Download - Tema 3 - Transporte Marítimo e Aéreo
Poluição Atmosférica
Santo André, Março de 2015
Impacto do Transporte Marítimo e Aéreo na Poluição Atmosférica
Camila Santis
Kleberth Kawagouth
Lineu Parra
Lucas Evangelista
Natalia Cordeiro
ÍNDICE
• INTRODUÇÃO
• TRANSPORTE MARÍTIMO
• TRANSPORTE AÉREO
• REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTRODUÇÃO
• Vantagens e desvantagens dos modais de transporte;
• Quais e como são emitidos os poluentes atmosféricos;
• Principais impactos;
• Organizações regulamentadoras;
• Regulamentações vigentes;
• Futuras projeções;
• Tecnologias desenvolvidas e em desenvolvimento.
TRANSPORTE
MARÍTIMO
Cenário
O Transporte marítimo é responsável por cerca de 80% do comércio mundial em volume e mais
de 70% em termos de valor (UNCTAD, 2012)
VANTAGENS
• Grande capacidade
• Baixo custo inclusive para
grandes distâncias
• Eficiência energética
DESVANTAGENS
• Transporte lento
• Distância dos centros de produção /
destino final
• Limitação dos portos: obstáculos físicos,
infraestrutura, filas, tempo de descarga
Principais Poluentes
• Uma das maiores fontes emissoras de NOx. Previsão de queem 2020 as emissões dos navios que circulam a Europa ultrapassem as emissões terrestres do continente;
• SO2, CO e Material Particulado.
Regulação
Figura: Limite do teor de enxofre nos combustíveis navais (IMO)
• Enxofre: Redução do teor de enxofre de
4,5% para 3,5% em 2012 e 0,5% até
2020.
• NOx: O limite é definido em função da
velocidade e do ano de construção do
navio.
Após 2011 – 7,7 a 14,4 g/kWh
• Gases do efeito estufa: A nível global
não foi estabelecida nenhuma meta de
emissão de gases de efeito estufa.
A nível global a IMO (International Maritime
Organization) define os níveis de emissão
permitidos dos óxidos de enxofre e nitrogênio.
Áreas Portuárias
“A exaustão de gases dos navios contribuem substancialmente para a piora da qualidade do ar nas
cidades do entorno causando sérios problemas de saúde e ao meio ambiente.”
• Dados do Porto de Santos:
Tempo médio em fila – 156 horas
Tempo médio operacional – 72 horas
Monitoramento
• Monitores automáticos em embarcações;
• Sensores remotos apontados para áreas de controle;
• Analisadores ativos checando poluentes nas embarcações nosportos.
Mitigação
• Utilizar combustíveis alternativos como o LNG (Gás natural liquefeito)(exige modificação técnica nos motores, elimina emissões de SO2 e reduz em 90% emissões de NOx)
• Lavagem dos gases com água do mar(Redução de 75% das emissões de SO2 e em 25% de material particulado)
• Redução catalítica seletiva(Redução de 80% nas emissões de NOx)
• Utilização de filtros(Redução das emissões em até 95% do material particulado, incluindo o black carbon)
TRANSPORTEAÉREO
Cenário
• Transporte de mercadorias e pessoas através de aeronaves;
• Linhas aéreas desregulares e mal distribuídas - concentração nos pólos econômicos.
VANTAGENS
• Variabilidade de traçar rotas;
• Rapidez nos trajetos;
• Maior segurança e facilidade para:
- Passageiros;
- Cargas de alto valor;
- Produtos perecíveis.
• Poluição sonora no entorno;
• Demanda de grande área para construção;
• Alta demanda energética;
• Aumento do tráfego das regiões próximas;
• Reduzida capacidade de carga;
• Dependente das condições atmosféricas diárias.
DESVANTAGENS
Fontes Emissoras
• Tráfego e movimentação de aeronaves;
• Veículos de apoio em terra;
• Sistemas de manipulação e armazenagem de combustíveis;
• Testes de motores;
• Incineração de resíduos sólidos.
Gases Poluentes• Hidrocarbonetos não queimados devido à combustão incompleta;
• Monóxido de Carbono;
• Óxido de Nitrogênio;
• Material Particulado;
• Dióxido de Enxofre.
Gases Poluentes
• Hidrocarbonetos não queimados devido à combustão incompleta:
Névoa Fotoquímica - Redução da visibilidade em aeroportos,
podendo afetar a aviação.
Monitoramento
• Amostradores Passivos - utilizados por funcionários;
• Amostradores Ativos (Hi-Vol) - medir a quantidade de material particulado nos
aeroportos;
• Monitores Automáticos - colocados diretamente nas aeronaves;
• Sensores Remotos (LIDAR) - irradiação voltada para a rota dos aviões.
Regulação
• Regras específicas dos equipamentos, regidas por regulamentos do setor.
• No Brasil a regulação é feita pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil):
RBAC 34 – drenagem de combustível e emissão dos aviões.
• A ONU, através da ICAO (International Civil Aviation Organization), estabelece
padrões globais da emissão de motores de aeronaves e avalia o desempenho do
ponto de vista ambiental.
Mitigação
• Melhoria dos combustíveis para a redução da poluição;
• Possível solução: Biocombustíveis - benefício ao Brasil - ou outras fontes
que, no refino, possam disputar mercado com o querosene aeronáutico;
• Incentivos de uso do “novo combustível” para que o retorno do investimento
tecnológico ocorra.
Mitigação
• Dispositivos econômicos de favorecimento da redução da emissão de
poluentes:
Taxa sobre o carbono emitido ou criação de mercado de carbono.
Referências Bibliográficas[1] Sardinha, A. Poluição e o Transporte Marítmo, Colecção Mar Fundamental, Referência CMF0012013, Lisboa, 2013.
[2] Impacto do Nível de Serviço Portuário nas Emissões Atmosféricas dos Navios, Departamento de Engenharia Naval e Oceânica da Universidade de São Paulo, 2013.
[3] IBGE. Pesquisa de Inovação Tecnológica: 2008. Rio de Janeiro: IBGE, 2010.
[4] ICAO, ICAO ENVIRONMENT REPORT 2010. Disponível em: http://www.icao.int/environmental-protection/Pages/EnvReport10.aspx
[5] Intergovernmental Panel on Climate Change, “Special Report on Aviation and the Global Atmosphere”, edited by J.E. Penner, D.H. Lister, D.J. Griggs, D.J. Dokken, andM. McFarland, Cambridge University Press, Cambridge, Reino Unido, 1999
[6] Skone, Timothy J., and Kristin Gerdes. "Development of Baseline Data and Analysis of Life Cycle Greenhouse Gas Emissions of Petroleum-Based Fuels." US Department of Energy, National Energy Technology Laboratory, Office of Systems, Analysis and Planning. November 26, 2008.
[7] CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - http://www.cetesb.sp.gov.br/ar/Informa??es-B?sicas/21-Poluentes
[8] Royal Commission on Environmental Pollution, “The Environmental Effects of Civil Aircraft in Flight”, Londres, Reino Unido, 2002, disponível em http://www.aef.org.uk/uploads/RCEP_Env__Effects_of_Aircraft__in__Flight_1.pdf
[9] SOUZA, C. F. Revista Brasileira de Direito Aeronáutico e Espacial-Ordenamento Jurídico Ambiental Brasileiro e Interfaces com o Crescimento do Transporte Aéreo. Disponível em : http://www.sbda.org.br/revista/Anterior/1793.htm
[10] GONÇALVES, V. K. A Inclusão da Aviação no Esquema Europeu de Comércio de Carbono. Sao paulo, 2013. Disponivel em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-753X2013000300006&script=sci_arttext.