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SUSCEPTIBILIDADE AO CANCRO
O CANCRO DA MAMA
Trabalho elaborado por:Carolina Correia
Cátia BarãoFrancisco Santos
Vânia CaldeiraBiologia Molecular da Célula
CANCRO DA MAMA Quinta causa de morte por cancro Factores de risco:
- Idade- História pessoal e familiar- Alterações genéticas (BRCA1 E BRCA2)- Primeira gravidez tardia e história menstrual
longa- Terapêutica hormonal de substituição- Obesidade e sedentarismo- Alcoolismo e tabagismo
Sintomas:- Nódulo, espessamento da mama- Retracção do mamilo- Secreção ou perda de líquido
Mamografia normal Mamografia cancerígena
ALTERAÇÕES GENÉTICAS – BRCA1 E BRCA 2 Apenas uma pequena porção do cancro
é hereditária Dois genes autossomáticos dominantes,
BRCA1 E BRCA2 estão relacionados com a susceptibilidade para desenvolver cancro da mama
Pessoas com história familiar de cancro da mama 60 – 70% risco
Diagnóstico a um parente de 1º grau (mãe ou irmã) risco 2 vezes mais alto do que na população padrão
BRCA1 Gene supressor de tumor Funções: reparação DNA, regulador da transcrição e actividade de outros genes, supressor de tumor Braço longo (q) do cromossoma 17, na posição 21 600 mutações podem estar relacionadas com aumento do risco Mutações podem ser alterações ou
rearranjos de um pequeno nº de pb
BRCA2 Gene supressor de tumor Função: reparação DNA, regula actividade de outros genes Braço longo (q) do cromossoma 13, na posição 12,3 450 mutações podem estar relacionadas com o aumento do risco Mutações são normalmente inserções
ou deleções de um pequeno nº de pb
BRCA mutados sujeitos a desenvolver cancro mais cedo
Cancro hereditário ou resultante de mutações adquiridas 5 – 10% de todos os cancros
A maioria dos casos de cancro da mama não têm qualquer mutação nos genes BRCA1 e/ou BRCA2
Uma mutação no BRCA1 é responsável apenas por 5% dos 182000 casos num ano
5-10% do cancro da mama resulta de uma mutação nos genes BRCA1 e BRCA2
O risco de cancro está entre 80-90% quando está presente uma mutação num dos genes
% exagerada - resultados recorrendo ao estudo de mulheres já diagnosticadas
Estudos sobre mulheres com alto risco mas sem doença - população judia Ashkenazi mutações BRCA1 e 2 comuns
Neste grupo, mulheres com o gene mutado probabilidade de desenvolver cancro entre 50-60%
Mutações nestes genes aumentam a susceptibilidade para o cancro da mama
Nem todas as mulheres com mutação nestes genes, desenvolvem cancro da mama
Muitas pessoas têm estes genes mutados e nunca tiveram nem terão a doença
Na maioria dos casos de cancro da mama, a causa é desconhecida
CASO DE ESTUDO O objectivo deste estudo foi detectar mutações no
BRCA1 e BRCA2 num grupo de pacientes brasileiros com cancro da mama
Com os resultados obtidos poder-se-ia estabelecer um perfil genético para esta população
Foram analisados 30 mulheres e 1 homem com cancro da mama e história familiar positiva do mesmo
Os critérios de selecção foram os seguintes:- Cancro da mama antes dos 45 anos, uni ou bilateral- Mais do que 3 casos de cancro da mama e mais do que um de cancro do ovário na família- Mais do que 2 parentes em 1º grau afectados- Cancro da mama masculino
RESULTADOS Dos 31 casos analisados, em 4 foram identificadas
alterações na sequência normal destes genes: 1 mutação no BRCA1 3 mutações no BRCA2
Gene BRCA1 1 paciente que desenvolveu Cancro da Mama com
características severas aos 33 anos e que tinha um parente em 1.º grau com C.M.
Identificação da Mutação no: Nucleótido 5382, Codão 1756 Exão 20
Mutação do Tipo Frameshift – 5382insC
(com origem num codão STOP 1829 prematuro)
RESULTADOS Gene BRCA2
2 pacientes que desenvolveram Cancro da Mama antes dos 45 anos e que tinham, pelo menos, 2 parentes em 2.ºgrau com CM.
Mutação localizada no: Nucleótido 6885 Exão 11
1 paciente que desenvolveu CM aos 29 anos e sem familiares afectados pela doença
Mutação identificada no: Exão 11
Mutação do Tipo Nonsense – S2219X
(com origem num codão STOP prematuro)
Mutação do Tipo Unclassified variant– C1290Y
CONCLUSÃO A prevalência de mutações nos genes BRCA1 e
BRCA2 encontrada neste estudo em mulheres com Cancro da Mama foi de 13%, isto é, 4 em 31 mulheres apresentavam mutações.
A susceptibilidade de desenvolver CM parece aumentada quando existem mutações em BRCA1 e BRCA2 e também quando há história familiar de CM.
No entanto, seriam necessários estudos mais amplos para compreender o significado destas mutações na população brasileira, sobre a qual incidiu o estudo.
Referências Bibliográficas
http://www.wikipedia.orghttp://www.google.com/imageshttp://www.accessexcelence.orghttp://www.breastcancer.orghttp://www.infocancro.com