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Revista Canavieiros - Maio de 2010 1

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Revista Canavieiros - Maio de 201044444

Artigo TécnicoArtigo TécnicoArtigo TécnicoArtigo TécnicoArtigo Técnico

Compactação do solo na colheita mecanizadada cana-de-açúcar

Morte ao biocentrismofascista!

Antonio Fernando Pinhei-ro PedroAdvogado e consultorambiental

IndiceIndiceIndiceIndiceIndiceEXPEDIENTEEXPEDIENTEEXPEDIENTEEXPEDIENTEEXPEDIENTE

CapaCapaCapaCapaCapa

OUTRASOUTRASOUTRASOUTRASOUTRASDESTDESTDESTDESTDESTAAAAAQUESQUESQUESQUESQUES

NotíciasNotíciasNotíciasNotíciasNotícias

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CanaoesteCanaoesteCanaoesteCanaoesteCanaoeste

- Balancete Mensal

- Orplana reúne-se com novo ministroda Agricultura

Agrishow da retomada

17ª edição da feira registrou um volumede financiamentos de R$ 1,150 bilhão,marca só menor do que a de 2004.Resultado indica que o agronegócio já serecuperou da crise

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NotíciasNotíciasNotíciasNotíciasNotíciasCopercanaCopercanaCopercanaCopercanaCopercana- Usina Coruripe inicia safra 2010;- Copercana realiza encontro paraprodutores de cana;- Dia de Campo dos produtores deovinos

PONTO DEVISTA II

CIRCULARCONSECANA

DESTAQUE

INFORMAÇÕESSETORIAIS

REPERCUTIU

ASSUNTOSLEGAIS

CULTURA

AGENDE-SE

CLASSIFICADOS

Revista Canavieiros - Maio de 201044444

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CONSELHO EDITORIAL:Antonio Eduardo Tonielo

Augusto César Strini PaixãoClóvis Aparecido Vanzella

Manoel Carlos de Azevedo OrtolanManoel Sérgio Sicchieri

Oscar Bisson

EDITORA:Cristiane Barão – MTb 31.814

JORNALISTA RESPONSÁVEL:Carla Rossini - MTb 39.788

DIAGRAMAÇÃO:Rafael H. Mermejo

EQUIPE DE REDAÇÃO / FOTOS:Carla Rodrigues - MTb 55.115

Marília F. PalaveriRafael H. Mermejo

COMERCIAL E PUBLICIDADE:(16) 3946-3311 - Ramal: 2008

[email protected]@revistacanavieiros.com.br

IMPRESSÃO:Empresa Jornalística, Editora e Gráfica

Sertãozinho

TIRAGEM:11.000 exemplares

ISSN:1982-1530

A Revista Canavieiros é distribuídagratuitamente aos cooperados, associa-

dos e fornecedores do SistemaCopercana, Canaoeste e Cocred. As

matérias assinadas são de responsabilida-de dos autores. A reprodução parcialdesta revista é autorizada, desde que

citada a fonte.

ENDEREÇO DA REDAÇÃO:A/C Revista CanavieirosRua Dr. Pio Dufles, 532

Sertãozinho – SP - CEP:- 14.170-680Fone: (16) 3946 3311 - (ramal 2190)

www.revistacanavieiros.com.br

www.twitter.com/[email protected]

Ponto de vistaPonto de vistaPonto de vistaPonto de vistaPonto de vista

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EntrevistaEntrevistaEntrevistaEntrevistaEntrevista

José Carlos ToledoPresidente da Udop (Uniãodos Produtores deBioenergia)

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Modelo de comercializaçãoprecisa ser reformulado

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Bons temposa vista

Editorial

Quando o assunto é biocombustí-vel, o Brasil demonstra vantagemfrente a outros países. Mas para

o presidente da Udop (União dos Produ-tores de Bioenergia), José Carlos Tole-do, apesar da superioridade brasileira, opaís ainda possui uma matriz energéticaincompleta. Para entender melhor esteassunto, a Canavieiros entrevistou JoséCarlos Toledo.

A reportagem de capa desta edição trazo balanço da 17ª Agrishow, realizada emRibeirão Preto de 26 a 30 de abril. O even-to ficou marcado como a “feira da retoma-da” por conta dos grandes e inúmeros ne-gócios fechados durante o evento, totali-zando o valor de R$ 1,150 bilhão, marca sómenor do que a de 2004. Este resultadoindica que o agronegócio já se recuperouda crise iniciada em 2008.

Os gerentes regionais do CTC (Centrode Tecnologia Canavieira), Mauro Sam-paio Benedini e Armene José Conde as-sinam o artigo técnico do mês sobre com-pactação do solo na colheita mecanizadada cana-de-açúcar. Ao longo do texto oleitor encontrará fotos e desenhos quefacilitam a compreensão do assunto, as-sim como explicações essenciais para suaárea de produção.

A secção “Ponto de Vista” traz artigoselaborados pelo advogado e consultor am-biental, Antonio Fernando Pinheiro Pedro,e pelo diretor adjunto da Canaoeste, JoséMario Paro. O primeiro aborda a preocu-pação com o biocentrismo e a gestão am-biental no Brasil. Já, o segundo, trata so-bre a importância de realizações de feirascomo a Agrishow e as suas grandiosastecnologias.

O destaque deste mês vai para a par-ticipação do presidente da Canaoeste,Manoel Ortolan, no fórum organizadopelo Canal Rural, durante a Agrishow2010, debatendo o tema “Crescer sem

Bons temposa vista

desmatar: o produtor à frente do seu tem-po”. Também participaram do debate, odeputado federal Aldo Rebelo, relator doprojeto que reformula o Código Flores-tal, a diretora da Abag-RP (AssociaçãoBrasileira do Agronegócio da Região deRibeirão Preto), Mônika Bergamaschi, eo diretor da Aprosoja (Associação dosProdutores de Soja do Estado de MatoGrosso), Ricardo Arioli.

Em Notícias Canaoeste, está o encon-tro da comitiva da Orplana com o minis-tro da Agricultura, Wagner Rossi. Naocasião, foi entregue uma carta com asprincipais preocupações do setor sucro-alcooleiro. A Orplana foi representadapelo seu presidente, Ismael Perina Juni-or, a vice-presidente, Maria Christina Pa-checo, o diretor tesoureiro, José Coral, epelos conselheiros, Antonio Carlos Bol-drin (MG), Gustavo Rattes (GO), o presi-dente da Canaoeste, Manoel Ortolan(SP), Ricardo Magnani (MT) e ClementeLunardi (Consecana-SP).

As Notícias Copercana ficaram porconta do encontro realizado pela coope-rativa em Frutal para produtores de canada região. O evento contou com a partici-pação de produtores e cooperados, alémde convidados e autoridades, como o di-retor da Copercana, Pedro Esrael Bighettie a prefeita da cidade, Maria Cecília Mar-chi Borges. Ainda em Notícias Coperca-na, no dia 27 de março, foi realizado o IDia de Campo dos produtores de ovinosparceiros da Copercana na Fazenda Pa-lhadão, em Jardinópolis. E também a pre-sença da Copercana na missa solene daUsina Coruripe, que marca o início da sa-fra 2010/11.

Além dessas notícias, não deixe de con-ferir o resultado da safra de grãos 2009/10,as “Informações Setoriais” com o asses-sor técnico da Canaoeste, Oswaldo Alon-so e a secção “Assuntos Legais” assinadapelo advogado, Juliano Bortoloti.

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Boa leitura!Conselho Editorial

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Modelo de comercializaçãoprecisa ser reformulado

Entrevista

José Carlos ToledoJosé Carlos ToledoPresidente da Udop (União dos Produtores de Bioenergia)

Modelo de comercializaçãoprecisa ser reformulado

Carla Rodrigues

Para o presidente da Udop(União dos Produtores de Bi-oenergia), José Carlos Toledo,

é importante e necessário que o Bra-sil aprenda com os erros cometidosno passado e refaça um novo mode-lo de comercialização, correto e justotanto para o consumidor quanto paraos produtores. Ele também destacaos diferenciais competitivos do Bra-sil em relação a outros países e acre-dita que o ingresso de investimentosestrangeiros pode ajudar o setor a seconsolidar. Leia, a seguir, a entrevis-ta que ele concedeu à Canavieiros.

Revista Canavieiros: Qual a im-portância da agroenegia para amatriz energética brasileira?

José Carlos Toledo: A agroener-gia cada vez ganha mais importância.A participação dos biocombustíveis

na matriz energética tem um cresci-mento muito mais forte do que o con-sumo, crescendo na faixa de 13% nosúltimos quatro anos e deve cair parauma faixa de 7 a 8% a partir de agora.Esse aumento é muito maior do queo crescimento do PIB (Produto In-terno Bruto), o que nos mostra a im-portância dos biocombustiveis namatriz energética.

Revista Canavieiros: Um dos pro-blemas dos biocombustíveis é a os-cilação de preços nas bombas. O quepode ser feito para contornar isso?

Toledo: O grande problema deuma commodity - e a agroenergia éuma commodity - é que quando seproduz mais do que o consumo, opreço cai, e quando se produz me-nos que o consumo, o preço sobe.Agora o que eu acho importante, é

que temos de aprender com os errosdo passado e também ver que 2009 foium ano típico. Chegamos a vender olitro de etanol a R$ 0,60 e a R$ 1,40.Então, o modelo de comercializaçãoestá errado, precisamos desenvolveralgo para proteger este modelo. Ummeio termo, entre não tão baixo e nãotão alto. Da forma como está, tanto oprodutor quanto o consumidor são pre-judicados.

““O Brasil tem uma

competitividade imensa.Temos água, luz, chuvas

regulares em grande partedo país e isso traz uma

competitividade ímpar noprocesso produtivo”.

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““Nós sabemos fazer melhor do queestamos fazendo. Os preços

baixos estão provocando redução deinsumos e adubos”.

Entrevista

Revista Canavieiros: Quais sãoas vantagens que o Brasil tem emrelação aos outros países no quesi-to energia limpa?

Toledo: O Brasil tem uma compe-titividade imensa. Temos água, luz,chuvas regulares em grande partedo país e isso traz uma competitivi-dade ímpar no processo produtivo.Em países como o México e a Índia,por exemplo, os modelos agrícolasnão são tão bons quanto o nosso.Houve uma certa estruturação emparcelas muito pequenas de solos eeles não têm competitividade porconta disso. Têm umalocalização boa, solobom, e boa quantidadede chuva, mas a compe-titividade não é tanta. AÍndia tem um custo decana perto de U$ 0,60dólares a tonelada, mas cada pro-prietário tem um hectare de cana, eesse hectare não consegue sobre-viver se a cana não custar isso. OMéxico não é muito diferente. De-pois de uma revolução no país, aca-bou-se fazendo módulos muito pe-quenos de terras e nessa condiçãoé difícil ter competitividade.

Revista Canavieiros: À medidaque a demanda pela bioenergia au-menta, o país enfrenta algum pro-blema?

Toledo: O aumento da demandapor bioenergia só traz ganhos. Oscarros flexíveis, que foram introduzi-dos no mercado em 2003, trouxeramuma condição ímpar para o Brasil em

termos de competitividade. Se nãotiver o biocombustível ou se ele esti-ver caro, o consumidor vai usar ou-tro combustível. É importante para opaís ter essa flexibilidade.

Revista Canavieiros: O que faltapara o setor se consolidar?

Toledo: Eu acho que o setor estáse consolidando. Estamos tendo umagrande oportunidade para isso pormeio do capital estrangeiro que estásendo investido aqui. Isso estará nosfacilitando a exportação e permite queo país ganhe junto com o mundo.

Revista Canavieiros: Falando emperspectivas, o que o produtor podeesperar da safra 2010/11?

Toledo: O problema de início desafra sempre é preço. Eu acho quepara esse ano vamos ter uma safrarazoável, com menos diferença (nospreços). Temos que aprender a me-lhorar nosso modelo de comerciali-zação. Nós não podemos nem ven-der tão barato, em que o consumoseja exagerado, e nem tão caro, queo consumidor se sinta incomoda-do. Mas acho que aqui caberia umareflexão de como o governo pode-ria nos ajudar a ter um diferencialde preço nos impostos e tambémquantos são os benefícios da canapara a sociedade como um todo.

Só o Estado de São Paulo temimpostos inferiores, com 12% deICMS (Imposto Sobre Circulação deMercadorias e Serviços). No Para-ná, a alíquota é de 18%. Minas Ge-rais, que é um Estado super impor-tante para o país, é inflexível noimposto, assim como o Rio de Ja-neiro. Minas é o pior dos exemplosque a gente tem hoje em relação àprodução de etanol do Brasil: temuma produção forte e não incenti-va o consumo.

Revista Canavieiros: Hoje muitose fala em aumento deprodução e não de área.Quais os cuidados que oprodutor deve ter parater uma produtividademaior?

Toledo: Eu diria que ador do crescimento existiu. Eu achoque o crescimento que experimenta-mos, um crescimento excessivo, trou-xe muitas dificuldades até para semanter a produtividade. Nós perde-mos produtividade nos últimos qua-tro anos. Acho que temos de recon-quistá-la para depois voltarmos acrescer.

Nós sabemos fazer melhor do queestamos fazendo. Os preços baixosestão provocando redução de insu-mos e adubos. Primeiro, temos de in-verter esse ciclo, fazer certo o que jásabemos fazer e, depois, partir parauma vida nova de conhecimento,através dos nossos institutos depesquisas, que continuam investin-do e lançando novas variedades.

Revista Canavieiros: Para haverum meio termo no preço, a estoca-gem seria uma solução?

Toledo: Sem dúvida, assimcomo a responsabilidade das com-panhias de petróleo. Eu acreditoque existem muitos poucos contra-tos de garantia de produto e issotraz insegurança para o setor. AANP (Agência Nacional de Petró-leo) soltou a criação de empresase produtores para poder comprar evender produto, sendo que antesisso era proibido. Eu tenho a im-pressão de que isso é muito impor-tante para dar mais fluxo.

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Ponto de Vista I

Morte ao biocentrismofascista!Morte ao biocentrismofascista!Antonio Fernando Pinheiro Pedro*

Manifesto preocupação comrelação à maneira como umnúmero razoável de indivídu-

os investidos de autoridade tem opera-do nosso direito e a gestão ambientalno Brasil. Há um esforço mental no agirdesse segmento, que lesa a justiça edistorce o direito, além de comprome-ter a segurança jurídica.

Em nome de um mal orientado “bio-centrismo” ou “ecocentrismo”, desen-volvem-se silogismos absurdos, partin-do de premissas arbitrárias e visões ide-ológicas dissonantes com a demandado desenvolvimento nacional.

Esse processo de infiltração “bio-cêntrica” tem produzido clima de inse-gurança oficial, permeado por ações es-petaculosas que beiram a leviandade,ameaças e acusações de improbidadepor mera discordância técnica, apreen-sões de bens e embargos de obras sembase fática e legal substanciosa.

As ações biocêntricas concentram-se numa postura radical, unilateral e nãoraro intransigente na defesa do ambi-ente natural, de etnias nativas e na pre-servação de bens culturais, buscandotorná-los intocáveis, sem considerarconflitos humanos no uso dos recur-sos ambientais e demandas de ordemsocial, cultural e econômica, inevitavel-mente transformadoras do meio e ne-cessárias ao desenvolvimento.

O biocentrismo forma uma escoladoutrinária que retira o homem do cen-tro das preocupações da lei ambiental,relevando sua importância quando daaplicação do direito concreto. Esse des-locamento do ser humano, do núcleocentral do direito ambiental, transfor-ma o aplicador da lei em guardião davida, um Deus.

Confere o biocentrismo ao opera-dor do direito, ao gestor público, o po-der holístico de privilegiar os recursos

naturais globais a cada decisão de ca-ráter local, para tanto podendo aquelesdescartar direitos, bens e pessoas, in-cluso o interesse nacional, em nome da“revolta do objeto” e da priorização dascoisas que cercam o indivíduo, consi-deradas “sujeitos de direito”, ainda queformalmente não o sejam...

Com efeito, o meio ambiente ecolo-gicamente equilibrado, bem de uso co-mum do povo, como expressa a Consti-tuição, não se resume apenas ao equilí-brio natural, mas envolve a sadia quali-dade de vida da população e, portanto,seus difusos, diversos e plurais anseiosde desenvolvimento econômico e soci-al em bases sustentáveis. Essa relação,de natureza humana, é o bem jurídico aser constitucionalmente tutelado.

No entanto, os segmentos biocên-tricos distorcem o escopo da nossahumana e humanista Constituição,quando tratam de aplicar o arcabouçolegal que tutela o equilíbrio ecológico.

Julgam-se os biocêntricos, nessediapasão, “imaculados”, face à eleva-ção dos seus interesses. Assim, quan-do protegem os biomas, desconside-ram inúmeros casos de propriedades in-viabilizadas no seu uso, gerando con-flitos e injustiças consideráveis.

Os biocêntricos agem como quedotados do monopólio da virtude e,portanto, autorizados moralmente a di-tar aos demais em que bases devem“nascer, viver e morrer”. Biocêntricoscostumam analisar licenças e autoriza-ções ou interpretar leis e tratados comovestais, como oráculos, como aiatolásou “guias geniais dos povos”.

Essa postura não é inédita, e certa-mente fascista. O conjunto de leis dedefesa do patrimônio paisagístico natu-ral e da tutela dos animais, elaborado naAlemanha Nazista, utilizava essa mes-ma forma de raciocínio. Com todo o ufa-

nismo característico da ideologia totali-tária, os “jus-ecologistas” do Reich Ale-mão equipararam animais domésticosaos selvagens, tornaram florestas “pa-trimônio da nação” e implementaram oque chamavam de “operações etnográ-ficas” de segregação racial e territorial.

Essa busca fascista pela pureza domeio, pela saúde e o respeito aos ani-mais não se estendeu a outros seresracionais, visto o trato dispensado peloReich ao transporte, acomodação e des-tinação final de judeus.

O biocentrismo brasileiro, emboranão descure da característica estatola-tria fascista e também combata a eco-nomia de mercado, difere da origem na-cional socialista ao dissociar a preocu-pação ecológica dos interesses nacio-nais, criando, com isso, entraves àsações estruturantes do Estado.

Esse direcionamento ideológico,contudo, reafirma sua face ecofascistana medida em que o Poder Público pas-sa, sob égide biocentrista, a agir de for-ma invasiva, ditando normas de con-duta cada vez mais restritivas no uso egozo da propriedade, no direcionamen-to técnico e científico de análises e au-

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Ponto de Vista Itorizações de empreendimentos, na con-duta pessoal, no hábito dos cidadãos ena circulação de bens e serviços.

O ecofascismo biocêntrico permite-se atuar, autuar, investigar e julgar comose a realidade fática não mais importas-se. Esse “luminar ideocrático” invertevalores e manipula a vontade popular.Cidadãos, aos quais o Poder Públicodeveria servir, passam a ser considera-dos, por seus agentes biocêntricos, se-res incapazes racionalmente de esco-lher o melhor para si próprios.

Minha preocupação é maior aindacom a contaminação do biocentrismonos operadores do direito e gestorespúblicos que não detêm mandato po-pular e, estabilizados em suas funções,não se sujeitam ao controle direto dapopulação. Um biocentrista, incrusta-do num desavisado sistema de tutelaambiental, corre o risco de agir sem li-mites, em prol de um conceito absolu-tamente relativo de “precaução e pre-venção”, desatento aos aspectos hu-manos dos conflitos.

Assim é que empreendimentos es-tratégicos para o desenvolvimento eco-nômico do País acabam desestimuladospela lentidão, pelo volume de exigênci-as administrativas que se engatamcomo vagões num extenso trem de car-ga burocrático (muitas vezes descabi-das), quando não pela judicialização im-prevista dos licenciamentos em cursoou autorizações já concedidas.

A matriz energética brasileira, até en-tão calcada no desenvolvimento de ener-gias limpas e renováveis, notadamente

a hídrica, por conta dos enormes entra-ves no licenciamento e das normas res-tritivas quanto ao uso do solo, editadaspor uma burocracia cada dia mais acos-sada pelo biocentrismo, está se rever-tendo ao uso expressivo de energia fós-sil - em especial usinas térmicas movi-das a carvão e óleo combustível.

Exemplo grave dessa dissonânciana aplicação da legislação ambiental éa existência de um Código Florestal des-figurado e remendado.

Recheado de conceitos doutrinári-os impositivos, apostos sem base ci-entífica na sua última versão introduzi-da por meio de unilateral Medida Pro-visória, o Código Florestal em vigor ain-da não se viu convertido em lei pelosistema democrático do processo legis-lativo parlamentar. Dessa forma, seguesendo “regulamentado” e “reinterpre-tado” sem guardar qualquer correspon-dência com seu objetivo inicial, a pon-to de gerar mais discórdia e conflitosque efetiva proteção.

A necessidade de um Código Flores-tal que respeite a realidade é óbvia. É ur-gente a necessidade de um marco legalque atenda proteção ambiental e desen-volvimento. É, aliás, o que reza a Declara-ção da ONU Sobre Meio Ambiente e De-senvolvimento. No entanto, isso só seconseguirá com o combate duro, firme,constante e corajoso, à praga do ecofas-cismo biocêntrico que grassa e contami-na o debate nacional sobre o tema.

Há significativo crescimento daprodução agrícola com inexpressivo au-mento das áreas cultivadas, fato ofici-

almente documentado que denota ocrescente desenvolvimento tecnológi-co empregado pelo setor do agronegó-cio nos últimos anos. No entanto, opersistente ataque ecofascista à agri-cultura, acobertado pelo manto biocen-trista, desvia o foco dos debates.

A legislação ambiental brasileiradeve ser aplicada nos moldes humanis-tas e democráticos, de maneira imparciale justa. Os biocêntricos retiram o caráterdemocrático da gestão ambiental e fa-zem uso de outro falso dilema: defendero meio ambiente desumanizando a nor-ma. Não podemos “cair” nessa armadi-lha silogística, pois não há humanismono biocentrismo e repor o homem nocentro das preocupações com o Desen-volvimento Sustentável é princípio cons-tante da Declaração de Princípios daConferência da ONU Sobre Meio Ambi-ente e Desenvolvimento, de 1992.

É hora de desmascarar o biocentris-mo. Urge que o Estado Brasileiro e a So-ciedade Civil organizem esforços para acondução segura da política ambientalbrasileira, em prol da sustentabilidade, dodesenvolvimento e da democracia.

*Antonio Fernando Pinheiro Pe-dro é advogado e consultor ambien-tal. É sócio-diretor do escritório Pi-nheiro Pedro Advogados e membro daCâmara Internacional de Comércio eda Câmara Americana de Comércio.É diretor da Associação Brasileira dosAdvogados Ambientalistas. Foi secre-tário de Meio Ambiente do municípiode São Paulo.

E-mail:[email protected]

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No mundo maravilhoso daAgrishowNo mundo maravilhoso daAgrishow

Um amigo mineiro, muito astu-to, acha que o ano está meioesquisito e que a agricultura

anda meio custosa.

Traduzindo: acha ele que 2010 estáestranho, confuso e a agricultura temestado difícil e complicada.

É só prestar atenção aos aconteci-mentos, no mundo e no país, para verque ele tem boa dose de razão. Em nos-sa velha e boa agricultura, por exem-plo, estamos tendo mais do mesmo. É aloteria de sempre.

Pois foi nesta hora que nos chegouum alento: a realização da 17ª Agrishow( Feira Internacional de TecnologiaAgrícola em Ação), realizada de 26 a 30de abril, em Ribeirão Preto.

Desde a época da faculdade, acos-tumei-me a visitar feiras e exposiçõesagropecuárias e de temas correlatos.

Com o tempo, fiz deste hábito ummodo de aprendizado e já andei boa partedo país para participar destes eventos.

Aprendi que uma boa feira ou expo-sição é um excelente termômetro do com-portamento do setor a que se refere.

O número de expositores e a quan-tidade do público interessado são ín-dices seguros do potencial e do humordaquele mercado.

José Mario Paro*

A diversidade e a qualidade do queesta sendo exposto denotam o grau dedesenvolvimento tecnológico a que sechegou, na atividade.

E, finalmente, para ficar com ape-nas três itens nesta análise, as boasfeiras e exposições nos dão um baliza-mento sobre as tendências do setor emquestão, refletindo onde os fabrican-tes e expositores estarão apostandosuas fichas para o futuro.

Particularmente, este é o sentidoque mais procuro captar.

Voltando agora à 17ª edição daAgrishow:

- pela sua grandiosidade, organiza-ção e número de expositores (730) e pelaquantidade do público presente, não te-nho dúvidas em afirmar que foi a melhorfeira de máquinas e equipamentos quetive oportunidade de visitar, até a data;

- pelos estacionamentos super lo-tados, por veículos de quase todos osEstados; pela multidão de agricultorespresentes, ávidos por informações enovidades, observou-se, não só o po-tencial de mercado, mas também a cre-dibilidade e a importância da agricultu-ra e, num sentido amplo, do agronegó-cio para o Brasil. Tanto que os dois prin-cipais candidatos à Presidência da Re-publica se fizeram presentes;

- o número de expositores de ou-tros países, bem como a quantidadede estrangeiros, são testemunhas de

como o mundo nos vê na produçãoagropecuária;

- a quantidade, a variedade e a qua-lidade dos veículos, máquinas e equi-pamentos expostos, denotam o grau decomplexidade e maturidade a que che-gou a indústria nacional do setor, queapresentou um desenvolvimento tec-nológico extraordinário;

- chamaram a atenção: para a cana,máquinas e equipamentos para plan-tio e colheita mecanizados. Para osgrãos, o tamanho e a qualidade dasplantadeiras; a diversidade dos pul-verizadores autopropelidos e as co-lheitadeiras gigantes, que custam maisde R$ 1.000.000,00.

E quanto às tendências futuras?Duas se destacaram: automação dasmáquinas e a agricultura de precisão. Épor ai que estamos indo, numa rapideze qualidade até então inimagináveis.

Merece menção e louvor o espaçoreservado pelos organizadores à agricul-tura familiar, tão importante para o país.

Em suma: foi um espetáculo grandi-oso, que coloca o agronegócio no lugarque lhe cabe e mostra, de maneira in-questionável, que não somos mais o paísdo futuro. Somos o país do presente!

*diretor adjunto da Canaoeste

Ponto de Vista II

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NotíciasCopercana

Dia de Campo dosprodutores de ovinosDia de Campo dosprodutores de ovinos

No dia 27 de março, aconteceuo I Dia de Campo dos produ-tores de ovinos parceiros da

Copercana na Fazenda Palhadão, emJardinópolis, propriedade da produto-ra Márcia Saquy.

A ideia de fazer a reunião dos pro-dutores nesse formato objetivou a mai-or interação entre os produtores, a tro-ca de experiência e a melhor visualiza-ção dos resultados obtidos com as téc-nicas implementadas na produção.

O novo modelo de reunião mostrou-se um sucesso, pois teve uma grandeadesão por parte dos membros do gru-po. Muitos levaram inclusive seus fun-cionários para participar.

Após a visita nas instalações e uma

breve apresentação do manejo feito napropriedade, todos se dirigiram à sede,onde foi proferida a palestra do Dr. Ser-gio, consultor do Sebrae, que conver-sou com os presentes sobre a criaçãode ovinos. Em seguida, foi servido oalmoço, que foi um momento importan-te para descontração e confraterniza-ção entre os participantes.

Segundo os participantes, a ado-ção do formato de Dia de Campo foipositiva e veio fortalecer as relaçõesentre os membros do grupo de ovino-cultores, consultores e gestores. Opróximo encontro será no mês de maio,na propriedade do criador Márcio Bas-so (Niba), em Taquaritinga.

.CONFINAMENTOA produção do ultimo lote de ani-

mais provenientes do confinamento to-talizou 410 kg de carne, que colocados àvenda no Supermercado Copercana jáquase se esgotou em menos de um mês.

Hoje no confinamento há 55 animaisprovenientes dos criadores Célio Fi-gueiredo (São Simão), João MarceloBergamaschi (Batatais) e Paulo SérgioZucoloto (Pedregulho).

No dia 22/04 o confinamento rece-beu a visita dos alunos do curso deZootecnia da Unesp – Jaboticabal,acompanhados pele professor Dr.Américo da Silva Garcia Sobrinho, como intuito de conhecer o trabalho queestá sendo desenvolvido lá.

Fonte: Ovinonews – Grupo deOvinocultura da Copercana

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NotíciasCopercanaUsina Coruripe inicia safra 2010Usina Coruripe inicia safra 2010

Já é tradição da Usina Coruripe mar-car o início de cada safra em suasfiliais com uma missa solene, que

sempre acontece na presença de funcio-nários, diretores e convidados. Neste ano,o ato religioso foi realizado no dia 12 deabril na unidade de Iturama, dia 14 em Cam-po Florido e no dia 19 em Carneirinho.

O diretor da Copercana, Pedro Es-rael Bighetti, e o gerente de Insumos,Frederico Dalmaso, estiveram prestigi-ando o evento na cidade de Campo Flo-rido. “Esta cerimônia religiosa é espe-rada por todos nós. É aqui que para-mos para refletir sobre tudo o que acon-teceu com o setor sucroalcooleiro eaproveitamos para pedir que todas asnossas expectativas sejam atendidas”,disse Pedro Bighetti.

Também participaram da missa o pre-feito da cidade, José Catanant, os dire-tores da Usina Coruripe, Vitor Wander-lei Junior, Vitor Wanderlei, Maurício Te-nório e o gerente geral Rui Nogueira Ra-mos, que apesar dos desafios que o se-

Evento foi marcado pela realização de missa solene e contou com a presença de diretores da Copercana

Carla Rodrigues

tor tem pela frente, acreditam em umaprevisão otimista para a safra de 2010,em torno de 3,6 milhões de toneladas decana-de-açúcar. A unidade de Ituramacelebrou o início de safra com previsãode moagem de 3,3 milhões de toneladas.Já a Usina Carneirinho deverá proces-sar 1,4 milhão de toneladas.

A filial de Limeira do Oeste deverá ini-ciar sua safra somente no mês de junho,

com uma previsão inicial de moagem de900 mil toneladas. Juntas, essas unidadesmineiras deverão esmagar nesta safra apro-ximadamente 9,2 milhões de toneladas decana-de-açúcar, produzindo aproximada-mente 727 mil toneladas de açúcar e 350milhões de litros de álcool.

*Com informações do “JornalCorreio da Região” e Assessoria de

Comunicação Usina Coruripe

Maurício Tenório, diretor gerente da Usina Coruripe; Vitor Wanderley, diretor -superintendente da UsinaCoruripe; Hélvio, engenheiro agrônomo da Copercana; Frederico Dalmaso, gerente do Depto Insumos

Copercana; Rui Ramos, gerente geral da Usina Coruripe; Vitor Wanderlei Júnior, diretor gerente da UsinaCoruripe; Pedro Esrael Bighetti, diretor da Copercana e Nelson Krastel, presidente da Canacampo.

Copercana realiza encontropara produtores de canaCopercana realiza encontropara produtores de cana

No dia 13 de abril a Copercanaem parceria com a BASF reali-zou um encontro para os pro-

dutores de cana-de-açúcar da cidadede Frutal e região. O evento contoucom a participação de produtores e co-operados, além de convidados e auto-ridades, como a prefeita da cidadeMaria Cecília Marchi Borges.

Atualmente a Copercana (Coope-rativa dos Plantadores de Cana do Oes-te do Estado de São Paulo) tem maisde 100 cooperados em Frutal e recen-

Evento aconteceu em Frutal para divulgar o trabalho da cooperativa

Carla Rodrigues

Jaime Ribeiro Jr. (encarregado da Loja de Ferragens de Frutal), Pedro Esrael Bighetti(diretor da Copercana), Frederico Dalmaso (gerente Dp. Insumos) e Marcos de Felício

(engenheiro Agrônomo Copercana)

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NotíciasCopercana

temente instalou uma loja de ferragensna cidade, que oferece produtos agrí-colas variados e de qualidade.

O intuito da reunião foi apresentaraos produtores de cana-de-açúcar daregião o trabalho e as atividades reali-zadas pela cooperativa ao longo deseus 46 anos de sua existência. A coo-perativa surgiu da necessidade de uniros agricultores e promover a mais am-pla defesa de seus interesses.

A Copercana possui aproximada-mente 5.600 cooperados, 25 agênciasbancárias, quatro supermercados, 14lojas de ferragens, três postos de com-bustíveis, além de dar todo o suporteque o produtor precisa.

“Queremos que os mineiros façamparte da nossa cooperativa. Podemosoferecer a eles o apoio necessário parauma plantação saudável, além disso, onosso cooperado também pode adquirirjuros baixos a longo prazo”, disse PedroEsrael Bighetti, diretor da Copercana.

O gerente comercial do departa-mento de insumos da Copercana, Fre-derico Dalmaso, explicou que a inten-ção da palestra foi, atender os atuaiscooperados e atingir os não coopera-dos. “Queremos mostrar a todos os pro-dutores que a Copercana pode ofere-cer banefícios e serviços com qualida-de na parte agrícola”.

O engenheiro agrônomo responsávelpela cidade de Frutal, Marcos de Felício,falou sobre a importância de os coopera-dos saberem o que estão aplicando emsua área. “A Copercana permite aos coo-perados receberem em suas propriedades,

a visita de um agrônomo da cooperativa,que pode auxiliá-los a resolver os proble-mas”, explicou Marcos.

O diretor Pedro Bighetti tambémdestacou a importância de realizaçõesde eventos como este, que levam atéao produtor informação. “Hoje o pro-dutor precisa de tecnologia e desen-volvimento para conduzir seu plantio,mas para isso ele precisa receber ins-truções, e por esse motivo procuramossempre estar realizando essas reuni-ões”, comentou o diretor.

*Com informações do “JornalPontal”.

Compareceram aproximadamente de110 produtores no evento

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NotíciasCopercana

Entidades de DefesaVegetal colocam 'Copercana'entre finalistas do "PrêmioMundo de Respeito"

Entidades de DefesaVegetal colocam 'Copercana'entre finalistas do "PrêmioMundo de Respeito"Cooperativa de Sertãozinho está entre as cinco cooperativas, vencedoras do prêmio anualmente entre-gue pela DuPont, no mundo, às melhores iniciativas dos distribuidores pelas boas práticas agrícolas.

No dia 25 de maio próximo, a Du-Pont Brasil Produtos Agríco-las entregará o Prêmio “Mun-

do de Respeito DuPont”. Este ano, a Co-percana – Cooperativa dos Plantadoresde Cana do Oeste do Estado de São Pau-lo � figura entre os vencedores da cate-goria Cooperativas na qual também es-tão às paulistas Camda (Adamantina) eCoopercitrus (Monte Azul Paulista), a pa-ranaense Castrolanda (Castro) e a gaú-cha Cotrijal (Não-me-Toque) .

Os vencedores da edição 2010 re-ceberão o prêmio em uma solenidadeoficial que acontecerá na cidade de SãoPaulo. Eles foram selecionados por umcomitê formado pelas principais enti-dades de Defesa Vegetal do Brasil:ANDEF – Associação Nacional de De-fesa Vegetal �; ANDAV – AssociaçãoNacional dos Distribuidores de Insu-mos Agrícolas e Veterinários �; OCB –Organização das Cooperativas do Bra-sil / SINDAG – Sindicato Nacional daIndústria de Produtos para Defesa Agrí-cola; INPEV – Instituto de Processa-mento de Embalagens Vazias; Coorde-nadoria de Defesa Agropecuária, daSecretaria de Agricultura do Estado deSão Paulo e a Escola Superior de Agri-cultura Luiz de Queiroz, da USP.

O projeto ‘Mundo de Respeito’ in-tegra um amplo programa da DuPontchamado “Segurança e Saúde noCampo”, por meio do qual a compa-nhia já treinou no Brasil quase 380 milagricultores em torno das boas práti-cas agrícolas, com ênfase no uso cor-reto e seguro dos produtos fitossani-tários e na utilização dos EPIs – Equi-pamentos de Proteção Individual.

De acordo com o ge-rente de meio ambiente esustentabilidade de ne-gócios da DuPont para aAmérica Latina, DonizetiVilhena, o Prêmio “Mun-do de Respeito DuPont”chega este ano à suaquinta edição na Améri-ca Latina. “Trata-se deuma iniciativa alinhada

aos valores globais da companhia,que busca reconhecer, difundir e es-timular as melhores práticas de sus-tentabilidade e operações segurasdesenvolvidas pelas empresas dis-tribuidoras de defensivos agrícolas”,explica o executivo.

SOBRE A DUPONTPRODUTOS AGRÍCOLAS

Uma das líderes nas áreas de pes-quisa e desenvolvimento de defensi-vos agrícolas e soluções em Biotecno-logia, a DuPont conta com mais de 200anos de existência. A companhia de-tém um portfólio de produtos de altatecnologia, que atende plenamente àsexpectativas dos agricultores brasilei-ros. www.dupontagricola.com.br.

Fonte: DuPont

Comissão Julgadora do Prêmio “Mundo de Respeito DuPont” 2010.Da direita para esquerda: Representante da ANDEF, INPEV,

Organização das Cooperativas do Brasil – OCB, ANDAV, ESALQ-USP,Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo / CDA e DUPONT.

Unidade de armazenamento deAgrotóxicos da Copercana

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Consecana

Aseguir, informamos o preço médio do kg do ATR para efeito de emissão da Nota de Entrada de cana entreguedurante o mês de ABRIL de 2010. O preço médio do kg de ATR para o mês de ABRIL, referente à Safra 2010/2011,é de R$ 0,3888.

O preço de faturamento do açúcar no mercado interno e externo e os preços do etanol anidro e hidratado, destinados aosmercados interno e externo, levantados pela ESALQ/CEPEA, no mês de ABRIL, são apresentados a seguir:

ConsecanaConselho dos Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo

CIRCULAR Nº 02/10DATA: 30 de abril de 2010

Os preços do Açúcar de Mercado Interno (ABMI) incluem impostos, enquanto que os preços do açúcar de mercadoexterno (ABME e AVHP) e do etanol anidro e hidratado, carburante (EAC e EHC), destinados à industria (EAI e EHI) e aomercado externo (EAE e EHE), são líquidos (PVU/PVD).

Os preços líquidos médios do kg do ATR, em R$/kg, por produto, obtidos no mês de ABRIL, calculados com base nasinformações contidas na Circular 01/10, são os seguintes:

Tendo em vista que não houve informação do Açúcar Branco destinado ao Mercado Externo (ABME), o Mix deComercialização recalculado para o mês de abril foi o seguinte: ABMI = 12,66; AVHP = 29,97; EAC = 12,91; EHC = 37,45; EAI= 0,87; EHI = 1,84; EAE = 2,79 e EHE = 1,51. A partir do mês de maio volta a ser adotado o mix de comercialização divulgadona Circular 01/10.

MÉDIA DO MÊS DE ABRIL = R$ 0,3888/KG DE ATR

NotíciasCanaoeste

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Orplana reúne-se com novoministro da AgriculturaOrplana reúne-se com novoministro da Agricultura

No encontro, foi entregue documento apontando as preocupaçõesdos produtores de cana; Ortolan representou a Canaoeste

Carla Rodrigues

Membros da diretoria e doconselho deliberativo daOrplana se reuniram em

Brasília, no dia 22 de abril, com onovo ministro da Agricultura, Wag-ner Rossi, para parabenizá-lo pelanomeação na pasta e também en-tregar-lhe documento destacandopreocupações do setor canavieiro.Rossi substituiu Reinhold Stepha-nes, que deixou o cargo para dis-putar as eleições deste ano.

A Orplana foi representada peloseu presidente, Ismael Perina Juni-or, a vice-presidente, Maria Chris-tina Pacheco, o diretor tesoureiro,José Coral, e pelos conselheiros,Antonio Carlos Boldrin (MG), Gus-tavo Rattes (GO), o presidente daCanaoeste, Manoel Ortolan (SP),Ricardo Magnani (MT) e ClementeLunardi (Consecana-SP).

Entre as preocupações elencadasno documento estão a necessidadede reformulação do Código Flores-tal, a regulamentação do setor e a vul-nerabilidade do preço do etanol.

Segundo a Orplana, a demora naaprovação pelo Congresso Nacio-nal do novo Código Ambiental con-

tribui para a insegurança jurídica nocampo, o que prejudica o produtor.Quanto à regulamentação que estáem discussão no Ministério daAgricultura juntamente com a CasaCivil para diminuir os problemas decomercialização de etanol, a Orpla-na reforça “que seria de fundamen-tal importância, pois a falta de ins-trumentos desta natureza tem trazi-do grandes problemas ao setor pro-dutivo das áreas em questão”.

A Orplana defendeu, ainda, “adisponibilização de financiamentode estoque de etanol às unidadesindustriais, pois esta ferramenta éimportante para minimizar a quedade preço deste produto na safra.”,Segundo o documento, “esta que-da compromete enormemente o pre-ço da cana-de-açúcar, prejudican-do, e muito, toda a classe dos pro-dutores”.

O documento ainda destaca asdificuldades enfrentadas pelos pro-dutores de cana nas últimas safras.“Nas últimas três safras tivemosnossa rentabilidade violentamentecomprometida em função dos gran-des períodos de baixos preços, prin-cipalmente do etanol, que tem umsistema de comercialização extrema-mente prejudicial aos produtores econsumidores, beneficiando ape-nas algumas empresas intermediá-rias que atuam neste processo decomercialização”, diz a Orplana.

NotíciasCanaoeste

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NotíciasCocredBalancete MensalBalancete MensalCooperativa de Crédito dos Plantadores de Canade Sertãozinho BALANCETE - Março/2010

Valores em Reais

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Agrishow da retomada

Carla Rodrigues

Considerada um termômetro doagronegócio brasileiro, a 17ªAgrishow deste ano, realiza-

da de 26 a 30 de abril, pode ser consi-derada como a edição da retomadados investimentos do setor depois dacrise econômica mundial. Em seuscinco dias – um a menos do que nosanos anteriores – os pedidos de fi-nanciamentos para a compra de má-quinas e equipamentos, veículos e in-sumos, atingiu R$ 1,150 bilhão, bemacima da estimativa dos organizado-res, que era de R$ 860 milhões.

O movimento deste ano só não foimaior do que o de 2004, quando o vo-lume de empréstimos chegou a R$ 1,228 bilhão. Foram 730 empresas ex-positoras - de 45 países -, sendo 123estreantes, 103 nacionais e 12 do ex-terior. O público foi de 142 mil pesso-as - contra 140 mil do ano passado, ea área da feira neste ano estava 50%maior, com 360 mil metros quadrados.

Além disso, a 17ª edição foi mar-cada pelo retorno das grandes fabri-cantes ligadas à Anfavea, como JohnDeere, New Holland, Case IH, Mas-sey Ferguson, Valtra, Agrale e Yan-mar, que não participaram da feira em

17ª edição da feira registrou um volume de financiamentos de R$ 1,150 bilhão, marca só menordo que a de 2004. Resultado indica que o agronegócio já se recuperou da crise

Agrishow da retomada

2009. E os expositores aproveitarama semana para lançar novos produto-res (veja texto nesta página).

Na quinta-feira, dia 28, os pré-candi-datos à Presidência da República, DilmaRousseff (PT) e José Serra (PSDB), acom-panhados de seus respectivos pré-can-didatos ao governo de São Paulo, Aloi-zio Mercadante (PT) e Geraldo Alckmin(PSDB), visitaram a feira.

Já na cerimônia de abertura esti-veram presentes várias autoridades,entre elas, o ministro da Agricultura,Wagner Rossi, o secretário da Agri-cultura do Estado de São Paulo, JoãoSampaio, o ministro do Desenvolvi-

mento Agrário, Guilherme Cassel, osex-ministros da Agricultura, ReinholdStephanes e Roberto Rodrigues, ovice-presidente de Agronegócios doBanco do Brasil, Luis Carlos GuedesPinto, o deputado federal Duarte No-gueira, o deputado estadual DaviZaia, a prefeita de Ribeirão Preto,Darcy Vera, o presidente da Agrishow,Cesário Ramalho e o presidente daABIMAQ, Luis Aubert Neto..

Durante o uso da palavra, o pre-sidente da feira, Cesário Ramalho fa-lou sobre o orgulho de anunciar umanova Agrishow e de sua importânciapara o país. “Os produtores brasilei-ros precisam de uma feira assim para

Pré-candidatos à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB)visitaram a feira e discursaram ao público presente e a imprensa

Cerimônia de abertura 2010

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Reportagem de Capa

inovar sua produção. Vivemos noberço da agropecuária, não podemosdiferenciar o grande do pequeno pro-dutor”, disse Ramalho.

Para o ministro da Agricultura,Wagner Rossi, o agricultor brasileiroé prejudicado com a falta de incenti-vos e também com a baixa renda, masprometeu apoio ao setor.

Secretário da Agricultura do Estado de São Paulo, João Sampaio, nomomento da assinatura do protocolo de intenções para a Agrishow

permanecer em Ribeirão Preto por mais 30 anos.

“Com a agricultura que plantamos,somos capazes de alimentar grandeparte da população mundial. O presi-dente Lula conseguiu avançar noagronegócio, mas para darmos conti-nuidade a isso, precisamos que o agri-cultor tenha renda compatível comseu trabalho para que possamos sem-pre melhorar a qualidade da agricul-tura brasileira”, explicou o ministro.

Público presente durante a cerimônia de abertura

Já o secretário da Agricultura doEstado de São Paulo, João Sampaio,aproveitou o momento para fazer oanúncio do “Pró-Implemento” com ju-ros zero, assim como o “Pró-Trator”.Ele também anunciou a assinatura deum protocolo de intenções para aAgrishow permanecer em Ribeirão Pre-to por mais 30 anos.

Alguns dos equipamentos e implementosexpostos na feira:

- A Agrale, fabricante de trato-res destinado à agricultura familiar,expôs sua linha de tratores, desta-cando o modelo recém-lançado5065.4 Compact. Esta máquina foidesenvolvida para trabalhar em áre-as com espaçamentos reduzidos,sem danificar a cultura.

- A Agrimec lançou sua Linha Fe-nação, com produtos de alta tecno-logia destinados ao transporte defeno, que incluem os implementosReboque Basculante e Recolhedorde Cilindricos de Feno para trans-porte de fardos. Já para o setor ca-navieiro, o lançamento foi o Culti-vador Quebra-Rotativo com Aplica-dor de Herbicida para nivelar o solopós-plantio, preparando-o para acolheita mecanizada.

- A Jimenez Motores e Irriga-ção realizou durante a feira o lan-çamento do primeiro motor Flex flu-el FPT de 1.9 litros e 16V para aindústria de irrigação mundial,além da fabricação de outros pro-

dutos e equipamentos, como oconjunto de motobomba flex, die-sel, carretel enrolador, tubo e co-nexões de aço/alumínio.

- A Alpha Pneus apresentou sualinha de pneus importados com bai-xa compactação do solo, economiade combustível e de alta flutuação.São desenvolvidos para os segmen-tos de cana-de-açúcar, grãos, algo-dão, entre outros.

- A Massey Ferguson apresen-tou sua nova série de tratores, a MF4200 e também suas novidades paraeste ano, a Série MF 7000 Dyna-6,Série MF 7100, MF 9690 ATR e a Pla-taforma de Milho Série 3000. Quemvisitou a feira pôde fazer a realiza-ção de test drives nas máquinas numespaço de seis hectares separadospela fábrica.

- A New Holland Constructionparticipou do evento com a minicar-regaderia L175, a motoniveladoraRG170B, a pá-caregadeira W170B e

a retroescavadeira LB90, que aten-de produtores tanto do setor sucro-alcooleiro quanto produtores de la-ranja e também empreiteiros de pe-queno e médio portes.

- A Rondon expôs durante aAgrishow o Rodotrem Cana Picada,usado para a formação em rodotrem,com cavalos mecânicos do tipo“cara chata”. O Semirreboque Bi-trem Basculante Chapa de Alta Re-sistência, que conta com a maiorcapacidade de carga líquida (37.240kg) e o Semirreboque Carrega-tudocom Pescoço Desmontável, estevoltado para o transporte de máqui-nas agrícolas e peças de usinas.

- A Santal aproveitou a oportu-nidade para apresentar os resulta-dos da colhedora de cana-de-açú-car Santal Tendem S II, que foi lan-çada em setembro de 2009. Sua co-lheita pode ser realizada em qualquertipo de canavial e em espaçamentosdiferentes, através de suas frentesintercambiáveis.

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Informe Publicitário

Lançamento da LinhaBusa CanavieirosLançamento da LinhaBusa Canavieiros

Há mais de 50 anos, a Busaguia todos os seus objetivospara oferecer soluções inte-

ligentes e resultados sempre confiá-veis à agricultura.

Líder nacional na fabricação deequipamentos para a colheita e be-nefício do algodão, a Busa abriu no-vos caminhos que possibilitaramatravessar as fronteiras do conti-nente e exportar tecnologia paraoutros países.

Para acompanhar as necessidadesdo mercado, em 2006 a empresa es-tendeu todo seu know-how e inicioua fabricação de equipamentos para otransporte de vários tipos de cargas.

Desde então foram produzidose instalados mais de 330 Sistemas

Hidráulicos Roll-on/Roll-off e 3000conteineres.

Graças à tradição da Busa no se-tor algodoeiro e sem abandonar suasorigens, a Busa está sempre inovan-do e realizou no dia 28/04 no salão deeventos do PINGÜIM em RibeirãoPreto o lançamento da linha de equi-pamentos para o transporte de cana-de-açúcar picada: Semi-reboque Ca-naveiro 02 eixos e Dolly 02 eixos.

Neste evento a empresa contoucom a presença de grandes produtoresde cana-de-açúcar e usineiros do Bra-sil. Estes equipamentos estiveram ex-postos no estande da empresa durantetodo o período da Agrishow 2010.

Segundo informações do gerentecomercial, Eduardo Rodrigues, a par-

ticipação da Busa na Agrishow foide grande importância, pois possi-bilitou fazer vários contatos e gerouresultados bastante otimistas.

A previsão de vendas dessa novalinha de produtos para o próximo anoé de 100 conjuntos.

Esses desafios são possíveis de-vido ao comprometimento que aBusa se propôs: oferecer produtossuperiores e serviços diferenciadosque proporcionem segurança aosseus clientes.

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Destaque

Presidente da Canaoesteparticipa de fórum doCanal Rural

Presidente da Canaoesteparticipa de fórum doCanal Rural

Debate aconteceu durante a AgrishowCarla Rodrigues

Durante a 17ª Agrishow várioseventos foram realizados paradiscutir os assuntos mais po-

lêmicos envolvendo o agronegócio.No dia 29 de abril, o Canal Rural orga-nizou o fórum, “Crescer sem desma-tar: o produtor à frente do seu tem-po”, que contou com a participaçãodo presidente da Canaoeste, ManoelOrtolan, do deputado federal AldoRebelo, relator do projeto que refor-mula o Código Florestal, da diretorada Abag-RP (Associação Brasileira doAgronegócio da Região de RibeirãoPreto), Mônika Bergamaschi, e do di-retor da Aprosoja (Associação dosProdutores de Soja do Estado de MatoGrosso), Ricardo Arioli.

Rebelo afirmou que a comissão es-pecial que analisa a reformulação doCódigo realizou 64 audiências públicasem 18 Estados. Segundo ele, “é impos-sível os produtores brasileiros conti-nuarem produzindo nas condições atu-ais. Enquanto não resolvermos esta si-tuação, a maioria dos agricultores con-tinuará na ilegalidade. Queremos con-tinuar protegendo o meio ambiente, maso produtor também”, afirmou.

O presidente da Canaoeste, ManoelOrtolan, acredita que a legislação atualestá atrapalhando a agricultura brasilei-ra, que tanto traz benefícios e vantagenspara nosso país. Ele também comentouque esta situação vivida pelos agriculto-res brasileiros conflita com a realidadedo nosso agronegócio que, ao mesmotempo em que produz fontes de energia ealimento, preserva o meio ambiente.

Ortolan aproveitou o momento paralembrar que, no passado, havia progra-mas oficiais de incentivo à abertura defronteiras agrícolas. “Se antes houvedesmatamento foi porque tivemos in-

João Batista Olivi (Canal Rural), Aldo Rebelo (Dep. Federal), Monika Bergamaschi (AbagRP), RicardoArioli (Aprosoja), Manoel Ortolan (Canaoeste).

centivo público para isso e agora que-rem que o produtor recupere sua áreacom recurso próprio”, lembrou.

Para o diretor da Aprosoja, Ricar-do Arioli, os produtores rurais são osque fazem a preservação acontecer egarante que é possível aumentar a pro-dução agrícola sem desmatar. “O Bra-sil é uma país com grandes áreas dis-poníveis para produção, o que faltapara isso acontecer é mais comunica-ção com a sociedade urbana e pararde pensar como colônia. Temos queexigir mais. Por exemplo, o europeunão preserva, mas quer que os brasi-leiros preservem, e para isso aconte-cer precisamos impor um preço”, ar-gumentou Arioli.

Durante sua apresentação, a dire-tora da Abag, Mônika Bergamaschi,destacou que a segurança jurídica éfundamental para que o produtor sesinta motivado a investir na sua ativi-dade. Além disso, ela também falousobre a necessidade de redesenhar amatriz brasileira.“

“...é impossível osprodutores brasileiros

continuarem produzindonas condições atuais.

Enquanto não resolvermosesta situação, a maioria

dos agricultores continuarána ilegalidade. Queremoscontinuar protegendo omeio ambiente, mas o

produtor também”.

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CHUVAS DE ABRILe Prognósticos Climáticos

CHUVAS DE ABRILe Prognósticos Climáticos

Informações Setoriais

Engº Agrônomo Oswaldo AlonsoAssessor Técnico Canaoeste

No quadro abaixo, são apresentadas as chuvas do mês de ABRIL de 2010.

A média das observaçõesde chuvas, durante omês de ABRIL, “ficou”

próxima (ao redor de 80%) à mé-dia da normalidade climática. Porém, as chuvas ocorreram de modo irregular, ou seja, na Algodoeira Donegá – Dumont e FazMonte Verde – Cajobi as chuvas foram bem acima das médias; enquanto que, na FCAV Unesp Jaboticabal, C.E. Moreno, FazSta Rita, São Simão e Usina São Francisco, as chuvas “ficaram” próximas das respectivas médias; e, aquém (e até bemaquém) nos demais locais.

Mapa 1:- Água Disponível no Solo entre 15 a 18 de ABRIL de 2010.

O Mapa 1 ao lado,mostra que no período de15 a 18 de ABRIL, o índicede Água Disponível noSolo na área sucroenergé-tica do Estado de SãoPaulo apresentava-secomo médio a até críticona faixa Oeste do Estado.Nas demais áreas canavi-eiras, o solo encontrava-se com boa disponibilida-de hídrica.

Revista Canavieiros - Maio de 20102626262626ÁGUA, usar s

Protejam e preservem as nÁGUA, usar s

Protejam e preservem as n

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Informações SetoriaisMapa 2:- Água Disponível no Solo ao final de ABRIL de 2009.

2727272727sem abusar !nascentes e cursos d’água.sem abusar !nascentes e cursos d’água.

Revista Canavieiros - Maio de 2010

Mapa 3:- Água Disponível no Solo, 50 cm de profundidade, ao final deABRIL de 2010.

Nota-se que os índices de Disponibilidade de Água no Solo, ao final deABRIL deste ano (Mapa 3), mostravam-se como médios a baixos em toda áreasucroenergética do Estado de São Paulo, com exceção da faixa paulista limitandocom o Paraná; enquanto que, ao final de ABRIL do ano anterior (Mapa 2), emextensa área divisando com Minas Gerais e logo abaixo de Bauru apresentava-secom boa Disponibilidade de Água no Solo.

Para subsidiar planejamentos de atividades futuras, a CANAOESTE resumeo prognóstico climático de consenso entre INMET (Instituto Nacional de Mete-orologia) e INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) para os meses demaio a julho.

· A temperatura média poderá ficar ligeiramen-te acima das normais climáticas nas Regiões Cen-tro-Oeste e Sudeste e próximas às respectivasmédias nos Estados da Região Sul do Brasil;

· Para os meses de maio a julho as chuvaspoderão “ficar” próximas às médias históricasem todos Estados da Região Centro-Sul do Bra-sil (vide Mapa 4);

· Como referência de normais climáticas dechuvas para Ribeirão Preto e municípios vizi-nhos, pelo Centro Apta-IAC, são de 55 mm emmaio, 25 mm em junho e julho.

O prognóstico de consenso entre INMET eINPE, para o trimestre maio a julho, mostrado noMapa 4, é de que as chuvas poderão ser próxi-mas à normalidade climática em toda área cinzae, na faixa verde - Estados da Região Nordeste -as precipitações poderão ser acima da média.

A SOMAR Meteorologia, com a qual a CA-NAOESTE mantém convênio e em sua regiãode abrangência, assinala que as chuvas pode-rão ser, tal como o consenso INMET e INPE,entre próximas das respectivas médias climá-ticas nos meses de maio a julho, mas tambémprevê idêntica condição para agosto.

Quanto às previsões de chuvas para estesmeses iniciais a meio de moagem desta safra -maio a agosto, recomenda-se aproveitar ao má-ximo os dias e tempos disponíveis para co-lheita e entregas de cana, bem como os neces-sários tratos culturais, tal como os recomen-dados pelos Técnicos CANAOESTE.

Estes prognósticos serão revistos a cadaedição da Revista Canavieiros e fatos ou prog-nósticos climáticos relevantes serão noticia-dos em nosso site www.canaoeste.com.br .Continuem acompanhando!

Persistindo dúvidas, consultem os Técni-cos mais próximos ou através do Fale Conos-co CANAOESTE.

(Mapa 4)

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Compactação do solo na colheitamecanizada da cana-de-açúcarCompactação do solo na colheitamecanizada da cana-de-açúcarMauro Sampaio BenediniArmene José CondeGerentes Regionais - Centro de Tecnologia Canavieira

Artigo Técnico I

1 – INTRODUÇÃO - Osolo é constituído de um sistema composto de 3 fases: só-

lida, líquida e gasosa (ar). A planta pre-cisa ter à sua disposição água e nutri-entes, que juntamente com a energiasolar, sintetizam seus alimentos. Paraisso o sistema radicular deve estar bemdesenvolvido e bastante profundo, nocaso particular da cultura da cana-de-açúcar, e com presença de oxigênio.

O sistema radicular da cana apre-senta três tipos de raízes, todas comfunção de absorver água e nutrien-tes, porém têm características pecu-liares. Raízes aerotróficas (superfici-ais) para absorção de água e nutrien-tes; raízes de suporte para fixação eestabilidade dos colmos e raízes cor-dão para absorção de água (princi-palmente) em profundidade que po-dem ir a até 2 metros ou mais de pro-fundidade no solo.

A compactação do solo prejudica odesenvolvimento desse sistema radi-cular por modificar a relação entresolo, água e planta; reduzindo os ma-croporos do solo, diminuindo a taxade infiltração de água e o seu armaze-namento; resultando em menores ab-sorções de água e nutrientes pela plan-ta, e consequente menor produtivida-de do canavial.

A colheita mecanizada da cana-de-açúcar causa maior compactação nosolo, relativamente à colheita manual,devido ao tráfego intenso no campo,que se não controlado, resulta em pi-soteio acentuado na linha de cana, queé muito grave. As Figuras 1 e 2 exem-plificam o tráfego existente nos siste-mas de colheita manual com guincho eo mecanizado com colhedoras. De qual-quer forma a compactação é maior nacolheita mecanizada. O objetivo deveser minimizar seus efeitos nocivos.

Figura 1 – Esquema gráfico do tráfego do caminhão e do guincho emsistema de carregamento mecanizado.

Figura 2 - Esquema gráfico do tráfego na colheita mecanizada comcolhedora e transbordo. Carregamento individual das ruas e maior

compactação do solo.

Fonte: CTC

2 – Métodos de avaliaçãoda compactação

Em toda área de plantio, seja ela dereforma ou expansão, além da análisequímica do solo; recomenda-se tambéma avaliação do seu estado físico, paradetectar possíveis problemas de com-pactação. Os métodos mais recomen-dados para avaliar a compactação são:

TRINCHEIRAS - O Programa de Di-agnóstico de Compactação de Solos do

CTC utiliza o Método das Trincheirascomo ferramenta de análise. O métododetecta no perfil de solo as camadas com-pactadas na parede de uma trincheira atra-vés da análise conjunta da consistênciado solo quando seco e da sua densidade.

A consistência evidencia áreas doperfil onde a resistência é maior e de-verá oferecer dificuldades ao cresci-

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Artigo Técnico Imento radicular. A densidade quanti-fica a resistência e/ou a alteração queo solo sofreu, quando comparadocom padrões para o mesmo tipo desolo e textura.

Utilizando-se dos dados levantadospelo processo é possível definir umprograma de preparo do solo que irácontemplar ou não a utilização da sub-solagem; possibilitando a utilização depreparo reduzido, plantio direto ou a

substituição da subsolagem por ope-rações mais baratas.

O método da trincheira segue o es-quema da Figura 03, aberta com retro-escavadora e com parede acertada compá reta, manualmente, para retirar a "fa-tia" do perfil do solo que a escavadoraabalou ("estrondou") e alterou o esta-do de compactação do solo. Após aber-ta e avaliada, a trincheira mostra as ca-madas compactadas do solo (Figura 4).

Figura 3 - Representação esquemática da trincheira

Figura 4 - Perfil da trincheira em área de 5 cortes colhidos mecanicamente. As setasverdes representam as soqueiras. O espaçamento é 1,50m. Foto: Ivo Belinaso.

ANÉIS VOLUMÉTRICOS – Utili-zados para a obtenção da densidadedo solo, os anéis volumétricos podemser retirados no perfil do solo atravésde trincheiras (1 trincheira para 50 hec-tares) ou ainda sem abertura de trin-cheiras como mostra a Figura 5, commaior número de amostras (1 amostrapara cada 5 hectares), através da utili-zação de uma sonda especialmente de-senvolvida para este trabalho. As pro-fundidades recomendadas para coletaem cada ponto são 20 e 40 cm.

Em um volume conhecido de soloe após a secagem em estufa a 105o.Cpor 24 horas, tem-se o peso somentedas partículas de solo. O produto dopeso do solo sobre o volume dá a uni-dade de medida de g/cm3. Levandoem consideração a composição quí-mica e física do solo é possível con-cluir se o solo está compactado ounão. Este tempo de secagem e a tem-peratura foram obtidos através deestudos no qual a matéria orgânicado solo não é queimada.

Figura 05 - Retirada de amostra de soloindeformada para análise de densidade.

Fotos: Armene Conde

PENETRÔMETROS - São apare-lhos destinados a medir a resistênciado solo no qual penetram. Nos pene-trômetros convencionais, a resistênciaà penetração é lida através de um dina-mômetro. Existem também os de impac-to onde a medida é feita através do im-pacto de um peso que cai de uma alturaconstante, em queda livre, sobre umahaste, fazendo dessa forma, que elapenetre no solo. Conta-se o número deimpactos necessários para que o apa-relho penetre a uma determinada espes-sura (penetrômetros dinâmicos).

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Artigo Técnico IDeve-se ter cuidado nas análises

dos resultados, pois a resistência àpenetração (RP) varia com a texturado solo, umidade e com o tipo deequipamento, uma vez que penetrô-metros diferentes em solos iguais

resultam em medidas diferentes deRP. A vantagem da utilização dessesaparelhos é a facilidade operacional.Em caso de dúvidas devesse abrirtrincheiras e certificar-se da existên-cia ou não da compactação.

3 - Avaliação da compactaçãoEm função do teor de argila, a densi-

dade do solo varia (Tabela 01), ou seja,quanto mais argiloso for um solo, maisleve ele será, ao contrário do conceitoque temos de que o solo arenoso é maisleve e o argiloso mais pesado. Tambémé errado pensar que solos arenosos nãoapresentam compactação, pois compac-tam tanto quanto os solos argilosos.

No solo arenoso a compactaçãoprovoca maior perda de produtivida-de na cultura da cana, pois neste soloo sistema radicular tem que explorarmaior área para ter a mesma quantida-de de nutrientes que teria em um soloargiloso que normalmente é mais fértile possui maior disponibilidade de águapor um período menor, normalmente.Sem a possibilidade de desenvolvi-mento radicular, tudo é mais difícil nosolo arenoso. Para os argissolos re-comenda-se utilizar as faixas de "Are-

noso" para a amostra de 40 cm e "Mui-to arenoso" para 20 cm.

O manejo inadequado do solo tam-bém contribui para a deterioração desuas características físicas (Tabela 2).O menor revolvimento do solo duranteo preparo evita a alteração de sua es-trutura. Ensaios conduzidos no CTCmostram que a taxa de infiltração deágua no solo apresenta diferença sig-nificativa entre diferentes sistemas depreparo. No preparo convencional,onde são realizadas duas gradagenspesadas, subsolagem grade intermedi-ária, grade niveladora, sulcação, plan-tio e cobrimento de mudas a taxa deinfiltração de água no solo média foi de100,16 mm/h. Onde foi realizado o pre-paro reduzido, com eliminação químicada soqueira, subsolagem, sulcação,plantio e cobrimento de mudas; a taxamédia foi de 340 mm/h.

Preparo do solo Taxa de infiltração de água no solo (mm/h)Linha de cana Entrelinha Média

Convencional 317,6 45,8 100,16Reduzido 504,9 298,9 340,00

Tabela 2 - Taxa de infiltração de água no solo em cana-planta em dois tiposde preparo de solo. Ivo Belinaso.

Outros ensaios mostram também queo solo apresenta uma resistência à defor-mação inversamente proporcional ao seuconteúdo de umidade. Na Figura 6, obser-va-se que o tráfego em solo seco provo-cou uma deformação de 14,7 cm, no solosubmetido a uma precipitação de 15 mm adeformação foi de 21,3 cm e, quando osolo foi submetido a uma precipitação de30 mm, a deformação foi de 31,7 cm.

Coerentemente com o exposto, ou-tros trabalhos conduzidos pelo CTCmostram que não é necessário o cultivocom haste subsoladora em soqueirascolhidas com solo seco, pois o solo nãocompacta. Pode-se aplicar o fertilizantesobre a soca ou apenas ser levementeincorporado ao solo se o fertilizante tiverprodutos nitrogenados que volatilizem.

4 - Procedi-mentos a se-rem tomados

O recomendado é que se direcione acompactação do solo durante a safra paraa entrelinha da cana, através da sistema-tização da área e canteirização da lavou-ra, evitando o tráfego sobre as linhas decana e evitar colher com solo úmido, en-tre outras técnicas já comentadas emBoletins Fornecedores anteriores.

Emprego de máquinas e veículos de-senvolvidos, de modo que o solo pos-sa suportar o tráfego sem alterar suaspropriedades físicas como máquinasequipadas com esteiras ou com pneusde baixa pressão, veículos com pneusde baixa pressão e alta flutuação e car-ga adequada por eixo também são re-comendados.

A canteirização, ou seja, o ajustede bitolas dos equipamentos e a utili-zação de espaçamentos tecnicamentecorretos; vem sendo, portanto, o pro-cedimento mais indicado.

O outro procedimento com a com-pactação é o corretivo; eliminando a áreacompactada através da subsolagem naépoca de reforma ou com o cultivo dassoqueiras com hastes subsoladoras, sea colheita foi com solo úmido. Como aoperação é onerosa, necessita de men-surar a real necessidade da operação.

Figura 6 - Efeito do tráfego num solo com três níveis de umidade. Solo seco (A),solo com 15 mm de precipitação (B) e solo com 30 mm de precipitação (C).

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Artigo Técnico IA profundidade de subsolagem deve ser

a da camada mais profunda onde se apre-sentar a compactação. Para que o subsola-dor trabalhe numa profundidade de 50 cmque é a normalmente recomendada (Figura7); é necessário que a potência do trator sejade 50 HP por haste. As medidas devem serefetuadas a partir da linha de referência, quetangencia os pontos mais baixos do terreno.O sentido da subsolagem ou equipamentode preparo reduzido preferencialmente de-verá formar ângulo com a direção de plantioanterior. Ângulo de no máximo 45º, se a declividade do terreno for maior que 3% e ângulos de até 90º, se a declividade for menor que3%. Quando a compactação é alta e dependendo da época (seca) recomendamos subsolagens cruzadas.]

Figura 7 - Medidas corretivas de descompactação do solo.Utilização do subsolador.

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5 – Considerações finaisA adubação da cana fornece parte

dos nutrientes necessários para umaboa produtividade. Esses nutrientes re-presentam aproximadamente 6% dacomposição da planta. O restante é car-bono, oxigênio e hidrogênio; forneci-dos pela natureza. É necessário dispo-nibilizá-los ao canavial.

Portanto, prevenir a compactação dosolo, é a recomendação. A frase citada

em relatórios internos do CTC “aumentoda longevidade do canavial, com estabi-lidade da produção em níveis elevadosde produtividade” deve ser exaustiva-mente refletida e analisada, pois repre-senta quebra de paradigma sobre o cicloda cana-de-açúcar ser semi-perene. Ex-perimentos conduzidos pelo CTC em as-sociadas ratificam a maior longevidadedo canavial no sistema “cana crua can-teirizada”, constatado na prática pelo

Controle Mútuo Agrícola (CMA), resul-tando em um “canavial quase perene”.Na prática isso representa uma reforma acada dez anos, ao invés de duas. Ao sequantificar o custo em reais da reformado canavial, observa-se a enorme vanta-gem da adoção das técnicas preventivascontra a compactação. A dificuldade ini-cial em sistematizar e canteirizar um cana-vial é totalmente recompensada por estamaior longevidade e produtividade.

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Safra de grãos superaanterior em 8,7%Safra de grãos superaanterior em 8,7%

Aprodução de grãos no Brasilconfirma, mais uma vez, núme-ros recordes. O resultado do oi-

tavo levantamento do ciclo 2009/10, di-vulgado no início de maio, pela Conab,foi estimado em 146,87 milhões de tone-ladas. Esta é a maior colheita da história,8,7% superior às 135,13 milhões de tone-ladas da última safra. Com relação ao mêspassado (146,31 milhões de toneladas),o desempenho é 0,4% maior.

As variáveis responsáveis por issosão o bom regime de chuvas nas áreasde maior produção, a manutenção daboa produtividade do milho dos esta-dos do Paraná e Goiás e a evolução naárea do milho segunda safra e de plan-tio da soja em Mato Grosso. A sojadeve alcançar 67,86 milhões de tonela-das, 18,7% ou 10,70 milhões de tonela-das a mais que na safra anterior. Já omilho segunda safra cresceu 16,8%,totalizando 20,26 milhões de toneladas.Somadas a primeira e a segunda safrasdo cereal, a produção deverá atingir

Repercutiu“É um bom exemplo do que os

países emergentes podem fazerpara agregar valor a uma matéria-prima. Isso me ajuda a entenderporque a UNICA quer reduzir astarifas e os subsídios”.

Pascal Lamy, secretário-geralda OMC (Organização Mundialdo Comércio)

“Temos que levar nossas tec-nologias desenvolvidas ao longo detodos esses anos, nosso know-how,nossa legislação na área, ganhan-do dinheiro com isso e não apenasvendendo álcool.”

Roberto Rodrigues, ex-minis-tro da Agricultura, durante o de-bate sobre biocombustíveis noFórum Mundial de Agricultura,em Brasília.

Em fevereiro, foram inauguradas as novas instalações da AssociaçãoCanavale, criada em maio de 2008, localizada na cidade de Uberaba e presi-dida pelo Sr. Alexandre Jorge Saquy Neto.

A Canavale é composta por aproximadamente 30 associados, dos quaisvários já são cooperados da Copercana e são fornecedores da Usina Vale doTijuco – Uberaba.

Safra de Grãos

54,18 milhões de toneladas, com ga-nho de 6,2% em relação ao períodopassado. O percentual representa 3,18milhões de toneladas a mais.

Quase todo o milho já foi colhido,ou seja, cerca de 97%. Em todo o País,a situação da colheita é de 60% para omilho primeira safra e de 76% para oarroz. O feijão primeira safra está coma colheita encerrada, enquanto que ode segunda está ainda no início.

Área – Com a contribuição de al-gumas culturas para ampliação da área,o total plantado é de 47,5 milhões dehectares, inferior em 0,4% (172,1 mil ha)ao ciclo 2008/09. A área total de milhodeve chegar a 13,03 milhões de ha, comredução de 8,1% sobre o último perío-do (14,2 milhões de ha) e de 15,9% naprodutividade. O milho segunda safraregistrou aumento de 19,1% (288 milha), em Mato Grosso, e de 13,8% (51,3mil ha), em Goiás. A soja também teveelevação de área de 6,9% (1,49 milhão

ha). Outros grãos não tiveram o mes-mo desempenho, como o arroz (- 115,4mil ha), o milho primeira safra (-1,23 mi-lhão ha), o feijão segunda safra (- 287mil ha) e o algodão (- 7,2 mil ha).

Safra de inverno – Pesquisa preli-minar sobre a safra de inverno indicaque haverá redução na área semeadacom trigo. Os estados do Rio Grandedo Sul e Paraná respondem por 89%do total nacional. A previsão é de queserão produzidos 4,43 milhões de t, ouseja, 86,4% da totalidade no País (5,14milhões de t). Estão em fase inicial deplantio, além do trigo, as outras cultu-ras de inverno - aveia, cevada, centeio,canola e triticale.

Os técnicos da Conab ouviram re-presentantes de cooperativas e sindi-catos rurais, órgãos públicos e priva-dos em todos os estados, no períodode 22 a 28 de abril.

Fonte: Conab

Carlos Eduardo (Superintendente Usina Vale do Tijuco), Pedro E. Bighetti(diretor Copercana), Nelson Krastel (Presidente Associação Canavale), Ale-xandre Saquy (Fornecedor Usina Vale do Tijuco), Frederico Dalmaso (gerenteDep. Insumos da Copercana), Felipe (Diretor Comercial Fertigran), Flávio Gui-di (eng. Agrônomo Copercana Uberaba) e Jamim (Acessor Contabil Canavale).

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Queima de Palha de Cana-de-açúcar - suspensão dasautorizações no Estadode São Paulo.

Assuntos Legais

Queima de Palha de Cana-de-açúcar - suspensão dasautorizações no Estadode São Paulo.

Juliano Bortoloti - AdvogadoDepartamento Jurídico Canaoeste

Revista Canavieiros - Abril de 20103434343434

O artigo 7º, da Lei Estadual nº11.241/2002 e, o artigo 14, doDecreto nº 47.700/2003, autori-

zam a suspensão das autorizações parauso do fogo como método despalha-dor da cana-de-açúcar em todo Estadode São Paulo, quando a umidade relati-va do ar estivar muito baixa, podendoocasionar risco à saúde pública.

Com base nos sobreditos artigos,a Secretaria do Meio Ambiente doEstado de São Paulo, publicou noDiário Oficial do Estado de 12 de maiode 2010, a Resolução SMA nº 35, de11.05.2010, proibindo a queima depalha de cana-de-açúcar no períodode 01 de junho a 30 de novembrodeste ano, das 6:00 hs às 20:00 hs.

Referida Resolução, prevê a sus-pensão da queima da palha de cana-de-açúcar em qualquer horário do dia,quando o teor médio da umidade rela-tiva do ar for inferior a 20%, medidodas 12:00 hs. às 17:00 hs., pelos pos-

Resolução SMA - 35, de 11 de maio de 2010

tos oficiais determinados pela Secre-taria do Meio Ambiente, ocasião emque ficam sem validade os comunica-dos de queima a ela previamente en-caminhados. Tal suspensão será de-clarada pela Secretaria do Meio Am-biente às 18:00 horas do dia que seobservar a baixa umidade e será apli-cada a partir das 6:00 horas do diaposterior a referida declaração.

Após o dia 30 de novembro, po-derá ocorrer a suspensão da queimaquando a umidade relativa do ar ficarabaixo de 30% (trinta por cento) eacima de 20% (vinte por cento), du-rante dois dias consecutivos. Nestecaso, ficará suspenso o uso do fogocomo método despalhador da cana-de-açúcar no período compreendidodas 6:00 hs às 20:00 horas do dia pos-terior à declaração de suspensão,efetuada pela Secretaria do MeioAmbiente, sempre às 18:00 horas dosegundo dia consecutivo que perdu-rar a umidade acima descrita.

Nada impe-de, portanto,que a Secreta-r ia do MeioA m b i e n t epossa suspen-der mais vezesa autorizaçãode queima quando as condiçõesclimáticas ou a qualidade do arestiverem desfavoráveis e, seisso ocorrer, cumpre informarque NÃO SE PODE EFETUAR AQUEIMA EM HIPÓTESE ALGU-MA - até mesmo porque os ór-gãos ambientais estarão proce-dendo intensiva fiscalizaçãonestes períodos -, sob pena desofrerem as sanções cabíveis,tais como multas vultosas, alémde responder judicialmente emações cíveis e criminais.

Cumpre informar que é de ex-trema importância que os forne-cedores se informem com antece-

dência junto os técnicos/agrônomos da CANAOES-TE sobre as condições fu-turas de clima (já que a Ca-naoeste possui convêniocom órgãos de previsão deumidade relativa do ar),para evitar transtornos emseu planejamento de quei-ma, pois esta safra prome-te baixos índices de umi-dade relativa do ar, assimcomo consultarem o “link”específico sobre as sus-pensões de queima (Quei-ma da Palha de Cana) no“site” da Secretaria doMeio Ambiente:(www.ambiente.sp.gov.br).

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BibliotecaBibliotecaBibliotecaBibliotecaBiblioteca“GENERAL ÁLVARO

TAVARES CARMO”

Os interessados em conhecer as sugestões deleitura da Revista Canavieiros podem procurar

a Biblioteca da Canaoeste, na Rua AugustoZanini, nº1461 em Sertãozinho, ou pelo telefone

(16)3946-3300 - Ramal [email protected]

O cooperativismos no Brasil

Diva Benevides Pinho

Cultura

CultivandoCultivandoCultivandoCultivandoCultivandoa Língua Portuguesaa Língua Portuguesaa Língua Portuguesaa Língua Portuguesaa Língua PortuguesaEsta coluna tem a intenção de maneira didática,esclarecer algumas dúvidas a respeito do português

Renata CaroneSborgia*

* Advogada,Profa. de Português, Consultora e Revisora, Mestra USP/RP, Especialistaem Língua Portuguesa, Pós-Graduada pela FGV/RJ, com MBA em Direito e Gestão

Educacional, autora de vários livros como a Gramática Português Sem Segredos(Ed. Madras), em co-autoria.

"A alegria não está nas coisas: está em nós"Goethe(escritor alemão)

1) Como está, prezado amigo leitor, seu “DIA A DIA”?Depende...Depois do Novo Acordo Ortográfico, a locução substantiva

como DIA A DIA não recebe hífen.Portanto, para o seu DIA A DIA estar com qualidade, sem hífen.

2) Maria está com dor...O médico receitou um ótimo “ANTIINFLAMATÓRIO”.

Prezado amigo leitor, a dor não melhorará com a prescrição escrita de formaincorreta.

Depois do Novo Acordo Ortográfico, nas formas com prefixos (ANTI é prefi-xo), coloca-se o hífen quando o primeiro elemento (antI) termina com a mesmavogal que inicia o segundo elemento (Inflamatório).

(obs.: existem outros prefixos que seguem a regra acima)Assim: ANTI: prefixo- primeiro elemento-termina com a vogal iINFLAMATÓRIO: segundo elemento—começa com a vogal i

O correto é : ANTI – INFLAMATÓRIO ( com hífen).

3) Pedro está chateado... aconteceu uma confusão no departamento da em-presa... comentou com os amigos:

- Meu chefe ficou “PARANÓICO”?

Sem entrar na esfera da Psicologia com a expressão acima.Com a escrita com acento, com certeza, ficou!Sem o acento, acertou a escrita.Afinal, prezado amigo leitor, não conhecemos o Chefe, a confusão que ocorreu...E a regra da expressão?Com o Novo Acordo Ortográfico, os ditongos “ÉI” e “ÓI” das palavras

paroxítonas (quando a sílaba tônica - forte - é a penúltima) não receberão maisacento, lembrando que a pronúncia (aberta ou fechada) continua.

O correto é : PARANOICO.Agora, independente da esfera profissional, com a expressão escrita de forma

correta: PARANOICO!

PARA VOCÊ PENSAR:

Fazendo uma análise dos fatos que estãomudando o Cooperativismo brasileiro, no

início do século XXI, a obra destaca a substi-tuição da unicidade pela pluralidade de repre-sentação das cooperativas, a emergência daeconomia cooperativa solidária, as alteraçõesintroduzidas pelo novo Código Civil e, no ramocrédito, a abertura do Banco Central do Brasilao microcredito cooperativo.

O livro apresenta, na Parte I, o Cooperati-vismo brasileiro a partir das pré-cooperativasaté as inovações do Século XXI; e na Parte II,sob a forma de verbetes, a Vertente Cooperati-va Pioneira, cujas raízes estão no final do sécu-lo XIX, mas que se consolida como sistema apartir de 1970; e a nova Vertente de EconomiaSolidária, embasada no crédito solidário comoinstrumento de concessão de pequenos em-préstimos, sem burocracia e sem formalidades,a empreendimentos populares de pequeno por-te, tendo em vista a potencialidade do negócioe o caráter do(s) empreendedor (es).

Fonte: Site Editora Saraiva

O último poemaAssim eu quereria o meu último poema.Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionaisQue fosse ardente como um soluço sem lágrimasQue tivesse a beleza das flores quase sem perfumeA pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos....

Manuel Bandeira

Dicas e sugestões, entre em contato: [email protected]

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Junho Junho Junho Junho Junho de de de de de 20102010201020102010

Agende-seAgende-seAgende-seAgende-seAgende-se

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CONFERENCIA INTERNACIONALDE BIOCOMBUSTIVEIS

Período do evento: 26 a 28 de maio de 2010Local: Centro de Convenções da FAAPFundação Armando Alvares PenteadoEnd: Rua Alagoas, 903 - Higienópolis - Prédio 5CEP: 01242-001 - São Paulo - SPPúblico alvo: Empresários, governo, técnicos, pesquisa-

dores, especialistas e profissionais da área de biomassa ebiocombustíveis.

Bahia Farm ShowFeira de Tecnologia Agrícola e Negócios

Empresa Promotora: Aiba , Abapa, Fundação BA e Pre-feitura Municipal

Tipo de Evento: Exposição / FeiraInício do Evento: 01/06/2010Fim do Evento: 05/06/2010Estado: BACidade: Luís Eduardo MagalhãesLocalização do Evento: BR 020/242 Km 535Informações com: Aiba - Associação de Agricultores e

Irrigantes da BahiaSite: www.bahiafarmshow.com.brTelefone: 77 3613-8000E-mail: [email protected]

PERSPECTIVAS DO BRASIL FRENTE AOS DESAFIOSDA SUSTENTABILIDADE

Data: 10 e 11 de junho de 2009Local: Pavilhão de Engenharia ESALQ/USPProfessor Coordenador: Carlos Eduardo Pellegrino CerriValor: Estudantes: (até dia 04/junho) R$ 50,00 - (depois

dia 04/junho) R$ 60,00Profissionais: (até dia 04/junho) R$ 150,00 - (depois dia

04/junho) R$ 200,00Organização e Realização: GELQ Grupo de Estudos "Luiz

de Queiroz" 2011Inscrições e informações: FEALQ: (19) 3417-6604 / 3417-6601www.fealq.org.br - [email protected]: www.gelqesalq.com.br - [email protected]

FEICORTE 2010 - 16ª FEIRA INTERNACIONAL DACADEIA PRODUTIVA DA CARNE

Emp.Promotora: Agrocentro Empreendimentos e ParticipaçõesTipo de Evento: Exposição / FeiraInício do Evento: 15/06/2010Fim do Evento: 19/06/2010Cidade: São Paulo / SP

Localização do Evento: Centro de Exposições ImigrantesInformações com: Equipe AgrocentroSite: www.feicorte.com.brTelefone: 11 5067-6767E-mail: [email protected]

HORTITEC - 17ª EXPOSIÇÃO TÉCNICA DE HORTICUL-TURA, CULTIVO PROTEGIDO E CULTURAS INTENSIVAS

Empresa Promotora: RBB Feiras e EventosTipo de Evento: Exposição / FeiraInício do Evento: 16/06/2010Fim do Evento: 18/06/2010Estado: SPCidade: HolambraLocalização do Evento: Recinto de Exposições de Ho-

lambraInformações com: RBB Feiras e EventosSite: www.hortitec.com.brTelefone: (19) 3802-4196E-mail: [email protected]

IV WORKSHOP "AGROENERGIA: MATÉRIAS PRIMAS"Local: Auditório da Cana-de-açúcar - Anel viário Km 231,

Ribeirão Preto - SPPeríodo do evento: 30/06/2010 a 01/07/2010Objetivos: O evento tem como objetivo fomentar deba-

tes e treinamento sobre as questões do Futuro EnergéticoSustentável, produção de bioetanol, biodiesel e culturas agro-energéticas (matérias-primas), com enfoque nas oportunida-des para a região de Ribeirão Preto, para o meio ambiente e asustentabilidade dos agroecossistemas (com ênfase em plan-tio direto e cobertura do solo)

Informações e inscrições: http://www.infobibos.com/agroenergia/

Fone: (16) 3637-109

25º SEMINÁRIO COOPLANTIOEmpresa Promotora: Cooplantio - Cooperativa dos Agri-

cultores de Plantio DiretoTipo de Evento: Seminário / JornadaInício do Evento: 30/06/2010Fim do Evento: 02/07/2010Estado: RSCidade: GramadoLocalização do Evento: Hotel SerranoInformações com: CooplantioSite: www.cooplantio.com.br/seminarioTelefone: 51 3481-3333E-mail: [email protected]

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Revista Canavieiros - Maio de 20103838383838

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