Teoria do crescimento - V
Blanchard, cap.12 (12.2,12.3 e 12.4)Jones, cap. 4 e 8Thirlwall, cap. 2, 3 e 4Abel, Bernanke & Croushore (p.164-168)
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A teoria neoclássica do crescimento: conclusões
As principais conclusões desta teoria para o steady state (longo prazo) são: o nível da produção per capita depende da taxa de
poupança (que é igual à taxa de investimento) O crescimento do produto independe da taxa de
poupança e de investimento, sendo determinado pelas taxas de crescimento da força de trabalho e de progresso tecnológico, que são exógenas ao modelo Nos termos de Blanchard, pela taxa de crescimento do
trabalho efetivo (ou em unidades de eficiência) Ou seja, Y e K crescem à taxa = gA + gN.
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A teoria neoclássica do crescimento: conclusões
Outra importante conclusão desta teoria é de que haveria uma tendência de convergência das rendas per capita entre os países Partindo da hipótese de igualdade de gostos e
preferências (=>mesma taxa de poupança) e de tecnologia (=>mesma função de produção), haveria uma relação inversa entre a razão capital-trabalho e a produtividade do capital (hip. de rendimentos descrecentes) => países pobres deveriam crescer mais rápido do que os países ricos, conduzindo à convergência das rendas per capita
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A teoria neoclássica do crescimento: conclusões
Outra importante conclusão desta teoria é de que haveria uma tendência de convergência das rendas per capita entre os países Partindo da hipótese de igualdade de gostos e
preferências (=>mesma taxa de poupança) e de tecnologia (=>mesma função de produção), haveria uma relação inversa entre a razão capital-trabalho e a produtividade do capital (hip. de rendimentos descrecentes) => países pobres deveriam crescer mais rápido do que os países ricos, conduzindo à convergência das rendas per capita
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O gráfico ao lado, extraído de Jones (p. 29) mostra que a taxa de crescimento da renda deve cair à medida que a acumulação de capital ocorre. Como o crescimento da renda (ver
slide) é função do crescimento da acumulação de capital, países mais “atrasados” deveriam crescer mais rapidamente.
A dedução parte da equação de acumulação de capital, modificando-a de forma a explicitar a relação k/k.
A construção do gráfico usa o procedimento habitual do modelo de Solow.
O gráfico mostra que a taxa de
crescimento K/K (e portanto Y/Y) cai à medida em que K/L se eleva.
A teoria neoclássica do crescimento: conclusões
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O debate no âmbito do mainstream: o resíduo de Solow No apêndice do capítulo 12, Blanchard apresenta o famoso
“resíduo de Solow”. Vamos manter a hipótese de que a remuneração de cada fator
é também sua contribuição ao produto. Assim, se, por exemplo, o emprego aumenta, teremos
Y = PMgN. N = (W/P)N. Dividindo os dois lados por Y e multiplicando o lado direito por
N, resulta:
N
N
PY
WN
Y
Y
Ora, (WN/PY) é a participação do trabalho na renda agregada ou , (como em Blanchard).
Então, gy = gn: =elasticidade do produto em relação ao fator.
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O resíduo de Solow Da mesma forma que gy = gn para variações
no emprego, temos
gy = (1-)gk
Se tivéssemosgy = gn + (1-)gk
o crescimento seria explicado apenas pela acumulação de fatores.
PS: Blanchard está usando implicitamente uma função Cobb-Douglas Y = ALK1-.
8
O resíduo de Solow O fato é que, em avaliações empíricas,
constata-se que gy > gn+ (1-)gk
A diferença é o “resíduo de Solow”:resíduo = gy - gn+ (1-)gk
O resíduo é também chamado de taxa de crescimento da produtividade total dos fatores. (gy – gn) mede o crescimento da produtividade do
trabalho o resíduo está relacionado com a taxa de progresso
tecnológico Resíduo = gA
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O resíduo de Solow: evidências empíricas Abramovitz (1956) e Solow (1957) realizaram os primeiros exercícios tentando explicar a origem do crescimento.
Concluem (para países desenvolvidos) que a maior parte do crescimento do Y/N não é explicada pelo crescimento da relação K/L Solow (1957) conclui em seu estudo sobre a economia americana que
somente 10% do crescimento de Y/N seriam explicados pelo crescimento de K/N e os restantes 90% pelas diversas formas de progresso tecnológico.
Segundo Abramovitz (1956): “Esse resultado (a importância do resíduo) é surpreendente pela importância assimétrica que parece dar [ao resíduo] e deve ser, num certo sentido, sombrio (...) para os estudantes do crescimento econômico. Desde que sabemos pouco sobre as causas, a importância indicada desse elemento pode ser tomada como algum tipo de medida de nossa ignorância sobre as causas do crescimento econômico”.
“Is the ‘residual factor´ a measure of the contribution of knowledge or is it simply a measure of our ignorance of the causes of economic growth”? (Vaizey)
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Acumulação de Capital versus Progresso Tecnológico
2,81,64,4 2,22,14,3Média
2,00,62,6 0,61,62,2Estados Unidos
0,61,72,3 0,71,82,5Reino Unido
1973-871973-87(5)(5)
Taxa de progresso Taxa de progresso
tecnológicotecnológico ((%)%)
Crescimento do produto Crescimento do produto
per capita (per capita (%)%)
6,4
5,6
4,9
1950-731950-73(4)(4)
1,7
1,9
2,3
4,7
3,7
2,6
Variação Variação (6)(6)
Tabela 12-2 Taxas médias anuais de crescimento do produto per capita e do progresso tecnológico nos cinco países ricos, 1950-1987
4,93,18,0Japão
2,82,14,9Alemanha
2,21,84,0França
VariaçãoVariação(3)(3)
1973-871973-87(2)(2)
1950-731950-73(1)(1)
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Especialmente a partir de trabalhos de Baumol (1986), ocorreu longo debate sobre a questão da convergência.
Para que haja convergência, como vimos, é necessário que os países mais pobres cresçam mais rapidamente do que os países inicialmente mais ricos num período subseqüente..
Os exercícios de convergência-β testam exatamente esta proposição, conhecida como hipótese da convergência absoluta ou incondicional
O debate no âmbito do maistream: convergência
12
A convergência beta
As regressões mais simples têm o formatoY/Y = A + Ln(Y0).
A reta ajusta a relação entre nível de renda inicial e taxa de crescimento para um conjunto de países.
A expectativa seria de um coeficiente negativo: quanto maior a renda inicial, menor o crescimento no
período subseqüente. Estamos aqui pensando num certo número de anos
subseqüentes”: os exercícios são feitos para um certo número de anos.
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Convergência-β 1950-2004, atuais países desenvolvidos (PPP per capita)
Austria
Belgium
Denmark
Finland
FranceWest Germany
Greece Ireland
Italy
Luxembourg
Norway
Portugal
Spain
Sweden
Switzerland
United Kingdom
CanadaUnited StatesAustralia
New Zealand
Hong KongJapan
Singapore
South KoreaTaiwan
Israel
Netherlands
y = -1,5814x + 16,281
R2 = 0,9136
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
4,5
5
5,5
6
6,5 7 7,5 8 8,5 9 9,5
lnY(1950)
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Convergência-β 1960-2004 (83 países relevantes, PPP per capita)
Algeria
Angola
Argentina
Austria
Bangladesh
Belgium
Bolivia
BrazilCambodia
Chile
China
Colombia
Costa Rica
Côte d'Ivoire
Czechoslovakia
Dominican Republic
DR Congo
Ecuador
Egypt
Ethiopia
Finland
France
Ghana
Greece
Guatemala
Hong Kong
Hungary
India
Indonesia
Iran
Ireland
Israel
Italy
Japan
Jordan
Kenya
Luxembourg
Malaysia
Morocco
Mozambique
Myanmar
New Zealand
Nigeria
Norway
Pakistan
Peru
Philippines
Portugal
RomaniaSaudi Arabia
Senegal
South Africa
Spain
Sri Lanka
Sudan
Switzerland
Tanzania
Thailand
Tunisia
Turkey
Uganda
United States
UruguayUSSR
Venezuela
Vietnam
West Germany
Yemen
Yugoslavia
Zimbabwe
y = 0,1938x + 0,5686
R2 = 0,014
-3,0
-2,0
-1,0
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
5,5 6 6,5 7 7,5 8 8,5 9 9,5 10
1. Convergindo 2. Enriquecendo ainda mais
3. Perdendo impulso4. Ficando para trás
lnY(1960)
PolandMéxicoBulgariaSyriaSyria
CanadaAustraliaNetherlandsDenmarkSwedenUnited Kingdom
lnY(1960)
Taxa de crescimento 1960-2004
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Convergência-β 1960-2004 (83 países relevantes, PPP per capita)
Algeria
Angola
Argentina
Austria
Bangladesh
Belgium
Bolivia
BrazilCambodia
Chile
China
Colombia
Costa Rica
Côte d'Ivoire
Czechoslovakia
Dominican Republic
DR Congo
Ecuador
Egypt
Ethiopia
Finland
France
Ghana
Greece
Guatemala
Hong Kong
Hungary
India
Indonesia
Iran
Ireland
Israel
Italy
Japan
Jordan
Kenya
Luxembourg
Malaysia
Morocco
Mozambique
Myanmar
New Zealand
Nigeria
Norway
Pakistan
Peru
Philippines
Portugal
RomaniaSaudi Arabia
Senegal
South Africa
Spain
Sri Lanka
Sudan
Switzerland
Tanzania
Thailand
Tunisia
Turkey
Uganda
United States
UruguayUSSR
Venezuela
Vietnam
West Germany
Yemen
Yugoslavia
Zimbabwe
y = 0,1938x + 0,5686
R2 = 0,014
-3,0
-2,0
-1,0
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
5,5 6 6,5 7 7,5 8 8,5 9 9,5 10
1. Convergindo 2. Enriquecendo ainda mais
3. Perdendo impulso4. Ficando para trás
lnY(1960)
PolandMéxicoBulgariaSyriaSyria
CanadaAustraliaNetherlandsDenmarkSwedenUnited Kingdom
lnY(1960)
Taxa de crescimento 1960-2004
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Convergência-β Somente há convergência beta para um conjunto
restrito de países desenvolvidos. Não há (como o segundo gráfico sugere) uma
tendência generalizada à convergência entre os países.
Logo, convergência absoluta/incondicional não há: o processo de desenvolvimento envolve mais coisas do
que galgar uma função de produção dada ao longo do tempo, de forma a acumular capital e elevar a relação K/T.
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Convergência condicional Os estudos de convergência condicional
supõem que os diferentes países convergem para diferentes steady states.
Vasta literatura examina que fatores afetam mais fortemente o crescimento: a relação S/Y = I/Y, o crescimento da população,
o nível inicial da renda per capita, o capital humano (medido pela escolarização de segundo grau), o papel das instituições (características dos mercados, law enforcement, instituições políticas, sistema de saúde, instituições financeiras...).
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As “novas” teorias (endógenas) do crescimento As teorias associadas aos nomes de Paul Romer e
Robert Lucas, que publicaram artigos seminais em meados dos anos 80.
A teoria tem origens Na controvérsia sobre a convergência Nas explicações possíveis para o resíduo de Solow Na insatisfação com a idéia de uma tendência a steady
state onde as taxas dependem de fatores exógenos, principalmente do progresso tecnológico “O modelo de Solow pressupõe ao invés de explicar o
comportamento do determinante crucial do modelo de Solow”, o crescimento da produtividade (Abel, Bernanke & Croushore, 2008: 164).
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O que é crescimento endógeno? Segundo Abel, Bernanke & Croushore (2008: 165),
a teoria do crescimento endógeno procura explicar o crescimento da produtividade (e, assim, do produto) endogenamente, ou dentro do modelo.
“O que define estas teorias como de crescimento endógeno é que as decisões dos agentes (ou do governo) sobre a acumulação (poupança) (...) afetam diretamente a taxa de crescimento equilibrado da economia” (Serrano: 15). As decisões dos agentes (e do governo) afetam, por
exemplo, a taxa de investimento em capital (modelo AK) ou a acumulação de capital humano (Lucas – ver Apêndice) e, assim, o crescimento.
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O que é crescimento endógeno? A “nova teoria” abandona a hipótese de rendimentos
decrescentes Como K/Y = (K/N)/(Y/N), se os rendimentos são constantes, uma
proporção K/N mais alta será anulada por uma produção per capita (Y/N) mais alta e, assim, a relação K/Y não será mais alta nos países ricos em capital do que nos países pobresm => hip. subjacente à idéia da convergência.
Procura explicar as “forças atuantes” que impedem a queda do produto marginal do capital (e a elevação da relação capital/produto) quando os investimentos aumentam ao longo do processo de crescimento (e pq a PMgK diferiria entre os países):
capital humano = conhecimento, habilidades e formação das pessoas gastos com educação, saúde, etc acumulação de K e renda per capita.
gastos P & D acumulação de K e crescimento
21
O modelo AK Seja a função de produção
Y = AK, onde = 1 e A é suposto constante. Y/K = A. Ou seja, a PMgK é constante =>
rendimentos marginais constantes. Y/Y = K/K, pois lnY = lnA + lnK e Y/Y = A/A + K/K K = sY – dK K/K = sY/K – d e, substituindo Y/K por A,
Y/Y = sA – d. Então, aumentos em s elevarão não só o investimento,
como também a taxa de crescimento da economia.
22
O gráfico O gráfico mostra que,
devido aos rendimentos constantes, o investimento sY se distancia cada vez mais da depreciação dK (em lugar de tender a ela, como no modelo de Solow).
O crescimento pode prosseguir perpetuamente.
23
A endogeneização do progresso técnico Nos anos 90, maior reflexão sobre a natureza da
tecnologia. A tecnologia evolui em função de novas idéias. Para Romer, a principal característica das idéias é a
de ser um “bem” não-rival, com uma exclusividade que varia conforme a natureza da idéia e o sistema legal. Um bem rival só pode ser consumido por um agente por
vez e precisa ser produzido a cada vez que é vendido; Quanto maior a exclusividade, mais facilmente o produtor
pode cobrar por seu uso.
24
Rivalidade x exclusividade
25
Idéias e crescimento
Idéias/tecnologia = não-rival várias empresas podem utilizar a mesma
tecnologia ao mesmo tempo. a dimensão/escala importa => rendimentos
crescentes elevado custo fixo => preço > Cmg Benefícios privados (lucros) X benefícios públicos
Papel das patentes e direitos autorais.
Idéias => ausência de rivalidade => rendimentos crescentes => concorrência imperfeita
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A crítica heterodoxa
Muitos autores questionam a “novidade”, dado que vertentes heterodoxas há muito questionavam a existência de uma tendência
“natural” à convergência (Prebisch;Hirschman, Myrdal)
justificavam a adoção de políticas econômicas; procuravam endogeneizar parcialmente o
progresso técnico (por exemplo, associando-o ao investimento).
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Críticas à teoria neoclássica orientada para a oferta modelos de economia fechada não diferenciam os setores
Evidências empíricas (Banco Mundial, 1991; Young, 1995) Maior parte do crescimento dos países é explicado pelo
crescimento dos fatores de produção. Questão fundamental: o que explica o crescimento
rápido dos fatores de produção?
A crítica heterodoxa
28
Kaldor: abordagem setorial é fundamental para compreender o processo de crescimento
atividades c/ retornos crescentes (indústria) versus atividades c/ retornos descrecentes (agricultura e mineração)
As 3 leis de Kaldor: Crescimento da produção manufatureira => crescimento do
produto Crescimento da produção manufatureira => crescimento da
produtividade no setor industrial (Lei de Verdoorn) Taxa de crescimento do setor manufatureiro => aumento da
produtividade nos demais setores O que determina o crescimento da produção manufatureira?
Fontes de demanda autônoma Demanda da agricultura nos estágios iniciais de crescimento e
crescimento das exportações nos estágios posteriores.
A crítica heterodoxa
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Indicadores dos BRICs
Brasil Rússia Índia China Fonte
1. Área e População
Área (mulhões de Km2) 8,5 17,0 3,3 9,6 World Bank
1
População em 2005 (milhões/habitantes) 186 143 1.095 1.305 World Bank1
2. Economia
PIB 2006 valores correntes (US$ bilhões) 794 987 911 2.645 World Bank1
PIB 2006 PPC (US$ bilhões) 1.694 1.869 2.740 6.092 World Bank1
PIB per capita 2006 - valores correntes (US$ - Método Atlas) 3.460 5.776 820 2.700 World Bank1
PIB per capita 2006 - PPC (US$) 8.230 12.740 2.460 4.660 World Bank1
Exportações em 2007 (participação no total mundial, %) 1,2 2,6 1,0 8,8 OMC/WTO
3. Desenvolvimento Humano
IDH (Human Development Index) 2007 0,800 0,802 0,619 0,777 UNDP
Índice de Gini (ano mais recente disponível) 58 47 37 40 UNDP3
Expectativa de vida ao nascer, 2005 (anos) 71,7 65,0 63,7 72,5 UNDP
4. Tecnologia, Competitividade e Instituições
Networked Readiness Index (Tecnologia de Informação) 3,89 3,68 4,06 3,90 World Economic Forum4
Gastos em Pesquisa e Desenvolvimento, média 2000-2005 (% do PIB) 0,98 1,17 0,84 1,44 UNDP
Exportações de Bens de Alta Tecnologia, 2005 (% do total exportado) 12,8 8,10 4,90 30,6 World Bank1
Índice de Competitividade Global 2007 3,99 4,19 4,33 4,57 World Economic Forum5
Fonte: World Development Indicators (2007), World Economic Forum Competitiveness Report 2007, Human Development Report 2006
2. Indicadores Selecionados dos BRICs
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Apêndice: O modelo de Lucas O modelo parte da função de produção
Y = K(hL)1-, onde h é o capital humano per capita. Supõe-se também que
h = (1 – u)h, onde u é o tempo de trabalho e (1 – u) é o tempo dedicado à
acumulação de qualificações. Então, h/h = 1 – u. Ora, h entra na função como antes entrava A. Agora, porém, é um termo cuja taxa de crescimento é alterada pela
decisão dos agentes (talvez influenciada por políticas públicas) de se qualificarem... o efeito de aumentar o tempo (1-u) tem impacto idêntico à
aceleração do progresso técnico no modelo de Solow.