ediÇÃo 65 - janeiro/fevereiro 2006 revista da
TRANSCRIPT
EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006 REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 1
FO
TO
: E
LIS
IAR
IO E
. C
OU
TO
/ IN
SE
RT
2 - REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006
REDE VIDA
A fonoaudióloga Maria do Carmo
Oliveira Carrasco participou, no dia 21de outubro, do Programa Tribuna Inde-pendente, veiculado pela Rede Vida de
Televisão, abordando o tema “Comuni-cação Corporativa e FonoaudiologiaEmpresarial”, apontando perspectivas e
novas oportunidades de atuação do fo-noaudiólogo no contexto e ambientecorporativo, assim como o desenvolvi-
mento de tarefas de consultoria, asses-soria e treinamento na gestão empresa-rial e RH na área de comunicação. O pro-
grama foi transmitido ao vivo e teve aparticipação de telespectadores.
SISTEMA CLUBE DE COMUNICAÇÃO
Rede coligada a TV Bandeirantes,o Sistema Clube de Comunicação, de Ri-
beirão Preto (SP) contemplou a Fonoau-diologia duplamente no dia 20 de outu-bro. Às 13 horas, no Programa Clube
Verdade, a fga. Thelma Costa abordou oPrograma de Saúde Auditiva estabeleci-do pela portaria do Ministério da Saúde
587/04 e as ações que o Conselho Regi-onal de Fonoaudiologia desenvolvecomo órgão fiscalizador, na região de
Ribeirão Preto. No mesmo dia, às 15horas, no Jornal Regional estes temasforam retomados, ao lado de questões
específicas da Audiologia.
EPTV CAMPINAS
Afiliada da Rede Globo, a EPTV
de Campinas entrevistou a fga. Cláu-dia Cotes, da ONG Vez da Voz, no dia3 de dezembro, por ocasião do evento
“Somos Todos Brasileiros”, desenvol-vido no parque temático Hopi Hari.Foram também entrevistados o ator
Marcos Frota (criador e dirigente doGrande Circo Popular do Brasil) e o de-senhista Maurício de Sousa.
A TRIBUNA EDIÁRIO OFICIAL DE SANTOS
A programação desenvolvida pelaSecretaria Municipal de Saúde de San-tos, com o apoio da Delegacia do CRFa
2ª Região na cidade, em comemoraçãoao Dia do Fonoaudiólogo, obteve cober-tura dos jornais A Tribuna, que divulgou
a programação e do Diário Oficial deSantos, que – além de divulgar a progra-mação – noticiou nos dias 9 e 10 de de-
zembro a apresentação do coral dascrianças inseridas no atendimento fo-noaudiológico nos Centros de Valoriza-
ção da Criança Orla, Centro e Zona No-roeste e o Seminário Fonoaudiologiapara Todos, quando foram apresentados
os resultados dos Programas desenvol-vidos pelas fonoaudiólogas na Secreta-ria de Saúde. A TV Tribuna entrevistou
no dia 5 de dezembro as fgas. Simone
Carvalho de Oliveira e Glaucia Mazon
Cagnin, abordando os temas apresenta-dos na manhã desse dia a pais de crian-ças inseridas em creches e EMEIs do
município.
A TRIBUNA
No Dia do Fonoaudiólogo, o jor-
nal A Tribuna, de Santos, publicou naseção Ponto de Vista artigo da fga. Ma-ria Cristina Jabbur, ex-delegada do CRFa
2ª. Região em Santos. Com o título “Fo-noaudiólogo, profissional do presente”,a profissional relata, como espectadora
e protagonista, a construção da profis-são e as conquistas alcançadas, “ganhan-do a confiança da população e garantin-
do a sua participação em equipes de saú-de pública, promovendo saúde, fazendoliteratura científica e formando novas
gerações de profissionais”.
JORNAL DA TARDE
As características da gagueira foi
o tema abordado pela fonoaudiólogaIgnês Maia Ribeiro em reportagem pu-blicada pelo Jornal da Tarde, de São Pau-
lo, em 17 de dezembro. Em outra repor-tagem, com o título “A gagueira que nãotem graça”, a fonoaudióloga abordou os
preconceitos ainda existentes, que tor-nam a pessoa que gagueja motivo de cha-cota, quando existe possibilidade de re-
missão para todos os casos.
SAIU NA IMPRENSA
EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006 REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 3
Conselho Regional de FonoaudiologiaConselho Regional de FonoaudiologiaConselho Regional de FonoaudiologiaConselho Regional de FonoaudiologiaConselho Regional de Fonoaudiologiado Estado de São Paulo - 2ª. Regiãodo Estado de São Paulo - 2ª. Regiãodo Estado de São Paulo - 2ª. Regiãodo Estado de São Paulo - 2ª. Regiãodo Estado de São Paulo - 2ª. Região
7º Colegiado7º Colegiado7º Colegiado7º Colegiado7º Colegiado
PresidentePresidentePresidentePresidentePresidenteSílvia Tavares de Oliveira
Vice-PresldenteVice-PresldenteVice-PresldenteVice-PresldenteVice-PresldenteAnamy CecÍlia César Vizeu
Diretora-SecretáriaDiretora-SecretáriaDiretora-SecretáriaDiretora-SecretáriaDiretora-SecretáriaSandra Maria Vieira Tristão de Almeida
Diretora-TesoureiraDiretora-TesoureiraDiretora-TesoureiraDiretora-TesoureiraDiretora-TesoureiraAna Léia Safro Berenstein
ConselheirosConselheirosConselheirosConselheirosConselheiros• Ana Léia Safro Berenstein • Anamy Cecília César Vizeu •Andrea Wander Bonamigo • Claudia Aparecida Ragusa •Cristina Lemos Barbosa Furia • Diva Esteves • Dulcirene SouzaReggi • Fernando Caggiano Júnior • Lica Arakawa Sugueno •Luciana Pereira dos Santos • Márcia Regina da Silva • MariaCecília Greco • Mônica Petit Madrid • Roberta Alvarenga Reis •Sandra Maria Rodrigues Pereira de Oliveira • Sandra MariaVieira Tristão de Almeida • Silvia Regina Pierotti • Silvia Tavaresde Oliveira • Thelma Regina da Silva Costa • Yara AparecidaBohlsen •
Rua Dona Germaine Burchard, 331CEP 05002-061 - São PauloFone/Fax: (011) 3873-3788
Site: www.fonosp.org.br
Delegacia Regional da Baixada SantistaDelegacia Regional da Baixada SantistaDelegacia Regional da Baixada SantistaDelegacia Regional da Baixada SantistaDelegacia Regional da Baixada SantistaRua Mato Grosso, 380 – cj. 01
CEP 11055-010 - SantosFone: (13) 3221-4647 - Fax (13) 3224-4908E-mail: [email protected]
Delegada: Isabel Gonçalves
Delegacia Regional de MaríliaDelegacia Regional de MaríliaDelegacia Regional de MaríliaDelegacia Regional de MaríliaDelegacia Regional de MaríliaRua Bahia, 165 - 4o. andar, sala 43
CEP 17501-080 MaríliaFone/fax: (14) 3413-6417
E-mail: [email protected]: Fabiana Martins
Delegacia Regional de Ribeirão PretoDelegacia Regional de Ribeirão PretoDelegacia Regional de Ribeirão PretoDelegacia Regional de Ribeirão PretoDelegacia Regional de Ribeirão PretoRua Bernardino de Campos, 1001 - cj. 1303
CEP 14015-130 - Ribeirão PretoFone: (16) 632-2555 / Fax: (16) 3941-4220E-mail. [email protected]
Delegada: Ana Camilla Bianchi Pizarro
Departamentos:Departamentos:Departamentos:Departamentos:Departamentos:Geral: [email protected]/perfil: [email protected] Pessoal: [email protected]: [email protected]: [email protected]ção: [email protected]ídico: [email protected]/Tesouraria: [email protected]: [email protected]ão: [email protected]
Comissões:Comissões:Comissões:Comissões:Comissões:Divulgação: [email protected]ção: [email protected]Ética: [email protected]ção e Normas: legislaçã[email protected]ção: [email protected]: [email protected]úde: [email protected]ênios Médicos: convê[email protected] de Contas: [email protected]
REVISTA DAREVISTA DAREVISTA DAREVISTA DAREVISTA DA
N° 65 – JANEIRO/FEVEREIRO 2006
ISSN – 1679-3048ISSN – 1679-3048ISSN – 1679-3048ISSN – 1679-3048ISSN – 1679-3048
Tiragem: 12.200 exemplares
Comissão de DivulgaçãoComissão de DivulgaçãoComissão de DivulgaçãoComissão de DivulgaçãoComissão de DivulgaçãoMárcia Regina da Silva - PresidenteDiva EstevesRoberta Alvarenga ReisCristina Lemos Barbosa FuriaLuciana Pereira dos SantosSandra Maria Rodrigues P. de Oliveira
Editor e jornalista responsável:Editor e jornalista responsável:Editor e jornalista responsável:Editor e jornalista responsável:Editor e jornalista responsável:Elisiario Emanuel do CoutoMTb 8.226
Produção Editorial e Gráfica:Produção Editorial e Gráfica:Produção Editorial e Gráfica:Produção Editorial e Gráfica:Produção Editorial e Gráfica:Insert Consultores em Comunicação Ltda.Tel. (11) 5524-8762 / e-mail: [email protected]
Redação:Redação:Redação:Redação:Redação:Rua Dona Germaine Burchard, 331CEP 05002-061 - São Paulo, SPFone/Fax: (011) 3873-3788E-mail: [email protected]
Impressão:Impressão:Impressão:Impressão:Impressão:Prol Editora Gráfica
Para anunciar ligue: (11) 3873-3788Para anunciar ligue: (11) 3873-3788Para anunciar ligue: (11) 3873-3788Para anunciar ligue: (11) 3873-3788Para anunciar ligue: (11) 3873-3788
As opiniões emitidas em textos assinados são de inteiraresponsabilidade de seus autores. O conteúdo desta ediçãopoderá ser reproduzido, desde que mencionada a fonte, excetoartigos,fotos ou ilustrações com identificação de autoria, quenecessitam de autorização dos detentores desses direitos.
Silvia Tavares de OliveiraSilvia Tavares de OliveiraSilvia Tavares de OliveiraSilvia Tavares de OliveiraSilvia Tavares de OliveiraPresidente do CRFa 2a Região
EDITORIAL
FO
TO: R
UBE
NS
GA
ZET
A
No último dia 9 de dezembro, comemoramos 24 anos de regulamentação da
profissão de Fonoaudiólogo. Pouco tempo, quando comparado a outras profis-
sões. E, em tão pouco tempo, quantos avanços e conquistas a Fonoaudiologia
obteve! Quantos novos mercados de trabalho se abriram, e quanto somos
respeitados hoje por outros profissionais e pela comunidade! Com certeza, para
que a Fonoaudiologia chegasse ao patamar em que se encontra hoje, contou com
a colaboração dos fonoaudiólogos, que utilizaram o seu conhecimento adquirido
e a sua competência para projetar a nossa profissão pelo país afora, e fora dele
também. Na solenidade realizada na Assembléia Legislativa de São Paulo, no dia
8 de dezembro, o Conselho premiou, pelo segundo ano consecutivo, um profis-
sional de destaque, que simboliza todos aqueles que tanto fazem em prol da
nossa profissão. Este ano, a grande homenageada, eleita pelos colegas, foi a fga.
dra. Irene Marchesan, por toda uma vida dedicada ao engrandecimento da
Fonoaudiologia.
Muitos fonoaudiólogos participaram das atividades promovidas pelo
Conselho e por outras Instituições no Brasil inteiro, por ocasião do Dia do
Fonoaudiólogo. Ficamos felizes de perceber que, a cada ano que passa, mais
fonoaudiólogos vêm comemorar conosco. O ano que vem estaremos comemoran-
do novamente, e a data deve estar anotada na nossa agenda desde já, para que
nenhum outro compromisso seja mais importante que a comemoração deste dia.
Volto a agradecer a parceria que o Conselho tem recebido das nossas
entidades de classe: Conselho Federal de Fonoaudiologia, Sociedade Brasileira de
Fonoaudiologia, ABA, Sindicatos e Associações. É através desta parceria que
podemos ser cada vez mais fortes.
Aproveito a oportunidade para agradecer a todos que estiveram junto
conosco no ano de 2005, auxiliando de qualquer forma. Neste ano, obtivemos
muitos ganhos para a Fonoaudiologia, que todos têm acompanhado através da
nossa Revista. Esperamos contar com todos novamente no próximo ano. O ano
de 2006 é um ano de eleições para o Conselho, e desde já, o fonoaudiólogo deve
se organizar para fazer parte desta Instituição tão importante para a Fonoaudio-
logia. É muito gratificante e motivador trabalhar por objetivos nos quais
acreditamos.
Desejo um ótimo ano para todos, repleto de acontecimentos que nos
tornem melhores como profissionais e, principal-
mente, como seres humanos. Estamos em um
momento no qual as relações humanas estão
sendo altamente valorizadas. Portanto, vamos ao
encontro deste princípio humanitário, valorizan-
do e respeitando o nosso semelhante. Com
certeza, desta forma nós e a nossa profissão
seremos ainda mais valorizados.
Feliz 2006!
4 - REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006
A fonoaudióloga Irene Marche-
san foi a escolhida pelos profissionais
fonoaudiólogos, em votação realizada
pela Internet, como “Destaque da
Fonoaudiologia 2005”. A revelação do
resultado foi o ponto alto das come-
morações do Dia do Fonoaudiólogo,
realizado em São Paulo, no auditório
da Assembléia Legislativa do Estado,
na noite de 8 de dezembro. Além da
fga. Irene Marchesan também foram
homenageadas as fonoaudiólogas
Maria Teresa Pereira Cavalheiro e
Léslie Piccolotto Ferreira, que na
votação obtiveram o segundo e o
terceiro lugar, respectivamente.
O objetivo deste prêmio, criado
pelo Conselho Regional de Fonoaudio-
logia 2ª Região em 2004, é o de
valorizar profissionais que desenvolve-
ram ações marcantes na divulgação da
profissão; que criaram, estimularam
ou participaram de ações sociais em
benefício da população; que estiveram
envolvidos em atuações políticas no
reconhecimento da Fonoaudiologia ou
ainda que participaram de atividades
Premiação aos Dmarca Dia do Fonoa
4 - REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006
FO
TO
S:
ELI
SIA
RIO
E.
CO
UT
O /
INS
ER
T
EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006 REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 5
pioneiras relevantes ou têm desempe-
nhado papel importante na história da
Fonoaudiologia.
Dez nomes participaram da
votação . Além de Irene Marchesan,
Maria Teresa Cavalheiro e Léslie
Piccolotto Ferreira também estiveram
entre os profissionais destacados na
etapa final as fonoaudiólogas Célia
Maria Giachetti, Fernanda Papaterra
Limongi, Heliana Campanatti, Ieda
Russo, Márcia Tiveron de Souza,
Maria Martha Brant da S. Carvalho e
Teresa Momensohn dos Santos.
Destaques do Anooaudiólogo em 2005
A mesa que dirigiu o evento comemo-
rativo dos 24 anos de regulamentação
da profissão foi composta pela
deputada Maria Lúcia Prandi; pela
presidente da Sociedade Brasileira de
Fonoaudiologia, fga. Débora Maria
Befi-Lopes; pela vice-presidente do
Sindicato dos Fonoaudiólogos de São
EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006 REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 5
6 - REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006
Paulo, fga. Mônica Sasso; pela presi-
dente do Sindicato dos Fonoaudiólo-
gos da Baixada Santista, Litoral Sul e
Vale do Ribeira, fga. Sandra Murat;
pela presidente da Academia Brasileira
de Audiologia, fga. Elaine Schochat e,
representando o CFFa, pela fga. Mara
Behlau. Também compôs a mesa José
Waldir Gregio, representante da
Secretaria de Educação do município
de São Paulo. A mestre de cerimônias
foi a fga. Sandra Oliveira.
“Temos que ter paixão pela
Fonoaudiologia. Precisamos estar
apaixonados pelo que fazemos”. Com
este apelo em seu pronunciamento, a
presidente do CRFa 2ª. Região, fga.
Silva Tavares de Oliveira, agradeceu a
presença de mais de 150 fonoaudiólo-
A comemoração do Dia do Fonoaudiólogo, realizada na Assembléia Legislativa de São Paulo em 8 de outubro, foi viabilizada com oapoio da deputada Maria Lúcia Prandi e de empresas que acreditam na Fonoaudiologia. O CRFa 2ª. Região expressa
seu agradecimento a estas empresas que patrocinaram oficialmente o evento. São elas:
Apoio ao Dia do Fonoaudiólogo
particularmente com a abertura de
novos campos de atuação. Na ocasião
agradeceu o envolvimento de inúme-
ros parceiros nessas conquistas. “Não
apenas estes que comigo dividem a
mesa nesta comemoração, que certa-
mente foram essenciais para este
avanço, mas também todos os fonoau-
diólogos que, anonimamente, desbra-
vam novos caminhos em busca da
união e da valorização que todos dese-
jam para a profissão. Vamos continuar
motivados para que a nossa profissão
cresça cada vez mais e este encontro
seja o ponto inicial dessa motivação”.
A deputada estadual Maria Lúcia
Prandi, que há longo tempo vem se
envolvendo com as questões da
profissão e foi uma das artífices para
que a comemoração novamente
ocorresse no local mais tradicional de
São Paulo – a Assembléia Legislativa -
parabenizou os profissionais, desta-
cando o trabalho que vem sendo
realizado pelo CRFa 2a. Região,
“consolidando com luta, estudo e,
acima de tudo, com participação, esta
profissão tão expressiva”.
Bonés e pins comemorativos
foram distribuídos aos fonoaudiólogos
presentes à cerimônia e livros sobre
Fonoaudiologia foram sorteados.
Painéis, cartazes e mensa-gens. Na capital paulista, além das
comemorações do Dia do Fonoaudió-
logo na Assembléia Legislativa, foram
O Conselho Regional de Fonoaudiologia também agradece o apoio recebido das editoras PRO-FONO e PULSO EDITORIALpela doação de livros, sorteados entre os presentes à comemoração de 2005.
gos ao ato comemorativo e destacou
ter sido 2005 um ano de grandes
conquistas para a Fonoaudiologia,
Deputada Maria Lúcia Prandi
FO
TO
: E
LIS
IAR
IO E
. C
OU
TO
/ IN
SE
RT
FO
TO
: E
LIS
IAR
IO E
. C
OU
TO
/ IN
SE
RT
EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006 REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 7
Impossibilitado de comparecer à solenidade comemorativa
do Dia do Fonoaudiólogo na capital paulista, o governador do
Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, encaminhou correspon-
dência à presidente do CRFa 2ª. Região, em que agradeceu o
convite e transmitiu os cumprimentos, extensivos aos demais
fonoaudiólogos de nosso Estado. Aproveitou a ocasião para
felicitar os profissionais de destaque de 2005 e para cumpri-
mentar as autoridades presentes, expressando votos de uma
noite agradável a todos e de sucesso crescente em 2006.
A Cãmara Municipal de São Paulo aprovou requerimento
em 22 de novembro, por iniciativa do vereador Wadih Mutran e
outros, em que consignou nos anais daquela casa voto de júbilo e
congratulações com o Conselho Regional de Fonoaudiologia 2ª.
Região, pela passagem do Dia do Fonoaudiólogo.
Cumprimentos pelo Dia do Fonoaudiólogo
contratadas inserções em painéis
eletrônicos localizados na av. Rubem
Berta, Bandeirantes, Paulista e
Consolação, alertando a população
para o papel do fonoaudiólogo nas
questões da comunicação. Foram cerca
de 400 inserções durante todo o dia,
repetidas a cada três minutos. Cem
cartazes foram também afixados nos
terminais de ônibus de toda a capital e
mensagens colocadas nos extratos
bancários do Banco do Brasil e da
Caixa Econômica Federal.
FO
TO
: E
LIS
IAR
IO E
. C
OU
TO
/ IN
SE
RT
A presidente do CRFa 2a. Região, fga. Silvia Tavares de Oliveira, destacou as conquistas obtidas em 2005
8 - REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006
Fga. Irene Marchesan é DestaF
OT
OS
: E
LIS
IAR
IO E
. C
OU
TO
/ IN
SE
RT
8 - REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006
EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006 REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 9
taque da Fonoaudiologia 2005“Instituído em 2004, o prêmio
‘Destaque da Fonoaudiologia’ tem o
objetivo de homenagear os fonoaudió-
logos que criaram, desenvolveram,
participaram ou estimularam ações
marcantes em benefício da população,
em atuações políticas no reconheci-
mento da Fonoaudiologia ou em
atividades pioneiras e relevantes da
história da Fonoaudiologia. Uma
profissional preencheu todos esses
requisitos: Irene Marchesan”.
Os aplausos demorados e
entusiasmados da platéia que a
homenageou em pé, corroboraram a
apresentação da fga. Sandra Oliveira,
mestre de cerimônias das comemora-
ções do Dia do Fonoaudiólogo em São
Paulo. A fga. Thelma Costa foi incum-
bida de apresentar, com a utilização de
fotos garimpadas discretamente nos
arquivos da homenageada, o perfil de
Irene Marchesan.
No total foram 10 as indicações.
Além da vencedora do ano, as fgas.
Maria Teresa Pereira Cavalheiro e
Léslie Piccolotto Ferreira, que na
votação obtiveram o segundo e o
terceiro lugar, respectivamente foram
também destacadas nas homenagens.
O processo de escolha partiu dos
próprios profissionais. Foram inseri-
dos no site do CRFa 2ª. Região todos
os nomes indicados, para que cada
fonoaudiólogo pudesse se manifestar
sobre as indicações, em um processo
de votação única, controlada pelos
números de identificação (IP) dos
computadores utilizados, com a
eliminação de duplicidades.
EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006 REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 9
10 - REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006
Fernanda Papaterra Limongi. Fernanda Papaterra Limongi. Fernanda Papaterra Limongi. Fernanda Papaterra Limongi. Fernanda Papaterra Limongi. Formada pelaPUC-SP, com pós-graduação nos Estados Unidos,ministra cursos sobre afasia e gagueira e é umas dasfundadoras e diretora da ONG Ser em Cena, quedesenvolve trabalho voltado para a reintegração deafásicos e parkinsonianos através da arte.
Heliane Campanatti. Heliane Campanatti. Heliane Campanatti. Heliane Campanatti. Heliane Campanatti. Mestre em Lingüísticapela USP, é sócia da Pró-Fono e diretora do Núcleo deComunicação Científica da Fonoaudiologia Brasileira(NCCFBe) do Núcleo de Comunicação Científica deCirurgia da Universidade Federal de São Paulo
Célia Maria Giachetti. Célia Maria Giachetti. Célia Maria Giachetti. Célia Maria Giachetti. Célia Maria Giachetti. Com doutorado emestrado em Distúrbios da Comunicação Humana pelaUNIFESP, implantou o primeiro serviço sistemático deFonogenética no Brasil, no Hospital de Reabilitação deAnomalias Craniofaciais-HRAC-USP, em Bauru (SP),onde atualmente é pesquisadora associada.
IreneMarchesanFormada pela PUC-SP em 1977,
quando a profissão ainda não era
reconhecida, a história de vida profis-
sional de Irene Marchesan se confunde
com a história da profissão: participou
ativamente da ABF - Associação
Brasileira de Fonoaudiologia (fez parte
de sua diretoria durante seis anos),
assim como da atual Sociedade Brasilei-
ra de Fonoaudiologia – SBFa, por outros
seis anos. Foi presidente do Conselho
Regional 2ª. Região (em sua gestão foi
criada a Casa do Fonoaudiólogo) e
atualmente é presidente do Comitê de
Motricidade Oral da SBFa e fundadora e
vice-presidente da ALDE – Academia
Latino Americana de Disfunções
Estomatognáticas.
Irene defendeu seu mestrado
na PUC de São Paulo em 1989 e, nove
Destaque da Fonoaudiologia 2005: as participantes
FO
TO
: E
LIS
IAR
IO E
. C
OU
TO
/ IN
SE
RT
FO
TO
: E
LIS
IAR
IO E
. C
OU
TO
/ IN
SE
RT
FO
TO
: E
LIS
IAR
IO E
. C
OU
TO
/ IN
SE
RT
FO
TO
: E
LIS
IAR
IO E
. C
OU
TO
/ IN
SE
RT
EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006 REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 11
Ieda Russo. Ieda Russo. Ieda Russo. Ieda Russo. Ieda Russo. Doutora em Distúrbios daComunicação Humana pela UNIFESP/EPM, é docentedo Departamento de Clínica Fonoaudiológica e doPrograma de Estudos Pós-Graduados em Fonoaudiolo-gia da PUC-SP, diretora e professora do Centro deEstudos dos Distúrbios da Audição – CEDIAU erepresentante no Brasil de importantes associações daárea da Audiologia.....
Márcia TMárcia TMárcia TMárcia TMárcia Tiveron de Souza iveron de Souza iveron de Souza iveron de Souza iveron de Souza (ausente). . . . . Doutoraem Saúde Ambiental pela USP e mestre em Distúrbiosda Comunicação pela PUC, atua há 15 anos, comofonoaudióloga do CEREST - Centro de Referência emSaúde do Trabalhador, da Secretaria de Estado daSaúde de São Paulo.
Maria Martha Brant S. CarMaria Martha Brant S. CarMaria Martha Brant S. CarMaria Martha Brant S. CarMaria Martha Brant S. Carvalho. valho. valho. valho. valho. Fundadorae Vice Presidente da Associação X Frágil do Brasil, épresidente da Aliança Brasileira de Genética erepresentante da Genetic Alliance para Américado Sul.....
TTTTTeresa Momensohn dos Santos. eresa Momensohn dos Santos. eresa Momensohn dos Santos. eresa Momensohn dos Santos. eresa Momensohn dos Santos. Com douto-rado em Distúrbios da Comunicação Humana pelaUNIFESP, é professora titular dos cursos de Graduação ePós Graduação em Fonoaudiologia da PUC-SP e diretorado IEAA – Instituto de Estudos Avançados da Audição.
anos depois, em 1998, seu doutorado na
Unicamp. Participou (e continua
participando) de inúmeros simpósios,
congressos, encontros e acumula
invejáveis 435 apresentações nesses
eventos, entre mesas redondas,
conferências e cursos de curta duração.
Ainda em relação às questões científicas,
outros números dão a grandeza deste
seu envolvimento: já participou de sete
grupos de pesquisa, publicou 14 artigos
científicos, 17 livros (vários deles
traduzidos para o espanhol), 26
capítulos de livros, 11 textos em jornais
e revistas e é consultora ad hoc em várias
revistas da área.
Em 1978 uniu-se a outros
profissionais para criar o CEFAC -
Centro de Especialização em Fonoaudio-
logia Clínica, embora ainda sem esse
nome. A fga. Thelma Costa lembrou, em
sua apresentação, que Irene Marchesan
caminhava por todo o Brasil para
divulgar a profissão e, nesse périplo, a
Motricidade Oral passou a ser reconhe-
cida internacionalmente. “Irene não se
conformava só com as tendências
brasileiras e levava seus discípulos para
a Universidade da Florida, para Portugal
e realizava cursos de especialização na
Venezuela (e depois no Peru), com o
intuito de que os profissionais desses
países obtivessem o tão desejado título
de graduação, como nós brasileiros”.
Irene Marchesan conquistou o
registro número um, quando foi criado
o título de especialista em Motricida-
de Oral, em 1995. É a especialidade
com o maior número de profissionais,
graças ao trabalho por ela desenvolvi-
do. Hoje são 1.032 especialistas no
país, mais da metade formada pelo
CEFAC.
Preocupada com o atendimento da
população carente, decidiu em 1999
criar a ONG Cefaquinho, que hoje conta
com a colaboração de 24 profissionais,
fixos e voluntários, além dos alunos dos
cursos de pós-graduação.
Há 28 anos Irene Marchesan
trabalha para que a Motricidade
Orofacial tenha o devido valor no
Brasil e também em outros países da
América Latina. Em congressos
apresenta sempre inovações na área e
ministra cursos para fonoaudiólogos e
ortodontistas em praticamente todo o
Brasil. A partir das aulas e de suas
publicações, mostra a sinergia entre a
Fonoaudiologia, a Ortodontia e a
Ortopedia Funcional. Um prêmio
pelos seus trabalhos e avanços na área
de MO foi concedido em 2005 pelo
IAOM – International Association of
Orofacial Myology.
“Aquariana, guerreira, à frente
de seu tempo é realmente uma
profissional de destaque por suas
ações marcantes na divulgação da
Fonoaudiologia, tanto nacional como
internacionalmente, por sua participa-
ção em ações sociais, por seu envolvi-
FO
TO
: E
LIS
IAR
IO E
. C
OU
TO
/ IN
SE
RT
FO
TO
: E
LIS
IAR
IO E
. C
OU
TO
/ IN
SE
RT
FO
TO
: E
LIS
IAR
IO E
. C
OU
TO
/ IN
SE
RT
12 - REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006
mento em atividades políticas no
reconhecimento da Fonoaudiologia,
por sua participação em atividades
pioneiras”, concluiu a fga. Thelma
Costa a sua apresentação.
Irene, em seu agradecimento,
destacou a mudança que vem ocorren-
do nos últimos tempos, com as
homenagens que o Conselho Regional
de Fonoaudiologia e também a
Sociedade Brasileira de Fonoaudiolo-
gia instituíram, “valorizando o nosso
colega que faz alguma coisa pela
profissão que é de todos nós. Estamos
dando crédito e valorizando a quem se
destaca e isto é um marco para a
profissão. Com isso todos nós estamos
ganhando e muito...”.
Destaques da Fonoaudiologia de 2005Destaques da Fonoaudiologia de 2005Destaques da Fonoaudiologia de 2005Destaques da Fonoaudiologia de 2005Destaques da Fonoaudiologia de 2005. Da esquerda para a direita, fgas. Maria Martha Brant S. Carvalho, Irene Marchesan, Léslie Piccolotto Ferreira, Ieda Russo,Maria Teresa Pereira Cavalheiro, Célia Maria Giachetti, Fernanda Papaterra Limongi e Teresa Momensohn. Também foram indicadas, mas não aparecem na foto, asfgas. Heliane Campanatti e Márcia Tiveron de Souza.
FO
TO
: E
LIS
IAR
IO E
. C
OU
TO
/ IN
SE
RT
EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006 REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 13
Maria TeresaPereira Cavalheiro
Apresentada pela conselheira
Roberta Alvarenga, a fga. Maria Teresa
Pereira Cavalheiro – a “Bibi”, como é
conhecida por todos os seus companhei-
ros de profissão - é mestre em Psicolo-
gia Clínica, especialista em Saúde
Pública, presidente da Comissão
Interdisciplinar de Aleitamento Mater-
no da PUC – Campinas, representante
do curso de Fonoaudiologia da PUC -
Campinas no Pólo de Educação Perma-
nente em Saúde do Leste Paulista,
gerente da UBS-Escola Jardim Ipausura-
ma (em Campinas, SP), fundadora e
presidente do Comitê de Saúde Pública
da SBFa no período 2001-2003 e
autora de vários artigos e capítulos de
livros sobre saúde pública e educação.
A fga. Roberta Alvarenga lembrou
a semeadura persistente de Maria
Teresa para a inserção da Fonoaudiolo-
gia nas políticas públicas, sempre
rebatendo críticas contrárias à inserção
dos profissionais de saúde nas escolas e
buscando novos campos de atuação,
como o atendimento nas UBS. Em sua
apresentação, destacou a atuação no
serviço público em Bragança Paulista e
em Mogi Mirim, destacando a sensibili-
zação dos gestores quanto à importância
da equipe de Fonoaudiologia.
“Como docente, Bibi é uma
profissional sempre atualizada e
disponível, que transmite com simplici-
dade os conteúdos mais complexos de
sua área de atuação, a saúde pública, e
que tem proporcionado a integração dos
fonoaudiólogos e o reconhecimento da
profissão por parte dos usuários. Ela
sempre incentivou a atuação política do
fonoaudiólogo e o empreendedorismo
na defesa da Fonoaudiologia no SUS,
com um olhar não apenas na promoção
e prevenção de saúde, mas também na
integralidade e na resolutividade, com a
quebra dos paradigmas instituídos”.
Léslie PiccolottoFerreira
Apresentada pela conselheira
Ana Léia Safro Berenstein, que fez
questão de salientar ser uma das
grandes vozes da profissão em nosso
país, a fga. Léslie Piccolotto Ferreira é
mestre em Lingüística Aplicada a
Línguas pela PUC-SP e doutora em
Distúrbios da Comunicação Humana
pela UNIFESP- EPM, coordenadora e
docente do Curso de Especialização de
Voz da COGEAE-PUC/SP e do GT-Voz
da PUC-SP. É a responsável pela
formação de graduados desde 1973
e, nesse período, formou 35 alunos
em iniciação científica e 52 mestres.
Ministra ainda aulas nos cursos de
especialização da UNIFOR- CE e do
C-PAL no Peru.
A fga. Léslie é diretora do
Comitê de Voz da SBFa, ex-presidente
da SBFa de 2002 a 2003 e do CRFa 2ª.
Região de 1989 a 1992. Ganhadora do
Prêmio Mérito Fonoaudiológico
Mauro Spinelli de 2005, entregue no
13º. Congresso Brasileiro de Fonoau-
diologia, a fga. Léslie é uma das
pioneiras nos estudo da voz. Escreveu
e organizou 16 livros sobre essa
temática, 27 capítulos e vários artigos
científicos nessa área, além de ter
promovido inúmeras ações relativas à
Fonoaudiologia junto à sociedade (a
mais recente delas, a participação na
elaboração do documento Distúrbio de
Voz Relacionado ao Trabalho).
Fga. Maria Teresa Pereira Cavalheiro
Fga. Léslie Piccolotto Ferreira (à esquerda), emcompanhia da fga. Ana Léia Safro Berenstein
FO
TO
: E
LIS
IAR
IO E
. C
OU
TO
/ IN
SE
RT
FO
TO
: E
LIS
IAR
IO E
. C
OU
TO
/ IN
SE
RT
14 - REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006
Em Santos, para marcar o Dia do
Fonoaudiólogo, o seminário Fonoaudio-
logia para Todos reuniu no dia 9 de
dezembro os profissionais da região
para a apresentação dos programas
desenvolvidos pelas fonoaudiólogas da
Secretaria Municipal de Saúde de
Santos: Programa de Saúde da Comuni-
cação, Programa de Saúde Vocal do
Professor, Projeto Voz, Saúde Educação,
Centro de Referência em Saúde Auditiva
e Serfis em Ativa-Idade – Por um
Envelhecimento Saudável. Nessa mesma
ocasião foram apresentadas propostas
de atuação para o próximo ano.
Este seminário marcou o encerra-
mento da Semana do Fonoaudiólogo
organizada pelo Fórum de Fonoaudiolo-
gia da Secretaria Municipal de Saúde
com o apoio da Delegacia de Santos do
Conselho Regional de Fonoaudiologia
da 2ª. Região.
A fga. Gláucia Mazon Cagnin, do
Fórum de Fonoaudiologia, relata que o
objetivo desta programação foi o de
valorizar os equipamentos da Prefeitura
e todo o trabalho da Secretaria Munici-
pal de Saúde junto com as fonoaudiólo-
gas. Ela foi iniciada no dia 5 de dezem-
bro, com palestra para 30 pais de
crianças inseridas nas EMEIs e creches
do município. No dia seguinte foi
realizada a confraternização de Natal
nos Centros de Valorização da Criança
(Orla, Centro e Zona Noroeste) e
Triagem Vocal (20 avaliações foram
realizadas no Ambesp/Centro).
No dia 7 de dezembro foi realizada
triagem auditiva no Centro de Referên-
cia em Saúde Auditiva. Nessa ocasião,
99 pessoas foram avaliadas. Os resulta-
dos dessa avaliação apontaram altera-
ções auditivas em 62% dos pacientes
(em sua maioria na faixa etária de 61 a
80 anos), justificando mais uma vez a
importância da atuação do fonoaudiólo-
go nessas questões.
Um coral (foto acima) formado por
crianças em tratamento fonoaudiológico
(70 ouvintes e 10 com deficiência
auditiva) marcou a programação no
dia 8 . Nessa apresentação foi utilizada
a Linguagem Brasileira de Sinais
(Libras).
Em comemoração ao Dia do
Fonoaudiólogo, a delegacia de Marília
do CRFa 2ª. Região realizou, em
parceria com a Secretaria de Higiene e
Saúde, uma semana de palestras
informativas sobre a Fonoaudiologia
para funcionários das Unidades
Básicas de Saúde e Unidades de Saúde
da Família do municipio, além de
orientações gerais à população.
Outro momento importante
para a divulgação da profissão e
também em comemoração ao Dia do
Fonoaudiólogo, foi a realização de
Happy Hour Cultural, que contou com a
presença do Secretário da Saúde de
Marília, dr. Júlio Zorzeto e palestra
com a fonoaudióloga Viviane de
Castro, sobre Disfunção Velofaríngea.
Semana de atividadesSANTOS
MARÍLIASemana
de palestras
FO
TO
: D
ELE
GA
CIA
DE
SA
NT
OS
FO
TO
: D
ELE
GA
CIA
DE
SA
NT
OS
FO
TO
: D
ELE
GA
CIA
DE
MA
RÍL
IA
EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006 REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 15
RIBEIRÃO PRETODebate sobre
Empreendedorismoe Marketing emFonoaudiologiaEm comemoração ao Dia do
Fonoaudiólogo e aos 24 anos de
regulamentação da profissão, a
Delegacia de Ribeirão Preto patrocinou
palestra no dia 9 de dezembro sobre
Empreendorismo e Marketing em
Fonoaudiologia, ministrada pela fga.
Ana Carolina Carlini. A palestra foi
realizada no Centro de Convenções
Ribeirão Preto, seguida de happy-hour
no próprio local. O tema foi seleciona-
do em resposta à solicitação de
profissionais e docentes da região
atendida pela Delegacia, que abrange
231 municípios e 1200 profissionais.
Estiveram presentes 96 profis-
sionais e estudantes que, além de
comemorar e encontrar colegas,
tiveram oportunidade de refletir e
discutir sobre a inserção do profissio-
nal no mercado, as estratégias de
marketing e o posicionamento do
fonoaudiólogo como profissional
empreendedor.
O evento foi viabilizado graças ao
patrocínio das empresas Bernafon –
Aparelhos Auditivos, CAS Produtos
Médicos/Siemens, Centro Auditivo
Trivox eHotel Portucali e dos cursos de
Fonoaudiologia da Fundação Educacio-
nal de Fernandópolis, Uniara e
Unifran.
Com o mesmo tema – “Fonoaudiologia: Ciência da Comunicação Humana”
– e dois enfoques distintos – um voltado para formadores de opinião do
município de Santa Isabel e outro para agentes comunitários de Saúde – o dia do
Fonoaudiólogo foi comemorado na Secretaria Municipal de Saúde de Santa
Isabel, nas dependências da UBS I. As duas palestras foram apresentadas pela
fga. Cláudia Lima de Oliveira, no dia 9 de dezembro.
Na primeira compareceram os secretários de Educação e de Saúde do
município, o presidente do Conselho Tutelar, integrantes da Comissão Munici-
pal de Saúde, vereadores, gestores de saúde, professores e diretores da rede
municipal e estadual de ensino.
A tônica da palestra girou em torno das possibilidades de atuação do
fonoaudiólogo na Saúde Pública e sua inserção nos programas desenvolvidos no
município. Hoje a prefeitura conta com fonoaudiólogos atuando em ambulató-
rios, em Unidades Básicas de Saúde, na Educação – inclusive a Especial – e na
Saúde Mental.
A segunda palestra, direcionada para agentes comunitários de saúde, teve
o objetivo de esclarecer o papel do fonoaudiólogo nas ações de promoção e
prevenção da Saúde relacionadas aos distúrbios da comunicação. Aberta para
perguntas, muitas das dúvidas apresentadas relacionaram-se com as patologias
atendidas pela Fonoaudiologia.
No intervalo entre as duas palestras foi montado um plantão de orienta-
ção à população sobre as questões fonoaudiológicas, na entrada da Unidade
Básica de Saúde, com distribuição de material informativo fornecido pelo CRFa.
Palestras e orientaçõesmarcam Dia do Fonoaudiólogo
SANTA ISABEL
FO
TO
: P
RE
FE
ITU
RA
MU
NIC
IPA
L D
E S
AN
TA IS
AB
EL
FO
TO
: D
EL.
DE
RIB
EIR
ÃO
PR
ET
O
16 - REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006
O CFFa revogou a Recomendação 01/1999 que
dispõe sobre a utilização do Título de Doutor pelos
profissionais fonoaudiólogos.
Conforme a referida recomendação, o título de
Doutor só deveria ser utilizado por profissionais
que tivessem realizado Curso de Doutorado. Porém,
após ampla discussão e pesquisa realizada em
Conselhos de outras profissões, o CFFa decidiu
permitir o uso de Doutor antes do nome do Fono-
audiólogo, no uso comercial e corriqueiro relaciona-
do ao âmbito profissional.
O Doutor é um termo comumente utilizado
pelo povo brasileiro para aquele que está acima, que
sabe mais, que é instruído. Segundo Dicionário de
Língua Portuguesa Aurélio, Doutor não é só aquele
que completou o Doutorado, é também aquele se
diplomou numa universidade, é um homem muito
douto, sábio, erudito.
O uso do título de Doutor na Medicina e na
Odontologia é uma praxe comum, onde observamos
um enaltecimento da capacidade técnica-científica
do profissional perante a sociedade.
Em 1993 o Conselho de Fisioterapia e Terapia
Ocupacional editou a Decisão 04/93 onde recomen-
da que seus profissionais usem o título de Doutor
por se tratar de um direito legítimo e incontestável.
Seguindo a mesma posição, com a Resolução
256/2001, o Conselho de Enfermagem autoriza o
uso de Título de Doutor pelos enfermeiros.
Podemos observar que a utilização da expres-
são Doutor não fere nenhum preceito ético, haja
vista que não caracteriza uso indevido de titulação
que o profissional não possui. O Código de Ética da
Fonoaudiologia é claro quando em seu Art. 7º. diz
que consiste infração ética: utilizar títulos acadê-
micos que não possua ou de especialidades para as
quais não esteja habilitado. Ou seja, para a utiliza-
ção do título de Professor Doutor é necessário o
Curso de Doutorado.
Portanto, está autorizado o uso da terminolo-
gia Doutor, de forma social, antes do nome do
Fonoaudiólogo!
Permitido uso de “Doutor”antes do nome do fonoaudiólogo!
COMISSÃO DE ÉTICACOMISSÃO DE ORIENTAÇÃO E FISCALIZÇÃO
EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006 REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 17
A fonoaudióloga Daniela C.S.
Pereira foi selecionada para efetuar
a adequação do espaço físico, a
escolha da equipe a ser contratada e
a sistematização do programa para
a prestação de serviços na área de
Saúde e Educação do Centro de
Equoterapia Santa Albertina, uma
ONG em implantação no Haras
Santa Albertina, no município de
Buri, na região sul do estado de
S.Paulo. De acordo com seu relato,
esta é uma ONG pioneira na área de
equoterapia no Brasil.
“Inicialmente, acreditei que
seria um centro simples - relata a
fonoaudióloga – mas, com alguns
dias de trabalho, pude verificar a
grandiosidade do projeto, que
incluirá, além do espaço da equotera-
pia, também um setting equoterápi-
co, a ‘bichoterapia’, a hortoterapia e
um espaço de esportes da natureza,
que compreende a prática de técnicas
verticais, acqua-raid e caminhada
em trilhas adaptadas para deficien-
tes”. Além de Buri, o projeto entusi-
asmou as prefeituras e APAEs de
quatro cidades vizinhas - Paranapa-
nema, Capão Bonito, Angatuba e
Campina do Monte Alegre - que
já aderiram ao programa ou estão
em processo de negociação de
parcerias.
“Estamos trabalhando muito,
com o intuito de projetar um espaço
agradável e funcional para deficien-
tes, tendo como objetivo principal o
tratamento terapêutico e peda-
gógico”.
Para a fga. Daniela sua contra-
tação reforça o potencial dos fonoau-
diólogos para criar, dirigir e implan-
tar novos projetos, em complemento
ao tratamento das patologias de voz,
fala, linguagem e audição. “Temos o
poder da comunicação, que está
presente em todos os projetos que
visem o bem estar do indivíduo e da
coletividade a qual ele pertence”.
ONG voltada à equoterapia contratafonoaudióloga para sua implantação
Seguridade aprovaequoterapia parausuários do SUS
A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou o Projeto de
Lei 5499/05, do Senado Federal, que inclui a equoterapia entre os
serviços especializados oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O método terapêutico utiliza a equitação no tratamento de portadores
de deficiências físicas e mentais.
A relatora da matéria, deputada Maninha (PSOL-DF), argumentou
que o método possui base científica “e torná-lo disponível como
instrumento terapêutico pelo SUS é um importante avanço na busca da
reabilitação e da integração da pessoa portadora de deficiência”. O PL
5499 modifica a Lei 7853/89, que assegura direitos às pessoas portado-
ras de deficiência.
SÉTIMAREPORTAGEM
DE UMASÉRIE
FO
TO
: D
AN
IELA
C.
S.
PE
RE
IRA
FO
TO
:DA
NIE
LA C
.S.
PE
RE
IRA
18 - REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006
Nos últimos anos, duas descobertas sobre o
mecanismo da morte celular por exposição ao ruído
mudaram a forma como as pesquisas passaram a ser
desenvolvidas.
A primeira foi a de que a perda auditiva é causada
por radicais livres que lesam a orelha interna e a segun-
da, de que as células morrem de uma forma programada
- apoptose.
O interesse em descobrir ou conhecer melhor a
forma como o ruído provoca alterações auditivas tem
sido objeto de pesquisas há muitos anos. Um dos pesqui-
sadores que mais intensamente tem se dedicado a esses
estudos é o canadense Donald Henderson, da Universida-
de de Buffalo (no estado de Nova York, Estados Unidos),
com resultados que permitem entender melhor esta
condição.
Em entrevista à Revista da Fonoaudiologia em 16 de
setembro de 2005, quando esteve no Brasil para partici-
par do I Simpósio Internacional em Saúde Ocupacional e
Fonoaudiologia realizado em São Paulo sob o patrocínio
do IEAA - Instituto de Estudos Avançados da Audição e
da Abraphset - Associação Brasileira dos Profissionais de
Higiene e Segurança do Trabalho, Henderson destacou
que “o conhecimento das lesões provocadas pelos
radicais livres e o conhecimento das apoptoses trouxe-
ram pistas muito fortes para direcionar e realizar as
pesquisas para prevenir a perda auditiva. Atualmente já
estamos em um estágio em que sabemos muito sobre
como as células morrem e sobre as condições que
levam a essa morte celular. E sabemos também como
protegê-las”.
O pesquisador Donald Hendderson reconhece que
há muito tempo se sabe que o ruído em excesso causa
perda auditiva. “Há mais de dez anos, as pesquisas
realizadas sobre a audição e perda auditiva eram foca-
lizadas, no que poderíamos chamar de trabalhos descriti-
vos: quantidade de som, quais freqüências são atingidas
e quais as características do indivíduo o tornam
suscetível”.
Pesquisador aponta novopara combater a perda
Donald Henderson desenvolve pesquisas na Universidade de B identificar mudanças temporárias do limiar auditivo para, e administrar a droga LNAC a essas pessoas,antes de sua ex observar a redução da incidência de perda a
FO
TO
: E
LIS
IAR
IO E
. C
OU
TO
/ IN
SE
RT
18 - REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006
EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006 REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 19
vos caminhosda auditiva
Do ponto de vista da Biologia, Henderson salienta
que os estudos eram sempre voltados para quantas
células ciliadas eram perdidas e que tipo de lesão ocorria.
“Obviamente, o objetivo era de descrever o fenômeno, ao
invés de entendê-lo”, destaca ele.
Há muitos anos Henderson desenvolve pesquisas na
área auditiva. Há seis anos atrás, aos 67 anos de idade,
quando estava prestes a se aposentar, uma descoberta o
fez adiar esta sua pretensão, para continuar seus estu-
dos: a de que os radicais livres provocavam danos no
sistema auditivo e, no ano seguinte, que as células
morriam devido à apoptose.
“Com isso pudemos ter um quadro bem claro de que
o conhecimento que detínhamos era apenas uma condi-
ção para a perda auditiva. Foi, pessoalmente, ‘um
momento de sorte’ estar atuante no momento em que
estas descobertas ocorreram e ter a oportunidade de
desenvolver as pesquisas e produzir alguma coisa
realmente útil”.
Embora possa ser encarada como uma generalização
muito forte, Henderson não tem dúvida em assegurar
que as pessoas têm uma perda auditiva ‘moderna’, que
de Buffalo com duas propostas:a, em uma segunda etapa,a exposição ao ruído e
da auditiva.
EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006 REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 19
20 - REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006
pode ser atribuída, entre outras
causas, ao ruído e às drogas medica-
mentosas... “Estas descobertas
mudaram, fundamentalmente, como
encaramos a forma como o sistema
auditivo atua, como o utilizamos e
como podemos recuperá-lo”.
O pesquisador, no momento
atual, se pergunta como poderá
desenvolver técnicas que possam ser
usadas clinicamente. “No laboratório
isto não é um problema – nossos
experimentos foram conduzidos em
cobaias (não trabalhamos com
pessoas, nunca) - mas na vida real, a
prática clínica é o nosso desafio. O
problema que enfrentamos está no
fato de que necessitamos de parce-
rias para fazer estes estudos”.
Donald Henderson não é
médico mas sim psicólogo e, portan-
to, não pode receitar medicamentos,
mas algumas intervenções com
pessoas serão necessárias no futuro.
“Não estamos, ainda, no estágio de
fazer aplicação clínica regular e,
acreditamos que ainda é muito cedo
para dizer ‘isto é o que você deve
fazer’, mas cremos estar no momen-
to de selecionar situações específicas
com profissionais que participam
dos congressos científicos, para que
em ensaios experimentais bem
controlados possamos prevenir a
perda auditiva.”
Henderson hoje desenvolve as
pesquisas na Universidade de
Buffalo em conjunto com um
audiologista. “Estamos trabalhando
com duas propostas. A primeira
busca identificar ‘orelhas’ que
apresentem mudanças temporárias
de limiar. A segunda etapa, que
deverá ser iniciada no próximo
outono norte-americano é a de
administrar uma droga, denominada
LNAC, a essas pessoas identificadas
na etapa anterior, antes de sua
exposição ao ruído e observar se ela
reduz a incidência de perda auditiva.
O LNAC já provou que é uma droga
segura e por isso teremos condições
de usá-la em alguns músicos e
mineiros, expostos a níveis de ruído
extremamente elevados”.
O LNAC não é, no entanto, a
única droga que Henderson pretende
testar. Outra, desenvolvida por ele
em Buffalo é a sua favorita, mas
nunca foi testada em humanos.
“Antes será necessário apresentá-la
ao mundo científico e realizar estu-
dos profundos em animais de dife-
rentes espécies (e não apenas em
ratos, como já fizemos), para com-
provar a ausência de toxicidade. Só
depois disso é que poderemos solici-
tar autorização para ensaio em hu-
manos em um ambiente controlado”
PANORAMA
Mais de 60 fonoaudiólogos do
Estado de São Paulo participaram do I
Fórum de Saúde Auditiva, promovido
pelo Conselho Regional de Fonoaudio-
logia 2ª Região na Casa do Fonoaudió-
logo, em 3 de dezembro.
O I Fórum de Saúde Auditiva
teve o objetivo de aproximar os
fonoaudiólogos envolvidos nos
serviços para a troca de experiências,
esclarecimento de dúvidas e levanta-
mento de propostas para o acompa-
nhamento e implementação da
política de Saúde Auditiva, tendo em
vista as Portarias 587 e 589, do
Ministério da Saúde.
A caracterização destes serviços,
sua integração à rede de assistência, as
ações educativas efetuadas ou possí-
veis de realização e o processo de
seleção de AASI foram alguns dos
tópicos abordados neste primeiro
fórum, ao lado de discussões sobre a
execução da terapia fonoaudiológica.
Três mesas compuseram o
Fórum. A primeira, coordenada pela
fga. Thelma Costa, abordou as
“Políticas Públicas de Saúde Auditiva -
Controle e Regulação” e contou com a
participação das fgas. Érika Pisanes-
chi, do Ministério da Saúde e Mirna
Reni Marchioni Tedesco, da Secretaria
Municipal de Saúde de São Paulo.
A segunda mesa, “Experiências
dos Serviços do Estado de São Paulo”,
foi coordenada pela fga. Cláudia
Aparecida Ragusa e contou com o
envolvimento das fgas. Débora
Ferrari, do “Centrinho” de Bauru e
Fernanda Pedroso Gonçalves, do
CEMA (São Paulo).
A última mesa - “Políticas
Públicas de Saúde Auditiva - A
Importância do Controle Social” foi
coordenada pela fga. Sandra Maria
Vieira Tristão de Almeida, com a
participação da fga. Angelina Maria de
Oliveira, da Câmara Técnica do
Ministério da Saúde; de Paulo Vieira,
do Conselho Municipal da Pessoa
Deficiente, e das fgas. Cláudia Silva
Pagotto Cassavia, do Conselho
Municipal de Saúde de São Paulo (SP),
I Fórum de Saúde Auditivatroca experiências e discute propostas
Sandra Maria Freitas Murat Paiva dos
Santos, do Sindicato dos Fonoaudiólo-
gos da Baixada Santista (SP) e Renata
Megale, do Conselho Regional de
Fonoaudiologia 2a Região.
Além de atualizar informações
entre os presentes, o evento também
possibilitou a reflexão do papel de
cada um no controle e acompanha-
mento da Política Nacional de Saúde
Auditiva. No final do encontro, foi
sugerido que novo fórum seja realiza-
do em 2006.
AÇÕES DESENVOLVIDAS PELO CRFa 2a. REGIÃO
FO
TO
: C
LÁU
DIA
RA
GU
SA
FO
TO
: C
LÁU
DIA
RA
GU
SA
EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006 REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 21
22 - REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006
Com o tema “Trabalhar sim, adoecer não” aconteceu, nos dias 29 e 30 de
setembro e 1o de outubro de 2005, na sede da APCD – Santana, a 3a Confe-
rência Municipal de Saúde do Trabalhador, cujas propostas e discussões
foram divididas em três eixos temáticos, a saber:
I - Integralidade no SUS, Intersetorialidade e Transversalidade;
II - Como incorporar a saúde dos trabalhadores nas políticas de desen-
volvimento sustentável no país?;
III - Como efetivar e ampliar o controle social em saúde dos trabalhado-
res?
Este debate visou consolidar a política de saúde do trabalhador para o
município de São Paulo, bem como contribuir para as propostas da Política
Nacional na Saúde do Trabalhador.
A Conferência foi convocada por três Ministérios: da Saúde, do Trabalho
e Emprego e da Previdência Social, visando garantir a integralidade das ações
do Estado que, no momento, encontram-se diluídas nestes três ministérios
do governo.
O Conselho Regional de Fonoaudiologia 2a Região, membro integrante
do Fórum dos Conselhos de Fiscalização da Área da Saúde, participou da
conferência, tendo como representantes as fonoaudiólogas Cibele Siqueira e
Claudia Pagotto Cassavia, que contribuíram para a construção do texto
coletivo do município de São Paulo.
As representantes do CRFa. 2a Região destacaram a aprovação das
seguintes propostas pontuais:
■ inclusão do distúrbio da voz relacionado ao trabalho, no rol de
doenças relacionadas ao trabalho, junto ao INSS;
■ inclusão de outros profissionais de saúde na Comissão de Perícia da
Previdência Social, para avaliar recursos negados de nexos causais relaciona-
dos ao trabalho;
■ inclusão de reabilitação biopsicossocial, realizadas por equipes
multidisciplinares, nos centros de referência em saúde do trabalhador;
■ realização, pelo Ministério da Previdência Social, de concurso público
para profissionais de saúde peritos da Previdência Social.
Nos dias 14, 15 e 16 de outubro, as representantes do CRFa. 2a Região
também estiveram presentes na etapa estadual da III Conferência de Saúde
do Trabalhador, ocasião em que foram consolidadas, em nível estadual, as
propostas apresentadas anteriormente.
Trabalhar sim,adoecer não
Palestra enfatizapapel do
fonoaudiólogo naSaúde Pública
O CRFa. 2a Região foi convi-
dado a participar de mesa redonda
promovida pela Universidade Me-
todista de São Paulo (Rudge Ra-
mos, SP), em 13 de setembro de
2005, para um público formado
por alunos dos cursos de Fonoau-
diologia e de Psicologia da institui-
ção. Nessa mesa redonda, o CRFa.
foi representado pela fonoaudió-
loga Sandra Oliveira.
Em companhia da professo-
ra Cecília Bonini, da PUC-SP, as
duas profissionais abordaram as
questões relacionadas à integrali-
dade na Saúde. Enquanto a profa.
Cecília Bonini abordou a história
da Saúde Pública e a necessidade da
inclusão de fonoaudiólogos e psi-
cólogos no Programa de Saúde da
Família (PSF), a fga. Sandra Olivei-
ra dirigiu seu enfoque para as ações
políticas que o CRFa tem desenvol-
vido em prol da Saúde Pública, des-
tacando o Programa de Saúde Au-
ditiva, o Projeto de Lei sobre o Ato
Médico, o papel das Organizações
Sociais e o envolvimento nas deci-
sões relacionadas à saúde do tra-
balhador. Em sua apresentação, a
representante do CRFa. mostrou a
mudança do perfil do profissional,
que, além de reabilitar, também
promove a saúde e previne altera-
ções, lembrando a necessidade des-
se profissional manter-se sempre
atualizado.
PANORAMA
EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006 REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 23
O Conselho Regional de
FonoaudiologAia 2ª. Região
participou de reunião realizada
pelo Fórum Cristão de Ação Social
em 17 de outubro, na Câmara
Municipal de São Paulo, quando foi
apresentado pelo Secretário
Municipal de Assistência e Desen-
volvimento Social de São Paulo, dr.
Floriano Pesaro, um relato das
políticas públicas que estão sendo
implementadas para o município
de São Paulo.
O objetivo do encontro foi
promover a articulação entre o
setor público e entidades filantró-
picas da sociedade civil, ligadas às
igrejas, que realizam atividades de
assistência social. Em sua apresen-
tação, o secretário de Assistência e
Desenvolvimento Social mencio-
nou aspectos ligados à proteção
social especial (que compreende
ações direcionadas às pessoas em
situação de risco: crianças, idosos,
moradores de rua) e proteção
social básica.
Para a implementação das
ações a Prefeitura da capital
paulista adotou dois programas:
São Paulo Protege, direcionado aos
albergues, abrigos especiais e
moradias provisórias e Ação
Família, com o objetivo de fortale-
cer o convívio social no local de
moradia.
Políticas públicas para o município de São Paulo
Durante o ano de 2005, a Delega-
cia de Ribeirão Preto do CRFa 2ª. Região
participou ativamente em dezenas de
eventos na região. A seguir, um resumo
desse envolvimento dos representantes
do Conselho Regional de Fonoaudiolo-
gia naquela região.
21 de janeiro - Solenidade de
colação de grau dos formandos do curso
de Fonoaudiologia da Unifran –
Universidade de Franca. Na ocasião, a
subdelegada Marília Montoro C. dos
Santos fez a entrega dos documentos
profissionais aos formandos.
15 de março - Palestra da subdele-
gada Marília Montoro C. dos Santos
sobre Ética Profissional aos alunos do 1º
ano do Curso de Fonoaudiologia da
FMRP-USP
29 de junho - Participação em
reunião do Conselho Municipal de
Saúde com o prefeito Welson Gasparini,
de Ribeirão Preto, para demonstrar
apoio à Prefeitura e Secretaria da Saúde
pelos projetos de modificações do
sistema.
12 de agosto - Palestra da delegada
Ana Camilla Bianchi Pizarro aos
funcionários da Fundação Educandário
Cel. Quito Junqueira - Colégio Camillo
de Mattos sobre Higiene Vocal”.
12 de setembro - Participação em
reunião com os Conselhos de Classe de
nível superior para discussão de
assuntos a serem levados na reunião do
Conselho Municipal de Saúde.
15 de setembro - Participação da
delegada Ana Camilla Bianchi Pizarro
em reunião mensal do Conselho
Municipal de Saúde
27 de outubro - Palestras da
delegada Ana Camilla Bianchi Pizarro e
subdelegada Marília Montoro C. dos
Santos aos formandos do Curso de
Fonoaudiologia da Unorp – Universida-
de do Norte Paulista (São José do Rio
Preto), Fundação Educacional de
Votuporanga e Fundação Educacional de
Fernandópolis
22 de novembro - Palestras da
delegada Ana Camilla Bianchi Pizarro
aos formandos do Curso de Fonoaudio-
logia da Unaerp – Universidade de
Ribeirão Preto
25 de novembro - Palestras da
delegada Ana Camilla Bianchi Pizarro
aos formandos do Curso de Fonoaudio-
logia da Uniara – Centro Universitário
de Araraquara
Ainda em novembro estavam
previstas participações em reuniões do
Conselho Regional de Serviço Social e
Conselho Municipal de Saúde da
Prefeitura de Ribeirão Preto.
DELEGACIA DE RIBEIRÃO PRETOPresença ativa em eventos
AÇÕES DESENVOLVIDAS PELO CRFa 2a. REGIÃO
24 - REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006
Fonoaudiólogos participaram, ao
lado de dentistas, médicos, psicólogos
e professores de evento idealizado pela
subprefeitura de Vila Prudente, na
zona leste de São Paulo, em comemo-
ração aos 115 anos do bairro. A
comemoração ocorreu no dia 15 de
outubro, no Shopping Central Plaza, e
teve como objetivo oferecer à popula-
ção serviços de utilidade pública,
Fonoaudiólogos participam da comemoraçãodos 115 anos do bairro de Vila Prudente
como, por exemplo, o teste de diabe-
tes, ao lado de palestras sobre temas
referentes à saúde, entre outras ativi-
dades ligadas a informação e lazer.
No estande da Fonoaudiolo-
gia, coordenado pelas fonoaudiólogas
Daniela Ferreira Damaso e Isis
Ferreira Bressan , foram realizadas
orientações, avaliações fonoaudiológi-
cas e distribuição de folhetos informa-
tivos cedidos pelo Conselho Regional
de Fonoaudiologia 2ª Região. De
acordo com o relato das fonoaudiólo-
gas, as pessoas que apresentaram
alguma alteração foram encaminhadas
para avaliação mais completa em
instituições de ensino (clínica-escola),
hospitais públicos ou entidades que
não cobram pelo atendimento ou o
fazem por um valor simbólico.
No espírito natalino, a ONG Vez
da Voz, presidida pela fga. Cláudia
Cotes, levou ao Shopping Boa Vista, na
zona sul da capital paulista, no dia 10
de dezembro, um Papai Noel surdo e
negro (representado pelo ator surdo
Sandro Pereira) para brincar com as
crianças e adultos durante o último
evento de inclusão social realizado
pela entidade em S.Paulo em 2005.
Voluntários da ONG Vez da Voz e
de instituições como a Fundação
Dorina Nowill para Cegos, Feneis
(Federação Nacional de Educação e
Integração dos Surdos), Associação
Guainumbi, EMEI Anne Sulivan,
Espaço Livre, Fundação Educar, Apae
Limeira, Humaniza e PUC/SP partici-
param do evento, que recebeu o apoio
do CRFa 2ª. Região e também da
subprefeitura de Santo Amaro.
A Secretaria Especial da Pessoa
com Deficiência e Mobilidade Reduzi-
da da prefeitura de São Paulo, Mara
Gabrilli, prestigiou o evento e o Jornal
da Record, da TV Record, deu notícia
do evento em seu programa noturno.
Surpresas natalinasno Shopping Boa Vista
CartasFiquei muito contente em
encontrar uma matéria sobre ONGsexatamente quando fui contratada poruma. O NAS (Núcleo de Ação Social) éuma instituição associada à FEAC(Federação das Entidades Assistenciaisde Campinas) e sua proposta é atender efortalecer as famílias carentes da regiãoem que se localiza.Apesar das dificulda-des em arrecadar verbas, faz questão demanter uma fonoaudióloga no quadro daentidade.
O maior enfoque da Fonoaudiolo-gia, desde o início da instituição, temsido para as oficinas de aprendizagem.No entanto, muitos outros projetos estãosendo criados. Parabéns e obrigada poressa reportagem que nos trouxe novasperspectivas e otimismo.
Fga. Rita de Cássia Dias AlvesCampinas (SP)
FO
TO
: V
EZ
DA
VO
Z
EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006 REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 25
A cidade de Campinas abrigará,
de 2 a 4 de fevereiro de 2006, a 2a
Oficina Regional de Sensibilização
de Docentes e Discentes de Fonoau-
diologia para o Sistema Único de
Saúde (SUS). No total, estão previs-
tas quatro oficinas regionais. A
primeira foi realizada em Recife
(PE), de 24 a 26 de novembro de
2005 e outras se sucederão em
Goiânia (GO), de 16 a 18 de março
de 2006 e Itajaí (SC), de 13 a 15 de
abril de 2006. As datas para estas
outras oficinas aguardam confirma-
ção definitiva.
A Oficina Nacional, que encer-
rará o ciclo, está prevista para a
cidade de São Paulo (SP), nos dias 19
e 20 de maio de 2006.
Como o estado de São Paulo
concentra o maior número de
universidades, os organizadores
decidiram realizar um evento
específico para a região, com o apoio
do CRFa 2a Região. Quem o coordena
é a fga. Maria Teresa Pereira Cava-
lheiro, da PUC-Campinas. Os
critérios para inscrição, vagas e
demais detalhes encontram-se no
site da SBFa (www.sbfa.org.br).
Estas oficinas foram uma
conquista da Sociedade Brasileira de
Fonoaudiologia, através do fgo.
Fábio Lessa, que desenvolveu o
projeto e recebeu a aprovação do
Ministério da Saúde e recursos
financeiros da OPAS - Organização
Pan-Americana de Saúde.
O fgo. Fábio Lessa expõe o
objetivo das oficinas: “sensibilizar
discentes e docentes da Fonoaudiolo-
gia, visando estimular competências
dos que atuam na graduação, para
refletir, articular e argumentar
sobre a integralidade na atenção à
saúde da população, na perspectiva
da formação profissional em nível
de graduação”.
Os ativadores de processos
serão selecionados pelos coordena-
dores regionais, respeitando critéri-
os técnicos em relação ao perfil
profissional (ser fonoaudiólogo e
professor de Fonoaudiologia ou
trabalhador do SUS com experiência
em condução de processos de
dinâmicas de grupo).
Oficina em Campinas discutirá SUSSENSIBILIZAÇÃO DE DOCENTES E DISCENTES
26 - REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006
Como resultado do planejamento
coordenado pela fga. Cláudia Lima
Oliveira, dois projetos de ações preventi-
vas em Saúde – um deles voltado para
gestantes e outro na área de puericultura
– estão sendo implantados, desde agosto
de 2005, no âmbito da Secretaria de
Saúde do município de Santa Isabel, no
Vale do Paraíba paulista, com grande
receptividade por parte da população
atendida.
Estes projetos ocorrem através da
atuação do Ambulatório de Fonoaudiolo-
gia da Unidade Básica de Saúde I
“Prefeito Ilário Dassiê” e se materializa
através de um ciclo de 25 palestras, que
se estendeu até o mês de dezembro.
“Inicialmente contávamos com a adesão
apenas de palestrantes fonoaudiólogos e
da área de Enfermagem. Com o passar
do tempo e com os resultados alcança-
dos, sensibilizamos outros profissionais
e hoje contamos com o envolvimento de
assistentes sociais, nutricionistas e
fisioterapeutas”, relata Cláudia. “Este
tipo de atuação preventiva não estava
ocorrendo no município e a participação
intensa da Fonoaudiologia veio reforçar
a importância do nosso trabalho para a
comunidade”.
Efeito multiplicador. Fonoau-
dióloga radicada na cidade de Santa
Isabel (SP), atuando há cerca de 10 anos
em Saúde Pública e há três anos na UBS,
Cláudia deseja – ao divulgar o trabalho
que é realizado no município – que estas
ações se multipliquem em outros locais e
mostrem este campo de atuação em que
o fonoaudiólogo tem muito a contribuir.
“Vejo o respeito e a confiança que a
população deposita na Fonoaudiologia,
em grande parte conquistados através
destes projetos”.
Para a fonoaudióloga, “devido à
imensa demanda terapêutica dos
serviços públicos, aliado a necessidade
de se implantar (e gerir) propostas
preventivas, o fonoaudiólogo se sente
acuado na tentativa de evitar filas de
espera que demorem demais ou atuações
que envolvam maior complexidade, e
portanto, mais tempo terapêutico, o que
não é viável em serviço público”
Ciente dessa dificuldade, Cláudia
procurou se orientar na pouquíssima
literatura que encontrou para implan-
tar grupos terapêuticos. “Estes grupos
foram criados após levantar a deman-
da atendida (deveria ser uma manifes-
tação primária, e ter uma grande
ocorrência na população). Assim,
determinei os grupos: linguagem
infantil, linguagem adulto, sistema
sensório-motor infantil e adulto,
alterações fonéticas/fonológicas
infantil e adulto, e fluência infantil”.
“Estes grupos têm demonstrado
grande evolução, pois ao se tratar a
comunicação, nada melhor que o grupo,
em que a comunicação entre os indivídu-
os é muito rica”, destaca a
fonoaudióloga. ”Além disso, as altas
estão sendo mais rápidas, e os pacientes
não aguardam em fila de espera, o que
tem trazido satisfação dos clientes”
Apenas em alguns casos o atendimento
continua sendo realizado individual-
mente, como pacientes afásicos, ou
bebês com alterações.
Ações preventivas em Santa Isabelsão coordenadas por fonoaudióloga
CLASSIFICADOS
ALUGA-SE CONSULTÓRIOAluga-se consultório mensal ou período, paraprofissionais da saúde,com toda infraestrutura emlocalização privilegiada na Lapa. Clínica com fluxoestabelecido de pacientes. Tel: 8199-8551/3645-3315com Daniela
VENDOAudiômetro SD 25 – SIEMENS
Novo – Excelente estado.Contato: Fga. Kátia
(11) 4475-5338 – 9584-6828
NOVO MUNDO. Reforma de cabinas audiométricas.Reformas interna, externa, personalização. Cabinasautomotivas ou sob medida. Confecção própria decabinas. Reformamos móveis estofados em geral.Especializado em serviços de couro. Fones (11) 8234-9276 e/ou 4445-2114
EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006 REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO - 27
ONG Vez da Voz é premiadapor ações de voluntariado
A ONG Vez da Voz recebeu o diploma Mérito Herbert de Souza - Betinho em
solenidade realizada no dia 6 de dezembro na Câmara Municipal de Campinas (SP).
A titulação, entregue pelo presidente da Câmara, vereador Dario Saadi, foi concedida
em reconhecimento ao trabalho prestado ao município na área do voluntariado.
O Diploma de Mérito Herbert de Souza – Betinho é outorgado às pessoas e
entidades que tenham se destacado de forma exemplar no trabalho voluntário, no
município de Campinas e fora dele. “A pessoa do voluntário merece uma homena-
gem, uma honraria que estimule a cada dia este trabalho tão digno e desprovido de
interesse material”, afirmou a carta que acompanhou o diploma, escrita pela
vereadora Delegada Teresinha. O CRFa 2ª Região congratula-se com a fga. Cláudia
Cotes por esta justa homenagem.
CEV participa de case empresarialpremiado pela ADVB
Um case empresarial, envolvendo a atuação fonoaudiológica foi um dos
vencedores em 2005 do 13º Top de Recursos Humanos da ADVB – Associação dos
Dirigentes de Venda e Marketing do Brasil, que selecionou 12 projetos entre 89
inscritos.
O prêmio foi conquistado pela Alphaville Urbanismo com o case “AlphaVille
Urbanismo, Valores e Saúde: Mens Sana in Corpore Sano” e foi o resultado de um
trabalho que apostou na valorização do capital intelectual da empresa, por meio de
ações de aproximação de todos os colaboradores, com o objetivo de encurtar os
caminhos da comunicação interna. Uma das consultorias contratadas para imple-
mentar esse projeto foi a da CEV, sob direção da fonoaudióloga Mara Behlau, que
desenvolveu o programa “Consultoria de Qualidade em Comunicação”, de comunica-
ção organizacional, direcionado a gerentes e diretores. Esse programa tinha como
objetivo transferir para a linguagem o mesmo padrão de excelência que a empresa
praticava em seus empreendimentos. Segundo depoimento do diretor de marketing
da empresa, Marcelo Puntel, “os funcionários passaram a transmitir com maior
homogeneidade a postura da empresa a parceiros e clientes”.
AgradecimentoO Conselho Regional de Fonoaudiologia expressa seu agradecimento às empresas
que reconheceram a importância dos Happy Hours Culturais realizados em 2005 em SãoPaulo, Ribeirão Preto e Marília. Este apoio foi fundamental para o sucesso alcançado.
HAPPY HOUR EM SÃO PAULO HAPPY HOUR EM MARÍLIA
HAPPY HOUR EM RIBEIRÃO PRETO
SupportProdutos
NutricionaisLtda
28 - REVISTA DA FONOAUDIOLOGIA - 2ª REGIÃO EDIÇÃO 65 - JANEIRO/FEVEREIRO 2006