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• GRÁTIS • GRÁTIS • GRÁTIS • www.BrazilianVoice.com • GRÁTIS • GRÁTIS • GRÁTIS • • Ano 23 • nº 1260 • 26 de Fevereiro a 01 de Março de 2011 • Edição de Sábado Brasil Esportes 5 Classificados 22 Newark 18 Comunidade 3 Flu procurou goleiro Bruno para um contrato Brasileira flagra arrombador de residências em ação no Ironbound Na noite do último domingo, 20 de fevereiro, a imigrante brasileira “Maria Silva” (que pediu para que fosse utilizado um pseudônimo por medo de represálias) surpreendeu um ladrão em ação, quando ele vasculhava o seu apartamento no bairro do Ironbound, em Newark (NJ). O incidente ocorreu na Magazine St., uma área residencial nas imediações dos Supermercados PathMark. Em entrevista exclusiva à equipe de reportagem do BV, ela detalhou que saiu de casa aproximadamente às 5 horas da tarde para participar de uma festa de casamento e retornou por volta das 11 horas da noite. Maria especula que o criminoso tenha invadido sua residência, após forçar uma janela do apartamento que fica no 1º andar, entre 10:40 pm e 10:50 pm, pois ele não teve tempo de levar nenhum objeto de valor. COMUNIDADE 12 19 Newark – NJ Agente admite roubar passageiros no Aeroporto Um funcionário do Departa- mento de Segurança nos Trans- portes (TSA) admitiu que ele e seu supervisor regularmente fur- tavam dinheiro das bagagens de passageiros durante inspeções realizadas no Aeroporto Inter- nacional de Newark. Na quinta- feira (24), o comissário do TSA, Al Raimi, 29 anos, residente em Woodbridge (NJ), assumiu a culpa durante a audiência reali- zada na Corte Federal . 14 Brasileiros lesados Alfândega dá prazo para retirada de caixas retidas Nos últimos anos, imigrantes bra- sileiros nos Estados Unidos tor- naram-se vítimas de companhias de mudanças e envio de caixas ao Brasil que falem e desaparecem com as cargas de seus clientes. A “ciranda” nunca termina, pois várias dessas companhias apre- sentam pedido de falência, mas são abertas posteriormente com outros nomes, em outros estados norte-americanos, e continuam lesando brasileiros. 9 Embora cadáveres não tenham sido encontrados, um dos três empregados do brasileiro Vanderlei Szczepanik enfrenta a acusação de homicídio em 1º grau. O caso poderá testar os limites da acusação em casos sem os corpos das vítimas. O departamento de Polícia de Omaha, em Nebraska, diz ter evidências suficientes para fechar o caso do desaparecimento dos membros da família Szczepanik como homicídio triplo. Em 28 de janeiro, o promotor público do Condado de Douglas, Don Kleine, apresentou à Corte a solicitação de pena de morte contra o imigrante brasileiro Valdeir Gon- çalves dos Santos, 30 anos, que enfrenta 3 acusações de homicídio em 1º grau com relação ao desaparecimento do casal Vanderlei e Jaqueline Szcze- panik e seu filho Christopher Szczepanik, de 7 anos de idade (foto). Omaha Kalil diz que Diego Souza pediu para sair do Galo 21 Grazi Massafera é intimada a depor e pode ser indiciada Em 9 de fevereiro, o Juiz Walter Komanski, do Circuito de Orange, sul da Flórida, condenou o imigrante bra- sileiro Marcelo Augusto Alves (foto), 38 anos, à prisão perpétua pelo estu- pro de uma jovem de 20 anos que ele conheceu online através de um site de relacionamentos. A página eletrônica “SugarDaddyForMe.com” é destinada a homens ricos que buscam a compa- nhia de mulheres jovens. Segundo documentos apresentados na Corte, ele se apresentou à vítima como uma pessoa diferente e em 16 de março de 2009 a atraiu à uma mansão na região de Dr. Phillips, onde a vio- lentou. Brasileiro condenado por estupro pega prisão perpétua na Flórida 7 10 Polícia agrega evidências para encerrar caso Szczepanik Romário será vice da Comissão de Turismo e Desporto Enfarto fulminante mata brasileiro em New Jersey Luís Ramos, 45 anos, natural de São Paulo, residente em Newark (NJ), trabalhava como motorista da distribuidora de carnes Magnólia Beff e foi encontrado desacordado por colegas de trabalho N a manhã de quinta-feira (24), um ataque cardíaco fulminante tirou precocemente a vida de Luís Ramos (foto), 45 anos, casado, natural de São Paulo (SP), residente no Bairro do Ironbound, em Newark – NJ. Segundo Rose, esposa de Ramos, ele residia há aproximadamente 19 anos nos EUA e trabalhava como motorista na distribuidora de carnes Magnólia Beef, localizada na Magnólia Ave., em Elizabeth (NJ). O brasileiro saiu de casa rumo ao trabalho às 4:30 am e às 7 e meia da manhã foi encontrado caído por colegas de trabalho no estacionamento da empresa, próximo ao seu caminhão. 7

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Alfândega dá prazo para retirada de caixas retidas Comunidade Newark Romário será vice da Comissão de Turismo e Desporto Grazi Massafera é intimada a depor e pode ser indiciada Luís Ramos, 45 anos, natural de São Paulo, residente em Newark (NJ), trabalhava como motorista da distribuidora de carnes Magnólia Beff e foi encontrado desacordado por colegas de trabalho Esportes Newark – NJ Classificados Brasileiros lesados Brasil 22 18 12 19 14 21 5 3 7 9 www.BrazilianVoice.com 2

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• Ano 23 • nº 1260 • 26 de Fevereiro a 01 de Março de 2011 •

Edição de Sábado

Brasil

Esportes

5

Classificados 22

Newark 18

Comunidade

3

Flu procurougoleiro Bruno paraum contrato

Brasileira flagra arrombador de residências em ação no IronboundNa noite do último domingo, 20 de fevereiro, a imigrante brasileira “Maria Silva” (que pediu para que fosse utilizado um pseudônimo por medo derepresálias) surpreendeu um ladrão em ação, quando ele vasculhava o seu apartamento no bairro do Ironbound, em Newark (NJ). O incidenteocorreu na Magazine St., uma área residencial nas imediações dos Supermercados PathMark. Em entrevista exclusiva à equipe de reportagem doBV, ela detalhou que saiu de casa aproximadamente às 5 horas da tarde para participar de uma festa de casamento e retornou por volta das 11horas da noite. Maria especula que o criminoso tenha invadido sua residência, após forçar uma janela do apartamento que fica no 1º andar, entre10:40 pm e 10:50 pm, pois ele não teve tempo de levar nenhum objeto de valor.

COMUNIDADE

12

19

Newark – NJ

Agente admiteroubar passageirosno AeroportoUm funcionário do Departa-mento de Segurança nos Trans-portes (TSA) admitiu que ele eseu supervisor regularmente fur-tavam dinheiro das bagagens depassageiros durante inspeçõesrealizadas no Aeroporto Inter-nacional de Newark. Na quinta-feira (24), o comissário do TSA,Al Raimi, 29 anos, residente emWoodbridge (NJ), assumiu aculpa durante a audiência reali-zada na Corte Federal .

14

Brasileiros lesados

Alfândega dá prazopara retirada decaixas retidas Nos últimos anos, imigrantes bra-sileiros nos Estados Unidos tor-naram-se vítimas de companhiasde mudanças e envio de caixas aoBrasil que falem e desaparecemcom as cargas de seus clientes.A “ciranda” nunca termina, poisvárias dessas companhias apre-sentam pedido de falência, massão abertas posteriormente comoutros nomes, em outros estadosnorte-americanos, e continuamlesando brasileiros. 9

Embora cadáveres não tenham sidoencontrados, um dos três empregados dobrasileiro Vanderlei Szczepanik enfrentaa acusação de homicídio em 1º grau. Ocaso poderá testar os limites da acusaçãoem casos sem os corpos das vítimas. Odepartamento de Polícia de Omaha, emNebraska, diz ter evidências suficientespara fechar o caso do desaparecimentodos membros da família Szczepanikcomo homicídio triplo. Em 28 de janeiro,

o promotor público do Condado de Douglas, Don Kleine, apresentou à Cortea solicitação de pena de morte contra o imigrante brasileiro Valdeir Gon-çalves dos Santos, 30 anos, que enfrenta 3 acusações de homicídio em 1ºgrau com relação ao desaparecimento do casal Vanderlei e Jaqueline Szcze-panik e seu filho Christopher Szczepanik, de 7 anos de idade (foto).

Omaha

Kalil diz que DiegoSouza pediu parasair do Galo 21

Grazi Massafera éintimada a depor epode ser indiciada

Em 9 de fevereiro, o Juiz WalterKomanski, do Circuito de Orange, sulda Flórida, condenou o imigrante bra-sileiro Marcelo Augusto Alves (foto),38 anos, à prisão perpétua pelo estu-pro de uma jovem de 20 anos que eleconheceu online através de um site derelacionamentos. A página eletrônica“SugarDaddyForMe.com” é destinadaa homens ricos que buscam a compa-nhia de mulheres jovens.Segundo documentos apresentados naCorte, ele se apresentou à vítimacomo uma pessoa diferente e em 16 demarço de 2009 a atraiu à uma mansãona região de Dr. Phillips, onde a vio-lentou.

Brasileiro condenado por estupropega prisão perpétua na Flórida

7 10

Polícia agrega evidências paraencerrar caso Szczepanik

Romário será viceda Comissão deTurismo e Desporto

Enfarto fulminante matabrasileiro em New JerseyLuís Ramos, 45 anos, natural de SãoPaulo, residente em Newark (NJ),trabalhava como motorista dadistribuidora de carnes MagnóliaBeff e foi encontrado desacordadopor colegas de trabalho

Na manhã de quinta-feira (24), um ataquecardíaco fulminante tirou precocemente avida de Luís Ramos (foto), 45 anos, casado,

natural de São Paulo (SP), residente no Bairro doIronbound, em Newark – NJ. Segundo Rose, esposade Ramos, ele residia há aproximadamente 19 anosnos EUA e trabalhava como motorista na distribuidorade carnes Magnólia Beef, localizada na MagnóliaAve., em Elizabeth (NJ). O brasileiro saiu de casarumo ao trabalho às 4:30 am e às 7 e meia da manhãfoi encontrado caído por colegas de trabalho noestacionamento da empresa, próximo ao seucaminhão. 7

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2 www.BrazilianVoice.comSábado - 26 de Fevereiro a 01 Março de 2011 Edição 1260 –

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3Sábado - 26 de Fevereiro a 01 Março de 2011Brasil– Edição 1260

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EXPEDIENTE

Objetivo é aproveitarcompetiçõesesportivas paramelhorar a imagemdo Brasil no exterior

Odeputado federalRomário (PSB-RJ) serávice-presidente da

Comissão de Turismo e Desportoda Câmara dos Deputados,informou o partido nesta sexta-feira. A indicação de Romárioainda deve ser formalizada napróxima quarta-feira, às 14h. Emreunião de líderes do PSB naúltima quarta-feira, JonasDonizette (SP) foi escolhido parapresidir a Comissão.

"Sediaremos a Copa doMundo e as Olímpiadas, em 2014e 2016, o que traz as áreas deturismo e esporte para o centrodas atenções", lembrou a líder dalegenda, Ana Arraes (PE),durante a reunião. Donizettedisse que, na área desportiva, aintenção é, além de colaborar noincentivo aos atletas profissio-nais, usar o esporte como ummecanismo social para evitarque crianças e jovens consumamdrogas.

Na área turística, o objetivo,segundo Donizette, é aproveitarcompetições esportivas paramelhorar a imagem do Brasil noexterior. O deputado disse que a

Comissão pode avaliar, eventual-mente, projetos de infraestru-tura aeroportuária. "Vamostrabalhar para criar uma exce-lente rede de recepção do turista

para que, retornando a seus paí-ses, eles divulguem o Brasil láfora. Isso aumentará nossopotencial turístico por muitasdécadas", avaliou.

Romário será vice da Comissão deTurismo e Desporto da Câmara

A indicação de Romário ainda deve ser formalizada na próxima quarta-feira

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4 BrasilSábado - 26 de Fevereiro a 01 Março de 2011 Edição 1260 –

Psol vai a PGR contraprefeito que mandoumoradora 'morrer'Prefeito seráprocessado porpreconceito ediscriminação

Asenadora Marinor Brito(Psol-PA) protocolou naquarta-feira

representação criminal naProcuradoria Geral da República(PGR) contra o prefeito deManaus, Amazonino Mendes,por preconceito e discriminação.O caso aconteceu durante visitado prefeito a uma área de riscoda capital amazonense. Ele dissea uma moradora que "morresse"e justificou a discussão com a mulher pelofato de ela ser paraense.

A mulher questionava como a comuni-dade poderia ajudar nas ações do Executivoe Amazonino respondeu que "não fazendocasa onde não deve". Ela rebateu, alegandoque as pessoas somente moravam no localpor falta de condições e, em resposta, ouviu"então morra, morra". Ao saber que a mora-dora era do Pará, o prefeito disse: "Entãopronto, está explicado."

Segundo a senadora, a suposta atitudepreconceituosa do prefeito reforça a discri-minação da sociedade com relação aosmigrantes, especialmente as pessoas origi-

nárias do Pará, colocando-as em situação deinferioridade em relação aos demais brasi-leiros.

Amazonino se defendeu, justificando quenão mandou a moradora morrer, apenas aalertou que, se não saísse do local, ficariacom a vida em risco, e poderia morrer empossíveis tragédias. Sobre ser paraense, oprefeito alegou que ela ser migrante expli-cava o fato de viver em moradias irregulares,e que migrantes de vários Estados e mesmode outras regiões do Amazonas viveriam ali.

Amazonino disse a uma moradora que"morresse" e justificou a discussão com amulher pelo fato de ela ser paraense

Senadora rouba a cena na votaçãodo mínimo ao discutir com SarneySenadora investigar o tráficode pessoas e articula debatessobre o trabalho escravo

Asenadora Marinor Brito (PSOL/PA)corre contra o tempo para marcarposição na Casa, enquanto o Supremo

Tribunal Federal (STF) não decide o futuroda Lei da Ficha Limpa. Prepara umrequerimento para a instalação de umaComissão Parlamentar de Inquérito parainvestigar o tráfico de pessoas e articuladebates sobre o trabalho escravo. Aparlamentar — proporcionalmente menosvotada na Casa e que ocupa o lugar de JaderBarbalho (PMDB) barrado pela Ficha Limpa— em menos de um mês de mandato foitachada de “chata” por alguns colegas e de“a nova Heloisa Helena (PSOL/AL)” poroutros. Ela rebate: “Não sou nem uma coisanem outra. Sou uma mulher aguerrida,combativa e que não está aqui para dizer ‘sim,senhor’ ao que está vigente”.

Durante a votação do mínimo, Marinordesafiou o presidente do Senado, José Sar-ney (PMDB-AP), e reclamou da discrimina-ção do líder do governo, Romero Jucá(PMDB), que teria quebrado o acordo entrelíderes para votação das emendas à pro-posta. Segundo a parlamentar, os destaqueselaborados pelo PSOL não foram colocadosem votação. Insistente, Marinor ouviu areclamação de Sarney, mas não se calou.“Nao é que estou chegando agora. Tenho 12anos de mandato,” disse, numa tentativa derebater as críticas de inexperiência. Ganhou

risadas ao tentar chamar a atenção de Sar-ney com “estou aqui, sou senadora, senhorpresidente”. Ao discutir o regimento interno,que Marinor gabava-se de conhecer, Sarney,em tom irônico, comentou que nem ele tinhaconhecimento completo sobre as regras defuncionamento da Casa.

Os críticos à postura da senadora afir-mam que a “disputa regimental” do mínimo

não tinha fundamento e que era só umaestratégia do partido de chamar a atenção.Marinor e Randolfe Rodrigues (PSOL-PA)tentam quebrar o “monólogo” na Casa. Aocompará-la a Heloisa Helena, os servidoresda Casa afirmam que a oposição da alagoanaera fundamentada. A ex-senadora teriaficado um ano estudando o regimento internopara a partir daí começar a briga.

Marinor Brito no plenário: experiência de 12 anos como vereadora em Belém

PR indicará Tiriricapara Comissão deEducação e Cultura

O deputado federal Francisco EverardoOliveira Silva (PR-SP), mais conhecidocomo o palhaço Tiririca, será indicado pelopartido para titular da Comissão de Edu-cação e Cultura da Câmara. De acordocom o líder do partido, Lincoln Portela(MG), a decisão foi tomada em conjuntocom Tiririca, que pediu para integrar acomissão permanente, segundo seu gabi-nete.

"Ele é um humorista de êxito no Brasil,tem vasta experiência e pode contribuirculturalmente nessa área", disse o líder,acrescentando que Tiririca já deverá votarpara eleger o presidente da comissão, napróxima semana.

Tiririca foi o deputado federal maisvotado do País nas eleições de outubro,com mais de 1,3 milhão de eleitores. Antesde assumir o mandato, o deputado enfren-tou um processo que apurava a suspeita defalsificação da declaração apresentada àJustiça Eleitoral afirmando que sabia ler eescrever.

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5Sábado - 26 de Fevereiro a 01 Março de 2011Brasil– Edição 1260

Funqueira é acusadade torturar o marido,no Rio de JaneiroA funkeira é ex-vereadorada cidade do Rio de Janeiro

Afunkeira e ex-vereadora Verô nicaCosta, acu sada de ter torturado omarido, dará um depoi mento

sobre a ocorrência na próxima segunda-feira, 28. Verônica deverá compa recer ao42ª DP do Rio de Janeiro, no bairro doRecreio.

Segundo a assessoria de imprensa daPolícia Civil, outras pessoas devem deporna segunda-feira, mas os nomes ainda nãoforam definidos. A delegada que cuidavado caso está deixando o cargo e quem vaiassumir é o delegado Cley Biagio Catão.Ele quem decidirá as pessoas que tambémdarão depoimento na próxima semana.

Márcio Costa, marido de Verônica,prestou queixa contra ela na noite deterça-feira, 22. A violência teria sido moti-vada por uma desconfiança de Verônicaque ele teria uma amante. Terça-feira, eledeu entrada no Hospital Pasteur, noMeier, na zona norte da cidade. De acordocom a assessoria de imprensa do hospital,Márcio está internado no Centro de Tera-pia Intensiva (CTI) e tem queimaduras desegundo grau no rosto, corpo, perna,abdome e tórax, porém seu estado desaúde é estável.

Marido de Verônica Costa, prestou queixacontra ela na noite de terça-feira, 22

Grazi Massafera éintimada a depor epode ser indiciada Na ocasião doacidente, Grazinão tinha carteirade motorist

Odelegado RafaelWillis, da 16ª DP(Barra da Tijuca),

disse à reportagem que aatriz Grazi Massafera podeser indiciada por lesãocorporal culposa, peloacidente de trânsito em quese envolveu no dia 20 deoutubro do ano passado. Aatriz foi intimada a deporno próximo dia 17 demarço.

Na ocasião do acidente,Grazi não tinha carteira demotorista. "Tudo indica que foi ela a culpadapelo acidente", disse Rafael Willis, que ouviuos depoimentos das testemunhas. Ela é acu-sada de estar dirigindo o veículo, de proprie-dade de Cauã Reymond, seu namorado, semhabilitação e colidir com outro veículo naAvenida Ayrton Senna, na Barra da Tijuca,zona oeste do Rio. O motorista do outrocarro, José Manuel, de 70 anos, teria seferido na colisão.

Além da atriz, o delegado intimou o moto-rista de Grazi e o ator Cauã Reymond, já que

ele teria emprestado o carro a uma pessoasem habilitação. No dia 27 de outubro, umasemana após o acidente, a atriz foi aprovadano exame para tirar a habilitação e poderdirigir.

A assessoria de imprensa da atriz aindanão se posicionou sobre o caso. Na ocasiãodo acidente, a atriz disse que quem dirigia ocarro de Cauã era seu motorista e quem cau-sou o acidente foi o outro veículo.

A atriz Grazi Massafera pode ser indiciadapor lesão corporal culposa

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6 BrasilSábado - 26 de Fevereiro a 01 Março de 2011 Edição 1260 –

Aluguel de imóvelestaria atrasado há 3 meses

Oator Bruno Gagliasso écitado em uma ação dedespejo movida pela

Trastevere Patrimonial e ServiçosLTDA. A empresa alega falta depagamento do aluguel da pizzariaFamília Gagliasso, localizada naBarra da Tijuca, que pertence àfamília do ator.

O processo corre, em primeirainstância, na 5ª Vara Cível, na Barrada Tijuca. Segundo Fernando Fer-reira, administrador da pizzaria, opagamento vai ser feito em breve."Nós não fomos nem notificadosainda. Nenhum oficial de Justiçabateu à nossa porta. Nós só soube-mos da ação através da imprensa.Mas vamos pagar o que é devido",informou.

Ainda de acordo com Fernando, o espaçoda pizzaria ocupa quatro lojas e apenas umadelas está com o aluguel atrasado há maisde três meses. "Houve uma divergência devalores que faz parte da negociação. Paga-mos quase R$ 20 mil de aluguel e estão dis-cutindo o valor de R$ 3 mil referentes a essa

loja", disse.Fernando acrescenta ainda que o nome do

ator consta no processo porque ele é o fia-dor. "Bruno não deve nada. Ele é apenas ofiador. E nós vamos honrar os nossos com-promissos", explicou.

Pizzaria pertence à família do ator BrunoGagliasso

Chico Anysio apresentanovas melhoras

De acordo com o boletim médicoenviado na tarde desta quinta-feira(24) pelo Hospital Samaritano, o

quadro respíratório de Chico Anysio temevoluído bem, fazendo o humoristadepender cada vez menos do uso de ajudamecânica para respirar. Ele já começou aingerir alimentos pastosos.

Chico está internado na Unidade Inter-mediária (UI) e permanece sob a supervi-são da equipe médica do hospital. Alémdisso, continua com a terapia com fonoau-dióloga para reabilitar a glote e mantémo uso de antibióticos.

Seu quadro clínico se mantém estáveldentro de sua gravidade e não há previsãode alta.

O humorista deu entrada no hospitalno dia 2 de dezembro, apresentando faltade ar. Após avaliação inicial, foi detectadaobstrução da artéria coronariana e ele foisubmetido à angioplastia, procedimentoque desobstrui as artérias.

Durante o período pós-operatório,Chico voltou a sentir falta de ar, tendosido diagnosticado um tamponamento car-díaco, que acontece quando o sangue seacumula entre as membranas que envol-vem o coração.

Chico Anysio dependecada vez menos deaparelhos para respirar

Vocalista do Restart assume namoro comatriz de “Insensato Coração”

Em entrevista à coluna TV eLazer, do jornal Extra, Pe Lanza(foto esq.), vocalista da banda Res-tart, admitiu estar namorando aatriz Giovanna Lancellotti (dir.),que interpreta Cecília em Insen-sato Coração.

Ele disse que estão muito feli-zes um com o outro e que deixou oromance se desenvolver aos pou-cos para não chatear as fãs. PeLanza só decidiu assumir o namoroporque não queria ver seu nomeenvolvido em boatos e preferiu seantecipar e contar ele mesmo paraos fãs antes que especulaçõescomeçassem a surgir.

Cachorro deEike Batistatem passaportealemão

Se tem quem possa se gabarde ter informações privilegiadassobre Eike Batista, o homemmais rico do Brasil, esse alguématende pelo nome de Eric.

Trata-se do novo cachorrinhodo empresário, um pastor alemãoque tem passaporte alemão, doisadestradores que só falam comele na língua de Goethe e circulacom ele para cima e para baixoem seus deslocamentos pelo céue pela terra.

Pizzaria de BrunoGagliasso enfrentaação de despejo

O humorista deu entrada no hospital no dia 2de dezembro

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7Sábado - 26 de Fevereiro a 01 Março de 2011Comunidade– Edição 1260

Enfarto fulminante mata motorista brasileiroem New JerseyLuís Ramos, 45 anos, natural de SãoPaulo, residente em Newark (NJ),trabalhava como motorista dadistribuidora de carnes Magnólia Beff efoi encontrado por colegas de trabalhono pátio da empresa

Na manhã de quinta-feira (24), um ataque cardíacofulminante tirou precocemente a vida de Luís Ramos,45 anos, casado, natural de São Paulo (SP), residente

no Bairro do Ironbound, em Newark – NJ. Segundo Rose, esposade Ramos, ele residia há aproximadamente 19 anos nos EUAe trabalhava como motorista na distribuidora de carnesMagnólia Beef, localizada na Magnólia Ave., em Elizabeth(NJ). O brasileiro saiu de casa rumo ao trabalho às 4:30 am eàs 7 e meia da manhã foi encontrado caído por colegas detrabalho no estacionamento da empresa, próximo ao seucaminhão. A equipe de socorro foi chamada ao local e tentoureanima-lo, sem obter sucesso, então, Luís foi levadoimediatamente ao Hospital Trinitas, também em Elizabeth(NJ), onde foi constatada a sua morte pelos médicos de plantão.

Pouco antes de falecer, Luís ligou para casa e disse à suaesposa que estava tudo bem, que ele estaria bem, algo quenão costumava fazer, segundo Rose.

Conforme seus familiares, ele sofria de pressão sanguí-nea e colesterol altos e aproximadamente há 5 meses haviase submetido a testes físicos de esforço. Há uma semana elereclamava de dores no braço esquerdo, entretanto, não bus-cou aconselhamento médico.

Ritchie, irmão de Luis, disse que ele bastante popular nacomunidade brasileira residente no Ironbound, pois trabalhouvários anos como entregador nas panificadoras Teixeira’s eVieira’s, antes de ser contratado pela distribuidora MagnóliaBeef. Segundo Ritchie, Ramos deixou um filho, Robert, noBrasil e uma menina, Rafaela, nos Estados Unidos.

O velório de Luís Ramos, ainda sem data definida, ocorrerána terça-feira (1) ou quarta-feira (2), das 7:00 pm às 9:00 pm,na funerária Peace & Glory (www.PeaceAndGlory.com), loca-lizada na 525 Summer Ave., também em Newark, tel.: (973)350-9505 e e-mail: [email protected]. Os agentes fune-rários esperam a liberação do corpo do brasileiro pelas auto-ridades hospitalares para, assim, marcar a data do velório e,

posteriormente, o sepultamento no Cemitério Rosedale, na 355Linden Ave., próximo à Rota 1&9, em Linden (NJ).

Vários amigos do brasileiro deram início à uma campa-nha de angariação de fundos que visa sanar as despesas refe-rentes ao velório e sepultamento. Mais informações sobre aação beneficente podem ser obtidas através do tel.: (973)991-4720, falar com Rose.

O corpo de Luís Ramos,45 anos, será velado nacasa funerária Peace &Glory, em Newark (NJ)e, posteriormente,sepultado no CemitérioRoseland, na Rota 1&9,em Linden (NJ)

Em 2009, o web designer MarceloAugusto Alves, 38 anos, apresentou-secomo “Mark Garcia” à uma jovem de 20anos na região de Dr. Phillips, no sul doestado

Em 9 de fevereiro, o Juiz Walter Komanski, do Circuitode Orange, sul da Flórida, condenou o imigrantebrasileiro Marcelo Augusto Alves, 38 anos, à prisão

perpétua pelo estupro de uma jovem de 20 anos que eleconheceu online através de um site de relacionamentos. Apágina eletrônica “SugarDaddyForMe.com” é destinada ahomens ricos que buscam a companhia de mulheres jovens.

Segundo documentos apresentados na Corte, ele se apre-sentou à vítima como uma pessoa diferente e em 16 de marçode 2009 a atraiu à uma mansão na região de Dr. Phillips, ondea violentou. O brasileiro foi preso na manhã do dia seguinte.Ele foi considerado culpado em dezembro do ano passadopor um júri do Condado de Orange por 5 acusações de estu-pro e outras alegações.

Na quarta-feira (9), a assistente da Promotoria Pública,Kelly Hicks, pediu a Komanski a prisão perpétua para o réu,alegando que Alves era “um monstro que precisava ficar iso-lado o resto de sua vida”.

Hicks também leu durante o julgamento o impactante tes-temunho da vítima, que residia na cidade de Tampa (FL) atémarço de 2009, deixando o estado após o ataque.

“O Marcelo bagunçou comigo de forma magistral”, escre-veu ela. “Agora, eu entendo a expressão ‘predador sexual”.

A vítima acrescentou que o brasileiro teria atacado qual-quer outra mulher, caso não fosse ela. “Ele é, conforme adefinição, um estuprador em série”, disse.

As autoridades da Flórida não divulgam o nome de meno-res de idade e vítimas de estupro.

Alves não se pronunciou durante o julgamento. Seu advo-gado, Timothy A. Berry, disse que planeja apelar o veredito.

A vítima começou a se comunicar com Marcelo através dapágina eletrônica. Ela testemunhou durante o julgamento,ajudando a convencer os jurados da culpa do réu. O caso tam-bém ilustrou o perigo potencial em conhecer estranhos onlinee como essas informações podem ser utilizadas durante umainvestigação criminal.

Dias antes de os jurados considerarem Alves culpado, avítima concedeu detalhes dramáticos de conversas explicitasonline, através do Yahoo! Menssenger, e ligações telefônicasque ela teve com um homem que acreditava se chamar “MarkGarcia”. Essas conversas culminaram no ataque brutal nos jar-dins de uma mansão na região de Dr. Phillips e, posteriormente,o estupro do lado de fora e no interior do automóvel da vítima,disse ela.

“Eu confiei nele como ‘Mark’ e não pensei que algo assimpudesse me acontecer”, disse ela, que atualmente tem 22anos de idade, em seu testemunho lido na Corte.

O homem que ela pensou ser ‘Garcia’ nunca apareceu aoencontro. Ao invés disso, Marcelo, cobrindo a cabeça comuma meia fina de mulher, a encurralou em uma área isoladada entrada de carros da mansão, encostou uma faca em seupescoço e mandou-lhe “calar a boca” repetidamente, antesde estupra-la, testemunhou ela.

Na época do ataque, Alves, que era casado, pai de filhose cidadão norte-americano naturalizado, administrava apágina eletrônica do Valencia Community College, atravésde uma firma prestadora de serviços SunGard Higher Edu-cation. Durante o julgamento, o brasileiro alegou que o atosexual com a jovem havia sido consensual e combinado ante-riormente, entretanto, os jurados não se convenceram de suaversão dos fatos.

Em 1 de abril do ano passado, Anna, com quem Marceloera casado há 16 anos, apresentou o pedido de divórcio.

O brasileiro Marcelo Augusto Alves, 38 anos, foi condenadoà prisão perpétua pelo estupro de uma jovem de 22 anosque ele conheceu online através do site de relacionamentos:“SugarDaddyForMe.com”

Brasileiro condenado por estupro pega prisãoperpétua na Flórida

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8 ComunidadeSábado - 26 de Fevereiro a 01 Março de 2011 Edição 1260 –

Projeto de lei nega cidadania afilhos de ilegais no ArizonaA polêmica proposta faz partede um novo pacote repleto deprojetos contra imigrantesilegais no estado

Legisladores no Arizona estão propondoum novo pacote de projetos derestrições à imigração ilegal que

poderá tornar a polêmica lei assinada pelaGovernadora Jan Brewer ano passado, a quala administração Obama bloqueoujudicialmente, parecer branda. De acordo comas novas propostas, os imigrantes ilegaisestariam proibidos de dirigir no estado,matricularem-se em escolas ou receberemgrande parte dos benefícios públicos. Alémdisso, os filhos de ilegais nascidos no Arizonateriam uma certidão de nascimento especialque deixaria claro que o Estado não osconsidera cidadãos norte-americanos.

Alguns dos projetos de lei, como o querestringe o acesso de imigrantes à escola e odireito à cidadania automática, ignoram asleis federais atuais e estão sendo apresenta-das na tentativa de criar disputas legais naesperança de que a Corte Suprema decida afavor do estado.

Ano passado, o Arizona provocou polê-mica a nível nacional quando aprovou umprojeto de lei que permite que a polícia localinvestigue o status migratório de estrangei-ros suspeitos de estarem ilegalmente nopaís. Críticos alegam que tal legislação per-mita o preconceito racial contra latinos e umjuiz federal concordou que trechos da lei,conhecida como Senate Bill 1070, sejam

inconstitucionais.Desafios legais similares tendem a surgir

como resposta ao último pacote de projetosde lei, alguns deles já aprovados por umcomitê na quarta-feira (23), depois de umlongo debate que reuniu centenas de protes-tantes, entre eles, indivíduos contra e a favordo pacote.

“Essa proposta vai muitíssimo além da SB1070 em termos de seu potencial em regredire confiscar os direitos humanos fundamen-tais de cidadãos e não cidadãos”, disse Ales-sandra Soler Meetze, diretora executiva daACLU do Arizona. Ela acrescentou que essesprojetos de lei criariam uma sociedade noestilo “Favor, os papéis” e que um novo

crime “dirigir estando ilegal-mente no país” seria adicio-nado ao código penal.

Apesar dos boicotes eacusações de que o estadotenha se tornado um paraísopara a intolerância, Arizonarecebeu elogios de simpati-zantes em todo o país. Nanoite de terça-feira (22), oSenado da Indiana votou eaprovou que seus policiaisquestionem pessoas paradaspor violações de trânsitosobre seu status migratório,uma das inúmeras propostasinspiradas pela lei SB 1070.

“Se algum dia você quiser parar essa inva-são, e isso é uma invasão, terá que parar derecompensar as pessoas por burlarem asleis”, disse o Senador Russell Pearce, presi-dente do Senado, que lidera os esforços emtransformar a vida tão difícil para os imi-grantes ilegais no Arizona que eles parem dechegar ou saiam do estado.

Oponentes alegam que as mudançasrepresentam uma revisão drástica dos valo-res básicos do país. Em Tucson, um grupocomunitário ficou tão enfurecido que consi-derou a natureza extremista das propostasapresentadas em Phoenix que consideroudividir o estado em dois, criando o quealguns chamam “Baja Arizona”.

“Negar a cidadania às crianças porqueseus pais não possuem documentos é umaloucura”, disse o Reverendo Javier Perez, umsacerdote católico e imigrante mexicano que

“Se algum dia você quiser parar essainvasão, e isso é uma invasão, terá que pararde recompensar as pessoas por burlarem asleis”, disse o Senador Russell Pearce,presidente do Senado

esperou na Câmara Legislativa na noite deterça-feira (22) o direito de falar. “Honesta-mente, acho que qualquer coisa que eu dissernão mudará a ideia deles, mas é imoral o queeles estão fazendo e, portanto, devemos dizerque isso vai contra os valores da América”.

As propostas exigem que administrado-res escolares exijam provas de cidadania dealunos e que os hospitais peçam documenta-ções similares àqueles que receberem trata-mento não emergencial. Os imigrantesilegais não poderiam obter nenhuma licençaestadual, incluindo a de casamento. Ossenhorios seriam obrigados a despejar famí-lias inteiras, caso seja descoberto que pelomenos um imigrante ilegal resida no imóvel.Ilegais que, por ventura, sejam pegos diri-gindo seriam detidos por 30 dias na prisão eseu veículo seria confiscado e se tornariapropriedade do Estado.

Os projetos de lei não têm garantia deaprovação. Embora os republicanos sejammaioria na Legislatura, a restrição à cidada-nia automática não recebeu apoio do ComitêJudiciário em fevereiro, então, ela foi des-viada ao Comitê de Apropriações, onde foiaprovada.

Alguns legisladores estaduais disseram queseus leitores estão furiosos com relação à açãojurídica que a administração Obama apresen-tou contra a SB 1070 e querem que o estadocontinue a pressionar o assunto. A Governa-dora Jan Brewer, uma republicana, disse que oEstado contra atacaria com uma ação jurídicaacusando o Governo Federal de não exigir ocumprimento das leis de imigração.

Os comerciantes do estado, prejudicadoscom o boicote que reduziu o número de con-venções realizadas no Arizona, se opôs emgeral o novo pacote de restrições. “Isso colo-cará o Arizona em outro julgamento e preju-dicará comerciantes inocentes que estãosomente querendo levar a vida”, disse GlennHamer, da Câmara de Indústria e Comérciodo Arizona.

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9Sábado - 26 de Fevereiro a 01 Março de 2011Comunidade– Edição 1260

Alfândega dá prazo para retirada de caixasretidas em Santos - SP As autoridades brasileirasestabeleceram até 28 defevereiro, segunda-feira, paraa retirada das caixas, casocontrário, todas irão a leilão

Nos últimos anos, imigrantesbrasileiros nos Estados Unidostornaram-se vítimas de companhias

de mudanças e envio de caixas ao Brasil quefalem e desaparecem com as cargas de seusclientes. A “ciranda” nunca termina, poisvárias dessas companhias apresentam pedidode falência, mas são abertas posteriormentecom outros nomes, em outros estados norte-americanos, e continuam lesando brasileiros.

Sem saber a quem pedir ajuda, os imi-grantes quando contatam as autoridadesnorte-americanas, quase na totalidade dasvezes, são informados que “o problema é noBrasil” e que o Governo dos EUA não possuijurisdição em terras brasileiras. O “jogo deempurra” prossegue quando eles comunicamas autoridades brasileiras e são informadosque tais companhias são registradas nosEUA e que o Governo brasileiro não possuijurisdição em terras norte-americanas e asleis nacionais não reconhecem o envio de cai-xas. A inabilidade em lidar com os “brazu-kas” é evidente. Nesse jogo, o resultado écerto: o perdedor é sempre o cliente.

Tal impasse jurídico e geográfico favo-rece que as companhias operem com liber-dade e impunidade, deixando seus clientesliteralmente de mãos vazias. A situação épouco pior para aqueles que permanecem nosEUA e enviam as caixas, pois inúmeros imi-grantes retornam à pátria mãe de vez e,quando chegam a solo brasileiro, descobremque suas caixas e mudanças foram embar-gadas nos portos e, portanto, correm o riscode perder os bens acumulados durante anosde sacrifício e trabalho suado.

Já passou da hora das autoridades fede-rais brasileiras realmente reconhecerem queexistem aproximadamente mais de 3 milhões(dados não oficiais) de brasileiros e seus des-cendentes vivendo no exterior. É necessárioque a legislação seja atualizada para “aco-modar seus filhos que moram longe”,criando-se uma lei que reconheça e valide oenvio individual de caixas e outras encomen-das ao Brasil, pois anualmente os imigrantesenviam bilhões de dólares aos seus familia-res no país, ajudando a gerir a economianacional.

No interior das caixas, além de roupas,sapatos, perfumes, brinquedos, objetos decozinha, eletrônicos, entre outros, os imi-grantes enviam amor, carinho e a saudade dequem teve que deixar seu país em busca dedias melhores em terras estrangeiras. A his-tória se repete na contramão, uma vez que oBrasil já foi o destino de levas de imigrantesque ajudaram a “costurar” a nossa riquís-sima herança cultural. Hoje, os brasileiroslevam orgulhosamente as cores verdes eamarelas aos quatro cantos do mundo.

Em inúmeros casos, objetos de valor,especialmente eletrônicos, desaparecem dascaixas no trajeto entre o remetente nos EUAe o destinatário no Brasil. A equipe de repor-tagem do BV tem recebido denúncias de imi-grantes brasileiros que alegaram ter suascaixas violadas, nas quais objetos simples-mente “evaporaram”. Muitos enviaram cal-çados, vídeo câmeras, DVD players,máquinas fotográficas, computadores, apa-relhos de ar-condicionado, bolsas e roupas degrife que nunca chegaram ao destino. Caso

um remetente envie qualquer artigo contrá-rio às leis brasileiras, ele deveria ser indivi-dualmente penalizado e não lesado. Valefrisar que, em casos de irregularidades, todoo contêiner, que comporta aproximadamente300 caixas, é embargado pela Alfândega nosportos, prejudicando remetentes idôneos.Atualmente, cada contêiner é embarcado noexterior em nome de um remetente.

Também se faz necessário reavaliar aimagem dos imigrantes brasileiros, que mui-tas vezes são confundidos com “turistas”.Enquanto turistas passam curtos períodos detempo no exterior, hospedados em hotéis,visitando balneários e atrações turísticas, osimigrantes moram no país, fazem parte dacomunidade, trabalham, pagam impostos,geram e utilizam serviços, estabelecem famí-lias, enviam dinheiro ao Brasil e contribuempara o desenvolvimento da economia local.

Na terça-feira (22), a Organização NãoGovernamental Brasileira de Apoio ao Emi-grante – BAE (CNPJ nº 08.571.386/0001-01),

com sede em Poços de Calda (MG), infor-mou, através do ativista e radialista WalterAlvarenga, que “repudia a decisão dos res-ponsáveis pela alfândega do Porto de Santos,na Baixada Santista, em leiloar os contêine-res lá retidos, com mudanças de emigrantesque residiram nos Estados Unidos. A políciaalfandegária alega “desinteresse” por partedos brasileiros, incluindo famílias de Poçosde Caldas e cidades do Sul de Minas, fixandoo prazo de até 28 de fevereiro de 2011 para aretirada das caixas”.

A denúncia da ONG: “É fato que famílias se locomoveram até

o Porto de Santos para a retirada de seus per-tences, mas depararam com descaso e totalfalta de apoio por parte dos agentes alfande-gários. Munidos de documentos, mesmotendo pagado taxas abusivas de até US$1.700 nos EUA, a maioria voltou para casasem solução. O motivo? Os atendentes difi-cultam a operação, exigindo dados dos ex-emigrantes: conta de luz para comprovar

endereço nos Estados Unidos, entre outrasmanobras inadmissíveis.

Se o interessado se identifica no Porto deSantos, apresenta cópias da nota fiscal dosseus pertences enviados ao Brasil, compro-vantes de taxas pagas no exterior, entãoqual a dúvida? Por que submeter as pessoasa intermináveis interrogatórios? Há casos,inclusive, de poços-caldenses que ficaramaté três dias na cidade Santos, realizandotodos os procedimentos, e que não conse-guiram reaver as suas caixas.

O fato vem se tornando insustentávelpara os emigrantes, que trabalharam duranteanos nos Estados Unidos e que voltam espe-rançosos, mas que não têm o direito de ter asua mudança de volta. Está tudo lá – o tra-balho de uma vida inteira retido no Porto deSantos. Vale ressaltar que caixas forammexidas e que objetos de valor desaparece-ram.

As companhias de mudanças para o Bra-sil, incluindo a Adonai Moving, que opera-vam nos Estados Unidos, fecharam asportas, lesando milhares de brasileiros. Asmesmas companhias reabrem com outrarazão social e continuam dando o golpe nosbrasileiros.

É preciso alertar, informar as autoridadese a população do país sobre o lamentávelacontecimento. É importante que todostomem ciência do episódio estarrecedor eque a verdade seja trazida à luz. As mano-bras contra os emigrantes não podem per-manecer na escuridão da ignorância.

Portanto, pedimos às autoridades queimpeçam a realização do leilão, caso contrá-rio, famílias inteiras vão perder seus perten-ces. Não podemos compactuar com tamanhaarbitrariedade. O que é tirado indevida-mente do cidadão retrata-se como apropria-ção indevida, ou seja, roubo”.

A equipe de reportagem do BV contatouna quarta-feira (23) o Consulado Geral doBrasil em New York para confirmar se o Ita-maraty interferirá no assunto, entretanto,até o fechamento dessa edição não obteveresposta.

Na terça-feira (22), a ONG BAE comunicou, através do ativista Walter Alvarenga, que “repudia a decisão dos responsáveis pela alfândega doPorto de Santos (detalhe) em leiloar os contêineres lá retidos, com mudanças de emigrantes que residiram nos EUA”

As caixas embargadas no Porto de Santos (detalhe) serão leiloadas, caso não sejam resgatadasaté 28 de fevereiro, segunda-feira, por seus destinatários

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10 ComunidadeSábado - 26 de Fevereiro a 01 Março de 2011 Edição 1260 –

Em 28 de janeiro, o promotorpúblico do Condado deDouglas, Don Kleine,apresentou à Corte asolicitação de pena de mortecontra o imigrante brasileiroValdeir Gonçalves dosSantos, 30 anos

Embora cadáveres não tenham sidoencontrados, um dos três empregadosdo brasileiro Vanderlei Szczepanik

enfrenta a acusação de homicídio em 1º grau.O caso poderá testar os limites da acusaçãoem casos sem os corpos das vítimas. Odepartamento de Polícia de Omaha, emNebraska, diz ter evidências suficientes parafechar o caso do desaparecimento dosmembros da família Szczepanik comohomicídio triplo.

Em 28 de janeiro, o promotor público doCondado de Douglas, Don Kleine, apresen-tou à Corte a solicitação de pena de mortecontra o imigrante brasileiro Valdeir Gon-çalves dos Santos, 30 anos, que enfrenta 3acusações de homicídio em 1º grau com rela-ção ao desaparecimento do casal Vanderleie Jaqueline Szczepanik e seu filho Christop-her Szczepanik, de 7 anos de idade.

O réu disse a terceiros ter matado Van-derlei e, então, se livrado dos corpos,segundo autoridades que acompanham ocaso. Além disso, as autoridades suspeitam

que Jaqueline e Christopher sofreram omesmo destino trágico em 17 de dezembrode 2009. A família nunca mais foi encon-trada.

Kleine e o chefe do Departamento de Polí-cia de Omaha, Alex Hayes, evitou comentaros detalhes da investigação. Os suspeitosValdeir Gonçalves dos Santos, José CarlosOliveira Coutinho e Elias Lourenço Batistatêm sido o foco das investigações desde feve-reiro desse ano. José Carlos continua detidoem virtude de acusações por furto e pode serdeportado.

Kleine disse que as investigações conti-nuam.

“Achamos que havia mais de uma pessoaenvolvida”, disse Kleine. “(Gonçalves) é apessoa que acusamos agora. Ainda estamosinvestigando. Não acabou”.

Informado sobre a possibilidade da penade morte, o advogado de defesa de Valdeir,Kevin Ryan, disse: “inacreditável”.

Kevin disse que não havia ouvido quequalquer coisa havia mudado desde que rece-beu o relatório sobre o caso ano passado. Oadvogado detalhou que quaisquer comentá-rios sobre o réu devem ser acompanhados deevidências físicas; evidências que ele acre-dita não existir nesse caso.

Além disso, ele também questionou o fatode como a promotoria pública tenha alegadoque as mortes foram “especialmente hedion-das”, quando ninguém sabe como, ou se ostrês desaparecidos morreram.

“Não se trata de o que você pensa queaconteceu com os Szczepaniks”, disse Ryan.“Trata-se de uma questão de você provarsem sombra de dúvidas. Esse tipo de evi-dência parece simplesmente não existir”.

Valdeir Gonçalves dos Santos, 30 anos, enfrenta 3 acusações de homicídio em 1º grau comrelação ao desaparecimento do casal Vanderlei e Jaqueline Szczepanik e seu filho ChristopherSzczepanik, de 7 anos

Polícia agrega evidências paraencerrar caso Szczepanik

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Kleine disse que Ryan ainda tem que rece-ber todos os relatórios policiais sobre o caso.“Ele não sabe quais são as outras evidên-cias”, disse o promotor. “Há muito tempo asCortes determinam que as pessoas quecometem homicídio não devem ser recom-pensadas por sua habilidade em se livrar doscadáveres”.

Desde 17 de dezembro de 2009, segundoo promotor e o chefe de polícia, não há regis-tros de qualquer viagem que a família tenhafeito, transações bancárias ou ligações tele-fônicas. Mais importante; nenhum amigoouviu mais a família desde aquele dia, disse-ram Kleine e Hayes. Isso inclui a filha maisvelha de Jaqueline, Tatiane Klein, que falavacom frequência pelo via telefone com suamãe.

“A filha dela era muito apegada a eles”,Kleine disse. “Essas pessoas simplesmentedesapareceram da face da terra, em ummomento”.

Kleine alegou a existência de 4 agravan-tes que mereciam a pena de morte: múltiplosassassinatos, homicídios ocorridos paracometer outros crimes, mortes ocorridas porlucro financeiro e que os homicídios foramhediondos.

Ryan questionou se essas alegaçõestinham o objetivo de amedrontar seu clientee, assim, obriga-lo a confessar à polícia.

Kleine rebateu que tais acusações forambaseadas na lei. “Nós não apresentamosagravantes a menos que elas existam”.

Vanderlei e Jaqueline Szczepanik e seufilho, Christopher, mudaram-se da Flóridaem 2005 para ajudar na reforma de umaantiga escola secundária em Omaha,Nebraska, e transformá-la em um centro detreinamento missionário. Eventualmente,Vanderlei contratou outros 3 brasileiros paratrabalharem na reforma.

Documentos na Corte, referentes a umcaso independente, revelam Oliveira comochefe da equipe de operários que trouxe Lou-renço e Gonçalves do Brasil para trabalha-rem na empresa de construção IGITServices. Lourenço e Gonçalves disseram aum agente federal que eles deviam a Oliveiramilhares de dólares pelo aluguel do “coiote”(traficantes de pessoas) pela travessia ilegalpela fronteira com o México.

Aparentemente, Oliveira conseguiu tra-balho e moradia aos trabalhadores. Elepagava-lhes o salário, dirigia-os ao trabalho,às compras, ao banco.

Kleine e Hayes evitaram especificar ondeas autoridades acreditam que os assassina-tos ocorreram. Recentemente, familiares dosdesaparecidos levaram repórteres ao aparta-mento onde os Szczepaniks viviam na ParkAvenue que aparentava ter manchas de san-gue claras nas paredes.

Um advogado com conhecimento do casodisse que ele não possui nenhuma das óbviasevidências que ajudaram promotores do Con-dado de Douglas a conseguir a condenaçãopor assassinato sem o corpo da vítima, con-tra o réu Christopher Edwards na morte deJessica O’Grady. O sangue da vítima foiencontrado do piso ao teto no quarto deEdwards. De fato, disse o advogado, o casoSzczepanik não possui quase evidências físi-cas.

Além das acusações de homicídio triplo,todos os réus enfrentam a deportação.

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11Sábado - 26 de Fevereiro a 01 Março de 2011www.BrazilianVoice.com– Edição 1260

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12 ComunidadeSábado - 26 de Fevereiro a 01 Março de 2011 Edição 1260 –

Brasileira flagra arrombador deresidências em ação no IronboundNa noite de domingo (20), aimigrante “Maria Silva”surpreendeu um ladrãovasculhando o seuapartamento, após retornarde uma festa de casamento

Na noite do último domingo, 20 defevereiro, a imigrante brasileira“Maria Silva” (que pediu para que

fosse utilizado um pseudônimo por medo derepresálias) surpreendeu um ladrão em ação,quando ele vasculhava o seu apartamento nobairro do Ironbound, em Newark (NJ). Oincidente ocorreu na Magazine St., uma árearesidencial nas imediações dos SupermercadosPathMark. Em entrevista exclusiva à equipede reportagem do BV, ela detalhou que saiude casa aproximadamente às 5 horas da tardepara participar de uma festa de casamentoe retornou por volta das 11 horas da noite.Maria especula que o criminoso tenha invadidosua residência, após forçar uma janela doapartamento que fica no 1º andar, entre 10:40pm e 10:50 pm, pois ele não teve tempo delevar nenhum objeto de valor.

Ela detalhou que, ao chegar, foi direta-mente ao banheiro quando, de repente, escu-tou um ruído estranho em seu quarto. Aoverificar o cômodo, Silva deparou-se com umindivíduo branco, provavelmente latino, alto ecom idade entre 20 e 27 anos, que rapidamentepulou de volta a janela e fugiu quando a viu.

Assustada, ela saiu ao corredor do prédioe bateu em todas as portas do seu andar em

busca de socorro, entretanto, nenhum vizi-nho abriu a porta ou sequer telefonou àsautoridades. Sem saber o que fazer, ela saiuà rua e parou na frente de um veículo, quehesitou em parar para ajuda-la.

“Eu gritei por socorro e bati nas portas,mas ninguém abriu”, disse ela.

Instantes depois, a ajuda veio de formainesperada, pois um residente português doprédio ao lado ouviu os gritos de Maria e saiuao seu auxílio. Imediatamente, ele ligou paraa polícia, que chegou ao local em poucosminutos.

A brasileira, que não fala inglês, detalhou oincidente a um policial, também fluente emportuguês, que anotou a ocorrência e informou-lhe que a onda de violência é generalizada na

cidade, a mais populosa de New Jersey. “Estou bastante assustada e tenho medo

que ele (o ladrão) volte, porque a gentenunca sabe. Por mim, eu sairia de Newark.As pessoas no Brasil me perguntam se real-mente eu estou nos Estados Unidos”, disseSilva, que reside no Ironbound há 1 ano.

Depois do incidente, ela disse que semudará do apartamento, onde vivia sozinha,e compartilhará outro maior com várias ami-gas, também no mesmo bairro. Durante aentrevista, Maria aproveitou a oportunidadepara alertar aos residentes no Ironboundsobre o aumento da criminalidade na área eencorajar “as pessoas a serem mais solidá-rias e ajudarem as outras em situações deperigo”.

Viaturas policiais chegaram em poucos minutos à cena do incidente, na Magazine St., nocoração do Bairro do Ironbound

Detido suspeito namorte de agente dafronteira no México

As Forças Armadas mexicanas anun-ciaram na quarta-feira (23) que prenderamum indivíduo suspeito de matar a tiros oagente de imigração Jaime Zapata (foto),32 anos, e ferir outro em uma rodoviamexicana, semana passada. O suspeito foiidentificado como Julián Zapata Espinosa,conhecido como “El Piolín”, líder da qua-drilha Zetas em San Luis Potosí. Ambosagentes norte-americanos sofreram umaemboscada e foram alvejados quando diri-giam entre o estado de San Luis Potosí eCidade do México. O motivo ainda não foiesclarecido, mas especula-se em um pos-sível roubo de carro, pois os jipes especiaisnorte-americanos são altamente cobiçadospelos narcotraficantes.

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13Sábado - 26 de Fevereiro a 01 Março de 2011www.BrazilianVoice.com– Edição 1260

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14 ComunidadeSábado - 26 de Fevereiro a 01 Março de 2011 Edição 1260 –

Agente do TSE admite roubar passageirosno Aeroporto de NewarkU

m funcionário do Departamento deSegurança nos Transportes (TSA) admitiuque ele e seu supervisor regularmente

furtavam dinheiro das bagagens de passageirosdurante inspeções realizadas no AeroportoInternacional de Newark. Na quinta-feira (24), ocomissário do TSA, Al Raimi, 29 anos, residente emWoodbridge (NJ), assumiu a culpa durante aaudiência realizada na Corte Federal de Newark comrelação à acusação de roubo realizado por umfuncionário governamental.

Os promotores públicos federais disseram que

Raimi furtou entre US$ 10 mil e US$ 30 mil emdinheiro durante o período de 1 ano de passageirosque passaram por seu guichê na Alfândega. Na oca-sião, ele compartilhava parte do dinheiro roubadocom seu supervisor, Michael Arato, que tambémassumiu a culpa em fevereiro. Raimi pode ser con-denado até 10 anos de prisão, durante seu julga-mento agendado para 6 de junho.

Recentemente, dois agentes do TSA lotados emum aeroporto de New York City também foram pre-sos em fevereiro sob a acusação de roubarem US$40 mil das bagagens de passageiros.

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15Sábado - 26 de Fevereiro a 01 Março de 2011Comunidade– Edição 1260

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Estudantes da PUC-Rio participamde projeto CEBRAIS em New Jersey

Atualmente, uma das grandesdificuldades dos imigrantesbrasileiros nos EUA para se inserir

no mercado de trabalho é a falta decapacitação técnica. Sem uma formaçãoespecífica, fica muito difícil competir com amão de obra local, que atende melhor asnecessidades das empresas contratantes.Ciente deste problema, um brasileiro buscaajudar os seus conterrâneos a encontraremseu lugar na chamada terra dasoportunidades.

O carioca Paulo Ramos chegou à Américana década de 70 para estudar no Keen Col-lege, em New Jersey. Desde então, sempreesteve envolvido com a comunidade brasi-leira local, reunindo cada vez mais pessoascom o objetivo de auxiliar aqueles recém-che-gados ao país. Depois de alguns projetos,surgiu a ideia do Centro Brasileiro de Inte-gração Social, o CEBRAIS. O centro pre-tende ser um meio dos imigrantesadquirirem conhecimento técnico e teóricoem New Jersey, facilitando a inserção nomercado de trabalho norte-americano.

O projeto está em andamento em parce-ria com a Empresa Júnior PUC-Rio, umaorganização totalmente formada por alunosque presta consultoria em gestão paraempresas e possui uma Agência de Comuni-cação. Esta última está trabalhando juntocom o CEBRAIS, desenvolvendo seu websitee Identidade Visual. Para conhecer melhoros serviços da EJ PUC-Rio, como é conhe-cida, basta acessar o site: www.empresaju-nior.com.br. A própria universidade carioca

possui um amplo programa de intercâmbio,enviando e recebendo alunos do mundointeiro durante o semestre, em parceria cominúmeras faculdades. Apenas para citarcomo exemplo, nos EUA, a San Diego StateUniversity e a State University of New Yorksão duas das que possuem programas deintercâmbio com a Pontifica UniversidadeCatólica – PUC.

Em março, a equipe da Empresa Júniorvirá a New Jersey falar sobre o desenvolvi-mento do projeto com o CEBRAIS. É com ini-ciativas como esta que esperamos acomunidade brasileira cada vez mais ativanos EUA, ocupando lugares dignos no mer-cado de trabalho e criando cada vez maisoportunidades aos que decidem levar suavida em outro país.

O projeto está em andamento em parceria com a Empresa Júnior PUC-Rio, uma organizaçãototalmente formada por alunos que presta consultoria em gestão para empresas e possui umaAgência de Comunicação

Sobe para US$ 3.44bilhões custo decentro de transportesno WTC

Planejadores do novo World Trade Cen-ter anunciaram que precisam de mais US$180 milhões para finalizar o centro detransportes que está sendo construído nolocal. Um representante informou aoscomissários do Port Authority of NewYork & New Jersey disse na quinta-feira(24) que o valor da nova estração de trense metrôs aumentou para US$ 3.44 bilhões.

O diretor de construções Steven Platedetalhou que os arcos de aço planejadospelo arquiteto Santiago Calatrava custarãoUS$ 221 milhões, aproximadamente odobro do valor estimado. Plate explicouque os arquitetos tiveram que adicionaraço extra para proteger contra possíveisataques terroristas. O custo de transportetambém aumentou; depois que os arquite-tos decidiram utilizar uma firma contra-tada estrangeira que possui experiêncianos projetos de Calatrava.

Plate disse que o Port Authority deveráutilizar verbas do fundo de contingênciapara completar a construção.

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16 ComunidadeSábado - 26 de Fevereiro a 01 Março de 2011 Edição 1260 –

O projeto “Autism Explores”expõe as famíliasparticipantes a todas asexperiências relacionadas aum voo regular, semdecolagem

Opiloto sequer havia acendido a luz decomando para pôr o cinto desegurança e Matthew Bahani, 9

anos, já enfrentava dificuldades. Portador deautismo, ele não conseguia controlar aansiedade, mesmo que seus pais o abraçasseme beijassem.

“Obrigado, obrigado”, repetia ele a seuspais, enquanto lagrimas rolavam em suaface, como se tivesse gratidão pela com-preensão e afeto. Entretanto, tratava-se ape-nas de uma frase que Matthew utilizava,disseram seus pais, uma expressão que pos-suía pouco significado literal além de seu usocomo mantra para confortar-se.

“Ele fica nervoso e, então, não conseguese controlar. Ele fala alto, ele faz barulho.Não é fácil”, explicou seu pai, Sam Bahani,48 anos, construtor em New York City.“Você não pode imaginar o que ele passa. Elenão consegue se expressar”.

O casal Bahani fizeram parte do grupo de5 famílias que participaram de um programano Aeroporto Internacional de Newark quevisa familiarizar crianças que possuemautismo com viagens aéreas. O simples atode viajar, divertido para muitos, pode ser umprocesso confuso e complexo que, com agen-

tes uniformizados e filas repletas de passa-geiros sérios, pode ser intimidante até paraadultos sem circunstâncias especiais.

O programa “Autism Explores”, queexpõe os participantes a todas as experiên-cias relacionadas a um voo sem sair do chão,também visa ajudar os pais, que geralmenteenfrentam a posição de lidar com umacriança difícil, assim como a consternaçãode outros adultos que não têm a mínima ideiadas dificuldades particulares da criança.

“Quando você está em local público e issoacontece, nem sempre as pessoas são amá-veis e compreensivas”, disse a mãe de Matt-hew, Jennifer Bahani, 42 anos, que evita atéir às compras com o filho. “Isso pode ser iso-lante”.

Outra mãe participante do pro-grama, Diana Wittles, residente emHoboken (NJ), disse que a situaçãomelhora. Seu filho, Brian, 5 anos, jáé um veterano de 20 voos, a maioriacom destino à Disneylândia. Brian,que disse gostar de “tudo relacio-nado a voos, escutava música atra-vés de fones de ouvido e comiabiscoitos de chocolate oferecidospela comissária de bordo.

“Brian costumava ser a últimacriança que você gostaria de sen-tar ao lado no avião”, disse Diana.

O programa “Autism Explores”foi desenvolvido pelo Kevy K. Kai-

serman Center for Developmental Medicineand Genetics no Albert Einstein Medical Cen-ter na Filadélfia. Ele foi lançado em janeirodesse ano no Aeroporto Internacional da Fila-délfia e o gol é difundi-lo por todo o país. OSenador Frank Lautenberg (D-NJ) solicitouque o programa fosse instaurado no Aero-porto Internacional de Newark.

Uma entre 94 crianças é diagnosticada noespectro do autismo em New Jersey, quevaria desde dificuldades brandas de intera-ção social à deficiências sérias na comuni-cação e aprendizado. A média nacional é de1 criança entre 110 crianças, segundo o USCenters for Disease Control & Prevention.

O programa também familiariza funcio-nários dos aeroportos a lidarem com o com-portamento de crianças autistas. Váriosagentes do Departamento de Segurança noTransporte (TSA) e comissários de bordo da

Continental Airlines estiveram a bordo naquarta-feira (23), durante o voo simulado. Otreinamento ocorreu um dia depois querepresentantes do TSA e Port Authority ofNew York & New Jersey participaram deuma palestra sobre o programa no salão deconferências do aeroporto.

Os comissários de bordo e agentes doTSA são treinados para suprir as necessida-des de passageiros com deficiências, masnão especificamente autismo.

“Tem sido bastante útil”, comentou Jus-tin Bourgue, 33 anos, residente em Lake Hia-watha (NJ), agente do TSA que patrulha edetecta comportamentos suspeitos. “Nós nãoqueremos interpretar erroneamente compor-tamentos”.

Cada aspecto do programa, desde ocheck-in à recuperação das bagagens, simu-lou um voo regular, exceto pela decolagem.Quando o piloto e a tripulação fizeram oscomentários padrões sobre as condições cli-máticas, a aeronave sequer saiu do portão.

“Está um lindo dia para viajar. Relaxem eaproveitem o voo”, anunciou Geoff Bender,piloto da Continental cuja filha de 13 anos deidade, Teresa, possui autismo.

Bender ressaltou o ponto de vista da dire-tora Wendy Ross que, normalizar atividades,como voar com crianças que possuemautismo, pois é importante garantir que eleslevem uma vida plena e independente omáximo possível quando adultos.

“Eu imagino o que acontecerá com aminha filha quando eu não estiver maisaqui”, concluiu Bender.

Matthew Bahani, residente em New City(NY), e seu pai, Sam, caminham em direçãoao banheiro a bordo de um avião noNewark Liberty International Airport

Programa ensina autistas a lidarem comviagens no Aeroporto de Newark

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17Sábado - 26 de Fevereiro a 01 Março de 2011www.BrazilianVoice.com– Edição 1260

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18 Newark in FocoSábado - 26 de Fevereiro a 01 Março de 2011 Edição 1260 –

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Aconteceu na quarta-feira (23), o sorteiode uma rifa, promovido por amigos, paraajudar a família da Sra. Neuza Moura. Opremio foi um Computador no valor de US$1mil e o nº contemplado foi 156, da Sra.Rilza Barreto. A família agradece a todosque contribuíram na campanha. Na foto,Neuza Moura (esq.) e a ganhadora RilzaBarreto, exibindo o bilhete sorteado.

Na segunda-feira (28), das 7:00 pm às 10:00 pm, o Restaurante Brasília, na 132 Ferry St.,abrigará o 1º Encontro de Acolhimento Comunitário 2011. Geraldo Professor da Paz, pre-sidente da Assembleia Geral da Brazilian American United Association – BAUA, convidaa comunidade em geral ao evento. Os ingressos podem ser adquiridos no Brasília, tel.:(973) 465-1227, ou no Top Hair Salon, na 59 Wilson Ave., tel.: (973) 344-3790. Será neces-sária a apresentação de convite. Info.: (201) 878-9938.

CURSO DE CIDADANIA ABERTO À COMUNIDADE: O Mantena Global Care anunciaque já estão abertas as inscrições para a formação de novas turmas de cidadania. As clas-ses serão aos sábados, das 3:30 pm às 5:30 pm, na sede da entidade: 109 Monroe, 2º andar.Matrículas: (973) 344-1644. Na foto, o professor de Inglês e instrutor de Hebraico Leo-nardo Ferreira.

Marli Cagley, presidente da BrazilianAmerican United Association – BAUAanuncia que já está aberta a formação deturmas para as aulas de inglês, ministradapelo instrutor Leonardo Ferreira, e mate-mática para crianças da 1ª a 5ª séries,ministrada pelo professor Newton Bar-reto. Mais informações e matrículas, atra-vés do tel.: (973) 344-4474.

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19Sábado - 26 de Fevereiro a 01 Março de 2011Esportes– Edição 1260

Meia saiu do jogo por cartão e excesso de faltas

Adúvida na escalação deRenato Gaúcho antes daderrota para o Junior

Barranquilla por 2 a 1, pela CopaLibertadores, na quinta-feira, eraentre Carlos Alberto e Adilson. Poisjogaram os dois. Lúcio sentiu ojoelho direito no aquecimento e nãopôde iniciar a partida, o queacomodou o volante e o meia. Noentanto, logo no primeiro tempo,Carlos Alberto foi sacado do time.Com medo de ficar com um a menos,Renato tirou o ex-vascaíno do jogo.

Jogando pelo lado direito, tendoque ajudar na marcação, CarlosAlberto levou seu cartão amarelocom 18min e saiu de campo aos35min, depois de fazer mais duasfaltas fortes. Se mantivesse oritmo, invariavelmente levaria o vermelho.Essa foi a explicação do técnico sobre asubstituição, mas ressaltando a vontade domeia ajudar a equipe.

"Foi a vontade de querer ajudar, de que-rer ganhar. Tomou um amarelo e logo emseguida fez uma falta, e outra. Fiquei commedo de perder ele, naquele momento tiveque tira-lo. Jogando fora de casa e perder um

jogador ficaria muito difícil para nós", disseRenato.

O vice de futebol gremista, AntônioVicente Martins, também não quis polemi-zar sobre a questão. Para o dirigente, nãohouve nada de anormal na postura do joga-dor em campo.

Renato Gaúcho absolvecomportamento de C. Alberto

Excesso de vontade na marcação foi o errode Carlos Alberto, segundo o técnico

O goleiro foiautorizado a treinarcom bola no presídioNelson Hungria

Insatisfeito com as suasatuais opções no gol, oFluminense teria procurado

o goleiro Bruno, ex-Flamengo,que está preso, acusado dehomicídio. A informação é docolunista Renato MaurícioPrado, do jornal O Globo.

Segundo a publicação, oclube tricolor teria procuradopessoas ligadas ao goleiro, queé suspeito de comandar amorte da ex-amante ElizaSamudio. A intenção era fazeruma proposta para uma even-tual saída de Bruno da prisão.

Ainda de acordo com o colunista, a dire-ção do Fluminense espera que Bruno consigaaguardar o julgamento em liberdade a partirde junho, quando acertaria com o clube. Nasemana passada, o goleiro foi autorizado atreinar com bola no presídio Nelson Hungria,em Contagem (MG), onde está encarcerado.

Renato Maurício Prado ainda deu maisdetalhes do caso no Sportv, durante um pro-grama da emissora. Segundo o colunista, oprimeiro contato com Bruno teria sido feito

ainda no segundo semestre do ano passado.O responsável seria um dirigente que era

da administração de Roberto Horcades esegue na mesma função com Peter Siemsemna presidência. Alcides Antunes, vice-presi-dente de futebol, e Marcelo Penha, assessorespecial da presidência, preenchem os requi-sitos.

Campeão brasileiro em 2009, Bruno estápreso desde o meio de 2010, acusado dehomicídio

Fluminense procurougoleiro Bruno, ex-Fla,para um contrato

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20 EsportesSábado - 26 de Fevereiro a 01 Março de 2011 Edição 1260 –

Volante Fabrícioé operado em SãoPaulo

O volante Fabrício foi submetido a umacirurgia no púbis na noite dessa quinta-feira, no Hospital São Luiz, em São Paulo.O jogador foi operado pelo médico JoaquimGrava, do Corinthians, o mesmo que ope-rou o atacante Kléber, em outubro de2009, em caso parecido.

O volante começou a se queixar dasdores no púbis no ano passado, na retafinal do Campeonato Brasileiro. Ele des-falcou o Cruzeiro nas três últimas rodadas.

Fabrício deve voltar às atividades nor-mais entre 45 e 60 dias. Este ano, o cru-zeirense fez um reforço muscular no localdurante toda a pré-temporada, na tentativade evitar a cirurgia, mas a dor persistiu.Devido ao incômodo, Fabrício sequer foiinscrito na fase de grupos da Copa Liber-tadores, que vai até abril.

Areunião entre o meia Paulo HenriqueGanso e o Santos terminou mais umavez sem um desfecho. O staff do

atleta esteve reunido em São Paulo comdiretores do clube, que formalizaram umanova proposta. Um novo encontro foiagendado para a semana que vem.

"A reunião foi positiva e acredito que esta-mos caminhando para uma renovação doPaulo Henrique (Ganso)", afirmou ThiagoFerro, diretor executivo da DIS.

Na reunião estiveram presentes o diretor

de futebol do Santos, Pedro Luiz Nunes Con-ceição, o assessor executivo, Fernando Silva,o diretor da DIS, Thiago Ferro, e outro mem-bro da empresa.

"O que posso falar para você é que a reu-nião foi boa e que caminhamos para um bomentendimento. Não dá para colocar previsãonessas coisas. O que dá para falar é que areunião foi boa e caminha para um desfe-cho", disse Pedro Luiz.

"Vamos manter um contato nos próximosdias para marcar uma nova reunião", acres-

centou o dirigente santista. Pelo menos por enquanto, a "novela

Ganso" continua. Os representantes do joga-dor irão avaliar a proposta do clube e darãouma resposta no próximo encontro.

A situação de Ganso caminhapara uma lenta resolução

A reunião entre o meia Paulo HenriqueGanso e o Santos terminou mais uma vezsem um desfecho. O staff do atleta estevereunido em São Paulo com diretores doclube, que formalizaram uma nova proposta.Um novo encontro foi agendado para asemana que vem.

"A reunião foi positiva e acredito que esta-mos caminhando para uma renovação doPaulo Henrique (Ganso)", afirmou ThiagoFerro, diretor executivo da DIS.

Na reunião estiveram presentes o diretorde futebol do Santos, Pedro Luiz Nunes Con-ceição, o assessor executivo, Fernando Silva,o diretor da DIS, Thiago Ferro, e outro mem-bro da empresa.

"O que posso falar para você é que a reu-nião foi boa e que caminhamos para um bomentendimento. Não dá para colocar previsãonessas coisas. O que dá para falar é que areunião foi boa e caminha para um desfe-cho", disse Pedro Luiz.

"Vamos manter um contato nos próximosdias para marcar uma nova reunião", acres-centou o dirigente santista.

Pelo menos por enquanto, a "novelaGanso" continua. Os representantes do joga-dor irão avaliar a proposta do clube e darãouma resposta no próximo encontro.

Reunião de Ganso e Santos terminasem acordo, e novela continua

Apesar do bom momento,Wallyson não se ilude

Com quatro gols na Libertadores, oatacante Wallyson do Cruzeiro já éum dos artilheiros da competição sul-

americana. Na vitória sobre o Guaraní (PAR)por 4 a 0, nesta terça-feira, o atleta balançouas redes duas vezes, foi o nome do jogo e nãoconseguiu esconder a alegria por ter feitomais um belo jogo.

"Tive uma boa atuação. Agora é trabalharainda mais forte e ganhar outros jogos.Estou em um bom momento, graças a Deus,tomara que consiga manter este ritmo",disse o jogador, que na temporada passada,quando chegou ao clube, passou por dificul-dades e só agora deslanchou de vez.

"Quando eu cheguei aqui no Cruzeiro, noano passado, cheguei com problemas que meatrapalharam muito. Nesta temporadaresolvi treinar forte e fazer o melhor possí-vel, então, decidi que este ano vai ser o meuano. Espero que eu continue nessa fasemaravilhosa que estou passando. O segredoé não deixar de trabalhar, sempre com ospés no chão, e fazer o que o Cuca pede", afir-mou Wallyson.

O jovem atleta, 22 anos, vem se desta-cando com a camisa do time mineiro. O velo-

cista foi utilizado em todos os jogos do Cru-zeiro em 2011 e mostrou seu poder decisivoem vários momentos. Wallyson serviu oscompanheiros em diversas oportunidadesnos seis jogos realizados neste início de ano,e já balançou as redes cinco vezes.

Apesar do bom momento, Wallyson nãose ilude, e sabe que ainda é só inicio da Liber-tadores, e que a equipe ainda apresenta pro-blemas que precisam ser solucionados.

Atacante Wallyson vibra com boa fase com acamisa cruzeirense

Atacante Wallysoncomemora boa fase eartilharia no Cruzeiro

Libertadores

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21Sábado - 26 de Fevereiro a 01 Março de 2011Esportes– Edição 1260

O Corinthians pediuo desfiliamento daentidade

Aatitude de Botafogo,Fluminense, Flamen -go e Vasco de se

rebelarem contra o Clube dos13 e decidirem sozinhosnegociar os direitos detransmissão de seus jogos noCampeonato Brasileiro nãoserá exclusiva dos cariocas.Segundo o jornal Folha de S.Paulo publica na edição destasexta-feira, o Palmeirasseguirá a linha da oposição etambém irá se reunir comemissoras para definir osvalores que serão pagos paraas edições dos próximos trêsanos do torneio. No entanto,estaria descartado o exemplodo Corinthians de pedir odesfiliamento da entidade.

De acordo com a publicação, os dirigen-tes do Palestra Itália também estão interes-sados em não entrar em atritos com CBF ouTV Globo. Já segundo o Atlético-MG, o rivalCruzeiro decidirá pela permanência na asso-ciação, que até o momento tem confirmadosao seu lado São Paulo, Atlético-PR, Interna-

cional, Bahia, Guarani e Sport, além do Atlé-tico-MG. Na oposição, além de Corinthians edos quatro cariocas estariam Coritiba, Grê-mio e Goiás - Vitória, Portuguesa, Santos eCruzeiro ainda não se manifestaram.

Palmeiras seguirá"revolta" de cariocascontra C13, diz jornal

Clube comandado por Arnaldo Tirone deveromper em negociações com Clube dos 13e emissoras

Segundo o dirigente, faltaapenas o pagamento de 500 mil euros

Opresidente do Atlético-MG,Alexandre Kalil, disse na tarde destaquinta-feira o real motivo da

iminente transferência do armador DiegoSouza para o Vasco. Em entrevista à ESPNBrasil, o dirigente disse que foi procuradopelo jogador, que manifestou o desejo de sair.

"O Diego Souza me procurou e pediu parasair. Não quero jogador no Atlético que não

quer ficar. Disse que liberaria se chegasseuma proposta com o valor que nos interes-sasse", disse Kalil.

Segundo o dirigente, falta apenas o paga-mento de 500 mil euros (cerca de R$ 1,14milhão) por parte do clube carioca para quea negociação seja finalizada. Sem o dinheiroà vista, a negociação será cancelada, o quenão deverá acontecer.

"Se o Clube dos 13 avalizasse o Vasco,como faz em todas as transações no Brasil, onegócio já estaria fechado. Mas qual é agarantia do Vasco? Eu não vou vender fiado",disparou o dirigente.

Kalil diz que DiegoSouza pediu para sair do Atlético-MG

Meia está perto de trocar clube mineiro pelo Vasco

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22 www.BrazilianVoice.comSábado - 26 de Fevereiro a 01 Março de 2011 Edição 1260 –

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