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Duet for One (1980)

tradução

Constança Carvalho

Homem

cenografia

João Mendes Ribeiro

figurinos

Bernardo Monteiro

desenho de luz

José Álvaro Correia

música

Ricardo Pinto

Mário Siegle

(interpretação

Mário Siegle)

vídeo

Alexandre Azinheira

assistência de

encenação

Vânia Mendes

interpretação

Emília Silvestre

Stephanie Abrahams

Jorge Pinto

Dr. Alfred Feldmann

produção

Ensemble –

Sociedade

de Actores

O Ensemble – Sociedade

de Actores é uma estrutura

financiada pelo Ministério

da Cultura/Direcção Geral

das Artes

Estreia

qua-sáb 21:30

dom 16:00

dur. aprox.

[2:10] com intervalo

classif. etária

M/12 anos

Teatro Carlos Alberto

8-24 Out2010

DUETO PARA UM TOM KEMPINSKIENCENAÇÃO CARLOS PIMENTA

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Esta é a primeira de um conjunto de peças sobre artistas e sobre o papel da arte na vida das pessoas, de autores mais ou menos desconhecidos, que o Ensemble pretende dar a conhecer ao público. O teatro a conjurar para o palco os músicos, os pintores, os poetas. Estes textos reflectem sobre a criatividade e a inspiração, sobre as dúvidas e a persistência, sobre o envelhecimento, sobre os erros, os medos e as paixões… Sobre a vida! Afinal de contas, num mundo onde, ao que parece, o dinheiro é a medida para todas as coisas, porque continuamos a precisar de Pessoa ou de Shakespeare, de Picasso ou de Gershwin? Em Dueto para Um, Stephanie Abrahams não tem dúvidas: “É que Deus não existe, sabe, Dr. Feldmann, mas eu sei aonde foram buscar essa ideia: foram buscá ‑la à música. É uma espécie de céu. É não ‑terrena. Eleva ‑o para fora da vida em direcção a outro lugar”. •

Ensemble – Sociedade de Actores

Outros lugares…

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Poderá Stephanie Abrahams ainda existir na ausência progressiva de um corpo que lhe impede a realização dos actos determinados pela consciência? Numa época – a nossa – em que o luto do corpo se vai fazendo na virtualidade de uma existência a que os avanços tecnológicos e científicos dão uma outra identidade (in)corpórea, para onde relegamos o Humano?

Stephanie procura resgatar ‑se da impossibilidade física que lhe condiciona o acto e o pensamento. Como a própria afirma, “é impossível mudar esta condição com determinação”. Stepanhie está dependente da inoperacionalidade de um corpo que a projecta na existência – no mundo, lugar do seu refúgio enquanto ser. Confrontada com essa impossibilidade, recusa ‑se a aceitar uma outra situação e encaminha ‑se para o acto último que a conduzirá à negação da sua manifestação num mundo que já não lhe surge sequer como propósito da própria vida.

O Homem é um ser no mundo – sozinho não existe – e é pela afirmação da vontade que vai adiando a inevitabilidade da morte. Para Stephanie, é precisamente a sua condição humana que impede, agora, que a sua vontade se afirme.

Nesta luta de milhares de anos para ultrapassar a nossa condição biológica, relembramo ‑nos constantemente enquanto seres na natureza. Contudo, não o fazemos para dela nos aproximarmos mas, sim, para contra ela lutarmos. Descartada a ideia de Deus, as conquistas do homem são, tal como diz Feldmann, “o seu propósito e a sua recompensa”.

Stepanhie descobriu o seu propósito na música e na arte. Para ela, o violino não é um modo de vida, é onde vive. Com ele construiu um mundo inteiramente seu. Para alguns isto será fantasia mas, para ela, é esse o mundo real que construiu para se pacificar da “dor e da mágoa e da perda e das terríveis mudanças”.

Para Stephanie, a arte é um exercício de legitimação, de sublimação, no qual procura reencontrar ‑se consigo mesma. Sem esse exercício interrompe ‑se a sua caminhada no mundo. Sabemos que não nos é possível negar a nossa condição biológica, mas sabemos também que a finalidade da existência se cumpre naquilo que é a nossa natureza racional, moral e espiritual.

Sem possibilidade de comunicar com os outros pelo exercício pleno da sua arte, Stephanie considera que a existência não faz sentido: porque é somente na sua possibilidade de expressão que encontra sentido para a vida.

“Senhora Abrahams, sabe qual é o sentido da vida?” – pergunta Feldmann do seu lugar de observador que lhe proporciona objectividade e clarividência. A resposta está no longo discurso em que, ele próprio, se revela enquanto Homem. Mas está, também, nas palavras de António Damásio que Feldmann, certamente, subscreveria:“O que quer que inventemos, desde as normas da ética e do direito, passando pela música e literatura, até à ciência e tecnologia, é directamente inspirado pelas revelações da existência que a consciência nos oferece. […] O drama da condição humana deriva unicamente da consciência. […] Melhorar o nosso quinhão de existência é precisamente aquilo em que tem consistido a civilização, principal consequência da consciência e, desde há pelo menos três mil anos, com mais ou menos sucesso, melhorar a existência é aquilo que a civilização tem vindo a tentar”.

Em Dueto para Um, Stephanie trava uma dura batalha contra si própria. A seu lado, Feldmann procura ajudá ‑la com uma “arma” cada vez mais esquecida: saber ouvir. •

Outubro de 2010

Natureza humana

Carlos Pimenta

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O rasgo e a obstinação, num equilíbrio que é difícil de aferir, são a massa que compõe os grandes solistas. No confronto com o instrumento, eles, que nada podem separadamente, confirmam em uníssono todas as promessas e conspiram para afirmar a raridade. Dueto para Um é justamente um texto sobre rasgo e obstinação, na medida em que os expõe em bruto, desviados do seu objecto, mais perturbadores do que coadjuvantes. A base para este confronto sem instrumento é o momento em que Jacqueline du Pré, violoncelista britânica precocemente revelada e consagrada, interrompe a sua carreira perante o diagnóstico de esclerose múltipla. Ao longo de seis consultas no psiquiatra, Kempinski constrói o retrato de uma intérprete subtraída à sua arte, sublinhando, creio eu, dois aspectos fundamentais: a música como entalhe inequívoco da natureza desta mulher e a sua humaníssima dificuldade em satisfazer ‑se com a vida que lhe resta.

Em Remembering Jacqueline du Pré, de Christopher Nupen (1994), filme que reúne imagens de arquivo de Jacqueline em concerto, ensaio e bastidores, assim como depoimentos daqueles que mais intimamente privaram com o seu talento, é nos testemunhos de Sir John Barbirolli que sobressaem duas expressões ‑chave: “heaven ‑sent gifts”, que traduzo por dom vindo do céu, e “an excessive everything”, um excesso de tudo. Não podendo firmemente datar esse registo, nem sabendo a que materiais Kempinski teria tido acesso ao escrever, arrisco mesmo assim dizer que o autor rende homenagem a estas características. No entanto, ainda que Dueto para Um seja uma peça inspirada em factos verídicos, efectivamente parece dispensar preocupações biografistas. Talvez a esse respeito Kempinski denuncie que escreve como um insider. No que toca a este tipo de drama, tanto melhor, parece ‑me – talvez só um actor se preocupasse em desenhar uma personagem estruturalmente similar mas só vagamente reconhecível, liberta de qualquer ingrata responsabilidade imitativa e, neste caso, liberta também do fantasma do ícone. Por outro lado, talvez só a um ente querido possa

endereçar ‑se, confiar ‑se um papel que, exigindo tanto, permita tanto, e a primeira intérprete de Stephanie foi Frances de La Tour, à data casada com Kempinski.

Stephanie, a personagem destilada a partir de Jacqueline du Pré, não só se afasta do modelo naquilo que é puramente factual (o nome, a idade, o instrumento de eleição e os alicerces familiares, por exemplo) como nos é apresentada após o diagnóstico – ferida no cerne, desapossada. Sentada numa cadeira de rodas, mais pela imprevisibilidade de resposta do sistema nervoso central do que por real perda de autonomia, ela é essencialmente a mesma intérprete histriónica, a mesma força persuasiva ainda que sem canal. Enquanto paciente, a sua resistência à terapia é assinalável. Em primeiro lugar, porque mesmo tendo a noção de tudo o que a doença rasura, Stephanie recusa a auscultação de qualquer inquietação ou sofrimento, que aos seus olhos confirmariam a sua condição de vítima; em segundo lugar, porque o preconceito de que faz prova em relação aos psiquiatras em geral descredibiliza o seu interlocutor, remetendo ‑a a uma cúpula de sarcasmo e não ‑cooperação; em terceiro e último lugar, porque sendo da sua natureza dar espectáculo, Stephanie chega com um discurso pragmático, até optimista, rigorosamente ensaiado e executado nos moldes que concebe eficazes. Ora, esta latência performativa, revelada no intervalo entre o apego à eficácia e a absoluta transparência do exercício, opõe a paciente, que executa, ao médico a quem caberá desmontar. Feldmann tem a função difícil de obstaculizar a tentação da solista, de não permitir que tenda, a respeito de si mesma, a uma interpretação definitiva que exclua um conjunto de “sentimentos perfeitamente normais”, aqueles que mais resiste a enunciar.

Voltemos à ideia de música como entalhe. Ao optar por concentrar a acção no consultório, Kempinski evita mostrar, antes permite a narração em diferido da vida de Stephanie Abrahams. Interessou ‑lhe, porventura, que o ponto de vista de Stephanie, que a primeira pessoa contaminasse tudo: que ao falar do rasgo, detectado e estimulado

Solo para dois

Constança Carvalho Homem

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pela mãe, nos comovesse; que ao falar da obstinação com que afrontou a pequenez do pai se nos afirmasse; que ao falar do dueto que primeiro tocou com David nos alvoroçasse. E assim se estabelece a música como o grande móbil da Stephanie recordada. “E agora?”, pergunta Feldmann no final do primeiro acto. Reconhece ‑se um primeiro clamor verdadeiramente trágico, justamente o facto de não haver qualquer falência ou decréscimo que não físico; a Stephanie prospectiva permanece intacta enquanto “ser musical”, incapaz de reconhecer ‑se intimamente num outro móbil. O segundo clamor está contido nas advertências de Feldmann, ou, melhor dizendo, nas limitações dessas advertências. Não se duvida do seu bom senso, da sua perseverança bem ‑intencionada, mas as suas sugestões adivinham ‑se insatisfatórias. É que, para Stephanie, a sua implicação na vida dos outros fez ‑se através da mediação da música e a alegria de viver mais não foi do que a militância e conquista do violino. Talvez neste ponto nos deixemos igualmente contaminar e admitamos que o “Soutôr” quase nada possa fazer, por muito que também ele se exaspere.

Diz ‑se que Rostropovich excluiu do seu repertório o Concerto para Violoncelo de Elgar, ao ouvir o registo que Sir John Barbirolli conduziu e Jacqueline du Pré interpretou, com apenas vinte anos. É, sem dúvida, um gesto esclarecedor de como um excesso de tudo pode gerar outros excessos. Neste Dueto, Stephanie não sabe ser senão excessiva. Inicialmente, excessiva numa espécie de delírio de utilidade e resolução, associado a um nós que faz, que se adapta e que ela proclama como garante de bem ‑estar; posteriormente, excessiva ao menosprezar todos os seus projectos, ao envolver ‑se inclusivamente numa ligação extraconjugal que parece apenas servir o propósito de bandeira da sua auto ‑indulgência. É neste contexto que Feldmann abandona o seu habitual distanciamento e se lhe dirige nos termos que ela impôs. Um único momento de desalinho, em que o médico a confronta com a frivolidade das suas réplicas face à ameaça palpável do suicídio. E é ao baixar a guarda, ao admitir que

tantas vezes não pôde impedir que os seus pacientes se matassem, que Feldmann aparenta conquistar algum terreno.

No final de Dueto para Um, não é possível saber‑‑se se haverá uma sétima sessão. Kempinski deixa em suspenso a possibilidade de continuidade terapêutica e, o que é mais interessante, cria dúvidas relativamente a quem conduz. Stephanie já não é a intérprete proeminente das primeiras consultas, nem Feldmann mantém uma atitude de reserva e correcção passível de caricatura. Oponentes ainda, em ambos se confirma um cansaço de crescimento que não admite manobras de diversão. Mas também, e afinal repartidos como não se previra, se confirmam rasgo e obstinação como faculdades maiores, já não para o exercício da arte, mas para a depauperada arte da vida. “É que eu estou aqui – e não posso cantar…”, diz Stephanie, e esta é a visão de si a que era preciso chegar. •

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Tom Kempinski Nasceu em Londres, a 24 de Março de 1938. Frequentou a Universidade de Cambridge. Foi actor entre 1960 e 1971. Presentemente, escreve não só para teatro, mas também para cinema e televisão.Autor prolífico, dedica ‑se a grandes temas e é conhecido principalmente pelo sucesso de Dueto para Um, onde uma violinista clássica, confinada pela esclerose múltipla a uma cadeira de rodas, confronta a sua vida em sessões dolorosas com o seu psiquiatra. Inspirada nas experiências de terapia do próprio autor, a peça explora audaciosamente a natureza da esperança e da sobrevivência com uma energia por vezes vislumbrada, mas raramente sustida no resto da sua obra. Publicou as seguintes peças: The Peasants Revolt (1971), The English Civil War, Moscow Trials (1972), a tetralogia Pageant of Labour History, The Ballad of Robin Hood (co ‑autoria com Roger Smith), October (co ‑autoria com Roger Smith, 1973), Sell ‑Out (co ‑autoria com Roger Smith, 1974), Flashpoint, What about Borneo (1978), Japanese Noh Plays, Mayakovsky (a partir do original de Stephen Schutz, 1979), Duet for One (1980), Dreyfus (adaptação da obra de Jean ‑Claude Grumberg, 1982), The Beautiful Part of Myself (1983), Life of Karl Marx (co ‑autoria com Roger Smith, 1984), Self ‑Inflicted Wounds (1985), Separation (1987), Sex Please, We’re Italian (1991), When the Past is Still to Come (1992), What a Bleedin’ Liberty (1996), Heinrich Heine vs Nikolai Gogol (1997), Chatterton, Family, High Jumpers (a partir de Anábase de Xenofonte), Penthesileia (a partir do original de Heinrich von Kleist, 2001). •

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F iCHA TéCniCA

TnSJ

coordenação de produção

Maria João Teixeira

assistência de produção

Eunice Basto

direcção de palco (adjunto)

Emanuel Pina

direcção de cena

Cátia Esteves

maquinaria de cena

António Quaresma, Joel Santos,

Lídio Pontes

luz

João Coelho de Almeida, António Pedra,

José Rodrigues

som

João Oliveira

vídeo

Fernando Costa, António Rodrigues

electricistas de cena

Júlio Cunha, Paulo Rodrigues

F iCHA TéCniCA

EnSEMBlE

execução do cenário

Américo Castanheira/Tudo Faço

assistência de produção

Vânia Mendes

Ensemble – Sociedade de Autores

T 22 982 63 18

TM 96 513 55 58

[email protected]

www.ensembledeactores.com

TNSJ

Praça da Batalha

4000 ‑102 Porto

T 22 340 19 00 F 22 208 83 03

TeCA

Rua das Oliveiras, 43

4050 ‑449 Porto

T 22 340 19 00 F 22 339 50 69

MSBV

Rua de São Bento da Vitória

4050 ‑543 Porto

T 22 340 19 00 F 22 339 30 39

[email protected]

www.tnsj.pt

edição

Departamento de Edições do TNSJ

coordenação

Cristina Carvalho

documentação

Paula Braga

design gráfico

João Faria, João Guedes

fotografia

João Tuna

impressão

Multitema – Soluções de Impressão, S.A.

Não é permitido filmar, gravar ou fotografar

durante o espectáculo. O uso de telemóveis,

pagers ou relógios com sinal sonoro é

incómodo, tanto para os intérpretes como

para os espectadores.

apoios

apoios à divulgação

agradecimentos

Pedro Galiza

Polícia de Segurança Pública

agradecimento especial

SPEM – Sociedade Portuguesa

de Esclerose Múltipla

Dra. Celena Veloso

Dr. Jorge Ascenção

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