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Saúde Pública I
Intensivo HUPE
Prof. Ismael Costa
Editora Águia Dourada
EPIDEMIOLOGIA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
By Ismael Costa 6
SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
Definição de Saúde Pública:
• “Saúde Pública é a ciência e a arte de evitardoenças, prolongar a vida e desenvolver asaúde física e mental e a eficiência, através deesforços organizados da comunidade para osaneamento do meio ambiente, o controle deinfecções na comunidade, a organização deserviços médicos e para-médicos para odiagnóstico precoce e o tratamento preventivode doenças, e o aperfeiçoamento da máquinasocial que irá assegurar a cada indivíduo, dentroda comunidade, um padrão de vida adequado àmanutenção da saúde”. (WINSLOW, 1976).
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Conceito de epidemiologia
• “É a ciência que estuda o processo saúde-doença em coletividades humanas,analisando a distribuição e os fatoresdeterminantes das enfermidades, danos àsaúde e eventos associados à saúdecoletiva, propondo medidas específicas deprevenção, controle, ou erradicação dedoenças, e fornecendo indicadores quesirvam de suporte ao planejamento,administração e avaliação das ações desaúde”. (ROUQUAYROL, 1994).
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Epidemiologia descritiva
• Estuda o comportamento das doenças emuma comunidade, isto é, em que situaçõeselas ocorrem na coletividade, segundocaracterísticas ligadas à pessoa (quem), aolugar ou espaço físico (onde) e ao tempo(quando) fornecendo elementosimportantes para se decidir que medidas deprevenção e controle estão mais indicadaspara o problema em questão e tambémavaliar se as estratégias adotadas causaramimpacto, diminuindo e controlando aocorrência da doença em estudo.
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História Natural das doenças
• História natural da doença é o nome dado aoconjunto de processos interativoscompreendendo as inter-relações do agente,do suscetível e do meio ambiente que afetamo processo global e seu desenvolvimento,desde as primeiras forças que criam o estímulopatológico no meio ambiente, ou em qualqueroutro lugar, passando pela resposta do homemao estímulo, até as alterações que levam a umdefeito, invalidez, recuperação ou morte.
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Período de pré-patogênese
• O primeiro período da história natural: é a própriaevolução das inter-relações dinâmicas, queenvolvem, de um lado, os condicionantes sociais eambientais e, do outro, os fatores próprios dosuscetível, até que se chegue a uma configuraçãofavorável á instalação da doença.
• É também a descrição desta evolução. Envolve,como já foi referido antes, as inter-relações entreos agentes etiológicos da doença, o suscetível eoutros fatores ambientais que estimulam odesenvolvimento da enfermidade e as condiçõessócio-econômico-culturais que permitem aexistência desses fatores.
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Período de patogênese
• A história natural da doença temseguimento com a sua implantação eevolução no homem. É o período dapatogênese.
• Este período se inicia com as primeirasações que os agentes patogênicos exercemsobre o ser afetado. Seguem-se asperturbações bioquímicas em nível celular,continuam com as perturbações na forma ena função, evoluindo para defeitospermanentes, cronicidade, morte ou cura.
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HISTÓRIA NATURAL DAS DOENÇAS
• PERÍODO DE PRÉ-PATOGÊNESE
• PERÍODO DE PATOGÊNESE
• Tríade de Leavell e Clarck : Hospedeiro sucetível – meio ambiente – agente etiológico.
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Período Nível de prevenção Sub-níveis Ações
Moradia Adequada
Lazer;
Educação;
Alimentação.
Imunização
Saúde do Trabalhador
Higiene pessoal e domiciliar
Aconselhamento genético
Controle de vetores
Inquèritos epidemiológicos
Exames para detecção precoce
Isolamento
Tratamento
Evitar futuras complicações
Evitar sequelas
Reabilitação (evitar incapacidade);
Fisioterapia;
Terapia Ocupacional;
Emprego para o reabilitado.
Patogênese
Prevenção Terciária ****
1-Diagnóstico precoce
2-Limitação da incapacidade
Prevenção secundária
1- Promoção da Saúde
2- Proteção específica
Prevenção primáriaPré-patogênese
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• Infectividade é a capacidade de certosorganismos (agentes) de penetrar, sedesenvolver e/ou se multiplicar em um outro(hospedeiro) ocasionando uma infecção.Exemplo: alta infectividade do vírus da gripee a baixa infectividade dos fungos.
Colonização
Infecção
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• Patogenicidade é a capacidade do agente,uma vez instalado, de produzir sintomas e
sinais (doença). Ex: é alta no vírus dosarampo, onde a maioria dos infectados temsintomas e a patogenicidade é reduzida dovírus da pólio onde poucos ficam doentes.
Doença infecciosa
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• Virulência é a capacidade doagente de produzir efeitos graves
ou fatais, relaciona-se àcapacidade de produzir toxinas,de se multiplicar etc. Ex: baixavirulência do vírus da gripe e dosarampo em relação à altavirulência dos vírus da raiva e doHIV.
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Atributos dos Agentes etiológicos
• Dose infectante: é aquantidade do agenteetiológico necessária parainiciar uma infecção.
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Atributos dos Agentes etiológicos
• Poder Invasivo: É a capacidade que tem oparasita de se difundir, através de tecidos, órgãose sistemas anatomofisiológicos do hospedeiro.
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• HOSPEDEIRO: Ser vivo que oferece, emcondições naturais, subsistência oualojamento a um agente infeccioso.Pode ser humano ou outro animal(inclusive aves e artrópodes)
• Hospedeiro primário ou definitivo éonde o agente atinge a maturidade oupassa sua fase sexuada; hospedeirointermediário ou secundário é aqueleonde o parasita se encontra em formaassexuada ou larvária.
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Atributos do Hospedeiro• Resistência: é o conjunto de mecanismos
do organismo que servem de defesacontra a invasão ou multiplicação deagentes infecciosos ou contra efeitosnocivos de seus produtos tóxicos edepende da nutrição, da capacidade dereação a estímulos do meio, de fatoresgenéticos, da saúde geral, estresse, ou daimunidade. pode ser genética, adquirida,permanente ou temporária.
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Atributos do Hospedeiro
• Imunidade: é um subtipo deresistência, específica, associada àpresença de anticorpos quepossuem ação específica sobre omicroorganismo responsável poruma doença infecciosa ou sobresuas toxinas.
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Atributos do Hospedeiro
• Suscetibilidade – é medida defragilidade, a possibilidadeadoecimento por determinadoagente, fator de risco ou conjuntode causas. A suscetibilidade de umaespécie ocorre quando esta estásujeita a determinada infecção oudoença. Dentro da mesma espécie,há indivíduos resistentes e
suscetíveis a uma infecção.
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• Em se falando de doenças infecciosas a suscetibilidadeé absoluta, pois o indivíduo é susceptível ou não;porém, quando tratamos das não infecciosas podemosfalar em grau variável de susceptibilidade, isto é, algunsindivíduos podem ficar expostos por muito tempo a umdeterminado fator de risco em altas concentrações enão adoecer enquanto outros em exposições compequenas concentrações e/ou pouco tempo, adoecem.
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PORTADORES
� São os que têm o agente infeccioso, podemtransmiti-lo, mas no momento não apresentamsintomas.
� Portadores ativos ou já tiveram sintomas ou virãoa tê-los.
� Portadores passivos são os que nuncaapresentaram ou apresentarão sintomas; estessão os mais importantes epidemiologicamentepor difundirem o agente etiológico contínua ouintermitentemente apesar de passaremdesapercebidos.
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Reservatório
• é o ser humano ou animal,artrópode,planta, solo ou matéria inanimada emque um agente normalmente vive, semultiplica ou sobrevive e do qual temo poder de ser transmitido a umhospedeiro susceptível.
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Doenças/Reservatório
• Antroponose: Infecção cuja transmissão serestringe aos seres humanos. Ex: hanseníase
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• Antropozoonose: Infecção transmitida aohomem a partir de reservatório animal. Ex:leptospirose
Doenças/Reservatório
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• Anfixenoses: onde homens e animais sãoreservatórios Ex: leishimaniose.
Doenças/Reservatório
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• Fitonose: Infecção transmissível ao homem,cujo agente tem os vegetais comoreservatórios. Ex: Blastomicose
Doenças/Reservatório
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• Zooantroponose: Infecção transmitida aosanimais a partir de reservatório humano. Ex:Amebíase
Doenças/Reservatório
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• Zoonoses: Infecção ou doença infecciosatransmissível, sob condições naturais, dehomens a animais, e vice-versa.
• Zoonoses = (Antropozoonose +Zooantroponose + anfixenose)
Doenças/Reservatório
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Vetores x Veículos
� VETORES são seres vivos que veiculam oagente desde o reservatório até o hospedeiropotencial.
� Vetores mecânicos são os transportadores deagentes, geralmente insetos, que os carreiamnas patas, probóscides, asas ou trato gastro-intestinal contaminados e onde não hámultiplicação ou modificação do agente.
� Vetores biológicos são aqueles em que osagentes desenvolvem algum ciclo vital antesde serem disseminados ou inoculados nohospedeiro.
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Veículos
• VEÍCULOS são fontes secundárias,intermediárias entre o reservatório eo hospedeiro como objetos emateriais (alimentos, água, roupas,instrumentos cirúrgicos, etc.).
• Fômites: Objetos de uso pessoal docaso clínico ou portador, que podemestar contaminados e transmitiragentes infecciosos, cujo controle éfeito por meio da desinfecção.
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Conceito de CASO
• 1-Caso: é uma pessoa ou animal infectado oudoente que apresenta características clínicas,laboratoriais e epidemiológicas específicas deuma doença ou agravo.
• 2-Caso confirmado: Pessoa de quem foi isolado eidentificado o agente etiológico ou de quem foramobtidas outras evidências epidemiológicas e/oulaboratoriais da presença do agente etiológico,como, por exemplo, a conversão sorológica emamostras de sangue colhidas nas fases aguda econvalescente.
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• Casos Autóctones: são os casos dedoença que tiveram origem dentrodos limites do lugar em referênciaou sob investigação.
• Casos Alóctones: são os casosimportados; o doente, atualmentepresente na área sob consideração,adquiriu o seu mal em outraregião, de onde emigrou.
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• 3-Caso suspeito: Pessoa cuja história clínica,sintomas e possível exposição a uma fonte deinfecção sugerem que possa estar com ou vira desenvolver uma doença infecciosa.
• 4-Comunicante: são todos aqueles (pessoaou animal) que estiveram em contato comum reservatório (pessoa - caso clínico oudoente e portadores ou animal infectado) oucom ambiente contaminado, de forma a teroportunidade de adquirir o agente etiológicode uma doença.
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� DOENÇA ou ENFERMIDADE: Falta ouperturbação da Saúde, moléstia, mal,enfermidade.
� DOENÇAS INFECCIOSAS� Infecção x doença infecciosa:� 1- Infecção: é a penetração e
desenvolvimento de um agente infeccioso noorganismo de uma pessoa ou animal.
� - Doença infecciosa: é a doença clinicamentemanifesta do homem ou dos animais,resultante de uma infecção.
� - Podem ser agudas (raiva, difteria, sarampo,gripe) ou crônicas (tuberculose, hanseníase,calazar).
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� 2- Doença transmissível: é qualquerdoença causada por um agenteinfeccioso ou seus produtos tóxicos, quese manifesta pela transmissão desteagente ou de seus produtos, de umapessoa ou animal infectados a umhospedeiro susceptível, direta ouindiretamente por meio de um veículo
� 3- Doença contagiosa: são doençasinfecciosas cujos agentes etiológicosatingem os sadios através do contatodireto com indivíduos infectados. Ex:sarampo.
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Quanto às Formas das doenças:
� Forma Manifesta é aquela que apresenta sinaise/ou sintomas clássicos de determinadadoença.
� Forma Inaparente ou Sub-Clínica é aquela emque o indivíduo que não apresenta nenhumsinal ou sintoma (ou que apresenta muitopoucos), apesar de estar com a doençapresente.(revelada às vezes somente através deexames laboratoriais).
� Forma Abortiva ou Frustra é aquela quedesaparece rapidamente após poucos sinais ousintomas.
� Forma Fulminante é aquela que levarapidamente a óbito.
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Quanto ao processo de adoecimento e seus Períodos:
� Período de Incubação é o intervalo de tempo quedecorre desde a penetração do agente etiológico nohospedeiro (indivíduo já está infectado), até oaparecimento dos sinais e sintomas da doença,variando de acordo com a doença considerada.
� Período de Transmissibilidade é aquele em que oindivíduo é capaz de transmitir a doença quer estejaou não com sintomas.
� Período prodrômico É o período que abrange ointervalo entre os primeiros sintomas da doença e oinício dos sinais ou sintomas que lhe sãocaracterísticos e, portanto, com os quais o diagnósticoclínico pode ser estabelecido. Pródromos são ossintomas indicativos do início de uma doença.
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• ENDEMIA - É a ocorrência dedeterminada doença que acometesistematicamente populações emespaços característicos e determinados,no decorrer de um longo período,(temporalmente ilimitada), e quemantém uma de incidência
relativamente constante, permitindovariações cíclicas e sazonais.
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• EPIDEMIA – É a ocorrência emuma comunidade ou região decasos de natureza semelhante,claramente excessiva emrelação ao esperado. Devemostomar cuidado com o uso doconceito de epidemia lato-sensu que seria a ocorrênciade doença em grande númerode pessoas ao mesmo tempo.
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• PANDEMIA - caracterizada poruma ocorrência epidêmica comlarga distribuição geográfica,atingindo mais de um país oude um continente. Um exemplotípico deste evento é a epidemiade AIDS que atinge todos oscontinentes.
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• SURTO é a ocorrência de dois oumais casos epidemiologicamenterelacionados – Alguns autoresdenominam surto epidêmico, ousurto, a ocorrência de uma doençaou fenômeno restrita a um espaçoextremamente delimitado:
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Aspectos diferenciais das epidemias:
• Epidemia Explosiva: O critério diferenciador éa velocidade do processo na etapa deprogressão. Epidemia explosiva é a queapresenta uma rápida progressão até atingir aincidência máxima num curto espaço detempo. É também denominada epidemiamaciça.
• Epidemia por Fonte Comum: O critériodiferenciador é a inexistência de ummecanismo de transmissão de hospedeiro ahospedeiro. Nesta epidemia, o fatorextrínseco é veiculado pela água, alimento, arou introduzido por inoculação.
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Aspectos diferenciais das epidemias:
• Epidemia Lenta: O critério diferenciador continua sendoa velocidade de progressão. A qualificação “lenta”refere-se á velocidade com que é atingida a incidênciamáxima. A velocidade é lenta, a ocorrência égradualizada e progride durante um longo tempo. Ex:Epidemias decorrentes de longo período de incubação(AIDS)
• Epidemia Progressiva ou Propagada: O critériodiferenciador é a existência de um mecanismo detransmissão de hospedeiro a hospedeiro. Na epidemiaprogressiva ou propagada a doença é difundida depessoa a pessoa por via respiratória, anal, oral, genital,ou por vetores. Sua progressão é lenta.
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• GRAVIDADE é a avaliação das conseqüências doprocesso ou da doença, é medida pela letalidade,taxa de hospitalização, pelas as seqüelas e outrasconseqüências.
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• MAGNITUDE - Avaliação da dimensão doproblema/processo saúde-doença – onde se leva emconta principalmente a freqüência da ocorrência isto é, aincidência, a prevalência, a morbidade e a mortalidade e,em planejamento e Vigilância Sanitária, a gravidade doefeito (conseqüência, ou dano) do evento.
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• TRANSCENDÊNCIA - é a medida da relevância social, daimportância, do reconhecimento que determinadapopulação dá a um evento, do desejo da comunidade deresolver o problema. Esta é normalmente bastanteinfluenciada também pela gravidade dos eventos.(medida pela letalidade, severidade, relevância social eeconômica);
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• VULNERABILIDADE - a permeabilidade à intervenção,a condição de modificação do processo, do quadro,conforme a capacidade científica e técnica deintervenção.
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• SAZONALIDADE - É a propriedade de um fenômenoconsiderado periódico (cíclico) de repetir-se sempre namesma estação (sazão) do ano. As doenças são sujeitas àvariação sazonal com aumentos periódicos emdeterminadas épocas do ano, geralmente relacionados aoseu modo de transmissão. Por extensão do significado, otermo abrange em alguns textos também as variaçõescíclicas.
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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
• São conjuntos de informações sistematizadas.Temos na saúde alguns sistemas Nacionais eEstaduais bastante importantes para a Vigilânciaepidemiológica:
• SIA-SUS: Sistema de informações ambulatoriais deSaúde - Nacional
• SIH/SUS: Sistema de Informações Hospitalares -Nacional
• SIM: Sistema de Informação de Mortalidade -Nacional
• SINAN: Sistema de Notificação de Agravos -Nacional
• SINASC: Sistema de Informações de Nascidos Vivos– Nacional
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Novas definições (Port. 104/2011)
• I - Doença: significa uma enfermidade ouestado clínico, independentemente deorigem ou fonte, que represente ou possarepresentar um dano significativo para osseres humanos;
• II - Agravo: significa qualquer dano àintegridade física, mental e social dosindivíduos provocado por circunstânciasnocivas, como acidentes, intoxicações,abuso de drogas, e lesões auto ouheteroinfligidas;
• III - Evento: significa manifestação dedoença ou uma ocorrência que apresentepotencial para causar doença;
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• IV - Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional- ESPIN: é um evento que apresente risco de propagaçãoou disseminação de doenças para mais de uma UnidadeFederada - Estados e Distrito Federal - com priorização dasdoenças de notificação imediata e outros eventos de saúdepública, independente da natureza ou origem, depois deavaliação de risco, e que possa necessitar de respostanacional imediata;
• V - Emergência de Saúde Pública de ImportânciaInternacional - ESPII: é evento extraordinário que constituirisco para a saúde pública de outros países por meio dapropagação internacional de doenças e quepotencialmente requerem uma resposta internacionalcoordenada."
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA.
• Conceito - A Lei Orgânica da Saúdeconceitua Vigilância Epidemiológica (VE)como um “conjunto de ações queproporciona o conhecimento, adetecção ou prevenção de qualquermudança nos fatores determinantes econdicionantes da saúde individual oucoletiva, com a finalidade derecomendar e adotar as medidas deprevenção e controle das doenças ouagravos”.
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NOTIFICAÇÃO
• Conceito: É a comunicação daocorrência de determinada doença ouagravo à saúde, feita à autoridadesanitária por profissionais de saúde ouqualquer cidadão, para fim de adoção demedidas de intervenção pertinentes.
• Deve-se notificar a simples suspeita dadoença, sem aguardar a confirmação docaso, que pode significar perda deoportunidade de adoção das medidas deprevenção e controle indicadas.
• O envio dos instrumentos de coleta denotificação deve ser feito mesmo naausência de casos, configurando-se oque se denomina notificação negativa
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Critérios do CENEPI para escolha das doenças de notificação compulsória:
� Na magnitude (medida pela freqüência);� Potencial de disseminação;� Transcendência (medida pela letalidade, severidade,
relevância social e econômica); � Vulnerabilidade (existência de instrumentos de
prevenção); � Compromissos internacionais de erradicação,
eliminação ou controle; � Doenças incluídas no Regulamento Sanitário
Internacional; � Epidemias, surtos e agravos inusitados.
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SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
Propósitos da V.Epidem.
• Fornecer orientação técnica permanente paraos que têm a responsabilidade de decidir sobrea execução de ações de controle de doenças eagravos.
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SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
Estudos Epidemiológicos
• Investigação Epidemiológica de campoconfirmação de diagnóstico.
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SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
• Inquéritos epidemiológicos – Estudo amostralpara avaliação.
SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
• Levantamento epidemiológico. –Análise deséries históricas para estudo de tendências(uso de registro existentes, geralmente não éamostral).
SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
• Sistemas de Vigilância Sentinela – Pesquisa de sinais de alerta
SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
Estudos descritivos X analíticos
• Nas pesquisas descritivas, procura-se estudar a distribuição dasdoenças num determinado local, realizando a formulação dehipóteses.São usadas, dessa froma, algumas variáveis que podemauxiliar o estudo, tais como: indivíduo (quem?), o local (onde?) e otempo (quando?).A obtenção dos dados para o estudo pode serfeito de duas formas, através das fontes primária e secundária,cujas informações são coletadas num determinado momentoespecificamente e a partir de uma base ou registro de dados,respectivamente, a fim de se obter as informações desejadas.
• Nas pesquisas analíticas, a elucidação dos determinantes dadoença e teste de novos resultados e hipóteses formuladas a partirde estudos descritivos é feito.
Observacionais
descritivosecológicos
transversais/prevalência
analíticoscaso-controle
de coorte
SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
• ESTUDOS ECOLÓGICOS
• Descreve as diferenças entre as populações numdeterminado espaço de tempo ou num mesmotempo;
• Compara as frequências da doença entre osdiferentes grupos num determinado espaço detempo;
• Informações desejadas são retiradas de registros dedados coletados rotineiramente como fonte dedados oficiais (OMS, registros nacionais...);
• São rápidos e de baixo custo, já que dispensamamostragens, entrevistas, fichas ou exames clínicos.
SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
• ESTUDOS TRANVERSAIS OU DEPREVALÊNCIA
• Usados em saúde pública para avaliar eplanejar programas de controle dedoenças; .
• Medem a prevalência da doença; .
• Muito difundida em epidemiologia; .
• Dados coletados num determinado espaçode tempo, especifamente para a obtençãode informações desejadas de grandespopulações; .
• São fáceis e econômicos, com duração detempo relativamente curta.
SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
• ESTUDO DE CASO-CONTROLE
• O investigador parte de indivíduos com e sem doença e buscano passado a presença/ausência do fator de exposição(causa);
• Analisa os possíveis fatores associados à doença em questão;
• Melhor estudo para doenças raras; .
• É rápido e barato.
SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
• ESTUDO COORTE
• O investigador parte do fator de exposição (causa) para descrevera incidência e analisar associações entre causas e doenças;
• Fornece melhores informações sobre as causas de uma doença;
• Alto custo e longo período de tempo;
• Pode ser dividido em Prospectivo ou Retrospectivo (pode serconfundido com Estudo de caso-controle).
SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
Intervalo
Produzido por Ismael Costa [email protected]
www.blogprofismael.blogspot.com
SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
MEDIDAS GERAIS DE PROFILAXIA E CONTROLE
• Imunidade de rebanho ou imunidade coletiva
é a resistência de um grupo ou população àintrodução e disseminação de um agenteinfeccioso. Essa resistência é baseada naelevada proporção de indivíduos imunes entreos membros desse grupo ou população e nauniforme distribuição desses indivíduos imunes
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SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
• Isolamento: segregação de um caso clínico do convíviodas outras pessoas durante o período de
transmissibilidade, a fim de evitar que os suscetíveissejam infectados. Em certos casos, o isolamento podeser domiciliar ou hospitalar; em geral, é preferível esteúltimo, por ser mais eficiente.
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SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
• Profilaxia: conjunto de medidas que têm porfinalidade prevenir ou atenuar as doenças,suas complicações e conseqüências.
SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
• Quarentena: isolamento de indivíduos ouanimais sadios pelo período máximo deincubação da doença, contado a partir da data doúltimo contato com um caso clínico ou portador,ou da data em que esse comunicante sadioabandonou o local em que se encontrava a fontede infecção. Na prática, a quarentena é aplicadano caso das doenças quarentenárias.
SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
• Quimioprofilaxia: administração de umadroga, inclusive antibióticos, para preveniruma infecção ou a progressão de umainfecção com manifestações da doença.
SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
• Tratamento profilático: tratamento de umcaso clínico ou de um portador com afinalidade de reduzir o período de
transmissibilidade.
SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
CONTROLE, ELIMINAÇÃO E ERRADICAÇÃO DE DOENÇAS INFECCIOSAS
• Controle - redução da incidência e/ou prevalência dedeterminada doença por meio de diferentes tipos deintervenções, a níveis muito baixos, de forma que eladeixe de ser considerada um problema importanteem saúde pública.
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SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
• Erradicação é uma forma radical de controleque, de modo sucinto, pode ser definido comoa extinção, por métodos artificiais, do agenteetiológico de um agravo, ou de seu vetor,sendo por conseqüência impossível suareintrodução e totalmente desnecessária amanutenção de quaisquer medidas deprevenção.
SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
• Eliminação de uma doença - é atingidaquando se obtém a cessação da suatransmissão em extensa área geográfica,persistindo, no entanto, o risco de suareintrodução, seja por falha na utilização dosinstrumentos de vigilância ou controle, sejapela modificação do comportamento doagente ou vetor.
SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA:PORTARIA Nº 104, DE 25 DE JANEIRO DE 2011
• ANEXO I• Lista de Notificação Compulsória
– LNC• 1. Acidentes por animais
peçonhentos;• 2. Atendimento antirrábico;• 3. Botulismo;• 4. Carbúnculo ou Antraz;• 5. Cólera;• 6. Coqueluche;• 7. Dengue;• 8. Difteria;• 9. Doença de Creutzfeldt - Jacob;• 10. Doença Meningocócica e
outras Meningites;• 11. Doenças de Chagas Aguda;
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• 12. Esquistossomose;• 13. Eventos Adversos Pós-Vacinação;• 14. Febre Amarela;• 15. Febre do Nilo Ocidental;• 16. Febre Maculosa;• 17. Febre Tifóide;• 18. Hanseníase;• 19. Hantavirose;• 20. Hepatites Virais;• 21. Infecção pelo vírus da
imunodeficiência humana – HIV em gestantes e crianças expostas ao risco de transmissão vertical;
• 22. Influenza humana por novo subtipo;• 23. Intoxicações Exógenas (por
substâncias químicas, incluindo agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados);
• 24. Leishmaniose Tegumentar Americana;
• 25. Leishmaniose Visceral;
SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
• 26. Leptospirose;
• 27. Malária;
• 28. Paralisia Flácida Aguda;
• 29. Peste;
• 30. Poliomielite;
• 31. Raiva Humana;
• 32. Rubéola;
• 33. Sarampo;
• 34. Sífilis Adquirida;
• 35. Sífilis Congênita;
• 36. Sífilis em Gestante;
• 37. Síndrome da Imunodeficiência Adquirida -AIDS;
• 38. Síndrome da Rubéola Congênita;
• 39. Síndrome do Corrimento Uretral Masculino;
• 40. Síndrome Respiratória Aguda Grave associada ao Coronavírus (SARS-CoV);
• 41. Tétano;
• 42. Tuberculose;
• 43. Tularemia; e
• 44. Varíola.
• 45. Violência doméstica, sexual e/ou outras violências.
SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
ANEXO IILista Nacional de Compulsória Imediata - LNCI
• I. Caso suspeito ou confirmado de:• 1. Botulismo;• 2. Carbúnculo ou Antraz;• 3. Cólera;
• 4. Dengue nas seguintes situações:
• - Dengue com complicações (DCC),
• - Síndrome do Choque da Dengue (SCD),
• - Febre Hemorrágica da Dengue (FHD),
• - Óbito por Dengue
• - Dengue pelo sorotipo DENV 4 nos estados sem transmissão endêmica desse sorotipo;
• 5. Doença de Chagas Aguda;• 6. Doença conhecida sem
circulação ou com circulação esporádica no território nacional que não constam no Anexo I desta Portaria, como: Rocio, Mayaro, Oropouche, Saint Louis, Ilhéus, Mormo, Encefalites Eqüinas do Leste, Oeste e Venezuelana, Chickungunya, Encefalite Japonesa, entre outras;
• 7. Febre Amarela;• 8. Febre do Nilo Ocidental;• 9. Hantavirose;• 10. Influenza humana por novo
subtipo;• 11. Peste;• 12. Poliomielite;• 13. Raiva Humana;
SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
Imediata - continuação• 14. Sarampo em indivíduo com história de viagem ao exterior nos últimos 30
(trinta) dias ou de contato, no mesmo período, com alguém que viajou aoexterior;
• 15. Rubéola em indivíduo com história de viagem ao exterior nos últimos 30(trinta) dias ou de contato, no mesmo período, com alguém que viajou aoexterior;
• 16. Síndrome Respiratória Aguda Grave associada ao Coronavírus (SARS-CoV);
• 17. Varíola;• 18. Tularemia; e• 19. Síndrome de Rubéola Congênita (SRC).
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SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
• II. Surto ou agregação de casos ou óbitos por:
• 1. Difteria;• 2. Doença Meningocócica;• 3. Doença Transmitida por
Alimentos (DTA) em navios ou aeronaves;
• 4. Influenza Humana;• 5. Meningites Virais;• 6. Sarampo;• 7. Rubéola; e• 8. Outros eventos de potencial
relevância em saúde pública, após a avaliação de risco de acordo com o Anexo II do RSI 2005, destacando-se:
• a) Alteração no padrão epidemiológico de doença que constam no Anexo I desta
• Portaria;• b) Doença de origem desconhecida;• c) Exposição a contaminantes
químicos;
• d) Exposição à água para consumo humano fora dos padrões preconizados pela SVS;
• e) Exposição ao ar contaminado, fora dos padrões preconizados pela Resolução do CONAMA;
• f) Acidentes envolvendo radiações ionizantes e não ionizantes por fontes não controladas, por fontes utilizadas nas atividades industriais ou médicas e acidentes de transporte com produtos radioativos da classe 7 da ONU.
• g) Desastres de origem natural ou antropogênica quando houver desalojados ou desabrigados;
• h) Desastres de origem natural ou antropogênica quando houver comprometimento da capacidade de funcionamento e infraestrutura das unidades de saúde locais em conseqüência evento.
SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
• III. Doença, morte ou evidência de animais com agente etiológico que podem acarretar a ocorrência de doenças em humanos, destaca-se:
• 1. Primatas não humanos• 2. Eqüinos• 3. Aves• 4. Morcegos• Raiva: Morcego morto sem causa
definida ou encontrado em situação não usual, tais como: vôos diurnos, atividade alimentar diurna, incoordenação de movimentos, agressividade, contrações musculares, paralisias, encontrado durante o dia no chão ou em paredes.
• 5. Canídeos• Raiva: canídeos domésticos ou
silvestres que apresentaram doença com sintomatologia neurológica e evoluíram para morte num período de até 10 dias ou confirmado laboratorialmente para raiva.
• Leishmaniose visceral: primeiro registro de canídeo doméstico em área indene, confirmado por meio da identificação laboratorial da espécie Leishmania chagasi.
• 6. Roedores silvestres• Peste: Roedores silvestres mortos
em áreas de focos naturais de peste.
• ANEXO III
• Lista de Notificação Compulsória em Unidades Sentinelas LNCS
• 1. Acidente com exposição a material biológico relacionado ao trabalho;
• 2. Acidente de trabalho com mutilações;
• 3. Acidente de trabalho em crianças e adolescentes;
• 4. Acidente de trabalho fatal;
• 5. Câncer Relacionado ao Trabalho;
• 6. Dermatoses ocupacionais;
• 7. Distúrbios Ostemusculares Relacionados ao Trabalho (DORT)
• 8. Influenza humana;
• 9. Perda Auditiva Induzida por Ruído - PAIR relacionada ao trabalho;
• 10. Pneumoconioses relacionadas ao trabalho;
• 11. Pneumonias;
• 12. Rotavírus;
• 13. Toxoplasmose adquirida na gestação e congênita; e
• 14. Transtornos Mentais Relacionados ao Trabalho.
FALSAS NOTIFICAÇÕES mais comuns
• Toxoplasmose
• Varicela (catapora)
• Herpes genital
• Herpes Zoster
• Parotidite epidêmica (caxumba)
• Escarlatina
• Condiloma
• Tracoma
• Conjuntivite
• Linfogranuloma venéreo
• Donovanose
• Tricomoníase
• Amebíase
• Giardíase
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SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
Indicadores de saúde
• Em termos gerais, os indicadores são medidas-síntese que contêm informação relevante sobre determinados atributos e dimensões do estadode saúde, bem como do desempenho do sistema de saúde.
• Vistos em conjunto, devem refletir a situação sanitária de uma população e servir para a vigilância das condições de saúde.
By Ismael Costa
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SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
Indicadores de mortalidade
• Taxas de Mortalidade: As Taxas de Mortalidade sãoos Indicadores de Mortalidade que medem Risco de
Morte, ou seja, a probabilidade de ocorrência deóbito em uma população ou subgrupo populacional.
• Letalidade: Este indicador mede a proporção de óbitos que ocorrem no total de casos de uma doença ou agravo à saúde. Ele é a medida do risco de óbito
entre os doentes.
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SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
• Mortalidade Proporcional: A MortalidadeProporcional é a distribuição proporcional dosóbitos em relação a algumas variáveis deinteresse, principalmente sexo, idade e causade óbito. A Mortalidade Proporcional não
mede risco de morte, pois seu denominador éo total de óbitos, e não a população sob riscode morte.
SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
Indicadores de frequência
� MORBIDADE é a variável característica dascomunidades de seres vivos, refere-se ao conjuntodos indivíduos que adquirem doenças (oudeterminadas doenças) num dado intervalo detempo em uma determinada população. Amorbidade mostra o comportamento das doenças edos agravos à saúde na população.
� Indicadores de Morbidade: A morbidade éfreqüentemente estudada segundo quatroindicadores básicos: a incidência, a prevalência, ataxa de ataque e a distribuição proporcional.
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SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
� INCIDÊNCIA: A incidência de uma doença, em umdeterminado local e período, é o número de casos novos dadoença que iniciaram no mesmo local e período. Traz aidéia de intensidade com que acontece uma doença numapopulação, mede a freqüência ou probabilidade deocorrência de casos novos de doença na população. Altaincidência significa alto risco coletivo de adoecer.
� PREVALÊNCIA: prevalecer significa ser mais, preponderar,predominar. A prevalência indica qualidade do queprevalece, prevalência implica em acontecer e permanecerexistindo num momento considerado. Portanto, aprevalência é o número total de casos de uma doença,existentes num determinado local e período.]
By Ismael Costa
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SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
� A prevalência pode ser pontual ou no período (lápsica):
� Prevalência pontual (instantânea ou prevalência momentânea) émedida pela freqüência da doença ou pelo seu coeficiente em umponto definido no tempo, seja o dia, a semana, o mês ou o ano.No intervalo de tempo definido da prevalência pontual, os casosprevalentes excluem aqueles que evoluíram para cura, para óbitoou que migraram.
� Prevalência num período de tempo ou lápsica abrange um lapsode tempo mais ou menos longo e que não concentra a informaçãoem um dado ponto desse intervalo. Na prevalência lápsica estãoincluídos todos os casos prevalentes, inclusive os que curaram,morreram e emigraram.
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SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
Principais indicadores• Medidas de Mortalidade:
• Coeficiente de Mortalidade Geral – CMG:
• Número total de óbitos, no período x 1.000 (10³)
• População total, na metade do período
• Coeficiente de Mortalidade por Sexo:
• Número de óbitos de um dado sexo, no período__ x 1.000 (10³).
• População do mesmo sexo, na metade do período.
• Coeficiente de Mortalidade por Idade – CMI:
• Número de óbitos de um grupo etário, no período . x100mil (105).
• População do mesmo grupo etário, na metade do período.
• Coeficiente de Mortalidade por Causa - CMC:
• N° de óbitos por determinada causa (ou grupo causas), no período x100 mil (105).
• População na metade do período
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SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
• Coeficiente de Mortalidade Materna - CMM:• Nº de óbitos p/ causas ligadas à gravidez, parto, puerpério, no período x1000 (10³).• Número de nascidos vivos, no período.• Coeficiente de Mortalidade Infantil – CMI:• Nº de óbitos de crianças menores de um ano de idade, no período x 1.000 (10³).• Número de nascidos vivos, no período.• Coeficiente de Mortalidade Infantil Precoce (ou Neonatal) - CMIP:• N° de óbitos crianças nas primeiras quatro semanas de vida, no período x 1.000 (10³).• Número de nascidos vivos, no período.• Coeficiente de Mortalidade Neonatal Precoce:• Número de óbitos de crianças na primeira semana de vida, no período x 1.000 (10³).• Número de nascidos vivos, no período• Coeficiente de Mortalidade Neonatal Tardia:• Número de óbitos de crianças, na 2ª, ª e 4ª semana de vida, no período x 1.000 (10³).• Número de nascidos vivos, no período• Coeficiente de Mortalidade Infantil Tardia (ou Pós-Neonatal) - CMIP:• Número de óbitos de crianças de 28 dias até 1 ano de idade, no período x 1.000 (10³).• Número de nascidos vivos, no período.
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103
SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
• Coeficiente de Mortalidade Perinatal:• Número de óbitos fetais (com 22 semanas ou mais de gestação),• acrescido do número de óbitos na primeira semana de vida, no período x
1.000 (10³)• Número de nascidos vivos e de natimortos, no período.• Coeficiente de Natimortalidade:• Número de natimortos, no período x 1.000 (10³)• Número de nascidos vivos e de natimortos, no período.• Mortalidade Proporcional por causas:• Número de óbitos por determinada causa(ou grupo de causas), no período x
100• Todos os óbitos, no período.• Mortalidade Proporcional de menores de um ano:• Número de óbitos de crianças menores de um ano, no período. x 100• Todos os óbitos, no período.• Mortalidade Proporcional de 50 anos ou mais:• Número de óbitos de maiores de 50 anos, no período x 100• Todos os óbitos, no período. By Ismael Costa
104
SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
• Coeficiente de Letalidade (ou Fatalidade)
• Número de óbitos por determinada doença x 100
• Número de casos da mesma doença
• Razão de Mortalidade Proporcional (RMP) ou Indicador de
• Swaroop-Uemura ou RMP:
• Nº de óbitos em > de 50 anos, em um dado local e período x 100.
• Nº total de óbitos no mesmo local e período
• Medidas de Morbidade (ou indicadores de morbidade):
• Coeficiente de Incidência:
• Nº casos novos da doença /local/período x 10 n
• População do mesmo local e período
• Coeficiente de Prevalência:
• Nº casos existentes (novos + ant.) /local/momento/período x 10 n
• População do mesmo local e período
• Taxa de ataque:
• Nº de casos da doença em um dado local e período x 100
• População exposta ao riscoBy Ismael Costa
105
SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
Transição epidemiológica no Brasil• Transição epidemiológica : refere-se às modificações, a longo
prazo, dos padrões de morbidade, invalidez e morte quecaracterizam uma população específica e que, em geral,ocorrem em conjunto com outras transformações demográficas,sociais e econômicas.
• No Brasil :• 1) substituição, entre as primeiras causas de morte, das doenças
transmissíveis (doenças infecciosas) por doenças nãotransmissíveis;
• 2) deslocamento da maior carga de morbi-mortalidade dosgrupos mais jovens (mortalidade infantil) aos grupos maisidosos;
• 3) transformação de uma situação em que predomina amortalidade para outra em que a morbidade (doenças crônicas)é dominante.
By Ismael Costa
106
SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
Transição epidemiológica no Brasil
By Ismael Costa
107
SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
Tendência das DIP´s no Brasil – cont.
• Doenças emergentes são aquelas associadas àdescoberta de agentes até entãodesconhecidos, ou as que se expandem ouameaçam expandir-se para áreas consideradasindenes Ex: AIDS e as Hantaviroses
• Reemergentes - São doenças, que estavamcontroladas, ou eliminadas de umadeterminada região, e que vieram a serreintroduzidas (cólera, dengue).
By Ismael Costa
108
SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
Tendência das DIP´s no Brasil
• Declinante: Erradicadas - varíola (em 73),Eliminada- pólio (em 1989). Em declínio –Sarampo, raiva humana, difteria, coqueluche e otétano (imunopreviníveis), doença de Chagas,febre tifóide, oncocercose, a filariose e a peste.
• Persistentes: tuberculose e as hepatites virais,especialmente as hepatites B e C, leptospirose,meningites leishmanioses (visceral etegumentar), esquistossomose, malária, febreamarela.
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109
QUESTÕES
Petrópolis 2012De acordo com a Lista Nacional de Doenças e Agravos de Notificação Compulsória(Portaria nº 104 – 25/01/2011) responda às questões 1 e 2.1. Observe o trecho abaixo:“A Vigilância Epidemiológica é o conjunto de atividades que permite reunir ainformação indispensável para conhecer, a qualquer momento, o comportamento ouhistória natural das doenças, bem como detectar ou prever alterações de seus fatorescondicionantes, com o fim de recomendar oportunamente, sobre bases firmes, asmedidas indicadas e eficientes que levem à prevenção e ao controle de determinadasdoenças.” Lei Orgânica da Saúde (Lei 8080/90).A Notificação Compulsória tem sido, atualmente, a principal fonte da vigilânciaepidemiológica. A alternativa que contém apenas doenças de notificação compulsóriaimediata no Brasil é:A) AIDS e Influenza HumanaB) Dengue com complicações e Raiva HumanaC) Paralisia Flácida Aguda e Hepatites viraisD) Intoxicação Exógena e Violência SexualE) Coqueluche e Sífilis.
Petrópolis 2012De acordo com a Lista Nacional de Doenças e Agravos de Notificação Compulsória(Portaria nº 104 – 25/01/2011) responda às questões 1 e 2.1. Observe o trecho abaixo:“A Vigilância Epidemiológica é o conjunto de atividades que permite reunir ainformação indispensável para conhecer, a qualquer momento, o comportamento ouhistória natural das doenças, bem como detectar ou prever alterações de seus fatorescondicionantes, com o fim de recomendar oportunamente, sobre bases firmes, asmedidas indicadas e eficientes que levem à prevenção e ao controle de determinadasdoenças.” Lei Orgânica da Saúde (Lei 8080/90).A Notificação Compulsória tem sido, atualmente, a principal fonte da vigilânciaepidemiológica. A alternativa que contém apenas doenças de notificação compulsóriaimediata no Brasil é:A) AIDS e Influenza HumanaB) Dengue com complicações e Raiva HumanaC) Paralisia Flácida Aguda e Hepatites viraisD) Intoxicação Exógena e Violência SexualE) Coqueluche e Sífilis.
2. “A meningite é considerada uma doença endêmica. Portanto,casos da doença são esperados ao longo de todo ano,principalmente no inverno, com a ocorrência de surtos e epidemiasocasionais. É causada por diversos agentes infecciosos comobactérias, vírus, parasitas e fungos.” www.saude.gov.brEm relação à meningite, pode-se afirmar que é uma doença denotificação compulsória:A) quando suspeitaB) apenas quando confirmada, independentemente da etiologiaC) apenas quando confirmada a etiologia viralD) apenas quando confirmada a etiologia fúngicaE) apenas quando confirmada a etiologia bacteriana.
2. “A meningite é considerada uma doença endêmica. Portanto,casos da doença são esperados ao longo de todo ano,principalmente no inverno, com a ocorrência de surtos e epidemiasocasionais. É causada por diversos agentes infecciosos comobactérias, vírus, parasitas e fungos.” www.saude.gov.brEm relação à meningite, pode-se afirmar que é uma doença denotificação compulsória:A) quando suspeitaB) apenas quando confirmada, independentemente da etiologiaC) apenas quando confirmada a etiologia viralD) apenas quando confirmada a etiologia fúngicaE) apenas quando confirmada a etiologia bacteriana.
Petrópolis 20123. Atualmente, com o aumento da velocidade do fluxo de informações e atualizaçõesdos temas envolvendo a área de saúde, cada vez mais se utilizam como fontesbibliográficas, artigos científicos e publicações em periódicos. Grande parte dessasfontes baseia-se em estudos epidemiológicos. Considerando os diferentes tipos deestudos epidemiológicos, pode-se afirmar que:A) dentre as desvantagens do estudo de caso-controle, podemos citar a longa duraçãoe dificuldade de manter o trabalho uniforme, sobretudo em relação à composição dosgrupos.B) dentre as vantagens do estudo de coorte, podemos citar a facilidade na execução,curta duração e o fato de permitir o acompanhamento de doenças raras.C) dentre as vantagens do estudo de metanálise, podemos citar a capacidade desíntese de informação e de análise das diferenças metodológicas e resultados dosestudos envolvidos.D) dentre as vantagens do estudo transversais, podemos citar a possibilidade deavaliação da incidência e da história natural das doenças.E) dentre as desvantagens do estudo de coorte, podemos citar o baixo poder analíticoe o pouco desenvolvimento das técnicas de análise de dados.
Petrópolis 20123. Atualmente, com o aumento da velocidade do fluxo de informações e atualizaçõesdos temas envolvendo a área de saúde, cada vez mais se utilizam como fontesbibliográficas, artigos científicos e publicações em periódicos. Grande parte dessasfontes baseia-se em estudos epidemiológicos. Considerando os diferentes tipos deestudos epidemiológicos, pode-se afirmar que:A) dentre as desvantagens do estudo de caso-controle, podemos citar a longa duraçãoe dificuldade de manter o trabalho uniforme, sobretudo em relação à composição dosgrupos.B) dentre as vantagens do estudo de coorte, podemos citar a facilidade na execução,curta duração e o fato de permitir o acompanhamento de doenças raras.C) dentre as vantagens do estudo de metanálise, podemos citar a capacidade desíntese de informação e de análise das diferenças metodológicas e resultados dosestudos envolvidos.D) dentre as vantagens do estudo transversais, podemos citar a possibilidade deavaliação da incidência e da história natural das doenças.E) dentre as desvantagens do estudo de coorte, podemos citar o baixo poder analíticoe o pouco desenvolvimento das técnicas de análise de dados.
SAÚDE PÚBLICA, SUS, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
• Nos estudos de metanálise são analisados umconjunto de estudos ou trabalhos deinvestigação e são apresentadas medidas quecombinam os resultados desses mesmosestudos. Numa metanálise pretende-sesumariar os pontos em comum e apontar asfontes de discordância entre estudos quevisem responder a uma questão comum.
Petrópolis 2012Leia o texto abaixo e responda às questões 4,5 e 6“O DATASUS disponibiliza informações que podem servir para subsidiar análisesobjetivas da situação sanitária, tomadas de decisão baseadas em evidências eelaboração de programas de ações de saúde. A mensuração do estado de saúdeda população é uma tradição em saúde pública. Teve seu início com o registrosistemático de dados de mortalidade e de sobrevivência (Estatísticas Vitais -Mortalidade e Nascidos Vivos). Com os avanços no controle das doençasinfecciosas (informações Epidemiológicas e Morbidade) e com a melhorcompreensão do conceito de saúde e de seus determinantes populacionais, aanálise da situação sanitária passou a incorporar outras dimensões do estado desaúde. Dados de morbidade, incapacidade, acesso a serviços, qualidade daatenção, condições de vida e fatores ambientais passaram a ser métricasutilizadas na construção de Indicadores de Saúde, que se traduzem eminformação relevante para a quantificação e a avaliação das informações emsaúde.” www.datasus.gov.br
4. Considere uma situação hipotética em que uma doença acometeduas cidades: X e Y. A incidência desta doença é cinco vezes maiorna cidade X do que na Y, porém, a prevalência em ambas as cidadesé semelhante. Uma possível explicação para esse fato é que nãoexiste explicação para tal fato.A) a taxa de mortalidade infantil na cidade X é maior do que em Y.B) o índice de natalidade na cidade Y é maior do que em X.C) a taxa de mortalidade proporcional por idade na cidade X é maiordo que em Y.D) a duração da doença é menor na cidade X do que em Y.E) a taxa de fecundidade da cidade X é menor do que em Y.
4. Considere uma situação hipotética em que uma doença acometeduas cidades: X e Y. A incidência desta doença é cinco vezes maiorna cidade X do que na Y, porém, a prevalência em ambas as cidadesé semelhante. Uma possível explicação para esse fato é que nãoexiste explicação para tal fato.A) a taxa de mortalidade infantil na cidade X é maior do que em Y.B) o índice de natalidade na cidade Y é maior do que em X.C) a taxa de mortalidade proporcional por idade na cidade X é maiordo que em Y.D) a duração da doença é menor na cidade X do que em Y.E) a taxa de fecundidade da cidade X é menor do que em Y.
5. Pode-se calcular o coeficiente de mortalidade materna a partir dadivisão entre o número de óbitos ocorridos devido a complicações:A) da gravidez, e o número de nascidos vivos.B) da gravidez, parto e puerpério, e o número de nascidos vivos.C) da gravidez, parto e puerpério, e o número de gestantes.D) da gravidez, e o número de gestantes.E) da gravidez e parto, e o número de gestantes.
5. Pode-se calcular o coeficiente de mortalidade materna a partir dadivisão entre o número de óbitos ocorridos devido a complicações:A) da gravidez, e o número de nascidos vivos.B) da gravidez, parto e puerpério, e o número de nascidos vivos.C) da gravidez, parto e puerpério, e o número de gestantes.D) da gravidez, e o número de gestantes.E) da gravidez e parto, e o número de gestantes.
6. Em relação ao Índice de Swaroop-Uemura, pode-se afirmar que:A) quanto maior for este índice em um país, melhor são ascondições de vida e saúde da população.B) é definido pela proporção de óbitos em indivíduos com menos de50 anos de idade, em relação ao total de óbitos.C) é definido pela proporção de óbitos por cinco grupos etáriosdiferentes, em relação ao total de óbitos.D) é definido pela proporção de óbitos por causa, em relação aototal de óbitos.E) é definido pela proporção de óbitos de nascidos vivos, em relaçãoao total de óbitos.
6. Em relação ao Índice de Swaroop-Uemura, pode-se afirmar que:A) quanto maior for este índice em um país, melhor são ascondições de vida e saúde da população.B) é definido pela proporção de óbitos em indivíduos com menos de50 anos de idade, em relação ao total de óbitos.C) é definido pela proporção de óbitos por cinco grupos etáriosdiferentes, em relação ao total de óbitos.D) é definido pela proporção de óbitos por causa, em relação aototal de óbitos.E) é definido pela proporção de óbitos de nascidos vivos, em relaçãoao total de óbitos.
HUPE – estágio por interesse – 20107 - Microorganismos presentes no ou sobre o hospedeiro, sem interferência ou interação com ele e sem lhe provocar sintomas, refere-se a definição do seguinte termo: (A) latência (B) incubação (C) reservatório (D) colonização
HUPE – estágio por interesse – 20107- Microorganismos presentes no ou sobre o hospedeiro, sem interferência ou interação com ele e sem lhe provocar sintomas, refere-se a definição do seguinte termo: (A) latência (B) incubação (C) reservatório (D) colonização
8-No ano de 1988, em uma cidade com 100.000 habitantes, foiconstatada epidemia de leptospirose. Foram registrados 100 casosda doença, dos quais 10 evoluíram para o óbito. Sabendo-se quenaquele ano o total de óbitos na cidade foi de 1.000, a taxa demortalidade da leptospirose foi de: (Alagoa Grande -2010)
a) 1%. b) 10%. c) 0,1/1.000. d) 1/1 .000. e) nda.
8-No ano de 1988, em uma cidade com 100.000 habitantes, foiconstatada epidemia de leptospirose. Foram registrados 100 casosda doença, dos quais 10 evoluíram para o óbito. Sabendo-se quenaquele ano o total de óbitos na cidade foi de 1.000, a taxa demortalidade da leptospirose foi de: (Alagoa Grande -2010)
a) 1%. b) 10%. c) 0,1/1.000. d) 1/1 .000. e) nda.
9- O coeficiente de mortalidade infantil na localidade “X”, em 2005, foi de 15 óbitos por 1000 crianças nascidas vivas. Com base neste resultado, podemos afirmar: (Biguaçu-2010)a. ( ) Em 2005, na localidade “X”, de cada 1000 crianças nascidas vivas, 15 morreram.b. ( ) Em 2005, na localidade “X”, de cada 10.000 crianças nascidas vivas, 150 morreram.c. ( ) Morreram 15 crianças menores de um ano e nasceram 1000 crianças vivas, em 2005, na localidade “X”.d. ( ) Em 2005, na localidade “X”, o risco de morte em crianças era de 15 para cada 1000 crianças nascidas vivas, mas nada se pode afirmar sobre a faixa etária dessas crianças.e. ( ) Em 2005, na localidade “X”, o risco de morte em crianças com menos de um ano de idade era de 15 para cada 1000 crianças nascidas vivas.
9- O coeficiente de mortalidade infantil na localidade “X”, em 2005, foi de 15 óbitos por 1000 crianças nascidas vivas. Com base neste resultado, podemos afirmar: (Biguaçu-2010)a. ( ) Em 2005, na localidade “X”, de cada 1000 crianças nascidas vivas, 15 morreram.b. ( ) Em 2005, na localidade “X”, de cada 10.000 crianças nascidas vivas, 150 morreram.c. ( ) Morreram 15 crianças menores de um ano e nasceram 1000 crianças vivas, em 2005, na localidade “X”.d. ( ) Em 2005, na localidade “X”, o risco de morte em crianças era de 15 para cada 1000 crianças nascidas vivas, mas nada se pode afirmar sobre a faixa etária dessas crianças.e. ( X ) Em 2005, na localidade “X”, o risco de morte em crianças com menos de um ano de idade era de 15 para cada 1000 crianças nascidas vivas.
Secretaria estadual de saúde e defesa civil do Estado do Rio deJaneiro – Enfermeiro-201010-No último dia do mês de agosto, foram contabilizados 30 casosde uma determinada doença transmissível. Ao correr do mês desetembro, esse contingente, por motivos diversos, sofreu baixa emcinco casos antigos e acréscimo de dez casos novos. Nesseexemplo hipotético, a prevalência para a doença transmissível noúltimo dia do mês de setembro será de:a) 10 casos.b) 25 casos.c) 30 casos.d) 35 casos.e) 40 casos.
Secretaria estadual de saúde e defesa civil do Estado do Rio deJaneiro – Enfermeiro-201010-No último dia do mês de agosto, foram contabilizados 30 casosde uma determinada doença transmissível. Ao correr do mês desetembro, esse contingente, por motivos diversos, sofreu baixa emcinco casos antigos e acréscimo de dez casos novos. Nesseexemplo hipotético, a prevalência para a doença transmissível noúltimo dia do mês de setembro será de:a) 10 casos.b) 25 casos.c) 30 casos.d) 35 casos.e) 40 casos.
11-O gráfico abaixo representa a distribuição de febre tifoide ocorrida no bairro de Dom Rodrigo, em Nova Iguaçu, entre os meses de março e junho de 1980.
De acordo com o gráfico, a abrangência da epidemia de febre tifoide pode ser caracterizada como:a) surto epidêmicob) pandemiac) epidemia explosivad) epidemia lentae) epidemia progressiva
11-O gráfico abaixo representa a distribuição de febre tifoide ocorrida no bairro de Dom Rodrigo, em Nova Iguaçu, entre os meses de março e junho de 1980.
De acordo com o gráfico, a abrangência da epidemia de febre tifoide pode ser caracterizada como:a) surto epidêmicob) pandemiac) epidemia explosivad) epidemia lentae) epidemia progressiva
12-A detecção de doença prevenível, incapacidade ou morteinesperada, cuja ocorrência serve como sinal de alerta de que aqualidade terapêutica ou prevenção deve ser questionada, éconhecida como: (Espec. saúde Pública – 2008)A) evento sentinelaB) evento inusitadoC) vulnerabilidadeD) transcendência
12-A detecção de doença prevenível, incapacidade ou morteinesperada, cuja ocorrência serve como sinal de alerta de que aqualidade terapêutica ou prevenção deve ser questionada, éconhecida como: (Espec. saúde Pública – 2008)A) evento sentinelaB) evento inusitadoC) vulnerabilidadeD) transcendência
Nossa senhora do socorro/SE – 201113-Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s). Além das fontes regulares de coleta de dados e informações para analisar, do ponto de vista epidemiológico, a ocorrência de eventos sanitários, pode ser necessário, em determinado momento ou período, recorrer diretamente à população ou aos serviços para obter dados adicionais ou mais representativos, que podem ser coletados porI. Inquérito.II. Levantamento epidemiológico.III. Investigação.(A) Apenas a I está correta.(B) Apenas a II está correta.(C) Apenas a III está correta.(D) Apenas I e III estão corretas.(E) I, II e III estão corretas.
Nossa senhora do socorro/SE – 201113-Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s). Além das fontes regulares de coleta de dados e informações para analisar, do ponto de vista epidemiológico, a ocorrência de eventos sanitários, pode ser necessário, em determinado momento ou período, recorrer diretamente à população ou aos serviços para obter dados adicionais ou mais representativos, que podem ser coletados porI. Inquérito.II. Levantamento epidemiológico.III. Investigação.(A) Apenas a I está correta.(B) Apenas a II está correta.(C) Apenas a III está correta.(D) Apenas I e III estão corretas.(E) I, II e III estão corretas.
UFPA 201114-Em um pronto socorro da cidade, deu entrada uma senhora de 58 anos deidade, casada, apresentando múltiplas lesões na face e no tórax posterior efratura no braço direito. Durante a anamnese, a senhora relatou ter sidoagredida com socos e pontapés pelo seu parceiro que, na ocasião, estavaextremamente alcoolizado. Após análise dessa situação, segundo aterminologia adotada em legislação nacional e em conformidade com a Portaria104/11, do Ministério da Saúde, deve-se defini-la como:(A) emergência.(B) doença.(C) agravo.(D) evento.(E) urgência.
UFPA 201114-Em um pronto socorro da cidade, deu entrada uma senhora de 58 anos deidade, casada, apresentando múltiplas lesões na face e no tórax posterior efratura no braço direito. Durante a anamnese, a senhora relatou ter sidoagredida com socos e pontapés pelo seu parceiro que, na ocasião, estavaextremamente alcoolizado. Após análise dessa situação, segundo aterminologia adotada em legislação nacional e em conformidade com a Portaria104/11, do Ministério da Saúde, deve-se defini-la como:(A) emergência.(B) doença.(C) agravo.(D) evento.(E) urgência.
IABAS 201115-Doenças transmissíveis emergentes são as que surgiram, ou foramidentificadas, em período recente ou aquelas que assumiram novas condiçõesde transmissão, seja devido a modificações das características do agenteinfeccioso, seja passando de doenças raras e restritas para constituíremproblemas de Saúde Pública. Reemergentes, por sua vez, são as queressurgiram, enquanto problema de Saúde Pública, após terem sidocontroladas no passado. Podemos citar como exemplos de doenças emergentee reemergente respectivamente:(A) cólera e dengue;(B) esquistossomose e cólera;(C) dengue e meningite;(D) gripe H1N1 e dengue;(E) malária e cólera.
IABAS 201115-Doenças transmissíveis emergentes são as que surgiram, ou foramidentificadas, em período recente ou aquelas que assumiram novas condiçõesde transmissão, seja devido a modificações das características do agenteinfeccioso, seja passando de doenças raras e restritas para constituíremproblemas de Saúde Pública. Reemergentes, por sua vez, são as queressurgiram, enquanto problema de Saúde Pública, após terem sidocontroladas no passado. Podemos citar como exemplos de doenças emergentee reemergente respectivamente:(A) cólera e dengue;(B) esquistossomose e cólera;(C) dengue e meningite;(D) gripe H1N1 e dengue;(E) malária e cólera.
Residência HUPE-200916-Analise os dados relacionados à ocorrência da hanseníase nos municípios A e B resgistrados no quadro abaixo:
Considerando estes dados você conclui que o coeficiente de:a) prevalência demonstra maior magnitude da doença no município Ab) prevalência demonstra que a doença é hiperendêmica no município Bc) detecção anual de casos novos no município B sugere melhor qualidade de
atendimento neste município.d) Detecção anual de casos novos no município A sugere melhor qualidade de
atendimento neste município.
município A
município B
População em 31/12/2007 796.944 4.596.326
Casos em registro ativo e 31/12/2007 1726 1783 Casos novos registrados até 31/12/2007 11 35
Residência HUPE-200916-Analise os dados relacionados à ocorrência da hanseníase nos municípios A e B resgistrados no quadro abaixo:
Considerando estes dados você conclui que o coeficiente de:a) prevalência demonstra maior magnitude da doença no município Ab) prevalência demonstra que a doença é hiperendêmica no município Bc) detecção anual de casos novos no município B sugere melhor qualidade de
atendimento neste município.d) Detecção anual de casos novos no município A sugere melhor qualidade de
atendimento neste município.
município A
município B
População em 31/12/2007 796.944 4.596.326
Casos em registro ativo e 31/12/2007 1726 1783 Casos novos registrados até 31/12/2007 11 35