ed.388 - nov/2013 - jornal fecomércio informativo

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SENAC DESAFIOS E PROPOSTAS PARA O ENSINO SUPERIOR EM 2014 SEBRAE MINAS FRANQUIA OFERECE OPORTUNIDADES DE EXPANSãO SESC INSTITUIçãO GANHA CONCESSãO DO TEATRO CLARA NUNES Arquivo Ter um aeroporto como centro de desenvolvimento, conhecido mundialmente como Aerotrópole de Belo Horizonte, é um projeto que saiu do papel. O subsecretário de Investimentos Estratégicos Luiz Antônio Athayde, em entrevista ao Fecomércio Informativo, afirma Responsabilidade ambiental, social e econômica no turismo. A Semana do Turismo do Sistema Fecomércio MG, que ocorreu de 22 a 29 de setembro, em várias regiões do Estado, contou com intensa programação composta por workshops, oficinas, exposi- ções, sarais literários, entre outras atividades. Em Belo Horizonte, o público conferiu a abertura oficial do evento no Sesc Centro Cultural JK e prestigiou uma palestra com o diretor geral da En- ter Entertainment Experience, Caio Luiz de Carvalho. A capital recebeu, também, o Workshop Disney, com instrutores da maior empresa de entretenimento do mundo. Já nas unidades do interior do Estado, em que o Sesc e o Senac possuem unidades fixas, as instituições trabalharam com uma programação integrada. INTEGRAÇÃO E EXCELÊNCIA GARANTIRAM O SUCESSO DA SEMANA DO TURISMO EM TODO O ESTADO MINAS GERAIS CAMINHA PARA TER A PRIMEIRA AEROTRÓPOLE DO PAÍS 1 JURÍDICO CÓDIGO Fecomércio MG defende a legalidade do Código de Defesa do Contribuinte Página 20 3 2 MERCADO PALESTRAS Federação evidencia as vantagens do Certificado de Origem Digital Página 16 COMÉRCIO NATAL Empresários apostam no aquecimento das vendas Página 13 34 FECOMÉRCIO INFORMATIVO PUBLICAÇÃO BIMESTRAL DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DE MINAS GERAIS - SISTEMA FECOMÉRCIO MG, SESC, SENAC E SINDICATOS BELO HORIZONTE – NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2013 - EDIÇÃO 388 TIRAGEM 150.000 EXEMPLARES COMPROVADA PELA SOLTZ, MATTOSO & MENDES AUDITORES INDEPENDENTES www.fecomerciomg.org.br Paolo Xavier que o Estado possui geografia pri- vilegiada e mão de obra capacitada para transformar o Aeroporto In- ternacional de Confins – Tancredo Neves em uma verdadeira Aerotró- pole, com empresas de alta tecnolo- gia em seu entorno e um comércio robusto de alto padrão. PÁGINA 4 Palestra no barco a vapor e oficina de gastronomia, no interior, e Workshop Disney, em Belo Horizonte, fizeram parte da programação da Semana do Turismo Fecomércio MG Senac Minas Senac Minas PÁGINAS 3 E 11 Luiz Antônio Athayde fala da importância desse investimento para o comércio de bens, serviços e turismo

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Jornal Fecomércio Informativo

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Page 1: Ed.388 - NOV/2013 - Jornal Fecomércio Informativo

SENACDesafios e propostas para o ensino superior em 2014

SEBRAEminas franquia oferece oportuniDaDes De expansão

SESCinstituição ganha concessão Do teatroclara nunes

Arqu

ivo

Ter um aeroporto como centro de desenvolvimento, conhecido mundialmente como Aerotrópole de Belo Horizonte, é um projeto que saiu do papel. O subsecretário de Investimentos Estratégicos Luiz Antônio Athayde, em entrevista ao Fecomércio Informativo, afirma

Responsabilidade ambiental, social e econômica no turismo. A Semana do Turismo do Sistema Fecomércio MG, que ocorreu de 22 a 29 de setembro, em várias regiões do Estado, contou com intensa programação composta por workshops, oficinas, exposi-ções, sarais literários, entre outras atividades. Em Belo Horizonte, o público conferiu a abertura oficial do evento no Sesc Centro Cultural JK e prestigiou uma palestra com o diretor geral da En-ter Entertainment Experience, Caio Luiz de Carvalho. A capital recebeu, também, o Workshop Disney, com instrutores da maior empresa de entretenimento do mundo. Já nas unidades do interior do Estado, em que o Sesc e o Senac possuem unidades fixas, as instituições trabalharam com uma programação integrada.

INtEgRAção E ExCElêNCIA gARANtIRAm o SuCESSodA SEmANA do tuRISmo Em todo o EStAdo

mINAS gERAIS CAmINhA pARA tER A pRImEIRA AERotRópolE do pAíS

1 JurídicoCÓDIGOFecomércio MG defende a legalidade do Código de Defesa do Contribuinte Página 20

32 mercadoPALESTRAS

Federação evidencia as vantagens do Certificado de Origem DigitalPágina 16

comércioNATAL

Empresários apostam no aquecimento das vendasPágina 13

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fecomércioinformativo

Publicação bimestral do comércio de bens, serviços e turismo de minas gerais - sistema fecomércio mg, sesc, senac e sindicatos

belo Horizonte – novembro/dezembro de 2013 - edição 388

tiragem

150.000exemPlarescomProvada Pela soltz, mattoso & mendes auditores indePendentes

www.fecomerciomg.org.br

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que o Estado possui geografia pri-vilegiada e mão de obra capacitada para transformar o Aeroporto In-ternacional de Confins – Tancredo Neves em uma verdadeira Aerotró-pole, com empresas de alta tecnolo-gia em seu entorno e um comércio robusto de alto padrão.

PáGINA 4

Palestra no barco a vapor e oficina de gastronomia, no interior, e Workshop Disney,em Belo Horizonte, fizeram parte da programação da Semana do Turismo

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PáGINAS 3 E 11

Luiz Antônio Athayde fala da importância desse investimento para o comércio de bens, serviços e turismo

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2 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 388

oPinião doPresidente

PresidenteLázaro Luiz GonzagaVice-presidentesEmerson Beloti de Souza, Sebastião da Silva Andrade, Amâncio Borges de Medeiros, Osvaldo Fernandes Pereira Júnior, Lúcio Emílio de Faria Júnior, José Maria Facundes, Hercílio Araújo Diniz Filho, Iesser Anis LauarSecretáriosAfonso Mauro Pinho Ribeiro, Bento José Oliveira, Vera Lúcia Freitas Luzia, Osvaldo Ramiro Gomes, Caio Márcio Goulart, Marcus do Nascimento Cury TesoureirosMarcelo Carneiro Árabe, Wainer Pastorini Haddad, Maria Luiza Maia Oliveira, José Donaldo Bittencourt Júnior, José Porfiro do Carmo, Alfeu Freitas AbreuConselho FiscalCarlos Alberto Salvato, Carlos Wagner do Couto, Glenn AndradeFecomércio InformativoPublicação bimestral do Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac, Sindicatos e do Sebrae MinasContatos: (31) 3270-3348 ou (31) 3270-3349 e [email protected]ção – Fecomércio MGAna Luísa Marçal – Coordenadora de ComunicaçãoEdição: Ana Luísa Marçal e Wanessa ViegasProdução Editorial: Marketing Fecomércio MGProjeto Gráfico: Prefácio ComunicaçãoImpressão: Sempre EditoraTiragem: 150.000 exemplaresComprovada por: Soltz, Mattoso & Mendes Auditores IndependentesCaderno Sesc:Camila Lôbo – Coordenadora de ComunicaçãoCaderno Senac:Luciana Corrêa – Assessora de Marketing e ComunicaçãoMárcia Misson – Coordenadora de ComunicaçãoCaderno Sebrae:Teresa Goulart – Gerente de ComunicaçãoFecomércio MG:Rua Curitiba, 561, Centro, Belo Horizonte, CEP: 30 170 – 120Sesc Minas:Rua Tupinambás, 956, Centro, Belo Horizonte, CEP: 30 120 – 070Senac Minas:Rua Tupinambás, 1086, Centro,Belo Horizonte, CEP: 30 120 – 070Sebrae Minas:Av. Barão Homem de Melo, 329, Nova Suíça, Belo Horizonte, CEP: 30 431 – 285

exPediente mINAS No BRASIl E No muNdo

Prezadas e prezados empresários representados pelo Sistema Sindical do Comércio de Bens, Serviços e Turismo:

Ainda pouco conhecido dos mineiros, mas já vigoro-so em fluxo econômico. Trata-se do audacioso e robusto programa do Governo do Estado visando à inserção de Minas Gerais no contexto da nova economia mundial do século XXI, por meio do projeto estratégico norteador, capitaneado pela expansão do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em execução, e seu entorno, chamado Vetor Norte da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

São muitos bilhões em investimentos, concentração de empresas âncoras e de ponta, no Vetor Norte, no en-torno do aeroporto metropolitano de Belo Horizonte, que se transformou em um novo ponto de ligação entre o Brasil e o mundo. Saiba mais sobre esse assunto na en-trevista do subsecretário de Investimentos Estratégicos, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômi-co, Luiz Antônio Athayde, na página 4.

A atual diretoria, conselheiros, lideranças dos co-laboradores e suas equipes não mediram esforços para modernizar o Sistema para que esteja apto a atender às exigências da travessia da chamada Velha Economia do século XX para a realidade atual e, ao mesmo tempo, agregar as demandas da Nova Economia, que se carac-teriza pela conjugação de “produtos e serviços”, de alta qualidade e baixo custo, altamente competitiva, tecnoló-gica, veloz e internacionalizada.

Nessa transição, o Sistema Fecomércio MG e o Se-brae Minas se unem a entidades de diferentes segmentos para trabalhar na obtenção de melhorias para o desenvol-vimento de Minas Gerais e para diversos setores brasi-leiros. Citamos algumas conquistas da rede de entidades de defesa e promoção empresarial: a regulamentação da Lei 13.515/2000, do Código de Defesa do Contribuinte de Minas Gerais, pelo Decreto 46.085/2012. E a sanção da Lei Estadual nº 20.826, de 31 de julho de 2013, que institui o Estatuto Mineiro da Micro e Pequena Empre-sa. Outros projetos, como a atualização do Centenário Código Comercial Brasileiro, estão em andamento.

As entidades de representação empresarial se mantêm em trabalho contínuo para equacionamentos justos, como:

lázaro luiz gonzagapresiDente Do sistema fecomércio mg, sesc,

senac, sinDicatos e Do sebrae minas

Comunique-se conoscoE-mail: [email protected]

Telefone: (31) 3270-3308 – Fax: (31) 3201-4961Rua Curitiba, 561, 12º andar, Centro

Belo Horizonte, MG – CEP: 30170-120

• Redução das taxas de juros que minam a vitalidade econômica das empresas.

• Redução da burocracia. • Redução dos excessos da Legislação Trabalhista e

suas incoerências paralisantes dos investimentos.• Mudanças na Legislação Eleitoral, pois há excesso de

partidos e o País não suporta eleições de dois em dois anos.• Legislação Tributária, com a diminuição do núme-

ro de tributos e redução dos percentuais das alíquotas. • Legislação Previdenciária, por meio do combate às

distorções que provocam injustiças e fragilidades sociais.• Melhoria na infraestrutura operacional, que, nos

moldes atuais, vem tornando o Brasil menos competiti-vo em relação aos seus concorrentes.

O suporte legal, institucional e operacional que o Sistema disponibiliza aos representados evoluiu muito com o processo de integração das entidades, a interna-cionalização de seus relacionamentos e o aumento da interiorização de sua atuação no Estado.

A unificação visual em nível nacional, por meio das novas logomarcas, deu à sociedade brasileira e interna-cional a real visão da amplitude, robustez e importância econômica e social que essa rede de entidades, consti-tuída pelos Sindicatos, Federações, CNC, Sesc, Senac e Sebrae, representa para o Brasil.

O empresariado dos setores do comércio de bens, serviços e turismo têm, no Sistema, sua representação oficial e o suporte técnico para o bom desempenho de suas empresas.

O projeto “Novas marcas CNC-Sesc-Senac, a sinergia da transformação” foi o vencedor nacional na categoria Comunicação de Marca da 39ª edição do Prêmio da Associação Brasileira de Comunica-ção Empresarial (ABERJE), no dia 7 de novembro, em São Paulo.

O símbolo escolhido foi a asa, presente na figura de Mercúrio – Deus da venda, lucro e comércio da mitologia romana –, e representa o universo intangível do conhecimento, a era digital.

Transformação, meta alcançada e realização. Essas são as representações que dão significado às novas marcas da CNC, da Fecomércio, do Sesc e do Senac lançadas em 2012. Ao longo de 2013 os sindicatos filiados também ganharam nova logomarca.

Novas logomarcas vencem prêmio Aberje 2013

Muito obrigado. Até breve.Positividade Divina Sempre.

Mantra: Planejar beM, Para evitar o desPerdício do teMPo, e de outros recursos, fazendo cada vez Melhor, e Mais, coM Menos.

o SiStema Fecomércio mG e a nova economia mineira, BraSiLeira e GLoBaL no SécuLo xxi

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institucional

a maGia da marca e SeuS enSinamentoS encantaram GeStoreS em BH

Muito mais do que um complexo de parques, hotéis e resorts, a Walt Disney World é um mode-lo de como deve ser o universo corporativo. Com sua filosofia, cria um ambiente mágico oferecendo ao cliente um tratamento altamente personalizado que envolve milhares de pessoas todos os dias. Você prioriza os detalhes em sua empresa? Fornece uma experiência mágica? Dá um “show” de atendimen-to? Qualificar gestores com base nos conceitos de atendimento e fidelização ao cliente foi o objetivo do Workshop Disney, que aconteceu no dia 24 de se-tembro, um dos eventos da programação da Semana do Turismo. Promovido pela Fecomércio MG e pela Lederman Consulting & Education, o workshop trouxe a Belo Horizonte instrutores da maior em-presa de entretenimento do mundo.

Os palestrantes Robert Castillo e Walter Kurlin mostraram como funciona o modelo de excelência de gestão dos serviços da Disney. Entender a real necessidade do cliente, ter como meta superar as suas expectativas todo o tempo e saber quais são os seus sentimentos e opiniões foram alguns tópicos abordados no evento e que devem ser aplicados no dia a dia. “Nós não somos perfeitos, mas buscamos alcançar a excelência diariamente. Nossa meta é en-tregar uma experiência de qualidade. Afinal, se não fizermos isso, a concorrência fará”, disse Kurlin.

Segurança, cortesia e eficiência fazem parte de um método da Disney na hora de tomar uma de-cisão. Juntos, eles são o segredo do sucesso. “Até que ponto você, genuinamente, se importa com as pessoas? Trate os clientes como se você estivesse tratando a si mesmo. A segurança deve estar em pri-meiro lugar: nossa missão é proporcionar o bem-es-tar”, argumentou Castillo. De acordo com Castillo e Kurlin, todos esses itens são importantes, porém, na prática, pode-se abrir mão da eficiência em razão da cortesia ou segurança. “Mas abrir mão da segurança não é possível”, afirmaram ao enfatizar a importân-cia de as empresas garantirem ambiente de trabalho seguro aos colaboradores.

WoRkShop dISNEy: um show dE quAlIdAdE

Wanessa Viegas

Robert Castillo passou valiosas dicas de excelência

dicas para o empresário• Ofereça produtos de qualidade.

• Compreenda o sentimento do cliente.

• Forneça uma experiência excepcional.

• Supere as expectativas do cliente todos os dias.

• Crie momentos mágicos.

• Dê imediato suporte ao cliente. Não o deixe esperando por mais de 30 segundos.

• Treine seus colaboradores e ofereça boas ferramentas de trabalho.

• Garanta ambiente de trabalho seguro aos colaboradores.

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Walter Kurlin deu brindes aos participantes que acertaram suas perguntas

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dicas para o colaborador

• Busque a excelência. Pergunte-se: “como posso fazer isso melhor?”.

• Esteja atento aos detalhes quando for realizar um trabalho, pois são

eles que fazem a diferença.

• Esteja sempre bem-humorado e sorrindo.

• Reconheça o que a sua empresa tem de positivo.

• Aprenda com as suas experiências e desenvolva o melhor serviço

que puder.

Além disso, eles ressal-taram que é justamente pres-tando atenção aos conceitos básicos de atendimento, priorizando detalhes, que a Disney se destaca e se torna um espelho de excelência. “Você deve tratar o cliente como hóspede, proporcio-nando a ele uma experiên-cia única. Além disso, deve saber gerenciar estereótipos negativos, fazendo com que os pontos positivos os supe-rem. Encante seu cliente”, evidenciou Kurlin.

Saiba mais sobre o Woskshop Disney e a Se-mana do Turismo no site www.fecomerciomg.org.br.

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NoVA ChAmAdA pARAo Voo do dESENVolVImENto

esPecial

Um aeroporto como centro de desenvolvimen-to. O que é hoje chamado de Aeroporto Interna-cional de Confins – Tancredo Neves caminha para ser conhecido mundialmente como Aerotrópole de Belo Horizonte, com empresas de alta tecnolo-gia em seu entorno e um comércio pujante de alto padrão. Sonho? O subsecretário de Investimentos Estratégicos, da Secretaria de Estado de Desen-volvimento Econômico, Luiz Antônio Athayde, mostra em entrevista ao Jornal Fecomércio In-formativo que a agenda positiva de investimentos saiu do papel e conclama os empresários do co-mércio de bens, serviços e turismo a participarem dessa nova realidade.

Qual a sua percepção da atuação do comér-cio nos planos estratégicos do Governo?

O setor de comércio e serviços é, na realidade, a catapulta da economia. Temos a visão de sermos protagonistas em setores de alta tecnologia e ser-viços avançados. Queremos atrair setores estraté-gicos da chamada Nova Economia como a micro-biologia, tecnologia da informação, turismo de negócios de alta envergadura, entre outros. Esses

Para o subsecretário Luiz Antônio Athayde, os setores de comércio e serviços alavancam a economia

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inveStimentoS no aeroporto internacionaL trarão oportunidadeSpara o comércio

setores atuam como fortes indutores da atividade comercial e isso vai requerer novo nível de ousa-dia para os empresários. Por isso, é fundamental que as áreas representadas pela Fecomércio MG tomem conhecimento e, a partir daí, engajem-se na realidade para a qual Minas está caminhando, que é a Nova Economia.

Qual o diferencial do Estado para atrair es-ses novos setores?

A Nova Economia tem características únicas. Uma delas é a intensa mobilidade das pessoas por via aérea. Além disso, toda a logística desses bens que escapa em um raio de 500 km concentra-se nesse modal. Temos grande potencial com o Ae-roporto Internacional e somos destaque no País por isso. Temos uma geografia privilegiada e mão de obra capacitada para transformar o terminal e a região em uma verdadeira Aerotrópole. Esse con-ceito diz que um aeroporto pode enriquecer uma cidade, ao atrair empresas e facilitar a circulação de pessoas e produtos. Assim, está em desenvol-vimento um planejamento urbano nesse sentido. Os investimentos estão em andamento e, nos últi-mos quatro anos, geraram 20 mil empregos e que-remos chegar a 400 mil empregos indiretos nos 20 próximos anos. Em breve, teremos um polo

“queremos atrair setores estratégicos Da chamaDa noVa economia como a microbiologia, tecnologia Da informação, turismo De negócios De alta enVergaDura, entre outros.”

aeronáutico, um polo de moda (Fashion City) e muitos outros aportes. Tudo isso facilitado por um terminal aéreo que dará mobilidade e conec-tividade às pessoas que usufruirão desses novos investimentos.

Além dos grandes investimentos para atra-ção da Nova Economia, o que tem sido feito para que os empresários do comércio se prepa-rem para essa nova realidade?Todo o projeto se desenvolveu no corredor Belo Horizonte – Aeroporto Internacional. Isso não vem sem uma demanda imediata de serviços de qualidade. O governo atuará no âmbito fiscal e no financiamento, com o BDMG, para fomentar o suprimento dessa demanda. É preciso enten-der que uma loja instalada na região terá padrão elevado, diferente do usual. A área terá grandes shoppings, outlets, a própria Fashion City (cen-tro de compra para varejistas que será implanta-do em Pedro Leopoldo). É necessário o empre-sário estar ciente disso.

Naturalmente esse projeto ultrapassa as fronteiras da Região Metropolitana.

Será criada uma nova dinâmica. Por exemplo, com o aeroporto como centro, aumentamos o nú-mero de voos e barateamos o custo dos insumos importados e ampliamos as exportações para as empresas mineiras. Mas temos que ter um pon-to de partida e estamos aproveitando o potencial aeroportuário do Aeroporto Internacional. No fu-turo, com o hub logístico consolidado na Aerotró-pole de Belo Horizonte, os esforços serão volta-dos para ligação com as outras regiões do Estado.

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Mineiro, de descendência italiana, conver-sa mansa, típica de um homem tranquilo aos 83 anos de idade, tem o espírito de liderança de quem trabalhou ativamente pelos empresá-rios do comércio de bens, serviços e turismo. O ex-presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Tintas, Ferragens e Maquinismos de Belo Horizonte e região (Sindimaco) e ex-diretor da Fecomér-cio MG José Menotti Gaetani sempre teve o espírito do inconformismo no sangue e canali-zou essa energia na representação sindical por décadas. A dedicação na defesa do ofício da família lhe rendeu o reconhecimento da atual gestão do Sistema Fecomércio MG, que o ho-menageou na reunião da diretoria, realizada no dia 23 de outubro.

Atualmente, Gaetani goza a tranquilidade de seu sítio em Três Marias na companhia de seus netos. Porém, ainda hoje, reuniões com autoridades da região são frequentes. “Faço questão de ser ativo politicamente”, relata. E essa atividade começou cedo, no Colégio Mar-coni, época em que editava o jornal Sinopse. Com o desejo de ser médico, ingressou na Uni-versidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em 1950. No terceiro ano, tornou-se presiden-te do Diretório Acadêmico Alfredo Balena. Logo ocupou o cargo de presidente do Diretó-rio Central da UFMG, sempre apresentando o “inconformismo com o status quo”.

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Homenagem

JoSé mENottI gAEtANI: médICo, EmpRESÁRIo E SINdICAlIStA

A julgar por essa tendência, não seria surpresa que o médico José Gaetani se tornasse presiden-te do conselho de classe e conquistasse demais cargos eletivos. Porém, a morte do pai, dias antes da formatura, fez com que seu destino mudasse. Apesar de ter concluído a graduação, Gaetani precisou assumir a loja de material de construção da família. Renunciou à medicina por achar anti-ético ser médico e empresário ao mesmo tempo. Assim, o espírito de liderança foi canalizado para a nova profissão.

A Casa Gaetani, a loja da família, desenvol-veu-se com o pioneirismo do empresário, que introduziu no mercado mineiro produtos inova-dores. Com os relacionamentos, foi convidado para fazer parte do Sindimaco. Permaneceu por mais de 30 anos como diretor e presidente da entidade. Reconhecido pelos seus pares, teve atuação de destaque na diretoria da Fecomér-cio MG, no conselho do Senac e também na Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Na Justiça do Tra-balho foi juiz classista, sempre defendendo a causa do empresariado. O atual presidente do Sindimaco, Júlio Gomes, destaca as virtudes de seu antecessor. “Um empresário brilhante, de extremo valor. É de uma época em que não tínhamos gente interessada em sindicalismo, mas ele impulsionou toda a classe”, relata.

Essa trajetória foi reconhecida pela atual diretoria da Fecomércio MG. Na placa de ho-menagem, entregue pelo presidente do Sistema Fecomércio MG, Lázaro Luiz Gonzaga, está expressa a admiração pelo empresário: “sua opinião e testemunho têm o peso do líder que, por décadas, dedicou-se ao sindicalismo eco-nômico, à representação na Justiça do Trabalho e que, há mais de 20 anos, fez a primeira mani-festação efetiva sobre a necessidade de mudan-ças nas instituições que compõem o Sistema”. São palavras que sintetizam todo o caminho de um médico que focou a energia do sangue ita-liano na atividade empresarial e na representa-ção sindical.

José Menotti Gaetani recebe das mãos do presidente do Sistema Fecomércio MG, Lázaro Gonzaga, placa em homenagem pela luta em defesa dos empresários

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Júlio Gomes, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Tintas, Ferragens e Maquinismos de Belo Horizonte e região (Sindimaco), e o senhor José Menotti Gaetani

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sindicatos

SIStEmA FEComéRCIo mg moStRA INtEgRAção NAS AçõES dA FEIRA ComERCIAl

O Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac e Sin-dicatos participou da 19ª Feira Comercial e Indus-trial de Ituiutaba (Fecit), de 18 a 22 de setembro, no Parque de Exposições JK. O estande do Sistema foi um dos atrativos da Feira com as ações oferecidas pelo Senac Ituiutaba e com as mostras de serviços prestados pelo Sesc e pelo Sindicato do Comércio da cidade.

Serviços de penteado, quick massage e hidra-tação facial despertaram o interesse dos visitantes, desde o público infantil ao grupo da terceira idade. Para a diretora do Senac Ituiutaba, Jerlhia Granato, a unidade estar presente em um evento como esse é muito importante. “É gratificante perceber que os serviços prestados agradaram nossos clientes”, des-tacou. Mais de 50 pessoas foram atendidas por dia, totalizando 275 atendimentos durante os cinco dias de Fecit.

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pARCERIA lEVARÁ uNIdAdE dA uEmg pARA CAtAguASES

Estreitar laços e promover ações entre a Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), o Sistema Fecomércio MG, o Sebrae Minas e a cidade de Cataguases, no âmbito da economia criativa, cinema e jogos digitais. Esse foi o motivo da visita do presidente do Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac e Sindicatos e do Sebrae Minas, Lázaro Luiz Gonzaga, à reitoria da UEMG, no dia 24 de setembro. Acompanhado pelo presi-dente do Sindicomércio Cataguases e diretor da Fecomércio MG, José Porfiro, e pelo secretário municipal de Indústria e Comércio de Cataguases, Ângelo Andrade Cirino, Gonzaga negociou parceria para a instalação de uma unidade da UEMG na cidade mineira, já que ela elabora um plano para se tornar referência em Minas Gerais como território criativo em mídias digitais e tecnologia da informação.

Veja mais notícias dos sindicatos no site www.fecomerciomg.org.br.

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IntegraçãoA presidente do Sindico-

mércio Ituiutaba, Vera Lúcia Freitas Luzia, disse que a Fei-ra é o maior evento da cidade que reúne o comércio de bens, serviços e turismo da região. “Este ano foi a primeira vez que houve a participação in-tegrada com o Sesc, Senac e Sindicatos. Com isso, tivemos mais visibilidade”, afirmou. De acordo com ela, o Sistema está cada vez mais estreitando vínculos com o empresariado do interior. Além de ações so-ciais, a Fecit ofereceu palestras empresariais, shows, desfiles e apresentações.

A assessora Juliana Jesus; a presidente do Sindicomércio, Vera Lúcia; o diretor do Senac Minas, Luciano Fagundes; a diretora do Senac Ituiutaba, Jerlhia Granato; e a consultora de Negócios do Sesc, Eliete de Fátima

Secretário municipal de Indústria e Comércio de Cataguases, Ângelo Andrade Cirino; Reitor da UEMG, Dijon Moraes Júnior; presidente do Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac e Sindicatos e do Sebrae Minas, Lázaro Luiz Gonzaga; presidente do Sindicomércio Cataguases e diretor da Fecomércio MG, José Porfiro; pró-reitor de Planejamento, Gestão e Finanças da UEMG, Giovânio Aguiar, na visita à reitoria da UEMG, no dia 24 de setembro

larissa teixeira

parceria e mercado nas passarelas da moda

O Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac e Sindicatos foi um dos apoia-dores do Minas Trend 2014, promovi-do pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), de 8 a 11 de outubro, no Expominas. Com o tema “Parceria e Mercado”, o evento abriu a temporada da moda brasileira apresentando as coleções outono-inverno 2014, nos segmentos de vestuário, calça-dos, bolsas, joias e bijuterias. O Sistema Fecomércio MG participou da 13ª edição com um estande, no qual foram ofereci-dos serviços de consultoria e atendimento.Veja mais no site www.fecomerciomg.org.br.

A semana da moda mineira antecipou o inverno de 2014, com luxo e mistura de texturas

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SINdComéRCIo tEóFIlo otoNIAVANçA E INAuguRA SEdE

No dia 4 de outubro foi inaugura-da a nova sede do Sindicato do Co-mércio de Teófilo Otoni. Na ocasião, o presidente do Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac e Sindicatos, Lázaro Luiz Gonzaga, anunciou a perspecti-va de implantação de mais projetos para o município. De acordo com o presidente do Sistema, a nova sede do Sindcomércio é grande conquista. “É um avanço enorme para o Sindicato. Nós trabalhamos a integração e a in-teriorização somando forças, que é o mais importante”, afirma Gonzaga, que participou do descerramento da placa inaugural da nova sede e rece-beu placa de homenagem pelo apoio.

O presidente do Sindcomércio Teófilo Otoni, Synval Handeri, agra-

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na SoLenidade Foram anunciadoS novoS proJetoS para o município

Wanessa Viegas deceu os investimentos que o Sistema Fecomércio MG vem proporcionan-do a Teófilo Otoni, que incluem a construção de um moderno ginásio poliesportivo climatizado para um público de 2.500 pessoas nas depen-dências do Sesc, bem como a aquisi-ção de um terreno para a construção da Sede Regional do Senac, na rua Mário Campos, também no Centro da cidade. “Expresso minha admiração e agradecimento ao presidente Lázaro Luiz Gonzaga pelo apoio institucio-nal para a conquista da sede própria do Sindcomércio Teófilo Otoni”, fri-sou o presidente do Sindicato.

A inauguração foi seguida de jan-tar na sede social do Automóvel Clube Teófilo Otoni. A nova sede do sindica-to fica na rua Epaminondas Otoni, 35, 4º andar, no Centro da cidade.

Marcelo Carneiro Árabe e Caio Márcio Goulart (diretores da Fecomércio MG), Lázaro Luiz Gonzaga (presidente do Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac e Sindicatos), Synval Handeri (presidente do Sindcomércio Teófilo Otoni), Ricardo Bastos Peres (Presidente da ACE-TO – Associação Comercial e Empresarial de Teófilo Otoni), Lúcio Emílio de Faria (vice-presidente da Fecomércio MG) na inauguração do sindicato

sindicatos

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 388 • 9

crcmg

EmpRESAS dE gRANdE poRtE dEVEm CoNtRAtAR AudItoRIA pARA SuAS dEmoNStRAçõES CoNtÁBEIS

Sucesso foi a palavra que me-lhor definiu o IV Encontro de Inte-gração dos Contabilistas do Estado de Minas Gerais (IV Eicon/MG), o maior evento esportivo da clas-se contábil, que ocorreu entre os dias 20 e 22 de setembro, no Sesc Contagem. Integrar os contabilis-tas do Estado de Minas Gerais em atividades esportivas, com foco na saúde e no bem-estar dos repre-sentados, foi o objetivo do even-to, promovido pela Federação dos Contabilistas de Minas Gerais (Fecon). Aproximadamente 1.000 pessoas prestigiaram o encontro, incluindo contabilistas, técnicos, seus familiares e amigos.

O IV Eicon foi oportunidade de agregar conhecimento, pos-sibilitando aos visitantes a inte-ração por meio de vários jogos, como futsal, vôlei, truco, corrida rústica, peteca, dama, xadrez e si-

fecon/mg

A partir do próximo ano, empresas de grande porte, ainda que não constituídas sob a forma de Sociedades Anônimas de capital aberto, com recei-ta bruta anual superior a R$ 300 milhões e ativo total maior que R$ 240 milhões, serão obrigadas a realizar auditoria independente referente ao ano--calendário 2013, além de divulgar as demons-trações financeiras. Isso é o que determina a Lei 11.638/2007, vigente desde janeiro de 2008, que alterou a Lei das SAs (Lei 6.404/76) e apresentou uma série de ajustes às Normas Internacionais de Contabilidade.

De acordo com o vice-presidente de Adminis-tração e Planejamento do Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais (CRCMG), Mar-co Aurélio Cunha de Almeida, o assunto é sério e merece atenção especial por parte das empresas. “As companhias de grande porte deveriam ter esse profissional de auditoria contratado, pois, além de acompanhar os inventários, poderá auxiliar na ela-boração das demonstrações contábeis”, comenta.

FECoN pRomoVEu o IV ENCoNtRo doS CoNtABIlIStAS

Além disso, Almeida ressalta que a escrituração contábil a ser encaminhada à Receita Federal, por meio do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), deverá ter assinatura digital do profissional responsável pela auditoria realizada.

O objetivo dessa exigência da Receita Fe-deral do Brasil é garantir cumprimento da Lei 11.638/2007, de dezembro de 2007, que determina a obrigação para as empresas de grande porte terem suas demonstrações contábeis analisadas por audi-tores independentes e, com isso, possibilitar maior transparência para a sociedade. “O Sped veio para facilitar a fiscalização das informações, que, antes em papel, passaram a ser totalmente eletrônicas. A Receita Federal está bem atenta e cobrará das empresas que não cumprirem com o que determina a lei, além do que não conseguirão transmitir seus Speds se não tiverem a assinatura do profissional responsável pela auditoria. Sugiro que os empresá-rios conversem com seus profissionais contábeis e peçam orientação sobre o que fazer nesse momen-to”, aconselha Almeida.

Marco Aurélio Cunha de Almeida, vice-presidente de Administração e Planejamento do Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais (CRCMG)

nuca. A mentora da organização, Patrícia Vasconcelos de Jesus, juntamente com sua equipe, pro-moveu um evento com excelência na logística, atingindo o ápice do sucesso com jantar dançante e programação incluindo teatro. O presidente da Federação dos Con-tabilistas, Rogério Marques Noé, foi homenageado por seu excelen-te exercício.

O sucesso do evento também pode ser atribuído ao apoio dos patrocinadores. A diretoria agra-dece os parceiros: Fecomércio MG, Sesc, Senac; Banda Militar; CRC – Conselho Regional dos Contabilistas de Minas Gerais; Cartório Postal; Sindicato dos Contabilistas de Belo Horizonte; BDMG; Mastermaq; IOB; Sines-contábil; CNPL – Confederação Nacional dos Profissionais Libe-rais; CSB – Central dos Sindi-

catos Brasileiros; Fortes Informática; SCI Sistemas Contábeis; Zethos; Atlas Editora; Athié Cruz; Contabilidade Eldorado; Controle Contabilidade; Dhisa; Facisa BH; Grupo Dias & Bebiano; Orplan; Matur Contabilidade; AR Krypton.

CRC

MG

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10 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 388

INAUGURAÇÃO ABRIL DE 2014

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 388 • 11

SIStEmA ComEmoRA o SuCESSo dASEmANA do tuRISmo Em mINAS

turismo

Missão cumprida. Esse é o sentimento das equipes do Sistema Fecomércio MG, Sesc, Se-nac e Sindicatos após o sucesso da Semana do Turismo, que aconteceu de 22 a 29 de setembro, em Minas Gerais. Em Belo Horizonte, o públi-co pôde conferir a abertura oficial do evento no Sesc Centro Cultural JK e prestigiar a palestra “O Turismo e o Negócio do Entretenimento: inovar é preciso”, com o diretor-geral da Enter Enter-tainment Experience e ex-ministro do Esporte e Turismo, Caio Luiz de Carvalho.

De acordo com o diretor regional do Sesc, Ro-drigo Penido Duarte, o momento é de preparação. Para ele, o Brasil certamente será um dos paí-ses mais visitados do mundo em 2014. “Atribu-tos não faltam: o futebol, as belezas naturais e a hospitalidade são alguns referenciais que atraem os turistas. O Sesc se prepara para atender o seu público-alvo, que é o trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo, sempre com foco no tu-rismo social”, afirmou.

Entre várias atividades, a capital recebeu o Workshop Disney e uma rodada de crédito realiza-da pela Secretaria de Estado de Turismo, para tra-tar de parcerias e investimentos para o setor. “Uso das palavras de Guimarães Rosa para agradecer a

priscila abreu

WorkSHop diSney e rodada de crédito da Secretaria eStaduaL de turiSmo Foram deStaQueS na proGramação

parceria do Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac e Sindicatos com o Governo de Minas Gerais: ‘O real não está na saída, nem na chegada: ele se dis-põe para a gente é no meio da travessia’. Obrigado pela parceria e por fazer essa travessia vitoriosa”, destacou o secretário de Estado de Turismo de Mi-nas Gerais, Agostinho Patrus Filho.

Na avaliação de Caio Luiz de Carvalho, Mi-nas Gerais cresce devido à procura dos turistas que querem algo diferente. “As cidades e os ho-téis estão cheios, o que é muito bom. Costumo di-zer que praia existe em qualquer lugar do mundo, mas Inhotim, Tiradentes e Diamantina, somente

Minas Gerais possui. Essa procura, que incentiva o turismo de lazer no Estado, faz com que o tu-rismo se torne um grande negócio”, evidenciou.

No interior do Estado, em que o Sesc e o Se-nac possuem unidades fixas, as instituições tra-balharam com uma programação integrada. Juiz de Fora, Uberlândia, Uberaba, Bom Despacho, Paracatu e Poços de Caldas, por exemplo, envol-veram instrutores, alunos e a carreta do Senac (SenacMóvel). Já em São João del-Rei houve in-tegração entre os sindicatos e a Fecomércio MG.

Em Guaxupé, as parcerias foram realizadas entre a Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Turismo, o Circuito Turístico Montanhas Cafeei-ras de Minas e a Secretaria de Cultura e Turismo do município de Nova Resende. Itajubá promo-veu palestras nos dias 26 e 27 de setembro, em parceria com o Circuito Turístico Caminhos do Sul de Minas. Pirapora também participou ativa-mente da Semana do Turismo ao realizar palestra sobre o Turismo Estudantil no barco a vapor Ben-jamim Guimarães.

De acordo com a analista de Turismo da Feco-mércio MG, Mariana Lima, “o evento ressaltou a importância do turismo de negócios e do turismo de lazer em Minas Gerais. Graças à Semana do Tu-rismo conseguimos integrar ainda mais Fecomércio MG, Sesc, Senac, Sindicatos com o Estado”, relata.

Veja mais sobre o assunto no site www.mg.senac.br e no www.fecomerciomg.org.br.

O diretor regional do Sesc, Rodrigo Penido Duarte, fez a abertura do evento, no Sesc JK

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Palestra sobre turismo social foi uma das atraçõesda Semana

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12 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 388

Sistema Fecomércio MGCompleto, para você e sua empresaPara ter acesso a tudo isso, é muito fácil, basta estar em dia com as contribuições.

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Assessoria Econômica e PesquisaA assessoria econômica disponibiliza pesquisas e fornecerelatórios, boletins e estudos sobre a conjuntura econômicamunicipal, estadual e nacional, que subsidiam o empresáriopara a melhor gestão de seus negócios.

A Fecomércio MG orienta as empresas representadas e zela pela legitimidade da representação patronal das categorias econômicas do comércio de bens, serviços e turismo, por meio do enquadramento sindical.

Qualificação ProfissionalAtualização e qualificação do empresariado e de seus colaboradores por meio de cursos, inclusive in company, debates, palestras, workshops, seminários e encontros promovidos pelo Sistema Fecomércio MG ou por meio de parcerias.

BDMGA Fecomércio MG é correspondente bancário e está autorizada a receber e encaminhar propostas de crédito de micro, pequenas ou médias empresas que precisam se reestruturar para atender melhor seus clientes e aumentar sua participação no mercado.

Locação de EspaçosA Fecomércio MG possui amplos espaços para realização de eventos dos mais diversos segmentos e portes, como treinamentos, reuniões, palestras e seminários.

Assessoria emComércio ExteriorA Fecomércio MG atua com inteligência comercial realizando trabalhos para potencializar as negociações comerciais de seus representados. Como membro da Câmara Internacional do Comércio (ICC) atua visando e autenticando documentos utilizados no comércio internacional. Emite Certificados de Origem, Certificados de Procedência e Declarações de Livre Venda. Oferece consultoria especializada sobre procedimentos administrativos e aduaneiros para exportação e importação, classificação das mercadorias, normas de tributação e outras informações necessárias para comercialização com o mercado exterior.

Certificado DigitalA Fecomércio MG, em parceria com a AC Certisign, se credenciou como Autoridade de Registro (AR) e oferece a empresários e público em geral a validação presencial na AR ou em domicílio, o que garante o acesso a todos os benefícios dessa nova tecnologia. Pessoas físicas e jurídicas que validarem o Certificado Digital na entidade sairão com o mesmo emitido e pronto para ser utilizado. Os representados em dia têm desconto garantido!

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 388 • 13

ExpECtAtIVA dE CoNSumo ImpulSIoNA VENdAS No NAtAl

O que esperar para o Natal deste ano? Des-de a segunda quinzena de outubro era possível ver, na capital mineira, árvores, luzinhas e lo-jas decoradas com o tema natalino. Tradicional-mente, essa movimentação começa no início de novembro, porém os empresários entraram no clima junto com os consumidores. Afinal, 57% da população está mais animada com o Natal deste ano em relação ao anterior. Esse dado foi registrado na Pesquisa de Opinião do Consumi-dor – Natal 2013, realizada pela área de Estudos Econômicos da Fecomércio MG. Com o consu-midor confiante, os empresários do varejo espe-ram fechar a agenda do ano de maneira positiva e aproveitar ao máximo a melhor época para o comércio.

O ímpeto da população para o consumo se mostrou elevado ao longo do ano, fortalecido pela renda e emprego. Esse último quesito está em alta, e 83% das pessoas confiam na manuten-ção do posto de trabalho em 2014, sentindo-se, assim, mais seguras para presentear. Por falar em presente, o que mais deve sair neste ano são artigos de vestuário. As roupas serão a lembran-ça ideal para 40,5% dos entrevistados, segui-das de calçados (18,1%), brinquedos (17,8%) e

conSumidor conFiante promete Fazer o nataL maiS FeLiz paraa Sua FamíLia e o empreSário do comércio

economia

paolo xaVier perfumes (7,3%). Os valores dos presentes, em 87% dos casos, ficarão entre R$ 30 (as chama-das “lembrancinhas”) e R$ 150. Esses presen-tes, embora de menor valor, são comprados em maior volume.

Vale frisar que 55% das compras serão fei-tas à vista, com dinheiro, enquanto no Natal do ano passado as compras com cartão de crédito parcelado somaram 87,7%. Uma boa dica para os empresários é que 93,5% dos consumidores afirmaram comprar à vista, caso fosse oferecido desconto.

Os shoppings centers levam vantagem na disputa pelas vendas. Em Belo Horizonte, são a preferência para 49% dos clientes. Em segundo lugar estão as lojas do hipercentro, com 30,1%. As lojas de bairro ficam na terceira posição, com 8,2%. Os empresários devem ficar atentos aos fatores preço e atendimento diferenciado, que foram citados por 39,9% e 17,6% dos en-trevistados, respectivamente. Para o economis-ta da Fecomércio MG Gabriel de Andrade Ivo, todas as condicionantes devem ser lembradas nessa época. “É claro que, além de preço, o con-sumidor quer ter atendimento de qualidade. Se esse for feito com presteza será um diferencial na fidelidade dos clientes, o que, em tempos de concorrência acirrada, é uma grande vantagem competitiva”, aconselha.

13º salário

O clima natalino movimenta o comércio em todos os seus segmentos, e grande parte do

aumento no volume de vendas é reforça-da pelo 13º salário. Entre os entrevista-dos, 69,4% recebem esse benefício, que, neste ano, injetará na economia mineira R$ 12,7 bilhões, segundo estimativa da Fecomércio MG. A renda extra sempre tem destino certo. Para a alegria dos empresários, a maioria, 30%, pretende utilizar o 13º para fazer as compras na-

talinas. Em segundo lugar estão os gastos com as férias (24,9%), o que movimenta o

comércio de turismo. A quitação de dívidas, que pode ser traduzida como uma forma de

reaver o poder de compra, vem na sequên-cia com 23,2%. Já 18% dos consumidores preferem guardar o dinheiro para os tri-butos pós-festas de fim de ano, e somente

3,9% vão aplicar o abono natalino.

13º injetará R$ 12,7 bilhões na economia de minas gerais

De acordo com a Fecomércio MG, a maior parte vai para consumo e paga-mento de dívidas

Criado há mais de 50 anos no manda-to do presidente João Goulart, o 13º salá-rio é o verdadeiro motor da economia no fim do ano. Em 2013, segundo levanta-mento da Fecomércio MG, a injeção des-ses recursos na economia de Minas Gerais será de R$ 12,7 bilhões, beneficiando aproximadamente 8,5 milhões de traba-lhadores, aposentados e pensionistas em todo o Estado.

A Fecomércio MG mostra que o re-curso extra tem destino certo. De acordo com estimativas, 54,9% do dinheiro, ou R$ 7 bilhões, serão empregados no consu-mo, movimentando o comércio de bens, serviços e turismo; R$ 2,9 bilhões deverão ser usados para os pagamentos de dívi-das, correspondendo a 23,2% do total.

Na avaliação do economista da Fecomércio MG Gabriel de Andrade Ivo isso é também um dado positivo para o comércio. “Parte dos consumidores desti-na o 13º salário para quitar as dívidas de modo a limpar o nome e ter o poder de compra via crédito recuperado”, ressalta. Há ainda os consumidores que preferem investir o salário extra em poupança. Nes-se caso, R$ 2,8 bilhões, ou 21,9% dos recur-sos, perderão liquidez temporariamente.

dEStINo do 13º SAlÁRIo Em 2013 (R$ BIlhõES),

SEguNdo A pESquISA dE opINIão

do CoNSumIdoR

Poupança 21,9%R$ 2,8

Pagamentos de dívidas 23,2%R$ 2,9

Consumo54,9%R$ 7,0

Fonte: Fecomércio MG / Estudos Econômicos

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14 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 388

notas emPresariais

Índices econÔmicos

COMO ATUALIZAR SUA DÍVIDA PELO INPC: NOVEMBRO/2013

Mês/Ano 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

JANEIRO 1,49856916 1,45756189 1,38609866 1,30172784 1,25029346 1,17436819 1,10706010 1,04245122

FEVEREIRO 1,49289615 1,45045467 1,37660012 1,29344977 1,23938685 1,16343193 1,10144275 1,03294810

MARÇO 1,48947037 1,44438824 1,37002400 1,28945246 1,23077145 1,15718314 1,09716381 1,02760455

ABRIL 1,48545963 1,43806077 1,36307233 1,28687871 1,22209458 1,14959581 1,09519246 1,02147570

MAIO 1,48367921 1,43433151 1,35440415 1,27983959 1,21323795 1,14137788 1,08822780 1,01548434

JUNHO 1,48175293 1,43061192 1,34152550 1,27220635 1,20804336 1,13490890 1,08227529 1,01194254

JULHO 1,48279089 1,42619072 1,32942771 1,26688543 1,20937367 1,13241759 1,07946867 1,00911702

AGOSTO 1,48116161 1,42164147 1,32176149 1,26397828 1,21022082 1,13241759 1,07484683 1,01043058

SETEMBRO 1,48145790 1,41330298 1,31899161 1,26296791 1,21106857 1,12768132 1,07003169 1,00881647

OUTUBRO 1,47909135 1,40977854 1,31701609 1,26095039 1,20456393 1,12262949 1,06333269 1,00610000

NOVEMBRO 1,47275849 1,40556185 1,31046377 1,25793135 1,19358296 1,11904854 1,05583625 1,00000000

DEZEMBRO 1,46659878 1,39954381 1,30550286 1,25329416 1,18141440 1,11270611 1,05016536 –

Fonte: IBGE – Elaboração: Sistema Fecomércio MG | Estudos EconômicosComo atualizar:1) Por exemplo: uma dívida de R$ 200,00 foi contratada em janeiro de 2006.2) Na tabela, o fator de atualização referente a janeiro/06 é 1,49856916.3) R$ 200,00 vezes 1,49856916 = R$ 299,71 , que é o valor em 01/11/2013.

ÍNDICES DE PREÇO %

ÍNDICES%2012 2013

Acumulado12 meses

NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT

IGP-DI (FGV) 0,25 0,66 0,31 0,20 0,31 -0,06 0,32 0,76 0,14 0,46 1,36 0,63 5,46

INCC-DI (FGV) 0,33 0,16 0,65 0,60 0,50 0,74 2,25 1,15 0,48 0,31 0,43 0,26 8,14

IGP-M (FGV) -0,03 0,68 0,34 0,29 0,21 0,15 0,00 0,75 0,26 0,15 1,50 0,86 5,27

INPC (IBGE) 0,54 0,74 0,92 0,52 0,60 0,59 0,35 0,28 -0,13 0,16 0,27 0,61 5,58

IPCA (IBGE) 0,60 0,79 0,86 0,60 0,47 0,55 0,37 0,26 0,03 0,24 0,35 0,57 5,84

IPCA (IPEAD) 0,43 0,50 2,38 -0,20 0,50 0,49 0,29 0,26 0,06 0,10 0,24 0,37 5,52

Fonte: FGV, IBGE, IPEADElaboração: Sistema Fecomércio MG | Estudos Econômicos

POUPANÇA | TR | SALÁRIO | SELIC

INDICADORES2013

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV

POUPANÇA* 0,4134 0,4134 0,4134 0,4134 0,4134 0,4273 0,4551 0,4761 0,4828 0,5079 0,5925

TR 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0209 0,0000 0,0079 0,0920 0,0207

SALáRIO MÍNIMO (R$) 678,00 678,00 678,00 678,00 678,00 678,00 678,00 678,00 678,00 678,00 678,00

SELIC (%) 0,6014 0,4928 0,5494 0,6136 0,5985 0,6053 0,7241 0,7103 0,7130 0,8105 –

* Nova Poupança (MP 567/2012)Elaboração: Sistema Fecomércio MG | Estudos Econômicos

telhanorte: Especializada em materiais de construção, a empresa investe R$ 27 milhões na região me-tropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e inaugura um novo Centro de Distribuição em Minas Gerais. Dessa vez, o município escolhido foi Ribeirão das Neves. O projeto terá área de 14 mil m² e 300 mil m² de piso. A expectativa é que as vendas tenham alta de 8% em 2013. O novo escritório busca intensificar a atuação da empresa em Minas.

maresia: A loja de vestuário para o públi-co jovem está de volta ao mer-cado mineiro. A marca escolheu Belo Horizonte e pretende investir R$ 20 milhões em lojas próprias. A capital receberá quatro das 12 lojas que a em-presa abrirá no Brasil.

oscar calçaDos: A loja está em processo de ex-pansão. O grupo realizou aquisi-ção da rede Jô Calçados, com 18 lojas nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina. Com a fusão, o grupo começará a operar com 60 lojas físicas e uma virtual.

loVes branDs: Com 14 lojas em todo o País, a rede de franquia, que reúne três marcas consolidadas, forma-da pelas lojas Balonè, Puket e Imaginarium, pretende investir em Minas Gerais, onde possui três franquias. A expectativa é reunir, pelo menos, 16 franquias no País até o fim do ano.

O balanço de crédito, publicado pela As-sociação Nacional dos Executivos de Finan-ças, Administração e Contabilidade (Anefac), indica que o saldo total de crédito do siste-ma financeiro do País cresceu 563,8% em 10 anos, passando de R$ 381,36 bilhões em ju-nho de 2003 para R$ 2,53 trilhões em junho deste ano.

Em 10 ANoS, CRédIto CRESCE 563,8% No pAíS giro econÔmico

Com o crescimento do saldo do crédito, a parti-cipação no Produto Interno Bruto (PIB) passou para 55,2% este ano, ante 24,7% em junho de 2003. As taxas médias de juros nas operações de crédito com recursos livres caíram de 56,7% ao ano, em junho de 2003, para 26,5% ao ano, em junho de 2013. Para pessoa física, as taxas médias de juros tiveram queda de 81,4% ao ano, em junho de 2003, para 34,9% ao ano, em junho deste ano.

Os spreads bancários com recursos livres passaram de 33,2% ao ano, em junho de 2003, para 16,7% ao ano, em junho de 2013. O prazo médio dos financiamentos com recursos livres cresceu 426% na década, saltando de 7,3 meses, em junho de 2003, para 38,4 meses, em junho deste ano. A inadimplência caiu 3,6 pontos per-centuais no período, de 8,8% em junho de 2003, para 5,2%, em junho de 2013.

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 388 • 15

economia

AS pRoFISSõES dA INtERNEt E doComéRCIo ElEtRôNICogabriel De anDraDe iVoeconomista Da fecomércio mg

“no brasil, as VenDas no comércio eletrônico DeVem atingir r$ 28 bilhões em 2013. além Disso, o segmento poDe superar 50 milhões De consumiDores, segunDo projeçõesDa e-bit.”

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O surgimento da internet e, principalmen-te, do comércio eletrônico contribuiu para o advento de novas profissões, que impulsiona-ram as empresas virtuais. De acordo com o site www.e-commerce.gov.br, alguns exemplos são:

• Analista de anúncios em links patrocina-dos: função especializada principalmente em links patrocinados do Google, Yahoo e outros sistemas de busca.

• Analista de mídia on-line: estuda a presen-ça de empresas virtuais e propõe ações de di-vulgação, em virtude dos objetivos propostos.

• Arquiteto da informação: é o profissional que desenvolve projetos de website.

• Consultor em e-commerce: analisa o po-sicionamento da organização na internet, reco-mendando estratégias e ações a serem tomadas no cumprimento dos objetivos.

• Especialista em redes sociais: profissional que monitora comunidades existentes na inter-net e a presença dessas empresas em diferentes ambientes.

• Gerente de e-commerce: gerencia o canal de comercialização na rede mundial de com-putadores.

• Web designer: elabora o projeto estético e funcional de websites.

No Brasil, as vendas no comércio eletrônico devem atingir R$ 28 bilhões em 2013. Além disso, o segmento pode superar 50 milhões de consumidores, segundo projeções da e-bit, empresa especializada em assuntos virtuais. Com a retomada do crescimento econômico, a tendência é que este ano apresente resulta-do melhor que 2012, devido à aceleração das vendas de dispositivos móveis como tablets e smartphones.

Esse cenário em crescimento traz oportuni-dades, principalmente aos empreendedores que se voltam para mercados específicos. O investi-mento em logística, atendimento e capacitação passa a ser fundamental para atrair profissio-nais e consumidores com perfil diferenciado, moderno e exigente.

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16 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 388

comércio exterior

FEComéRCIo mg ApRESENtA VÁRIASVANtAgENS do SIStEmA CNC Cod BR

Garantir a segurança da informação, tornar o processo de emissão de certificados mais ágil, reduzir custos e erros, tornando o sistema mais prático. Essas são algumas das vantagens do sis-tema CNC COD BR, que o analista de Comércio Exterior da Fecomércio MG, André Notini, apre-sentou para exportadores mineiros e operadores de comércio exterior, no dia 3 de outubro, na sede da entidade.

Notini mostrou aos empresários do comércio exterior, técnicos, exportadores e despachantes aduaneiros as características e funcionalidades do novo sistema. “O CNC COD BR garante maior segurança no armazenamento das infor-mações, maior agilidade e praticidade no preen-chimento do certificado e proporciona, também, a integração com sistemas das empresas. Além disso, com o sistema digital, é possível o reapro-veitamento de informações de certificados ante-riores para novas emissões, geração de relatórios de consolidação e filtros que reduzem erros de preenchimento, trazendo rapidez e praticidade ao processo”, disse o analista.

A assistente de comércio exterior da Feco-mércio MG, Marta ávila, destacou que a redução de erros é um dos benefícios principais da nova

Wanessa Viegas

anaLiSta demonStrou a nova Ferramenta para emiSSão on-Line de certiFicadoS de oriGem em evento na Fecomércio mG

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O analista de Comércio Exterior da Fecomércio MG, André Notini, apresentou o sistema CNC COD BR

Acesse o Sistema de Emissão de Certificados de Origem On-line – CNC COD BR – por meio do site da Fecomércio: www.fecomerciomg.org.br

AGILIDADE, PRATICIDADE E SEGURANÇA.

A Fecomércio MG oferece o que há de novonos serviços de importação e exportação.

ferramenta, que será uma porta de entrada para novos clientes exportadores até mesmo de outros estados. Para a gerente da ACM Despacho do Brasil, Shirley Santos, responsável pela emissão de certificados de origem da Ferrero do Brasil, o curso foi grande facilitador. “O nosso trabalho melhorará bastante depois que estiver tudo cadas-trado. O COD reduzirá o tempo gasto e trará mais segurança”, ressalta.

objetivo do coDO Certificado de Origem, agora em versão digital, além de comprovar a procedência da mercadoria, tem por finalidade proporcionar aos produtos ex-portados a obtenção de tratamento preferencial nos países que participam de acordos comerciais dos quais o Brasil faz parte. Os produtos devem cumprir com as normas constantes nesses acor-dos, a fim de obter redução ou isenção do imposto de importação no país de destino.

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 388 • 17

vocÊ sabia?

produtos importados terão que cumprir normas iguais às impostas aos produtos nacionais

A Comissão de Defesa do Consumi-dor aprovou, no dia 29 de setembro, qua-tro emendas do Senado ao Projeto de Lei 717/03, pelo qual os produtos importados ficam sujeitos às mesmas normas de cer-tificação impostas às mercadorias nacio-nais.

Pelo texto, fica proibida a importação ou o fornecimento de artigo em desacor-do com a regulamentação técnica federal. Também foi aprovada a mudança para que os órgãos de regulamentação técnica fe-deral inspecionem os produtos importados após o início do despacho aduaneiro.

Em regime de urgência, o projeto foi aprovado pelas comissões de Desenvolvi-mento Econômico, Indústria e Comércio; e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Antes de ser votado no Ple-nário da Câmara, o projeto será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

remessas postais internacionais ficarão mais rápidas

Devido ao forte crescimento de enco-mendas postais no Brasil, a Receita Fede-ral estuda mudar a fiscalização de remes-sas internacionais realizadas por meio dos Correios. O objetivo é deixar mais ágeis as entregas enviadas para fora do País e, também, as encomendas que chegam ao Brasil. Atualmente, o despacho dessas en-comendas é praticamente manual, o que demanda maior tempo.

A ideia é que os Correios repassem à Receita Federal as informações sobre as mercadorias transportadas antecipa-damente, a fim de que seja feita a fisca-lização prévia. Dessa forma, conforme o fisco, com a antecipação dos dados é pos-sível fazer a liberação da carga de forma mais rápida e segura.

fiQue Por dentro

importações de bens de capital e bens de informática e telecomunicação sem produção nacional possuem benefícios tributários?

O regime do ex-tarifário consiste na redução temporária da alíquota do imposto de impor-tação (II) dos bens assinalados como bens de capital (BK) e/ou bens

de informática e telecomunicação (BIT) na Tarifa Externa Comum do Mercosul, quando não houver produção nacional. Ou seja, representa redução do custo na aquisição BK e BIT, quando ad-quiridos no exterior. Esse regime é importante para as empresas porque viabiliza o aumento de investimentos em BK e BIT que não possuem produção no Brasil, possibilitando aumento da ino-vação tecnológica por parte de empresas de diferentes segmen-tos da economia.

pessoas físicas podem importar?

As pessoas físicas podem importar desde que para consumo próprio, ou seja, que não caracterize finalidade comercial. A inscrição de pes-soas físicas no Registro de Exportadores e Importadores (REI) é válida somente para uma única operação de importação. Caso se torne um pro-

cesso frequente, a pessoa física deve se tornar pessoa jurídica e providen-ciar sua habilitação para operar comercialmente no mercado internacional.

em nome de uma pessoa jurídica é possível efetuar compras em viagem ao exterior e trazer mercadorias como bagagem acompanhada?

Não. A fase de negociação com os respectivos fornecedores pode ser realizada no exterior, porém os procedimentos de licenciamento da importação, desembaraço aduaneiro e cobertura cambial da ope-ração devem ser efetuados no Brasil.

quais os principais documentos para exportação de serviço? Em geral, é necessário firmar um contrato de prestação de serviços entre as partes. Deve-se obser-

var se há restrições ou exigências governamentais tanto no país do comprador quanto do prestador. Com base na Lei 12.546/2011, como parte das obrigações de quem exportar serviços

intangíveis ou outras operações que produzem variações no patrimônio, ou rea-lizar qualquer outra transação de venda com residentes ou domici-liados no exterior, será necessário o registro no Módulo Venda do Siscoserv – Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzem Variações no Pa-trimônio.

Os principais documentos utilizados na exportação de servi-ços são: Contrato de Compra e Venda Internacional; Nota Fiscal;

Fatura Comercial ou Commercial Invoice; Contrato de Câmbio ou Contrato de Câmbio Simplificado. O exportador deve obter do importador a relação dos documentos que deverão

ser providenciados, para efetivar a comercialização do serviço.

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18 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 388

oBRIgAçõES SoCIAIS E FISCAIS | NoVEmBRo 2013

Âmbito estadual

Âmbito municiPal

oBRIgAçõES SoCIAIS E FISCAIS | dEZEmBRo 2013

Âmbito federal

Âmbito estadual

Âmbito municiPal

PIS – DCT No mês de admissão

DACON – MENSAL Até o 5° dia útil do mês, referente ao mês

de setembro de 2013

SALáRIOS Até o 5º dia útil

FGTS/GEFIP Até o dia 7

CAGED Até o dia 7

SPED/CONTRIBUIÇõES Até o 10° dia útil do mês, referente ao

mês de setembro de 2013

DCTF – MENSAL Até o 15° dia útil do mês, referente ao

mês de setembro de 2013

RETENÇãO PIS/COFINS CSLL ARTIGO 30 – LEI 10.833/03

Até o último dia útil da quinzena seguinte ao da retenção

IR FONTE – SALÁRIOS, AUTôNOMOS, ALUGUÉIS Até o último dia do 2º decêndio

SIMPLES NACIONAL – RECOLHIMENTO Até o dia 20

INSS – SALÁRIO Até o dia 20

PIS/FATURAMENTO Até o dia 25

COFINS Até o dia 25

IRPJ ESTIMATIVA/TRIMESTRAL Até o último dia útil do mês

CONTRIBUIÇãO SOCIAL ESTIMATIVA/TRIMESTRAL Até o último dia útil do mês

CARNê LEãO Até o último dia útil do mês

IMPOSTO DE RENDA – PESSOA FÍSICA 4ª QUOTA Até o último dia útil do mês

CONTRIBUIÇãO SINDICAL PATRONAL No vencimento da guia

Âmbito federal

Indústrias e atacadista de bebidas, comb. e lubrif, cigarros e fumos

Até o dia 04

Comércio Varejista, supermercadista, lojas de departamentos, demais atacadistas e transportes

Até o dia 09

Guia Nac. Informação Apuração ICMS Sub. Trib. – Gia – ST Até o dia 10

Demais indústrias Até o dia 15

EFD Fiscal Até o dia 25

Demais contribuições Ver Calendário Fiscal

DAPI

ISSImposto sobre Serviços Belo Horizonte Outros Municípios

Até o dia 05 Ver legislação local

IPTU Belo Horizonte Outros Municípios

Até o dia 15 Ver legislação local

Taxas Municipais

Des Declaração Eletrônica de Serviços – Mensal Belo Horizonte

Até o dia 20

Taxas Municipais Belo Horizonte Outros Municípios

Fixado pelo municípioVer legislação local

PIS – DCT No mês de admissão

DACON – MENSAL Até o 5° dia útil do mês, referente ao mês de outubro de 2013

SALáRIOS Até o 5º dia útil

FGTS / GEFIP Até o dia 7

CAGED Até o dia 7

SPED / CONTRIBUIÇõES Até o 10° dia útil do mês, referente ao mês de outubro de 2013

DCTF – MENSAL Até o 15° dia útil do mês, referente ao mês de outubro de 2013

RETENÇãO PIS/COFINS CSLLARTIGO 30 – LEI 10.833/03

Até o último dia útil da quinzena seguinte ao da retenção

IR FONTE – SALÁRIOS, AUTôNOMOS, ALUGUÉIS Até o último dia do 2º decêndio

SIMPLES NACIONAL – RECOLHIMENTO Até o dia 20

INSS – SALÁRIO Até o dia 20

PIS / FATURAMENTO Até o dia 25

COFINS Até o dia 25

IRPJ ESTIMATIVA / TRIMESTRAL Até o último dia útil do mês

CONTRIBUIÇãO SOCIAL ESTIMATIVA / TRIMESTRAL Até o último dia útil do mês

CARNê LEãO Até o último dia útil do mês

CONTRIBUIÇãO SOCIAL ESTIMATIVA / TRIMESTRAL Até o último dia útil do mês

IMPOSTO DE RENDA – PESSOA FÍSICA 5ª QUOTA / 2013 Até o último dia útil do mês

CONTRIBUIÇãO SINDICAL PATRONAL No vencimento da guia

Indústrias e atacadista de bebidas, comb. e lubrif, cigarros e fumos

Até o dia 04

Comércio varejista, supermercadista, lojas de departamentos, demais atacadistas e transportes

Até o dia 09

Guia Nac. Informação Apuração ICMS Sub. Trib. – Gia – ST Até o dia 10

Demais indústrias Até o dia 15

EFD Fiscal Até o dia 25

Demais contribuições Ver Calendário Fiscal

DAPI

ISSImposto sobre Serviços Belo Horizonte Outros Municípios

Até o dia 05 Ver legislação local

IPTUBelo Horizonte Outros Municípios

Até o dia 15 Ver legislação local

Taxas Municipais

Des Declaração Eletrônica de Serviços – Mensal Belo Horizonte

Até o dia 20

Taxas Municipais Belo Horizonte Outros Municípios

Fixado pelo município Ver legislação local

jurÍdico

O Governo Federal reabriu o prazo para adesão ao Refis da Crise, programa de parcelamento de dívidas, bem como criou outros dois parcelamentos que possibilitam aos contribuintes que tenham ajuizado ações para discutir a tese do ICMS na base cálculo do PIS, COFINS e do Imposto de Renda sobre distribuição de lucros de coligadas ou controladas no exterior, por meio da Lei 12.865/2013.

REFIS dA CRISE: REABERtuRA dE pRAZo pARA pARCElAmENto dE déBIto FEdERAl

Assim, foi concedido novo prazo para que os contribuintes possam aderir aos parcelamentos previstos nas Leis 11.941/2009 e 12.249/2012, que se referem aos débitos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, os débi-tos para com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e os débitos administrados pelas au-tarquias e fundações públicas federais, vencidos até o dia 30 de novembro de 2008.

A adesão poderá ser realizada até o dia 31 de dezembro de 2013, no que tange aos parcelamentos previstos nas Leis 11.941/2009 e 12.249/2012. Já para as outras duas possibi-lidades de parcelamento o prazo se encerra no último dia útil de novembro de 2013.

Para mais informações acesse o site www.fecomerciomg.org.br.

Page 19: Ed.388 - NOV/2013 - Jornal Fecomércio Informativo

FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 388 • 19

jurÍdico

tERCEIRIZAção: VÁCuo lEgISlAtIVo E INSEguRANçA JuRídICA tacianny machaDoaDVogaDa Da fecomércio mg

Tema polêmico nas relações trabalhistas, a regu-lamentação da terceirização torna-se cada vez mais necessária para oferecer segurança jurídica. Isso porque, no Brasil, opera o direito positivo, ou seja, dependemos de um conjunto de normas, de conduta obrigatória, estabelecidas ou autorizadas pelo pró-prio Estado para disciplinar e organizar os atos jurí-dicos praticados em nossa sociedade.

Diferentemente de outros países, no Brasil, os usos, costumes e decisões jurisprudenciais não pro-piciam respaldo jurídico suficiente para a tomada de decisões. Diante desse cenário, ambas as partes são prejudicadas: de um lado há a dificuldade de pro-teção aos profissionais do setor e, do outro, inves-timentos empresariais são emperrados, abarrotando nossos tribunais com ações trabalhistas.

Nosso Direito do Trabalho se estruturou sobre um modelo de empresa que não existe mais, sendo certo que há intrigante distância entre a realidade socioeconômica atual e aquela que serviu de re-ferência para produzir a regulação trabalhista em vigor. Com efeito, quando da empresa adaptada ao modelo fordista, cada uma controlava todo o ciclo produtivo, mediante autonomia nas relações exter-nas com outras empresas, prevalecendo o princípio da igualdade. Tal modelo sofreu abalos, devido a sua rigidez, cedendo lugar a outra lógica de produção, cabendo ao Direito do Trabalho regulá-la de forma eficaz, não desprezá-la ou impedir seu avanço.

“entre as Várias iniciatiVas, na câmara Dos DeputaDos, para regulamentar a terceirização, Destacamos o projeto De lei 4330/2004.”

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A reação do Judiciário, quando em vigor a Sú-mula 256, foi a de proibir a terceirização, exceto nos casos de trabalho temporário e de vigilância, decla-rando ilegal a contratação de empregados por em-presa interposta. Entretanto, sob o argumento de que eram lícitos os contratos de prestação de serviços e de fornecimento, previstos no Código Civil, e de que o objetivo não era o de eliminá-los das relações trabalhistas, mas o de impedir a intermediação de mão de obra por empresa interposta, o Tribunal Su-perior do Trabalho, revendo aquela posição inicial, aprovou a Súmula 331.

Assim, se em um primeiro momento, o Tribunal Superior do Trabalho vedou a terceirização, em um segundo, passou a autorizá-la, desde que não envol-vesse atividade fim da empresa.

Entre as várias iniciativas, na Câmara dos De-putados, para regulamentar a terceirização, desta-camos o Projeto de Lei 4330/2004. O PL recebeu muitas propostas de alterações, mas, ainda assim, segue levantando dúvidas e discussões. Recente-mente, conseguiu avanços por meio da formação de um Grupo de Trabalho constituído por represen-tantes dos empregadores, trabalhadores, Governo e Congresso Nacional.

A contratação de prestadoras de serviços espe-cializados é um processo natural da economia. Por elas serem mais preparadas para o tipo de trabalho contratado, incorporam mais rapidamente inova-ções tecnológicas, proporcionam ganhos de produ-tividade, diminuem o custo final do produto para o

consumidor e tornam as companhias contratantes mais competitivas com maior poder de geração de emprego e renda.

Feitas as considerações é preciso reconhecer que o atual cenário referente à terceirização das re-lações trabalhistas dificulta o progresso econômico e torna excessivamente conservador o direito do tra-balho. No mundo globalizado em que vivemos, os métodos de produção e trabalho sofreram mudanças consideráveis e, para acompanhar esta dinâmica do mercado, é necessária uma política governamental e ordenamento jurídico aberto ao empreendedorismo.

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20 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 388

jurÍdico

Por decisão unânime da diretoria, a Confedera-ção Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Tu-rismo (CNC) ajuizou, no Supremo Tribunal Fede-ral, a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) nº. 5051 contra a manutenção da cobrança da multa extra sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de colaboradores em caso de de-missão sem justa causa, paga pelas empresas e que vai direto para os cofres do Governo Federal.

O assunto foi colocado em discussão pelo pre-sidente da CNC, Antonio Oliveira Santos, e, ime-diatamente, apoiado por todos os presidentes de federações do comércio do País, inclusive pelo pre-sidente da Fecomércio MG, Lázaro Luiz Gonzaga, que é diretor da CNC.

CNC ApRESENtA AdINCoNtRA multA dE 10% do FgtSFecomércio mG apoia a medida da conFederação nacionaLdo comércio de BenS, ServiçoS e turiSmo

FEComéRCIo mg dEFENdE A lEgAlIdAdEdo CódIgo do CoNtRIBuINtE do EStAdodE mINAS gERAIS No StF

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mi-nas Gerais ingres-sou com pedido de Amicus Curiae na Ação Direta de In-constitucionalidade (ADIN5002), em tramitação no Supre-mo Tribunal Federal

Código deDefesa do

Contribuinte

Código deDefesa do

Contribuinte

Fortalecendo o Comérciode Bens, Serviços e Turismo

Rua Curitiba, nº 561, CentroBelo Horizonte/ MG

CEP: 30170-120

A Fecomércio MG apoia a medida judicial, uma vez que a multa foi criada em 2001 para cobrir o saldo negativo nas contas do FGTS, provocado pe-los Planos Verão, no governo Sarney, e Collor 1. Na época, o então Ministro do Trabalho, Francisco Dornelles, em reunião com os representantes dos setores produtivos, assumiu o compromisso de que, caso fosse aceita pelos empresários, a contribuição extra de 10% sobre o FGTS seria mantida apenas e tão somente durante o período necessário para co-brir o rombo nas contas do Fundo, gerado pelos pla-nos econômicos do final dos anos 1980 e início dos anos 1990. A contribuição deveria ter sido extinta automaticamente no ano passado, quando o orça-mento do FGTS foi reequilibrado graças ao esforço extra de toda a classe produtiva do País.

De acordo com o Conselho Curador do FTGS, o deficit do fundo foi regularizado em julho do ano pas-sado e, até a presente data, estima-se que foram reco-lhidos mais de R$ 2,7 bilhões.

Em que pesem as justificativas apresentadas pelo governo, elas não possuem amparo legal, tendo em vista que o objetivo da multa adicional de 10% sobre o saldo total do FGTS atingiu seu objetivo, motivo pelo qual não há que se falar em indicar as medidas compensatórias.

Destaca-se, ainda, que o setor produtivo brasilei-ro, como é notório, está sofrendo com a elevada carga tributária, o que impede o seu crescimento e, conse-quentemente, o do País. Dessa forma, é inconcebível atribuir aos empregadores a responsabilidade de finan-ciar programas sociais do Governo Federal como o “Minha Casa Minha Vida”.

(STF), com o objetivo de defender a legalidade e respectiva manutenção do Código de Defesa do Contribuinte do Estado de Minas Gerais (CDC) criado pela Lei Estadual 13.515/2000, regulamen-tada pelo Governador Antonio Augusto Anastasia pelo Decreto 46.085, de 11 de novembro de 2012.

A Fecomércio MG, por ser entidade sindical de 2º grau com atuação em âmbito Estadual na representação dos empresários do comércio de bens, serviços e turismo, defende a manutenção do CDC como importante instrumento para os em-preendedores, uma vez que estabelece os direitos do contribuinte frente ao Fisco; insere o conceito de educação tributária no meio tributário; dispõe sobre o exercício da fiscalização frente ao contri-buinte; estabelece critérios sobre o cadastro, sobre a obtenção de certidões, sobre o parcelamento e sua liquidação antecipada, sobre a reparação dos danos causados ao contribuinte, sobre a concessão de benefícios e incentivos fiscais, entre outros.

A Federação Brasileira de Associações de Fis-cais de Tributos Estaduais (Febrafite) alega, em síntese, que a lei impugnada, ao tratar de matéria tributária e com repercussão no orçamento, “por-

que geradora de despesas”, só poderia ter sido proposta pelo titular do Poder Executivo – no caso dos estados-membros, como Minas Gerais, pelo governador (artigo 61, parágrafo 1º, inciso II, alínea “b”, da Constituição Federal). E, ao criar o Sistema Estadual de Defesa do Contribuinte, com-posto pelo Cadecon e pelos Serviços de Proteção dos Direitos do Contribuinte (Decon), violou o mesmo dispositivo, além de não prever verba or-çamentária ou outra origem para seu custeio.

Veja mais no site www.fecomerciomg.org.br.

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) instituiu, por meio da Portaria nº. 09 de 4 de novembro de 2013, o Grupo de Trabalho (GT) com a finalidade de realizar estudos técnicos objetivando identificar eventuais problemas e apresentar propostas de solução quanto aos

FEComéRCIo mg REpRESENtA CNC Em gRupo dE tRABAlho do mtElimites das atividades dos promotores de vendas e dos demonstradores, no que se refere à reposição de mercadorias nos segmentos do comércio e da indústria. A Fecomércio MG atuará como titular representando a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A medida representa

grande avanço no diálogo com o MTE, uma vez que vários estabelecimentos comerciais de Minas Gerais do setor varejista de gêneros alimentícios sofreram autuações fiscais da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Minas Gerais (SRTE/MG).

NOTA: Amicus Curiae – “Amigo da Corte”. Intervenção assistencial em processos de controle de constituciona-lidade por parte de entidades que tenham representa-tividade adequada para se manifestar nos autos sobre questão de direito pertinente a controvérsia constitucio-nal. Não são partes dos processos; atuam apenas como interessados na causa.

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sescFecomércio inFormativo

Publicação do comércio de bens, serviços e turismo de minas gerais – sistema Fecomércio mg, sesc, senac e sindicatos

sesc serviços ganha agências Pelo estado

PÁgina 7

sesc chorinho e samba na Praça comemora um ano na caPital

PÁgina 8

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recreação e lazer em Pauta no 25º enarel, em ouro Preto

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www.sescmg.com.br

show de bolacamPo oFicial de treinamento do sesc venda nova

recebe abertura de camPeonato de Futebol

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2 • FEcomércio iNFormATiVo • Edição 388

artigo

Educação para a vida. Incentivar a escrever possui o sentido de cultivar o hábito da leitura. Colocar a ideia no papel desperta no educando a importância de ler e de ser lido, um valor que quando interiorizado, com métodos eficientes, leva-se para a vida adulta.

A arte de educar pressupõe ater-se ao edu-cando e aos procedimentos responsáveis na condução do conhecimento a ser assimilado. O processo não para por aí. Desenvolver um cida-dão crítico é iniciativa que caminha lado a lado com as primeiras lições tomadas com o “abc”. Educar sugere preparar o cidadão para que não seja um simples e mero repetidor mecânico do saber, mas conduzi-lo à condição favorá-vel de agente de transformação, alguém capaz de burilar o aprendizado e produzir novos co-nhecimentos, a fim de guiá-lo em benefício da sociedade. É com esse dinamismo, próprio da educação, que também se desperta o prazer, o gosto e a afinidade no educando.

O aprendizado traz a ideia de movimen-to, evolução. Impõe direção à trajetória

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inas Educação quE transforma

RodRigo Penido duaRtediRetoR Regional do SeSc

pessoal, afeta positivamente o ciclo familiar e de amigos. Benefício que alcança a coletivi-dade. O Sesc, instituição integrada ao Sistema Fecomércio MG, compreende que o processo de cognição é complexo, mas se inicia com a compreensão do meio em que a vida é com-partilhada. A aplicação de recursos disponíveis – tecnologia, espaço físico, material didático – é instrumento auxiliar nesse processo. Valem a criatividade, a entrega de quem ensina e uma proposta pedagógica de excelência.

A interação interdisciplinar é fundamental nesse esforço, conciliando a dança, a literatura, o cinema, o teatro, o lazer, o esporte, as artes plásticas, a sustentabilidade, noções de saúde preventiva e, claro, dedicação. Uma educação comprometida se preocupa com a formação de homens e mulheres. Significa estimular as po-tencialidades, devidamente adaptada às condi-ções de nosso tempo. A cultura (considerando sua diversidade) e a educação (com suas várias facetas) são dinâmicas, caminham juntas, de mãos dadas.

Essa é a proposta do Colégio Sesc, que será lançado em 2014. Trata-se de investimento na educação de qualidade. Boa parte dos benefi-ciários serão subsidiados pela instituição, se-guindo os critérios definidos no Programa de Comprometimento e Gratuidade (PCG), ação centrada em especial nos filhos de trabalhado-res do comércio de bens, serviços e turismo.

Consciente dessa realidade, o Sesc incluiu definitivamente no seu planejamento investir em educação de qualidade, por meio de fóruns, esco-las próprias, publicações literárias, e igualmente prestar suporte aos demais setores da sociedade. Essa iniciativa se desenvolve seja em parcerias com órgãos públicos, a exemplo das 87 escolas adotadas pelo Sesc, representando atendimento aproximado de 70 mil estudantes, seja com a iniciativa privada. São bandeiras que caminham para colocar a instituição como referência no de-senvolvimento humano. É o que queremos.

O sentimento é de conquista. Crescemos juntos: o Sesc, o trabalhador beneficiário e o setor produtivo aqui representado pelo Sistema Fecomércio MG.

Page 23: Ed.388 - NOV/2013 - Jornal Fecomércio Informativo

FEcomércio iNFormATiVo • Edição 388 • 3

caPa

SeSc recebe conceSSão do TeaTro clara nuneS

Eugênio Ferraz, diretor geral da Imprensa Oficial; Lázaro Luiz Gonzaga, presidente do Sistema Fecomércio MG; gover-nador Antonio Anastasia; Eliane Parreiras, secretária de Estado de Cultura; e Rodrigo Penido, diretor regional do Sesc

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inas A revitalização do Teatro Clara Nunes, tra-

dicional espaço cultural de Belo Horizonte, é aguardada pelos mineiros desde 2009, quando foi desativado, por determinação do Ministério Público, para adaptação às regras de acessibilidade e segurança. Atendendo a esse antigo desejo, o Sesc e o Governo de Minas assinaram o contrato de concessão de uso do teatro e seus móveis patrimoniados, pelo prazo de 30 anos. Além da renovação e entrega de mais um centro cultural, a cidade ganha um espaço que possibilita o recebi-mento de espetáculos de médio porte. Após a revitalização, o teatro passará a comportar, aproximadamente, 300 pessoas.

Suor, garra e determinação marcaram a abertu-ra do Campeonato Sesc Venda Nova de Futebol de Campo 2013. A iniciativa movimentou o Campo Oficial de Treinamento (COT) e promoveu inte-gração entre colaboradores do Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac, Sindicatos e os trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo, em outubro. O campo foi utilizado pela FIFA durante a Copa das Confederações 2013, será um dos locais de treinamento da Copa do Mundo 2014 e é um lega-do do Sesc aos frequentadores da unidade.

sEsc E sEnac

O amistoso de abertura do campeonato foi disputado entre Sesc e Senac. O assistente admi-nistrativo Fabrício Nascimento, capitão do time do Sesc, acredita que o campeonato é uma boa oportunidade para integrar os colegas do Sistema Fecomércio MG. Sobre a vitória por 12 a 1 contra o Senac, Fabrício acredita que o diferencial foi o conjunto. “Nosso time treina desde o início do ano, por isso teve mais entrosamento”, analisou.

O auxiliar administrativo Tiago Viana teve a ini-ciativa de reunir os colegas e montar o time do Senac. “Os atletas têm que jogar bonito e fazer jus a essa estrutura que o Sesc oferece para a gente”, defende Tiago, que sempre frequentou o Sesc Venda Nova.

A abertura do campeonato também foi pres-tigiada por dois grandes nomes do futebol mun-dial: Euller e Mancini. O atacante Euller, que

campo oficial de TreinamenTo recebe amiSToSoSjogos comemorativos abriram o campeonato sesc venda nova de futebol de campo 2013

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já jogou na Seleção Brasileira, no América, no Atlético e no futebol japonês, foi convidado para fazer parte do time do Sesc e demonstrou carinho especial pela instituição. “Foi aqui que tudo co-meçou”, recorda. O filho do vento, como é con-hecido, iniciou sua carreira em 1987 no Venda Nova Futebol Clube, que treinava no Sesc.

1º dE maio E Paia

O jogador Mancini, que já atuou na Seleção Brasileira, no Atlético e em clubes europeus, vestiu a camisa do Paia (Pelada dos Amigos Incondicionais do Aníbal), formado por oficiais da Polícia Militar. “É uma satisfação enorme par-ticipar dessa confraternização no Sesc com toda essa estrutura, que está completamente diferente de anos atrás”, afirmou.

O fundador, Coronel Aníbal, explica a origem do time, que há 30 anos une futebol e amizade: “a equipe é um rosto diferente da Polícia Militar, que aproxima a comunidade da polícia com vista ao bem maior, que é a segurança”.

Já para Nelton Jorge, presidente e treinador do time 1º de Maio, formado por trabalhadores do comér-cio de bens, serviços e turis-mo, jogar no Campo Oficial de Treinamento é uma emo-ção muito grande.

fEcomércio E rEalmatismo

“Olha esse campo! Só de jogar aqui, o povo fica feliz da vida”, exalta Gilmar Braga, da equi-pe formada por colaboradores da Fecomércio MG. Gilmar conta que o time surgiu de uma con-fraternização esportiva anual: solteiros x casados.

A equipe Realmatismo, formada por associa-dos do Sesc com mais de 45 anos, também mar-cou presença na abertura do campeonato. “Todos estavam ansiosos. Todo mundo quer jogar no campo onde a Seleção Brasileira já treinou”, re-velou o zagueiro Marcos Ribeiro.

No intervalo dos jogos, atletas e familiares curtiram um momento de descontração com o projeto Sesc Chorinho e Samba na Praça com show da banda Let’s Samba.

O Campeonato Sesc Venda Nova de Futebol de Campo tem 461 atletas em 17 equipes. Os jo-gos serão realizados nos campos A (COT), B e C, aos sábados e domingos, até 1º de dezembro.

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giro

acontece

O cantor maranhense Zeca Baleiro viajou por Minas em turnê promovida pelo Sesc. Em outubro, ele se apresentou em Lavras, no Sul do Estado. Para conferir a apresentação, os fãs trocaram 1 kg de alimento não perecível por in-gressos. As quase quatro toneladas de donativos arrecadadas foram encaminhadas para oito insti-tuições cadastradas pelo Programa Mesa Brasil Sesc no município. Em julho, o cantor também se apresentou em Ouro Preto.

Show de zeca baleiro em lavraS rende doaçõeS ao meSa braSil SeSc

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SeSc palladium oferece Serviço de auToaTendimenToO Sesc Palladium inova mais uma vez e é o primeiro centro cultural do Brasil a oferecer o serviço de autoatendimento para compra de ingressos. Os ATMs (Automatic Teller Machines) são integrados à rede de bilheteria do teatro e possibilitam a compra dos ingressos

durante o funcionamento do espaço, de terça a domingo, das 9h às 21h. Com o novo sistema, o público tem a vantagem de adquirir as entradas para todos os espetáculos sem precisar passar pela bilheteria. Quatro terminais como este estão à disposição dos frequentadores.

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inTeriorização daS arTeS viSuaiSNo segundo semestre deste ano, o Sesc le-

vou ao interior do Estado duas exposições que passaram pela capital: A Gravura de Lasar Segall: Poesia da Linha e do Corte e Beatriz Milhazes: Um Itinerário Gráfico. Teófilo

Otoni, Juiz de Fora e Poços de Caldas foram contempladas com a primeira e Uberlândia e Teófilo Otoni receberam a segunda exposição. Na foto, a curadora Luiza Interlenghi apresen-ta as obras da mostra no Sesc Uberlândia.

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O Sesc promoveu, entre 8 e 26 de ou-tubro, diversas atividades em comemoração ao centenário do poeta Vinicius de Moraes. A programação incluiu a performance Fatos da Cidade – Procura-se uma Rosa, com o Grupo Obscena; o seminário Vinicius de Moraes: Poesia e Música (foto); a instala-ção A Banheira do Poeta, por Guilherme

Mansur; o show com Mônica Salmaso; e a exibição do documentário Vinicius. Além disso, o projeto Ouço, Crio e Recrio apre-sentou De Tudo ao Poetinha Sou Atento, com Beatriz Myrrha. Os eventos aconte-ceram no Sesc Palladium, no Sesc Centro Cultural JK e nas praças Sete e da Estação, em Belo Horizonte.

cenTenário de viniciuS de moraeS

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Nos dias 22 e 29 de setembro, moradores de 16 cidades mineiras saíram cedo de casa para acompanhar a primeira edição do Ciclo Sesc – Viver mais a Cidade. O passeio reuniu ciclistas de várias idades que puderam visi-tar, com suas bicicletas, pontos turísticos de suas cidades, além de participar de sorteios de brindes ao final dos percursos. O Ciclo Sesc integrou a Semana do Turismo, do Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac e Sindicatos, e marcou a abertura da campanha Move Brasil, do Departamento Nacional do Sesc. Confira al-gumas das fotos e veja como foram os passeios.

Após a prática intensa de exercícios fí-sicos, como ocorre em atividades como o Ciclo Sesc e o Circuito Sesc Corra pro Hexa, é importante tomar, além de alguns cuidados com a saúde e a nutrição, bastante líquido. Isso ajuda a reidratar, recuperar energia e

restaurar o equilíbrio dos minerais do corpo. Os sucos são uma boa opção, mas preci-

sam ser naturais e sem açúcar. Confira a dica do Mesa Brasil Sesc, que ensina como apro-veitar integralmente os alimentos em receitas nutritivas e deliciosas. A receita com laranja e manga é rica em vitamina C e antioxidantes.

suco dE laranja E manga

Ingredientes– 1 manga com casca;– 1 copo (200 ml) de suco natural de laranja;– 12 folhas de hortelã.

modo dE PrEParo

Bata todos os ingredientes no liquidifica-dor, coe e adicione gelo a gosto. O que ficar na peneira pode ser usado para preparar uma geleia muito nutritiva. Basta acrescentar açú-car e levar ao fogo até engrossar.

Vale lembrar que, imediatamente após os exercícios, uma alimentação que combine carboidratos (pão e massas integrais, barras de cereais) e proteínas (carnes magras, leite e iogurte desnatados, queijos brancos) também é necessária.

ciclo SeSc agiTa minaS geraiS

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Mágica, teatro, dança e muitas brincadei-ras. O Sesc celebrou o Dia das Crianças com alegria e diversão em espaços públicos e em suas unidades, com programações especiais. No Dia da Criança no Mundo da Mágica, mais de 15 mil pessoas curtiram o sábado, 12 de ou-tubro, na praça da Estação, em Belo Horizonte. O evento foi promovido pelo Sesc, com apoio institucional da Belotur e TV Alterosa.

Durante o mês de outubro ocorre, em todo o mundo, a campanha de prevenção contra o cân-cer de mama, também conhecida como Outubro Rosa. O Sesc se vestiu de rosa pela segunda vez consecutiva e realizou, em 16 municípios de Minas, diversas atividades gratuitas voltadas para a conscientização e prevenção da doença.

Na capital, o Edifício-Sede e o Sesc Palladium receberam iluminação na cor da campanha. Em Contagem, na Região Metropolitana, e em Uberaba, no Triângulo, a exposição fotográfica De Peito Aberto dissemi-nou informações e orientações sobre a impor-tância da abordagem humanizada durante as fases da doença. O Sesc Santa Luzia foi uma das três unidades que ofereceram mamografias gratuitas para trabalhadoras do comércio de bens, serviços e turismo e a sociedade. Além disso, diversas unidades promoveram pales-tras, oficinas e debates sobre o tema. Os cola-boradores do Sistema Fecomércio MG ainda se

reuniram para arrecadar donativos para pacien-tes com câncer das instituições atendidas pelo Programa Mesa Brasil Sesc.

Em Belo Horizonte, na Região Metropolitana e Grande BH, as atividades ocorrem nos Sesc Floresta, Tupinambás, Venda Nova,

Contagem-Betim, Santa Luzia, Sete Lagoas e Edifício-Sede. No interior, a programação está dividida entre os Sesc Almenara, Araxá, Bom Despacho, Governador Valadares, Januária, Juiz de Fora, Montes Claros, Paracatu, Poços de Caldas, Teófilo Otoni, Uberlândia e Uberaba.

SeSc preSTigia o ouTubro roSa em minaSinstituição participa da campanha pela segunda vez consecutiva

chaRleS galantini

alegria e diverSão no parque, na praça e naS unidadeSatividades do sesc para o dia das crianças agitaram o feriado dos pequeninos

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Várias unidades, entre elas o Sesc Palladium (foto), se iluminaram de rosa

A criançada teve muita diversão no Dia da Criança no Mundo da Mágica

lazer

Pais e filhos participaram de uma viagem pelo mundo lúdico e interativo da magia. Com entrada gratuita, as crianças se divertiram com as atrações da Rua de Lazer, como cama elás-tica, pula-pula, autorama, oficinas, teatro e dança, entre outras. Os pequeninos ganharam pipoca, picolé, receberam orientações sobre saúde bucal, com o Escovódromo, e se enfeita-ram com o Salãozinho do Senac.

A assessora de Eventos do Sesc, Priscilla Machado, ressalta que o Dia das Crianças é um evento especial, realizado pelos colabo-radores da instituição com muito carinho. Para ela, na data que é tão celebrada e esperada pela criança-da, a instituição consegue atingir o objetivo de possibilitar lazer e en-tretenimento para a comunidade. “Realizamos centenas de Ruas de Lazer ao longo do ano, mas nessa oportunidade pudemos aumentar as ações. Além de toda a alegria

proporcionada para o público-alvo, ainda conse-guimos descobrir e desenvolver tantos talentos do Sesc, como os recreadores, que, entre as di-versas atividades, criaram as atrações do palco, personagens, ensaiaram, se dedicaram e deram um show de diversão”, ressalta Priscilla.

No Sesc Palladium, a mostra Quadrinhos: Entre Ideias e Rascunhos foi aberta especialmen-te para o Dia das Crianças. A mostra faz parte da programação paralela do Festival Internacional de Quadrinhos (FIQ), cuja oitava edição aconte-ceu em novembro deste ano, em Belo Horizonte. Toda a programação é gratuita e aberta ao público.

No Parque das Mangabeiras, o Fantástico Mundo das Crianças reuniu milhares de pes-soas em atividades de lazer e entretenimento, gratuitas e abertas ao público, entre os dias 11 e 13 de outubro. O Sesc animou a criançada com oficina de pintura, piscina de bolinhas, brinque-dos infláveis, camas elásticas, brinquedos radi-cais, touro mecânico, entre outras diversões. A ação foi uma parceria entre a Fundação de Parques Municipais, TV Globo Minas e Sesc.

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FEcomércio iNFormATiVo • Edição 388 • 7

O modelo de relacionamento implementado pelo Sesc vem se consolidando com a abertura de novas agências Sesc Serviços. Em 2013, foi inaugurada a segunda, em Belo Horizonte, e a pri-meira no interior de Minas, em Lavras. Em breve, novas agências Sesc Serviços, que ainda estão em fase de estudos para implantação, chegarão a ou-tras partes do Estado.

“Com a perspectiva da abertura de novas agências, estamos expandindo os serviços do Sesc em todas as regiões de Minas Gerais, pri-mando sempre pela qualidade no atendimento, no conforto dos clientes e na utilização da tec-nologia de ponta”, ressalta o diretor regional do Sesc, Rodrigo Penido Duarte. Ele explica que as agências Sesc Serviços ajudam a ampliar as

ações da instituição. “Aliadas às unidades mó-veis, elas aproximam o Sesc cada vez mais dos mineiros”, completa o diretor regional.

Nas agências, os trabalhadores do comér-cio de bens, serviços e turismo e o público po-dem adquirir os produtos oferecidos pelo Sesc nas áreas de hospedagens, excursões e cursos, além de emissão de carteiras e outras ativida-des. Para fortalecer ainda mais a excelência no relacionamento com o público, as equipes das agências participam do workshop Fantástico Atendimento, promovido em parceria com o Senac. A medida resultará em mais eficiência e profissionalismo na hora de apresentar os produ-tos e serviços oferecidos pelo Sesc.

Desde agosto, quando a terceira agência foi aberta, no Centro de Belo Horizonte, até o início de outubro, quase 10 mil matrículas foram fei-tas no Estado. O número de atendimentos ultra-passou nove mil, respaldados com o trabalho de equipes capacitadas aliado à estrutura moderna.

O Brasil passa, atualmente, por um momen-to de ascensão econômica e social. Estados e municípios preparam-se para receber turis-tas atraídos pelos megaeventos esportivos e pelos negócios por eles gerados. Nesse con-texto o Sesc realizou, em novembro, no Sesc Estalagem Ouro Preto, o 25º Encontro Nacional de Recreação e Lazer (Enarel), um dos mais importantes eventos voltados para o estímulo ao desenvolvimento de ações de lazer no país.

O evento, que reúne, principalmente, aca-dêmicos de educação física e profissionais da área de recreação e lazer, tem como objetivo promover a reflexão, o debate e a interação acadêmica de estudos e pesquisas. Dessa for-ma, o Enarel contribui para o aprimoramento das atividades do setor em todo o Brasil. Em sua programação houve mesas-redondas; ses-sões de pôsteres e comunicações orais; encon-tros temáticos e oficinas. Participaram dessa edição pessoas de diferentes estados.

Realizado pelo Departamento Nacional do Sesc, o Enarel deste ano teve como tema o Lazer como Direito Social. O tema

reflete diretamente a preocupação da ins-tituição com a democratização do acesso ao lazer.

SeSc moderniza o aTendimenTo com novaS agênciaS de ServiçoS em minaS geraiSsesc serviços em bh e no interior estão em fase de estudos para implantação

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Sesc Serviços Centro foi a terceira agência inaugurada, em agosto deste ano

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Em apenas um ano de realização, o Sesc Chorinho e Samba na Praça já entrou para o calendário dos projetos mais relevantes da programação cultural de Minas Gerais. A afirmação foi praticamente unânime entre as duas mil pessoas que participaram do grande encontro, que comemorou o fechamento do ano 1, na praça da Assembleia, na capital mi-neira, em outubro.

Para marcar a data, nomes de peso foram escalados. Uma grande roda de samba foi montada com a participação de referências do segmento em Minas Gerais, como Aline Calixto, Zé da Guiomar e o grupo Flor de Abacate.

Para o gerente de Cultura do Sesc, Célio Balona, apesar de ser um projeto relativa-mente novo, se comparado a outros itineran-tes clássicos da instituição, como o Minas ao Luar, que completou 19 anos em 2013, o Sesc Chorinho e Samba na Praça já con-quistou o carinho do público mineiro. “É um trabalho que já tem seguidores cativos e exi-gentes. O samba e o choro são duas expres-sões artísticas que têm forte ligação com a cultura mineira e precisam ser reconhecidos e valorizados. É isso que temos buscado fa-zer”, observou.

O envolvimento do público confirma a fala do gerente de Cultura do Sesc. O casal

formado pela enfermeira Clarice Rodrigues (52) e o professor de dança Adir Pinho Maia (50) são bons exemplos. “Somos viciados no Sesc Chorinho. Onde ele está, nós vamos”, confessou Adir.

Durante a apresentação os grupos Flor de Abacate e Zé da Guiomar, presenças cons-tantes no Sesc Chorinho e Samba na Praça, foram homenageados por sua participação e por ajudarem a manter viva a tradição do sam-ba e do choro. “Para nós, do Flor de Abacate, é motivo de muito orgulho ser homenageado por um projeto que, talvez, seja o maior do gênero no Brasil. Só temos a agradecer ao Sesc por nos proporcionar a oportunidade de levar o samba e o choro, não só para o públi-co da capital, mas também do interior”, disse o músico Silvio Carlos.

ProjEtos rEcEbEm EdiçõEs EsPEciais

Além do Sesc Chorinho e Samba na Praça, o Minas ao Luar também teve uma edição co-memorativa, realizada em novembro, na pra-ça Duque de Caxias, no bairro Santa Tereza, região Leste da capital. O show foi dedicado ao músico Waldir Silva, falecido em setem-bro deste ano, carinhosamente conhecido no Brasil e no exterior como rei do cavaquinho. A apresentação emocionou o público por di-versas vezes.

A principal atração da noite foi Mauro Silva e Banda, que apresentaram um repertó-rio recheado de sucessos marcantes da traje-tória do Minas ao Luar. A apresentação ain-da foi permeada por vídeos com depoimentos sobre a vida, trajetória e momentos especiais da vida de Waldir. O músico foi um dos ân-coras do Minas ao Luar, tendo sido presença constante nas apresentações desde a estreia, em 1994, em Diamantina.

Nascido em Bom Despacho, no Centro-Oeste mineiro, em 28 de maio de 1931, Waldir Silva levou o som de seu cavaquinho de ouro aos cinco continentes. Ele teve uma carreira coroada de sucessos. Passou pelas mais famosas gravadoras do país e tocou ao lado dos maiores artistas do cenário brasilei-ro. Chegou a representar o Brasil em even-tos culturais na Europa atendendo a convites oficiais dos governos brasileiro, português e espanhol.

intEriorização

Estar presente em todo o Estado e levar seus produtos a todos os mineiros é uma das metas do Sesc. Nesse sentido, os tradicionais eventos itinerantes são pilares fundamentais para o cumprimento do projeto de interio-rização da instituição. Neste ano, 220 mil pessoas, em aproximadamente 100 cidades, conferiram as edições do Minas ao Luar, do Sesc Chorinho e Samba na Praça e do Causos e Violas das Gerais.

Prova do sucesso dos projetos é que nem mesmo a garoa fina foi impedimento para que aproximadamente seis mil pessoas lo-tassem a praça Cesário Alvim, em Santos Dumont, para prestigiar o Sesc Chorinho e Samba na Praça, em setembro. No mesmo mês, Governador Valadares recebeu o Minas ao Luar, com um público de mais de três mil pessoas, dançando e cantando ao som de Rodrigo Miranda e Banda. Em outubro, Januária recebeu o Minas ao Luar; Barão de Cocais, o Sesc Chorinho e Samba na Praça; e Bueno Brandão recebeu uma edição do Causos e Violas das Gerais, também realiza-do em Ponte Nova no início de novembro.

Colaborou Saulo Barbosa

SeSc chorinho e Samba na praça feSTeja um ano com edição eSpecialpraça da assembleia foi o palco escolhido para a comemoração

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Edição de comemoração de um ano do Sesc Chorinho e Samba na Praça

cultura

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Publicação do comércio de bens, serviços e turismo de minas gerais – sistema fecomércio mg, sesc, senac e sindicatos | WWW. mg . senac .br

senac orienta emPresários Para contratação de Pessoas com deficiência as atividades de inclusão vão além do simPles

cumPrimento da lei de cotasPágina 5

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Rumo ao inteRioR: qualificação pRofissional viaja sobRe as Rodas do senacmóvel

“O Senac acaba

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quatrO carretaS-

eScOla. agOra,

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adaptadaS para

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Nesta edição, destacarei um dos três eixos de atuação do Sistema Fecomércio MG, Sesc, Se-nac e Sindicatos: a interiorização. Tão importante quanto os outros dois – internacionalização e in-tegração – são as ações de interiorização que per-mitirão a todos os municípios mineiros o acesso aos cursos e outros serviços prestados pelo Senac. Nesse sentido, as carretas-escola do programa SenacMóvel são um dos principais instrumentos da instituição para levar educação profissional de qualidade à população que vive nas mais diversas regiões do Estado.

Esse programa muito nos orgulha, pois come-çou em Minas Gerais e, devido ao sucesso alcan-çado, foi estendido para outros estados do Brasil. O Sesc, outra instituição que integra o Sistema Fecomércio MG, também se utiliza de recurso se-melhante para democratizar o acesso à saúde, ao lazer e à qualidade de vida. E a nossa frota não para de crescer. O Senac acaba de adquirir mais quatro carretas-escola. Agora, contamos com 12 unidades móveis, totalmente adaptadas para se-rem verdadeiras escolas sobre rodas, reproduzin-do internamente nossos ambientes pedagógicos.

Cada unidade possui uma característica pró-pria. Nas carretas de Turismo e Hotelaria, por exemplo, há uma cozinha montada para os cursos de gastronomia. As de saúde dispõem de apare-lhos que permitem realizar atendimento em enfer-maria. Não podemos deixar de citar as unidades móveis de Imagem Pessoal, que são verdadeiros salões de beleza sobre rodas. Nas de Informática e Gestão, os alunos têm à disposição computado-res equipados com softwares de última geração. Tudo isso dentro de uma estrutura de 14 metros de comprimento, 2,6 metros de largura e 4 metros de altura, com ar-condicionado, recursos audiovisu-ais e de acessibilidade.

De janeiro a agosto de 2013, nossa escola móvel chegou a cerca de 30 municípios e qualificou mais de cinco mil pessoas em cursos, palestras, oficinas e outras atividades. Certamente, essas ações ajuda-ram a tornar o comércio de bens, serviços e turismo mais desenvolvido e competitivo localmente.

lucianO fagundeSdiretOr regiOnal dO Senac

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Devemos muito do sucesso desse programa à parceria com empresários, prefeituras, sindi-catos e entidades representativas dos interesses comunitários. Eles nos ajudam a realizar um trabalho mais assertivo, pois solicitam a pre-sença das carretas-escola por meio das nossas centrais de atendimento, do site da instituição ou do contato direto nas unidades do Senac. Além da grande demanda recebida, nossos consultores de negócio agem proativamente, identificando as carências de qualificação pro-fissional nos municípios mineiros. Em seguida, acionam gestores públicos, empresários e líde-res de entidades comerciais, oferecendo-lhes as melhores soluções educacionais, que, muitas vezes, incluem as ações do SenacMóvel. Com isso, o Senac reforça sua missão de contribuir para o desenvolvimento da sociedade por meio de ações educacionais inovadoras, levando sua experiência e estrutura para todo o Estado.

João Célio Caneschi

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Profissionais da Assessoria Comercial do Senac estiveram na feira da Câmara Americana de Comér-cio – Amcham Business Day – para compartilhar experiências e fazer contatos com empresários e exe-cutivos de diversos segmentos. O evento, promovi-do no final de setembro, ocorreu em Belo Horizonte. Além de conhecer o portfólio de produtos e serviços corporativos do Senac, os visitantes puderam mape-ar o seu perfil profissional por meio de uma ação em parceria com o Grupo Solides RH. Também foram oferecidos descontos em cursos, que vão da forma-ção inicial e continuada à pós-graduação.

GouRmet GeRencialO destaque da atuação do Senac no evento foi a

divulgação do programa Gourmet Gerencial, que se utiliza da gastronomia para promover treina-mento de líderes. O principal objetivo é estimular o desenvolvimento de competências e identificar habilidades profissionais e comportamentais.

opoRtunidades de neGócio em feiRa coRpoRativa

Ao contratar o programa, a empresa define quantos e quais funcionários participarão. Eles são di-vididos em grupos e cada um tem a tarefa de preparar um cardápio completo, composto por entrada, prato principal e sobremesa. Enquanto cozinham, são avaliados em aspectos como administração do tempo, liderança, produtividade, controle emocional, trabalho em equipe, comprometimento, partici-pação, planejamento, orientação para resultados, negociação e tomada de decisão.

Um dos diferenciais desse treinamento é que, ao ter a gastronomia como pano de fundo, os partici-pantes ficam mais à vontade para realizar as tarefas propostas, como percebeu o analista de Marketing da empresa de telecomunicações Telbrax, Rogério Veiga. “Agimos de forma mais espontânea, sem ficar intimidados e sem direcionar os resultados por estar sendo avaliados”, destacou. A analista de Marketing da ArcelorMittal Gisele Prata sintetiza a sua opinião sobre o programa: “Diferente, inovador e atrativo”.

“O Gourmet Gerencial contribuiu para o desenvolvimento de equipes da Fiocruz Minas, com resultados extremamente positivos. Quarenta servidores participaram dessa iniciativa, em sua maioria líderes de grupos de pesquisa, com a função de gerir pessoas com foco em resultados. Os participantes conseguiram fazer a analogia entre a dinâmica gastronômica e o dia a dia da instituição, identificando pontos de melhoria. O treinamento foi conduzido com maestria pela equipe do Senac.”

Doutora Zélia Maria Profeta da LuzDiretora do Centro de Pesquisas René Rachou do Ministério da Saúde/Fiocruz

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Na Ancham Business, visitantes conheceram o portfólio corporativo do Senac

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Gourmet Gerencial capacita líderes

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4 • FEcomércio iNFormATiVo • Edição 388

em foco

senac paRticipa de feiRas paRa estudantes

Escolher uma carreira é tarefa complicada para os jovens. Eles têm dúvidas entre fazer algo de que gostam, levar em conta o retorno financeiro e aceitar a opinião dos pais e amigos no momento de decidir a profissão. Para ajudá-los nessa escolha, o Senac realizou palestras sobre o mercado de trabalho, ações interativas e apresentou aos estudantes as oportunidades de gradu-ação que a instituição oferece, durante duas feiras estudantis. Os eventos aconteceram em Belo Horizonte e Juiz de Fora, nos meses de setembro e outubro, respectivamente.

Quem esteve na Feira Guia do Estudante, em Belo Horizonte, pôde fazer a pré-inscrição para o Vestibular 2014 da Faculdade Senac. Atualmente, a instituição tem três unidades de ensino su-perior, em que oferece os cursos Tecnologia em Gastronomia (Belo Horizonte), Tecnologia em Hotelaria (Barbacena), Tecnologia em Gestão da Qualidade, com duração de dois anos, e Admi-nistração e Ciências Contábeis (Contagem), cujo período de realização é de quatro anos.

Felipe Andreoli, na Feira do Estudante, em Juiz de Fora

Durante o evento, na capital mineira, houve também a palestra “Gestão de carreira – o que você precisa saber”, com a analista de Forma-ção Profissional do Senac Alinne Ferreira, e a apresentação “Que mercado é este?”, com o consultor Flávio Tófani, o Tio Flávio.

Para a estudante Taís Lima, de 16 anos, a pa-lestra sobre gestão da carreira esclareceu suas dú-vidas na escolha do curso. “Estava entre seguir minha vontade ou optar pela profissão que oferece um bom retorno financeiro. Acabei decidindo por Psicologia, em que, apesar do mercado escasso, é possível ganhar bem. Como disse a palestrante, é só você considerar o melhor foco de atuação”, contou.

Gabriel Campos, estudante de 18 anos, quer prestar vestibular para o curso de Medicina por ter prazer em ajudar os outros. “Sempre quis ser um super-herói como os das histórias em quadrinhos. Quando assisti à apresentação do Senac, vi que, de certa forma, isso é possível por meio de uma profissão, por isso, vou tentar a carreira na área médica”, explica.

Já em Juiz de Fora, na 3ª Feira do Estudante, a Arena Senac foi palco do Fórum de Educação, que teve participação dos palestrantes Felipe Andreoli, Renato Casagrande e Jairo Bouer. Os visitantes puderam fazer a inscrição para o ves-tibular da Faculdade Senac – unidade Barbacena – e a pré-inscrição para os cursos disponíveis no Senac Juiz de Fora. Além disso, foi disponibili-zado ao público o SenacMóvel, com oficina de informática e teste de informação profissional do Banco de Oportunidades.

Faculdade Senac Belo HorizonteTecnologia em GastronomiaFaculdade Senac BarbacenaTecnologia em Hotelaria

Faculdade Senac ContagemAdministraçãoTecnologia em Gestão da QualidadeCiências Contábeis

Vestibular

FACULDADE SENAC

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Matheus Ventura

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FEcomércio iNFormATiVo • Edição 388 • 5

Segundo o censo demográfico de 2010, existem mais de 45 milhões de brasileiros com deficiência. Entre eles, 61,1% com 15 anos ou mais não têm instrução ou possuem apenas o ensino fundamental incompleto. Em idade ati-va, são 44 milhões de pessoas e 53,8% delas estão desocupadas ou fora do mercado de tra-balho. Esse cenário dá a direção do quanto é necessário construir uma sociedade em que to-dos possam conviver igualitariamente.

Desde 2002, o Senac reestruturou suas ações e formou parcerias com instituições que trabalham com pessoas com deficiência. O Banco de Opor-tunidades do Senac, por exemplo, divulga vagas para esse público em diversas empresas. O objeti-vo é auxiliar as companhias em atividades de in-clusão que vão além do simples cumprimento da Lei de Cotas. Somente neste ano, 95 pessoas com deficiência foram indicadas, sendo 10 efetivadas.

De acordo com a gestora de Responsabilida-de Social do Hermes Pardini, Ilíada Lages, não é tarefa simples encontrar pessoas com defici-ência para contratação. “A parceria envolvendo o Senac agrega valor por se tratar de uma insti-tuição renomada no ensino profissional. Isso dá um peso maior para o candidato mandar o seu currículo”, ressalta.

Na Leroy Merlin, a percepção é a mesma. “A disponibilidade e a seriedade do trabalho

do Senac permitem maior credibilidade ao processo de seleção, fortalecendo a cultura de que somos responsáveis pela qualidade de vida dessas pessoas”, reforça a analista de Recursos Humanos da empresa Simone Martins.

A auxiliar administrativa Eva Maria Aparecida (foto da capa) conseguiu emprego por meio do Ban-co de Oportunidades do Senac. A própria instituição a contratou para atuar na Secretaria de Cursos Téc-nicos em agosto deste ano. “Como qualquer um que queira trabalhar, a pessoa com deficiência deve cor-rer atrás do objetivo, procurar qualificação e cursos de aperfeiçoamento”, afirma Eva.

atinGiR a semelhançaNo Senac, várias pessoas com deficiência

são qualificadas regularmente nos cursos de educação profissional e no Programa Jovem Aprendiz. Em seu quadro de colaboradores, a

a lei de cotas consta no art. 93 da lei nº. 8.213, de 24 de julho de 1991. a empresa com cem ou mais empregados está obrigada a preencher de 2% a 5% dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas com deficiência.

MAis inforMAções:www.planalto.gov.br | portal.mte.gov.br

instituição possui profissionais atuando em vá-rios setores e todas as novas vagas são exten-sivas às pessoas com deficiência, incluindo os aprendizes. “Temos como objetivo efetivar os alunos da Aprendizagem Comercial que apre-sentarem bom desempenho após a conclusão do curso. É uma forma de oportunizarmos a sua qualificação e inclusão no mercado de tra-balho”, explica a assistente social do Senac, Jaqueline Salgado.

Foi criada também a Comissão de Ações Inclusivas Senac, que desenvolve diversas ini-ciativas, como: acessibilidade arquitetônica, atendimento pedagógico e utilização de recur-sos tecnológicos e de comunicação adequados às necessidades da pessoa com deficiência.

Para mais informações acesse a seção Programa Senac de Acessibilidade no site do Senac: www.mg.senac.br.

23%45 MILHÕES POSSUEM DEFICIÊNCIA

NÃO POSSUEMINSTRUÇÃO

ENSINOFUNDAMENTALINCOMPLETO

COM 15 ANOSOU MAIS

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ESTÃOFORA DOMERCADO

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João Célio Caneschi

tRabalhaR com as difeRençase cOntribuir para que tOdOS pOSSam viver igualitariamente

em nOSSa SOciedade

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6 • FEcomércio iNFormATiVo • Edição 388

giro

Os visitantes da tradicional Festa das Rosas, realizada em Barbacena, puderam aprimorar seus conhecimentos em informática. De 11 a 13 de ou-tubro, o SenacMóvel estacionou no evento e promoveu oficinas gratuitas a moradores da cidade, reconhecida internacionalmente pelo volume e pela qualidade da flor produzida na região. Foram abordados assuntos desde a introdução ao uso do computador e fundamentos de segurança da informa-ção a temas mais atuais, como a utilização das redes sociais no trabalho, suas oportunidades e seus desafios.

A primeira edição do Ibirité Gourmet também contou com a presença da carreta-escola da instituição, nos dias 5 e 6 de outubro. Autoestima e moti-vação, como falar em público e excelência no atendimento foram os temas abordados nas apresentações pelo Senac Barreiro. O evento é uma realização da prefeitura do município, que tem como proposta transformá-lo no mais importante festival de arte, cultura e gastronomia da região.

encontRo e concuRso vendedoR do ano 2013

Um vendedor se destaca em sua atividade reunindo características como ca-pacitação, conhecimento e informação. Ele contribui para o desenvolvimento do comércio de bens, serviços e turismo. Para incentivar e valorizar esses profissio-nais, o Senac promove, nos meses de outubro e novembro, o Encontro e Concurso Vendedor do Ano 2013 nos municípios de Montes Claros, Sete Lagoas e Uberaba.

O objetivo é valorizar e prestigiar o funcionário não só pelo seu atendimento diferenciado, como também pelo investimento em sua qualificação profissional, premiando aqueles que se destacam pela busca contínua de aprimoramento. Para a conquista do título, os participantes são avaliados de acordo com sua formação, cursos realizados, participação em palestras e workshops, entre outros quesitos.

pRemiaçãoA iniciativa é uma realização do Senac em parceria com os Sindica-

tos do Comércio de cada cidade. Pelo segundo ano consecutivo, o evento, que surgiu em Montes Claros, é promovido com abrangência ampla. As premiações ocorrerão durante o Encontro Vendedor do Ano, nas cidades participantes, nas seguintes datas: Sete Lagoas – 6 de novembro; Uberaba – 12 de novembro; Montes Claros – 28 de novembro.

Mariana Pacheco

Roberto Stuckert

dilma Rousseff ceRtifica mais alunos do pRonatec

A presidenta Dilma Rousseff esteve em Belo Horizonte, no dia 23 de ou-tubro, para participar, mais uma vez, da solenidade de formatura do Progra-ma Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Alunos do Senac das cidades de Betim, Contagem, Divinópolis, Pará de Minas e Belo Horizonte receberam o certificado de conclusão de cursos dos segmentos de Gestão, Comércio, Turismo, Beleza, Saúde, Informática e Hospitalidade. Em Minas Gerais, somente em 2013, o Senac realizou aproximadamente 40 mil matrículas entre cursos técnicos e de qualificação via Pronatec.

No evento, o diretor regional do Senac, Luciano Fagundes, representou o presidente do Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac e Sindicatos, Lázaro Luiz Gonzaga. O prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, os minis-tros Aloizio Mercadante (Educação), Fernando Pimentel (Desenvolvimen-to), Antônio Andrade (Agricultura) e Helena Chagas (Comunicação Social) também participaram da solenidade.

A aluna Brenda Sena (à esquerda) teve a carteira assinada no evento pela representante do Supermercados BH, Gisele Fonseca (à direita)

José Celso Photo Studio

caRRetas-escola estacionam em baRbacena e ibiRité

Na cidade das rosas, moradores participaram de oficinas gratuitas

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FEcomércio iNFormATiVo • Edição 388 • 7

entrevista

a educação supeRioR no senaccOm metOdOlOgia prática graduandOS têm a

chance de vivenciar O dia a dia da prOfiSSãO

O diretor da Faculdade Senac (unidade Contagem), Paulo Henrique de Sousa Leite, fala dos desafios e das propostas para o ensino superior da instituição, que incluem a oferta de novos cursos de tecnologia para 2014. Ele, que assumiu a gestão da unidade em agosto de 2013, tra-balhou no Sebrae Minas, foi professor universitário, pró-reitor da Universidade Salgado Filho (Universo) e do Centro Universitário do Triângulo (Unitri).

Quais são os desafios e as propostas des-sa nova gestão?

São muitos os desafios, entre eles: propagar a cultura do ensino superior do Senac ao mer-cado, aproximar a comunidade de Contagem e região das ações acadêmicas e promover, de forma cada vez mais assertiva, o acesso do alu-no ao mercado de trabalho. Com relação aos objetivos, pretendemos ser referência em esco-la de gestão de negócio para a Região Metropo-litana de Belo Horizonte. De médio em longo prazo, nossa intenção é projetar a Faculdade Senac em âmbito nacional.

ensino inovador e desenvolvimento de pro-fissionais empreendedores. esse é o foco da proposta pedagógica da faculdade senac?

Sim. A inovação, de modo simples, em sin-tonia com as exigências da formação profissio-nal, que exigem do aluno um perfil empreende-dor e competitivo.

e quanto aos novos cursos? Podemos adian-tar alguma novidade?

Para 2014, há a previsão do lançamento de três cursos de Tecnologia na área de Gestão para atender à demanda do mercado. Todos com a duração de dois anos. Hoje, na unidade Contagem, oferecemos cursos de bacharelado em Administração e Ciências Contábeis e de Tecnologia em Gestão da Qualidade. Nas de-mais unidades da Faculdade Senac – Barbace-na e Belo Horizonte –, são ofertados cursos de Tecnologia em Hotelaria e Tecnologia em Gastronomia, respectivamente.

Quais as parcerias e benefícios proporcio-nados aos empresários do comércio de bens, serviços e turismo para a capacitação de seu quadro de funcionários?

Temos descontos especiais de até 20% para esse público na educação superior. O grande diferencial do Senac é que o aluno pode seguir um itinerário forma-

tivo, que começa pela formação inicial e continuada (cursos da aprendizagem comercial, de capacitação e de aperfeiçoamento, entre outros), passa pelo ensino técnico até chegar à graduação e pós-graduação. Os cursos são oferecidos em cerca de 40 unidades edu-cacionais distribuídas por Minas Gerais.

Tradicionalmente, o modelo pedagógico do senac enfatiza a aliança entre a teo-ria e a prática. Como essa metodologia é aplicada nos cursos superiores?

Por meio de diversos projetos, como: a em-presa simulada, em que os alunos vivenciam a prática efetiva do dia a dia da profissão; os laboratórios de informática com softwares de aplicação; o desenvolvimento de atividades di-dáticas e pedagógicas voltadas à formação dos alunos para o trabalho. Vale destacar o perfil do nosso corpo docente, que possui enorme vivência prática, operacional e aplicativa dos conteúdos ensinados.

Qual o perfil dos alunos da faculdade senac? Nossos alunos são pessoas determinadas

que buscam incessantemente o aprimoramento profissional. A maioria trabalha e muitos são donos de seus próprios negócios.

Pela primeira vez, o curso de Administração da faculdade senac – unidade Contagem – recebeu o selo Guia do estudante (Ge) com a classificação 3 estrelas. o que isso repre-senta para a faculdade?

É o reconhecimento de um esforço e de uma entrega de cada um dos nossos profissio-nais que não medem esforços para fazer mais e melhor para aqueles que são a razão de ser da instituição: nossos alunos. Representa o in-teresse e o profissionalismo de nossos profes-sores, o zelo e o acompanhamento cuidadoso de nosso corpo administrativo, o retorno e a disponibilidade de nossos corajosos alunos, que se envolvem com a nossa proposta e a

transformam em oportunidade para sua vida profissional e pessoal. Os interessados em saber mais sobre essa avaliação podem adqui-rir o Guia do Estudante Profissões Vestibular 2014, disponível nas bancas.

Para você, qual o papel da educação?

Acredito na educação como agente de transformação de qualquer pessoa. Acre-dito no ser humano e tenho esperança de que ele aprenderá a usar as suas virtudes em vez de sufocá-las com as frustrações naturais das experiências de vida. E vejo o Senac como uma referência, um am-biente para exploração de outras buscas educacionais, uma cultura de excelência para quem quer voar mais alto, enxer-gar mais longe e interagir de forma mais efetiva com os seus potenciais em inte-gração com as oportunidades latentes da vida e do trabalho.

Paulo Henrique de Sousa Leite

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Terras férteis para a agricultura ao norte, jazidas minerais ao sul e, ao centro, uma estância de águas medicinais. Assim é Poços de Caldas, localizada no sul de Minas Gerais. Com uma extensa área verde, a cidade foi construída há 141 anos sobre a cratera de um vulcão extinto. Esse fato explica a existência das fontes de onde brotam águas sulfurosas, que chegam à superfície com uma temperatura de 45,5ºC. É também o que deu nome ao local já que, no século XVIII, a palavra “caldas” significava “fonte”, “nascente de água mineral” ou “estação de águas termais”.

Mas ainda há vários atrativos turísticos no município, que conta com uma unidade do Sesc com in-

dica do descubraminas.com

poços de caldas: atRaçÕes cultuRais maRcam festividades de fim de ano

Relógio Floral

fraestrutura de lazer, além da oferta de cursos. Do teleférico é possível apreciar a vista panorâmica da cidade. Quem gosta de estar em contato com a na-tureza pode caminhar pelas trilhas da Serra de São Domingos, conhecer a Cascata das Antas, a Cacho-eira Véu das Noivas e a Pedra Balão. Vale, também, visitar o Relógio Floral, a Casa de Cultura, a Fonte dos Amores, o Cristo Redentor, entre outros locais.

E, nesse recanto, repleto de opções culturais, as festividades natalinas se tornaram tradição. A partir de novembro, a cidade se enfeita de luzes e cores em meio a uma programação temática que convidará o público a aproveitar a data. No Morro do Cristo será instalada uma árvore de 200 metros de altura. No Parque José Afonso Junqueira serão promovidas mais de 200 atrações, entre corais, fes-tivais de música e cortejos. Uma dica e tanto para celebrar essa época do ano, sempre especial.

dica do cHef

Esta dica do chef dá boas-vindas ao Natal com um prato bem nutritivo, feito com ingredientes que, em geral, não são aproveitados. Trata-se de um salpicão diferente. A chef Claudia Porto ensina a re-pensar o uso dos alimentos. Aqui, a casca verde da melancia substitui a batata palha, com a vantagem de ser saudável e tão crocante quanto. Acrescentar maionese é uma opção, mas, se preferir usá-la, limite-se a uma xícara, como sugere a chef.

natal bem apRoveitado

• 1 xícara (chá) de damascos secos• 1 xícara (chá) de cerejas frescas ou sem calda• 1 kg de peito de frango desfiado• 1 xícara (chá) de azeite • Sal grosso moído (a gosto)

mOdO de preparO:Lave e higienize a casca da melancia antes de cortar. Rale a entrecasca (parte branca) e a casca verde e esprema o caldo. Reserve em uma bacia ou vasilha

ingredienteS: • ½ cebola (opcional) • ¼ de melancia (cascas e entrecascas) • 4 cenouras grandes • 1 xícara (chá) de vinagre • 6 talos de salsão • 1 xícara (chá) de salsinha repicada • 1 xícara (chá) de passas (com ou sem semente)• 1 xícara (chá) de castanha-do-pará quebrada• 1 xícara (chá) de castanha-de-caju quebrada

grande, onde caiba toda a salada. Rale as cenou-ras e as cebolas e as coloque de molho no vinagre por uma hora ou mais. Pique as cerejas, lave se forem em calda e junte às cenouras. Corte o sal-são (folhas e talos), a salsinha e reserve. Pique os damascos e reserve. Junte todos os ingredientes na bacia grande e sirva gelado, como salada.

salpicão saudÁvel

Maria Lucia Dornas

Fernando Machado

Saiba maiS:

descubraminas.com

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empresários do comércio, jornalistas e especialistas participam da trip to origins, em patrocínio página 4

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publicação do comércio de bens, serviços e turismo de minas gerais – sistema Fecomércio mg, sesc, senac e sindicatos

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pesquisa mostra otimismo das mpes e aumento no uso da internet página 4

em minas, o Franchising movimenta r$ 15,3 bilhões por ano, responde por 6,3% do pib e gera mais de 44 mil empregos

Franquia: uma modalidade comercial em crescimento

página 3

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O Sebrae Minas, sempre fiel à sua voca-ção de encontrar alternativas para facilitar a vida de quem se ocupa com os pequenos ne-gócios, está permanentemente em busca de fórmulas com esse propósito. Assim, alinha-mos algumas propostas de boas práticas de políticas públicas. A ideia é auxiliar, incenti-var e orientar gestores públicos a facilitarem os trâmites operacionais que possibilitem aumentar a competitividade e, desse modo, prolongar a vida útil das micro e pequenas empresas (MPEs) e dos microempreendedo-res individuais (MEIs).

Entre outros tópicos que interessam so-bremaneira aos MEIs e MPEs começamos pela sempre presente e normalmente me-lindrosa temática da Tributação. Sugerimos que as prefeituras limitem a alíquota do Im-posto Sobre Serviços (ISS) para empresas optantes pelo Simples Nacional. Seria um primeiro passo, mínimo para o município, mas de significativa importância para os empreendedores. Desburocratização é outra questão que merece análises profundas. Para começar, que tal dispensar a obrigatoriedade da licença de funcionamento para os MEIs que exerçam atividades não residenciais?

Ordenar territórios e incentivar a forma-ção de Arranjos Produtivos Locais (APLs) são medidas de comprovada atração de ne-gócios, geração de emprego e distribuição de renda. Na mesma linha, outra proposta seria a criação de um cartão de crédito mu-nicipal, com limite predefinido e desconto em folha de pagamento. Nesse caso, com uma só iniciativa, a prefeitura aumentaria a formalização, praticamente eliminaria a inadimplência e elevaria a arrecadação.

Compras governamentais representam outra grande alternativa. Quando a prefeitu-ra concentra parte do seu orçamento exclu-sivamente para aquisição de bens e serviços junto aos empreendedores locais, ela provo-ca um salutar motocontínuo de desenvolvi-mento econômico-social com o aumento da circulação de recursos no município. Ações voltadas para a inovação nos ambientes pro-dutivos também estão na pauta do dia. Afi-nal, a pesquisa científica e tecnológica nas empresas significa certeza de desenvolvi-mento industrial e inclusão social.

Um gUia para boas práticas de políticas públicasJefferson ney AmArAlAnAlistA técnico de PolíticAs PúblicAs do sebrAe minAs

Chegamos ao ícone central do desenvolvi-mento, a Educação. Se a formal é indispensá-vel, a educação empreendedora vai pelo mes-mo viés. Por isso, capacitar professores para, por sua vez, prepararem seus alunos para o mundo dos negócios é meio caminho anda-do para fixar os cidadãos em municípios cada vez mais habilitados para o futuro.

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Nas práticas de políticas públicas a ideia é auxiliar, iNceNtivar e orieNtar gestores públicos a facilitarem os trâmites operacioNais que possibilitem aumeNtar a competitividade e proloNgar a vida útil das micro e pequeNas empresas.

Após o exposto, encerramos, por ora, o que consideramos como um bom conjunto de ações para o gestor visionário, que pensa sua cidade como um lugar que pode ser sempre melhor. Afinal, o progresso, em todos os senti-dos, é o que se deve buscar. E, para o Sebrae, a realidade empresarial ideal predispõe atração e fixação de empresas, preparadas para um mercado consumidor cada vez mais exigente.

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O trabalho do Sebrae é realizado em parceria com a Associação Brasileira de Franchising (ABF). Os empreendedores são brindados com consultorias especializadas, manuais de padronização e finanças e missões empresariais a feiras de franquia. Fruto desta parceria, surgiu o “Entendendo o franchising”, um curso rápido, com conteúdo didático e linguagem acessível, ideal para quem quer conhecer a estrutura das franquias e investir neste setor que se encontra em plena expansão no Brasil.

Em um dia os participantes apreendem os conceitos de franchising, os mitos e verdades do sistema, além de obterem noções de análise de investimento e taxas, aspectos legais das franquias e autoavaliação do negócio. A atividade já foi aplicada, neste ano, em Uberlândia, Belo Ho-rizonte e Montes Claros. Na programação, duas novas edições: em Juiz de Fora, em novembro, e novamente na capital mineira, em dezembro.

Os especialistas alertam sobre vantagens e desvantagens em abrir uma franquia. Tornar-se um franqueado pode significar mais dispên-dio de recursos para o empreendedor (no projeto Minas Franquia, os investimentos variam entre R$80 mil e R$300 mil) e é preciso seguir as normas da franqueadora à risca, desde embalagens ao uniforme dos funcionários. No entanto, a possibilidade de retorno comercial é mais viável, uma vez que a franqueada, além de trabalhar com produto já consolidado no mercado, receberá todo o apoio institucional da fran-queadora.

EntEndEndo o franchising

mercado de franchising cresce no estado

minas Franquia

de franchising no Estado, disseminar e ampliar o acesso às informações e dar suporte aos em-preendedores que tencionam expandir seus ne-gócios, o Projeto Minas Franquia já capacitou 31 novas franqueadoras nas cidades de Montes Claros, Belo Horizonte, Varginha e Uberlândia.

O setor de franchising faturou aproxima-damente R$103,3 bilhões em 2012, um cres-cimento de 16% em relação ao ano anterior. Já são quase 2,5 mil redes com aproximada-mente 105 mil unidades espalhadas de Norte a Sul do Brasil. De olho nas oportunidades do setor, micro e pequenas empresas minei-ras estão buscando mais informações para se tornarem franqueadoras e expandir a própria marca. O mercado de franquias em Minas Gerais movimenta R$15,3 bilhões por ano, o equivalente a 6,3% do PIB estadual, e gera mais de 44 mil empregos diretos. Pensando neste filão, o Sebrae lançou, em 2010, o pro-grama Minas Franquia para orientar os em-preendedores sobre as novidades do mercado. Criado com os objetivos de estruturar o setor

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movimentAm r$15 bi por Ano e empregAm AproximAdAmente 44 mil trAbAlhAdores

Uberlândia é uma das cidades contempladas com o Minas Franquia

“O Sebrae apoia as empresas participantes na estruturação de um novo modelo de negócios, na padronização visual e na compreensão do que é a gestão de uma rede de lojas”, confirma o diretor-superintendente da instituição em Mi-nas, Afonso Rocha.

frAnChising no brAsil:

r$ 103,3 bilhões de faturamento em 2012; 15% de aumento em relação a 2011, cujo faturamento foi de r$ 88,8 bilhões; 2.426 redes de franquias em 2012; 104.543 unidades de franquias em 2012; 10,6% de aumento estimado no número de unidades de franquias.

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4 • FEcomércio iNFormATiVo • Edição 388

reconhecimento

celebração do caféA cidade de Patrocínio, 87 mil ha-

bitantes, a 400 quilômetros de Belo Horizonte, capital do café na Região do Cerrado Mineiro, realizou, em se-tembro, a harvest celebration (cele-bração da colheita), quando recepcio-nou uma delegação de compradores e comerciantes do grão, jornalistas, especialistas e técnicos que trabalham com o negócio café. Os visitantes (en-tre eles um jornalista norte-americano e um comerciante holandês) viram, in loco, a realidade de uma das mais importantes regiões produtoras de café, na chamada Trip to Origins, subsequente à Semana Internacional do Café, ocorrida no Expominas, em Belo Horizonte. A Região do Cerrado, certificada com o selo Indicação Ge-ográfica (IG), abrange 55 municípios e 4,5 mil produtores, distribuídos por 170 mil hectares, e responsáveis pela produção de cinco milhões de sacas anuais. A Trip foi organizada pela Fe-deração dos Cafeicultores do Cerrado, com apoio do Sebrae.

Os empresários das micro e pequenas empresas (MPEs) mi-neiras estão otimistas com rela-ção ao desempenho dos negó-cios para o quarto trimestre de 2013. A pesquisa “Expectativa das MPEs mineiras – 4º. Tri-mestre 2013”, do Sebrae Minas, realizada em setembro, apontou uma média de 54 pontos (em uma escala de 0 a 100) como a visão dos empreendedores para o fim do ano. Paralelamente, o Sebrae preparou também a son-dagem “Perspectivas de vendas e presença na internet”, que, da mesma forma, mostrou um qua-dro favorável no Estado. Quase metade dos empresários traba-lha com a projeção de que, no

Natal 2013, haverá um cresci-mento nas vendas, em compa-ração com 2012. Ao longo deste ano, 39% deles perceberam que as vendas amentaram. Quanto ao uso da internet, o crescimen-to foi ainda mais evidente: 84% dos empreendedores entrevista-dos admitiram fazer uso dessa ferramenta diariamente.

A internet é usada frequen-temente para: pesquisar o setor (conforme 65% dos entrevis-tados); relacionar-se com for-necedor (50%); interagir com clientes (50%); e realizar ne-gócios (47%). Outro aumento verificado deu-se no número de empresas mineiras com site próprio. Eram 28% em 2012 e, agora, 34%.

compras govErnamEntais Em alta

otimismo nas vEndas E naintErnEt

Os participantes da Trip to Origins, em Patrocínio, Região do Cerrado Mineiro

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Os investimentos em compras governamentais em Minas Gerais totalizaram por volta de R$4,8 bilhões entre janeiro e agosto de 2013. Desses, R$459 milhões foram gastos nas com-pras realizadas entre o governo estadual e micro e pequenas empresas.

Cerca de 90% das contratações mineiras foram feitas por meio de Pregões Eletrônicos e/ou Cotação Eletrônica de Pre-ços (Cotep). Nesses processos, em média, 91% dos participan-tes foram micro e pequenas empresas.

No período analisado, 84% delas venceram esses processos. Atualmente, 64% das empresas do Cadastro Geral de Fornece-dores (Cagef) são micro e pequenas, totalizando aproximada-mente 18 mil empreendimentos.