dpt doenças de notificação compulsória ao ministério da saúde difteria, coqueluche e tétano

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  • DPT Doenas de Notificao Compulsria ao Ministrio da Sade Difteria, Coqueluche e Ttano
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  • Difteria Difteria (ou crupe) uma doena respiratria infectocontagiosa, causada pelo bacilo Corynebacterium diphtheriae que se instala nas amdalas, faringe, laringe, nariz e, em alguns casos, nas mucosas e na pele.
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  • Brasil Em 1980, 4.646 casos de Difteria foram confirmados resultando em 518 bitos. Em 1990 foram confirmadas 640 casos. Em 1999, apenas 56 casos foram notificados. Em 2003, com 40. Nos anos 2004 e 2005 foram notificados apenas 17 e 18 casos. Em 2006, somente 9 casos de difteria no pas. Com PNI o nmeros de casos vem diminuindo.
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  • Agente Etiolgico Bioagente: Corynebacterium diphtheriae Hospedeiro/ reservatrio Bactria que produz toxina. Homem doente ou portador assintomtico. O perodo de incubao costuma durar de um a seis dias. A enfermidade mais prevalente na infncia, Em geral, se manifesta depois de resfriados e gripes nas crianas que no foram imunizadas
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  • Manifestaes clinicas Placas pseudomembranosas Mal-estar; Dor de garganta; Febre; Corrimento nasal; Manchas avermelhadas na pele.
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  • Manifestaes clinicas Edema de pescoo; Toxemia; Prostrao e asfixia sinais que sugerem o agravamento da infeco. A inflamao da epiglote que fecha no momento da deglutio; Crianas com a epiglote inflamada ficam muito abatidas, com os lbios ligeiramente azulados, tm febre alta e, s vezes, dificuldade para deitar-se ou engolir saliva.
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  • Manifestaes clinicas Os sintomas da difteria se agravam noite. Sua respirao: a inspirao marcada por um chiado estridente e a expirao, por tosse spera. Miocardite (arritmia e insuficincia cardaca), neuropatia (viso dupla, fala anasalada, dificuldade para engolir, paralisia) e insuficincia renal so complicaes graves que podem ocorrer em qualquer fase da doena.
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  • Transmisso A transmisso ocorre pelo contato direto com a pessoa doente ou com portadores assintomticos da bactria, atravs de gotculas eliminadas pela tosse, pelo espirro e ao falar, ou pelo contato com as leses cutneas.
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  • Cadeia de Transmisso Comunicante Pessoa em contato com caso de Difteria Novo Hospedeiro Homem no imunizado Porta de Entrada Via respiratria Bioagente Corynebacterium diphteriae Reservatrio Homem doente ou portador Porta de sada Via respiratria Modo de transmisso Direto mediato
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  • Tratamento Havendo suspeita de difteria, o tratamento deve comear imediatamente, mesmo antes de os exames laboratoriais confirmarem o diagnstico. O paciente deve ser afastado do convvio com outras pessoas e receber o soro antitoxina diftrica para neutralizar a toxina produzida pela Corynebacterium diphtheriae. Antibiticos, como penicilina e eritromicina, tambm podem ser teis para o controle da doena.
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  • Coqueluche Tambm conhecida por pertussis, uma molstia infectocontagiosa aguda do trato respiratrio transmitida pela bactria Bordetella pertussis. Apresenta distribuio geogrfica universal. Doena imunoprevinvel.
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  • Brasil Nos anos 80 eram notificados mais de 40.000 casos por ano; Porm com a cobertura vacinal de DTP a populao de crianas menores de 7 anos, o nmero de caso despencou; Em 2006, eram apenas 797 casos confirmados; Porm alguns surtos epidmicos vem sendo confirmados e populaes com baixo cobertura vacinal, como os indgenas.
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  • Agente Etiolgico Bioagente: Bordetella pertussis. uma bacilo Gram- negativo. Hospedeiro/ Reservatrio Homem doente ou portador assintomtico. Em mdia 5 a 10 dias, podendo variar entre uma a trs semanas.
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  • Manifestaes clinicas Estgio catarral (uma ou duas semanas): Febre baixa; Coriza; Espirros; Lacrimejamento; Falta de apetite; Mal-estar; Tosse noturna.
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  • Manifestaes clinicas Estgio paroxstico que so crises de tosse tpicas da doena(duas semanas): Tosse paroxstica ou espasmdica. De incio repentino, com episdios um atrs do outro, sucessivamente, sem que o doente tenha condies de respirar entre eles e so seguidos por uma inspirao profunda que provoca um som agudo parecido com um guincho. Os perodos de falta de ar e o esforo para tossir deixam a face azulada (cianose) e podem provocar vmitos.
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  • Manifestaes clinicas Estgio de convalescena: A partir da quarta semana, os sintomas vo regredindo at desaparecerem completamente. realizado uma cultura de secreo nasofarngea antes do inicio da antibticoterapia.
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  • Transmisso O contgio se d pelo contato direto com a pessoa infectada ou por gotculas eliminadas pelo doente ao tossir, espirrar ou falar. A infeco pode ocorrer em qualquer poca do ano e em qualquer fase da vida, mas acomete especialmente as crianas menores de dois anos.
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  • Cadeia de Transmisso Comunicante Pessoa em contato com caso de Coqueluche Novo Hospedeiro Homem no imunizado Porta de Entrada Via respiratria Bioagente Bordetella pertussis Reservatrio Homem doente Porta de sada Via respiratria Modo de transmisso Direto mediato
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  • Tratamento Paciente com coqueluche deve permanecer em isolamento respiratrio. A hospitalizao s se torna necessria, quando ocorrem complicaes e preciso oferecer suporte de oxignio e alimentao parenteral. Indicar eritromicina na fase catarral pode ser til para encurtar a durao da doena e acalmar as crises de tosse. Analgsicos e anti-inflamatrios ajudam a aliviar os sintomas no estgio catarral. Xaropes expectorantes e inibidores da tosse no trazem benefcios teraputicos. Da mesma forma, as pesquisas deixam dvidas sobre a eficcia da imunoglobulina antipertussis e da imunoglobulina humana no tratamento da coqueluche.
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  • Ttano Ttano doena infecciosa, no contagiosa, com elevada letalidade para jovens e idosos. Causada pela ao de exotoxinas produzidas pelo bacilo Clostridium tetani sobre as clulas nervosas do SNC.doena
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  • Ttano Acidental: O bacilo tetnico penetra no organismo por meio de ferimentos com objetos contaminados ou quando manuseia o solo ou materiais contaminados com ferimento na pele. Neonatal: Ocorre pela contaminao do coto umbilical do recm nascido, decorrente de cuidados inadequados.
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  • Brasil O ttano acidental teve sua ocorrncia reduzida de 1.548 casos em 1990, para 443 em 2007; Nos ltimos 4 anos a mdia de 500 casos de notificao; 80% dos casos so em homens; ndice maior na regio do Nordeste.
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  • Brasil O Ttano neonatal tambm teve sua ocorrncia reduzida, em 1990 ocorreu 291 casos; E em 2007 apenas 8 foram notificados. No Brasil nos ltimos 5 anos ocorreram 80 casos da doena com mdia de 16 por ano, com prevalncia no Norte e Nordeste.
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  • Agente Etiolgico Bioagente: Clostridium tetani Bacilo Gram positivo Bactria produtora de exotoxina tetnica tetanospamina, altamente neurotxica. Hospedeiro/Reservatrio e Animais em geral: Homem doente ou portador. A encubao varia de 2 a 30 dias, dependendo da contaminao ou do local.
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  • Manifestaes clinicas A toxina produzida pela bactria ataca principalmente o sistema nervoso central; Os espasmos podem ser to fortes que rompem os msculos ou causam fraturas na coluna.
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  • Manifestaes clinicas Suor excessivo ; Febre; Espasmos nas mos ou nos ps ; Irritabilidade ; Dificuldade ao deglutir; Mico ou evacuao descontrolada; Insuficincia respiratria.
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  • Transmisso Sob a forma de esporos, essa bactria encontrada nas fezes de animais e humanos, na terra, nas plantas, em objetos e pode contaminar as pessoas que tenham leses na pele (feridas, arranhaduras, cortes, mordidas de animais) pelas quais o microorganismo possa penetrar.
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  • Cadeia de Transmisso Novo Hospedeiro/ Suscetvel Pessoa no imunizada Porta de Entrada Cutneo-mucosa por soluo de continuidade Bioagente Bacilo Clostridium tetani Reservatrio Trato intestinal Porta de sada Via Intestinal Modo de transmisso Indireta atravs da contaminao com a terra, poeira, entre outros.
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  • Tratamento Manter o paciente sob vigilncia; Sedar o paciente, antes de qualquer procedimento; Adotar medidas gerais que incluem manuteno de vias areas permeveis; Utilizar Imunoglobulina humana antitetnica; Antibioticoterapia.
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  • Tratamento Recomenda-se que o tratamento do RN seja realizado em UTI, portanto, outros sedativos e anticonvulsivantes.
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  • Vacina A composio da vacina contem antgenos da bactria Bordetella Pertussis, combinado com texide tetnico e texide diftrico absorvidos em fostato de aluminio. Potncia da vacina por dose nica humana de pelo menos 4 UI para pertussis, 30 UI para difteria, 60 UI para ttano ou 40 UI. COMPOSIO Dose Peditrica Volume 0,5 ml Toxide diftrico xx Lf/ml (....UI/ml) Toxide tetnico xx Lf/ml (....UI/ml) Antgeno pertussis XX OU/ml Natureza do sal de Alumnio e quantidade como Al+++ XX mg/ml Natureza e quantidade de conservante XX mg/ml
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  • Preveno Receber a vacina trplice bacteriana (DTP) fundamental para a preveno. Essa faz parte do calendrio oficial de vacinao e deve ser administrada aos dois, quatro e seis meses de vida. Depois uma dose de reforo entre os 14 e os 18 meses e outra entre os quatro e os seis anos da criana.
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  • Calendrio de Vacinao Do Estado de So Paulo em 2013 IdadeVacinas 2 MesesVIP+PENTAVALENTE (DTP +Hib)+ ROTA VIRUS 4 MesesVIP+PENTAVALENTE (DTP +Hib)+ ROTA VIRUS 6 MesesVOP+PENTAVALENTE(DTP+ Hib+ HB) 15 MesesVOP+DTP PNEUMOCCICA 10 VALENTE + SARAMPO- CAXUMBA- RUBOLA 4 a 6 anosVOP + DTP
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  • Referncias Bibliogrficas AGUIAR, Zenaide Neto; RIBEIRO, Maria Celeste Soares. Vigilncia e Controle das Doenas Transmissveis. 3 ed. So Paulo, Martinari 2009. 443p. http://drauziovarella.com.br/crianca-2/difteria/ http://pt.wikipedia.org/wiki/Difteria http://www.probabyvacinas.com/dptac.html http://medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/1826/tetano_ neonatal_tnn.htm http://medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/1826/tetano_ neonatal_tnn.htm
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  • ALEXANDRE, Lourdes Bernadete S. P; DAVID, Rosana. Vacinas: orientaes prticas. 3.ed. So Paulo, SP: Martinari, 2011. WWW.ANVISA.GOV.BR WWW.CVE.SAUDE.SP.GOV.BR WWW.SBIM.ORG.BR
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  • Juliana Nubia Rebecca Rosangela Rose Maria Valria