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PUB 28 de março de 2013 N.º 416 ano 11 | 0,60 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Atualidade pÆg. 3 SØrgio Humberto apresenta candidatura Loja assaltada duas vezes em 6 dias Poltica pÆg. 11 Baa elogia coleªo de Torcato Moda pÆg. 10 Homem sequestrado e assaltado em S. Romªo Encapuzados assaltam cafØ Polcia pÆg. 3 Polcia pÆg. 3

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edição de 28 de março de 2013

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Page 1: edição 416

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28 de março de 2013N.º 416 ano 11 | 0,60 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

Atualidade pág. 3

SérgioHumbertoapresentacandidatura

Loja assaltadaduas vezesem6dias

Política pág. 11

BaíaelogiacoleçãodeTorcato

Moda pág. 10

HomemsequestradoeassaltadoemS. Romão

Encapuzadosassaltamcafé

Polícia pág. 3

Polícia pág. 3

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www.onoticiasdatrofa.pt 28 de março de 2013

Agenda

2Atualidade

Fundadora: Magda AraújoDiretor: Hermano Martins (T.E.774)Sub-diretora: Cátia Veloso (9699)Editor: O Notícias da Trofa, PublicaçõesPeriódicas Lda.Publicidade : Maria dos Anjos AzevedoRedação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699)Setor desportivo: Diana Azevedo, Marco Monteiro(C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741)Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga,José Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago

Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter CostaFotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O.865)Composição: Magda Araújo, Cátia VelosoImpressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda,Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extraeuropa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros;Assinatura em formato digital PDF: 15 eurosNIB: 0007 0605 0039952000684Avulso: 0,60 EurosE-mail: [email protected]

Os artigos publicados nesta edição do jornal“O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidadedos seus subscritores e não veiculam obrigatoria-mente a opinião da direção. O Notícias da Trofa res-peita a opinião dos seus leitores e não pretende demodo algum ferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados nestejornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Orto-gráfico. É totalmente proibida a cópia e reproduçãode fotografias, textos e demais conteúdos, sem au-torização escrita.

Nota de redaçãoFicha TécnicaSede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c -4785 - 699 TrofaTelf. e Fax: 252 414 714Propriedade: O Notícias da Trofa - PublicaçõesPeriódicas, Lda.NIF.: 506 529 002Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000Depósito legal: 324719/11Detentores de 50 % do capital ou mais: MagdaAraújo

Farmáciasde Serviço

Telefones úteis

Bombeiros Voluntáriosda Trofa

252 400 700GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Durante dois dias, sexta-feirae sábado (22 e 23 de março), aequipa de reportagem da Sic des-locou-se até à Trofa, para entre-vistar Miguel Costa, mais conhe-cido como “Bispo do Benfica”.

Foi “numa brincadeira” quesurgiu a ideia de mostrar a vidade Miguel Costa, por detrás da-quilo que as pessoas conhecemcomo “Bispo do Benfica”, desde

A Associação de Solidarieda-de e de Ação Social (ASAS) deSanto Tirso organizou na sexta-feira, 22 de março, uma festapara “brindar” à chegada da pri-mavera. Esta iniciativa contoucom utentes do Lar Padre Joa-quim Ribeiro e da associaçãoMuro de Abrigo. Entre utilizado-res e convidados, estavam pre-sentes 70 pessoas.

O grupo musical Saberescom Sentidos recebeu os convi-

O cronista d’O Notícias daTrofa, José Maria Moreia da Sil-va, defendeu publicamente, nodia 15 de março, a sua tese dedoutoramento em Ciência Políti-ca, Cidadania e Relações Inter-nacionais, na sala de Atos daUniversidade Lusófona do Porto.

“As Reformas Administrativase a divisão territorial desde aromanização até ao século XXI”

A hora de verão vai chegar nodomingo, dia 31 de março, porisso, os relógios em Portugaldevem ser adiantados 60 minu-tos em todo o País, de acordocom o Observatório Astronómi-co de Lisboa.

Em Portugal continental e naRegião Autónoma da Madeira, osrelógios devem ser adiantados 60minutos à uma hora da madru-gada de domingo, passando paraas duas horas. A mudança ocor-

“Bispo do Benfica”com reportagem na SIC

o seu local de trabalho, ao tra-balho voluntário que desenvolvenos Bombeiros Voluntários daTrofa e como massagista de umaequipa de futebol.

A reportagem, com duraçãode “cerca de 15 minutos”, vai sertransmitida no Jornal da Noite dopróximo domingo, dia de Pás-coa, 31 de março.

P.P.

foto

: Álv

aro

Silv

a

Cronista do NT defendeutese de doutoramento

foi o tema da tese, que foi “apro-vada por unanimidade”, com aclassificação de Muito Bom, pe-los júris João Almeida Santos,presidente da mesa, AntónioJosé Fernandes, orientador, epelos vogais José António deOliveira Rocha, Nuno Vasconce-los e Sousa, Adelino Torres Gui-marães e José António PassosPalmeira. P.P.

ASAS celebra a primaveradados com músicas referentesà primavera. A Escola Passos deDança também animou a festacom as suas bailarinas. Os con-vidados também fizeram algu-mas atuações e no final foi servi-do um pequeno lanche para to-dos. Alusivo à primavera é o cres-cimento das flores e estas foramtambém parte integrante da fes-ta e, no final, foram distribuídaspelas crianças e jovens do gru-po ABCriativo. D.F.

Mudança de hora dia 31re mais cedo na Região Autóno-ma dos Açores, onde, à meia-noite de domingo, os relógiosdeverão ser adiantados umahora. A próxima mudança dehora, para a hora de inverno, vaiocorrer no último domingo de ou-tubro, ou seja dia 27.

Durante todo o período emque vigorar a hora de verão, Por-tugal terá mais uma hora do queo tempo universal coordenado(UTC).

Dia 29

Trofense Cup, no Complexo

Desportivo de Paradela

22.30 horas: Leitura do Testa-

mento e Queima do Judas, no

Salão de Chá Aquário

Dia 30

Trofense Cup, no Complexo

Desportivo de Paradela

15 horas: Oliveirense-Trofense

Dia 31

21.30 horas: Atuação da Or-

questra Ritmos Ligeiros, no Lar-

go Manuel Canejo, em Cidai,

Santiago de Bougado

Dia 1

15 horas: Atuação de grupos

folclórios, no Largo Manuel Ca-

nejo, em Cidai, Santiago de

Bougado

Dia 28Farmácia Moreira Padrão

Dia 29Farmácia de Ribeirão

Dia 30Farmácia Trofense

Dia 31Farmácia Barreto

Dia 1Farmácia Nova

Dia 2Farmácia Moreira Padrão

Dia 3Farmácia de Ribeirão

Dia 4Farmácia Trofense

Moreira da Silva concluiu doutoramento

Reportagem é transmitida no Jornal da Noite da Sic, no domingo

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www.onoticiasdatrofa.pt28 de março de 2013 Polícia3

Patrícia PereiraHermano Martins

Um homem foi sequestra-do e assaltado na noite de se-gunda-feira, dia 25 de março,junto à Estação da CP de S.Romão do Coronado. Indiví-duo foi atraído para o localpara um encontro amoroso.

Quando se preparava para seencontrar com uma jovem queconheceu num chat, um homem,com cerca de 40 anos, não con-tava com o desfecho que a suanoite ia ter: foi sequestrado eassaltado.

Ao que o NT conseguiu apu-rar, o homem, morador em Gon-domar, conheceu uma jovem,que se apelidava de Tatiana edizia ter 24 anos, através do“chat” do teletexto. Depois devárias conversas, que já duravamhá alguns dias, decidiram mar-car um encontro para se conhe-cerem. Combinaram então cer-ca das 22 horas junto aos arma-zéns na Rua Gago Coutinho, emS. Romão do Coronado, pois,segundo a jovem, seria próximoda sua casa.

Reconhecendo as caracterís-ticas do veículo do homem, a jo-

Em apenas seis dias, a lojade compra e venda de ouro Milé-nio Gold foi assaltada por duasvezes, tendo sido furtados numtotal de 330 euros.

O primeiro assalto ocorreucerca das 16.50 horas de quin-ta-feira, dia 21 de março. Segun-do o que o NT conseguiu apurar,um jovem, com cerca de 20anos, entrou na loja, situada naRua Conde S. Bento, em S.Martinho de Bougado, empu-nhando uma faca com cerca de20 centímetros, enquanto outroaguardava no exterior. O indiví-duo, que usava uma camisolacom um capuz, obrigou a funci-onária a entregar-lhe 155 eurose fugiram apeados.

Já na quarta-feira, dia 27, cer-ca das 11 horas, terão sido osmesmos indivíduos a assaltarema loja, mas desta vez inverteram

Assalto à Milénio Goldrendeu 330 euros

os papéis. O modus operandi foio mesmo, enquanto um aguar-dava no exterior, o outro obriga-va a funcionária a entregar 175euros, com uso de uma faca,colocando-se em fuga apeada.

Em função da descrição dosindivíduos, a GNR procedeu àbusca pelas ruas da Trofa, en-contrando, na Estação Nova, umjovem de 19 anos, que corres-pondia à descrição feita por algu-mas testemunhas. Depois de seridentificado, o jovem, morador naTrofa, apenas foi considerado co-mo suspeito, uma vez que nãotinha consigo nada que o relacio-nasse com o assalto.

O NT tentou obter esclareci-mentos junto da funcionária doestabelecimento comercial con-tudo esta mostrou-se indisponí-vel para prestar declarações.

C.V.

Homem sequestradoe assaltado em S. Romão

vem entrou na viatura e cerca deum minuto depois, a viatura co-meçou a ser abanada por trêsencapuzados, dois com cercade 20 e outro com cerca de 40.O indivíduo terá tentado ligar omotor do carro para se por emfuga, mas a jovem terá impedi-do, colocando-se em fuga.

Os agressores entraram den-tro da viatura e, empunhandouma arma de fogo, uma navalhae um pau, colocaram o homemno banco de trás. Na viatura te-rão seguido até a uma caixamultibanco do banco SantanderTotta com o intuito de levantardinheiro, mas como a conta ban-cária estaria a zero, regressaramao local, junto à Estação da CP

de S. Romão do Coronado, ondedeixaram a vítima depois de lheterem roubado os três telemóveise 80 euros em dinheiro, que ti-nha na carteira. Depois ter-se-ãocolocando em fuga noutra viatu-ra, não havendo dados que per-mitam identificar a marca e mo-delo.

Segundo o que o NT conse-guiu apurar, quando a vítima foideixada no local, deslocou-se auma empresa, tendo pedido a umsegurança que lhe emprestasseo telemóvel para contactar aGuarda Nacional Republicana(GNR) da Trofa, que passou ocaso para a Polícia Judiciária doPorto, que na mesma noite es-teve no local.

Uma viatura todo terreno, demarca Mazda pick up, foi furta-da durante a madrugada de sá-bado, dia 23 de março.

A sede do Atlético Clube deBougadense foi alvo de uma visi-ta dos “amigos do alheio”, namadrugada de terça-feira, dia 26de março.

Para entrarem numa das sa-

Nestes últimos dias, três in-divíduos foram detidos e notifica-dos para comparecer em tribu-nal, por terem infringido o Códi-go da Estrada. O primeiro casoremonta a sexta-feira, dia 22 demarço, quando ocorreu um aci-dente de viação na Rua dos Jar-retes, em Santiago de Bougado.Um dos condutores envolvidos foidetido pela GNR da Trofa por apre-sentar uma taxa de 3,26 gramasde álcool por litro de sangue.

O homem de 45 anos, mora-dor em S. Martinho de Bougado,

Detidos infratoresdo Código da Estrada

foi detido e notificado para com-parecer em tribunal na manhã desegunda-feira, dia 25. No entan-to a sessão foi adiada para o dia9 de abril.

Já na segunda-feira, um ho-mem de 55 anos, foi intercetadona Rua Infante D. Henrique, emS. Martinho de Bougado, quan-do conduzia um ligeiro de pas-sageiros. Como não tinha habili-tação para condução, o homem,morador em S. Martinho deBougado, foi detido e notificadopara comparecer em tribunal na

Viatura todo terrenofurtada em Guidões

O todo terreno, que pertenciaa uma oficina de automóveis, es-tava estacionado na Rua FernandoPessoa, em Guidões. C.V.

Sede do Bougadenseassaltada

las da sede, os indivíduos terãoquebrado a parte inferior da por-ta e furtado um compressor, novalor de 120 euros, doze bolas,no valor aproximado de 120euros, e focos de iluminação.

tarde do mesmo dia.Também na quarta-feira, dia

27 de março, a patrulha da GNRintercetou uma condutora de 34anos, que conduzia um veículoligeiro de passageiros na Rua doSanguinhal, em Alvarelhos.Como não tinha habilitação paraa condução, a mulher foi detidae notificada para se apresentarno início da tarde do mesmo dia,não sendo conhecidas as medi-das de coação aplicadas até aofecho da edição.

C.V.

Loja foi assaltada duas vezes em seis dias

Foi neste local que o homem foi surpreendido por três indivíduos

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www.onoticiasdatrofa.pt 28 de março de 20134 Atualidade

Patrícia [email protected]

A empresa Everjets anun-ciou na sexta-feira, dia 22 demarço, o valor do investimen-to num hangar/sede no Aero-porto Sá Carneiro, no Porto.

“Quatro milhões de euros”.Este é o valor do investimentonum hangar/sede no AeroportoSá Carneiro, no Porto, a cargoda Everjets, empresa que ga-nhou o concurso público de forne-cimento ao Estado de 25 heli-

Pedro Silva é o presidente do Conselho de Administração da Everjets

Responsável da Ricon anuncia investimentoda Everjets no Aeroporto Sá Carneiro

cópteros ligeiros de combate aosfogos florestais, e que “já estáem fase final da construção”.

Para Pedro Silva, presidentedo Conselho de Administraçãoda Everjets e líder do GrupoRicon, este investimento permi-tirá “o desenvolvimento e interna-cionalização da empresa de avi-ação executiva”, uma vez que o“novo hangar”, com “uma área co-berta de 3,5 mil metros quadra-dos e uma área total de cincomil metros quadrados”, poderáreceber “aeronaves de grandeporte para trabalhos de manuten-

ção”, sendo “uma infraestruturaque não existia no Aeroporto SáCarneiro nem em nenhum outroponto do País para além de Lis-boa”. “Estas características nãosó dotam o maior aeroporto doNorte do País de uma infraestru-tura muito importante para o seudesenvolvimento, como permi-tem à Everjets ampliar o seu por-tefólio de serviços, uma vez quepoderá ceder o seu hangar paraoperações de manutenção agrandes aviões, que até agora ti-nham de ser executadas em Lis-boa ou fora do país”, referiu.

Para além de uma escola depilotagem, o novo hangar alber-gará ainda a nova sede daEverjets, que concentrará e de-senvolverá toda a sua operaçãoa partir do Aeroporto Sá Carnei-ro, sendo “a única empresa deaviação executiva” sediada noPorto e a operar a partir da capi-tal do Norte do País.

Pedro Silva anunciou aindaque o contrato com a EMA/INEM,que prevê o fornecimento de 25helicópteros ligeiros de comba-te aos fogos florestais, será “as-

sinado dentro de poucos dias”,explicando que a “entidade adju-dicante” ter entrado com “uma re-solução fundamentada no Tribu-nal de Sintra”, o que “anula osefeitos da providência cautelarque tinha sido proposta pelo con-corrente derrotado”. Recorde-seque no dia 22 de fevereiro, aEverjets entregou “à entidadeadjudicante todos os documen-tos contratualmente exigíveis, as-sim como prestou a caução exi-gida, no valor de cerca de dois

milhões de euros – a mais ele-vada de sempre e pela primeiravez apresentada antes da assi-natura do contrato”.

Será José Pereira, diretoroperacional da Everjets e “um pi-loto comandante com milharesde horas de voo e uma larga ex-periência na operação de comba-te aos fogos florestais”, que vai“coordenar todo o dispositivo quecompete à Everjets”. Os primeirostrês helicópteros serão apresen-tados para operação a 1 de junho.

Pedro Silva (à esq), com José Pereira e Paulo Faria

Foi sempre em ambiente defesta que os Meninos Cantoresdo Município da Trofa (MCMT)protagonizaram os vários concer-tos que os levaram aos Brasil,para participar nas Comemora-ções do Ano de Portugal no Bra-sil, tendo atuado na Universida-de Estatal do Rio de Janeiro, noReal Gabinete Português de Lei-tura, no Centro Cultural BancoBrasil, e no Museu Imperial dacidade de Petrópolis.

Joana Lima, presidente daCâmara Municipal da Trofa, e Te-resa Fernandes, vereadora daEducação, marcaram presençanesta viagem, tendo aproveitadopara “atualizar as imagens recí-procas dos dois Países irmãos,

Meninos Cantoresatuaram no Brasil

bem como para promover inter-câmbios e estreitar os laços en-tre as duas comunidades lusófo-nas”. “Foi com enorme orgulhoque os nossos MCMT represen-taram Portugal nestas comemo-rações, e levaram ecos da Trofadeste século XXI, numa ação in-ternacional alargada, em que secelebrou a imensidão do presen-te, de Brasil e de Portugal, comopaíses modernos, dinâmicos eplurais, assumindo-se esta via-gem como mais uma ocasião derecordar a importância da nossahistória e da herança que é detodos os que partilhamos a mes-ma língua e a mesma ancestrali-dade”, denotou.

P.P.

“Estava tudo destruído. Esti-ve aqui desde as cinco até àsnove da manhã a endireitar amontra, senão não podia abrir ocafé”. Foi desta forma que DanielCruz, gerente do café Refúgio,começou por contar os contor-nos do assalto ao seu estabele-cimento, na madrugada de do-mingo, dia 24 de março.

Segundo o gerente, faltavam15 minutos para as cinco horas

Furto a café causa prejuízosde 3 mil euros

quando soou o alarme do café,situado na Rua do Souto SantaBárbara, em Guidões, depois dedesconhecidos terem arrombadoa montra do café com uma carri-nha de caixa aberta, de marcaFord, que conduziam, provocan-do prejuízos de cerca de trêsmil euros.

Houve testemunhas que as-sistiram ao assalto e contarama Daniel Cruz que viram “quatro

indivíduos encapuzados” a entra-rem dentro do estabelecimentoe a furtarem uma máquina dotabaco, outra de batatas fritas euma de brindes, colocando-seem fuga em direção à EN104.

Os vizinhos alertaram a Guar-da Nacional Republicana da Trofaque, juntamente com a PolíciaJudiciária do Porto estiveram nolocal a recolher indícios.

P.P.

Indivíduos utilizaram carrinha para arrombar a montra do café

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Patrícia PereiraCátia Veloso

Numa sessão pública, quedecorreu no sábado, dia 23 demarço, o núcleo da Trofa doBloco de Esquerda discutiu aimportância dos serviços pú-blicos e anunciou que vai con-correr às autárquicas.

Quase um ano depois de seapresentar à população, o Blocode Esquerda (BE) prepara-se pa-ra concorrer às eleições autár-quicas na Trofa. A ponta do véufoi levantada por Gualter Costa,coordenador concelhio do BE daTrofa, em declarações ao NT e àTrofaTv, à margem da sessão pú-blica que o núcleo concelhio dopartido promoveu, para discutiros serviços públicos de proximi-dade, numa sessão que decor-reu no sábado, no auditório daJunta de Freguesia de S. Marti-nho de Bougado.

Gualter Costa adiantou que aconcelhia está “a ultimar” o seuprojeto autárquico, avançandoque, “em princípio”, o Bloco deEsquerda vai concorrer à Câma-ra e à Assembleia Municipal emuito provavelmente a “algumasjuntas de freguesia”.

João Teixeira Lopes, dirigen-te nacional do BE, foi um dosoradores da sessão e não se es-cudou a falar da importância deo partido estar representado nada Trofa. “Como é um concelhoemergente e que tem tido prota-gonismo no mapa da região doPorto, é necessário que o BE es-teja presente para ser uma vozque incomode o poder, defendaas populações e que nunca fe-chará os olhos perante situaçõesde corrupção e de compadrio.

Dois mil e treze é o “Ano Eu-ropeu da Cidadania” e para o co-memorar a Câmara Municipal daTrofa decidiu organizar uma ses-são pública com o tema “AnoEuropeu da Cidadania: Envelhe-cimento Positivo”. A iniciativa terálugar no auditório da Junta de Fre-guesia de Santiago de Bougado,a 4 de abril, pelas 14.30 horas.

O primeiro tema a ser debati-do será “Envelhecer Positiva-mente”, com a intervenção de umcoordenador nacional do AnoEuropeu da Cidadania. Posteri-ormente, será apresentada atemática “Envelhecimento e Ci-

Dois milhões de euros é o orçamento inicial do programa deemergência social que a Junta Metropolitana do Porto (JMP) vaiavançar para “ajudar famílias que estão a sofrer com a crise econó-mica que o país atravessa, através dos excedentes financeirosresultantes de uma gestão rigorosa”. A medida foi anunciada porRui Rio, presidente da JMP, no final da reunião mensal deste ór-gão, a 22 de março. O programa será articulado com os 16 verea-dores de ação social das autarquias que integram a Área Metropo-litana, onde se incluiu a autarquia da Trofa e a Diocese do Porto.

O objetivo é que até ao final de abril, seja aprovada a documen-tação do programa. “A decisão de apoiar socialmente famíliasafetadas pela crise económica surge no âmbito da aprovação dascontas de 2012, que apresentam um excedente de cerca de trêsmilhões de euros. Este excedente resulta da gestão rigorosa dascontas da Área Metropolitana do Porto ao longo dos últimos anos”,concluiu a mesma fonte. C.V.

Serviços Públicos de proximidade em debate

Bloco prepara projeto para as autárquicas na TrofaCreio que para a democracia lo-cal e para a Trofa, o BE será maisum contributo e um contributomuito vivo e provavelmente deci-sivo”, sustentou.

Para além deste anúncio, onúcleo da Trofa do BE discutiu a“importância dos serviços públi-cos” para a comunidade, bem co-mo para “a dinamização da eco-nomia local”. A intervenção deJoão Teixeira Lopes visava dar “al-gumas luzes” de como a conce-lhia do partido devia “orientar oprojeto autárquico para suprimira falha de serviços públicos queexistem no centro da Trofa”.

Durante a sua intervenção,Gualter Costa, delineou “as li-nhas mestras do projeto do Blo-co na Trofa”, seguido de uma “pe-quena visita guiada” pela Trofa,através de fotografias, atravésdas quais mencionou que o cen-tro da cidade é o local onde setem que “atuar urgentemente, pa-ra salvar o comércio, que está aficar decadente, e para o salvarda fuga de pessoas”.

No momento em que confron-tou o “perímetro do centro da Trofacom a oferta de serviços públicosatualmente existentes”, GualterCosta verificou que “praticamentenão existem” e que esta situaçãoestá relacionada com “a degrada-ção do centro”, tendo feito ainda“uma pequena comparação” entrea oferta de serviços públicos daperiferia e a do concelho da Trofa.

O “desemprego na Trofa” tam-bém não foi tema esquecido: “Fizuma comparação da taxa de de-semprego da Trofa com a taxade desemprego dos concelhosvizinhos, para realçar a importân-cia dos serviços públicos tam-bém na criação de emprego”.

E como o tema da sessão ver-

sava sobre os serviços públicos,a vinda do Metro para a Trofa tam-bém esteve em destaque. GualterCosta salientou que o Metro“sempre foi e será uma priorida-de” para o BE, recordando quena Assembleia da República opartido apresentou um projetoque previa “a adjudicação imedi-ata” e que foi reprovada pelo PSDe CDS. “Na altura, o PSD enten-deu que não era economicamen-te viável. Nós entendemos que ée inclusive já apresentamos naAssembleia Municipal uma pro-posta de expansão do traçado doMetro até junto do Parque dasAzenhas, para servir a Mabor,que é um dos maiores emprega-dores nacionais com milhares detrabalhadores, sendo uma boafonte de passageiros para o Me-tro. Achamos que essa extensãode 400 ou 500 metros não temgrandes custos e serviria muitomelhor a Trofa, sendo tambémum argumento para contrariar oeconomicista que nos impede determos este meio de transporte”,explicou.

As acessibilidades do conce-lho da Trofa foi outro ponto abor-dado pelo coordenador conce-lhio, que “propôs” que se fizes-sem “duas travessias de proximi-dade”: uma “junto à antiga Ma-bor”, outra “junto a essa estaçãodo Metro” e outra “junto à Ricon”,de modo a “não tirarem o trânsitodo centro”, mas sim a “dispersá-lo”. “Comparado com os custos davariante que está projetada, são200 milhões de euros, parecem-me ser um bocado inexequíveis naatual realidade”, declarou.

A concelhia da Trofa do BEdefendeu ainda “a manutençãodas estradas” e a “iluminaçãonoturna total das três estradasque atravessam o concelho”, paraque, além de terem um “bompiso”, proporcionem “boas condi-ções de segurança e circulação”.

Cidadãos “devem serouvidos” nos projetos

O dirigente Nacional do BE,João Teixeira Lopes, também es-teve presente na sessão públi-ca, onde falou sobre a importân-

cia da participação dos cidadãosnas decisões políticas. Para JoãoTeixeira é “importante” que aspessoas “sejam ouvidas” quan-do, por exemplo, existe “um gran-de projeto que vai modificar umacidade” e que “quem está numacâmara municipal” explique “por-menorizadamente o impacto queo projeto vai ter e o que vai mu-dar na vida das pessoas”, paraque estas se “possam pronunci-ar”. “A sua opinião depois é ouvi-da e pode servir para alterar osprojetos. Porque os técnicos,nos seus gabinetes, muitas ve-zes não sabem o que se passano terreno e na vida das pesso-as. Por isso, temos de ter essaflexibilidade para escutar atenta-mente e saber incorporar críti-cas”, denotou.

Quanto ao orçamento partici-pativo jovem, dinamizado pela au-tarquia trofense, o dirigente naci-onal frisou que este devia ser“mais alargado”, dando a “possi-bilidade às pessoas de decidiremquais são as prioridades do in-vestimento”.

“Ano Europeu da Cidadania” debatido na Trofadadania” que inclui três áreasdistintas. “Nutrição, envelheci-mento e cidadania” será o painelapresentado por Olívia Pinto, pro-fessora catedrática. ConstançaPaúl, diretora da UNIFAI- Unida-de de Investigação e Formaçãosobre Adultos e Idosos, falarásobre “Solidão & Felicidade: Da-dos da população portuguesa”.

Por fim, será apresentado oestudo da perceção dos atoressociais do município da Trofa,para o desempenho das CidadesAmigas do Idoso, no âmbito deum doutoramento realizado porFrancisco Alves Pinheiro, douto-

rando da DemSSO.“Deste estudo surgiram alguns

indicadores relevantes, sendo queos atores abordados na investi-gação indicaram a saúde como adimensão que deve receber mai-or atenção por parte dos deciso-res, seguido da segurança e, emterceiro lugar, a participação dosidosos na comunidade”, confir-mou fonte da autarquia.

Esta conferência está abertaa toda a comunidade, designa-damente a todas as instituiçõese entidades que trabalham comos seniores.

D.F.

Junta Metropolitana vai aproveitarsaldo positivo para ajudar famílias

Gualter Costa foi um dos oradores da sessão pública

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www.onoticiasdatrofa.pt 28 de março de 20136Atualidade

Cerca de 50 pessoas parti-ciparam na ação do LimparPortugal que, este ano preten-deu “responsabilizar” quemcontinua a alimentar as lixei-ras a céu aberto.

De sachola na mão, os jovensmostravam-se empenhados naplantação de árvores num gestosimbólico de sensibilização paraa preservação da Natureza. Nosábado, 22 de março, num terre-no onde há dois anos deflagrouum dos piores incêndios, na fre-guesia de Covelas, cerca de 50pessoas quiseram contribuir pa-ra preservação da Natureza.

Esta atividade inseriu-se naação do Limpar Portugal 2013que, ao contrário das últimas edi-

No workshop intermunicipal “Economia e Empreende-dorismo Social”, que se realizou na quinta-feira, 21 de mar-ço, foram propostas “novas soluções” para criar “empresassustentáveis” na Trofa.

“Debater e refletir sobre novos caminhos para as questões so-ciais que afetam atualmente toda a comunidade” foram os princi-pais objetivos do workshop intermunicipal “Organizações de Eco-nomia Social: o que as distingue e como podem ser sustentáveis”.

O workshop, que surgiu no âmbito do projeto In’Tegr@r com acolaboração da Universidade Católica, esteve a cargo de AméricoMendes, coordenador da Área de Economia Social da Universida-de Católica, que apresentou “várias soluções e diferentes formasde organizar empresas e negócios sustentáveis que criem empre-go e gerem riqueza a nível micro”.

Depois da apresentação foi proposta uma “atividade conjunta eparticipativa”, em que os presentes se juntaram em três grupos,orientados por Américo Mendes, António Batista e Palmira Macedo,professores na Universidade Católica e membros da Área de Econo-mia Social, para apresentarem ideias para “dinamizar a economialocal”. “Os participantes aceitaram este desafio e surgiram ideiasinteressantes como um Cluster de Indústrias Criativas, um Acele-rador de Empresas, uma Cozinha Industrial Partilhada por váriosempreendedores, a criação de estruturas de autofinanciamentodas Instituições Privadas de Solidariedade Social, nomeadamenteao nível da patenteação de novas ideias, na prática patentes quepudessem financiar o trabalho social das instituições, entre outraspropostas”, avançou fonte da autarquia.

Segundo José Magalhães Moreira, vice-presidente da autarquiatrofense, com este workshop pretendia-se “criar um espaço dedebate entre as diversas entidades” dos concelhos da Trofa e San-to Tirso, no sentido de “encontrar respostas inovadoras para novosproblemas sociais que têm emergido, fruto do aumento exponencialdo desemprego resultante desta crise”. Recorde-se que as câma-ras municipais da Trofa e Santo Tirso, em parceria com o CAID -Cooperativa de Apoio à Integração do Deficiente de Santo Tirso, têmem desenvolvimento, desde 2011, o Projeto In’Tegr@r, que decorreintegrado nos “contratos locais de desenvolvimento social”. P.P.

Comissão Social de Fre-guesia reuniu na APPACDMpara fazer balanço da ativida-de em 2012 e traçou objetivospara este ano.

“Voltar a reunir os parceirose entidades convidadas, dar aconhecer o que foi feito em 2012e apresentar o plano de ação para2013” foram os objetivos traça-dos e cumpridos da atividade“Conversa ao Café”, da Comis-são Social de Freguesia (CSF)de S. Martinho de Bougado.

Os elementos da CSF, entreeles a Junta de Freguesia, Bom-beiros Voluntários, Cruz Verme-lha, ASAS, APPACDM, SantaCasa da Misericórdia e conferên-cia vicentina, sentaram-se à me-sa com representantes de enti-dades convidadas – Câmara Mu-nicipal, Polícia Municipal e Guar-da Nacional Republicana para fa-zer uma retrospetiva da atividade

Limpar Portugal 2013aposta na responsabilização

ções, não tinha como objetivolimpar as lixeiras a céu aberto,mas “responsabilizar” as pesso-as que, continuadamente, sujamos espaços públicos.

A organização pretendia en-carregar todos aqueles que des-respeitam o ambiente através de“atos ilícitos”, fazendo o “mapea-mento de todas as deposiçõesilegais de resíduos”, para depoisapresentá-las num “grande deba-te nacional”.

“Enquanto nos outros anos,fizemos a identificação das lixei-ras, mapeamentos e georreferen-ciação e limpeza dessas mesmaslixeiras, este ano a ideia é só iden-tificar o local onde elas estão emostrar às entidades competen-tes que continua a haver depósi-

tos ilegais na nossa floresta”, re-feriu Hélder Magalhães, coorde-nador do Limpar Portugal na Trofa.

Quanto à identificação das li-xeiras, Hélder Magalhães afirmaque “os sítios são sempre osmesmos” desde 2010 até 2013e, por isso, existe a necessida-de de “responsabilizar” quem co-mete estes atos.

Mesmo com as condiçõesmeteorológicas pouco favoráveis,a população compareceu nestaatividade cívica para ajudar naplantação de 200 árvores: “Parti-ciparam pessoas de todas as fre-guesias, tivemos oito grupos afazer plantação de árvores e foiuma participação que considera-mos significativa”, enalteceu Hél-der Magalhães.

Comissão Social Freguesia reúne parceirosem “Conversa ao Café”

desenvolvida ao longo do anopassado e traçar novas metaspara 2013.

De acordo com Carla Lima,representante da Cruz Vermelhana CSF, “a atividade que tevemaior relevância foi a Manhã Des-portiva Solidária, que envolveumais pessoas e permitiu angari-ar um valor sustentado de fun-dos, que estão a ser canaliza-dos para situações de emergên-cia”. “Apesar de consideramosque os números podem estaraquém do real, o levantamento dassituações dos idosos surgiu de umtrabalho muito meritório. Para alémdisso, conseguimos que a Comis-são começasse a funcionar,efetivamente”, evidenciou.

A adesão das entidades paraa reunião “foi menor que o anopassado”, referiu Carla Lima, masmesmo assim “deu frutos e foi pro-dutiva”. “Na avaliação final, as pes-soas consideraram-na positiva,

interessante e desafiante”, frisou,revelando que uma nova reuniãoestá agendada “para junho”.

Para 2013, os desafios pas-sam por “continuar o levantamen-

to dos idosos da freguesia, atra-vés de uma nova dinâmica”, atépara consertar esforços com “aGNR e a Polícia Municipal, quetêm dinâmicas próprias nesse

campo”. “Vamos manter a ativi-dade na ExpoTrofa, repetir a Ma-nhã Desportiva Solidária, em se-tembro, e fazer o levantamentode pessoas sem-abrigo na Trofa.Queremos ainda começar coma atividade do mercadinho, emque as instituições da CSF po-dem arranjar fundos para o dia adia”, anunciou.

José Sá considerou que comesta reunião “é uma proximida-de que se ganha junto das situa-ções de decadência que existemno âmbito social”. “Os resultadossão positivos embora não sejamresultados de se ver instantane-amente, portanto só por isso,valeu a pena estarmos reunidostrês horas”. “Só o encontro dejuntar os parceiros todos da co-missão social da Junta de Fre-guesia para discutir todas as idei-as, já é uma situaçao de desta-que e de grande importância”,concluiu. C.V.

Reunião realizou-se na APPACDM

Workshop compropostaspara �empresassustentáveis�

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www.onoticiasdatrofa.pt28 de março de 2013 Atualidade7

Daniela Ferreira

Utentes da ASCOR partici-param numa festa de Páscoa,que foi animada pelo grupomusical “Onda Solidária”, quevai percorrer as instituições doconcelho, a título gratuito, paraespalhar a alegria pelos maisvelhos e necessitados.

A ASCOR (Associação deSolidariedade Social do Corona-do) organizou uma Festa Pascal,na sexta-feira, dia 22 de março,em S. Romão do Coronado. Afesta teve como objetivo criar“momentos lúdicos” aos utentes.“O nosso papel enquanto insti-tuição é promover o contágio aosnossos utentes pelo gosto de vi-ver, pela construção de projetosde vida, pela formulação de obje-tivos, por fazer com que as pes-soas idosas não percam os la-ços com a sociedade, mas sim,pelo contrário, torná-las parte in-tegrante da mesma”, referiu InêsRibeiro, diretora técnica da insti-tuição.

Esta instituição, acrescen-tou, “trabalha diariamente em prolda qualidade de vida e confortodos utentes, bem como na valo-rização da importância da pes-soa idosa na comunidade da ins-tituição, mantendo em simultâ-neo a sua ligação ao seu meionatural”. Como convidados estive-ram presentes os utentes do Cen-

O Largo Manuel Canejo, em Cidai, Santiago de Bougado, vaireceber, durante dois dias, as festas da Páscoa, que já contamcom cerca de 80 anos de existência.

Pelo segundo ano consecutivo, as Festas da Páscoa estão acargo da ACRESCI - Associação Cultural Recreativa e Social deCidai, que preparou o programa com o apoio da Junta de Fregue-sia de Santiago de Bougado.

As festividades começam no Domingo de Páscoa, dia 31 demarço, com uma alvorada pelas 9.30 horas. Depois de percorre-rem os lugares de Santiago de Bougado, as cruzes juntam-se noLargo Manuel Canejo, pelas 19 horas, e seguem em direção àIgreja Matriz onde vai decorrer a missa de encerramento dos com-passos. Pelas 21.30 horas, há a atuação da Orquestra RitmosLigeiros da Trofa, terminando com uma sessão de fogo de artifício.

Já pelas 15 horas de segunda-feira, o Grupo Tradições Infantisde Cidai, Grupo Danças e Cantares e Rancho Etnográfico de San-tiago de Bougado vão abrilhantar o último dia de festas. P.P.

De forma a “celebrar a Qua-resma” e de tornar “mais conhe-cido” o lugar junto ao Moinho daAbelheira, em S. Martinho deBougado, alguns moradores or-ganizaram na noite de sexta-fei-ra, dia 22 de março, mais umaedição da via-sacra.

A ideia surgiu em 2009,aquando da inauguração da ima-gem do Senhor dos Passos, no“Dia da Páscoa”. “Por isso, al-guns moradores decidiram orga-nizar durante o tempo de Quares-ma uma via-sacra. A intenção éque isto vá crescendo e tornar oespaço mais conhecido e queseja usado, porque isto aqui émuito bonito, temos o Senhor dosPassos, temos oliveiras, no fun-do o cenário tem muito a ver como tempo de Jesus”, mencionouMário Costa, um dos organiza-dores.

Para a organização, a dinami-

A Câmara Municipal daTrofa organizou na quarta-fei-ra, dia 20 de março, um deba-te dedicado às políticas de“Juventude, Cidadania e As-sociativismo”.

“A participação pode ser fixe!”Este foi o resultado da ação dereflexão que a Câmara Munici-pal da Trofa organizou sobre “Ju-ventude, Cidadania e Associati-vismo” e que contou com a parti-cipação de “cerca de 90 pesso-as”, que se associaram de for-ma “ativa”, tendo sido possível“uma troca de ideias aliciantes”entre público e oradores.

No debate foram abordados“vários temas” da atualidade doconcelho, como o “movimentoassociativo local”, tendo sidodado o exemplo do OrçamentoParticipativo Jovem da Trofa(OPJ), lançado pela autarquiatrofense, para “fomentar a partici-pação cidadã dos mais jovens”.

José Magalhães Moreira, vi-ce-presidente da autarquia, afir-mou que com o “inestimável con-tributo” dos convidados presen-tes, abordou-se “a implementa-ção de políticas que estimulema participação dos jovens e a pro-

“Juventude, Cidadania eAssociativismo” em debate

moção de projetos que desenvol-vam e potenciem a sua criativida-de, o seu talento, a sua iniciati-va e inovação”. “A participaçãodos jovens na sociedade é umfator de rejuvenescimento damesma, já que são eles o recur-so essencial para a constanterenovação das sociedades demo-cráticas”, acrescentou.

A conferência contou aindacom a participação ativa de Ma-nuel Barros, diretor regional doNorte do Instituto Português doDesporto e da Juventude, de Pe-dro Calado, diretor executivo doPrograma Escolhas, de GiovanniAllegretti, investigador/docentedo Centro de Estudos Sociais daUniversidade de Coimbra, e ain-da de César Muñoz, investigador/docente da Universidade deRamón Llull, em Barcelona.

Este foi mais um debate dina-mizado pela Câmara da Trofa,que surgiu integrado no proces-so de elaboração participada doProjeto Educativo Municipal e daCarta Educativa, como “instru-mentos privilegiados para a defi-nição de uma política educativalocal e para o planeamento estra-tégico e sustentado da educa-ção”. P.P.

Festa daPáscoaemCidaiacargodaACRESCI

Moradores de Abelheiradinamizaram uma via-sacra

zação desta via-sacra é uma“mais-valia”, pois é uma maneirade “as pessoas saírem de casae de se juntarem para fazer usoda sua fé”. No próximo ano, a or-ganização vai tentar que a via-

sacra seja “um bocadinho dife-rente”, alterando o início do per-curso, para o tornar “maior” e jun-tando “algumas figuras vestidasà época”, que vão representar“cada quadra”. P.P.

Festa Pascal na ASCOR

tro Social e Paroquial de Ribeirão,tendo sido“proporcionado um in-tercâmbio entre instituições”.

Durante a festa, o grupo mu-sical criado pelo trofense AntónioMoreira, “Onda Solidária”, levoua todos a animação. “Há ummês, resolvi criar um grupo demúsica popular, com cerca deseis elementos, para levar àsassociações gratuitamente”, re-velou António Moreira.

Este grupo, que demonstrouos seus dotes na última festa daAPPACDM (Associação Portu-guesa de Pais e Amigos do Ci-dadão Deficiente Mental) já temuma rota a seguir. A próxima ins-tituição onde vão marcar presen-

ça é o Lar do Padre Joaquim Ri-beiro, pretendendo “seguir a roti-na das instituições de solidarie-dade do concelho da Trofa e, pro-vavelmente, também para fora”.Demonstrando uma grande von-tade de expandir a sua músicapopular para além das fronteirasdo concelho, António Moreira re-alça a alegria que sente nesteprojeto: “Estou muito contentecom isto e preciso disto. É umaalegria estar aqui no meio destagente. Não quero parar”.

Para além da animação mu-sical, a Festa Pascal contou coma celebração da Eucaristia, pre-sidida pelo padre Rui Alves, e porum almoço-convívio.

Via-sacra visava tornar o lugar da Abelheira “mais conhecido”

Grupo “Onda Solidária” animou utentes da ASCOR

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www.onoticiasdatrofa.pt 28 de março de 20138Atualidade

Patrícia PereiraA.Costa

O Grupo de Jovens de S.João Batista de Guidões orga-nizou na noite de domingo, 24de março, uma via-sacra noscruzeiros junto à Igreja da fre-guesia.

Antigamente, no tempo daQuaresma não se cantava oudançava. Apenas se podia ento-ar temas religiosos ou ligados àreligião e época em que se vivia.Exemplo disso é o Cantar dosMartírios, que retrata o sofrimen-to e a agonia de Cristo na cruz.Foi aí que Manuel Oliveira se ins-pirou para escrever uma via-sa-cra intitulada “Caderno da via-sa-cra em versos” e que serviu debase para a organização da ce-rimónia pelo Grupo de Jovens deS. João Batista de Guidões.

Contrariamente à celebraçãodo ano passado, o Grupo de Jo-vens organizou a via-sacra peloscruzeiros junto à Igreja de Gui-dões, onde se ouvia a recitaçãode “quadras alusivas a cada esta-ção”. “Tudo o que seja poesia ca-

O Domingo de Ramos, queeste ano se assinalou no dia 24de março, é uma importante fes-ta cristã. Neste dia, as paróqui-as preparam eucaristias especi-ais, onde retratam a entrada de

Em Guidões

Via-sacra em versopara homenagear homem da terra

tiva as pessoas e o facto de serem quadras populares ajuda umbocado na interiorização. Entãoem cada um dos cruzeiros o povopara e vai interiorizando aquelasquadras e visualizando aquilo quese está a passar”, contou o páro-co da freguesia, José Ramos.

Esta cerimónia marcou a“inauguração dos cruzeiros” eserviu de “homenagem a ManuelOliveira”, guidoense já falecido “hámuitos anos” e autor das quadrasque foram proferidas por AntónioSousa, responsável pela agenda

cultural da Câmara Municipal daTrofa, no decorrer da via-sacra.

Segundo Rita Maia, represen-tante do Grupo de Jovens, a ideiade fazer uma via-sacra em versossurgiu o ano passado, pelo padreJosé Ramos, mas como já era“muito em cima da hora” e já tinham“tudo mais ou menos planeado”, op-taram por fazer este ano.

Para a representante do gru-po, a organização foi “mais fácil”do que em anos anteriores: “Co-mo tínhamos o texto, foi umaquestão de vermos as estações

e acrescentarmos a Ressurrei-ção no final. Optamos por fazeruns cenários simples, porque ocentro da freguesia não precisade muitos cenários e para as pes-soas meditarem naquilo que es-tavam a ouvir. Só colocamos unspanos para embelezar um boca-dinho e luzes para iluminar o ca-minho de Cristo”.

Na opinião de Rita Maia, a via-sacra foi “diferente para melhor”,pois as pessoas “meditaram noque estavam a fazer”. A responsá-vel agradeceu ainda o trabalho

desenvolvido por António Sousa,que foi “incansável” na gravaçãodo CD, em “apenas duas sema-nas”, utilizado para a recitaçãodurante a via-sacra, uma vez que“não pôde estar presente devidoa problemas de saúde”.

José Ramos elogiou ainda asquadras de Manuel Oliveira: “Eleera um homem do campo, sim-ples, mas muito culto, tendo re-digido com o seu saber, culturae visão”.

Para Bernardino Maia, presi-dente da Junta de Freguesia deGuidões, foi “uma surpresa mui-to agradável” a “inauguração” doscruzeiros, depois de a Junta tercolocado os que faltavam para arealização de “uma via-sacra com-pleta”. Além disso, estava “mui-to orgulhoso” pela homenagemque foi prestada a Manuel Olivei-ra pelo Grupo de Jovens. “Estateve um significado muito próprio,de uma homenagem a uma pes-soa da freguesia e o significadomuito forte do bairrismo e dasvirtudes da população. Isto feitopela imaginação própria do Gru-po de Jovens, deixou-me surpre-so”, concluiu.

Enchente nas missas de Domingo de Ramos

Jesus em Jerusalém e, ainda, osúltimos momentos de Cristo.

Muitas foram as pessoas detodo o concelho que participaramnestas celebrações, acompa-nhadas pelos tradicionais ramos

de oliveira.Contrariamente a anos ante-

riores, a paróquia de Santiago deBougado fez a bênção dos ramosantes da missa das 11 horas. Ocruzeiro na avenida da Igreja

Matriz, na Lagoa, foi o local es-colhido por Bruno Ferreira, páro-co da freguesia, para proceder àcelebração da bênção dos ra-mos, que contou com a presen-ça de centenas de pessoas.

Também na paróquia de S.Martinho de Bougado, na euca-

ristia das 11 horas, a Igreja Novaacolheu centenas de pessoasque, além da bênção, assistirama uma cerimónia especial quecontou com figurantes da cate-quese, que acompanharam asleituras.

P.P.

Eucaristia em Santiago de Bougado contou com várias centenas de pessoas

Via-sacra de Guidões foi organizada pelo Grupo de Jovens

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www.onoticiasdatrofa.pt28 de março de 2013 Região9

Daniela Ferreira

A instituição recebeu umavisita Pascal e está a organi-zar um jantar solidário.

A Liga dos Amigos do Hospi-tal de Santo Tirso (LAHST) cele-brou a 13 de março o seu 27ºaniversário. Este ano, a data foivivida de uma forma diferente,com “espírito de partilha e ami-zade”. Como forma de comemo-ração a Liga ofereceu ao Hospi-tal de Santo Tirso cinco cadei-ras de rodas, das quais três parao serviço de ortopedia e duaspara o serviço de cirurgia.

“Esta oferta vai de encontroàs necessidades do doente ten-do em vista o seu bem-estar e ahumanização”, referiu fonte daLAHST.

Nesse mesmo dia, a LAHSTrecebeu na sede Teresinha Fra-ga (governadora dos rotários dodistrito 1970), bem como outrosrepresentantes distritais dosmovimentos Rotaract e Interact.Esta visita teve como objetivo “aconclusão do projeto dos peque-nos-almoços, que a fundaçãoRotária Portuguesa irá apoiar”.

O prazo de submissão dosvídeos para o Bgreen // EcologicalFilm Festival foi alargado até aodia 8 de abril, segunda-feira.

Desta forma, os possíveiscandidatos têm uma “última opor-tunidade” para realizarem o seu“spot” e participarem nestaatividade, organizada pela Ofici-

A Câmara Municipal deVila Nova de Famalicão e aContinental Mabor assinaramum “Compromisso de Princí-pios”.

De forma a assegurar a “per-manência e crescimento da Con-tinental Mabor em territórioconcelhio”, Armindo Costa, pre-sidente da autarquia, e José Car-valho Neto, presidente do conse-lho de administração da empre-sa, assinaram o acordo “Compro-misso de Princípios”, que vaipossibilitar que esta prosseguiacom o “ciclo de investimento pla-neado”, permitindo atingir umaprodução anual de “20 milhõesde pneus”.

Assim, a Câmara Municipalassegura a permanência e cres-cimento da empresa, com as van-tagens que isso implica, quer aonível de pagamento de impostos(derrama), quer ao nível dos em-pregos diretos e indiretos criados.

Na prática, o compromissoassumido tem em vista a cons-trução de uma nova estrada nafreguesia de Lousado, de ligaçãoentre o Loteamento da Carvalho-sa e a Estrada Nacional 14, de

“Cerca de centena e meia dealunos famalicenses” que fre-quentam o ensino superior vãoreceber bolsas de estudo, atri-buídas pela Câmara Municipal deVila Nova de Famalicão.

A medida, que pretende “apoi-ar financeiramente os jovensfamalicenses na prossecuçãodos seus estudos universitários”,foi aprovada por “unanimidade” naúltima reunião do executivo mu-

Liga dos Amigosdo Hospital de Santo Tirsofesteja aniversário

Recorde-se que a LAHSTtem várias atividades, entre asquais a oferta diária de cerca decem pequenos-almoços aos do-entes de ambulatório que recor-rem à Consulta Externa e Labo-ratório de Patologia Clínica doHospital de Santo Tirso.

Para festejar o seu aniversá-rio, a Liga dos Amigos do Hospi-tal de Santo Tirso está a organi-zar um jantar solidário que serárealizado no dia 6 de abril pelas20 horas nas instalações dosBombeiros Voluntários da Trofa.As inscrições para o jantar sãoefetuadas na sede da LAHST ouatravés do telefone: 252 853 122.

Esta associação também de-cidiu celebrar a Páscoa com umafesta no sábado, dia 23 de março.Foi organizada uma visita pascalaos doentes e “o padre Mariano,capelão do Hospital de SantoTirso, para além da bênção dosramos, de todos os doentes e seusfamiliares, transmitiu palavras defé e de esperança”.

A visita terminou no salãonobre do hospital, onde um pe-queno lanche foi servido a todosos que participaram nesta festapascal.

Bgreen // Ecological Film Festival

Prazo de submissãodos vídeos foi alargado

na Escola Profissional do Insti-tuto Nun’Alvres. Recorde-se queo Festival de Vídeo Ecológicotem como “principal objetivo sen-sibilizar os jovens para as ques-tões ambientais”, através despots de vídeo. Para mais infor-mações consulta o site www.bgreenfestival.com. P.P.

Liga fez visita pascal aos doentes

Famalicão e Continental Maborassinaram “Compromisso de Princípios”

forma a dar resposta “à pressãoque este plano de investimentovai colocar sobre a rede viáriaexistente”, que já se manifesta“insuficiente” para as necessida-des atuais da zona, de forteatividade industrial e onde so-bressai, para além da Mabor, asnovas instalações da multinacio-nal LEICA. A nova via será cons-truída pela autarquia famalicen-se em terrenos disponibilizadospela Continental Mabor e teráuma extensão de aproximada-mente meio quilómetro e perfilque vai facilitar o trânsito de ca-

miões, desembocando na Estra-da Nacional que liga Vila Novade Famalicão ao Porto, a sensi-velmente quilómetro e meio daentrada da A3, que dista a sen-sivelmente meia hora de viagemdo aeroporto Sá Carneiro, doporto de Leixões e da fronteiracom o norte de Espanha.

Recorde-se que o municípiode Vila Nova de Famalicão é tidocomo a capital das empresasalemãs em Portugal, concentran-do empresas que produzem mar-cas de referência mundial, ondese destacam a Mabor e a Leica.

Famalicão entrega 145 bolsas de estudonicipal.

Para Armindo Costa, presiden-te da autarquia, a crise económi-ca que o país atravessa afeta“muitas famílias famalicenses”que têm, muitas vezes, “dificul-dades em manter os filhos nauniversidade”. “Com esta bolsa deestudo, queremos evitar essa si-tuação. O apoio permite, porexemplo, ajudar a pagar as pro-pinas da universidade”, afirmou.

A medida envolve um esforçofinanceiro municipal de “quase120 mil euros”, e as bolsas osci-lam “entre os 499 e os 1098euros”. As bolsas foram hoje, dia28 de março, entregues na Bibli-oteca Municipal Camilo CasteloBranco.

Já o ano passado, a autarquiabeneficiou “130 jovens”, tendo-seregistado, este ano, “um aumen-to de 15 alunos”. P.P.

Autarquia e Continental assinaram compromisso

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www.onoticiasdatrofa.pt 28 de março de 201310Atualidade

Daniela FerreiraCátia Veloso

Júlio Torcato foi o segun-do dos nove criadores quedesfilaram coleções de outo-no/inverno 2013 no PortugalFashion, com música deAndré NO.

As varandas de ferro forjado,o espelho da água do rio Douro ea filigrana tradicional de Gondo-mar foram o ponto de partida paramais uma coleção de JúlioTorcato, apresentada na 32ª edi-ção do Portugal Fashion. O even-to decorreu na Alfândega, no Por-to, quinta-feira, dia 21 de março.

O estilista trofense foi o se-gundo a mostrar as tendênciaspara o próximo outono/inverno,com uma coleção masculina deinspiração clássica, mas comum toque vanguardista. “É umacoleção de homem que parte debases clássicas, nomeadamen-te da tradição da alfaiataria portu-guesa, que está agora a renas-cer um pouco, agora interpreta-da por um designer”, realçou oestilista Júlio Torcato, depois dodesfile.

“Fatos cortados, com tecidostopo de gama” são traços carac-

Cátia VelosoHermano Martins

Câmara da Trofa promo-veu Semana da Poesia e en-volveu comunidade educati-va. Tributo a Manuel AntónioPina foi última atividade.

Ainda com a memória frescado Dia do Pai, as crianças quefrequentam o ATL de algumasescolas do concelho recitarampoemas em sua honra no Par-que Nossa Senhora das Dores.Catarina António, da Escola deCedões, foi uma delas: “Meuquerido pai // Hoje é o teu dia //

Poesia celebrada pelos mais novosGosto muito de ti // E isso é umagrande alegria”.

Ana Pereira seguiu-lhe ospassos: “Pai, papá, paizinho pai-zão // Tens um lugar no meu cora-ção // Está guardado lá bem nofundo // És o melhor paizão domundo”.

O propósito era participar nascomemorações do Dia Mundialda Poesia e para a partilhar, osmais pequenos estenderam po-emas para que outros os reco-lham e desfrutem. Para além do“Estendal da Poesia”, as crian-ças quiseram levá-la mais longe.O desafio passou por atar os poe-mas a balões e a lançá-los para

um destino incerto. O vento quese fez sentir na manhã de 21 demarço ajudou a que os balõesvoassem rápido e longe. Estasforam algumas das atividades daSemana da Poesia na Trofa, quefoi “bastante recheada” e na qual“toda a comunidade escolar este-ve envolvida”, afirmou o vereadordo pelouro da Cultura da CâmaraMunicipal, Assis Serra Neves.

A Semana da Poesia come-çou com a inauguração da ex-posição “Vinte e um Poemasmais um”, teve a apresentaçãodo livro “Sobre Fados”, do poetaJesús Recío Blanco, e culminoucom o tributo ao poeta ManuelAntónio Pina.

No entanto, esta manifesta-ção literária “é celebrada duran-te todo o ano na Trofa”, desta-

cou o vereador, que exemplificoucom a atividade “Hoje vou ao caféouvir poesia”. A próxima sessãoestá marcada para o dia 25 deabril, com um tributo a Ary dosSantos sobre “As portas queAbril abriu”. O “Estendal Poéti-co” é uma atividade dinamizadapela Área Metropolitana do Por-to e também aconteceu noutrosconcelhos do distrito.

Crianças recitaram poesia

Trofenses brilharam no Portugal Fashionterísticos das peças apresenta-das que também garantem “umacoleção moderna, não tão for-mal”. “Em passerelle, é uma co-leção para um homem moderno,cosmopolita, do mundo, que via-ja”, rematou o estilista.

Para combinar com o cená-rio severo dos tons sombrios co-mo o castanho, cinza, bordeauxe o azul-escuro esteve a sonori-dade. A música ao vivo interpre-tada pelo artista, também trofen-se, André NO foi outro dos to-ques arrojados do estilista.

“A música é sempre importan-te nos desfiles, dá esse toquedurão, moderno, londrino. Eutambém jogo um pouco com es-sas aparentes contradições declássico, moderno, de tradiçãocom modernidade”, frisou o es-tilista.

André NO referiu que já co-nhece Júlio Torcato “há muitosanos” e que esta “ideia de fazeruma parceria” já estava a sercozinhada há algum tempo: “Fo-mos sempre adiando, mas che-gou o momento”, reconheceu oartista musical.

O músico trofense decidiu jun-tar as ideias do estilista e o con-ceito que o desfile iria adotar “parapegar” na música dos U2, “Wake

Up Dead Man”e “dar-lhe uma rou-pagem ao estilo do Júlio”.

O desfile teve na plateia ca-ras bem conhecidas da socieda-de portuguesa. O ex-jogador defutebol, Vítor Baía, também es-teve presente no desfile doestilista trofense “pela amizadee qualidade que o Júlio tem evi-

denciado ao longo da sua carrei-ra”. “É um estilista consagradoe que muito admiro e aprecio oque ficou mais uma vez patente,na excelente coleção que apre-sentou”, frisou.

Júlio Torcato foi um dos novecriadores a participar nesta edi-ção do Portugal Fashion, que até

23 de março também contoucom as coleções de Miguel Viei-ra, Katty Xiomara, Luís Onofre eLuís Buchinho.

Quem é André NO?André Nunes Oliveira nasceu

em Vila Nova de Famalicão em1978. Iniciou os seus estudosmusicais aos quatro anos, empiano. Posteriormente, abraçouo estudo de bateria. Tem um cur-so de percussão na Escola Pro-fissional de Música de Espinho.Atualmente estuda com o saxo-fonista Mário Santos a discipli-na de “combo”. Tem trabalhadocom bandas de Jazz, como porexemplo Edrigba, Maria Viana,YYZ, Avoid Note, Manuel Bele-za, coro das Biomedicas,QuartetoporAcaso, Nils O.Poulin, entre muitos outros. Feztambém trabalhos com bandasde Bossa-Nova, Música PopularBrasileira e Tradicional Portugue-sa. Entretanto, mantém um tra-balho regular com Phalazz,Glauco, Sandro Norton, Fadoem Si Bemol, T de três trio eFunfarra, continuando assim oseu trabalho individualmentecomo freelancer.

Com André NO atrás, Rúben Rua desfilou criações de Júlio Torcato

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www.onoticiasdatrofa.pt28 de março de 2013 Atualidade11

Cátia [email protected]

Já depois de ser anunciado comocandidato e de ter assinado o acordode coligação entre o PSD e o CDS-PP, Sérgio Humberto apresentou, ofi-cialmente, a sua candidatura à Câma-ra Municipal da Trofa, no sábado, 23de março.

O salão nobre dos Bombeiros Volun-tários foi pequeno para acolher todos aque-les que quiseram marcar presença na ses-são de apresentação da candidatura deSérgio Humberto à autarquia da Trofa,onde as primeiras filas estavam reserva-das aos candidatos às assembleias defreguesia.

Para além do apoio dos candidatos doPSD às autarquias da Maia e de SantoTirso, Bragança Fernandes e Alírio Can-celes, respetivamente, Sérgio Humbertosurgiu ao lado do vice-presidente do PSD,Jorge Moreira da Silva, e do deputado eu-ropeu do CDS, Nuno Melo.

“Compromisso 2017” foi a denomina-ção dada pela coligação para “um planode investimento”, que visa desenvolver “um

Sérgio Humberto apresentou candidatura à Câmaraconjunto de iniciativas de âmbito social,económico, educacional e cultural”, anun-ciou Sérgio Humberto.

E um dos primeiros compromissos tema ver com as acessibilidades. “Nenhumaterra se pode desenvolver com uma redeviária em mau estado de conservação. Évergonhoso o estado a que chegaram asnossas vias. É fundamental enfrentar esteproblema sério e grave”, afiançou, garan-tindo que “não é preciso muito dinheiro”para “acabar com os buracos, construiralternativas e promover os melhoramen-tos necessários”.

Sérgio Humberto prometeu ter uma“voz ativa em Lisboa” para lutar pelas va-riantes e pelo metro. “Esses projetos es-tão sempre em cima da mesa, quer este-jamos na oposição, quer estejamos nopoder. Independentemente do partido queesteja no governo central, vamos fazerouvir a nossa razão até que a voz nosdoa”, sublinhou.

E se do ponto de vista empresarial,Sérgio Humberto garantiu que, se ganharas eleições, “qualquer empresa que sequeira instalar na Trofa terá licenciamentona hora”, já no que diz respeito às IPSS eassociações, essas “podem auxiliar no

compromisso”. “Connosco existirá umplano social para o concelho, onde ascarências sociais serão combatidas, as-sim como a solidão dos nossos idosos,que serão envolvidos em projetos ativos”,evidenciou.

Críticas ao atual executivocamarário socialista

As críticas ao atual executivo camaráriosocialista também tiveram espaço no dis-curso: “A taxa de desemprego no nossoconcelho, infelizmente, já ultrapassou os20 por cento e nós perguntamos o que éque esta Câmara Municipal liderada peloPS fez? Absolutamente nada. Esqueceuo tecido empresarial”.

Sérgio Humberto apontou ainda armasao facto de o projeto da Área de Localiza-ção Empresarial ter caído. “Perdemos umprojeto de 40 milhões de euros, em que aCâmara gastaria no máximo dos máxi-mos 200 ou 300 mil euros, porque anulouum concurso internacional e quis entre-gar em forma de ajuste direto a um con-sórcio de Braga, mas esse ajuste foi anu-lado pelo Tribunal de Contas e pelo Tribu-nal Administrativo de Penafiel, devido aum conjunto de ilegalidades”, frisou.

O social-democrata afirmou ainda queo executivo socialista esteve “três anos e

meio” a “viver no passado, esquecendoquem vive no presente” e que não fez“nada” de “positivo” em áreas como “aces-sibilidades, políticas sociais, apoio ao co-mércio tradicional, políticas de desenvolvi-mento económico, juventude e desporto”.

“Dizer que esta Câmara liderada peloPartido Socialista é incompetente é umelogio, é pior que incompetente, é zero, éimpossível fazer pior”, asseverou.

Nuno Melo afirmou que “a Trofa, nestalegislatura que finda, tem marcado pas-so” e que “agora tem a oportunidade derenascer a pensar num ciclo de desen-volvimento e crescimento”. “Eu não tenhodúvidas que sendo o doutor SérgioHumberto um dirigente do PSD, enquan-to candidato é muito mais que isso e tevea enorme capacidade de não revelar ape-nas o interesse partidário, ter consigo umoutro partido que forma agora uma coli-gação que, a pensar na Trofa e assenteem valores, vencerá uma batalha para bemde todos”, referiu.

Sérgio Humberto apelou ainda à partici-pação da população no projeto da coliga-ção, com ideias para o programa eleitoral.

A sessão pública foi aproveitada porJorge Moreira da Silva e Nuno Melo parajustificar as medidas do Governo e criti-car a moção de censura do PS.

Sérgio Humberto promete lutar pelas variantes e pelo metro

Salão nobre encheu para a apresentação do candidato

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www.onoticiasdatrofa.pt 28 de março de 201312 Desporto

Patrícia [email protected]

Com mais uma derrota por4-1 frente ao Vizela, os junio-res do Clube Desportivo Tro-fense ficaram afastados doacesso à 1ª Divisão Nacional.

A três jornadas do final da fa-se de promoção da 2ª DivisãoNacional, os juniores do ClubeDesportivo Trofense viram adia-do o acesso à 1º Divisão Nacio-nal, depois de amealhar maisuma pesada derrota frente ao Vi-zela, por 4-1.

Assim, o Trofense continua emúltimo lugar, com três pontos a 11do 1º lugar , quando só faltam trêsjogos, que correspondem a novepossíveis pontos. Depois das co-memorações da Páscoa, oTrofense vai receber o Beira-Mar,1º classificado, numa partida quese realiza no dia 6 de abril, noComplexo Desportivo de Paradela,em S. Martinho de Bougado.

Quanto a este jogo, o treina-dor Jorge Gonçalves afirmou quea equipa estava “completamen-te diminuída”, uma vez que “qua-

Cátia [email protected]

O Núcleo da Trofa dosSuper Dragões na Trofa fez 20anos de apoio ao Futebol Clu-be do Porto. Elementos da“nova guarda” querem lutarcontra o que chamam “fute-bol moderno”.

A primeira deslocação do nú-cleo da Trofa dos Super Dragõespara apoiar o Futebol Clube doPorto não podia ter corrido me-lhor. Com quase um ano de exis-tência na altura (20 de fevereirode 1994), o grupo viu os azuis ebrancos golearem o Famalicãopor 0-5, no estádio do Varzim,na 20ª jornada do campeonatonacional.

Vinte anos depois do nasci-mento do núcleo, os elementosque o compõem quiseram feste-jar um aniversário que conside-ram “especial”. Numa altura emque as claques não são vistascom bons olhos pela sociedade,são os próprios responsáveis quenão querem dar a cara nem o

Juniores falham subida à 1ª Divisão Nacionaltro jogadores” tinham ido a uma“viagem de finalistas”, tendo quecolocar jogadores em “posiçõesque nunca tinham jogado”. “Onosso lateral esquerdo esteve degripe e ainda estava a tomar anti-bióticos, ou seja, estava bastan-te diminuído, e o que o ia substi-tuir foi para a viagem de finalistas.O nosso médio de cobertura tam-bém se lesionou juntamente comoutro que já estava lesionado, ouseja, também não tínhamos nin-guém tivemos que fazer umaadaptação. Na frente também ti-vemos que fazer mais duas adap-tações”, exemplificou, mencio-nando que foi “muito complica-do”, até porque “a outra equipaveio na máxima força”.

No balanço à fase de promo-ção de acesso à 1ª Divisão Naci-onal, o treinador salientou o em-penho dos atletas, que em todosos jogos entravam em campo“sempre para dar o máximo”, ten-do dado sempre “o seu melhor”.“Não estávamos tão preparadoscomo as outras equipas. O nívela que jogamos é altíssimo e éevidente que, para o ano, vamos

ser muito mais fortes, porque co-mo foi um ano de muita exigên-cia obrigou-os a superarem-sebastante e vamos ter ganhoscom isto”, explicou.

Mas o facto de a formação daTrofa ter “menos recursos” queas outras equipas foi, segundoJorge Gonçalves, o que “compli-cou” esta fase de promoção da2ª Divisão Nacional. “Estar cons-tantemente a ficar com menosjogadores do que todas as ou-tras equipas é complicado. Eu

não as vejo diminuídas quandovêm jogar contra nós”, declarou.

A juntar a isto havia ainda “aslesões” que se juntaram à poucaexperiência dos atletas, que esta-vam pelo primeiro ano neste es-calão a competir contra atletas queestão pelo “2º ano a jogar em po-sições muito competitivas”. “Parao ano, a nossa equipa vai ser cons-tituída maioritariamente com joga-dores de 2º ano, porque já estamosa colmatar as falhas que esta equi-pa tem. Este ano era impossível

fazermos isso, porque entramosa meio, em outubro de 2012, e,desde o nosso último projeto, hou-ve muitos jogadores que se per-deram”, afirmou.

Chegar à fase final depois deterem ultrapassado a Sanjoanen-se, “uma equipa mais apetrecha-da”, foi “fantástico”, tendo surgi-do “algumas lesões” devido à “in-tensidade de jogo que foi maisforte”, com a equipa a ter “muitomais a bola” e a jogar “mais nomeio campo ofensivo”.

20 anos de Super Dragões na Trofa

Claque festejou aniversáriocom críticas ao “futebol moderno”

nome por elas.O responsável pelo núcleo da

Trofa dos Super Dragões prefereusar as iniciais “HJ” para se iden-tificar. Diz que o objetivo do gru-po é “dar continuidade ao traba-lho feito pela velha guarda” e fa-zer com que “a nova guarda en-tenda os novos valores da men-talidade Ultra que se vive emPortugal”. E esses valores pas-sam por lutar contra aquilo quechamam de “futebol moderno”. “Aestúpida repressão policial quese vive hoje em dia nos estádi-os, em que nos espezinham. Ain-da hoje (sexta-feira) saiu maisuma lei em que ter uma tocha écrime, enquanto esses crimino-sos de gravata andam em Portu-gal a prevaricar. A pirotecnia nãopode ser crime em Portugal, por-que crime é roubar os bancos,como é o caso do BPN. Nós nãosomos criminosos, só queremosapoiar o Porto”, frisou.

HJ também apontou armas àtelevisão, que “manda nos horá-rios dos jogos”. “Andamos emfunção da SportTv e dependemosmuito do preço dos bilhetes”,

sublinhou.VC, que também quer ser tra-

tado pelas iniciais do seu nome,fundou o núcleo na Trofa e con-sidera que a lei não devia ter sidofeita sem que as claques fossemauscultadas.

Do outro lado das críticas, aclaque não assume responsabi-lidade pela repressão policialnem admite uma mudança dementalidade de quem compõeestas estruturas. “Se não fôsse-mos nós, não havia ninguém nosestádios. Só havia os visitados,porque os visitantes somos nós.Independentemente da corclubística, isto é uma luta de to-dos, não é só nossa. O futebolantigamente era muito melhor,enchia-se estádios, hoje em dianão”, afiançou.

Com duas décadas, a histó-ria do núcleo da Trofa dos SuperDragões é feita de “altos e bai-xos”. “Os primeiros anos foramsempre em crescendo até queatingimos uma altura muito forteperto do ano 2000. Depois, hou-ve um decréscimo bastanteacentuado, quase até a extin-

ção. Depois graças ao Nelson eJesus, que fizeram um grandetrabalho, foi possível ressuscitaro grupo nos últimos anos e cáestão em força outra vez”, des-creveu VC.

O aniversário foi festejado comuma festa na Casa do FutebolClube do Porto. O presidente daassociação, Diamantino Silva,recebeu-os à semelhança do que

acontece “nalguns jogos, em quevêm para assistir”. “Considero queos Super Dragões são o segun-do membro da pirâmide do Por-to, primeiro que os sócios. O nú-cleo da Trofa ainda tem um nú-mero reduzido de elementos, massão todos bons rapazes”.

O núcleo da Trofa dos SuperDragões conta atualmente comcerca de 70 elementos.

Derrota frente ao Vizela adia subida à 1ª Divisão Nacional

Claque da Trofa foi criada em 1993

arqu

ivo

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www.onoticiasdatrofa.pt28 de março de 2013 Desporto 13

Junta de S. Martinho deBougado promoveu 2ª ediçãodo Torneio Inter-escolas, dequatro estabelecimentos. Co-légio da Trofa foi o vencedor.

À partida para a final do Tor-neio Inter-escolas de S. Martinhode Bougado, a certeza era ape-nas uma: o vencedor era o Colé-gio da Trofa. As duas equipasfinalistas pertenciam ao estabe-lecimento de ensino e brindaramo público com um espetáculo defutsal com emoção e disputadoaté ao último minuto.

Sempre entusiasta, o públicolá ia gritando os golos de uma ede outra equipa. O equilíbrio evi-denciado fez com que a partidaterminasse com um empate e no

Foi especial a manhã de 23de março no Complexo Desporti-vo do Trofense, em Paradela. Nocampo, duas gerações juntaram-se para assinalar o Dia do Pai.

Enquanto alguns pais suavampara não fazer má figura, outrospreferiam registar momentospara mais tarde recordar. Demáquina fotográfica ao peito, umdos progenitores lá regressava àsua posição no campo, mas aca-bava traído pelos laços que o li-gavam ao filho. A disputa davaassim lugar à partilha…

No campo, houve quem des-pisse o fato de presidente eenvergasse a camisola de pro-genitor. Paulo Melro deixou a se-cretária do clube e também cal-çou as sapatilhas para se diver-tir com o filho.

“Assim como no Natal e nou-

Colégio vence Torneio Inter-escolasprolongamento, a primeira equi-pa que marcasse vencia o troféu.Calhou a rifa à equipa branca, maso prémio foi o que menos impor-tou, porque no final ninguém pa-recia vencido, pois tantos azuiscomo brancos saltavam de ale-gria e gritavam “Campeões, cam-peões, nós somos campeões”.

João Costa, jogador da equi-pa vencedora, afirmou que a par-tida “não” foi difícil e explicou queo segredo para ganhar “foi acre-ditar” e “jogar bem”.

Já Pedro Silva, ainda empu-nhando a taça, referiu que “con-fiar na equipa e nunca desistir”foram os ingredientes para o tri-unfo. Para o atleta, o melhor jo-gador “foi o guarda-redes” e o trei-nador deu um contributo impor-

tante, “porque confiou na equipae deu bem as táticas”. “Gosteimuito do torneio”, concluiu.

Esta iniciativa é uma das queconsta no Plano de Atividades daJunta de Freguesia de S. Martinhode Bougado para o ano de 2013.

“Este é um torneio que orga-nizamos com muito orgulho, in-teresse e carinho. Foi uma sa-tisfação enorme ver os sorrisose a alegria destas crianças”, afir-mou o presidente, José Sá.

José Sá estava surpreendidopela qualidade dos atletas: “Nota-se que eles já sabem o que que-rem da bola, tratam-na bem esempre com boa disposição”.

No Torneio, também partici-param as escolas de Finzes,Paranho e Paradela.

Pais e filhos juntos no campotras alturas, tentamos sempreaproximar os pais daquilo que sepassa aqui no departamento deformação, porque isto sem elesnão faz sentido. Aliás é tambémnessa qualidade que eu hoje es-tou aqui, partilhando com o meufilho um bocadinho desta alegriaque é jogar futebol”, frisou o pre-sidente do Trofense.

Pedro e António Silva, pai efilho, também estiveram naatividade que o primeiro conside-ra “boa” por fomentar o “convíviosão entre pais e filhos”. JáAntónio considera que a suaequipa “foi a melhor”, porque fez“bons passes e jogadas”. “Gos-tamos de nos divertir e eu gosteide jogar. Gostei quando o meupai me passou a bola, porque elequeria que eu marcasse umgolo”, concluiu.

Pais e filhos tiveram manhã divertida

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www.onoticiasdatrofa.pt 28 de março de 201314 Desporto

Cátia VelosoHermano Martins

Poucos foram os sócios doBougadense que marcarampresença na assembleia con-vocada para discutir “a situa-ção financeira do clube” eacertar “uma tomada de posi-ção face à ausência de apoi-os por parte da Câmara Muni-cipal”. Presidente da direçãotinha reunião agendada comJoana Lima esta quarta-feira.

Nem o ponto a discussão fezcom que os sócios do AtléticoClube Bougadense participas-sem, em massa, na assembleiado emblema, que se realizou nanoite de sexta-feira. Devido “àsdificuldades de caráter económi-co-financeiro” que o clube atra-vessa, a assembleia-geral agen-dou uma sessão para discutir ofuturo da coletividade, mas nemduas dezenas de associadosmarcaram presença.

Depois da discussão, ficoudecidido que o presidente do clu-be, Adalberto Maia, levará paraa reunião que tinha agendadocom a edil trofense, Joana Lima,para esta quarta-feira (27 de mar-ço) a entrega de um documentocom a “tomada de posição” daassembleia-geral, dando conta“das preocupações” dos sócios.Estes, segundo António Pontes,

CD Trofense

Juniores A2ª Divisão NacionalZona de Promoção

CD Trofense 1-4 FC Vizela(6º lugar, 3 pontos)

Juvenis B2ª Divisão Distrital

Fase 5º ClassificadosA.R.S. Martinho 2-1 Trofense

(4º lugar, 13 pontos)

Iniciados A1ª Divisão NacionalFase Manutenção

Abambres SC 1-2CD Trofense(1º lugar, 46 pontos)

Iniciados B1ª Divisão Distrita l

CD Trofense 0-2 CD Aves(13º lugar, 26 pontos)

Infantis 111ª Divisão Distrital

FC Avintes 0-3 CD Trofense(8º lugar, 44 pontos)

Infantis 7Campeonato Distrital

Trofense 7-2 Ringe(2º lugar, 51 pontos)

Escolas Sub-11Campeonato Distrital Série 9CD Trofense 2-1 FC Porto C

(2º lugar, 51 pontos)CD Trofense B 0-2 Torrão

(10º lugar, 18 pontos)

Escolas Sub-10Campeonato Distrital Série3

Rio Ave FC 4-3 CD Trofense(6º lugar, 26 pontos)

AC Bougadense

Juvenis2ª Divisão Distrital Série 6ºsCarvalhosa 2-0 Bougadense

(5º lugar, 12 pontos)

Infantis2ª Divisão Distrital Série 3ºs

Bougadense 0-3 TirsenseSérie 8ºs

Lavrense 5-0 Bougadense(9º lugar, 10 pontos)

FC S. Romão

Juvenis2ª Divisão Distrital Série 10ºs1º Maio Figueiró 10-1 FC S.

Romão(6º lugar, 7 pontos)

Foi por 3-1 que ficou o re-sultado do jogo que opôs, natarde de domingo, 24 de mar-ço, o Atlético Clube Bouga-dense e o Valadares da Gaia.

O Atlético Clube Bougadensedeslocou-se ao reduto do Valada-res da Gaia, 3º classificado databela classificativa da série 1 da1ª Divisão da Associação de Fu-tebol do Porto. Além da derrotada formação de Santiago de Bou-gado por 3-1, o jogo ficou mar-cado por agressões e críticas àequipa de arbitragem, lideradapor João Santos.

Num jogo a contar para a 27ªjornada, a equipa bougadenseentrou bem e resultado disso foio golo aos três minutos de jogo,pelos pés de Tó Maia, após o ex-celente passe de Sérgio. Volvi-dos cinco minutos, o Bougaden-se voltou a atacar, através de umremate de fora de área de DaniII, que acertou na trave da baliza

Sócios “preocupados” com situaçãodo Bougadense

presidente da assembleia-geral,“manifestaram o seu desconten-tamento” pelo facto de “passa-dos dois anos, a Câmara Muni-cipal ainda não ter analisado oapoio normal através do protocoloanual com o clube”.

“O Atlético Bougadense é umainstituição com uma longa histó-ria nesta terra, que presta alto ser-viço público a esta comunidade.Estamos a falar de muitas deze-nas de jovens que praticam des-porto, num trabalho que se subs-titui às entidades públicas e, comotal, merecedor de apoio financeirodessas entidades”, frisou, no finalda assembleia.

António Pontes espera porparte da autarquia uma resposta“clara” e “eficaz” para “ultrapassareste momento difícil”. “Se isso nãoacontecer, outras posições terãoque ser tomadas”, alertou, adian-tando que a extinção da associa-ção só será equacionada “em últi-ma instância”. “Não é isso que osórgãos sociais do clube querem,nem as pessoas da cidade daTrofa e da freguesia de Santiagode Bougado. E também estamosem crer, claramente, que não éisso que a Câmara Municipal pre-tende”, afiançou.

Durante a assembleia tam-bém “ficou claro” que, “duranteestes dois anos, o presidente dadireção fez todas as démarchesjunto da Câmara, inclusive com a

instrução correta dos respetivospedidos para que o protocolo pu-desse ser aprovado”, sublinhou.Por isso, acrescentou, “a conclu-são a que nós chegamos é que aresponsabilidade é única e exclu-siva da presidente da Câmara”.

António Pontes colocou emcausa “a igualdade de circunstân-cias” entre as associações, afir-mando que “houve outras entida-des e associações desportivas doconcelho que receberam apoios”da autarquia, enunciando “o Fu-tebol Clube S. Romão”.

O presidente da assembleia-geral da coletividade consideraque “a posição de simplesmen-te não dar nada não é compatí-vel com aquilo que deve ser a

postura da autarquia”, pelo que“naturalmente, uma conversacom o presidente da direção doAtlético Clube do Bougadenseera suficiente para se chegar aum entendimento e se não sepodia dar 50 dava-se 25”.

Na assembleia ficou aindadecidido que Adalberto Maia vaifazer chegar à Câmara Munici-pal uma carta com o que ficardecidido na reunião com JoanaLima. O clube poderá ainda con-vocar uma reunião, que poderácoincidir com a assembleia elei-toral, em meados de abril, paradar a conhecer os procedimen-tos feitos até essa data. Ao fe-cho da edição, Adalberto Maia eJoana Lima estavam em reunião.

Bougadense perde com Valadaresdo Valadares.

A equipa de Gaia tentou equili-brar o jogo, mas a equipa de Bou-gado susteve o adversário, de-monstrando a vontade em ven-cer este jogo.

Foi a partir de um penálti mar-cado a favor do Valadares, aos18 minutos, que o resultado vi-rou. O árbitro entendeu que Cae-tano derrubou um jogador de Va-ladares e assinalou grande pena-lidade. Rooney não falhou e igua-lou o jogo.

Dois minutos depois e, numerro defensivo, o Valadares che-gou ao 2-1, após um cruzamen-to, em que Rooney apenas tevede encostar.

Quando o Bougadense volta-va a ficar por cima no jogo, deacordo com declarações do trei-nador Pedro Pontes, Tó Maia “foiagredido com uma cotovelada”,aos 37 minutos de jogo. “Com aboca ensanguentada”, o jogador“protestou junto ao assistente e,

apesar de ter sido agredido, foicastigado com um vermelho di-reto”.

Apesar de estar em inferiori-dade numérica, o Bougadenseconseguiu equilibrar a partida jána segunda parte, mas num con-tra-ataque rápido, o Valadaresfechou o resultado em 3-1, comhattrick de Rooney.

O Bougadense continuou aprocurar o golo e por duas vezesesteve muito perto, mas não con-seguiu finalizar.

Já aos 88 minutos, mais umjogador do Bougadense foi expul-so com vermelho direto, apósuma discussão acalorada entredois atletas. “Só o atleta do Bou-gadense foi expulso com um lá-bio ensanguentado, enquanto oseu agressor se manteve emcampo até ao final”, afirmou o té-cnico do Bougadense.

Na análise à partida, PedroPontes, treinador do Bougaden-se, afirmou que a haver um ven-

cedor, seria o Bougadense, devi-do ao “excelente jogo realizado”.“Mesmo quando estávamos a jo-gar com dez, fomos sempre maisperigosos que o adversário e to-dos os simpatizantes do clubetêm de estar satisfeitos com aprestação dos atletas, realizaramum excelente jogo em casa do3º classificado”, acrescentou.

Pedro Pontes também semanifestou quanto à equipa dearbitragem: “Se um jogador ou umtreinador não é competente é dis-pensado do clube, por que seráque essa regra não se aplica àsequipas de arbitragem quandonão se mostram competentes noseu trabalho? O que se passoufoi indescritível”, finalizou.

Com este resultado, o Bouga-dense ocupa o 15º lugar, com 26pontos. Após o interregno, paraas comemorações pascais, oBougadense recebe, pelas 16horas do dia 7 de abril, o Lavren-se. P.P.

Bougadense passa por “dificuldades” financeiras

ResultadosDepartamentode Formação

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www.onoticiasdatrofa.pt28 de março de 2013 Desporto 15

Diana Azevedo

Um duelo entre duas equi-pas muito empenhadas mar-cou um dos jogos mais bemdisputados da segunda volta.Apesar da supremacia daequipa da casa, o S. Romãoacabou por conquistar ape-nas um ponto.

A partida no campo Carlos Al-ves começou equilibrada, entreduas equipas que mostravambastante ambição e agressivida-de ofensiva, contudo o S. Romãodetinha uma maior posse de bolae subia mais vezes até ao terre-no do adversário.

Aos 30 minutos, Pedro nãoconseguiu impedir que a trajetó-ria da bola intercetasse o seu bra-ço e, por isso, a equipa de arbi-tragem decidiu a expulsão do ro-manense e atribuiu grande pena-lidade a favor do Aldeia Nova.Mazzola tentou, mas falhou.

Pedro Ribeiro tem tentado al-gumas modificações na sua equi-pa e Pepe, um homem habitua-do à defesa, provou que a suacolocação na frente de ataque foiuma boa aposta, por trazer maismobilidade e agressividade ofen-siva ao seu conjunto. Aos 37 mi-nutos, o novo avançado impulsio-nou-se entre a aglomeração nadefesa forasteira e cabeceou pa-ra dentro das redes de Miguel,para o que seria um magníficogolo, não fosse assinalado o forade jogo.

Outro dos elementos que temdado dinâmica ao sector ofensi-vo da casa é Ruizinho, que nasúltimas jornadas tem conseguidovárias oportunidades para finali-zar, mas a ansiedade no golo temtraído o jogador vermelho e bran-co. A caminho dos 40 minutos,mais uma dessas oportunidadesflagrantes, em que o avançadocolocado ao segundo poste ca-beceou um cruzamento do ladodireito, mas apesar de estar semmarcação, a bola foi ao lado.

A Associação Recreativa Ju-ventude do Muro venceu pelamargem mínima (4-3) a ACRSanta Cruz do Douro. A ocuparo 8º lugar da tabela classificativada série 2 da 2ª divisão distritalde juniores, com 30 pontos, osmurenses recebem na próximajornada, dia 6 de abril, pelas 19horas, o Juventus Triana FC.

Resultado diferente tiveram

Jogo com Aldeia Novavaleu empate

Apesar da desvantagem nu-mérica, os “menos” do S. Romãopareciam “mais”, evidenciandouma equipa com muita mobilida-de. O merecido golo surgiu aosdez minutos do segundo tempo,através de Ruizinho, com assis-tência de Pepe.

A resposta do Aldeia Novatardou e só chegou nas bolasparadas, nomeadamente num li-vre indireto. A bola foi colocadaem frente à baliza de David e afalta de marcação a Paulo per-mitiu que este dominasse e nomeio da confusão estabeleces-se a igualdade.

Volvidos cinco minutos, o Al-deia Nova voltou a marcar. Bru-no cabeceou a bola do lado es-querdo da baliza de David e en-ganou o guardião, ao enviar abola para o chão, onde se pas-seou por cima da linha de balizaaté finalmente entrar.

Perante o desenrolar do jogoera injusto a equipa de PedroRibeiro não pontuar, pelo que osdez romanenses redobraram es-forços e não tiraram a mira dabaliza de Miguel.

Aos 81 minutos, Araújo ten-tou dominar a bola a caminho dabaliza do adversário, ameaçan-do os forasteiros, mas a falta deIgor anulou essa possibilidade,pelo que lhe foi atribuído o se-gundo cartão amarelo e conse-quente expulsão.

Em igualdade numérica, o S.

Romão chegou à igualdade nomarcador, já em tempo de com-pensação, através do pontapé deDário, garantindo assim mais umponto. Flávio Silva, treinador doAldeia Nova, admitiu que “ambi-cionávamos ganhar e vínhamoscom esse intuito”. “Sabíamos queera um campo pequeno, mas nãonos conseguimos adaptar. Gos-tamos de sair a jogar, de ter abola no pé, mas num campo des-tas dimensões é muito difícil,porque caem-nos logo em cima”,denotou.

Já o treinador do S. Romão,Pedro Ribeiro, começou por “daros parabéns” à equipa, conside-rando que esta está no “bom ca-minho”. “Foi um jogo de grandeintensidade, com muitas oportu-nidades de golo. Ficamos comdez jogadores na meia-hora dejogo, mas mesmo assim a equipanão quebrou o ritmo”, mencionou.

Pedro Ribeiro afirmou aindaque assistiu-se a “uma dualidadede critérios”, que “podem mudarum resultado”. “O Pedro foi expul-so na meia hora de jogo porque abola tocou-lhe no braço e ele nãoconseguiu desviar. No final da pri-meira parte, um jogador deles deumão e a sanção não foi a mesma.É um exemplo flagrante de deci-sões”, exemplificou.

Após as comemorações daPáscoa, a bola volta a correr nasquatro linhas, opondo o Atléticode Vilar e o S. Romão.

Juniores do Muro vencem Cruz do Douroos seniores da mesma associa-ção que, num jogo a contar paraa série 1 da 1ª divisão distrital,perderam por 5-3 com a Mocida-de Invicta FC. Na próxima jorna-da, a realizar-se pelas 21.30 ho-ras do dia 6 de abril, a equipasénior, que ocupa a 15ª posição,com 21 pontos, desloca-se aoreduto do Clube Académico Pe-dras Rubras.

Também os infantis do Cen-tro Recreativo de Bougado, quedisputam a série 2 da 2ª divisãodistrital, perderam por 2-0, fren-te ao CCD Ordem. Na próximasexta-feira, dia 29 de março, osjovens de Bougado, que estãoem 12º lugar, com 25 pontos,recebem pelas 11 horas, a ARCMoinhos.

P.P.

A secção de setas do Grupo Cultural e Recreativo de Alvare-lhos iniciou o seu campeonato em outubro de 2012 com duasequipas, cada uma a disputar a 1ª e 2ª divisão distrital, respeti-vamente.

A equipa da 1ª divisão, constituída pelos atletas Nilton Maia(Capitão), Sérgio Quelhas, Mário Maia, Raul Paiva, Joaquim Gon-çalves, Fábio Silva, João Lomba, José Ruivo, Marta Faria e GabrielaSousa, na sexta-feira, 22 de março, disputou o acesso ao play offentre dez equipas, ficando em 5º lugar.

A próxima etapa será a disputa de um minicampeonato fora eposteriormente em casa, onde será necessário ficar nos primeiroslugares para ser apurada para as finais nacionais.

Esta equipa também se encontra nas meias-finais da taça dodistrito do Porto, onde poderá apurar-se para as finais nacionaisda taça de Portugal, que se irá disputar em Lisboa no dia 27 deabril.

Nilton Maia, como capitão e presidente da coletividade, deseja“toda a sorte à equipa, para levar o nome de Alvarelhos mais lon-ge”, referiu.

Relativamente à equipa da 2ª divisão, constituída por AméricoPaiva (capitão), Carlos Reis, Carlos Silva, Joaquim Silva, DavidSilva, Pedro Silva, Diogo Moreira, Domingos Salgado, AntónioLopes, Soraia Reis e Idalina Faria, esta está a disputar o campe-onato onde se encontra em 7º lugar entre 14 equipas e, na qual,as três primeiras serão apuradas para as finais nacionais da 2ªdivisão, nas Caldas da Rainha.

O presidente desta associação “agradece o empenho e dedi-cação de todos os atletas de setas e também das outras modali-dades”. D.F.

A equipa sénior feminina do Clube Estrelas Aquáticas da Trofa(CEAT) venceu este sábado, dia 23 de março, a de Gondomar,num jogo a contar para a 11ª jornada do Campeonato NacionalFeminino.

Mesmo com a equipa “desfalcada de duas atletas”, o CEAT foisuperior durante a maior parte do jogo, terminando-o com os parci-ais de 1-2, 4-2, 2-1 e 2-1, totalizando em 9-6. Os golos do CEATforam apontados pelas atletas Diana Almeida (1), Maria João (2),Joana Loureiro (2) e Eli-zabete Matos (4). A equipa trofense conti-nua em 3º lugar, com 21 pontos, empatada em pontos com aAmadora/Bfish/Restart, 2ª classificada.

Já a equipa masculina, que está a disputar o Campeonato Regi-onal sub-18, perdeu por 10-14 frente à formação de Santa Maria deLamas, com os parciais de 1-6, 4-0, 2-2 e 3-6, apontados pelostrofenses Nuno Alexandre (4), Zé Pedro (3), Miguel Gouveia (1), Re-nato (1) e Telmo Costa (1). A equipa encontra-se na 8ª posição.

Já na modalidade de natação, o clube da Trofa esteve repre-sentado por Diogo Silva na Torregri 2 de cadetes A e B, que serealizou este fim de semana, dias 23 e 24 de março, na PiscinaMunicipal de Lousada. Em cadetes A, Diogo Silva terminou a pro-va de 200 metros estilos em 40º lugar e a de 400 livres na 42ªposição. P.P.

CEATvenceGondomar

Grupo Cultural e Recreativo de Alvarelhos

SecçãodeSetasdisputacampeonato

S. Romão empatou a duas bolas

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www.onoticiasdatrofa.pt 28 de março de 201316 Desporto

Patrícia PereiraCátia Veloso

O Clube de Slotcar da Tro-fa marcou as comemoraçõesdo seu 9º aniversário, commais uma edição da lanparty,dinamizada pela secção devideojogos, durante a madru-gada de sábado, 23 de março.

A sede do Clube de Soltcarda Trofa (CST) foi palco de maisuma edição da lanparty, dinami-zada pela secção de videojogosda coletividade, que juntou cer-ca de 40 jovens, uma equipa deSanto Tirso e restantes da Trofa,para uma maratona de Leagueof Legends.

Tiago Azevedo, responsávelpela secção de videojogos, afir-mou que esta edição contou coma participação de “50 por cento”das equipas que estiveram pre-sentes na edição realizada no pa-vilhão polivalente dos BombeirosVoluntários da Trofa (BVT), en-tre os dias 18 e 19 de janeiro de2013. “Na altura gostaram doevento, conseguiram estar pre-sentes e acho que vão continuar

Os atletas da AssociaçãoCultural Recreativa Vigorosa par-ticiparam no sábado, 23 de mar-ço, no torneiro de abertura depista ao ar livre, em Braga.

As infantis Ana Lopes, Patrí-cia Moreira e Jéssica Faria al-cançaram o 1º, 2º, 3º lugar,respetivamente, nos 150 metrosplanos.

No lançamento de peso, AnaLopes conseguiu o 2º lugar, Pa-trícia Moreira o 6º e Jéssica Fa-ria o 7º.

Já nos iniciados, nos 250

Daniela Ferreira

Ciclista trofense venceu a1ª etapa da Volta ao Alentejoe teve a camisola de monta-nha, mas perdeu-a na últimaetapa. O atleta fez um balan-ço positivo da prestação nes-ta prova.

Depois de vencer a 1ª etapada Volta ao Alentejo, Daniel Sil-va acabou por descer na tabelaclassificativa, numa prova essen-cialmente feita à medida desprinters.

Como trepador nato, o ciclis-ta trofense e chefe de fila da equi-pa Rádio Popular-Onda Boavistatinha como objetivo vencer a eta-pa que mais se adaptava às suascaracterísticas e cumpriu-o.“Quando soube do percurso daVolta ao Alentejo vi que apenastinha uma etapa (a primeira daprova) que se adequava às mi-nhas características, por isso,nessa etapa tinha obrigação deficar entre os 15 primeiros”, con-tou.

No entanto, Daniel Silva al-cançou muito mais do que a 15ªposição, tendo cortado a meta

Clube Slotcar da Trofa comemorou 9º aniversário

a seguir-nos nos próximos even-tos que vamos fazer”, afirmou.

O responsável pela secção devideojogos mencionou que “ha-via mais gente” a querer partici-par nesta edição, mas que devi-do à falta de espaço não foi possí-vel. Por essa razão é que um dosobjetivos desta secção passa pororganizar uma lanparty de “mai-or dimensão”, estando já a esta-belecer “contactos com as me-lhores equipas de Portugal, quetambém se mostraram interes-sadas em participar”. “Vamos ver

como as coisas correm, mas tu-do indica que vai ser para fazeruma lanparty a nível nacional”,declarou.

Com 14 meses de existência,Tiago Azevedo denotou que “nãocontava” que a secção de videojo-gos tivesse “evoluído bastante emuito rápido”, avançando que foi“a partir” do evento dinamizadonos BVT que tem recebido “mui-tos contactos” de interessadosem participar nas atividades.

Tiago Azevedo aludiu aindaque a secção “gosta” de perten-

cer ao CST, que lhes proporcio-na “condições muito excelentes”e onde “toda a gente está prontaa ajudar”, desde membros dadireção a atletas de outras mo-dalidades.

O presidente do CST, JoãoPedro Costa, explicou que estafoi uma das atividades que mar-cou as comemorações do 9ºaniversário da associação, ten-do sido com “muita satisfação”que recebeu os “muitos jovens”que estiveram presentes. “É si-nal de habitabilidade com que,

neste momento, estamos a ní-vel do público mais jovem, o queacaba por ser motivo de grandesatisfação”, salientou.

Na semana das comemora-ções do aniversário do CST, trêsmodalidades estiveram em des-taque: a secção de videojogoscom a LanParty, a de slotcar comuma competição em Barcelona(Espanha) e a de bilhar com umaprova a contar para o campeo-nato federado, que decorreu du-rante o dia de sábado. “Uma se-mana completa recheada comtodas as modalidades que o clu-be pode proporcionar, pelo queconseguimos juntar cerca de 150pessoas, o que é um motivo degrande satisfação”.

Para João Pedro Costa, os“nove anos de vida” da coletivida-de é um motivo de “grande satis-fação” e de “esforço” em conse-guir ter “as atividades em movi-mento” com as mudanças na“conjuntura” económica. Por is-so, a “sustentabilidade do clube”é um dos “próximos desafios” as-sim como será o lançamento de“uma nova modalidade” ligadaaos veículos antigos e clássicos.

Lanparty decorreu durante toda a noite

Daniel Silva satisfeito comprestação na Volta ao Alentejo

em 1º lugar na etapa compreen-dida entre Castelo de Vide eMarvão: “Senti-me bem durantea etapa e dei logo indicações aosmeus colegas de equipa, paraestarem ativos na parte final eendurecerem a corrida, para quequando eu atacasse os adversá-rios não tivessem capacidade deresposta”, assegurou.

Depois de uma etapa de 167quilómetros, onde deu a primei-ra vitória à sua equipa Rádio Po-pular-Onda Boavista, Daniel Sil-va revelou que “já tinha sauda-des de levantar os braços no ar”.

O ciclista trofense, perito emprovas de montanha, verificouque “as restantes etapas eramplanas e indicadas para roladorese sprinters”, ao contrário dassuas “capacidades físicas” queo impossibilitavam de fazer “lutadireta com esses ciclistas”.

Chegado à 5ª etapa, DanielSilva, deparou-se com algumasdificuldades, que o fizeram per-der a camisola de montanha.“Num circuito de cinco voltas, acontagem de montanha era co-incidente com a meta. Porém,era uma ligeira subida de ape-nas dois quilómetros e com pou-

ca inclinação, pelo que nas qua-tro contagens a ordem de pas-sagem foi sempre a mesma”,explicou.

Uma das “pedras no sapato”de Daniel Silva foi o ciclista daRepública Checa (Karel Hnik),que se colocou no “caminho” doatleta trofense, “porque sprintavamelhor e não dava qualquer hi-pótese”.

Apesar do 45º lugar na clas-sificação geral, Daniel Silva afir-ma estar satisfeito com a suaprestação: “O único momento detodas as cinco etapas onde eutinha que estar na frente, estivee correu bem”, concluiu.

Finda a Volta ao Alentejo, otrepador trofense já tem os“olhos” colocados no futuro: “Apróxima corrida é uma prova deum dia, chamada ‘Clássica daPrimavera’, no País Basco e acompetir com grande parte dasmelhores equipas do mundo”.

Prevista está também a par-ticipação na Volta às Astúrias eVolta a Madrid, onde Daniel acre-dita que estarão presentes “asmelhores equipas e um pelotãode luxo”.

Atletas do Vigorosanuma prova em Braga

metros planos, Sara Faria atin-giu o 1º lugar do pódio. No saltoem altura, Sara Faria alcançoua 8ª posição e Ana Silva foi 9ªclassificada. Nos 800 metros pla-nos, Ana Silva ficou em 7º lugar.Pelo lado masculino, AlexandreSá, atingiu a 4ª posição nos 250metros planos. Rui Rocha ficouem 6º lugar no lançamento dopeso e Tiago Sá foi 8º nos 800metros planos. Nos juvenis, CátiaGomes alcançou o 2º lugar nolançamento de peso.

D.F.

www.trofa . t v

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www.onoticiasdatrofa.pt28 de março de 2013 Publicidade17

Luz que salva o mundoESTA É A OBRA DE DEUS ESPÍRITO E VIDAACREDITAI E CONFIAI JO.8.12,23-24,51.C.6.29,63

Para a vida eterna não ser só para alguns, a Jeová pertenceu as saídas da morte. Sal.102.18-20 e 68.20. Para isso Jeová rompeu e desfez o velho pacto concluído com todos os povos,para entrar novo pacto. Is.5.7, 24-26. Za.11.10-11. Mat.21.42-44. Lu.16.16. Is.42.6.C.55.3-4.C.61.8. Assim os fiéis de Jeová são livres de seguir o eterno reino do Pai Celestial no novopacto. Dan.2.44.C.7.13-14,18. Lu.1.33.C.12.32.C.16.16.C.17.20-21. Col.1.13.2. Pe.1.11. ParaJeová remir o povo da morte Os.13.14, e ser conhecido por todos na terra como as águascobrem o mar disse ao Pai eis-me aqui, envia-me, vai. Jo.12.41-47.Is.6.5,8-9.C.9.6.C.11.9.C.17.7.C.25.8-9.C.40.3-5,9-11.C.53.11-12.Os.6.2-3.C.13.14.Jer.31.33-34.Za.2.10-11Mal.1.5.C.3.Jo.1.19-23,29-30.Mat.3-3.C.11.2-6.C.27.46.Sal.22. No novo pac-to Jeová recebeu um nome que está acima de todos os nomes, nele está a salvação do mundo,sem ele nada se pode fazer. Is.9.6.C.52.6.C.62.2.Za.14.9.Mat.1.21.1Car.1.2-3.Fi.2.8-11.At.26.18.C.4.12.Jo.20.31.C.15.5.C.12.45-47.C.3.35-36.Ap.22.16.Is.55.3-4. Vivos sem-pre pela fé no único nome dado por Deus para toda a humanidade, felizes todos disse o Pai osque se refugiam nele, chamado o Deus de toda a Terra. Sal.2.6-9,12. Is.25.8-9. C.35.4. C.40.9.C.54.5,13. Jo.6.45. C.8.51. C.20.27-29. C.1.14. Ap.19.11-13. Tito.2.13. Is.9.6. At.4.12. SóJesus dá vida eterna aos mortos, e os santifica pela fé no seu nome. Da.7.18. Jo.20.31. At.4.12.C.16.30-31. C.26.18. 1Cor.1-2. Col.1.12-14. 1Pe.2.9. Ap.20.6. Jo.5.21-24. C.8.51. C.11.26.C.17.17-19. C.14.6,23. Sal.101.6. Santos filhos de Deus e da luz pela fé em Jesus. Ga.3.26.Jo.1.9-13. C.12.36. Todos herdeiros da nova terra da felicidade eterna, nela não há mar,morte, dor, tristeza, fome, sede, nem sol. Há rios e árvores da vida, a luz é Deus e o cordeiro etodos os seus fiéis são luz no reino eterno do Pai. Is.33.15,17. 2Cor.12.2-4. Ap.7.9-10,16. C.21-27. C.22-2. Mat.17.2. C.13.43. Todos os mestres religiosos que não ensinam os seus fiéisa fé só em Jesus, bloqueiam com joio o caminho da verdade e da vida. Mat.13.37-42. Jo.14.6.2Pe.2-2.AP.17.14. Para a fé e a luz da salvação de Deus não chegue a todas as extremi-dades da Terra. Is.49.6. Lu.2.26-32. Jo.8.12,51 Mat.24.10-14. C.28.18-20. Disse Jesusexaminais as escrituras que dão testemunho de mim, estais todos cegos. Jo.5.21-24,39-44.Is.42.6-7.Jo.8.12,23-24,51.C.9.39.C.10.26-30.Ge.1.26.C.3.22.Deu 18.15,19.Pro.8.22-36.Ap.6.15-17. Quem não é por mim, é meu inimigo. Espalha a fé noutros nomes, agradandoa Satanás, tirando a fé dos povos em mim. Sal.110.1,5.Mat.12.30.C.13.34-42.Lu.19.27.At.4.12.C.16.30-31.C26.18.1Car.1-3.1Pe.2.9-10.Ef.4.4-5.1Tim.C.26.18.1.Car.1-3.1Pe.2.9-10.Ef.4.4-5.Tim.C.26.18.1Car.1-3.1Pe.2.9-10.Ef.4.4-5.1Tim.4-2.Heb.10.26-31.2Pe.2-2.Ap.17.14.C.20.12-15. É neste século que todos os inimigos do filho de Deus, rei do novopacto, ficam debaixo dos seus pés, ele é o juíz de todos os povos cara a cara. Sal.50.4-6.110.1,5.Ez.20.35. C.39.21. Mal.3.5. Mat.7.22-23. Jo.5.21-23. Ap.6.15-17. Todos os da larga estrada,Mat.7.13. Serão lançados no fogo a ranger os dentes até ficarem em pó. Ap.20.11-15. Mat.13.41-42. C.21.42-44. Is.33.12. O mesmo sucede à velha e podre Terra. Sal.102.25-26. Is.51.6.Ap.20.11. 2Pe.3.7,10-12. Sofonias 1.18. C.3.8. Mar.13.31. C.12.31. Tiago.5.19-20.

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www.onoticiasdatrofa.pt 28 de março de 201318Necrologia

Santo Tirso

Cecília Barros GuimarãesFaleceu no dia 20 de março, com 54anos. Divorciada.

S. Martinho de Bougado

Casemiro de Sousa SantosFaleceu no dia 22 de março, com 80 anosCasado com Firmina da Costa Colho

Maria Helena Vieira AlvesFaleceu no dia 24 de março, com 51anos. Divorciada.

Jorge Manuel Dias da SilvaFaleceu no dia 26 de março, com 78anos.Casado com Elvira Dias da Costa.

Funerais realizados por AgênciaFunerária Trofense, Lda.

Gerência de João Silva

Lousado

Aprísio de Sá CostaFaleceu no dia 13 de março, com 87 anos.Casado com Armandina dos Santos Pe-reira.

Maria Alice de Sá Costa ReisFaleceu no dia 20 de março, com 87anos.Viúva de António Miguel Pinto de Sá CostaReis.

António Rodrigues da SilvaFaleceu no dia 23 de março, com 82anos.Casado com Alice Rodrigues Faria.

Ribeirão

Maria Rosa de Sousa CunhaFaleceu no dia 19 de março, com 52anos.Casada com José Maria Pereira do Couto.

Lúcia Couto AzevedoFaleceu no dia 21 de março, com 75anos.Viúva de Joaquim Costa Araújo.

Francisco Assis da Costa PintoFaleceu no dia 22 de março, com 46anos.Marido de Maria Emília da Silva GomesPinto.

Maria Emília de Azevedo e SilvaFaleceu no dia 22 de março, com 88anos.Viúva de Manuel da Silva Oliveira.

Lúcia Dias da Costa PereiraFaleceu no dia 23 de março, com 83anos.Viúva de Joaquim Torres Faria.

Funerais realizadospor Funerária Ribeirense

Paiva & Irmão, Lda.

Necrologia

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www.onoticiasdatrofa.pt28 de março de 2013 Atualidade19

Podemos sobreviver cerca de duas semanas sem alimentos, mas apenas dois atrês dias sem a ingestão de líquidos: e só por aqui temos a real noção de como ahidratação tem um papel tão vital! Na realidade, cerca de 70 por cento do nosso corpoé constituído por água – olhe para si: dos pés até meio da barriga, é meramente água.Não é fantástico? Daí o tema da hidratação ser tão pertinente e relevante.

Todos os dias sofremos variadas perdas de água: na urina, nas fezes, na sudaçãoe até na respiração. Essas perdas rondam os dois/três litros de água por dia.Sabendo que grande parte do nosso corpo é constituída por água, percebemos oporquê da necessidade de repor esses dois a três litros de água perdidos. A defici-ente ingestão de água está associada a um mal-estar geral (cansaço, irritação,dificuldade de concentração…) e diminuição das capacidades físicas e intelectu-ais. Quando esta ingestão deficiente se prolonga, pode originar problemas maisgraves de saúde.

As recomendações hídricas aumentam com a idade. Ou seja, enquanto as cri-anças com um a três anos de idade necessitam de 0,9 litros por dia, um adulto dosexo masculino necessita de três litros de água por dia. Já as mulheres necessi-tam apenas de dois litros por dia. É claro que estas recomendações variam cominúmeros fatores. Um desportista necessitará de beber em maior quantidade. Deigual forma, as necessidades hídricas são maiores quando a temperatura está alta(as perdas também serão maiores) ou quando estamos diariamente em ambientescom ar condicionado. E, por exemplo, quando ingerimos mais sal e/ou mais prote-ína (carne ou peixe) as necessidades também aumentam! Por outro lado, se con-sumirmos uma caldeirada e dois pratos de sopa, necessitaremos de beber menoságua. São realmente muitas as variáveis…sendo que uma forma muito prática devigiar o nosso estado de hidratação passa pela análise da nossa urina: nomeada-mente a cor e o cheiro. Quanto mais clara e menos intenso o odor, melhor o nossoestado de hidratação. E não se esqueça: a sede já é um sinal de desidratação!

A água que necessitamos pode ser obtida de três formas diferentes: pela ingestãode água (ou de outras bebidas que contenham água), pela ingestão de alimentosricos em água (como hortícolas e fruta, apesar de todos os alimentos conteremágua, estes são os mais ricos) e pela oxidação dos nutrientes (ou seja, todos osdias o nosso corpo forma uma pequena parcela de água no seu interior)! É verdade,o nosso corpo produz água!

É comum as pessoas questionarem: mas tenho de beber dois litros de águatodos os dias? E os sumos? Bem, na realidade, os chás, o leite, os sumos podemigualmente hidratar. Por exemplo, um iogurte líquido meio gordo tem 83 por centode água! Os chás rondam os 99,9 por cento de água. Estas bebidas podem sermuito interessantes em determinadas situações pois são muito ricas emmicronutrimentos essenciais: o leite é especialmente rico em cálcio, os sumos defruta em vitaminas e minerais. Quanto aos sumos, apesar de terem uma elevadapercentagem de água na sua constituição, a sua capacidade hidratante é menorque a da água visto possuírem mais osmolaridade. É preciso alertar para o teor deaçúcar destes! E o álcool? O álcool, ao contrário do que se julga, desidrata! Quantomais volume de álcool tiver a bebida, mais desidratará essa bebida. Cuidado…

No passado dia 22 de março comemorou-se o Dia Mundial da Água: sim, ela éimportante ao ponto de ter um dia (mundial) só para ela. É importante a muitosníveis! E um deles passa… pela nossa saúde. Então, já bebeu água hoje?

Ana Isabel Ferreira, estagiária de Nutriçã[email protected]

Queridos amigos e irmãos.Leitores d’ O Notícias da TrofaMesmo às portas da Páscoa continuamos todos a saborear o dom do Espírito

Santo que foi a eleição do Papa Francisco. A Páscoa traz tempos novos, também naIgreja, com a alegria e a simplicidade a comunicar, ao mundo, a Vida de Cristoressuscitado.

Moçambique abundou em água no início deste ano. Foi água que produziu morte,sofrimento e destruição mesmo se a água pode ser também fonte de vida - no batismo- e na abundância de comida.

Os maiores problemas surgiram no sul e eu, como sabem vivo a norte. Mesmoassim muitos de vós se inquietaram por mim. Agradeço-vos de coração a preocupa-ção e carinho demonstrado.

De saúde estou o melhor possível com a graça de Deus e a vossa oração e ajuda.Desejo felicitar-vos, nesta quadra onde abunda os “aleluias”, pela ressurreição de

Jesus e, na d’Ele, também a nossa ressurreição. A nossa fé em Jesus vitorioso écelebrada, renovada e vivida com o testemunho da alegria da salvação.

Recordo-vos diante do Senhor sempre mas mais intensamente nestes dias demaiores saudades e comunhão.

Em sinal de gratidão envio-vos uma página do meu diário em missão com umabraço fraterno extensivo a todos sem exceção de ninguém. Aleluia!

Vosso irmão no Senhor, na Missão de Ribaué em Moçambique, AlbertoVieira

Foram 34 os batismos que hoje, sábado, celebramos aqui bem perto do centroda vila, em Kithel. Eram muitas crianças mas as famílias eram poucas pois os paisde uns eram padrinhos dos outros e cada pai tinha dois e alguns três filhos a batizar.Um pai tinha mesmo 4 crianças. Aqui a produção não para, pelo menos a humana,pois a produção de comida é um pouco inferior. Ainda bem que aqui a terra é boa e dásempre comida graças à abundância de montanhas e rios existentes. Assim é difícilhaver fome. Kithel é uma comunidade nascida ainda há poucos anos.

Eram casais que tinham celebrado o batismo e matrimónio recentemente e agorachegou a vez de batizarem os filhos menores de 7 anos.

No fim da celebração dei boleia a algumas mamãs que, assim com as crianças,não tiveram de apanhar tanto sol no caminho. Na verdade aqui temos um calor enor-me ao contrário da Europa que estamos em época do frio.

Regressando à vila, pouco depois de deixar a capela, um cristão mandou parar ocarro e vi no seu rosto que estava preocupado. Parei. Soube que a sua esposaestava na capela na celebração dos batismos e aí sentiu-se mal. Tentou regressar acasa. Vieram as dores do parto pelo que parou numa casa vizinha. Pediu-me entãoajuda para a acompanhar até á maternidade do hospital. Como o carro estava cheiode gente mandei esperar alguns minutos que, deixando as mamãs mais à frente,voltava para levar a esposa. Assim fiz. Não passaram mais de 10 minutos. Quandoregressei já tinha nascido a criança. Solicitou-me para esperar pois estavam, asmulheres amigas, a terminar o trabalho. Esperei e encaminhei mãe e filha à materni-dade. Ali as deixei mas depois fiquei com pena de não lhe ter sugerido que dessemà menina o nome de “Ermelinda” recordando minha mãe. No entanto ao final da tardevoltei ao hospital e vi a mãe e a filha já tranquilas, descansando, depois das enfer-meiras terem terminado o serviço do parto. Então sugeri à mãe o nome a dar à suafilha: “Ermelinda”. Ela agradeceu. Fica a memória de minha Mãe que sempre meacompanhou desde 1989, e acompanha ainda hoje, como intercessora junto de Deus,na Missão. Na enfermaria de partos estavam 8 mulheres que neste dia todas deramà luz. Viva a abundância da VIDA!!!

P. Alberto VieiraMissionários Combonianos C.P. 821 - 3100 Nampula , Moçambique

Telm. 00 258 825 899 587e-mail: [email protected]

Cantinho de NutriçãoÁgua, um tónico de vida

Mensagem de Páscoa

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www.onoticiasdatrofa.pt 28 de março de 201320Reportagem

Daniela Ferreira

No âmbito do Dia do Dadorde Sangue (27 de março), oNT foi à procura daqueles queregularmente se disponibi-lizam em prol de outrem. Des-cobrimos dois dadores que in-tegram a instituição Lions Clu-be da Trofa, que batalha to-dos os dias a favor desta lutapela vida.

Tudo começou numa campa-nha de recolha de sangue. Armin-do Campos nunca tinha estadoligado a movimentos deste géne-ro, mas naquele dia “houve qual-quer coisa” que o “tocou” e o fezapresentar-se diante dos respon-sáveis da associação, para “con-tribuir” com uma dádiva de san-gue. Estava “nervoso”, confessa,mas “ao mesmo tempo tambémestava calmo”, porque havia pes-soas “a aconselhar como se de-via ou não fazer”.

Ao contrário do colega, Jor-ge Machado já fazia parte da or-ganização do Lions Clube da Tro-fa, mas sem participar como da-dor. Um dia, casualmente, co-meçou a dar sangue. “Não hou-ve nenhuma necessidade de serdador”, documenta, antes, po-rém, de colocar um parêntesis:“Tinha o sentido de dar uma aju-da também àqueles que têm ne-cessidade de sangue”. Para es-tes homens, ser dador “é um ges-to bastante nobre”, pois “há pes-soas que necessitam de sangue”e a eles, como à maioria da po-pulação, “não faz diferença doar,porque não se esgota”, referem.

Muitas pessoas têm a vonta-de de se tornarem dadoras desangue, porém existem algumascondições, como ser saudável,ter entre 18 e 65 anos, ter umpeso acima dos 50 quilos e nãoter doenças crónicas.

Dos cinco a seis litros quecirculam no nosso organismo, sóé doado aproximadamente 450mililitros, que é reposto rapida-mente pelo organismo.

Os dadores homens podemdoar sangue a cada 60 dias, asmulheres a cada 90 dias. “Pou-co mais se passa do que umaanálise ao sangue”, reforça Ar-mindo Campos quanto à facilida-de do gesto. “Quando chega-mos, apresentamo-nos às pes-soas que estão na receção, pre-enchemos um formulário em quehá várias questões”, explicouArmindo Campos.

No questionário que os servi-ços administrativos entregam aodador, este declara que leu e

“Eu acho que é importan-te por vários aspetos, umdeles é saber que o sangueque nós doamos é um bemnecessário para salvar mui-tas vidas, porque há muitaspessoas que dependemdele”.

Armindo Campos

Jorge Machado

“Quem precisa do sangueé o doente e não o hospital”.

Não pode ser dador desangue quem alguma vezutilizou drogas, teve contac-tos sexuais com múltiplosparceiros, portadores de do-enças crónicas (hepatite, di-abetes, epilepsia, hiperten-são), transplantados, receta-dos com transplante de san-gue, quem fez endoscopianos últimos quatro meses,quem foi operado nos últimosseis meses, quem fez uma ta-tuagem ou piercing nos últi-mos quatro meses e no casoespecífico das mulheres asque foram mães ou que es-tão a amamentar.

No sábado, 23 de março,o Lions Clube da Trofa, or-ganizou mais duas colheitasde sangue. Uma delas reali-zou-se na sede da Junta deFreguesia de Alvarelhos, afavor do Instituto Portuguêsdo Sangue do Porto, tendoparticipado 44 voluntários,sendo feitas 42 doações. Jáno edifício da ASCOR, em S.Romão do Coronado, a favordo Hospital do S. João doPorto participaram 90 volun-tários dos quais 79 doaramsangue.

40% da população por-tuguesa pertence ao gruposanguineo A positivo e cer-ca de 36% ao grupo O positi-vo. Os grupos AB e B negati-vo são os mais raros.

Um gesto nobre pela vida

compreendeu toda a informação,bem como que respondeu àsquestões com verdade, consci-ência e responsabilidade. Casoisso não aconteça, o dador podeprejudicar a dádiva de sangue.Jorge Machado atenta para a re-levância da verdade neste inquéri-to: “Se a uma perguntaque este-ja lá, por exemplo se já foi ope-rado, a pessoa responde que nãoe é sim, essa resposta trocadapode causar problemas, não aodador, mas a quem vai receberesse sangue”.

Após o questionário, é feitauma avaliação médica da tensãoarterial, frequência cardíaca e érealizado o teste para a determi-nação do valor de hemoglobina.Se houver alguma anomalia emqualquer um dos testes, a dádi-va poderá ser suspensa temporá-ria ou definitivamente, dependen-do da situação. No entanto, casoo aval do médico seja positivo, odador passa para a próxima eta-pa, dirigindo-se para a sala decolheita de sangue: “Senta-se nacadeira e em cerca de dez minu-tos está pronto. É fácil e rápido”.

Porém, desengane-se sepensa que o processo terminaaqui. Não. “Existe a preocupa-ção do próprio hospital em indi-car ao dador se tem algum pro-blema”. Sendo feita a colheita desangue, a amostra é analisadapara que se saiba se pode ou nãoser doada a quem precisa. “Nor-malmente, em oito dias, o dadorrecebe uma carta em casa, quevem com o resultado da análiseque é feita pelo hospital. Se esti-ver tudo bem, podemos continu-ar a dar sangue, se por algummotivo for detetado algum proble-ma, o hospital chama essa pes-soa para uma consulta”.

A importância de doar sangueO sangue funciona como

transportador de substâncias deextrema importância para o fun-cionamento do corpo. É um te-cido que não pode ser substituí-

do por outro e por isso a doaçãoé tão importante.

Em 2012, foi registada umaquebra de 12 por cento nas dádi-vas de sangue a nível nacional.No início deste ano, embora asequipas de colheita tenham au-mentado, a quebra permaneceu.O Instituto Português do Sangueadmite que em 2013 será um de-safio manter as reservas de san-gue. Por isso, a nível nacional, asequipas continuam a trabalharpara que o sangue não se esgote.

“Eu acho que é importante porvários aspetos, um deles é sa-ber que o sangue que nós doa-mos é um bem necessário parasalvar muitas vidas, porque hámuitas pessoas que dependemdele”, realçou Armindo Campos.

O sangue continua e continu-ará a ser necessário. Esta neces-sidade só pode ser complemen-tada com a doação voluntária dapopulação. “É muito importante,estarmos sensibilizados e aten-tos a este problema, visto existirescassez de sangue. Todos nósdevíamos, os que fossem saudá-veis, contribuir ou colaborar o me-lhor possível para que nunca che-gue a faltar o sangue”, rematou.

José Carneiro, diretor do pe-louro do Sangue do Lions Clubeda Trofa, afirma que “o reconhe-cimento da dádiva de sangue énecessário” e como o sanguetem um tempo médio de dura-ção para que possa ser transmi-tido a alguém “é preciso conti-nuar a aumentar as dádivas desangue para que não falte noshospitais e para que não sejamadiadas operações que necessi-tam dele”.

As taxas moderadorase os dadores

Um dos motivos para a dimi-nuição de dádivas foi a retirada,por parte do Governo, da isen-ção das taxas moderadoras. Mui-tos dadores “desanimaram” apósesta notícia e renunciaram à do-ação. Armindo Campos pensa

que os dadores deveriam ser “su-periores”, porque “esta causa ébastante nobre” e a melhor re-compensa que podem ter “não éa monetária, mas sim a satisfa-ção que temos quando sabemosque estamos a ajudar alguém”.

Jorge Machado compartilha damesma opinião, afirmando que é“uma asneira” as pessoas nãodoarem sangue, porque foram re-tiradas as taxas moderadoras:“Quem precisa do sangue é odoente e não o hospital”, concluiu.

Para além da isenção dastaxas moderadoras, os dadorestêm um cartão que os identificae que serve para revelar quantasdádivas realizaram, se podiamou não estar isentos das taxase até para visitar doentes noshospitais. Contudo, “as máquinasque dão a informação do cartãonão estão a funcionar”, revelaJorge Machado. Sendo assim,este cartão não tem qualquerutilidade, pois não é possível fa-zer atualizações.

Hoje o cartão serve apenaspara “identificação que é dador”.Porém, “diz-se que vão ser fei-tos novos cartões e máquinaspara que se possam apresentarnos postos de saúde e em to-dos os sítios que seja necessá-rio a pessoa apresentar-se comodador de sangue”, frisou.

Dar sangue é dar vidaMembro do Lions Clube da

Trofa, Armindo Campos, dador hácerca de 25 anos e Jorge Ma-chado, há cerca de 30, têm umaenorme quantidade de dádivasrealizadas. Por isso, fazem umapelo a todas as pessoas sau-dáveis: “A todas as pessoas sau-dáveis com mais de 18 anos, umdia venham experimentar darsangue. Pode ser que amanhãvenham a ser grandes dadores,porque nós precisamos deles,precisamos de toda a gente.Àquelas que têm possibilidade,apareçam e deem sangue, por-que ele faz falta”.

Lions Clube da Trofa promove colheitas de sangue durante todo o ano