ed55janeiro11

36
Revista Canavieiros - Janeiro 2011 1

Upload: rafael-mermejo

Post on 05-Dec-2014

211 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

Page 1: Ed55janeiro11

Revista Canavieiros - Janeiro 2011

1

Page 2: Ed55janeiro11

Revista Canavieiros - Janeiro de 2011

2

Page 3: Ed55janeiro11

Revista Canavieiros - Janeiro 2011

3

Page 4: Ed55janeiro11

Revista Canavieiros - Janeiro de 2011

4

Conselho editoRial:Antonio Eduardo TonieloAugusto César Strini PaixãoClóvis Aparecido VanzellaManoel Carlos de Azevedo OrtolanManoel Sérgio SicchieriOscar Bisson

editoRa:Cristiane Barão – MTb 31.814

JoRnalista Responsável:Carla Rossini - MTb 39.788

pRoJeto gRáfiCo e diagRamação: Rafael H. Mermejo

equipe de Redação e fotos:Carla Rodrigues - MTb 55.115Marília F. PalaveriRafael H. Mermejo

a Capa: foto e produção: Rafael H. Mer-mejo e Daniel Pelanda

ComeRCial e publiCidade:(16) 3946-3311 - Ramal: [email protected]@revistacanavieiros.com.br

impRessão:São Francisco Gráfica e Editora Ltda

tiRagem: 11.500 exemplares

issn: 1982-1530

A Revista Canavieiros é distribuída gra-tuitamente aos cooperados, associados e fornecedores do Sistema Copercana, Canaoeste e Cocred. As matérias assi-nadas são de responsabilidade dos au-tores. A reprodução parcial desta revista é autorizada, desde que citada a fonte.

endeReço da Redação:A/C Revista CanavieirosRua Dr. Pio Dufles, 532 Sertãozinho – SP - CEP:- 14.170-680Fone: (16) 3946 3311 - (ramal 2190)

www.revistacanavieiros.com.br

www.twitter.com/[email protected]

Expediente: Editorial

Esse é o título do artigo de Ro-berto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura, que assina o

Ponto de Vista desta edição da Cana-vieiros. Seu primoroso texto foi pu-blicado no jornal Folha de S. Paulo e merece ser reproduzido. Ele escreve sobre a esperança de mudanças toda vez que um ano se inicia, e como o agricultor brasileiro lida com essa questão de forma sintética.

A entrevista deste mês é com o secretário João Sampaio, que este-ve à frente da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento nos qua-tro anos da gestão de José Serra e foi convidado pelo novo governador Ge-raldo Alckmin a permanecer. Segundo Sampaio, as diretrizes para esses pró-ximos quatro anos privilegiam os in-vestimentos em pesquisa e desenvol-vimento e também a informatização dos serviços prestados ao produtor.

A Reportagem de Capa, que rece-beu o título “Agronegócio: perspec-tivas de crescimento em 2011”, tem por base estudo divulgado pela CNA (Confederação Nacional da Agricultu-ra e Pecuária do Brasil) sobre as pers-pectivas do agronegócio para este ano, que aponta que o setor deverá manter sua curva de crescimento. Segundo a CNA, os preços devem ser mantidos em patamares superiores ao do ano passado, resultado do aquecimento da demanda interna e das exportações. O cenário também é válido para a cana.

Nas páginas da Copercana está o resultado da campanha promocional de final de ano que recebeu o nome de “Copercana Premiada – Fim de ano com o carro cheio”. Os sorteios finais foram realizados no último dia 10 e

contemplaram com os principais prê-mios mais de 30 clientes dos super-mercados, postos de combustíveis e lojas de ferragens e magazines da rede Copercana. Além disso, milhares de prêmios instantâneos que podiam ser conferidos na hora da compra também fizeram parte da campanha.

O Destaque do mês é a Feicana Feibio 2011, Feira de Negócios do Setor de Energia, evento de destaque dentro do circuito nacional de mos-tras do agronegócio da cana. Neste ano, a Feicana FeiBio acontece entre os dias 15 e 17 de fevereiro, no Re-cinto de Exposições Clibas de Almei-da Prado, em Araçatuba. Para os três dias do evento são esperados cerca de 20 mil visitantes, que buscam confe-rir as novidades e as tendências de mercado para o decorrer do ano, uma vez que, a feira abre o calendário de eventos do setor.

O leitor também poderá conferir o resultado do terceiro levantamento da safra 2010/11 de cana-de-açúcar, divulgado pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) no início do mês. O levantamento mostra que a produção nacional de cana moída pela indústria em 2010 chegou a 624,99 mi-lhões de toneladas. O número é recor-de nacional e representa um aumento de 3,4% na produção total em relação ao ciclo 2009/10, com uma redução de 4% sobre a pesquisa de setembro.

Além disso, a Canavieiros de janei-ro de 2011 traz as Informações Seto-riais com o assessor técnico da Cana-oeste, Oswaldo Alonso, os Assuntos Legais com o advogado da Canaoeste, Juliano Bortoloti e mais: agende-se, classificados e cultura.

“Esperança de umbom ano”

Boa leitura!Conselho Editorial

RC

Page 5: Ed55janeiro11

Revista Canavieiros - Janeiro 2011

5

Ano V - Edição 55 - Janeiro de 2011

Índice:

E mais:

Capa - 20Agronegócio: perspectivas de

crescimento em 2011Preços devem ser mantidos

em patamares superiores ao do ano passado, resultado do aque-cimento da demanda interna e das exportações. Cenário tam-bém é válido para a cana

10 - Notícias Copercana

06 - Entrevista

08 - Ponto de Vista

12 - Notícias Canaoeste

18 - Notícias Sicoob Cocred

28 - Informações de Safra

Safra Sucroenergética 2010/2011Região Centro Sul

Adaptações: Oswaldo Alonso Assessor Técnico CANAOESTE

- Copercana finaliza campanha promocional

João SampaioSecretário da Agricultura de São PauloA tática de jogo para o agronegócio paulista

Roberto Rodriguespresidente do Conselho Superior do Agronegócio da Fiesp

Esperança de um bom ano

- Requerimentos de Autorização de Queima Controlada da Palha de Cana

- Balancete Mensal

Circular Consecana

.................página 14

Safra

.................página 16

Destaque

.................página 24

Informações Setoriais

.................página 26

Assuntos Legais

.................página 30

Cultura

.................página 32

Agende-se

.................página 33

Classificados

.................página 34

Page 6: Ed55janeiro11

Revista Canavieiros - Janeiro de 2011

6

João Sampaio

A tática de jogo para o agronegócio paulista

Cristiane Barão

O senhor foi convidado pelo go-vernador Alckmin a continuar à frente da Secretaria de Agricultura. Haverá alguma alteração nos rumos da política para o setor?

João Sampaio - O foco continua o mesmo: investimentos em pesquisa e desenvolvimento, de acordo com as diretrizes repassadas pelo governador Geraldo Alckmin. Nesta gestão, tam-bém vamos trabalhar na otimização dos processos dentro da Secretaria, na informatização dos procedimentos in-ternos e no acesso de serviços ao pro-dutor rural. O agronegócio paulista e brasileiro é dinâmico e, por isso, o pa-pel do Estado é agilizar para o agricul-tor todos os processos. Esta informati-

“No caso da cana-de-açúcar, os preços de-

vem continuar em alta por conta do aqueci-mento do mercado de etanol e assim e da

expansão do mercado internacional.”

Entrevista com:

Na composição do novo governo estadual, o comando da política para o fortalecimen-to do agronegócio não mudou. O secretá-rio João Sampaio, que esteve à frente da Secretaria Estadual de Agricultura e Abas-tecimento nos quatro anos da gestão de José Serra foi convidado a permanecer. Nas palavras do novo governador Geraldo Alck-min, Sampaio é uma grife, uma espécie de Ronaldo, atacante do Corinthians, para o agronegócio paulista.

Segundo o craque - o do agronegócio -, as diretrizes para esses próximos quatro anos privilegiam os investimentos em pesquisa e desenvolvimento e também a informatiza-ção dos serviços prestados ao produtor. A intenção é dar velocidade no meio do cam-po, partir para o ataque e garantir um bom placar para o setor e para as economias paulista e brasileira. Leia a seguir, a entre-vista que ele concedeu à Canavieiros

zação, começamos na gestão anterior e não aconteceu na velocidade que gos-taríamos. Portanto, agora é prioridade total a excelência no atendimento ao produtor. O governador nos orientou que o foco é oferecer os instrumentos

necessários para a garantia de renda ao produtor. Então, continuaremos com as linhas de crédito do FEAP, os projetos de financiamento do Pro-trator com tratores a juro zero; o nosso projeto de subvenção do seguro rural contra intempéries climáticas e no caso da la-ranja o projeto de seguro sanitário de citros contra o greening e cancro. Es-ses são instrumentos essenciais para a garantia de renda ao produtor.

As perspectivas para a agricultu-ra paulista neste ano são positivas?

Sampaio – Sim. O setor deverá ter neste ano um desempenho melhor do que em 2010. No caso da cana-de-açúcar, os preços devem continuar em

Page 7: Ed55janeiro11

Revista Canavieiros - Janeiro 2011

7

alta por conta do aquecimento do mercado de etanol e d a expan-são do mercado internacional.

Os preços da laranja também devem continuar remuneradores , as madeiras de eucalipto ainda estão em alta. No caso dos grãos - apesar de São Paulo não ser um grande produtor – milho e soja devem ter preços melho-res. Na pecuária, também continuare-mos nestes preços agora mais estáveis. No cenário econômico, a perspectiva é de não termos muito percalços e espe-ramos um câmbio mais favorável para continuarmos crescendo e proporcio-nando mais renda ao nosso produtor.

A secretaria divulgou estudo pre-liminar sobre o valor da produção agropecuária em 2010. Qual análise o senhor faz em comparação a 2009?

Sampaio - O estudo preliminar aponta para o valor total da produção

agropecuária - tudo o que foi pro-duzido dentro das propriedades pau-listas - em torno de R$ 49 bilhões, um crescimento de cerca de 14% em relação ao ano an-terior. No ranking

dos produtos, a cana representou mais de 35% do valor total e continua a ser o nosso principal produto. Em segun-do lugar vem a carne bovina, seguida pelo eucalipto. Não houve alteração nesta ordem em relação a 2009. Já o quarto e quinto lugares se alteraram principalmente devido ao aumento de preços da laranja para indústria – que registrou variação positiva de 75%, e ultrapassou a carne de frango. Outro destaque é o café, que também devido ao aumento de preços, mudou de po-sição e passou de décimo para sétimo lugar no ranking.

Quais culturas enfrentaram maio-res dificuldades?

“. No ranking dos produtos, a cana re-presentou mais de

35% do valor total e continua a ser o nosso

principal produto.”

Sampaio - O ano passado de uma forma geral foi muito bom para as nos-sas principais culturas. A cana teve boa rentabilidade, assim como a pecuária bovina, com o preço do boi gordo atin-gindo preços recordes. A laranja para a indústria, depois de anos de preços ruins, conseguiu se recuperar em 2009. O que observamos é que não houve uma cultura com grandes prejuízos. Houve sim algumas frustrações como nos preços de alguns grãos e o trigo, em particular. Mas no geral, foi um ano positivo para as culturas e para a remu-neração dos produtores.

Que fatores atrapalharam mais o setor?

Sampaio - Algumas culturas, princi-palmente aquelas mais voltadas à expor-tação, sofrem com o câmbio. É o caso do café, por exemplo. No entanto, outros fa-tores contribuíram positivamente. A que-bra na safra de açúcar e de alguns grãos em outros países ajudou na rentabilidade do setor e a demanda interna aquecida também contribuiu para o equilíbrio dos preços para o produtor. RC

Page 8: Ed55janeiro11

Revista Canavieiros - Janeiro de 2011

8Ponto de Vista

Roberto Rodrigues*

Esperança de um bom ano

Escreve-se muito sobre este inte-ressante e recorrente fenômeno que é a renovação de esperan-

ças, propósitos e projetos em cada ano novo. A simples virada de uma página no calendário provoca nas pessoas até mesmo a revisão dos valores e dos ob-jetivos, como se tudo fosse começar do zero.

O que alimenta essa curiosa atitude é a esperança. Sempre comento com meus alunos na universidade que a esperança é o grande combustível da vida. Para que seguir se não houver a expectativa de que as coisas vão me-lhorar, o futuro é promissor e tudo vai dar certo? Se não há esperança de dias mais risonhos, a vida não faz sentido.

É esse fantástico mecanismo que empurra a humanidade para a frente; os casais querem gerar filhos, sonham com a formação escolar deles, com o casamento deles, com os netos, os bis-netos e assim segue o trem da história: com a esperança de que os pósteros te-rão boa sorte.

E para isso lutamos, trabalhamos e nos comprometemos com a constru-ção de um mundo melhor.

Mas, sem dúvida, a mais perfeita síntese dessa maravilha é o agricultor: ele é alimentado pela esperança todo o tempo, além até da virada do ano. A maior demonstração disso é o pró-prio ato que simboliza sua profissão: plantar uma semente. Só pode ser um ato de esperança e também de fé: ele acredita que haverá calor e umidade suficientes para que no interior daque-le grãozinho vá acontecer um extraor-dinário processo fisiológico que pro-vocará a emissão de raízes e de uma futura parte aérea.

O agricultor acredita que essa se-

gunda parte atravessará a camada de terra que está sobre a semente, enfren-tará seca, geada, granizo, pragas e do-enças; que no solo haverá nutrientes; que a colheita será boa; que os preços remunerarão a tal ponto que será pos-sível pagar os bancos, os impostos e demais custos, e ainda sobrará recur-sos para reformar as máquinas e equi-pamentos e tocar para a frente.

É essa esperança lastreada na con-fiança que o agricultor tem em si e em seu trabalho que o move e o anima e que, a cada final de ciclo agrícola, faz com que ele repita, ano após ano (por-que nunca tudo acontece positivamen-te, sempre tem algum problema pelo caminho), que “o ano que vem será melhor”. Mas, desta vez, o homem do campo tem boas razões para achar que 2011 será mesmo um bom ano. Vem chovendo dentro do esperado (é claro que um país tão grande como o nosso tem regiões onde sobra ou falta água) e os preços estão, em geral, acima das médias históricas.

Além dos preços dos grãos, café e laranja têm as cotações mais altas dos últimos anos e o açúcar, as carnes e o algodão estão com oferta menor do que a demanda.

Não há indicação de queda brusca desses preços, mesmo sabendo que parte deles se deve à especulação, o que é um risco; há equilíbrio mundial entre produção e consumo, e este vem se aquecendo sobretudo nos países emergentes onde a crise financeira fez menos estragos.

Além disso, temos governo novo em Brasília, nos Estados, um Con-gresso renovado, e está todo mundo querendo acertar. E também temos o horizonte desenhado pela OCDE, se-gundo a qual o Brasil precisa aumen-

tar em 40% a produção de alimentos, em dez anos, para que o mundo todo aumente sua própria capacidade pro-dutiva em 20% nesse período e possa atender a explosiva demanda global.

Há, portanto, uma conjugação de vários fatores favoráveis para que o produtor brasileiro espere mesmo um bom ano em 2011. Vai sempre ser pre-ciso que o governo não atrapalhe, que resolva logo a questão do Código Flo-restal, que reforme as leis obsoletas, que faça investimentos substanciais em logística e em infraestrutura (um dos nossos maiores gargalos), coloque recursos abundantes e tempestivos à disposição dos produtores e monte uma boa estratégia integrando todos os ministérios e os órgãos afins.

Se isso acontecer, a agricultura irá bem e empurrará o país todo para um futuro também melhor. E há fundadas esperanças de que isso aconteça!

Roberto Rodrigues, 67, coorde-nador do Centro de Agronegócio da FGV, presidente do Conselho

Superior do Agronegócio da Fiesp e professor do Depto. de Economia

Rural da Unesp - Jaboticabal, foi ministro da Agricultura (governo

Lula). Artigo publicado no Jornal Folha de S.Paulo, em 31/12/2010.

RC

A esperança de dias mais risonhos é o combustível da vida; o agricultor sintetiza essa atitude

Page 9: Ed55janeiro11

Revista Canavieiros - Janeiro 2011

9

Page 10: Ed55janeiro11

Revista Canavieiros - Janeiro de 2011

10Notícias Copercana

Copercana finaliza campanha promocional Carla Rossini

A Copercana realizou uma cam-panha promocional de final de ano que recebeu o nome de

“Copercana Premiada – Fim de ano com o carro cheio”. Os sorteios finais foram realizados no último dia 10 e contemplaram com os principais prê-mios mais de 30 clientes dos super-mercados, postos de combustíveis e lojas de ferragens e magazines da rede Copercana. Além disso, milhares de prêmios instantâneos que podiam ser conferidos na hora da compra também fizeram parte da campanha.

Estavam entre os principais prêmios 15 televisores de 32’ LCD, três motos zero quilômetro Honda Fan e dois carros Ford Ka 1.0, zero quilômetro, lotados de compras. Nos postos de combustíveis, foram sorteados três clientes que ganha-ram um ano de abastecimento no valor de R$ 100,00 mensais e nos supermer-cados, quatro sorteados foram contem-plados com um ano de compras grátis no valor de R$ 200,00 mensais.

Mais de 30 clientes foram contemplados com os principais prêmios; milhares de prêmios instantâneos ajudaram no sucesso da promoção

Segundo a diretoria da Copercana, a campanha foi um sucesso e as metas de vendas foram alcançadas. A cam-panha foi realizada como incentivo

aos clientes que consomem os produ-tos e serviços da cooperativa durante o ano todo. Os resultados foram muito satisfatórios.

Confiram os ganhadores:

SORTEIO realizado em 21/12/2010 UM ANO DE SUPERMERCADO

Júlia Maria Guidugli Sverzut – Sertãozinho/SPAdelino José Micheleto – Pontal/SPMárcia Regina Santos Casadei – Pitangueiras/SPIris Rodrigues de Abreu - Serrana/SP

SORTEIO realizado em 21/12/2010UM ANO DE ABASTECIMENTO

Ricardo Stefaneli – Sertãozinho/SPIgor Tidetti – Pontal/SPMárcio Giovane Alves – Pitangueiras/SP

SORTEIOS REALIZADOS EM 10/01/2011 15 TV’s 32’’ LCD

José Danilo Chiaratti Canesin – Sertãozinho / SP Larissa Raquel Mastrange - PontalMaria de Fátima Serrão Oliveira - PitangueirasDiva Aparecida dos Santos Caravazo - SerranaEduardo L. Cacharo - CravinhosDonizete Arcanjo Lima - SeveríniaLuis Alberto Guidastre – Frutal / MGEdgar Bittencourt de Melo – Uberaba / MGCimone Ferreira do Carmo - Campo Florido / MGPaulo G. Hoffmann - Descalvado / SPSandra Lima Leite Azevedo - Porto Ferreira / SPAbilio Milanes - Santa Cruz das Palmeiras / SPNilton Naitzel - Santa Rita do Passa Quatro /SPAparecido Antonio Canossa - Santa Rosa de Viterbo / SPDébora da Silva Reis – Sertãozinho / SP

Page 11: Ed55janeiro11

Revista Canavieiros - Janeiro 2011

11

3 Motos Honda

2 Carros 0KM

Altair Gomides da SilvaSertãozinho

Frank Daniel RizziDumont

Luiz Carlos de Lima e Márcio Zeviani entregam a moto ao ganhador Renato Simões Estima de Pitangueiras

Manoel Ortolan faz a entrega a Maria Cláudia Pignata da Silva - Sertãozinho

Moacir Robert Gárcia, Pedro Esrael Bighetti e Antonio Eduardo Tonielo

Francisco Urenha entrega a chave do carro a Antonio Cardoso - Sertãozinho

Page 12: Ed55janeiro11

Revista Canavieiros - Janeiro de 2011

12

COMUNICADO

SAFRA 2011/2012

Notícias Canaoeste

Plano de eliminação gradativa da queima da palha de cana-de-açúcar e protocolo agroambiental do setor sucroalcooleiro

Prezado (a) Fornecedor (a)Associado (a),

Comunicamos a Vossa Senhoria que, a CANAOESTE, estará executando no-vamente este ano a elaboração dos obri-gatórios Requerimentos de Autorização de Queima Controlada da Palha de Cana-de-Açúcar para seus Associados.

Os Escritórios da Canaoeste estarão realizando, a partir do dia 01 de Feverei-ro de 2011, os Requerimentos de Autori-zação da Queima da Palha de Cana-de-Açúcar para a Safra 2011/2012.

Os Fornecedores(as) Associados(as) que tiveram expansões ou reformas em seus canaviais, aquisições de proprieda-des por compra ou arrendamento, dentre outras situações, nas quais a área total ou soma das áreas contíguas à serem co-lhidas na Safra 2011/2012 sejam iguais ou superiores a 150 ha cultivadas com cana-de-açúcar, deverão procurar nossos Escritórios à partir de 17 de janeiro de 2011 até o dia 07 de março de 2011, para

que possam ser agendadas visitas dos topógrafos para efetuarem as medições necessárias das áreas.

Lembrando que o prazo para indi-cação, nos mapas, das áreas que serão colhidas com ou sem queima, na Safra 2011/2012, deverá ser feita até o dia 18 de março de 2011.

Na Safra 2010/2011, por perda de prazo, muitos Fornecedores(as) Associados(as) não fizeram o Reque-rimento de Autorização da Queima da Palha de Cana-de-Açúcar, exigindo que a colheita da cana-de-açúcar tivesse que ser totalmente crua, mesmo em áreas não mecanizáveis.

Portanto, solicita-se que, para o cumprimento da legislação vigente, do início de Fevereiro até o dia 25 de março de 2011 para que sejam feitos os Requerimentos de Autorização da Queima da Palha de Cana-de-Açúcar, em prazo hábil.

Os Fornecedores (as) Associados (as), devem estar munidos das docu-mentações necessárias para a realiza-ção do pedido de autorização de quei-ma da palha de cana-de-açúcar, dentre elas, o CNPJ e a Inscrição Estadual de cada imóvel rural.

Pede-se acompanhar sempre na re-vista Canavieiros da CANAOESTE ou entrar em contato com os Escri-tórios da CANAOESTE, para obter informações complementares sobre o Plano de Eliminação Gradativa da Queima da Palha de Cana-de-Açúcar da Safra 2011/2012.

Aproveitando o momento os Fornecedores(as) Associados(as) de-verão, por recomendação da CANA-OESTE, aderir ou renovar o Protocolo Agroambiental do Setor Sucroalcoolei-ro. Para maiores informações sobre o Protocolo e documentações necessárias, favor procurar uma de nossas Filiais abaixo relacionadas.

VALORIZE SUA ASSOCIAÇÃO, PARTICIPANDO DELA. RC

Page 13: Ed55janeiro11

Revista Canavieiros - Janeiro 2011

13

Page 14: Ed55janeiro11

Revista Canavieiros - Janeiro de 2011

14

Consecana CIRCULAR Nº 14/10DATA: 30 de dezembro de 2010

Conselho dos Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo

A seguir, informamos o preço médio do kg do ATR para efeito de emissão da Nota de Entrada de cana entregue durante o mês de DEZEMBRO de 2010 e ajuste parcial da safra 2010/2011. O preço médio do kg de ATR para o mês de DEZEM-BRO, referente à Safra 2010/2011, é de R$ 0,3766.

O preço de faturamento do açúcar no mercado interno e externo e os preços do etanol anidro e hidratado, destinados aos mer-cados interno e externo, levantados pela ESALQ/CEPEA, nos meses de abril a dezembro e acumulados até DEZEMBRO, são apresentados a seguir:

Notícias Canaoeste

Os preços do Açúcar de Mercado Interno (ABMI) incluem impostos, enquanto que os preços do açúcar de mercado externo (ABME e AVHP) e do etanol anidro e hidratado, carburante (EAC e EHC), destinados à industria (EAI e EHI) e ao mercado externo (EAE e EHE), são líquidos (PVU/PVD).

Os preços líquidos médios do kg do ATR, em R$/kg, por produto, obtidos nos meses de abril a dezembro e acumulados até DEZEMBRO, calculados com base nas informações contidas na Circular 01/10, são os seguintes:

Page 15: Ed55janeiro11

Revista Canavieiros - Janeiro 2011

15

Page 16: Ed55janeiro11

Revista Canavieiros - Janeiro de 2011

16

Conab divulga os números da safra de cana 2010/2011

Produção de grãos

Safra

Segundo o levantamento, produção foi recorde, de 624,99 milhões de toneladas

A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) divulgou no início do mês o resultado do ter-

ceiro levantamento da safra 2010/11 de cana-de-açúcar. O levantamento mostra que a produção nacional de cana moída pela indústria em 2010 chegou a 624,99 milhões de toneladas. O número é recor-de nacional e representa um aumento de 3,4% na produção total em relação ao ciclo 2009/10, com uma redução de 4% sobre a pesquisa de setembro.

O aumento da produção se deve ao crescimento de área e de operação de novas usinas em alguns Estados do Centro-Sul, além do bom regime de chuvas no ano passado. Por ou-tro lado, a produtividade média caiu 4,6% sobre a safra anterior, passando a 77,8 toneladas por hectare. O mo-tivo é a estiagem nas áreas produti-vas da região Centro-Sul, de abril a novembro de 2010. Em dezembro, a colheita foi encerrada no Centro-Sul, continuando até abril próximo, nas regiões Norte e Nordeste.

Do total de cana a ser esmagada, 53,8% (336,2 milhões de toneladas) são destinados à produção de 27,7 bilhões de litros de etanol. Deste volume, 19,6

A Conab também divulgou no início de janeiro os números da safra de grãos do ciclo 2010/2011, que deve chegar a 149,4 milhões de toneladas, com um aumento recorde de 0,1% ou cerca de 212 mil/t sobre a safra passada (149,2 milhões de t). Com relação ao último levantamento, realizado em dezembro, a produção cresceu 0,22% ou o equivalen-te a 329,6 toneladas.

A área destinada ao cultivo deve atingir 48 milhões de hectares, com 1,3% a mais que a cultivada no perío-do anterior.

bilhões de litros são do tipo hidrata-do e 8,1 bilhões do anidro. Os 46,2% (288,7 milhões de toneladas) restantes vão para a produção de 38,7 milhões de toneladas de açúcar, bem acima da safra passada, quando foram produzidas 33 milhões/t. Já o consumo interno deve chegar a 11,11 milhões de toneladas, distribuído entre consumo direto e pro-dutos industrializados.

Área – No que se refere à área destinada

ao setor, a pesquisa chega a 8 milhões de hectares ou ao equivalente a 8,4% a mais que a da safra anterior. O Estado de São

Paulo ocupa a maior parte, com 4,4 mi-lhões ha ou 54,28% do total nacional. Em seguida, vêm Minas Gerais (695 mil ha), Goiás (599,3 mil ha), Paraná (582,3 mil ha), Alagoas (438,6 mil ha), Mato Grosso do Sul (396,1 ha) e Pernambuco (346,8).

A pesquisa de campo foi realizada por 42 técnicos, que visitaram 411 usinas en-tre os dias 29 e 12 de dezembro, além de contatos com representantes de entidades de classe, associações e cooperativas em todos os estados produtores.

Fonte: Conab

Da redação

A área semeada com soja atingiu 24 milhões de hectares, com uma previsão de colheita de 68,6 milhões de toneladas e um crescimento de 0,2% sobre o último ciclo. O produ-

to começou a ser colhido agora no Mato Grosso, com uma estimativa de boa produtividade. Nos demais estados, predomina o desenvolvi-mento vegetativo. RC

Page 17: Ed55janeiro11

Revista Canavieiros - Janeiro 2011

17

Page 18: Ed55janeiro11

Revista Canavieiros - Janeiro de 2011

18Notícias Sicoob Cocred

Balancete Patrimonial 2010COOP.CRÉDITO PRODUTORES RURAIS E EMPRESÁRIOS DO INTERIOR PAULISTA

Valores em Reais

Page 19: Ed55janeiro11

Revista Canavieiros - Janeiro 2011

19

Page 20: Ed55janeiro11

Revista Canavieiros - Janeiro de 2011

20

Agronegócio: perspectivas de crescimento em 2011

Preços devem ser mantidos em patamares superiores ao do ano passado, resultado do aquecimento da demanda interna e das exportações. Cenário também é válido para a cana

Da Redação

Estudo divulgado pela CNA (Con-federação Nacional da Agricultu-ra e Pecuária do Brasil) sobre as

perspectivas do agronegócio para este ano aponta que o setor deverá manter sua curva de crescimento.

O PIB (Produto Interno Bruto) do agronegócio, estimado neste mês pela CNA e pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Pesquisa Aplicada), da USP, deve crescer entre 3,5% e 4% em 2011, previsão que, se confirmada, con-solida a recuperação da atividade após queda de 5,51% do PIB em 2009, quan-do o resultado foi influenciado pela cri-se financeira internacional. Em 2010, as projeções indicam crescimento de 7% do PIB do setor, previsão que considera o resultado acumulado até outubro, que mostra crescimento de 4,67%.

Os preços tendem a se manter em pata-mares superiores aos praticados em 2010. Segundo a CNA, a melhoria da rentabili-dade em 2010 e a expectativa de novo au-mento em 2011, além da demanda interna e exportações aquecidas, sinalizam que o agronegócio retoma a curva de cresci-mento observada antes da crise de 2008.

O VBP (Valor Bruto da Produção) do setor agropecuário, que é a produ-

ção dentro da porteira, deverá atingir R$ 261,17 bilhões em 2011, com crescimen-to de 3,65% em relação a 2010, que de-verá encerrar o ano com um valor de R$ 251,96 bilhões.

O resultado do VBP da agricultura em 2010 foi garantido principalmente pelas culturas de café, cana-de-açúcar, milho e soja. Em 2011, essa tendência irá se repetir.

O VBP da agricultura deverá crescer 4,07% em 2011, passando de R$ 156,95 bilhões, em 2010, para R$ 163,35 bi-lhões em 2011. Já o VBP da pecuária de-verá crescer 2,96% em 2011, atingindo um valor de R$ 97,82 bilhões, enquan-to 2010 deverá fechar com valor de R$ 95,01 bilhões.

Os fatores que são o pano de fundo desse crescimento:

Economia mundial em 2011: ape-sar da expectativa de desaceleração da economia neste ano, os estoques mun-diais ainda estão baixos e a tendência de aumento do consumo, em especial dos países asiáticos, o que pode manter os preços em alta. As alterações na po-lítica econômica dos países emergentes podem influenciar a volatilidade do dó-

lar, impactando na formação dos pre-ços das commodities;

Consumo interno: o consumo do-méstico foi o responsável em grande par-te pela sustentação dos preços em 2010, em especial no segundo semestre. Neste ano, o consumo interno não deverá ser tão vigoroso como em 2010, mas ainda existe a tendência de alta, sinalizando que o cenário de preços deverá permane-cer sustentado;

Clima: Os efeitos do fenômeno La Niña devem durar até o outono de 2011. Como as lavouras de grãos e fibras estão em desenvolvimento, os efeitos do clima poderão impactar a produtividade das lavouras. O risco clima na América do Sul tem sido um dos fatores de pressão de alta os pre-ços, em especial com o atraso do iní-cio do plantio no Brasil.

Câmbio: A expectativa é que para 2011, na média do ano, o câmbio perma-neça na faixa de R$ 1,75, e que encerre 2011 com um valor de R$ 1,77. No en-tanto, as alterações da política econômi-ca, em especial dos países emergentes, como a China, em razão da pressão in-flacionária neste ano, podem trazer mais volatilidade às cotações do dólar.

Page 21: Ed55janeiro11

Revista Canavieiros - Janeiro 2011

21Reportagem de Capa

De acordo com o estudo da CNA, os preços pagos ao produtor pela cana-de-açúcar na safra 2010/2011 deverão conti-nuar com tendência de alta, resultado dos valores de seus produtos finais: açúcar e álcool. A demanda por parte da China, a desvalorização do dólar frente ao real, os baixos estoques no mercado interna-cional e as adversidades climáticas que reduziram a expectativa de produção dos principais produtores mundiais justifi-cam essa previsão.

Esse quadro resultará em maior ren-tabilidade da matéria-prima para a pró-xima safra, garantindo melhores preços para cobrir os custos totais de produção.

Segundo a CNA, a expectativa é que os valores do açúcar no mercado interna-cional fiquem na casa de US$ 30,00 cents/libra-peso durante o ano de 2011, patamar de preços que depende da confirmação de vários fatores. O principal é a deman-da por açúcar por parte da Índia. O país exportou grandes quantidades do produto no passado, mas tornou-se importador por causa da quebra da safra local.

De acordo com informações do go-verno indiano, a produção deverá ser suficiente para garantir a exportação de 3,5 milhões de toneladas de açúcar em 2011, divulgação que não inter-feriu no ritmo dos preços praticados no mercado internacional. Para os grandes negociadores, o país não re-

Cana: maior rentabilidade e melhores preços

compôs os estoques necessários para suprir a demanda local por açúcar, es-timada em 23 milhões de toneladas, o que exigirá a manutenção do ritmo de importações.

Outro país importante no processo de formação dos preços de açúcar é a China. O país ampliou sua produção, mas não para níveis necessários para suprir a de-manda que cresce cerca de 3% ao ano.

O país deverá ser um grande com-prador neste ano. Os países da União Européia também terão grande influên-cia no ritmo das cotações. De acordo com o USDA (Departamento de Agri-cultura dos Estados Unidos), o bloco deverá ser o principal importador mun-dial de açúcar, com compras de 3,5 mi-lhões de toneladas.

Produtores independentes de cana: A CNA estima que para os produtores independentes de cana a expectativa é de preços remunerativos na 2011/2012, o que dará fôlego ao setor depois de mais de três safras de preços inferiores ao cus-to de produção.

Apesar de os valores do açúcar terem atingido níveis recordes nos mercados internacionais na safra 2010/2011, os produtores independentes de cana, rece-bem preços baixos pela tonelada do pro-duto. Essa situação tem se repetido nas últimas safras.

De acordo com o levantamento de cus-tos de produção do projeto Campo Futuro, da CNA, os valores foram 2,85% inferio-res aos custos totais de produção. Essa situ-ação foi recorrente em todas as regiões.

Análise

Cepea avalia comportamento dos preços em 2010Os pesquisadores do Cepea (Centro de

Estudos Avançados em Economia Aplica-da), da Esalq/USP, analisaram o compor-tamento dos preços do açúcar e etanol no ano passado, assim como os aspectos que influenciaram a formação dos valores. A seguir, os textos disponibilizados no site do centro – www.cepea.esalq.usp.br

Açúcar: Em 2010, o mercado de açú-car foi marcado por fortes altas de pre-ços, tanto no mercado doméstico como no internacional. Segundo pesquisadores do Cepea, uma das principais causas das reações expressivas foi a redução dos es-toques mundiais, que têm baixado desde

2008, quando houve déficit expressivo. No ano seguinte, um novo déficit agravou a situação dos estoques e os preços inter-nacionais começaram a reagir com altas acentuadas que atraíram especuladores.

Em resposta aos preços favoráveis, grandes produtores aumentaram a área plantada, de forma que a expectativa era de que, em 2010, o mercado voltasse a ter algum equilíbrio entre oferta e demanda, em termos agregados. No entanto, quebra de safra em produtores importantes por fatores climáticos (excesso de chuva em alguns casos e estiagem em outros) trouxe de volta a instabilidade.

Outros fatores, não menos importan-tes, que agitaram os preços foram as con-dições macroeconômicas que provocaram oscilação do dólar, levando investidores a alternar sua participação no mercado e acarretando incremento geral nos preços de commodities, não apenas do açúcar.

A produção e as exportações brasileiras evidenciaram o papel de destaque do Bra-sil no mercado mundial de açúcar. A safra brasileira de cana, apesar de superior à pas-sada, ficou abaixo da expectativa inicial do setor, acentuando os aumentos de preços internacionais praticamente a cada divul-gação de safra feita pela Unica.

Page 22: Ed55janeiro11

Revista Canavieiros - Janeiro de 2011

22

referência internacional para o mercado de açúcar, chegou a 33,98 centavos de dó-lar por libra-peso no dia 23 de dezembro. No início do ano, a cotação até chegou ao redor de 29 centavos de dólar, mas foi a partir de novembro que ela rompeu a bar-reira dos 30 centavos e seguiu avançando até o patamar atual.

Bem diferente das previsões iniciais sobre a safra da região Centro-Sul brasi-leira, que chegavam a 570-590 milhões de toneladas de cana moída, de acordo com a Unica, a safra 2010/11 não deve chegar a 560 milhões. De 1º de abril a 1º de dezem-bro, a moagem somava 543,68 milhões de toneladas de cana (aumento de 8,86% sobre 2009/10), resultando em produção de 33,02 milhões de toneladas de açúcar (elevação de 24,61%).

Segundo dados da Secex, as exporta-ções de açúcar bruto (VHP) totalizaram 17,7 milhões de toneladas de abril a de-zembro de 2010, 37% a mais que no mes-mo período de 2009 (12,9 milhões).

Paralelamente às exportações aqueci-das, o ritmo da economia brasileira tam-bém estimulou a demanda interna. Nesse contexto, mesmo com a produção nacional crescendo, compradores tiveram dificulda-de de adquirir açúcar, a menos que aceitas-sem os fortes reajustes que se sucedem.

Ao longo de 2010, a remuneração pro-porcionada pelo açúcar esteve sempre acima da obtida com o etanol, segundo cálculos do Cepea. A menor vantagem do açúcar frente tanto ao anidro como ao hi-dratado foi vista na primeira quinzena de julho, época em que o açúcar estava nos menores níveis de preço da safra. Naquele período, o açúcar cristal considerado para o Indicador CEPEA/ESALQ remunerou em média 32% a mais que o etanol anidro

e 43% a mais que o hidratado – Indicadores CEPEA/ESALQ, todos referentes ao estado de SP. Do final de março até final de abril, no entanto, a vantagem do açúcar sobre o anidro havia che-gado a 130% e, em relação ao hidratado, a 155%.

Analisando-se a comerciali-

zação do açúcar no mercado do-méstico (estado de SP) e no ex-terior (referência Euronext Liffe

– contrato no. 5), em 32 semanas de um total de 50, a venda doméstica remunerou mais que a exportação, com a vantagem variando de 1% a 67%. No dia 30 de de-zembro, o Indicador do Açúcar Cristal CEPEA/ESALQ (estado de São Paulo) fechou a R$ 76,32/saca de 50 kg, ligeira alta de 1,01% no acumulado do mês.

Etanol: Em 2010, os preços de etanol, tanto anidro quanto hidratado, tiveram um comportamento sazonal menos acen-tuado que no ano-safra anterior. Em maio de 2009, o preço do hidratado atingiu o valor mínimo de R$ 0,6419/litro e o do anidro, de R$ 0,7426/l (valores deflacio-nados pelo IGP-M de novembro/10). Em 2010, os mínimos foram observados em junho, sendo de R$ 0,7535/l no caso do hidratado e de R$ 0,8654/l no do anidro – todos os valores são líquidos de impostos e de frete, referentes ao mercado paulista – dados do Cepea.

Comparando-se a média de preços dos meses de abril a novembro de 2010 com a do mesmo período de 2009, constata-se au-mento de 7% para o hidratado e de 8,7% no caso do anidro, em termos reais, conforme dados do Cepea. Para o hidratado, as mé-dias do período de abril a novembro foram de R$ 0,81543/l e de R$ 0,87278/l em 2009 e em 2010, respectivamente. O valor de R$ 0,87278/litro está entre as cinco menores mé-dias dos últimos 11 anos (série deflacionada), apesar do aumento observado sobre o ano anterior. No caso do anidro, a média de 2010, de R$ 1,01553/l, também ficou entre as cinco menores médias dos últimos 11 anos.

No ano-safra 2010/11, 55% da cana da região Centro-Sul foi utilizada na fabricação de etanol, percentual ligei-ramente inferior aos 56,3% de 2009/10 – posição até primeiro de dezembro di-vulgada pela Unica (União da Indústria

As expectativas com relação à safra da Índia, que começou a ser colhida em outubro, são de recuperação do equilíbrio interno, podendo resultar até mesmo em pequeno superávit. Assim, a par-ticipação indiana no mercado in-ternacional não deve ser suficien-temente expressiva para alterar a situação que se configurou.

A conjunção de escassez da commodity com baixos estoques e dificuldade em prever quando o mercado poderá voltar à normalidade fizeram com que o ano de 2010 ficasse marcado por no-vas e fortes altas de preços, batendo recor-des nos mercados internos e externos.

No Brasil, conforme dados do Cepea, o ano começou com preços bem elevados, acima dos R$ 70,00/saca de 50 kg, próxi-mos aos praticados em dezembro. Com a desvalorização das bolsas internacionais e início da colheita 2010/11 na região Cen-tro-Sul, usinas não conseguiram manter tais patamares e voltaram a vender açúcar cristal de boa qualidade na casa dos R$ 40,00 (o menor valor do ano, de R$ 39,99/sc, foi observado no dia 6 de julho).

Entre maio e agosto, pico de safra, os preços ficaram entre R$ 40,00 e R$ 50,00, porém já revertendo a tendência baixista. Segundo pesquisadores do Cepea, neste período, o setor açucareiro se deparou com problemas logísticos e filas enormes para embarque de açúcar devido à forte deman-da internacional, além do consumo interno também aquecido. A disputa entre consumi-dores internos e externos inflacionou os pre-ços da commodity, que também tiveram aju-da da forte valorização das cotações futuras – impulsionadas pela oferta baixa no curto e médio prazo, alta demanda e crescimento da safra brasileira abaixo do esperado.

A partir de setembro, os preços avança-ram em direção à máxima de R$ 76,20 em 22 de dezembro, também valor recorde (termos nominais). Do menor valor (iní-cio de julho) para o maior (final de dezem-bro), houve valorização de expressivos 90,55%. Em termos reais (IGP-M), a mé-dia de fevereiro/10, R$ 75,94/sc, é a maior do histórico Cepea, iniciado em 1996.

Batendo recordes de trinta anos, a Bol-sa de Nova York (ICE Futures), principal

Reportagem de Capa

Page 23: Ed55janeiro11

Revista Canavieiros - Janeiro 2011

23

de Cana-de-Açúcar). Apesar da rentabi-lidade do açúcar ter sido, durante todo o ano-safra, superior à do etanol (inde-pendente do tipo), a alocação da cana entre os dois produtos mudou pouco em relação à prevista no início do ano-safra 2010/11 (56,7% para etanol).

Segundo a Unica, a produção de eta-nol anidro e hidratado cresceu 24,61 e 10,19%, respectivamente, em relação ao período correspondente do ano-safra an-terior (abril a novembro). A produção to-tal de etanol atingiu 24,72 milhões de m3, sendo que, deste montante, 17,51 milhões de m3 referem-se a hidratado e 7,21 mi-lhões de m3 a anidro.

As vendas de etanol pelas unidades produtoras da região Centro-Sul, do início de abril ao final de novembro, somaram 17,75 milhões de m3 também segundo dados da Unica, o que representa dimi-nuição de 3,86% no comparativo com o mesmo período do ano passado. Essa que-da deveu-se, principalmente, ao menor volume exportado – redução de 40,42%. Só não foi maior porque houve aumento tanto do consumo de etanol anidro, puxa-do pelo crescimento das vendas de gasoli-na C, quanto do mercado de “outros fins”, incluindo o uso do produto na indústria petroquímica. Neste contexto, citam-se os casos do eteno e do polietileno verde, os quais têm sido cada vez mais olhados sob a ótica de sustentabilidade. A Unica estima que as vendas de etanol “outros fins” deve fechar a safra com crescimento superior a 50% relativamente ao último ano.

Do montante de etanol (total) dire-cionado ao mercado doméstico, 11,84 milhões de m3 referem-se ao hidrata-do e 7,21 milhões de m3 ao anidro. As exportações totalizaram apenas 1,5 mi-lhão de m3.

Mostrando grande capacidade de ge-renciamento da produção, as usinas, durante o correr da sa-fra, desidrataram o hidratado, visando garantir regularidade no abastecimento no mercado de gasolina C. Segundo pesqui-sadores do Cepea, o incremento na produção e a queda nas ex-portações de etanol permitiram que um volume maior do pro-duto fosse direcionado para o

atendimento do mercado interno.Segundo a Anfavea, no período de ja-

neiro a novembro de 2010, as vendas de automóveis e comerciais leves no Brasil foram de 3,037 milhões de unidades, au-mento de 7,71% em relação ao mesmo período de 2009; desse total, as de flex representaram 87%. Em 2009, no mes-mo período, as vendas de flex represen-taram 89%. As vendas de flex aumenta-ram em 5,27%, relativamente ao ano de 2009, enquanto às de veículos movidos a gasolina aumentaram 25% e a de movi-dos a diesel, 30%. Em termos absolutos, as variações foram de 49.182 unidades a mais a gasolina, 36.694 a mais a diesel e acréscimo de 131.634 no total de veícu-los flex. A Unica estima, com dados da Anfavea, que a frota de flex representa atualmente cerca de 46% do total de veí-culos e comerciais leves.

Segundo dados da ANP (Agência Na-cional de Petróleo, Gás Natural e Bio-combustíveis), de abril a outubro de 2010 foram vendidos nos postos da região Centro-Sul 8,33 milhões de m3 de etanol hidratado. No mesmo período de 2009, haviam sido 8,77 milhões de m3, obser-vando-se, assim, queda de 5%. Já no caso da gasolina C, foram comercializados, de abril a outubro, 11,25 milhões de m3 em 2009 e 12,7 milhões de m3 em 2010, au-mento de 12,94%.

Quando se olham os dados das sub-regiões do Centro-Sul (Centro-Oeste, Sudeste e Sul) divulgados pela Agência, observa-se que houve aumento nas ven-das de gasolina C e queda nas de etanol hidratado combustível em todas elas.

Por sua vez, focando-se a análise em estados do Centro-Sul, tem-se aumento de consumo de etanol hidratado no Para-ná (20,5%), Goiás (13,6%) e Mato Grosso (6,9%), e queda em todos os demais esta-dos (MG, SP, RJ, ES, MS, SC, RS) – os

preços maiores neste ano, relativamente ao anterior, levaram à perda de competitivida-de do etanol frente à gasolina em alguns estados do Centro-Sul ao longo da safra. À medida que a frota flex cresce, também aumenta o grau de substituibilidade entre o combustível fóssil e o renovável.

Curiosamente, no estado de São Pau-lo, maior produtor nacional, houve uma pequena redução do consumo de etanol hidratado (-1%) relativamente ao ano anterior, considerando-se o período de abril a novembro. Isso ocorreu mesmo com o preço competitivo em relação ao da gasolina ao longo de toda a sa-fra – toma-se como base o diferencial de rendimento de 70% – e de ter havido aumento da frota flex.

Diante desses dados, algumas ques-tões são suscitadas: os maiores preços do etanol neste ano, relativamente ao passado, poderiam ter levado a um me-nor uso da mistura “rabo de galo”, moti-vando a queda do consumo de hidratado e aumento do consumo de gasolina C? Se isso ocorreu, o efeito é suficiente-mente grande para compensar o cresci-mento esperado em função do aumento da frota flex? Outros fatores poderiam estar contribuindo para a queda do con-sumo de etanol, como o aumento do uso do GNV (muito freqüente em táxis) pela queda de seu preço? Por último, questiona-se se o diferencial de rendi-mento da gasolina e etanol hidratado tido em consideração pelos proprietá-rios dos carros flex na hora de abastecer é mesmo 70%.

O ano se encerra com recuperação dos preços para o segmento de etanol – no comparativo com os três anos-safra ante-riores – e com perspectivas de que a varia-ção sazonal continue diminuindo, o que reflete a reestruturação do setor em curso nos últimos anos. Com isso, deve ser ga-

rantida também a remuneração da atividade.

Em dezembro, o Indicador CEPEA/ESALQ mensal do anidro foi de R$ 1,2018/litro, ligeiro aumento de 1,4% sobre o de novembro. Para o hidrata-do, a média foi de R$ 1,0751/litro, alta de 7,4% frente ao pe-ríodo anterior. RC

Page 24: Ed55janeiro11

Revista Canavieiros - Janeiro de 2011

24Destaque

Feicana/Feibio Araçatuba espera 20 mil visitantes

Há nove anos, Araçatuba, um dos principais pólos brasileiros na produção de bioenergia, é sede

da Feicana/FeiBio - Feira de Negócios do Setor de Energia, evento de destaque dentro do circuito nacional de mostras do agronegócio da cana. Neste ano, a Feica-na FeiBio acontece entre os dias 15 e 17 de fevereiro, no Recinto de Exposições Clibas de Almeida Prado.

Para os três dias do evento são espera-dos cerca de 20 mil visitantes dos quatro cantos do Brasil e de algumas partes do mundo, que buscam conferir as novi-dades e as tendências de mercado para o decorrer do ano, uma vez que, a feira abre o calendário de eventos do setor.

Referência em tecnologia industrial, agrícola, e intercâmbio de conhecimen-tos, a Feicana FeiBio representa o movi-mento de um mercado que enfrentou cri-ses e buscou oportunidades nos últimos anos, mas que continua se expandindo.

Consolidada, feira abre o calendário de eventos do setor

A exposição das últimas tecnologias da indústria bioenergética ficará por con-ta de aproximadamente 150 empresas, distribuídas dentro de pavilhão climati-zado de 6.000 m² e na área externa de 12 mil m², destinada a máquinas e imple-mentos agrícolas. Simpósios com pales-trantes renomados completam a progra-mação da feira.

HomenagensHá quatro anos a Safra Eventos criou

uma noite especialmente voltada às feras do setor da bioenergia: o Prêmio Cana-Sauro, que reconhece profissionais que, por mais de 30 anos contribuíram para evolução da agroindústria da cana-de-açúcar. Ao todo já foram entregues mais de 200 troféus para esses personagens da história do setor bioenergético no Brasil.

A noite de gala dos CanaSauros está mar-cada para 14 de fevereiro, um dia antes do início da Feicana FeiBio Araçatuba. A ceri-mônia será realizada no Vívere Eventi, um dos espaços mais requintados da cidade.

A exemplo das edições anteriores, o CanaSauro reconhece diversos profis-sionais e, entre eles, elege o CanaSauro Rex, prêmio master da categoria. Em sua primeira edição, no ano de 2008, o grande homenageado foi Roberto Rodri-gues, ex ministro da Agricultura, Pecuá-ria e Abastecimento. No ano seguinte, foi a vez do empresário Cícero Junqueira, um dos pais do Proálcool. Pedro Izamu Mizutani, presidente da Cosan Açúcar e Álcool, foi o destaque de 2010, edição que ainda premiou a primeira mulher Ca-naSauro, Mariza Tonello Peres. Em 2011 o grande homenageado será o presidente da Datagro, Plínio Nastari, especialista de renome em assuntos relacionados a etanol e açúcar. RC

Fot

o: A

sses

sori

a de

Impr

ensa

Saf

ra E

vent

os

Fot

o: R

onal

do G

omes

.

Da Redação

Page 25: Ed55janeiro11

Revista Canavieiros - Janeiro 2011

25

Page 26: Ed55janeiro11

Revista Canavieiros - Janeiro de 2011

26Informações Setoriais

CHUVAS DE DEzEMBROe Prognósticos Climáticos

As chuvas do mês de DEZEMBRO de 2010 são apresentadas no quadro a seguir.

Engº Agrônomo Oswaldo AlonsoAssessor Técnico Canaoeste

A média das observações do mês de DEZEMBRO (230mm) “ficaram” pouco abaixo da média das normais climáticas (253mm). A soma de chuvas significativamente superior às normais não ocorreu neste mês. Notou-se, sim, ocorrências de chuvas próximas a abaixo das respectivas médias históricas em todos os locais observados.

O Mapa 1 abaixo, mostra que em meados de DEZEMBRO (16 a 19) as condições hídricas do

solo ainda se mostravam entre médias a desfavoráveis na metade Oeste do Esta-

do de São Paulo.

O Mapa 3 - ao final de DEZEMBRO de 2010 - mostra que, além da grande semelhança com meados do mês (Mapa

1), as chuvas mais intensas e freqüentes que ocorreram durante este DEZEM-BRO, na área Sucroenergética paulis-ta, concentraram-se na “faixa metade” Nordeste-Sudoeste para o Sul do Estado.

Mapa 1:- Água Disponível no Solo entre 16 a 19 de DEZEMBRO de 2010. Mapa 2:- Água Disponível no Solo ao final de DEZEMBRO de 2009.

Page 27: Ed55janeiro11

Revista Canavieiros - Janeiro 2011

27

RC

A faixa “meio oeste” apresentou-se com baixa a crítica Disponibilidade de Água no Solo durante o mês todo. Ao final de DEZEMBRO de 2009 – Mapa 2, nota-se que quase no Centro e extremos Oeste e Sudoeste do Estado as Disponibilidades de Água no Solo estiveram, também, baixas a críticas.

Para subsidiar planejamentos de ativi-dades futuras, a CANAOESTE resume e cita abaixo o prognóstico climático de consenso entre INMET (Instituto Nacio-nal de Meteorologia) e INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) para os meses de janeiro a março de 2011:

• As temperaturas médias poderão ser próximas a ligeiramente acima das nor-mais climáticas em toda Região Centro-Sul do Brasil;

• Como ilustrada no Mapa 4, a previ-são de chuvas para os meses de janeiro a março mostra que serão próximas às normais climáticas em quase toda área sucroenergética da Região Centro-Sul do Brasil, excetuando-se os Estados da Re-gião Sul, onde as chuvas “ficariam” abai-xo das respectivas médias históricas;

• Como referência, as normais cli-máticas de chuvas para Ribeirão Pre-

to e municípios vizinhos, pelo Cen-troCana e Apta-IAC, são de 280mm em janeiro, 220mm em fevereiro e 165mm em março.

Porém, a SOMAR Meteorologia pre-vê que as chuvas poderão ficar acima das respectivas médias climáticas nos meses de janeiro e fevereiro. En-quanto que, em toda região de abrangência CA-NAOESTE, há grande probabi-lidade de que as chuvas possam “ficar” abaixo da normalidade cli-mática nos meses de março e abril.

Quanto aos impactos das condições climá-ticas previstas para estes me-ses, a CANA-OESTE propõe aos produtores que continuem atentos aos mo-n i t o r a m e n t o s das infestações

Mapa 3:- Água Disponível no Solo, 50cm de profundidade, ao final de DEZEMBRO de 2010.Mapa 2:- Água Disponível no Solo ao final de DEZEMBRO de 2009.

e indispensáveis controles das cigarri-nhas quando recomendados, visando às certas e crescentes demandas por cana na(s) próxima(s) safra(s).

Persistindo dúvidas, consultem os Técnicos mais próximos ou através do Fale Conosco CANAOESTE.

Mapa 4:- Prognóstico de Consenso entre INMET e INPE para a Região Centro-Sul durante o trimestre janeiro a março de 2011.

Adaptado pela CANAOESTE

RC

Page 28: Ed55janeiro11

Revista Canavieiros - Janeiro de 2011

28Informações de Safra

Adaptações: Oswaldo Alonso Assessor Técnico CANAOESTE

Na Região Centro Sul, apenas 21 Unidades Produtoras continuam operando após dezembro de 2010

(UNICA). Os dados comparativos das sa-fras 2009/2010 e 2010/2011, ao final de dezembro são apresentados na Tabela 1.

Pelos dados da Tabela 1 e ao final de dezembro de 2010, pode-se notar que, na Região Centro Sul, houve acréscimo de quase 30 milhões de toneladas de cana es-magadas na safra 2010/2011 em relação à safra 2009/2010; enquanto que, no Estado de São Paulo este acréscimo foi de pouco mais de 7 milhões de toneladas, eviden-ciando o maior crescimento em moagem e produção de açúcar e etanol nos demais Es-tados da Região Centro Sul que no Estado de São Paulo, embora o mix de produção das Unidades Produtoras do Centro Sul te-nha sido maior em etanol que as paulistas.

Entretanto, ao se observar os dados fi-nais da safra 2009/2010 e os (quase) finais da de 2010/2011, apresentados na Tabela 2 abaixo, os aumentos de moagens e pro-duções de açúcar e etanol na atual safra da Região Centro Sul foi de apenas 13 milhões de toneladas de cana (2,4% superior). En-tretanto, a conjugação dos (principais)fato-res: melhores aproveitamento de tempo de moagem, qualidade tecnológica da matéria prima e remuneração pelo açúcar, condu-ziu ao mix de produção mais açucareiro. Guardadas as proporções, vide Tabela 3, as observações acima são as mesmas para o Estado de São Paulo.

Os estoques brasileiros de passagem de açúcar e etanol, face às produções equilibradas pelos preços ao consumidor, deverão ser justos, mas sem desabasteci-mento. (UNICA e DATAGRO). Em razão dos expostos acima, os preços de açúcar, etanol e de cana serão mais remunerado-res, cobrindo, mesmo que tangente (pela pressão da menor produtividade), o custo pleno de produção de cana.

A produção de matéria prima para a safra vindoura (2011/2012), sob a ótica de “hoje”, não será muito diferente do da safra 2010/2011. Com demandas cres-centes de açúcar e do mercado interno de etanol, pode-se prever que seus preços médios deverão ser, mesmo com as vola-tilidades do açúcar de mercado externo, ligeiramente superior ao que se projeta de “fechamento” para esta safra.

Face aos valores em R$/kg ATR de “fechamento” desta safra e o da próxi-

Safra Sucroenergética 2010/2011Região Centro Sul

ma-futura, a CANAOESTE tem a propor aos produtores de cana que procedam aos monitoramentos e controles (quando recomendados) da cigarrinha das raízes, esmeradas operações de plantios, co-lheita, tratos culturais das soqueiras, re-novações de canaviais, visando obter as

melhores produtividades. Uma vez que, boas produtividades e qualidades sempre foram garantias de maiores receitas bru-tas e líquidas.

ÚNICA - União da Indústria da Cana de Açúcar; DATAGRO - Cana, açúcar e álcool.

RC

Page 29: Ed55janeiro11

Revista Canavieiros - Janeiro 2011

29

Page 30: Ed55janeiro11

Revista Canavieiros - Janeiro de 2011

30Assuntos Legais

Licenciamento Ambiental de Atividades Agropecuárias em São Paulo – um “Cobertor Curto”

Em 23 de dezembro de 2010, as Se-cretarias de Meio Ambiente e de Agri-cultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, fizeram publicar no Diário Oficial do Estado, a Resolução Conjun-ta SMA/SAA nº 06, que dispõe sobre o licenciamento ambiental de atividades agropecuárias.

Esta norma, ao revisar os critérios utilizados no licenciamento ambiental estadual, de acordo com as peculiarida-des dos produtores de São Paulo, vem simplificar alguns tipos de procedimen-tos de licenciamento, almejando com isso dar agilidade aos processos e re-colocar os produtores em condições de respeitar a legislação pertinente.

Porém, apenas alguns empreendi-mentos agropecuários que possuem re-duzido potencial poluidor/pagador serão passíveis de procedimento simplificado de Dispensa de Licenciamento Ambien-tal, desde que atendam, também, a le-gislação pertinente, a de uso e conser-vação do solo, a de agrotóxicos, além de adotar boas práticas de produção agro-pecuária e, ainda, desde que não supri-mam vegetação nativa ou intervenham em áreas de preservação permanente.

Segue abaixo a relação dos empreen-dimentos listados na resolução:

I. Cultivo de espécies de interes-se agrícola temporárias, semi-perenes e perenes;

II. Reflorestamento econômico;

III. Criação de animais domésti-cos de interesse econômico, exceto as atividades de avicultura, suinocultura e aquicultura;

IV. Apicultura em geral;

V. Aquisição de máquinas, imple-mentos e insumos agrícolas;

VI. Limpeza de pastagens quando

a vegetação a ser removida seja cons-tituída apenas por estágio pioneiro de regeneração de acordo com a legislação vigente;

VII. Limpeza de drenos artificiais e reservatórios de água para irrigação em áreas rurais contemplando remo-ção de sedimentos (solo) acumulados, da vegetação aquática e matéria orgâ-nica que estejam prejudicando a fi-nalidade original do dreno, nos casos em que tal limpeza não implicar em nova intervenção em APP, e desde que dada destinação adequada ao material oriundo da limpeza;

VIII. Construção de reservatórios d´água para atividades agropecuárias até 50.000 m², desde que os reservató-rios sejam construídos por escavação, fora de APP e não resultantes do barra-mento de cursos d´água;

IX. Manutenção e recuperação de aterro de açude, quando tais operações não implicarem em aumento da ocupa-ção já existente em APP;

X. Manutenção de estradas e car-readores internos;

XI. Recuperação e reforma de pontes, quando tais operações não im-plicarem em aumento da ocupação já existente em área de preservação per-manente;

XII. Construção, reforma ou am-pliação de barracão para atividades agropecuárias;

XIII. Construção, reforma ou am-pliação de centros de atendimento ao turismo rural e comercialização de pro-dutos artesanais, e

XIV. Reforma de imóveis, sem am-pliação de área construída, e ligações de energia elétrica em Área de Proteção dos Mananciais da Região Metropolita-na de São Paulo.

Em todos estes casos, caberá à Secre-taria de Agricultura e Abastecimento a emissão da Declaração de Conformidade da Atividade Agropecuária, que deverá ser emitida em duas vias, sendo uma en-tregue ao interessado e a outra encami-nhada à SMA/Cetesb (Companhia Am-biental do Estado de São Paulo), após o requerimento do interessado.

Já nos projetos agropecuários, cuja implantação ocorra em áreas acima de 1.000 hectares, deverão, independente-mente de sua natureza, ser licenciados pela Cetesb, podendo a SMA e a SAA estabelecer procedimentos específicos nestes casos. Já as atividades agrosil-vopastoris não abrangidas pela norma, continuarão a ser objeto de licencia-mento junto à CETESB.

Pelo visto, referida norma visa ame-nizar um pouco a angústia por que passa o produtor agropecuário em São Paulo para licenciar suas atividades mais corri-queiras, mas não resolve o problema por completo, pois o próprio Estado exige a averbação da Reserva Florestal Legal (mínimo de 20% de cada propriedade rural) de todos os demais empreendi-mentos agropecuários (irrigação com intervenção em APP, corte de árvores isoladas, regularização de represas, etc.), o que inviabiliza mais de 90% das pro-priedades rurais paulistas, na medida em que as atividades agropecuárias do Esta-do se encontram consolidadas em muito antes desta limitação ambiental (Reserva Legal), tanto que levantamento do pró-prio governo aponta que, observando o atual Código Florestal (Lei nº 4.771/65), haveria a necessidade de substituir cerca de 3,7 milhões de hectares de terras pro-dutivas por áreas de vegetação nativa.

Page 31: Ed55janeiro11

Revista Canavieiros - Janeiro 2011

31

Mistificadores aproveitam a tragédia do Rio para impor a sua pauta ideológica: a mentira absurda sobre o novo Código Florestal

Não bastasse a tragédia do Rio de Ja-neiro ceifar centenas de vidas, uma outra vai se desenhando, esta contra a inteli-gência e os fatos. Lobbies organizados os mais variados aproveitam os desastres que colhem a população para tentar impor a sua agenda. Há coisa de dois dias, os devo-tos da Igreja dos Santos do Aquecimento Global dos Últimos Dias, desmoralizados pelo frio de trincar catedrais do Hemisfé-rio Norte (pelo terceiro anjo consecutivo), resolveram dirigir a sua litania para as chu-vas do Hemisfério Sul, efeito, asseguram, do que chamam agora de “desordem cli-mática”. Para eles, “desordem climática” são os eventos da natureza contra os quais se construiu a civilização humana. Muitos podem não acreditar, mas a Terra já foi um lugar mais inóspito - especialmente quan-do havia menos tecnologia para domá-la. Os tontos, ao ler comentários como este, imaginam que o mundo se divide em dois grupos: o deles, que quer preservar a natu-reza, e dos “outros”, que querem destruí-la. Adivinhem quem costuma contar com os milhões das ONGs…

Com o devido respeito aos profissio-nais, que certamente buscaram fazer um trabalho sério, asseguro que o lobby am-bientalista conseguiu emplacar a manchete da Folha deste domingo com uma casca-ta formidável, que atenta de modo brutal contra os fatos e contra a lógica. Lemos na primeira página, em letras que antigamente se chamavam “garrafais”: “Novo Código Florestal amplia risco de desastre”. No texto, escrevem Vanessa Correa e Evandro Spinelli:

“As mudanças propostas pelo projeto de alteração do Código Florestal - pensadas para o ambiente rural e florestas - ampliam as ocupações de áreas sujeitas a tragédias em zonas urbanas. O texto em tramitação no Congresso deixa de considerar topos de morros como áreas de preservação perma-nente e libera a construção de habitações em encostas. Locais como esses foram os mais afetados por deslizamentos de terra na semana passada na região serrana do Rio, que mataram mais de cinco centenas de pessoas. O projeto ainda reduz a faixa de preservação ambiental nas margens de rios, o que criaria brecha, por exemplo,

Por Reinaldo Azevedo, colunista da Veja

para que parte da região do Jardim Panta-nal, área alagada no extremo leste de São Paulo, seja legalizada. A legislação atual proíbe a ocupação em áreas de encostas a partir de 45 de inclinação, em topo de mor-ro e 30 metros a partir das margens dos rios - a distância varia de acordo com a largura do rio.”

Eu realmente não sei como os repórte-res chegaram a essa conclusão. Ou melhor: sei. Eles resolveram endossar a leitura en-viesada de Marcio Ackermann, geógrafo e consultor ambiental, autor do livro “A Ci-dade e o Código Florestal”, que fala à re-portagem. A propósito: ELE É CONSUL-TOR DE QUEM? A íntegra do relatório do deputado Aldo Rebelo (PC do B) está aqui. Como assegura o próprio parlamentar à Folha, seu texto trata do código em face da agricultura e da pecuária; não procura ar-bitrar sobre áreas urbanas. Ele deu a devida explicação ao jornal. Ela bastava para que se concluísse: “Essa reportagem não exis-te”. Não adiantou nada! Ela foi publicada, os repórteres asseveraram que o texto diz o que ele não diz, e a coisa virou manchete.

Leiam vocês mesmos. Rebelo nem se-quer menciona “construção de habitação em encostas”. Todas as vezes que o texto se refere a “inclinação”, trata de atividade rural. IMPORTANTÍSSIMO: a proposta não “libera” área nenhuma, limitando-se a legalizar aquelas de cultura já consolida-da.

E o mesmo vale para as parcas referên-cias às áreas urbanas. O Inciso IV do Arti-go 2º das Disposições gerais (página 245 do texto) define o que o é uma “área urbana consolidada”:

IV. área integrante do perímetro urbano, definido pelo plano diretor municipal refe-rido no art. 182, § 1°, da Constituição Fe-deral ou pela lei municipal que estabelecer o zoneamento urbano, que, além de malha viária implantada, tenha, no mínimo, três dos seguintes elementos de infraestrutura urbana implantados:

a) drenagem de águas pluviais urbanas;b) esgotamento sanitário;c) abastecimento de água potável;d) distribuição de energia elétrica; oue) limpeza urbana, coleta e manejo de

resíduos sólidos.

Esse mesmo Artigo 2º, na página 246, estabelece, no Inciso VIII, os itens que compõem o chamado “Interesse social”. Na alínea “d”, lê-se:

“d) a regularização fundiária de assen-tamentos humanos ocupados predominan-temente por população de baixa renda em áreas urbanas consolidadas, observadas as condições estabelecidas na Lei 11.977, de 7 de julho de 2009;”

Sabem o que é a Lei 11.977? É a do programa “Minha Casa, Minha Vida”. Só nessas circunstâncias Aldo Rebelo tratou da questão urbana.

Outro lado e outro-ladismoOuvir o “outro lado”, quando isso não

é simples maneirismo, é essencial no jor-nalismo. Praticar “outro-ladismo” é um desastre para a inteligência. A proposta de Rebelo para o novo Código Florestal NÃO TEM QUALQUER RELAÇÃO, NEM A MAIS REMOTA, COM ÁREAS URBANAS. A Folha ouve o tal geógrafo, que vende seu peixe - exposto na vitrine - e depois ouve Rebelo, que, evidentemente, nega que uma coisa tenha relação com a outra. O jornal compra a versão errada.

“Versão errada?” Sim! Não se trata de questão de gosto. Desafia-se aqui alguém a demonstrar por que meios, SEGUNDO O QUE HÁ NO TEXTO, “as mudanças pro-postas pelo projeto de alteração do Código Florestal ampliam as ocupações de áreas sujeitas a tragédias em zonas urbanas”.

Pode-se gostar ou não da proposta de Aldo Rebelo - eu, por exemplo, a considero sensata. Insensato é mandar reflorestar áreas que dedicadas à agricultura há 100 anos, por exemplo… Mas que se desgoste do texto segundo o que nele vai, sem delírio mili-tante. Parte do que foi destruído no Rio era, sim, “área urbana já consolidada”, segundo o que vai definido no texto, mas outra parte não: não reunia os requisitos ali dispostos.

Vênia máxima, a manchete da Folha não existe porque o problema que ela de-nuncia também não existe. Basta ler o re-latório de Aldo Rebelo, entendendo o que nele vai escrito, para constatá-lo. Ou será que é impossível combater o novo Código Florestal dizendo só a verdade?

(Texto retirado do Blog de Reinaldo Azeve-do - http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/)

RC

Page 32: Ed55janeiro11

Revista Canavieiros - Janeiro de 2011

32“General Álvaro Tavares Carmo”

Do álcool ao etanol: trajetória única

A história, o sucesso e a crescente importância global da indústria brasileira de etanol de cana-de-açúcar são os destaques do livro “Do álcool ao etanol: trajetória única,” lançado hoje pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNI-CA). A obra mostra em detalhes o surgimento, o desenvolvimento e a consolidação do inovador projeto brasileiro de substituição da gasolina por etanol, hoje exemplo para o mundo de como via-bilizar o encontro da geração de energia com a preservação ambiental.

A obra, de autoria de Margarida Cintra Gordi-nho, conta como o Brasil se converteu no maior laboratório de desenvolvimento de motores bi-combustíveis do planeta e em um dos protago-nistas no esforço global de redução dos gases de efeito estufa, que causam o aquecimento do planeta. Enriquecem o texto diversas entrevis-tas com personagens marcantes da indústria da cana, realizadas nos últimos anos, a pedido da UNICA, pelo jornalista Mário de Almeida.

Conforme explica Marcos Sawaya Jank, pre-sidente da União da Indústria de Cana-de-açúcar (UNICA), o livro trata de “uma alternativa re-novável que colocou o Brasil na vanguarda do planeta no campo da substituição de petróleo e do combate às mudanças do clima. Já vivemos a era da tração animal, a era do carvão e agora estamos começando a sair da era do petróleo. A era da energia feita com carbono reciclado via fotossíntese faz muito mais sentido!”.

Fonte: UNICA – União da Agroindústria da Cana-de-açúcar

Os interessados em conhecer as sugestões de leitura da Revista Canavieiros podem procurar a Biblioteca da Canaoeste, na Rua Augusto Zanini,

nº1461 em Sertãozinho, ou pelo telefone :(16)3946-3300 - Ramal 2016

Esta coluna tem a intenção de maneira didática, esclarecer algumas dúvidas a respeito do português.

“ Penso em ficar só, mas minha natureza pede diálogo e afeto” - Lya Luft

Cultivando a Língua Portuguesa

PARA VOCÊ PENSAR:

Dicas e sugestões, entre em contato: [email protected]* Advogada,Profa. de Português, Consultora e Revisora, Mestra USP/RP, Especialista em Língua

Portuguesa, Pós-Graduada pela FGV/RJ, com MBA em Direito e Gestão Educacional, autora de vários livros como a Gramática Português Sem Segredos (Ed. Madras), em co-autoria.

32

...muitos disseram sobre o poder que a música tem de nos fazer lembrar pessoas, passagens na nossa vida.

Assim, faço menção de alguns trechos musicais. Espero que gostem...

“Resposta - Skank (Os versos que se fizeram e não se responderam)”

“Paciência - Lenine (mesmo quando tudo pede... a vida não pára)”

“Deixa a vida me levar” - Zeca Pagodinho (sou feliz e agradeço por tudo)

Prezado amigo leitor:Seja bem-vindo o Ano Novo com ares de novo ano!!!Agradeço por tê-lo como meu leitor amigo!Esclareço o pedido: as dúvidas/respostas elaboradas e ex-

plicadas por mim são utilizadas em todas as esferas profis-sionais desde que o leitor faça a devida “analogia” para a sua área de trabalho. Opto por um exemplo... deixo para empregar a regra exposta conforme você necessite na oralidade e/ou escrita.

A Língua Portuguesa agradece!

1) - Dor de dente?Pedro procurou um “cirurgião dentista”.

...mas não o encontrou por causa do hífen!O correto é: cirurgião-dentista (usar o hífen na expressão)O plural: cirurgiões-dentista e cirurgiões-dentistas (segundo o Novo Acordo Or-

tográfico-5 edição-VOLP)

2) Maria está aproveitando a “liquidação” realizada no Shopping Center...

Muito bem, Maria! Boas compras!Segundo o Novo Acordo Ortográfico, a regra geral: o trema não é mais usado.

3) Em virtude das últimas notícias na mídia o verbo doar precisa ser “conjugado na prática”...

- Maria disse:Eu “doo” sempre. Sinto-me bem em poder ajudar...

...e a Língua Portuguesa agradece o gesto também.

O Novo Acordo Ortográfico: o hiato “ ôo” deixa de receber acento nas palavras paroxítonas.

O correto é “oo”. ( correto doo)

Page 33: Ed55janeiro11

Revista Canavieiros - Janeiro 2011

33

Eventos em Fevereiro 2011FEICANA FEIBIO 2011

Empresa Promotora: Safra EventosTipo de Evento: Feira Início do Evento: 15/02/2011 Fim do Evento: 17/02/2011 Estado: SP Cidade: AraçatubaLocalização do Evento: Recinto de Exposições Clibas de

Almeida PradoRua Dr. Alcides Fagundes Chagas, 600 - Aviação Site: www.feicana.com.brTelefone: (18) 3624 9655

SHOwTEC 2011 Empresa Promotora: Fundação MS Tipo de Evento: Encontro / Simpósio Início do Evento: 01/02/2011 Fim do Evento: 03/02/2011 Estado: MS Cidade: Maracaju Localização do Evento: Fundação MS - Estrada da Usina

Velha, km 2 Informações com: Fundação MS Site: www.fundacaoms.org.br Telefone: (67) 3454-2631 E-mail: [email protected]

SHOw RURAL COOPAVEL 2011 Empresa Promotora: Coopavel Cooperativa Agroindustrial Tipo de Evento: Exposição / Feira Início do Evento: 07/02/2011 Fim do Evento: 11/02/2011 Estado: PR Cidade: Cascavel Localização do Evento: Show Rural Coopavel Informações com: Coopavel

Site: www.showrural.com.br Telefone: (45) 3225-6885 E-mail: [email protected]

XXXIV CONgRESSO PAULISTA DE FITOPATOLOgIA Empresa Promotora: ITAL, IAC e APF Tipo de Evento: Congresso Início do Evento: 15/02/2011 Fim do Evento: 17/02/2011 Estado: SP Cidade: Campinas Localização do Evento: Av. Barão de Itapura, 1481 - Botafogo Informações com: Eliane Site: eventos.fundepag.br:81/pagina.php?link=043a177306

3d0775526101390a37 Telefone: (19) 3743.1758 E-mail: [email protected]

Page 34: Ed55janeiro11

Revista Canavieiros - Janeiro de 2011

34

VENDE-SEColhedora de soja SLC 6200, ano

1990, com cabine e ar condicionado.Tratar com Julio Cesar Lovato pelo

telefone (16) 9196 5852

VAgASTemos 3 vagas para treminhão ou plata-

forma no transporte de cana inteira, em Usi-na da região de Jaguariúna, na safra 2011. Os interessados deverão ligar para o Leonardo no telefone (19) 9284-2216 ou através do email [email protected]

VENDEM-SE• Caminhão MB L 2325 cor verde,

diferencial curto, pneus novos, motor com 5000 km rodados, ano 94.

• Caminhão MB L 2325 ano 91 com

gaiola de planta (está trabalhando), cam-bio 16S, cor azul.

Tratar com Verguinha pelos telefones (16) 9205 4136 ou (16) 9139 8301 ou pelo email: [email protected]

VENDE-SE Carreta de cana inteira de 4 eixos, Rondon,

rodoviária, cor vermelha, toda reformada. Tratar com Macedo pelo telefone

(16) 8152 7322 ou pelo email: [email protected].

VENDE-SEPlantadeira de cana automática, sulca,

aduba, distribui os toletes, aplica inse-ticida, cobre. Trator 180cv, com quatro pneus alta flutuação e sistema Tanden.

Tratar com Cristian pelo telefone

(65) 8155 4268 ou pelo email: [email protected].

VENDE-SE Caminhão MB 2217, traçado, pronto

para o plantio. Ano 79, pneus bons! Tratar com Reinaldo pelo telefone (17) 9705 2387 ou pelo email: [email protected].

VENDE-SEFabrica de aguardente completa, com

capacidade de 1000 lts/hora.Tratar com Marcio Viana pelo telefo-

ne (31) 9965 4709 ou pelo email: [email protected].

VENDE-SEVarredura de adubo; Tratar com Val-

ter pelo telefone (16) 9184-3385

Page 35: Ed55janeiro11

Revista Canavieiros - Janeiro 2011

35

Page 36: Ed55janeiro11

Revista Canavieiros - Janeiro de 2011

36