porque tossiste ou roncaste forte/alto (mostrar opções)? (1) Nenhuma durante o mês passado (2) Menos que uma vez por semana (3) Uma ou duas vezes por semana (4) Três ou mais vezes por semana
91
(9) IGN D151. porque sentiste muito frio (mostrar opções)? (1) Nenhuma durante o mês passado (2) Menos que uma vez por semana (3) Uma ou duas vezes por semana (4) Três ou mais vezes por semana (9) IGN D152. porque sentiste muito calor (mostrar opções)? (1) Nenhuma durante o mês passado (2) Menos que uma vez por semana (3) Uma ou duas vezes por semana (4) Três ou mais vezes por semana (9) IGN D153. porque tiveste sonhos ruins ou pesadelos (mostrar opções)? (1) Nenhuma durante o mês passado (2) Menos que uma vez por semana (3) Uma ou duas vezes por semana (4) Três ou mais vezes por semana (9) IGN D154. porque tiveste dor (mostrar opções)? (1) Nenhuma durante o mês passado (2) Menos que uma vez por semana (3) Uma ou duas vezes por semana (4) Três ou mais vezes por semana (9) IGN D154a. Algum outro motivo para teres dificuldade de dormir? (0) Não → vá para D155 (1) Sim (9) IGN→ vá para D155 SE SIM: D154b. Qual motivo? ________________________________________ D154c. Quantas vezes no mês passado tu tiveste problemas para dormir por esse motivo (mostrar opções)? (1) Nenhuma durante o mês passado (2) Menos que uma vez por semana (3) Uma ou duas vezes por semana (4) Três ou mais vezes por semana
D156. Durante o mês passado, quantas vezes tu tomaste remédios, com ou sem receita médica, para ajudá-lo(a) a dormir (mostrar opções)? (1) Nenhuma durante o mês passado (2) Menos que uma vez por semana (3) Uma ou duas vezes por semana (4) Três ou mais vezes por semana (9)IGN
D157. Durante o mês passado, quantas vezes tu tiveste dificuldade para ficar acordado(a) enquanto dirigia, se alimentava ou estava em alguma atividade social (mostrar opções)? (1) Nenhuma durante o mês passado (2) Menos que uma vez por semana (3) Uma ou duas vezes por semana (4) Três ou mais vezes por semana (9)IGN
D155. Pensando no mês passado, como tu classificarias a qualidade de teu sono de maneira geral... (ler opções)? (1) Muito boa (2) Boa (3) Ruim
92
(4) Muito ruim (9)IGN
D158. Durante o mês passado, qual o grau de dificuldade que tu tiveste para te manter bem disposto(a) e realizar tuas tarefas... (ler opções)? (1) Nenhuma (2) Pouca (3) Moderada (4) Muita (9)IGN
D159. Já te disseram que, quando tu dormes, várias vezes deixas de respirar por alguns momentos? (0) Não (1) Sim (9)IGN
BLOCO H – ATIVIDADE FÍSICA
L142. O/A jovem tem alguma limitação/deficiência física?(observe e anote): (0) Não→ vá para instrução “AGORA GOSTARIA QUE TU PENSASTE COMO TE DESLOCAS DE UM LUGAR AO OUTRO...” (1) Sim SE SIM: L143. Qual a limitação/deficiência física do jovem? (observe e anote): (1) cadeirante tetraplégico → vá para a instrução “AGORA VAMOS FALAR UM POUCO SOBRE TEU CORPO” (2) cadeirante paraplégico ou amputação dos dois membros inferiores → vá para instrução “AGORA VAMOS FALAR SOBRE A PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS OU ESPORTES...” e em seguida para pergunta D194 (3) amputação/atrofia de pelo menos um membro superior → vá para instrução “AGORA EU GOSTARIA QUE TU PENSASTE COMO TE DESLOCAS DE UM LUGAR AO OUTRO...” (4) amputação de um membro inferior → vá para instrução “AGORA GOSTARIA QUE TU PENSASTE COMO TE DESLOCAS DE UM LUGAR AO OUTRO...” (5) deficiência visual → vá para instrução “AGORA GOSTARIA QUE TU PENSASTE COMO TE DESLOCAS DE UM LUGAR AO OUTRO...” e em seguida para a pergunta D193. AGORA EU GOSTARIA QUE TU PENSASTE COMO TE DESLOCAS DE UM LUGAR AO OUTRO QUANDO ESTE DESLOCAMENTO DURA PELO MENOS 10 MINUTOS SEGUIDOS. PODE SER A IDA E VINDA DO TRABALHO OU QUANDO VAI FAZER COMPRAS, VISITAR AMIGOS OU IR ESTUDAR. → Se deficiência visual (L143=5) vá para D193 D192. Quantos dias por semana tu usas a bicicleta para ires de um lugar a outro? __ __ dias [0=nenhum e 9=IGN → vá para D193] D192a. Nesses dias, quanto tempo no total tu pedalas por dia? __ __ horas __ __ minutos [0909=IGN] D193. Quantos dias por semana tu caminhas para ires de um lugar a outro? __ __ dias [0=nenhum e 9=IGN → vá para instrução “AGORA VAMOS FALAR SOBRE A PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS OU ESPORTES...”] D193a. Nesses dias, quanto tempo no total tu caminhas por dia? __ __ horas __ __ minutos [0909=IGN]
AGORA VAMOS FALAR SOBRE A PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS OU ESPORTES PRATICADOS EM ACADEMIAS, AO AR LIVRE, CLUBES OU GINÁSIOS, QUE TU PODES TER PRATICADO NA ÚLTIMA SEMANA, DURANTE O TEU TEMPO LIVRE OU LAZER. → Se paraplégico/ amputação dos dois membros inferiores (L143=2), vá para D194.
D189. Desde <DIA> da semana passada, tu fizeste caminhada ao ar livre? (0) Não → vá para D194 (1) Sim (9) IGN → vá para D194 SE SIM:
93
D189a. Quantos dias na semana tu fizeste caminhada ao ar livre? __ __ dias [99= IGN → vá para D194] D189b. Nesses dias, quanto tempo duraram tuas caminhadas? __ __ __ minutos [999=IGN] D194. Desde <DIA> da semana passada, tu fizeste musculação? (0) Não → vá para D195 (1) Sim (9) IGN → vá para D195 SE SIM: D194a. Quantos dias na semana tu fizeste musculação? __ __ dias [99= IGN → vá para D195] D194b. Nesses dias, quanto tempo durou teu treino de musculação? __ __ __ minutos [999=IGN]
D195. Desde <DIA> da semana passada, tu fizeste treinamento funcional (por exemplo: atividades que envolvam puxar, empurrar, arremessar, saltar e correr, feitos com fitas de suspensão, elásticos, bolas, pesos)? (0) Não → vá para D196 (1) Sim (9) IGN → vá para D196 SE SIM: D195a. Quantos dias na semana tu fizeste treinamento funcional? __ __ dias [99= IGN → vá para D196] D195b. Nesses dias, quanto tempo durou teu treino de funcional? __ __ __ minutos [999=IGN] → Se paraplégico ou amputação dos dois membros inferiores (L143=2) vá para D206
D196. Desde <DIA> da semana passada, tu fizeste ginástica na academia como aeróbica, localizada, step, body pump, zumba ou outra? (0) Não → vá para D197 (1) Sim (9) IGN → vá para D197 SE SIM: D196a. Quantos dias na semana tu fizeste alguma dessas aulas? __ __ dias [99= IGN → vá para D197] D196b. Nesses dias, quanto tempo duraram tuas aulas? __ __ __ minutos [999=IGN] →Se amputação de um membro inferior (L143=4) vá para D199
D197. Desde <DIA> da semana passada, tu fizeste bicicleta ergométrica ou alguma aula como RPM, bike indoor ou spinning? (0) Não → vá para D198 (1) Sim (9) IGN → vá para D198 SE SIM: D197a. Quantos dias na semana tu fizeste alguma dessas aulas? __ __ dias [99= IGN → vá para D198] D197b. Nesses dias, quanto tempo duraram tuas aulas? __ __ __ minutos [999=IGN] D198. Desde <DIA> da semana passada, tu fizeste alguma aula de dança tipo jazz, ballet, street, hip hop ou outra? (0) Não → vá para D199 (1) Sim (9) IGN → vá para D199 SE SIM: D198a. Quantos dias na semana tu fizeste alguma dessas danças? __ __ dias
94
[99= IGN → vá para D199] D198b. Nesses dias, quanto tempo duraram tuas aulas de dança? __ __ __ minutos [999=IGN]
D199. Desde <DIA> da semana passada, tu fizeste aulas de yôga ou pilates? (0) Não → vá para D200 (1) Sim (9) IGN → vá para D200 SE SIM: D199a. Quantos dias na semana tu fizeste alguma dessas aulas? __ __ dias [99= IGN → vá para D200] D199b. Nesses dias, quanto tempo duraram tuas aulas? __ __ __ minutos [999=IGN] →Se amputação de um membro inferior (L143=4) vá para D203
D200. Desde <DIA> da semana passada, tu fizeste caminhada na esteira? (0) Não → vá para D201 (1) Sim (9) IGN → vá para D201 SE SIM: D200a. Quantas vezes na semana tu fizeste caminhada na esteira? __ __ dias [99= IGN → vá para D201] D200b. Nesses dias, quanto tempo duraram tuas caminhadas? __ __ __ minutos [999=IGN] →Se deficiência visual (L143=5) vá para D202
D201. Desde <DIA> da semana passada, tu fizeste corrida na esteira? (0) Não → vá para D202 (1) Sim (9) IGN → vá para D202 SE SIM: D201a. Quantos dias na semana tu correste na esteira? __ __ dias [99= IGN → vá para D202] D201b. Nesses dias, quanto tempo duraram tuas corridas? __ __ __ minutos [999=IGN]
D202. Desde <DIA> da semana passada, tu fizeste corrida ao ar livre? (0) Não → vá para D203 (1) Sim (9) IGN → vá para D203 SE SIM: D202a. Quantos dias na semana tu correste ao ar livre? __ __ dias [99= IGN → vá para D203] D202b. Nesses dias, quanto tempo duraram tuas corridas? __ __ __ minutos [999=IGN] →Se deficiência visual (L143=5) vá para D204 D203. Desde <DIA> da semana passada, tu andaste de bicicleta ao ar livre? (0) Não → vá para D204 (1) Sim (9) IGN → vá para D204 SE SIM: D203a. Quantos dias na semana tu andaste de bicicleta ao ar livre? __ __ dias [99= IGN → vá para D204] D203b. Nesses dias, durante quanto tempo tu andaste de bicicleta ao ar livre? __ __ __ minutos [999=IGN]
95
D204. Desde <DIA> da semana passada, tu fizeste aulas de lutas como judô, jiu-jítsu, muay thai, karatê, boxe, taekwondo ou MMA? (0) Não → vá para D205 (1) Sim (9) IGN → vá para D205 SE SIM: D204a. Quantos dias na semana tu praticaste alguma dessas lutas? __ __ dias [99= IGN → vá para D205] D204b. Nesses dias, quanto tempo durou teu treino? __ __ __ minutos [999=IGN]
D205. Desde <DIA> da semana passada, tu jogaste futebol, futsal ou futebol de sete? (0) Não → vá para D206 (1) Sim (9) IGN → vá para D206 SE SIM: D205a. Quantos dias na semana tu jogaste futebol? __ __ dias [99= IGN → vá para D206] D205b. Nesses dias, quanto tempo tu jogaste futebol? __ __ __ minutos [999=IGN] → Se amputação /atrofia de pelo menos um membro superior (L143=3) ou deficiência visual (L143=5) vá para D209 → Se amputação de um membro inferior (L143=4) vá para D207 D206. Desde <DIA> da semana passada, tu jogaste handebol? (0) Não → vá para D207 (1) Sim (9) IGN → vá para D207 SE SIM: D206a. Quantos dias na semana tu jogaste handebol? __ __ dias [99= IGN → vá para D207] D206b. Nesses dias, durante quanto tempo tu jogaste handebol? __ __ __ minutos [999=IGN]
D207. Desde <DIA> da semana passada, tu jogaste vôlei? (0) Não → vá para D208 (1) Sim (9) IGN → vá para D208 SE SIM: D207a. Quantos dias na semana tu jogaste vôlei? __ __ dias [99= IGN → vá para D208] D207b. Nesses dias, durante quanto tempo tu jogaste vôlei? __ __ __ minutos [999=IGN]
D208. Desde <DIA> da semana passada, tu jogaste basquete? (0) Não → vá para D209 (1) Sim (9) IGN → vá para D209 SE SIM: D208a. Quantos dias na semana tu jogaste basquete? __ __ dias [99= IGN → vá para D209] D208b. Nesses dias, durante quanto tempo tu jogaste basquete? __ __ __ minutos [999=IGN]
D209. Desde <DIA> da semana passada, tu fizeste natação? (0) Não → vá para D210 (1) Sim (9) IGN → vá para D210 SE SIM:
96
D209a. Quantos dias na semana tu fizeste natação? __ __ dias [99= IGN → vá para D210] D209b. Nesses dias, durante quanto tempo tu fizeste natação? __ __ __ minutos [999=IGN] → Se paraplégico ou amputação dos dois membros inferiores (L143=2), amputação/ atrofia de pelo menos um membro superior (L143= 3), amputação de um membro inferior (L143=4) ou deficiência visual (L143=5) vá para D212 D210. Desde <DIA> da semana passada, tu jogaste tênis? (0) Não → vá para D211 (1) Sim (9) IGN → vá para D211 SE SIM: D210a. Quantos dias na semana tu jogaste tênis? __ __ dias [99= IGN → vá para D211] D210b. Nesses dias, durante quanto tempo tu jogaste tênis? __ __ __ minutos [999=IGN]
D211. Desde <DIA> da semana passada, tu jogaste paddle? (0) Não → vá para D212 (1) Sim (9) IGN → vá para D212 SE SIM: D211a. Quantos dias na semana tu jogaste paddle? __ __ dias [99= IGN → vá para D212] D211b. Nesses dias, durante quanto tempo tu jogaste paddle? __ __ __ minutos [999=IGN]
D212. Desde <DIA> da semana passada, tu praticaste outra atividade física ou esporte não perguntado antes? (0) Não → vá para instrução “AGORA VAMOS FALAR UM POUCO SOBRE O TEU CORPO” (1) Sim (9) IGN → vá para a instrução “AGORA VAMOS FALAR UM POUCO SOBRE O TEU CORPO” SE SIM: D212a. Quantas atividades? Abrir campos para outras atividades conforme número informado __ __ atividades. SE UMA OU MAIS. D213-1. Qual a atividade (1)? ___________________________ Completar campo <ATIVIDADE> no RedCap conforme nome informado D214-1. Quantos dias na semana tu praticaste o/a <ATIVIDADE 1>? __ __ dias [99= IGN → vá para a próxima atividade ou para instrução “AGORA VAMOS FALAR UM POUCO...”] D215-1. Nesses dias, durante quanto tempo tu praticaste o/a <ATIVIDADE 1>? __ __ __ minutos [999=IGN] D213-2. Qual a atividade (2)? ___________________________ Completar campo <ATIVIDADE> no RedCap conforme nome informado D214-2. Quantos dias na semana tu praticaste o/a <ATIVIDADE 2>? __ __ dias [99= IGN → vá para a próxima atividade ou para instrução “AGORA VAMOS FALAR UM POUCO...”] D215-2. Nesses dias, durante quanto tempo tu praticaste o/a <ATIVIDADE 2>? __ __ __ minutos [999=IGN]
D213-3. Qual a atividade (3)? ___________________________ Completar campo <ATIVIDADE> no RedCap conforme nome informado D214-3. Quantos dias na semana tu praticaste o/a <ATIVIDADE 3>? __ __ dias [99= IGN → vá para a próxima atividade ou para instrução “AGORA VAMOS FALAR UM POUCO...”]
97
D215-3. Nesses dias, durante quanto tempo tu praticaste o/a <ATIVIDADE 3>? __ __ __ minutos [999=IGN]
Observações sobre o bloco de atividade física? (Apenas para a entrevistadora) _________________________________________________________________________________
98
QUESTIONÁRIO 18 ANOS
BLOCO F – Atividade física e local
CASO O ENTREVISTADO APRESENTE IMPOSSIBILIDADE PERMANENTE DE SE LOCOMOVER, PREENCHA TODAS AS INFORMAÇÕES COMO IGN = 9 OU 0909.
APÓS REGISTRE ESTA INFORMAÇÃO NO SEU DIÁRIO DE CAMPO E ENCAMINHE PARA A SUPERVISORA
AGORA VAMOS CONVERSAR SOBRE ATIVIDADES FÍSICAS. PARA RESPONDER ESSAS PERGUNTAS TU DEVES SABER QUE:
ATIVIDADES FÍSICAS FORTES SÃO AS QUE EXIGEM GRANDE ESFORÇO FÍSICO E QUE FAZEM RESPIRAR MUITO MAIS RÁPIDO QUE O NORMAL
ATIVIDADES FÍSICAS MÉDIAS SÃO AS QUE EXIGEM ESFORÇO FÍSICO MÉDIO E QUE FAZEM RESPIRAR UM POUCO MAIS RÁPIDO QUE O NORMAL
EM TODAS AS PERGUNTAS SOBRE ATIVIDADE FÍSICA, RESPONDA SOMENTE SOBRE AQUELAS QUE DURAM PELO MENOS 10 MINUTOS SEGUIDOS
AGORA EU GOSTARIA QUE TU PENSASSES APENAS NAS ATIVIDADES QUE FAZES NO TEU TEMPO LIVRE (LAZER)
327. Quantos dias por semana tu fazes caminhadas no teu tempo livre? 0. Nenhum VÁ PARA A PERGUNTA 329 1. Um 2. Dois 3. Três 4. Quatro 5. Cinco 6. Seis 7. Sete 9. IGN VÁ PARA A PERGUNTA 329 SE CAMINHA: 328. Nos dias em que tu fazes essas caminhadas, quanto tempo no total elas duram por dia? __ __ horas __ __ minutos [0909= IGN] 329. Quantos dias por semana tu fazes atividades físicas FORTES no teu tempo livre? Por ex.: correr, fazer ginástica de academia, pedalar em ritmo rápido, praticar esportes competitivos, etc. 0. Nenhum VÁ PARA A PERGUNTA 331 1. Um 2. Dois 3. Três 4. Quatro 5. Cinco 6. Seis 7. Sete 9. IGN VÁ PARA A PERGUNTA 331 SE FAZ ATIVIDADES FÍSICAS FORTES: 330. Nos dias em que tu fazes essas atividades, quanto tempo no total elas duram por dia? __ __ horas __ __ minutos [0909= IGN] 331. Quantos dias por semana tu fazes atividades físicas MÉDIAS fora as caminhadas no teu tempo livre? Por ex.: nadar ou pedalar em ritmo médio, praticar esportes por diversão, etc. 0. Nenhum VÁ PARA A PERGUNTA 333 1. Um
99
2. Dois 3. Três 4. Quatro 5. Cinco 6. Seis 7. Sete 9. IGN VÁ PARA A PERGUNTA 333 SE FAZ ATIVIDADES FÍSICAS MÉDIAS: 332. Nos dias em que tu fazes essas atividades, quanto tempo no total elas duram por dia? __ __ horas __ __ minutos [0909= IGN] AGORA EU GOSTARIA QUE TU PENSASSES COMO TU TE DESLOCAS DE UM LUGAR AO OUTRO QUANDO ESTE DESLOCAMENTO DURA PELO MENOS 10 MINUTOS SEGUIDOS. PODE SER A IDA E VINDA DO TRABALHO OU QUANDO VAIS FAZER COMPRAS, VISITAR AMIGOS OU IR A ESCOLA. 333. Quantos dias por semana tu usas a bicicleta para ires de um lugar a outro? 0. Nenhum VÁ PARA A PERGUNTA 335 1. Um 2. Dois 3. Três 4. Quatro 5. Cinco 6. Seis 7. Sete 9. IGN VÁ PARA A PERGUNTA 335 SE USA BICICLETA: 334. Nesses dias, quanto tempo no total tu pedalas por dia? __ __ horas __ __ minutos [0909=IGN] 335. Quantos dias por semana tu caminhas para ires de um lugar a outro? 0. Nenhum VÁ PARA A PERGUNTA 337 1. Um 2. Dois 3. Três 4. Quatro 5. Cinco 6. Seis 7. Sete 9. IGN VÁ PARA A PERGUNTA 337 SE CAMINHA: 336. Nesses dias, quanto tempo no total tu caminhas por dia?
__ __ horas __ __ minutos [0909=IGN]
100
QUESTIONÁRIO 15 ANOS
AGORA FALAREMOS UM POUCO SOBRE AS ATIVIDADES FÍSICAS QUE TU
PODES TER PRATICADO NA
ÚLTIMA SEMANA, SEM CONTAR AS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO
COLÉGIO.
A. Desde <dia> da semana passada, tu praticaste...
B. Quantos dias na semana?
C. Quanto tempo cada dia?
45. Futebol de sete, rua ou campo? __ __ h __ __ min
46. Futsal? __ __ h __ __ min
47. Atletismo? __ __ h __ __ min
48. Basquete? __ __ h __ __ min
49. Jazz, ballet, outras danças __ __ h __ __ min
50. Ginástica olímpica, rítmica ou GRD?
__ __ h __ __ min
51. Judô, karatê, capoeira, outras lutas?
__ __ h __ __ min
52. Natação? __ __ h __ __ min
53. Vôlei? __ __ h __ __ min
54. Tênis, pádel? __ __ h __ __ min
55. Caminhada? __ __ h __ __ min
56. Musculação? __ __ h __ __ min
57. Academia? __ __ h __ __ min
58. Outro1? __ __ h __ __ min
59. Outro2? __ __ h __ __ min
60. Outro3? __ __ h __ __ min
101
QUESTIONÁRIO 11 ANOS
42) Desde <DIA> da semana passada, tu praticaste alguma das atividades que
vou dizer SEM CONTAR AS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA...
ATIVIDADES QUANTOS DIAS NA SEMANA?
QUANTO TEMPO CADA
DIA?
a) futebol de sete, rua ou campo? __ __ h __ __ min
b) futebol de salão (futsal __ __ h __ __ min
c) atletismo? __ __ h __ __ min
d) basquete? __ __ h __ __ min
e) jazz, ballet, outras danças __ __ h __ __ min
f) ginástica olímpica, rítmica ou GRD? __ __ h __ __ min
g) judô, karatê, capoeira, outras lutas?
__ __ h __ __ min
h) natação? __ __ h __ __ min
i) vôlei? __ __ h __ __ min
j) tênis, pádel? __ __ h __ __ min
l) handebol? __ __ h __ __ min
m) caçador? __ __ h __ __ min
n) jogo de taco? __ __ h __ __ min
o) outro esporte?____________________
__ __ h __ __ min
103
Universidade Federal de Pelotas
Faculdade de Medicina
Departamento de Medicina-Social
Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia
COORTE DE NASCIMENTOS DE 1993 DE PELOTAS:
ACOMPANHAMENTO DOS 22 ANOS
Relatório do Trabalho de Campo
Pelotas - RS - Brasil
2015-2016
104
1. HISTÓRIA BREVE DA COORTE DE NASCIMENTOS DE 1993:
ACOMPANHAMENTOS DE 1993 A 2011
No ano de 1993 todos os nascidos vivos de partos hospitalares na zona
urbana do município de Pelotas foram elegíveis para participarem do estudo
de Coorte de 1993, que objetivou avaliar alguns aspectos da saúde de seus
participantes. De primeiro de janeiro a 31 de dezembro de 1993, foram
realizadas visitas diárias às cinco maternidades da cidade, com o intuito de
identificar os elegíveis para o estudo. Das 5.265 crianças identificadas, 5.249
aceitaram participar do estudo, caracterizando o estudo perinatal e o tamanho
de amostra dessa coorte.
No estudo perinatal foram coletados dados maternos e do recém-
nascido, quando as mães responderam a um questionário contendo
informações demográficas, socioeconômicas, reprodutivas, comportamentais,
de assistência médica e de morbidade da família. Subamostras das crianças
desta coorte foram visitadas posteriormente, com um mês, três e seis meses
e com um, quatro, seis e nove anos de idade. Nos anos de 2004 (11 anos),
2008 (15 anos) todos os membros da coorte foram novamente procurados, os
quais – junto a suas mães/responsáveis – responderam a questionários e
foram avaliados também com medidas antropométricas, coletado sangue e
realizados alguns exames (ex.: espirometria). Em 2011 (18 anos), nova busca
e acompanhamento foi realizada, somente os jovens foram chamados a
participar e com o intuito de capturar dados sobre saúde, condições de vida e
comportamentos, assim como ter medidas objetivas de saúde (ex.:
composição corporal). Os detalhes metodológicos referentes aos
acompanhamentos prévios da Coorte de 1993 já se encontram publicados
(Victora, 2008; Gonçalves, 2014).
2. ACOMPANHAMENTO DOS JOVENS AOS 22-23 ANOS E DA 2°
GERAÇÃO DA COORTE DE 1993 (2015/2016)
O planejamento do acompanhamento dos 22-23 anos teve início em
outubro de 2014. A equipe de pesquisa do acompanhamento foi composta
pelas doutorandas Ana Paula Gomes, Andrea Wendt, Isabel Oliveira Bierhals,
105
Luna Strieder Vieira e Paula Duarte de Oliveira; supervisora de campo
Fernanda Mendonça e coordenadores do estudo: Ana Maria Baptista
Menezes, Helen Gonçalves, Maria Cecília Assunção e Fernando
Wehrmeister. Uma série de reuniões da equipe se sucederam até que o
trabalho pudesse começar. Nestas reuniões foi escolhida a logística, os
instrumentos e determinado os exames a serem aplicados.
O acompanhamento dos 22-23 anos foi realizado entre 13 de outubro
de 2015 e 29 de julho de 2016, na clínica do Centro de Pesquisas
Epidemiológicas Dr. Amilcar Gigante. Neste acompanhamento,
diferentemente dos demais, os filhos dos participantes da Coorte também
foram convidados a fazer parte do estudo, constituindo uma nova coorte a ser
avaliada – a “Segunda (2a) geração da Coorte de 1993”. Portanto, também
foram entrevistados os pais ou mães dessas crianças que não são
participantes da coorte original. Junto a eles foram coletadas algumas
informações básicas de saúde materna/paterna e da criança e material
genético (saliva dos pais e da criança), conforme será especificado adiante
neste relatório. O acompanhamento da 2a geração teve seu início em 19 de
janeiro, após a equipe estar suficientemente treinada para os instrumentos e
exames e foi finalizado em de dezembro de 2016.
A Figura 1 apresenta um breve resumo dos acompanhamentos e
amostragens realizadas nessa coorte até 2015/2016. A taxa de
acompanhamento em cada visita foi calculada dividindo-se o total obtido pela
soma entre o número de entrevistas realizadas e o número de óbitos
acumulados conhecidos no período pelo número de nascidos vivos.
O presente relatório de trabalho de campo descreve, a seguir, todas as
atividades desenvolvidas no acompanhamento dos membros e da 2a geração
da Coorte de 1993 em 2015/2016.
107
3. MEMBROS DA COORTE 1993
3.1. Localização dos participantes da coorte
Diversas estratégias de busca foram adotadas para localizar os
participantes do estudo. Estas estratégias iniciaram antes do início do
acompanhamento e se estenderam durante todo este período, ocorrendo muitas
vezes simultaneamente, visando reduzir as perdas de acompanhamento. Quando
localizados, tanto jovens e/ou pais ou responsáveis eram informados sobre a
realização de uma futura visita. Cada um dos métodos utilizados será descrito na
sequência dos acontecimentos.
✓ Atualização do banco de endereços dos 18 anos (2011)
Após o término do acompanhamento dos 18 anos da Coorte de 1993, em
março de 2012, iniciou o período de a atualização do banco de endereços dos
jovens. A partir dos dados coletados no acompanhamento dos 18 anos, foram
geradas listas impressas contendo dados de identificação como: número de
identificação e nome do adolescente, nome dos pais, endereço e telefones do
jovem e de pessoas conhecidas (quando disponíveis). Quatro bolsistas foram
treinadas para realizar as atualizações de endereços, contatos telefônicos e de
outras informações (como ponto de referência da residência, nome e/ou endereço
da escola/universidade e/ou trabalho e contato de algum parente ou conhecido
próximo). Foram realizadas ligações do Centro de Pesquisas Epidemiológicas
(CPE) para todos os contatos existentes no banco de dados do último
acompanhamento.
✓ Identificação dos jovens no banco do Cartão SUS
A partir de março de 2015, foi utilizado o banco do cartão SUS (online:
https://portaldocidadao.saude.gov.br/portalcidadao/areaCadastro.htm) para
identificar os jovens cujo contato telefônico não estava disponível. Foram
buscadas informações de endereço e telefone dos jovens a partir do nome da mãe
ou do próprio jovem.
108
✓ Rastreamento dos jovens nos domicílios e entrega de folder sobre
acompanhamento da Coorte de 1993 aos 22 anos
Em setembro de 2015 foram contratados dois rastreadores para se
deslocarem até os endereços dos jovens que constavam no banco de dados e
cujo contato telefônico não foi possível ou não estava disponível. Uma vez
localizado o domicílio do(a) jovem era atualizado os contatos e entregue um folder
divulgando o acompanhamento de 2015-16, o qual convidava-o(a) a participar.
✓ Busca dos jovens em redes sociais
A procura pelos jovens em redes sociais iniciou também em setembro de
2015, através da rede social Facebook, utilizando a busca textual pelos nomes
dos participantes. Nesta mesma rede social, também houve interação com os
participantes e divulgação de informações sobre o acompanhamento via página
(fanpage) da Coorte de 1993 (https://www.facebook.com/coorte1993). Em maio
de 2016, foram efetuados anúncios impulsionados na fanpage, durante três
semanas consecutivas, tendo como alvo aqueles jovens na faixa etária do estudo.
Tais postagens informavam sobre o encerramento do acompanhamento e
divulgavam as facilidades oportunizadas para que os participantes
comparecessem ao CPE, como disponibilidade de van (transporte gratuito até a
clínica, ofertado pelo estudo), fornecimento de atestado de comparecimento ao
local (para trabalhadores ou estudantes) e possibilidade de realização das
entrevistas por telefone (sendo esta a última opção). Neste mesmo período,
devido a grande ausência de resposta aos telefonemas no final do trabalho de
campo, iniciou-se a busca dos jovens através do aplicativo Whatsapp.
✓ Outras estratégias de busca dos jovens
• Indicação de membros da Coorte: Desde o início do acompanhamento dos
22 anos, perguntava-se ao jovem se conhecia outro jovem participante da
Coorte de 1993 para indicar. Em caso afirmativo, eram solicitados nome e
telefone deste participante.
• Matérias veiculadas em meios de comunicação locais: Com o objetivo de
divulgar o acompanhamento da Coorte de 1993 e trazer mais participantes do
estudo para a clínica, foram divulgadas matérias na RBS TV, Rádio
Universidade e Jornal Diário Popular.
109
4. INTRUMENTOS DE PESQUISA
A confecção dos questionários (geral, confidencial e de saúde mental)
utilizados no estudo começaram no ano anterior ao início do acompanhamento.
Após várias discussões sobre os temas, instrumentos e a apresentação destes,
as perguntas foram agrupadas em blocos e, então, inseridas na plataforma
eletrônica Research Electronic Data Capture (REDCap).
O REDCap foi desenvolvido e implantado inicialmente na Universidade
Vanderbilt, com o intuito de oferecer uma ferramenta intuitiva e reutilizável para a
comunidade cientifica; na coleta, armazenamento e difusão de dados de pesquisa.
Possui uma interface acessível que permite ao usuário inserir dados de estudos
de forma segura e acurada (Harris et al., 2009).
Todos os questionários dos 22 anos foram planejados para serem
aplicados em netbooks ou notebooks, sendo acessados através de qualquer
browser. Prevendo possíveis problemas técnicos com os computadores e/ou
sistema, uma versão impressa de todos os questionários, com exceção de um
teste (teste de faces), foi preparada. Uma apresentação mais detalhada de cada
instrumento é fornecida a seguir.
• Questionário geral: constituiu-se por 276 questões e foi dividido em nove
blocos que abordavam diversos temas: Bloco A: Identificação; Bloco B:
Estudos; Bloco C: Trabalho; Bloco D: Família, moradia e renda; Bloco E:
Gravidez; Bloco F: Saúde; Bloco G: Trânsito; Bloco H: Atividade física; Bloco
I: Lazer; Bloco J: Eventos estressores; Bloco K: Fumo e discriminação; Bloco
L: Álcool; Bloco M: Saúde mental (SRQ-20).
• Questionário confidencial: composto por 76 questões sobre diferentes
temas, como consumo de bebidas alcoólicas, uso de drogas, violência, bem-
estar, vida sexual e contracepção. O questionário era preenchido pelos jovens,
preferencialmente em netbook, imediatamente após o término do questionário
geral. Caso o participante apresentasse dificuldades para utilizar o
computador, poderia utilizar a versão impressa. Os questionários confidenciais
realizados em papel eram inseridos em envelope, “lacrados” pelos jovens e
110
depositados em uma urna. Semanalmente, as doutorandas recolhiam os
questionários e digitavam as respostas diretamente no REDCap.
• Testes psicológicos aplicados por psicólogos: composto pelo Mini
International Neuropsychiatric Interview - MINI (Sheehan et al., 1998; Amorim,
2000) e o SPAN de dígitos (Wechsler, 1997; Nascimento, 2004).
• Testes psicológicos autoaplicados: constituído ao todo por 57 questões,
oriundas de diferentes instrumentos:
o Escala de Prazer Snaith-Hamilton (Snaith et al, 1995): composta por
14 questões para avaliar anedonia (perda da capacidade de sentir
prazer, comum aos estados gravemente depressivos). Escores
elevados nesta escala indicam níveis elevados do estado de anedonia;
o Center for Epidemiologic Studies Depression Scale-Revised
(CESD-R) (Eaton et al., 2004): é um teste de screening para depressão
composto por 20 perguntas. A pontuação total varia de 0 a 60 pontos e
um escore igual ou acima de 16 indica uma pessoa em risco de
depressão.
o Escala Transversal de Sintomas de Nível 1 (Narrow et al., 2013):
constituído por 23 questões que avaliam domínios de saúde mental
importantes entre os diagnósticos psiquiátricos. Esta versão para
adultos consiste em 23 perguntas que avaliam 13 domínios
psiquiátricos, incluindo:
▪ Depressão
▪ Raiva
▪ Mania
▪ Ansiedade
▪ Sintomas somáticos
▪ Ideação suicida
▪ Psicose
▪ Distúrbio do sono
▪ Memória
111
▪ Pensamentos e comportamentos repetitivos
▪ Dissociação
▪ Funcionamento da personalidade
▪ Uso de substâncias
Cada domínio consiste de 1 a 3 perguntas. Cada item investiga o quanto
(ou com que frequência) o indivíduo tem sido perturbado pelo sintoma
específico durante as duas últimas semanas. O item deve ser
classificado em uma escala de 5 pontos (0 = nada ou de modo algum;
1 = muito leve ou raramente; 2 = leve ou vários dias; 3 = moderado ou
mais da metade dos dias; e 4 = grave ou quase todos os dias). Uma
pontuação igual ou superior a 2 é definida como o nível limiar para cada
domínio, com a exceção de "uso de substâncias, cujo limiar foi fixado
em uma pontuação igual ou superior a 1.
• Questionário de Frequência Alimentar (QFA): composto por 94 itens
alimentares, o QFA foi desenvolvido com base nos questionários alimentares
de outros acompanhamentos. O questionário semiquantitativo continha as
porções de consumo padronizadas e a frequência de consumo
fechada/categorizada. Foram inseridas fotos com as porções médias de cada
alimento com o objetivo de tornar o layout do questionário mais atraente para
os jovens. O QFA era preenchido pelo próprio jovem diretamente no
computador, salvo aqueles com dificuldade para manusear o equipamento, os
quais foram auxiliados pela monitora da sala.
4.1. Manuais de instruções
Os manuais de instruções do estudo serviram como guia e apoio para os
entrevistadores e responsáveis dos equipamentos. Foram sempre utilizados nos
casos de dúvidas, tanto no registro de informações no netbook, quanto para
esclarecer sobre os critérios de exclusão dos procedimentos, erros dos
equipamentos, etc. Exemplares dos mesmos permaneciam em cada sala de
entrevista e exames.
112
4.2. Testagem dos instrumentos (estudos pré-piloto)
A versão impressa dos questionários geral, confidencial e de saúde mental
autoaplicado foi testada, através de um pré-piloto, entre julho e agosto de 2015,
sendo aplicados pelas doutorandas a pessoas na faixa etária próxima a do estudo.
Esta estratégia permitiu avaliar o tempo despendido nas entrevistas e,
principalmente, a compreensão das perguntas pelos entrevistados. Após esse
primeiro teste, os questionários foram inseridos no formato digital. O doutorando
Cauane Silva foi responsável por esta tarefa.
No dia 21 de setembro de 2015 foi realizado outro pré-piloto, com o objetivo
de testar as questões do questionário geral na versão eletrônica. As doutorandas
despenderam dois turnos no auditório do CPE para a aplicação do questionário
geral e do questionário confidencial em oito jovens com idade entre 20 e 24 anos,
trabalhadores ou bolsistas do CPE, que não faziam parte do estudo. A duração
média das entrevistas foi de 1 hora e 20 minutos, sendo aproximadamente 1 hora
e 10 minutos para a realização do questionário geral completo e cerca de 10
minutos para o preenchimento do questionário confidencial.
4.3. Recrutamento e seleção de pessoal
A maior parte da equipe que atuou nesta etapa do estudo já se encontrava
trabalhando na clínica, no trabalho de campo da Coorte 2004 (acompanhamento
dos 11 anos de idade). Apenas algumas vagas precisaram ser preenchidas, são
elas: entrevistadoras (2 vagas); psicólogos (3 vagas); exames, como espirometria,
DLCO (Difusão pulmonar de monóxido de carbono), VOP (Velocidade da onda de
pulso), coleta de sangue e DXA (Absorciometria de dupla energia de raios-X) (7
vagas) e auxiliares de pesquisa para o “Quartel general – QG” (2 vagas).
A seleção e recrutamento de pessoal para as vagas remanescentes
ocorreu entre julho e agosto de 2015 (15 a 30/07 – inscrições; 01 a 05/08 –
entrevistas). A supervisora de campo da Coorte, Fernanda Mendonça, analisou
55 currículos de candidatos de ambos os sexos, com ensino superior completo.
Após análise dos currículos e entrevistas, foram escolhidas 40 pessoas com
disponibilidade de tempo e perfil para a vaga. Destas, foram selecionados 20
candidatos para participarem do treinamento do questionário geral e confidencial
e outros 13, com formação específica em Psicologia, que fizeram parte do
treinamento da saúde mental. Os demais pré-selecionados foram chamados
113
apenas para o treinamento dos exames. Para o questionário geral foram treinadas
apenas mulheres, enquanto que para o treinamento dos psicólogos e
equipamentos alguns candidatos homens também foram incluídos.
Para o cargo de coletador de sangue, o recrutamento foi feito
separadamente pelas professoras Isabel Oliveira (responsável técnica) e Luciana
Tovo Rodrigues e pela supervisora Fernanda Mendonça. Inicialmente, o campo
iniciou com duas coletadoras que já trabalharam em acompanhamentos
anteriores das coortes. Posteriormente, uma das coletadoras foi demitida e nova
seleção para o cargo foi feita em março de 2016. Foram entrevistadas dez
candidatas e, destas, apenas uma foi selecionada. Os critérios para seleção
foram: experiência em coleta de sangue, disponibilidade de horários, planos de
futuros (cursos ou viagens), horários e dias de trabalho, salário e experiência no
ramo.
4.4. Treinamentos e seleção de equipe
Seguindo uma ordem cronológica, os treinamentos que serviram para
capacitar pessoal e compor a equipe da coorte de 1993 estão abaixo descritos. O
período de treinamento foi de 14/09 até 07/10 de 2015.
✓ Treinamento de equipamentos de composição corporal e
espirometria
No período de 14 a 25 de setembro de 2015 foram treinados os candidatos
designados para o manejo dos equipamentos. O treinamento previa a capacitação
de pessoal para manipular os seguintes equipamentos: 3D Photonic Scanner,
Pletismografia por deslocamento de ar (BodPod), DXA, Espirômetro, DLCO e
VOP. Em resumo:
BodPod, DEA e 3D Photonic Scanner
-Responsáveis pelo treinamento: Isabel Bierhals e Luna Strieder
-Número de participantes: 2
-Contratados: 2
Espirometria e DLCO
-Responsável pelo treinamento: Paula Oliveira
114
-Número de participantes: 8
-Contratados: 4
VOP
-Responsáveis pelo treinamento: Andrea Wendt e Carolina Viana
(médica convidada)
-Número de participantes: 4
-Contratados: 4
Antropometria e pressão arterial
-Responsáveis pelo treinamento: Isabel Bierhals, Luna Strieder e
Bruna Schneider (nutricionista com expertise em medidas)
-Número de participantes: 4
-Contratados: 4
Coleta de sangue
-Responsáveis pelo treinamento: Isabel Oliveira e Luciana Tovo
Rodrigues
-Número de participantes: 2
-Contratados: 2
Acelerometria
-Responsável pelo treinamento: Andrea Wendt
-Número de participantes: 2
-Contratados: 2
✓ Treinamento do questionário geral e confidencial
O treinamento teórico-prático (aproximadamente 40 horas) foi realizado
sob responsabilidade da professora Helen Gonçalves e conduzido por todas as
doutorandas, entre os dias 30 de setembro e 2 de outubro de 2015. O treinamento
incluiu: (a) leitura de cada bloco do questionário geral e do manual de instruções;
(b) aplicações simuladas entre as próprias candidatas e (c) treinamento do manejo
do REDCap.
115
Durante o treinamento foi ressaltada a necessidade de manipular
perfeitamente o questionário no computador e consultar o manual de instruções
ou a doutoranda de plantão em casos de dúvidas. O manual de instruções foi lido
juntamente com as entrevistadoras com o objetivo de explicar o sentido das
perguntas. Ao final de cada dia, dramatizações eram realizadas com a intenção
de desenvolver a capacidade das candidatas no manejo do computador nas
diversas situações e como uma forma de avaliar o desempenho de cada uma.
Ao final do treinamento, as candidatas realizaram uma prova teórica. A
classificação das candidatas baseou-se na média entre a nota da avaliação
subjetiva das doutorandas, professora, supervisora e do desempenho na prova
teórica. Foram consideradas aprovadas aquelas que obtiveram média igual ou
superior a 6,0. Das 20 candidatas que participaram do treinamento, seis já
estavam selecionadas por terem trabalhado na Coorte de 2004. Das 14
candidatas restantes, foram selecionadas duas para o preenchimento das vagas
remanescentes de entrevistadoras, conforme ordem de classificação nos testes.
Outras duas candidatas foram selecionadas para auxílio no QG e agendamento.
As demais candidatas aprovadas ficaram como suplentes.
✓ Treinamento do QFA
A capacitação de pessoas para orientar os jovens sobre o preenchimento
do QFA eletrônico e autoaplicado, foi realizada no dia 5 de outubro de 2015, com
duas candidatas que trabalharam na coorte de 2004 e que foram contratadas após
treinamento. Ambas foram orientadas sobre como proceder com o questionário
em papel e no computador. Somente em exceções (problemas com o programa
ou computadores) os QFA deveriam ser aplicados em papel. O treinamento foi de
responsabilidade da aluna de pós-doutorado Juliana Vaz, com auxílio das
doutorandas Isabel Bierhals e Luna Strieder.
116
✓ Treinamento dos testes psicológicos
O treinamento foi realizado entre os dias 5 a 7 de outubro de 2015, nos
turnos da manhã e da tarde, sob responsabilidade da psicóloga Luciana Anselmi,
colaboradora da pesquisa, com auxílio da doutoranda Ana Paula Gomes. Do total
de participantes do treinamento, quatro psicólogos já estavam selecionados por
terem trabalhado na Coorte de 2004. Dentre os candidatos restantes, foram
selecionados dois para comporem a equipe de psicólogos e um foi convidado e
contratado para auxiliar no agendamento dos jovens.
4.5. Estudo piloto na clínica do CPE
No dia 9 de outubro de 2015 foi realizado o estudo piloto do
acompanhamento 2015/2016. Coordenadores, supervisora de campo e
doutorandas observaram toda a logística para o funcionamento da clínica da
coorte de 1993.
Os candidatos selecionados para trabalharem no acompanhamento foram
divididos em dois grupos, conforme equipes da manhã e da tarde, para que em
um primeiro momento servissem de participantes para as entrevistas e exames e,
posteriormente, fossem os responsáveis pelas suas funções de coleta de dados.
Essa estratégia permitiu estabelecer o fluxo a ser adotado (desde a chegada do
jovem à clínica) e ajudou a estimar o tempo gasto para realização de todos os
procedimentos.
4.6. Confecção de roupas para a realização dos exames de composição
corporal
O equipamento BodPod exige o uso de roupas e toucas justas e o 3D
Photonic Scanner, além das roupas justas, não permite o uso de roupas de cor
preta. Por isso, foram adquiridas toucas de borracha (de natação) e roupas
confeccionadas especialmente para uso nos equipamentos: bermuda e top de
elastano, em cor cinza clara, com tamanhos P, M, G e XG. As roupas foram
confeccionadas em 2014 para o acompanhamento da Coorte de 2004 e
reaproveitadas para uso no acompanhamento da Coorte de 1993. Para circulação
dos participantes na área de exames, foram adquiridos pares de protetores de pés
e roupões, ambos descartáveis, em TNT.
117
4.7. Início do trabalho de campo em 2015/2016
O trabalho de campo teve início no dia 13 de outubro de 2016, no turno da
manhã (8:00 horas) nas dependências do prédio B do Centro de Pesquisas
Epidemiológicas. O atendimento aos adolescentes foi realizado de segunda a
sexta, em dois turnos de trabalho de seis horas corridas, os quais aconteciam das
8:00 às 14:00 (turno da manhã) e das 14:00 às 20:00 (turno da tarde). Nos
sábados o período de atendimento era das 9:00 às 17:00 horas.
5. LOGÍSTICA DA COORTE DE 1992 NA CLÍNICA
A coleta de dados deste acompanhamento ocorreu na Clínica Médica de
Pesquisa em Saúde Coletiva, localizada no Centro de Pesquisas em Saúde Dr.
Amilcar Gigante, uma infraestrutura única, voltada para a operacionalização de
pesquisas de base populacional na área da saúde. Todos os jovens eram
convidados a comparecer na clínica mediante agendamento telefônico. A ordem
das ligações obedecia a data de nascimento dos jovens, na intenção de não
contatar inicialmente aqueles adolescentes que ainda não haviam completado 22
anos. Inicialmente foram agendados 16 adolescentes por dia, oito em cada turno
de trabalho. Esse número foi sendo testado e foi aumentando gradativamente até
chegar a 30 agendamentos por turno de trabalho, com o objetivo de que pelo
menos 50 adolescentes visitassem a clínica por dia.
O jovem agendado, ao chegar à clínica, era atendido na recepção. Neste
momento, era solicitado um documento de identificação (Carteira de Identidade;
Carteira Nacional de Habilitação; Certidão de Nascimento; CPF ou Carteira de
Trabalho) para certificação de que se tratava de um participante da Coorte de
1993 e para a realização do cadastro e digitalização do documento. O nome do
jovem era conferido com o que constava no sistema (REDCap). Caso o jovem não
estivesse com um documento, perguntava-se o nome completo da mãe e esse
era conferido em um banco de dados. O documento apresentado era, após
cadastro, digitalizado e anexado como pdf ao banco dos participantes. No caso
do adolescente ter comparecido à clínica sem ter sido agendado, os dados eram
procurados no sistema e o cadastro era realizado. Ainda na recepção, o jovem
recebia um crachá, para usar durante todo o tempo que estivesse na clínica, e
uma pulseira contendo o número de identificação. Este crachá além de identificar
o jovem, mostrava todos os procedimentos pelos quais ele deveria passar,
118
garantindo desta forma que o acompanhado respondesse a todos os
questionários e realizasse todos os exames previstos.
Após a entrega do crachá e da pulseira, o recepcionista entrava em contato
com o responsável pelo fluxo dos questionários (pessoa que coordenava qual o
questionário deveria ser feito em cada momento), para que o mesmo
disponibilizasse uma entrevistadora para a leitura do Termo de Consentimento
Livre e Esclarecido (TCLE). Todos os TCLE continham o número de identificação
do jovem. Ao final da leitura do TCLE, os jovens deveriam assinalar todos os
procedimentos (questionários e exames) que estivessem de acordo em fazer.
Para as participantes do sexo feminino que estavam grávidas ou suspeitassem
estar grávidas, não eram realizados os exames. Nos casos em que o jovem
tivesse dúvida sobre algum exame, a entrevistadora explicava o procedimento.
Caso o jovem recusasse ou relatasse possuir algum impedimento para a
realização do exame, a doutoranda de plantão era chamada para tentar reverter
a recusa ou confirmar o critério de exclusão, assinalando no crachá: : R = recusa;
G = grávida; PG = possível gravidez ou CE = critério de exclusão, nos itens
correspondentes, conforme o resultado da conversa com o participante.
Após assinatura do TCLE, o jovem era conduzido para os responsáveis
pelo fluxo da clínica, os quais o encaminhavam para a realização dos
procedimentos. A clínica ficou dividida em dois espaços, um para a aplicação dos
questionários e outro para a realização de exames, com um responsável pelo
controle do fluxo em cada.
Na seção de entrevistas eram aplicados os questionários geral e
confidencial, o QFA e os testes psicológicos. Na parte dos exames eram
realizados os seguintes procedimentos: BodPod, DXA, avaliação das dimensões
corporais (3D Photonic Scanner), espirometria, DLCO, VOP, coleta de sangue,
antropometria (circunferência da cintura, altura em pé e altura sentado) e pressão
arterial. A ordem com que os jovens realizavam os testes (questionários ou
equipamentos) era controlada pelos responsáveis pelo fluxo.
Entre a realização dos exames e dos questionários, os jovens eram
encaminhados à sala de recreação (entretenimento), a qual era supervisionada
por uma monitora. Nesta sala, era oferecido a eles um lanche (sanduíche integral,
salada de frutas e suco) e acesso a netbooks com internet.
119
5.1. “Fluxo” das entrevistas
Na estação da clínica destinada aos questionários (geral, confidencial,
saúde mental e QFA) não havia uma ordem preferencial para realização dos
mesmos. Todas as entrevistas eram realizadas com o auxílio de netbooks.
Excepcionalmente, em caso de algum problema no sistema, as entrevistas eram
realizadas em papel. Ainda, para a aplicação do questionário confidencial, caso o
jovem não conseguisse manusear o computador, era oferecido a ele uma versão
impressa. O QFA era aplicado em uma sala contendo quatro computadores e o
seu preenchimento era supervisionado por uma monitora.
Todas as dúvidas que as entrevistadoras tinham sobre a resposta do
jovem eram registradas no REDCap. Em alguns casos elas consultavam a
doutoranda plantonista e, caso esta não soubesse solucionar a dúvida, a
pesquisadora responsável pelos questionários (Helen Gonçalves) era consultada.
5.2. “Fluxo” dos exames
O membro da coorte era conduzido pela responsável pelo entretenimento
ou fluxo até um vestiário para trocar sua roupa pela apropriada para os exames.
Era necessária a retirada de qualquer objeto de metal para a realização dos
exames de composição corporal. Com a troca de roupa, os jovens deixavam seus
pertences em armários com cadeados e percorriam todos os exames de posse da
sua chave. O fluxo da parte dos equipamentos seguia alguns pré-requisitos.
a) BodPod: sempre que possível era a primeira medida a ser realizada, pois
nessa estação era aferida a altura e o peso do jovem e, ambos, anotados no
crachá para que os esses dados fossem utilizados em outros equipamentos, como
o DXA e a espirometria. Para a realização do exame, o participante permanecia
dentro de uma câmara fechada e escura por alguns segundos e era orientado a
não se mexer. Era obrigatório o uso de uma roupa específica (top e bermuda) e
de uma touca de natação.
b) DXA: na sala do DXA o/a jovem permanecia na posição supina em uma cama
anexa ao aparelho e era realizado um scanner do seu fêmur, coluna e corpo
inteiro. O jovem não poderia ter pinos/placas nos ossos ou estar usando qualquer
objeto de metal para a realização do exame.
c) 3D Photonic Scanner: nesta sala o jovem entrava na câmara escura, era
posicionado e permanecia por alguns instantes sem se mexer. Neste aparelho o
120
uso de qualquer roupa que não fosse a fornecida pela pesquisa, gesso ou
tatuagens grandes e escuras, dificultava a formação da imagem 3D e a tomada
de medidas. Para alguns casos, quando o aparelho não foi capaz de gerar a
imagem e registrar a medida, mesmo após diversas tentativas, o jovem era
considerado como perda para este equipamento.
d) VOP e pressão arterial: A primeira medida a ser realizada era a de pressão
arterial, que era evitada de ser aferida logo após a coleta de sangue. Era realizada
com o paciente sentado duas vezes. Depois que a medida de pressão era
realizada, o participante recebia uma breve explicação sobre os procedimentos do
VOP. Em seguida, era solicitado a ele que deitasse em uma maca e realizasse o
mínimo de movimentação possível. A técnica treinada procurava o ponto de maior
pulsação da artéria carótida na região do pescoço e da artéria femoral na região
da virilha. Eram realizadas duas medidas com uma fita métrica: a) distância da
fúrcula esternal até o ponto de maior pulsação no pescoço e; b) distância da
fúrcula esternal até o ponto de maior pulsação na virilha. Estas duas medidas
eram inseridas no software do equipamento, assim como as medidas de pressão
arterial. Em seguida, eram fixados ao indivíduo eletrodos nas partes internas dos
punhos direito e esquerdo e na perna esquerda acima do tornozelo. Os eletrodos
eram conectados aos plugues correspondentes. Após os procedimentos iniciais,
a técnica iniciava o exame que consistia na tonometria para leitura das ondas nas
duas regiões (carótida e femoral). Ao final do exame o software exibia um
resultado sobre a qualidade da aferição das ondas e em casos de qualidade ruim
o procedimento era repetido.
e) Antropometria: nesta sala, era verificada a altura com o jovem sentado, a
circunferência da cintura e a dinamometria. Todas as medidas antropométricas
eram coletadas duas vezes e quando apresentava diferença entre a medida um e
dois acima do erro aceitável, a terceira medida deveria ser realizada. O erro
aceitável para cada medida era: 0,7 cm para altura sentada e para altura em pé e
1 cm para a circunferência da cintura. Para a realização da dinamometria, o
participante deveria tirar todos os anéis, pulseiras, braceletes, relógio ou demais
adornos na região do braço, pulso ou mãos. Sentado, com os joelhos flexionados,
pernas unidas com os pés apoiados no chão, com as costas no encosto do
assento, o cotovelo flexionado em posição de 90º, com a palma da mão virada em
direção ao corpo e com o polegar apontando para cima, o participante precisava
121
apertar o dinamômetro com o máximo de força possível, três vezes em cada mão,
alternativamente. Devido a força realizada pelo participante para a realização
deste exame, o mesmo deveria ser realizado anteriormente à coleta de sangue.
f) Espirometria: era realizada em duas etapas, pré e pós broncodilatador
(salbutamol 400 mcg). Era necessário um intervalo de cerca de 15 minutos entre
o primeiro e o segundo exames, que eram compostos de pelo menos três sopros
semelhantes através do aparelho. O jovem fazia o exame sentado e os
procedimentos para execução correta da manobra espirométrica era
detalhadamente orientado pelas examinadoras.
g) DLCO: Na mesma sala da espirometria era realizada a DLCO, que poderia ser
feita após a espirometria ou em outro momento, conforme necessidades do
melhor fluxo da clínica e do participante nela. Para este exame o participante
permanecia sentado e no momento indicado inspirava através de um bocal uma
mistura gasosa composta de oxigênio, monóxido de carbono e nitrogênio. O
participante deveria segurar a mistura gasosa inalada por 10 segundos e exalar
normalmente através do bocal. Eram realizadas no mínimo duas manobras.
h) Coleta de sangue: era feita através de sistema fechado (a vácuo) e com o
jovem deitado em uma maca. Os tubos de coleta eram etiquetados com uma
etiqueta branca contendo o ID da coorte, além de ser escrito à mão o nome do
participante. Eram preparados: 1 tubo de 8,5mL com gel separador para coleta de
soro (BD), 1 rubo de 4mL com EDTA (BD) para coleta de plasma e extração de
DNA, 1 tubo de 4,5mL com citrato (BD) para coleta de plasma. Os tubos eram
colocados numa grade de suporte (Figura 2) e encaminhados ao laboratório.
5.3. Acelerometria
Ao término de todos os procedimentos, o jovem era encaminhado à
recepção onde era colocado um acelerômetro no punho de seu braço não
dominante, o qual deveria permanecer durante sete dias. Tal aparelho era
utilizado para mensuração objetiva de atividade física, sendo responsável pela
captação de movimentos corporais para estimar os padrões de atividade física
dos participantes. A coleta com acelerometria durante o acompanhamento dos 22
anos teve início em 10/10/2015 e foi finalizada em 28/07/2016.
5.3.1. Logística da acelerometria
122
A preparação dos acelerômetros era realizada pelos funcionários Christian
Lourenço e Bruno Iorio Könsgen e a busca dos acelerômetros na residência dos
jovens por Lindomar Almeida Pires e Andrei Lieven, sob a coordenação da
doutoranda Andrea Wendt e do pesquisador Inácio Crochemore Mohnsam da
Silva. Os acelerômetros utilizados neste trabalho de campo foram da marca
ActiGraph, modelos wGT3X-BT, wGT3X e ActiSleep (Figura 3a). Todos os
modelos desempenham as mesmas funções. Durante o acompanhamento
estavam disponíveis um total de 476 acelerômetros (Figura 3b). No entanto,
semanalmente, eram utilizados, em média, 25 acelerômetros. A preparação dos
acelerômetros foi realizada através do software Actilife 6.13.2, assim como a
conferência inicial dos dados.
(A) (B)
Figura 2. Acelerômetro ActiGraph – modelo wGT3X-BT.
Os aparelhos eram programados para captar dados a partir da zero hora
do dia posterior ao dia de colocação até a zero hora do dia de coleta, totalizando
seis dias completos de captação de dados. Por exemplo: se a colocação estava
agendada para quarta-feira, o acelerômetro era programado para captar dados da
zero hora de quinta-feira até a zero hora da quarta-feira da semana seguinte. Os
acelerômetros eram preparados para captar os dados com uma frequência de
detalhamento das informações de 60Hz. Para identificação dos dados e registro
dos usuários, eram usadas na preparação do acelerômetro as seguintes
informações: (a) número identificador da Coorte e (b) primeiro nome e as iniciais
123
do sobrenome. Além destas práticas, cabe ressaltar que para a preparação dos
acelerômetros a bateria dos mesmos eram carregadas até 100% de sua
capacidade antes de serem acionados.
Diariamente, a lista de agendamentos referente a cada turno era enviada
para os responsáveis pela acelerometria. Com o ID e iniciais do nome do jovem,
o aparelho era configurado em um software e, depois de ativado para uso, era
levado para recepção a fim de ser colocado no pulso dos jovens. Caso o jovem
chegasse à clínica para ser atendido sem agendamento prévio, realizava-se a
programação enquanto eram realizados os exames e as entrevistas.
Na recepção, o jovem era orientado sobre o uso do acelerômetro e era
entregue a ele um guia de orientações sobre a utilização do equipamento. Era
questionado ao participante qual era a sua mão dominante, sendo o aparelho
colocado no braço não dominante e com os pinos voltados para a direção dos
dedos. O(A) recepcionista orientava sobre a necessidade de utilizar o
equipamento durante as 24 horas do dia, inclusive no banho, para dormir ou em
qualquer outra atividade. A necessidade de que o monitor de atividade física fosse
utilizado o máximo de tempo possível dentro do período determinado era sempre
ressaltada.
Figura 3. Posição correta do acelerômetro para fixação ao pulso.
Após colocar o aparelho no jovem, o(a) recepcionista explicava o uso e
entregava as instruções. Ainda, registrava em uma planilha específica a data, a
hora, o número de identificação do acelerômetro, um telefone para contato e o
local para coleta do monitor após o período de uso. Depois deste processo, o
responsável pela acelerometria preparava uma planilha de coleta que era
entregue aos coletores (motoqueiros) para a busca dos aparelhos no local e
horário marcado previamente. Esta planilha era entregue aos coletores um dia
124
antes das coletas, que eram orientados a retirar o aparelho do pulso do jovem
sempre que possível. Esta era a logística mais comum.
Algumas exceções ocorriam quando o participante não poderia colocar o
acelerômetro na semana que visitou a clínica. Isto ocasionava uma pendência.
Nestes casos, o participante recebia uma ligação para agendar um horário em que
o acelerômetro pudesse ser levado em sua casa para colocação. Nesta situação,
a colocação era feita por meio dos mesmos funcionários que coletavam os
aparelhos de outros participantes. Alguns participantes que se recusaram a
comparecer à clínica tiveram suas entrevistas realizadas em domicílio e, ainda
assim, o acelerômetro era colocado. Entrevistados por telefone também não
utilizaram o acelerômetro.
Posteriormente ao recolhimento do aparelho pelo motoboy e chegada do
acelerômetro na clínica do CPE, eram iniciados os procedimentos de download
dos arquivos com os registros contidos nos monitores em um computador
exclusivo para este fim (Figura 5), sendo os arquivos gerados e armazenados
nesta máquina e no serviço de armazenamento e partilha de arquivos Dropbox®.
Os dados eram armazenados em dois formatos distintos, AGD e GT3X. Os
arquivos em formato AGD eram gerados com uma epoch de cinco segundos.
Sempre após o download, o acelerômetro era colocado para carregar sua bateria
e era disponibilizado para uso novamente.
Ao fazer o download do dado, o software utilizado permitia ver quantos dias
o adolescente havia utilizado o acelerômetro. Para o dado ser considerado válido
neste momento, o participante deveria ter mantido o aparelho fixado no pulso por
um período equivalente a, no mínimo, três dias, do contrário este dado precisaria
ser novamente coletado. Nestes casos, era realizado um novo contato telefônico
com o(a) participante, explicando a necessidade de recolocação do aparelho.
Caso o indivíduo não aceitasse recolocar, ele passava a ser contabilizado como
perda.
125
Figura 4. Acelerômetros conectados para download dos dados.
Os acelerômetros não eram colocados em participantes em algumas
situações específicas, sendo as seguintes: (a) ter alguma limitação física ou
mental que impedisse o uso do monitor; (b) estar grávida; (c) jovens que
trabalhavam em locais onde não era permitido o uso de qualquer tipo de pulseira,
relógios, etc. (ex.: algumas fábricas, padarias, etc.); (d) residir na zona rural do
município ou em outra cidade; (e) entrevista realizada por telefone. Este
procedimento foi necessário devido a dificuldades logísticas para recolhimento do
aparelho (situações c, d ou e) ou questões éticas (situações a e b). Os casos a,b
foram considerados critérios de exclusão para o exame, enquanto que os casos
c,d/e foram considerados perdas para a Coorte. No acompanhamento dos 18
anos, os casos c,d/e eram considerados critérios de exclusão, mas durante o
acompanhamento dos 22 anos a coordenação decidiu que seriam considerados
como perda para o estudo.
Para fins de controle de qualidade, o banco de dados da acelerometria era
verificado periodicamente, juntamente com a planilha de controle. A partir dessa
rotina, eram identificados e corrigidos possíveis problemas na programação dos
acelerômetros (acelerômetros programados para captar mais ou menos de sete
dias), pendências e inconsistências. Além disso, semanalmente, era realizado um
126
monitoramento em relação ao número de elegíveis, dados coletados,
acelerômetros em uso no momento, pendências de colocação, perdas e recusas.
Maiores detalhes sobre a logística da acelerometria podem ser encontrados no
“Relatório da acelerometria”, desenvolvido pela doutoranda Andrea Wendt e Prof.
Dr. Inácio Crochemore Mohnsam da Silva.
5.4. Encerramento dos procedimentos
Antes de deixar a clínica o jovem recebia uma ajuda de custo pelo tempo
dispensado por sua participação no estudo (R$50,00 ou este valor somado ao
valor de passagens de ônibus, quando residiam fora de Pelotas), mediante
assinatura de um recibo do valor pago. Para confecção do recibo era necessário
que o participante apresentasse o RG e CPF (necessidade informada no
agendamento), caso o jovem não os trouxesse no momento do acompanhamento,
deveria retornar em outro momento portando os documentos para que a ajuda de
custo fosse liberada. Em casos de impossibilidade de o jovem apresentar seus
documentos, foi aceito que os pais ou responsáveis recebessem em nome do
jovem. O jovem poderia solicitar atestados para comprovar falta na
escola/universidade ou no trabalho, o qual era prontamente fornecido. Tais
documentos ficavam à disposição na recepção e eram assinados pela supervisora
de campo.
Alguns resultados de exames também eram fornecidos ao final, como o
percentual de gordura medido pelo BodPod e a força apresentada na
dinamometria, conforme documento (Anexo Y). Também foi entregue o resultado
do exame de sangue dos 18 anos de idade para aqueles que o realizaram. Os
exames dos 18 anos ficaram prontos pouco antes do acompanhamento de 22
anos.
5.5. Tempo de permanência do jovem na clínica
O tempo de permanência dos jovens na clínica variou bastante durante o
trabalho de campo. Inicialmente os jovens ficavam cerca de 4 horas na clínica.
Conforme a equipe e fluxo tornaram-se mais familiarizadas com o
acompanhamento este tempo foi reduzido para em média, 3 horas. Na Tabela 2
são apresentadas as médias de tempo gastas em cada estação.
127
Tabela 1. Tempo médio gasto por estação na clínica do CPE.
ESTAÇÃO MÉDIA DE
TEMPO
Equipamentos – tempo total 1h 20 min
BodPod 8 min
DXA 15 min
Photonic 8 min
VOP e pressão arterial 10 min
Sangue 5 min
Espirometria 1 10 min
Espirometria 2 5 min
DLCO 6 min
Antropometria e dinamometria 5 min
Questionários – tempo total 1h 40 min
Geral 40 min
Confidencial 15 min
QFA 15 min
Testes Psicológicos 35 min
TEMPO TOTAL NA CLÍNICA 3h*
* Tempo estimado se o fluxo dos exames e questionários corria
normalmente.
5.6. Entrevistas domiciliares
As visitas domiciliares começaram a ser realizadas a partir de 15 de março
de 2016. Um motorista foi contratado para deslocar parte da equipe utilizando um
carro (van) até a residência dos jovens, de segunda a sábado. A van percorria os
vários bairros da cidade em busca de jovens que não compareceram na clínica
após vários agendamentos telefônicos ou que o contato telefônico não tinha sido
possível. A equipe era formada por uma doutoranda, uma entrevistadora, uma
antropometrista e um psicólogo. A entrevistadora era responsável por aplicar o
questionário geral e uma versão reduzida do QFA, orientar o preenchimento do
questionário confidencial (em papel) e colocar o acelerômetro no participante. A
antropometrista realizava a coleta de medidas antropométricas (peso, altura e
128
circunferência da cintura) e também a espirometria, pressão arterial e coleta de
saliva, sendo previamente treinada e padronizada para esse fim. O/A psicólogo/a
era responsável por aplicar o questionário MINI. Os demais testes psicológicos
não eram realizados em domicílio.
Os participantes eram inicialmente convidados a comparecerem à clínica.
Se aceitassem, a van os conduzia até o CPE, caso contrário eram entrevistados
no domicílio. Todas as entrevistas no domicílio foram realizadas em tablets e os
dados eram posteriormente sincronizados para o servidor situado no Centro de
Pesquisas. Os jovens cujas entrevistas eram realizadas nos domicílios não
recebiam ajuda de custo, salvo se comparecessem posteriormente à clínica para
realizar os demais procedimentos. Para esses casos, o jovem recebia uma ajuda
de custo de R$ 50,00. Ao todo, 17 jovens realizaram o acompanhamento no
domicílio.
5.7. Jovens residentes em outros municípios e entrevistas telefônicas
Alguns jovens estavam residindo fora da cidade de Pelotas. Para esses
casos, era feita a proposta de agendarem a visita, incluindo final de semana, e
quando aceita eram ressarcidos com o valor gasto com passagens até Pelotas no
ato da apresentação das notas fiscais. Para aqueles que não puderam se deslocar
até a cidade foram oferecidas as entrevistas por telefone.
A partir de 13 de abril de 2016 deu-se início às entrevistas por telefone com
os jovens residentes fora de Pelotas e 3 de junho para os residentes de Pelotas,
que recusaram à visita à clínica. As entrevistadoras ficavam responsáveis por
entrar em contato com o jovem e aplicar o questionário geral e uma versão
reduzida do QFA. Uma psicóloga era responsável por aplicar o MINI, exceto o
bloco referente ao risco de suicídio, que por questões éticas convencionou-se não
aplicar por telefone. Ao término da aplicação dos instrumentos, tentava-se
convencer novamente o(a) jovem a visitar a clínica para realização dos exames
de composição corporal, entre outros. Ao todo, foram realizadas 153 entrevistas
telefônicas.
5.8. Reversão de recusas
129
Os jovens que recusaram participar do acompanhamento durante o
agendamento ou aceitavam o agendamento várias vezes, mas não compareciam
foram contatados, ao longo do acompanhamento pelas responsáveis pelos
agendamentos. Estas ligavam para tentavam reverter tal situação por meio de
propostas como: trocar horários, agendar visita domiciliar ou telefônica, ou
negociar sobre os procedimentos que despertavam medo ou desconfiança por
parte dos jovens, como a coleta de sangue. Ainda, aqueles que não atendiam aos
telefonemas recebiam visitas domiciliares, e-mails ou mensagens pelo Whatsapp.
6. SITUAÇÕES ADVERSAS E ALTERAÇÕES NA CONDUTA
Durante o acompanhamento, ocorreram alguns problemas técnicos em
alguns equipamentos e erros de programação nos questionários. Algumas
alterações também foram feitas. Elas estão descritas a seguir.
✓ DLCO: De 18 de novembro até 15 de dezembro de 2015, o aparelho ficou
sem a mistura gasosa necessária para o seu funcionamento. Os jovens que
compareceram à clínica durante este período ficaram como perdas para
este exame (n=644).
✓ DXA: O computador do aparelho apresentou problemas entre 2 e 20 de
maio de 2016, impedindo a realização do exame. Um total de 148 jovens
compareceram à clínica neste período e foram perdas para o exame.
✓ Espirometria pós-broncodilatador: No período compreendido entre 16
de outubro e 14 de dezembro, os jovens que não atingiam qualidade
mínima C na espirometria pré-broncodilatador, não realizaram a
espirometria pós-broncodilatador. Essa orientação foi alterada a partir
desta data, quando todos os jovens passaram a realizar a espirometria pós-
broncodilatador, independente da qualidade obtida no primeiro exame. Os
jovens que não realizaram a espirometria pós-broncodilatador neste
períodoforam considerados perdas para esta etapa do exame (n=127).
✓ Questionários jovens da Coorte e segunda geração: No período inicial
das entrevistas, alguns erros de programação nos questionários foram
identificados. Para esses casos, era feito contato telefônico com os jovens
a fim de obter as respostas faltantes. Quando não foi possível o contato
com o jovem, as questões ficaram como “missing”.
130
7. CONTROLE DO ANDAMENTO DO TRABALHO DE CAMPO
Um controle semanal para informar a evolução do trabalho de campo era
realizado através de um relatório elaborado pela equipe de banco de dados. Esse
relatório apresentava um resumo da produção a cada seis dias. Neste arquivo era
apresentado o N geral do acompanhamento e por atividade/exame/procedimento
realizado e as frequências (%). Esse conteúdo era enviado semanalmente pela
equipe de dados para informar os pesquisadores, doutorandas e supervisora de
campo sobre o andamento do trabalho de campo.
8. CONTROLE DE QUALIDADE DOS DADOS
8.1. Entrevistas
No mês de novembro de 2015 iniciaram-se as ligações para o controle de
qualidade (CQ) das entrevistas realizadas com os membros na Coorte. Foram
sorteados 10% da amostra estudada, totalizando 360 jovens. O jovem sorteado
era contatado por telefone e eram feitas 7 perguntas, sendo: 5 em relação ao
questionário geral, 1 sobre a medida da circunferência da cintura e 1 para
avaliação do atendimento na clínica (Anexo). O CQ para as entrevistas
(questionário geral da criança) da 2a geração iniciou em março de 2016. De forma
semelhante ao CQ dos membros da Coorte, era sorteado, semanalmente, 10%
da amostra estudada, o que resultou em 94 responsáveis no total. O sorteio do
CQ esteve sob responsabilidade das doutorandas Andrea Wendt e Ana Paula
Gomes. As entrevistas foram realizadas por uma auxiliar de pesquisa (Rita
Gheno) diretamente no REDCap. O banco foi transferido para o programa
estatístico Stata 13.0 onde foram realizadas as concordâncias.
8.2. Espirometria e DLCO
Periodicamente, a doutoranda responsável (Paula Oliveira) realizava o
backup dos dados e aplicava o controle de qualidade para detectar possíveis erros
na realização dos exames de função pulmonar. Caso houvesse um alto percentual
de má qualidade nos testes, o procedimento do exame era repassado com as
131
técnicas responsáveis, as quais eram estimuladas ao máximo para conseguirem
as melhores manobras dos jovens.
9. GERENCIAMENTO DOS DADOS
Dois doutorandos (Ana Paula Gomes e Cauane Silva) em conjunto com um
pesquisador (professor Fernando Weihrmeister) ficaram responsáveis pelo
manejo dos dados durante todo o acompanhamento.
Todos os netbooks e tablets utilizados para a coleta de dados eram
vinculados ao programa REDCap, onde os instrumentos para coleta de dados
foram desenvolvidos. Um ícone para acesso rápido ao ambiente de coleta foi
configurado na área de trabalho de cada computador. No caso dos tablets, este
acesso era realizado através do aplicativo móvel do REDCap. O acesso ao
ambiente de coleta era exclusivamente feito a partir da rede local (dentro das
dependências da clínica), visto que o servidor central foi configurado somente
para este fim.
Os dados coletados na clínica eram registrados em tempo real com o
servidor central do REDCap, para evitar que possível falhas do sistema
acarretassem em perda de dados. O processo de extração de dados do servidor
e a tradução destes dados para bancos Stata® eram feitos semanalmente.
Durante o processo de tradução, um script fazia correções no banco de dados,
como: corrigir datas, número de identificação (nquest), dígito verificador (dv) e
formatar variáveis.
10. ANÁLISE DE CONSISTÊNCIA
Semanalmente, era realizada uma análise das inconsistências do banco de
dados, quando era conferida a coerência das respostas, tanto em relação às
medidas antropométricas possíveis, quanto a questões respondidas nos
questionários. Uma planilha com as inconsistências detectadas nas entrevistas
era repassada às doutorandas, que conversavam com as entrevistadoras na
busca de soluções para cada situação.
132
11. BANCO DE DADOS
Ao término do acompanhamento, foi feita a limpeza do banco de dados e
criação de variáveis sociodemográficas e dos escores obtidos através das escalas
padronizadas. As variáveis do banco de dados receberam um “label’ com letra “L”
no início para identificar o acompanhamento da coorte. No banco geral, algumas
variáveis tinham a letra “D” no início, indicando que as perguntas eram do DECIT,
comum as três coortes pertencentes a este projeto, enquanto que aquelas
identificadas somente com a letra L foram exclusivas da Coorte de Pelotas.
12. DADOS OBTIDOS PELOS EQUIPAMENTOS
VOP: Todos os dados foram analisados visualmente para identificar possíveis
problemas de má qualidade da medida. Nesta inspeção visual foram consideradas
a forma das ondas do sitio A (carótida) e sítio B (femoral), assim como a
quantidade de pontos vermelhos nas ondas. Dessa forma, foram identificados oito
dados com má qualidade. Estes dados não foram excluídos do banco de dados,
sendo criada uma variável que identifica estes casos.
Acelerometria: A coleta de dados de acelerometria foi finalizada, totalizando
3815 participantes com contato para tentativa de colocação de acelerômetro, 21
recusas, 290 perdas por trabalhar em local que não permite o uso do aparelho e
morar na zona rural ou fora de Pelotas, 77 perdas por não conseguir contato ou
devido a não utilização do dispositivo pelo participante, 10 indivíduos com alguma
limitação física/mental, 55 gestantes, 205 dados incompletos (utilização inferior a
três dias) e 3008 dados de acelerômetro com pelo menos três dias de uso. Os
dados brutos de 3008 participantes foram extraídos no software Actilife 6.1
gerando uma planilha (.csv) para cada indivíduo. Posteriormente, os dados brutos
passaram por um processamento onde foram realizados procedimentos como
filtragem de movimento não-humano, validação de tempo de uso, calibração,
entre outros. O Processamento foi realizado no pacote estatístico R. Esse
processo gerou plots de qualidade dos dados para cada um dos participantes. Dos
3008 dados submetidos ao processamento 13 apresentaram problemas nesta
133
fase não sendo possível a verificação dos filtros. Dos 2995 dados processados, 6
apresentaram problemas de qualidade após a inspeção visual dos plots de
qualidade. Dos 2989 dados restantes, dois apresentaram erro de calibração
superior à 0,02 sendo assim, excluídos. O banco final da acelerometria conta com
2896 dados.
13. EQUIPE DE TRABALHO
O acompanhamento de 2015/2016 foi coordenado pelos professores Ana
Maria Baptista Menezes, Helen Gonçalves, Maria Cecília Formoso Assunção e
Fernando Weihrmeister. As professoras Isabel Oliveira, Luciana Rodrigues e
Juliana Vaz, e a psicóloga Luciana Anselmi também apoiaram todo o trabalho de
campo e coordenaram a parte de coleta e processamento de sangue, do QFA e
testes psicológicos, respectivamente. A supervisão geral e coordenação do
trabalho de campo ficaram a cargo da nutricionista Fernanda Mendonça, a qual
contou com a colaboração da coordenação das doutorandas, que através de uma
escala de revezamento, realizavam seus plantões diários. A equipe de trabalho
da clínica foi composta por 41 pessoas, distribuídas em diferentes cargos e em
dois turnos, conforme demonstra a Tabela 1.
134
Tabela 2. Distribuição da equipe conforme a função.
FUNÇÃO NÚMERO DE PESSOAS
Recepção 4
Fluxo área dos questionários
2
Fluxo área dos
equipamentos
2
Entrevistadoras 10
Psicóloga 6
Monitora do QFA 2
DXA 2
BodPod 2
Photonic 2
VOP e antropometria 4
Espirometria e DLCO 4
Coleta de sangue 2
Acelerometria 2
2
2
Agendamento 2
QG (secretária da coorte e
auxiliar)
2
Atualização do cadastro 1
Entretenimento 2
Total 41
13.1. Reuniões de trabalho
A equipe de professores pesquisadores, supervisora, colaboradores e
doutorandos tinham reuniões quinzenais ou mensais para a discussão de
estratégias de logística e busca de jovens, distribuição de tarefas e
responsabilidades e atualização do trabalho de campo.
Ao longo do trabalho de campo, reuniões com a equipe de trabalho foram
realizadas com o objetivo de informar eventuais mudanças na logística,
questionários, postura, etc. As reuniões eram organizadas pela supervisora do
trabalho de campo (Fernanda Mendonça).
135
14. QUESTÕES ÉTICAS
O acompanhamento dos 22 anos da Coorte de 1993 e da 2a geração foi
aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina, da
Universidade Federal de Pelotas. Todos os participantes assinaram o TCLE e
tiveram a garantia de sigilo das informações fornecidas. Jovens em risco de
suicídio recebiam orientações gerais dos psicólogos e eram orientados a procurar
serviço de atendimento médico. Uma lista dos serviços de saúde disponíveis na
cidade era entregue aos jovens. Além disso, era feito contato pelos responsáveis
pelo jovem para fornecer uma melhor orientação sobre sua condição de saúde.
15. PERCENTUAIS DE LOCALIZAÇÃO, PERDAS E RECUSAS
Das 5.249 crianças nascidas vivas em 1993, 193 foram detectadas como
óbitos (até julho de 2016). Dentre os 5.056 restantes, 3.810 foram entrevistados e
3.816 realizaram, no mínimo, um procedimento. Dessa maneira, optou-se por
considerar no acompanhamento aqueles indivíduos que completaram as
entrevistas, os quais, somados aos óbitos, representaram um percentual de
acompanhamento de 76,3%.
136
16. PANORAMA GERAL DO ACOMPANHAMENTO
• QUESTIONÁRIOS
Quadro 1. Número de jovens de acordo com a situação nos questionários.
QUESTIONÁRIOS N de avaliados N não avaliados
Clínica Domicílio Telefone Total CE Recusa Perdas Total
Geral 3.640 17 153 3810 - - - -
Confidencial 3.607 12 NSA 3.619 25 10 156 191
MINI 3.620 15 146 3.781 19 1 9 29
SPAN de dígitos 3.621 NSA NSA 3.621 20 1 168 189
Saúde mental
autoaplicado
3.611 NSA NSA 3.611 30 2 167 199
Teste de Faces 3.607 NSA NSA 3.607 33 1 169 203
QFA 3.648 12 128 3.788 0 1 21 22
NSA: Não se aplica, ou seja, o teste não era aplicado nessas situações.
137
REFERÊNCIAS
Achenbach, T.M., & Rescorla, L.A. (2000). Manual for the ASEBA Preschool
forms and Profiles. Burlington, VT: University of Vermont Department of
Psychiatry. ISBN 0-938565-68-0
Achenbach, T.M., & Rescorla, L. A. (2001). Manual for the ASEBA School-Age
Forms and Profiles. Burlington, VT: University of Vermont, Research Center for
Children, Youth, and Families. ISBN 0-938565-73-7
Amorim, P. Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI): validação de
entrevista breve para diagnóstico de transtornos mentais. Revista Brasileira de
Psiquiatria, v.22, p.106-115, 2000.
Babor TF, Higgins-Biddle JC, Saunders JB, Monteiro MG. The Alcohol Use
Disorders Identification Test - Guideline for Use in Primary Care. WHO 2001
Buysse DJ, Reynolds CF, 3rd, Monk TH, Berman SR, Kupfer DJ. The Pittsburgh
Sleep Quality Index: A new instrument for psychiatric practice and research.
Psychiatry Res. 1989;28:193–213
Eaton WW, Muntaner C, Smith C, Tien A, Ybarra M. Center for Epidemiologic
Studies Depression Scale: Review and revision (CESD and CESD-R). In:
Maruish ME, ed. The Use of Psychological Testing for Treatment Planning and
Outcomes Assessment. 3rd ed. Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum; 2004:363-377
Gonçalves, H., Assunção, M. C., Wehrmeister, F. C., Oliveira, I. O., Barros, F. C.,
Victora, C. G., Menezes, A. M. Cohort Profile update: The 1993 Pelotas (Brazil)
Birth Cohort follow-up visits in adolescence. International Journal of
Epidemiology, 2014. 43(4): 1082–1088. http://doi.org/10.1093/ije/dyu077
Johns M, Hocking B. Daytime sleepiness and sleep habits of Australian workers.
Sleep 1997; 20: 844–9.
Narrow WE, Clarke DE, Kuramoto SJ et al. DSM-5 field trials in the United States
and Canada, Part III: development and reliability testing of a cross-cutting
symptom assessment for DSM-5. Am J Psychiatry, 2014, 170(1) :71-82. doi:
10.1176/appi.ajp.2012.12071000
Nascimento, E. (2004). Adaptação, validação e normatização do WAIS-III para
uma amostra brasileira. Em D. Wechsler, WAIS-III: manual para administração e
avaliação. São Paulo: Casa do Psicólogo.
138
Pietrobon RC, Barbisan JN, Manfroi WC. Utilização do teste de dependência à
nicotina de Fagerström como um instrumento de medida do grau de dependência.
Rev HCPA 2007;27(3):31-6.
Roxo JPF, Ponte EV, Ramos DCB, Pimentel L, D’Oliveira Júnior A, Cruz AA.
Validação do teste de controle da asma em português para uso no Brasil. J Bras
Pneumol. 2010;36(2):159-166.
Sheehan DV, Lecrubier Y, Sheehan KH, Amorim P, Janavs J, et al. (1998) The
MiniInternational Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I.): the development and
validation of a structured diagnostic psychiatric interview for DSM-IV and ICD-10.
J Clin Psychiatry 59 Suppl 20: 22-33;quiz 34-57.
Snaith RP, Hamilton S, Morley A, Humayan D, Hargreaves D, Trigwell P. A scale
for the assessment of hedonic tone. The Snaith-Hamilton Pleasure Scale. Br J
Psychiatry. 1995;167: 99- 103.
Vasconcellos, Silvio José Lemos et al . Psychopathic traits in adolescents and
recognition of emotion in facial expressions. Psicol. Reflex. Crit., Porto Alegre
, v. 27, n. 4, p. 768-774, Dec. 2014 .
Victora, C.G., et al., Cohort Profile: The 1993 Pelotas (Brazil) Birth Cohort Study.
International Journal of Epidemiology, 2008. 37(4): p. 704-709
Wechsler, D. (1997). WAIS-III: administration and scoring manual. San Antonio:
Psychological Corporation.
Wechsler, D. (2004). The Wechsler intelligence scale for children—fourth edition.
London: Pearson.
140
Durante o andamento do curso de Doutorado, algumas modificações em
relação ao projeto original foram necessárias para melhor execução da tese.
O primeiro artigo desta tese, não previsto no projeto original, foi inserido
posteriormente com aprovação da banca examinadora da qualificação. Esta
adição foi realizada com o objetivo de fornecer ao leitor um panorama dos
problemas de sono em todo território brasileiro e seus fatores associados
utilizando como amostra a Pesquisa Nacional de Saúde.
Além disso, a ordem dos artigos propostos no projeto foi alterada para
melhor fluência do volume final da tese. Assim, o primeiro artigo mostra dados de
problemas de sono e cansaço diurno no Brasil e o segundo apresenta uma revisão
de literatura sobre atividade física e sono. O terceiro e quarto mostram os efeitos
a longo e curto prazo da atividade física no sono com dados da coorte de
nascimentos de 1993, Pelotas/RS.
142
Sleep problems and daytime fatigue: The Brazilian National Health Survey 2013
Andrea Wendt ([email protected]) a
Caroline do Santos Costa ([email protected]) a
Adriana K. F. Machado ([email protected]) a
Francine dos Santos Costa ([email protected]) a
Rosália Garcia Neves ([email protected]) a
Thaynã Ramos Flores ([email protected]) a
Iná Santos ([email protected]) a
Fernando C. Wehrmeister ([email protected]) a
a Federal University of Pelotas, Post-graduate Program in Epidemiology, Pelotas- Brazil.
Correspondent author: Andrea Wendt
Federal University of Pelotas, Post-graduate Program in Epidemiology. Postal address:
Marechal Deodoro, 1160 – 3º floor. CEP: 96020 – 220, Pelotas, RS, Brazil. Telephone:
+55 53 32841300. Author’s e-mail: [email protected]
143
ABSTRACT
Background: This study aims to describe the prevalence of sleep disturbances and
daytime fatigue and their association with socio-demographic and behavioural factors.
Methods: Data from the National Health Survey carried out in Brazil in 2013 with
60,202 adults (≥18 years old) were used. The outcomes evaluated were self-reported sleep
disturbances and daytime fatigue at last two weeks. Sleep disturbance was defined as
presence of difficulty in falling asleep, woken up frequently during the night or slept more
than usual and daytime fatigue as presence of did not feel rested and motivated during the
day, feeling tired and lacking energy. Sociodemographic, lifestyle and chronic health
aspects were explored as exposures for both outcomes.
Results: Prevalence of sleep disturbances and daytime fatigue were 14.9% (14.4-
15.4%) and 11.9% (11.4-12.3%), respectively. Both outcomes were more common in
women, older people, with no formal education, smokers and among physically inactive
individuals. The association with education was reversal (the highest the level of education
the lower the PR of sleep disturbances and daytime fatigue; adjusted p for trend <0.001).
Prevalence of sleep disturbances concurrently combined with daytime fatigue was 6.7%
(6.4-7.1%) and was about 6 times higher among those with three or more chronic health
disturbances (PR = 6.2; 95%CI 5.3-7.2).
Conclusions: Strategies to decrease the prevalence of sleep disturbances and
daytime fatigue should be encouraged and focused on chronically ill individuals that share
other modifiable risk factors.
144
Sleep disturbances and daytime fatigue: the Brazilian National Health Survey 2013.
INTRODUCTION
Sleep is a human physiological need, essential for organic basic functions, such as
hormonal secretion, metabolism, tissues restoration and immunological system (1-3).
Insufficient sleep duration, poor sleep quality and sleep disorders (e.g. insomnia and sleep
apnea) are related to higher risk of all-cause mortality (4), impaired mental health (5, 6),
obesity (5, 7), learning and memory problems (8, 9), and chronic diseases (5, 6, 10). Sleep
disturbances are also associated to higher risks of work-related accidents and car crashes
due to daytime sleepiness as a result of poor sleep nights (11).
Population-based studies have shown that several sleep disturbances affect people
worldwide. In the United States (2009), a study found that one third of participants
presented inadequate sleep duration (considering seven hours as adequate) (12). Self-
reported daytime sleepiness affected 12% of adults in a Korean sample in 2015 (13). In a
study performed in Finland (2014) 16% of the sample presented difficulty in initiating sleep
(14). A large study carried out in eight countries of Africa and Asia found a point
prevalence (last 30 days) of 16.6% nocturnal sleep disturbances, defined as difficulty in
falling asleep, waking up frequently during the night, waking up too early in the morning,
and not feeling rested and refreshed during the day (15). In Colombia, sleep complaints
affect 59.9% of population (16). A study carried out in 2012 showed that 21% of Brazilian
workers presented poor sleep quality (17), with sleep disturbances being more frequent
among physically inactive individuals, in those with higher alcohol consumption, and with
diabetes mellitus or arterial hypertension (17).
In Brazil, studies measuring sleep disturbances were carried out namely the
Epidemiologic Sleep Study in São Paulo (18), the Bambuí Health and Ageing Study,
145
including elderly (19), the ELSA study with workers (20) and the Baependi Heart Study
with a rural sample (21). A monitoring study in São Paulo found an increased difficulty in
initiating sleep from 13.9% in 1987 to 25.0% in 2007 (18). The study also identified an
increased difficulty in maintaining sleep from 15.8% in 1987 to 36.5% in 2007 (18). The
study with elderly found a 38.9% prevalence of insomnia (19) while the prevalence for
sleep problems was 33.8% in the study with workers, (20). The study in a rural area found
a prevalence of poor sleep quality of 34.9% (21). Although these studies with high
methodological quality are very important to the research area, Brazil is a huge country
with many differences across regions. Thus, sleep information with a representative sample
of the country is still necessary. One study with a national sample evaluated sleep
disturbances and found that 63.0% of the participants presented at least one sleep
complaint. This study, however, has not evaluated neither behavioural risk factors nor
health conditions (22).
Although sleep is a relevant public health problem affecting several aspects of
human health and performance, there are few population-based studies considering a
representative sample from Brazil which evaluate sociodemographic, behavioural and
chronic health conditions. Therefore, this work aimed to describe the prevalence of sleep
disturbances and daytime fatigue and to evaluate the association with socio-demographic
and behavioural factors and with chronic morbidity in Brazil, using data from the National
Health Survey (NHS), 2013.
146
METHODS
The Ministry of Health in partnership with the Brazilian Institute of Geography and
Statistics carried out the NHS in 2013. The aim of the NHS is to periodically (every five
years) monitor Brazilian health outcomes.
The NHS sampling process was carried out in three stages. Firstly, a census sector
or a set of census sectors (depending on the number of permanent private households) was
randomly selected. The second stage was the at random selection of households and the
third stage was the inclusion of only one household member aged 18 or more years-old.
The household member was selected using a simple random draw. The sample size was
calculated based on prevalence of indicators measured in NHS for each population group
and Federation Unit. The calculation also took into account sampling plan. The NHS loss
in the 18 years or more sample was 25.9%. Detailed information about the sampling
process can be found elsewhere (23).
The information used in the present study was gathered in interviews conducted by
trained fieldworkers employing a structured, pretested questionnaire. Sleep disturbances
and daytime fatigue were assessed by means of the answer of the following questions: “In
the last two weeks, how often have you had difficulty in falling asleep, woken up frequently
during the night or slept more than usual?” and “In the last two weeks, how often have you
had problems because you did not feel rested and motivated during the day, feeling tired
and lacking energy?”. The answer options were: none; up to seven days; more than seven
days; almost every day. For analyses purposes, the variables were dichotomized and those
that answered more than seven days or almost every day for each question were classified
as having sleep disturbances or daytime fatigue.
147
The following independent variables were evaluated: sex (male/female); age (18-
29, 30-39, 40-49, 50-59, and 60 years or more); skin colour (white, brown, Asian/native
South American or black); education (none, incomplete primary level, complete primary
level, secondary level, and graduate); living with a partner (yes; no); leisure-time physical
activity (at least 150 minutes per week) (yes; no); current smoker (yes; no); alcohol intake
(at least once a week; less than once a week, regardless of doses) and wealth index. The
white skin colour was defined as reference in the analyses due to its higher weighted
percentage compared to other skin colours. The wealth index was built using principal
component analyses based on ownership of the following assets: car, motorcycle,
computer, microwave, mobile phone, landline phone, washing machine, DVD, refrigerator,
television, bathroom with shower, and number of bedrooms. In addition, a health problem
score with the following conditions was built: obesity (Body Mass Index– BMI ≥30 kg/m²),
depression, arterial hypertension, diabetes mellitus, lung disease, asthma or bronchitis,
rheumatic disorders, cancer, renal insufficiency, high cholesterol, heart disease, stroke, low
back disorders, and work-related musculoskeletal disorders. Weight and height were
measured with a portable electronic scale and portable anthropometer. All conditions
except obesity were self-reported using the following question:” Has any doctor ever
diagnosed you with[…]?”. The chronic health problem score was categorized in 0, 1, 2 and
3 or more conditions.
A descriptive analysis of the sample and of the distribution of the outcomes was
carried out according to the independent variables. Prevalence and 95% confidence
intervals (95% CI) were presented for the whole country and separately for each Brazilian
federation units and the federal district. Federation units with sleep problem or daytime
fatigue prevalence above the higher 95% confidence limit of the whole country prevalence
were classified as with high prevalence and those with prevalence below the lower 95%
148
confidence limit of the whole country prevalence were classified as with low sleep problem
or daytime fatigue prevalence. A hierarchical analysis was performed to verify the
association between sleep disturbances and daytime fatigue with socio-demographic,
behavioural and morbidity variables. Prevalence ratios (PR) with 95% CI were calculated
by Poisson regression with robust variance. In this analysis, a three level model was
considered: 1) sex, age and skin color; 2) education, wealth index and live with a partner;
and 3) leisure-time physical activity, smoking and alcohol intake. All variables associated
(p < 0.05) with the outcome in each level were maintained for adjustment of the subsequent
levels. To describe sleep disturbances and daytime fatigue according to the health problem
score, a variable with four mutually excluding categories (none/only sleep disturbances/
only daytime fatigue/ both) was created. Significance level for final associations was p <
0.05. The analyses were conducted in Stata 12.1 statistical package (StataCorp,
CollegeStation USA). All analyses were conducted considering the clustering nature of the
data. Because the probability of participating in the individual interview varied according
to the family size, the sample was standardized before the analyses (23).
The NHS was submitted to the National Commission of Ethics and Research and it
was approved under protocol number 10853812.7.0000.0008. The participants signed an
Informed and Free Consent Term ensuring confidentiality of individual data.
RESULTS
The sample was made up of 60,202 individuals. Table 1 shows that sleep
disturbances were found in 14.9% (14.4-15.4%) of the sample and the prevalence was
higher in women, older individuals, with no formal education, lower socioeconomic
position, physically inactive, smokers, and with lower alcohol consumption. Around 12%
149
(11.9%; 11.4-12.3%) of the individuals presented daytime fatigue with higher proportions
found in women, among those between 40 and 59 years of age, less educated (none or
incomplete primary school level), physically inactive, smokers, and with lower alcohol
consumption and higher health problem score. Sleep problem and daytime fatigue
increased with the increase in number of chronic health conditions (Table 1). The original
variables to sleep disturbances and daytime fatigue have four answers options. The
occurrence of sleep disturbances almost every day, more than 7 days, up to 7 days and
never in the last 15 days was related in 9.4%, 5.5%, 14% and 71.1% of the sample,
respectively. The frequency of daytime fatigue almost every day, more than 7 days, up to
7 days and never in the last 15 days was 6.6%, 5.3%, 18.4% and 69.7%, respectively.
Table 2 presents crude and adjusted PR between the two outcomes and independent
variables. After adjustment, women presented 60% more sleep disturbances and 75% more
daytime fatigue compared to men. Individuals aged 50 to 59 years presented higher
prevalence of sleep disturbances (PR: 1.87; 95%CI 1.67-2.08) and daytime fatigue (PR:
1.32; 95%CI 1.17-1.49) compared to younger individuals (18-29 years old). The
prevalence of both outcomes decreased according to the increase in educational level.
High-educated individuals presented a prevalence of sleep problem and daytime fatigue
27% and 21% respectively lower than the observed in those with no formal education (p
value for linear trend < 0.001 for both outcomes). Active individuals presented 12% and
31% lower prevalence of sleep disturbances and daytime fatigue, respectively, compared
to inactive individuals. Regarding smoking, current smokers presented higher prevalence
of sleep disturbances (PR:1.38; 95%CI 1.26-1.50) and daytime fatigue (PR: 1.34; 95%CI
1.22-1.48) compared to non-smokers. The associations found in the crude analysis for
wealth index and alcohol did not remain after the adjusted analyses. Individuals with higher
number of health problems presented higher frequencies of sleep disturbances and daytime
150
fatigue. The higher the number of chronic health problems the higher the PR for sleep
disturbances and daytime fatigue (p value for linear trend < 0.001 for both outcomes).
Figure 1 shows the sleep disturbances and daytime fatigue according to number of
chronic health conditions. The adjusted prevalence of sleep disturbances for none, one, two
and three or more chronic health conditions were 8.3%, 13.9%, 20.4%, and 30.1%
respectively. Regarding daytime fatigue, the adjusted prevalence for none, one, two and
three or more chronic health conditions were 6.3%, 10.5%, 16.7% and 29.6% respectively.
A total of 4,036 individuals (6.7%; 6.4-7.1%) reported the concurrent combination
of sleep problem and daytime fatigue. The simultaneity of sleep disturbances and daytime
fatigue prevalence increased according to the number of health problems. Among those
with no health problems, the simultaneity was 3.0% compared to 18.4% among those with
three or more conditions (p <0.001 for trend). The adjusted prevalence of concurrently
combined sleep problem and daytime fatigue was about six times higher among individuals
with three or more chronic health conditions than among those with none taken as the
reference group (adjusted PR = 6.2; 5.3-7.2; p= <0.001). Also, almost two fifths of those
with three or more health problems presented at least one of the outcomes.
The Figure 2 shows the distribution of sleep disturbances and daytime fatigue
according to the federation units. Among the 27 federation units seven presented high level
of sleep disturbances (prevalence ≥ 16%) and six high level of daytime fatigue (≥ 13%).
Six federation units showed low level (Rondônia, Amazonas, Pará, Ceará, Bahia and Mato
Grosso) and other six, high level (Roraima, Sergipe, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina
e Mato Grosso do Sul) of both sleep disturbances and daytime fatigue. The remaining
federation units did not present a clear pattern of both outcomes.
151
DISCUSSION
This study showed that about 15% and 12% of the Brazilian adult population
reported sleep disturbances and daytime fatigue, respectively. The two outcomes were
more frequent in women, individuals aged 50 to 59 years, with no formal education,
sedentary and current smokers. The frequency of simultaneous occurrence of sleep
disturbances and daytime fatigue decreased with education level and increased according
to number of health problems.
Prevalence ratios of variables associated to sleep disturbances and daytime fatigue
were in the same direction. Higher prevalence of sleep disturbances and daytime fatigue
were found in women as in other studies (6, 20, 22, 24-26). A meta-analysis identified a
risk for insomnia 40% higher for women, independent of the criteria used to define the
outcome (24). Some factors throughout reproductive life such as menstrual cycle,
pregnancy and menopause may explain at least in part the negative impact caused by these
conditions on women’s sleep (25). During pregnancy, changes in hormonal secretion occur,
especially for cortisol, contributing to difficulties in falling asleep. In the menopause
period, hot flashes as result of oestrogen fluctuation may disturb sleep (25). Depression
and anxiety are also important determinants of sleep and are more prevalent in women,
contributing for the difference that was observed for sex (25). In addition, women search
for health services more than men, resulting in a higher probability in be diagnosed with
sleep disturbances compared to men (25). Thus, sex differences in sleep may be both
biological and social.
The ageing process can naturally impair the sleep quality due to physiological
changes as a mismatch in the biological clock that thereafter makes older individuals wake
up earlier, sleep later and decrease sleep duration (27). In addition, health conditions in
elderly may have a higher impact in sleep health and consequently in daytime fatigue (27).
152
Although several studies have found a higher risk of sleep disturbances and
fatigue/sleepiness in older individuals (6, 12, 26), the present study found little reduction
in PR for this age group compared to 50-59 years. This result may suggest the presence of
survivor bias that can be observed in cross-sectional studies when evaluating older age
groups from les developed settings (28).
Sleep disturbances and daytime fatigue were higher in Brazilian adults with lower
education. Similar to this result, a study on insomnia prevalence in Greece found that
individuals with lower education presented prevalence of insomnia 92% higher compared
to the higher education group (26). One explanation for these results may be due to higher
schooling associated to higher income and access to information and health services (26,
29). Thus, individuals with more education have more aware not only of the importance of
sleep but also of the conditions to increase sleep quality. Furthermore, unemployment and
adverse socioeconomic conditions are strongly associated to insomnia (30).
Regarding health behaviours, this work found that physically active individuals and
non-smokers presented lower prevalence for both outcomes. These results corroborate with
other studies (5, 12, 17, 26, 31). Physical activity can have an important role in circadian
rhythm regulation, tissues restoration and other functions which contribute to improve
night sleep and rest (32). On the other hand, smoke may be harmful for sleep health due to
its stimulant effect, besides of increasing the risk of breathing disorders (31).
The association between sleep and health problems is consolidated in the literature
(4-7, 10, 17). Mellinger et al. observed that individuals with two health problems or more
presented a higher risk of sleep disorders (33). In the same direction, Luo et al. found that
a higher number of chronic diseases was associated to a higher risk of insomnia, suggesting
that there is a synergic effect among health problems, leading to a worse general health and
sleep health (6).
153
Differences of sleep disturbances and daytime fatigue according to federation units
were found. Brazil is a continental country and some regions and federation units are
located near of the Equator Line with similar periods of day and night around 12 hours.
Other regions like the South, present higher daylight periods in the Summer and the
opposite occurs during the Winter. Four of the federal units with high prevalence of
sleeping problems were located in the South and in the Southeast regions of the country.
These changes according to seasons may affect sleep outcomes as sleep duration and
schedule sleep regulation (34). Another explanation is that in Brazil, the daylight saving
time during Summer is adopted only in some regions (South, Southeast and Central-West).
Studies have shown that removing one hour in daylight time may be harmful to sleep (35,
36).
This study has strengths and limitations. Among the strengths, this is a population-
based nationwide representative study on sleep disturbances and daytime fatigue in Brazil
including more than 60 thousand adult participants evaluating sociodemographic,
behavioural and health conditions variables. Additionally, the findings of the present study
add consistency to the association between sleep disturbances and female sex, low
education, older age, lack of physical activity, smoking, and chronic morbidity as reported
by others (5, 6, 12, 15, 17, 22).
Among the limitations, the question used to ascertain the presence of sleep
disturbances includes a series of sleep problems and does not allow to disentangle long
sleep latency from nocturnal awakenings or long nocturnal sleep duration. Furthermore,
this question probably covers sleep disturbances with different association patterns. For
example, literature shows problems related to short sleep such as difficulty in falling asleep
and frequently waking up during the night as common associated factors but are not
necessarily the same factors associated to long sleep or sleep more than usual. This
154
limitation does not allow a separate disturbance analysis and this fact could impair
comparability with the available literature (14, 16, 18, 19). Another limitation is the reverse
causality in associations between behavioural factors and health problems. As it was a
cross-sectional study, the temporality cannot be defined. Nevertheless, lack of physical
activity, smoking and sleep disturbances may impair the physical and mental health
independently from the causal relationship between them. Finally, the possibility of
interviewer bias exists, but is important to highlight that the NHS performed a training to
enable their workers. Sleep disturbances and daytime fatigue as perceived by the individual
affect a considerable portion of the Brazilian population and, therefore represent an
important public health issue. Strategies to decrease the prevalence of the outcomes should
be encouraged and focused on the modifiable factors for the following risk groups: women,
older individuals, with lower education, physically inactive, smokers, and with higher
number of chronic health problems.
REFERENCES
1. Bryant PA, Trinder J, Curtis N. Sick and tired: Does sleep have a vital role in the
immune system? Nature reviews Immunology. 2004;4(6):457-67.
2. Copinschi G, Leproult R, Spiegel K. The important role of sleep in metabolism.
Frontiers of hormone research. 2014;42:59-72.
3. Mukherjee S, Patel SR, Kales SN, Ayas NT, Strohl KP, Gozal D, et al. An Official
American Thoracic Society Statement: The Importance of Healthy Sleep.
Recommendations and Future Priorities. American journal of respiratory and critical care
medicine. 2015;191(12):1450-8.
155
4. Cappuccio FP, D'Elia L, Strazzullo P, Miller MA. Sleep duration and all-cause
mortality: a systematic review and meta-analysis of prospective studies. Sleep.
2010;33(5):585-92.
5. Foley D, Ancoli-Israel S, Britz P, Walsh J. Sleep disturbances and chronic disease
in older adults: results of the 2003 National Sleep Foundation Sleep in America Survey.
Journal of psychosomatic research. 2004;56(5):497-502.
6. Luo J, Zhu G, Zhao Q, Guo Q, Meng H, Hong Z, et al. Prevalence and risk factors
of poor sleep quality among Chinese elderly in an urban community: results from the
Shanghai aging study. PloS one. 2013;8(11):e81261.
7. Taheri S. The link between short sleep duration and obesity: we should recommend
more sleep to prevent obesity. Archives of disease in childhood. 2006;91(11):881-4.
8. Alhola P, Polo-Kantola P. Sleep deprivation: Impact on cognitive performance.
Neuropsychiatric disease and treatment. 2007;3(5):553-67.
9. Mirghani HO, Mohammed OS, Almurtadha YM, Ahmed MS. Good sleep quality
is associated with better academic performance among Sudanese medical students. BMC
research notes. 2015;8:706.
10. Hyyppa MT, Kronholm E. Quality of sleep and chronic illnesses. Journal of clinical
epidemiology. 1989;42(7):633-8.
11. Dinges DF. An overview of sleepiness and accidents. Journal of sleep research.
1995;4(S2):4-14.
12. Krueger PM, Friedman EM. Sleep duration in the United States: a cross-sectional
population-based study. American Journal of Epidemiology. 2009;169(9):1052-63.
13. Jiang X, Hardy LL, Baur LA, Ding D, Wang L, Shi H. Sleep duration, schedule and
quality among urban Chinese children and adolescents: Associations with routine after-
school activities. PloS one. 2015;10(1).
156
14. Polo-Kantola P, Laine A, Aromaa M, Rautava P, Markkula J, Vahlberg T, et al. A
population-based survey of sleep disturbances in middle-aged women - Associations with
health, health related quality of life and health behavior. Maturitas. 2014;77(3):255-62.
15. Stranges S, Tigbe W, Gomez-Olive FX, Thorogood M, Kandala NB. Sleep
problems: an emerging global epidemic? Findings from the INDEPTH WHO-SAGE study
among more than 40,000 older adults from 8 countries across Africa and Asia. Sleep.
2012;35(8):1173-81.
16. Ruiz AJ, Sepulveda MA, Martinez PH, Munoz MC, Mendoza LO, Centanaro OP,
et al. Prevalence of sleep complaints in Colombia at different altitudes. Sleep science (Sao
Paulo, Brazil). 2016;9(2):100-5.
17. Hoefelmann LP, Lopes ADS, Silva KSD, Silva SGD, Cabral LGA, Nahas MV.
Lifestyle, self-reported morbidities, and poor sleep quality among Brazilian workers. Sleep
medicine. 2012;13(9):1198-201.
18. Santos-Silva R, Bittencourt LR, Pires ML, de Mello MT, Taddei JA, Benedito-Silva
AA, et al. Increasing trends of sleep complaints in the city of Sao Paulo, Brazil. Sleep
medicine. 2010;11(6):520-4.
19. Rocha FL, Uchoa E, Guerra HL, Firmo JO, Vidigal PG, Lima-Costa MF.
Prevalence of sleep complaints and associated factors in community-dwelling older people
in Brazil: the Bambui Health and Ageing Study (BHAS). Sleep medicine. 2002;3(3):231-
8.
20. Nunes MA, Pinheiro AP, Bessel M, Brunoni AR, Kemp AH, Benseñor IM, et al.
Common mental disorders and sociodemographic characteristics: baseline findings of the
Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). Revista Brasileira de
Psiquiatria. 2016;38:91-7.
157
21. Beijamini F, Knutson KL, Lorenzi-Filho G, Egan KJ, Taporoski TP, De Paula LK,
et al. Timing and quality of sleep in a rural Brazilian family-based cohort, the Baependi
Heart Study. Scientific reports. 2016;6:39283.
22. Bittencourt LR, Santos-Silva R, Taddei JA, Andersen ML, de Mello MT, Tufik S.
Sleep complaints in the adult Brazilian population: a national survey based on screening
questions. Journal of clinical sleep medicine : JCSM : official publication of the American
Academy of Sleep Medicine. 2009;5(5):459-63.
23. IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. PNS (Pesquisa Nacional de
Saúde). Percepção do estado de saúde , estilos de vida e doenças crônicas. In: Ministério
do Planejamento oeg, editor. 2013.
24. Zhang B, Wing YK. Sex differences in insomnia: a meta-analysis. Sleep.
2006;29(1):85-93.
25. Collop NA, Adkins D, Phillips BA. Gender differences in sleep and sleep-
disordered breathing. Clinics in chest medicine. 2004;25(2):257-68.
26. Paparrigopoulos T, Tzavara C, Theleritis C, Psarros C, Soldatos C, Tountas Y.
Insomnia and its correlates in a representative sample of the Greek population. BMC public
health. 2010;10:531.
27. Phillips B, Ancoli-Israel S. Sleep disorders in the elderly. Sleep medicine.
2001;2(2):99-114.
28. Kraemer HC, Yesavage JA, Taylor JL, Kupfer D. How can we learn about
developmental processes from cross-sectional studies, or can we? The American journal of
psychiatry. 2000;157(2):163-71.
29. Yoon HS, Yang JJ, Song M, Lee HW, Han S, Lee SA, et al. Correlates of self-
reported sleep duration in middle-aged and elderly Koreans: From the Health Examinees
Study. PloS one. 2015;10(5).
158
30. Hirotsu C, Bittencourt L, Garbuio S, Andersen ML, Tufik S. Sleep complaints in
the Brazilian population: Impact of socioeconomic factors. Sleep science (Sao Paulo,
Brazil). 2014;7(3):135-42.
31. Davila EP, Lee DJ, Fleming LE, LeBlanc WG, Arheart K, Dietz N, et al. Sleep
disorders and secondhand smoke exposure in the U.S. population. Nicotine & tobacco
research : official journal of the Society for Research on Nicotine and Tobacco.
2010;12(3):294-9.
32. Driver HS, Taylor SR. Exercise and sleep. Sleep medicine reviews. 2000;4(4):387-
402.
33. Mellinger GD, Balter MB, Uhlenhuth EH. Insomnia and its treatment. Prevalence
and correlates. Archives of general psychiatry. 1985;42(3):225-32.
34. Randler C, Rahafar A. Latitude affects Morningness-Eveningness: evidence for the
environment hypothesis based on a systematic review. Scientific reports. 2017;7:39976.
35. Barnes CM, Drake CL. Prioritizing Sleep Health: Public Health Policy
Recommendations. Perspectives on psychological science : a journal of the Association for
Psychological Science. 2015;10(6):733-7.
36. Medina D, Ebben M, Milrad S, Atkinson B, Krieger AC. Adverse Effects of
Daylight Saving Time on Adolescents' Sleep and Vigilance. Journal of clinical sleep
medicine : JCSM : official publication of the American Academy of Sleep Medicine.
2015;11(8):879-84.
159
Table 1. Sample description and distribution of sleep disturbances and daytime fatigue
(N=60,202). For percentages and 95% CI were used sample weights.
Variables Sample
N (%)
Sleep problems
% (CI95%)
P value Daytime fatigue
% (CI95%)
P value
Sex <0.001 <0.001
Male 25,920 (47.1) 11.2 (10.6; 11.9) 8.5 (7.9; 9.1)
Female 34,282 (52.9) 18.2 (17.5; 18.9) 14.9 (14.3; 15.6)
Age <0.001* <0.001
18-29 14,321 (26.0) 10.3 (9.5; 11.2) 10.1 (9.2; 10.8)
30-39 14,269 (21.6) 12.5 (11.6; 13.5) 12.0 (11.1; 12.9)
40-49 11,405 (18.1) 15.9 (14.7; 17.0) 13.2 (12.0; 14.3)
50-59 9,030 (16.2) 19.5 (18.1; 20.9) 13.3 (12.2; 14.5)
60+ 11,177 (18.1) 19.3 (18.1; 20.6) 11.9 (10.9; 12.9)
Skin color** 0.315 0.690
White 24,106 (47.4) 14.6 (14.0; 15.5) 12.0 (11.3; 12.7)
Black 5,361 (9.2) 13.8 (12.3; 15.2) 11.3 (9.9; 12.6)
Brown 29,512 (42.0) 15.4 (14.6; 16.1) 11.8 (11.2; 12.5)
Asian/Native South
American
950 (1.4) 14.5 (10.2; 18.9) 13.2 (9.7; 16.8)
Education <0.001 <0.001
None 9,434 (13.9) 19.5 (18.0; 21.0) 13.6 (12.4; 14.8)
Incomplete primary level 14,649 (25.7) 17.5 (16.4; 18.5) 13.4 (12.4; 14.5)
Complete primary level 9,215 (15.2) 14.2 (12.9; 15.5) 11.6 (10.4; 12.8)
Secondary level 19,149 (32.3) 12.1 (11.3; 12.8) 10.9 (10.1; 11.6)
Graduation 7,755 (12.9) 13.1 (11.7; 14.5) 11.4 (9.9; 12.9)
Wealth Index (quintiles) 0.002 0.062
1º (richer) 12,066 (13.7) 16.3 (15.2; 17.4) 11.7 (10.7; 12.8)
2º 12,063 (25.3) 15.5 (14.4; 16.6) 13.2 (12.3; 14.2)
3º 11,993 (15.5) 15.7 (14.6; 16.9) 11.2 (10.1; 12.3)
4º 12,040 (32.8) 14.7 (13.7; 15.8) 10.7 (10.0; 11.4)
5º (poorer) 12,040 (12.7) 13.4 (12.4; 14.4) 11.3 (10.0; 12.5)
Live with a partner 0.939 0.294
No 25,680 (38.8) 15.0 (14.1; 15.6) 11.6 (10.9; 12.3)
160
Yes 34,522 (61.2) 14.9 (14.3; 15.6) 12.1 (11.5; 12.6)
Leisure-time physical
activity**
<0.001 <0.001
Insufficiently active 48,443 (80.5) 15.7 (15.1; 16.2) 12.8 (12.3; 13.3)
Sufficiently active 11,212 (19.5) 11.8 (10.8; 12.9) 8.1 (7.3; 8.9)
Smoke <0.001 <0.001
No 51,473 (85.3) 14.1 (13.6; 14.7) 11.4 (11.0; 11.9)
Yes 8,729 (14.7) 19.4 (17.9; 20.9) 14.5 (13.2; 15.8)
Alcohol 0.003 <0.001
Less than once a week 46,976 (76.0) 15.3 (14.8; 15.9) 12.4 (11.9; 12.9)
At least once a week 13,226 (24.0) 13.6 (12.6; 14.5) 10.4 (9.5; 11.3)
Health problems <0.001* <0.001*
0 27,388 (44.6) 8.1 (7.5; 8.6) 6.6 (6.1; 7.1)
1 16,196 (26.5) 14.0 (13.1; 15.0) 10.8 (10.0; 11.6)
2 8,406 (14.4) 21.0 (19.4; 22.5) 15.7 (14.4; 17.0)
3+ 8,212 (14.5) 31.7 (30.0; 33.4) 26.3 (24.7; 27.9)
Total - 14.9 (14.4; 15.4) 11.9 (11.4; 12.3)
* P value for linear trend
**Lost information for skin color (n=273) and leisure-time physical activity (n=547)
161
Table 2. Crude and adjusted Prevalence Ratios for sleep disturbances and daytime fatigue
among Brazilian adults (N=60,202).
Sleep problems Daytime fatigue
Crude Adjusted Crude Adjusted
PR (CI95%) P value PR
(CI95%)
P value PR P
value
PR P value
Sex <0.001 <0.001 <0.001 <0.001
Male 1.00 1.00 1.00 1.00
Female 1.62
(1.51; 1.74)
1.60
(1.49; 1.72)
1.76
(1.62; 1.91)
1.75
(1.61; 1.90)
Age <0.001 <0.001 <0.001 <0.001
18-29 1.00 1.00 1.00 1.00
30-39 1.21
(1.09; 1.35)
1.20
(1.08; 1.34)
1.20
(1.07; 1.34)
1.18
(1.06; 1.32)
40-49 1.53
(1.37; 1.71)
1.50
(1.35; 1.68)
1.31
(1.17; 1.48)
1.29
(1.14; 1.45)
50-59 1.88
(1.69; 2.10)
1.87
(1.67; 2.08)
1.33
(1.18; 1.50)
1.32
(1.17; 1.49)
60+ 1.87
(1.68; 2.07)
1.82
(1.64; 2.02)
1.19
(1.06; 1.34)
1.15
(1.02; 1.30)
Skin color 0.280 0.682
White 1.00 - 1.00 -
Black 0.93
(0.83; 1.04)
- 0.94
(0.82; 1.07)
-
Brown 1.04
(0.97; 1.12)
- 0.98
(0.91; 1.06)
-
Asian/NSA 0.98
(0.73; 1.33)
- 1.10
(0.84; 1.45)
-
Education <0.001 <0.001* <0.001 <0.001*
162
None 1.00 1.00 1.00 1.00
Incomplete
primary level
0.89
(0.81; 0.98)
0.93
(0.85; 1.02)
0.98
(0.87; 1.09)
0.97
(0.87; 1.09)
Complete
primary level
0.73
(0.65; 0.82)
0.87
(0.77; 0.98)
0.82
(0.72; 0.94)
0.85
(0.74; 0.97)
Secondary
level
0.62
(0.56; 0.69)
0.75
(0.67; 0.82)
0.79
(0.70; 0.88)
0.79
(0.70; 0.89)
Graduation 0.67
(0.59; 0.76)
0.73
(0.64; 0.83)
0.83
(0.72; 0.96)
0.79
(0.69; 0.92)
Wealth
index
(quintiles)
<0.001* 0.451 0.090
1º (poorer) 1.00 1.00 1.00 -
2º 0.95
(0.86; 1.05)
0.98
(0.88; 1.08)
1.03
(0.92; 1.16)
-
3º 0.97
(0.87; 1.07)
1.03
(0.93; 1.14)
1.13
(1.01; 1.27)
-
4º 0.91
(0.82; 1.00)
0.99
(0.89; 1.09)
1.04
(0.93; 1.17)
-
5º (richer) 0.82
(0.74; 0.91)
0.93
(0.83; 1.04)
0.96
(0.86; 1.09)
-
Live with a
partner
0.939 0.294
No 1.00 - 1.00 -
Yes 1.00
(0.94; 1.07)
- 1.04
(0.97; 1.12)
-
Leisure-time
physical
activity
<0.001 0.002 <0.001 <0.001
Insufficiently
active
1.00 1.00 1.00 1.00
Sufficiently 0.76 0.86 0.63 0.69
163
active (0.69; 0.83) (0.77; 0.95) (0.57; 0.71) (0.62; 0.77)
Smoke <0.001 <0.001 <0.001 <0.001
No 1.00 1.00 1.00 1.00
Yes 1.38
(1.26; 1.50)
1.38
(1.27; 1.50)
1.27
(1.15; 1.40)
1.34
(1.22; 1.48)
Alcohol 0.003 0.048 <0.001 0.833
Less than
once a week
1.00 1.00 1.00 1.00
At least once
a week
0.88
(0.81; 0.96)
1.09
(1.00; 1.19)
0.84
(0.76; 0.92)
0.99
(0.89; 1.09)
Health
problems
<0.001 <0,001 <0.001 <0.001
0 1.00 1.00 1.00 1.00
1 1.73
(1.57; 1.90)
1.67
(1.52; 1.84)
1.62
(1.46; 1.81)
1.67
(1.50; 1.87)
2 2.60
(2.35; 2.87)
2.46
(2.21; 2.74)
2.36
(2.11; 2.65)
2.64
(2.34; 2.98)
3+ 3.93
(3.60; 4.28)
3.64
(3.30; 4.03)
3.96
(3.60; 4.36)
4.69
(4.20; 5.24)
* P value for linear trend
1º level: sex,age and skin color.
2º level: education,Wealth index and live with a partner.
3º level: leisure-time physical activity,smoke and alcohol ingestion.
NSA: Native South American
167
Review
Physical Activity, Exercise, and Sleep Health: A Systematic Review
Atividade física, exercício e saúde do sono: uma revisão sistemática
Atividade física e sono
Andrea Wendt 1
ORCID: 0000-0002-4640-2254
Thaynã Ramos Flores 1
ORCID: 0000-0003-0098-1681
Inacio Crochemore M. da Silva 1,2
ORCID: 0000-0001-5390-8360
Fernando C. Wehrmeister 1
ORCID: 0000-0001-7137-1747
1- Federal University of Pelotas, Post-graduate Program in Epidemiology, Pelotas,
RS, Brazil
2- Federal University of Pelotas, Superior School of Physical Education, Pelotas, RS,
Brazil
168
Corresponding author: Andrea Wendt
Federal University of Pelotas, Post-graduate Program in Epidemiology. Postal address:
Marechal Deodoro, 1160 – 3º floor. CEP: 96020 – 220, Pelotas, RS, Brazil. Author’s e-
mail: [email protected]
Words: 3857
Abstract:211
Resumo:218
Figures:3
Tables:2
Authorship:
AW and FCW participate of study conception. AW, TRF and FCH participated in search,
data selection and extraction. AW, TRM, FCH and ICMS wrote and participate in critical
review. All authors approved final version of paper.
Conflict of interest:
Author declare that there is no conflict of interest.
Acknowledgments
We acknowledge the National Support Programme for Centres of Excellence (PRONEX-
CAPES) and the Brazilian National Research Council (CNPq) for their support. AW and
TRF has been funded by CAPES and FCW has been funded by CNPq.
169
Abstract
Objective: The aim of this study was to systematically examine the literature on
physical activity and sleep in non-clinical and population-based settings.
Participants: The inclusion criteria were original studies testing the association
between physical activity (as exposure) and sleep (as outcome) in representative samples of
the general population, workers, or undergraduate students. Studies evaluating samples
including only individuals with some disease or a health condition were excluded.
Methods: A search was performed in the PubMed, Scopus, Lilacs, CINAHL, and
SPORTdiscus databases in March 2018. Data extraction was performed using the following
items: year, author, country, population, age group, sample size, study design, sleep
measurement/definition, physical activity measurement/definition, adjustment and main
results.
Results: A total of 57 studies were selected. The majority were conducted in high-
income countries and with cross-sectional design. Physical activity was associated with
lower odds of insomnia, poor sleep quality and long sleep duration. The results about short
duration or continuous duration remain unclear. The included studies used heterogeneous
instruments to measure physical activity and sleep.
Conclusions: Physical activity seems to be associated with sleep quality and
insomnia, especially among adult and elderly populations in which these outcomes are more
usually measured. The short- and long-term effects of physical activity intensities and dose-
response on sleep should be better evaluated.
Keywords: epidemiology, sleep, motor activity
170
Resumo
Objetivo: Examinar sistematicamente a literatura sobre atividade física e sono em
amostras não clínicas e de base populacional.
Participantes: Foram incluídos artigos originais testando a associação entre
atividade física (como exposição) e sono (como desfecho) em amostras representativas da
população em geral, de trabalhadores ou de universitários. Estudos que avaliaram amostras
que incluíram somente indivíduos com alguma doença ou condição de saúde foram
excluídos.
Métodos: A busca foi realizada em março de 2018 nas seguintes bases: PubMed,
Scopus, Lilacs, CINAHL e SPORTdiscus. As informações extraídas dos dados foram ano,
autor, país, população, faixa etária, tamanho da amostra, delineamento, menuração e
definição das variáveis de desfecho e exposição, variáveis de ajuste e principais resultados.
Resultados: Foram selecionados 57 estudos. A maioria foi conduzida em países de
renda alta e com delineamento tranversal. Atividade física foi associada a menor odds de
insônia, qualidade ruim do sono e longa duração. Os resultados sobre curta duração ou
duração avaliada de forma contínua permanecem inconclusivos. Os estudos selecionados
usaram instrumentos heterogêneos tanto para atividade física quanto sono.
Conclusões: atividae física parece estar associada com qualidade do sono e insônia
especialmente entee adultos e idosos onde estes defechos foram mais frequentemente
avaliados. Os efeitos a curto e longo prazo da atividade física em diferentes intensidades
ainda precisam ser melhor explorados em futuros estudos originais.
Keywords: epidemiologia, sono, exercício
171
Introduction
Sleep influences several physiological processes in humans, such as hormonal
secretion, energetic balance, and homeostasis (1, 2). Healthy sleep is associated with reduced
risk of chronic diseases, work and traffic accidents, mental disorders, and also with better
quality of life and academic achievements (1, 3-6). Therefore, sleep health should be
considered as an import public health problem due to its association with general health
status and organism homeostasis (1).
Several sociodemographic and behavioural factors have been shown to influence
sleep-related outcomes. In general, sleep disorders are more frequent among women, older
adults, white-collar workers, smokers, those with higher alcohol and caffeine consumption,
and obese or overweight individuals (7-11). The American Academy of Sleep Medicine and
Sleep Research Society suggest physical activity as a factor that could help to improve sleep
(12), but evidence at the population level has not yet been clearly identified.
The effects of Physical activity on sleep seem to be attributed to body
thermoregulation, energy conservation, tissue restoration, hormonal secretion, regulation of
the circadian rhythm, and improvement in physical fitness (13, 14). These mechanisms
possibly present short- and long-term effects on sleep, but such relationships are difficult to
elucidate. A meta-analysis including only experimental studies showed that some effects of
physical activity on sleep only exist, or are more pronounced, with a regular frequency of
weekly physical activity practice (15).
It is important to highlight the conceptual differences between physical activity and
exercise - a regular activity planned to reach specific aims such as maintaining or increasing
health or fitness. The field of research into physical activity and sleep began with studies
evaluating only exercise and found that physical activity shows positive effects on sleep (13,
172
16, 17), but these effects remain unclear. In observational studies, temporality is an issue
which should be considered in the relationship between physical activity and sleep. Some
authors have argued there is a bidirectional effect: a bad night of sleep also influences
exercise practice on the next day (18, 19).
Most of the literature about the relationship between physical activity and sleep is
limited to small experimental studies with volunteers or clinical samples. This limits the
generalisation of the results for the entire population, and the pattern of such an association
with population levels remains unclear. Therefore, this review aims to systematically
examine the literature on physical activity and sleep parameters (sleep duration, sleep quality
and insomnia) in non-clinical and representative samples, as well as to identify
methodological issues regarding sleep and physical activity assessment, sample
characteristics, and study designs. Our hypothesis is that most studies have found a direct
relationship between physical activity and sleep health.
Methods
The search was performed in March 2018 in following databases: PubMed, Scopus,
Lilacs, CINAHL, and SPORTdiscus. We used keywords related to physical activity
("physical activity" OR "motor activity" OR "exercise" OR "physical inactivity") in
combination with terms for sleep duration sleep quality and insomnia ("sleep health" OR
"sleep duration" OR "sleep quality" OR "sleep disorders" OR "Pittsburgh Sleep Quality
Index" OR "insomnia" OR "polysomnography" OR "actigraphy"). Each database has its
specific rules for combining terms and were adjusted to the search accordingly. We opted
for these three outcomes after an exploratory search which identified them as the most
frequent outcomes in population-based studies of sleep.
173
References selection (title and abstract reading) was performed by two independent
reviewers simultaneously and in cases of no consensus about inclusion, a third reviewer was
required for the final decision. We emailed the authors’ manuscript when full text was not
available.
The inclusion criteria were original studies testing the association between physical
activity (as exposure) and sleep duration, sleep quality or insomnia (as outcomes) in
representative samples of general populations, or specifically samples of workers or
undergraduate students representing the target population they aimed at. We excluded
studies evaluating physical activity and sleep variables as exposures for other health
outcomes, convenience/volunteer-based samples, groups of individuals with some disease
or health condition (e.g. obesity, insomnia or other sleep disorders, and/or fibromyalgia) or
specific populations (e.g. athletes) and studies where effect measures were not reported. We
also focused the review on studies with leisure-time physical activity isolated or combined
with other domains. There were no exclusion criteria regarding population age and language.
Reference lists from selected studies were also checked. The methodological procedures
carried out in this review follow the PRISMA guidelines for systematic reviews (20).
Data extraction was performed using the following items: year, author, country,
population, age group, sample size, study design, sleep measurement/definition, physical
activity measurement/definition, adjustment and main results. Selected studies were
evaluated regarding the quality of the report, taking into account (a) response rate report, (b)
sleep variable description in text, (c) physical activity variable description in text, (d)
adjustment at least for sex/gender, age, and socioeconomic/educational status.
In order to compare and present the results in a clear way, selected studies were
presented as three groups of outcomes: (a) sleep duration, (b) insomnia; and (c) sleep quality.
Manuscripts evaluating more than one outcome were included for each outcome. References
174
evaluating more than one dimension of sleep duration (e.g. short and long sleep) were also
evaluated separately.
In order to make the results clearer, three categories regarding the association of
physical activity with sleep were created:
a. Physical activity improves sleep: when physical activity decreases the risk of
adverse sleep outcomes (e.g. short sleep, long sleep, insomnia or poor quality) or
increased the risk of “good” sleep outcomes (e.g. adequate sleep duration, good
sleep quality, and insomnia absence). We also considered as improvement in
sleep when physical inactivity or low physical activity increases the risk of “bad”
sleep outcomes or decreases the risk of “good” sleep outcomes.
b. Physical activity worsens sleep: when physical activity increases the risk of
adverse outcomes or decreases the risk of “good” outcomes. Also, it was defined
as worsening when physical inactivity or low physical activity decreases the risk
of adverse outcomes or increases the risk of “good” outcomes.
c. No association.
Results
The search identified 16,647 references. Figure 1 presents the number of studies
included/excluded in each phase of this review. Out of 12,457 titles (after the exclusion of
duplicates), we selected 325 abstracts. From these abstracts, 122 were selected for complete
evaluation. After all processes, 57 studies were included (Figure 1).
Table 1 presents features of the selected studies. From 57 studies, 28 included
population-based samples of adults and elderly, among them, seven only elderly (21-27).
Sixteen studies included samples of children and adolescents; five with samples aged less
175
than 12 years old (28-32). Eight studies assessed workers’ samples and six included only
undergraduate students.
The majority of the selected studies came from Asia, especially China (N=14) (20,
21, 27, 30, 33-42). Around one third of the references (17 out of 57) were studies carried out
in middle-income countries according to the World Bank classification, no studies from low-
income countries were found. Regarding the study design, 45 were cross-sectional and 12
were cohort studies. The most common outcome evaluated was sleep duration (N=28;
49.1%). In these studies, 22 (38.6%) evaluated short sleep duration, 10 (17.5%) evaluated
long sleep duration and seven (12.3%) evaluated adequate sleep duration or continuous
variable. Insomnia was evaluated in 17 (29.8%) and sleep quality in 19 (33.3%) studies.
Around three-quarters of studies (N=44) reported some response rate or made the
original sample size available for such calculation. All studies presented a clear outcome
description. Regarding physical activity, sixteen did not provide clear information about the
instrument used to measure it (20, 24, 27, 30, 34, 36, 38, 39, 42-49). There was a wide
variability in terms of instruments and definitions of physical activity; some studies asked
about frequencies, duration, and intensity while others only offered information about
habitual exercise (yes/no). Regarding adjustment, only 63.2% of studies showed adjusted
analyses for sex, age, and socioeconomic/educational status (Table 1). Detailed information
about each study may be found in Table 2.
Figure 2 summarises the results of the association between physical activity and sleep
duration according to some study characteristics. Short sleep was evaluated in 22 studies (8,
11, 27, 30, 31, 34, 36, 38, 39, 44, 50-61). The majority of the studies (N=13) did not show
any association (8, 11, 27, 30, 31, 44, 50-52, 54, 55, 60, 61). In seven studies, physical
activity reduces short sleep (34, 36, 38, 39, 56, 58, 59) and in three, it increases (53, 54, 57).
Observing only studies with adjustment at least to sex, age and socioeconomic status (N=17),
the association pattern is the same with 10 studies not showing association (8, 11, 27, 30,
176
50-52, 54, 55, 61), five in which physical activity improves short sleep (34, 38, 39, 56, 58)
and two in which physical activity worsening short sleep (53, 54).
Long sleep duration was evaluated in 11 studies. Regarding association, the majority
of studies (N=7) showed that physical activity improves long sleep (8, 11, 27, 38, 39, 54,
56), and four of them did not find any association (51, 53, 54, 61). This pattern did not
change if we look at the adjustments made in the association. The only study with
longitudinal design and effect measure adjusted for sex, age and socioeconomic status,
physical activity up to three hours per week reduced the odds of long sleep in 0.74 times (CI
95% 0.65; 0.84) compared to none physical activity in the week (27).
Seven studies evaluated continuous or adequate sleep duration. Regarding the
association of physical activity on adequate/continuous sleep duration, four out of seven did
not find any association (28, 29, 43, 62). In the four studies using adjustments to at least sex,
age and socioeconomic status, two of them showed improvements of sleep duration
according to physical activity levels, in samples including adults (62) or adolescents (37).
The effects of physical activity on insomnia or difficulty initiating/maintaining sleep
are presented in Figure 3 (N=17). All the papers used questionnaires to measure sleep and
two used accelerometer to measure physical activity, one them in adult population-based
sample (50) and one with worker sample (63). Regarding association, 10 studies found
physical activity reduces odds/incidence of insomnia (20, 23, 26, 45, 47, 49, 64-67) and
seven did not find any association. The pattern did not change according to the adjustments
made in the analysis. Among the five longitudinal design studies and minimal adjustments
(all with population-based including adults or workers) (18, 22, 23, 67, 68), in two (with
adult population) found that physical activity reduced the odds of insomnia (23, 67) and in
three no association was found.
From the 19 studies that evaluated sleep quality (Figure 3), five included adolescents
(37, 48, 61, 69, 70) six considered adults (21, 42, 50, 55, 62, 68), five with undergraduate
177
students (33, 35, 40, 41, 71) and three included workers (46, 72, 73) in their samples. All
studies used questionnaires to measure sleep quality, mainly Pittsburgh Sleep quality Index
(PSQI) (N=13) (21, 33, 35, 40-42, 48, 50, 61, 68, 69, 71, 73); only one study used
accelerometry to measure physical activity (50). Twelve studies showed physical activity
improves sleep quality (21, 35, 40-42, 46, 48, 62, 69, 71-73) and in seven no association was
found. Analysing the studies according to the adjustments made, the pattern is the same. In
the three studies with longitudinal design including minimal adjustments (21, 68, 72), the
fact that physical activity improves sleep quality was observed in two of them (21, 72).
Discussion
This review presented a summary of studies assessing the association between
physical activity and sleep duration, sleep quality and insomnia in population-based studies
and representative samples of workers and undergraduate students. In general, results are
inconsistent for short and continuous sleep duration but for long sleep, insomnia and sleep
quality, physical activity results seem to play an import role for improvements on these
outcomes. The most studies were cross-sectional design, were performed in high-income
countries, and showed a large variability of instruments for sleep and physical activity. A
review published in 2017 showed that physical activity had an important influence on sleep
but some methodological aspects of this review should be highlighted (74). The main
differences between the cited review and the present study were the types of study designs
included, population, key-words and the search period. Regarding data bases, it is not clear
which were used in Dolezal et. al. review. Authors have not clarified quality aspects of
studies such as method used to measure sleep and physical activity/exercise and adjustment
(74). This study had no limit on publication years and included only studies with
representative samples of general populations, workers, and undergraduates. The other
178
review included any kind of samples, and studies without comparison groups. Furthermore,
the previously published systematic review included only papers published from 2013 to
2016. In this period, our review detected 23 studies, but only one study was included in both
reviews (21). This may lead to important differences in the inclusion criteria for the studies
in each case.
Literature shows short- and long- effects of exercise on sleep outcomes (14, 15).
Authors discuss that lower levels of physical activity may result in sleep architecture changes
as there is an increase in duration and a decrease in latency (14, 15). There are some
mechanisms which may explain the results of the studies that found a positive effect of
physical activity on sleep. Acute effects are more related to thermoregulation, energy
conservation, increases in growth hormone levels, and decreases in cortisol levels (13, 14).
On the other hand, regular exercise can potentialize physical activity’s effects on sleep
outcomes (15). Also, regular physical activity increases physical fitness, body composition,
and circadian rhythm regulation, factors which are positively associated with healthy sleep
patterns (14). However, cross-sectional studies cannot capture the essence of short-term
effect of physical activity with questionnaires. This is partly due to the fact that all
questionnaires are related to habitual physical activity or physical activity in last week, a
proxy of regular physical activity. Thus, acute physical activity, can only be assessed more
easily by accelerometer with analyses of a 24 hours period. It might be considered a
challenge as the use of accelerometers is still scarce. Some recent studies started to analyse
the time spent in different activities over a day (75). In the future, studies with huge
representative samples and considering effect of daily activities performed over sleep at the
subsequent night will contribute to a better understanding of the acute effect of physical
activity.
The variety of instruments for physical activity measurement in the selected studies
must be highlighted. Those varied from lists of activities and accelerometers to questions
179
about meeting the guidelines on exercise frequency during the week. More complete
information about physical activity including domain, frequency, intensity, and duration
could be important for a better understanding of the relationship. The comparison between
studies was difficult due not only to the used instrument, but also to the operational definition
of physical activity. Furthermore, separating the effects of physical activity and exercise on
sleep was difficult due to the lack of information in the questionnaires/questions to conclude
if exposure was physical activity or exercise. These divergences were the limitations to the
meta-analysis. The low accuracy or poor information in questionnaires of physical activity
and sleep may lead to important bias in results. These measurement errors may affect the
association reducing the magnitude of the association. In addition, the understanding of
questionnaires is dependent on other individual and environmental characteristics as
socioeconomic status, age and seasonal variation (76). Studies with poor adjustment or with
questionnaires developed to other population than the one studied may contribute to biased
findings.
Regarding physical activity intensity, few studies could verify the association of
sleep with light, moderate and vigorous physical activity separately. Buman et al. (2014)
found positive effects of all intensities combined on different sleep outcomes (62). Tsunoda
et al. (2014) found that light and moderate physical activity decreased, respectively, 14%
and 19% the risk for short sleep duration, while no effect was identified for moderate
physical activity (59). Energy expenditure of different intensities and how this is captured
by physical activity instruments may explain the observed differences (13). This fact
reinforces the need of more studies on this topic.
The dose response relationship is difficult to be assessed in this review as most
studies did not provide enough information for such evaluation. Some evidence was
available in three studies. Inoue et al. (2013) found an odds ratio of 0.75 to difficulty of
initiating sleep with physical activity performed 1 to 2 days in a week compared to none
180
(23). The odds ratio for 3-4 days was 0.98 and for 5-7 days was 0.66 (23). In the same
direction, Morgan et al. (1997) in a cohort comprised by elderly individuals, showed that the
magnitude of association was almost the same in individuals in medium and low categories
of physical activity; they presented an odds of insomnia almost three times higher compared
to those in higher category of physical activity (26). On the other hand, Liu et.al (2010) in a
study with adolescents using physical activity frequency (none/ 1-2 times per week/ 3 or
more times per week) found an odds ratio 2.7 higher to insomnia in individuals performing
1-2 days of physical activity comparing to three or more times per week. The odds ratio to
individuals with no activity days was 3.3 (20). This evidence is not consistent; thus, new
studies are needed to explore dose-response relationships between physical activity and sleep
outcomes.
In terms of sleep assessment, the most common outcome was sleep duration
evaluated in 28 studies but in different ways. While the recommended sleep duration in
adults is seven hours per day (12) without a maximum limit, some studies had showed that
long sleep may increase risk to mortality and cognitive impairment (77-79). The
categorization of sleep duration across the studies varies greatly in some studies working
with continuous duration, short sleep, long sleep or both (short and long). Cut-offs to
duration also vary, with some studies working with many categories of short and long sleep
(8, 38, 53, 56). Studies evaluating short sleep, in general, did not find any association and
those which found an association, were in the direction of reducing proportion of short sleep.
However, most studies with long sleep duration found associations showing decreased risk
of this outcome. This suggests that, in a given point in sleep duration, the effect of physical
activity changes the direction and thus may reduce both short and long sleep. Results of
studies evaluating continuous duration were divergent, possibly by the lack of a central
reference category (e.g. 7-8 hours). Still, it is possible that physical activity plays a role only
in individuals with many hours of sleep. If physical activity has a mechanism of tissue
181
restoration, as previously studies highlight (13), it is possible that active individuals do not
need a long sleep period to restoration in comparison with inactive individuals.
It is important to highlight that although the role of physical activity in sleep duration
is not so clear, results about sleep quality and insomnia seem to be more consistent. In
general, physical activity seems to improve sleep quality and reduce the risk of insomnia,
independently of the study design (longitudinal or cross-sectional). A more restorative sleep
by thermoregulation, tissue restoration or physical fitness improved by physical activity (13,
14) may lead to better sleep but not necessarily longer or shorter sleep. A new approach in
sleep studies encompassing more sleep health aspects than just duration is necessary. Buysse
(2014) commented that sleep health has dimensions and these dimensions are associated to
different variables (80). Thus, it is possible that physical activity has a more important
association with sleep quality and disorders as insomnia than architecture data, as sleep
duration.
The response rate of the evaluated studies should be observed considering some
aspects. Although the majority of studies reported data for response rates, in many cases the
response rate did not reach 60% of the original sample (24, 49, 59, 61, 63, 65, 69, 72) and
about 20% did not report rates regarding the original sample of study (sometimes only the
analytic sample regarding the collected data) (11, 21, 25, 28, 42-44, 52, 55, 57, 62, 66, 70).
In these cases, the possibility of bias is unclear. Furthermore, some specific studies had
sampling processes which were likely influenced by sample bias. For example, Ekstead et
al. (2013) used data from a population that was previously selected for a school intervention
(28). Although the authors highlighted that the intervention had no effect on the proposed
association, as a school-based survey it seems inadequate, since this design did not require
the representativeness of a given population (28). Two studies (62, 68) used sampling
processes based on Internet and/or telephone surveys; this can be an important limitation,
since not all populations have access to such services. It is probable that individuals who
182
take part in these studies had higher educational levels, socioeconomic status, and access to
health services than the general population. Better living conditions are also associated with
higher levels of physical activity and lower sleep disorders, but it is probable that these
conditions affect the frequency of exposure and outcome but not the association between
them.
Regarding the adjustment for possible confounding, most of studies adjusted or
stratified for sex and age, but adjustment for socioeconomic or educational status was less
frequent. Although the pattern of association comparing studies adjusted to sex, age and
socioeconomic status and other studies did not change drastically, these socioeconomic
characteristics are important confounding variables for this association. Several authors
found that poor individuals or those with lower education had more sleep problems (8, 11,
27, 51, 54, 65). Literature has also showed that more disadvantaged groups are more
physically inactive (81, 82). Therefore, the results of studies that did not consider
socioeconomic or educational status should be carefully observed, mainly in low-income
countries where socioeconomic inequalities in health are more pronounced. Few studies
present cohort designs and adequate adjusted analyses but, in general, these works showed
that the association between physical activity and sleep persist even after the adjustment for
possible confounders. Moreover, it should be noted that in this review, cohort studies did not
find negative effects of physical activity on all evaluated sleep outcomes.
In the future, it is relevant to reinforce some topics that should be included in the
research agenda: (a) utilisation of comparable instruments for sleep outcomes that do not
limit the evaluation to sleep duration only; (b) utilization of clear and comparable operational
definitions of physical activity measuring frequency, intensity, and duration; (c) attention to
important adjusted variables; and (d) more longitudinal studies with representative samples
of low- and lower-middle-income countries are necessary.
183
Conclusions
Physical activity seems to be associated with sleep health outcomes. The results of
short and continuous sleep duration remain unclear while physical activity seems to improve
outcomes such as long sleep, sleep quality and insomnia. The studies included in this review
used heterogeneous measures and instruments to evaluate both exposures and outcomes.
More studies are necessary to evaluate short- and long-term effects of physical activity on
sleep health, others than only duration.
References
1. Morgan D, Tsai SC. Sleep and the endocrine system. Critical care clinics.
2015;31(3):403-18.
2. Shukla C, Basheer R. Metabolic signals in sleep regulation: recent insights. Nature
and science of sleep. 2016;8:9-20.
3. Bougard C, Davenne D, Espie S, Moussay S, Leger D. Sleepiness, attention and risk
of accidents in powered two-wheelers. Sleep medicine reviews. 2016;25:40-51.
4. Covassin N, Singh P. Sleep Duration and Cardiovascular Disease Risk:
Epidemiologic and Experimental Evidence. Sleep medicine clinics. 2016;11(1):81-9.
5. Schafer AA, Domingues MR, Dahly DL, Meller FO, Goncalves H, Wehrmeister FC,
et al. Sleep Duration Trajectories and Body Composition in Adolescents: Prospective Birth
Cohort Study. PloS one. 2016;11(3):e0152348.
6. Wolfson AR, Carskadon MA. Understanding adolescents' sleep patterns and school
performance: a critical appraisal. Sleep medicine reviews. 2003;7(6):491-506.
184
7. Garcia AN, Salloum IM. Polysomnographic sleep disturbances in nicotine, caffeine,
alcohol, cocaine, opioid, and cannabis use: A focused review. The American journal on
addictions. 2015;24(7):590-8.
8. Krueger PM, Friedman EM. Sleep duration in the United States: a cross-sectional
population-based study. American journal of epidemiology. 2009;169(9):1052-63.
9. Phillips B, Ancoli-Israel S. Sleep disorders in the elderly. Sleep medicine.
2001;2(2):99-114.
10. Schwartz AR, Patil SP, Laffan AM, Polotsky V, Schneider H, Smith PL. Obesity and
obstructive sleep apnea: pathogenic mechanisms and therapeutic approaches. Proceedings
of the American Thoracic Society. 2008;5(2):185-92.
11. Yoon HS, Yang JJ, Song M, Lee HW, Han S, Lee SA, et al. Correlates of self-
reported sleep duration in middle-aged and elderly Koreans: from the Health Examinees
Study. PloS one. 2015;10(5):e0123510.
12. Watson NF, Badr MS, Belenky G, Bliwise DL, Buxton OM, Buysse D, et al.
Recommended Amount of Sleep for a Healthy Adult: A Joint Consensus Statement of the
American Academy of Sleep Medicine and Sleep Research Society. Sleep. 2015;38(6):843-
4.
13. Driver HS, Taylor SR. Exercise and sleep. Sleep medicine reviews. 2000;4(4):387-
402.
14. Uchida S, Shioda K, Morita Y, Kubota C, Ganeko M, Takeda N. Exercise effects on
sleep physiology. Frontiers in neurology. 2012;3:48.
15. Kredlow MA, Capozzoli MC, Hearon BA, Calkins AW, Otto MW. The effects of
physical activity on sleep: a meta-analytic review. Journal of behavioral medicine.
2015;38(3):427-49.
16. Montgomery I, Trinder J, Paxton SJ. Energy expenditure and total sleep time: effect
of physical exercise. Sleep. 1982;5(2):159-68.
185
17. O'Connor PJ, Youngstedt SD. Influence of exercise on human sleep. Exercise and
sport sciences reviews. 1995;23:105-34.
18. Haario P, Rahkonen O, Laaksonen M, Lahelma E, Lallukka T. Bidirectional
associations between insomnia symptoms and unhealthy behaviours. Journal of sleep
research. 2013;22(1):89-95.
19. Pettee Gabriel K, Sternfeld B, Shiroma EJ, Perez A, Cheung J, Lee IM. Bidirectional
associations of accelerometer-determined sedentary behavior and physical activity with
reported time in bed: Women's Health Study. Sleep health. 2017;3(1):49-55.
20. Liu X, Uchiyama M, Okawa M, Kurita H. Prevalence and correlates of self-reported
sleep problems among Chinese adolescents. Sleep. 2000;23(1):27-34.
21. Chen LJ, Fox KR, Sun WJ, Lo MK, Ku PW. Prospective associations between
different categories of physical activity and insomnia in older adults. International Journal
of Sport Psychology. 2014;45(3):173-86.
22. Hartescu I, Morgan K, Stevinson CD. Sleep Quality and Recommended Levels of
Physical Activity in Older People. Journal of Aging & Physical Activity. 2016;24(2):201-6.
23. Inoue S, Yorifuji T, Sugiyama M, Ohta T, Ishikawa-Takata K, Doi H. Does Habitual
Physical Activity Prevent Insomnia? A Cross-Sectional and Longitudinal Study of Elderly
Japanese. Journal of Aging & Physical Activity. 2013;21(2):119-39.
24. Ito Y, Tamakoshi A, Yamaki K, Wakai K, Kawamura T, Takagi K, et al. Sleep
disturbance and its correlates among elderly Japanese. Archives of Gerontology and
Geriatrics. 2000;30(2):85-100.
25. Monteiro NT, Neri AL, Ceolim MF. Insomnia symptoms, daytime naps and physical
leisure activities in the elderly: FIBRA study Campinas. Revista da Escola de Enfermagem
da USP. 2014;48(2):239-46.
186
26. Morgan K, Clarke D. Risk factors for late-life insomnia in a representative general
practice sample. The British journal of general practice : the journal of the Royal College of
General Practitioners. 1997;47(416):166-9.
27. Smagula S, Koh W, Wang R, Yuan JM. Chronic disease and lifestyle factors
associated with change in sleep duration among older adults in the Singapore Chinese Health
Study. 2016(1365-2869 (Electronic)).
28. Ekstedt M, Nyberg G, Ingre M, Ekblom O, Marcus C. Sleep, physical activity and
BMI in six to ten-year-old children measured by accelerometry: a cross-sectional study. The
international journal of behavioral nutrition and physical activity. 2013;10:82.
29. Hense S, Barba G Fau - Pohlabeln H, Pohlabeln H Fau - De Henauw S, De Henauw
S Fau - Marild S, Marild S Fau - Molnar D, Molnar D Fau - Moreno LA, et al. Factors that
influence weekday sleep duration in European children. 2011(1550-9109 (Electronic)).
30. Li S, Zhu S, Jin X, Yan C, Wu S, Jiang F, et al. Risk factors associated with short
sleep duration among Chinese school-aged children. Sleep medicine. 2010;11(9):907-16.
31. Nixon GM, Thompson JM, Han DY, Becroft DM, Clark PM, Robinson E, et al. Short
sleep duration in middle childhood: risk factors and consequences. Sleep. 2008;31(1):71-8.
32. Pesonen AK, Sjöstén NM, Matthews KA, Heinonen K, Martikainen S, Kajantie E, et
al. Temporal associations between daytime physical activity and sleep in children. PloS one.
2011;6(8).
33. Chang SP, Shih KS, Chi CP, Chang CM, Hwang KL, Chen YH. Association Between
Exercise Participation and Quality of Sleep and Life Among University Students in Taiwan.
Asia-Pacific journal of public health. 2016;28(4):356-67.
34. Chen T, Wu Z, Shen Z, Zhang J, Shen X, Li S. Sleep duration in Chinese adolescents:
biological, environmental, and behavioral predictors. 2014(1878-5506 (Electronic)).
187
35. Feng Q, Zhang QL, Du Y, Ye YL, He QQ. Associations of physical activity, screen
time with depression, anxiety and sleep quality among Chinese college freshmen. PloS one.
2014;9(6):e100914.
36. Gong QH, Li H, Zhang XH, Zhang T, Cui J, Xu GZ. Associations between sleep
duration and physical activity and dietary behaviors in Chinese adolescents: results from the
Youth Behavioral Risk Factor Surveys of 2015. Sleep medicine. 2017;37:168-73.
37. Jiang X, Hardy LL, Baur LA, Ding D, Wang L, Shi H. Sleep duration, schedule and
quality among urban Chinese children and adolescents: associations with routine after-
school activities. PloS one. 2015;10(1):e0115326.
38. Tu X, Cai H, Gao YT, Wu X, Ji BT, Yang G, et al. Sleep duration and its correlates
in middle-aged and elderly Chinese women: The Shanghai Women's Health Study. Sleep
medicine. 2012;13(9):1138-45.
39. Wang S, Li B, Wu Y, Ungvari GS, Ng CH, Fu Y, et al. Relationship of sleep duration
with sociodemographic characteristics, lifestyle, mental health, and chronic diseases in a
large Chinese adult population. Journal of Clinical Sleep Medicine. 2017;13(3):377-84.
40. Wu X, Tao S, Zhang Y, Zhang S, Tao F. Low physical activity and high screen time
can increase the risks of mental health problems and poor sleep quality among Chinese
college students. PloS one. 2015;10(3):e0119607.
41. Yu QC, Ma WJ, Zou YF, Chen GM, Yao YY, Su PY, et al. [Impact of evening
exercise on college students' sleep quality]. Zhonghua yu fang yi xue za zhi [Chinese journal
of preventive medicine]. 2013;47(6):542-6.
42. Zhang HS, Li Y, Mo HY, Qiu DX, Zhao J, Luo JL, et al. A community-based cross-
sectional study of sleep quality in middle-aged and older adults. Quality of life research : an
international journal of quality of life aspects of treatment, care and rehabilitation.
2017;26(4):923-33.
188
43. Ban DJ, Lee TJ. Sleep duration, subjective sleep disturbances and associated factors
among university students in Korea. Journal of Korean medical science. 2001;16(4):475-80.
44. Felden ÉPG, Filipin D, Barbosa DG, Andrade RD, Meyer C, Louzada FM. Factors
associated with short sleep duration in adolescents. Revista Paulista de Pediatria.
2016;34(1):64-70.
45. Fusz K, Faludi B, Pusztai D, Sebok N, Olah A. [Insomnia and habits to help to fall
asleep among adults]. Orvosi hetilap. 2016;157(49):1955-9.
46. Hoefelmann LP, Lopes Ada S, Silva KS, Silva SG, Cabral LG, Nahas MV. Lifestyle,
self-reported morbidities, and poor sleep quality among Brazilian workers. Sleep medicine.
2012;13(9):1198-201.
47. Kim K, Uchiyama M, Okawa M, Liu X, Ogihara R. An epidemiological study of
insomnia among the Japanese general population. Sleep. 2000;23(1):41-7.
48. Narang I, Manlhiot C, Davies-Shaw J, Gibson D, Chahal N, Stearne K, et al. Sleep
disturbance and cardiovascular risk in adolescents. CMAJ. 2012;184(17):E913-E20.
49. Uhlig BL, Sand T, Ødegård SS, Hagen K. Prevalence and associated factors of DSM-
V insomnia in Norway: The Nord-Trøndelag Health Study (HUNT 3). Sleep medicine.
2014;15(6):708-13.
50. Gubelmann C, Heinzer R, Haba-Rubio J, Vollenweider P, Marques-Vidal P. Physical
Activity is Associated with Higher Sleep Efficiency in the General Population: The CoLaus
Study. Sleep. 2018.
51. Kronholm E, Härmä M, Hublin C, Aro AR, Partonen T. Self-reported sleep duration
in Finnish general population. Journal of sleep research. 2006;15(3):276-90.
52. Murillo R, Lambiase MJ, Rockette-Wagner BJ, Kriska AM, Haibach JP, Thurston
RC. Racial/Ethnic Differences in the Associations Between Physical Activity and Sleep
Duration: A Population-Based Study. Journal of physical activity & health. 2017;14(2):138-
44.
189
53. Park S, Cho MJE, Chang SM, Bae JN, Jeon HJ, Cho SJ, et al. Relationships of sleep
duration with sociodemographic and health-related factors, psychiatric disorders and sleep
disturbances in a community sample of Korean adults. Journal of sleep research.
2010;19(4):567-77.
54. Stranges S, Dorn JM, Shipley MJ, Kandala N, Trevisan M, Miller MA, et al.
Correlates of short and long sleep duration: a cross-cultural comparison between the United
Kingdom and the United States: the Whitehall II Study and the Western New York Health
Study. American journal of epidemiology. 2008;168(12):1353-64.
55. Vézina-Im L, Lebel A, Gagnon P, Nicklas TA, Baranowski T. Individual Correlates
of Sleep Among Childbearing Age Women in Canada. Behavioral Sleep Medicine. 2018:1-
12.
56. Wu Y, Yang L, Shen X, Zhai L, Fan C, Zhang D. Effect of leisure-time aerobic
exercise and muscle strength activity on sleep duration: results from the 2012 National
Health Interview Survey. Journal of Public Health (Germany). 2016;24(2):117-24.
57. Al-Hazzaa HM, Musaiger AO, Abahussain NA, Al-Sobayel HI, Qahwaji DM.
Lifestyle correlates of self-reported sleep duration among Saudi adolescents: a multicentre
school-based cross-sectional study. Child: care, health and development. 2014;40(4):533-
42.
58. Stea TH, Knutsen T, Torstveit MK. Association between short time in bed, health-
risk behaviors and poor academic achievement among Norwegian adolescents. Sleep
medicine. 2014;15(6):666-71.
59. Tsunoda K, Kai Y, Kitano N, Uchida K, Kuchiki T, Okura T, et al. Influence of
physical activity on sleep duration and quality: A prospective cohort study. Bulletin of the
Physical Fitness Research Institute. 2014(112):8-17.
190
60. Tsunoda K, Kitano N, Kai Y, Uchida K, Kuchiki T, Okura T, et al. Prospective study
of physical activity and sleep in middle-aged and older adults. American journal of
preventive medicine. 2015;48(6):662-73.
61. Kakinami L, O'Loughlin EK, Brunet J, Dugas EN, Constantin E, Sabiston CM, et al.
Associations between physical activity and sedentary behavior with sleep quality and
quantity in young adults. Sleep health. 2017;3(1):56-61.
62. Buman MF, Phillips BA, Youngstedt SD, Kline CE, Hirshkowitz M. Does nighttime
exercise really disturb sleep? Results from the 2013 National Sleep Foundation Sleep in
America Poll. 2014(1878-5506 (Electronic)).
63. Skarpsno ES, Mork PJ, Lund Nilsen TI, Jørgensen MB, Holtermann A. Objectively
measured occupational and leisure-time physical activity: cross-sectional associations with
sleep problems. Scandinavian Journal of Work, Environment & Health. 2018;44(2):202-11.
64. Janson C, Lindberg E, Gislason T, Elmasry A, Boman G. Insomnia in men-a 10-year
prospective population based study. Sleep. 2001;24(4):425-30.
65. Paparrigopoulos T, Tzavara C, Theleritis C, Psarros C, Soldatos C, Tountas Y.
Insomnia and its correlates in a representative sample of the Greek population. BMC public
health. 2010;10:531.
66. Sherrill DL, Kotchou K, Quan SF. Association of physical activity and human sleep
disorders. 1998(0003-9926 (Print)).
67. Sporndly-Nees S, Asenlof P, Lindberg E. High or increasing levels of physical
activity protect women from future insomnia. Sleep medicine. 2017;32:22-7.
68. LeBlanc M, Merette C, Savard J, Ivers H, Baillargeon L, Morin CM. Incidence and
risk factors of insomnia in a population-based sample. Sleep. 2009;32(8):1027-37.
69. Herring MP, Monroe DC, Kline CE, O'Connor PJ, MacDonncha C. Sleep quality
moderates the association between physical activity frequency and feelings of energy and
fatigue in adolescents. European child & adolescent psychiatry. 2018.
191
70. Lima TR, Silva DAS. Association of sleep quality with sociodemographic factors
and lifestyle in adolescents from southern Brazil. World journal of pediatrics : WJP. 2018.
71. Štefan L, Krističević T, Sporiš G. The associations of self-reported physical fitness
and physical activity with sleep quality in young adults: A population-based study. Mental
Health and Physical Activity. 2018;14:131-5.
72. Kitano N, Tsunoda K, Kai Y, Jindo T, Uchida K, Onodera Y, et al. Impact of leisure-
time physical activity pattern on subjective sleep quality in Japanese workers: A 1-year
follow-up study. Bulletin of the Physical Fitness Research Institute. 2017;2017-
April(115):15-22.
73. Saeki U, Nasermoaddeli A, Sekine M, Kagamimori S. [Relationships of positive and
negative affectivity to sleep quality in Japanese civil servants: 3-year follow-up study].
Sangyo eiseigaku zasshi = Journal of occupational health. 2008;50(6):219-25.
74. Dolezal BA, Neufeld EV, Boland DM, Martin JL, Cooper CB. Interrelationship
between Sleep and Exercise: A Systematic Review. Advances in preventive medicine.
2017;2017:1364387.
75. Dumuid D, Stanford TE, Martin-Fernandez JA, Pedisic Z, Maher CA, Lewis LK, et
al. Compositional data analysis for physical activity, sedentary time and sleep research.
Statistical methods in medical research. 2017:962280217710835.
76. Sylvia LG, Bernstein EE, Hubbard JL, Keating L, Anderson EJ. Practical guide to
measuring physical activity. Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics.
2014;114(2):199-208.
77. Cappuccio FP, D'Elia L, Strazzullo P, Miller MA. Sleep duration and all-cause
mortality: a systematic review and meta-analysis of prospective studies. Sleep.
2010;33(5):585-92.
192
78. Lo JC, Groeger JA, Cheng GH, Dijk DJ, Chee MW. Self-reported sleep duration and
cognitive performance in older adults: a systematic review and meta-analysis. Sleep
medicine. 2016;17:87-98.
79. Shen X, Wu Y, Zhang D. Nighttime sleep duration, 24-hour sleep duration and risk
of all-cause mortality among adults: a meta-analysis of prospective cohort studies. Scientific
reports. 2016;6:21480.
80. Buysse DJ. Sleep health: can we define it? Does it matter? Sleep. 2014;37(1):9-17.
81. Beenackers MA, Kamphuis CB, Giskes K, Brug J, Kunst AE, Burdorf A, et al.
Socioeconomic inequalities in occupational, leisure-time, and transport related physical
activity among European adults: a systematic review. The international journal of behavioral
nutrition and physical activity. 2012;9:116.
82. Drenowatz C, Eisenmann JC, Pfeiffer KA, Welk G, Heelan K, Gentile D, et al.
Influence of socio-economic status on habitual physical activity and sedentary behavior in
8- to 11-year old children. BMC public health. 2010;10:214.
193
Figure 1. Flow chart describing the study selection. *One study had two samples
(population-based and workers) and was included two times in the review.
194
*Population-based samples. One study used accelerometer and questionnaire to measure physical
activity.
Figure 2. Effects of physical activity on sleep duration according to study
characteristics.
3
3
1
6
1
7
7
5
2
7
7
6
1
7
7
7
7
1
1
2
2
2
2
2
1
2
3
3
3
2
1
3
0
0
0
0
0
1
0
1
0
1
1
1
1
4
7
2
11
2
12
1
11
2
10
3
13
1
2
1
0
4
0
4
0
4
0
3
1
4
2
1
0
1
4
0
1
4
2
2
1
3
4
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Children and adolescents* (8)
Adults * (12)
Workers (3)
Undergraduates (0)
Cross-sectional (20)
Cohort (3)
Questionnaires (22)
Accelerometers (1)
Questionnaires (21)
Accelerometers (2)
At least sex, age and SES (17)
Others (4)
Total (23)
Children and adolescents* (1)
Adults * (9)
Workers (1)
Undergraduates (0)
Cross-sectional (10)
Cohort (1)
Questionnaires (11)
Accelerometers (0)
Questionnaires (11)
Accelerometers (0)
At least sex, age and SES (10)
Others (1)
Total (11)
Children and adolescents* (4)
Adults * (2)
Workers (0)
Undergraduates (1)
Cross-sectional (7)
Cohort (0)
Questionnaires (3)
Accelerometers (5)
Questionnaires (4)
Accelerometers (3)
At least sex, age and SES (4)
Others (4)
Total (7)
Sam
ple
Stu
dy
des
ign
Ph
ysi
cal
acti
vit
yS
leep
Adju
stm
ent
Sam
ple
Stu
dy
des
ign
Ph
ysi
cal
acti
vit
yS
leep
Ad
just
men
tS
amp
le
Stu
dy
des
ign
Ph
ysi
cal
acti
vit
yS
leep
Adju
stm
ent
SH
OR
T S
LE
EP
DU
RA
TIO
NL
ON
G S
LE
EP
DU
RA
TIO
NA
DE
QU
AT
E/
CO
NT
INU
OU
S S
LE
EP
DU
RA
TIO
N
Sleep duration
PA improves sleep PA worsens sleep No association
195
*Population-based samples
Figure 3. Effects of physical activity on insomnia and sleep quality according to
study characteristics.
1
9
0
7
3
10
10
5
5
10
2
3
3
4
9
3
12
0
12
0
9
3
12
0
5
2
0
4
3
5
2
7
4
3
7
3
3
0
1
6
1
6
1
7
0
6
1
7
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Children and adolescents* (1)
Adults * (14)
Workers (2)
Undergraduates (0)
Cross-sectional (11)
Cohort (6)
Questionnaires (15)
Accelerometers (2)
Questionnaires (17)
Accelerometers (0)
At least sex, age and SES (9)
Others (8)
Children and adolescents* (5)
Adults * (6)
Workers (3)
Undergraduates (5)
Cross-sectional (15)
Cohort (4)
Questionnaires (18)
Accelerometers (1)
Questionnaires (19)
Accelerometers (0)
At least sex, age and SES (15)
Others (4)
Sam
ple
Stu
dy d
esig
n
Ph
ysi
cal
acti
vit
yS
leep
Ad
just
men
t
To
tal
(17
)S
amp
leS
tud
y d
esig
n
Ph
ysi
cal
acti
vit
yS
leep
Adju
stm
ent
Tota
l
(19)
INS
OM
NIA
SL
EE
P Q
UA
LIT
YInsomnia and Sleep Quality
PA improves sleep PA worsens sleep No association
196
Table 1. Description of selected studies (N=57).
Variables Number of
Studies (%)
Reference
Outcome
Sleep duration 28 (49.1) (Al-Hazzaa et al., 2014; Ban & Lee, 2001; Buman et al., 2014; T. Chen et al., 2014; Ekstedt et al., 2013; Felden et al., 2016;
Gong et al., 2017; Gubelmann et al., 2018; Hense et al., 2011; Jiang et al., 2015; Kakinami et al., 2017; Kronholm et al.,
2006; Krueger & Friedman, 2009; Li et al., 2010; Murillo et al., 2017; Nixon et al., 2008; Park et al., 2010; Pesonen et al.,
2011; Smagula et al., 2016; Stea et al., 2014; Stranges et al., 2008; Tsunoda et al., 2014; Tsunoda et al., 2015; Tu et al.,
2012; Vézina-Im et al., 2018; Wang et al., 2017; Y. Wu et al., 2016; Yoon et al., 2015)
Short sleep 22 (38.6) (Al-Hazzaa et al., 2014; T. Chen et al., 2014; Felden et al., 2016; Gong et al., 2017; Gubelmann et al., 2018; Kakinami et al.,
2017; Kronholm et al., 2006; Krueger & Friedman, 2009; Li et al., 2010; Murillo et al., 2017; Nixon et al., 2008; Park et al.,
2010; Smagula et al., 2016; Stea et al., 2014; Stranges et al., 2008; Tsunoda et al., 2014; Tsunoda et al., 2015; Tu et al.,
2012; Vézina-Im et al., 2018; Wang et al., 2017; Y. Wu et al., 2016; Yoon et al., 2015)
Long sleep 10 (17.5) (Kakinami et al., 2017; Kronholm et al., 2006; Krueger & Friedman, 2009; Park et al., 2010; Smagula et al., 2016; Stranges
et al., 2008; Tu et al., 2012; Wang et al., 2017; Y. Wu et al., 2016; Yoon et al., 2015)
Continuous/ adequate sleep
duration
7 (12.3) (Ban & Lee, 2001; Buman et al., 2014; Ekstedt et al., 2013; Gubelmann et al., 2018; Hense et al., 2011; Jiang et al., 2015;
Pesonen et al., 2011)
Insomnia 17 (29.8) (Fusz et al., 2016; Gubelmann et al., 2018; Haario et al., 2013; Hartescu et al., 2016; Inoue et al., 2013; Ito et al., 2000;
Janson et al., 2001; Kim et al., 2000; LeBlanc et al., 2009; Liu et al., 2000; Monteiro et al., 2014; K. Morgan & Clarke,
197
1997; Paparrigopoulos et al., 2010; Sherrill et al., 1998; Skarpsno et al., 2018; Sporndly-Nees et al., 2017; Uhlig et al.,
2014)
Sleep quality 19 (33,3) (Buman et al., 2014; Chang et al., 2016; L. J. Chen et al., 2014; Feng et al., 2014; Gubelmann et al., 2018; Herring et al.,
2018; Hoefelmann et al., 2012; Jiang et al., 2015; Kakinami et al., 2017; Kitano et al., 2017; LeBlanc et al., 2009; Lima &
Silva, 2018; Narang et al., 2012; Saeki et al., 2008; Štefan et al., 2018; Vézina-Im et al., 2018; X. Wu et al., 2015; Yu et al.,
2013; Zhang et al., 2017)
Sample
Children and adolescents 16 (28.1) (Al-Hazzaa et al., 2014; T. Chen et al., 2014; Ekstedt et al., 2013; Felden et al., 2016; Gong et al., 2017; Hense et al., 2011;
Herring et al., 2018; Jiang et al., 2015; Kakinami et al., 2017; Li et al., 2010; Lima & Silva, 2018; Liu et al., 2000; Narang et
al., 2012; Nixon et al., 2008; Pesonen et al., 2011; Stea et al., 2014)
Adults and the elderly 28 (49.1) (Buman et al., 2014; L. J. Chen et al., 2014; Fusz et al., 2016; Gubelmann et al., 2018; Hartescu et al., 2016; Inoue et al.,
2013; Ito et al., 2000; Janson et al., 2001; Kim et al., 2000; Kronholm et al., 2006; Krueger & Friedman, 2009; LeBlanc et
al., 2009; Monteiro et al., 2014; K. Morgan & Clarke, 1997; Murillo et al., 2017; Paparrigopoulos et al., 2010; Park et al.,
2010; Sherrill et al., 1998; Smagula et al., 2016; Sporndly-Nees et al., 2017; Stranges et al., 2008; Tu et al., 2012; Uhlig et
al., 2014; Vézina-Im et al., 2018; Wang et al., 2017; Y. Wu et al., 2016; Yoon et al., 2015; Zhang et al., 2017)
Workers 8 (14.0) (Haario et al., 2013; Hoefelmann et al., 2012; Kitano et al., 2017; Saeki et al., 2008; Skarpsno et al., 2018; Stranges et al.,
2008; Tsunoda et al., 2014; Tsunoda et al., 2015)
Undergraduates 6 (10.5) (Ban & Lee, 2001; Chang et al., 2016; Feng et al., 2014; Štefan et al., 2018; X. Wu et al., 2015; Yu et al., 2013)
Study design
198
Cross-sectional 45 (78.9) (Al-Hazzaa et al., 2014; Ban & Lee, 2001; Buman et al., 2014; Chang et al., 2016; T. Chen et al., 2014; Ekstedt et al., 2013;
Felden et al., 2016; Feng et al., 2014; Fusz et al., 2016; Gong et al., 2017; Gubelmann et al., 2018; Hense et al., 2011;
Herring et al., 2018; Hoefelmann et al., 2012; Ito et al., 2000; Janson et al., 2001; Jiang et al., 2015; Kakinami et al., 2017;
Kim et al., 2000; Kronholm et al., 2006; Krueger & Friedman, 2009; Li et al., 2010; Lima & Silva, 2018; Liu et al., 2000;
Monteiro et al., 2014; Murillo et al., 2017; Narang et al., 2012; Nixon et al., 2008; Paparrigopoulos et al., 2010; Park et al.,
2010; Pesonen et al., 2011; Sherrill et al., 1998; Skarpsno et al., 2018; Stea et al., 2014; Štefan et al., 2018; Stranges et al.,
2008; Tu et al., 2012; Uhlig et al., 2014; Vézina-Im et al., 2018; Wang et al., 2017; X. Wu et al., 2015; Y. Wu et al., 2016;
Yoon et al., 2015; Yu et al., 2013; Zhang et al., 2017)
Cohort 12 (21.1) (L. J. Chen et al., 2014; Haario et al., 2013; Hartescu et al., 2016; Inoue et al., 2013; Kitano et al., 2017; LeBlanc et al.,
2009; K. Morgan & Clarke, 1997; Saeki et al., 2008; Smagula et al., 2016; Sporndly-Nees et al., 2017; Tsunoda et al., 2014;
Tsunoda et al., 2015)
Continent
America 14 (24.6) (Buman et al., 2014; Felden et al., 2016; Hoefelmann et al., 2012; Kakinami et al., 2017; Krueger & Friedman, 2009;
LeBlanc et al., 2009; Lima & Silva, 2018; Monteiro et al., 2014; Murillo et al., 2017; Narang et al., 2012; Sherrill et al.,
1998; Stranges et al., 2008; Vézina-Im et al., 2018; Y. Wu et al., 2016)
Asia 25 (43.9) (Al-Hazzaa et al., 2014; Ban & Lee, 2001; Chang et al., 2016; L. J. Chen et al., 2014; T. Chen et al., 2014; Feng et al., 2014;
Gong et al., 2017; Inoue et al., 2013; Ito et al., 2000; Jiang et al., 2015; Kim et al., 2000; Kitano et al., 2017; Li et al., 2010;
Liu et al., 2000; Park et al., 2010; Saeki et al., 2008; Smagula et al., 2016; Tsunoda et al., 2014; Tsunoda et al., 2015; Tu et
al., 2012; Wang et al., 2017; X. Wu et al., 2015; Yoon et al., 2015; Yu et al., 2013; Zhang et al., 2017)
199
Europe 18 (0.32) (Ekstedt et al., 2013; Fusz et al., 2016; Gubelmann et al., 2018; Haario et al., 2013; Hartescu et al., 2016; Hense et al., 2011;
Herring et al., 2018; Janson et al., 2001; Kronholm et al., 2006; K. Morgan & Clarke, 1997; Paparrigopoulos et al., 2010;
Pesonen et al., 2011; Skarpsno et al., 2018; Sporndly-Nees et al., 2017; Stea et al., 2014; Štefan et al., 2018; Stranges et al.,
2008; Uhlig et al., 2014)
Oceania 1 (0.01) (Nixon et al., 2008)
Income classification (World Bank)
Middle 17 (29.8) (L. J. Chen et al., 2014; T. Chen et al., 2014; Felden et al., 2016; Feng et al., 2014; Gong et al., 2017; Hoefelmann et al.,
2012; Jiang et al., 2015; Li et al., 2010; Lima & Silva, 2018; Liu et al., 2000; Monteiro et al., 2014; Smagula et al., 2016; Tu
et al., 2012; Wang et al., 2017; X. Wu et al., 2015; Yu et al., 2013; Zhang et al., 2017)
High 40 (70.1) (Al-Hazzaa et al., 2014; Ban & Lee, 2001; Buman et al., 2014; Chang et al., 2016; Ekstedt et al., 2013; Fusz et al., 2016;
Gubelmann et al., 2018; Haario et al., 2013; Hartescu et al., 2016; Hense et al., 2011; Herring et al., 2018; Inoue et al., 2013;
Ito et al., 2000; Janson et al., 2001; Kakinami et al., 2017; Kim et al., 2000; Kitano et al., 2017; Kronholm et al., 2006;
Krueger & Friedman, 2009; LeBlanc et al., 2009; K. Morgan & Clarke, 1997; Murillo et al., 2017; Narang et al., 2012;
Nixon et al., 2008; Paparrigopoulos et al., 2010; Park et al., 2010; Pesonen et al., 2011; Saeki et al., 2008; Sherrill et al.,
1998; Skarpsno et al., 2018; Sporndly-Nees et al., 2017; Stea et al., 2014; Štefan et al., 2018; Stranges et al., 2008; Tsunoda
et al., 2014; Tsunoda et al., 2015; Uhlig et al., 2014; Vézina-Im et al., 2018; Y. Wu et al., 2016; Yoon et al., 2015)
Response rate or losses and refusals
reported or N for calculations
44 (77.2) (Chang et al., 2016; L. J. Chen et al., 2014; Feng et al., 2014; Fusz et al., 2016; Gong et al., 2017; Gubelmann et al., 2018;
Haario et al., 2013; Hartescu et al., 2016; Hense et al., 2011; Herring et al., 2018; Hoefelmann et al., 2012; Inoue et al.,
2013; Ito et al., 2000; Janson et al., 2001; Jiang et al., 2015; Kakinami et al., 2017; Kim et al., 2000; Kitano et al., 2017;
200
Kronholm et al., 2006; Krueger & Friedman, 2009; LeBlanc et al., 2009; Li et al., 2010; Liu et al., 2000; D. Morgan & Tsai,
2015; Narang et al., 2012; Nixon et al., 2008; Paparrigopoulos et al., 2010; Park et al., 2010; Pesonen et al., 2011; Saeki et
al., 2008; Skarpsno et al., 2018; Smagula et al., 2016; Sporndly-Nees et al., 2017; Stea et al., 2014; Štefan et al., 2018;
Stranges et al., 2008; Tsunoda et al., 2014; Tsunoda et al., 2015; Tu et al., 2012; Uhlig et al., 2014; Wang et al., 2017; X.
Wu et al., 2015; Y. Wu et al., 2016; Yu et al., 2013)
Description of sleep measure 57 (100) (Al-Hazzaa et al., 2014; Ban & Lee, 2001; Buman et al., 2014; Chang et al., 2016; L. J. Chen et al., 2014; T. Chen et al.,
2014; Ekstedt et al., 2013; Felden et al., 2016; Feng et al., 2014; Fusz et al., 2016; Gong et al., 2017; Gubelmann et al.,
2018; Haario et al., 2013; Hartescu et al., 2016; Hense et al., 2011; Herring et al., 2018; Hoefelmann et al., 2012; Inoue et
al., 2013; Ito et al., 2000; Janson et al., 2001; Jiang et al., 2015; Kakinami et al., 2017; Kim et al., 2000; Kitano et al., 2017;
Kronholm et al., 2006; Krueger & Friedman, 2009; LeBlanc et al., 2009; Li et al., 2010; Lima & Silva, 2018; Liu et al.,
2000; Monteiro et al., 2014; K. Morgan & Clarke, 1997; Murillo et al., 2017; Narang et al., 2012; Nixon et al., 2008;
Paparrigopoulos et al., 2010; Park et al., 2010; Pesonen et al., 2011; Saeki et al., 2008; Sherrill et al., 1998; Skarpsno et al.,
2018; Smagula et al., 2016; Sporndly-Nees et al., 2017; Stea et al., 2014; Štefan et al., 2018; Stranges et al., 2008; Tsunoda
et al., 2014; Tsunoda et al., 2015; Tu et al., 2012; Uhlig et al., 2014; Vézina-Im et al., 2018; Wang et al., 2017; X. Wu et al.,
2015; Y. Wu et al., 2016; Yoon et al., 2015; Yu et al., 2013; Zhang et al., 2017)
Description of physical activity
measure
41 (71.9) (Al-Hazzaa et al., 2014; Buman et al., 2014; Chang et al., 2016; L. J. Chen et al., 2014; Ekstedt et al., 2013; Feng et al.,
2014; Gubelmann et al., 2018; Haario et al., 2013; Hartescu et al., 2016; Hense et al., 2011; Herring et al., 2018; Inoue et al.,
2013; Janson et al., 2001; Jiang et al., 2015; Kakinami et al., 2017; Kitano et al., 2017; Kronholm et al., 2006; Krueger &
Friedman, 2009; LeBlanc et al., 2009; Lima & Silva, 2018; Monteiro et al., 2014; K. Morgan & Clarke, 1997; Murillo et al.,
201
2017; Nixon et al., 2008; Paparrigopoulos et al., 2010; Park et al., 2010; Pesonen et al., 2011; Saeki et al., 2008; Sherrill et
al., 1998; Skarpsno et al., 2018; Sporndly-Nees et al., 2017; Stea et al., 2014; Štefan et al., 2018; Stranges et al., 2008;
Tsunoda et al., 2014; Tsunoda et al., 2015; Vézina-Im et al., 2018; X. Wu et al., 2015; Yoon et al., 2015; Yu et al., 2013)
Adjusted/stratified to sex, age and
socioeconomic status
36 (63.2) (Buman et al., 2014; L. J. Chen et al., 2014; T. Chen et al., 2014; Feng et al., 2014; Gubelmann et al., 2018; Haario et al.,
2013; Hartescu et al., 2016; Herring et al., 2018; Hoefelmann et al., 2012; Inoue et al., 2013; Jiang et al., 2015; Kakinami et
al., 2017; Kim et al., 2000; Kitano et al., 2017; Kronholm et al., 2006; LeBlanc et al., 2009; Li et al., 2010; Lima & Silva,
2018; Liu et al., 2000; Murillo et al., 2017; Paparrigopoulos et al., 2010; Park et al., 2010; Pesonen et al., 2011; Smagula et
al., 2016; Sporndly-Nees et al., 2017; Stea et al., 2014; Štefan et al., 2018; Stranges et al., 2008; Tu et al., 2012; Vézina-Im
et al., 2018; Wang et al., 2017; X. Wu et al., 2015; Y. Wu et al., 2016; Yoon et al., 2015; Yu et al., 2013)
One study evaluated two samples (one with workers and one of adult population-based)
202
Table 2. Detailed information of selected studies (N=57)
Author, Year,
Design
Population,
country
Sleep measures Physical activity measures Main results
(K. Morgan &
Clarke, 1997)
Longitudinal
Elderly (65+ years)
N in follow-up: 690
England
Questionnaire:
"Do you ever have problems sleeping?" If participant answer "often" or "all the time", it was
considerate insomnia.
The authors calculated the insomnia incidence
Questionnaire:
Habitual PA: indoor, outdoor, social and practical activities. The questionnaire was analyzed with a pca (only the first
component was used).
Score continuous of a pca analyze (divided in PA high, intermediate, low).
The low category was the reference
Comparing to high PA, individuals in intermediate PA
category, presented odds 2.89 higher to insomnia (CI95% 1.91; 3.62).
Individuals in low PA category presented odds 2.94 higher
for insomnia comparing to high PA (CI 95% 2.14; 3.64).
(Sherrill et al., 1998)
Cross-sectional
Adults (40+ years)
N: 722
USA
Questionnaire: “Have you ever been troubled by any of the following
problems:
a. trouble falling asleep b. trouble staying asleep
c. not enough sleep
d. waking up too early and not being able to get back to sleep”
If participant answer yes at least one of 4 questions was
considered insomnia.
Questionnaire: a. “How many city blocks or equivalent do you regularly walk
each day? What is your pace of walking?”;
b. “Are you participating in any exercise program specifically designed to improve your physical health?”;
c. “On a usual weekday/weekend day, how much time do you
spend doing vigorous activity (sports, jogging, sustained swimming, brisk walking, or bicycling)?”
The answers generated the follow variables: d. Walk >6 blocks per day at a casual pace or at a brisk pace;
b. Participate in exercise program
c. Regular activity at least once a week d. Vigorous activity (>1h/day) in weekdays and weekends.
Walk >6 blocks per day at average pace decreased the odds of insomnia in 0.67 times (CI 95% 0.46; 0.97).
Only for men, walk >6 blocks per day at a brisk pace,
decrease the odds of insomnia in 0.50 times (CI 95% 0.27; 0.93).
Participating in exercise program decreased the odds of
insomnia in 0.52 times (CI 95% 0.30; 0.92). Regular activity at least once a week decreased the odds of
insomnia in 0.71 times (CI 95% 0.50; 0.99).
Only for women, vigorous activity in weekends and participate in exercise program (interaction) increased the
odds of insomnia in 2.16 times (1.02; 4.58)
(Ito et al., 2000)
Cross-sectional
Adults (65+ years)
N:518
Japan
Questionnaire:
a. “How many hours do you sleep at night on
average?” b. “How long does it take from going to bed to falling
asleep? (answer:<10 min,10–30 min, 30–60 min, or
>60 min)” c. “How many times do you usually wake up at night?
(answer: never, once, twice, or three times or more)” d. “How do you feel when you wake up in the
morning? (answer: good or bad)”
Insomnia was evaluated checking the follow aspects: a. difficulty in falling asleep (difference between
bedtime and
time of falling asleep exceeded 30 min) b. Frequent awakening at night (more than twice)
c. feeling not rested in the morning (answer "bad" to
this question)
Questionnaire: no information
The variable generated was “PA more than once a week”
No association to any variable related to insomnia.
(Kim et al., 2000)
Cross-sectional
Adults (20+ years)
N:3,030
Questionnaire: a. “Do you have difficulty falling asleep at night?”
b. “Do you wake up during the night after you have
gone to sleep?”
Questionnaire: no information
The generated variable was “habitual exercise”
No association with difficulty initiating sleep and wake up to early.
No habitual exercise increased the odds of maintaining
sleep in 1.3 times (CI 95% 1.0; 1.7) (p<0.05)
203
Japan c. “Do you wake up too early in the morning and have
difficulty getting back to sleep?”
The difficulty initiating sleep, difficulty in maintaining
sleep and wake up too early were evaluated as different components of insomnia.
The outcome insomnia (positive answer to any question) also was evaluated.
No habitual exercise increased the odds of insomnia in 1.3
times (CI 95% 1.0; 1.6) (p<0.05)
(Liu et al., 2000)
Cross-sectional
Adolescents (12 to
18 years)
N: 1,365
China
Questionnaire:
a. “How many hours do you sleep at night?”
b. “Do you have difficulty getting to sleep at night?
(never/sometimes/often)”
c. “Do you awaken during the night and have trouble getting back to sleep? (never/sometimes/often)”
d. “Do you awaken too early in the morning and have
trouble getting back to sleep? (never/sometimes/often)”
If participant answer “often” at least one of these: difficulty initiating sleep, difficulty in maintaining
sleep or wake up too early, was considerate insomnia.
Questionnaire: no information
The generated variable was exercise frequency with
categories “no physical exercise”, “physical exercise 1/2
times per week” and “physical exercise 3 times per week or more”.
The reference category was 3+ times per week.
Compared to individuals that did exercise 3 or more times
in a week, individuals performing 1-2 times per week
presented odds 2.7 times higher to insomnia (CI 95% 1.23;
5.89).
Individuals who didn’t exercise, presented odds 3.29 times higher to insomnia (CI 95% 1.98; 5.46).
(Ban & Lee, 2001)
Cross-sectional
Undergraduate
students (17 to 41 years).
N: 1,414
Korea
Questionnaire:
“On the average, how much sleep do you get each night?”
Sleep duration was evaluated continuous
Questionnaire: no information
The generated variable was exercise frequency with
categories “never or rarely”, “irregularly”, “regularly”.
No association.
(Janson et al., 2001)
Cross-sectional
Adults (30-69 years)
N: 2,668
Sweden
Questionnaire: Questions about difficulty falling asleep and
maintaining sleep. Options of answer: 1 (none) to 5
(very severe). If participant answer "severe" or "very severe" was
considerate insomnia.
Questionnaire: Validated instrument with questions about leisure activities
(with different intensities)
Physical inactivity was defined as category 1 (i.e., spending most time in front of the television,
reading and other sedentary activities).
Physical inactivity increased the odds of insomnia in 1.43 times (CI 95% 1.03; 1.97).
(Kronholm et al., 2006)
Cross-sectional
Adults (18+ years)
N: 7,551
Finland
Questionnaire: a. Duration:
“How many hours do you sleep in 24 hours?”
b. Insomnia:
“Have you had some of the following usual
symptoms and troubles within the last month (30 days)
sleeping disorders or insomnia?”
Short sleepers: ≤6 hours
Mid-range sleepers: 7-8hours Long sleepers: 9+hours
Sleep duration continuous also was used (to dose-
response)
Questionnaire: PA in leisure-time.
The variable generate result in follow categories: “not much”,
“>4 h/week”, “exercise >3h/week” and “competition sports”.
No association in the best adjusted model.
204
Insomnia: yes/no
(Nixon et al., 2008)
Cross-sectional
Children (7 years)
N: 519
New Zeeland
Accelerometry: MTI accelerometer based on sleep log.
Continuous variables:
Sleep onset time was defined as the first 3 consecutive minutes of sleep in the scoring interval after the
reported bedtime.
Sleep end time was defined as the time of the last 5 consecutive minutes of sleep prior to the reported rise
time.
Sleep period time (sleep duration) was the time from
sleep onset to sleep end time.
Short sleep: <9h
Questionnaire: a. “Compared with other children, does your child run around
outside?” Possible responses were “A lot,” “the same,” or
“less.” b. How many times a week does your child engage in
vigorous physical activity long enough to make him/her
breathe hard?” Possible responses were “Never” or “occasionally,” “once or twice a week,” “three or more times
a week.”
c. “During a normal week, how many hours a day (24 hours)
does your child watch television?” Possible responses were
“<1,” “1-3,” or “>3 hours.”
Accelerometry: MTI accelerometer
The generate variables were: a. Runs around a lot outside (parent report)
b. Vigorous activity at least once a week (parent report)
c. Total daytime movement counts (change in sleep duration per 105
counts)
d. Mean daytime movement counts/min (change in sleep duration per 10² counts/min
e. sedentary (min)
f. moderate (min)
g. vigorous (min)
No association
(Saeki et al., 2008)
Longitudinal
Workers (age
average: 45.8 (8.1))
N: 827
Japan
Sleep quality: PSQI
Poor sleep quality ≥6 points
Questionnaire: exercise frequency.
Weekly frequency was classified as "regular exercise" and
monthly frequency or less as "not practicing"
Regular exercise increases the odds of good sleep quality 3
years after in 1.88 times (CI 95% 1.29; 2.75).
(Stranges et al.,
2008)
Cross-sectional
Workers (45 to 69
years)
Adults (35 to 79 years)
N workers: 6,472 N adults: 3,027
United Kingdom (workers) and USA
(adults)
Questionnaire:
United Kingdom: “How many hours of sleep do you
have on an average weeknight?’’ Response categories were 5 hours or less, 6 hours, 7 hours, 8 hours, and 9
hours or more.
USA: ‘‘On the average, how many hours did you sleep
each night during the last 5 weekday nights (Sunday–
Thursday)?’’
All data were categorized into:
Short sleep: <6h Normal sleep: 6-8h
Long sleep: >8h
Questionnaire:
United Kingdom:
Number of occasions and hours they had spent engaging in a series of specific activities over the past 4 weeks. Activities
classified in different intensities according to metabolic
equivalent. High PA: subjects who reported at least 1.5 hours of vigorous
activity per week
Low PA: subjects who reported no vigorous activity or less than 1.5 hours of vigorous activity per week
USA: Seven-Day Physical Activity Recall questionnaire used in the
Stan ford Five-City Project. Classification according to
equivalent metabolic
United Kingdom: No association
USA: Low PA was associated to odds of 0.60 lower to short sleep (CI 95%0.46; 0.78) and to odds of 1.60 higher to long
sleep (1.09; 2.34)
205
PA was divided n high and low by median according to
equivalent metabolic
(Krueger &
Friedman, 2009)
Cross-sectional
Adults (18+ years)
N: 110,441
USA
Questionnaire:
“On average, how many hours of sleep do you get in a
24-hour period?’’ The item ranged from 0 to 23. Sleep duration was categorized in <5hours, 6hours, 7
hours, 8 hours and 9 or more hours.
Reference category: 7 hours
Questionnaire:
Sum of weekly frequency of 3 items:
a. leisure-time activity that caused heavy sweating or large increases in breathing or heart rate
b. leisure-time that caused light sweating or slight-to-
moderate increases in breathing or heart rate c. leisure-time to improve strength.
PA index was standardized and results interpreted at standard
deviation (sd) level
The increase of 1 sd in PA index, increased the odds of
sleep <5hour in 1.05 times compared to 7 hours (CI 95%
1.02; 1.09). No association to 6 hours.
The increase of 1 sd in PA index, reduced the odds of sleep
8h in 0.96 times compared to 7 hours (CI 95%094; 0.98). The increase of 1 sd in PA index reduced the odds of sleep
9 or more hours in 0.90 compared to 7 hours (CI 95% 0.87;
0.93).
(LeBlanc et al.,
2009)
Longitudinal
Adults (18+ years)
N: 464
Canada
Questionnaires:
Sleep quality: PSQI
Poor sleep quality: ≥6 points
Insomnia: ISI (Insomnia Severity Index)
Absence of insomnia (0–7) Subthreshold insomnia (8–14)
Moderate insomnia (15–21)
Severe insomnia (22–28)
Also, the answers in two questionnaires (ISI and PSQI)
and question about medication use to asleep were combined to create 3 groups: Insomnia syndrome,
Insomnia symptoms and Good sleepers
Questionnaire:
“How many times per week do you spend more than 20
minutes exercising in your free time?”
No association.
(Li et al., 2010)
Cross-sectional
Children (5 to 12
years)
N: 20,778
China
Questionnaire: Children’s Sleep Habits Questionnaire.
Bed time and wake time informed by parents Short sleep:<9h
Questionnaire: no information.
The generate variable was PA frequency with follow
categories: “usually/often” and “occasional/no”.
No association.
(Paparrigopoulos
et al., 2010)
Cross- sectional
Adults (18+ years)
N: 1,005
Greece
Questionnaire: Athens Insomnia Scale (AIS), which is
an 8-item standardized self-assessment psychometric instrument designed for quantifying sleep difficulty
based on the ICD-10 criteria.
Questionnaire: IPAQ
Subjects with score on IPAQ less than 30 were characterized as physically inactive.
Inactive individuals presented odds 1.42 times higher to
insomnia (CI 95% 1.01; 2.03).
(Park et al., 2010)
Cross-sectional
Adults (18 to 64 years)
N: 6,510
Korea
Questionnaire: a. “On average, how many hours do you sleep each
night on weekdays?”
b. “During the past month, how often have you had trouble sleeping due to difficulty falling asleep?”
c. “During the past month, how often have you had
trouble sleeping because you often woke up after falling asleep?”
Questionnaire: IPAQ-short
The PA was classified as follow: “inactive”, “minimally
active” and “health-enhancing”
Individuals in health-enhancing category presented odds 1.44 times higher to sleep 5 hours compared to 7h sleepers
(CI 95%1.14; 1.81).
No association to long sleep.
206
d. “During the past month, how often have you had
trouble sleeping because you woke up too early and could not go back to sleep?”
e. “During the past month, have you ever woken up
feeling tired and not refreshed?” Sleep duration was categorized in <5hours, 6hours, 7
hours, 8 hours and 9 or more hours.
Reference: 7 hours The presence of difficulty initiating sleep, difficulty
maintaining sleep, early morning awaking and non-
restorative sleep were defined by three or more sleep-related difficulties per week
(Hense et al.,
2011)
Cross-sectional
Children (2 to 7
years)
N: 16,223
Italy, Estonia,
Cyprus, Belgium,
Sweden, Hungary, Germany and Spain
24-h recall (SACINA): information of
parents/guardian. Sleep duration was used in continuous way.
Accelerometry: Actigraph GT1M and ActiTrainer with cut-
offs for moderate to vigorous activity according to Sirard et al.
Wore in waist for 3 days.
The variable generated was minutes of MVPA.
No association.
(Pesonen et al.,
2011)
Cross-sectional
Children (8 years)
N: 297
Finland
Accelerometer: Actiwatch AW4, in non-dominant
wrist for 7 days (with event maker). The generate
variable was standardized sleep duration.
Accelerometer: Actiwatch AW4, in non-dominant wrist for 7
days (prediction equation proposed by Heil et al)
The generated variables were: Mean of counts in entire day (standardized);
MVPA 9a.m. to 6p.m. (1hours vs less); MVPA 6.01p.m. to 9p.m. (1 hour vs. less)
Increase of 1 sd in mean of counts per day, decreased 0.30
sd in sleep duration (CI 95% -0.36; -0.25).
Do at least 1 hour of MVPA from 9a.m. to 6p.m. decreased 0.21 sd in sleep duration (CI 95% -0.31; -0.12).
Do at least 1 hour of MVPA from 6.01p.m. to 9p.m. decreased 0.16 sd in sleep duration (CI 95% -0.27; -0.05).
(Hoefelmann et
al., 2012)
Cross-sectional
Workers
N: 52,774
Brazil
Questionnaire:
“How often do you think that you sleep well?”
Answers sometimes, never and rarely were classified as poor sleep quality.
Answers always and almost always were classified as
good sleep quality.
Questionnaire: no information (leisure-time only).
The generated variable was categorized in “active” and “inactive”
Inactive men presented odds to poor sleep quality 1.18
times higher than actives (CI 95%1.11; 1.26).
Women showed similar pattern with odds of 1.18 too (CI 95% 1.07; 1.31).
(Narang et al.,
2012)
Cross-sectional
Children and
adolescents (age
average: 14.2 years)
N: 3,372
Canada
Questionnaire: PSQI Questionnaire: no information
The generated variable was categorized into: “0-2 days/week”, “3-4 days/week”, “5.7 days/week”.
The means of PSQI scores decreased according to increase
in frequency of PA indicating a better sleep quality
(p<0.001) Mean of PSQI score in 0--.2 days of PA: 7.4 (5.9);
Mean of PSQI score in 3-4 days of PA: 7.2 (5.6);
Mean of PSQI score in 5-7days of PA: 6.3 (5.6)
(Tu et al., 2012)
Cross-sectional
Adults (40 to 70
years)
N: 68,832
China
Questionnaire:
“In the past two years, how many hours did you sleep
each day (including sleeping during the day and night, but not including time if you woke up between two
periods of sleep)?”
The answers were categorized into: 4 hours; 5 hours; 6 hours; 7 hours (reference); 8 hours;
9 hours and 10 hours
Questionnaire (no information).
The generated variable was “exercise participation”
Participation in exercise decreased the odds of sleep at least
4 hours in 0.84 times (CI 95% 0.76; 0.92) and sleep 10
hours or more in 0.75 times (CI 95% 0.68; 0.82) compared to 7 hours.
207
(Ekstedt et al.,
2013)
Cross-sectional
Children (6 to 10
years)
N:1,231
Sweden
Accelerometer: Actiwatch® [AW], model 4, in wrist.
The final variable was standardized Total sleep time
Accelerometer: Actiwatch® [AW], model 4, in wrist.
The generated variables were: Total counts per minute and MVPA (minutes)
No association.
(Haario et al.,
2013)
Longitudinal
Workers (40 to 60
years)
N:6,458
Finland
Questionnaire: Jenkins Sleep Questionnaire evaluating
trouble falling asleep, waking up several times per night and trouble staying asleep.
Questionnaire:
The respondents were asked about their average weekly hours of physical activity during leisure time or commuting within
the previous 12 months in four grades of intensity: walking,
brisk walking, jogging and running or equivalent activities.
Each intensity grade had five response alternatives: no
activity, 0–½ h per week, ½–1 h per week,2–3 h per week and
4 h or more per week. Total physical activity was measured by approximate metabolic equivalent.
Physical activity was dichotomized into physical inactivity
(fewer than 14 MET-hours per week) or physical activity (14or more MET-hours per week)
No association.
(Inoue et al., 2013)
Longitudinal
Elderly (65+ years)
N:14,001
Japan
Questionnaire:
Difficulty falling asleep lasting for 30 minutes or
longer; Waking up frequently during the night;
Waking up too early in the morning and being unable
to go back to sleep requiring the use of hypnotics to fall asleep.
At least one symptom was considerate insomnia.
Questionnaire:
“How many days a week the subjects spent 30 min or more
walking (hereafter referred to as Walk), performing light work (Work; e.g., office or home-based light work,
housework), and exercising (Exercise; e.g.,
recreational/sporting activities).” Walk, and exercise were classified into: none, 1–2
days/week, 3–4 days/week, and 5 or more days/week
Exercise 5-7d/week decreased the odds of difficulty
maintaining sleep in 0.66 times (CI 95% 0.51; 0.85).
(Yu et al., 2013)
Cross-sectional
Undergraduate
students (age
average: 19.2 (1.1)
N: 5,806
China
Questionnaire: PSQI
Poor sleep quality: >7points
Questionnaire: at least one day or night of exercise (Physical
activity rating scale - 3/PARS-3).
The generate variable was categorized into:
only day exercise;
only night exercise; day and night exercise.
Day exercise reduced the odds of poor sleep quality in 0.79
times (CI 95% 0.65; 0.96) compared to not exercise group.
Similar result to exercise day or night with odds of 0.74 (CI 95% 0.61; 0.89).
No association to night exercise isolated.
(Al-Hazzaa et al.,
2014)
Cross-sectional
Children and
adolescents (age average: 16.6 (1.1)).
N: 2,868
Saudi Arabia
Questionnaire: number of typical sleeping hours per
day (night and day). Sleep duration was categorized into <8h and 8+ hours.
Questionnaire:
The questionnaire collects information on frequency, duration and intensity of a variety of light, moderate and
vigorous-intensity PA during a typical week. The questions
covered transport, household, fitness and sports activities
domains. PA were assigned metabolic equivalent (MET)
values based on the compendium of PA.
Participants were classified into three groups (low active, medium active and high active) based on tertile of total
METs-min per week.
Individuals in low PA category presented odds 1.33 higher
to adequate sleep (8+h) compared to high PA (CI 95% 1.08; 1.61).
(Buman et al.,
2014)
Cross-sectional
Adults (23-60 years)
N: 1,000
USA
Questionnaire:
Overall sleep quality was measured with one 4-item Likert-type question with ‘very good,’ ‘fairly good,’
‘fairly bad,’ and ‘very bad’ response options.
Questionnaire: IPAQ + typical time day.
The generated variables were: vigorous, moderate and light exercise in morning, afternoon, evening or none.
Vigorous exercise in the morning increased the odds of
good sleep quality in 1.88 times (p<0.001) but was not associated to sleep duration.
208
Answers fairly good/very good were considerate good
sleep.
Total sleep time (TST) was assessed in hours and
minutes “on average worknights or weeknights not including naps.
Adequate duration: 7-8.5hours
Moderate exercise in the morning increased the odds of
good sleep quality in 1.53 times (p<0.05) but was not associated to sleep duration.
Light exercise in the evening increased the odds of
adequate sleep duration in 1.77 times (p<0.05).
(T. Chen et al., 2014)
Cross-sectional
Children and adolescents (age
average: 15.6 (2.1))
N: 4,801
China
Questionnaire: Adolescent Sleep Wake Scale. Sleep habit information included bedtime, wake-up
time, and sleep duration on weekdays (from Monday
to Friday) and on weekends (Saturday and Sunday).
For the statistical analysis, the number of minutes was
divided by 60, multiplied by 100, and added to the
number of hours to obtain a metric variable. Short sleep was defined as <8 hours.
Questionnaire: no information.
The generated variable was categorized into: <1 and ≥1 h/day
in weekdays and weekends.
Less than 1h of PA per day on weekends increased the odds of short sleep in 1.49 times compared to 1h or more (CI
95%1.11; 1.99)
PA on weekdays not was associated
(L. J. Chen et al.,
2014)
Longitudinal
Elderly (65+ years)
N: 1,128
China
Questionnaire: PSQI
Poor sleep quality: ≥6 points
Questionnaire: Physical Activity Scale for Elderly.
Totals for each category of activity were divided by the mean
into low (Lo) and high (Hi) groups. Then, four groups were created (Lo-Lo, Lo-Hi, Hi-Lo, Hi-Hi(reference)) according to
mean splits for each activity in baseline and follow-up
Lo-Lo group of leisure-time PA present odds 9.9 times
higher to incidence of poor sleep quality (CI 95% 2.25;
44.1) compared to Hi-Hi group. Similar results to Hi-Lo group with odds of 8.73 (CI 95%
1.90;40.2) and Lo-Hi group with odds of 5.6 (CI 95% 1.1;
27.7).
(Feng et al., 2014)
Cross-sectional
Undergraduate
students (age
average: 19.0 (0.9))
N: 1,106
China
Questionnaire: PSQI
Poor sleep quality: >5points
Questionnaire:
The frequency of PA (How often do you sport and/or
vigorous free play each week with 30 minutes at least per day?) was assessed by using the following options: daily, 5–
6 days/week, 3–4 days/ week, 1–2 days/week, and less than
once per week.
PA presented interaction with screen time.
Adolescents with high PA and screen time ≤2hours
presented odds of poor sleep quality 0.51 time lower compared to group low PA and >2hscreen time. (CI 95%
0.27; 0.91).
(Monteiro et al.,
2014)
Cross-sectional
Elderly (65+ years)
N:689
Brazil
Questionnaire: Nottingham Health Profile.
Symptoms of insomnia: Difficulty initiating sleep
difficulty maintaining sleep
early awakening non-restorative sleep
Questionnaire: Minnesota Leisure
Activity Questionnaire. At least one of following activities: walking, gymnastics at
home, gym, ballroom dance.
No association.
(Stea et al., 2014)
Cross-sectional
Adolescents (15 to
17 years)
N: 2,432
Norway
Questionnaire:
“When do you usually get out of bed on a school day?
and When do you usually go to bed on a school night? on a typical weekday.”
Short sleep was defined as <8 hours
Questionnaire:
“How many hours per week do you spend on doing
sports/physical activity in a way that makes you breathless or sweat?’ Response alternatives were: ‘0 h, 1–2 h, 3–4 h, 5–7
h, 8–10 h and 11 h or more.
For the statistical analysis, not participating in 60 min of physical activity every day was characterized as health-risk
behaviour.
Did not participate in 60 min of physical activity every day
increased the odds of short sleep in 1.33 times (CI 95%
1.05; 1.68).
(Tsunoda et al., 2014)
Longitudinal
Workers (age mean: 48.9 (11.4)).
N: 6,185
Japan
Questionnaire: Question about sleep duration. Short sleep was defined
as <6 hours.
Questionnaire: Frequency, duration and intensity of activities.
The final variables were: light, moderate and vigorous PA at
least once a week.
Light PA decreased the odds of short sleep in 0.86 times (CI 95% 0.75; 0.97)
Vigorous PA decreased the odds of short sleep in 0.81
times (CI 95% 0.67; 0.97)
209
(Uhlig et al., 2014)
Cross-sectional
Adults (20+ years)
N: 40,535
Norway
Questionnaire:
“How often during the last 3 months has it occurred that you:
a. Had difficulties falling asleep at night?
b. Woke up repeatedly during the night? c. Woke up too early and couldn’t get back to sleep?
d. Felt sleepy during the day?”
For all the four questions there were three response options: ‘Seldom or never’, ‘Sometimes’, and ‘Several
times a week.
Subjects were diagnosed with insomnia if answering ‘several times a week’ on at least one of the aspects.
Questionnaire: no information.
The generated variable was categorized into: never or less
than once a week (physically inactive), once a week, two or
three times per week, or daily or nearly daily.
Inactive individuals presented odds of insomnia 2 times
higher than actives (CI 95% 1.7; 2.4).
(Jiang et al., 2015)
Cross-sectional
Children and
adolescents (age average: 11.5)
N: 6,247
China
Questionnaire:
Sleep duration was calculated as the time lapse between bedtime and wake up time.
Sleep quality was assessed using the Multidimensional
Sub-health Questionnaire of Adolescents
Questionnaire: After-school leisure-time physical activity
(LPA) was measured by asking students how long they spent in light (e.g. walking), moderate (e.g. jogging, badminton)
and vigorous (e.g. tennis, swimming) physical activity and
summed to determine total LPA
Girls in secondary school presented a direct association of
LPA and sleep duration (B=0.059; p=0.030). No association to sleep quality and boys.
(Tsunoda et al.,
2015)
Longitudinal
Workers (age
average in adults: 45.7 (8.8); age
average in elderly:
65.6 (4.7)).
N: 7,061
Japan
Questionnaire:
Question about sleep duration. Short sleep was defined as <6 hours.
Questionnaire:
Frequency, duration and intensity of activities. Moderate Low PA corresponds to approximately 3–5 METs,
Moderate High PA corresponds to 5–7 METs, and Vigorous
PA corresponds to ≥7 METs. Moderate Low PA, Moderate High PA, and Vigorous PA
were, respectively, categorized into dichotomous variables of “less than once a week” and “once a week or more.
No association.
(X. Wu et al.,
2015)
Cross-sectional
Undergraduate
students (age average: 19.2).
N: 4,747
China
Questionnaire: PSQI
Poor sleep quality: >7 points
Questionnaire:
“On how many of the past 7 days did you do exercises to strengthen or tone your muscles, such as push-ups, sit-ups, or
weight lifting?’ The responses range from0 to 7 days.
High PA was defined as at least three days per week of exercise
The Physical Activity Rank Scale-3 (PARS-3) was used to
assess the PA rank of the college students. The PARS-3 is a
self-rated questionnaire that assesses PA rank over a 1-month time period. PA rank was measured according to the
intensity, time and frequency of exercise, respectively, with
the following equation: PA rank = intensity × time × frequency.
By PARS-3, The resulting score (≤19, 20–42 and ≥43) was
used to determine a low, medium or high PA rank, respectively
Individuals in high rank of PA presented odds 0.69 lower
to poor sleep quality compared to low rank (CI 95% 0.49; 0.99).
Individuals in high PA and <2h screen time (interaction)
presented odds 0.48 lower to poor sleep quality (CI 95% 0.29; 0.81).
(Yoon et al., 2015)
Cross-sectional
Adults (40 to 69
years)
Questionnaire:
“On average, how many hours of sleep did you get per day during the past year (including nap times)?”
Questionnaire:
“Do you do any sports regularly until you sweat?”
For men, non-exercise group presented odds 1.48 times
higher to long sleep (≥10h) compared to exercise group (CI 95% 1.23; 1.78).
210
N: 84,094
Korea
Four response categories were given:<6 hours, 6–7
hours (reference), 8–9 hours, and ≥10 hours.
For women, non-exercise group present odds 1.07 times
higher to moderately long sleep (8-9h) compared to exercise group (CI 95% 1.03; 1.12). Similar results to long
sleep (≥10 h) with odds 1.26 (CI 95% 1.11. 1.42).
No association to short sleep for both sexes.
(Chang et al.,
2016)
Cross-sectional
Undergraduate
students (18 to 25 years).
N: 1,230
(Taiwan) China
Questionnaire: PSQI
Poor sleep quality: ≥6points
Questionnaire:
frequency, amount, intensity, time, and satisfaction with exercise within the past 3 months.
The final variable was categorized into: lower (i.e., ≤1 d/week
or 2.5h/week) and higher (>1 d/week or 2.5 h/week).
No association after adjustment.
(Felden et al.,
2016)
Cross-sectional
Children and
adolescents (10 to 19 years).
N: 516
Brazil
Questionnaire:
Time when going to sleep and waking up on school days.
Short sleep was defined as <8 hours.
Questionnaire: no information.
The final variable was categorized into “active/ insufficiently active”.
No association.
(Fusz et al., 2016)
Cross-sectional
Adults
N: 455
Hungary
Questionnaire: Athens Insomnia Scale. Insomnia was defined as 10 points in scale.
Questionnaire: no information. The final variable was PA frequency categorized into: no,
never/ rarely/ regularly.
Regular exercise group present lower mean of insomnia score (p=0.011).
(Hartescu et al.,
2016)
Longitudinal
Elderly (65+ years)
N:690
United Kingdom
Questionnaire
“Do you ever have problems sleeping?” (i.e., problems getting to sleep and/or staying asleep and/or waking
too early), with five response categories (never,
seldom, sometimes, often, all the time)”. If the respondent reported one or more sleep problems
“often” or “all the time”, and if that problem had been
experienced within the previous week was considerate insomnia.
Questionnaire:
Levels of customary physical activity likely to promote muscle strength, joint flexibility, or stamina were assessed
using detailed activity inventories.
The amount of walking (purposeful walking, shopping, and recreational walking) in each hour was coded in minutes per
day. These were then aggregated in minutes per week.
(0/150min walking per week/ ≥min walking per week)
No association
(Smagula et al.,
2016)
Longitudinal
Elderly (60+ years)
N: 8,265
China
Questionnaire:
“On the average, during the last year, how many
hours in a day did you sleep (including naps)?’ Response options were: 5 h or less; 6h; 7h; 8h; 9h or
10 h or more.
Short sleep was defined as <6hours and long sleep as >8hours.
Questionnaire: no information.
The final variable categorized PA into: none/ up to 3hours/ 4 hours or more.
No association to short sleep.
Up to 3 hours of PA decreased odds of long sleep in 0.74 times (CI 95% 0.65; 0.84) compared to no PA.
Similar results to 4 hours or more of PA with odds of 0.83
(CI 95% 0.26; 0.96).
(Y. Wu et al.,
2016)
Cross-sectional
Adults (20+ years)
N: 24,190
USA
Questionnaire:
“On average, how many hours of sleep do you get in a 24-hour period?”
Sleep duration was categorized into: ≤5, 6, 7
(reference), 8, or ≥9h.
Questionnaire:
Levels of leisure-time PA were obtained from the following questions: “How often do you do vigorous leisure-time
physical activities for at least 10 min that cause heavy
sweating or large increases in breathing or heart rate?” “About how long do you do these vigorous leisure-time
physical activities each time?”
Compared to P≤25 of PA index, all other percentiles
presented lower odds to sleep ≤5 hours: odds P25: 0.72 (CI 95% 0.59; 0.86)
odds P25-P75: 0.66 (CI 95%0.55; 0.79)
odds P>75: 0.60 (CI 95%0.49; 0.79). Compared to P≤25 index of PA, P25-P75 and P>75 index,
presented lower odds to sleep 6 hours:
odds P25-P75: 0.82 (CI 95% 0.73; 0.93)
211
“How often do you do light or moderate leisure-time physical
activities for at least 10 min that cause only light sweating or a slight to moderate increase in breathing or heart rate?”
“About how long do you do these light or moderate leisure-
time physical activities each time?” Based on the quartiles of PA index, the variable is categorized
as≤P25,P25–P50,P50–P75 and>P75
odds P>75: 0.82 (CI 95% 0.72; 0.94)
Compared to P≤25 index of PA, P25-P75 and P>75 index, presented lower odds to sleep 8 hours:
odds P25-P75: 0.81 (CI 95% 0.73; 0.90)
odds P>75: 0.82 (CI 95% 0.73; 0.92) Compared to P≤25 index of PA, P25-P75 and P>75 index,
presented lower odds to sleep ≥9 hours:
odds P25-P75: 0.70 (CI 95% 0.58; 0.83) odds P>75: 0.64 (CI 95% 0.52; 078)
(Murillo et al.,
2017)
Cross-sectional
Adults (20 to 65
years)
N: 9,205
USA
Questionnaire:
“How much sleep do you usually get at night, on
weekdays or workdays?” Short sleep was defined as ≤6 hours.
Questionnaire:
Participants were
asked if they participated in any moderate or vigorous recreation activities
and if they used a bicycle or walked for transportation.
Participants who reported engaging in any recreation PA were asked how many minutes per day in a typical day and
how many days per week in a typical week they engaged in
each type of activity Recreation PA was categorized based on the physical activity
recommendation for weekly activity: inactive (0
minutes/week), insufficiently active (>0 to <150 minutes/week), sufficiently active (≥150 to <300
minutes/week), and highly active (≥300 minutes/week).
No association with recreational PA.
(Gong et al., 2017)
Cross-sectional
Adolescents (12 to 19 years)
N: 10,796
China
Questionnaire: “On average night, how many hours of sleep do you
get on weekdays and weekend days?”
Short sleep was defined as <8 hours.
Questionnaire: no information.
Final variable was categorized as:
Moderate PA at least 1 day in a week. Strength PA at least 1 day in a week
Moderate PA was associated to odds 1.16 times higher to adequate sleep compared to no PA group (CI 95% 1.15;
1.17).
(Kakinami et al.,
2017)
Cross-sectional
Adolescents and
young adults (12 to 24 years)
N: 658
Canada
Questionnaire:
Quality: PSQI Poor sleep quality ≥5 points
Sleep duration:
“During the past month, what time did you usually go
to bed at night?” “During the past month, how long has it usually taken
you to fall asleep at night?”
“During the past month, what time did you usually get up in the morning?”
Sleep quantity was represented by the difference
between the first and third items, after subtracting out the second item.
Sleep quantity was categorized as <7 hours a
night, 7-9 hours a night (reference), and ≥9 hours
Questionnaire: IPAQ (leisure-time).
The generated variables were:
Total minutes of LPA, MPA and VPA;
PA recommendations (≥150 minutes of MPA, ≥75 minutes of VPA,
No association.
212
(Kitano et al.,
2017)
Longitudinal
Workers (age
average: 47.9 (10.8))
N: 3,621
Japan
Questionnaire: PSQI`(only question about self-
perception of sleep quality). Poor sleep quality: answers bad and very bad
Questionnaire: IPAQ (leisure time).
The final variables were: insufficiently active: engaging in LTPA less than 10 METs-
h/week; weekend warrior: engaging in LTPA at least 10
METs-h/week; from 1 or 2 sessions, and regularly active: engaging in LTPA at least 10 METs-h/week;
from 3 or more sessions
Regular activity group presented a odds 0.57 times lower
than no practice group (CI 95% 0.42; 0.78).
(Sporndly-Nees et al., 2017)
Longitudinal
Adults (20+ years)
N: 5,062
Sweden
Questionnaire: Participants were asked to state how much difficulty
they have
“falling asleep in the
evening,”, “waking several times during the night,”
and “waking too early and having
difficulty falling asleep again.” A five-point scale was used to score the sleep quality,
ranging from score 1 (“none”) to 5 (“very severe”).
A score of 4 (“severe”) or 5 (“very severe”) for any of the three items confirmed symptoms of insomnia
Questionnaire: Leisure-time physical activity was assessed using a four-
point scale included the following: 1) spending most of the
time watching television, reading, and being sedentary for
most of their leisure time; 2)engaging in some physical
activity, such as walking and cycling, at least 4 hours per
week; 3) participating regularly in swimming, jogging, tennis, and aerobic exercise, for example, for 3 hours per
week; and 4) performing vigorous exercise and competition
in swimming, running, football, handball, for example, several times per week.
The level of physical activity was categorized into three
groups (low, medium, and high). Changes in PA from 2000 to 2010 were following:
low-low (reference)
low-medium medium-low
medium-medium
medium-high
high-low
high-medium
high-high
Changes in PA decreased the odds to insomnia compared to group that maintain low Pa in 2000 and 2010 except
group high-low
odds low-medium: 0.53 (CI 95% 0.3–0.94)
odds low-high: 0.17 (CI 95% 0.03–0.81)
odds medium-low: 0.83 (CI 95% 0.48–1.42)
odds medium-medium: 0.53 (CI 95% 0.35–0.83) odds medium-high: 0.36 (CI 95% 0.21–0.64)
odds high-low: 1.18 (CI 95% 0.42–3.3)
odds high-medium: 0.37 (CI 95% 0.21–0.66) odds high-high: 0.3 (CI 95% 0.16–0.54)
(Zhang et al.,
2017)
Cross-sectional
Adults (45+ years)
N: 1,563
China
Questionnaire: PSQI
Poor sleep quality ≥6 points
Questionnaire: no information.
The final variable was “exercise”.
No exercise group presented odds of 1.79 times higher to
poor sleep quality (CI 95% 1.34; 2.40).
(Wang et al.,
2017)
Cross-sectional
Adults (18-79 years)
N: 21,435
China
Questionnaire:
“How many hours do you sleep each night on average?”
Sleep duration was categorized into: short sleep: < 7
h/day; medium sleep:7–9 h/day (reference); and long sleep: > 9 h/day.
Questionnaire: no information.
The final variable was lacking exercise: Participants who did
not or seldom (less than once per month).
Lack of exercise group presented odds 1.12 higher to short
sleep (CI 95% 1.02; 1.22). Lack of exercise also was associated to long sleep with odds of 1.30 (CI 95% 1.10;
1.55.
(Lima & Silva,
2018)
Cross-sectional
Adolescents (14 to
19 years).
N:1,110
Brazil
Questionnaire:
“Do you sleep well and feel rested?” The students had five response options: almost never;
seldom; sometimes; with relative frequency and
almost always. The perception of the quality of sleep was categorized
in the appropriate quality of sleep (with relative
frequency; almost always) and low quality of sleep (almost never; rarely; sometimes)
Questionnaire: Youth Risk Behaviour Surveillance
(YRBSS). “During the last 7 days, on how many days
have you been physically active for at least 60 minutes per
day? (considering physical activity of moderate intensity and/or vigorous)”
The final variable was categorized into: not meet
recommendations (0–4 days) and meets recommendations (5 days or more).
No association.
213
(Gubelmann et al.,
2018)
Cross-sectional
Adults (35 to 75
years)
N: 2,649
Switzerland
Accelerometer:
GENEActive, in wrist by 14 days. Sleep duration: Time with no change in arm angle
greater than 5° for 5min or more during predefined
nocturnal sleep window(21:00-9:00). Short subjective sleep duration:≤6 hours
Questionnaire: PSQI and Insomnia Severity Index
(ISI)
Poor sleep quality: PSQI≥6 points Insomnia: ISI≥15 points
Accelerometer:
GENEActive, in wrist by 14 days. Participants were split into tertiles of time spent in MVPA
and classified as low PA if they were in the first tertile and as
high PA otherwise.
No association.
(Herring et al.,
2018)
Cross-sectional
Adolescents (12 to
18 years)
N: 481
Ireland
Questionnaire: PSQI
Poor sleep quality: PSQI ≥6 points
Questionnaire:
Number of days which each participant had accumulated at least 60 min of moderate and vigorous PA during the prior 7
days and for a typical week classified as low (0–2 day/week),
moderate (3–4 day/week), or high (5 + day/week)
Moderate (OR 0.49, 95% CI 0.29, 0.81) and high (OR 0.53,
95% CI 0.31, 0.92) PA were associated with 51% and 47% lower odds of poor sleep quality.
(Štefan et al.,
2018)
Cross-sectional
Undergraduate
students (18 to 24
years)
N: 2,100
Croatia
Questionnaire: PSQI
Poor sleep quality:≥6 points
Questionnaire: IPAQ
PA was categorized into: sufficiently active: at least 150
min/week of moderate PA ou 75 min/week of Vigorous PA.
Insufficiently active individuals presented odds 1.31 timer
higher to poor sleep quality (CI 95% 1.04; 1.64).
(Skarpsno et al.,
2018)
Cross-sectional
Workers (18 to 67
years)
N: 650
Denmark
Questionnaire:
“How often during the last month did you: have difficulties falling asleep at night? and wake up too
early and couldn’t get back to sleep?”. The response
options were: “never”, “rarely”, “sometimes”, “often”, and “always” on both questions.
Participants answering “often” or “always” on one or
both questions were considered to have symptoms of insomnia.
Accelerometry:
Actigraph GT3X+, in thigh and the upper back for 6 days. Total physical activity was divided into quartiles to obtain
four exposure groups: “very low”, “low”, “medium”, and
“high”
No association to total PA or LPA
(Vézina-Im et al.,
2018)
Cross-sectional
Adult women (18 to
44 years)
N: 9,749
Canada
Questionnaire:
Sleep duration: “How long do you usually spend sleeping each
night?”
Short sleep was defined as <7 hours.
Sleep quality:
“How often do you have trouble going or staying asleep?”;
“How often do you
find your sleep refreshing?” “How often do you find it difficult to stay awake when
you want to?”
These three questions generated a score of sleep quality.
Questionnaire:
“Have you done any of the following (walking for exercise, gardening or yard work, swimming, bicycling,
popular or social dance, home exercises,
ice hockey, ice skating, in-line skating or rollerblading,
jogging or running, golfing, exercise class or
aerobics, downhill skiing or snowboarding, bowling, baseball
or softball, tennis, weight-training, fishing, volleyball, basketball, soccer, any other, no physical
activity) in the past 3 months?”
The final variable was exercise (yes/no).
No association.
214
PA: Physical activity; LPA: Leisure physical activity; MVPA: Moderate to vigorous physical activity
MET: Equivalent metabolic
PSQI: Pittsburgh Sleep Quality Index
IPAQ: International Physical Activity Questionnaire
Sd: standardized deviation
216
Prospective associations between physical activity in adolescence and early adult
life with sleep health: findings from the 1993 Pelotas (Brazil) Birth Cohort.
Prospective associations between physical activity and sleep health.
Andrea Wendt 1
Inácio Crochemore Mohnsam Silva 1,2
Helen Gonçalves 1
Ana Maria B. Menezes 1
Fernando C. Wehrmeister 1
1- Federal University of Pelotas, Post-graduate Program in Epidemiology,
Pelotas/Brazil
2- Federal University of Pelotas, Post-Graduate Program in Physical Education,
Pelotas, Brazil
Corresponding author:
Andrea Wendt (e-mail: [email protected])
Marechal Deodoro, 1160 – 3rd floor; Pelotas – RS – CEP 96020-220
217
ABSTRACT 1
2
Background: The effects of physical activity on sleep health in general population 3
remains unclear. 4
Methods: Population-based cohort study. Physical activity was measured by 5
questionnaires at 11, 15, 18 and 22 years. Sleep was measured at 22 years with 6
questionnaires for sleep duration, sleep quality (Pittsburg Sleep Quality Index), daytime 7
sleepiness (Epworth Scale) and accelerometry for total sleep time, sleep time window and 8
efficiency (GT3X+, Actigraph®). Linear regression was used to test the association 9
between physical activity accumulation in life and sleep at 22 years according to sex. 10
Results: For men, higher moderate physical activity level in adolescence and early life 11
was associated to worse sleep quality (p=0.035). Vigorous physical activity was 12
associated to less daytime sleepiness (p=0.008) and higher sleep time window (p=0.036). 13
For women, higher moderate physical activity level during adolescence and early life was 14
associated to worse sleep quality (p=0.016), and shorter self-reported sleep duration 15
(p=0.035). 16
Conclusions: The results suggest a weak long-term effect of physical activity on sleep 17
outcomes. 18
19
Key-words: sleep, motor activity, longitudinal study. 20
21
218
BACKGROUND 22
23
Sleep is an important aspect of human life and is closely related to the circadian 24
rhythm and organism homeostasis [1, 2]. The literature has shown that poor sleep, such 25
as short duration and poor quality, is directly associated to different negative outcomes, 26
including obesity [3], poor mental health [3, 4], work-related injuries [5], poor academic 27
performance [6] and chronic diseases such as hypertension and diabetes [3, 4]. 28
There are many factors associated to good sleep health. In general, women, elderly, 29
individuals with low socioeconomic status, inadequate eating habits, high alcohol and 30
caffeine ingestion present worse sleep indicators [7]. In addition, physical activity is an 31
emerging associated factor in the literature [7, 8]. However, the effects of physical activity 32
on sleep health in general population remains unclear, as the majority of studies about 33
this association have focused on non-representative samples. Moreover, most of the 34
studies with health samples are limited to cross-sectional design, in which temporality 35
between exposure and outcome cannot be established and long-term association is 36
unclear. 37
It is possible that physical activity may affect sleep in short or long term exposures 38
[8]. Short term mechanisms are related to secretion of cytokines, which improve sleep, 39
thermoregulation and increase in deep sleep time [8-10]. The mechanisms related to long 40
term physical activity exposure on sleep outcomes remain scarcely studied. Some authors 41
have highlighted the importance of physical fitness and adequate body composition 42
regarding this association [8, 9]. The improvement and/or maintenance of an adequate 43
nutritional status through physical activity may contribute to better sleeping nights [9]. 44
Furthermore, the maintenance of physical activity status might also reflect on the 45
continuity of short-term mechanisms. 46
219
47
METHODS 48
49
The aim of this study is to verify the effect of physical activity during adolescence 50
and early adult life on sleep outcomes at 22 years of age. 51
This is a cohort study with all live born babies in the 1993 calendar year, in Pelotas, 52
a Brazilian southern city. [11, 12]. All babies born in the five maternity hospitals, whose 53
mothers lived in urban settings of the city were considered eligible to participate in the 54
study. The original cohort comprised 5,249 child-mother pairs. The response rate in 55
perinatal study (baseline) was 99.1%, and the follow-up rates were 87.5% at 11 years, 56
85.7% at 15 years, 81.3% at 18 years and 76.3% at 22 years [11, 12]. In each follow-up, 57
standardized information about sociodemographic and behaviour characteristics, as well 58
as health outcomes was collected. Up to the 15-year follow-up, the interviews were 59
performed at the participants’ home by interviewers. In the 18- and 22-year follow-up, 60
participants went to a research clinic where data collection was also performed by 61
interviewers. More information about the study can be accessed in the cohort profile and 62
in its respective update [11, 12]. 63
This study was approved by the Medical School Ethics Committee of the Federal 64
University of Pelotas. Ethical approval was obtained and full informed consent was 65
provided by the cohort members or by their parents if the individuals were younger than 66
18 years. 67
68
Main exposure 69
70
220
This study used data of physical activity at 11, 15, 18 and 22 years and data of sleep 71
outcomes at 22 years. To measure physical activity, at 11, 15 and 22 years a list of 72
physical activity practices was used, collecting different type of practices, frequency and 73
duration. At 18 years, the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) was used 74
[13]. The volume spent in each activity was calculates (number of days * time spent per 75
day). These activities were grouped in different intensities based on the compendium for 76
adults at 22 years [14] and adolescents at 11 and 15 years [15]. Activities from 3 to 6 77
METs were classified as moderate and activities above 6 METs as vigorous physical 78
activity. This procedure contributes to improve comparability with estimates based on the 79
IPAQ (18 years). The final variables in each follow-up were expressed in minutes per 80
week spent in each intensity (moderate or vigorous) and divided into terciles. 81
Supplementary material shows the instruments for each age and examples of 82
classification (TS1). 83
To evaluate long term physical activity accumulation, two variables were created 84
(one for moderate and one for vigorous physical activity). These variables were made up 85
by the number of periods that individuals were classified in the highest tercile in each 86
intensity. The number of periods varied from 0 to 4. Due to small sample size for three or 87
four periods in the highest tercile of physical activity, mainly in vigorous activity, these 88
variables were recategorized in 0, 1 and 2 or more periods in the highest tercile of 89
moderate/ vigorous physical activity. 90
91
92
Sleep outcomes 93
94
221
Sleep was assessed using questionnaires (sleep duration, sleep quality, daytime 95
sleepiness) and accelerometer (total sleep time, efficiency and sleep time window) at the 96
22 years follow-up. 97
Self-reported sleep duration was obtained using the following questions: “what time 98
do you usually sleep on a weekday?” and “what time do you usually wake up on a 99
weekday?”. 100
Sleep quality was assessed by the Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI) [16]. This 101
index is made up by 19 questions and seven domains: (1) sleep quality, (2) sleep latency, 102
(3) sleep duration, (4) habitual sleep efficiency, (5) sleep disturbance, (6) use of 103
medication to sleep and (7) daytime dysfunction. Each domain is made up by a sub-score 104
ranging from 0 to 3 points. The final score ranges from 0 to 21 with higher values, 105
indicating worse sleep quality [16]. 106
We used the Epworth Sleepiness Scale (ESS) [17], a questionnaire with 8 questions 107
about the probability to fall asleep in different situation in order to measure daytime 108
sleepiness. Each question could be scored from 0 to 3. The final score ranges from 0 to 109
24 with higher values indicating more daytime sleepiness [17]. 110
We also measured sleep outcomes using an objective method. Participants wore the 111
accelerometer GT3X+ (Actigraph®) in the non-dominant wrist during about six days with 112
a 24 hours-protocol. Data were collected with sampling frequency of 60Hz and this study 113
used epoch of 5 seconds. The minimum number of days of measurement to consider as 114
valid data was defined based on the intraclass coefficient (using the Spearman-Brown 115
prophecy formula). Therefore, four days was the minimum period of accelerometer use 116
in order to include participants in the analyses. 117
The download of data and extraction of csv files with raw data was performed in 118
Actilife 6.1. The processing was performed in R-package GGIR [18, 19]. This study did 119
222
not use sleep logs for detection of possible sleep period. Instead of this, an automatic 120
detection algorithm was used. This procedure focuses on window time with leass active 121
hours of a 24-hour period. In this pre-selected period, an algorithm of sleep classification 122
was applied. The algorithm was proposed by Van Hees et al. [20] and detects sleep based 123
on changes in angle relative to the horizontal plane (z axis) across windows of time [20]. 124
Changes in angle of three degrees and window time of five minutes were the used 125
parameters. 126
The measures extracted from accelerometers for this study were weekly averages 127
of: (a) sleep time window (time between sleep onset and sleep end), (b) total sleep time 128
(total of minutes classified as sleep) and (c) sleep efficiency (ratio between total sleep 129
time and sleep time window). Total sleep time and sleep time window were presented in 130
hours and sleep efficiency as percentage of the ratio between them. 131
Due to automatic detection procedure, a careful view of data was performed. The 132
nights with visible error of automatic detection as duration and sleep time window inferior 133
to 2 hours or superior to 15 hours were excluded so as not to influence the weekly 134
averages of sleep measures. Also, participants who worked at night (N=168) were 135
excluded. 136
137
Co-variates 138
139
The co-variates used in this study were sex (male/female), wealth index (generated 140
through a principal component analysis based on assets possession, divided into quintiles 141
[21]), sleep duration at 11 years (hours), self-reported skin colour (white, black, brown, 142
yellow and indigenous), screen time (minutes per day spent in front of a television, 143
computer or video-game) and Body Mass Index (BMI; weight divided by squared height, 144
223
both measured with scale and stadiometer, respectively). All co-variates used for 145
adjustment were collected at 11 years follow-up. 146
147
Statistics 148
149
A comparison between the original cohort and samples of questionnaire and 150
accelerometry was performed. Variables used to this comparison were sex, maternal 151
education, family income and birth weight, collected during perinatal. The absolute and 152
relative frequencies with their 95% confidence interval (95% CI) were presented. Also, a 153
description of outcomes was presented according to independent variables at 11 and 22 154
years according to sex. 155
Crude and adjusted (for co-variates) linear regression was used to crude and 156
adjusted analyses to verify the effect of moderate and vigorous physical activity on sleep 157
outcomes. Instead of regression coefficients, we opted to present means and 95% CI. 158
When appropriated, tests for linear trend were performed. The level of significance 159
considered was 0.05 and analyses were performed in Stata 12.1. 160
161
RESULTS 162
163
The sample with information for sleep and adjustment variables was respectively 164
3,101 (questionnaires) and 2,048 (accelerometry) participants. In general, the samples 165
were similar to the 5,249 original cohort members with small differences for sex and low 166
education groups (Table 1). Supplementary Tables 1 and 2 show description of outcomes 167
according to adjustment variables. For men, the means of sleep quality score was 5.3 168
points, the mean of daytime sleepiness score was 7.0 points and the mean of self-reported 169
224
duration was 7.6 hours. Regarding accelerometry variables, total sleep time, sleep 170
efficiency and sleep time window were 5.9 hours, 83.4% and 7. 2 hours respectively 171
(TS2). For women, the mean of sleep quality score was 5.9 points, the mean of daytime 172
sleepiness score 7.9 points and self-reported duration 8.3 hours. The means of total sleep 173
time, sleep efficiency and sleep time window were 6.4 hours, 84.5% and 7.6 hours 174
respectively (TS3). 175
Table 2 shows adjusted means of sleep outcomes according to moderate and 176
vigorous physical activity at 11, 15, 18 and 22 years in men. Higher level of moderate 177
physical activity at 11 years were associated to worse sleep quality score (p=0.003). The 178
first tercile of moderate physical activity at 22 years presented lowest mean of sleep 179
quality score, indicating worse sleep quality (p=0.009). Vigorous physical activity at 22 180
years increased sleep time window (p=0.002) but not total sleep time and thus, efficiency 181
decreased (p=0.007) (Table 2). 182
Table 3 shows adjusted means of sleep outcomes according to moderate and 183
vigorous physical activity at 11, 15, 18 and 22 years for women. Higher level of moderate 184
physical activity at 15 years was associated to worse sleep quality (p=0.030). Higher level 185
of moderate activity at 22 years was associated to lower mean of self-reported duration 186
(p<0.001) and higher efficiency (p<0.001). 187
Table 4 shows the crude and adjusted association of moderate and vigorous physical 188
activity with sleep for men. After adjustment, sleep quality score in adult life increased 189
according to more moderate physical activity periods during adolescence and early adult 190
life, indicating a worse sleep quality (p=0.035). The mean of sleep quality score for 191
individuals never classified in high tercile of moderate physical activity was 5.1 (4.8; 5.4) 192
and 5.5 (5.3; 5.8) in those with 2 or more periods. Vigorous physical activity showed 193
effects in the inverse direction and statistical significance was not observed. On the other 194
225
hand, the mean daytime sleepiness decreased with the number of vigorous activity periods 195
across the life (p trend =0.008). The mean sleepiness score in individual with no periods 196
of vigorous physical activity was 7.7 (7.1; 8.3) and 6.8 (6.6; 7.1) in those with 2 or more 197
periods. Moderate activity showed results in the same direction, but statistical 198
significance was not observed. Sleep time window increased according to more periods 199
of vigorous physical activity (p=0.036). 200
The association of moderate and vigorous physical activity with sleep in women is 201
showed in Table 5. Worse scores of sleep quality increased with the number of moderate 202
physical activity periods (p trend=0.016). The mean of sleep quality score in individuals 203
with no periods of moderate physical activity was 5.5 (5.2; 5.9) and 6.0 (5.8; 6.3) in 2 or 204
more periods. Vigorous activity showed inverse direction but no significant association. 205
Self-report sleep duration decreased with the number of vigorous physical activity periods 206
(p=0.035). The mean hours of sleep for women with no periods of moderate activity was 207
8.4 (8.3; 8.6) and 8.2 (8.1; 8.3) in those with 2 or more periods. 208
209
DISCUSSION 210
211
This study assessed the association between physical activity during adolescence 212
and early adult life and sleep outcomes at 22 years. The association patterns change 213
according to physical activity intensity and sleep outcomes. In general, moderate physical 214
activity increased the score of PSQI in half point for both sexes, indicating worse sleep 215
quality and reduced related sleep duration of about 12 minutes, only for women. Vigorous 216
activity decreases one point in the score of daytime sleepiness for men, indicating an 217
improvement in this outcome. All association found present samll magnitude. 218
226
For both sexes, a higher number of periods of moderate physical activity in 219
adolescence and early adult life was associated to a worse sleep quality score. This finding 220
means that the sleep quality decreases for those who were more active during adolescence 221
and early adult life. Although the clinical relevance of a half point change in score may 222
be irrelevant, this finding needs to be more explored by other studies, since the available 223
evidence in the literature has showed opposite results. The majority of the studies using 224
PSQI showed a positive relationship between physical activity and sleep quality [22-24]. 225
Wu et al. (2015) in a cross-sectional study with undergraduate students found that 226
individals classified in higher score of physical activity presented odds 0.69 lower for 227
poor sleep quality. Chen et al. (2014) in a longitudinal study with older individuals (65 228
years and older) found that those individuals classified in two time periods as low physical 229
activity presented an odds 10 times higher for poor sleep quality compared to those 230
classified twice as presenting high physical activity levels [23]. 231
The PSQI includes several components in its global score and may have diluted the 232
association with physical activity. We performed an analysis evaluating each component 233
separetely showed the pattern of association, however it remains statistically significant 234
only for the component of duration (among women) and use of medication (among men) 235
(data not presented in the tables). Among women, the same was observed for self-reported 236
sleep duration. A study evaluating the PSQI in a non-clinical sample showed that the 237
global score of the instrument was associated with self reported duration by sleep log and 238
higher score in depression scale but not to accelerometry measures. The authors 239
concluded that features of instrument are more related to both negative attitude and 240
general dissatisfaction with life than sleep-related disturbance [25]. 241
Regarding sleep duration, moderate physical activity reduced the total of self-242
reported sleeping hours but no assocation was found using the same sleep outcome 243
227
measured by accelerometry for women. The measures obtained for self-reported and 244
accelerometry could evaluate different constructs. Self-reported duration was measured 245
using the diference between time for onset sleep and awake time. The total sleep time 246
obtained using accelerometry is the sum of minutes classified as sleep. Due to this fact, 247
movements at night were counted as sleep for the self-reported outcome but were not for 248
the duration measured by accelerometry. Thus, the total sleep time measured with 249
accelerometers will always be lower than sleep duration self-reported. The correlation in 250
this study for self-reported sleep duration and total sleep time measured by accelerometry 251
was low (0.22) as expected. An explanation for this may be due to the use of automatic 252
detection algorithm. These differences in methods could explain the association in one 253
measure but not in the other. It is important to highlight that it is recommended at least 254
seven hours of sleep duration to adults (according to self-report) [26]. The sleep time 255
window is a variable with a similar construct to self-reported sleep duration it was based 256
only on movement. Furthermore, self-reported sleep duration is inaccurate to identify 257
sleep onset because is based on individuals’ perceptions. In this study, the reductions of 258
sleep duration were close to 10 minutes, about 8.4 hours in the lowest tercile of moderate 259
physical activity and 8.2 hours in the higher tercile. Although moderate physical activity 260
reduced the total hours of self-reported duration, this reduction did not reach 1 hour and 261
was not lower than the recommendation. 262
Regarding daytime sleepiness, the score decreases with more periods of vigorous 263
physical activity during adolescence for men, similar to findings from other studies [27-264
29]. Some explanations for the association between physical activity and daytime 265
sleepiness have been found. One of them is related to the changes in cytokines secretion 266
which can improve alert status during the day. The other is the effect of exercise on mental 267
228
health strongly associated to sleep-related disturbances. Exercise may improve mental 268
health and consequently, the sleep [29]. 269
Vigorous physical activity did not show any association with majority of sleep 270
outcomes except for daytime sleepiness and sleep time window. Despite the absence of 271
statistical significance, it seems there is a relationship between higher levels of vigorous 272
physical acitivty and improvement of sleep quality and daytime sleepiness. A possible 273
explanation would be that time spent in higher intensity physical activity may increase its 274
effect. Buman et al. (2014) found an odds 1.5 times higher for good sleep quality in 275
individuals performing moderate activity while the odds of vigorous physical activity was 276
1.9 [30]. Tsunoda et al (2014) found a reduced odds for vigorous physical activity related 277
to short sleep, but no association was found for moderate physical activity [31]. This study 278
did not find consistent results of different intensities of PA during adolescence on sleep 279
in early adulthood. Although the intensity of physical activity on sleep remains an 280
unanswered question, one explanation is that vigorous physical activity may lead to both 281
increased body fatigue and the percentage of total sleep time in the deepest phase [10]. It 282
is also possible that when high intensity is not performed, a prolonged duration of practice 283
is necessary to reach the effects of exercise on sleep [10]. These questions about intensity 284
are dependent on other factors such as individuals’ physical fitness and exercise schedule 285
[10]. 286
The results showed small effects for periods of physical activity during adolescence 287
and early adult life on sleep outcomes. Maybe physical activity has more short than long 288
term effects on sleep outcomes. Tables observing effect of each age on sleep outcomes 289
att 22 years also showed a weak association when the individuals were aged 11, 15 and 290
18 years. On other hand, at 22 years, for women, there is an association between higher 291
levels of moderate physical activity and lower self-reported sleep duration and higher 292
229
efficiency. For men, at 22 years higher levels of moderate physical activity were 293
associated to worse sleep quality and higher levels of vigorous activity were associated 294
to lower efficiency. This suggests that effects of physical activity on sleep depend more 295
on current levels of physical activty than on the accumulation of activity performed in the 296
past. Furthermore, this association not include relevant information such as time of 297
performance of activity. 298
The difference of sleep measures between men and women is widely discussed in 299
the literature. In general, women present worse sleep measures. An explanation is the 300
exposure of women to changes in hormonal secretion during menstrual cycle, pregnancy, 301
lactation and menopause [32]. Another possibility is the advanced melatonin cycle in 302
women compared to men. Studies han shown that women has an earlier start of melatonin 303
secretion than men, even when sleep schedule is similar between sexes. [33, 34]. This 304
may result in worse measures of sleep quality and more sleepiness and fragmentation of 305
sleep. 306
The findings from this study should be interpreted in the light of some limitations. 307
First, the questionnaires for physical activity were different at 18 years in comparison to 308
those used for 11,15 and 22 years and may have resulted in misclassification for the main 309
exposure. The procedure of separete minutes of moderate and vigorous physical activity 310
tried to minimize this limitation, but the error might remain to some degree. However, 311
the impact on the proposed association is not so evident. Second, PSQI is a widely used 312
questionnaire for sleep quality but it includes several aspects of sleep, such as duration 313
and latency, among others. This tends to approximate the effect measures to the nullity, 314
resulting in a conservative limtiation. Although there was a large number of data with 315
information from sleep questionnaires and accelerometry in the present study, men, less 316
educated and poor were different in analytic sample than original cohort. This may distort 317
230
some results in the direction of no statistical association. Nevertheless, it is important to 318
highlight that these differences were very small. At last, the automatic detection of sleep 319
variables by accelerometry may bias the sleep estimatives. In general, literature 320
recommends the use sleep logs in the selection of probable sleep periods as it reduces 321
error in estimates [35]. This procedure may be very hard to implement in studies with 322
large sample sizes. The sample of this study spent a long time in exams/tests and 323
answering questionnaires during data collection. For this reason, this study chose not to 324
include an extra routine to participants. The estimates of sleep by accelerometry may have 325
been affected, in general underestimating the effect measure though, the direction of the 326
association was the same of sleep measures by questionnaires. 327
This study has also some strengths. The first one is the longitudinal design with 328
relative high follow-up rates. The other strength is that this study verified associations of 329
different intensities of physical activity on sleep outcomes, which are not frequently used 330
in the literature. The use of different measures and constructs for the sleep variables, 331
including accelerometry, has also contributed for a better understanding regarding the 332
association. 333
334
Conclusions 335
336
This study showed a weak association of moderate physical activity periods during 337
adolescence and early adult life with sleep quality at 22 years for both sexes and a 338
reduction of self-reported duration for women. On the other hand, vigorous physical 339
activity was associated to a small reduction on daytime sleepiness and increase of sleep 340
time window for men. The results suggest a weak long term effect of physical activity on 341
sleep outcomes with small effect mesures. 342
231
343
Acknowledgements 344
The authors thank the members of the Research Group GEPEA (Grupo de Estudos 345
e Pesquisas em Acelerometria), Ms. Andrea Wendt is funded by a CNPq PhD scholarship. 346
This article is based on data from the study “Pelotas Birth Cohort, 1993” conducted 347
by Postgraduate Program in Epidemiology at Universidade Federal de Pelotas with the 348
collaboration of the Brazilian Public Health Association (ABRASCO). From 2004 to 349
2013, the Wellcome Trust supported the 1993 birth cohort study, grant 086974/Z/08/Z. 350
The European Union, National Support Program for Centers of Excellence (PRONEX), 351
the Brazilian National Research Council (CNPq), and the Brazilian Ministry of Health 352
supported previous phases of the study. The 22-year follow-up was supported by 353
the Science and Technology Department / Brazilian Ministry of Health, with resources 354
transferred through the Brazilian National Council for Scientific and Technological 355
Development (CNPq), grant 400943/2013-1. 356
357
358
359
REFERENCES 360
361
362
1. Shukla C, Basheer R: Metabolic signals in sleep regulation: recent insights. 363
Nat Sci Sleep 2016, 8:9-20. 364
2. Copinschi G, Leproult R, Spiegel K: The important role of sleep in metabolism. 365
Front Horm Res 2014, 42:59-72. 366
232
3. Buysse DJ: Sleep health: can we define it? Does it matter? Sleep 2014, 37:9-367
17. 368
4. Yoon HS, Yang JJ, Song M, Lee HW, Han S, Lee SA, Choi JY, Lee JK, Kang D: 369
Correlates of self-reported sleep duration in middle-aged and elderly 370
Koreans: From the Health Examinees Study. PLoS ONE 2015, 10. 371
5. Bougard C, Davenne D, Espie S, Moussay S, Leger D: Sleepiness, attention and 372
risk of accidents in powered two-wheelers. Sleep Med Rev 2016, 25:40-51. 373
6. Wolfson AR, Carskadon MA: Understanding adolescents' sleep patterns and 374
school performance: a critical appraisal. Sleep Med Rev 2003, 7:491-506. 375
7. Irish LA, Kline CE, Gunn HE, Buysse DJ, Hall MH: The role of sleep hygiene 376
in promoting public health: A review of empirical evidence. Sleep Med Rev 377
2015, 22:23-36. 378
8. Kredlow MA, Capozzoli MC, Hearon BA, Calkins AW, Otto MW: The effects 379
of physical activity on sleep: a meta-analytic review. J Behav Med 2015, 380
38:427-449. 381
9. Uchida S, Shioda K, Morita Y, Kubota C, Ganeko M, Takeda N: Exercise effects 382
on sleep physiology. Front Neurol 2012, 3:48. 383
10. Driver S, Taylor SR: Sleep disturbances and exercise. Sports medicine 384
(Auckland, NZ) 1996, 21:1-6. 385
11. Goncalves H, Assuncao MC, Wehrmeister FC, Oliveira IO, Barros FC, Victora 386
CG, Hallal PC, Menezes AM: Cohort profile update: The 1993 Pelotas (Brazil) 387
birth cohort follow-up visits in adolescence. Int J Epidemiol 2014, 43:1082-388
1088. 389
233
12. Victora CG, Hallal PC, Araujo CL, Menezes AM, Wells JC, Barros FC: Cohort 390
profile: the 1993 Pelotas (Brazil) birth cohort study. Int J Epidemiol 2008, 391
37:704-709. 392
13. Hallal PC, Simoes E, Reichert FF, Azevedo MR, Ramos LR, Pratt M, Brownson 393
RC: Validity and reliability of the telephone-administered international 394
physical activity questionnaire in Brazil. J Phys Act Health 2010, 7:402-409. 395
14. Ainsworth BE, Haskell WL, Herrmann SD, Meckes N, Bassett DR, Jr., Tudor-396
Locke C, Greer JL, Vezina J, Whitt-Glover MC, Leon AS: 2011 Compendium 397
of Physical Activities: a second update of codes and MET values. Med Sci 398
Sports Exerc 2011, 43:1575-1581. 399
15. Ridley K, Ainsworth BE, Olds TS: Development of a compendium of energy 400
expenditures for youth. Int J Behav Nutr Phys Act 2008, 5:45. 401
16. Buysse DJ, Reynolds CF, 3rd, Monk TH, Berman SR, Kupfer DJ: The Pittsburgh 402
Sleep Quality Index: a new instrument for psychiatric practice and research. 403
Psychiatry Res 1989, 28:193-213. 404
17. Johns MW: A new method for measuring daytime sleepiness: the Epworth 405
sleepiness scale. Sleep 1991, 14:540-545. 406
18. GGIR: Raw Accelerometer Data Analysis. 2018. https://cran.r-407
project.org/web/packages/GGIR/GGIR.pdf. Acessed 17 May 2018. 408
19. van Hees VT, Fang Z, Langford J, Assah F, Mohammad A, da Silva IC, Trenell 409
MI, White T, Wareham NJ, Brage S: Autocalibration of accelerometer data for 410
free-living physical activity assessment using local gravity and temperature: 411
an evaluation on four continents. J Appl Physiol (1985) 2014, 117:738-744. 412
20. van Hees VT, Sabia S, Anderson KN, Denton SJ, Oliver J, Catt M, Abell JG, 413
Kivimaki M, Trenell MI, Singh-Manoux A: A Novel, Open Access Method to 414
234
Assess Sleep Duration Using a Wrist-Worn Accelerometer. PLoS One 2015, 415
10:e0142533. 416
21. Demographic and health surveys: wealth index construction. 417
[https://dhsprogram.com/topics/wealth-index/Wealth-Index-Construction.cfm] 418
22. Yu QC, Ma WJ, Zou YF, Chen GM, Yao YY, Su PY, Tao FB: [Impact of evening 419
exercise on college students' sleep quality]. Zhonghua yu fang yi xue za zhi 420
[Chinese journal of preventive medicine] 2013, 47:542-546. 421
23. Chen L-J, Fox KR, Sun W-J, Lo M-K, Ku P-W: Prospective associations 422
between different categories of physical activity and insomnia in older adults. 423
International Journal of Sport Psychology 2014, 45:173-186. 424
24. Wu X, Tao S, Zhang Y, Zhang S, Tao F: Low physical activity and high screen 425
time can increase the risks of mental health problems and poor sleep quality 426
among Chinese college students. PLoS ONE 2015, 10. 427
25. Grandner MA, Kripke DF, Yoon IY, Youngstedt SD: Criterion validity of the 428
Pittsburgh Sleep Quality Index: Investigation in a non-clinical sample. Sleep 429
Biol Rhythms 2006, 4:129-139. 430
26. Watson NF, Badr MS, Belenky G, Bliwise DL, Buxton OM, Buysse D, Dinges 431
DF, Gangwisch J, Grandner MA, Kushida C, et al: Recommended Amount of 432
Sleep for a Healthy Adult: A Joint Consensus Statement of the American 433
Academy of Sleep Medicine and Sleep Research Society. Sleep 2015, 38:843-434
844. 435
27. Whitney CW, Enright PL, Newman AB, Bonekat W, Foley D, Quan SF: 436
Correlates of daytime sleepiness in 4578 elderly persons: The cardiovascular 437
health study. Sleep 1998, 21:27-36. 438
235
28. Jaussent I, Morin CM, Ivers H, Dauvilliers Y: Incidence, worsening and risk 439
factors of daytime sleepiness in a population-based 5-year longitudinal study. 440
Sci Rep 2017, 7:1372. 441
29. Kwon AM, Shin C: Structural equation modelling for the effect of physical 442
exercise on excessive daytime sleepiness. Public Health 2016, 141:95-99. 443
30. Buman MP, Phillips BA, Youngstedt SD, Kline CE, Hirshkowitz M: Does 444
nighttime exercise really disturb sleep? Results from the 2013 National Sleep 445
Foundation Sleep in America Poll. Sleep Medicine 2014, 15:755-761. 446
31. Tsunoda K, Kai Y, Kitano N, Uchida K, Kuchiki T, Okura T, Nagamatsu T: 447
Influence of physical activity on sleep duration and quality: A prospective 448
cohort study. Bulletin of the Physical Fitness Research Institute 2014:8-17. 449
32. Mallampalli MP, Carter CL: Exploring sex and gender differences in sleep 450
health: a Society for Women's Health Research Report. J Womens Health 451
(Larchmt) 2014, 23:553-562. 452
33. Mong JA, Cusmano DM: Sex differences in sleep: impact of biological sex and 453
sex steroids. Philos Trans R Soc Lond B Biol Sci 2016, 371:20150110. 454
34. Cain SW, Dennison CF, Zeitzer JM, Guzik AM, Khalsa SB, Santhi N, Schoen 455
MW, Czeisler CA, Duffy JF: Sex differences in phase angle of entrainment and 456
melatonin amplitude in humans. J Biol Rhythms 2010, 25:288-296. 457
35. Martin JL, Hakim AD: Wrist actigraphy. Chest 2011, 139:1514-1527. 458
459
236
Table 1. Distribution of original cohort, sample with information to sleep questionnaires and adjustment variables and sample with information to accelerometry and 460 adjustment variables. Birth Cohort 1993, sleep outcomes at 22 years. 461
Original Cohort Sample (questionnaire) Sample (accelerometry)
N (%) 95% CI N (%) 95% CI N (%) 95% CI
Sex
Male 2,603 (49.6) 48.2; 51.0 1,438 (46.4) 44.6; 48.1 963 (47.0) 44.9; 49.2
Female 2,645 (50.4) 49.0; 51.8 1,663 (53.6) 51.9; 55.4 1,085 (53.0) 50.8; 55.1
Maternal education (years)
0-4 1,468 (28.0) 26.8; 29.2 783 (25.3) 23.8; 26.8 526 (25.7) 23.8; 27.6
5-8 2,424 (46.2) 44.9; 47.6 1,480 (47.8) 46.0; 49.6 976 (47.8) 45.6; 49.9
9-11 923 (17.6) 16.6; 18.6 586 (18.9) 17.5; 20.3 377 (18.4) 16.8; 20.1
≥12 427 (8.1) 7.4; 8.9 247 (8.0) 7.0; 8.9 165 (8.1) 6.9; 9.3
Family income (minimum wages -
quintiles)
1rst (poorest) 1,031 (20.1) 19.0; 21.1 545 (17.9) 16.5; 19.2 370 (18.3) 16.6; 20.0
2nd 1,195 (23.3) 22.1; 24.4 694 (22.7) 21.3; 24.2 457 (22.6) 20.8; 24.4
3rd 889 (17.3) 16.3; 18.3 543 (17.8) 16.4; 19.2 357 (17.7) 16.0; 19.3
4th 1,001 (19.5) 18.4; 20.6 633 (20.7) 19.3; 22.2 410 (20.3) 18.5; 22.0
5th 1,021 (19.9) 18.8; 21.0 636 (20.8) 19.4; 22.3 427 (21.1) 19.3; 22.9
Birth weight (gr)
<2500 510 (9.8) 8.9; 10.6 279 (9.0) 8.0; 10.0 192 (9.4) 8.1; 1,065
≥2500 4,722 (90.3) 89.4; 91.1 2,819 (91.0) 90.0; 92.0 1,856 (90.6) 89.4; 91.9
Total 5,249 (100%) 3,101 (100%) 2,048 (100%)
462
237
Table 2. Association of physical activity at 11, 15, 18 and 22 years with sleep outcomes at 22 years for men. 1993 Birth Cohort, Pelotas, Brazil. 463
11 years 15 years 18 years 22 years
Mean (95% CI) P value Mean (95% CI) P value Mean (95% CI) P value Mean (95% CI) P value
Sleep Quality score
Moderate physical activity 0.003* 0.158 0.284 0.009
1rst tercile 5.0 (4.8; 5.3) 5.1 (4.9; 5.4) 5.4 (5.1; 5.6) 5.0 (4.8; 5.3)
2nd tercile 5.4 (5.1; 5.6) 5.4 (5.2; 5.7) 5.5 (5.3; 5.8) 5.5 (5.2; 5.8)
3th tercile 5.6 (5.3; 5.9) 5.4 (5.2; 5.7) 5.2 (5.0; 5.5) 5.5 (5.2; 5.7)
Vigorous physical activity 0.808 0.272 0.099 0.709
1rst tercile 5.3 (4.9; 5.6) 5.5 (5.3; 5.8) 5.5 (5.3; 5.8) 5.3 (5.1; 5.6)
2nd tercile 5.3 (5.0; 5.5) 5.2 (4.9; 5.5) 5.2 (4.7; 5.6) 5.5 (5.1; 5.8)
3th tercile 5.4 (5.2; 5.6) 5.3 (5.1; 5.5) 5.2 (5.0; 5.4) 5.3 (5.1; 5.5)
Daytime Sleepiness score
Moderate physical activity 0.782 0.862 0.450 0.645
1rst tercile 7.0 (6.6; 7.3) 7.0 (6.6; 7.3) 7.1 (6.7; 7.5) 7.0 (6.7; 7.4)
2nd tercile 7.0 (6.6; 7.3) 7.1 (6.7; 7.4) 7.1 (6.7; 7.5) 7.0 (6.6; 7.4)
3th tercile 7.1 (6.7; 7.5) 6.9 (6.6; 7.3) 6.8 (6.5; 7.1) 6.8 (6.5; 7.1)
Vigorous physical activity 0.784 0.257 0.114* 0.152
1rst tercile 7.1 (6.7; 7.6) 6.9 (6.5; 7.4) 7.2 (6.8; 7.5) 7.1 (6.8; 7.5)
2nd tercile 7.0 (6.6; 7.4) 7.3 (6.9; 7.7) 7.1 (6.5; 7.7) 7.1 (6.6; 7.6)
3th tercile 7.0 (6.7; 7.2) 6.9 (6.6; 7.1) 6.8 (6.5; 7.1) 6.7 (6.4; 7.0)
Self-reported duration (hours, self-reported)
Moderate physical activity 0.513 0.233* 0.203 0.168
1rst tercile 7.6 (7.5; 7.7) 7.7 (7.5; 7.8) 7.6 (7.4; 7.7) 7.6 (7.5; 7.8)
2nd tercile 7.7 (7.5; 7.8) 7.6 (7.5; 7.8) 7.5 (7.4; 7.7) 7.7 (7.6; 7.9)
238
3th tercile 7.5 (7.4; 7.7) 7.5 (7.4; 7.7) 7.7 (7.6; 7.8) 7.5 (7.4; 7.7)
Vigorous physical activity 0.555 0.420 0.692 0.575
1rst tercile 7.7 (7.5; 7.9) 7.7 (7.5; 7.9) 7.6 (7.5; 7.7) 7.6 (7.4; 7.7)
2nd tercile 7.6 (7.4; 7.7) 7.6 (7.5; 7.8) 7.5 (7.3; 7.8) 7.7 (7.5; 7.9)
3th tercile 7.6 (7.5; 7.7) 7.6 (7.5; 7.7) 7.6 (7.5; 7.8) 7.6 (7.5; 7.7)
Total Sleep Time (hours, accelerometry)
Moderate physical activity 0.124 0.729 0.637 0.951
1rst tercile 6.0 (5.9; 6.0) 5.9 (5.8; 6.0) 5.9 (5.8; 6.0) 5.9 (5.9; 6.0)
2nd tercile 6.0 (5.9; 6.1) 5.9 (5.8, 6.0) 5.9 (5.8; 6.0) 5.9 (5.8; 6.0)
3th tercile 5.8 (5.7; 6.0) 6.0 (5.9; 6.1) 6.0 (5.9; 6.0) 6.0 (5.9; 6.1)
Vigorous physical activity 0.983 0.466 0.342 0.247
1rst tercile 5.9 (5.8; 6.1) 5.9 (5.8; 6.0) 5.9 (5.8; 6.0) 5.9 (5.8; 6.0)
2nd tercile 5.9 (5.8; 6.0) 6.0 (5.9; 6.1) 6.0 (5.8; 6.1) 6.0 (5.8; 6.1)
3th tercile 5.9 (5.8; 5.9) 5.9 (5.8; 6.0) 6.0 (5.9; 6.0) 6.0 (5.9; 6.1)
Efficiency (%, accelerometry)
Moderate physical activity 0.017 0.842 0.926 0.110
1rst tercile 83.5 (82.9; 84.1) 83.3 (82.6; 83.9) 83.4 (82.7; 84.2) 83.0 (82.3; 83.6)
2nd tercile 84.1 (83.4; 84.8) 83.5 (82.9; 84.1) 83.3 (82.7; 84.0) 84.0 (83.3; 84.7)
3th tercile 82.6 (81.9; 83.4) 83.2 (82.5; 84.0) 83.5 (82.9; 84.1) 83.4 (82.8; 84.0)
Vigorous physical activity 0.173 0.666 0.389* 0.007*
1rst tercile 84.1 (83.3; 84.9) 83.6 (82.9; 84.4) 83.2 (82.6; 83.8) 84.0 (83.4; 84.6)
2nd tercile 83.1 (82.4; 83.8) 83.2 (82.4; 84.0) 83.5 (82.4; 84.6) 83.9 (82.9; 84.9)
3th tercile 83.4 (82.8; 83.9) 83.3 (82.7; 83.8) 83.6 (83.0; 84.1) 82.9 (82.4; 83.4)
Sleep Time Window (hours, accelerometry)
Moderate physical activity 0.775 0.698 0.684 0.485
239
1rst tercile 7.2 (7.1; 7.3) 7.1 (7.0; 7.2) 7.1 (7.0; 7.2) 7.2 (7.1; 7.3)
2nd tercile 7.2 (7.0; 7.3) 7.2 (7.0; 7.3) 7.1 (7.0; 7.2) 7.1 (7.0; 7.2)
3th tercile 7.1 (7.0; 7.2) 7.2 (7.1; 7.3) 7.2 (7.1; 7.3) 7.2 (7.1; 7.3)
Vigorous physical activity 0.600 0.258 0.575 0.002*
1rst tercile 7.1 (7.0; 7.2) 7.1 (7.0; 7.2) 7.1 (7.0; 7.2) 7.0 (6.9; 7.1)
2nd tercile 7.2 (7.1; 7.3) 7.3 (7.1; 7.4) 7.2 (7.0; 7.4) 7.2 (7.0; 7.3)
3th tercile 7.2 (7.1; 7.2) 7.1 (7.0; 7.2) 7.2 (7.1; 7.3) 7.3 (7.2; 7.3)
All analyses were adjusted to skin color and sleep duration at 11 years + wealth index, BMI and screen time at correspondent age. 464
*p value for trend 465
Higher sleep quality and daytime sleepiness scores indicate worse sleep quality and higher sleepiness. 466
467
468
Table 3. Association of physical activity at 11, 15, 18 and 22 years with sleep outcomes at 22 years for women. 1993 Birth Cohort, Pelotas, Brazil. 469
11 years 15 years 18 years 22 years
Mean (95% CI) P value Mean (95% CI) P value Mean (95% CI) P value Mean (95% CI) P value
Sleep Quality score
Moderate physical activity 0.395 0.030* 0.154 0.131
1rst tercile 5.8 (5.5; 6.1) 5.6 (5.4; 5.9) 5.7 (5.4; 5.9) 5.7 (5.4; 6.0)
2nd tercile 5.7 (5.4; 6.0) 5.7 (5.5; 6.0) 6.0 (5.7; 6.3) 5.7 (5.5; 6.0)
3th tercile 5.9 (5.7; 6.2) 6.0 (5.8; 6.3) 5.9 (5.6; 6.2) 6.0 (5.8; 6.3)
Vigorous physical activity 0.426 0.496 0.404 0.190*
1rst tercile 5.8 (5.6; 5.9) 5.8 (5.6; 6.0) 5.8 (5.7; 6.0) 5.9 (5.7; 6.0)
240
2nd tercile 5.8 (5.5; 6.1) 6.1 (5.6; 6.5) 5.4 (4.7; 6.1) 5.8 (5.4; 6.3)
3th tercile 6.1 (5.6; 6.5) 5.7 (5.2; 6.2) 5.9 (5.6; 6.3) 5.6 (5.2; 5.9)
Daytime Sleepiness score
Moderate physical activity 0.602 0.088 0.944 0.885
1rst tercile 7.9 (7.6; 8.3) 8.2 (7.8; 8.6) 7.9 (7.6; 8.2) 7.9 (7.5; 8.3)
2nd tercile 8.0 (7.6; 8.3) 7.6 (7.2; 7.9) 7.9 (7.5; 8.3) 7.8 (7.4; 8.1)
3th tercile 7.7 (7.4; 8.1) 7.8 (7.5; 8.1) 7.8 (7.4; 8.2) 7.9 (7.5; 8.3)
Vigorous physical activity 0.708 0.795 0.137 0.073*
1rst tercile 7.8 (7.6; 8.1) 7.8 (7.6; 8.1) 7.8 (7.6; 8.1) 8.0 (7.7; 8.2)
2nd tercile 8.0 (7.6; 8.5) 7.9 (7.3; 8.4) 7.4 (6.4; 8.3) 7.8 (7.2; 8.4)
3th tercile 7.8 (7.3; 8.4) 7.6 (6.9; 8.3) 8.3 (7.8; 8.7) 7.5 (7.0; 8.0)
Self-reported duration (hours, self-reported)
Moderate physical activity 0.785 0.282 0.867 <0.001*
1rst tercile 8.3 (8.2; 8.5) 8.2 (8.1; 8.4) 8.3 (8.2; 8.4) 8.6 (8.4; 8.7)
2nd tercile 8.3 (8.2; 8.5) 8.4 (8.3; 8.5) 8.3 (8.2; 8.5) 8.3 (8.2; 8.4)
3th tercile 8.3 (8.1; 8.4) 8.3 (8.2; 8.4) 8.3 (8.2; 8.5) 8.0 (7.9; 8.2)
Vigorous physical activity 0.127 0.271 0.655 0.384
1rst tercile 8.3 (8.2; 8.4) 8.3 (8.2; 8.4) 8.3 (8.2; 8.4) 8.3 (8.2; 8.4)
2nd tercile 8.5 (8.3; 8.6) 8.1 (7.9; 8.4) 8.3 (8.0; 8.7) 8.4 (8.2; 8.7)
3th tercile 8.2 (8.0; 8.4) 8.4 (8.1; 8.7) 8.2 (8.0; 8.4) 8.4 (8.2; 8.6)
Total Sleep Time (hours, accelerometry)
Moderate physical activity 0.328 0.842 0.801 0.949
1rst tercile 6.4 (6.3; 6.5) 6.4 (6.3; 6.5) 6.5 (6.4; 6.6) 6.4 (6.3; 6.5)
2nd tercile 6.4 (6.3; 6.5) 6.4 (6.4; 6.5) 6.4 (6.4; 6.5) 6.4 (6.3; 6.5)
3th tercile 6.5 (6.4; 6.6) 6.4 (6.3; 6.5) 6.4 (6.3; 6.5) 6.4 (6.3; 6.5)
241
Vigorous physical activity 0.782 0.220 0.797 0.732
1rst tercile 6.4 (6.4; 6.5) 6.4 (6.4; 6.5) 6.5 (6.4; 6.5) 6.4 (6.4; 6.5)
2nd tercile 6.4 (6.3; 6.5) 6.4 (6.2; 6.5) 6.4 (6.2; 6.6) 6.4 (6.2; 6.5)
3th tercile 6.4 (6.3; 6.6) 6.6 (6.4; 6.8) 6.4 (6.3; 6.6) 6.5 (6.3; 6.6)
Efficiency (%, accelerometry)
Moderate physical activity 0.129* 0.701 0.931 <0.001*
1rst tercile 84.3 (83.7; 84.8) 84.3 (83.8; 84.9) 84.6 (84.1; 85.0) 83.6 (83.0; 84.1)
2nd tercile 84.5 (84.0; 85.1) 84.3 (83.8; 84.9) 84.6 (84.0; 85.1) 84.5 (84.0; 85.0)
3th tercile 84.8 (84.3; 85.3) 84.6 (84.1; 85.1) 84.4 (83.8; 85.0) 85.2 (84.7; 85.7)
Vigorous physical activity 0.728 0.506 0.174* 0.769
1rst tercile 84.5 (84.1; 84.9) 84.5 (84.2; 84.8) 84.4 (84.0; 84.7) 84.4 (84.1; 84.9)
2nd tercile 84.8 (84.1; 85.5) 84.6 (83.7; 85.5) 84.8 (83.5; 86.1) 84.8 (83.9; 85.7)
3th tercile 84.6 (83.7; 85.4) 83.9 (82.8; 84.9) 84.9 (84.2; 85.6) 84.4 (83.7; 85.1)
Sleep Time Window (hours, accelerometry)
Moderate physical activity 0.258 0.768 0.785 0.316
1rst tercile 7.7 (7.6; 7.8) 7.6 (7.5; 7.7) 7.7 (7.6; 7.8) 7.7 (7.6; 7.8)
2nd tercile 7.6 (7.4; 7.7) 7.7 (7.6; 7.8) 7.7 (7.5; 7.8) 7.6 (7.5; 7.7)
3th tercile 7.7 (7.5; 7.8) 7.6 (7.5; 7.7) 7.6 (7.5; 7.8) 7.6 (7.5; 7.7)
Vigorous physical activity 0.625 0.093 0.462 0.552
1rst tercile 7.6 (7.6; 7.7) 7.6 (7.6; 7.7) 7.7 (7.6; 7.8) 7.6 (7.6; 7.7)
2nd tercile 7.6 (7.4; 7.7) 7.5 (7.3; 7.7) 7.6 (7.3; 7.8) 7.6 (7.4; 7.8)
3th tercile 7.6 (7.5; 7.8) 7.8 (7.6; 8.1) 7.6 (7.5; 7.7) 7.7 (7.6; 7.8)
All analyses were adjusted to skin color and sleep duration at 11 years + wealth index, BMI and screen time at correspondent age. 470
*p value for trend 471
Higher sleep quality and daytime sleepiness scores indicate worse sleep quality and higher sleepiness. 472
242
473
474
Table 4. Effect of periods at the top tercile of physical activity across adolescence and early adult life on sleep outcomes at 22 years for men. 1993 Birth Cohort, 475 Pelotas/Brazil. 476
Moderate physical activity Vigorous physical activity
Crude Adjusted# Crude Adjusted#
N of periods in high tercile of physical
activity
Mean (95% CI) P value Mean (95% CI) P value Mean (95% CI) P
value
Mean (95% CI) P value
Sleep Quality score
0.014* 0.035* 0.709 0.484
0 5.1 (4.8; 5.4) 5.1 (4.8; 5.4) 5.5 (5.1; 6.0) 5.6 (5.1; 6.0)
1 5.4 (5.1; 5.6) 5.4 (5.1; 5.6) 5.3 (5.0; 5.6) 5.3 (5.0; 5.6)
2+ 5.5 (5.3; 5.8) 5.5 (5.3; 5.7) 5.4 (5.2; 5.5) 5.3 (5.1; 5.5)
Daytime sleepiness score
0.807 0.796 0.092 0.008*
0 7.0 (6.6; 7.4) 7.1 (6.7; 7.5) 7.6 (7.0; 8.2) 7.7 (7.1; 8.3)
1 6.9 (6.6; 7.3) 6.9 (6.6; 7.3) 7.1 (6.7; 7.6) 7.2 (6.7; 7.6)
2+ 7.1 (6.8; 7.4) 7.1 (6.7; 7.4) 6.9 (6.6; 7.1) 6.8 (6.6; 7.1)
Sleep duration (hours, self-reported)
0.179 0.151 0.916 0.821
0 7.7 (7.6; 7.9) 7.7 (7.5; 7.9) 7.6 (7.3; 7.8) 7.6 (7.3; 7.8)
1 7.5 (7.4; 7.7) 7.5 (7.4; 7.6) 7.6 (7.4; 7.8) 7.6 (7.5; 7.8)
2+ 7.6 (7.4; 7.7) 7.6 (7.5; 7.7) 7.6 (7.5; 7.7) 7.6 (7.5; 7.7)
243
Total Sleep Time (hours, accelerometry)
0.818 0.825 0.504 0.380
0 6.0 (5.8; 6.1) 5.9 (5.8; 6.1) 5.9 (5.7; 6.0) 5.9 (5.7; 6.1)
1 5.9 (5.8; 6.0) 5.9 (5.8; 6.0) 5.9 (5.8; 6.0) 5.9 (5.8; 6.0)
2+ 5.9 (5.8; 6.0) 5.9 (5.9; 6.0) 6.0 (5.9; 6.0) 6.0 (5.9; 6.0)
Efficiency (%, accelerometry)
0.349 0.391 0.068* 0.122*
0 83.7 (82.9; 84.5) 83.7 (82.9; 84.5) 84.2 (83.1; 85.4) 84.3 (83.1; 85.5)
1 83.6 (83.0; 84.3) 83.7 (83.1; 84.4) 83.6 (82.8; 84.4) 83.6 (82.8; 84.4)
2+ 83.1 (82.4; 83.7) 83.2 (82.5; 83.8) 83.2 (82.7; 83.6) 83.3 (82.8; 83.8)
Sleep Time Window (hours, accelerometry)
0.530 0.436 0.033* 0.036*
0 7.2 (7.0; 7.3) 7.1 (7.0; 7.3) 7.0 (6.8; 7.2) 7.0 (6.8; 7.2)
1 7.1 (7.0; 7.2) 7.1 (7.0; 7.2) 7.1 (7.0; 7.2) 7.1 (6.9; 7.2)
2+ 7.2 (7.1; 7.3) 7.2 (7.1; 7.3) 7.2 (7.1; 7.3) 7.2 (7.1; 7.3)
477
# Adjusted to skin color, sleep duration at 11 years, wealth index at 11 years, BMI at 11 years and screen time at 11 years 478
*p value for trend 479
Higher sleep quality and daytime sleepiness scores indicate worse sleep quality and higher sleepiness. 480
481
Table 5. Effect of periods at the top tercile of physical activity across adolescence and early adult life on sleep outcomes at 22 years for women. 1993 Birth Cohort, 482 Pelotas/Brazil. 483
244
Moderate physical activity Vigorous physical activity
Crude Adjusted# Crude Adjusted#
N of periods in high tercile of
physical activity
Mean (95% CI) P value Mean (95% CI) P value Mean (95% CI) P
value
Mean (95% CI) P value
Sleep Quality score
0.004* 0.016* 0.922 0.497*
0 5.5 (5.2; 5.8) 5.5 (5.2; 5.9) 5.8 (5.6; 6.0) 5.9 (5.7; 6.1)
1 5.8 (5.5; 6.0) 5.8 (5.5; 6.0) 5.8 (5.6; 6.1) 5.8 (5.6; 6.1)
2+ 6.1 (5.8; 6.3) 6.0 (5.8; 6.3) 5.7 (5.3; 6.2) 5.7 (5.2; 6.1)
Daytime sleepiness score
0.197 0.211 0.646 0.841
0 8.2 (7.8; 8.6) 8.2 (7.8; 8.6) 7.8 (7.5; 8.1) 7.9 (7.6; 8.1)
1 7.7 (7.4; 8.1) 7.7 (7.4; 8.0) 8.0 (7.6; 8.4) 8.0 (7.6; 8.3)
2+ 7.8 (7.5; 8.1) 7.8 (7.5; 8.2) 7.8 (7.2; 8.4) 7.7 (7.1; 8.4)
Sleep duration (hours, self-reported)
0.089* 0.035* 0.945 0.975
0 8.4 (8.2; 8.6) 8.4 (8.3; 8.6) 8.3 (8.2; 8.4) 8.3 (8.2; 8.4)
1 8.3 (8.2; 8.4) 8.3 (8.2; 8.5) 8.3 (8.2; 8.4) 8.3 (8.2; 8.5)
2+ 8.2 (8.1; 8.4) 8.2 (8.1; 8.3) 8.3 (8.1; 8.6) 8.3 (8.0; 8.5)
Total Sleep Time (hours, accelerometry)
0.080 0.178 0.431 0.594
0 6.5 (6.4; 6.6) 6.4 (6.3; 6.6) 6.4 (6.3; 6.5) 6.4 (6.3; 6.5)
245
1 6.3 (6.2; 6.4) 6.4 (6.3; 6.5) 6.5 (6.4; 6.6) 6.5 (6.4; 6.6)
2+ 6.5 (6.4; 6.5) 6.5 (6.4; 6.6) 6.5 (6.3; 6.6) 6.5 (6.3; 6.6)
Efficiency (%, accelerometry)
0.111 0.101 0.967 0.949
0 83.9 (83.2; 84.6) 83.9 (83.3; 84.6) 84.5 (84.0; 84.9) 84.6 (84.1; 85.0)
1 84.7 (84.2; 85.3) 84.8 (84.2; 85.3) 84.5 (84.0; 85.1) 84.7 (84.1; 85.2)
2+ 84.7 (84.2; 85.2) 84.8 (84.3; 85.3) 84.6 (83.6; 85.5) 84.6 (83.7; 85.6)
Sleep Time Window (hours, accelerometry)
0.008 0.061 0.486 0.679
0 7.8 (7.6; 7.9) 7.7 (7.6; 7.9) 7.6 (7.5; 7.7) 7.6 (7.5; 7.7)
1 7.5 (7.4; 7.6) 7.5 (7.4; 7.6) 7.7 (7.6; 7.8) 7.7 (7.6; 7.9)
2+ 7.7 (7.6; 7.8) 7.7 (7.6; 7.8) 7.7 (7.5; 7.9) 7.7 (7.5; 7.8)
# Adjusted to skin color, sleep duration at 11 years, wealth index at 11 years, BMI at 11 years and screen time at 11 years 484
*p value for trend 485
Higher sleep quality and daytime sleepiness scores indicate worse sleep quality and higher sleepiness. 486
TS1. Instruments used in each follow-up. Pelotas Birth Cohort 1993, Brazil. 487
488
11 years
Since <day> from last week, did you practice some of follow activities (exclude physical education classes):
Activities How many days in a week? How much time in each day?
Soccer, futsal __ __ h __ __ min
Athletics __ __ h __ __ min
Basketball __ __ h __ __ min
246
Jazz, ballet, other dances __ __ h __ __ min
Olympic gymnastics, rhythmic gymnastics __ __ h __ __ min
Judo, karate, capoeira, other fights __ __ h __ __ min
Swimming __ __ h __ __ min
Volleyball __ __ h __ __ min
Tennis, paddle __ __ h __ __ min
Handball __ __ h __ __ min
Dodge ball __ __ h __ __ min
Taco* __ __ h __ __ min
Other
__ __ h __ __ min
15 years
Soccer __ __ h __ __ min
Futsal __ __ h __ __ min
Athletics __ __ h __ __ min
Basketball __ __ h __ __ min
Jazz, ballet, other dances __ __ h __ __ min
Olympic gymnastics, rhythmic gymnastics __ __ h __ __ min
Judo, karate, capoeira, other fights __ __ h __ __ min
Swimming __ __ h __ __ min
Volleyball __ __ h __ __ min
Tennis, paddle __ __ h __ __ min
247
Walking __ __ h __ __ min
Bodybuilding __ __ h __ __ min
Gymnastics __ __ h __ __ min
Other __ __ h __ __ min
18 years
Think about all the vigorous and moderate activities that you do in a habitual week with duration at least 10 minutes.
Vigorous physical activities refer to activities that take hard physical effort and make you breathe much harder than normal.
Moderate activities refer to activities that take moderate physical effort and make you breathe somewhat harder than
normal.
This section is about all the physical activities that you did in the last 7 days solely for
recreation, sport, exercise or leisure. Please do not include any activities you have already mentioned.
In a habitual week, on how many days did you walk for
at least 10 minutes at a time in your leisure time?
_____ days per week
How much time did you usually
spend on one of those days
walking in your leisure
time?
__ __ h __ __ min
Think about only those physical activities that you did
for at least 10 minutes at a time.
In a habitual week, on how many days did you do
vigorous physical activities like
aerobics, running, fast bicycling, or fast swimming in
your leisure time?
_____ days per week
How much time did you usually
spend on one of those days
doing vigorous physical
activities in your leisure time?
__ __ h __ __ min
248
Again, think about only those physical activities that
you did for at least 10 minutes at a
time. In a habitual week, on how many days did you do
moderate physical activities
like bicycling at a regular pace, swimming at a regular
pace, and doubles tennis in your
leisure time?
_____ days per week
How much time did you usually
spend on one of those days
doing moderate physical
activities in your leisure time?
__ __ h __ __ min
These questions are about how you traveled from place
to place, including to places like work, stores, movies,
and so on.
During the last 7 days, on how many days did you
bicycle for at least 10 minutes at a
time to go from place to place?
_____ days per week
How much time did you usually
spend on one of those days to
bicycle from place to
place?
__ __ h __ __ min
In a habitual week, on how many days do you walk for
at least 10 minutes at a time
to go from place to place?
_____ days per week
How much time did you usually
spend on one of those days
walking from place to
place?
__ __ h __ __ min
Think about all the vigorous and moderate activities that you do in a habitual week with duration at least 10 minutes.
Vigorous physical activities refer to activities that take hard physical effort and make you breathe much harder than normal.
249
22 years
Moderate activities refer to activities that take moderate physical effort and make you breathe somewhat harder than
normal.
These questions are about how you traveled from place to place, including to places like work, stores, movies, and so on.
During the last 7 days, on how many days did you
bicycle for at least 10 minutes at a
time to go from place to place?
_____ days per week
How much time did you usually
spend on one of those days to
bicycle from place to
place?
__ __ h __ __ min
In a habitual week, on how many days do you walk for
at least 10 minutes at a time
to go from place to place?
_____ days per week How much time did you usually
spend on one of those days
walking from place to
place?
__ __ h __ __ min
Now think in leisure-time activities or sports.
Activities
How many days in a week?
How much time in each day?
Walking outdoors __ __ h __ __ min
Bodybuilding __ __ h __ __ min
__ __ h __ __ min
250
Functional training
Gymnastics, step, body pump, zumba or other __ __ h __ __ min
Exercise bicycle, RPM, bike indoor or spinning __ __ h __ __ min
Jazz, ballet, street, hip hop or another dance __ __ h __ __ min
Yoga or pilates __ __ h __ __ min
Walking in running machine __ __ h __ __ min
Running outdoor __ __ h __ __ min
Biclycle outdoor __ __ h __ __ min
Judo, jiu-jítsu, muay thai, karatê, boxe, taekwondo or
MMA
__ __ h __ __ min
Soccer, futsal __ __ h __ __ min
Handball __ __ h __ __ min
Volleyball __ __ h __ __ min
Basketball __ __ h __ __ min
Swimming __ __ h __ __ min
Tennis
Paddle
Other
*Similar to baseball in pairs 489
251
Sleep quality score Daytime sleepiness score
Self-reported sleep duration
(hours)
Total Sleep Time
(hours, accelerometry)
Efficiency
(%, accelerometry)
Sleep Time Window
(hours, accelerometry)
Mean (95% CI) P value Mean (95% CI) P value Mean (95% CI) P value Mean (95% CI) P value Mean (95% CI) P value Mean (95%
CI)
P value
Skin Color 0.002 0.001 0.814 0.064 0.006 0.252
White 5.2 (5.0; 5.4) 6.7 (6.5; 7.0) 7.6 (7.5; 7.7) 6.0 (5.9; 6.1) 83.8 (83.4; 84.3) 7.2 (7.1; 7.3)
Black 5.6 (5.3; 6.0) 7.8 (7.3; 8.4) 7.7 (7.4; 7.9) 5.8 (5.7; 6.0) 82.9 (82.0; 83.8) 7.1 (6.9; 7.2)
Brown 5.7 (5.4; 6.1) 7.2 (6.7; 7.7) 7.7 (7.5; 7.9) 5.9 (5.8; 6.0) 82.1 (81.2; 83.0) 7.2 (7.1; 7.4)
Yellow/indigenous 4.5 (3.8; 5.2) 7.1 (6.2; 8.1) 7.5 (7.1; 7.9) 5.8 (5.5; 6.0) 83.7 (81.9; 85.5) 6.9 (6.6; 7.2)
Wealth index (11
years)
0.295 0.812 0.061 0.710 <0.001* 0.280
1º quintile (poorest) 5.6 (5.2; 5.9) 6.9 (6.4; 7.3) 7.8 (7.7; 8.0) 6.0 (5.9; 6.1) 82.7 (81.9; 83.5) 7.3 (7.1; 7.4)
2º quintile 5.2 (4.9; 5.5) 6.8 (6.3; 7.2) 7.7 (7.5; 7.9) 6.0 (5.8; 6.1) 83.0 (82.2; 83.9) 7.2 (7.1; 7.4)
3º quintile 5.3 (5.0; 5.7) 7.1 (6.6; 7.5) 7.5 (7.3; 7.7) 5.9 (5.7; 6.0) 83.2 (82.4; 84.0) 7.1 (6.9; 7.2)
4º quintile 5.3 (5.0; 5.7) 7.1 (6.7; 7.6) 7.6 (7.4; 7.7) 5.9 (5.8; 6.1) 84.0 (83.1; 84.8) 7.1 (7.0; 7.3)
5º quintile 5.1 (4.8; 5.4) 6.9 (6.5; 7.3) 7.5 (7.4; 7.7) 6.0 (5.8; 6.1) 84.4 (83.6; 85.2) 7.1 (7.0; 7.2)
BMI (11 years) 0.376 0.808 0.005* 0.364 0.001* 0.013*
Normal 5.4 (5.2; 5.6) 7.0 (6.7; 7.2) 7.7 (7.6; 7.8) 6.0 (5.9; 6.0) 82.9 (82.5; 83.4) 7.2 (7.2; 7.3)
Overweight 5.1 (4.8; 5.4) 6.8 (6.4; 7.2) 7.6 (7.4; 7.7) 5.9 (5.8; 6.0) 84.0 (83.2; 84.8) 7.0 (6.9; 7.2)
Obesety 5.3 (4.9; 5.7) 6.9 (6.4; 7.4) 7.4 (7.1; 7.6) 6.0 (5.8; 6.1) 84.5 (83.5; 85.6) 7.1 (6.9; 7.2)
Screen Time (11
years)
0.430 0.680 0.258 0.528 0.270* 0.780
252
Activities from 3 to METS in compendiums were classified as moderate and activities above 6 METS in compendiums were classified as vigorous. 490
Examples of activities classified as moderate: Bodybuilding, walking, pilates, yoga, volleyball 491
Examples of activities classified as vigorous: Exercise bicycle, running, fights, basketball 492
493
TS2. Distribution of sleep quality, daytime sleepiness, self-reported sleep duration, sleep duration, time in bed and efficiency for men at 22 years. 1993 Birth 494 Cohort, Pelotas/Brazil. 495
* P value for trend 496
Higher sleep quality and daytime sleepiness scores indicate worse sleep quality and higher sleepiness. 497
1º tercile (lowest) 5.2 (5.0; 5.4) 6.9 (6.5; 7.2) 7.7 (7.6; 7.8) 5.9 (5.8; 6.0) 83.2 (82.6; 83.8) 7.2 (7.1; 7.3)
2º tercile 5.4 (5.1; 5.7) 7.1 (6.7; 7.5) 7.5 (7.4; 7.7) 5.9 (5.8; 6.0) 83.3 (82.6; 84.0) 7.1 (7.0; 7.3)
3º tercile 5.4 (5.2; 5.6) 6.9 (6.6; 7.2) 7.6 (7.5; 7.7) 6.0 (5.9; 6.1) 83.7 (83.0; 84.3) 7.2 (7.1; 7.3)
Total 5.3 (5.2; 5.5) 7.0 (6.8; 7.2) 7.6 (7.5; 7.7) 5.9 (5.9; 6.0) 83.4 (83.0; 83.8) 7.2 (7.1; 7.2)
253
Sleep quality score Daytime sleepiness score Self-reported sleep duration (hours)
Total Sleep Time
(hours, accelerometry)
Efficiency
(%, accelerometry)
Time in bed
(hours, accelerometry)
Mean (95% CI) P value Mean (95% CI) P value Mean (95% CI) P value Mean (95% CI) P value Mean (95% CI) P value Mean (95%
CI)
P value
Skin Color 0.002 0.613 <0.001 0.002 <0.001 0.141
White 5.7 (5.5; 5.8) 7.9 (7.7; 8.2) 8.2 (8.1; 8.3) 6.5 (6.4; 6.5) 84.9 (84.5; 85.3) 7.7 (7.6; 7.7)
Black 6.4 (6.0; 6.8) 7.9 (7.4; 8.4) 8.5 (8.3; 8.7) 6.2 (6.1; 6.3) 83.2 (82.5; 83.9) 7.5 (7.3; 7.6)
Brown 6.0 (5.7; 6.4) 7.7 (7.2; 8.1) 8.6 (8.4; 8.8) 6.5 (6.3; 6.6) 84.2 (83.5; 84.9) 7.7 (7.6; 7.8)
Yellow/indigenous 5.3 (4.5; 6.0) 7.3 (6.2; 8.3) 8.5 (8.1; 8.9) 6.3 (6.1; 6.6) 83.4 (81.9; 84.9) 7.6 (7.3; 7.9)
Wealth index (11
years)
0.303 <0.001 <0.001 0.021 <0.001 0.074
1º quintile (poorest) 6.1 (5.7; 6.4) 7.6 (7.1; 8.0) 8.7 (8.6; 8.9) 6.4 (6.3; 6.5) 83.5 (82.8; 84.1) 7.7 (7.6; 7.8)
2º quintile 5.7 (5.3; 6.0) 7.1 (6.6; 7.5) 8.5 (8.3; 8.7) 6.5 (6.4; 6.6) 84.3 (83.6; 85.0) 7.8 (7.6; 7.9)
3º quintile 5.9 (5.6; 6.2) 7.9 (7.5; 8.3) 8.2 (8.0; 8.3) 6.3 (6.2; 6.4) 84.1 (83.4; 84.7) 7.5 (7.4; 7.6)
4º quintile 5.8 (5.5; 6.1) 8.0 (7.6; 8.5) 8.2 (8.0; 8.3) 6.5 (6.3; 6.6) 85.3 (84.6; 85.9) 7.6 (7.5; 7.7)
5º quintile 5.6 (5.3; 5.9) 8.7 (8.2; 9.1) 8.0 (7.9; 8.2) 6.5 (6.4; 6.6) 85.8 (85.2; 86.5) 7.6 (7.5; 7.8)
BMI (11 years) 0.049* 0.669 0.024 0.934 0.002* 0.089*
Normal 5.7 (5.6; 5.9) 7.9 (7.7; 8.1) 8.4 (8.3; 8.5) 6.4 (6.4; 6.5) 84.2 (83.9; 84.6) 7.7 (7.6; 7.7)
Overweight 5.9 (5.6; 6.3) 7.7 (7.2; 8.1) 8.1 (8.0; 8.3) 6.4 (6.3; 6.5) 84.9 (84.2; 85.5) 7.6 (7.4; 7.7)
Obesety 6.2 (5.7; 6.7) 7.7 (7.0; 8.4) 8.1 (7.9; 8.4) 6.4 (6.2; 6.6) 85.9 (84.8; 86.9) 7.5 (7.3; 7.7)
Screen Time (11
years)
0.892 0.158* 0.386 0.110 0.962 0.081
254
498
499
TS3. Distribution of sleep quality, daytime sleepiness, self-reported sleep duration, sleep duration, time in bed and efficiency for women at 22 years. 1993 Birth Cohort, 500 Pelotas/Brazil 501
502
* P value for trend 503
Higher sleep quality and daytime sleepiness scores indicate worse sleep quality and higher sleepiness. 504
1º tercile (lowest) 5.8 (5.6; 6.0) 7.7 (7.4; 8.0) 8.4 (8.3; 8.5) 6.5 (6.4; 6.5) 84.5 (84.0; 84.9) 7.7 (7.6; 7.8)
2º tercile 5.9 (5.6; 6.1) 7.8 (7.4; 8.1) 8.2 (8.1; 8.4) 6.3 (6.2; 6.4) 84.5 (83.9; 85.0) 7.5 (7.4; 7.6)
3º tercile 5.8 (5.5; 6.1) 8.1 (7.7; 8.5) 8.3 (8.2; 8.5) 6.5 (6.4; 6.6) 84.6 (84.0; 85.1) 7.7 (7.6; 7.8)
Total 5.9 (5.7; 6.0) 7.9 (7.7; 8.1) 8.3 (8.2; 8.4) 6.4 (6.4; 6.5) 84.5 (84.2; 84.8) 7.6 (7.6; 7.7)
256
Short-term effect of PA on sleep health: a population-based study with
accelerometry.
Andrea Wendt
Inácio Crochemore M. da Silva
Helen Gonçalves
Ana Menezes
Fernando Barros
Fernando C. Wehrmeister
Correspondent author:
Andrea Wendt – [email protected]
257
ABSTRACT
Background: regular physical activity (PA) is an important behaviour to improve sleep.
However, aspects about short-term effects of PA on sleep are still controversial.
Aims: to verify the effect of different periods of the day and intensities of PA on the
subsequent sleep night in a population-based cohort of young adults.
Methods: cohort study with prospective analyses for PA performed during the day and
its effect on the following sleep night using data from the 22 years follow-up of the 1993
Pelotas Birth Cohort, Brazil. Accelerometry was used to measure both PA and sleep
parameters. Regarding intensity, we analysed the effect of 10 minutes of light PA (LPA),
moderate PA (MPA) and vigorous PA (VPA) over sleep, stratified by sex. Sleep variables
were sleep time window (STW), total sleep time (TST) and sleep efficiency. We
performed Generalized Estimating Equations using Stata 12.1 software.
Results: The means of STW, TST and sleep efficiency were 444.0 minutes, 371.1
minutes and 84% respectively. Among men, 10 minutes of morning LPA increase 2.73
minutes on TST and 0.13 percentage points on sleep efficiency. Among women, 10
minutes of morning LPA increase 0.15 percentage points in sleep efficiency. Afternoon
LPA also increases sleep efficiency in 1.13 percentage points. Night PA seems to have
an inverse effect on sleep variables.
Conclusions: the effect of PA on sleep health is intrinsically related to the period of day
in which it was performed. The magnitude of effect is different between sexes. For a
better sleep health, PA should be performed preferably during the daytime.
Key-words: sleep health, physical activity, accelerometer
INTRODUCTION
258
Sleep has an important role in metabolism and homeostasis of human organism
and consequently in general health (1, 2). Poor sleep quality and inadequate duration have
been associated to higher risk of chronic diseases, such as hypertension and diabetes (3-
5), depression (5, 6) and also higher risk of mortality (7).
Many behavioural aspects influence sleep, including physical activity (PA).
Studies have shown that PA may reduce both long and short sleep (4, 8, 9), improve sleep
quality (10, 11) and reduce risk to insomnia as well as other sleep disorders (12, 13).
Some authors discuss differences in terms of short-term effect on sleep health and effect
of regular PA practice on the same outcomes (14, 15). While effects of regular exercise
are related to body composition changes, improvement of fitness levels and heart rate
variability, possible acute effects of exercise include central nervous system fatigue,
increase of body temperature and secretion of grow hormone and brain-derived
neurotrophic factor (15, 16).
However, the association of PA and sleep seems to rely on the PA features such
as intensity and time schedule (14, 17). Although some authors have argued that PA
practiced at night has a sleep disturbing effect, evidence is still unclear (17). Some
experimental studies have found that only PA performed during the day time improves
sleep outcomes, but these findings are limited to small samples and self-selection bias
(18). In addition, few studies have assessed different periods of day and intensities of PA
separately (17).
Time spent on each intensity of PA according to the period of day is difficult to
measure in population-based studies as this feature is dependent on instruments and not
on sleep and PA questionnaires, which are usually based on greater reminder periods than
one day. Therefore, accelerometry could be an alternative to measure the free-living acute
259
effect of PA on the following sleep night in population-based samples and provide some
evidence regarding unanswered questions.
Thus, this study aims to verify the effect of different intensities of PA performed
during different periods of the day on the following sleep night in a population-based
cohort of young adults.
METHODS
The present study is based on prospective analyses of PA practiced during the day
and the following sleep night using data from the 22-year follow-up of the 1993 Pelotas
Birth Cohort, Brazil (19). This cohort is a population-based study with multiple purposes.
The eligibility criteria for the cohort were any live born in the five maternity hospitals
and whose mothers lived in urban settings of the city. The original cohort comprised 5,249
child-mother pairs (20). Up to the 15-year follow-up, the interviews took place at the
participants’ home. In the 18- and 22-year follow-up, participants went to a research clinic
for data collection. The response rate in perinatal study (baseline) was 99.1%, and 76.3%
at 22-year follow-up. All follow-ups include standardized information about
sociodemographic and behaviour characteristics, as well as health outcomes. More details
about the cohort can be found elsewhere (19).
Accelerometry
In the 22-year follow-up of the 1993 Pelotas Birth Cohort, in the end of the visit
to the research clinic, participants were invited to wear a triaxial accelerometer
(Actigraph® GT3X) for six days with a 24 hours protocol. This protocol allows an
analysis throughout the week of the participant. At the end of period, a staff member
260
collected the device at the participant’s house. Data was collected with five seconds epoch
and 60Hz sampling frequency. The download was performed in Actilife 6.1 software and
processed in R program with package GGIR (version 1.5-21) (21). This process checks
for calibration error based on local gravity (22), abnormally high values, non-wear time
and calculate vector magnitude using Euclidian Norm minus 1g
(ENMO=√𝑥2 + 𝑦2 + 𝑧2 − 1𝑔).
Considering sleep variables, the algorithm used was proposed by Van Hees et.al.
(23) and with automatic detection of sleep periods (24). Automatic detection assesses
changes in the z-angle for each five-minute period (23) and identifies values under 10th
percentile of movement in a complete day. Then, the algorithm identifies blocks of 30
minutes with this pattern of movement with gaps lower than 60 minutes among them.
Finally, only the longer block in a 24 hour period (noon to noon), defined as sleep period
time window, is maintained (24). In this study, changes in the z-angle of 3º for each 5-
minute window were used. The sleep variables were sleep time window (STW -
difference between sleep onset and sleep end expressed in minutes), total sleep time (TST
- total of minutes classified as sleep after sleep onset), and efficiency (total sleep time
divided by sleep time period, expressed in %). . In order to improve the quality of data,
STW and TST lower than 2 hours or higher than 15 hours were excluded of the present
analysis.
The extracted PA variables for this study were minutes of light, moderate and
vigorous PA. Light PA (LPA) was defined based on acceleration from 50mg to 99mg,
moderate PA (MPA) from 100mg to 399mg and to vigorous PA (VPA) ≥400mg (25, 26).
While LPA and VPA were non-bouted variables, MPA was analysed using a 5 minute-
bout. The decision regarding the non-bouted variables considered that any bout criteria
for VPA would unable the capture of activities with high intensity peaks and short
261
duration. Furthermore, non-bouted LPA represents more routine activities while a 5
minute bout for MPA may represent more structured activities.
Daily PA was analysed during the following periods: morning (6am to 11:59am),
afternoon period (12pm to 7:59pm), night period (8:00pm to 11:59pm) and entire day
(6am to 11:59am). All physical activity variables were analysed between 6am and 12am
in order to not include sleep period.
Covariables
Considering as potential confounder factors, the following variables were
included in the model: skin colour (self-reported), wealth index, work status (none/ only
study/ only work/ both), having children with less than two years of age (no/yes), screen
time, percentage of fat mass, alcohol ingestion, current smoking (no/yes), illicit drug use,
coffee ingestion, mental health and using medication to sleep. The wealth index was
obtained from a list of items and used the first component of a principal component
analyses divided in quintiles. Screen time was obtained by a sum of time spent weekly on
TV, computer and video-games. The percentual fat mass was measured using air
displacement plethysmography (BOD POD® Composition System; COSMED, Albano
Laziale, Italy). Alcohol ingestion was measured with Alcohol Use Disorder Identification
(AUDIT questionnaire) and a continuous score was used. The current use of illicit drugs
was measured by a confidential questionnaire which asked participants about the use of
a list of different drugs. We classified the use of any illicit drugs as everyday /sometimes
and no use. Coffee ingestion in the last year was collected with digital and self-reported
food frequency questionnaire which asked participants about frequency and amount (27).
Using this information, coffee ingestion was calculated in grams per day. In order to
262
measure mental health, a continuous score self-reporting questionnaire was used (SRQ-
20)(28).
Statistics
This study includes only participants with at least four nights of sleep data, who
were not working at night and no medication for sleep use. First, a comparison between
the original cohort and the analytical sample was carried out. Percentages and a 95%
Confidence Interval (95% CI) were presented, in addition to a description of all variables
used in study. Considering the categorical variables, we present percentages and a 95%
CI. Median and interquartile range were presented for the physical activity variables
according to sex.
In order to test the effect of PA and sleep outcomes, we analysed each 24 hours
period per participant. We used generalized estimating equation (GEE) to obtain
regression coefficients (β). Due to the continuous nature of exposures and outcomes, we
decided to work with gaussian family and identity link. The correlation structure for each
association was decided based on QIC values of models. To improve interpretation of
analysis, we used 10 minutes of PA instead of using one minute. Therefore, the change
in sleep outcomes should be interpreted based on each increase of 10 minutes of PA. The
crude and adjusted β and respectively CI 95% were presented for PA in the morning,
afternoon, night and entire day periods.
All analyses were conducted in Stata 12.1 (StataCorp LP, College Station, United
States) and were sex-stratified.
263
RESULTS
We analysed 2,006 participants comprising 9,687 cycles of 24 hours. A
supplementary table shows comparison between the original cohort and the analytic
cohort. The analysed sample was similar to the original cohort.
Table 1 presents a description of the sample included in this analysis and also the
means of the three outcomes according to the covariables. The majority of the analysed
participants were females (51.5%) and reported white skin colour (61.0%). One fifth had
a job and were engaged in studying; 15.0% reported having children below two years of
age. Regarding behaviours, around 16.1% reported smoking, 13.6% illicit drugs and
20.1% reported harmful alcohol use. Two in each 10 were classified as having common
mental disorders. The means of STW, TST and sleep efficiency were 443.6 minutes
(429.4 to men and 456.9 to women), 371.1 minutes (356.4 to men and 385.0 to women)
and 84.0% (83.5 to men and 84.6 to women), respectively.
Table 2 shows medians of LPA, MPA and VPA according period of day and sex.
During the 24 hours period, the median for LPA in both sexes is around 150 minutes.
Men spent 23 minutes in MPA and 5.1 minutes in VPA, while in women these values
were 13.3 and 3.0, respectively. There is no relevant differences by sex in the medians
according to the period of the day (morning, afternoon and night).
Table 3 presents results to STW according to sex. After adjustments, higher PA
levels during the morning and the afternoon were not associated to STW to both sexes.
PA practiced at night showed an inverse association with STW in the following sleep
period. Among men, each 10 minutes of LPA, MPA and VPA at night decreased the STW
by 14.44 (95% CI = -16.56; -12.33), 5.01 (95% CI = -7.49; -2.53) and 12.03 (95% CI = -
18.22; -5.84) minutes respectively. Among women, STW decreased by 13.60 (95% CI=
264
-15.79; -11.42), 10.37 (95%CI= -14.70; .6.03) and 20.31 (95%CI= -33.25; -7.37) for
LPA, MPA and VPA, respectively. During entire day, only for women, each 10 minutes
of LPA and MPA decreased STW in 1.14 (95%CI= -1.84; -0.43) and 1.33 (95%CI= -
2.62; -0.05) minutes respectively.
The results about TST are presented in Table 4. Only for men, each 10 minutes of
morning LPA increased TST in 2.56 minutes (95%CI=1.57; 3.56). Afternoon PA was not
associated to TST for both sexes. Night PA was associated to lower TST. For men, each
10 minutes of LPA, MPA and VPA decreased TST by 11.09 (95%CI= -12.81; -9.38),
4.28 (95%CI= -6.33; -2.22) and 9.31 (95%CI= -14.44; -4.19) minutes, respectively. The
associations among women were in the same direction but presented different
magnitudes. Ten minutes of LPA, MPA and VPA decreased TST by 10.81 (95%CI= -
12.56; -9.05), 8.38 (95%CI= -12.04; -4.73) and 15.25 (95%CI= -26.14; -4.36) minutes,
respectively. During the whole day, MPA decrease TST in 0.8 minutes (95%CI= -1.40; -
1.94) for men and 1.16 minutes (95%CI= -2.24; -0.08) for women.
Table 5 shows effect of PA and sleep efficiency according to sex. Each 10 minutes
of morning LPA increased sleep efficiency in 0.15 (95%CI= 0.07; 0.23) percent points
only for women. Regarding afternoon PA, only for women, each 10 minutes of LPA
increases sleep efficiency in 0.09 percentage points (95%CI=0.02; 0.16). Night PA was
not associated to sleep efficiency to both sexes. During entire day, LPA was associated
to increase of sleep efficiency in 0.07 percentage points (95%CI= 0.03; 031) only for
women.
Discussion
265
This study assessed the short-term effect of PA on sleep outcomes in a population-
based sample of young adults. PA practice during the night showed a decrease in STW
and TST, independently of the intensity of this activity in both sexes. For men, morning
LPA improves TST and for women, morning and afternoon LPA improves sleep
efficiency. The association of PA on the sleep outcomes, assessing the entire day, seems
attenuated.
It is worth highlighting that when considering the entire day, PA seems to decrease
STW, TST and efficiency. However, separating according to the period when PA was
performed, we found different results. For PA performed at night, almost a proportional
decrease in STW and TST was found along with the increase of LPA and MPA. For sleep
efficiency, we did not find this relationship as this variable is the ratio of both TST and
STW. On the other hand, morning and afternoon LPA improves TST and sleep efficiency.
The difference in effect of PA according to time when it was performed is cited
in previous works (18), however almost all evidence come from studies without
representative samples. Another issue regarding the comparability of our results is the
limited number of studies using a similar approach in adults, the use of objectively
measured PA and sleep outcomes (18). Laboratorial studies evaluating night exercise
found an increase in heart rate variability but not effecting the cortisol curve or sleep
measures such as duration or quality (15, 29, 30). Surveys evaluating perception of
participants about day and night exercise on sleep in high income countries showed that
individuals, in general, recognize any exercise as a behaviour which improves sleep
outcomes independently from the period in which it was performed (31, 32). A study
carried out in the USA with telephone interviews found that morning PA increased the
odds of good sleep quality in 88% and decreased the odds of waking unrefreshed in 44%
(10). A study with college students in China, also with subjective measures, found that
266
daytime PA decreases the odds of poor sleep quality in 0.79 times, but no association was
found with night exercise (33).
There are some explanations for an inverse association between night PA and
sleep in this study. A study with 20 to 30 year-old men tested the effect of exercise before
sleep and identified that the onset of melatonin secretion started 30 minutes later in
exercised compared to non-exercised individuals, delaying the circadian phase. The
difference between exercise and non-exercise groups was attenuated in the second day
and disappeared in the third day (34). This result suggests that night PA may be harmful
to sleep outcomes in short term, but not in long-term (34). The thermoregulation could
also explain the effect of PA on sleep. PA increases the corporal temperature triggering
the thermoregulation process (35). Some authors suggest that PA performed close to sleep
time may not provide sufficient time to decrease the body temperature, retarding the sleep
onset (35) but this evidence is not clear (18). Additionally, individuals who performed
PA at night may be different from those who does it during morning or afternoon. This
may be related to work or study schedules and life style aspects. Studies exploring the
influences of the period of day on which PA is performed are needed to understand these
differences.
Many studies highlighted the importance of PA to mental health, chronic diseases,
and mortality (36-38). Thus, any PA is better than none and we recognize the importance
of PA promotion for a healthy living. Besides, PA performed at night seems to decrease
the STW and TST but presents no effect on sleep efficiency. The period of the day and
the intensity of PA need to be considered in order to improve sleep health.
The LPA, but not MPA or VPA, improved sleep outcomes in the present study.
Data not presented with bouted LPA showed no association with sleep outcomes. The
non-bouted LPA measure used in this study may represent more general activities than
267
those considered structured. The literature discusses the influence of bout length on PA
final measures (39). Regarding MPA, we used a 5-minute bout as it traditionally tries to
measure structured activities. Extra analysis with other bout criteria for MPA (non-bouted
and 10 minutes bout) did not show any association either. The different bout criteria may
influence PA constructs captured from an accelerometer and total time spent at each
intensity (39). It is possible that regarding sleep specifically, the amount of daily activities
with low intensity is more important than the amount of time spent in activities with
moderate or high intensity. In addition, most studies that found association between
moderate to vigorous physical activity and sleep in adults use self-reported measures
which intensity is based on the perception of individuals (40-42).
This study has some limitations which should be highlighted. First, we used
automatic detection for sleep variables. A review recommends using sleep logs for guide
accelerometry sleep analysis to reduce classification errors (43). Although this procedure
may improve final estimates, the application in large samples may reduce the adherence
to accelerometry protocol or increase loss of information. Thus, we opted to use an
automatic detection algorithm for sleep (24) to balance quality of data and logistic
questions. The absence of chronotype classification is another import limitation. This
chronotype may influence the preferences of an individual to perform PA or the sleep
time. We believe that this limitation will not affect our results since we excluded those
who work or study during night, even this is not the same information. At last, although
we have examined association of PA with subsequent sleep night, it is possible that
individuals with chronic sleep problems are less likely to spent time with PA.
This study also shows strengths. First, it is a population-based sample in a middle-
income country where studies about this theme are scarce and PA and sleep patterns are
potentially different from high-income countries. Besides, the use of objective measures
268
to both PA and sleep made results more robust and the analysis using each day of
accelerometry allows us to verify important aspects.
Finally, our findings suggest that the magnitude and direction of the association
between PA and sleep are related to the period when PA was performed. We concluded
that daytime LPA is important to improve sleep outcomes. PA practiced at night may be
harmful to sleep in short-term. Therefore, for a better sleep health, PA practice should be
recommended preferably during daytime.
REFERENCES
1. Shukla C, Basheer R. Metabolic signals in sleep regulation: recent insights. Nature
and science of sleep. 2016;8:9-20.
2. Copinschi G, Leproult R, Spiegel K. The important role of sleep in metabolism.
Frontiers of hormone research. 2014;42:59-72.
3. Buysse DJ. Sleep health: can we define it? Does it matter? Sleep. 2014;37(1):9-
17.
4. Yoon HS, Yang JJ, Song M, Lee HW, Han S, Lee SA, et al. Correlates of self-
reported sleep duration in middle-aged and elderly Koreans: from the Health Examinees
Study. PloS one. 2015;10(5):e0123510.
5. Foley D, Ancoli-Israel S, Britz P, Walsh J. Sleep disturbances and chronic disease
in older adults: results of the 2003 National Sleep Foundation Sleep in America Survey.
Journal of psychosomatic research. 2004;56(5):497-502.
269
6. Luo J, Zhu G, Zhao Q, Guo Q, Meng H, Hong Z, et al. Prevalence and risk factors
of poor sleep quality among Chinese elderly in an urban community: results from the
Shanghai aging study. PloS one. 2013;8(11):e81261.
7. Yin J, Jin X, Shan Z, Li S, Huang H, Li P, et al. Relationship of Sleep Duration
With All-Cause Mortality and Cardiovascular Events: A Systematic Review and Dose-
Response Meta-Analysis of Prospective Cohort Studies. Journal of the American Heart
Association. 2017;6(9).
8. Gong QH, Li H, Zhang XH, Zhang T, Cui J, Xu GZ. Associations between sleep
duration and physical activity and dietary behaviors in Chinese adolescents: results from
the Youth Behavioral Risk Factor Surveys of 2015. Sleep medicine. 2017;37:168-73.
9. Wu Y, Yang L, Shen X, Zhai L, Fan C, Zhang D. Effect of leisure-time aerobic
exercise and muscle strength activity on sleep duration: results from the 2012 National
Health Interview Survey. Journal of Public Health (Germany). 2016;24(2):117-24.
10. Buman MF, Phillips BA, Youngstedt SD, Kline CE, Hirshkowitz M. Does
nighttime exercise really disturb sleep? Results from the 2013 National Sleep Foundation
Sleep in America Poll. 2014(1878-5506 (Electronic)).
11. Chen LJ, Fox KR, Sun WJ, Lo MK, Ku PW. Prospective associations between
different categories of physical activity and insomnia in older adults. International Journal
of Sport Psychology. 2014;45(3):173-86.
12. Inoue S, Yorifuji T, Sugiyama M, Ohta T, Ishikawa-Takata K, Doi H. Does
Habitual Physical Activity Prevent Insomnia? A Cross-Sectional and Longitudinal Study
of Elderly Japanese. Journal of Aging & Physical Activity. 2013;21(2):119-39.
13. Janson C, Lindberg E, Gislason T, Elmasry A, Boman G. Insomnia in men-a 10-
year prospective population based study. Sleep. 2001;24(4):425-30.
270
14. Kredlow MA, Capozzoli MC, Hearon BA, Calkins AW, Otto MW. The effects of
physical activity on sleep: a meta-analytic review. Journal of behavioral medicine.
2015;38(3):427-49.
15. Uchida S, Shioda K, Morita Y, Kubota C, Ganeko M, Takeda N. Exercise effects
on sleep physiology. Frontiers in neurology. 2012;3:48.
16. Driver S, Taylor SR. Sleep disturbances and exercise. Sports medicine (Auckland,
NZ). 1996;21(1):1-6.
17. Kline CE. The bidirectional relationship between exercise and sleep: Implications
for exercise adherence and sleep improvement. American journal of lifestyle medicine.
2014;8(6):375-9.
18. Youngstedt SD, Kline CE. Epidemiology of exercise and sleep. Sleep and
biological rhythms. 2006;4(3):215-21.
19. Goncalves H, Wehrmeister FC, Assuncao MCF, Tovo-Rodrigues L, Oliveira IO,
Murray J, et al. Cohort Profile Update: The 1993 Pelotas (Brazil) Birth Cohort follow-up
at 22 years. International journal of epidemiology. 2017.
20. Victora CG, Hallal PC, Araujo CL, Menezes AM, Wells JC, Barros FC. Cohort
profile: the 1993 Pelotas (Brazil) birth cohort study. International journal of
epidemiology. 2008;37(4):704-9.
21. Analysis. GRAD. 2018 [Available from: https://cran.r-
project.org/web/packages/GGIR/GGIR.pdf.
22. van Hees VT, Fang Z, Langford J, Assah F, Mohammad A, da Silva IC, et al.
Autocalibration of accelerometer data for free-living physical activity assessment using
local gravity and temperature: an evaluation on four continents. Journal of applied
physiology (Bethesda, Md : 1985). 2014;117(7):738-44.
271
23. van Hees VT, Sabia S, Anderson KN, Denton SJ, Oliver J, Catt M, et al. A Novel,
Open Access Method to Assess Sleep Duration Using a Wrist-Worn Accelerometer. PloS
one. 2015;10(11):e0142533.
24. van Hees VT, Sabia S, Jones SE, Wood AR, Anderson KN, Kivimaki M, et al.
Estimating sleep parameters using an accelerometer without sleep diary. Scientific
reports. 2018;8(1):12975.
25. Hildebrand M, VT VANH, Hansen BH, Ekelund U. Age group comparability of
raw accelerometer output from wrist- and hip-worn monitors. Medicine and science in
sports and exercise. 2014;46(9):1816-24.
26. da Silva IC, van Hees VT, Ramires VV, Knuth AG, Bielemann RM, Ekelund U,
et al. Physical activity levels in three Brazilian birth cohorts as assessed with raw triaxial
wrist accelerometry. International journal of epidemiology. 2014;43(6):1959-68.
27. Schneider BC, Motta JVdS, Muniz LC, Bielemann RM, Madruga SW, Orlandi
SP, et al. Design of a digital and self-reported food frequency questionnaire to estimate
food consumption in adolescents and young adults: birth cohorts at Pelotas, Rio Grande
do Sul, Brazil. Revista Brasileira de Epidemiologia. 2016;19(2):419-32.
28. Mari JJ, Williams P. A validity study of a psychiatric screening questionnaire
(SRQ-20) in primary care in the city of Sao Paulo. The British journal of psychiatry : the
journal of mental science. 1986;148:23-6.
29. Ucar C, Ozgocer T, Yildiz S. Late-night exercise affects the autonomic nervous
system activity but not the hypothalamo-pituitary-adrenal axis in the next morning. The
Journal of sports medicine and physical fitness. 2018;58(1-2):57-65.
30. Myllymaki T, Kyrolainen H, Savolainen K, Hokka L, Jakonen R, Juuti T, et al.
Effects of vigorous late-night exercise on sleep quality and cardiac autonomic activity.
Journal of sleep research. 2011;20(1 Pt 2):146-53.
272
31. Vuori I, Urponen H, Hasan J, Partinen M. Epidemiology of exercise effects on
sleep. Acta physiologica Scandinavica Supplementum. 1988;574:3-7.
32. Hasan J, Urponen H, Vuori I, Partinen M. Exercise habits and sleep in a middle-
aged Finnish population. Acta physiologica Scandinavica Supplementum. 1988;574:33-
5.
33. Yu QC, Ma WJ, Zou YF, Chen GM, Yao YY, Su PY, et al. [Impact of evening
exercise on college students' sleep quality]. Zhonghua yu fang yi xue za zhi [Chinese
journal of preventive medicine]. 2013;47(6):542-6.
34. Buxton OM, Lee CW, L'Hermite-Baleriaux M, Turek FW, Van Cauter E. Exercise
elicits phase shifts and acute alterations of melatonin that vary with circadian phase.
American journal of physiology Regulatory, integrative and comparative physiology.
2003;284(3):R714-24.
35. Driver HS, Taylor SR. Exercise and sleep. Sleep medicine reviews.
2000;4(4):387-402.
36. Lee IM, Shiroma EJ, Lobelo F, Puska P, Blair SN, Katzmarzyk PT. Effect of
physical inactivity on major non-communicable diseases worldwide: an analysis of
burden of disease and life expectancy. Lancet (London, England). 2012;380(9838):219-
29.
37. Sallis JF, Bull F, Guthold R, Heath GW, Inoue S, Kelly P, et al. Progress in
physical activity over the Olympic quadrennium. Lancet (London, England).
2016;388(10051):1325-36.
38. Schuch FB, Vancampfort D, Firth J, Rosenbaum S, Ward PB, Silva ES, et al.
Physical Activity and Incident Depression: A Meta-Analysis of Prospective Cohort
Studies. The American journal of psychiatry. 2018;175(7):631-48.
273
39. Orme M, Wijndaele K, Sharp SJ, Westgate K, Ekelund U, Brage S. Combined
influence of epoch length, cut-point and bout duration on accelerometry-derived physical
activity. The international journal of behavioral nutrition and physical activity.
2014;11(1):34.
40. Kitano N, Tsunoda K, Kai Y, Jindo T, Uchida K, Onodera Y, et al. Impact of
leisure-time physical activity pattern on subjective sleep quality in Japanese workers: A
1-year follow-up study. Bulletin of the Physical Fitness Research Institute. 2017;2017-
April(115):15-22.
41. Paparrigopoulos T, Tzavara C, Theleritis C, Psarros C, Soldatos C, Tountas Y.
Insomnia and its correlates in a representative sample of the Greek population. BMC
public health. 2010;10:531.
42. Štefan L, Krističević T, Sporiš G. The associations of self-reported physical
fitness and physical activity with sleep quality in young adults: A population-based study.
Mental Health and Physical Activity. 2018;14:131-5.
43. Martin JL, Hakim AD. Wrist actigraphy. Chest. 2011;139(6):1514-27.
274
Table 1. Distribution of sample according to variables used in study. Birth cohort 1993, Pelotas-Brazil.
Sample Sleep time
window(min)
Total sleep time (min) Sleep efficiency (%)
Variables N (%) 95% CI Mean (95% CI) Mean (95% CI) Mean (95% CI)
Sex
Male 972 (48.5) 45.9; 50.1 429.4 (425.3; 433.4) 356.4 (352.9; 359.8) 83.5 (83.1; 83.9)
Female 1,034 (51.5) 49.9; 54.1 456.9 (452.8; 461.0) 385.0 (381.4; 388.6) 84.6 (84.2; 84.9)
Skin colour
White 1,224 (61.0) 58.9; 63.2 444.9 (441.2; 448.7) 374.0 (370.8; 377.3) 84.4 (84.1; 84.7)
Black 339 (16.9) 15.3; 18.5 436.2 (429.2; 443.1) 361.9 (355.8; 367.9) 83.4 (82.8; 84.0)
Brown 359 (17.9) 16.2; 19.6 448.4 (441.2; 455.5) 372.2 (366.1; 378.4) 83.4 (82.8; 84.0)
Other 84 (4.2) 3.3; 5.1 432.8 (417.4; 448.1) 361.2 (347.9; 374.5) 83.8 (82.5; 85.2)
Wealth index
1ª quintile (poorest) 389 (19.4) 17.7; 21.1 449.8 (443.1; 456.5) 372.2 (366.4; 378.0) 83.1 (82.5; 83.7)
2º quintile 411 (20.5) 18.7; 22.3 444.6 (438.1; 451.1) 369.7 (364.1; 375.4) 83.5 (83.0; 84.1)
275
3º quintile 429 (21.4) 19.6; 23.2 439.5 (433.1; 445.8) 367.3 (361.7; 372.8) 84.0 (83.4; 84.5)
4º quintile 407 (20.3) 18.5; 22.1 441.5 (434.9; 448.0) 373.6 (367.9; 379.3) 84.9 (84.4; 85.5)
5º quintile (richest) 370 (18.4) 16.7; 20.1 442.9 (436.1; 449.8) 373.2 (367.3; 379.2) 84.6 (84.0; 85.3)
Work status
None 426 (21.2) 19.4; 23.0 457.1 (450.7; 463.4) 375.7 (370.2; 381.3) 82.6 (82.1; 83.2)
Only study 262 (13.1) 11.6; 14.5 446.7 (438.6; 454.8) 376.8 (369.7; 383.8) 84.6 (83.9; 85.3)
Only work 908 (45.3) 43.1; 47.4 439.8 (435.5; 444.2) 367.4 (363.6; 371.2) 83.7 (83.5; 84.2)
Both 410 (20.4) 18.7; 22.2 435.7 (429.3; 442.2) 371.0 (365.3; 376.6) 85.5 (84.9; 86.0)
Have children under 2 years
No 1,705 (85.0) 83.4; 86.6 444.2 (441.0; 447.4) 373.0 (370.2; 375.7) 84.3 (84.0; 84.6)
Yes 301 (15.0) 13.4; 16.6 440.1 (432.5; 447.7) 360.7 (354.1; 367.2) 82.5 (81.9; 83.2)
Screen time (minutes)
1º tercile (lower) 790 (39.4) 37.2; 41.5 442.7 (438.0; 447.4) 370.6 (366.5; 374.7) 84.2 (83.7; 84.6)
2º tercile 637 (31.8) 29.7; 33.8 444.2 (439.0; 449.4) 371.1 (366.6; 375.7) 83.8 (83.4; 84.3)
3º tercile (higher) 579 (28.9) 26.9; 30.8 444.0 (438.5; 449.5) 371.8 (367.1; 376.6) 84.1 (83.6; 84.5)
276
Current smoking
No 1,683 (83.9) 82.3; 85.5 444.2 (440.9; 447.4) 372.5 (369.7; 375.3) 84.2 (83.9; 84.5)
Yes 323 (16.1) 14.5; 17.7 440.5 (433.1; 447.8) 363.8 (357.4; 370.2) 83.1 (82.4; 83.7)
Harmful alcohol ingestion*
No 1,603 (79.9) 78.2; 81.7 446.6 (443.3; 450.0) 374.2 (371.4; 377.1) 84.2 (83.9; 84.4)
Yes 403 (20.1) 18.3; 21.8 431.4 (424.9; 437.9) 358.8 (353.1; 364.5) 83.4 (83.0; 84.1)
Illicit drug use
No 1,733 (86.4) 84.9; 87.9 444.9 (441.7; 448.0) 372.9 (370.2; 375.7) 84.2 (83.9; 84.5)
Yes 273 (13.6) 12.1; 15.1 435.2 (427.2; 443.1) 359.7 (352.8; 366.6) 83.0 (82.4; 83.7)
Common Mental Disorder#
No 1,616 (80.6) 78.8; 82.3 444.8 (441.5; 448.0) 372.1 (369.3; 375.0) 84.0 (83.7; 84.3)
Yes 390 (19.4) 17.7; 21.2 438.6 (432.0; 445.3) 366.9 (361.1; 372.7) 84.0 (83.4; 84.6)
Coffee ingestion (g per day)
1ª tercile (lower) 699 (34.9) 32.8; 36.9 441.4 (436.4; 446.3) 368.8 (364.5; 373.2) 83.9 (83.5; 84.4)
2º tercile 678 (33.8) 31.7; 35.9 447.8 (442.7; 442.7) 374.3 (369.9; 378.7) 83.9 (83.4; 84.3)
277
3º tercile (highest) 629 (31.4) 29.3; 33.4 441.4 (436.2; 436.2) 370.3 (365.7; 374.8) 84.3 (83.8; 84.8)
% Fat mass
1º tercile (lowest) 718 (35.8) 33.7; 37.9 435.0 (430.1; 440.9) 361.2 (357.0; 365.5) 83.5 (83.0; 83.9)
2º tercile 629 (31.4) 29.3; 33.4 445.9 (440.7; 451.2) 374.0 (369.4; 378.5) 84.2 (83.8; 84.7)
3º tercile (highest) 659 (32.9) 30.8; 34.9 450.6 (445.5; 455.7) 379.2 (374.8; 383.6) 84.5 (84.0; 84.9)
Total 2,006 (100.0) 443.6 (440.6; 446.5) 371.1 (368.6; 373.7) 84.0 (83.8; 84.3)
278
*Eight points or more in AUDIT indicates harmful alcohol ingestion
#Common disorder was defined according to SRQ-20 score (≥8 points to women and ≥6 points to men).
Table 2. Description of physical activity according to periods of day and sex. Pelotas Birth
Cohort 1993, 22 years follow-up, Brazil.
Men Women
Median (interquartile
interval)
Median (interquartile
interval)
Morning
LPA 35.6 (15.5 – 61.6) 35.1 (21.0 – 50.3)
MPA 0.0 (0.0 – 8.8) 0.0 (0.0 – 5.1)
VPA 0.7 (0.1 – 1.8) 0.3 (0.1 – 1.0)
Afternoon
LPA 77.8 (58.6 – 94.6) 78.8 (64.0 – 95.5)
MPA 10.7 (4.1; 24.4) 5.9 (0.0 – 14.6)
VPA 2.6 (1.3 – 5.1) 1.5 (0.7 – 3.0)
Night
LPA 28.1 (20.4 – 44.7) 30.4 (22.3 – 39.1)
MPA 0.0 (0.0 – 4.7) 0.0 (0.0 – 0.0)
VPA 0.6 (0.3 – 1.4) 0.3 (0.2 – 0.8)
Entire day
LPA 147.4 (109.8 – 182.3) 145.9 (119.8 – 178.3)
MPA 22.9 (9.0 – 42.0) 13.3 (4.9 – 26.0)
VPA 5.1 (2.6 – 10.3) 3.0 (1.4 – 6.5)
279
Table 3. Crude and adjusted association of physical activity and sleep time window according to sex. Pelotas Birth Cohort 1993, 22 years follow-up, Brazil.
Men Women
Crude Adjusted Crude Adjusted
β (CI 95%)
P
value
β (CI 95%)
P
value
β (CI 95%)
P
value
β (CI 95%)
P
value
Morning
LPA 0.31 (-0.70; 1.34) 0.539 0.82 (-0.31; 1.96) 0.153 -0.29 (-1.46; 0.87) 0.622 -0.55 (-1.82; 0.72) 0.399
MPA -0.18 (-1.78; 1.41) 0.821 -0.60 (-2.29; 1.10) 0.491 1.48 (-1.17; 4.14) 0.274 -0.64 (-3.36; 2.09) 0.647
VPA 4.22 (-1.49; 9.93) 0.148 1.73 (-4.45; 7.91) 0.584 2.22 (-6.03; 10.47) 0.598 2.36 (-6.17; 10.88) 0.588
Afternoon
LPA 0.51 (-0.54; 1.55) 0.340 0.56 (-0.58; 1.69) 0.336 0.17 (-0.85; 1.18) 0.749 -0.19 (-1.30; 0.91) 0.731
MPA -0.27 (-1.34; 0.80) 0.621 -0.45 (-1.59; 0.70) 0.442 -0.13 (-1.89; 1.63) 0.884 -0.64 (-2.55; 1.26) 0.509
280
VPA 0.59 (-3.28; 4.46) 0.765 0.01 (-0.41; 0.42) 0.987 3.01 (-2.34; 8.36) 0.271 2.43 (-3.40; 8.25) 0.414
Night
LPA -13.83 (-15.83; -11.81) <0.001 -14.44 (-16.56; -12.33) <0.001 -13.03 (-15.05; -11.01) <0.001 -13.60 (-15.79; -11.42) <0.001
MPA -4.67 (-6.99; -2.35) <0.001 -5.01 (-7.49; -2.53) <0.001 -9.99 (-14.01; -5.97) <0.001 -10.37 (-14.70; -6.03) <0.001
VPA -11.98 (-17.85; -6.12) <0.001 -12.03 (-18.22; -5.84) <0.001 -16.88 (-28.99; -4.77) <0.001 -20.31 (-33.25; -7.37) <0.001
Entire day
LPA -0.51 (-1.07; 0.06) 0.078 -0.52 (-1.14; 0.10) 0.103 -0.89 (-1.54; -0.24) 0.007 -1.14 (-1.84; -0.43) 0.002
MPA -0.54 (-1.21; 0.13) 0.116 -0.73 (-1.45; -0.01) 0.049 -1.02 (-2.21; 0.17) 0.093 -1.33 (-2.62; -0.05) 0.042
VPA -1.01 (-3.38; 1.35) 0.402 -1.76 (-4.34; 0.81) 0.179 0.29 (-3.31; 3.90) 0.873 -0.25 (-4.08; 3.57) 0.898
LPA: Light physical activity (non-bouted)
MPA: Moderate physical activity (5 minutes bout)
VPA: Vigorous physical activity (non-bouted)
The changes in outcomes are relative to increase of 10min of PA variables.
Adjustment to skin colour, wealth index, study/work status, have children lower than two years, screen time, mental health, % fat mass, alcohol use, current
smoking, illicit drugs use and coffee ingestion.
281
Table 4. Crude and adjusted association of physical activity and total sleep time according to sex. Pelotas Birth Cohort 1993, 22 years follow-up, Brazil.
Men Women
Crude Adjusted Crude Adjusted
β (CI 95%)
P
value
β (CI 95%)
P
value
β (CI 95%)
P
value
β (CI 95%)
P
value
Morning
LPA 2.03 (1.11; 2.94) <0.001 2.56 (1.57; 3.56) <0.001 0.54 (-0.44; 1.53) 0.279 0.24 (-0.84; 1.31) 0.667
MPA -0.67 (-2.00; 0.65) 0.320 -0.81 (-2.22; 0.60) 0.258 0.29 (-1.87; 2.46) 0.791 -0.23 (-2.53; 2.06) 0.842
VPA 1.56 (-3.19; 6.31) 0.520 0.87 (-4.26; 6.00) 0.740 3.39 (-3.56; 10.35) 0.339 2.32 (-4.85; 9.50) 0.526
Afternoon
LPA 0.33 (-0.49; 1.16) 0.425 0.59 (-0.31; 1.49) 0.200 0.10 (-0.76; 0.95) 0.827 0.26 (-0.67; 1.20) 0.582
MPA -0.76 (-1.64; 0.13) 0.095 -0.66 (-1.61; 0.29) 0.172 -0.13 (-1.61; 1.36) 0.864 -0.82 (-2.43; 0.78) 0.313
282
VPA -0.44 (-3.65; 2.78) 0.790 -0.03 (-3.45; 3.39) 0.985 2.03 (-2.48; 6.55) 0.377 1.37 (-3.53; 6.27) 0.583
Night
LPA -11.45 (-13.12; -9.78) <0.001 -11.09 (-12.81; -9.38) <0.001 -10.94 (-12.56; -9.32) <0.001 -10.81 (-12.56; -9.05) <0.001
MPA -4.39 (-6.31; -2.47) <0.001 -4.28 (-6.33; -2.22) <0.001 -7.43 (-10.82; -4.04) <0.001 -8.38 (-12.04; -4.73) <0.001
VPA -10.51 (-15.37; -5.64) <0.001 -9.31 (-14.44; -4.19) <0.001 -12.11 (-22.32; -1.89) 0.020 -15.25 (-26.14; -4.36) 0.006
Entire day
LPA -0.27 (-0.74; 0.20) 0.266 -0.14 (-0.66; 0.37) 0.585 -0.46 (-1.01; 0.09) 0.104 -0.50 (-1.10; 0.10) 0.102
MPA -0.80 (-1.36; -0.24) 0.005 -0.80 (-1.40; -1.94) 0.010 -0.64 (-1.64; 0.36) 0.212 -1.16 (-2.24; -0.08) 0.036
VPA -1.62 (-3.59; 0.35) 0.107 -1.48 (-3.61; 0.65) 0.174 0.50 (-2.54; 3.54) 0.748 -0.27 (-3.49; 2.95) 0.868
LPA: Light physical activity (non-bouted)
MPA: Moderate physical activity (5 minutes bout)
VPA: Vigorous physical activity (non-bouted)
The changes in outcomes are relative to increase of 10min of PA variables.
Adjustment to skin colour, wealth index, study/work status, have children lower than two years, screen time, mental health, % fat mass, alcohol use, current
smoking, illicit drugs use and coffee ingestion.
283
Table 5. Crude and adjusted association of physical activity and efficiency according to sex. Pelotas Birth Cohort 1993, 22 years follow-up, Brazil. 10M.
Men Women
Crude Adjusted Crude Adjusted
β (CI 95%)
P
value
β (CI 95%)
P
value
β (CI 95%)
P
value
β (CI 95%)
P
value
Morning
LPA 0.05 (-1.02; 0.12) 0.140 0.07 (-0.01; 0.14) 0.070 0.17 (0.10; 0.25) <0.001 0.15 (0.07; 0.23) <0.001
MPA -0.10 (-0.19; -0.01) 0.038 -0.07 (-0.17; 0.03) 0.168 0.15 (-0.015; 0.31) 0.070 0.06 (-0.1; 0.23) 0.477
VPA -0.23 (-0.55; 0.10) 0.169 -0.09 (-0.46; 0.28) 0.636 0.29 (-0.17; 0.75) 0.221 0.20 (-0.27; 0.68) 0.400
Afternoon
LPA 0.01 (-0.01; 0.01) 0.865 0.01 (-0.01; 0.01) 0.760 -0.01 (-0.08; 0.05) 0.690 0.09 (0.02; 0.16) 0.012
MPA -0.10 (-0.17; -0.04) 0.001 -0.07 (-0.14; 0.01) 0.038 0.01 (-0.10; 0.12) 0.809 -0.04 (-0.16; 0.08) 0.492
284
VPA -0.18 (-0.39; 0.03) 0.095 -0.09 (-0.33; 0.14) 0.445 -0.07 (-0.41; 0.26) 0.669 -0.11 (-0.47; 0.24) 0.531
Night
LPA 0.09 (-0.04; 0.23) 0.186 0.11 (-0.03; 0.26) 0.122 0.02 (-0.10; 0.14) 0.736 0.07 (-0.06; 0.19) 0.311
MPA -0.04 (-0.17; 0.10) 0.609 -0.01 (-0.16; 0.13) 0.852 0.24 (0.02; 0.46) 0.034 0.16 (-0.07; 0.40) 0.174
VPA -0.04 (-0.38; 0.30) 0.810 0.06 (-0.29; 0.42) 0.726 0.41 (-0.26; 1.08) 0.229 0.37 (-0.35; 1.08) 0.318
Entire day
LPA 0.02 (-0.01; 0.06) 0.188 0.03 (-0.01; 0.07) 0.110 0.03 (-0.01; 0.06) 0.140 0.07 (0.03; 0.11) <0.001
MPA -0.07 (-0.11; -0.03) <0.001 -0.05 (-0.09; -0.01) 0.037 0.06 (-0.01; 0.14) 0.093 0.01 (-0.07; 0.09) 0.809
VPA -0.15 (-0.28; -0.01) 0.032 -0.07 (-0.22; 0.08) 0.367 0.09 (-0.13; 0.32) 0.444 0.02 (-0.21; 0.26) 0.864
LPA: Light physical activity (non-bouted)
MPA: Moderate physical activity (5 minutes bout)
VPA: Vigorous physical activity (non-bouted)
The changes in outcomes are relative to increase of 10min of PA variables.
Adjustment to skin colour, wealth index, study/work status, have children lower than two years, screen time, mental health, % fat mass, alcohol use, current
smoking, illicit drugs use and coffee ingestion.
285
Supplementary Table. Comparison of original cohort and sample. Birth cohort
1993, Pelotas-Brazil.
Original Cohort Sample
N (%) 95% CI N (%) 95% CI P value
Sex 0.383
Male 2,603 (49.6) 48.2; 51.0 972 (48.5) 46.3; 50.6
Female 2,645 (50.4) 49.0; 51.8 1,034 (51.5) 49.4; 53.7
Maternal education (years) 0.077
0-4 1,468 (28.0) 26.8; 29.2 547 (27.3) 25.3; 29.2
5-8 2,424 (46.2) 44.9; 47.6 982 (49.0) 46.8; 51.1
9-11 923 (17.6) 16.6; 18.6 342 (17.1) 15.4; 18.7
≥12 427 (8.1) 7.4; 8.9 134 (6.7) 5.5; 7.7
Family income (minimum wages - quintiles) 0.867
1rst (poorest) 1,031 (20.1) 19.0; 21.1 389 (19.7) 17.9; 21.4
2nd 1,195 (23.3) 22.1; 24.4 474 (24.0) 22.1; 25.9
3rd 889 (17.3) 16.3; 18.3 351 (17.8) 16.1; 19.4
4th 1,001 (19.5) 18.4; 20.6 388 (19.6) 17.9; 21.4
5th 1,021 (19.9) 18.8; 21.0 374 (18.9) 17.2; 20.7
Birth weight (gr) 0.497
<2500 510 (9.8) 8.9; 10.6 185 (9.2) 8.0; 10.5
≥2500 4,722 (90.3) 89.4; 91.1 1,821 (90.8) 89.5; 92.0
287
Exercício melhora o sono?
Ao longo dos anos, alguns estudos científicos têm mostrado que a prática de
atividade física pode ajudar a melhorar a noite de sono. Mesmo assim,
algumas perguntas ainda precisam ser respondidas: “A atividade física
praticada durante adolescência melhora a qualidade do sono quando a
pessoa for adulta?”, ou ainda, “O horário e a quantidade de esforço durante o
exercício faz alguma diferença no sono?”.
Nesse sentido, um estudo realizado pelo Programa de Pós-Graduação em
Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas tentou responder estas
perguntas. O estudo faz parte da tese de doutorado da Prof.ª de Educação
Física Andrea Wendt, orientada pelos professores Prof. Dr. Fernando C.
Wehrmeister e Prof. Dr. Inácio Crochemore M. da Silva.
A pesquisa mostrou que mesmo que uma pessoa pratique exercício durante
toda adolescência, isso não influencia a qualidade do sono na vida adulta.
Além disso, a pesquisa mostrou que praticar exercício leve durante o período
da manhã melhora o sono da noite seguinte, mas a prática durante a noite
pode prejudicá-lo.
Para os autores, é importante ressaltar que a prática de atividade física traz
muitos outros benefícios pra saúde e que mesmo pequenas quantidades de
exercício podem ser benéficas. Porém, quando o assunto é sono, é
recomendável que esta prática aconteça durante a manhã ou tarde.
289
A realização da presente Tese permite algumas conclusões com base nos
resultados dos quatro estudos aqui apresentados.
A primeira conclusão diz respeito a prevalência de problemas de sono e
cansaço diurno entre brasileiros adultos. Cerca de 15% apresenta problemas
de sono, sendo que a frequência é maior entre mulheres, indivíduos mais
velhos e menos escolarizados. Tabagistas e indivíduos fisicamente inativos
também possuem mais problemas de sono comparados a suas contrapartes.
Seguido a isso, uma revisão de literatura apontou inconsistências quando aos
efeitos da AF, tanto de curto e longo prazo, sobre a aspectos do sono. Além
de inconsistentes quanto a resultados, há grande heterogeneidade entre os
estudos e inexiste padronização de instrumentos para coleta de informações
de AF e sono, prejudicando comparações.
Uma terceira conclusão está relacionada aos efeitos de longo prazo, durante
a adolescência sobre aspectos do sono no início da vida adulta. A AF
acumulada durante a adolescência parece não ter relevância na melhora da
qualidade e tempo do sono. Ainda, o período de AF mais próximo a medida
de sono parece ter maior efeito do que períodos mais precoces.
A última conclusão refere-se ao efeito a curto prazo. Os achados desta análise
evidenciaram que há diferença nos efeitos com relação ao período e a
intensidade da AF praticada. Atividades leves realizadas pela manhã tem um
efeito de melhora no tempo e na eficiência do sono. Entretanto, AF realizada
a noite tem impacto negativo no tempo de sono, independente da intensidade.
É importante destacar que a AF é um comportamento importante para
promover um estilo de vida mais saudável e esta prática deve ser incentivada
e mantida. Cabe ressaltar que, para uma melhora dos parâmetros de sono,
esta atividade deve ser praticada preferencialmente pela manhã e de forma
leve.