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Economia Política InternacionalFundamentos Teóricos e Experiência Brasileira
Sumário
PARTE I: ECONOMIA POLÍTICA INTERNACIONAL: FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Capítulo 1. Economia Política Internacional: Método de análiseCapítulo 2. Estado e Atores PrincipaisCapítulo 3. Estado, Poder e Classes SociaisCapítulo 4. Relações Econômicas Internacionais
PARTE II. ECONOMIA POLÍTICA INTERNACIONAL: EXPERIÊNCIA BRASILEIRA
Capítulo 5. Poder e Vulnerabilidade ExternaCapítulo 6. FMI e Ajuste ExternoCapítulo 7. Investimento Externo DiretoCapítulo 8. Transações Internacionais de ServiçosCapítulo 9. Comércio Exterior
Síntese
Heterogeneidade dos atoresHeterogeneidade dos atores
TransnacionalidadeTransnacionalidade
Nacionalidade e indivNacionalidade e indivííduosduos
Estado: Papel Estado: Papel protagônicoprotagônico
CapCapíítulo 2. Estado e Atores Principaistulo 2. Estado e Atores Principais
EPI: MEPI: Méétodotodo
A EPI A EPI éé um mum méétodo de antodo de anáálise que tem lise que tem
como foco a dinâmica do sistema como foco a dinâmica do sistema
econômico internacional em suas distintas econômico internacional em suas distintas
esferas e dimensões, que resulta das esferas e dimensões, que resulta das
decisões e adecisões e açções de atores nacionais e ões de atores nacionais e
transnacionais, cuja conduta transnacionais, cuja conduta éé
determinada por fatores objetivos e determinada por fatores objetivos e
subjetivos.subjetivos.
Economia Política Internacional: Esquema Analítico Básico
DIMENSÃO
Bilateral
Plurilateral Multilateral
ESFERA Comercial
Produtivo-real Tecnológica
Monetário-financeira
SISTEMA INTERNACIONAL SISTEMA INTERNACIONAL
ECONÔMICO
Político Cultural
ATORES
Estados Org. intergovernamentais Empresas transnacionais Banca internacional Org. não-governamentais Opinião pública e mídia Grupos sociais Grupos de interesse Classes sociais Indivíduos
DETERMINANTES DA AÇÃO
Interesse material Poder Valores e ideais Subjetividade dispersa
EPI: EPI: Eixo Eixo estruturanteestruturante
Rivalidades Rivalidades interestataisinterestatais e e
antagonismos intraantagonismos intra--estataisestatais
ConceitoConceito--chave:chave:PoderPoder
probabilidade de um ator social realizar a probabilidade de um ator social realizar a prpróópria vontade independentemente da pria vontade independentemente da
vontade alheia vontade alheia
(Weber)(Weber)
Poder: FormasPoder: Formas
�� Poder polPoder políítico: fortico: forçça, violência, coaa, violência, coaçção, ão, ameaameaçça, consentimento, legitimidade a, consentimento, legitimidade (tradi(tradiçção, carisma, racionalidade)ão, carisma, racionalidade)
�� Poder ideolPoder ideolóógico: idgico: idééias, valores e ideaisias, valores e ideais
�� Poder econômico: posse de bens, meios Poder econômico: posse de bens, meios de produde produçção ão
Peritos, pessoas eminentes, personalidades idiossincráticas
Indivíduos
Burocratas, estamento militar, castas e corporações profissionais
Grupos sociais
Trabalhadores, capitalistas e rentistasClasses
Partidos políticos, igrejas, organizações e movimentos religiosos, étnicos, culturais e políticos, crime organizado, máfias e lavagem de dinheiro
Grupos de interesses / valores
Governantes, massa e militantesOpinião pública e mídia
Direitos humanos, ambientalistas, antiliberalismo, contra discriminação de raça e gênero, economia solidária, etc
Organizações não-governamentais
Privadas, públicas e mistasBanca internacional
Privadas, públicas e mistasEmpresas transnacionais
Bilaterais, plurilaterais e multilateraisOrganizações intergovernamentais
Poder potencial e poder efetivo; hegemon, potências mundiais, potências regionais e papel local
Estados
Tipos principaisAtores
Atores internacionais
Síntese
Heterogeneidade dos atoresHeterogeneidade dos atores
TransnacionalidadeTransnacionalidade
Nacionalidade e indivNacionalidade e indivííduosduos
Estado: Papel Estado: Papel protagônicoprotagônico
CapCapíítulo 2. Estado e Atores Principaistulo 2. Estado e Atores Principais
Atores internacionais:Atores internacionais:TaxonomiaTaxonomia
�� EstataisEstatais
�� ParaestataisParaestatais
�� InterestataisInterestatais
�� NãoNão--estataisestatais
EstadoEstado: : DefiniDefiniççãoão
O Estado tem o monopO Estado tem o monopóólio da forlio da forçça, da a, da
moeda e da tributamoeda e da tributaçção, bem como a ão, bem como a
capacidade de regular as relacapacidade de regular as relaçções ões
entre os homens e a natureza, os entre os homens e a natureza, os
homens e as coisas, e os homens e os homens e as coisas, e os homens e os
prpróóprios homens.prios homens.
Estado moderno: FundamentosEstado moderno: Fundamentos
�� TerritTerritóóriorio
�� PopulaPopulaççãoão
�� GovernoGoverno
Estado não Estado não éé homogêneo, homogêneo, unitunitáário e, nem sempre, racional rio e, nem sempre, racional
jogo permanente de conflito entre as jogo permanente de conflito entre as classes sociais e os grupos de classes sociais e os grupos de
interesses, que ocorre dentro do interesses, que ocorre dentro do aparelho estatal (palco privilegiado aparelho estatal (palco privilegiado
desse tipo de conflito)desse tipo de conflito)
Síntese
Heterogeneidade dos atoresHeterogeneidade dos atores
TransnacionalidadeTransnacionalidade
Nacionalidade e indivNacionalidade e indivííduosduos
Estado: Papel Estado: Papel protagônicoprotagônico
CapCapíítulo 2. Estado e Atores Principaistulo 2. Estado e Atores Principais
NacionalidadeNacionalidade
O ator nacional tem identidade nacional, O ator nacional tem identidade nacional, sendo residente de um sendo residente de um úúnico panico paíís, no s, no qual estão ancorados seus principais qual estão ancorados seus principais
interesses e valores interesses e valores
Estado: O ator nacionalEstado: O ator nacional
O Estado O Estado éé o exemplo imediato de um o exemplo imediato de um ator nacional e, não ator nacional e, não éé por outra razão, por outra razão,
que esse ator que esse ator éé freqfreqüüentemente entemente chamado de Estadochamado de Estado--nacional. nacional.
EstadoEstado--nacionalnacional
““Tipo de estado que possui o monopTipo de estado que possui o monopóólio do lio do que afirma ser o uso legque afirma ser o uso legíítimo da fortimo da forçça a
dentro de um territdentro de um territóório demarcado, e que rio demarcado, e que procura unir o povo submetido a seu procura unir o povo submetido a seu
governo por meio da homogeneizagoverno por meio da homogeneizaçção, ão, criando uma cultura, scriando uma cultura, síímbolos e valores mbolos e valores comuns, revivendo tradicomuns, revivendo tradiçções e mitos de ões e mitos de
origem ou, origem ou, ààs vezes, inventandos vezes, inventando--os.os.””((GuibernauGuibernau, 1997, p. 56)., 1997, p. 56).
Atores internacionais:Atores internacionais:TaxonomiaTaxonomia
�� EstataisEstatais
�� ParaestataisParaestatais
�� InterestataisInterestatais
�� NãoNão--estataisestatais
Atores paraestataisAtores paraestatais
os Estados que não têm os três atributos os Estados que não têm os três atributos bbáásicos do Estado moderno (territsicos do Estado moderno (territóório, rio, populapopulaçção e governo) ou, então, são ão e governo) ou, então, são
atores que, dentro de cada paatores que, dentro de cada paíís, s, representam um forte desafio representam um forte desafio àà
autoridade do Estado autoridade do Estado
Atores Atores interestataisinterestatais
Os atores Os atores interestataisinterestatais são a são a organizaorganizaçções internacionais (bilaterais, ões internacionais (bilaterais,
plurilateraisplurilaterais ou multilaterais) que ou multilaterais) que existem por delegaexistem por delegaçção dos Estados ão dos Estados
Atores nãoAtores não--estataisestatais
Ampla gama de atores, legais (de direito privado) Ampla gama de atores, legais (de direito privado) ou ilegais, com interesse pou ilegais, com interesse púúblico ou privado, blico ou privado,
com alcance nacional ou transnacional. com alcance nacional ou transnacional.
Atores pAtores púúblicos ou privados que defendem blicos ou privados que defendem interesses pinteresses púúblicos (nãoblicos (não--estatais) ou privados estatais) ou privados
(de indiv(de indivííduos, grupos sociais, grupos de duos, grupos sociais, grupos de interesses e empresas), respectivamente. interesses e empresas), respectivamente.
IndivIndivííduos no sistema duos no sistema internacionalinternacional
HHáá indivindivííduos que podem se tornar duos que podem se tornar atores internacionais de alguma atores internacionais de alguma
relevância, pois influenciam, em maior relevância, pois influenciam, em maior ou menor medida, o sistema ou menor medida, o sistema
internacionalinternacional
(Peritos, l(Peritos, lííderes)deres)
Exemplo 1: Exemplo 1: Alexandre o Grande e a globalizaAlexandre o Grande e a globalizaççãoão
�� Que diferenQue diferençça uma pessoa pode fazer no mundo?a uma pessoa pode fazer no mundo?�� Quanto um indivQuanto um indivííduo sozinho pode mudar a duo sozinho pode mudar a
histhistóória?ria?�� Alexandre (356 a.C. Alexandre (356 a.C. –– 323 a.C.), filho de Felipe da 323 a.C.), filho de Felipe da
Macedônia, tornouMacedônia, tornou--se rei aos vinte anos. Liderou os se rei aos vinte anos. Liderou os gregos na destruigregos na destruiçção do impão do impéério persa de Dario. rio persa de Dario.
�� Alexandre foi o primeiro a realizar um projeto de Alexandre foi o primeiro a realizar um projeto de unificaunificaçção dirigida, planificada, deliberada. Com a ão dirigida, planificada, deliberada. Com a fundafundaçção de cidades gregas por todo o Oriente, ele ão de cidades gregas por todo o Oriente, ele estabeleceu focos de irradiaestabeleceu focos de irradiaçção da cultura clão da cultura cláássica. ssica.
�� ... a ... a helenizahelenizaççãoão do mundo antigo pode ser do mundo antigo pode ser interpretada como a primeira globalizainterpretada como a primeira globalizaçção da ão da histhistóória. ria.
Exemplo 2:Exemplo 2:LLííderes sindicaisderes sindicais
(segundo Robert (segundo Robert MichelsMichels))
�� ““no exno ex--trabalhador manual o amor do poder se manifesta trabalhador manual o amor do poder se manifesta com sua maior intensidadecom sua maior intensidade””
�� ““Inspirado por uma tola autoInspirado por uma tola auto--satisfasatisfaçção, o exão, o ex--trabalhador trabalhador experimenta prazer no seu novo ambienteexperimenta prazer no seu novo ambiente
�� ““Ele acomodaEle acomoda--se se àà ordem existente e, finalmente, ordem existente e, finalmente, cansado da luta, tornacansado da luta, torna--se mesmo reconciliado com esta se mesmo reconciliado com esta ordemordem””. (p. 283).. (p. 283).
�� ““EgoEgoíísmo pessoal, pusilanimidade e fraqueza são smo pessoal, pusilanimidade e fraqueza são freqfreqüüentemente associados com um fundo de bom senso entemente associados com um fundo de bom senso e conhecimento amplo. E essa associae conhecimento amplo. E essa associaçção ão éé tão estreita tão estreita que a diferenciaque a diferenciaçção das boas qualidades das ruins tornaão das boas qualidades das ruins torna--se muito difse muito difíícilcil””. (p. 284). . (p. 284).
�� ““Eles são muito sensEles são muito sensííveis veis àà bajulabajulaçção, mas isso parece ão, mas isso parece ser o menor entre os seus defeitos. Em muitos casos ser o menor entre os seus defeitos. Em muitos casos eles não passam de servieles não passam de serviççais pagos do capitalais pagos do capital””. (p. 289).. (p. 289).
Síntese
Heterogeneidade dos atoresHeterogeneidade dos atores
TransnacionalidadeTransnacionalidade
Nacionalidade e indivNacionalidade e indivííduosduos
Estado: Papel Estado: Papel protagônicoprotagônico
CapCapíítulo 2. Estado e Atores Principaistulo 2. Estado e Atores Principais
TransnacionalidadeTransnacionalidade
ausência de uma referência nacional ausência de uma referência nacional predominante em termos de interesses predominante em termos de interesses (econômicos e pol(econômicos e polííticos) e valores, ou ticos) e valores, ou
seja, uma relaseja, uma relaçção orgânica entre ão orgânica entre nacionalidade, interesses e valores nacionalidade, interesses e valores
Empresas transnacionaisEmpresas transnacionaisPara as empresas transnacionais. Esses Para as empresas transnacionais. Esses
ííndices são: TNI; NSI; e, II.ndices são: TNI; NSI; e, II.
�� O TNI O TNI éé a ma méédia simples de três coeficientes: dia simples de três coeficientes: ativos externos / ativos totais; vendas ativos externos / ativos totais; vendas externas / vendas totais; emprego gerado no externas / vendas totais; emprego gerado no exterior / emprego total. exterior / emprego total.
�� O NSI O NSI éé o coeficiente: no coeficiente: núúmero de pamero de paííses em ses em que atuam / nque atuam / núúmero de pamero de paííses totais. O ses totais. O denominador referedenominador refere--se ao nse ao núúmero total de mero total de papaííses nos quais hses nos quais háá registro (estoque) de registro (estoque) de investimento externo direto.investimento externo direto.
�� O II O II éé o coeficiente: no coeficiente: núúmero de filiais no mero de filiais no exterior / nexterior / núúmero total de filiais.mero total de filiais.
4864,295Estados UnidosExxonMobilCorporation
4265,2112FrançaFrance Telecom
6288,889FrançaTotal Fina Elf
2547,3167JapãoToyota Motor Corporation
7264,8145Reino Unido/Holanda
Royal Dutch/ShellGroup
4329,1371Estados UnidosGeneral Motors
4979,2159Reino UnidoBritish PetroleumCompany Plc
9655,9295Estados UnidosFord Motor Company
2089,3233Reino UnidoVodafone Group Plc
4139,8575Estados UnidosGeneral Electric
Número de
países em que
atuam
Participação dos ativos
externos no ativo total (%)
Ativo total(US$ bilhões)
País de origemEmpresa transnacional
34501HolandaING Bank NV
34745FrançaBNP Paribas AS
36691SuíçaCrédit Suisse
40526FrançaSociété Générale
42637Reino UnidoBarclays Bank plc
45531FrançaCrédit Agricole AS
45796AlemanhaDeutsch Bank
51759Reino UnidoHSBC Bank plc
52622Estados UnidosJP Morgan ChaseBank
731097Estados UnidosCitigroup
Número de países em que atuam
Ativo total(US$ bilhão)
País de origemBanco
Bancos transnacionais: os 10 maiores segundo o número de países em que atuam, 2002
Empresas transnacionais e Empresas transnacionais e nacionalidadenacionalidade
�� o grande grupo econômico com atuao grande grupo econômico com atuaçção ão global (ou seja, com operaglobal (ou seja, com operaçções produtivas ões produtivas em dezenas de paem dezenas de paííses) tem um alcance ses) tem um alcance transnacional qualificado. transnacional qualificado.
�� essa qualificaessa qualificaçção ão éé dada pela âncora dada pela âncora nacional, nos planos cultural, econômico nacional, nos planos cultural, econômico e, principalmente, pole, principalmente, políítico. tico.
Estado e Estado e ETsETs: rela: relaçção orgânicaão orgânica
�� RelaRelaçções estreitas entre empresas ões estreitas entre empresas transnacionais e seus Estados de origem. transnacionais e seus Estados de origem.
�� Estados usam essas empresas como Estados usam essas empresas como instrumentos econômicos (e.g., embargos e instrumentos econômicos (e.g., embargos e sabotagem) para alcansabotagem) para alcanççar objetivos polar objetivos polííticos ticos (e.g., derrubar um determinado governo). (e.g., derrubar um determinado governo).
�� ETsETs, por seu turno, usam os , por seu turno, usam os EstadosEstados--nacionaisnacionaiscomo um instrumento polcomo um instrumento políítico (inclusive, militar) tico (inclusive, militar) para atingir determinados interesses para atingir determinados interesses econômicos (e.g., controle de uma fonte de econômicos (e.g., controle de uma fonte de matmatéériaria--prima). prima).
Igrejas: ator e poder transnacionalIgrejas: ator e poder transnacional
�� ““Todas as grandes religiões mundiais Todas as grandes religiões mundiais ensinam que hensinam que háá uma lei moral e uma uma lei moral e uma autoridade moral superiores autoridade moral superiores ààs pols polííticas ticas mutantes de qualquer Estadomutantes de qualquer Estado--nacional. nacional.
�� Todas essas religiões, ao interpretarem Todas essas religiões, ao interpretarem esta lei moral, criam oportunidades para esta lei moral, criam oportunidades para o exerco exercíício da liderancio da liderançça moral, influência a moral, influência e, muito possivelmente, poder atrave, muito possivelmente, poder atravéés s das fronteiras das nadas fronteiras das naççõesões””. .
Síntese
Heterogeneidade dos atoresHeterogeneidade dos atores
TransnacionalidadeTransnacionalidade
Nacionalidade e indivNacionalidade e indivííduosduos
Estado: Papel Estado: Papel protagônicoprotagônico
CapCapíítulo 2. Estado e Atores Principaistulo 2. Estado e Atores Principais
Opinião pOpinião púública internacionalblica internacional
�� resulta da aproximaresulta da aproximaçção ou da convergência ão ou da convergência entre diferentes opiniões nacionaisentre diferentes opiniões nacionais
�� essa convergência ocorre em três planos: essa convergência ocorre em três planos: governos, massas e militantesgovernos, massas e militantes
�� forforçça difusaa difusa
�� mmíídia internacional repercute posidia internacional repercute posiçções de ões de grupos de interesses e valoresgrupos de interesses e valores
Grupos de interessesGrupos de interesses
�� Partidos polPartidos polííticos: Brasil ticos: Brasil vsvs EUAEUA
�� MMááfiasfias
�� Grupos de status: burocracia Grupos de status: burocracia (diplomatas), militares, corpora(diplomatas), militares, corporaçções ões profissionais, castas (prestprofissionais, castas (prestíígio, poder) gio, poder)
SSííntesentese
�� Importância da identificaImportância da identificaçção dos atores ão dos atores internacionais e dos determinantes da conduta internacionais e dos determinantes da conduta desses atores. desses atores.
�� ExtraordinExtraordináária heterogeneidade dos atores que ria heterogeneidade dos atores que atuam no sistema internacional, tanto na esfera atuam no sistema internacional, tanto na esfera privada como na pprivada como na púública. blica.
�� Atores estatais, paraAtores estatais, para--estatais, estatais, interestataisinterestatais e nãoe não--estatais que entram em relaestatais que entram em relaçções de cooperaões de cooperaçção e ão e conflitoconflito
�� Atores se movem internacionalmente por outras Atores se movem internacionalmente por outras motivamotivaçções que não são o interesse material ões que não são o interesse material (riqueza) e o poder. (riqueza) e o poder.
SSííntesentese
�� Atores transnacionais que não têm uma ancoragem Atores transnacionais que não têm uma ancoragem nacional significativa tanto em termos de interesses nacional significativa tanto em termos de interesses como de valores. como de valores.
�� Importância fundamental da nacionalidade para os Importância fundamental da nacionalidade para os atores que atuam internacionalmente visto que o atores que atuam internacionalmente visto que o estadoestado--nacional oferece protenacional oferece proteçção no sistema ão no sistema internacional. internacional.
�� RelaRelaçção orgânica entre diferentes tipos de atores ão orgânica entre diferentes tipos de atores (com destaque para os grandes grupos econômicos) (com destaque para os grandes grupos econômicos) e os estados nas suas operae os estados nas suas operaçções internacionais. ões internacionais.
�� Atores privados (e.g., empresas transnacionais) são Atores privados (e.g., empresas transnacionais) são usados internacionalmente para se atingir objetivos usados internacionalmente para se atingir objetivos ppúúblicos (do governo ou de interesse nacional); blicos (do governo ou de interesse nacional); enquanto o estadoenquanto o estado--nacional opera diretamente no nacional opera diretamente no sistema internacional para defender os interesses de sistema internacional para defender os interesses de atores privados que têm ancoragem nacional.atores privados que têm ancoragem nacional.
SSííntesentese
�� A EPI destaca que a rivalidade dos estados A EPI destaca que a rivalidade dos estados no sistema internacional no sistema internacional éé determinada não determinada não somente pela luta somente pela luta interestatalinterestatal de poder, mas de poder, mas tambtambéém por interesses materiais e m por interesses materiais e elementos subjetivos que influenciam a elementos subjetivos que influenciam a conduta dos atores em cada espaconduta dos atores em cada espaçço nacional o nacional e no sistema internacional. e no sistema internacional.
�� Interesses e valores expressam, em grande Interesses e valores expressam, em grande medida, a estratificamedida, a estratificaçção social, que ão social, que éé o o determinante bdeterminante báásico da luta intrasico da luta intra--estatal de estatal de poder em cada papoder em cada paíís. s.
EPI: EPI: Eixo Eixo estruturanteestruturante
Rivalidades Rivalidades interestataisinterestatais e e
antagonismos intraantagonismos intra--estataisestatais