Tecendo Sonhos Principais resultados
Junho de 2015 à maio de 2016
Parceria: BrazilFoundation Foto: Márcio Pimenta
Visão Estratégica
1. Advocacy: Governo, empresas e organizações sociais
3. Atuação na base
Fortalecimento de
Empreendedores imigrantes
(donos de oficinas de costura)
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2. Tecnologia como elo de
fortalecimento
Startup ALINHA
4. Disseminação
do tema
Trabalhar em rede com
diferentes setores e
organizações, entendendo e
respeitando o papel de cada
ator para a transformação
efetiva, e disseminando o
conhecimento adquirido.
Estratégias de atuação
Público beneficiados:
imigrantes donos de oficina de
costura ou que querem abrir um
novo negócio.
Região: Grande São Paulo
Visão Estratégica
2. Atuação na
base
Objetivos específicos
Ter uma
metodologia
consolidada
que ajude de
fato a
mudança e
melhoria das
oficinas de
costura
formada por
imigrantes.
• 03 Organizações sociais parceiras especialistas em
imigração como aliadas ao projeto (multiplicadores) :
PAL, CAMI e Si Yo Puedo
• 09 multiplicadores treinados para replicação das
metodologias de iniciantes e Oficinas de Costura
(organizações aliadas e ALINHA)
• Melhoria no sistema de acompanhamento com as
aliadas (termômetro e visitas de monitoramento
durante treinamentos)
• 100% dos empreendedores apoiados com aumento
do IIE (Índice de Inclusão Empreendedora)
Donos de
Oficina
Encontro 8: Pré estreia, confraternização e
certificados
8 Encontros 9 Encontros
Iniciantes
Metodologias aplicadas
Foram aplicadas duas metodologias diferentes:
Iniciantes: imigrantes que querem abrir um novo negócio independentemente da área de atividade
econômica (1 turma)
Donos de oficinas de costura: para imigrantes que já possuem uma oficina/atuante (5 turmas).
• 93 empreendedores cadastrados para participarem dos
treinamentos
• 64 empreendedores beneficiados (deram continuidade nos treinamentos
e foram pelo menos em 2 encontros)
13
18
15
13
3
2
Beneficiados atendidos
46 Donos de oficina: 18 iniciantes:
No Tecendo Sonhos, 100% dos empreendedores apoiados apresentaram
aumento do seu IIE.
Acreditamos que a alteração da metodologia produziu resultados importantes para
a capacitação dos empreendedores donos de oficina. Ainda se faz necessário
fortalecer alguns temas (visão de mercado, produtividade). A reformulação da
metodologia priorizou o conhecimento de temas (O que sei) e menos questões
comportamentais (Quem sou), devendo ser fortalecido na próxima revisão
metodológica.
As atividades comportamentais e percepção do comportamento do grupo são
questões que precisam ser reforçadas com as aliadas, para que possam lidar
melhor com ambas as metodologias (donos de oficina e iniciantes). É um fato que
saber lidar com estas questões demanda mais conhecimento e experiência de
facilitação de grupos. Assim, o treinamento das aliadas também deve ser revisado.
As capacitações tem um papel importante para a autonomia e abertura de novos
caminhos pelos empreendedores. O trabalho deve continuar após o encerramento
deste projeto, via ALINHA e mentores, assim como a articulação com outros
autores (governo, empresas e sociedade civil) para transformação da cadeia da
moda.
Índice de Inclusão Empreendedora
Em 2014, 84% dos microempreendedores
aumentaram seu IIE na Aliança
Empreendedora
Todos os microempreendedores apoiados
respondem ao questionário do IIE duas vezes:
uma antes do início das capacitações, e uma
depois. Dessa forma, é possível avaliar de
forma completa o seu desenvolvimento durante
o período das capacitações.
38% mulheres
95% bolivianos
2% brasileiros
2% paraguaio
7% recebe ajuda do
governo (3)
Média 34 anos
Perfil dos beneficiados
62% mulheres
91% bolivianos
9% chilenos
0% recebe ajuda do
governo
Média 36 anos
DONOS DE OFICINA: INICIANTES:
70% possuem internet
Média 6,3 máquinas
Máx 10 máquinas
Min 3 máquinas
24% Fundamental completo/incompleto
64% Médio completo/incompleto
9% Superior completo/incompleto
49% estão formalizados
Média 2,6 funcionários
Máx 8 funcionários
Min 1 funcionário
DONOS DE OFICINA: INICIANTES:
91% possuem internet
18% Fundamental completo/incompleto
73% Médio completo/incompleto
9% Superior completo/incompleto
100% não são formalizados
(3 com negócio)
Perfil dos beneficiados
Com a reformulação da metodologia em 2015, adaptada para oficinas de costura formada por imigrantes,
decidimos criar um questionário que mede o quanto os empreendedores apoiados sabem sobre a temática
escravo contemporâneo e imigração e como se veem nessa . Aplicamos este questionário no
primeiro encontro e no ultimo para verificarmos se a metodologia utilizada traz novas informações e
sensibilização sobre este tema.
Em todos os temas, trabalhamos de forma interdisciplinar essa temática. Veja abaixo os resultados:
1. Houve um aumento de 32% dos donos de oficina que dizem saber exatamente o que é considerado
trabalho análogo ao escravo no Brasil, no entanto, quando verificado, somente 23% se aproximam da
definição correta.
2. As resposta à pergunta escravo e trabalho análogo ao escravo são
permaneceram iguais nas duas aplicações.
3. imigrantes vivem em situação análoga a escrava em muitas oficinas de costura em São
tivemos um aumento de 13% daqueles que concordam com a e uma redução de
11% dos que concordam em parte com esta frase.
Beneficiados: O que sabem sobre a
temática
4. Aumento de 23% dos empreendedores afirmando saberem porque os preços pagos por peça às
oficinas de costura são baixo.
5. Aumento de 33% número de empreendedores afirmando saber por que muitas das oficinas de
costura não são formalizadas.
CONCLUSÃO: houve impacto
o questionário e fortalecer a formação
dos facilitadores, para conseguirmos um resultado significativo.
Avaliamos esse resultado junto ao conselho consultivo do projeto, e concluirmos que este questionário precisa
de algumas reformulações. Iremos adaptá-lo conforme os conceitos de trabalho escravo contemporâneo artigo
149 do Código Penal brasileiro.
O que sabem sobre a temática
Tivemos desafios para realizar a gestão de dados da primeira rodada das
turmas por dificuldade das organizações aliadas entregarem os dados
necessários. Para isso, utilizamos uma nova ferramenta (Gamification) para
melhorar a visualização de suas entregas e aumentar suas
responsabilidades. Foi criado um Termômetro, onde cada organização
visualiza sua pontuação nas diferentes competências e possui o
comparativo de como deveriam estar (vide gráfico acima).
Isso facilitou a visualização do que precisam entregar e respectivos prazos.
A ideia é melhorar essa ferramenta com o início da parceria com o Inst.
C&A onde teremos recurso para termos mais dedicação para a formação
das organizações e ter recompensas que estimulem as suas entregas.
Cada turma (6 no total) recebeu 2 visitas da equipe da Aliança
Empreendedora durante o curso oferecido pelas aliadas, com a finalidade
de apoiá-las, conhecer o trabalho em campo e tirar dúvida das
organizações. Além das visitas, foram realizadas reuniões mensais e
plantões de dúvidas. Este ultimo ainda pouco utilizado pelas maioria das
organizações.
100%
80%
40%
20%
62% 53%
76%
Termômetro de trabalho com as
Aliadas 60%
1. 26 mentores treinados
2. 11 especialistas voluntários de apoio para mentores
(comunicação, advogados, regularização de documentos)
3. 24 empreendedores em mentoria
4. 06 empreendedores desistentes no primeiro matching de 11
5. 2 mentores desistentes
Maior adesão dos empreendedores que fizeram o matching
pessoalmente e logo após o treinamento
Programa de mentoria
DIAGNÓSTICO Trabalho de base - resultados
Encontro nacional
Aliança Empreendedora 2015
Encontro de formalização e participação da ALINHA
CAMI 2015
Entrega de certificados
PAL 2015
Workshop FEA/USP 2016 Evento finalização turmas 2016 Evento finalização turmas 2016
Cristina B. Filizzola
Coordenadora do projeto
Tatiana R. Garcia
Assessora de aliadas do projeto
www.aliancaempreendedora.org.br
(11) 3104-7672 / 98836-1733