Download - Tecnico Integrado Em Mecatronica 2012
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Projeto Pedaggico do Curso
Tcnico de Nvel Mdio em
Mecatrnica
na forma Integrada,
presencial
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Projeto Pedaggico do Curso
Tcnico de Nvel Mdio em
Mecatrnica
na forma Integrada,
presencial
Eixo Tecnolgico: Controle e Processos
Industriais
Projeto aprovado pela Resoluo N 38/2012-CONSUP/IFRN, de 26/03/2012.
2011
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Curso Tcnico de Nvel Mdio em Mecatrnica, na forma integrada, presencial IFRN, 2011
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Belchior de Oliveira Rocha REITOR
Anna Catharina da Costa Dantas PR-REITORA DE ENSINO
Wyllys Abel Farkat Tabosa PR-REITOR DE EXTENSO
Jos Yvan Pereira Leite PR-REITOR DE PESQUISA
COMISSO DE ELABORAO/SISTEMATIZAO: Andr Gustavo Duarte de Almeida
Alexsandra Ferreira de Souza Filipe de Oliveira Quintaes
Jean Carlos da Silva Galdino Jos de Ribamar Silva Oliveira
COLABORAO: Jos Soares Batista Lopes - IFPB
Luciano Pereira dos Santos Jnior - IFPE
REVISO PEDAGGICA Ticiana Patrcia da Silveira Cunha Coutinho
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Curso Tcnico de Nvel Mdio em Mecatrnica, na forma integrada, presencial IFRN, 2011
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SUMRIO
APRESENTAO 5
1. JUSTIFICATIVA 7
2. OBJETIVOS 9
3. REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO 10
4. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSO DO CURSO 10
5. ORGANIZAO CURRICULAR DO CURSO 12
5.1. ESTRUTURA CURRICULAR 12
5.2. PRTICA PROFISSIONAL 16
5.2.1. DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS 16
5.2.2. ESTGIO CURRICULAR 17
5.3. DIRETRIZES CURRICULARES E PROCEDIMENTOS PEDAGGICOS 18
5.4. INDICADORES METODOLGICOS 20
6. CRITRIOS DE AVALIAO DA APRENDIZAGEM 21
7. CRITRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E DE CERTIFICAO DE CONHECIMENTOS 22
8. INSTALAES E EQUIPAMENTOS 23
9. BIBLIOTECA 29
10. PESSOAL DOCENTE E TCNICO-ADMINISTRATIVO 29
11. CERTIFICADOS E DIPLOMAS 30
REFERNCIAS 31
ANEXO I PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NCLEO ESTRUTURANTE 33
ANEXO II PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NCLEO ARTICULADOR 110
ANEXO III PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NCLEO TECNOLGICO 121
ANEXO IV PROGRAMAS DOS SEMINRIOS CURRICULARES 149
ANEXO V ACERVO BIBLIOGRFICO BSICO 156
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Curso Tcnico de Nvel Mdio em Mecatrnica, na forma integrada, presencial IFRN, 2011
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APRESENTAO
O presente documento constitui-se do projeto pedaggico do Curso Tcnico de Nvel Mdio em
Mecatrnica, na forma Integrada, presencial, referente ao eixo tecnolgico Controle e Processos
Industriais do Catlogo Nacional de Cursos Tcnicos. Este projeto pedaggico de curso se prope a
contextualizar e definir as diretrizes pedaggicas para o referido curso tcnico de nvel mdio para o
Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Rio Grande do Norte, destinado a estudantes
oriundos do ensino fundamental que pretendam ingressar em um curso tcnico integrado ao ensino
mdio.
Consubstancia-se em uma proposta curricular baseada nos fundamentos filosficos da prtica
educativa progressista e transformadora, nas bases legais do sistema educativo nacional e nos princpios
norteadores da modalidade da educao profissional e tecnolgica brasileira, explicitados na LDB n
9394/96 e atualizada pela Lei n 11.741/08, bem como, nas resolues e decretos que normatizam a
Educao Profissional Tcnica de Nvel Mdio no sistema educacional brasileiro e demais referenciais
curriculares pertinentes a essa oferta educacional.
Esto presentes como marco orientador desta proposta, as decises institucionais explicitadas
no Projeto Poltico-Pedaggico, traduzidas nos objetivos, na funo social desta instituio e na
compreenso da educao como uma prtica social. Em consonncia com a funo social do IFRN, esse
curso se compromete a promover formao humana integral por meio de uma proposta de educao
profissional e tecnolgica que articule cincia, trabalho, tecnologia e cultura, visando formao do
profissional-cidado crtico-reflexivo, competente tcnica e eticamente e comprometido com as
transformaes da realidade na perspectiva da igualdade e da justia social.
A educao profissional tcnica de nvel mdio tem por finalidade formar tcnicos de nvel
mdio para atuarem nos diferentes processos de trabalho relacionados aos eixos tecnolgicos, com
especificidade em uma habilitao tcnica, reconhecida pelos rgos oficiais e profissionais. A educao
profissional tcnica de nvel mdio integrada ao ensino mdio uma das possibilidades de articulao
com o educao bsica que objetiva romper com a dicotomia entre formao geral e formao tcnica e
possibilita o resgate do princpio da formao humana em sua totalidade, superar a viso dicotmica
entre o pensar e o fazer, assim como superar o dualismo entre cultura geral e cultura tcnica,
historicamente vivenciada na educao brasileira em que, de um lado, permeia a educao geral para as
elites e de outro, a formao para o trabalho destinada classe trabalhadora.
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Curso Tcnico de Nvel Mdio em Mecatrnica, na forma integrada, presencial IFRN, 2011
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Estes elementos do iderio da escola unitria que est solidificado no princpio da politecnia e
da formao omnilateral, defendem uma prtica educativa capaz de integrar cincia e cultura,
humanismo e tecnologia, objetivando o desenvolvimento de todas as potencialidades humanas.
O Curso Tcnico de Nvel Mdio em Mecatrnica, ao integrar ensino mdio e formao tcnica,
visa propiciar uma formao humana e integral em que o objetivo profissionalizante no tenha uma
finalidade em si, nem seja orientado pelos interesses do mercado de trabalho, mas se constitui em uma
possibilidade para a construo dos projetos de vida dos estudantes (Frigotto, Ciavatta e Ramos, 2005).
Este pensamento certamente se aplica ao curso de Mecatrnica.
Este documento apresenta os pressupostos tericos, metodolgicos e didtico-pedaggicos
estruturantes da proposta do curso em consonncia com o Projeto Poltico-Pedaggico Institucional. Em
todos os elementos estaro explicitados princpios, categorias e conceitos que materializaro o processo
de ensino e de aprendizagem destinados a todos os envolvidos nesta prxis pedaggica.
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1. JUSTIFICATIVA
Com o avano dos conhecimentos cientficos e tecnolgicos, a nova ordem no padro de
relacionamento econmico entre as naes, o deslocamento da produo para outros mercados, a
diversidade e multiplicao de produtos e de servios, a tendncia conglomerao das empresas,
crescente quebra de barreiras comerciais entre as naes e formao de blocos econmicos regionais,
a busca de eficincia e de competitividade industrial, atravs do uso intensivo de tecnologias de
informao e de novas formas de gesto do trabalho, so, entre outras, evidncias das transformaes
estruturais que modificam os modos de vida, as relaes sociais e as relaes do mundo do trabalho.
Consequentemente, estas demandas impem novas exigncias s instituies responsveis pela
formao profissional dos cidados.
Nesse cenrio, amplia-se a necessidade e a possibilidade de formar os jovens capazes de lidar
com o avano da cincia e da tecnologia, prepar-los para se situar no mundo contemporneo e dele
participar de forma proativa na sociedade e no mundo do trabalho.
Percebe-se, entretanto, na realidade brasileira, um dficit na oferta de educao profissional,
uma vez que essa modalidade de educao de nvel mdio deixou de ser oferecida nos sistemas de
ensino estaduais com a extino da Lei n 5.962/71. Desde ento, a educao profissional esteve a cargo
da rede federal de ensino, mas especificamente, das escolas tcnicas, agrotcnicas, centros de educao
tecnolgica, algumas redes estaduais e nas instituies privadas, especificamente, as do Sistema S, na
sua maioria, atendendo as demandas das capitais.
A partir da dcada de noventa, com a publicao da atual Lei de Diretrizes e Bases da Educao
(Lei n 9.394/96), a educao profissional passou por diversas mudanas nos seus direcionamentos
filosficos e pedaggicos, passa a ter um espao delimitado na prpria lei, configurando-se em uma
modalidade da educao nacional. Mais recentemente, em 2008, as instituies federais de educao
profissional, foram reestruturadas para se configurarem em uma rede nacional de instituies pblicas
de EPT, denominando-se de Institutos Federais de Educao, Cincia e Tecnologia. Portanto, tem sido
pauta da agenda de governo como uma poltica pblica dentro de um amplo projeto de expanso e
interiorizao dessas instituies educativas.
Nesse sentido, o IFRN ampliou sua atuao em diferentes municpios do estado do Rio Grande
do Norte, com a oferta de cursos em diferentes reas profissionais, conforme as necessidades locais.
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No mbito do estado de Rio Grande do Norte, a oferta do Curso Tcnico Integrado em Curso
Tcnico de Nvel Mdio em Mecatrnica, presencial, vem sendo muito requisitadas no processo de
fabricao industrial.
Conforme dados do CAGED Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, no perodo de
janeiro de 2010 a janeiro de 2011, as ocupaes especficas da rea de Mecatrnica estavam entre as 20
que mais admitiram na Indstria de Transformao no mbito do estado de Rio Grande do Norte. So
elas, principalmente, as atividades de alimentador de linha de produo, operador de mquinas fixas,
trabalhador de servios de manuteno, operador polivalente da indstria, soldador, operador de
mquinas de beneficiamento, montador de estruturas metlicas e eletricista de manuteno
eletroeletrnica.
Em um cenrio promissor com investimentos da ordem de R$ 9 bilhes, com expectativas de
gerao de at 30 mil empregos, at 2013, devido s instalaes de mais 70 novos parques elicos no
RN, a oferta do Curso Tcnico Integrado em Mecatrnica proposto poder absorver uma parcela deste
mercado. Diante deste resultado incisivo, referente escassez de mo de obra, justifica-se a proposta
de implementao do Curso Tcnico em Mecatrnica, sobretudo, ao se considerar que a Mecatrnica
integra as reas de conhecimento em Mecnica, Eletrnica e Controle Inteligente por Computador.
Assim, no currculo dos cursos tcnicos integrados, o Ensino Mdio concebido como ltima
etapa da Educao Bsica, articulado ao mundo do trabalho, da cultura, da cincia e da tecnologia,
constituindo a Educao Profissional, em um direito social capaz de ressignificar a educao bsica
(Ensino Fundamental e Mdio), articulando-a as mudanas tcnico-cientficas do processo produtivo.
O IFRN, ao integrar a Educao Profissional ao Ensino Mdio, inova pedagogicamente sua
concepo de Ensino Mdio, em resposta aos diferentes sujeitos sociais para os quais se destina, por
meio de um currculo integrador de contedos do mundo do trabalho e da prtica social dos estudantes,
levando em conta o dilogo entre os saberes de diferentes reas do conhecimento.
Nessa perspectiva, o IFRN prope-se a oferecer o Curso Tcnico de Nvel Mdio em
Mecatrnica, na forma Integrada, presencial, por entender que estar contribuindo para a elevao da
qualidade dos servios prestados sociedade, formando o Tcnico em Mecatrnica, atravs de um
processo de apropriao e de produo de conhecimentos cientficos e tecnolgicos, capaz de contribuir
com a formao humana integral e com o desenvolvimento socioeconmico da regio articulado aos
processos de democratizao e justia social.
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2. OBJETIVOS
O Curso Tcnico Integrado em Mecatrnica, presencial, tem como objetivo geral desenvolver
atividades na rea de controles e processos industriais, atuando no projeto, na execuo e na instalao
de mquinas e equipamentos automatizados e sistemas robotizados, e realizando, ainda, programao,
operao, manuteno, medies e testes, conforme especificaes tcnicas, observando as normas de
segurana.
De um modo especfico o curso visa atender a demanda por profissionais de Mecatrnica no
Estado do Rio Grande do Norte, integrando-se com as grandes empresas do setor de automao e
correlatas, e ao mesmo tempo inserir nessas empresas um profissional com conhecimentos de nvel
tcnico fundamentados nas atuais tecnologias, destacando-se:
contribuir para a formao critica e tica frente s inovaes tecnolgicas, avaliando seu
impacto no desenvolvimento e na construo da sociedade;
estabelecer relaes entre o trabalho, a cincia, a cultura e a tecnologia e suas implicaes
para a educao profissional e tecnolgica, alm de comprometer-se com a formao
humana, buscando responder s necessidades do mundo do trabalho;
possibilitar reflexes acerca dos fundamentos cientfico-tecnolgicos da formao tcnica,
relacionando teoria e prtica nas diversas reas do saber;
automatizao e otimizao dos processos industriais;
inspeo e superviso de servios industriais automatizados;
execuo de projetos de automao industrial;
instalao, manuteno e integrao de processos industriais automatizados; Os objetivos
especficos do curso compreendem;
sistemas de Automao de processos;
empreendedorismo;
procedimentos dos ensaios de laboratrios dentro das normas tcnicas vigentes e utilizadas
pelas empresas de automao e correlatas;
desenho de leiautes, diagramas, componentes e sistemas de automao, correlacionando-
os com as normas tcnicas de desenho;
coordenao de equipes ligadas Robtica, comando numrico computadorizado, sistemas
flexveis de manufatura, desenho auxiliado por computador (CAD) e manufatura auxiliada
por computador (CAM);
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planejamento de processos industriais assistidos por computador;
aplicao e instalao das tecnologias de interface homem-mquina.
3. REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO
O acesso ao Curso Tcnico Integrado em Mecatrnica, presencial, destinado a portadores do
certificado de concluso do Ensino Fundamental, ou equivalente, poder ser feito atravs de (Figura 1):
processo seletivo, aberto ao pblico ou conveniado, para o primeiro perodo do curso; ou
transferncia, para perodo compatvel.
Com o objetivo de democratizar o acesso ao curso, pelo menos 50% (cinquenta por cento) das
vagas oferecidas a cada entrada podero ser reservadas para alunos que tenham cursado do sexto ao
nono ano do Ensino Fundamental em escola pblica.
Figura 1 Requisitos e formas de acesso ao curso
4. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSO DO CURSO
O profissional concluinte do Curso Tcnico Integrado em Mecatrnica oferecido pelo IFRN deve
apresentar um perfil que o habilite a desempenhar atividades voltadas para Mecatrnica.
Esse profissional dever demonstrar as capacidades de:
conhecer e utilizar as formas contemporneas de linguagem, com vistas ao exerccio da
cidadania e preparao para o trabalho, incluindo a formao tica e o desenvolvimento
da autonomia intelectual e do pensamento crtico;
Tcnico de Nvel Mdio Integrado em Mecatrnica
Portadores de Certificado de Concluso do Ensino Fundamental
Processo Seletivo
Tran
sfer
nci
a
Alunos de cursos tcnicos integrados
similares
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compreender a sociedade, sua gnese e transformao e os mltiplos fatores que nela
intervm como produtos da ao humana e do seu papel como agente social;
ler, articular e interpretar smbolos e cdigos em diferentes linguagens e representaes,
estabelecendo estratgias de soluo e articulando os conhecimentos das vrias cincias e
outros campos do saber;
refletir sobre os fundamentos cientfico-tecnolgicos dos processos produtivos,
relacionando teoria e prtica nas diversas reas do saber;
automatizar e otimizar processos industriais;
inspecionar e supervisionar servios industriais automatizados, conforme normas tcnicas e
normas relacionadas segurana;
controlar processos de fabricao;
executar projetos de automao industrial;
atuar na instalao, manuteno e integrao de processos industriais automatizados;
realizar procedimentos de ensaios de laboratrio dentro das normas tcnicas vigentes e
utilizadas pelas empresas de automao e correlatas;
fazer o desenho de leiautes, diagramas, componentes e sistemas de automao,
correlacionando-os com as normas tcnicas de desenho;
coordenar equipes ligadas Robtica, comando numrico computadorizado, sistemas
flexveis de manufatura, desenho auxiliado por computador (CAD) e manufatura auxiliada
por computador (CAM);
atuar em empresas de consultoria e prestadoras de servio na rea de mecatrnica
industrial.
conhecer e aplicar normas de sustentabilidade ambiental, respeitando o meio ambiente e
entendendo a sociedade como uma construo humana dotada de tempo, espao e
histria;
ter atitude tica no trabalho e no convvio social, compreender os processos de socializao
humana em mbito coletivo e perceber-se como agente social que intervm na realidade;
ter iniciativa, criatividade, autonomia, responsabilidade, saber trabalhar em equipe, exercer
liderana e ter capacidade empreendedora;
posicionar-se critica e eticamente frente s inovaes tecnolgicas, avaliando seu impacto
no desenvolvimento e na construo da sociedade.
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5. ORGANIZAO CURRICULAR DO CURSO
5.1. ESTRUTURA CURRICULAR
A organizao curricular do curso observa as determinaes legais presentes na Lei n 9.394/96,
alterada pela Lei n 11.741/2008, nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Mdio, nos
Parmetros Curriculares Nacionais do Ensino Mdio, Diretrizes Curriculares Nacionais da Educao
Profissional Tcnica de Nvel Mdio, Catlogo Nacional dos Cursos Tcnicos, bem como nos princpios e
diretrizes definidos no Projeto Poltico-Pedaggico do IFRN.
Os cursos tcnicos de nvel mdio possuem uma estrutura curricular fundamentada na
concepo de eixos tecnolgicos constantes do Catlogo Nacional de Cursos Tcnicos (CNCT), aprovado
pela Resoluo CNE/CEB n. 03/2008, com base no Parecer CNE/CEB n. 11/2008 e institudo pela
Portaria Ministerial n. 870/2008. Trata-se de uma concepo curricular que favorece o
desenvolvimento de prticas pedaggicas integradoras e articula o conceito de trabalho, cincia,
tecnologia e cultura, medida que os eixos tecnolgicos se constituem de agrupamentos dos
fundamentos cientficos comuns, de intervenes na natureza, de processos produtivos e culturais, alm
de aplicaes cientficas s atividades humanas.
A proposta pedaggica do curso est organizada por ncleos politcnicos os quais favorecem a
prtica da interdisciplinaridade, apontando para o reconhecimento da necessidade de uma educao
profissional e tecnolgica integradora de conhecimentos cientficos e experincias e saberes advindos
do mundo do trabalho, e possibilitando, assim, a construo do pensamento tecnolgico crtico e a
capacidade de intervir em situaes concretas.
Essa proposta possibilita a integrao entre educao bsica e formao profissional, a
realizao de prticas interdisciplinares, assim como a favorece a unidade dos projetos de cursos em
todo o IFRN, concernente a conhecimentos cientficos e tecnolgicos, propostas metodolgicas, tempos
e espaos de formao.
Dessa forma, com base nos referenciais que estabelecem a organizao por eixos tecnolgicos,
os cursos tcnicos integrados do IFRN esto estruturados em ncleos politcnicos segundo a seguinte
concepo:
Ncleo estruturante: relativo a conhecimentos do ensino mdio (Linguagens, Cdigos e
suas tecnologias; Cincias Humanas e suas tecnologias; e Cincias da Natureza, Matemtica
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e suas tecnologias), contemplando contedos de base cientfica e cultural basilares para a
formao humana integral;
Ncleo articulador: Relativo a conhecimentos do ensino mdio e da educao profissional,
traduzidos em contedos de estreita articulao com o curso, por eixo tecnolgico, e
elementos expressivos para a integrao curricular. Contempla bases cientficas gerais que
aliceram inventos e solues tecnolgicas, suportes de uso geral tais como tecnologias de
informao e comunicao, tecnologias de organizao, higiene e segurana no trabalho,
noes bsicas sobre o sistema da produo social e relaes entre tecnologia, natureza,
cultura, sociedade e trabalho. Configura-se ainda, em disciplinas tcnicas de articulao
com o ncleo estruturante e/ou tecnolgico (aprofundamento de base cientfica) e
disciplinas ncoras para prticas interdisciplinares.
Ncleo tecnolgico: relativo a conhecimentos da formao tcnica especfica, de acordo
com o campo de conhecimentos do eixo tecnolgico, com a atuao profissional e as
regulamentaes do exerccio da profisso. Deve contemplar disciplinas tcnicas
complementares, para as especificidades da regio de insero do campus, e outras
disciplinas tcnicas no contempladas no ncleo articulador.
A Figura 2 apresenta a representao grfica do desenho e da organizao curricular dos cursos
tcnicos integrados, estruturados numa matriz curricular integrada, constituda por ncleos
politcnicos, com fundamentos nos princpios da politcnica, da interdisciplinaridade e nos demais
pressupostos do currculo integrado.
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Curso Tcnico de Nvel Mdio em Mecatrnica, na forma integrada, presencial IFRN, 2011
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Figura 2 Representao grfica do desenho e da organizao curricular dos cursos tcnicos integrados
A matriz curricular do curso est organizada por disciplinas em regime seriado anual, e com uma
carga-horria total de 4.100 horas, sendo 3.600 horas destinadas s disciplinas de bases cientfica e
tecnolgica, 100 horas aos seminrios curriculares e 400 horas prtica profissional. O Quadro 1
descreve a matriz curricular do curso.
As disciplinas que compem a matriz curricular devero estar articuladas entre si,
fundamentadas nos conceitos de interdisciplinaridade e contextualizao. Orientar-se-o pelos perfis
profissionais de concluso estabelecidos no Projeto Pedaggico do Curso, ensejando a formao
integrada que articula cincia, trabalho, cultura e tecnologia, assim como a aplicao de conhecimentos
terico-prticos especficos do eixo tecnolgico e da habilitao especfica, contribuindo para uma
slida formao tcnico-humanstica dos estudantes.
TCNICO INTEGRADO REGULAR
NCLEO ESTRUTURANTE Disciplinas de Ensino Mdio (2.340 horas)
NCLEO ARTICULADOR Disciplinas de base
cientfica e tecnolgica comuns aos eixos
tecnolgicos e disciplinas tcnicas de articulao e integrao (285 horas)
NCLEO TECNOLGICO Disciplinas tcnicas
especficas do curso, no contempladas no Ncleo Articulador (975 horas)
ENSI
NO
TC
NIC
O
ENSI
NO
MD
IO
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Quadro 1 Matriz curricular do Curso Tcnico Integrado em Mecatrnica, na modalidade presencial
Disciplina Nmero de Aulas Semanal por Srie / Ano CH Total
1 ano 2 ano 3 ano 4 ano Hora/aula Hora
Ncleo Estruturante
Lngua Portuguesa e Literatura 3 3 3 2 440 330
Ingls 3 3 240 180
Espanhol 3 120 90
Arte 2 2 2 120 90
Educao Fsica 2 2 160 120
Geografia 4 2 240 180
Histria 2 4 240 180
Filosofia 2 2 2 120 90
Sociologia 2 2 2 120 90
Matemtica 4 3 3 400 300
Fsica 4 4 320 240
Qumica 4 4 320 240
Biologia 3 4 280 210
Subtotal de Carga Horria do Ncleo Estruturante 23 25 22 22 16 16 16 16 3.120 2.340
Ncleo Articulador
Informtica 3 60 45
Desenho Tcnico Mecnico 4 80 60
Introduo Mecatrnica 2 40 30
Instrumentao e Automao Industrial 6 120 90
Segurana do Trabalho 2 40 30
Gesto Organizacional 2 40 30
Subtotal de Carga Horria do Ncleo Articulador 5 2 4 0 0 6 0 2 380 285
Ncleo Tecnolgico
Programao Bsica 2 3 100 75
Eletricidade e Eletrnica 4 160 120
Sistemas Digitais 3 60 45
Materiais de Construo Mecnica 4 80 60
Tecnologia Mecnica e Processos de Usinagem 4 160 120
Comandos Eltricos e Acionamento de Mquinas 4 80 60
Metrologia 3 60 45
Controladores Lgicos Programveis e Sistemas Supervisrios
3 120 90
Comandos Eletrohidrulicos e Eletropneumticos 3 120 90
Tecnologia da Soldagem Mecnica 4 80 60
Manufatura Auxiliada por Computador e Comando Numrico Computadorizado
6 120 90
Microcontroladores 4 80 60
Robtica Industrial 4 80 60
Subtotal Carga Horria do Ncleo Tecnolgico 2 3 4 8 14 8 14 12 1.300 975
Total Carga Horria de disciplinas 30 30 30 30 30 30 30 30 4.800 3.600
PRTICA PROFISSIONAL
Desenvolvimento de Projeto Integrador 60 80 60
Estgio Curricular Supervisionado 340 453 340
Total de carga-horria de prtica profissional 0 0 0 0 0 60 340 0 533 400
SEMINRIOS CURRICULARES (obrigatrios)
Seminrio de Integrao Acadmica 10 13 10
Seminrio de Iniciao Pesquisa 15 15 40 30
Seminrio de Orientao para a Prtica Profissional 15 15 40 30
Seminrio de Filosofia, Cincia e Tecnologia 10 13 10
Seminrio de Sociologia do Trabalho 10 13 10
Seminrio de Qualidade de Vida e Trabalho 10 13 10
Total de carga-horria dos seminrios curriculares 10 0 15 15 15 10 25 10 133 100
TOTAL DE CARGA-HORRIA DO CURSO 5.467 4.100
Observao: A hora-aula considerada possui 45 minutos.
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5.2. PRTICA PROFISSIONAL
A prtica profissional proposta rege-se pelos princpios da equidade (oportunidade igual a
todos), flexibilidade (mais de uma modalidade de prtica profissional), aprendizado continuado
(orientao em todo o perodo de seu desenvolvimento) e superao da dicotomia entre teoria e prtica
(articulao da teoria com a prtica profissional) e acompanhamento ao desenvolvimento do estudante.
De acordo com as orientaes curriculares nacionais, a prtica profissional compreendida
como um componente curricular e se constitui em uma atividade articuladora entre o ensino, a pesquisa
e a extenso, balizadora de uma formao integral de sujeitos para atuar no mundo em constantes
mudanas e desafios. estabelecida, portanto, como condio indispensvel para obteno do Diploma
de tcnico de nvel mdio.
Dessa maneira, ser realizada por meio de Estgio Curricular e desenvolvimento de projetos de
pesquisa e/ou projetos de extenso, podendo ser desenvolvidos no prprio IFRN, na comunidade e/ou
em locais de trabalho, objetivando a integrao entre teoria e prtica, com base na
interdisciplinaridade, e resultando em relatrios sob o acompanhamento e superviso de um
orientador.
A prtica profissional ter carga horria mnima de 400 horas, dever ser devidamente
planejada, acompanhada e registrada, a fim de que se configure em aprendizagem significativa,
experincia profissional e preparao para os desafios do exerccio profissional, ou seja, uma
metodologia de ensino que atinja os objetivos propostos. Para tanto, deve se supervisionada como
atividade prpria da formao profissional e relatada pelo estudante. Os relatrios produzidos devero
ser escritos de acordo com as normas da ABNT estabelecidas para a redao de trabalhos tcnicos e
cientficos, e faro parte do acervo bibliogrfico da Instituio.
5.2.1. Desenvolvimento de Projetos
Os projetos podero permear todas as sries do curso, obedecendo s normas institudas pelo
IFRN, e devero contemplar o princpio da unidade entre teoria e prtica, a aplicao dos
conhecimentos adquiridos durante o curso, tendo em vista a interveno no mundo do trabalho, na
realidade social, de forma a contribuir para o desenvolvimento local a partir da produo de
conhecimentos, do desenvolvimento de tecnologias e da construo de solues para problemas. O
esprito crtico, a problematizao da realidade e a criatividade podero contribuir com os estudantes na
concepo de projetos de pesquisa, de extenso ou projetos didticos integradores que visem ao
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desenvolvimento cientfico e tecnolgico da regio ou contribuam para ampliar os conhecimentos da
comunidade acadmica.
Compreendida como uma metodologia de ensino que contextualiza e coloca em ao o
aprendizado, a prtica profissional, permeia assim todo decorrer do curso, no se configurando em
momentos distintos. Dessa forma, opta-se pelo projeto integrador como elemento impulsionador da
prtica, sendo includos os resultados ou parte dessa atividade, como integrante da carga horria da
prtica profissional. A metodologia a ser adotada poder ser por meio de pesquisas de campo, voltada
para um levantamento da realidade do exerccio da profisso de tcnico, levantamento de problemas
relativos s disciplinas objeto da pesquisa realizada ou por meio ainda, de elaborao de projetos de
interveno na realidade social, funcionando assim como uma preparao para o desempenho da
prtica profissional seja por estgio ou desenvolvimento de projetos de pesquisa e de interveno.
Com base nos projetos integradores, de extenso e/ou de pesquisa desenvolvidos, o estudante
desenvolver um plano de trabalho, numa perspectiva de projeto de pesquisa, voltado para a prtica
profissional, contendo os passos do trabalho a ser realizado. Dessa forma, a prtica profissional se
constitui num processo contnuo na formao tcnica, dever ser realizada a partir de um plano a ser
acompanhado por um orientador da prtica e resultar em relatrio tcnico.
5.2.2. Estgio Curricular
O estgio supervisionado concebido como uma prtica educativa e como atividade curricular
intencionalmente planejada, integrando o currculo do curso e com carga horria acrescida ao mnimo
estabelecido legalmente para a habilitao profissional. O estgio (no obrigatrio) poder ser realizado
a partir da terceira srie do curso, obedecendo s normas institudas pelo IFRN em consonncia com as
diretrizes curriculares da Resoluo CNE/CEB n 01/2004.
As atividades programadas para o estgio supervisionado devem manter uma correspondncia
com os conhecimentos terico-prticos adquiridos pelo estudante no decorrer do curso e devem estar
presentes nos instrumentos de planejamento curricular do curso.
O estgio acompanhado por um professor orientador para cada aluno, em funo da rea de
atuao no estgio e das condies de disponibilidade de carga-horria dos professores. So
mecanismos de acompanhamento e avaliao de estgio:
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a) plano de estgio aprovado pelo professor orientador e pelo professor da disciplina campo
de estgio;
b) reunies do aluno com o professor orientador;
c) visitas escola por parte do professor orientador, sempre que necessrio;
d) relatrio tcnico do estgio supervisionado;
e) avaliao da prtica profissional realizada.
Quando no for possvel a realizao da prtica profissional da forma indicada no projeto de
curso, esta dever atender aos procedimentos de planejamento, acompanhamento e avaliao do
projeto de prtica profissional, que ser composto pelos seguintes itens:
a) apresentao de um plano de atividades, aprovado pelo orientador;
b) reunies peridicas do aluno com o orientador;
c) elaborao e apresentao de um relatrio tcnico; e
d) avaliao da prtica profissional realizada.
5.3. DIRETRIZES CURRICULARES E PROCEDIMENTOS PEDAGGICOS
Este projeto pedaggico de curso deve ser o norteador do currculo no Curso Tcnico Integrado
em Mecatrnica. Caracteriza-se, portanto, como expresso coletiva, devendo ser avaliado peridica e
sistematicamente pela comunidade escolar, apoiados por uma comisso avaliadora com competncia
para a referida prtica pedaggica. Qualquer alterao deve ser vista sempre que se verificar, mediante
avaliaes sistemticas anuais, defasagem entre perfil de concluso do curso, objetivos e organizao
curricular frente s exigncias decorrentes das transformaes cientficas, tecnolgicas, sociais e
culturais. Entretanto, as possveis alteraes podero ser efetivadas mediante solicitao aos conselhos
competentes.
A educao profissional tcnica integrada de nvel mdio ser oferecida a quem tenha concludo
o ensino fundamental, sendo o curso planejado de modo a conduzir o(a) discente a uma habilitao
profissional tcnica de nvel mdio que tambm lhe dar direito continuidade de estudos na educao
superior.
Os princpios pedaggicos, filosficos e legais que subsidiam a organizao, definidos neste
projeto pedaggico de curso, nos quais a relao teoria-prtica o princpio fundamental associado
estrutura curricular do curso, conduzem a um fazer pedaggico, em que atividades como prticas
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interdisciplinares, seminrios, oficinas, visitas tcnicas e desenvolvimento de projetos, entre outros,
esto presentes durante os perodos letivos.
O trabalho coletivo entre os grupos de professores da mesma base de conhecimento e entre os
professores de base cientfica e da base tecnolgica especfica imprescindvel construo de prticas
didtico-pedaggicas integradas, resultando na construo e apreenso dos conhecimentos pelos
estudantes numa perspectiva do pensamento relacional. Para tanto, os professores devero
desenvolver aulas de campo, atividades laboratoriais, projetos integradores e prticas coletivas
juntamente com os estudantes. Para essas atividades, os professores tm, disposio, horrios para
encontros ou reunies de grupo, destinados a um planejamento antecipado e acompanhamento
sistemtico.
Considera-se a aprendizagem como processo de construo de conhecimento, em que partindo
dos conhecimentos prvios dos alunos, os professores assumem um fundamental papel de mediao,
idealizando estratgias de ensino de maneira que a partir da articulao entre o conhecimento do senso
comum e o conhecimento escolar, o aluno possa desenvolver suas percepes e convices acerca dos
processos sociais e de trabalho, construindo-se como pessoas e profissionais com responsabilidade
tica, tcnica e poltica em todos os contextos de atuao.
Neste sentido, a avaliao da aprendizagem assume dimenses mais amplas, ultrapassando a
perspectiva da mera aplicao de provas e testes para assumir uma prtica diagnstica e processual
com nfase nos aspectos qualitativos.
A realizao de projetos integradores surge em resposta forma tradicional de ensinar. Significa
que o ensino por projetos uma das formas de organizar o trabalho escolar, levando os alunos busca
do conhecimento a partir da problematizao de temas, do aprofundamento dos estudos, do dilogo
entre diferentes reas de conhecimentos - interdisciplinaridade e do desenvolvimento de atitudes
colaborativas e investigativas. Essa proposta visa construo de conhecimentos significativos e deve
estar contemplada em projetos interdisciplinares, que podem ser adotados como atividades inovadoras,
eficazes e eficientes no processo de ensino e aprendizagem.
Na condio de alternativa metodolgica como um componente organizador do currculo, o
trabalho com projetos promove a integrao entre os estudantes, os educadores e o objeto de
conhecimento, podendo ser desenvolvido de modo disciplinar ou interdisciplinar; esta ltima
possibilitando a integrao entre os contedos, as disciplinas e entre diferentes reas do conhecimento.
Dessa forma, favorece a aprendizagem dos alunos, tanto de contedos conceituais, como de contedos
procedimentais e atitudinais, visto que so estabelecidas etapas que envolvem o planejamento, a
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execuo e a avaliao das aes e resultados encontrados. Essa forma de mediao da aprendizagem,
exige a participao ativa de alunos e de educadores, estabelece o trabalho em equipe, bem como a
definio de tarefas e metas em torno de objetivos comuns a serem atingidos.
Assim, sugere-se nesse PPC que seja desenvolvido, pelo menos, um projeto integrador ou
interdisciplinar no decorrer do curso com vistas a melhor possibilitar a integrao do currculo, viabilizar
a prtica profissional e estabelecer a interdisciplinaridade como diretriz pedaggica das aes
institucionais.
5.4. INDICADORES METODOLGICOS
Neste projeto pedaggico de curso, a metodologia entendida como um conjunto de
procedimentos empregados para atingir os objetivos propostos para a integrao da Educao Bsica
com a Educao Profissional, assegurando uma formao integral dos estudantes. Para a sua
concretude, recomendado considerar as caractersticas especficas dos alunos, seus interesses,
condies de vida e de trabalho, alm de observar os seus conhecimentos prvios, orientando-os na
(re)construo dos conhecimentos escolares, bem como na especificidade do curso.
O estudante vive as incertezas prprias do atual contexto histrico, das condies sociais,
psicolgicas e biolgicas. Em razo disso, faz-se necessria adoo de procedimentos didtico-
pedaggicos, que possam auxili-los nas suas construes intelectuais, procedimentais e atitudinais, tais
como:
problematizar o conhecimento, buscando confirmao em diferentes fontes;
reconhecer a tendncia ao erro e iluso;
entender a totalidade como uma sntese das mltiplas relaes que o homem estabelece na
sociedade;
reconhecer a existncia de uma identidade comum do ser humano, sem esquecer-se de
considerar os diferentes ritmos de aprendizagens e a subjetividade do aluno;
adotar a pesquisa como um princpio educativo;
articular e integrar os conhecimentos das diferentes reas sem sobreposio de saberes;
adotar atitude inter e transdisciplinar nas prticas educativas;
contextualizar os conhecimentos sistematizados, valorizando as experincias dos alunos,
sem perder de vista a (re) construo do saber escolar;
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organizar um ambiente educativo que articule mltiplas atividades voltadas s diversas
dimenses de formao dos jovens e adultos, favorecendo a transformao das informaes
em conhecimentos diante das situaes reais de vida;
diagnosticar as necessidades de aprendizagem dos (as) estudantes a partir do levantamento
dos seus conhecimentos prvios;
elaborar materiais impressos a serem trabalhados em aulas expositivas dialogadas e
atividades em grupo;
elaborar e executar o planejamento, registro e anlise das aulas realizadas;
elaborar projetos com objetivo de articular e inter-relacionar os saberes, tendo como
princpios a contextualizao, a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade;
utilizar recursos tecnolgicos para subsidiar as atividades pedaggicas;
sistematizar coletivos pedaggicos que possibilitem os estudantes e professores refletir,
repensar e tomar decises referentes ao processo ensino-aprendizagem de forma
significativa; e
ministrar aulas interativas, por meio do desenvolvimento de projetos, seminrios, debates,
atividades individuais e outras atividades em grupo.
6. CRITRIOS DE AVALIAO DA APRENDIZAGEM
Neste projeto pedaggico de curso, considera-se a avaliao como um processo contnuo e
cumulativo. Nesse processo, so assumidas as funes diagnstica, formativa e somativa de forma
integrada ao processo ensino-aprendizagem, as quais devem ser utilizadas como princpios orientadores
para a tomada de conscincia das dificuldades, conquistas e possibilidades dos estudantes. Igualmente,
deve funcionar como instrumento colaborador na verificao da aprendizagem, levando em
considerao o predomnio dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
A proposta pedaggica do curso prev atividades avaliativas que funcionem como instrumentos
colaboradores na verificao da aprendizagem, contemplando os seguintes aspectos:
adoo de procedimentos de avaliao contnua e cumulativa;
prevalncia dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos;
incluso de atividades contextualizadas;
manuteno de dilogo permanente com o aluno;
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consenso dos critrios de avaliao a serem adotados e cumprimento do estabelecido;
disponibilizao de apoio pedaggico para aqueles que tm dificuldades;
adoo de estratgias cognitivas e metacognitivas como aspectos a serem considerados nas
avaliaes;
adoo de procedimentos didtico-pedaggicos visando melhoria contnua da
aprendizagem;
discusso, em sala de aula, dos resultados obtidos pelos estudantes nas atividades
desenvolvidas; e
observao das caractersticas dos alunos, seus conhecimentos prvios integrando-os aos
saberes sistematizados do curso, consolidando o perfil do trabalhador-cidado, com vistas
(re) construo do saber escolar.
A avaliao do desempenho escolar feita por disciplinas e bimestres, considerando aspectos
de assiduidade e aproveitamento, conforme as diretrizes da LDB, Lei n. 9.394/96. A assiduidade diz
respeito frequncia s aulas tericas, aos trabalhos escolares, aos exerccios de aplicao e atividades
prticas. O aproveitamento escolar avaliado atravs de acompanhamento contnuo dos estudantes e
dos resultados por eles obtidos nas atividades avaliativas.
Os critrios de verificao do desempenho acadmico dos estudantes so tratados pela
Organizao Didtica do IFRN.
7. CRITRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E DE CERTIFICAO DE CONHECIMENTOS
No mbito deste projeto pedaggico de curso, compreende-se o aproveitamento de estudos
como a possibilidade de aproveitamento de disciplinas estudadas em outro curso de educao
profissional tcnica de nvel mdio; e a certificao de conhecimentos como a possibilidade de
certificao de saberes adquiridos atravs de experincias previamente vivenciadas, inclusive fora do
ambiente escolar, com o fim de alcanar a dispensa de disciplinas integrantes da matriz curricular do
curso, por meio de uma avaliao terica ou terica-prtica, conforme as caractersticas da disciplina.
Os aspectos operacionais do aproveitamento de estudos e da certificao de conhecimentos,
adquiridos atravs de experincias vivenciadas previamente ao incio do curso, so tratados pela
Organizao Didtica do IFRN.
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8. INSTALAES E EQUIPAMENTOS
De acordo com as orientaes contidas no Catlogo Nacional de Cursos Tcnicos, a instituio
ofertante, dever cumprir um conjunto de exigncias que so necessrias ao desenvolvimento curricular
para a formao profissional com vistas a atingir um padro mnimo de qualidade. O Quadro 2 a seguir
apresenta a estrutura fsica necessria ao funcionamento do Curso Tcnico Integrado em Mecatrnica.
Os quadros de 3 a 11 apresentam a relao detalhada dos laboratrios especficos.
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Quadro 2 Quantificao e descrio das instalaes mnimas necessrias ao funcionamento do curso.
Qtde. Espao Fsico Descrio
04 Salas de Aula Com 40 carteiras, condicionador de ar, disponibilidade para utilizao de computador com projetor multimdia.
01 Sala de Audiovisual Com 60 cadeiras, projetor multimdia, computador, televisor, DVD player.
01 Sala de videoconferncia Com 40 carteiras, equipamento de videoconferncia, condicionador de ar, computador e televisor.
01 Auditrio Com 100 lugares, projetor multimdia, notebook, sistema de caixas acsticas e microfones.
01 Biblioteca Com espao de estudos individual e em grupo, e acervo bibliogrfico e de multimdia especficos.
01 Laboratrio de Informtica
Com 20 mquinas, software e projetor multimdia.
01 Laboratrio de Lnguas estrangeiras
Com 40 carteiras, projetor multimdia, computador, televisor 29, DVD player e equipamento de som amplificado.
01 Laboratrio de Biologia Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos.
01 Laboratrio de Qumica Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos.
01 Laboratrio de Fsica Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos.
01 Laboratrio de Matemtica
Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos.
01 Laboratrio de Estudos de Informtica
Com computadores, para apoio ao desenvolvimento de trabalhos por alunos
01 Laboratrio de Automao e Instrumentao Industrial
Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos
01 Laboratrio de Eletricidade e Eletrnica
Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos
01 Laboratrio de Mecnica e Tornearia;
Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos
01 Laboratrio de Tecnologia Mecnica
Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos
01
Laboratrios de Comandos Eltricos e Acionamento de Mquinas
Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos
01 Laboratrio de Metrologia
Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos
01 Laboratrio de Informtica Industrial
Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos
01 Laboratrio Sistemas Flexveis de Manufatura
Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos
01 Laboratrio de Robtica Industrial
Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos
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Quadro 3 Equipamentos para o Laboratrio de Automao e Instrumentao Industrial.
Laboratrio: Automao e Instrumentao
Industrial
rea (m2) m
2 por estao m
2 por aluno
60 6 1,5
Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros)
Qtde. Especificaes
01 Planta Didtica PD3
03 Transmissor de Temperatura
03 Transmissor de Presso
03 Conversor de Corrente para Foundation Fieldbus com 3 canais
03 Conversor Foundation Fieldbus para Corrente com 3 canais
02 Interface conversora Serial RS-232/RS-485
03 Bancada de Treinamento Pneumtica e Eletropneumtica
01 Bancada de Treinamento Hidrulica e Eletrohidrulica
01 Planta Didtica de Instrumentao e Controle
01 Compressor de Ar motor 5HP 20 ps 250 litros
04 Computadores com processador de no mnimo 2.4GHZ, com 4GB de Memria RAM e HD 500GB
Quadro 4 Equipamentos para o Laboratrio de Eletricidade e Eletrnica.
Laboratrio: Comandos Eletricidade e Eletrnica. rea (m
2) m
2 por estao m
2 por aluno
60 6 1,5
Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros)
Qtde. Especificaes
05 Osciloscpio digital com alimentao de 0 ~ 240 v com faixa de leitura a 0 a 400V e banda de frequncia de 100 MHz ou superior
05 Osciloscpio analgico com alimentao de 0 ~240v com faixa de leitura a 0 a 400V e banda de frequencia de 60 MHz ou superior
10 Gerador de Funes 2MHz - MFG4201A.
10 Fonte Digital 32V/3A Tripla - Potencimetro Multivoltas - MPL3303M.
10 Multimetro Digital
10 Multmetros digitais cat ii de 750 v ac e 1000 v dc, 20 a, 2000 m, com medio de hfe, frequncia, capacitncia e temperatura
10 Alicate Ampermetro Digital - ET3157.
10 Alicate Wattmetro Cat.III - 33/4D./RS232?Temp./Med.Harmnica(THD). ET-4090
10 Protoboard (matriz de contatos) de 1100 furos, nmero de bornes de alimentao: 3 : v1 , v2 e zero, nmero de tabletes bsicos: 2, material corpo tablete: abs, material contato: bronze fosforoso com banho de nquel prata, material base: abs, espaamento entre contatos 0,1", tolerncia de insero: 0,3 a 0,7 mm, resistncia de contato: < 2mw, corrente mxima: 3, rigidez dieltrica: 500 vdc.
05 Testador de cabos portatil utp com display de lcd mnimo de 16 dgitos.
05 Varivolt monofsico de 500 va 50/60 hz com entrada de 0-220 v e sada de 250 v - 2a
10 Sistema de programao e gravao de FPGA
10 kits didticos para treinamento em eletrnica digital alimentado em 220 v
20 Conjuntos didticos de Microcontroladores da famlia 8051
05 Gravadores universais.
10 Dcada capacitiva
10 Dcada resistiva
10 Frequencimetro digital de bancada, para medida de frequncia de 0,01 Hz a 2,4 GHz ou superior com dois canais.
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Quadro 5 Equipamentos para o Laboratrio de Mecnica e Tornearia.
Laboratrio: Mecnica e Tornearia rea (m
2) m
2 por estao m
2 por aluno
200 15/10/5 2
Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros)
Qtde. Especificaes
Equipamentos
06 Tornos Mecnicos Universal.
03 Fresadoras Universais.
01 Retifica Plana.
01 Retifica Cilndrica.
03 Motos Esmeril de bancada.
05 Bancadas de Morsas.
01 Furadeira de bancada.
01 Furadeira de Coluna.
01 Compressor 350 libras.
02 Mquinas de solda eltrica.
01 Mquina de solda MIG.
20 Aventais.
20 Luvas.
20 Mscaras para solda.
20 Polaina de couro.
20 culos de segurana.
02 Extintores de incndio.
05 Paquimetros 150mm 0,05mm.
05 Paquimetros 150mm 0,02mm.
05 Transferidores (gonimetros).
01 Desempeno ferro fundido.
03 Relgios comparadores com base magntica.
01 Relgio apalpador.
01 Pente de rosca.
01 Pente de raio.
01 Calibrador de folga.
05 Esquadros de luz.
05 Brocas de Centrar.
05 Chaves Cossinetes.
05 Jogos de Broca.
05 Jogos de Chaves Fixas.
Quadro 6 Equipamentos para o Laboratrio de Tecnologia Mecnica.
Laboratrio: Tecnologia Mecnica rea (m
2) m
2 por estao m
2 por aluno
60 6 1,5
Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros)
Qtde. Especificaes
01 Durmetro Rockwell.
01 Durmetro Brinell/Vickers.
01 Mquina de trao.
01 Mquina impacto.
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01 Microscpio Metalogrfico.
01 Mquina de corte a disco com refrigerao.
01 Forno para tratamento trmico.
01 Mquina de Embutimento.
04 Lixadeiras manuais.
04 politrizes.
15 beckers.
15 pipetas.
15 buretas.
Quadro 7 Equipamentos para o Laboratrio de Comandos Eltricos e Acionamento de Mquinas.
Laboratrio: Comandos Eltricos e Acionamento de Mquinas
rea (m2) m
2 por estao m
2 por aluno
Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros)
Qtde. Especificaes
01 Conjunto Didtico - Controle de Velocidade de Motores CA
01 Conjunto Didtico - Controle de Velocidade de Motores CC.
01 Conjunto Didtico - KIT eletrotcnica
01 Conjunto Didtico - KIT Soft-Starter
01 Conjunto Didtico - KIT Servoacionamento
01 Conjunto Didtico - KIT Medidas eltricas
01 Conjunto Didtico SEW - Sincronismo de Inversores
01 Computador
01 Alicate Wattmetro
Quadro 8 Equipamentos para o Laboratrio de Metrologia.
Laboratrio: Metrologia rea (m
2) m
2 por estao m
2 por aluno
60 6 1,5
Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros)
Qtde. Especificaes
12 Paqumetros 150mm.
05 Micrometros de 0 25mm.
05 Micrometros de 25 50mm.
05 Micrometros de 50 75mm.
01 Altmetro 300mm.
04 Relgios comparadores.
01 Durmetro (aparelho para ensaio de dureza em metais).
01 Paqumetro digital.
01 Micrometro digital.
01 Jogo Blocos Padro.
01 Rugosmetro.
01 Relgio Apalpador.
01 Subto.
01 Desempeno de granito.
01 Comparador eletrnico.
01 Projetor de Perfil.
01 Gonimetro Universal.
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05 Gonimetros.
01 Pente de Rosca.
01 Pente de raio.
01 Calibrador de folga.
05 Esquadros de luz.
01 Rgua ou mesa seno.
01 Jogo de cilindro padro.
01 Calibrador de Temperatura TC-502 - Presys
01 Termmetro de Preciso PT-511- Presys
01 Estao de Calibrao da PRESYS Presso e Temperatura
01 Calibrador de Presso PC-507
Quadro 9 Equipamentos para o Laboratrio de Informtica Industrial.
Laboratrio: Informtica Industrial rea (m
2) m
2 por estao m
2 por aluno
Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros)
Qtde. Especificaes
20 KIT CLP HI TECNOLOGIA
20 Licena do Software Elipse E3 O Elipse E3 para superviso e controle de processos.
02 Licena do Software Labview 2010.
20 Computador
Quadro 10 Equipamentos para o Laboratrio de Sistemas Flexveis de Manufatura.
Laboratrio: Sistemas Flexveis de Manufatura rea (m
2) m
2 por estao m
2 por aluno
60 6 1,5
Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros)
Qtde. Especificaes
01 Rob industrial
01 Controlador de Rob
01 Painel de Controle.
01 Software de programao do Rob.
01 Estao de transporte e armazenagem de peas
01 Torno CNC.
01 Centro de Usinagem CNC.
15 Computador
01 Switch 24 portas.
15 Licenas Windows XP Professional edio portugus.
15 Licenas de Software de Simulao de Robs e Clulas Virtuais
15 Licenas de software CAD/CAM compatvel com mquina CNC.
Quadro 11 Equipamentos para o Laboratrio de Robtica.
Laboratrio: Robtica Industrial rea (m
2) m
2 por estao m
2 por aluno
60 6 1,5
Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros)
Qtde. Especificaes
15 Kits Robs manipuladores Robix Rascal RCS-6
15 Kits Robs Mveis LEGO.
02 Computador
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9. BIBLIOTECA
A Biblioteca dever operar com um sistema completamente informatizado, possibilitando fcil
acesso via terminal ao acervo da biblioteca.
O acervo dever estar dividido por reas de conhecimento, facilitando, assim, a procura por
ttulos especficos, com exemplares de livros e peridicos, contemplando todas as reas de abrangncia
do curso. Deve oferecer servios de emprstimo, renovao e reserva de material, consultas
informatizadas a bases de dados e ao acervo, orientao na normalizao de trabalhos acadmicos,
orientao bibliogrfica e visitas orientadas.
Devero estar disponveis para consulta e emprstimo, numa proporo de 6 (seis) alunos por
exemplar, no mnimo, 3 (trs) dos ttulos constantes na bibliografia bsica e 2 (dois) dos ttulos
constantes na bibliografia complementar das disciplinas que compem o curso, com uma mdia de 3
exemplares por ttulo.
10. PESSOAL DOCENTE E TCNICO-ADMINISTRATIVO
Os Quadros 12 e 13 descrevem, respectivamente, o pessoal docente e tcnico-administrativo,
necessrios ao funcionamento do Curso, tomando por base o desenvolvimento simultneo de uma
turma para cada perodo do curso, correspondente ao Quadro 1.
Quadro 12 Pessoal docente necessrio ao funcionamento do curso.
Descrio Qtde.
Formao Geral e Parte Diversificada
Professor com licenciatura plena em Matemtica 01
Professor com licenciatura plena em Fsica 01
Professor com licenciatura plena em Qumica 01
Professor com licenciatura plena em Biologia 01
Professor com licenciatura plena em Lngua Portuguesa 01
Professor com licenciatura plena em Lngua Inglesa 01
Professor com licenciatura plena em Lngua Espanhola e /ou Francs 01
Professor com licenciatura plena em Histria 01
Professor com licenciatura plena em Geografia 01
Professor com licenciatura plena em Sociologia 01
Professor com licenciatura plena em Filosofia 01
Professor com licenciatura plena em Artes 01
Professor com licenciatura plena em Educao Fsica 01
Professor com graduao na rea de Informtica 01
Professor com graduao na rea de Administrao 01
Formao Profissional
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Professor com graduao em Engenharia Eltrica/Computao 02
Professor com graduao em Engenharia Mecnica 02
Professor com graduao em Computao 02
Total de professores necessrios 06
Quadro 13 Pessoal tcnico-administrativo necessrio ao funcionamento do curso.
Descrio Qtde.
Apoio Tcnico
Profissional de nvel superior na rea de Pedagogia, para assessoria tcnica no que diz respeito s polticas educacionais da instituio, acompanhamento didtico pedaggico do processo de ensino aprendizagem e em processos avaliativos. Trabalho realizado coletivamente entre gestores e professores do curso.
01
Profissional tcnico de nvel mdio/intermedirio na rea de Cincias para manter, organizar e definir demandas dos laboratrios de apoio ao Curso.
01
Profissional tcnico de nvel mdio/intermedirio na rea de Informtica para manter, organizar e definir demandas dos laboratrios de apoio ao Curso.
01
Profissional tcnico de nvel mdio/intermedirio na rea de Eletrotcnica para manter, organizar e definir demandas dos laboratrios de apoio ao Curso.
01
Apoio Administrativo
Profissional de nvel mdio/intermedirio para prover a organizao e o apoio administrativo da secretaria do Curso.
01
Total de tcnicos-administrativos necessrios 05
Alm disso, necessria a existncia de um professor Coordenador de Curso, com graduao na
rea de Engenharia Eltrica, Computao ou Mecnica, responsvel pela gesto administrativa e
pedaggica, encaminhamentos e acompanhamento do Curso.
11. CERTIFICADOS E DIPLOMAS
Aps a integralizao dos componentes curriculares do Curso Tcnico de Nvel Mdio em
Mecatrnica, na forma Integrada, presencial, e da realizao da correspondente prtica profissional,
ser conferido ao egresso o Diploma de Tcnico em Mecatrnica.
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REFERNCIAS
BRASIL. Lei n 9.394, de 20/12/1996. Estabelece as diretrizes e bases da educao nacional. Braslia/DF: 1996. _________. Lei n 11.892, de 29/12/2008. Institui a Rede Federal de Educao Profissional, Cientfica e Tecnolgica, cria os Institutos Federais de Educao, Cincia e Tecnologia e d outras providncias. Braslia/DF: 2008. _________. Decreto N 5.154, de 23 de julho de 2004. Regulamenta o 2 do art. 36 e os arts. 39 a 41 da Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educao nacional, e d outras providncias. Braslia/DF: 2004. CENTRO FEDERAL DE EDUCAO TECNOLGICA DO RIO GRANDE DO NORTE. Projeto de reestruturao curricular. Natal: CEFET-RN, 1999. _________. Projeto poltico-pedaggico do CEFET-RN: um documento em construo. Natal: CEFET-RN, 2005. CIAVATTA, Maria e RAMOS, Marise (Orgs.). Ensino Mdio integrado: concepes e contradies. So Paulo: Cortez, 2005. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAO. Parecer CNE/CEB n 36/2004. Trata das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educao de Jovens e Adultos. Braslia/DF: 2004. _________. Resoluo CNE/CEB n 01/2000. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educao e Jovens e Adultos. Braslia/DF: 2000. _________. Resoluo CNE/CEB n 01/2004. Estabelece Diretrizes Nacionais para a organizao e a realizao de Estgio de alunos da Educao profissional e do Ensino Mdio, inclusive nas modalidades de Educao Especial e educao de Jovens e Adultos. Braslia/DF: 2004. _________. Resoluo CNE/CEB n 01/2005. Atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais definidas pelo Conselho Nacional de Educao para o Ensino Mdio e para a Educao Profissional Tcnica de nvel mdio s disposies do Decreto n 5.154/2004. Braslia/DF: 2005. _________. Parecer CNE/CEB n 39/2004. Trata da aplicao do Decreto n 5.154/2004 na Educao Profissional Tcnica de Nvel Mdio e no Ensino Mdio. Braslia/DF: 2004. _________. Parecer CNE/CEB n. 11/2008. Trata da proposta de instituio do Catlogo Nacional de Cursos Tcnicos. Braslia/DF: 2008. INSTITUTO FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE (IFRN). Projeto poltico-pedaggico do IFRN: uma construo coletiva. Natal/RN : IFRN, 2011. _________. Organizao Didtica do IFRN. Natal/RN : IFRN, 2011.
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MEC/SETEC. Catlogo Nacional dos Cursos Tcnicos. Disponvel em www.mec.gov.br (Acesso em 01/07/2011). Braslia/DF: 2008.
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ANEXO I PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NCLEO ESTRUTURANTE
Curso: Tcnico Integrado em Mecatrnica
Disciplina: Lngua Portuguesa e Literatura (1 ano) Carga-Horria: 90h (120 h/a)
EMENTA
Textualidade e discurso; cena enunciativa, intencionalidade discursiva; sequncias textuais; coeso e coerncia. Gneros textuais; variao lingustica; aspectos descritivos e normativos de Lngua Portuguesa; estudos literrios.
PROGRAMA Objetivos
Quanto gramtica:
Aperfeioar o conhecimento (terico e prtico) sobre as convenes relacionadas ao registro (ou norma) padro escrito(a).
Quanto leitura de textos:
Recuperar o tema e a inteno comunicativa dominante;
Reconhecer, a partir de traos caracterizadores manifestos, a(s) sequncia(s) textual(is) presente(s) e o gnero textual configurado;
Descrever a progresso discursiva;
Apropriar-se dos elementos coesivos e de suas diversas configuraes;
Avaliar o texto, considerando a articulao coerente dos elementos lingusticos, dos pargrafos e demais partes do texto; a pertinncia das informaes e dos juzos de valor; e a eficcia comunicativa.
Quanto produo de textos escritos:
Ler e produzir textos diversos, enfocando as sequncias representativas dos gneros estudados.
Quanto ao estudo de literatura:
Estudo dos gneros literrios, correlacionando-os cultura e histria. Considerar os aspectos temticos, composicionais e estilsticos.
Contedos
CONTEDO PROGRAMTICO
1. Sistema enunciativo-pragmtico do discurso
1.2 Cena de produo de texto; 1.3 Inteno comunicativa; 1.4 Conhecimentos necessrios leitura e produo de textos (enciclopdico, lingustico e interacionista). 1.5 Intencionalidade discursiva; 1.6 Gneros do discurso.
2. Texto
2.1 Concepes de lngua, sujeito, texto e sentido; 2.2 Texto e contexto.
3. Gnero textual
3.1 Conceito: contedo temtico, estilo e construo composicional; 3.2 Elementos de composio e estratgias discursivas; 3.3 Esferas discursivas.
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4. Pargrafo padro
4.1 Articuladores textuais; 4.3 Estrutura: tpico frasal/comentrio, 4.3 Progresso textual;
5. Tcnicas de leitura e produo do texto cientfico, especificamente o resumo
5.1Resumo 5.1.1 Conceito tcnicas de sumarizao e sntese, tipos de resumo: acadmico, cientfico, informativo e jornalstico (a sinopse). 5.1.2 Distino entre resumo e resenha.
6. Variao lingustica, usos, definies concepes da norma padro
6.1 Conceito 6.2 Tipos e classificao 6.3 Modalidade oral e escrita 6.4 Preconceito lingustico 6.5 Usos e concepes das variantes
7. Introduo ao estudo do texto literrio
7.1 Cotejamento entre literariedade e discurso literrio: 7.2 Texto temtico e texto figurativo; 7.3 Configuraes do literrio;
8. Coerncia textual
8.1 Fatores e nveis; 8.1.1 Pardia e parfrase; 8.1.2 Intertextualidade.
9. Informaes implcitas
9.1 Pressupostos 9.2 Subentendidos 10. Coeso textual
10.1 Referencial 10.2 Sequencial 11. Sequncias textuais e funes da linguagem 11.1 Conceito e apresentao das seis sequncias (dialogal, narrativa, descritiva, injuntiva, explicativa e argumentativa) 11.2 Funes: emotiva, conativa, referencial, ftica, metalngustica e potica; 12. Sequncia dialogal;
12.1 Macroestrutura e gneros; (entrevista, debate, texto dramtico, dilogos nas narrativas: novelas, contos e crnicas). 13. Sequncia descritiva
13.1 Macroestrutura e gneros; Estudo da crnica descritiva.
14. Sequncia narrativa
14.1 Macroestrutura e gneros A narrativa no literria e narrativa literria; 15. Modos de citar o discurso alheio
15.1 Discurso direto 15.2 Discurso indireto 15.3 Modalizao em discurso segundo 15.4 Ilha textual e discurso indireto livre.
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16. Estudo dos gneros literrios: a lenda
16.1 Discurso literrio e histria 16.2 As modalidades da Lenda 16.2.1A lenda como gnero literrio; 16.2.2 Leituras 16.2.3 Histria;
16.2.4 Aspectos temticos, composicionais da lenda; - Interseces com mito e formas simples; - Lendas indgenas. 17. Estudo dos gneros literrios: a novela
17.1 Discurso literrio e histria; 17.2 Tipos de novelas; 17.2.1 Leitura; 17.2.2 histrico; 17.2.3 teoria sobre a novela.
18. Estudo de gneros literrios: a pea de teatro
18.1 Discurso literrio e histria 18.2 As modalidades do texto de teatro 18.2.1 A pea de teatro 18.2.2 Leituras 18.2.3 Histria; 18.2.4 Aspectos temticos, composicionais do texto de teatro.
19. Estudo de gnero literrio: a saga
19.1 Discurso literrio e histria; 19.2 As modalidades da saga; 19.3 A saga como gnero literrio; 19.4 Origens da saga; 19.5 Discurso e Histria; 19.6 Aspectos temticos e composicionais da saga; 19.7 Caractersticas da saga.
20. Leitura
20.1 Gneros sugeridos: Pea teatral, crnica, notcia, seminrio, debate, entrevista, tirinha, piada, charge, nota, poema.
21. Produo Textual
Gneros textuais escritos em que predominem as sequncias estudadas; Gneros textuais orais: o seminrio.
22. Conhecimentos lingusticos
22.1 Variao lingustica; 22.2 Descrio e norma da lngua padro (NGB); 22.3 Aspectos descritivos e normativos da lngua padro 22.4 Observao, identificao, reflexo sobre as relaes dos nomes e o funcionamento das estruturas lingusticas; 22.5 Morfossintaxe do aspecto verbal.
Procedimentos Metodolgicos
Aula expositiva dialogada, leituras dirigidas, atividades individuais e/ou em grupo, seminrios, debates, discusso e exerccios com o auxlio das diversas tecnologias da comunicao e da informao. Projetos.
Utilizao de: textos tericos impressos produzidos e/ou adaptados pela equipe; exerccios impressos produzidos pela equipe; veculos de comunicao da mdia impressa, tais como jornais e revistas; obras representativas da literatura brasileira, africana e estrangeira; e textos produzidos pelos alunos;
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Recursos Didticos
Quadro branco, projetor multimdia, aparelho vdeo/udio/TV.
Avaliao
A avaliao ser contnua e processual por meio de atividades orais e escritas, como a produo de textos individuais e/ou em grupo, seminrios e apresentaes orais em sala, provas escritas, dirio de leitura, projeto de pesquisa e pster acadmico (iniciao cientfica).
Bibliografia Bsica
QUANTO LEITURA E PRODUO DE TEXTOS/ ESTUDO DA LNGUA PADRO
1 AZEREDO, Jos Carlos de. Gramtica Houaiss da Lngua Portuguesa. So Paulo: Publifolha, Instituto
Houaiss, 2008. 2 BECHARA, Evanildo. Gramtica escolar da Lngua Portuguesa. 2.ed. ampl. e atualizada pelo Novo
Acordo ortogrfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010. 3 CITELLI, Adilson (Coord.). Aprender e ensinar com textos no escolares. 4.ed. So Paulo: Cortez, 2002.
[Col. Aprender e ensinar com textos, Coord. Geral Lgia Chiappini, v. 3]. 4 COSTA, Srgio Roberto da. Dicionrio de gneros textuais. Belo Horizonte: Autntica, 2008. 5 DIONSIO, A.P.; BEZERRA, M. de S. (Orgs.). Tecendo textos, construindo experincias. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2003. 6 DIONSIO, Angela P.; MACHADO, Anna R.; BEZERRA, Maria A (Orgs.). Gneros textuais e ensino. Rio de
Janeiro: Lucerna, 2002. 7 DIONSIO, A.; HOFFNAGEL, J.C. (Orgs.). Gneros textuais, tipificao e interao. So Paulo: Codes,
2005. 8 MEURER, J.L.; BONINI, A.; MOTTA-ROTH, D. (Orgs.). Gneros: teorias, mtodos, debates. So Paulo:
Parbola Editorial, 2005. (Lngua [gem]; 14). 9 DISCINI, Norma. Comunicao nos textos. So Paulo: Contexto, 2005. 10 FIORIN, JOS Luiz; SAVIOLI, Francisco Plato. Lies de texto: leitura e redao. So Paulo: tica, 1996. 11 FIORIN, JOS Luiz; SAVIOLI, Francisco Plato. Para entender o texto: leitura e redao. 11.ed. So Paulo:
1995. 12 KOCH, Ingedore V.; ELIAS, Vanda M. Ler e escrever: estratgias de produo textual. So Paulo: Contexto,
2009. 13 KOCH, Ingedore V.; ELIAS, Vanda M. Ler e compreender: os sentidos do texto. So Paulo: Contexto, 2009. 14 KOCH, I. G. V. Desvendando os segredos do texto. So Paulo: Cortez, 2002. 15 LEIBRUDER, A. P. O discurso de divulgao cientfica. In: BRANDO, H. N. (Coord.). Gneros do discurso
na escola. So Paulo: Cortez, 2000, p. 229-253. (Coleo Aprender e ensinar com textos), v. 5. 16 MAINGUENEAU, Dominique. Anlise de textos de comunicao. 5.ed. Trad. Ceclia P. de Souza e Silva.
So Paulo: Cortez, 2001. 17 MARCUSCHI, L. A. Gneros textuais: definio e funcionalidade. In. DIONSIO, A. P,; MACHADO, A. A. ;
BEZERRA, M. A. B. (Orgs.). Gneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucena, 2002, p. 19-38. 18 MACHADO, Anna Rachel et al. (Org.). Planejar gneros acadmicos. So Paulo: Parbola Editorial, 2005. 19 ______. Resumo. So Paulo: Parbola Editorial, 2004. 20 SAUTCHUK, I. A produo dialgica do texto escrito: um dilogo entre escritor e leitor moderno. So
Paulo: Martins Fontes, 2003. QUANTO AO ESTUDO DA LITERATURA/ GNEROS LITERRIOS
1 BAKHTIN, Mikhail. Esttica e criao verbal. 3.ed. Trad. do francs Maria Ermantina Galvo; rev. Marina
Appenzeler. So Paulo: Martins Fontes, 2000. [col. Ensino Superior] 2 BERND, Zil. Literatura e identidade nacional. 2.ed. Porto Alegre: EdUFRGS, 2003. 3 BORDINI, Maria da Glria; AGUIAR, Vera Teixeira de. Literatura: formao do leitor: alternativas
metodolgicas. 2.ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993. [Novas Perspectivas; v.27] 4 BUZEN, Clcio; MENDONA, Mrcia (Orgs.). Portugus no ensino mdio e formao do professor.
So Paulo: Parbola ed., 2006. [Estratgias de ensino; V.2] 5 COSSON, Rildo. Letramento literrio: teoria e prtica. So Paulo: Contexto, 2006. 6 COSTA, Lgia Militz da; REMDIOS, Maria Luiza Ritzel. A tragdia: estrutura & histria. So Paulo: tica,
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1988. [Fundamentos; 28] 7 DONOFRIO, Salvatore. Teoria do texto. So Paulo: tica, 2003. [col. Bsica Universitria; v. I e v. II] 8 ECO, Umberto. Seis passeios pelos bosques da fico. 6.reimp. Trad. Hildegard Feist. So Paulo: Cia
das Letras, 2002. 9 ECO, U. Super-homem de massa. So Paulo: Perspectiva, 1991. [Debates; 238] 10 JOBIM, Jos Lus (Org.). Introduo aos gneros literrios. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1999. [srie Ponto
de Partida; vol. 2]. 11 KOTHE, Flvio. Literatura e sistemas intersemiticos. So Paulo: Cortez: Autores Associados, 1991. 12 __________. A narrativa trivial. Braslia: EdUNB, 1994. 13 LAJOLO, Marisa. Literatura: leitores e leitura. So Paulo: Moderna, 2001. 14 __________. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. So Paulo: tica, 1993. [Educao em
ao] 15 MACHADO, Irene. Literatura e redao: contedo e metodologia da lngua portuguesa. So Paulo:
Scipione, 1994. [Didtica - Classes de magistrio] 16 MAFRA, Nbio Dellane Ferraz. Leituras revelia da escola. Londrina: EdUEL, 2003. 17 MAINGUENEAU, Dominique. Discurso literrio. Trad. Adail Sobral. Contexto, 2006. 18 MELLO, Cristina. O ensino da literatura e a problemtica dos gneros. Coimbra: Almedina, 1998. 19 PAES, Jos Paulo. A aventura literatura: ensaios sobre fico e fices. 2.ed. So Paulo: Companhia das
Letras, 2001. 20 PINHEIRO, Hlder. A poesia na sala de aula. 3.ed. ver. e ampl. Campina Grande: Bagagem, 2007. 21 PINHEIRO, Hlder; NBREGA, Marta (Orgs.). Literatura: da crtica sala de aula. Campina Grande:
Bagagem, 2006. 22 SOARES, Anglica. Gneros literrios. 6.ed. So Paulo: tica, 2004. [srie Princpios; v.166]. 23 SODR, Muniz. Best-seller: a literatura de mercado. 2.ed. So Paulo: tica, 1988. [srie Pricpios; v.14] 24 STALLONI, Yves. Os gneros literrios. Trad. Flvia Nascimento. 2.ed. Rio de Janeiro: DIFEL, 2003. [col.
Enfoques. Letras]. 25 SOUZA, Florentina; LIMA Maria Nazar, (Organizao). Literatura afro-brasileira. Salvador: Centro de
Estudos Afro-Orientais; Braslia: Fundao Cultural Palmares, 2006. 26 TODOROV, Tzvetan. A literatura em perigo. Trad. Caio Meira. Rio de Janeiro: DIFEL, 2009. 27 __________. Gneros literrios. In: DUCROT, Oswald; TODOROV, Tzvetan. Dicionrio das cincias da
linguagem. Edio portuguesa orientada por Eduardo Prado Coelho. Lisboa: Publicaes Dom quixote,
1972. (Coleo informao e cultura; 4). 28 ZILBERMAN, Regina. Esttica da recepo e histria da literatura. 1.ed. 2.reimp. So Paulo: tica,
2004. [Fundamentos; v.41]
Bibliografia Complementar
1 BAGNO, Marcos. Pesquisa na escola: o que , como se faz. 2.ed. So Paulo: Ed. Loyola, 1999. 2 CAMARGO, T. N. de. Uso de Vrgula. Barueri, SP: Monole, 2005. (Entender o portugus;1). 3 FARACO, C. A. TEZZA, C. Oficina de texto. Petrpolis: Vozes, 2003. 4 FIGUEIREDO, L. C. A redao pelo pargrafo. Braslia: Editora Universidade Braslia, 1999. 5 FIGUEIREDO, Nbia Maria Almeida de. Mtodo e metodologia na pesquisa cientfica. 3.ed.So Caetano do Sul (SP):
Yendis, 2008. 6 GARCEZ, L. H. do C. Tcnica de redao: o que preciso saber para escrever. So Paulo: Martins Fontes, 2002.
Bibliografia suplementar:
1 ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. Dicionrio escolar da Lngua Portuguesa. 2.ed. So Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.
2 ARRUDA, Mauro; REIS, Alex. Leitura e redao de trabalhos acadmicos. Vitria [ES]: Oficina de Letras Ed., 2008. 3 DONOFRIO, Salvatore. Metodologia do trabalho intelectual. So Paulo: Atlas, 1999. 4 INSTITUTO ANTNIO HOUAISS. Escrevendo pela nova ortografia: como usar as regras do novo Acordo Ortogrfico da
Lngua Portuguesa. Coord. e assistncia Jos Carlos de Azeredo. 2.ed. So Paulo: Publifolha; Instituto Houaiss, 2008. 5 SILVA, Maurcio. O novo acordo ortogrfico da Lngua Portuguesa: o que muda, o que no muda, 4.reimp. So Paulo:
2009. 6 ZANOTTO, N. E-mail e carta comercial: estudo contrastivo de gnero textual. Rio de Janeiro: Lucerna; Caxias do Sul,
RS: Educar, 2005.
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Curso: Tcnico Integrado em Mecatrnica
Disciplina: Lngua Portuguesa e Literatura (2 ano) Carga-Horria: 90h (120 h/a)
EMENTA
Textualidade e discurso; cena enunciativa, intencionalidade discursiva; sequncias textuais; coeso e coerncia. Gneros textuais; variao lingustica; aspectos descritivos e normativos de Lngua Portuguesa; estudos literrios.
PROGRAMA Objetivos
Quanto gramtica:
Aperfeioar o conhecimento (terico e prtico) sobre as convenes relacionadas ao registro (ou norma) padro escrito(a).
Quanto leitura de textos:
Recuperar o tema e a inteno comunicativa dominante;
Reconhecer, a partir de traos caracterizadores manifestos, a(s) sequncia(s) textual(is) presente(s) e o gnero textual configurado;
Descrever a progresso discursiva;
Apropriar-se dos elementos coesivos e de suas diversas configuraes;
Avaliar o texto, considerando a articulao coerente dos elementos lingusticos, dos pargrafos e demais partes do texto; a pertinncia das informaes e dos juzos de valor; e a eficcia comunicativa.
Quanto produo de textos escritos:
Ler e produzir textos diversos, enfocando as sequncias representativas dos gneros estudados.
Quanto ao estudo de literatura:
Estudo dos gneros literrios, correlacionando-os cultura e histria. Considerar os aspectos temticos, composicionais e estilsticos.
Contedos
CONTEDO PROGRAMTICO
1. Conhecimentos lingusticos (variao lingustica, descrio e norma da lngua padro, aspectos
descritivos e normativos da lngua padro) 1.1. Reflexo sobre os processos de categorizao
1.1.1. Discusso dos conceitos de nome e verbo; 1.1.2. Relaes sujeito/predicado e complementos nominais e verbais; 1.1.3. Relaes do complemento nominal e do agente da passiva; 1.1.4. Relaes adjunto adverbial, adjunto adnominal, aposto e vocativo; 1.1.5. Relaes sintticas e o uso estilstico da vrgula; 1.1.6. Relaes sintticas e a percepo dos diferentes sentidos do texto.
2. Sequncia injuntiva
2.1. Macroestrutura; 2.2. Gneros textuais representantes da sequncia injuntiva.
3. 3.Sequncia argumentativa
3.1. Macroestrutura; 3.2 Gneros textuais representantes da sequncia argumentativa.
4. Estudo de gneros literrios: o conto
4,1 Discurso literrio e histria; 4.2 Tipos de conto:
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4.3 Conto popular; 4.1. Conto gtico; 4.2. Conto maravilhoso; 4.3. Conto de horror e mistrio; 4.4. Conto policial; 4.5. Leitura 4.6. Histrico. Estudo de gneros literrios: a crnica
5. Discurso literrio e histria 5.1 Tipos de crnica; 5.1.1 Leitura; 5.1.2 Histrico; 5.1.3 Teoria sobre a crnica; 5.1.4 Estudo sobre as narrativas de viagem; 5.1.5 Texto de fronteira: literatura e jornalismo. Estudo de gneros literrios: a tragdia
6. Discurso literrio e Histria 6.1. Tragdia como gnero literrio; 6.1.1Leitura: squilo, Sfocles e Eurpedes; 6.1.2 Origens da tragdia; 6.1.3Elementos fundamentais da tragdia (o coro; a ao). Estudo de gneros literrios: o mito
7 Discurso literrio e Histria: 7.1 O mito: as origens da narrativa;
7.1.1 O mito como gnero literrio; 7.1.2 O mundo do mito; 7.1.3 O sentido do mito; 7.1.4 Algumas classes do mito. Leitura
8 Gneros sugeridos: verbete, artigo informativo, receita, conto, manual, artigo de opinio, debate, dissertao, crnica entre outros. Produo textual
9 - Produo de textos escritos que abranjam as sequncias textuais estudadas; 10 - Gneros textuais orais: a exposio oral.
Procedimentos Metodolgicos
Aula expositiva dialogada, leituras dirigidas, atividades individuais e/ou em grupo, seminrios, debates, discusso e exerccios com o auxlio das diversas tecnologias da comunicao e da informao. Projetos.
Utilizao de: textos tericos impressos produzidos e/ou adaptados pela equipe; exerccios impressos produzidos pela equipe; veculos de comunicao da mdia impressa, tais como jornais e revistas; obras representativas da literatura brasileira, africana e estrangeira; e textos produzidos pelos alunos;
Recursos Didticos
Quadro branco, projetor multimdia, aparelho vdeo/udio/TV.
Avaliao
A avaliao ser contnua e processual por meio de atividades orais e escritas, como a produo de textos individuais e/ou em grupo, seminrios e apresentaes orais em sala, provas escritas, dirio de leitura, projeto de pesquisa e pster acadmico (iniciao cientfica).
Bibliografia Bsica
QUANTO LEITURA E PRODUO DE TEXTOS/ ESTUDO DA LNGUA PADRO
1. AZEREDO, Jos Carlos de. Gramtica Houaiss da Lngua Portuguesa. So Paulo: Publifolha, Instituto
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Houaiss, 2008. 2. BECHARA, Evanildo. Gramtica escolar da Lngua Portuguesa. 2.ed. ampl. e atualizada pelo Novo
Acordo ortogrfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010. 3. CITELLI, Adilson (Coord.). Aprender e ensinar com textos no escolares. 4.ed. So Paulo: Cortez,
2002. [Col. Aprender e ensinar com textos, Coord. Geral Lgia Chiappini, v. 3]. 4. COSTA, Srgio Roberto da. Dicionrio de gneros textuais. Belo Horizonte: Autntica, 2008. 5. DIONSIO, A.P.; BEZERRA, M. de S. (Orgs.). Tecendo textos, construindo experincias. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2003. 6. DIONSIO, Angela P.; MACHADO, Anna R.; BEZERRA, Maria A (Orgs.). Gneros textuais e ensino. Rio
de Janeiro: Lucerna, 2002. 7. DIONSIO, A.; HOFFNAGEL, J.C. (Orgs.). Gneros textuais, tipificao e interao. So Paulo: Codes,
2005. 8. MEURER, J.L.; BONINI, A.; MOTTA-ROTH, D. (Orgs.). Gneros: teorias, mtodos, debates. So Paulo:
Parbola Editorial, 2005. (Lngua [gem]; 14). 9. DISCINI, Norma. Comunicao nos textos. So Paulo: Contexto, 2005. 10. FIORIN, JOS Luiz; SAVIOLI, Francisco Plato. Lies de texto: leitura e redao. So Paulo: tica,
1996. 11. FIORIN, JOS Luiz; SAVIOLI, Francisco Plato. Para entender o texto: leitura e redao. 11.ed. So
Paulo: 1995. 12. KOCH, Ingedore V.; ELIAS, Vanda M. Ler e escrever: estratgias de produo textual. So Paulo:
Contexto, 2009. 13. KOCH, Ingedore V.; ELIAS, Vanda M. Ler e compreender: os sentidos do texto. So Paulo: Contexto,
2009. 14. KOCH, I. G. V. Desvendando os segredos do texto. So Paulo: Cortez, 2002. 15. LEIBRUDER, A. P. O discurso de divulgao cientfica. In: BRANDO, H. N. (Coord.). Gneros do
discurso na escola. So Paulo: Cortez, 2000, p. 229-253. (Coleo Aprender e ensinar com textos), v. 5. 16. MAINGUENEAU, Dominique. Anlise de textos de comunicao. 5.ed. Trad. Ceclia P. de Souza e Silva.
So Paulo: Cortez, 2001. 17. MARCUSCHI, L. A. Gneros textuais: definio e funcionalidade. In. DIONSIO, A. P,; MACHADO, A. A. ;
BEZERRA, M. A. B. (Orgs.). Gneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucena, 2002, p. 19-38. 18. MACHADO, Anna Rachel et al. (Org.). Planejar gneros acadmicos. So Paulo: Parbola Editorial,
2005. 19. ______. Resumo. So Paulo: Parbola Editorial, 2004. 20. SAUTCHUK, I. A produo dialgica do texto escrito: um dilogo entre escritor e leitor moderno. So
Paulo: Martins Fontes, 2003. QUANTO AO ESTUDO DA LITERATURA/ GNEROS LITERRIOS
1. BAKHTIN, Mikhail. Esttica e criao verbal. 3.ed. Trad. do francs Maria Ermantina Galvo; rev. Marina
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