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IV Encontro Nacional Os Mass Media e a Escola – O Mundo é um Palco
Agrupamento de Escolas de Penafiel Sudeste 1
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SESSÃO DE BOAS VINDAS
Os alunos do Clube de Música do Agrupamento Escolas de Penafiel Sudeste cantaram peças
musicais Da Broadway a West End acompanhados pelos alunos da Escola da Banda Musical de
Paços de Sousa.
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1º PAINEL DE ORADORES
Dr. Roberto Merino
Escola Superior Artística do Porto
ESAP, 40 anos ao serviço da Arte
O ensino do teatro em Portugal / O Curso Superior de Teatro da Escola Superior Artística do
Porto /A Licenciatura em Teatro - Interpretação e Encenação (1982)
Falamos sobre as origens do ensino teatral e o lugar especificamente modesto, mas também
singular percorrido nestes quase 40 anos de Historia.
Nascido da vontade e pujança de intelectuais do Porto e do País, hoje a Licenciatura de Teatro
da ESAP ocupa um lugar de destaque e relevo na formação artística. Falar do seu nascimento,
desenvolvimento, passado e futuro é mais que uma necessidade, é também uma merecida
homenagem aos seus fundadores entre eles; os mestres Manuel Diniz Jacinto e José
Rodrigues, Carlos Wallenstein e Eduardo Calvet de Magalhaes.
A Escola Superior Artística do Porto (ESAP) tem como entidade instituidora a Cooperativa de
Ensino Superior Artístico do Porto (CESAP), entidade de utilidade pública, sem fins lucrativos,
constituída em Maio de 1982 e legalizada por escritura publicada no Diário da República nº
202, III série, de 1 de Setembro de 1982, tendo autorização de funcionamento concedida pelo
despacho 129/mec/86, de 28 de Junho. Curso do do 1º ciclo de estudos do ensino superior, de
cariz universitário, conferente do grau de licenciado, adequado ao Processo de Bolonha,
constante no Despacho nº 10878/2013, publicado no Diário da República, 2ª série, nº 161, de
22 de Agosto de 2013. A Licenciatura em Teatro - Interpretação e Encenação tem como
objetivo o domínio dos mecanismos inerentes à criação artística teatral nos campos da
Interpretação e da Encenação como meios mais privilegiados e relevantes do fenómeno
teatral, resultante da reflexão e formação nas diferentes áreas de estudo teórico e prático que
o plano de estudos contempla. Graças aos projetos desenvolvidos durante a formação, e que
são alvo de apresentação pública, o aluno toma desde muito cedo contacto com os espaços
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teatrais, podendo confrontar as suas experiências artísticas junto de um público variado e
interessado. Situando-se esta licenciatura numa escola de formação artística, em diversos
domínios, concretizamos com este ciclo de estudos uma formação interdisciplinar, abrangente,
numa perspetiva teatral contemporânea e europeia. Para responder, de modo adequado, às
competências científicas, artísticas e técnicas do fazer teatral contemporâneo, articulando as
diversas áreas científicas afins ao teatro, como o cinema e audiovisual, a fotografia, as artes
plásticas e a comunicação, através das opções que integram o plano de estudos, disponíveis
noutras licenciaturas da ESAP, os alunos poderão diversificar e completar a sua formação,
alargando deste modo o seu leque de competências.
Susana Paixão
Finalista da Licenciatura em Teatro da ESAP
Experiência Teatral, Biodrama
A partir duma proposta no âmbito da UC de Encenação da Licenciatura em Teatro da Escola
Superior Artística do Porto, pretendo apresentar o Biodrama, como um “género” ou forma
dramática derivante do teatro documental (Peter Weiss – autor de Marat Sade, Rolf
Hochhuth- autor do O Vigário)
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O Biodrama tal como o teatro documental vai buscar aos factos, entendidos como, verídicos a
base do texto. A partir de histórias de pessoas, registos filmados ou notícias de jornais, entre
tantos outros meios, criam-se a partir destes elementos narrativos, enredos, tramas. O que é
real passa a ser teatral.
Este projecto consistiu na realização e encenação de todo um espectáculo a partir do texto “Os
Suicidas” de Lola Arias. Jovem dramaturga argentina, encenadora, atriz e compositora musical
que explora as fronteiras entre a ficção e o real.
”Mi vida después” de Lola Arias é a última de uma série de peças teatrais que constituem o
projeto Biodrama, criado por Vivi Tellas, uma das encenadoras mais influentes do teatro
experimental argentino, diretora do projecto Biodrama e uma das maiores referências do
Teatro Documental. Tellas explica que, “o Biodrama insere-se no que se poderia chamar de
retorno do real no campo da representação, colocando o teatro em contato com outros
mundos, rastreando elementos teatrais em vidas, situações ou disciplinas fora do teatro.
Ligado ao gênero documental, o teatro não se limita à representação mas a apresentação de
casos”.
Prof. Drª Eduarda Neves
Docente da ESAP
Estética Teatral
Teatralidades contemporâneas: um percurso histórico-crítico e algumas referências ainda hoje
exemplares.
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Prof. Dr. José Manuel Couto
Docente da ESAP
Teatro e Educação
Em 2006, definindo um Roteiro para a Educação Artística, a Comissão Nacional da UNESCO
enfatizava a ideia de que este tipo de educação contribui decisivamente para a promoção das
capacidades individuais – criatividade e iniciativa, imaginação, inteligência emocional,
dimensão ético-moral, reflexão crítica, liberdade de pensamento e ação, bem como o
desenvolvimento cognitivo –, da diversidade cultural e, naturalmente, da qualidade da
educação.
Assistia-se, assim, ao reconhecimento internacional daquilo que, em Portugal já se vinha
advogando há alguns anos, isto é, que “A Educação Artística é essencial para o crescimento
intelectual, social, físico e emocional das crianças e jovens. Sendo a atividade dramática
fortemente globalizadora, contemplando as dimensões plástica, sonora, da palavra e do
movimento em ação, toma-se a área privilegiada artística” (Ministério da Educação, 2001:
177).
Neste sentido, poder-se-á dizer que a atividade dramática, sob a forma de jogo, expressão,
dramatização, teatro…, se constitui como estratégia transversal, como oportunidade ímpar de
formação-educação holística, proporcionando o estabelecendo redes de comunalidades e de
convergência interdisciplinar. Esta é a ideia que decorre, ainda, do contributo reflexivo de
autores como Lopes (1999), Rooyackers (2003), Blanch et al. (2003) e Francas (2003), entre
outros autores que reiteradamente se têm pronunciado sobre a problemática em apreço e que
passamos a sistematizar:
Vantagens da atividade dramática, na educação
Habilidades Objetivos
Controlo da
respiração
- criar harmonia entre corpo e mente;
- libertar a pressão muscular, nomeadamente facial e abdominal;
- melhorar a coordenação dos gestos.
Desenvolvimento
da perceção
- despertar a inteligência sensorial e motriz;
- desinibir o corpo, tornando expressivo;
- experimentar, aplicando à praxis eventuais teorias.
Controlo dos
sentimentos
- experimentar e vivenciar situações emocionais: alegria/tristeza,
medo/coragem; cólera/ternura…
- desenvolver a autoestima e a autoconfiança pessoal e grupal;
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- conhecer capacidades e limitações;
- descobrir meios próprios e pessoais de expressão;
- controlar a autoexpressão.
Desenvolvimento
da imaginação e
da criatividade
- inventar, criar, exprimir ideias e sonhos, manifestando emoções e
sensações;
- desenvolver a capacidade de observação e imaginação;
- fomentar o espírito de iniciativa;
- encarar diferentes perspetivas;
- reagir positivamente face a situações imprevistas, com segurança e
confiança;
- despertar, preservar e explorar o prazer de jogar.
Descoberta de
novos códigos de
expressão
simbólica
- representar objetos, acontecimentos, gestos e movimentos, implicando
o próprio corpo;
- promover o contacto físico e a aproximação física dos membros do
grupo, desinibindo.
Desenvolvimento
de noções
- percecionar experiencialmente as noções de tempo, espaço, ritmo,
cooperação, colaboração, grupo/equipa…
Desenvolvimento
da linguagem
- explorar jogos/exercícios de dicção e articulação da palavra;
- expressar ideias com o corpo, associado ou não à palavra;
- melhorar a expressão verbal, usando novas palavras, novos modos de
falar e comunicar.
- dialogar, planificar, avaliar/apreciar a ação, conversando.
Compreensão da
linguagem literária
- ler, analisar, interpretar e comentar diferentes textos literários;
- interiorizar estilos e linguagens literárias.
Iniciação à
investigação
- investigar/pesquisar ideias, textos, gestos, modos de agir e expressar
descobertas e conhecimentos;
- promover a auto e heterorreflexão, a análise, o sentido crítico.
Interiorização de
valores
- desenvolver experiencialmente valores como autonomia, liberdade,
responsabilidade, solidariedade, tolerância, respeito pela diferença,
autodisciplina, persistência, rigor, trabalho, sentido estético…
Como se pode verificar pela leitura do quadro acima, são inúmeras as vantagens da atividade
dramática, abrangendo e permitindo o desenvolvimento de habilidades tão diversas como a
respiração, a perceção, os sentimentos, a imaginação e a criatividade, expressão simbólica,
descoberta de noções e da linguagem, investigação, valores, etc.
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Em contexto de escola e de aprendizagem, podemos afirmar que a atividade dramática não
apenas motiva os alunos para o currículo, como pode facilitar uma dinâmica de
interculturalidade, o desenvolvimento da apreciação estética e da literacia teatral, como,
ainda, de aprendizagem de outros saberes. Transcrevendo um excerto de uma das respostas a
um questionário passado aos pais de alunos envolvidos num estudo que levou a efeito, no
quadro da expressão e educação dramática, numa escola, Lopes (2003: 11) refere: “A
Expressão-Educação Dramática é, a meu ver, uma disciplina que devia ser mais considerada. É
brincando com as situações, teatralizando os factos, que muitas vezes leva as crianças a
interessarem-se por certos assuntos. Para além de desenvolver a imaginação, a criatividade e a
expressão corporal, coordena psico-motoramente, disciplinando, estabelecendo regras de
conduta, ensinando suavemente o que muitas vezes lhes é difícil perceber com uma simples
explicação”.
Acresce que a exploração de atividades dramáticas conduzem à criação espontânea de um
clima de grande simetria entre professores e alunos, o que favorece, necessariamente, o
estreitar de vínculos e da relação pedagógica sempre ambicionada. Segundo Lamas (1988: 18-
19): “No drama, o professor, de certo modo, desempenha o reverso do seu papel usual; de
facto, ele lê melhor que o aluno, ele tem mais experiência do que o aluno; no drama não é
assim. Com certeza que ele sabe mais, mas quando se chega à interpretação de ideias é o
ponto de vista do aluno que é importante; (...) através da Expressão-Educação Dramática, ele
sente-se impulsionado a apresentar o seu ponto de vista. Ele oferece o seu ponto de vista, o
professor poderá apresentar o seu. O facto de não coincidirem não implica que estejam
errados; simplesmente diferem porque estão em causa duas pessoas diferentes.
Na mesma linha se inserem autores como Fuegel e Montolin (2000) quando defendem que,
implicado no jogo, um entre outros, o professor não deve esquecer que a sua função é a de
animador, pelo que se lhe exige, em todos os momentos e circunstâncias, compreensão,
tolerância, comunicação, expressividade, desinibição corporal, imaginação, espontaneidade,
organização, afeto, sentido de humor, entusiasmo, capacidade de provocar e de estimular os
seus alunos.
Não podemos esquecer que, de acordo com as linhas orientadoras da investigação atual, ao
nível da psicopedagogia, o aluno deve constituir-se como centro e sujeito ativo de todas as
aprendizagens. Tomado progressivamente conhecimento e consciência de si, ver-se-á, assim,
vitalmente implicado na construção de um saber que deve processar-se de forma integrada, a
partir da ação e da exploração do mundo que o rodeia, bem como da interação com os seus
pares e outros agentes de educação. Tal atitude é amplamente favorecida e potenciada, na
escola, pelo recurso às denominadas “Expressões Artísticas”, previstas nos programas do
Ensino Básico e enunciadas quer na Lei de Bases do Sistema Educativo quer no Decreto-Lei n.º
344/90, de 2 de Novembro.
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Sabemos, por experiência investigativa empírica, que atividade dramática, em contexto de sala
de aula, pode gerar alguma confusão, indisciplina, entropia, o que exige a criação de um clima
de comunicação aberto e democrático, um ritmo de trabalho assente no rigor, na ordem, na
disciplina, na cooperação e colaboração, intencional e funcional.
MESA REDONDA
Da comédia à tragédia em espaço escolar: contributos e frutos.
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Drª Luísa Pinto
Diretora do Teatro Constantino Nery (Teatro Municipal de Matosinhos)
Reinserção pelo Teatro
Desde 2006 tenho desenvolvido um projeto de reinserção pelo Teatro, processo no qual foram
misturados reclusos com atores profissionais levando à cena estes espetáculos fora do
contexto prisional.
Neste domínio se inclui o meu projeto de Tese de Mestrado em Teatro na Escola Superior
Artística do Porto/ESAP, tomando como ponto de partida o texto Cyrano de Bergerac do autor
romântico francês Edmond Rostand (1868-1918), escrita em 1897 , baseada na vida de Hector
Savinien de Cyrano de Bergerac, também escritor francês. O texto foi adaptado às realidades
do mundo de hoje.
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Dr. Pedro Gomes
Diretor do Teatro Educa
A Importância do Teatro nas Escolas
O teatro têm andado desde sempre ligado à educação.
Enquanto “ferramenta pedagógica”, permite que uma criança
ou adolescente tenha oportunidade de desenvolver aptidões
intelectuais, enquanto espetador, ou mesmo motoras se estes
forem desafiados a representar em palco. É na escola que se
começam a criar os públicos do futuro. Por este facto, é de
maior relevância a realização de espetáculos teatrais junto dos
alunos. Afinal, é neste espaço privilegiado do conhecimento
que serão incentivados a formar um sentido crítico mais
apurado, opinando e sugerindo, mas também a desenvolver
capacidades cognitivas ao nível da criatividade, raciocínio,
pensamento, memorização e linguagem. O teatro na escola
deve assumir um papel relevante no relacionamento entre
alunos e professores, entre pares, mas também com o meio
envolvente. Este irá permitir não só que os alunos vençam
obstáculos psicológicos, nomeadamente através da aquisição
de estratégias como, por exemplo, o aprender a falar em
público e em expor as suas ideias, e deste modo se tornarem
mais participativos em atividades de sala de aula, mas
também permitir a formação de cidadãos mais conscientes
que valorizem as experiências com que são confrontados.
Luísa Corte Real
Teatro Nacional São João
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Dr. Manuel Barros
Diretor Regional do Instituto da Juventude e do Desporto.
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CLUBES DE TEATRO, QUE FUTURO?
Apresentação de clubes de teatro escolares
Escola Secundária de Paços de Ferreira (Paços de Ferreira)
Máscaras
O grupo “Máscaras” existe, na Escola Secundária com 3.º Ciclo
de Paços de Ferreira, desde 2005, o ano do encontro de
interesses e vontades de alunos dos 7º e 10.º anos e de duas
professoras. Animados pelo gosto comum pelas diversas facetas
da arte de representar, iniciaram um trabalho que se foi
enraizando na vida da escola.
A sua existência tem sido garantida pela permanência das
professoras responsáveis e dos alunos que, integrando o
grupo à entrada do seu percurso na Escola, só o abandonam
quando esta deixa de ser o cenário da sua vida académica.
Todos os anos há, portanto, entradas e saídas, garantindo a
existência de uma população estável que possibilita um trabalho
sustentado. Neste momento constituem o grupo vinte e três
elementos.
Os seus princípios orientadores são os da sua origem: contacto
com textos de qualidade, cuja “pureza” se procura manter;
articulação entre a escola e a comunidade educativa; resposta
às solicitações da escola trabalhando textos que integram o
programa de Português.
De postura discreta, embora vincada, o grupo “Máscaras” tem-
se constituído numa referência estruturante para quem o
integra na medida em que, ao representar outro(s), os
seus elementos se
vão construindo e
conhecendo
enquanto
pessoa(s).
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Escola Secundária de Rocha Peixoto (Póvoa do Varzim)
DEVISA - Teatro Escolar
DEVISA - O nome do Núcleo de Teatro da Escola Secundária de Rocha Peixoto foi inspirado num vocábulo típico das gentes poveiras, mencionado no livro de António dos Santos Graça, "O Poveiro" e que referencia a devisa como sendo a sigla, desenho, ou símbolo, de um barco que o distingue dos outros. Foi fundado em Setembro de 2000 e tem como objetivos principais,
- Proporcionar aos alunos da ESRP uma atividade extracurricular na área do Teatro;
- Contribuir para a formação dos alunos através da Educação pela Arte;
-Colaborar formal e informalmente com outras instituições e organismos promovendo
atividades culturais abertas à comunidade educativa e à sociedade.
Ao longo de 14 anos de existência passaram pelos DEVISA mais de uma centena de alunos.
Com eles, o Núcleo participou em diversos Encontros de Teatro, Intercâmbios de Escolas e ele
próprio organiza uma Mostra de Teatro Escolar todos os anos, no início do 3º período, em
colaboração com a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim.
No presente ano, o Núcleo conta com a participação de 6 alunos, após a maior parte dos seus
elementos ter saído no final do ano passado, 5 dos quais estão a pisar um palco de teatro pela
primeira vez, com uma proposta de texto que reflete, em certa medida, esta vivência e que,
justamente, tem o título de “Ser, ou não ser…”
Site: http://teatrodevisa.wix.com/devisa-teatro
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Colégio D. Dinis (Porto)
35 anos de Encontros Nacionais de Teatro na Escola.
PORQUÊ “TEATRO NA ESCOLA”?
Instrumento cultural, educativo e social, o teatro é veículo
insubstituível para enriquecer o projeto “educação para a vida”
dirigido aos jovens. E tanto melhor contribuirá para a sua realização
pessoal quanto mais espontâneo for o seu envolvimento na tarefa e
a sua alegria na participação prestada.
OS ENCONTROS NACIONAIS DE TEATRO NA ESCOLA
Quando a 16 e 17 de Maio de 1980 se reuniram, pela primeira vez,
na Escola Secundária de Barcelinhos seis grupos escolares de teatro,
no que foi designado como o 1º Encontro de Teatro na Escola, os
professores responsáveis não esperavam por certo que a iniciativa
tivesse continuidade durante todo este tempo.
O GAEDE
“O Muro”, “A Morte Não Existe”, “O Eterno Retorno”, “Ontem à
noite, uma criança sonhou…”, “Luz”, “Civilização”, “Nunca te deixei
partir”, “Bang, Bang! Estás Morto” e “Auschwitz – a marca gravada
na carne” são os nove espetáculos que perfazem o currículo do
GAEDE. Juntos constituem uma encenação trágica sobre a condição
humana. De facto, trata-se de sete peças que se interceptam quer do
ponto de vista estético, quer no que concerne à mensagem.
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“AUSCHWITZ – A MARCA GRAVADA NA CARNE”
O novo trabalho do GAEDE resulta de uma adaptação da obra “Se isto é um homem”, de Primo
Levi, e estará brevemente em cena no Teatro Rivoli.
Escola Secundária Domingos Rebelo (Ponta Delgada, Açores)
Teatro com futuro
A Escola Secundária Domingos Rebelo ao longo dos anos deu relevo ao Teatro na escola não só
como disciplina de opção curricular como também como modo de expressão e
desenvolvimento dos alunos mas sobretudo como forma de fazer com que os alunos se
motivem para a leitura de obras extracurriculares e diversas actividades.
Como exemplo disso está a recepção ao escritor Valter Hugo Mãe que se deslocou à escola em
Maio de 2013. Docentes e alunos agraciaram o escritor com diversas representações e
encenações de excertos da obra do mesmo. Este trabalho não só contribuiu para que os alunos
passassem a conhecer a obra de um autor da actualidade como também demonstrassem um
grande sentido deresponsabilidade e interesse uma vez que todo o trabalho foi realizado nos
seus tempos livres.
No presente momento a ESDR encontra-se em fase de conclusão de obras, e, como tal, não
tem condições para oferecer a disciplina de teatro mas a situação é transitória uma vez que
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em breve a escola terá um novo auditório com espaço adequado a diversos tipos de atividades
e representações.
No presente ano, mesmo sem as condições necessárias a escola comemora o "Dia Mundial da
Poesia" e o "Dia Mundial do Teatro", entre outros. Ao longo de todo o ano são elaboradas
diversas encenações como forma de complemento ao estudo e desenvolvimento transversal
de competências que permitem a cada aluno tornar-se num cidadão mais ativo, completo e
ciente das suas responsabilidades como pessoa num todo.
A integração dos alunos no teatro é de vital importância para a aquisição dos valores
imprescindíveis ao sucesso dos jovens na sua vida futura, não só em termos de motivação e
organização como em termos de interação com os restantes colegas e
professores/encenadores. Poderá dizer-se que a forma como um aluno aprende a lidar com o
teatro será semelhante à postura que terá ao longo da sua vida, não só no esforço para
apreender novos conveitos, memorização, como
também na convivencia e respeito pelos seus pares,
equipa técnica e ainda com o público.
Agrupamento de Escola Frei Gonçalo de Azevedo
(Cascais)
T.Com
O núcleo de teatro e música T.com, com 3 anos de
vida, está aberto a toda a comunidade educativa.
Os textos são originais e todas as músicas são cantadas
e tocadas ao vivo. Os assuntos abordados aplicam
conteúdos e competências de diferentes áreas
curriculares.
2011- Eu não quero ir à máquina zero é uma
homenagem a todos os Retornados e Imigrantes
vindos de África, na década de 70. Retrata a vida de
um grupo de jovens, em Moçambique e em Portugal, e
é um tributo à música portuguesa dessa época.
As personagens foram criadas com base em histórias
reais.
2012- Prisioneiro 46664 é uma homenagem a Nelson
Mandela. Partindo de diferentes biografias publicadas,
a peça dá a conhecer a sua vida até ao dia em que foi libertado, reflectindo a África do Sul
durante o Regime do Apartheid.
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O texto contém, pontualmente, palavras do próprio Mandela.
2013 - Na sombra de Salazar é uma homenagem a Aristides de Sousa Mendes e dá a conhecer
o seu papel durante a II Guerra Mundial. Retrata, também, as operações de espionagem em
Lisboa, nesse período, através da história ficcionada de um espião português. A maioria dos
acontecimentos baseia-se em personagens e factos reais.
Agrupamento de Escolas de Penafiel Sudeste (Penafiel)
O nosso clube: o levantar do pano
Relativamente ao Clube de Teatro, pertencente ao Agrupamento de Escolas de Penafiel
Sudeste, faz saber-se que é apelidado de “O Levantar do Pano”. Este é constituído por sete
elementos do sétimo ano de escolaridade e tem como principais objetivos a promoção e a
ocupação dos tempos livres dos jovens, permitindo um estilo de vida saudável; a interação
com os outros; o desenvolvimento da criatividade, da autonomia, do sentido de
responsabilidade, da iniciativa e do espírito de equipa, bem como da cooperação; a
fomentação do gosto pela leitura e a promoção da descoberta da magia da palavra e do gosto
pelo jogo dramático; o desenvolvimento das competências no domínio da expressão
dramática, das técnicas de expressão corporal e vocal, da consciência, do sentido estético e
duma prática reflexiva; o incentivo à pesquisa e à seleção de material adequado para a
construção de personagens, cenas e projetos teatrais; a divulgação do trabalho realizado pelo
clube; e a fomentação da comunicação entre a escola e a comunidade em que esta se insere.
Até agora este Clube desenvolveu duas atividades, a saber: no primeiro período, declamação
de poesia alusiva ao Natal, e no segundo, a representação da peça “As Três Fiandeiras”, uma
adaptação do conto tradicional.
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O TEATRO É UM MUNDO
Partilha de experiências com as atrizes Maria
Luís Marques e Teresa Vieira, e os atores Fábio
Alves e Júlio Cardoso.
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SESSÃO DE ENCERRAMENTO
A Sessão de Encerramento contou com a presença do Exmo. Sr. Vereador do Pelouro da
Educação Municipal de Penafiel, Dr. Rodrigo Lopes, estando presentes, ainda, na mesa o Ex. Sr.
Diretor do Agrupamento de Escolas de Penafiel Sudeste, Dr. António Jorge Pimentel e o
professor Eduardo Naia.
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BIOGRAFIA DOS PALESTRANTES
Roberto Merino, Estudos Universitários de Licenciatura em Matemáticas na Universidade
de Concepción Chile/DESE em Animação Cultural de Escola pelo Instituto Piaget/Escola
Superior de Educação de Almada /Professor do Ensino Superior desde 1972/Professor Auxiliar
no Departamento de Estatística do Instituto de Matemáticas da Universidade de Concepción/
Chile/Professor do Departamento de Educação pela Arte dessa Universidade. Em Europa desde
1974, trabalhou teatralmente com emigrantes na República Federal Alemã. Em Portugal desde
1975 como Diretor Artístico do TEP/Teatro Experimental do Porto, subsidiado pela Fundação
Calouste Gulbenkian/Integrou o Departamento de Teatro do FAOJ (Fundo de Apoio aos
Organismos Juvenis) Porto/Desde 1982,lecciona regularmente na Escola Superior Artística do
Porto /ESAP sendo o Diretor do Curso Superior de Teatro. Colabora com o Ballet Teatro
Contemporâneo do Porto. Encenador Profissional encenou entre outros autores como;
Ésquilo, Sófocles, Eurípides, Shakespeare, Beaumarchais, Almeida Garret, Bertolt Brecht, Gil
Vicente, John Arden, Fernando Arrabal, Lope de Rueda, Miguel de Cervantes, Molière,
Federico Garcia Lorca, Ramón Sender, António José da Silva, Ionesco, Goldoni, T. Weby.
Professor das Unidades Curriculares de; Interpretação, Expressão Dramática, Encenação,
Direção de Atores e Montagem Teatral. /Como encenador teatral foi Diretor Artístico do
Teatro Experimental do Porto/TEP em três oportunidades (mais de 8 anos) tendo sido
subsidiado pelos Serviços de Belas Artes da Fundação Calouste Gulbenkian. Dirigiu o Teatro
Experimental do Funchal e trabalhou para os Serviços Culturais da Câmara Municipal do
Funchal durante cinco anos, subsidiado pelos Serviços de Belas Artes da Fundação Calouste
Gulbenkian/Mantêm uma atividade regular como encenador teatral com as companhias
profissionais do Porto, Teatro Art´Imagem, Seiva Trupe, e com Grupos de Teatro Amador como
o Grupo Musical e Dramático Flor de Infesta São Mamede, Plebeus Avintenses, Grupos
Universitários de Teatro (Teatro da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, Teatro da
Faculdade de Direito da Universidade do Porto) Membro da Sociedade Portuguesa de
Autores/SPA. Como dramaturgo e autor de teatro para crianças e para adultos, grande parte
da sua obra tem sido representada por grupos profissionais e amadores. Como autor
dramático adaptou para o palco contos dos Irmãos Grimm, Shakespeare, Brecht, Antoine de
Saint-Exupéry, Óscar Wilde, Anabela Mimoso, contos tradicionais portugueses, contos
populares ibero-americanos.
Susana Paixão, Escola Secundária Artística António Arroio, Lisboa – Realização Plástica do
Espectáculo, 2008 – 2011 Curso de Expressão Dramática no Chapitô, com Bruno Schiappa,
2009/2010 Finalista na ESAP/Escola Superior Artística do Porto na licenciatura em Teatro –
Interpretação e Encenação, Voluntariado no TNSJ- Porto Interprete de O Burgues Gentil-
homem de Molière no ano de 2010, encenação de Roberto Merino - Estreia no Cine Teatro
Constantino Nery –Matosinhos Frequenta atualmente um Curso de Interpretação no
TUP/Teatro Universitário do Porto, 2014.
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Eduarda Neves, licenciada em Filosofia pela Universidade do Porto e Doutorada em
Estética com a tese Sobre o autorretrato. Fotografia e modos de subjetivação. Vice-Presidente
do Conselho Científico e Professora Auxiliar na ESAP (www.esap.pt). Publica e desenvolve
investigação, sobretudo na área das Artes Visuais. Investigadora Responsável do Grupo de
Investigação Arte e Estudos Críticos do CEAA (www.ceaa.pt). Editora convidada da Revista
Persona – Revista de Cinema e Teatro da ESAP: Film, Theatre. Experiments and Displacements,
nº 2, 2014 (em preparação).
José Manuel Couto é Professor Auxiliar na Escola Superior Artística do Porto, como
convidado, onde leciona as unidades curriculares de Dramaturgia I e II.
Doutorado em Ciências da Educação, com especialização em Didática da Língua, pela
Universidade de Santiago de Compostela, com tese final intitulada “Dizer, Escrever e Ler,
Sendo: contributos da Expressão e Educação Dramática no 1º Ciclo do Ensino Básico”.
Diploma de Estudos Avançados, pela Universidade de Santiago de Compostela, com trabalho
de investigação intitulado “A Importância da Expressão Dramática na aquisição e
desenvolvimento de competências linguísticas, literárias e cooperativas no 1º ciclo do ensino
básico”.
Pós-graduado em Tecnologias da Informação e Comunicação, com trabalho final sobre a
Interação Família e a Escola – “Família e Escola lado @ lado”.
Mestre em Ciências da Educação, pela Universidade de Coimbra, com especialização em
Psicologia da Educação.
Licenciado em Teologia, pela Universidade Católica Portuguesa.
Autor de vários artigos e capítulos de livros sobre educação, designadamente sobre a atividade
dramática em contexto de aprendizagem da língua materna.
Participante em vários encontros de discussão e reflexão sobre teatro e educação.
Drª Luísa Pinto é Mestre em Teatro/ Encenação pela Escola Superior Artística do Porto.
Docente na Escola Superior Artística do Porto na cadeira de Produção Artística.
Encenou mais de 20 peças, entre elas a cantata pop ” Missa do Galo” de Carlos Tê e Manuel
Paulo, “ A Casa Encantada” de Roberto Merino, o musical “Chavela” sobre a vida e obra de
Chavela Vargas de Pedro Pinto e Filipe Pinto, o musical “Amor solúvel” de Carlos Tê, e “ Maria
Callas o Mito absoluto” entre muitos outros privilegiando autores e dramaturgos da língua
portuguesa. Desde Outubro de 2007 é Diretora Artística do Teatro Constantino Nery /Teatro
Municipal de Matosinhos. Durante este período estabeleceu parcerias em rede com outros
teatros no âmbito do QREN (Acto 5) tendo sido apoiadas em 5 anos de programação.
Os seus espetáculos circulam por vários teatros do país. Foi além-fronteiras e trabalha em
parceria com o Brasil em S. Paulo e levou por 5 anos consecutivos os seus espetáculos ao
IV Encontro Nacional Os Mass Media e a Escola – O Mundo é um Palco
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Circuito de Teatro Português no Brasil, o último em Novembro de 2013 com a sua recente
criação, “ A elegante melancolia do crepúsculo “a partir da obra de Charlie Chaplin. Desde
2006 que desenvolve um projeto de reinserção pelo teatro. Ao longo da sua carreira trabalhou
com várias companhias de Teatro tais como, Escola de Mulheres, Companhia de teatro de
Almada, Seiva Trupe, Teatro de Marionetas do porto, Balleteatro Contemporâneo do Porto,
Ensemble entre outras.
Foi autora e apresentadora de vários programas culturais da RTPN.
Foi diretora de imagem de canais de Televisão como RTP, MTV Portugal, Porto Canal.
Assinou o guarda-roupa em várias campanhas de cinema de publicidade e em longas-
metragens como o filme “Alice” de Marco Martins.
Dr. Pedro Gomes é licenciado em Marketing, Pós Graduado em Comunicação Empresarial
e Marketing, Mestre em Gestão, tem estado à frente de vários projetos ligados à organização
de eventos, formação e realização de campanhas de comunicação internacionais. Iniciou o
projeto Compª. Profissional de Teatro EDUCA em 2009, tendo neste momento, realizadas mais
de cinco centenas de sessões por todo o país, com mais de 100000 espetadores de diversos
estabelecimentos de ensino de norte a sul do país, descentralizando desta forma o acesso ao
teatro, a alunos que nunca o tinham experienciado. Ainda, com várias formações paralelas,
destacam-se as relacionadas com as áreas da técnica vocal, falar para audiências, gestão e
organização de eventos, gestão de projetos, protocolo, entre outras, lecionadas para
empresas, escolas e associações.
Maria Luísa Corte-Real Correia Alves nasceu no Porto em 1958, onde estudou e
desenvolveu a sua atividade profissional em várias áreas. Entrou para o Teatro Nacional S. João
em 1993, para desempenhar funções administrativas. É, desde 1996 responsável pelo
Departamento de Relações Públicas assumindo mais tarde, também, a coordenação dos
projetos educativos do teatro. Para além de realizar ações regulares de aproximação do teatro
ao universo escolar e ao público em geral, coordena os projetos educativos do TNSJ com
carater regular a partir de 2009 - oficinas de teatro, de dança, técnica vocal, oficinas criativas
para crianças, leituras dramatizadas, Escolas no Teatro,
Anteriormente coordenou os seguintes projetos - Oficinas Descobrir Gil Vicente em
2007,Vicente 500 em 2002 e Teatral Radical em 2001.
Manuel Dias de Barros é gestor/administrador público e docente no ensino secundário
e superior, com licenciatura em Filosofia pela Faculdade de Filosofia da Universidade Católica
Portuguesa, frequência da Licenciatura em Administração Pública, Especialização em Gestão
Pública e Mestrado em Administração Pública pela Escola de Economia e Gestão da
Universidade do Minho. Auditor de Defesa Nacional pelo Instituto de Defesa Nacional.
Desempenhou funções em várias instituições públicas, na área da juventude, formação
profissional e no ensino superior politécnico, Delegado Regional do Instituto da Juventude,
IV Encontro Nacional Os Mass Media e a Escola – O Mundo é um Palco
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Diretor do Centro de Formação Profissional de Braga – IEFP, Diretor da Escola Superior de
Gestão do IPCA – Instituto Politécnico do Cávado e do Ave. Recentemente, exerceu funções de
Presidente do Conselho de Administração da Entidade Empresarial Municipal PROVIVER, e
atualmente desempenha as funções de Diretor Regional do Norte do Instituto Português do
Desporto e da Juventude – IPDJ.
Exerce ainda funções de Presidente da Assembleia-geral do IEMinho - Instituto Empresarial do
Minho, Presidente da Assembleia-geral da UAC - Unidade de Acompanhamento do Cávado, é
membro do Conselho Estratégico da AIMinho, da Associação Portuguesa de Ética Empresarial,
entre outras.
Autor de alguns artigos e trabalhos na área da Administração Pública (gestão de recursos
humanos, políticas públicas, e gestão local); Formação e qualificação de quadros; Ética na
Administração Pública; Área da Juventude; Transição e integração de diplomados (ensino
profissional e superior) na vida ativa; Associativismo; Empreendedorismo; Políticas de
Desenvolvimento Regional.
Participação em congressos, seminários e jornadas de carácter técnico pedagógico e científico
como orador, onde se destacam as áreas técnicas e científicas da Políticas de Juventude, do
ensino profissional, tecnológico e superior, da gestão e Administração Pública, do Poder Local
e do desenvolvimento regional e local.
Maria Luís Lima Marques é atualmente atriz e bailarina. Nascida a 9 de setembro de
1992, obteve uma licenciatura em Teatro – Interpretação e Encenação, na Escola Artística do
Porto, em 2013 e é detentora do grau intermediate em Dança, desde 2009.
A sua experiência é vasta no campo das artes, nomeadamente, no teatro, cinema, televisão e
na dança.
Participou, entre outras, na peça Celebração da Noite de Reis – Epifania, encenação de
Roberto Merino, em 2010; em 2012, fez parte do elenco da obra dramática Molière – (e)
Scopin, no Cine-Teatro Constantino Nery, encenação de Roberto Merino; no ano de 2012,
participou na peça Bocage, no Museu Alberto Sampaio, em Guimarães, encenação de Luís
Trigo; em 2013, participou na peça Máquina Troia, no Teatro Carlos Alberto; atualmente, em
tournée com a peça Cucurrucucu de Alfonso Paso, encenação de Tozé Martinho.
No cinema e televisão, integrou o elenco de algumas curtas-metragens, como por exemplo,
Tsintty de Rui Pedro Sousa e Sofia de Marco de Couto, ambas filmadas em 2013.
Na área da dança, participou no musical Cinderela, no Teatro do Campo Alegre, em março de
2012 e em maio de 2013, entre outros inúmeros musicais.
Teresa Vieira nasceu a 16 de Julho de 1987, no Porto. Licenciada em Teatro- variante de
Interpretação pela ESMAE (Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo). Iniciou a sua
actividade teatral em 1994 no teatro amador do Sporting Clube Candalense (V. N. de Gaia). Em
1999 teve a sua primeira experiência a nível profissional, no TEP (Teatro Experimental do
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Porto) com a peça “É uma só a Liberdade”, encenação de Noberto Barroca. Em 2000, regressa
ao TEP na peça “Os Fantasmas” de Eduardo Filippo, encenação de Noberto Barroca. Em 2002,
frequenta as acções de formação do TEP, com a apresentação final de “ A casa de Bernarda
Alba” e “A Sapateira Prodigiosa” de Frederico Garcia Lorca. Entre 2005 e 2009, faz parte do
grupo de teatro, da Esc. Sec. Inês de Castro, “contra-regra” onde faz “Sonho de Uma Noite de
Verão” (Shakespeare), “Peer Gynt” (Ibsen), “Três Irmãs” (Tcheckov), encenações de Pedro
Manana e Joana Félix. Durante a sua formação trabalhou com os encenadores João Mota,
Nuno Cardoso, Fernando Mora Ramos, António Durães, Luís Varela, Geoff Beale e Howard
Gayton (Ophaboom Theater London- Commedia del’arte). Trabalhou textos de Shakespeare,
Genet, Odon Von Horváth, Gil Vicente, Brecht, António José da Silva. Ainda durante a sua
formação, trabalhou com a cineasta Raquel Freire. Desde 2011, faz assistência de encenação
no “contra-regra”, tendo já exercido funções nas peças “O Beijo no Asfalto” de Nelson
Rodrigues e “B.A.R.C.A.” (a partir de “O Auto da Barca do Inferno”) de Gil Vicente. Em 2012
participa na peça “ Vai chamar pai a outro” de Henrique Santana, encenação de Miguel
Ribeiro. Já teve experiências enquanto atriz na área do cinema. Em 2013, ganha o prémio de
“Melhor Interpretação Feminina” no Festival Internacional de Teatro “Cale-se”, com a
interpretação da personagem “Diabo” na peça “B.A.R.C.A”. Em 2013 fez assistência de
encenação em “ Máquina de Tróia” (exercício dos alunos finalistas do curso de teatro da
ESAP), encenação de Roberto Merino. Recentemente fez parte do elenco de uma série de
televisão independente “O Alto”, de João Santana. Neste momento colabora com o MDM
(Movimento Democrático de Mulheres) com performances teatrais em sessões de
sensibilização (violência no namoro; discriminação no trabalho entre géneros, etc.).
Fábio Filipe Guedes Alves nasceu em Vila Nova de Gaia em 1988. Licenciou-se em
interpretação na Escola Superior de Música e das Artes do Espetáculo no Porto depois de
concluir em 2006 o curso de formação de atores da escola profissional Balleteatro também no
Porto. Já trabalhou com profissionais como por exemplo: o produtor Paulo Sousa Costa, João
Didelet, Luciana Abreu, Paulo Vintém, Sónia Araújo, Lee Beagley, Nuno Cardoso, Raquel Freire,
Nuno M. Cardoso, Lígia Roque, Roberto Merino, Vítor Hugo Pontes, Eduardo Silva, Tiago
Rodrigues, António Durães, Inês Vicente, João Henriques, João Mota, Regina Guimarães,
Márcio Libar e Norberto Barroca. Formação adicional na construção de formas animadas,
acrobacia, máscara neutra, luminotecnia, cenografia, pesquisa de movimento, produção
artística, interpretação e técnicas de cinema e televisão, encenação, dança contemporânea e
também danças de salão. Tem também formação e experiência na “nobre arte do palhaço”,
em teatro de rua e é também andarilho.
No seu percurso como ator conta já com trabalhos como os espetáculos “A farsa do Mestre
Panthelin” e “O triunfo dos fortes” pela Companhia de Teatro e Marionetas de Mandrágora, os
espetáculos “A noite” e “Aladino” pela Yellow Star Company, um episódio piloto de uma série
televisiva de terror/suspense, as curtas-metragens “Luzes, câmara, tortura!” e “Tarik”, os
espetáculos “A conta que Deus fez” e “4 Peças curtas” pelo T.I.Po,, “Homem de palavra(s)”
pela Kairos – produções culturais, “O casamento” de Gogol, “Haverá Luz” (como técnico de luz
e som), “A europeia” de David Lescot, trabalho de nudez artística em performance de
homenagem a Yves Klein, “Sonho numa noite de Verão” de Shakespeare, “Victoria Station” de
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Harold Pinter, “Pluft, o fantasminha” pelo T.E.P., o filme “Chá da noite” de Luís Moya, Rimbaud
em “Eclipse total” de Christopher Hampton pelo T.E.P. com encenação de Norberto Barroca,
“As sete portas – Bagatelas” de Botho Strauss, o filme “A casa das cerdeirinhas”, “Degrau sem
superfície com saída ao abismo” de José Rui Rocha, Exercício #6 a partir de “Auto-acusação” de
Peter Handke, “Felizmente há luar” de Luís de Sttau Monteiro pelo T.E.P., a telenovela da T.V.I.
“Dei-te quase tudo”, “Romeu e Julieta”, “Alucinação numa gota de água” e não só. Como
encenador montou “Exercício # 0 – Júlia” baseado em “A menina Júlia” de Strindberg, “Jogo do
amor e do acaso” de Marivaux e “A gaivota” de Antón Tchekhov. É ator/colaborador do Núcleo
de arte dramática “Janelas Plurais” onde entrou num espetáculo e ministrou um seminário de
voz para atores profissionais e não profissionais. Foi professor de expressão corporal,
dramática e musical de um curso profissional em 2010/2011.
Júlio Cardoso
É complicado falar do que Júlio Cardoso fez. É um visceral avesso a falar de si.
Estudou teatro com alguns Mestres, como: - Jayme Valverde – António Pedro e Deniz Jacinto.
Frequentou cursos dirigidos por: - Angel Faccio – Ruggero Jacobi – Augusto Boal – Júlio
Castronuovo – Jorge Reys Frias – Enrique Buenaventura e outros.
Foi fundador de vários organismos artístico-culturais, entre outros:
- FITEI – Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica
- APTA – Associação Portuguesa de Teatro Amador
- Círculo Portuense de Ópera
- Círculo de Divulgação Teatral de Goa
- ATADT – Associação Técnica e Artística da Descentralização Teatral
- Companhia SEIVA TRUPE
- Academia Contemporânea do Espectáculo – Escola Oficial de Formação Teatral
- Curso Superior de Teatro da Escola Superior Artística do Porto
- ADN – Agência para o Desenvolvimento do Norte Teatral
- AMAR - Associação Mutualista dos Artistas – CASA DO ARTISTA/NORTE
A sua actividade profissional estende-se pelo Teatro – Ópera – Cinema e Televisão. Como actor
e encenador interpretou e dirigiu autores clássicos e contemporâneos, sendo de destacar:
William Shakespeare – Bertold Brecht – Miguel Unamuno – Paer Lagerkvist – Carlo Goldoni –
Karl Wittlinger – António Pedro – Túlio Pinneli – José Régio – Gil Vicente – Leon Chancerel –
António José da Silva – Joseph Kesselring – Bizet – Raúl Brandão – E. Labiche – Papiniano Carlos
– Stella Leonardos – Terence Mcnally – Carrigialle – António Tabucchi – Robert Anderson –
Sófocles – Camilo Castelo Branco – Jean Genet – Ricardo Monti – Dário Fo – Marcelo Rubens
Paiva – Ionesco – Gervásio Lobato – Mário Cláudio – Almeida Garrett – Pam Gems – Fassbinder
– Michael Frayn – Eric Emmanuel-Schmitt – Carl Djerassi – Roald Hoffman – Roberto Cossa –
Margarida Fonseca Santos – António Skármeta – Gluck – Orlando Neves – Pedro Bandeira
Freire – Victor Haim – Augusto Cuzzani – Luís Francisco Rebelo – Luís Humberto Marcos – John
Osborne – Bernardo Santareno – Plínio Marques – Pedro Barbosa – Maricla Boggio – Cliford
Odets – Armand Salacrou – Camões – Nelson Rodrigues – Hugo Claus – Copi – Friedrich
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Durrenmat – Eça de Queirós – Nicolau Gogol – Samuel Becket – Federico Garcia Lorca – Luigi
Pirandello – Anton Tchecov – Heiner Müller – Oswaldo Dragun – Thomas Bernhard, e outros.
Alguns Prémios:
-Prémio Santiago – Galiza – Melhor direcção / 1991
-Prémio Casa da Imprensa – 1992
-Medalha de Ouro de Mérito Cultural da Cidade do Porto
-Homenagem Pública – EntretantoTeatro / Câmara M. de Valongo
-Homenagem Pública – Centro Dramático de Viana – Teatro Municipal Sá de Miranda
-Homenagem Pública – Teatro Muncipal Constantino Nery / Cãmara Municipal de Matosinhos
-“Prémio Júlio Cardoso para Jovens Encenadores”, instituído pelo FITEI como tributo aos 50
anos de carreira que Júlio Cardoso comemora este ano.
-Voto Congratulação unânime Executivo C. M. do Porto
-Medalha de Mérito Distrital, atribuída pelo Governo Civil do Porto e entregue pela Ministra da
Cultura.
-Prémio de Carreira Fantasporto – Festival Internacional de Cinema
-Homenagem Teatro Construção Centro Cultural de Joane – V. N. Famalicão
-Homenagem Federação Portuguesa de Teatro
-Prémio Nacional de Teatro Ruy de Carvalho
-Medalha de Mérito Cultural Câmara Municipal de Ponte da Barca.
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AVALIAÇÃO DO ENCONTRO
Modo de avaliação:
Através de inquéritos / questionários, entrevistas e observação direta.
Resultados:
Os objetivos previamente traçados para este encontro foram plenamente atingidos. Os mais
de 500 participantes enriqueceram os seus conhecimentos sobre a arte milenar que é o teatro
e partilharam experiências de professores de teatro, de diretores de companhias de teatro e
de atores de gerações diferentes.
Dos inquéritos aplicados, eis os resultados obtidos:
a) em relação à primeira questão, organização do encontro, 84% achou o encontro muito bem
organizado;
b) em relação à segunda questão, acolhimento dos participantes, 95% considerou o
acolhimento dos participantes muito bom;
c) em relação à terceira questão, atualidade das temáticas, 81% atribui muito bom à
atualidade das temáticas versadas no encontro;
d) em relação à quarta questão, utilidade dos conteúdos, 74% achou que a utilidade dos
conteúdos abordados era muito boa;
e) em relação à quinta questão, interesse dos materiais incluídos nas pastas, 50% considerou
muito bom os materiais incluídos nas pastas;
f) em relação à sexta questão, condições do espaço físico, 68% atribuiu muito bom às
condições do espaço físico onde se realizou o encontro;
g) em relação à sétima e última questão, exposição dos projetos escolares apresentados, 82%
registou como muito bom a exposição dos projetos escolares apresentados.
Eis alguns dos comentários dos participantes:
“Parabéns pelo evento, pela organização e pela simpatia. Ótimo trabalho!”
“Tudo muito bem organizado!”
“Parabéns! Mais escolas deveriam participar nestes encontros.”
“Mais encontros destes em Penafiel.”
“Parabéns pelo trabalho organizado.”
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AGRADECIMENTOS
O Agrupamento de Escolas de Penafiel Sudeste agradece a todos aqueles que tornaram
possível a realização do IV Encontro Nacional Os Mass Media e a Escola – O Mundo é um Palco
em especial aos alunos do nosso agrupamento e aos que apresentaram os seus clubes de
teatro escolar, aos professores que acompanharam os alunos, aos funcionários do nosso
agrupamento, aos membros da direção do nosso agrupamento, aos professores organizadores
e às seguintes entidades: Câmara Municipal de Penafiel, Museu Municipal de Penafiel, Escola
Secundária de Penafiel, Escola Superior Artística do Porto, Porto Editora e Associação para o
Desenvolvimento de Lagares.