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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
SERVIÇO SOCIAL
Faculdade União de Campo Mourão
Campo Mourão
2014
2
Sumário
APRESENTAÇÃO DO DOCUMENTO .................................................................................... 10
LOCALIZAÇÃO DA FACULDADE ........................................................................................ 13
Endereço ................................................................................................................................. 13
Horário de Atendimento ......................................................................................................... 13
DIRIGENTES E ÓRGÃOS COLEGIADOS DO CURSO ...................................................... 14
1. FACULDADE UNIÃO DE CAMPO MOURÃO ............................................................ 15
1.1. Faculdade União de Campo Mourão ............................................................................... 15
1.2. Missão da Faculdade União de Campo Mourão ............................................................. 15
1.3. Visão de Futuro da Faculdade União de Campo Mourão ............................................... 16
1.4. Filosofia de Atuação da Faculdade União de Campo Mourão ....................................... 16
1.4.1. Valores adotados da Faculdade União de Campo Mourão ...................................... 16
1.4.2. Objetivos e Metas .................................................................................................... 17
1.5. Os Compromissos Institucionais ..................................................................................... 19
1.5.1. Compromissos Sociais ............................................................................................. 19
1.5.2. Compromissos Acadêmicos ..................................................................................... 21
1.6. As Políticas Institucionais ............................................................................................... 23
1.6.1. As Políticas de Ensino ............................................................................................. 23
1.6.2. As Políticas de Pós-Graduação ................................................................................ 25
1.6.3. As Políticas de Extensão .......................................................................................... 25
1.6.4. As Políticas para a Graduação Tecnológica ............................................................ 26
1.6.5. As Políticas de Gestão Acadêmica .......................................................................... 27
1.6.6. As Políticas de Educação à Distância ...................................................................... 28
2. A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E ADMINISTRATIVA ................................. 30
2.1. A Estrutura e os Órgãos Colegiados ............................................................................. 30
3
2.2. As Atribuições dos Órgãos Colegiados ........................................................................ 32
2.2.1 - As Atribuições do Conselho de Ensino e Extensão................................................. 32
2.2.2 - As Atribuições do Colegiado de Curso .................................................................. 35
2.3. A Coordenação do Curso .............................................................................................. 36
3. CONTEXTUALIZAÇÃO GEOPOLÍTICA .................................................................... 38
3.1. O Cenário Local e Regional .......................................................................................... 38
3.2. O Ensino Superior em Campo Mourão ......................................................................... 41
3.2.1 - A atuação da Faculdade União de Campo Mourão na região ................................ 42
3.3. A Justificativa da Necessidade Social do Curso ............................................................ 43
3.4. Breve Histórico do Curso de Serviço Social ................................................................. 47
4. O PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL ....................... 49
4.1. Concepção, Finalidade e Objetivos do Curso de Serviço Social ................................... 49
4.1.1 - Concepção Teórica .................................................................................................. 49
4.1.2 - Princípios Orientadores da Formação Profissional ................................................ 55
4.1.3 - Finalidade do Curso de Serviço Social ................................................................... 57
4.2. Objetivos do Curso de Serviço Social ........................................................................... 57
5. O PERFIL DO PROFISSIONAL A SER FORMADO ................................................ 58
6. A ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL .................. 69
6.1. A estrutura Curricular do Curso de Serviço Social ....................................................... 69
6.2. A matriz curricular do Curso de Serviço Social ............................................................ 73
6.2.1 - Resumo da Matriz Curricular ................................................................................ 74
6.2.2 - A Execução da Carga Horária do Curso ............................................................... 75
6.2.3 - Integração Curricular de Libras, Educação Ambiental, Direitos Humanos e
Educação Étnico-racial no Curso de Serviço Social ......................................................... 76
6.3. A Semestralização das Disciplinas ................................................................................ 78
4
6.4. Ementário das Disciplinas ............................................................................................. 79
6.4.1 - 1º PERÍODO ......................................................................................................... 80
1. FILOSOFIA
2. SOCIOLOGIA I
3. INTRODUÇÃO AO SERVIÇO SOCIAL
4. PSICOLOGIA
5. FORMAÇÃO SÓCIO-HISTÓRICA DO BRASIL
6.4.2 - 2º PERÍODO ......................................................................................................... 84
6. LINGUAGEM E INTERAÇÃO
7. SOCIOLOGIA II
8. PSICOLOGIA SOCIAL
9. SERVIÇO SOCIAL E QUESTÃO SOCIAL-
10. METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA I
11. INFORMÁTICA INSTRUMENTAL DO ENSINO SUPERIOR
6.4.3 - 3º PERÍODO ......................................................................................................... 88
12. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO METODOLÓGICOS DO
SERVIÇO SOCIAL I
13. POLÍTICA SOCIAL I
14. DESENVOLVIMENTO CAPITALISTA E EXCLUSÃO SOCIAL
15. ECONOMIA POLÍTICA
16. METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA II
6.4.4 - 4º PERÍODO ......................................................................................................... 93
17.FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO
SERVIÇO SOCIAL II
18. POLÍTICA SOCIAL II
19. TEORIA POLÍTICA
20. DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL
21. SEMINÁRIO TEMÁTICO I
5
22. ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL I
6.4.5 - 5º PERÍODO ......................................................................................................... 99
23. POLÍTICA SOCIAL III
24. SEMINÁRIO TEMÁTICO II
25. DISCIPLINAS OPTATIVAS
25.1 - Língua Brasileira de Sinais
25.2 - Responsabilidades Social e Meio Ambiente
25.3 - Estatística Aplicada ao Serviço Social
25.4 - Direitos Humanos e Relações Internacionais
25.5 - Cultura Religiosa e Fenômeno Religioso
25.6 - Relações de Gênero, Étnicas e Serviço Social
25.7 - O Envelhecimento e a Terceira Idade
26. ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL II
27. PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL I
28. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO METODOLÓGICOS DO
SERVIÇO SOCIAL III
29. ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL I
6.4.6 - 6º PERÍODO ....................................................................................................... 104
30. PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL II
31. OFICINA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL I
32. SERVIÇO SOCIAL E REALIDADE REGIONAL
33. ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL II
34. PLANEJAMENTO EM SERVIÇO SOCIAL
35. POLÍTICA SOCIAL IV
36. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO METODOLÓGICOS DO
SERVIÇO SOCIAL IV
6
6.4.7 - 7º PERÍODO ....................................................................................................... 109
37. ANTROPOLOGIA
38. OFICINA II
39. ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL III
40. ORIENTAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I (TCC I)
41. ADMINISTRAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL
6.4.8 - 8º PERÍODO ....................................................................................................... 113
42. OFICINA III
43. ORIENTAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II (TCC II)
44. ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL IV
45. TRANSFORMAÇÕES DO MUNDO DO TRABALHO E SERVIÇO SOCIAL
ESCLARECIMENTOS SOBRE A BIBLIOGRAFIA BÁSICA
7. A ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO ...................................................... 117
7.1. Regime Escolar ........................................................................................................... 117
7.2. Vagas anuais e turno de funcionamento ...................................................................... 117
7.3. Tamanho das Turmas .................................................................................................. 118
7.4. Integralização do Curso ............................................................................................... 118
7.5. A Organização Acadêmica dos Cursos da Faculdade ................................................. 118
7.5.1 - A Secretaria Acadêmica ...................................................................................... 118
7.6. Outros mecanismos de auxílio ao Controle Acadêmico ............................................. 119
7.6.1 - Manual do Acadêmico ....................................................................................... 120
7.6.2 - O Diário de Classe .............................................................................................. 120
7.6.3 - O Projeto Político Pedagógico do Curso ............................................................ 121
8. O ESTÁGIO CURRICULAR E O TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 121
8.1. Política de Estágios da Faculdade União de Campo Mourão ..................................... 122
8.2. As Bases Conceituais .................................................................................................. 122
7
8.3. Conceituação Geral ..................................................................................................... 123
8.4. Conceituações Específicas .......................................................................................... 124
8.5. Objetivos dos Estágios Supervisionados ..................................................................... 124
8.6. Princípios e Diretrizes Norteadoras dos Estágios Supervisionados ............................ 126
8.6.1- Os Estágios como Atividades de Ensino ............................................................. 126
8.6.2 - O Desenvolvimento dos Estágios ....................................................................... 127
8.6.3- Os Campos de Estágio ........................................................................................ 127
8.6.4 - A Supervisão de Estágio ..................................................................................... 128
8.6.5- A Avaliação nas Disciplinas de Estágio .............................................................. 129
8.6.6 - Administração dos Estágios ............................................................................... 130
8.6.7- Competências da Coordenação de Curso ............................................................ 130
8.6.8 - Competências do Coordenador de Estágio ......................................................... 130
8.6.9 - Competências dos Supervisores de Estágios ...................................................... 131
8.7. O Estágio Supervisionado no Curso de Serviço Social .............................................. 132
8.7.1 - A Supervisão e Avaliação das Atividades de Est. no Curso de Serviço Social..134
8.8. O Estágio não - obrigatório .......................................................................................... 135
8.9. O Trabalho de Conclusão de Curso ............................................................................ 137
9. MECANISMOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS ........................................................ 138
9.1. Avaliação da Aprendizagem ....................................................................................... 138
9.1.1 - A Avaliação Interdisciplinar ............................................................................... 140
9.1.2 - Aspectos Regimentais da Avaliação da Aprendizagem ...................................... 141
9.2. A Relação Teoria-Prática ............................................................................................ 143
9.3. As Oficinas de Formação Profissional ........................................................................ 145
9.4. Os Seminários Temáticos ............................................................................................ 145
9.5. As Atividades Acadêmicas Complementares ............................................................. 147
10. ATENÇÃO AO DISCENTE ......................................................................................... 148
8
10.1. A Forma de Ingresso ao Curso .................................................................................. 148
10.2. O Sistema de Matrículas ........................................................................................... 149
10.3. A Monitoria Acadêmica ............................................................................................ 152
10.4. O Atendimento ao Estudante .................................................................................... 152
10.5. Mecanismos de Nivelamento .................................................................................... 153
10.6. Acompanhamento dos egressos ................................................................................. 153
10.7. A Ouvidoria ............................................................................................................... 155
11. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS PARA O CORPO DOCENTE ............................ 155
11.1. Plano de Carreira Docente ........................................................................................ 155
11.2. Plano de Capacitação Docente .................................................................................. 156
11.3. Ações de apoio pedagógico aos docentes ................................................................. 156
11.3.1 - A atuação da Coordenação do Curso ................................................................ 156
11.3.2 - A atuação da Coordenação Pedagógica ............................................................ 157
11.3.3 - Projeto Político Pedagógico do Curso ............................................................... 158
11.3.4 - Planos de Ensino ................................................................................................ 159
11.3.5 - Regulamentos diversos ...................................................................................... 159
11.3.6 - Sistema de comunicação ................................................................................... 160
11.3.7 - Equipamentos audiovisuais ............................................................................... 160
11.3.8 - Serviços de fotocópias ....................................................................................... 160
11.3.9 - Secretaria Acadêmica ........................................................................................ 160
11.3.10 - Laboratório de Informática .............................................................................. 161
12. O PROGRAMA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ........................................... 161
12.1. Concepção, critérios e formas da avaliação institucional ......................................... 160
12.2. Programa de Avaliação Institucional ........................................................................ 163
12.3. A Comissão Própria de Avaliação Institucional ....................................................... 164
9
RESULTADO AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL SERVIÇO SOCIAL – 2010 ................ 165
RESULTADO AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL SERVIÇO SOCIAL – 2011 ................ 166
RESULTADO AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL SERVIÇO SOCIAL – 2012 ................. 169
13. A BIBLIOTECA ............................................................................................................ 171
13.1. Instalações da Biblioteca ........................................................................................... 171
13.2. Sistema de Informatização da Biblioteca .................................................................. 172
13.3. Políticas Institucionais de Aquisição e Atualização do Acervo ................................ 173
13.3.1 - Critérios para Seleção do Material Bibliográfico .............................................. 174
13.4. O Acervo de Multimídia ........................................................................................... 174
13.5. Revistas e Periódicos ................................................................................................ 174
13.5.1 - Gerais ................................................................................................................ 174
13.5.2 - Revistas da área de Serviço Social .................................................................... 175
13.6. Horário de funcionamento ......................................................................................... 176
13.7. O Serviço de Acesso ao Acervo ................................................................................ 176
13.8. Serviço de Empréstimo entre Bibliotecas ................................................................. 176
13.9. As Metas Relativas à Expansão da Biblioteca no PDI 2009 – 2013 .......................... 177
13.10. Metas para o PDI 2014 – 2019 ................................................................................. 177
10
APRESENTAÇÃO DO DOCUMENTO
A Faculdade União de Campo Mourão estabelecida na cidade de Campo Mourão, no
Noroeste do Estado do Paraná, implantou o Curso de Serviço Social em 2010. A opção desta
instituição de ensino superior pelo Curso de Serviço Social tomou como base os seguintes critérios:
- possibilidade de inserção na sociedade local e regional através da formação de
profissionais e desenvolvimento de inúmeras outras atividades acadêmicas de extensão,
viabilizando a integração e a qualificação dos profissionais que já atuam neste campo;
- as possibilidades de inserção dos profissionais formados, na realidade social e econômica
local e regional, atuando em organizações públicas diversas, em organizações do terceiro setor, no
setor educacional e em empresas;
- importância atribuída aos conhecimentos veiculados pelo curso, que têm como finalidade
apoiar a melhoria da qualidade de vida da população atuando em defesa dos direitos humanos e
sociais;
- pela geração de atividades de extensão e de formação continuada envolvendo os
profissionais já formados e a sociedade em geral.
Até 2010 não existia, na Região Noroeste do Estado do Paraná outros cursos de Serviço
Social em funcionamento, havendo uma demanda reprimida por profissionais desta área. A
implantação do Curso de Serviço Social vem trazendo benefícios sociais que vão além da formação
de profissionais de nível superior ao proporcionar uma vitalidade maior ao setor de serviço social,
que já pode ser percebida, apesar do curto período de existência do curso de Serviço Social. A
presença desta instituição de ensino superior, neste contexto, vem promovendo a circulação do
saber de forma mais ampla pela atuação de professores universitários, acadêmicos e demais atores,
envolvendo no processo, de forma mais ampla, a sociedade local.
A Faculdade União de Campo Mourão cumpre, desta forma, com a finalidade de contribuir
para o desenvolvimento econômico, social e cultural da cidade e da região, socializando
11
conhecimentos científicos através de programas e projetos de extensão, a segmentos da sociedade
que não possuem acesso ao saber universitário. A Mantenedora da Faculdade vem desenvolvendo
um sólido projeto institucional que prima pela seriedade, consistência acadêmica, modernidade,
respeito às peculiaridades locais e regionais e qualidade de serviços prestados à comunidade.
Este documento contém o Projeto Político Pedagógico do Curso de Serviço Social da
Faculdade União de Campo Mourão a ser implantado a partir do primeiro semestre de 2013 e é
produto de uma trajetória de reflexões desencadeada pela avaliação do processo de formação
acadêmica expressa no Projeto Pedagógico do Curso em vigor. Esta avaliação, iniciada em 2011,
partiu do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Serviço Social, para em seguida envolver todo
o Colegiado do Curso de Serviço Social e finalmente as demais coordenações de cursos e a direção
da instituição.
As discussões que permearam as atividades dos professores demonstram que, entre o grupo
de professores, há a compreensão da importância da elaboração coletiva do projeto político
pedagógico do curso e de que o acompanhamento deste projeto constitui um processo que deve
fazer parte do cotidiano do Colegiado do Curso, em um movimento contínuo e coletivo de
compreensão da formação profissional frente aos desafios impostos por novas questões, novas
demandas e pela realidade que se expressa inclusive no mercado de trabalho, num contexto de
expansão e intensificação da pobreza no Brasil.
Expressando a preocupação de formar profissionais qualificados para articular respostas
adequadas aos problemas sociais, é fundamental que o Projeto Político Pedagógico do Curso defina
as características do profissional que o curso pretende formar; articule as ações acadêmicas do
ensino e aprendizagem com o compromisso de uma formação profissional de qualidade, bem como
com as transformações sociais, na medida em que incluem na formação dos futuros profissionais
valores humanos, morais e éticos, conhecimentos e competências que os tornem profissionais
capazes de se antecipar aos problemas da sua realidade profissional e atender às demandas do
progresso científico e social; contemple os saberes considerados indispensáveis de serem
construídos nas disciplinas do curso; promova a integração das diferentes disciplinas de modo a
proporcionar ao futuro profissional um conhecimento abrangente e multidisciplinar do objeto de
12
estudo do curso e, ainda, apresente a definição das ações acadêmicas e administrativas que devem
ser implantadas na estrutura e funcionamento da instituição que possam contribuir para que a
formação do futuro profissional contemple as competências, habilidades e a qualidade desejada.
O Projeto Político Pedagógico explicita a fundamentação teórica, as diretrizes e as
estratégias que orientam as políticas e as práticas pedagógicas a serem desenvolvidas no curso
durante o processo de formação dos futuros Assistentes Sociais. Explicitam os valores adotados
pela instituição, a missão institucional, os compromissos assumidos diante da sociedade, de seus
colaboradores, de seus alunos e com a comunidade científica; a finalidade e os objetivos do curso;
descreve as competências e as habilidades a serem desenvolvidas em seus egressos. Estas
definições são muito importantes, uma vez que apoiam e balizam a organização da matriz curricular
do curso.
Este Projeto Político Pedagógico, além do já exposto, está fundamentado nas políticas e
diretrizes emanadas dos órgãos oficiais que orientam a forma a ser adotada pelas instituições de
ensino superior para os cursos de graduação. Compõem ainda o presente projeto dados sobre a
infraestrutura existente para o curso, a organização da biblioteca e as políticas para o corpo docente
e discente.
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LOCALIZAÇÃO DA FACULDADE UNIÃO DE CAMPO MOURÃO
ENDEREÇO
Faculdade Unicampo
Endereço: Via Rosalina Maria dos Santos nº 927 - Bairro área urbanizada
CEP: 87301-899
Telefone: (44) 3016-7100 e 0800-600-5059
E-Mail: [email protected]
Cidade: Campo Mourão - PR
Contatos: (44) 3016-7100
HORÁRIO DE ATENDIMENTO
Segunda a Sexta-feira:
13h30 às 16h30
19h00 às 22h30
Sábado:
08h às 12h
Faculdade União de
Campo Mourão
14
DIRIGENTES E ÓRGÃOS COLEGIADOS DO CURSO
Presidente da Mantenedora
Renato Pacholek
Diretor Geral da Faculdade União de Campo Mourão
Profº Ademilson Cavalcante Vedovato
Coordenadora do Curso de Serviço Social
Profª Eunice Aparecida Porcel Sommacal
Núcleo Docente Estruturante do Curso de Serviço Social
Profº Elton Moura Santos
Profª Eunice Aparecida Porcel Sommacal
Profª Fabíola Batista Fírbida
Profº Marco Antonio Facione Berbel
Profª Vera Lúcia Neves
Atualização do Projeto Pedagógico do Curso de Serviço Social apresentado ao Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão para implantação no 1º semestre de 2013. Aprovado pelo Conselho
de Ensino, Pesquisa e Extensão pela Resolução Nº 04 de 23 de março de 2013.
15
1. FACULDADE UNIÃO DE CAMPO MOURÃO
1.1. A Faculdade União de Campo Mourão
A Faculdade União de Campo Mourão, com sede no Município de Campo Mourão, Estado
do Paraná é uma instituição particular de ensino superior que tem por mantenedora o Instituto
Makro União de Pós-Graduação e Extensão. É pessoa jurídica de direito privado, com fins
lucrativos, com sede e foro no Município de Campo Mourão, Estado do Paraná, tendo seu contrato
social arquivado na Junta Comercial do Estado do Paraná.
A Faculdade União de Campo Mourão rege-se pelo seu Regimento, pelo contrato social da
Mantenedora, pelas normas deliberadas em seu Conselho de Ensino e Extensão - CONSEE e pela
legislação específica do ensino superior vigente no país, emanada dos órgãos deliberativos e
executivos. A Faculdade União de Campo Mourão encontra-se em funcionamento, em sede
própria, localizada na Rodovia BR 369, Km 01, em Campo Mourão, Paraná.
1.2. Missão da Faculdade União de Campo Mourão
A intencionalidade presente na organização e implantação de uma instituição de ensino
superior sugere a necessidade de realizar um ideal maior que a identifique e, ao mesmo tempo, a
diferencie das demais instituições, ao imprimir em suas decisões e ações acadêmicas e
administrativas além da marca da qualidade, uma pertinência social no que se refere às
peculiaridades econômicas, sociais, ambientais e culturais da região em que se insere.
Em base a esse propósito a Faculdade União de Campo Mourão definiu como sua missão:
“Formar com excelência aqueles que buscam a competência como base profissional, para assim
contribuir com a construção de uma sociedade culta e próspera”.
16
1.3. Visão de Futuro da Faculdade União de Campo Mourão
Para a Faculdade União de Campo Mourão definir a sua visão significa antecipar o que
deseja ser no futuro. Ao explicitar a visão de futuro a instituição se coloca hoje onde deseja estar
daqui a alguns anos. A visão adotada é expressa da seguinte forma: “Nosso objetivo é interferir na
realidade social de forma a, estimular na criança o sonho de estudar na UNICAMPO, atender o
ideal do adulto e proporcionar ao idoso o sentimento de orgulho de ser quem é, e de onde aprendeu
a sê-lo. A força que nos impulsiona é a consciência coletiva dos objetivos institucionais. O respeito,
ética, honestidade, competência, comprometimento e qualidade, são os valores que nos guiam. O
atendimento as especificidades dos acadêmicos, é o que nos diferencia. Disseminar o conhecimento
é o nosso fundamento básico. Mudar o perfil do egresso é o nosso compromisso durante a sua
permanência na Instituição”.
1.4. Filosofia de Atuação da Faculdade União de Campo Mourão
A filosofia de atuação da Faculdade União de Campo Mourão apóia-se em quatro aspectos
fundamentais e norteadores da vida acadêmica, que são valores, objetivos, compromissos e
políticas institucionais.
1.4.1. Valores adotados pela Faculdade União de Campo Mourão
De modo bem simples pode-se dizer que valor significa uma preferência por algo, ou o
significado que se confere às coisas ou a situações. O valor não existe por si só, existe porque os
homens atribuem sentido especial a determinadas coisas e não a outras. Nesse sentido, o ato de
valorar reflete as experiências que as pessoas têm a respeito das coisas. Neste caso refere-se às
experiências que a comunidade acadêmica da Faculdade União de Campo Mourão tem a respeito
da educação superior e de todas as ações e intervenções que a constituem, sejam elas referidas ao
campo acadêmico-pedagógico ou ao campo administrativo-financeiro.
17
Valores são sempre escolhas que comportam novas possibilidades, na medida em que
modificações de situações possam conduzir a novas valorações. Entende-se, portanto, que os
valores adotados por esta instituição podem vir a se alterar no decorrer da sua caminhada histórica
em vista das circunstâncias próprias em que se dá a evolução humana e o desenvolvimento
institucional.
Os valores adotados pela Faculdade União de Campo Mourão e que devem estar na base de
todas as ações institucionais são:
- A ética
- A participação
- A valorização do ser humano
- A justiça social
- O pluralismo
- A democracia
- A cidadania
- O diálogo
- A fraternidade
- A paz
- A cientificidade
1.4.2. Objetivos e Metas
A especificidade de uma instituição de ensino superior está na função social que ela
cumpre e no compromisso com a produção e socialização do saber nas áreas humana,
científica e tecnológica, voltadas para o atendimento das necessidades da realidade social que
a circunda. Tendo em vista esta especificidade, esta instituição definiu os seguintes objetivos
para apoiar seu projeto acadêmico:
I - formar recursos humanos e colaborar na sua formação contínua, em diferentes
áreas do conhecimento, visando a sua inserção em setores profissionais e à participação no
desenvolvimento da sociedade brasileira;
II - estimular o desenvolvimento do espírito científico, do pensamento reflexivo e da
atuação profissional autônoma e empreendedora;
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III - disponibilizar ao mercado profissionais com conhecimentos atualizados, domínio
das modernas tecnologias e técnicas de atuação profissional, de modo a poder aliar a teoria à
prática;
IV - formar cidadãos e profissionais críticos e criativos, capazes de prestar bons
serviços à Nação;
VI - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos, tecnológicos e
técnicos que constituem patrimônio da humanidade e socializar o saber através do ensino, de
publicações ou de outras formas de comunicação;
VII - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e
possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo
adquiridos a uma estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração;
VIII - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os
locais e regionais; prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma
relação de reciprocidade;
IX - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das
conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica
geradas historicamente e na instituição;
X - despertar a comunidade para a dimensão da responsabilidade social e para o
exercício compromissado e responsável da cidadania, assim como para a produção de bens
que estejam à disposição de todos os cidadãos;
XI - desenvolver um processo educacional voltado à transformação do homem e da
natureza, em benefício coletivo e em prol da preservação da vida na terra em todas as formas
de sua manifestação.
A Faculdade União de Campo Mourão pretende atingir seus objetivos por meio das
seguintes ações:
- adoção, na organização de seus cursos, de currículos modernos e continuamente
atualizados acompanhados de avaliações constantes que demonstrarão sua eficácia e sua
pertinência social;
19
- adoção de metodologias e técnicas de ensino dinâmicas e que possibilitem o
envolvimento do acadêmico com o processo de formação, associadas às modernas
tecnologias da comunicação e informação;
- desenvolvimento de atividades acadêmicas complementares, como a monitoria
acadêmica, estágios extracurriculares, participação em atividades de extensão, viagens de
estudos, visitas técnicas, entre outras;
- realização constante de seminários, semanas acadêmicas, jornadas de estudos,
congressos e outros eventos para discussão e aprofundamento de temas diversos, bem como
de propostas de modernização do ensino, das técnicas e das tecnologias;
- desenvolvimento de ações institucionais de aperfeiçoamento científico e didático-
pedagógico continuado do corpo docente e técnico-administrativo.
1.5. Os Compromissos Institucionais
Os compromissos institucionais assumidos revelam a natureza dos relacionamentos
que a Faculdade estabelece com diferentes segmentos envolvidos em suas práticas. A
natureza dos relacionamentos, por sua vez, demonstra a qualidade das ações e das práticas
vivenciadas no seu cotidiano. Em base a esta concepção, a Faculdade União de Campo
Mourão assume como compromissos os abaixo explicitados.
1.5.1. Compromissos Sociais
A FaculdadeUnião de Campo Mourãocomo instituição de ensino superior engajada
no processo de desenvolvimento da sociedade onde está inserida, é consciente de seu
compromisso com a promoção do ser humano, com a preservação dos ecossistemas e o bem
estar da sociedade, assume como compromissos em relação aos seus:
20
a) Alunos:
Oferecer ensino de qualidade, por preço justo, empregando recursos tecnológicos
adequados, oportunizando o desenvolvimento da consciência crítica e sua inserção no
mercado de trabalho.
Este princípio de torna real através das seguintes ações:
- Realizar ações de valorização do aluno;
- Propiciar formação com abordagem científica, profissional e empreendedora;
- Ofertar cursos de capacitação continuada.
- Implantar sistema moderno de comunicação com os alunos;
- Realizar ações e programas voltados para os alunos egressos.
b) Parceiros:
Praticar a colaboração mútua adotando posturas éticas e solidárias, estimulando a
profissionalização empresarial através de programas, projetos e parcerias.
Este compromisso se viabiliza pelas seguintes atitudes:
- Respeito aos preceitos legais nas transações comerciais;
- Transparência e lealdade nos relacionamentos comerciais;
- Abertura ao diálogo e a solidariedade em situações conflituosas.
c) Colaboradores – professores e funcionários:
Promover um clima organizacional favorável ao pleno desenvolvimento das
potencialidades humanas, pela execução do trabalho educacional, considerando que a
finalidade de uma instituição de ensino superior é a educação e que esta deve ser antes
vivenciada, em todos os setores da instituição, para depois ser ensinada.
Este compromisso se concretiza quando se realizam as seguintes ações:
- Estimular o aperfeiçoamento profissional, incentivando a formação permanente,
através de programas próprios ou de parcerias com outras instituições.
21
- Estabelecer ambiente adequado à vida acadêmica e ao exercício das atividades
educacionais.
- Estabelecer com os colaboradores efetivas parcerias visando o desenvolvimento
humano e profissional, bem como institucional.
- Praticar políticas administrativas amparadas em valores éticos, morais e legais.
d) Sociedade:
- Promover a transformação da realidade social pela disseminação do conhecimento,
oportunizando o desenvolvimento sustentável, estimulando o empreendedorismo, a cultura e
a informação, melhorando a qualidade de vida.
- Propiciar a formação de profissionais qualificados de acordo com a demanda
regional e desenvolver ações de responsabilidade social, de inclusão social e digital.
1.5.2. Compromissos Acadêmicos
Na Faculdade União de Campo Mourão entende-se que o cumprimento de sua missão
e o desempenho qualitativo dos serviços educacionais, exige como compromissos:
a) No Ensino:
Desenvolver através das atividades de ensino o profissionalismo, a criatividade, a
criticidade e a visão empreendedora das profissões, com base em atitudes éticas, humanas e
científicas, num processo de formação efetiva, com qualidade e coerência, empregando
metodologias adequadas, apoiadas por recursos tecnológicos modernos, que fundamentam
técnicas e práticas para o exercício da profissão.
Também são compromissos institucionais em relação ao ensino:
- Ofertar ensino de qualidade;
- Manter corpo docente qualificado;
- Promover formação que concilie teoria e prática;
22
- Aprimorar os projetos pedagógicos dos cursos, atualizando suas especificidades;
- Criar ambiente e espírito acadêmico;
- Propiciar formação que atenda a demanda regional, em articulação com a dimensão
universal do conhecimento.
b) Na Extensão:
Promover através das atividades de extensão a efetiva integração com a sociedade, de
modo a que segmentos sociais excluídos da formação universitária, sejam beneficiados pela
atuação institucional e de seus colaboradores e acadêmicos.
O compromisso na extensão se viabiliza pelas seguintes ações:
- Estabelecer uma política multidisciplinar e abrangente para as atividades de
extensão, institucionalizando ações de socialização do conhecimento, valorizando os
recursos humanos comprometidos com o processo.
- Viabilizar o surgimento de programas de extensão em áreas importantes para o
desenvolvimento social e cultural da sociedade na qual a instituição está inserida.
- Desenvolver ações de extensão integradas ao ensino, visando a sua qualificação e o
aperfeiçoamento da formação.
c) Na Gestão:
Compreender que o modelo de gestão acadêmica expressa uma determinada proposta
institucional, formada na prática por um conjunto de ações que envolvem os diversos
aspectos de uma instituição de ensino superior, como: o político, o administrativo, o
educativo, o pedagógico, o técnico, o cultural, o legal e até outros, que compõe o todo do
funcionamento dos diferentes setores.
O compromisso com uma proposta de gestão acadêmica se viabiliza através das ações
de:
- Explicitar e contextualizar propostas de ações fundamentadas em princípios, valores
e objetivos claros;
23
- Definir com clareza os papéis a serem desempenhados pelos diferentes componentes
do grupo;
- Valorizar todos os componentes do grupo, respeitando princípios e valores
individuais;
- Perceber a existência de diversos caminhos a serem seguidos na consolidação de
uma instituição de ensino superior, discutindo as possibilidades de modo coletivo, o que
poderá ocasionar ações mais significativas e maior comprometimento individual em torno
delas.
- Compreender que a destinação dos recursos necessários para a viabilização das
estruturas físicas e de equipamentos e materiais definem-se no cruzamento entre o que se
deseja ser e a estrutura disponível, é daí que surge o que é possível realizar.
- Incrementar o processo de comunicação interna, porque o conhecimento das razões
de certas decisões que estão sendo tomadas é fundamental na gestão das relações humanas.
1.6. As Políticas Institucionais
Política, segundo o Dicionário Aurélio, entre outras definições, significa um
“conjunto de objetivos que enformam determinado programa de ação... e condicionam a sua
execução”. Assim sendo, esta instituição ao definir as políticas institucionais designou uma
forma para as suas ações acadêmicas. Esta forma significa entre outras coisas, sentido,
direção e um modo próprio de realizar seus fins. Constituem políticas institucionais para as
suas diversas ações as abaixo explicitadas.
1.6.1. As Políticas de Ensino
A Faculdade União de Campo Mourão vem buscando em todas as suas ações
concretizar a sua Missão e a sua Visão de Futuro. Como forma de assegurar que o proposto
24
seja cumprido estabeleceu as políticas voltadas ao ensino de graduação. Constituem-se
políticas para o ensino de graduação:
- Manter elevados padrões de qualidade de ensino pela formação e qualificação do
corpo docente;
- Disponibilizar infraestrutura adequada para o processo de ensino e aprendizagem;
- Apoiar o processo de ensino em metodologias inovadoras que envolvam a
interdisciplinaridade, que aliem teoria à prática e que utilizem os recursos da tecnologia da
comunicação e informação.
- Flexibilizar os currículos dos cursos pela inclusão de disciplinas optativas, de
estudos independentes, de exames de proficiência, da validação de conhecimentos adquiridos
em ambientes de trabalho, pelo aproveitamento da experiência profissional adquirida e pela
oferta de disciplinas semipresenciais;
- Inovar os Projetos Pedagógicos dos cursos implementando uma estrutura curricular
moderna que atenda à demanda atual do mundo do trabalho;
- Aliar, sempre que possível, ensino e extensão de modo a garantir o desenvolvimento
de atividades práticas no processo de formação profissional;
- Integrar ao quadro docente, profissionais com experiência e atuação no campo
profissional dos cursos.
- Direcionar recursos financeiros de modo a viabilizar a infraestrutura física, humana,
de materiais e de apoio pedagógico;
- Acompanhar e avaliar, periodicamente, os processos de ensino e demais
procedimentos acadêmicos e administrativos.
- Valorizar as potencialidades do estudante, desenvolvendo um processo formativo
que oportunize o seu desenvolvimento;
- Desenvolver ações de acompanhamento dos profissionais egressos dos cursos;
- Integrar os cursos com ações que se desenvolvem na sociedade, com as redes de
ensino, com empresas e organizações diversas.
25
- Expandir o ensino de graduação pela implantação de novos cursos voltados para a
demanda local e regional.
1.6.2. As Políticas de Pós-Graduação
Através de seus cursos de Pós-graduação lato sensua Faculdade União de Campo
Mourão propõe-se promover a formação continuada e a atualização de profissionais em
diferentes áreas do conhecimento, atendendo as demandas regionais. São Políticas de Pós-
Graduação:
- Manter um quadro docente qualificado não somente em titulação, mas também em
experiência profissional na área dos cursos em desenvolvimento;
- Incrementar as parcerias e os intercâmbios com outras instituições de ensino
superior com a finalidade de ampliar e qualificar as ações institucionais no campo da Pós-
Graduação;
- Incentivar o surgimento de projetos e programas de aperfeiçoamento e de re-
qualificação profissional vinculados às áreas do conhecimento implementadas nos cursos de
Pós-Graduação;
- Expandir a Pós-Graduação, com cursos nas áreas do conhecimento existentes na
Graduação e em atendimento às demandas sociais.
1.6.3. As Políticas de Extensão
Em relação às atividades de extensão é fundamental que sejam compreendidas como
facilitadoras do processo de integração com a realidade concreta do campo de atuação dos
futuros profissionais egressos da Faculdade União de Campo Mourão. O campo de trabalho
futuro é o ponto de partida e de chegada para o desenvolvimento de ações que visam dar
consistência à formação profissional. Assim sendo, empresas, cooperativas, organizações e
26
escolas de todos os níveis constituem-se no laboratório dos cursos de bacharelado,
licenciatura e de tecnologia. Constituem políticas de Extensão:
- Desenvolver a extensão como um processo importante para que o ensino supere a
mera transmissão de saberes;
- Desenvolver projetos de extensão que aproximem a Faculdade da sociedade, pelo
atendimento de suas necessidades em diferentes campos profissionais;
- Implementar ações e projetos de relevância social;
- Desenvolver projetos de prestação de serviços em áreas demandadas pela sociedade,
nas áreas do conhecimento dos cursos em funcionamento;
- Expandir a prestação de serviços a diferentes segmentos da sociedade.
1.6.4. As Políticas para a Graduação Tecnológica
Os Cursos Superiores de Graduação Tecnológica representam uma nova opção para
os estudantes egressos do ensino médio, bem como para profissionais já graduados em cursos
de bacharelado e que desejam aprofundar sua formação, com cursos de menor duração e com
forte vínculo com o mercado de trabalho. A Faculdade União de Campo Mourão adotou
como políticas para a graduação tecnológica:
- Implementar cursos superiores de graduação tecnológica, voltados ao atendimento
das demandas sociais locais e regionais;
- Garantir a inovação dos Projetos Pedagógicos dos cursos superiores de tecnologia
implementando uma estrutura curricular moderna que atenda às necessidades atuais de
formação profissional;
- Garantir a inclusão de atividades práticas nos projetos pedagógicos e integrar ao
quadro docente, profissionais com experiência e atuação no campo profissional dos cursos;
- Acompanhar e avaliar o processo de ensino, identificando acertos, reparando os
pontos falhos e reencaminhando para novos e adequados procedimentos;
27
- Valorizar as potencialidades dos estudantes através de ações que oportunizem a sua
manifestação;
- Buscar a integração dos cursos com a sociedade e com empresas e organizações;
- Formar tecnólogos com possibilidade de inserção em ambientes diversificados,
atuando com autonomia e profissionalismo;
- Garantir cientificidade e atualidade nos programas de ensino desenvolvidos no
processo de formação.
1.6.5. As Políticas de Gestão Acadêmica
A gestão de instituições de ensino superior é tarefa complexa que para ser bem
entendida e executada deve promover a reflexão sobre os aspectos que nas instituições de
ensino são definidos como pedagógicos e educacionais. Mas, por outro lado, a gestão
acadêmica tem a finalidade de realizar os objetivos institucionais, por isso deve ser
compreendida e executada em sinergia com a proposta pedagógica e educativa da instituição.
Nesse sentido, todas as ações, práticas e formas de realizar as atividades internas, tanto as
pedagógicas quanto às meramente administrativas, possuem finalidade única, que é o
cumprimento da missão institucional. Nesse sentido, constituem políticas de gestão
acadêmica:
- Incrementar o desenvolvimento de tecnologias de comunicação e informação;
- Desenvolver e implantar sistemas de gerenciamento em áreas e atividades como:
secretaria acadêmica, secretaria administrativa e financeira, biblioteca, entre outras,
conforme demanda;
- Explicitar organograma institucional, definindo hierarquias, cargos, funções,
responsabilidades e limites;
- Designar, oficialmente, os ocupantes dos cargos, tornando conhecidas suas funções,
responsabilidades e limites de atuação;
28
- Tornar conhecida a missão e a visão institucional entre toda a comunidade
acadêmica;
- Divulgar o Projeto Pedagógico Institucional e o Plano de Desenvolvimento
Institucional entre toda a equipe dirigente;
- Tornar conhecidos entre os professores o Projeto Pedagógico Institucional, o Plano
de Desenvolvimento e o Projeto Político Pedagógico do Curso no qual atuam;
- Socializar entre professores, alunos e técnico-administrativos os resultados da
avaliação institucional;
- Estruturar políticas de contratação e remuneração de docentes e técnico-
administrativos em consonância com a legislação vigente e a valorização dos profissionais;
- Promover ações de formação continuada do quadro de profissionais, envolvendo os
professores e os técnico-administrativos;
- Incentivar, valorizar e reconhecer o desempenho qualitativo dos profissionais;
- Construir um ambiente interno onde a seriedade, responsabilidade, transparência e
o trabalho coletivo seja elemento impulsionador do grupo;
- Definir a ampliação de estruturas em consonância com as demandas de crescimento
institucional.
1.6.6. As Políticas de Educação à Distância
A Faculdade União de Campo Mourão buscará, após o início de seu funcionamento,
autorização do Ministério da Educação para atuar no campo da Educação a Distância. Sua
decisão está apoiada na compreensão de que é fato inquestionável a importância e a
necessidade de socialização do saber no atual contexto econômico e social. Esta necessidade
passa pela introdução de novas formas de ensinar e de aprender e pela implementação de
outra modalidade de ensino como alternativa de formação.
29
A EAD é uma modalidade de ensino que pode ser aplicada na educação formal, na
formação continuada, na capacitação e aperfeiçoamento profissional, na Pós-Graduação,
atendendo assim a diferentes objetivos e a diferentes públicos.
A EAD hoje é tema de discussão em todos os segmentos sociais. Já transcendeu as
agências formadoras, as instituições de ensino superior, para se fazer presente, com forte
expressão, na educação corporativa. “Falar de EAD é falar da possibilidade de se educar,
superando a questão espaço/tempo; é viver o dinamismo de um processo que se adéqua ao
cliente, de uma estrutura que se preocupa centralmente com o sujeito, para o qual se mobiliza
competências tecnológicas e humanas de várias áreas do saber; o aluno é alvo e objeto de
todo o processo”. (TELLES,1999, p.18-19).
Na Faculdade União de Campo Mourão. a EAD será implementada em cursos de
graduação, em cursos de Pós-Graduação Lato Sensu, em programas de formação continuada,
em cursos sequenciais e nos 20% da carga horária dos cursos de graduação possível de ser
implementada de forma não presencial, conforme previsto em legislação.
As políticas que fundamentarão as ações acadêmicas referentes à EAD são:
- Desenvolver as ações acadêmicas da EAD apoiadas na flexibilidade e
interdisciplinaridade;
- Implementar um sistema de EAD que prime pela qualidade em todos os seus
processos;
- Primar pela autonomia do aluno na escolha do tempo e do espaço para realizar seus
estudos;
- Garantir a interatividade através de recursos tecnológicos atualizados;
- Promover a inovação, a criatividade e a flexibilidade nos processos de ensinar e
aprender;
- Superar os modelos tradicionais de disseminar o conhecimento aos diferentes
segmentos sociais;
- Garantir processos de planejamento, acompanhamento e avaliação das ações de
EAD implementadas.
30
2. A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E ADMINISTRATIVA
2.1. A Estrutura e os Órgãos Colegiados
Importa ressaltar neste item como está posta a organização acadêmico-administrativa
da Faculdade União de Campo Mourão segundo o Regimento Interno.
Artigo 6º. A estrutura organizacional e administrativa da Faculdade União de Campo
Mourão compreende os seguintes níveis e órgãos:
I - de Administração Superior:
deliberativo:
1 - Conselho de Ensino e Extensão - CONSEE
executivo
1 - Diretoria Geral da Faculdade União de Campo Mourão
c) de apoio geral
1- Ouvidoria
d) de apoio pedagógico
1- Coordenação Pedagógica
apoio administrativo
1- Secretaria Acadêmica
2- Secretaria Administrativa e Financeira
3- Departamento de Informática
4 – Biblioteca
II - de Administração Acadêmica:
a) Colegiado de Curso;
b) Coordenação de Curso.
O Conselho de Ensino e Extensão – é o órgão máximo da Faculdade União de
Campo Mourão de natureza deliberativa e normativa, cuja atribuição é a de zelar pela
31
qualidade e excelência das atividades relativas ao ensino, à pesquisa e à extensão. É
constituído pelo Diretor da Faculdade, seu Presidente; por um representante da Entidade
Mantenedora, pelos coordenadores de curso; por dois professores; por um representante do
corpo discente e por um representante do corpo técnico-administrativo. O representante dos
estudantes é indicado pelo Diretório Central dos Estudantes para mandato de um ano, sendo
vedada a recondução para mandato subsequente. O Conselho de Ensino e Extensão reúne-se
ordinariamente no início e no fim de cada período letivo e, extraordinariamente, conforme
previsto no Regimento da Faculdade.
A Diretoria – é o órgão executivo superior de coordenação e supervisão das
atividades da Faculdade, constituído por um Diretor Geral e por um Diretor
Administrativo. O Diretor Geral e o Diretor são designados pela Mantenedora, para mandato
por tempo indeterminado, podendo ser substituídos nos casos previstos no Regimento ou por
decisão da Mantenedora. A Diretoria conta ainda com órgãos de apoio geral – a Ouvidoria,
de apoio pedagógico – a Coordenação Pedagógica e de apoio administrativo -a Secretaria
Acadêmica, a Secretaria Administrativa e Financeira, o Departamento de Informática e a
Biblioteca.
A Coordenação Pedagógica – é o órgão de apoio à Diretoria encarregado de
acompanhar e supervisionar a execução do projeto pedagógico da Instituição, atuando
junto aos discentes e docentes dos cursos oferecidos pela Faculdade.
O Colegiado do Curso – é o órgão consultivo e deliberativo da Administração
Básica, encarregado da coordenação didática, da elaboração, execução e acompanhamento
da política de ensino do respectivo curso. O Colegiado de Curso desempenha funções
importantes, que devem ser conhecidas por todos. O Colegiado de Curso é constituído pelo
Coordenador de Curso, seu Presidente; pelos professores que ministram aula no curso; e por
um representante discente indicado pelos seus pares para mandato de um ano, vedada a
32
recondução para mandato subsequente. O Colegiado de Curso reúne-se ordinariamente de
dois em dois meses e extraordinariamente quando convocado pelo Coordenador, por
iniciativa própria ou a requerimento de um terço dos membros que o constituem.
A Coordenação de Curso – é o órgão executivo da Administração Básica, pelo qual
responde um docente, ligado à área específica do curso e com titulação condizente, escolhido
e designado pelo Diretor Geral. A coordenação desempenha papel fundamental em relação
ao bom funcionamento de cada curso.
2.2. As Atribuições dos Órgãos Colegiados
Em termos da gestão acadêmica é de fundamental importância definir com clareza os
papéis a serem desempenhados pelos diferentes componentes do grupo, a constituição de um
organograma claro, no qual estejam definidas as hierarquias, os cargos, as funções e as
responsabilidades de cada um, de modo a permitir a execução do trabalho, mas que também
estabeleça os limites. Na Faculdade União de Campo Mourão estas definições constam do
Regimento Interno e estão assim definidas:
2.2.1. As Atribuições do Conselho de Ensino e Extensão
Constituem atribuições deste Conselho conforme Regimento Interno:
Artigo 8º. O Conselho de Ensino e Extensão - CONSEE é o órgão máximo da
Faculdade União de Campo Mourão, de natureza deliberativa, consultiva e normativa, cuja
atribuição é a de zelar pela qualidade, legalidade e excelência das atividades relativas ao
ensino, à extensão e às atividades administrativas.
33
Parágrafo único - Para efeitos do disposto neste Regimento, consideram-se
equivalentes as expressões Conselho de Ensino e Extensão e CONSEE.
Artigo 9º. O Conselho de Ensino e Extensão – CONSEE é constituído:
I - pelo Diretor Geral da União de Campo Mourão seu Presidente;
II - por um representante da Entidade Mantenedora;
III - pela Coordenação Pedagógica;
IV - pelos coordenadores de curso;
V- por umrepresentante do corpo docente;
VI - por um representante do corpo discente;
VII - por um representante do corpo técnico- administrativo;
VIII - por um representante da comunidade.
§ 1º Os mencionados nos incisos I, II, III e IV são membros natos.
§ 2º Os mencionados no inciso V são eleitos por seus pares para mandato de dois
anos, permitida recondução;
§ 3º O mencionado no inciso VI é indicado pelo Diretório Central dos Estudantes ou
por seus pares para mandato de um ano, vedada a recondução.
§ 4º O mencionado no inciso VII é indicado pela categoria ou por seus pares para
mandato de dois anos, permitida uma recondução.
§ 5º O mencionado no inciso VIII é escolhido pelo Diretor Geral para mandato de um
ano, permitida recondução.
Artigo 10. O CONSEE reúne-se ordinariamente no início e no fim de cada período
letivo e, extraordinariamente, quando convocado pelo Diretor Geral, por iniciativa própria
ou a requerimento de dois terços dos membros que o constituem.
Artigo 11. Compete ao CONSEE:
I - aprovar o Regimento da Faculdade com seus respectivos anexos e suas alterações,
submetendo-o à Mantenedora e ao Conselho Nacional de Educação;
II - aprovar o plano anual de atividades da Faculdade;
III - apreciar e aprovar o relatório anual da Diretoria;
34
IV - aprovar a proposta de orçamento anual e o plano de aplicação dos recursos
orçamentários apresentados pelo Diretor Geral;
V - deliberar, em instância final, sobre a criação, implantação, modificação e extinção
de cursos e programas de graduação, de pós-graduação, de extensão e outros, nos termos da
legislação em vigor;
VI - deliberar, em instância final, sobre o projeto pedagógico dos cursos e suas
modificações;
VII - fixar o calendário acadêmico;
VIII - regulamentar a realização do processo seletivo;
IX - aprovar diretrizes e políticas de funcionamento dos estágios supervisionados;
X - regulamentar o Programa de Monitoria, Atividades Acadêmicas Complementares
ou outro programa de apoio ao acadêmico;
XI - aprovar o sistema de controle de registro acadêmico;
XII - aprovar normas complementares a este Regimento, relativas ao controle
acadêmico e ao registro da atividade acadêmica dos cursos ministrados;
XIII - regulamentar o processo de seleção de professores para a contratação pela
Mantenedora;
XIV - deliberar sobre políticas de aperfeiçoamento e de avaliação de desempenho
docente;
XV - designar os membros para compor a Comissão Própria de Avaliação
Institucional -CPA para que cumpram as normas e instruções do Sistema Nacional de
Avaliação do Ensino Superior – SINAES para o processo de avaliação institucional;
XVI - resolver sobre a concessão de dignidades acadêmicas;
XVII - deliberar sobre acordos e convênios propostos por membros da comunidade
acadêmica, a serem firmados com entidades e instituições nacionais ou estrangeiras, que
envolvam o interesse da Faculdade;
XVIII - deliberar sobre a criação, modificação ou extinção de órgãos
administrativos ou de apoio;
35
XIX - manifestar-se sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos pela
Diretoria;
XX - decidir sobre os recursos interpostos de decisões dos demais órgãos, em matéria
didático-científica, disciplinar e de gestão;
XXI - sugerir e aprovar medidas que visem ao desenvolvimento e aperfeiçoamento
das atividades da Faculdade;
XXII - exercer outras atribuições previstas na legislação e neste Regimento.
2.2.2. As Atribuições do Colegiado de Curso
Artigo 29. O Colegiado de Curso é o órgão consultivo da administração acadêmica,
encarregado da coordenação didática, da elaboração, execução e acompanhamento da
política de ensino e de extensão do respectivo curso.
Parágrafo Único -As decisões dos colegiados de curso em matérias didático-
pedagógicas estão sujeitas à homologação do CONSEE.
Artigo 30. O Colegiado de Curso é constituído:
I - pelo Coordenador de Curso, seu Presidente;
II - pelos professores do curso;
III - por um representante da Coordenação Pedagógica;
IV - por um representante discente.
§ 1º Os mencionados nos incisos I, II e III são membros natos.
§ 2º O representante mencionado no inciso IV é indicado pelos seus pares para
mandato de um ano, vedada a recondução.
Artigo 31. O Colegiado de Curso reúne-se ordinariamente de dois em dois meses e
extraordinariamente quando convocado pelo Coordenador, por iniciativa própria ou a
requerimento de um terço dos membros que o constituem.
Artigo 32. Compete ao Colegiado de Curso:
36
I - acompanhar e avaliar os planos e atividades da Coordenação, garantindo a
qualidade do curso;
II - aprovar o plano de atividades do curso e encaminhá-lo para compor e constar no
calendário de atividades da Faculdade;
III - aprovar o plano e o calendário de atividades do curso, propostos pelo
Coordenador;
IV- aprovar os planos de ensino das disciplinas do curso;
V - propor normas complementares para a realização dos estágios curriculares,
monitorias, atividades acadêmicas complementares, estudos independentes e TCC;
VI - sugerir medidas que visem ao desenvolvimento e aperfeiçoamento das atividades
da Faculdade;
VII - manifestar-se sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos pelo Diretor
Geral e ou pelo Coordenador do Curso;
VIII - propor inovações para o projeto pedagógico do curso e a reestruturação da
matriz curricular sempre que necessário, observadas as Diretrizes Curriculares estabelecidas
pelo Conselho Nacional de Educação;
IX - propor normas complementares a este Regimento;
X - exercer outras atribuições previstas na legislação e neste Regimento.
2.3. A Coordenação do Curso
Em relação à Coordenação do Curso de Serviço Social é necessário ressaltar:
- A grande importância do Coordenador na implantação, condução e no
direcionamento das políticas e ações para a formação dos futuros profissionais, pois a prática
pedagógica vai depender de como ele planeja, encaminha e envolve a participação do corpo
docente e do corpo discente nos trabalhos, desde a concepção do Projeto Político Pedagógico
do curso, a formação do corpo docente, a formulação e discussão dos planos de ensino e seu
caráter interdisciplinar, os processos de avaliação, a indicação da bibliografia, os projetos de
37
pesquisa e de atividades de extensão, as políticas e os planos das práticas pedagógicas, a
produção e publicação de trabalhos científicos, até a normatização para a redação dos
trabalhos de conclusão de Curso;
- A multidisciplinaridade do Curso de Serviço Social, aspecto fundamental para
garantir uma formação ampla e que aborde todos os aspectos da atuação deste profissional;
- O valor do trabalho em equipe. Fazer educação é essencialmente trabalhar em
equipe; e o coordenador do curso é quem lidera e incentiva a equipe a concretizar as metas e
objetivos definidos para o curso, bem como a superar limites e dificuldades.
O desempenho das funções do Coordenador está fundamentado nas atribuições
efetivas previstas no artigo 34 do Regimento da Instituição, cabendo, no entanto, a ele
interpretá-las frente a cada situação nova que surgir ao longo do trabalho, com espírito
inovador e criativo.
Artigo 34. São atribuições do Coordenador de Curso:
I - apoiar e acompanhar o desenvolvimento das atividades de ensino-aprendizagem;
II - atender e orientar os alunos do respectivo curso;
III - fomentar as relações interdisciplinares no desenvolvimento das atividades
acadêmicas do curso;
IV - elaborar o plano e o calendário anual de atividades do curso;
V - subsidiar a elaboração do calendário acadêmico da instituição;
VI - estabelecer relacionamento com coordenadores de outros cursos da mesma área
ou áreas afins;
VII - contribuir na elaboração do catálogo sobre as condições de oferta dos cursos;
VIII - coordenar a elaboração de projetos de cursos e programas de pós-graduação,
extensão e outros;
IX - representar o curso perante autoridades e órgãos da Faculdade;
38
X - pronunciar-se sobre aproveitamento de estudos, atividades acadêmicas
complementares, transferência e adaptação de alunos, ouvido o Colegiado de Curso, quando
necessário;
XI - coordenar no curso as atividades de extensão, apreciando projetos apresentados
e encaminhando-os ao CONSEE;
XII - coordenar no curso as atividades do Programa de Monitoria Acadêmica do
curso;
XIII - convocar e presidir as reuniões do Colegiado do Curso;
XIV - supervisionar a execução das atividades programadas, bem como a assiduidade
dos professores;
XV - apresentar, anualmente, à Diretoria, relatório de suas atividades;
XVI - sugerir a contratação ou demissão de pessoal docente;
XVII - participar no processo Seletivo para docentes;
XVIII - exercer outras atribuições previstas na legislação, em regulamentação própria
e neste Regimento.
3. CONTEXTUALIZAÇÃO GEOPOLÍTICA
3.1. O Cenário Local e Regional
Campo Mourão situa-se no Noroeste do Estado do Paraná, é sede da Região
Administrativa da COMCAM, constituída pelos 25 municípios descritos:
Municípios da Microrregião de Campo Mourão
Nº Município População Área – Km2
01 Altamira do Paraná 4.306 387,315
39
02 Araruna 13.419 491,078
03 Barbosa Ferraz 12.656 531,968
04 Boa Esperança 4.568 311,225
05 Campina da Lagoa 15.394 797,598
06 Campo Mourão 87.194 763,637
07 Corumbataí do Sul 4.002 169,528
08 Engenheiro Beltrão 13.906 469,424
09 Farol 3.472 291,600
10 Fênix 4.802 233,811
11 Goioerê 29.018 566,028
12 Iretama 10.622 568,330
13 Janiópolis 6.532 337,687
14 Juranda 7.641 345,757
15 Luiziania 7.315 908,788
16 Mamborê 13.961 782,904
17 Moreira Sales 12.606 357,358
18 Nova Cantú 7.425 550,591
19 Peabiru 13.624 467,212
20 Quarto Centenário 4.856 320,230
21 Quinta do Sol 5.088 326,085
22 Rancho Alegre do
Oeste
2.847 239,942
23 Roncador 11.537 741,053
24 Terra Boa 15.776 325,656
25 Ubiratã 21.558 652,759
Fonte: IPARDES, Dezembro de 2012.
40
Segundo o IPARDES, a população estimada da microrregião é de 217.415
habitantes,a PEA – População Economicamente Ativa apresenta um total de 112.664 pessoas
e o PIB Per Capita ( IBGE/IPARDES 2010) é de R$ 15.925,00, de acordo com os dados
pode-se inferir que a microrregião da COMCAM apresenta uma economia privilegiada, uma
vez que o PIB Per Capita do Paraná é de R$ 20.804,00.
A base econômica da microrregião é a agricultura, a característica forte é a produção
de grãos. O cultivo, na sua quase totalidade é mecanizado e apresenta grande qualidade,
sendo que 82% de suas principais culturas são em commodities. São importantes também:
mandioca em processo de agro- industrialização e café, especialmente com cultivo adensado.
A região especializa-se na produção de galináceos destinado ao abate, como também na
produção de leite com alto nível tecnológico e forte integração agroindustrial em regime
cooperativo. Industrialmente, apresenta elevado grau de concentração de atividades na
agroindústria, com foco na produção de alimentos.
No setor Educacional, a Educação Infantil que é a primeira etapa da Educação Básica
e destina-se a crianças de zero a seis anos, está sendo expandida, ano a ano, pelas Secretarias
Municipais de Educação, principalmente na faixa etária de 4 a 6 anos. No Ensino
Fundamental, 1º e 2º ciclos, nesta região, a maioria absoluta das crianças é atendida pela rede
pública municipal de ensino, ficando o 3º e 4º ciclos, Ensino Médio e EJA, de
responsabilidade da rede pública estadual. A região investiu igualmente na melhoria da
qualidade de Ensino e na qualificação dos professores da Educação Infantil e Ensino
Fundamental – primeiro e segundo ciclos, inovando cotidianamente metodologias e
assegurando a aplicação do Projeto Político Pedagógico, resultado de estudos e reflexões
coletivas. Referindo-nos aos Estudos Universitários, salientamos que a Região carece da
expansão do ensino superior. Campo Mourão, a cidade polo desta microrregião conta com
outras três instituições de ensino superior, a Faculdade de Ciências e Letras de Campo
Mourão – FECILCAM, mantida pelo Estado do Paraná, o Centro Integrado de Ensino
Superior e um campus da Universidade Federal Tecnológica do Paraná – UFTPR.
41
3.2. O Ensino Superior em Campo Mourão
Referindo-nos aos estudos universitários, Campo Mourão conta com treze instituições
de ensino superior, ofertando cursos na modalidade EAD e presencial. São as seguintes as
instituições que figuram no site do MEC com sede/polos em Campo Mourão:
- Centro Universitário de Maringá – CESUMAR – EAD;
- Centro Universitário Jorge amado – UNIJORGE – EAD;
- Faculdade de Tecnologia Internacional – FATEC Internacional – EAD;
- Faculdade Educacional da Lapa – FAEL – EAD;
- Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão – FECILCAN –
Presencial;
- Faculdade Integrado de Campo Mourão – CEI – Presencial;
- Faculdade Internacional de Curitiba – FACINTER – EAD;
- Faculdade União de Campo Mourão – Presencial;
- Universidade Castelo Branco – UCB – EAD;
- Universidade Note do Paraná – UNOPAR – EAD;
- Universidade Paulista – UNIP – EAD;
- Universidade Salvador – UNIFACS – EAD;
- Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR – Presencial.
Os cursos de graduação presenciais em funcionamento na cidade são:
42
FACULDADE INTEGRADO –
CIES
Administração
Administração – Comércio Exterior
Agronomia
Análise e Desenvolvimento de Sistemas
Biomedicina
Ciências Biológicas
Direito
Educação Física
Enfermagem
Farmácia
Medicina Veterinária
Nutrição
Pedagogia
FACULDADE ESTADUAL DE
CIÊNCIAS E LETRAS DE CAMPO
MOURÃO – FECILCAM
Administração
Ciências Contábeis
Ciências Econômicas
Engenharia de Produção
Geografia
História
Letras – Português e Inglês
Matemática
Pedagogia
Turismo
3.2.1. A atuação da Faculdade União de Campo Mourão na região
A Faculdade União de Campo Mourão está inserida no contexto local e regional como
instituição de ensino superior capaz de promover a formação de profissionais, em diferentes
áreas do conhecimento, atuando na Graduação e na Pós-Graduação. Na Graduação, pela
formação de bacharéis em diversas áreas do conhecimento, como das Ciências Sociais
Aplicadas, das Ciências da Saúde e das Ciências Exatas, e, pela formação de licenciados para
atuação na Educação Básica, em diferentes áreas do conhecimento. Também é proposição
43
institucional a formação de tecnólogos, em diversas áreas do conhecimento através dos
Cursos Superiores de Tecnologia.
Estão em pleno andamento os seguintes cursos: Bacharelados – Serviço Social,
Enfermagem e Psicologia e os Cursos Superiores de Tecnologia – Gestão Comercial e Gestão
de Cooperativas. A expansão institucional pela implantação de novos cursos leva em
consideração as demandas e necessidades do processo de desenvolvimento socioeconômico
e cultural da sociedade local e regional, encontrando-se em processo de autorização junto ao
Ministério da Educação a implantação de novos cursos.
A atuação institucional no campo da Pós-Graduação vem consolidando uma
experiência bem sucedida implantada através do Instituo Makro de Pós-Graduação, em
parceria com outras instituições de Ensino Superior elaborando e desenvolvendo cursos em
áreas do conhecimento requeridas pelos profissionais já graduados.
A Pós-Graduação e a extensão cumprem a função de manter os alunos egressos e a
comunidade regional em permanente processo de formação acadêmica e profissional, bem
como atendem o princípo de fomentar o desenvolvimento de empresas e instituições com
atividades inerentes às áreas de formação da Faculdade, seja através da elaboração de Planos
de Negócios, estudos de caso, desenvolvimento de projetos socioeconômicos, capacitação de
professores, orientação à produtores rurais ou atividades de estágio.
A inserção da Faculdade na realidade local e regional através do ensino permite atuar
no campo do aperfeiçoamento e requalificação profissional, seja com programas próprios ou
integrando-se com órgãos públicos em programas já existentes. Cumpre, assim, a finalidade
de prestar serviços a partir da especificidade institucional, qual seja a socialização do
conhecimento.
3.3. A Justificativa da Necessidade Social do Curso
As condições de vida e de trabalho na sociedade brasileira contemporânea,
revelam um processo acentuado de marginalização social da população, devido às
44
circunstâncias históricas em que se dissemina o trabalho livre, sem a constituição de um
mercado de trabalho equilibrado, gerando um alto nível de carências materiais, mantendo a
cultura da subalternidade e da pobreza.
As relações sociais derivadas desta forma de colonização e do desenvolvimento dos
modos de produção e reprodução da sociedade brasileira determinaram a emergência do
Serviço Social no Brasil - profissão esta que surge com uma ampla vinculação ao catolicismo
para atuar no exercício do controle social, ao lado de instituições sociais em busca de
respostas às necessidades legítimas das classes trabalhadoras.
A análise da trajetória da profissão do Serviço Social no país, dada a esta vinculação
a Igreja Católica, aponta para uma prevalência do pensamento essencialmente conservador,
porém, as respostas dadas pelos profissionais Assistentes Sociais às novas determinações da
“questão Social” ao longo do desenvolvimento da profissão na sociedade brasileira, conferem
novas peculiaridades à atuação desses profissionais.
Observa-se que a forma de institucionalização da profissão perpassa por tendências
diversificadas, de um lado, como realidade vivida e representada pela consciência
profissional expressada por um discurso teórico ideológico, e por outro, como atividade
socialmente determinada pelas circunstâncias sociais objetivas do cotidiano, que imprime
uma direção social à prática profissional que condiciona ou mesmo ultrapassa a vontade ou
a consciência de seus agentes individuais.
Entende-se que o Serviço Social, sendo uma das formas institucionalizadas de
intervenção nas relações entre os homens no cotidiano da vida social, necessita apreender as
peculiaridades e características da realidade que o cerca, pois são estes aspectos que dão
conotação à sua prática. Assim a prática profissional do Assistente Social situa-se como uma
ação global, permeada por diferentes culturas, comportamentos, etnias, raças e credos, cujo
objetivo é socializar mudanças coletivas nas maneiras de ser, de sentir, de ver e agir dos
indivíduos.
Entretanto, verifica-se que o direcionamento da prática profissional não é unívoco,
pois a atuação do Assistente Social se realiza a partir das manifestações imediatas das
45
relações sociais do cotidiano vivenciadas pelos indivíduos que expressam situações concretas
da forma de organização de cada Estado e Município.
Nesse sentido, a forma de institucionalização da profissão em cada Município retrata
a história, as modificações e aprofundamentos das contradições e avanços que caracterizam
o desenvolvimento das cidades, que atribui à necessidade das constantes redefinições da
prática deste profissional.
No Município de Campo Mourão, de modo particular, a forma de organização da
profissão do Assistente Social expressa características da realidade socioeconômica e
cultural, a partir da qual a cidade vem se desenvolvendo. Nesta realidade, o Serviço Social
institucionalizou-se como prática para dar respostas às desigualdades sociais geradas,
firmando-se como prática legitimada para responder às necessidades sociais derivadas da
prática histórica dessas classes sociais na produção e reprodução dos meios de vida e de
trabalho socialmente determinada.
A mesorregião centro ocidental do Estado do Paraná, região da COMCAM, apresenta
segundo o IBGE, o IPARDES e o Instituto Agronômico do Paraná - IAPAR, alto índice de
pobreza. O IAPAR aponta que somente 4 municípios, do total de municípios da COMCAM,
apresentam um percentual de pobres menor do que a média do estado. O IBGE aponta que
na região Centro Ocidental a proporção de famílias pobres supera 30% do total de famílias,
congregando 31,64% das famílias pobres do total de famílias do Estado do Paraná.
Apesar deste quadro social o NUCRESS – Núcleo Regional do Conselho Regional
de Serviço Social de Campo Mourão apontava, em dois mil e nove, menos de trinta
assistentes sociais em efetivo exercício profissional nesta região do Estado do Paraná.
Percebe-se um lento aumento do número de profissionais atuando na região a partir de 2009,
mas em quantidade ainda aquém das necessidades e demanda da região.
Após a promulgação da Constituição Federal de 1988 e da Lei Orgânica da
Assistência Social a assistência social vem se consolidando como política pública e direito
social, exigindo a reestruturação orgânica dessa política na direção do Sistema Único de
Assistência Social e demandando profissionais de Serviço Social qualificados para enfrentar
46
a questão social de forma inovadora e criativa, implementando formas descentralizadas e
participativas de informação, gestão, monitoramento e avaliação no campo da política de
assistência social.
Buscando dar respostas a essas problemáticas sociais vivenciadas no cotidiano de
Campo Mourão, é que a Faculdade União de Campo Mourão enquanto instituição de ensino
superior, implantou o Curso de Serviço Social, com o objetivo de formar profissionais
capazes de inserir-se nesta realidade, visando modificá-la.
O Curso de Serviço Social implantado visa abrir possibilidades de recriação de uma
nova realidade para Campo Mourão e região, ao apresentar um projeto de formação
profissional com sólido suporte teórico metodológico, necessário à reconstrução da prática e
ao estabelecimento de estratégias de ação. Objetiva, ainda, a preparação no campo da
investigação como um eixo privilegiado para aprimoramento da qualificação científica do
Assistente Social e da produção de conhecimentos pertinentes a seu campo de atuação e a
realidade social mais ampla.
A Faculdade União de Campo Mourão consolida um projeto de formação para
profissionais que permite um diálogo horizontal com a comunidade das ciências sociais, no
qual a pesquisa e a extensão passam a ser instrumentos fundamentais da articulação
teórico/prática do conhecimento da realidade local e nacional. Nesse sentido a faculdade,
através do curso de Serviço Social, atua no sentido de formar o Assistente Social habilitado
a responder às demandas atuais exigidas à profissão, a partir do mercado de trabalho, de
reconhecer e conquistar novas e potenciais alternativas de atuação, expressões de exigências
históricas que se apresentam à profissão, pelo desenvolvimento da sociedade em um contexto
conjuntural específico. O curso busca a formação de profissionais com capacidade de
articulação teórico-prática com os projetos sociais em andamento e com lucidez para o
exercício independente da profissão no mercado de trabalho especializado, capaz de
compreender as implicações de sua prática, reconstruí-la, efetivá-la e recriá-la no cotidiano
profissional.
47
3.4. Breve Histórico do Curso de Serviço Social
A Faculdade União de Campo Mourão realizou seu primeiro vestibular em outubro
de 2009 e, para o curso de Serviço Social foram aprovados 32 candidatos que efetivaram suas
matrículas. No vestibular realizado em 2010 registrou-se o ingresso de uma nova turma,
composta por 34 alunos e, em 2011 efetivou-se o ingresso de 22 novos acadêmicos do curso
de Serviço Social.
O percentual de permanência dos alunos matriculados no curso, mesmo considerando
a agudização da situação social e econômica de amplos setores de nossa sociedade, registra
taxas médias de 76,2% de permanência dos alunos, o que evidencia um bom coeficiente de
permanência no curso.
Para a constituição do primeiro grupo de professores do curso de Serviço Social a
Faculdade União de Campo Mourão enfrentou as mesmas dificuldades comuns às
instituições de Ensino Superior que oferecem o curso de Serviço Social e que se encontram
distantes dos grandes centros urbanos que é dispor de docentes com titulação de mestrado ou
doutorado para atender a titulação solicitada para a oferta do curso. Foi preciso selecionar
assistentes sociais especialistas, residentes em Campo Mourão e municípios da região e, dada
a ausência de profissionais da área do Serviço Social com titulação de mestrado nesta região
do Estado, buscá-los na região de Maringá, sendo o convite aceito por alguns profissionais
que vieram ministrar aulas no curso de Serviço Social e em outros oferecidos pela Faculdade.
Hoje registramos uma constante mobilização do corpo docente do Serviço Social procurando
melhor titular-se.
Com apenas uma turma de alunos em 2010, o NDE - Núcleo Docente Estruturante do
Curso de Serviço Social atuava em conjunto com o Colegiado do Curso, pois com o pequeno
número de docentes, não se justificava a realização de reuniões distintas. Somente a partir do
segundo semestre de 2011, com um maior número de docentes compondo o Colegiado do
Curso, é que foi sentida a necessidade da realização de reuniões específicas do NDE, que
passaram a ocorrer bimestralmente. Ainda, a partir de 2011, sentiu-se a necessidade e
48
implantou-se a Coordenação de Estágio para os módulos de Estágio Supervisionado previstos
na Matriz Curricular.
Com apenas uma turma do curso de Serviço Social em 2010, a maioria do corpo
docente vinculava-se a Instituição como horista, sendo possível modificar este quadro
somente a partir da constituição das novas turmas em 2011 e 2012 quando uma significativa
parcela do corpo docente passou a vincular-se à Faculdade com dedicação parcial.
Nos quadros abaixo, apresentamos os dados relativos à titulação do corpo docente e
carga horária de dedicação ao curso para o primeiro semestre do ano de 2013, que
demonstram o significativo esforço e investimento no sentido da ampliação da formação
acadêmica dos professores e na forma de contratação dos mesmos.
Qualificação acadêmica do corpo docente – Previsão para o1º semestre de 2013
Titulação Quantidade de docentes %
Doutorado 0 0
Mestrado 4 44,4
Especialização 5 55,6
Dedicação do corpo docente – Previsão para o 1º semestre de 2013
Tempo de Dedicação Quantidade de docentes %
Horista 2 22,2
Dedicação Parcial 6 66,6
Dedicação Integral 1 11,1
49
4. O PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
4.1. Concepção, Finalidade e Objetivos do Curso de Serviço Social
4.1.1. Concepção Teórica
O Curso de Serviço Social da Faculdade União de Campo Mourão está organizado
em conformidade com as conquistas ideo-políticas e os avanços teórico-críticos que resultam
do processo de renovação profissional do Serviço Social na década de 80. Dele constituiu-se
uma perspectiva hegemônica que defende a formação e o exercício profissional balizados a
partir de uma direção social crítica que se compromete com a realização dos valores e
princípios democráticos e, essencialmente, com o projeto de emancipação humana. Para isso,
o processo de formação profissional deve estar articulado pela teoria social crítica. “...Trata-
se, pois, de avançar nos caminhos percorridos, suprindo lacunas e enriquecendo as análises
das particularidades históricas que incidem sobre o trabalho profissional.” (Caderno ABESS,
nº 7, 1997, p. 17).
Os conhecimentos possibilitados pela formação profissional em um Curso de Serviço
Social são, no contexto atual da sociedade brasileira e da ordem social capitalista, de grande
importância, tanto do ponto de vista profissional quanto da premissa da constituição da
cidadania. Vivemos um momento histórico que encerra muitos problemas, mas que ao
mesmo tempo, inaugura importantes possibilidades de atuação sócio-política de sujeitos
engajados na construção de uma ordem social mais igualitária e inclusiva.
Contudo, a inserção da categoria profissional na disputa política pela efetivação de
um projeto societário diferenciado não pode levá-la a subestimar ou desconsiderar que o tipo
específico de “humanidade” capitalista cresceu e reorganizou as formas de vida humano-
social, ao mesmo tempo em que redefiniu comportamentos, criou novas necessidades, gerou
o desenvolvimento de certos tipos de progresso científico e tecnológico, mas
50
simultaneamente fomentou as contradições e as desigualdades que expressam suas
verdadeiras intencionalidades.
"... as condições objetivas de existência da profissão encontram-se vinculadas às necessidades
históricas das formas de existência e sobrevivência do sistema capitalista. A vinculação entre forças
produtivas, estado social e consciência são mediações necessárias tanto à maneira pela qual o Serviço
Social realiza a sua instrumentalidade quanto às elaborações formal-abstratas que os profissionais
constroem sobre as relações sociais próprias da sociedade capitalista e que se peculiarizam na
intervenção profissional..." (GUERRA, 1995, p. 152).
Na ordem social burguesa os produtos concretos dessa intencionalidade conformam
o que se intitula como a “questão social”1, a qual exprime um modo específico de
organização da sociedade a partir da sua divisão em duas classes fundamentais, cujas relações
sociais de exploração, dominação e expropriação configuram as disputas e os enfrentamentos
em um campo político antagônico e contraditório - a permanente tensão na relação entre o
Estado e as organizações da sociedade civil.
Dessa forma, em tal ordem social desenvolveu-se uma estratégia político-econômica
de mediação dos conflitos intrínsecos às manifestações da "questão social" - a instituição de
políticas sociais (públicas), através das quais o Estado tomou para si a responsabilidade de
administração e gerenciamento das lutas sociais referentes aos campos da produção e
reprodução social. Sendo então no âmbito da ampliação das áreas contempladas pelas
políticas sociais que, no Brasil desde 1940, pode-se observar o acelerado processo de
desenvolvimento profissional do Serviço Social, inclusive com o delineamento de seu
1 “No entendimento de CERQUEIRA FILHO (1982, p.21), a “questão social” vem a ser o “conjunto
de problemas políticos, sociais e econômicos que o surgimento da classe operária impôs no mundo do curso da
constituição da sociedade capitalista”, ela está profundamente vinculada ao conflito entre capital e trabalho,
sendo uma das manifestações mais concretas do processo de acumulação do capital, cujas conseqüências mais
alarmantes são o crescimento das condições de pobreza e a promoção da exclusão em larga escala.”
(OLIVEIRA, 2000, p. 161-162).
51
significado social na divisão sociotécnica do trabalho e a extensão dos espaços sócio-
ocupacionais. "Nesse processo de institucionalização, a profissão passa a ser crescentemente
incorporada aos programas que concretizam as políticas sociais do desenvolvimento
populista, ideologia dominante após a Segunda Guerra..." (IAMAMOTO, 1992, p. 31-32).
Foi no curso do processo de crítica a tal dimensão da ação profissional, inaugurada
no seio da categoria no final da década de 70, no bojo das reflexões introduzidas no
Movimento de Reconceituação, que um segmento dessa categoria profissional investiu no
desvendamento das condições sócio-históricas que conformaram o significado social e a
identidade profissional. A tentativa de superação de um status quo atribuído ao Assistente
Social pelas requisições profissionais no interregno das relações contraditórias do
capitalismo monopolista, estimulou os debates sobre a necessidade de revisão dos parâmetros
e posicionamentos que enformavam o processo de formação e o exercício profissional. Desse
amplo processo de discussão e de críticas originaram-se o "Currículo de 82" e o "Código
de Ética de 86" que se constituíram em importantes instrumentos de consolidação e
aprofundamento do processo de renovação profissional, sem, contudo, terem esgotado as
questões relativas à necessidade de se imprimir outros direcionamentos a dimensão prático-
interventiva.
Posto isso, na primeira metade da década de 90, no curso da trajetória de reformulação
da proposta nacional de formação profissional, a categoria profissional dos Assistentes
Sociais, organizada através de suas entidades representativas, como: Associação Brasileira
de Ensino de Serviço Social/Centro de Documentação e Pesquisa em Políticas Sociais e
Serviço Social - ABESS/CEDEPSS (atualmente ABEPSS), Conselho Federal de Serviço
Social - CEFSS, Conselhos Regionais de Serviço Social - CRESS’s, Executiva Nacional de
Estudantes de Serviço Social - ENESSO, desencadeou um amplo processo de discussão em
âmbito nacional, efetivado por meio de oficinas locais, regionais e nacional, sobre a revisão
e reformulação dos pressupostos e princípios fundamentais que norteariam o processo de
formação profissional no Serviço Social. Esse amplo e intenso esforço liderado pela então
52
ABESS/CEDEPSS procurava o maior engajamento dos segmentos acadêmico-profissionais
que compõem os diferentes espaços sócio-ocupacionais.
Durante o processo de elaboração das “Diretrizes Curriculares”, sem minimizar as
tensões e os confrontos ideo-políticos subjacentes às determinadas concepções acerca da
direção social da formação profissional, através da constituição de um processo hegemônico
explicitou-se a preocupação e o compromisso de se estar reafirmando e referendando os
avanços políticos-intelectuais e ético-profissionais que puderam ser acumulados na década
de 80 e que se tornaram evidentes nas produções que se comprometeram com uma crítica
madura ao “Currículo de 82”, bem como nas elaborações e aprovações do Código de Ética
de 1993 e da Lei que Regulamenta a Profissão ( Lei no. 8662/93). Nesse sentido, o
documento “Diretrizes Curriculares”, como expressão do pensamento da categoria
profissional, representada nos fóruns acima mencionados, corresponde à uma clara opção
teórico-metodológica e ético-política ao estabelecer que a lógica curricular da formação
acadêmico-profissional tem como centralidade o entendimento, a compreensão, a análise, o
desvendamento e o enfrentamento das condições geradoras e das manifestações cotidianas
da “questão social”, que atingem diretamente a produção e reprodução da vida social da
classe trabalhadora na ordem social burguesa.
“... Com clareza já estava colocada para a profissão a importância do estatuto do trabalho, fundado
em uma visão societária, que atribui prioridade ontológica à produção e reprodução da vida social e às
relações historicamente particulares que a sustentam. São as relações sociais que fundam a sociedade do
capital que também são as geradoras da “questão social”, porquanto presididas por desigualdades nas
esferas da produção e distribuição dos meios de vida e trabalho apropriados privadamente...” (Cadernos
ABESS, nº 7, p. 17).
Nesse sentido, investe-se numa modalidade de formação profissional que permite a
apropriação política e o persistente desvendamento teórico-metodológico dos processos
sócio-históricos nos quais se operam as gêneses da “questão social”, no âmbito dessa ordem
social. A compreensão dos condicionamentos e das determinações que fundam as relações
53
sociais (e de exploração) na sociedade capitalista são requisitos que têm que estar
contemplados nos conteúdos que congregam os núcleos de fundamentação que enformam
a constituição e caracterização do trabalho profissional do Assistente Social. Esses núcleos
articulam-se de modo a proporcionar uma formação capaz de decifrar o sentido das dinâmicas
sócio-históricas e a sua correspondência com o significado social da profissão, no decorrer
do seu processo de institucionalização e legitimação social na divisão sociotécnica do
trabalho nos marcos do desenvolvimento e consolidação do capitalismo monopolista.
Por isso, o processo de aprofundamento dos estudos no âmbito de abrangência da
ação profissional do Serviço Social exige o esforço continuado para entender a ação humana,
que constitui formas de sociabilidades, num incessante processo de negação/superação das
condições sócio-históricas em que se inscreve.
O Serviço Social é uma profissão de natureza técnico-interventiva que não possui um
estatuto teórico-metodológico próprio, mas nem por isso deixa de participar do processo de
produção social do conhecimento e o faz através de “... um conjunto de representações
teóricas e ideais que extrai das chamadas Ciências Sociais ou da tradição marxista –
rearticuladas sincreticamente em função de suas demandas de intervenção...” (NETTO, 1989,
p. 151). Desse modo, a profissão compartilha da produção do conhecimento através de
procedimentos investigativos realizados sobre o que se constitui como objeto empírico da
intervenção profissional, qual seja: as fragmentadas expressões cotidianas da “questão
social” que se traduzem, na realidade dos segmentos mais expropriados da classe
trabalhadora, em exclusões, necessidades e carências de toda ordem, mais fundamentalmente
em seus aspectos materiais.
“... A exclusão entendida não apenas como econômica, mas principalmente social, política e
cultural, conforme MARTINS citado por YASBECK (1992), ‘... a pobreza não é apenas uma categoria
54
econômica, não se expressa apenas pela carência de bens materiais. Pobreza é também uma categoria
política que se traduz pela carência de direitos, de possibilidades, de esperança.’” (OLIVEIRA, 2000, p.
173).
Os saberes elaborados a partir da localização do Serviço Social na divisão
sociotécnica do trabalho não representam uma mera acumulação de conhecimentos, posto
que se inserem numa realidade inconclusa e transitória, cujo movimento de preservação-
ruptura-superação das condições macrossocietárias exige um processo de formação
comprometido com a capacitação continuada, que possibilite aperfeiçoar os parâmetros de
inteligibilidade da sociabilidade humana na ordem social burguesa para melhor orientar o
sentido da dimensão técnico-interventiva de modo a, cada vez mais, poder avançar na
consolidação dos princípios ético-político-profissionais.
O Projeto Político Pedagógico do Curso de Serviço Social da Faculdade União de
Campo Mourão deixa claro alguns compromissos assumidos, tais como: oferecer ao aluno
condições favoráveis para que a produção e a socialização do conhecimento possam ser
desenvolvidas através de atividades de observação, de investigação, de reflexão que
permitam a melhor capacitação para as análises e sínteses a serem alcançadas através da
articulação pertinente e necessária entre as atividades de ensino, de pesquisa e de extensão
como meio de favorecer a difusão do conhecimento para torná-lo mais disponível para os
diferentes segmentos sociais. É a partir dessa perspectiva que é definido este Projeto Político
Pedagógico do Curso de Serviço Social, porém sem perder de vista o seu caráter de um
projeto em processo de construção que na medida em que é vivenciado, experimentado e
criticado por docentes, acadêmicos e profissionais (que se incorporam ao processo de
formação através da atividade de supervisão de estágio e outras) podem sugerir sua constante
atualização como forma de torná-lo mais adequado à apreensão da dinâmica do real.
55
4.1.2. Princípios Orientadores da Formação Profissional
Enfim, este Projeto Político Pedagógico do Curso de Serviço Social, da Faculdade
União de Campo Mourão demonstra seu intento em desenvolver uma modalidade de
formação comprometida com a relevância política e com a garantia da qualidade profissional,
definidas nacionalmente pelas entidades representativas da categoria. Objetivando
corresponder a esses requisitos assume os princípios orientadores da formação profissional
definidos pelas "Diretrizes Curriculares" da ABEPSS e reconhecido pelo MEC/SESU,
incorporando-lhes os seguintes tratos textuais:
a) O rigoroso tratamento histórico, teórico, metodológico da realidade social e do
Serviço Social como meio de melhor desenvolver o compromisso ético-político e a dimensão
técnico-interventiva de modo a capacitar o profissional para o desempenho das habilidades e
competências inerentes ao exercício profissional do Assistente Social;
b) A valorização do processo de formação profissional: estimular as experiências
pedagógicas vivenciadas no decorrer da realização do Curso, incentivando a aproximação
acadêmica com as realidades dos espaços sócio-ocupacionais com o objetivo de consolidar
uma relação de retroalimentação entre o ensino, as atividades investigativas e a inserção e
respostas para com a comunidade micro-regional;
c) A Ética como princípio e compromisso formativo: a insistência na responsabilidade
política para com a defesa dos valores e princípios de uma democracia radical, cujos pilares
são os direitos de cidadania e o exercício do pluralismo. A observação cotidiana desses
valores é importante para ajudar a coibir a banalização, a superficialidade e as inversões ídeo-
políticas que caracterizam as percepções e as abordagens, dominantes, sobre a "questão
social";
d) O respeito à indissociabilidade entre o Estágio Supervisionado e as modalidades
de Supervisão que o envolve: busca-se superar a noção de estágio como uma mera repetição
mimética de algo conhecido e observado. Para isso é preciso pensá-lo e direcioná-lo para
56
perspectivas mais criativas e inovadoras nas quais os acadêmicos possam vivenciar
momentos de ricas e significativas trocas de aprendizagens com os sujeitos com os quais
interage. Sem com isso infringir as legislações atinentes à matéria;
e) O Padrão de qualidade: garantido na organização e execução das atividades do
Curso, tais como: infraestrutura e equipamentos necessários para a realização satisfatória das
atividades, acervo bibliográfico compatível e permanentemente atualizado, bem como corpo
docente qualificado e titulado.
Em síntese, a educação pretendida é aquela que se constitui como atividade
mediadora, e essencialmente dialética, que num mesmo processo prepara os indivíduos para
reproduzirem e superarem as formas de organização da vida coletiva que correspondem às
institucionalidades postas. Essa concepção de educação explicita simultaneamente seu
movimento contraditório, qual seja: a assimilação e a conservação do saber e da história e a
transformação e criação de novos saberes. A experiência da contradição é intrínseca ao
processo formativo, uma vez que ao se transmitir um saber historicamente acumulado,
também se abre a possibilidade para a sua crítica e superação. É essa perspectiva de educação
que se quer imprimir no desenvolvimento do Curso de Serviço Social da Faculdade União
de Campo Mourão. Para a qual, o conjunto das atividades acadêmicas, e não apenas o estágio
supervisionado, devem ser orientadas para penetrarem nas diferentes esferas da realidade
social em que se insere a prática profissional, visando sobretudo entender e contribuir com
respostas às requisições que lhes são feitas. Por esse caminho entende-se ser possível elaborar
uma forma de socialização do conhecimento ao incorporar as problemáticas sociais e
transformá-las em problemas a serem respondidos. Assim, a formação profissional torna-se
viva, concreta e aberta para a possibilidade de construção permanente.
57
4.1.3. Finalidade do Curso de Serviço Social
O Curso de Serviço Social da Faculdade União de Campo Mourão tem por finalidade
formar Assistentes Sociais. Sua proposta formativa contempla o desenvolvimento de
habilidades e competências para a autoformação permanente, o exercício da crítica e da
criatividade, indispensáveis para uma inserção produtiva no mundo do trabalho. O curso tem
também a finalidade de socializar de maneira ampla os conhecimentos científicos desta área
do conhecimento, através das atividades de pesquisa, de extensão, dos estágios e demais
atividades realizadas por docentes e discentes do curso.
4.2. Objetivos do Curso de Serviço Social
O Curso de Serviço Social da Faculdade União de Campo Mourão se propõe a
preparar Assistentes Sociais qualificados para atuarem em diferentes espaços que se
compatibilizam com as exigências da legislação profissional (Código de Ética/93 e Lei
8862/93). Essa proposta formativa contempla o desenvolvimento das habilidades e
competências necessárias ao exercício da criatividade e da crítica como condições
indispensáveis para a inserção no mundo do trabalho. Nesse sentido, definem-se os objetivos
a serem atingidos com a formação profissional, são eles:
a) Formar profissionais politicamente comprometidos com as lutas sociais pela defesa
da democracia, da garantia dos direitos sociais e da ampliação da cidadania, que por isso não
devem silenciarem ante às situações de exclusão e das desigualdades sociais;
b) Formar profissionais com consistente fundamentação histórica, teórico-
metodológica, ético-político e técnico-interventiva que estejam capacitados para elaborar
respostas adequadas aos desafios cotidianos subscritos no universo das diferentes formas de
manifestação da "questão social", que se exprime sob as formas da miséria, da carência, da
expropriação, ou mesmo em qualquer modo de exclusão;
58
c) Incentivar a produção e difusão de conhecimentos na área de Serviço Social,
visando subsidiar os sujeitos sociais nos processos de desvendamento das relações sociais
historicamente construídas na sociedade brasileira;
d) Estimular o desenvolvimento de projetos junto aos diferentes segmentos sociais
que integram a comunidade microrregional;
e)Proporcionar experiência acadêmico-profissional orientada para a competência
técnico-científica no trabalho profissional de nível superior dentro do contexto de relações
sociais diagnosticadas e conhecidas, permitindo estabelecer um vínculo entre o
conhecimento produzido pela Instituição com o conhecimento utilizado nas práticas sociais
na área profissional do assistente social de forma crítica e reflexiva;
f) Possibilitar a investigação de situações concretas, a sistematização e a
produção de conhecimentos, propiciando a construção de respostas profissionais
aos problemas e questões apresentadas em âmbito local e regional, articulando
as ações da universidade e da sociedade;
g) Fornecer subsídios históricos e conceituais que possibilitem a
compreensão e a capacitação para o fazer profissional, por meio da adequada
análise da instrumentalidade do Serviço Social e a operacionalização de seus
instrumentos técnico-operativos.
5. O PERFIL DO PROFISSIONAL A SER FORMADO
O Curso de Serviço Social da Faculdade União de Campo Mourão propõe-se a que
seu egresso tenha, em atenção às Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Serviço
Social, uma formação generalista e crítica a partir da adequada e rigorosa fundamentação
teórico-metodológica que o capacite a pensar/projetar/intervir nas manifestações da "questão
social" que se colocam como demandas cotidianas e representam importantes desafios a
serem superados pelas respostas profissionais. O processo de elaboração dessas respostas
59
deve estar balizado pelos princípios fundamentais expressos pelo Código de Ética
Profissional, reafirmando o compromisso do profissional com a sua condição de sujeito
histórico que no curso do exercício profissional compartilha da construção de outras formas
de sociabilidade e de relações sociais.
Buscando a perfeita relação de correspondência com as Diretrizes Curriculares para
o Curso de Serviço Social, alicerçado na construção coletiva produzida nas últimas décadas
pela ABEPSS – Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social, considerando
as contribuições do conjunto CEFESS/CRESS e do INEP, a execução deste Projeto Político
Pedagógico do Curso de Serviço Social da Faculdade União de Campo Mourão deve garantir
que seus egressos apresentem as capacidades abaixo relacionadas:
PERFIL DO EGRESSO
I. Capacidade de atuar nas expressões da questão social, conhecendo suas determinações, formulando
e implementando propostas de intervenção para o seu enfrentamento;
II. Capacidade para formular e implementar projetos, programas, serviços e políticas, por meio de
instituições públicas, empresariais, de organizações da sociedade civil e de movimentos sociais
III. Capacidade investigativa, criativa e propositiva para a sua inserção no conjunto das relações sociais
e no mercado de trabalho;
IV. Capacidade para desenvolver, de modo sistemático, atividades investigativas que possibilitem
ampliar a compreensão dos aspectos particulares da realidade profissional em que se insere;
V. Capacidade de desenvolver postura autônoma na produção e divulgação de conhecimentos e na
explicitação de resultados da investigação e da atuação profissional, sem infringir seus referenciais
legais e éticos.
VI. Capacidade de analisar o movimento histórico da sociedade brasileira, apreendendo as
particularidades do desenvolvimento do modo de produção capitalista no país e em suas diferentes
regiões;
VII. Capacidade de apreender e redimensionar o significado sócio-político da profissão, evidenciando
formas potenciais de ação nele contidas;
VIII. Capacidade de apreender criticamente a natureza dos processos sociais, assentado na perspectiva
da totalidade;
IX. Capacidade de promover o exercício pleno da cidadania e a inserção dos usuários do Serviço Social
no conjunto das relações sociais e no mercado de trabalho;
X. Capacidade de comprometer-se com os valores e princípios norteadores do Código de Ética do
Assistente Social.
* Com base nas Diretrizes Curriculares para o Curso de Serviço Social ( CNE-CES 492/2001) e na
Portaria INEP nº 225, de 13/7/2010.
60
Todos os componentes curriculares previstos na matriz curricular do Curso de Serviço
Social contribuem para a formação das competências necessárias aos egressos do curso.
Assim, torna-se necessário avaliar a coerência entre a matriz curricular do curso e a
contribuição dada pelos componentes curriculares para a formação destas competências
específicas, como apresentado no quadro abaixo:
Coerência com o Perfil do Egresso
Componentes
Curriculares Capacidades
1º Período I
I I
II III IV V VI VII VIII IX X
Filosofia X X X X X X
Sociologia I X X X X X X
Introdução ao Serviço Social X X
Psicologia X X X X
Formação Sócio Histórica do Brasil X X X X X X
2º Período I
I I
II III IV V VI VII VIII IX X
Linguagem e Interação X X X X X
Sociologia II X X X X X X
Psicologia Social X X X X
Serviço Social e a Questão Social X X X X X
Metodologia da Pesquisa Científica I X X X
Informática Instrumental do Ensino Superior X X X X
3º Período I
I I
II III IV V VI VII VIII IX X
Fundamentos Históricos e Teóirico-Metodológicos do Serviço Social I
X X X X X
Política Social I X X
Desenvolvimento Capitalista e Exclusão Social X X X X X
Economia Política X X X X
Metodologia da Pesquisa Científica II X X X
61
4º Período I
I I
II III IV V VI VII VIII IX X
Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social II
X X X X X
Política Social II X X
Teoria Política X X X X
Direito e Legislação Social X X X
Seminário Temático I X X X
Ética e Legislação Profissional I X X X X
5º Período I
I I
II III IV V VI VII VIII IX X
Política Social III X X X
Seminário Temático II X X X
Disciplina Optativa
Ética e Legislação Profissional II X X X X
Pesquisa em Serviço Social I X X X X X
Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social III
X X X X X
Estágio Supervisionado em Serviço Social I X X X
6º Período I
I I
II III IV V VI VII VIII IX X
Pesquisa em Serviço Social II X X X X X
Oficina de Formação Profissional I X X X X X
Serviço Social e a Realidade Regional X X
Estágio Supervisionado em Serviço Social II X X X X X
Planejamento em Serviço Social X X
Política Social IV X X X X
Fundamentos Históricos e Teórico Metodológicos do Serviço Social IV
X X X X X
7º Período I
I I
II III IV V VI VII VIII IX X
Antropologia X X X X X
Oficina de Formação Profissional II X X X X X X
Estágio Supervisionado em Serviço Social III X X X X X X X
Orientação de TCC I X X X X X X X
Administração em Serviço Social X X X X
62
8º Período I
I I
II III IV V VI VII VIII IX X
Oficina de Formação Profissional III X X X X X X X
Orientação de TCC II X X X X X X X
Estágio Supervisionado em Serviço Social IV X X X X X X X
Transformações do Mundo do Trabalho e Serviço Social
X X X
Além dessas, reitera-se que a formação pretendida deve facultar as competências e
habilidades estabelecidas no Art. 4º da Lei no. 8662/93, nas Diretrizes Curriculares para o
Curso de Serviço Social (CNE-CES 492/2001) e na Portaria INEP nº 225, de 13/07/2010.
Tendo a clareza das competências e habilidades que o Curso de Serviço Social deve
fomentar, torna-se necessário avaliar se os componentes curriculares previstos atendem
adequadamente esta necessidade. Nos quadros abaixo buscamos averiguar a coerência entre
os conteúdos curriculares e as competências e habilidades:
Competências e Habilidades Gerais do Bacharel em Serviço Social*
I. Compreensão do significado social da profissão e de seu desenvolvimento sócio-histórico,
nos cenários internacional e nacional, desvelando as possibilidades de ação com base na
realidade.
II. Identificação das demandas presentes na sociedade, visando a formulação de respostas
profissionais para o enfrentamento da questão social.
III. Utilização de sistemas de informação.
IV. Capacitação teórico-metodológica e ético-política, como requisito fundamental para o
exercício de atividades científicas e técnico-operativa.
V. Apreensão crítica dos processos e relações sociais numa perspectiva de totalidade.
VI. Investigação e análise do movimento histórico da sociedade brasileira, apreendendo as
particularidades do desenvolvimento do capitalismo no país.
* Com base nas Diretrizes Curriculares para o Curso de Serviço Social (CNE-CES 492/2001)
e na Portaria INEP nº 225, de 13/7/2010.
63
Componentes Curriculares Coerência com competências e habilidades
gerais do Bacharel em Serviço Social
1º Período I II III IV V VI
Filosofia X X X X X
Sociologia I X X X X X
Introdução ao Serviço Social X X
Psicologia X X X
Formação Sócio Histórica do Brasil X X X X X
2º Período I II III IV V VI
Linguagem e Interação X
Sociologia II X X X X X
Psicologia Social X X X
Serviço Social e a Questão Social X X X X X
Metodologia da Pesquisa Científica I X X X X
Informática Instrumental do Ensino Superior X X
3º Período I II III IV V VI
Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social I
X X X X X
Política Social I X X X X X
Desenvolvimento Capitalista e Exclusão Social X X X X X
Economia Política X X X X X
Metodologia da Pesquisa Científica II X X X X X
4º Período I II III IV V VI
Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social II
X X X X X
Política Social II X X X X
Teoria Política X X X X X X
64
Direito e Legislação Social X X X X
Seminário Temático I X X
Ética e Legislação Profissional I X X X
5º Período I II III IV V VI
Política Social III X X X X
Seminário Temático II X X X X
Disciplina Optativa
Ética e Legislação Profissional II X X X
Pesquisa em Serviço Social I X X X X
Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social III
X X X X X
Estágio Supervisionado em Serviço Social I X X X X X
6º Período I II III IV V VI
Pesquisa em Serviço Social II X X X X
Oficina de Formação Profissional I X X X
Serviço Social e a Realidade Regional X X X
Estágio Supervisionado em Serviço Social II X X X
Planejamento em Serviço Social X X
Política Social IV X X X X
Fundamentos Históricos e Teórico Metodológicos do Serviço Social IV
X X X X X
7º Período I II III IV V VI
Antropologia X X X X X
Oficina de Formação Profissional II X X X X
Estágio Supervisionado em Serviço Social III X X X
Orientação de TCC I X X X X
Administração em Serviço Social X X X X X
8º Período I II III IV V VI
65
Oficina de Formação Profissional III X X X
Orientação de TCC II X X X X
Estágio Supervisionado em Serviço Social IV X X X
Transformações do Mundo do Trabalho e Serviço Social
X X X
Competências e Habilidades Específicas do Bacharel em Serviço Social*
I. elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais junto à órgãos da administração
pública, direta ou indireta, empresas, entidades e organizações da sociedade civil;
II. elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos na área do Serviço
Social;
III. encaminhar providências e prestação de orientação social a indivíduos, grupos e à
população;
IV. realizar vistorias, perícias técnicas, laudos periciais, informações e pareceres sobre a matéria
de Serviço Social;
V. orientar indivíduos e grupos de diferentes segmentos sociais no sentido de identificar
recursos e de fazer uso dos mesmos no atendimento e na defesa de seus direitos;
VI. planejar, organizar e administrar benefícios e Serviços Sociais;
VII. planejar, executar e avaliar pesquisas que possam contribuir para a análise da realidade
social e para subsidiar ações profissionais;
VIII. prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública direta e indireta,
empresas privadas e outras entidades, com relação a elaboração, coordenação, execução e
avaliação de planos, programas e projetos de âmbito de atuação do Serviço Social;
IX. prestar assessoria e apoio aos movimentos sociais em matéria relacionada às políticas
sociais, no exercício e na defesa dos direitos civis, políticos e sociais da coletividade;
X. planejar, organizar e administrar Serviços Sociais e Unidade de Serviço Social;
XI. realizar estudos sócio-econômicos para identificação de demandas e necessidades sociais;
XII. realizar estudos e pesquisas que subsidiem a formulação de políticas e ações profissionais;
XIII. criar estratégias para viabilizar a participação dos usuários nas decisões institucionais;
XIV. realizar estudos sócio-econômicos com usuários para fins de benefícios e serviços sociais
junto a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades.
XV. exercer funções de direção em organizações públicas e privadas na área do Serviço Social;
66
XVI. assumir, no magistério de Serviço Social tanto a nível de graduação como pós-graduação,
disciplinas e funções que exijam conhecimentos próprios e adquiridos em curso de formação
regular;
XVII. treinamento, avaliação e supervisão direta a estagiários de Serviço Social;
XVIII. dirigir e coordenar Unidade de Ensino e Cursos de Serviço Social, de graduação e pós-
graduação;
XIX. dirigir e coordenar associações, núcleos, centros de estudo e de pesquisa em Serviço
Social;
XX. elaborar provas, presidir e compor bancas de exames e comissões julgadoras de concursos
ou outras formas de seleção para Assistentes Sociais, ou onde sejam aferidos assuntos de
Serviço Social
XXI. coordenar seminários, encontros, congressos e eventos assemelhados sobre assuntos de
Serviço Social;
XXII. fiscalizar o exercício profissional através dos Conselhos Federal e Regionais;
XXIII. dirigir serviços técnicos de Serviço Social em entidades públicas ou privadas;
XXIV. ocupar cargos e funções de direção e fiscalização da gestão financeira em órgãos e
entidades representativas da categoria profissional;
XXV. estimular a organização coletiva e orientar os usuários e trabalhadores da política de
Assistência Social a constituir entidades representativas;
XXVI. atuar, assessorar e secretariar Conselhos de Assistência Social buscando o
fortalecimento do controle democrático e a ampliação da participação de usuários e
trabalhadores. * Com base nas Diretrizes Curriculares para o Curso de Serviço Social (CNE-CES 492/2001),na Portaria INEP nº 225, de 13/07/2010, na Lei
8.662/93 e no documento Atribuições Privativas do/a Assistente Social em Questão - 1a. Edição Ampliada - CFESS/2012.
67
Componentes Curriculares
Coerência com competências e habilidades específicas do Bacharel em Serviço Social
1º Período I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII XIII XIV XV XVI XVII XVIII XIX XX XXI XXII XXIII XXIV XXV XXVI
Filosofia X X X X X X X X X X
Sociologia I X X X X X X X X X
Introdução ao Serviço Social X X
Psicologia X X
Formação Sócio-Histórica do Brasil X X X X X X X X X
2º Período I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII XIII XIV XV XVI XVII XVIII XIX XX XXI XXII XXIII XXIV XXV XXVI
Linguagem e Interação X X X
Sociologia II X X X X X X X X X
Psicologia Social X X X X X X X
Serviço Social e Questão Social X X X X X X X
Metodologia da Pesquisa Científica I X X X
3º Período I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII XIII XIV XV XVI XVII XVIII XIX XX XXI XXII XXIII XXIV XXV XXVI
Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social I
X X X X X X X X X
Política Social I X X X X X X X X X
Desenvolvimento Capitalista e Exclusão Social
X X X X X X X X
Economia Política X X X X X X
Metodologia da Pesquisa Científica II X X X
4º Período I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII XIII XIV XV XVI XVII XVIII XIX XX XXI XXII XXIII XXIV XXV XXVI
Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social II
X X X X X X X X X
Política Social II X X X X X X X X X
68
Teoria Política X X X X X X X X X X X X X
Direito e Legislação Social X X X X X X X
Seminário Temático I X X X
Ética e Legislação Profissional I X X X X X X X X X
5º Período I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII XIII XIV XV XVI XVII XVIII XIX XX XXI XXII XXIII XXIV XXV XXVI
Política Social III X X X X X X X X X
Seminário Temático II X X X X X X X X
Disciplina Optativa
Ética e Legislação Profissional II X X X X X X X X
Pesquisa em Serviço Social I X X X X X X X X
Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social III
X X X X X X X X X
Estágio Supervisionado em Serviço Social I X X
6º Período I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII XIII XIV XV XVI XVII XVIII XIX XX XXI XXII XXIII XXIV XXV XXVI
Pesquisa em Serviço Social II X X X X X X X
Oficina de Formação Profissional I X X X X X X X X X
Serviço Social e a Realidade Regional X X X X X X X X
Estágio Supervisionado em Serviço Social II X X X X X X X X X
Planejamento em Serviço Social X X X X X X X X X X X
Política Social IV X X X X X X X X X
Fundamentos Históricos e Teórico Metodológicos do Serviço Social IV
X X X X X X X X X
7º Período
II III IV V VI VII VIII IX X XI XII XIII XIV XV XVI XVII XVIII XIX XX XXI XXII XXIII XXIV XXV XXVI
Antropologia X X X X X X X X X
Oficina de Formação Profissional II X X X X X
Estágio Supervisionado em Serviço Social III X X X X X X X X X
69
Orientação de TCC I X X X X X
Administração em Serviço Social X X X X X X X X X X X X X
8º Período I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII XIII XIV XV XVI XVII XVIII XIX XX XXI XXII XXIII XXIV XXV XXVI
Oficina de Formação Profissional III X X X X X X X X X X X X X X
Orientação de TCC II X X X X X
Estágio Supervisionado em Serviço Social IV X X X X X X X X X
Transformações do Mundo do Trabalho e Serviço Social
X X X X X X X X X X X
A aprendizagem dessas competências e o desenvolvimento das habilidades para executá-las é o que distingue, qualifica, respalda
e legitima a existência e a intervenção profissional do Assistente Social.
6. A ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE SERVIÇOSOCIAL
6.1. A estrutura Curricular do Curso de Serviço Social
O pensamento que tem embasado a proposição do Curso de Serviço Social é a formação qualitativa do profissional Assistente
Social, cuja atuação visa redimensionar o saber e as práticas da assistência social, considerando as características multidisciplinares do
campo de trabalho deste profissional. Para isso o currículo do curso se constituirá de:
O núcleo de fundamentos teórico-metodológicos da vida social, que compreende um conjunto de conhecimentos que
possibilitam conhecer o ser social enquanto totalidade histórica e compreender a sociedade em seu movimento, traduzido nas disciplinas
de Filosofia, Sociologia I e II, Antropologia, Antropologia Social
70
, Psicologia, Psicologia Social, Teoria Política, Economia Política e as disciplinas
optativas.
O núcleo de fundamentos da formação sócio-histórica da sociedade brasileira,
que remete à compreensão dessa sociedade, em suas características históricas particulares,
em sua formação, em seu desenvolvimento urbano e rural e em suas diversidades regionais
e locais, veiculados estes conhecimentos pelas disciplinas de: Formação Sócio-Histórica do
Brasil, Serviço Social e a “Questão Social”, Direito e Legislação Social e Desenvolvimento
Capitalista e Exclusão Social.
O núcleo dos fundamentos do trabalho profissional que compreende todos os
elementos constitutivos do Serviço Social: sua trajetória histórica, teórica, metodológica e
técnica, os componentes éticos da profissão, a pesquisa, o planejamento e a administração
em Serviço Social, garantidos pelas disciplinas de: Fundamentos Históricos Teórico-
Metodológicos do Serviço Social I, II, III e IV; Ética e Legislação Profissional I e II,
Metodologia da Pesquisa Científica I e II; Pesquisa em Serviço Social I e II, Administração
em Serviço Social; Planejamento em Serviço Social; Linguagem e Interação; Orientação do
Trabalho de Conclusão de Curso I e II; Estágio Supervisionado em Serviço Social I, II, III
e IV; Oficina de Formação Profissional I, II e III; Seminário Temático I e II; Política Social
I, II, III e IV; Transformações do Mundo do Trabalho e Serviço Social; Introdução ao Serviço
Social; Serviço Social e a Realidade Regional.
Estas diferentes dimensões do currículo do Curso de Serviço Social somente estão
separadas para fins de explicitação didática, contudo, encontram-se articuladas na
estruturação do Projeto Pedagógico. Assim, a organização curricular do curso busca a
integração das disciplinas ao longo dos oito semestres do curso.
Nesta direção a Faculdade União de Campo Mourão busca caracterizar um projeto de
formação de profissionais de Serviço Social no qual se viabilize o desenvolvimento
articulado de perspectivas que garantam formação de qualidade, cont
71
extualizada e moderna. Por isso os conhecimentos científicos da área de formação
devem ser dominados pelos futuros profissionais. Quando se faz referência ao domínio do
conhecimento não se está falando de um conhecimento expresso em dados, produtos prontos
do saber acumulado, mas se está fazendo referência ao próprio modo de produção do
conhecimento. O conteúdo do saber é o resultado de um processo de construção de
conhecimento, por isso que o processo ensino-aprendizagem tem intrínseca relação com o
processo de pesquisa.
A orientação filosófica e pedagógica que se pretende imprimir ao curso se recusa a
entender o ensino como mera transmissão de informações e conhecimentos prontos e
acabados; assume, todavia, uma concepção de ensino baseada em diálogo permanente com
o conhecimento, com a sua construção e renovação, daí a importância da pesquisa, que deve
ocorrer, em sinergia com as demandas sociais, colocando, ao mesmo tempo, a necessidade
da extensão.
Para viabilizar a concepção que defende, o currículo contempla atividades
acadêmicas complementares, seminários temáticos, oficinas de formação profissional,
estágio supervisionado, trabalho de conclusão de curso e a participação em projetos de
extensão, espaços que permitem ao aluno envolver-se com atividades direcionadas à
comunidade, para instituições e organizações diversas.
A Faculdade União de Campo Mourão estabelecerá parcerias com entidades e
instituições nacionais e internacionais, como Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde,
de Educação, de Bem Estar Social ou outras denominações que estes espaços possam ter,
Hospitais Públicos e Privados, Postos de Saúde, Penitenciárias e instituições diversas para
viabilizar a realização de estágios, pesquisas, projetos de extensão e outras atividades
práticas.
As tabelas e o gráfico a seguir, apresentam o peso de cada núcleo de fundamentação
teórica, proposto neste Projeto Político Pedagógico do Curso de Serviço Social da Faculdade
União de Campo Mourão, distribuídos pelos oito períodos do curso e a distribuição das cargas
horárias que incidirão em cada período letivo:
72
Período Componentes curriculares Carga
Horária Núcleos de fundamentação
1º
FILOSOFIA 80 Fundamentos teórico-metodológicos
SOCIOLOGIA I 40 Fundamentos teórico-metodológicos
INTRODUÇÃO AO SERVIÇO SOCIAL 80 Fundamentos do trabalho profissional
PSICOLOGIA 80 Fundamentos teórico-metodológicos
FORMAÇÃO SÓCIO-HISTÓRICA DO BRASIL 80 Fundamentos da Formação sócio-histórica
2º
LINGUAGEM E INTERAÇÃO 80 Fundamentos do trabalho profissional
SOCIOLOGIA II 40 Fundamentos teórico-metodológicos
PSICOLOGIA SOCIAL 80 Fundamentos teórico-metodológicos
SERVIÇO SOCIAL E A QUESTÃO SOCIAL 80 Fundamentos da Formação sócio-histórica
METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA I 40 Fundamentos do trabalho profissional
INFORMÁTICA INSTRUMENTAL DO ENSINO SUPERIOR 40 Fundamentos teórico-metodológicos
3º
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL I
80 Fundamentos do trabalho profissional
POLÍTICA SOCIAL I 80 Fundamentos do trabalho profissional
DESENVOLVIMENTO CAPITALISTA E EXCLUSÃO SOCIAL 80 Fundamentos da Formação sócio-histórica
ECONOMIA POLÍTICA 80 Fundamentos teórico-metodológicos
METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA Ii 40 Fundamentos da Formação sócio-histórica
4º
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL II
40 Fundamentos do trabalho profissional
POLÍTICA SOCIAL II 80 Fundamentos do trabalho profissional
TEORIA POLÍTICA 80 Fundamentos teórico-metodológicos
DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL 80 Fundamentos da Formação sócio-histórica
SEMINÁRIO TEMÁTICO I 40 Fundamentos do trabalho profissional
ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL I 40 Fundamentos do trabalho profissional
5º
POLÍTICA SOCIAL III 80 Fundamentos do trabalho profissional
SEMINÁRIO TEMÁTICO II 40 Fundamentos do trabalho profissional
DISCIPLINA OPTATIVA 40 Fundamentos teórico-metodológicos
ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL II 80 Fundamentos do trabalho profissional
PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL I 40 Fundamentos do trabalho profissional
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL III
40 Fundamentos do trabalho profissional
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL I 40 Fundamentos do trabalho profissional
6º
PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL II 40 Fundamentos do trabalho profissional
OFICINA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL I 80 Fundamentos do trabalho profissional
SERVIÇO SOCIAL E A REALIDADE REGIONAL 40 Fundamentos do trabalho profissional
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL II 120 Fundamentos do trabalho profissional
PLANEJAMENTO EM SERVIÇO SOCIAL 80 Fundamentos do trabalho profissional
POLÍTICA SOCIAL IV 40 Fundamentos do trabalho profissional
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL IV
40 Fundamentos do trabalho profissional
73
7º
ANTROPOLOGIA 80 Fundamentos teórico-metodológicos
OFICINA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL II 40 Fundamentos do trabalho profissional
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL III 176 Fundamentos do trabalho profissional
ORIENTAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CUSO I 80 Fundamentos do trabalho profissional
ADMINISTRAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL 80 Fundamentos do trabalho profissional
8º
OFICINA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL III 40 Fundamentos do trabalho profissional
ORIENTAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CUSO II 40 Fundamentos do trabalho profissional
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL IV 200 Fundamentos do trabalho profissional
TRANSFORMAÇÕES DO MUNDO DO TRABALHO E SERVIÇO SOCIAL
40 Fundamentos do trabalho profissional
Núcleos 1 2 3 4 5 6 7 8 Total
Fundamentos teórico-metodológicos 200 160 80 80 40 0 80 0 640 21,22%
Fundamentos da formação sócio-histórica 80 80 80 80 0 0 0 0 320 10,61%
Fundamentos do trabalho profissional 80 120 200 200 320 440 376 320 2056 68,17%
3016
6.2. A matriz curricular do Curso de Serviço Social
Núcleos de Fundamentação DISCIPLINAS Carga
Horária
INFORMÁTICA INSTRUMENTAL DO ENSINO SUPERIOR 40
OPTATIVA 40
FILOSOFIA 80
SOCIOLOGIA I e II 80
21,22%10,61%
68,17%
Fundamentosteórico-metodológicosFundamentos daFormação sócio-histórica
Serviço Social
74
Fundamentos Teórico-
Metodológicos da Vida Social
ANTROPOLOGIA 80
PSICOLOGIA 80
PSICOLOGIA SOCIAL 80
TEORIA POLÍTICA 80
ECONOMIA POLÍTICA 80
Total Carga Horária 640
Fundamentos da Formação
Sócio-Histórica da Sociedade
Brasileira
FORMAÇÃO SÓCIO HISTÓRICA DO BRASIL 80
SERVIÇO SOCIAL E A QUESTÃO SOCIAL 80
DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL 80
DESENVOLVIMENTO CAPITALISTA E EXCLUSÃO SOCIAL 80
Total Carga Horária 320
Fundamentos do Trabalho
Profissional
LINGUAGEM E INTERAÇÃO 80
METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA I e II 80
FUNDAMENTOS HIST. E TEÓRICO-MET. DO S. SOCIAL I, II , III e IV 200
ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL I e II 120
PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL I e II 80
POLÍTICA SOCIAL I, II,III e IV 280
SERVIÇO SOCIAL E REALIDADE REGIONAL 40
ADMINISTRAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL 80
PLANEJAMENTO EM SERVIÇO SOCIAL 80
INTRODUÇÃO AO SERVIÇO SOCIAL 80
ORIENTAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I e II 120
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL I, II, II e IV 536
OFICINA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL I, II e III 160
SEMINÁRIO TEMÁTICO I e II 80
TRANSFORMAÇÕES DO MUNDO DO TRABALHO E SERVIÇO SOCIAL 40
Total Carga Horária 2.056
ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES 80
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 3.096
6.2.1. Resumo da Matriz Curricular
Eixos Temáticos Carga Horária
Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Vida Social 640 Horas
75
Fundamentos da Formação Histórica da Sociedade
Brasileira
320 Horas
Fundamentos do Trabalho Profissional:
2.056 Horas - Estágio Supervisionado 536 Horas
- Oficinas de Formação Profissional 160 Horas
- Seminários Temáticos 80 Horas
SUB TOTAL 3.016
Atividades Acadêmicas Complementares 80 Horas
TOTAL GERAL 3.096 Horas
6.2.2. A Execução da Carga Horária do Curso
A Faculdade União de Campo Mourão passará a aplicar, a partir de 2013, uma nova
grade curricular em seus cursos de graduação. Essa grade será aplicada com 40, 60, 80, 100,
120, 140 e 160 horas de acordo com a necessidade das disciplinas.
A partir desse novo processo os professores cumprirão com a carga horária dos
conteúdos curriculares, conforme a tabela abaixo, que está em consonância com a Resolução
Nº 3, de 2 de Julho de 2007 do CNE.
Carga Horária da
Disciplina
Execução em Aula de
50 minutos
Carga Horária de Estudos
Dirigidos
40 horas 40 aulas de 50min 7 aulas de 1 hora
60 horas 60 aulas de 50min 10 aulas de 1 hora
80 horas 80 aulas de 50min 14 aulas de 1 hora
100 horas 100 aulas de 50min 17 aulas de 1 hora
120 horas 120 aulas de 50min 20 aulas de 1 hora
140 horas 140 aulas de 50min 24 aulas de 1hora
76
160 horas 160 aulas de 50min 27 aulas de 1 hora
36 horas 36 aulas de 50min 6 aulas de 1 hora
54 horas 54 aulas de 50min 9 aulas de 1 hora
72 horas 72 aulas de 50min 12 aulas de 1 hora
94 horas 94 aulas de 50min 17 aulas de 1 hora
126 horas 126 aulas de 50min 21 aulas de 1 hora
Exemplificando, para uma disciplina com carga horária de 80 horas. o professor
cumprirá 80 aulas de 50minutos em sala, registradas em seu diário de classe. Para a execução
da carga horária não cumprida em horário regular de aula, o coordenador do curso, em
conjunto com os docentes, montará um plano de reposição de carga horária, para execução.
Desta forma será possível executar, em sala de aula, uma porcentagem igual ou superior a
80% dos conteúdos curriculares previstos.
O professor, para integralizar a totalidade da carga horária, aplicará Estudos
Dirigidos - trabalhos referentes à disciplina - através da plataforma Moodle ou portal do
aluno, que contemple a carga horária prevista na tabela acima, através de filmes,
questionários, estudos de casos, exercícios diversos, leituras, fichamentos de textos
específicos, atividades interdisciplinares, entre outros. Os trabalhos serão aplicados de forma
a contemplar a carga horária destinada a temática. O Estudo Dirigido será registrado pelo
professor em seu diário de classe no campo de conteúdos ministrados, contendo o termo
“Estudo Dirigido”, em seguida o tema do trabalho e a carga horária atribuída para a
elaboração do mesmo.
6.2.3. Integração Curricular de Libras, Educação Ambiental, Direitos Humanos
e Educação Étnico-racial no Curso de Serviço Social
O Curso de Serviço Social ofertará a disciplina de Libras como Disciplina Optativa,
no quinto semestre e, ao longo de sua matriz curricular, os temas Educação Ambiental,
77
Relações Étnico-raciais e Direitos Humanos, de forma transversal e continuada. Segue a
descrição da forma de execução desses temas nas disciplinas do curso.
a) Educação Ambiental:
Políticas de Educação Ambiental, conforme o disposto na Lei nº 9.795/1999, no
Decreto nº 4.281/2002 e na Resolução CP/CNE nº 2/2012.
A Educação Ambiental será trabalhada de forma continuada, viabilizada pelos
conteúdos programáticos das diversas disciplinas e de forma especial nas disciplinas de
Política Social, em seus módulos, e na disciplina de Serviço Social e Realidade Regional. Os
conteúdos serão especificados nos Planos de Ensino das respectivas disciplinas.
A Faculdade União de Campo Mourão possui plano de gerenciamento de resíduos
sólidos – PGRS, que gerencia o destino dos resíduos sólidos, sejam biológicos, orgânicos e
recicláveis, bem como em seus eventos possui abertura para a discussão do tema Meio
Ambiente.
b) Relações Étnico-raciais:
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações étnico-raciais e para
o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, nos termos da Lei nº
9.394/96, com a redação dada pelas Leis nº 10.639/2003 e nº 11.645/2008 e na Resolução
CNE/CP nº 1/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP nº 3/2004.
As relações Étnico-raciais serão abordadas pelas disciplinas de Sociologia,
Antropologia, Política Social, Formação Sócio-Histórica do Brasil, Serviço Social e Questão
Social, Desenvolvimento Capitalista e Exclusão Social e Ética e Legislação Profissional. Os
conteúdos serão especificados nos Planos de Ensino das respectivas disciplinas.
c) Direitos Humanos:
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação em Direitos Humanos,
conforme o disposto no Parecer CNE/CP nº 8/2012 e no Parecer CP/CNE nº 8 de 06/3/2012,
que originou a Resolução CP/CNE nº 1 de 30/5/2012.
O tema dos direitos humanos será contemplado especialmente na disciplina de
Direito e Legislação Social e complementado pelas disciplinas de Ética e Legislação
Profissional e nos módulos da disciplina de Política Social.
78
De acordo com o regulamento interno aprovado pelo Conselho Superior de Ensino
e Extensão – CONSEE da Faculdade União de Campo Mourão, através da Resolução
18/2013, os temas Educação Ambiental, Relações Étnico-raciais e Direitos Humanos deverão
ser abordados pelas disciplinas de forma transversal e especificados no Projeto Pedagógico
dos cursos e nos Planos de Ensino das disciplinas no conteúdo programático e na metodologia
utilizada pela disciplina.
6.3. A Semestralização das Disciplinas
1º SEMESTRE
Filosofia 80
Sociologia I 40
Introdução ao Serviço Social 80
Psicologia 80
Formação Sócio-Histórica do Brasil 80
TOTAL 360
2º SEMESTRE
Linguagem e Interação 80
Sociologia II 40
Psicologia Social 80
Serviço Social e a Questão Social 80
Metodologia da Pesquisa Científica I 40
Informática Instrumental do Ensino Superior 40
TOTAL 360
3º SEMESTRE
F. H. e Teórico-Metodológicos do Serviço Social I 80
Política Social I 80
Desenvolvimento Capitalista e Exclusão Social 80
Economia Política 80
Metodologia da Pesquisa Científica II 40
TOTAL 360
4º SEMESTRE
F. H. e Teórico-Metodológicos do Serviço Social II 40
Política Social II 80
Teoria Política 80
79
Direito e Legislação Social 80
Seminário Temático I 40
Ética e Legislação Profissional I 40
TOTAL 360
5º SEMESTRE
Política Social III 80
Seminário Temático II 40
Disciplina OPTATIVA 40
Ética e Legislação Profissional II 80
Pesquisa em Serviço Social I 40
F. H. e Teórico-Metodológicos do Serviço Social III 40
Estágio Supervisionado em Serviço Social I 40
TOTAL 360
6º SEMESTRE
Pesquisa em Serviço Social II 40
Oficina de Formação Profissional I 80
Serviço Social e a Realidade Regional 40
Estágio Supervisionado em Serviço Social II – (40 Horas em sala de aula e 80 em
campo de estágio)
120
Planejamento em Serviço Social 80
Política Social IV 40
F. H. e Teórico-Metodológicos do Serviço Social IV 40
TOTAL 440
7º SEMESTRE
Antropologia 80
Oficina de Formação Profissional II 40
Estágio Supervisionado em Serviço Social III – (40 Horas em sala de aula e 136
em campo de estágio)
176
Orientação do TCC I 80
Administração em Serviço Social 80
TOTAL 456
8º SEMESTRE
Oficina de Formação Profissional III 40
Orientação de Trabalho de Conclusão de Curso II 40
Estágio Supervisionado em Serviço Social IV – (40 horas em sala de aula e 160
em campo de estágio)
200
Transformações do Mundo do Trabalhoe Serviço Social 40
TOTAL 320
TOTAL GERAL 3.016
80
6.4. Ementário das Disciplinas
6.4.1 - 1º PERÍODO
1. FILOSOFIA- Objeto da filosofia. Os principais aspectos da reflexão filosófica. Os
principais períodos da história da filosofia: antiga, medieval, moderna e contemporânea. Os
principais campos de investigação filosófica: ética, teoria do conhecimento, política,
metafísica e estética. Correntes filosóficas que influenciam o Serviço Social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática,1999.
MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da Filosofia: dos pré-socráticos a
Wittgenstein. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 2008.
MARÍAS, Julián. História da Filosofia. (trad. Claudia Berliner). São Paulo:
Martins Fontes, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando:
uma introdução à filosofia. São Paulo: Editora Moderna,1993.
MORA, José Ferrater. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
MUELLER, Fernand-Lucien. História da Psicologia, da Antiguidade aos nossos
dias. (trad.Lólio Lourenço de Oliveira, Maria Aparecida Blandy e J. B. Dmasco
Penna. São Paulo: Editora Nacional e Editora da USP, 1968.
REALE, Giovane; ANTISERI, Dario. História da filosofia. Volume I-VII. São
Paulo: Paulus, 2003.
SAINT-SERNIN, Bertrand. A razão no século XX. Rio de Janeiro: José Olympio.
2. SOCIOLOGIA I - Sociologia pré-científica. O pensamento como fenômeno humano. A
cultura como base do conhecimento. As cosmologias como chaves de explicação do mundo
e da atividade humana. O evolucionismo social. O surgimento da Sociologia como ciência
da sociedade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
81
ARON, Raymond. As Etapas do Pensamento Sociológico. São Paulo: Martins
Fontes, 2008.
CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede. São Paulo: Ática, 2008.
COHN, Gabriel. (org.) Weber. São Paulo: Ed. Ática, 2008.
COSTA, Cristina. Introdução a ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 2005.
FORACCHI, Marialice M.; MARTINS, José de Souza. Sociologia e sociedade:
leituras de introdução à sociologia. Rio de Janeiro: L.T.C., 1998.
LAKATOS, Eva M.; MARCONI, Marina A. Sociologia Geral. São Paulo: Atlas,
2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANTUNES, Ricardo. A dialética do trabalho. São Paulo: Expressão Popular,
2013.
CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências humanas e sociais. São Paulo:
Cortez, 2000.
GIDDENS, Anthony; TURNER, Jonathan. (org.) Teoria Social Hoje. São Paulo:
Ed. UNESP, 1999.
GUARESCHI, Pedrinho A. Sociologia da prática social. Petrópolis, RJ: Vozes,
1992.
JOHNSON, Allan G. Dicionário de Sociologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,
1997.
MARTINS, Carlos Benedito. O que é Sociologia? São Paulo: Ed. Brasiliense,
2006.
MOURA, Paulo Gabriel M. de. Sociedade e Contemporaneidade. ULBRA, 2008.
OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à Sociologia. São Paulo: Ática, 2008.
3. INTRODUÇÃO AO SERVIÇO SOCIAL - A emergência e o desenvolvimento do
Serviço Social no contexto da expansão do capitalismo monopolista no cenário mundial. A
constituição da profissão como especialização do trabalho coletivo nos marcos da divisão
social e técnica do trabalho. A relação de auto-implicação entre as seqüelas da “questão
social” e o desenvolvimento da profissionalidade do Serviço Social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CASTRO, Manuel Manrique. História do serviço social na América Latina. São
Paulo: Cortez, 2000.
82
IAMAMOTO, Marilda V. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e
formação profissional. São Paulo: Cortez, 2001.
IAMAMOTO, Marilda V. Relações sociais e serviço social no Brasil: esboço de
uma interpretação. São Paulo: Cortez, 2000.
MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço social: identidade e alienação. São Paulo:
Cortez, 2000.
MARTINELLI, Maria Lúcia. Reflexões sobre o Serviço Social e o Projeto Ético
Político Profissional. São Paulo: Cortez, 2006.
VIEIRA, Balbina Ottoni. História do Serviço Social: contribuindo para a
construção de sua teoria. 4ª. Ed. – Rio de Janeiro: Agir, 1985.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CRESS 11ª. Região. Legislação Social: Cidadania, Políticas Públicas e Exercício
Profissional. Curitiba: Maio/2006.
FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em Serviço Social. São Paulo: Cortez,
1997.
GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade do serviço social. São Paulo: Cortez,
1995.
IAMAMOTO, Marilda V. Renovação e conservadorismo no serviço social:
ensaios críticos. São Paulo: Cortez, 2000.
IAMAMOTO, Marilda V. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social:
ensaios críticos. São Paulo: Cortez, 1992.
KARSH, Úrsula. O serviço social na era dos serviços. São Paulo: Cortez, 1998.
MARX, Karl; Engels, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. 1ª. Ed. São
Paulo: Expressão Popular, 2008.
MONTAÑO, Carlos. A natureza do Serviço Social: um ensaio sobre sua gênese, a
“especificidade” e sua reprodução. São Paulo: Cortez, 2007.
4. PSICOLOGIA - A história da psicologia. As principais matrizes teóricas da psicologia e
seus conceitos fundamentais. A constituição do sujeito na díade indivíduo-cultura.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BARROS, Célia Silva Guimarães. Pontos de psicologia geral. São Paulo: Ática,
1997.
BOCK, Ana Merces Bahia. Psicologias. São Paulo: Saraiva, 2008
GOODWIN, C. James. História da Psicologia Moderna. São Paulo: Cultrix, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
83
ATKINSON, Rita L.; ATKINSON, Richard; SMITH, Edward. Introdução à
psicologia. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002.
BARROS, Célia Silva Guimarães. Pontos de psicologia geral. São Paulo: Ática,
1997.
BRAGUIROLLI, Elaine; BISI, Guy Paulo; RIZZON, Luiz Antônio. Psicologia
Geral. Petrópolis: Vozes, 2000.
FREUD, Sigmund. O interesse científico da Psicanálise. In. Totem e Tabu. Volume
XIII. Rio de Janeiro: Imago, 1996
FREUD, Sigmund. Sobre a Psicanálise. In: O caso Schreber, artigos sobre técnica
e outros trabalhos. Volume XII. Rio de Janeiro: Imago, 2006.
5. FORMAÇÃO SÓCIO-HISTÓRICA DO BRASIL - A herança colonial. Independência
e Império no Brasil. A instauração da República. A constituição do Projeto de Estado
Nacional e a inserção do Brasil no sistema capitalista – os pactos populistas. Da ditadura
militar ao processo de democratização do país. O conservadorismo neoliberal e o rearranjo
das instituições democráticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AQUINO, Rubim Santos Leão de; VIEIRA. Fernando; AGOSTINHO, Gilberto.
Sociedade brasileira: uma história através dos movimentos sociais – da crise do
escravismo ao apogeu do neoliberalismo. Rio de Janeiro: Record, 2000.
LINHARES, Maria Yedda (org). História do Brasil. Rio de Janeiro: Campus,
1990,
PRADO JUNIOR, Caio. História econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense,
1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
IAMAMOTO, Marilda Villela. Relações sociais e serviço social no Brasil: esboço
de uma interpretação. São Paulo: Cortez, 2000.
BORGES, Vany Pacheco. O que é história. São Paulo: brasiliense, 1993.
CARDOSO, Ciro Flamarion Santana. História geral do Brasil. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2000.
COUTO, Ronaldo Costa. História indiscreta da ditadura e da abertura, Brasil:
1964-1985. Rio de Janeiro: Record, 1999.
HOBSBAWN, Eric. Os trabalhadores: estudo sobre a história do operariado. Rio
de Janeiro: paz e Terra, 2000.
84
PRIORE, Mary Del (org.). 500 anos de Brasil: histórias e reflexões. São Paulo:
Scipione, 1999.
SKIDMORE, Thomas. Uma história do Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.
6.4.2 - 2º PERÍODO
6. LINGUAGEM E INTERAÇÃO – Estudo da linguagem oral e escrita para a
comunicação e interação no relacionamento acadêmico e profissional, abordando a
comunicação oral e produção escrita e os estilos de linguagem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ABREU, A. S. Curso de redação. 12.ed. São Paulo: Ática, 2008.
BLIKSTEIN, I. Técnicas de comunicação escrita. 22.ed. São Paulo: Ática, 2008.
FÁVERO, L. L. Coesão e coerência textuais. 11. ed. São Paulo: Ática, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FIORIN, J & SAVIOLI, F.P. Para entender o texto: Leitura e redação. 17.ed. São
Paulo: Ática, 2008.
FRANCIS, V. Usos da linguagem. Problemas e técnica na produção oral e escrita.
13 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
MARTINS, Dileta Silveira; Zilberknop, Lúbia Scliar. Português Instrumental.de
acordo com as atuais normas da ABNT. 27 ed. São Paulo: Atlas, 2008
KASPARY, Adalberto J. Português para profissionais. 23 ed. Porto alegre: Edita,
2006.
FERREIRA, A.B. de H. Mini Aurélio: o dicionário da língua portuguesa. 8.ed. São
Paulo: Positivo, 2010.
7. SOCIOLOGIA II –As matrizes clássicas do pensamento sociológico – Durkheim, Marx
e Weber.O debate contemporâneo da Sociologia. Os conceitos sociológicos e os processos
sociais fundamentais da sociedade burguesa – industrialização, urbanização e as classes
sociais. O debate de questões sociológicas atuais aplicadas à realidade profissional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
85
ARON, Raymond. As Etapas do Pensamento Sociológico. São Paulo: Martins
Fontes, 2008.
CASTELLS, Manuel. A Sociedade me Rede.São Paulo: Ed. Ática, 2008.
COHN, Gabriel. (org.) Weber. São Paulo: Ed. Ática, 2008.
COSTA, Cristina. Introdução a ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 2005.
FORACCHI, Marialice M.; MARTINS, José de Souza. Sociologia e sociedade:
leituras de introdução à sociologia. Rio de Janeiro: L.T.C., 1998.
LAKATOS, Eva M.; MARCONI, Marina A. Sociologia Geral. São Paulo: Atlas,
2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências humanas e sociais. São Paulo:
Cortez, 2000.
GIDDENS, Anthony; TURNER, Jonathan. (org.) Teoria Social Hoje.São Paulo:
Ed. UNESP, 1999.
GUARESCHI, Pedrinho A. Sociologia da prática social. Petrópolis, RJ: Vozes,
1992.
JOHNSON, Allan G. Dicionário de Sociologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,
1997.
MARTINS, Carlos Benedito. O que é Sociologia? São Paulo: Ed. Brasiliense,
2006.
MOURA, Paulo Gabriel M. de. Sociedade e Contemporaneidade. ULBRA, 2008.
OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à Sociologia. São Paulo: Ática, 2008.
8. PSICOLOGIA SOCIAL - Pressupostos teórico-metodológicos da psicologia social e
Comunitária. A importância do desenvolvimento histórico-social dos grupos e instituições
na formação das subjetividades. A importância das práticas grupais na promoção de saúde
mental e do serviço social para as mais diferentes camadas da população, nas mais diversas
instâncias comunitárias.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GONZÁLEZ REY, Fernando. O Social na psicologia e a psicologia social.
Petrópolis: Vozes, 2004
CAMPOS, Regina Helena de Freitas. Paradigmas em psicologia social. Petrópolis:
Vozes, 2002
RODRIGUES, Aroldo. Psicologia social. Petrópolis: Vozes, 2008
86
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FREUD, Sigmund. Sobre a Psicanálise. In: O caso de Schreber artigos sobre
técnica e outros trabalhos. Volume XII. Rio de Janeiro: Imago, 2006.
FREUD, Sigmund. O interesse científico da Psicanálise. In: Totem e Tabu.
Volume XIII. Rio de Janeiro: Imago, 2006.
CAMPOS, Regina Helena de Freitas. Psicologia social comunitária. Petrópolis:
Vozes, 2008
JACQUES, Maria da Graça Correa. Psicologia social contemporânea. Petrópolis:
Vozes, 2008
FARR, Robert M. As raízes da psicologia social moderna. Rio de Janeiro: Vozes,
2008.
LANE, Sílvia Maurer. Oque é psicologia social. São Paulo: Brasiliense, 1995.
9. SERVIÇO SOCIAL E QUESTÃO SOCIAL- A constituição do sistema capitalista e
das classes fundamentais. A gênese da "questão social" no modo de produção e reprodução
capitalista. A emergência e desenvolvimento das lutas sociais dos segmentos excluídos e a
elaboração das mediações políticas e econômicas - a gênese do Serviço Social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CASTRO, Manuel Manrique. História Do Serviço Social na América Latina. São
Paulo: Cortez, 2000.
FALEIROS, Vicente de Paula. Metodologia do trabalho social. São Paulo: Cortez,
2000.
IAMAMOTO, Marilda Villela. O serviço social na contemporaneidade: trabalho
e formação profissional. São Paulo: Cortez, 2000.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Relações sociais e serviço social no Brasil: esboço
de uma interpretação. São Paulo: Cortez, 2000.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Renovação e conservadorismo no serviço social:
ensaios críticos. São Paulo: Cortez, 2000.
MONTAÑO, Carlos. Estado, classe e movimento social. 2. Ed. São Paulo: Cortez,
2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
COSTA. Edmilson. A globalização e o capitalismo contemporâneo. São Paulo:
Expressão Popular, 2008.
HUNT, E. K. História do Pensamento Econômico. 25.ed. Petrópolis: Vozes, 2010.
KARSH, Úrsula. Serviço social na era dos serviços. São Paulo: Cortez, 1998.
87
MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço social e alienação. São Paulo: Cortez, 2000.
PONTES, Reinaldo Nobre. Mediação e serviço social: um estudo preliminar sobre
a categoria teórica e sua apropriação pelo serviço social. São Paulo: Cortez, 1997.
RAICHELLIS, Raquel. Esfera pública e conselhos de assistência social:
caminhos da construção democrática. 6.ed. São Paulo: Cortez, 2011.
MOTA, Ana Elizabete. O feitiço da ajuda: as determinações do serviço social na
empresa. São Paulo: Cortez, 1999.
10. METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA I – Pesquisa Científica. Tipos de
Pesquisa. Coleta de dados. Análise e interpretação dos dados. Planejamento e técnicas da
pesquisa: desenho, projeto, plano de pesquisa. Normas para a elaboração do relatório, séries
e gráficos estatísticos de pesquisa. Trabalhos acadêmicos: tipos, características e composição
estrutural. Pesquisa experimental e não experimental.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2008.
MARCONI, M.A; LAKATOS, E.M. Metodologia Científica. 5 ed. São Paulo:
Atlas, 2008.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23 ed. São Paulo: Cortez,
2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BERVIAN, P.A.; CERVO, A. L.; SILVA, R. Metodologia cientifica. 6 ed. São
Paulo: Mairon, 2006.
DYNIEWICZ, A.M. Metodologia da Pesquisa em Saúde para Iniciantes. 1 ed.:
Difusão, 2007.
MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E.M. Técnicas de Pesquisa. 4. Ed. São Paulo:
Atlas, 1999.
MINAYO, M. C. de S. O Desafio do Conhecimento. 12 ed. São Paulo: Hucitec,
2010.
ROESCHI, S. M. A. Projeto de estágio e de pesquisa em administração: guia
para estágio, trabalhos de conclusão, dissertações e estudos de caso. 3.ed. São
Paulo: Atlas, 2012.
88
11. INFORMÁTICA INSTRUMENTAL DO ENSINO SUPERIOR – Princípios básicos
de funcionamento dos computadores: conceito, arquitetura básica, tipos de software.
Informática Básica (gerenciamento de arquivo, editor de texto e planilha eletrônica, internet).
Sistemas de informação: conceitos e etapas de desenvolvimentos. O uso da informática na
área profissional. Aplicações no ensino, pesquisa e aprendizagem. Uso de banco de dados
como recurso auxiliar na rotina diária das instituições de trabalho. Consulta de dados.
Tecnologia da informação: principais recursos para a área profissional, aplicabilidades e
benefícios. A informática aplicada no trabalho profissional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALVES, W. Informática Fundamental: Introdução ao processamento de dados.
São Paulo: Érica, 2010.
BIZELLI, M.H.S.S. Informática passo a passo. Rio de Janeiro: Ciência Moderna,
2011.
OKAMURA, M. Informática. São Paulo: Saraiva, 2010. (Coleção Resposta Certa,
V.7).
RABELO, J. Introdução a informática e windows xp: fácil e passo a passo. Rio
de Janeiro: Ciência Moderna, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALVES, W. Informática: microsoft office word e microsoft office excel. São
Paulo: Érica, 2013.
COX, J. Passo a passo microsoft power point. Porto Algre: Bookman, 2008.
MANZANO, A. L. N. G.; MANZANO, M. I. N. G. Estudo dirigido informática
básica. 7. ed. São Paulo: Érica, 2008.
______;______. Estudo dirigido de Microsoft Office Excel 2007. 2. ed. São
Paulo: Érica, 2008.
______;______. Estudo dirigido de Microsoft Office Word 2013. São Paulo:
Érica, 2013.
O’BRIEN, J. A. Sistemas de informação e as decisões gerenciais. 2. ed. São
Paulo: Saraiva, 2007.
VELLOSO, F. de C. Informática: conceitos básicos. Rio de Janeiro: Elsevier,
2011.
6.4.3 - 3º PERÍODO
89
12. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO METODOLÓGICOS DO
SERVIÇO SOCIAL I -As matrizes do pensamento social e os condicionamentos ideo-
políticos que balizaram o surgimento das primeiras escolas de Serviço Social no Brasil. A
relação intrínseca da Igreja Católica com o Serviço Social nas suas primeiras décadas no
Brasil. O neotomismo como pressuposto filosófico do Serviço Social. A Questão Social nas
primeiras décadas do século XX e a sua relação com o surgimento da Profissão. A construção
do significado social da profissão a partir das matrizes do pensamento social que a
influenciou no contexto das décadas de 30 e 40 – as marcas do conservadorismo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AGUIAR, Antonio Geraldo de. Serviço social e filosofia: das origens a Araxá. 6.
ed. São Paulo: Cortez, 2011.
CASTRO, Manuel Manrique. História Do Serviço Social na América Latina. São
Paulo: Cortez, 2000.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Relações sociais e serviço social no Brasil: esboço
de uma interpretação. São Paulo: Cortez, 2000.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Renovação e conservadorismo no serviço social:
ensaios críticos. São Paulo: Cortez, 2000.
MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço social identidade e alienação. São Paulo:
Cortez, 2000.
ESCORSIM NETTO, Leila. O conservadorismo clássico: elementos de
caracterização e crítica. São Paulo: Cortez, 2011.
VIEIRA, Balbina Ottoni. História do Serviço Social: contribuindo para a
construção de sua teoria. 4. Ed. Rio de Janeiro: Agir, 1985.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DEMO, Pedro. Participação é conquista. São Paulo: Cortez, 1999.
LESSA, Sérgio. Introdução à filosofia de Marx/Sérgio Lessa, Ivo Tonet. 1. ed.
São Paulo: Expressão Popular, 2008.
MOTA, Ana E. O feitiço da ajuda: as determinações do serviço social na empresa.
São Paulo: Cortez, 1999.
PAULO NETTO, José. Ditadura e serviço social: uma análise do serviço social no
Brasil pós-64. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
NETTO, José Paulo. Capitalismo monopolista e serviço social. 8. ed. São Paulo:
Cortez, 2011.
YASBECK, Maria Carmelita. Classes subalternas e assistência social. São Paulo:
Cortez, 1999.
90
13. POLÍTICA SOCIAL I - Os fundamentos teóricos da Política social. Modelos de
regulação social. O papel do Estado e dos sujeitos políticos nas formulações das políticas
sociais no Brasil. A instituição do sistema de seguridade social no Brasil. A crise do estado
de Bem-estar Social. O Estado Neoliberal e a refilantropização e desregulamentação social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BEHRING, Elaine Rosseti; BOSCHETTI, Ivanete. Política Social: Fundamentos e
História. São Paulo: Cortez, 2008 (Biblioteca básica do Serviço social; v.2)
DEMO, Pedro. Política Social, educação e cidadania. Campinas: Papirus, 2001.
FRANCISCO, Elaine Marlova V.; ALMEIDA, Carla Cristina Lina de. Trabalho,
território, cultura: novos prismas para o debate das políticas públicas.
LAURELL, Ana Cristina. Estado e Políticas Sociais no Neoliberalismo. São
Paulo: Cortez, 1997.
PEREIRA, Potyara A.P. Política Social: temas e questões. 3. ed. São Paulo: Cortez,
2011.
SADER, Emir; GENTILLI, Pablo (Orgs.). Pós-neoliberalismo: as Políticas Sociais
e o Estado democrático. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.
VIEIRA, Balbina Ottoni. Serviço Social: política e administração. Rio de Janeiro:
Agir, 1979.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
COSTA. Edmilson. A globalização e o capitalismo contemporâneo. São Paulo:
Expressão Popular, 2008.
FALEIROS, V.P. O que é Política Social. São Paulo: Brasiliense, 2006.
MONTAÑO, Carlos. Estado Classe e Movimento Social. 3ª Ed. São Paulo:
Cortez, 2011.
PRADO JUNIOR, Caio. História Econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense,
2008.
RICO, Elizabeth Melo. Avaliação de Políticas Sociais: uma questão em debate.
São Paulo: Cortez, 1999.
VIEIRA, Evaldo. Os direitos e a Política Social: Cortez, 2004.
91
14. DESENVOLVIMENTO CAPITALISTA E EXCLUSÃO SOCIAL - Os
comprometimentos sociais, políticos e econômicos da inserção tardia e periférica do Brasil
no capitalismo monopolista. A produção da pobreza, e reprodução da exclusão social, os
modelos de regulação social e suas implicações com a dinâmica contraditória das relações
capital e trabalho. As características e as manifestações da exclusão social na realidade
regional e local.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
IAMAMOTO, Marilda Villela. O serviço social na contemporaneidade: trabalho
e formação profissional. São Paulo: Cortez, 2000.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Relações sociais e serviço social no Brasil: esboço
de uma interpretação. São Paulo: Cortez, 2000.
PAULO NETTO, José. Capitalismo monopolista e Serviço Social. São Paulo:
Cortez, 2006.
OLIVEIRA, Carlos Alonso Barbosa de. Processo de industrialização: do
capitalismo originário ao atraso. São Paulo: UNESP, 2003.
SCHWARTZMAN, Simon. Pobreza, exclusão social e modernidade: uma
introdução ao mundo contemporâneo. São Paulo: Augurium, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CASTEL, Robert. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário.
Petrópolis: Vozes, 1998.
COSTA, Edmilson. A globalização e o capitalismo contemporâneo. São Paulo:
Expressão Popular, 2008.
FALEIROS, Vicente de Paula. Metodologia e ideologia do trabalho social. São
Paulo: Cortez, 1997.
LESSA, Sérgio; Ivo Tonet. Introdução à filosofia de Marx. 1. ed. São Paulo:
Expressão Popular, 2008.
GOUNET, Thomas. Fordismo e Toyotismo na civilização do automóvel. São
Paulo: Bontempo, 1999.
HUNT, E. K. História do Pensamento Econômico. 25. ed. Petrópolis: Vozes,
2010.
MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço social: identidade e alienação. São Paulo:
Cortez, 2000.
PAULO NETTO, José. Desigualdade, pobreza e serviço social. Revista em Pauta
n. 19, 2007.
PAULO NETTO, José; BRAZ, Marcelo. Economia Política: uma introdução
crítica. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2008. (Biblioteca básica de serviço social; v. 1).
92
OLIVEIRA, Ednéia Alves de. O atual estágio de acumulação capitalista:
destruição criativa ou criação destrutiva? Revista Serviço Social e Sociedade n. 82.
São Paulo: Cortez, 2005.
SILVA, Cláudio Gomes da. Serviço social e reestruturação produtiva: entre a
lógica do mercado e a defesa do projeto ético-político profissional. Revista Serviço
Social e Sociedade n. 94. São Paulo: Cortez, 2008.
TRISTÃO, Ellen Lycy; LUPATINI, Márcio; LARA, Ricardo. O processo de
mundialização do capital e sua forma “adequada” de conhecimento. Revista
Serviço Social e Sociedade n. 98. São Paulo: Cortez, 2009.
15. ECONOMIA POLÍTICA – A construção da Economia Política como campo científico
e suas principais vertentes: o Liberalismo, a Crítica à Economia Política – Marx, o
Keynesianismo e o neoliberalismo. As transformações contemporâneas no padrão de
acumulação capitalistas e suas implicações nos padrões de regulação da dinâmica societária.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FRANCISCO, Elaine Marlova V.; ALMEIDA, Carla Cristina Lina de. Trabalho,
território, cultura. Novos prismas para o debate das políticas públicas. São Paulo:
Cortez, 2007.
FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Companhia das
Letras, 2008.
GASTALDI, José Patrelli. Elementos da Economia Política. São Paulo: Saraiva,
2009.
GREMAUD, Amaury Patrick. Economia brasileira contemporânea. São Paulo:
Atlas, 2009.
JEVONS. A teoria da economia política. São Paulo: Nova Cultural, 1996.
ESCORSIN NETTO, Leilla. O conservadorismo clássico: Elementos de
caracterização e crítica. São Paulo: Cortez, 2011.
REGO, José Marcio. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2003.
SOUZA, Herbert José de. Como se faz análise de conjuntura. 32. ed. Petrópolis:
Vozes, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DREIFUSS, René Armand. A época das perplexidades: mundialização,
globalização e planetarização: novos desafios. Petrópolis: Vozes, 1999.
GALBRAITH, John K. O pensamento econômico em perspectiva: uma histórica
crítica. São Paulo: Pioneira, 1999.
93
GONÇALVES, Reinaldo; BAUMANN, Renato; CANUTO, Otaviano. A nova
economia internacional: uma perspectiva brasileira. Rio de Janeiro: Campus, 1998.
HUNT, E. K.; SHERMAN, Howard J. História do pensamento econômico. 25ª.
Ed. Petrópolis: Vozes, 2010.
PAULO NETTO, José; BRAZ, Marcelo. Economia Política: uma introdução
crítica. 8ª. ed. São Paulo: Cortez, 2012.
OLKMER, Antônio Carlos. O terceiro mundo e a nova ordem internacional. São
Paulo: Ática, 1994.
16. METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA II – Leitura e análise para a escolha
de textos da pesquisa científica. Obtenção, tabulação e transcrição de dados. Projeto mental
e documental, objetivando a construção do documento. Roteiros do projeto à construção do
documento. Planejando um TCC. Etapas da organização do trabalho acadêmico. Coerência,
consistência e originalidade. Produção do documento resultante da pesquisa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2008.
SORIANO, R. R. Manual de pesquisa social. 1 ed. Petrópolis: Vozes, 2004.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23 ed. São Paulo: Cortez,
2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANDRADE, M. M. de. Introdução à metodologia do trabalho científico. 9 ed. São
Paulo: Atlas, 2009.
DEMO, P. Metodologia científica em Ciências Sociais. 3 ed. Ver. e ampl. São
Paulo: Atlas, 2011.
MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de Pesquisa. 4 ed. São Paulo:
Atlas, 1999.
MARTINS JUNIOR, J. Como escrever trabalhos de conclusão de curso. 5 ed.
Petrópolis: Vozes, 2011.
RICHARDSON, J. R. Pesquisa Social métodos e técnicas. 3 ed. Ver. e ampl. São
Paulo: Atlas, 2011.
6.4.4 - 4º PERÍODO
94
17. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS e TEÓRICO-METODOLÓGICOS do
SERVIÇO SOCIAL II – Nas décadas de 50 e 60 – a modernização conservadora e a
emergência do debate crítico. As possibilidades de construção de uma nova cultura
profissional. O movimento de reconceituação no Brasil e na América Latina e suas bases
idéo-políticas e teórico-críticas. Os conflitos e as contradições que polarizaram os interesses
de classes e a gestão da vertente crítico-profissional. A década de 70: reatualização do
conservadorismo e a intenção de ruptura.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AGUIAR, Antonio Geraldo de. Serviço social e filosofia: das origens a Araxá. 6.
edição - São Paulo: Cortez, 2011.
CASTRO, Manuel Manrique. História Do Serviço Social na América Latina. São
Paulo: Cortez, 2000.
FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em serviço social. 7. ed. São Paulo:
Cortez, 2007
IAMAMOTO, Marilda Villela. O serviço social na contemporaneidade: trabalho
e formação profissional. São Paulo: Cortez, 2000.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Relações sociais e serviço social no Brasil: esboço
de uma interpretação. São Paulo: Cortez, 2000.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Renovação e conservadorismo no serviço social:
ensaios críticos. São Paulo: Cortez, 2000.
NETTO, José Paulo. Ditadura e serviço social: uma análise do serviço social no
Brasil pós-64 – 6. Ed. – São Paulo: Cortez, 2002.
NETTO, Leilla Escorsin. O conservadorismo clássico. Elementos de
caracterização e crítica. São Paulo: Cortez, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
IAMAMOTO, Marilda Villela. Serviço social em tempo de capital fetiche: capital
financeiro, trabalho e questão social 4.ed. São Paulo: Cortez, 2010.
MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço social identidade e alienação. São Paulo:
Cortez, 2000.
MOTA, Ana E. O feitiço da ajuda: as determinações do serviço social na empresa.
São Paulo: Cortez, 1999.
YASBECK, Maria Carmelita. Classes subalternas e assistência social. São Paulo:
Cortez, 1999.
RAICHELLIS, Raquel. Esfera pública e conselhos de assistência social:
caminhos da construção democrática.
95
18. POLÍTICA SOCIAL II - Estudos sobre a gestão e analise de políticas sociais. Padrões
atuais de proteção social. A política de saúde no Brasil: aspectos históricos e questões
contemporâneas. O sistema público previdenciário brasileiro e suas atuais tendências.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BEHRING. Elaine Rosseti; BOSCHETTI, Ivanete. Política Social: Fundamentos e
História. São Paulo: Cortez, 2008 (Biblioteca básica do Serviço social; v.2)
BRASIL. Ministério da Saúde. Cadernos Humaniza SUS. Formação e
Intervenção. Brasília: 2010. V.I.
BRASIL. Ministério da Saúde. Diretrizes Operacionais: Pactos pela vida, em
defesa do SUS e da Gestão. Brasília: 2006.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome. Política
Nacional de Assistência Social. Brasília, 2004.
BRAVO, Maria Inês Souza. Serviço Social e Reforma Sanitária: lutas sociais e
práticas profissionais. 2. ed. São Paulo: Cortez. 2007.
CFESS. Conselho Federal de Serviço Social. Parâmetros para a atuação de
Assistentes Sociais na Saúde. Brasília: 2009
FRANCISCO, Elaine Marlova V.; ALMEIDA, Carla Cristina Lina de. Trabalho,
território, cultura. Novos prismas para o debate das políticas públicas. São Paulo:
Cortez, 2007.
IAMAMOTO, Marilda Villela. O serviço social na contemporaneidade: trabalho
e formação profissional. São Paulo: Cortez, 2000.
PEREIRA, Potyara, A. P. Política Social: Temas e Questões. São Paulo: Cortez,
2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRASIL, Ministério da Justiça. Constituição da República Federativa do Brasil
de 1988: Senado Federal, 1990.
BRASIL. Lei 8.213 – Dispõe sobre os planos de benefícios da Previdência Social e
dá outras providências. Brasília, Diário Oficial da União, nº 142, 25/07/1991.
BRASIL. Emenda Constitucional nº 20. Modificou o sistema de Previdência
Social, estabeleceu normas de transição. Constituição da Republica Federativa do
Brasil. Brasília, Senado Federal, 1999.
BRASIL. Decreto nº 3.048 – Aprova o regulamento da Previdência Social e dá
outras providências. Brasília, Diário Oficial da união, 12/05/1999, seção I.
BRASIL. Lei nº 9.876. Institui nova regra de cálculo dos benefícios
previdenciários. Brasília, 26/11/1999.
BRASIL.Lei nº 8.080. Lei Orgânica da Saúde. Brasília, Senado Federal,
19/09/1990.
96
BEHRING. Elaine Rosseti, Boschetti, Ivanete. Política Social: Fundamentos e
História. São Paulo: Cortez, 2008 (Biblioteca básica do Serviço social; v.2)
FALEIROS, Vicente de Paula. A Política Social do Estado Capitalista. 3. ed. São
Paulo: Cortez. 1985.
MOTA. Ana Elizabete (organizadora). Serviço Social e Saúde: Formação e
trabalho profissional. 4ª ed. São Paulo: Cortez,2009.
RAICHELLIS, Raquel. Esfera pública e conselhos de assistência social:
caminhos da construção democrática. 6.ed. São Paulo: Cortez, 2011.
VIEIRA, Evaldo. Os direitos e a Política Social: Cortez, 2004.
19. TEORIA POLÍTICA -A concepção de política e seu objeto de investigação. O
pensamento político no período clássico, medieval, renascentista, moderno e
contemporâneo.Os temas fundamentais da política: republicanismo, contratualismo,
liberalismo clássico e contemporâneo, socialismo, entre outros.As concepções política
fundamentais para compreender as formações sociais contemporâneas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BOBBIO, Norberto. Estado, Governo, Sociedade. São Paulo: Paz e Terra, 2009.
CUNNINGHAM, Frank. Teorias da Democracia. Porto Alegre: Editora Artmed,
2009.
Manual de Filosofia Política. Flamarion Caldeira Ramos; Rúrion Melo, Yara
Frateschi (org.). São Paulo: Editora Saraiva, 2012.
ESCORSIN NETTO, Leilla. O conservadorismo clássico: Elementos de
caracterização e crítica. São Paulo: Cortez, 2011.
SKINNER, Quentin. As Fundações do Pensamento Político Moderno. São Paulo:
Companhia das Letras, 2009.
WEFFORT, Francisco C. Os Clássicos da Política. São Paulo: Ática, 2006
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando:
uma introdução à filosofia. São Paulo: Editora Moderna,1993.
BERTEN, André. Filosofia Política. São Paulo: Paulus, 2004.
BOBBIO, Norberto. Teoria Geral da Política. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000.
COUTINHO, Carlos Nelson. De Rousseau a Gramsci. Ensaios de Teoria Política.
São Paulo: Boitempo, 2011.
MORA, José Ferrater. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
97
REALE, G.; ANTISERI, D. História da filosofia: filosofia pagã antiga. 3.ed. São
Paulo: Paulus, 2007. V.I.
______; ______. História da filosofia: patrística e escolástica. 2.ed. São Paulo:
Paulus, 2005. V.II.
______; ______. História da filosofia: do humanismo a Descartes. 2.ed. São Paulo:
Paulus, 2005. V.III.
______; ______. História da filosofia: de Spinoza a Kant. 2.ed. São Paulo: Paulus,
2005. V.IV.
______; ______. História da filosofia: do romantismo ao empriocritismo. 2.ed. São
Paulo: Paulus, 2007. V.V.
______; ______. História da filosofia: de Nietzche e escola de Frankfurt. 2.ed. São
Paulo: Paulus, 2008. V.VI.
______; ______. História da filosofia: de Freud a atualidade. 2.ed. São Paulo:
Paulus, 2006. V.VII.
SAINT-SERNIN, Bertrand. A razão no século XX. Rio de Janeiro: José Olympio,
1998.
20. DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL - As concepções de Direito Social e Direitos
Humanos. Direitos Sociais, políticas públicas e o Serviço Social. Articulação público e
privado na gestão democrática. As instituições de Direito no Brasil. Direitos e garantias
fundamentais da cidadania. A organização do Estado e dos poderes políticos. As relações
político-jurídicas do MERCOSUL e da ALCA – noções de Direito Internacional. Os Direitos
Humanos no Brasil. A questão regional e local.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CFESS. Legislação Social: cidadania, políticas públicas e exercício profissional.
CRESS 11ª. Região. Curitiba:Gráfica Capital Ltda., 2006.
MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da seguridade social: custeio da seguridade
social – benefícios, acidente de trabalho, assistência social, saúde. São Paulo: Atlas,
2001.
BRASIL, Congresso Nacional. MERCOSUL: Legislação e textos básicos. 4.ed.
Brasília: Gráfica do Senado, 2005.
SANTOS, Boaventura de Sousa. A crítica da razão indolente: contra o desperdício
da experiência, para um novo senso comum: a ciência, o direito e a política na
transição paradigmática. São Paulo: Cortez, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
98
MORAES, Alexandre de (Org.) Constituição Da República Federativa Do
Brasil: de 5 de outubro de 1988. 30.ed. São Paulo: Atlas, 2009.
COSTA, Armando Casimiro; FERRARI, Irany; MARTINS, Melchídes Rodrigues.
Consolidação Das Leis Do Trabalho: CLT. 41.ed. São Paulo: LTr, 2013.
COUTO, B.R., O direito e a assistência social na sociedade brasileira: uma
equação possível?. São Paulo: Cortez, 2006.
DEMO, Pedro. Política Social, educação e cidadania. Campinas: Papirus, 2001
DINIZ, Maria Helena. Direito de Família. 17. Ed. São Paulo: Saraiva, 2002. V. V.
MARTINS, Sérgio Pinto. Legislação previdenciária atualizada de acordo com
oDecreto nº 3.048 de 6-5-1999 (Regulamento da Previdência Social). São Paulo:
Atlas, 2001.
VIEIRA, Evaldo. Os direitos e a Política Social. São Paulo: Cortez, 2004.
SIMÕES, Carlos. Curso de Direito do Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2010.
21. SEMINÁRIO TEMÁTICO I - Conteúdo programático a ser definido pelo colegiado do
curso, bem como a respectiva bibliografia.
22. ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL I – Distinção entre Ética e Moral. O
caráter sócio-histórico da ética.A gênese do sujeito ético – moral.Ética e liberdade. A ética
como elemento constitutivo e como objeto da reflexão. A realidade social e as dimensões
ontológicas da ética e da moral. Lei de Regulamentação Profissional. Atribuições privativas
do assistente social.Parâmetros para atuação do assistente social nas políticas publicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando:
uma introdução à filosofia. 4ª edição revisada. São Paulo: Editora Moderna, 2009.
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 13ª edição, 8ª reimpressão. São Paulo:
Ática, 2008.
SÁ, Antônio Lopes de. Ética profissional. 9ª edição, 4ª reimpressão. São Paulo:
Atlas, 2012.
OLIVEIRA, Manfredo A. de (org.)Correntes Fundamentais da Ética
Contemporânea. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
VÁZQUES, Adolfo Sanchez. Ética. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira,
1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
99
CASTRO, Susana de (Org.). Introdução à filosofia. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 2011.
CFESS, Parâmetros para atuação do assistente social na saúde. Disponível
emhttp://www.cfess.org.br/publicacoes_livros.php
CFESS. Legislação e Resoluções sobre o Trabalho do/a Assistente Social
CFESS: O trabalho do assistente social no SUAS. Disponível em :
http://www.cfess.org.br/publicacoes_livros.php
CFESS. Legislação e Resoluções sobre o Trabalho do/a Assistente Social.
Disponível em: http://www.cfess.org.br/publicacoes_livros.php
CFESS. Subsídios para o debate sobre Serviço Social na Educação. Brasília.
2011. Disponível em: http://www.cfess.org.br/publicacoes_livros.php
REALE, G.; ANTISERI, D. História da filosofia: filosofia pagã antiga. 3.ed. São
Paulo: Paulus, 2007. V.I.
______; ______. História da filosofia: patrística e escolástica. 2.ed. São Paulo:
Paulus, 2005. V.II.
______; ______. História da filosofia: do humanismo a Descartes. 2.ed. São Paulo:
Paulus, 2005. V.III.
______; ______. História da filosofia: de Spinoza a Kant. 2.ed. São Paulo: Paulus,
2005. V.IV.
______; ______. História da filosofia: do romantismo ao empriocritismo. 2.ed. São
Paulo: Paulus, 2007. V.V.
______; ______. História da filosofia: de Nietzche e escola de Frankfurt. 2.ed. São
Paulo: Paulus, 2008. V.VI.
______; ______. História da filosofia: de Freud a atualidade. 2.ed. São Paulo:
Paulus, 2006. V.VII.
SAINT-SERNIN, Bertrand. A razão no século XX. Rio de Janeiro: José Olympio,
1998.
MORA, José Ferrater. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
VALLS, Álvaro L.M. O que é Ética. São Paulo: Brasiliense, 1994. Disponível no
site: http://baixarbonslivros.blogspot.com.br/2010/07/o-que-e-etica-alvaro-l-m-
valls.html
6.4.5 - 5º PERÍODO
23. POLÍTICA SOCIAL III - As práticas sócio-caritativas e a política de Assistência Social
no Brasil: da atuação da filantropia ao SUAS. Serviço Social e Terceiro Setor: o embate entre
o público e o privado na criação e implementação de políticas sociais.
100
As dimensões auto-implicativas entre as políticas sociais e o exercício profissional do
assistente social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BEHRING. Elaine Rosseti, Boschetti, Ivanete. Política Social: Fundamentos e
História. São Paulo: Cortez, 2008 (Biblioteca básica do Serviço social; v.2)
COSTA SOBRINHO, Pedro Vicente. As reflexões de Marx sobre o Estado no
livro I de O Capital. Revista Novos Rumos, ano 1, nº 1, Jan/Fev/Março/1986. São
Paulo: Editora Novos Rumos, 1986.
IAMAMOTO, Marilda Villela. O serviço social na contemporaneidade: trabalho
e formação profissional. São Paulo: Cortez, 2000.
FORTI, Valéria; GUERRA, Yolanda. Serviço Social: Temas, Textos e Contextos.
4. Ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2013.
PEREIRA, Potyara, A. P. Política Social: Temas e Questões. São Paulo: Cortez,
2011.
BILIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRASIL. Constituição: Republica Federativa do Brasil. Brasília, Senado Federal,
1988.
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia Alemã. Editorial Grijalbo, 1977.
PRADO JUNIOR, Caio. História Econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense,
2008.
RAICHELLIS, Raquel. Esfera pública e conselhos de assistência social:
caminhos da construção democrática.
RICO, Elizabeth Melo. Avaliação de Políticas Sociais: uma questão em debate.
São Paulo: Cortez, 1999.
COUTO ROJAS, Berenice. O direito social e a assistência social na sociedade
brasileira: uma equação possível? 3. Ed. São Paulo: Cortez, 2008.
VIEIRA, Evaldo. Os direitos e a Política Social: Cortez, 2004.
24. SEMINÁRIO TEMÁTICO II - Conteúdo programático a ser definido pelo colegiado
de curso, bem como a respectiva bibliografia.
25. DISCIPLINAS OPTATIVAS
25.1 - Língua Brasileira de Sinais
101
25.2 - Responsabilidades Social e Meio Ambiente
25.3 - Estatística Aplicada ao Serviço Social
25.4 - Direitos Humanos e Relações Internacionais
25.5 - Cultura Religiosa e Fenômeno Religioso
25.6 - Relações de Gênero, Étnicas e Serviço Social
25.7 - O Envelhecimento e a Terceira Idade
26. ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL II – A construção do ethos profissional
nos projetos ético-políticos do Serviço Social. Apropriação da Ética pelo Serviço Social e o
projeto ético-político. A trajetória histórica das formalizações dos códigos de ética
profissional. Dilemas Éticos Morais no exercício profissional. O debate contemporâneo sobre
as questões éticas e posicionamentos ético –político do conjunto CFESS/CRESS.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BONETTI, DilseaAdeodata; SALES, Mione Apolinário; SILVA, Marlise Vinagre.
Serviço Social e ética: convite a uma nova práxis. São Paulo: Cortez, 2000.
OLIVEIRA, Manfredo A. de. Correntes fundamentais da ética contemporânea.
Petrópolis: Vozes, 2000.
SÁ, Antônio Lopes de. Ética profissional. São Paulo: Atlas, 2000.
SANCHES VASQUES, Adolfo. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
COSTA, Jurandir Freire. A ética e o espelho da cultura. Rio de Janeiro: Rocco:
2000
KISNERMAN, Natalio. Ética para o Serviço Social. Petrópolis: Vozes, 1991.
RIOS, TerezinhaAzeredo. Ética e competência. São Paulo: Cortez, 1997.
VERDÈS-LEROUX, Jeanine. Trabalhador social: prática, hábitos, ethos, formas
de intervenção. São Paulo: Cortez: 1986.
CFESS. CEFESS Manifesta. Disponível em:
http://www.cfess.org.br/publicacoes_livros.php
102
27. PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL I – A produção de conhecimento como expressão
do trabalho humano. Concepção de pesquisa no contexto das Ciências Sociais. O debate
teórico-metodológico. Fundamentação teórico-metodológica para elaboração dos projetos de
pesquisa organicamente vinculados à prática profissional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHIZZOTTI, A .Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. São Paulo : Cortez,
1995.
DEMO, Pedro. Metodologia Científica em Ciências Sociais. São Paulo : Atlas,
2011.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas,
2010.
VIEIRA, Balbina Ottoni. Serviço Social: política e administração. Rio de Janeiro:
Agir, 1979.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANDRADE, M.M. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração
de trabalhos na graduação. São Paulo: Atlas, 2001.
BOURGUIGNON, Jussara Aires. Pesquisa em Ciências Sociais:interfaces, debate
e metodologia. São Paulo: Todapalavra, 2011.
CARVALHO, Maria C. M. de (org.) Construindo o saber: metodologia científica,
fundamentos e técnicas. 12ª. Ed. Campinas: Papirus, 2002.
DEMO, Pedro. Pesquisa. São Paulo: Cortez, 2006.
RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, 1999.
SETUBAL, Aglair Alencar. Pesquisa em Serviço Social: utopia e realidade. São
Paulo: Cortez, 2009.
Revista Katalysis. Número Especial: Tema Pesquisa em Serviço Social. 2007.
Disponível em:http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/katalysis/issue/view/602
28. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO METODOLÓGICOS DO
SERVIÇO SOCIAL III – A construção de um novo projeto ético-político para a profissão.
O Serviço Social na contemporaneidade e o debate do significado social do Serviço Social
no contexto da democratização do Brasil. Os conflitos e as contradições que polarizaram os
interesses de classes e a maturidade intelectual da vertente histórico-crítica. A centralidade
103
da “questão social” e do trabalho nos processos de formação e no processo de trabalho do
Assistente Social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em serviço social. 7. ed. São Paulo:
Cortez, 2007.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Serviço social em tempo de capital fetiche: capital
financeiro, trabalho e questão social. 4. Ed. São Paulo: Cortez, 2010.
IAMAMOTO, Marilda Villela. O serviço social na contemporaneidade: trabalho
e formação profissional. São Paulo: Cortez, 2000.
PAULO NETTO, José. Capitalismo monopolista e serviço social. 8.ed. São Paulo:
Cortez, 2011.
PAULO NETTO, José. Cotidiano: conhecimento e crítica. 10 ed. São Paulo:
Cortez, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CASTRO, Manuel Manrique. História do serviço social na América Latina. São
Paulo: Cortez, 2000.
COUTINHO, Carlos Nelson. De Rousseau a Gramsci: ensaios de teoria política.
São Paulo: Boitempo, 2011.
HUNT, E. K.; SHERMAN, Howard J. História do pensamento econômico. 25ª.
Ed. Petrópolis: Vozes, 2010.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Relações sociais e serviço social no Brasil: esboço
de uma interpretação. São Paulo: Cortez, 2000.
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. São Paulo: Boitempo,
2007.
SIMIONATTO, Ivete. Gramsci: sua teoria, incidência no Brasil, influência no
serviço social. São Paulo: Cortez, 1999.
YASBECK, Maria Carmelita. Classes subalternas e Assistência Social. São Paulo:
Cortez, 1999.
29. ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL I - Inserção do acadêmico
nos espaços sócio-ocupacionais. Observação participante da prática profissional do
Assistente Social. As dimensões e responsabilidades ético-políticas do estagiário. As
reflexões sobre os processos de produção de conhecimento relativos ao contexto conjuntural
e sócio-institucional em que se processam as atividades de estágio. (Re) Conhecimento
aprofundado do campo de estágio.
104
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ABREU, Marina. M. Serviço Social e Organização da Cultura: perfis
pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez. 2002.
BURIOLA, Marta A.F. O estágio supervisionado. São Paulo: Cortez, 1995.
FORTI, Valéria; GUERRA, Yolanda. Serviço Social: Temas, Textos e Contextos.
4ª. Ed. Coletânea Nova de Serviço Social. Rio de Janeiro: LumenJuris, 2013
IAMAMOTO, Marilda V. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e
formação profissional. 13ª. Ed. São Paulo : Cortez, 2007.
PAULO NETTO, José. Cotidiano: conhecimento e crítica. 10 ed. São Paulo:
Cortez, 2012.
RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa Social: métodos e técnicas. 3.ed. São
Paulo: Atlas, 1999.
UNICAMPO. Projeto Pedagógico do Curso de Serviço Social. Campo Mourão:
UNICAMPO, 2008.
UNICAMPO. Regulamento de Estágio Supervisionado em Serviço Social.
Campo Mourão: UNIAMPO, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRASIL.Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Disponível em
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm
CFESS – Resolução nº 533, de 29 de setembro de 2008.
CFESS - Resolução nº 568, de 15 de março de 2010. Disponível em
http://www.cfess.org.br/arquivos/resolucaocfess568.pdf
CFESS - Código de Ética Profissional. Disponível em
http://www.cfess.org.br/arquivos/CEP_CFESS-SITE.pdf
FALEIROS, v. p. Saber Profissional e Poder Institucional. São Paulo. Cortez,
1987.
FORTI, Valéria; GUERRA, Yolanda. Serviço Social: Temas, Textos e Contextos.
2. Ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011.
GENTILLI, Raquel de Matos Lopes. Representações e práticas: identidade e
processo de trabalho no Serviço Social. 2. Ed. São Paulo : Veras, 2006.
LEWGOY, Alzira Maria Batista. Supervisão de Estágio em Serviço Social –
desafios para a formação e o exercício profissional. São Paulo: Cortez, 2009.
SILVA, Maria Ozanira. O serviço social e o popular: resgate histórico teórico
metodológico do projeto profissional de ruptura. São Paulo. Cortez, 2002.
6.5.6 - 6º PERÍODO
105
30. PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL II - A particularidade da pesquisa em Serviço
Social. A atitude investigativa como referência para a elaboração da postura crítica do sujeito
ante a realidade social. A pesquisa como processo de produção do conhecimento. Orientação
docente para elaboração do pré-projeto de pesquisa para o Trabalho de Conclusão de Curso.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHIZZOTTI, A .Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. São Paulo: Cortez,
1995.
DEMO, Pedro. Metodologia Científica em Ciências Sociais. São Paulo: Atlas, 2011.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas,
2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANDRADE, M.M. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração
de trabalhos na graduação. São Paulo: Atlas, 2001.
CARVALHO, Maria C. M. de (org.) Construindo o saber: metodologia científica,
fundamentos e técnicas. 12.ed. Campinas: Papirus, 2002.
DEMO, Pedro. Pesquisa. São Paulo: Cortez, 2006.
MINAYO. Maria Cecília de S. O desafio do Conhecimento. São Paulo: Ucitec,
2010.
RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, 1999.
SETUBAL, Aglair Alencar. Pesquisa em Serviço Social: utopia e realidade. São
Paulo: Cortez, 2009.
31. OFICINA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL I – Estudo e desenvolvimento dos
instrumentais no Serviço Social e os fundamentos teóricos, políticos, ideológicos que os
orientam e as formas de elaboração, registro e organização da documentação do trabalho do
Assistente Social. Expressão oral, corporal e produção escrita. Observação, diário de campo,
entrevista, prontuários, arquivos, visita domiciliar, visita institucional, plantão social,
trabalho com grupos, reunião, estudo social, relatórios, parecer e laudo social. Produção do
conhecimento.
106
32. SERVIÇO SOCIAL E REALIDADE REGIONAL - A questão urbana e as disputas
pela construção dos espaços na cidade. O meio ambiente. Os processos de deslocamento
populacional no interior do espaço urbano e as imigrações nas fronteiras entre o Brasil, o
Paraguai e a Argentina. As diversidades multiculturais e suas formas de organização
coletivas. A desigualdade e a violência na configuração da “questão social” na realidade
regional e local.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CORRÊA, Roberto Lobato. Região e organização espacial. 8ª. Ed. São Paulo:
Ática, 2007.
FRANCISCO, Elaine Marlova V.; ALMEIDA, Carla Cristina Lina de. Trabalho,
território, cultura. Novos prismas para o debate das políticas públicas.
KOGA, Dirce. Medidas de cidades: entre territórios de vida e territórios vividos.
São Paulo: Cortez, 2003
IAMAMOTO, Marilda V. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e
formação profissional. 13ª. Ed. São Paulo : Cortez, 2007.
RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa Social: métodos e técnicas. 3.ed. São
Paulo: Atlas, 1999.
SILVA. Maria Ozanira. O serviço social e o popular: resgate histórico teórico
metodológico do projeto profissional de ruptura. São Paulo. Cortez, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SÀ, Maria Elvira Rocha; BARBOSA, Maria José de Souza. A cidade, a
reestruturação produtiva e a nova ordem mundial. In. Revista Serviço Social e
Sociedade nº72. São Paulo: Ed. Cortez, 2002.
GÓMEZ, Jose Andrés Dominguez (Org.) Serviço Social e Meio Ambiente. 3. ed.
São Paulo, Cortez, 2009.
IAMAMOTO, Marilda V. Serviço Social em tempo de capital fetiche: capital
financeiro, trabalho e questão social. 6ª. Ed. São Paulo: Cortez, 2011.
KOGA, Dirce. Cidade entre territórios de vida e territórios vividos. In. Revista
Serviço Social e Sociedade no 72. São Paulo: Ed. Cortez, 2002.
PASSETI, Edson. Cartografia de violências. In. Serviço Social e Sociedade, nº 70.
São Paulo: Ed. Cortez, 2002.
SANTOS, Milton. Espaço do Cidadão. 7ª. Ed. São Paulo: Edusp, 2012.
Vídeo aula Vulnerabilidade e proteção social. Disponível no site:
http://www.youtube.com/watch?v=Xnr0cRdMiQg
107
Publicações do CFESS Manifesta. Disponível em:
http://www.cfess.org.br/publicacoes_manifesta.php
33. ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL II - Inserção gradativa ao
aluno na intervenção. A importância do estágio supervisionado para a formação profissional
do Assistente Social. As dimensões e responsabilidades ético-políticas do estagiário. As
reflexões sobre a prática profissional e os processos de sistematização dos saberes
cotidianamente construído. O pensar e o fazer no processo de trabalho do Assistente Social.
A elaboração de propostas interventivas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ABREU, Marina. M. Serviço Social e Organização da Cultura: perfis
pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez. 2002.
CFESS - Código de Ética Profissional. Disponível em
http://www.cfess.org.br/arquivos/CEP_CFESS-SITE.pdf
CFESS – Resolução 533. Disponível em
http://www.cfess.org.br/arquivos/Resolucao533.pdf
FALEIROS, Vicente De Paula. Saber Profissional e Poder Institucional. 10. Ed.
São Paulo : Cortez, 2011.
FORTI, Valéria; GUERRA, Yolanda. Serviço Social: Temas, Textos e Contextos.
2ª. Ed. Rio de Janeiro: Lumem Juris, 2011.
SILVA. Maria Ozanira. O serviço social e o popular: resgate histórico teórico
metodológico do projeto profissional de ruptura. São Paulo. Cortez, 2002
UNICAMPO. Manual de estágio Supervisionado em Serviço Social. UNICAMPO,
Campo Mourão,2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BURIOLLA, Marta A . F. O estágio supervisionado. São Paulo, Cortez, 1995.
LOPES, Josefa B. Objeto e Especificidade do Serviço Social. SP. Cortez, 1980
MARTINELLI, Maria Lúcia, KOUMROUYAN, Elza. Um novo olhar para a
questão dos instrumentais técnico-operativos em serviço social. Serviço Social e
Sociedade. São Paulo, nº 45, p. 137-141, Agosto/1994.
NETTO, J.P., BRANT CARBALHO, M.C. Cotidiano: Conhecimento e crítica.
São Paulo. Cortez, 1996.
RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa Social: métodos e técnicas. 3ª. E. São
Paulo: Atlas, 1999.
108
34. PLANEJAMENTO EM SERVIÇO SOCIAL - Planejamento e gestão de serviços
sociais. Os instrumentos de implementação e avaliação de programas e de serviços.
Planejamento em órgãos públicos, empresas e organizações da sociedade civil. Fundamentos
teórico-metodológicos da gestão social, privilegiando o enfoque participativo. O
planejamento como estratégia de escolha política: os modelos de planejamento e de
gerenciamento de políticas sociais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARMANI, Domingos. Como elaborar projetos: guia prático para elaboração e
gestão de projetos sociais. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2009.
BAPTISTA, Myrian Veras. Planejamento Social: intencionalidade e
instrumentação. São Paulo: Veras Editora, 2000.
CARDOSO, Ciro F. Santana; VAINFAS, Ronaldo. Domínios da história: ensaios
de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
CASTRO, Manuel Manrique. História do serviço social na América Latina. São
Paulo: Cortez, 2000.
DEMO, Pedro. Participação é conquista. São Paulo: Cortez, 1999.
ESTEVÃO, Ana Maria Ramos. O que é Serviço Social. São Paulo: Brasiliense,
1999.
FALEIROS, Vicente de Paula. Metodologia do trabalho social. São Paulo: Cortez,
1997.
VIEIRA, Balbina Ottoni. Serviço Social: política e administração. Rio de Janeiro:
Agir, 1979.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
KARSH, Úrsula. O Serviço Social na era dos serviços. São Paulo: Cortez, 1998.
MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço social: identidade e alienação. São Paulo:
Cortez, 2000.
ROBBINS, Stephen Paul. Administração Mudanças e Perspectivas. São Paulo:
Saraiva, 2000.
KWASNICKA, Eunice Lacava. Introdução à Administração. 6ª Ed. São Paulo:
Atlas, 2007.
MEGGINSON. Leon C. Administração Conceitos e Aplicações. 4ª Ed. São Paulo:
Harbra, 1998.
109
35. POLÍTICA SOCIAL IV- As políticas setoriais e o contexto da violação de direitos: do
Idoso e da Criança e do Adolescente, na perspectiva da proteção integral. A família como
unidade de referência das políticas sociais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRASIL. Lei 8.069- Estatuto da Criança e do Adolescente, 13/07/1990. Brasília.
BRASIL. Lei 10.741 - Estatuto do Idoso, 01/10/2003. Brasília.
Revista Serviço Social e Sociedade. Especial: Criança e Adolescente. São Paulo:
Cortez, 2005. nº 83.
Revista Serviço Social e Sociedade. Especial Envelhecimento. Nº 75. São Paulo:
Cortez. 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ROJAS ACOSTA, Ana. Família. São Paulo: Cortez, 2010.
BRASIL. Lei 8.842- Politica Nacional de Idoso, 04/01/1994. Brasília.
KALOUSTIAN, Silvio Manoug. Família brasileira: a base de tudo. São Paulo:
Cortez, 2008.
SARTI, Cyntia Andersen. A família como espelho. São Paulo: Cortez, 2009.
PARANA. Governo do Estado do Paraná. Plano Estadual Interinstitucional de
Enfrentamento às Violências contra Crianças e Adolescentes. Organização:
Thelma Alves de Oliveira, Curitiba: Secretaria de estado da Criança e Juventude.
36. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO METODOLÓGICOS DO
SERVIÇO SOCIAL IV –A mediação enquanto categoria reflexiva e de intervenção do
Serviço Social. A ampliação e aprofundamento do marxismo no debate contemporâneo do
Serviço Social. As bases teórico-metodológicas que consolidaram a vinculação da profissão
aos interesses da classe trabalhadora.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AGUIAR, Antonio Geraldo de. Serviço social e filosofia: das origens a Araxá. 6.
edição - São Paulo: Cortez, 2011.
FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em serviço social. 7. Ed. São Paulo:
Cortez, 2007
IAMAMOTO, Marilda Villela. Serviço social em tempo de capital fetiche: capital
financeiro, trabalho e questão social. 4.ed.São Paulo: Cortez, 2010.
IAMAMOTO, Marilda Villela. O serviço social na contemporaneidade: trabalho
e formação profissional. São Paulo: Cortez, 2000.
110
PONTES, Reinaldo Nobre. Mediação e serviço social: um estudo preliminar sobre
a categoria teórica e sua apropriação pelo serviço social. São Paulo: Cortez, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
COUTINHO, Carlos Nelson. De Rousseau a Gramsci: ensaios de teoria política.
São Paulo: Boitempo, 2011.
LUKÁCS, György. Para uma ontologia do ser social I. São Paulo: Boitempo,
2012.
MARX, Karl. Manifesto do partido comunista. São Paulo: Expressão Popular,
2008.
SIMIONATTO, Ivete. Gramsci: sua teoria, incidência no Brasil, influência no
serviço social. São Paulo: Cortez, 1999.
YASBECK, Maria Carmelita. Classes subalternas e Assistência Social. São Paulo:
Cortez, 1999.
6.4.7 - 7º PERÍODO
37. ANTROPOLOGIA - Os conceitos fundamentais e as matrizes teóricas da antropologia.
A relação dialética entre as dimensões material e simbólica na construção da subjetividade e
das identidades dos segmentos sociais. As principais vertentes teóricas da antropologia
social. As expressões sócio-culturais dos diferentes segmentos sociais e suas relações com a
constituição do imaginário e das representações sociais. As diversidades culturais na
construção da sociabilidade. As particularidades regionais e locais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BERGER, Peter L., LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade:
tratado de sociologia do conhecimento. Petrópolis: Vozes, 1999.
DAMATTA, Roberto. O que faz o Brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 2000
HOEBEL, E; FROST, Everett L. Antropologia social e cultural. São Paulo:
Cultrix, 1999.
LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2008.
MARCONI, Marina de Andrade, PRESOTTO, Zélia Maria Neves. Antropologia:
uma introdução. São Paulo: Atlas, 1992.
RABUSKE, Edvino A. Antropologia filosófica. Petrópolis: Vozes, 2008.
111
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DAMATTA, Roberto. O que faz o Brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 2000
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar, 1995.
LÉVI-STRAUSS. Antropologia estrutural dois. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,
1993.
LINTON, Ralph. O homem: uma introdução à antropologia. São Paulo: Martins
Fontes, 1987.
MELLO, Luiz Gonzaga de. Antropologia cultural: iniciação, teoria e temas.
Petrópolis: Vozes, 2000.
SATRIANI, Luigi M. Lombardi. Antropologia cultural: a análise da cultura
subalterna. São Paulo: HUCITEC, 1986.
38. OFICINA II- A categoria instrumentalidade e sua relação com o projeto ideológico e
ético-político do Assistente Social. A dimensão prática e o significado social da profissão.
Os espaços ocupacionais consolidados e os desafios dos novos espaços sócio-ocupacionais.
A intervenção junto a movimentos sociais, organizações não governamentais e terceiro setor,
enfatizando o trabalho interdisciplinar.
39. ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL III – O desenvolvimento
de propostas interventivas. Desenvolvimento do projeto de pesquisa. A relação teoria-prática
no cotidiano do Assistente Social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ABREU, Marina. M. Serviço Social e Organização da Cultura: perfis
pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez. 2002.
BURIOLA, Marta A.F. O estágio supervisionado. São Paulo: Cortez, 1995
IAMAMOTO, Marilda V. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e
formação profissional. 13ª. Ed. São Paulo : Cortez, 2007.
FALEIROS, v. p. Saber Profissional e Poder Institucional. S.P. Cortez, 1987.
RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa Social: métodos e técnicas. 3ª. E. São
Paulo: Atlas, 1999
SILVA. Maria Ozanira. O serviço social e o popular: resgate histórico teórico
metodológico do projeto profissional de ruptura. São Paulo. Cortez, 2002.
112
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BAPTISTA, Myriam Veras. A investigação em Serviço Social. São Paulo: Veras,
2006.
BRASIL. Lei Nº 11.788, de 25 De Setembro de 2008. Disponível em
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm
CFESS – Resolução nº 533, de 29 de setembro de 2008. Disponível em
http://www.cfess.org.br/arquivos/Resolucao533.pdf
CFESS. Resolução nº 568, de 15 de março de 2010. Disponível em
http://www.cfess.org.br/arquivos/resolucaocfess568.pdf
FORTI, Valéria; GUERRA, Yolanda. Serviço Social: Temas, Textos e Contextos.
2. Ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011.
LEWGOY, Alzira Maria Batista. Supervisão de Estágio em Serviço Social:
desafios para a formação e o exercício profissional. São Paulo: Cortez, 2009.
LOPES, Josefa B. Objeto e Especificidade do Serviço Social. São Paulo: Cortez,
1980.
MARTINELLI, Maria Lúcia, KOUMROUYAN, Elza. Um novo olhar para a
questão dos instrumentais técnico-operativos em serviço social. Serviço Social e
Sociedade. São Paulo, nº 45, p. 137-141, Agosto/1994.
NETTO, J.P., BRANT CARBALHO, M.C. Cotidiano: Conhecimento e crítica.
São Paulo. Cortez, 1996.
SANTOS, Milton. O espaço do cidadão. 7ª. Ed. São Paulo: Editora da
Universidade de São Paulo, 2012.
UNICAMPO – Regulamento de Estágio Supervisionado em Serviço Social.
UNICAMPO, 2011.
UNICAMPO – Projeto Pedagógico do Curso de Serviço Social. UNICAMPO,
2008.
40. ORIENTAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I (TCC I) –A
produção científica no Curso de Serviço Social. Definição de temas de estudo. Elaboração
do Projeto de TCC. Orientação, construção, desenvolvimento, discussão e análise dos
trabalhos monográficos produzidos pelos acadêmicos do curso, como complemento essencial
da formação profissional em nível de graduação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para elaboração de monografias e
dissertações. 2e. São Paulo: Atlas, 1994.
113
MARTINS, Gilberto de Andrade; LINTZ, Alexandre. Guia para elaboração de
monografias e trabalhos de conclusão de curso. São Paulo: Atlas, 2000.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica. 5ed. São Paulo: Atlas, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CARVALHO, Maria C. M. de (org.) Construindo o saber: metodologia científica,
fundamentos e técnicas. 12. Ed. Campinas: Papirus, 2002.
MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa: planejamento e
execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e
interpretação de dados. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1999.
MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. 5ª. Ed. São Paulo: Atlas,
2005.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 23.ed. São
Paulo: Cortez, 2008
SETUBAL, Aglair Alencar. Pesquisa em Serviço Social: utopia e realidade. São
Paulo: Cortez, 2011.
41. ADMINISTRAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL - Fundamentos das teorias das
organizações e dos sistemas burocráticos e administrativos. Funções de administração em
órgãos públicos, empresas e organizações da sociedade civil. Implementação de políticas e
projetos sociais: relevância e significado da avaliação. Indicadores sociais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHIAVENATTO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. Rio de
Janeiro: Campus, 2000.
ROBBINS, Stephen P. Administração: Mudanças e Perspectivas. São Paulo:
Saraiva, 2007.
VIEIRA, B.O. Serviço Social: política e administração. São Paulo. Agir, 1979.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CHIANCA, Thomaz. Desenvolvendo a cultura de avaliação em organizações da
sociedade civil. São Paulo: Global, 2001.
COHEN, Ernesto. Avaliação de Projetos Sociais. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 2006.
114
GANDIN, Danillo. A prática do Planejamento Participativo: na educação e em
outras instituições, grupos e movimentos dos campos cultural, social, político,
religioso e governamental. Petrópolis, RJ : Vozes, 1994.
MEGGINSON, Leon C. Administração. 4. Ed. São Paulo: Harbra, 1998.
MENDONÇA, L.C. Participação na organização: Uma introdução aos seus
fundamentos. Conceitos e formas. São Paulo: Atlas, 1987
RICO, Elizabeth Melo (org.) Avaliação de políticas sociais: uma questão em
debate. 5 Ed. São Paulo: Cortez : Instituto de Estudos Especiais, 2007.
SILVA, Maria Ozanirada. Avaliação de políticas e programas sociais. São Paulo:
Veras, 2001.
TACHIZAWA, Takeshy. Gestão Ambiental e responsabilidade social
corporativa. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2008.
WOILER, Samsão; MATHIAS, W. Franco. Projetos, Planejamento, Elaboração
e Análise. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
6.4.8 - 8º PERÍODO
42. OFICINA III - Capacitação para investigação, proposição, gestão e avaliação de planos,
programas e projetos da área social. A participação popular e o controle social. Formulação
e administração de Planos Municipais de Assistência Social e de outras áreas.
43. ORIENTAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II (TCC II) A
produção científica no Curso de Serviço Social. Orientação, construção, desenvolvimento,
discussão e análise dos trabalhos monográficos em elaboração pelos acadêmicos do curso,
como complemento essencial da formação profissional em nível de graduação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para elaboração de monografias e
dissertações. 2e. São Paulo: Atlas, 1994
MARTINS, Gilberto de Andrade; LINTZ, Alexandre. Guia para elaboração de
monografias e trabalhos de conclusão de curso. São Paulo: Atlas, 2000.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica. 5ed. São Paulo: Atlas, 2002.
115
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CARVALHO, Maria C. M. de (Org.) Construindo o saber: metodologia científica,
fundamentos e técnicas. 12. Ed. Campinas: Papirus, 2002.
MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E.M. Técnicas de pesquisa: planejamento e
execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e
interpretação de dados.4 ed. São Paulo: Atlas, 1999.
MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. 5ª. Ed. São Paulo: Atlas,
2005.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico.23.ed. São
Paulo: Cortez, 2008
SETUBAL, Aglair Alencar. Pesquisa em Serviço Social: utopia e realidade. São
Paulo: Cortez, 2011.
44. ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL IV – O exercício da prática
profissional supervisionada. As dimensões e responsabilidades ético-políticasdo estagiário.
As reflexões sobre a prática profissional e os processos de sistematização dos saberes
cotidianamente construídos. O pensar e o fazer no processo de trabalho do Assistente Social.
O desenvolvimento de propostas interventivas. A supervisão de estágio como dimensão
intrínseca do processo de trabalho no Serviço Social. Limites e possibilidades da prática
profissional, considerando a experiência do estágio supervisionado.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E.M. Técnicas de pesquisa: planejamento e
execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e
interpretação de dados.4 ed. São Paulo: Atlas, 1999.
PAULO NETTO, João; BRANT CARBALHO, M.C. Cotidiano: Conhecimento e
crítica. São Paulo. Cortez, 1996.
MARTINELLI, Maria Lúcia, KOUMROUYAN, Elza. Um novo olhar para a
questão dos instrumentais técnico-operativos em serviço social. Serviço Social e
Sociedade. São Paulo, nº 45, p. 137-141, Agosto/1994.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CFESS - Código de Ética Profissional.Disponível em
http://www.cfess.org.br/arquivos/CEP_CFESS-SITE.pdf
116
CFESS – Resolução 533. Disponível em
http://www.cfess.org.br/arquivos/Resolucao533.pdf
FALEIROS, v. p. Saber Profissional e Poder Institucional. São Paulo: Cortez,
1987.
LOPES, Josefa B. Objeto e Especificidade do Serviço Social. SP. Cortez, 1980
RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa Social: métodos e técnicas. 3 ed. São
Paulo: Atlas, 1999.
SILVA. Maria Ozanira. O serviço social e o popular: resgate histórico teórico
metodológico do projeto profissional de ruptura. São Paulo. Cortez, 2002.
45. TRANSFORMAÇÕES DO MUNDO DO TRABALHO E SERVIÇO SOCIAL - As
recentes transformações no mundo do trabalho e seus rebatimentos sobre a prática
profissional do Assistente Social: demandas e respostas. O futuro do trabalho no contexto do
capitalismo. A centralidade da categoria trabalho na prática profissional do Serviço Social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA :
ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho?15. Ed. São Paulo: Cortez, 2011.
RAMALHO, Jether P. ( Org.) Desenvolvimento, subsistência e trabalho informal
no Brasil. São Paulo: Cortez, 2004.
BONETTI, DilséiaAdeodata (org.), etall. Serviço Social e Ética – convite a uma
nova práxis. 2ed. São Paulo: Cortez Editora, 1996 (textos de: Carlos Simões,
Marilda Vilela Iamamoto, Maria Lúcia Silva Barroco, Cristina M. Brites etall)
FRANCISCO, Elaine Marlova V.; ALMEIDA, Carla Cristina Lina de. Trabalho,
território, cultura. Novos prismas para o debate das políticas públicas.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANTUNES, Ricardo. A dialética do Trabalho. São Paulo: Expressão Popular,
2004.
CFESS - Código de Ética Profissional. Disponível em
http://www.cfess.org.br/arquivos/CEP_CFESS-SITE.pdf
COSTA. Edmilson. A globalização e o capitalismo contemporâneo. São Paulo:
Expressão Popular, 2008.
COUTINHO, Carlos Nelson. Intervenções: o marxismo na batalha das ideias. São
Paulo: Cortez, 2006.
COUTINHO, Carlos Nelson. De Rousseau a Gramsci: Ensaios de Teoria Política.
São Paulo: Boitempo, 2011.
117
CRESS-PR. Legislação Social. Cidadania, políticas públicas e exercício
profissional. 2.ed atualizada. Curitiba: CRESS 11ª. Região, 2006.
GANDIN, Danilo. A prática do Planejamento Participativo. Petrópolis: Vozes,
1994.
HOBSBAW, Eric J. Os trabalhadores: estudo sobre a história do operariado. 2. ed.
São Paulo: Paz e Terra, 2000.
HUNT, E. K.; SHERMAN, Howard J. História do pensamento econômico. 25.
Ed. Petrópolis: Vozes, 2010.
MONTAÑO, Carlos. A natureza do Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2007.
PAULO NETTO, José; BRAZ, Marcelo. Economia Política. Uma introdução
crítica. São Paulo: Cortez, 2012.
ESCLARECIMENTOS SOBRE A BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Em relação ao fato de algumas disciplinas não apresentarem bibliografia, cabe
aqui ressaltar que:
- a disciplina de Orientação de Trabalho de Conclusão de Curso terá sua
bibliografia ampliada de acordo com o tema de pesquisa de cada aluno – bibliografia,
esta, a ser definida no decorrer da prática de estágio curricular, do curso das disc iplinas
e, por fim, nas disciplinas de Orientação propriamente dita;
- o Estágio Curricular, em suas quatro etapas, segue a mesma lógica: a bibliografia
complementar poderá ser ampliada de acordo com o campo de estágio no qual o aluno
estiver inserido;
- os Seminários Temáticos e as Oficinas de Formação Profissional terão suas
bibliografias definidas pelos professores que as ministrarem, em consonância com as
ementas propostas, ora apresentadas, assim como com as eventuais mudanças, oriundas
das discussões do Colegiado de Curso;
- graças a algumas facilidades tecnológicas atuais, poderão ser acrescidas às
referências bibliográficas citadas outras indicações oriundas de revistas eletrônicas de
Serviço Social e outras publicações científicas disponíveis na rede.
118
7. A ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO
7.1. Regime Escolar
Todos os cursos de graduação da Faculdade União do Campo Mourão adotam o
regime semestral. E o Curso de Serviço Social será ofertado seguindo este regime.
7.2. Vagas anuais e turno de funcionamento
A Faculdade União do Campo Mourão está autorizada a ofertar 150 vagas para o
Curso de Serviço Social, com turmas de 50 alunos, no turno noturno.
Os estágios supervisionados serão realizados no turno diurno. As orientações
coletivas e individuais poderão ser realizadas no turno noturno, contudo, a parte prática, será
realizada no diurno. Vale ressaltar que o Edital do Processo Seletivo, bem como os materiais
publicitários de divulgação do curso, conterão esta informação.
7.3. Tamanho das Turmas
As turmas poderão ser constituídas por 50 alunos para aulas teóricas. Para a
orientação dos Estágios Supervisionados, cada professor receberá 01 (uma) hora aula
semanal para orientar cinco trabalhos. O número de orientações por professor dependerá de
suas possibilidades de tempo, mas não deverá exceder a 12 estagiários.
7.4. Integralização do Curso
A duração mínima prevista para o Curso de Serviço Social é de 08 semestres, ou 04
anos, e duração máxima prevista de 12 semestres ou 06 anos. O curso terá a duração de 3.096
119
(três mil e noventa e seis) horas, sendo 536 (quinhentas e trinta e seis) horas de estágio
supervisionado; 80 (oitenta) horas de atividades acadêmicas complementares e 2.480 (duas
mil, quatrocentas e oitenta) horas envolvendo as diferentes disciplinas do curso.
7.5. A Organização Acadêmica dos Cursos da Faculdade
7.5.1. A Secretaria Acadêmica
A organização, o registro, o acompanhamento, a guarda dos documentos e o controle
da vida acadêmica dos alunos da Faculdade estão a cargo da Secretaria Acadêmica da
Instituição.
A Secretaria Acadêmica é um órgão suplementar de apoio às atividades acadêmicas,
cujas funções estão previstas no Regimento Interno da Faculdade. Hierarquicamente a
Secretaria Acadêmica é supervisionada pela Direção da Faculdade.
Da Secretaria Acadêmica emanam informações sobre toda a vida escolar do aluno,
referentes à matrícula, frequência, transferência, trancamentos, aproveitamento de estudos
bem como o registro e a publicação de notas bimestrais, de exames e resultados finais.
A Secretária Acadêmica, através de protocolo próprio, é responsável pelo fluxo de
documentos, que são encaminhados aos Colegiados dos Cursos, e à Direção da Faculdade.
Esse sistema de controle permite que a equipe da Secretaria Acadêmica sempre saiba onde
se encontram os processos. Através de prazos determinados, os documentos retornam à
Secretaria para que seus resultados sejam cientificados aos interessados e procedidos os
registros quando necessário.
O sistema de registro de matrículas, notas, frequência, transferências e documentos
padronizados como, atestados, declarações, certidões, certificados e outros, é informatizado
permitindo rapidez e eficiência em sua elaboração.
As atribuições da Secretaria Acadêmica estão previstas em Regimento Interno. É a
Secretaria Acadêmica que elabora os Diários de Classe de cada disciplina, orienta os docentes
120
quanto ao seu correto preenchimento e os arquiva após a conclusão do semestre letivo. A
Secretaria também mantém um arquivo de todos os Planos de Ensino do curso, disponíveis
a professores e alunos.
O atendimento aos acadêmicos é feito na própria secretaria por técnicos
administrativos, de segunda-feira à sexta-feira, no horário das aulas.
No início de cada semestre letivo, a Secretaria Acadêmica fica à disposição dos
Coordenadores dos Cursos para orientações aos acadêmicos calouros sob a forma de palestras
em salas de aula, em reuniões de Colegiados de Curso e em reuniões de Coordenadores de
Curso.
7.6. Outros mecanismos de auxílio ao Controle Acadêmico
Além da Secretaria Acadêmica a Faculdade adotou outros mecanismos que facilitam,
internamente, o controle acadêmico e orientam os alunos e também os professores, sobre o
funcionamento da vida acadêmica, tais como:
7.6.1. Manual do Acadêmico
É um documento contém as informações gerais da Instituição e as orientações
necessárias ao aluno sobre os procedimentos acadêmicos desde seu ingresso até a conclusão
do curso. Contém informações referentes à legislação do ensino superior vigente; instruções
sobre o funcionamento dos laboratórios e da Biblioteca, bem como as Diretrizes Disciplinares
para Discentes, aprovadas pelo Conselho de Ensino e Extensão.
Também constam do Manual do Acadêmico o quadro de servidores da Instituição e
suas funções administrativas e ou pedagógicas, informações sobre os cursos em
funcionamento, sobre cursos de Pós-Graduação e o organograma da Instituição.
O Manual do Acadêmico é disponibilizado aos alunos e professores na Secretaria
Acadêmica e na Internet.
121
7.6.2. O Diário de Classe
É o caderno com a relação de alunos matriculados em cada disciplina, no qual são
feitos os registros diários das presenças e ausências dos alunos, os conteúdos programáticos
desenvolvidos em cada aula conforme os Planos de Ensino, os registros das notas bimestrais
e semestrais, dos resultados finais de “Aprovado” ou “Reprovado”.
Os Diários de Classe são confeccionados pela Secretaria Acadêmica, preenchidos
pelos professores das respectivas disciplinas, assinados por eles e guardados na Secretaria
Acadêmica para fins de confecção de Histórico Escolar e Diplomas de Conclusão de Curso.
São documentos comprobatórios da execução das disciplinas conforme planejamento e
representam fonte de pesquisa sobre a vida acadêmica dos cursos em função dos registros
que contêm.
7.6.3. O Projeto Político Pedagógico do Curso
Para integralização do Curso não são suficientes uma ordenada e disciplinada
execução e um exato cumprimento das formalidades técnicas, legais e burocráticas em
relação ao ensino. O aspecto mais relevante e significativo é a atuação dos docentes, tendo
os Planos de Ensino como o elemento norteador do trabalho pedagógico na formação de
profissionais habilitados segundo a concepção do Projeto Político Pedagógico do Curso.
O Projeto Político Pedagógico torna-se conhecido dos alunos nos encontros e
reuniões que a Coordenação do Curso realiza durante os semestres. O mesmo também pode
ser encontrado no acervo da biblioteca da Instituição, disponível para consulta por docentes
e discentes.
Para o bom funcionamento da Faculdade é fundamental um trabalho articulado entre
a Secretaria Acadêmica, a Direção Geral, a Coordenação Pedagógica e a Coordenação de
122
Curso em relação a tudo o que diz respeito à legislação do ensino superior, afim de que o
Controle Acadêmico aconteça na forma da legislação vigente, do disposto no Regimento
Interno e nas demais normas internas da Instituição.
8. O ESTÁGIO CURRICULAR E O TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Em relação aos estágios curriculares tem importância a natureza da aprendizagem a
ser desenvolvida nas atividades dele decorrentes, considerando a importância que o mesmo
tem na formação do aluno. A Instituição cabe organizar e administrar as condições para que
o estágio supervisionado possa proporcionar aos acadêmicos desenvolver atividades e
intervenções profissionais em condições que se assemelhem àquelas que encontrarão quando
tiver concluído o curso e estiver atuando profissionalmente após a sua formação.
O estágio supervisionado do Curso de Serviço Social é desenvolvido a partir do
quinto semestre, dividido em Estágio Supervisionado I, com 40 horas, realizado no quinto
período; Estágio Supervisionado II, com 120 horas, realizado no sexto período; Estágio
Supervisionado III, com 176 horas, realizado no sétimo período e Estágio Supervisionado
IV, com 200 horas, realizado no oitavo período, obedecendo aos pressupostos e diretrizes
gerais das políticas de estágios da Faculdade União de Campo Mourão e do Regulamento do
Estágio Supervisionado do Curso.
8.1. Política de Estágios da Faculdade União de Campo Mourão
A Faculdade União de Campo Mourão estabeleceu uma “Política de Estágios” que
articula uma concepção adequada para todos os cursos de graduação que a Faculdade vier a
implantar, de acordo com os valores, compromissos e políticas definidas em Projeto
Pedagógico Institucional – PPI e em seu Plano de Desenvolvimento – PDI.
As diretrizes da política de estágio devem garantir:
- respeito às peculiaridades e a natureza de cada curso, expressas na construção do
projeto pedagógico, e a legislação que regulamenta as profissões;
123
- cumprimento da legislação que regulamenta os estágios nas Instituições de Ensino
Superior;
- a participação e a reflexão do exercício do estágio por parte de todos os envolvidos
- universidade, professores, alunos, responsáveis pelo campo de estágio;
- realização de práticas que visem consolidar a Faculdade União de Campo Mourão,
voltada à busca de soluções para os problemas regionais;
- diretrizes e princípios gerais para a construção de um Regulamento de Estágios,
específico para cada curso;
- a articulação ensino, pesquisa e extensão do estágio obrigatório e não obrigatórios.
8.2. As Bases Conceituais
Alguns conceitos ao tratarem dos estágios explicitam que, assim como o profissional
de nível superior constrói seus conhecimentos ao longo da graduação, o estágio é da
graduação e não da série em que se realiza. Este é o espírito da lei quando se refere ao estágio
“em reais condições de trabalho”. Ora, as reais condições de trabalho requerem o conjunto
dos conhecimentos que fazem parte da graduação, da formação dos profissionais de nível
superior. O estágio é o momento integrador do currículo de graduação, permeando todas as
disciplinas que constituem o saber profissional específico, é o momento privilegiado para o
curso avaliar a qualidade dos conhecimentos construídos na graduação.
O estágio é um momento da prática de aspectos que fundamentam a vida profissional.
A prática não se restringe a um fazer específico, mas se constitui numa atividade de reflexão
que enriquece a teoria que lhe dá suporte. O estágio é um processo criador, de investigação,
explicação, interpretação e intervenção na realidade. Não é reprodução automática do já
sabido. Além do mais, há práticas “em reais condições de trabalho” sobre as quais não houve
suficiente teorização de nível acadêmico que requerem o pronunciamento da universidade.
O estágio poderá ser uma excelente oportunidade de identificar essas práticas existentes na
sociedade, podendo constituir-se em espaço de realização de novas aprendizagens.
124
O estágio, em sua dimensão de ensino, pesquisa e extensão, tem condições de
produzir conhecimentos articulados com outros já produzidos ao longo da graduação e que
fundamentam aspectos relevantes da profissionalização de nível superior.
8.3. Conceituação Geral
Como determinam a lei n.º 6.494/77 e o Decreto n.º 87.497/82 os estágios obrigatórios
e não obrigatórios são:
- uma disciplina especial prevista no currículo do curso como parte constitutiva da
formação do profissional de nível superior, realizada através de atividades de base
eminentemente pedagógica, desenvolvida em local genuíno de trabalho;
- uma vivência didático-pedagógica com sentido de integralização, de revisão e de
reorientação dos aspectos específicos da profissionalização prevista no currículo do curso na
sua totalidade, não como algo parcial da série em que essas atividades são realizadas;
- um dos processos da avaliação do profissional formando, tendo como parâmetro à
configuração do profissional que se quer formar, expressa no projeto pedagógico do curso;
- um momento privilegiado e culminante da articulação teoria/prática/teoria que deve
ser iniciada e desenvolvida ao longo do curso.
8.4. Conceituações Específicas
Os estágios, dependendo das especificidades do curso, das disposições da concepção
de currículo e da grade curricular, podem ser realizados sob a forma de:
- Estágio Supervisionado obrigatório, para os cursos de bacharelado e outras
denominações, tendo como objetivo o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos
mediante execução de práticas profissionais, diretamente acompanhados por docente
supervisor no âmbito das concepções, métodos e técnicas das práticas na respectiva área de
conhecimento;
125
- Prática de Ensino sob a forma de estágio supervisionado, quando o curso é uma
licenciatura, seus fins são a formação de profissionais da educação e a supervisão direta do
docente ocorre no âmbito das concepções, métodos e técnicas das práticas pedagógicas;
- Estágio não obrigatório, quando não está previsto na grade curricular do curso e é
realizado voluntariamente pelo estudante em competente campo de estágio, com objetivo de
complementar algum aspecto de sua formação acadêmico-profissional, a supervisão e
acompanhamento são de natureza indireta e visam preservar a relação entre atividades e
práticas desenvolvidas com os métodos e técnicas da área de formação do curso.
8.5. Objetivos dos Estágios Supervisionados
As atividades de estágio no Curso de Serviço Social têm como finalidades básicas,
entre outras que poderão ser definidas posteriormente pelo grupo de professores integrantes
do Colegiado do Curso, as seguintes:
- Proporcionar experiência acadêmico-profissional orientada para a competência
técnico-científica no trabalho profissional de nível superior dentro do contexto de relações
sociais diagnosticadas e conhecidas.
- Estabelecer um vínculo entre o conhecimento produzido pela Instituição com o
conhecimento utilizado nas práticas sociais na área profissional de cada um dos cursos de
graduação.
-Rever, mediante dados e análises proporcionados pelas atividades de estágios
curriculares, a adequação das disciplinas e respectivas ementas, objetivos e conteúdos
trabalhados no curso e sua relação com a produção de conhecimentos necessários aos novos
profissionais de nível superior.
-Transformar as atividades relacionadas à conclusão de curso em oportunidades para
estabelecer diálogos e intercâmbios com diferentes segmentos da sociedade, abrindo
caminhos para possíveis projetos de pesquisa e extensão nas áreas de conhecimento
abrangidas pelos cursos em coesão tanto com as necessidades destes segmentos quanto da
vida nacional;
126
-Buscar subsídios na realidade concreta para entendimento do como ocorrem as
práticas sociais no âmbito dos cursos de graduação, tanto para apoiá-las com respaldo do
conhecimento científico, como para criticá-las por suas deficiências, desigualdades e
brutalidades;
-Proporcionar ao profissional, a possibilidade de colocar em prática os conhecimentos
produzidos durante o tempo de permanência na Faculdade, além de aprofundar o intercâmbio
com o campo de atuação ou mercado de trabalho relacionado com seu curso.
- Oportunizar o questionamento, a reavaliação e subsidiar reformulações do projeto
pedagógico.
- Ainda, de acordo com os preceitos legais acima referidos, os estágios não
obrigatórios, modalidade não diferenciada pela legislação federal, deverão ser desenvolvidos
de modo a propiciar a complementação do ensino e da aprendizagem do acadêmico.
8.6. Princípios e Diretrizes Norteadoras dos Estágios Supervisionados
8.6.1. Os Estágios como Atividades de Ensino
Os estágios curriculares obrigatórios são atividades de ensino e, como tais, devem ser
planejados, executados, acompanhados e avaliados pelos professores do curso afeto. Neste
sentido, o trabalho do orientador/supervisor é docência.
Como disciplinas que compõem a grade curricular de um curso, os estágios devem
apresentar:
- carga horária definida na grade curricular; ementa; programa, com conteúdos,
cronograma abrangendo desde planejamento com os alunos até a conclusão das atividades
previstas, definição do período de realização das atividades, metodologia, definição do nível
de exigência, controle da execução e formas de avaliação e apresentação do resultado final;
- obrigatoriedade de 75% de frequência na operacionalização do estágio, de acordo
com regulamentação própria do curso;
127
- uma coordenação geral em cada curso, docentes supervisores (professores do curso
e da área de conhecimento) e supervisores de campo (profissional da área desenvolvendo
atividades no local de estágio);
-regulamentação dos estágios elaborada pelo curso e aprovada pelo "Conselho
Superior" (órgão máximo).
A Faculdade União de Campo Mourão coordenará as atividades de estágios
curriculares, de caráter obrigatório, estendendo sua ação aos chamados estágios
extracurriculares, não obrigatórios, realizados com a finalidade de desenvolvimento ou
aprofundamento de conhecimentos por livre escolha dos estudantes universitários, em reais
situações de trabalho e em áreas de profissionalização da graduação, desde que não causem
prejuízos à integralização de seu currículo.
8.6.2. O Desenvolvimento dos Estágios
Estágio supervisionado tem um sentido de revisão do saber específico do curso, de
suas práticas profissionais e a satisfatória execução depende de:
a) escolha de atividades significativa para o curso para serem desenvolvidas e
aprofundadas no estágio supervisionado;
b) planejamento das atividades em conjunto com os estagiários, estudo prévio ou
revisão de estudos já realizados e definidos dos objetivos da prática profissional a ser
desenvolvida no estágio supervisionado;
c) domínio dos conhecimentos teórico-prático que constituem a formação
profissional;
d) utilização de metodologias e técnicas de intervenção que visem a transformação da
realidade e valorizem o ser humano;
e) replanejamento e realização de novos estudos complementares, se necessários, para
atingir os objetivos estabelecidos no estágio supervisionado.
O Estágio Supervisionado deve resultar em:
128
- produção de relatórios científicos que possam contribuir para ampliação e
aprofundamento do domínio de conhecimentos na Universidade e que possam ser colocados
a serviço dos interesses de diferentes grupos sociais;
- realização de experimentos científicos, que, de alguma forma, resultem em benefício
social, em melhoria das condições da existência humana.
8.6.3. Os Campos de Estágio
São considerados campos de estágio obrigatório e não obrigatório as entidades de
direito privado, os órgãos da administração pública, as instituições de ensino, a comunidade
em geral, e as próprias unidades de serviço da Faculdade União de Campo Mourão, desde
que apresentem condições para:
a) planejamento e execução das atividades de estágio;
b) avaliação e aprofundamento dos conhecimentos teórico-práticos do campo
específico de trabalho;
c) vivência efetiva de situações concretas de vida e trabalho, dentro de um campo
profissional.
Os estágios poderão ser realizados através de projetos de extensão ou de pesquisa,
junto à comunidade, empresas e instituições desde que, atendidos os requisitos acima
expostos, integrem o programa da coordenação.
Os estágios de aspecto profissionalizante direto e específico devem,
preferencialmente, estimular o estagiário a participar de empreendimentos ou projetos de
interesse social.
Nos entendimentos para ao estabelecimento de campos de estágio obrigatório e não
obrigatório devem ser considerados, em relação às unidades concedentes de campos de
estágio, as seguintes condições:
- existência de infra-estrutura material e de recursos humanos;
- aceitação das condições de supervisão e avaliação dos estagiários pela Faculdade
União de Campo Mourão;
129
- anuência e acatamento às normas disciplinares dos estágios supervisionados
obrigatórios da Faculdade União de Campo Mourão.
De acordo com a legislação federal, os estágios curriculares obrigatórios realizados
sob a forma de ação comunitária ou quando não ocorrerem em qualquer entidade pública ou
privada, estão isentos de celebração de Termo de Compromisso.
8.6.4. A Supervisão de Estágio
A Supervisão de Estágio deve ser entendida como acompanhamento e assessoria
dados ao aluno no decorrer de sua prática profissional, por docentes reconhecidos pela
coordenação do curso, de forma a proporcionar aos estagiários o pleno desempenho de ações,
princípios e valores inerentes à realidade da profissão em que se processa a vivência prática.
Podem ser supervisores de Estágio todos os docentes da Faculdade, dentro de sua área
de formação ou experiência profissional.
Nos casos em que se fizer necessária à composição de grupos para realização dos
estagiários, estes devem ser aprovados pela coordenadoria do curso, bem como o número de
estagiários em cada grupo, respeitando-se as especificidades do curso, de forma a
salvaguardar a qualidade do processo ensino-aprendizagem.
A carga horária de supervisão dos estágios deve ser definida pelo coordenador de
curso em conformidade com o currículo pleno do curso e planos didáticos específicos.
A supervisão indireta deve ocorrer somente quando o curso não tiver condições de
abrir campos de estágio em regiões próximas da unidade de ensino, impossibilitando o
deslocamento contínuo do docente-supervisor, devendo ser supervisionados diretamente por
profissional da unidade concedente e ocasionalmente pelo docente supervisor. A forma de
supervisão adotada deve ser detalhada no regulamento interno de cada curso e no plano de
estágio do docente-supervisor de modo a salvaguardar a especificidade do curso em cada
situação de estágio.
130
8.6.5. A Avaliação nas Disciplinas de Estágio
São condições para a aprovação nas disciplinas cuja carga horária é constituída
exclusivamente de estágios:
- atingir a carga horária percentual de freqüência prevista no Regulamento próprio
para o estágio supervisionado;
- obter, no mínimo, grau numérico 7 (sete) de média aritmética, na escala de 0 a 10,
no conjunto das atividades previstas e realizadas na disciplina.
Não caberá, nas disciplinas de estágio, exame final de 2ª chamada ou regime de
dependência, previstos para as demais disciplinas. A reprovação por insuficiência de nota ou
frequência, implica na repetição integral do estágio no período seguinte, mediante nova
matrícula, observado o prazo máximo de integralização curricular.
8.6.6. Administração dos Estágios
A organização administrativa dos estágios é de responsabilidade da coordenação de
curso que propõe a regulamentação específica e, durante o ano letivo em curso, deve planejar,
definir políticas, escolher campos de estágio e tomar outras providências em tempo hábil,
prevendo as atividades de estágio do ano letivo subsequente.
8.6.7. Competências da Coordenação de Curso
Promover discussões, dar parecer sobre a regulamentação específica para os estágios
obrigatórios e não obrigatórios.
8.6.8. Competências do Coordenador de Estágio
131
- prever o número de alunos que se matricularão nas atividades de estágio para, se
necessário, organizar grupos de estagiários;
- selecionar os campos de estágio, estabelecer contatos com os responsáveis pelo local
de estágio, realizar o cadastramento do campo, tomar providências administrativas
conseqüentes, com apoio dos professores diretamente envolvidos com a atividade,
especialmente os Coordenadores de estágio;
- coordenar o planejamento, execução e avaliação geral das atividades referentes aos
estágios curriculares, de conformidade com os planos didáticos dos professores supervisores,
de forma a envolver os estagiários e profissionais do campo para garantia do cumprimento
das diretrizes gerais dos estágios na FaculdadeUnião de Campo Mourão;
- elaborar, juntamente com os docentes supervisores, a regulamentação específica
para os estágios curriculares e extracurriculares do respectivo Curso, resguardadas as
diretrizes gerais da FaculdadeUnião de Campo Mourão;
- contatar com as Instituições potencialmente concedentes de estágio para análise de
condições do campo, tendo em vista a celebração de convênios e/ou acordos de cooperação,
encaminhando proposta ao setor competente para firmá-los;
- participar do Colegiado de Curso a fim de articular a definição de políticas de
desenvolvimento, acompanhamento e avaliação do estágio junto ao Curso;
- manter fluxo de informações relativas ao acompanhamento e desenvolvimento dos
estágios em processo, bem como assegurar a socialização de informações junto à
Coordenação de Curso, aos docentes supervisores, aos campos de estágios e aos estagiários;
- estabelecer calendários de reuniões, encontros de estudo e planejamento com os
docentes supervisores, os supervisores de campo e os estagiários.
- coordenar a produção de relatórios dos supervisores de estágio e encaminhar
relatório geral, incluídos àqueles, ao Colegiado de Curso;
- ao final de cada ano letivo, em conjunto com os órgãos administrativos competentes
da Faculdade União de Campo Mourão e agentes de integração, quando existir vínculo,
estudar as diferentes viabilidades de manutenção ou abertura de novos campos de estágio, na
132
tentativa de compatibilizar convênios, acordos, termos de compromisso e captação de
recursos para o desenvolvimento dos estágios.
8.6.9. Competências dos Supervisores de Estágios
- supervisionar os estagiários sob sua responsabilidade, dialogando com os mesmos
permanentemente e também com as pessoas responsáveis pelas instituições onde os mesmos
realizam as atividades de estágio supervisionado;
- a partir das práticas sociais analisadas nos estágios, apresentar sugestões para
mudanças curriculares e estruturais no curso, se percebidas como necessárias;
- participar do Fórum Permanente dos Estágios da Faculdade União de Campo
Mourão.
8.7. O Estágio Supervisionado no Curso de Serviço Social
De acordo com as "Diretrizes Curriculares" para o curso de Serviço Social, o
estágio é “uma atividade curricular obrigatória que se configura a partir da inserção do aluno
no espaço sócio-institucional para o exercício do processo de trabalho do Assistente Social”
(ABEPSS - Diretrizes Curriculares, 1996). Compreende-se o Estágio Supervisionado como
momento pedagógico privilegiado do processo contínuo e unitário da formação profissional.
Segundo SILVA (1994), o estágio é a qualificação discente para o exercício
profissional respaldado em dados da realidade, objeto da intervenção profissional; na
recorrência a conceitos e referências teóricas abstraídas do conhecimento cumulativo; e no
treinamento para a ação profissional. Deverá ser realizado a partir do quinto semestre (5º
semestre) do Curso até seu final, com supervisão sistemática de um profissional Assistente
Social, responsável pelo campo de estágio, e com a supervisão acadêmica, garantida por um
docente da universidade. “A supervisão é entendida como processo de ensino-aprendizagem,
a partir da prática cotidiana desenvolvida nas organizações públicas, privadas,
133
governamentais ou não governamentais e movimentos sociais, que se constituem ou podem
vir a se constituir como campos de estágio”. (PUC/SP, 1996, p. 25).
Ao supervisor acadêmico, docente da faculdade, cabe acompanhar o desempenho do
estagiário, segundo o plano de estágio traçado em conjunto,
“...identificar carências teórico-metodológicas e técnico-operativas do aluno e contribuir para sua
superação; estimular a curiosidade científica e atitude investigativa no exercício profissional; atribuir
clareza ao papel do profissional; contribuir para a identificação das singularidades do trabalho do Serviço
Social, reconhecendo, ao mesmo tempo, os elementos particulares e universais nele contidos; atualizar o
aluno ao nível da bibliografia e conhecimentos necessários às atividades profissionais e à pesquisa; refletir
com o aluno sobre os valores, posturas e comportamentos identificados no desempenho de seu trabalho
como estagiário...” (IAMAMOTO, 1999, p. 285).
A supervisão acadêmica será realizada em grupos de seis a oito acadêmicos,
selecionados conforme temáticas comuns, com a duração de 2 horas/aula semanais.
O supervisor de campo será responsável pela orientação ao estagiário em suas ações
no campo de trabalho, conforme legislação pertinente: Lei nº 8.662/93 – que regulamenta a
profissão de assistente social, Código de Ética Profissional e Resolução CFESS nº 273/93. O
profissional da instituição representa a matriz de referência profissional, cabendo a ele o
acompanhamento, a reflexão e o apoio à sistematização das atividades realizadas pelo
estagiário, de acordo com seu plano de estágio, elaborado juntamente com a unidade de
ensino.
Para abertura de campo de estágio é necessário foram observados alguns critérios,
como: a presença no campo de um Assistente Social responsável e regularmente inscrito no
Conselho Regional de Serviço Social (CRESS); a existência de planos, programas ou
projetos de Serviço Social na instituição; a qualidade do trabalho desenvolvido e a
possibilidade de contribuição mútua entre a instituição e a unidade de ensino.
O Estágio Supervisionado No Curso de Serviço Social terá a duração de 576 horas, a
ser realizado do 5° ao 8º semestres do curso.
134
As atividades de estágio no Curso de Serviço Social têm como finalidades básicas,
entre outras que poderão ser definidas posteriormente pelo grupo de professores integrantes
do Colegiado do Curso, as seguintes:
Proporcionar experiência acadêmico-profissional orientada para o desenvolvimento
da competência técnico-científica necessária no trabalho profissional de nível superior;
- Estabelecer um vínculo entre o conhecimento produzido na instituição de ensino
superior com o conhecimento utilizado nas práticas sociais na área profissional de cada um
do curso;
- Transformar as atividades relacionadas à conclusão de curso em oportunidades
para estabelecer diálogos e intercâmbios com as redes de saúde, abrindo caminhos para
possíveis projetos de pesquisa e extensão na área em consonância tanto com as necessidades
deste segmento quanto da vida nacional;
- Buscar subsídios na realidade concreta para entendimento do como ocorrem as
práticas sociais no âmbito dos cursos de graduação, tanto para apoiá-las com respaldo do
conhecimento científico, como para criticá-las por suas deficiências e desigualdades;
- Proporcionar ao profissional formado a possibilidade de colocar em prática os
conhecimentos produzidos durante o tempo de permanência na faculdade, além de
aprofundar o intercâmbio com o campo de atuação ou mercado de trabalho relacionado com
seu curso;
- Oportunizar o questionamento, a reavaliação e subsidiar reformulações do Projeto
Pedagógico do Curso.
8.7.1. A Supervisão e Avaliação das Atividades de Estágio no Curso de Serviço
Social
A supervisão de estágio é entendida como acompanhamento e assessoria dada ao
aluno no decorrer de sua prática profissional, por docentes reconhecidos pela coordenação
de estágios do curso, de forma a proporcionar aos estagiários o pleno desempenho de ações,
princípios e valores inerentes à realidade da profissão em que se processa a vivência prática.
135
Podem ser supervisores de estágio todos os docentes da Faculdade, dentro de sua área
de formação ou experiência profissional.
Nos casos em que se fizer necessária a composição de grupos para realização dos
estágios, estes devem ser aprovados pelo Colegiado de Curso, bem como o número de
estagiários em cada grupo, respeitando-se as especificidades do Curso, de forma a
salvaguardar a qualidade do processo ensino-aprendizagem.
A carga horária de supervisão dos estágios é definida, em conformidade com o
currículo do Curso e planos didáticos específicos.
A supervisão indireta ocorrerá somente quando os cursos não têm condições de abrir
campos de estágio em regiões próximas da unidade de ensino, impossibilitando o
deslocamento contínuo do docente-supervisor, devendo ser supervisionados diretamente por
profissional da unidade concedente e ocasionalmente pelo docente supervisor. A forma de
supervisão adotada deve ser detalhada no Regulamento de Estágio de cada curso e no plano
de estágio do docente-supervisor de modo a salvaguardar a especificidade do curso em cada
situação de estágio.
A avaliação dos estágios é parte integrante da dinâmica do processo de
acompanhamento, controle e avaliação institucional extensível a todo processo de ensino. A
avaliação deve prover informações e dados para a realimentação dos currículos plenos dos
respectivos cursos, tendo por enfoque a busca de mecanismos e meios de aprimorar a
qualidade do ensino ofertado pela Faculdade. A avaliação dos estagiários será feita pelo
docente-supervisor, de forma sistemática e contínua, com a colaboração dos profissionais
supervisores do campo de estágio, com os resultados de autoavaliação dos alunos e também,
quando for o caso, com as opiniões dos membros da comunidade envolvidos no processo.
É baseado nestas concepções de estágio que foi elaborado o Manual de Estágio
Supervisionado em Serviço Social que apresentamos como ANEXO 1 ao presente Projeto
Político Pedagógico do Curso de Serviço Social.
8.8. O Estágio não-obrigatório
136
A Faculdade União de Campo Mourão coordenará as atividades de estágios
curriculares, de caráter obrigatório, estendendo sua ação aos chamados estágios
extracurriculares, não obrigatórios, realizados com a finalidade de desenvolvimento ou
aprofundamento de conhecimentos por livre escolha dos estudantes universitários, em reais
situações de trabalho e em áreas de profissionalização da graduação, desde que não causem
prejuízos à integralização de seu currículo.
O estágio não-obrigatório como atividade de desenvolvimento educativo, obedecerá
a legislação federal, LEI Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, observadas as seguintes
obrigações :
A Instituição será responsável por celebrar termo de compromisso com o educando
ou com seu representante ou assistente legal, quando ele for absoluto ou relativamente
incapaz, e com a parte concedente, indicando as condições de adequação do estágio à
proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante, seu
horário e calendário escolar.
Ao coordenador de curso, ou professor orientador da área especifica a ser
desenvolvida, escolhido pelo coordenador de curso compete:
• Avaliar as condições pedagógicas e técnicas da instituição em que ocorrerá os
estágios não-obrigatórios, que deverão estar adequados à formação cultural e profissional do
aluno;
• Receber e acompanhar os Relatórios de Atividades de Estágio elaborados pelo
estagiário e pela Empresa concedente semestralmente;
• Verificar se o estagiário está sendo supervisionado, por um funcionário de formação
ou experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso;
• Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso de Estágio;
• Elaborar, quando necessário, normas complementares e instrumentos de avaliação;
• Avisar à Coordenação de Pesquisa e Extensão e Responsabilidade Social da IES do
desligamento do estagiário do campo de estágio.
Ao acadêmico do estágio não-obrigatório compete:
137
• Estar cursando o quinto período do curso e estar aprovado ou cursando as
disciplinas de Fundamentos Teórico-metodológicos do Serviço Social IV e Ética Profissional
II.
• Cumprir com as atribuições apresentadas neste documento e na lei de estágio;
• Cumprir o período máximo permitido para as atividades de estágio não-obrigatório
será de 06 (seis) horas por dia ou 30 (trinta) horas semanais;
• Apresentar semestralmente ao coordenador de curso, ou professor orientador da
área específica, o relatório das atividades exercidas no campo de estágio, assinado pelo aluno
e pelo orientador de campo;
• Avisar e registrar imediatamente com o coordenador de curso, ou professor
orientador da área específica; caso esteja realizando desvio de função.
• É vedado ao acadêmico: realizar simultaneamente dois estágios não-obrigatórios;
realizar estágio em instituição com a qual mantenha vínculo empregatício ou da qual seja
sócio.
8.9. O Trabalho de Conclusão de Curso
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), segundo as "Diretrizes
Curriculares", é uma exigência para obtenção do diploma no curso de graduação em
Serviço Social, e consiste num momento de síntese e expressão da totalidade da formação
profissional, através do qual o acadêmico sistematiza os resultados de um processo
investigativo. A indagação deve partir preferencialmente de sua área de estágio, que
possibilita a investigação, o debate e a produção acerca da temática investigada. “Trata-se de
um momento síntese da formação profissional, realizada por um recorte temático, podendo
expressar-se em sistematização da experiência de estágio, ensaio teórico e/ou exposição de
resultados de uma pesquisa bibliográfica ou de campo”. (IAMAMOTO, 1999, p.186).
O TCC configura-se como um processo de sistematização realizado nos padrões
científicos, elaborado sob a orientação de um docente da unidade de ensino, de acordo com
sua área de conhecimento e experiência profissional, e avaliado por uma banca examinadora.
138
O TCC poderá ser realizado individualmente ou em duplas e será elaborado sob a orientação
de um docente do curso de Serviço Social, com hora/ aula semanal de orientação.
É importante ressaltar a interligação existente entre os conteúdos e a metodologia das
Oficinas de Formação Profissional, os Seminários Temáticos, o Estágio Supervisionado e o
Trabalho de Conclusão de Curso, pois estes estão sempre numa relação de interdependência,
completando-se e realimentando-se mutuamente. Desse modo, a elaboração do TCC não se
inicia nos últimos semestres do Curso, mas é uma construção que vem se solidificando ao
longo de todo o Curso, alicerçada pelas demais disciplinas.
Apresentamos, como ANEXO 2 deste Projeto Político Pedagógico, o Manual de
Procedimentos do Trabalho de Conclusão de Curso de Serviço Social.
9. MECANISMOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS
A Faculdade União do Campo Mourão visando garantir qualidade ao ensino,
disponibiliza aos acadêmicos uma estrutura física e de materiais condizentes para que a
qualidade efetivamente ocorra. Aliado a isso se preocupa, igualmente, com as questões
pedagógicas. Dentre estas se destaca: a avaliação da aprendizagem, a metodologia de ensino,
a relação teoria-prática no processo ensino-aprendizagem, as atividades acadêmicas
complementares, o trabalho de campo e a integração dos acadêmicos em atividades de
extensão, as oficinas de formação profissional, os seminários temáticos, dentre outros
aspectos e mecanismos importantes que, posteriormente, podem ser discutidos e
implementados pelo Colegiado do Curso.
9.1. Avaliação da Aprendizagem
A avaliação da aprendizagem neste projeto é concebida como uma atividade
pedagógica que deve acompanhar todo o processo de ensino-aprendizagem, realimentando-
o continuamente. A avaliação alicerça-se na observação minuciosa e constante do processo
ensino-aprendizagem, utilizando os mais variados instrumentos de aferição.
139
Nessa concepção, não se admite a possibilidade de fazer-se avaliação apenas através
de instrumentos de medida, as provas ou outra modalidade, seja qual for sua natureza, mas
através da observação de todas as atividades previstas no plano curricular do curso. No
cumprimento dessa tarefa, os professores poderão utilizar-se de todos os meios adequados e
legítimos para aferir o crescimento do indivíduo durante o processo de ensino e
aprendizagem. Entrementes, há a necessidade de se documentar o desempenho dos alunos,
do qual se fará registro.
As provas, nas modalidades em que se apresentarem, serão sempre um instrumento
de diagnóstico para fundamentar o ato da avaliação. O julgamento final do aluno, em termos
de aprendizagem e da conseqüente promoção, sempre da competência do professor, deve
provir de observações calcadas em instrumentos tecnicamente bem elaborados, para que
reflitam a verdade sobre a qual se há de comparar o rendimento real do aluno em função das
competências esperadas e descritas no Projeto Político Pedagógico do Curso.
Nesse aspecto, os instrumentos de medida da aprendizagem são circunstanciais; vale
dizer que o aluno não será reprovado ou promovido meramente em função de provas, mas
em função de seu desempenho no conjunto das atividades escolares previstas no currículo
pleno do curso. Para isso, serão permitidos todos os meios legítimos de sondagem do
crescimento do aluno relativamente à sua postura no ambiente em que se insere e a aquisição
das competências e das habilidades previstas no planejamento das disciplinas e das
atividades.
Para fazer-se avaliações pedagogicamente consistentes, cada ação docente
precisa, a priori, estabelecer as competências a serem desenvolvidas, os objetivos e os
fins a serem colimados, definidos na fase do planejamento das disciplinas.
Nesta instituição os elementos envolvidos no processo ensino/aprendizagem
assumem o compromisso de desenvolver a relação de competência/desempenho de forma
institucionalizada. Essa relação de compromisso entre as partes envolvidas assegura
ações mais eficazes no desenvolvimento da aprendizagem. Entende-se que as ações de
todo o processo não são acidentais, mas planejadas e participativas.
140
De qualquer forma, os instrumentos de avaliação assumem sempre a característica
da pesquisa, cujos dados serão elementos de tomada de decisão, em conjunto com todas
as observações realizadas durante o processo de ensino/aprendizagem. Por isso a
avaliação é um processo transparente, em que todas as partes envolvidas têm sua cota de
participação definida nesse mesmo processo, e se baseia em ações previamente
programadas.
A instituição adota como formas regulares de avaliação os seguintes instrumentos
de verificação: provas escritas, dissertativas e objetivas; provas de argüição oral;
trabalhos, relatórios, ensaios; monografias; outros, a critério do professor, previstos no
Plano de Ensino da disciplina.
9.1.1. A Avaliação Interdisciplinar
A avaliação interdisciplinar é um processo de avaliação da aprendizagem em fase
de implementação no curso de Serviço Social e nos demais cursos da Faculdade União de
Campo Mourão, que ganhará efetividade a partir de 2013. Esta metodologia de avaliação
prevê que em cada semestre seja realizada uma avaliação interdisciplinar, pela proposição e
desenvolvimento de atividades, envolvendo conhecimentos das diferentes disciplinas
ministradas, através das quais o acadêmico deverá demonstrar o domínio do saber e a
estruturação das habilidades e competências relativas ao saber daquela etapa.
A elaboração da avaliação interdisciplinar não se constitui em um processo igual ao
de elaborar a avaliação de uma disciplina. Por isso este processo, além de ser rico e contribuir
muito para uma melhor formação para os acadêmicos, vai resultar em que os professores
adquiriram uma clareza muito grande em relação ao curso e às possibilidades de formação
que o mesmo contém uma vez que, para elaborar os projetos, as ações e uma proposta de
avaliação interdisciplinar haverá a necessidade de discussões e estudos, encontros e debates,
propiciando um crescimento e amadurecimento do grupo de professores, com benefícios para
os acadêmicos e para a instituição.
141
9.1.2. Aspectos Regimentais da Avaliação da Aprendizagem
O Regimento Interno prevê em relação à avaliação da aprendizagem os seguintes
aspectos:
Artigo 73. A verificação da aprendizagem é feita por disciplina, atividade ou módulo,
incidindo sobre a frequência e o aproveitamento.
Parágrafo único -Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos,
demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados
por banca examinadora especial, poderão ter abreviada a duração dos seus cursos e/ou
disciplinas, atividade ou módulo.
Artigo74. A frequência às aulas e às demais atividades acadêmicas é obrigatória.
Artigo 75. A Diretoria, em articulação com a Coordenação de Curso e obedecendo
as normas emanadas do CONSEE pode atribuir frequência a acadêmicos que participem de
eventos técnico-científicos e artísticos, como conferencistas, debatedores ou ouvintes e/ou
de outras atividades de extensão, como integrantes, em caráter complementar, ao currículo
pleno do curso a que está vinculado.
§ 1º Essas atividades não podem exceder a dez por cento da carga horária total da
disciplina.
§ 2º Independentemente dos demais resultados alcançados, é considerado reprovado
na disciplina, o aluno que não obtenha frequência de, no mínimo, setenta e cinco por cento
das aulas e atividades ministradas.
§ 3º A verificação e o registro de frequência são de responsabilidade do professor e
seu controle, para efeito do parágrafo anterior, da Secretaria Acadêmica.
§ 4º É vedado o abono de faltas, admitindo-se apenas a compensação da ausência às
aulas mediante a atribuição de exercícios domiciliares, nos termos de regulamento e da
legislação em vigor.
Artigo 76. O aproveitamento de disciplina, atividade ou módulo é avaliado através
de acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados obtidos nas avaliações realizadas
durante o período letivo.
142
§ 1º Compete ao professor da disciplina elaborar e aplicar, ao longo do semestre, mais
de um dos instrumentos de avaliação indicados neste Regimento e no Projeto Pedagógico
Institucional.
§ 2º A nota da avaliação obtida pelo acadêmico deve ser oriunda de uma avaliação
contínua durante o bimestre, de acordo com o projeto pedagógico do curso.
Artigo 77. Os instrumentos de avaliação da aprendizagem, respeitado o projeto
pedagógico do curso, podem compreender:
I - prova escrita ou oral;
II - seminários;
III - trabalhos práticos;
IV - elaboração e defesa de projetos e monografias;
V - outros instrumentos de avaliação.
§ 1º É obrigatória a atribuição de notas bimestrais.
§ 2º É assegurado ao aluno, o direito de requerer a revisão de provas com a devida
fundamentação do recurso.
§ 3º O requerimento solicitando revisão deve ser protocolado no prazo de três dias
úteis, a contar da data da divulgação da nota da respectiva prova.
§ 4º Ao aluno que não comparecer às provas ou demais verificações de aprendizado
ou ao exame final é concedida outra oportunidade para realizá-los, desde que venha requerê-
los, no prazo de cinco dias úteis a contar da data de sua realização, e comprove:
I - impedimento legal;
II - motivo de doença, atestado por médico;
III - motivo de força maior com análise e deferimento da Coordenação de Curso.
Artigo 78. As notas bimestrais e de exame final são graduadas de zero a dez,
permitida apenas a fração de décimos.
Artigo 79. É considerado promovido por média o aluno que obtenha, em cada
disciplina, média das notas bimestrais igual ou superior a sete e frequência mínima de setenta
e cinco por cento do total das aulas e demais atividades ministradas.
143
Artigo 80. Fica sujeito a exame final o aluno que obtenha, em qualquer disciplina,
média das notas bimestrais igual ou superior a quatro e inferior a sete, e frequência mínima
de setenta e cinco por cento nas aulas e demais atividades acadêmicas.
Parágrafo único - O exame final é realizado conforme previsto no calendário
acadêmico, sempre ao final de cada período letivo.
Artigo 81. Quando o aluno realizar exame final, a média de aprovação resultante da
média aritmética entre a nota dessa prova e a média das notas bimestrais, deve ser, no
mínimo, igual a cinco.
Artigo 82. É permitida a matrícula em cada período letivo aos alunos que tenham
obtido aprovação nas disciplinas dos períodos anteriores, atendendo os critérios estabelecidos
por regulamentação própria, aprovada pelo CONSEE.
Artigo 83. Fica condicionado ao histórico, compatibilidade de horário do acadêmico,
a possibilidade de cursar várias disciplinas em diferentes períodos após análise do Colegiado
de urso e regulamentação própria emanada do CONSEE.
9.2. A Relação Teoria-Prática
A organização curricular de cursos superiores corre riscos de segmentação em dois
polos: o teórico e o prático. O teórico desenvolvido na sala de aula valoriza os conhecimentos
teóricos, acadêmicos, atribuindo pouca importância para atividades práticas, como
fundamental para o processo de formação. O segundo valoriza a prática, a experimentação,
os estágios, desconsiderando a importância da dimensão teórica como base e fundamentação
para seleção e análise de atividades práticas. Esta postura revela, por um lado, uma
compreensão aplicacionista da teoria, e, por outro, uma visão ativista da prática. Como se os
cursos de formação se constituíssem de momentos de prescrição e análise e outros de
execução.
No curso de Serviço Social a perspectiva é de superar esta concepção, compreendendo
a prática como uma dimensão do conhecimento que está presente no processo de formação,
nos momentos em que se trabalha na reflexão sobre a atividade profissional como nos
144
momentos em que se exercita a atividade profissional. Por isso o princípio metodológico
norteador é de que todo o fazer implica uma reflexão e toda a reflexão implica uma prática,
ainda que nem sempre esta se materialize. E não se trata de explicitar qual dimensão deve ter
prioridade ou deve ser o ponto de partida na formação profissional, uma vez que no processo
de construção de sua autonomia intelectual o profissional deve saber, deve saber fazer e deve
compreender aquilo que faz.
Desta forma, as atividades práticas desenvolvidas no interior do curso de Serviço
Social não se constituem em atividades isoladas e desarticuladas. Elas são compreendidas
como momentos do processo de formação onde o aluno interage com o conhecimento
mediatizado pela realidade com situações que exigem que sejam colocados em uso os
conhecimentos até então construídos, ao mesmo tempo em que mobilizam outros, de
diferentes naturezas e oriundos de experiências diferentes e em diferentes tempos e espaços
curriculares.
Neste sentido, a grade curricular do Curso de Serviço Social propõe situações
didático-pedagógicas nas quais os futuros profissionais articulam as dimensões teoria e
prática, como no interior das disciplinas, nos seminários temáticos, nas oficinas deformação
profissional, nos estágios curriculares, nas atividades acadêmicas complementares, entre
outros.
Os professores, das diversas disciplinas viabilizam, sempre que oportuno, a
aproximação do aluno com os profissionais que atuam na região, anteriormente à realização
dos Estágios Curriculares obrigatórios, de forma a permitir tanto o conhecimento das
intervenções sociais realizadas quanto das características e demandas específicas dos vários
espaços sócio-ocupacionais dos profissionais do Serviço Social.
Ainda anteriormente a realização dos Estágios Curriculares, os Projetos de Extensão,
que contam com a participação de um significativo número de alunos, desempenham um
importante papel no sentido de promover a mediação teoria e prática, a aproximando o
acadêmico da realidade sobre que deve compreender, analisar e sobre a qual irá intervir.
145
9.3. As Oficinas de Formação Profissional
Para atingir os objetivos propostos no processo de formação profissional e
desenvolver as competências teórico-metodológicas, técnico-operativas, bem como o
compromisso ético-político do profissional Assistente Social, este Projeto Político
Pedagógico utiliza-se das Oficinas de Formação Profissional como um espaço privilegiado
de articulação dos três núcleos de fundamentação do currículo. São momentos específicos de
aprendizado, exercício, desenvolvimento de atividades práticas, construção de habilidades
específicas, aprendizagem de instrumentais e técnicas que permitam ao futuro profissional
operacionalizar o trabalho do Serviço Social.
Para IAMAMOTO (1999, p. 287), as Oficinas “...são instâncias que propiciam, desde
o ingresso do aluno à universidade, a aproximação do discente à realidade social e
profissional, além de estimular o seu envolvimento na vida universitária”. Devem oferecer
um conjunto de informações e experiências sociais, artísticas e culturais, objetivando ainda
desenvolver a capacidade crítica do acadêmico diante das múltiplas expressões da “questão
social”. As Oficinas proporcionam um estímulo constante à postura investigativa, que deve
permear toda a formação profissional, além de dar ênfase à interdisciplinaridade e à dimensão
interventiva do Serviço Social.
A metodologia de trabalho nas Oficinas deve priorizar a produção do acadêmico,
tanto oral, como escrita, individual ou grupal, produção de cartazes, cartilhas, ensaios, painéis
e outras formas de expressão, como por exemplo, musical ou teatral. O docente responsável
deve utilizar todos os meios e instrumentos pedagógicos para desenvolver habilidades e
explorar capacidades no acadêmico, tais como: filmes, músicas, literatura, teatro, textos
específicos, laboratórios de leituras, palestras, visitas, atividades programadas, etc.
As Oficinas devem funcionar, quando necessário, com desdobramento de turmas:
para cada turma regular de 50 acadêmicos, cada Oficina deverá ter, no máximo 25 alunos.
9.4. Os Seminários Temáticos
146
São espaços de articulação entre o ensino, a pesquisa, a extensão e os estágios,
configurando-se num momento pedagógico fundamental para a formação profissional. Nos
Seminários Temáticos concentram-se as pesquisas em desenvolvimento, os projetos de
iniciação científica, os trabalhos de conclusão de curso, os estudos relativos à temática
coordenados por outras instituições, movimentos sociais e/ou organizações não
governamentais, as pesquisas relativas aos campos de extensão em andamento e às áreas de
estágio curricular.
Os Seminários Temáticos visam à investigação de situações concretas, sistematização
e produção de conhecimentos, propiciando a construção de respostas profissionais aos
problemas e questões apresentadas em âmbito local e regional. É um espaço de articulação
entre a universidade e a sociedade, pois na medida em que investiga, analisa e propõe
soluções às demandas apresentadas pela sociedade, esta o realimenta com novas demandas e
novos estudos que permitem a atualização constante dos conteúdos das disciplinas do
currículo à realidade vivenciada na região. Os conteúdos nos Seminários devem contribuir
para integrar o saber acadêmico e o saber popular, entre a produção acadêmica e as lutas por
direitos humanos e sociais.
A composição dos Seminários Temáticos deve proporcionar a participação de outros
docentes com pesquisas na área, além do professor coordenador, de lideranças da
comunidade e das instituições, profissionais da área, supervisores de campo, supervisores
acadêmicos, além dos acadêmicos regularmente matriculados.
O trabalho semestral do Seminário Temático deverá ser planejado com aulas,
seminários, mesas redondas, debates, atividades programadas, pesquisas bibliográficas e/ou
de campo, com a finalidade de produção e sistematização de conhecimentos referentes à
temática. Estas serão flexíveis, podem ser alteradas conforme a necessidade e demandas,
além de poderem ser desmembradas em temáticas mais específicas, porém sempre garantindo
a discussão da conjuntura, das políticas sociais e das expressões da “questão social”, tanto
nacional, como localmente consideradas.
Ao final dos Seminários Temáticos, a documentação produzida deverá ser avaliada,
as experiências realizadas deverão ser sistematizadas e divulgadas em forma de encontros e
147
eventos internos e externos, que possibilitem a divulgação e a realimentação da produção
acadêmica.
Para um melhor aproveitamento pedagógico dos Seminários Temáticos, as turmas
deverão ser desdobradas (25 acadêmicos em cada), de modo que a cada semestre serão
oferecidas pelo menos duas temáticas diferentes.
Para os efeitos de flexibilização da dinâmica curricular os Seminários Temáticos terão
seus conteúdos programáticos definidos a cada ano pelo Colegiado de Curso, que para isso
considerará as relações entre as demandas e configurações da "questão social" nas esferas
regional e local, bem como as áreas de investigação e de intervenção dos docentes e os
interesses manifestados pelos acadêmicos.
Desta forma, ao longo dos anos de 2010, 2011 e 2012 foi possível trabalhar temas
diversificados e extremamente pertinentes ao curso como a análise e interpretação da
realidade social, das expressões da questão social e dos espaços sócio-ocupacionais de
atuação do profissional assistente social e a importância das categorias indissociáveis teoria
e prática; o conceito de Rede, os modelos de organização em forma de rede de serviços,
interna e social, o papel do assistente social como agente articulador e a transversalidade das
políticas setoriais; a rede de atendimento à crianças e adolescentes; a Lei que Regulamenta a
Profissão e o Código de Ética dos Assistentes Sociais; a fundamentação e o exercício do
controle social; o diagnóstico participativo enquanto instrumental de intervenção.
9.5. As Atividades Acadêmicas Complementares
Atividades acadêmicas complementares são aquelas, ofertadas ou não pela
instituição, que tem a finalidade de complementar a formação dos acadêmicos e ao mesmo
tempo de flexibilizar a grade curricular do curso, possibilitando a discussão de temas atuais,
interessantes e que não constam do ementário das disciplinas do curso. São consideradas
atividades acadêmicas complementares: a participação em eventos, de natureza diversa,
dentro ou fora da instituição, a participação em projetos de pesquisa ou de extensão, as
148
oficinas e seminários previstos no curso, entre outras atividades a juízo do Colegiado de
Curso.
Apresentamos, como ANEXO 3 deste Projeto Político Pedagógico, o Regulamento
das Atividades Acadêmicas Complementares.
10. ATENÇÃO AO DISCENTE
A atenção ao discente na Faculdade União do Campo Mourão se manifesta em
diversas ações e programas, como os que seguem:
10.1. A Forma de Ingresso ao Curso
A forma de ingresso no curso, ou seja, o processo seletivo ao Curso de Serviço Social
segue o disposto no Regimento Institucional, também empregado para os demais cursos de
graduação que a Instituição colocar em funcionamento. As disposições regimentais no que
tange ao processo seletivo são as abaixo explicitadas:
Artigo 59. O processo seletivo para ingresso nos cursos de graduação, aberto a
concluintes do ensino médio ou equivalente, visa classificá-los dentro do limite de vagas
oferecidas, respeitando os princípios da igualdade de oportunidades e de equidade de
tratamento na avaliação.
Parágrafo único -Os critérios, os procedimentos e normas de seleção e admissão de
candidatos adotados por esta Instituição, levarão em conta a grade curricular do ensino
médio.
Artigo 60. Para o ingresso inicial de acadêmicos é observada a legislação específica
sobre o assunto, vigente por ocasião da publicação do edital de processo seletivo.
§ 1º As vagas oferecidas para cada curso são as definidas nos Projetos Pedagógicos
dos Cursos e concedidas no ato de autorização dos mesmos, pelo órgão competente.
149
§ 2º As inscrições para o processo seletivo são abertas em edital, do qual constam os
cursos e habilitações oferecidos com as respectivas vagas, os prazos de inscrição, a relação
das provas, os critérios de classificação e demais informações úteis.
§ 3º Quando da inscrição ao processo seletivo, a Faculdade União de Campo Mourão
disponibiliza aos candidatos um catálogo com informações diversas sobre as condições de
oferta dos cursos, conforme determina a legislação.
Artigo 61. O processo seletivo é disciplinado pelo CONSEE e coordenado pelo
Diretor Geral, que pode contar para a sua realização, com meios externos à Faculdade União
de Campo Mourão.
Artigo 62. A classificação é realizada na forma estabelecida no edital de processo
seletivo.
§ 1º A classificação obtida é válida para matrícula no período letivo para o qual se
realiza o concurso, tornando-se nulos seus efeitos se o candidato classificado deixar de
requerê-la ou, em o fazendo, não apresentar a documentação regimental completa, dentro dos
prazos fixados.
§ 2º Na hipótese de restarem vagas não preenchidas, podem ser recebidos alunos
transferidos de outras instituições, de outros cursos da própria Instituição ou portadores de
diploma de graduação.
10.2. O Sistema de Matrículas
O sistema de matrículas dos acadêmicos aos cursos de graduação da Faculdade União
do Campo Mourão está previsto no Regimento Interno, nos seguintes artigos:
Artigo 63. A matrícula, ato formal de ingresso no curso e de vinculação à Faculdade
União de Campo Mourão, é realizada na Secretaria Acadêmica, dentro dos prazos
estabelecidos no calendário acadêmico ou em edital, instruído o requerimento com a seguinte
documentação:
I - duas vias, sendo uma original, do histórico escolar do ensino médio ou equivalente,
completo;
150
II - duas cópias do diploma ou certificado de conclusão do ensino médio ou
equivalente,
III - uma cópia do documento de quitação com o serviço militar, ou do alistamento,
quando for o caso;
IV - uma cópia do título de eleitor, frente verso, e do comprovante de comparecimento
à última eleição;
V - uma cópia do comprovante de pagamento ou de isenção da taxa da matrícula e da
primeira mensalidade da anuidade escolar;
VI - duas cópias da certidão de Registro de Nascimento ou Casamento;
VII - duas cópias da cédula de identidade, frente e verso;
VIII - duas fotografias, tamanho 3x4, recentes e iguais;
IX - Contrato de Prestação de Serviços Educacionais, fornecido pela Instituição, em
duas vias.
§ 1º Os documentos a que se referem os incisos I e II, quando expedidos na forma de
um único documento, podem ser apresentados em apenas duas vias, frente e verso, sendo
uma original e uma cópia autenticada.
§ 2º No caso de diplomado em curso de graduação é exigido, em substituição aos
documentos de que tratam os incisos I e II do caput deste artigo:
I - duas cópias autenticadas, frente e verso, do diploma devidamente registrado;
II - duas cópias autenticadas do histórico escolar completo;
III - duas cópias do comprovante de revalidação do diploma, quando expedido por
Instituição estrangeira.
§ 3º As duas vias do Contrato de Prestação de Serviços Educacionais devem ser
assinadas pelo aluno ou pelo responsável legal.
Artigo 64. É terminantemente vedada a matrícula sem a apresentação dos
comprovantes de conclusão do ensino médio ou equivalente, onde conste a aprovação em
todas as séries cursadas.
§ 1º O candidato de nacionalidade brasileira, cujos estudos tenham sido realizados no
exterior, deve apresentar ainda, no ato da matrícula, a declaração de equivalência de estudos,
151
em atendimento à documentação exigida nos incisos I e II do caput do artigo anterior na
forma da legislação vigente.
2º O candidato de nacionalidade estrangeira deve apresentar cópia dos documentos
pessoais e duas cópias autenticadas de todos os documentos referentes à revalidação dos
estudos realizados no exterior na forma da legislação vigente.
Artigo 65. A matrícula é renovada semestralmente, nos prazos estabelecidos no
calendário acadêmico.
Parágrafo único - A não renovação da matrícula implica abandono do curso e
desligamento do aluno da Faculdade.
Artigo 66. É nula a matrícula efetuada com inobservância de qualquer das exigências,
prazos, condições ou restrições definidas neste Regimento e na legislação vigente.
Artigo 67. Depois de efetivada a matrícula, o aluno pode solicitar o seu cancelamento,
cabendo a Faculdade União de Campo Mourão a devolução de parte do pagamento
inicialmente realizado, observados os prazos e condições estabelecidos no Contrato de
Prestação de Serviços Educacionais, processando-se, de imediato.
Parágrafo único - A vaga gerada pelo que trata o caput deste artigo terá seu
preenchimento, através da reclassificação dos candidatos.
Artigo 68. É concedido trancamento de matrícula a fim de, interrompidos
temporariamente os estudos, permitir ao aluno a manutenção de sua vinculação à Faculdade
União de Campo Mourão e o direito à renovação de matrícula.
§ 1º O trancamento de matrícula é concedido por um prazo máximo de dois anos;
§ 2º Não são concedidos trancamentos imediatamente consecutivos que, em seu
conjunto, ultrapassem o tempo previsto no parágrafo anterior, nem trancamentos sucessivos
não consecutivos que, em seu conjunto ultrapassem três anos letivos.
§ 3º O trancamento de matrícula não pode ocorrer antes da conclusão do primeiro
semestre letivo.
§ 4º Os períodos em que a matrícula estiver trancada não são computados para fins
de verificação do prazo de integralização curricular.
152
§ 5º A renovação de matrícula trancada sujeita o aluno a adaptação curricular, a
critério do Colegiado de Curso.
Artigo 69.Perde o direito à vaga o aluno que incorrer em pelo menos uma das
seguintes alternativas:
I - deixar de regularizar formalmente o seu afastamento;
II - deixar de efetuar a matrícula no período regulamentar;
III - solicitar o cancelamento de sua matrícula;
IV - sofrer penalidade que implique desligamento da Instituição.
10.3. A Monitoria Acadêmica
O programa de Monitoria Acadêmica visa oportunizar aos discentes possibilidades
de aperfeiçoamento pessoal e em alguns casos, até profissional, em especial no que tange à
extensão e ao ensino. As finalidades, organização e funcionamento da monitoria acadêmica
estão expressos em regulamento próprio, que consta deste Projeto Político Pedagógico como
ANEXO IV.
10.4. O Atendimento ao Estudante
O apoio pedagógico ao discente e a orientação acadêmica no que diz respeito a sua
vida escolar e a sua aprendizagem são preocupações centrais desta Instituição, uma vez que
o bom desempenho, a aprendizagem significativa e a profissionalização do acadêmico
figuram entre as metas institucionais. Desde 2010, a Faculdade tem à disposição dos
acadêmicos, profissionais específicos para auxiliá-los em possíveis dificuldades referentes à
vida acadêmica e à aprendizagem.
As ações de Atendimento ao Estudante são divididas em três eixos, com ações
independentes, porém complementares, que são:
a) Atendimento pedagógico: prestar apoio e orientação pedagógica aos acadêmicos
conforme as necessidades e interesses que surgem na sua vida acadêmica; fornecer ao
153
acadêmico informações gerais sobre a Instituição, principalmente no que diz respeito ao Guia
Acadêmico; acolher críticas e sugestões, dando o encaminhamento devido a cada questão.
É dada atenção especial do coordenador do curso na recepção aos alunos, já em seu
primeiro dia em sala de aula, apresentando para cada turma a Matriz e a Grade Curricular do
respectivo período, destacando as habilidades e competências que serão construídas e
orientando sobre as atividades, projetos, eventos, visitas técnicas, campos de estágio,
Jornada/Semana Acadêmica e outras atividades que serão implementadas.
b) Atendimento psicopedagógico: atuar como agente facilitador na identificação dos
obstáculos e oportunidade de reflexão ao processo de aprendizagem dos acadêmicos no
decorrer da graduação; reduzir a evasão, trancamentos e transferências de alunos, através de
estratégias, estimulando a permanência do aluno na Instituição;
c) O atendimento à pessoa com necessidades educacionais especiais: organizar os
conteúdos relacionados às disciplinas de cada curso disponíveis em ambiente on-line da
Instituição conforme as necessidades dos alunos com deficiência temporária e permanente;
buscar suprir qualquer dúvida dos professores em relação à transmissão de conteúdos e
métodos de avaliação para os alunos com deficiência; proporcionar as condições físicas
necessárias para acessibilidade aos diversos espaços e departamentos de uso do aluno.
10.5. Mecanismos de Nivelamento
A Faculdade União do Campo Mourão desenvolve ações voltadas para a recuperação
das deficiências de formação do iniciante, uma vez que as dificuldades de aprendizagem
normalmente são decorrentes da falta de base acadêmica dos alunos.
Assim, esta Instituição propõe o desenvolvimento de programas de nivelamento, nas
áreas onde a necessidade mais se evidenciar. Estes programas, visam a possibilitar que o
aluno estude os conteúdos que são muito importantes para as aprendizagens que ele necessita
fazer no ensino superior.
Os programas de nivelamento constam de ações que preveem aulas teórico-práticas
para comunicação oral e escrita, e também em relação à Língua Matemática, Língua
154
Portuguesa, Estatística, Química, Biologia, Produção Textual, Artigos Científicos, entre
outros, conforme as necessidades dos acadêmicos.
10.6. Acompanhamentos dos egressos
O acompanhamento dos egressos: Considerando a necessidade e importância de
manter o contato constante com os egressos da Faculdade desenvolverá oportunamente um
programa que visa o acompanhamento dos egressos. A intenção é mantê-los informados,
através do portal eletrônico da Faculdade, sobre eventos internos e externos de suas
respectivas áreas de formação, ouvi-los quando de suas críticas e sugestões em relação aos
cursos e à instituição para se poder manter o seu funcionamento de acordo com as
necessidades postas, tanto no mercado de trabalho como no âmbito da academia.
As atividades em relação aos egressos pretendem aperfeiçoar a comunicação entre a
comunidade acadêmica da Faculdade e seus egressos, sendo um conector entre ambos,
desencadeando um processo de conscientização nos acadêmicos e egressos sobre a sua
responsabilidade para com a instituição que o titulará ou que já o titulou e para com a
sociedade, trabalhando com valores de comprometimento, responsabilidade social e
cidadania.
As finalidades do trabalho com os egressos são:
- Oportunizar o aprimoramento profissional dos egressos, através da divulgação das
palestras, cursos de extensão, de pós-graduação e mini cursos de cada área dos cursos,
promovidos e realizados pela Faculdade;
- Manter ativo o interesse e o vínculo dos egressos com a instituição;
- Divulgar o trabalho realizado por egressos da Faculdade;
- Manter os egressos conectados com a Faculdade onde estudaram;
- Integrar os egressos com os atuais;
- Manter a integração dos egressos com os docentes;
- Informar aos egressos sobre todos os eventos da Faculdade;
- Oportunizar aos egressos uma real conexão com a instituição e com seus ex-colegas;
155
- Oportunizar que ex-colegas sejam localizados e que se comuniquem através do
portal da Faculdade;
- Manter o ex-aluno informado sobre as notícias pertinentes à Educação Superior e
fatos que ocorrerem na Faculdade.
10.7. A Ouvidoria
A Faculdade União do Campo Mourão possui desde 2010, o serviço de Ouvidoria,
que direciona seu atendimento a dois tipos de usuários: externo e interno. O usuário externo
é todo indivíduo, grupo ou entidade pública ou privada, que demanda ou possa vir a demandar
dos serviços oferecidos pela Instituição e seus parceiros. O usuário interno é o aluno, o
funcionário e o professor da Faculdade União do Campo Mourão.
O Ouvidor atua segundo o Código de Ética, pautando seu trabalho pela legalidade,
legitimidade, imparcialidade, moralidade, probidade e publicidade. Sempre dando retorno ao
seu usuário.
11. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS PARA O CORPO DOCENTE
11.1. Plano de Carreira Docente
As diretrizes para fixação da política de pessoal docente da Faculdade União do
Campo Mourão estão expressas no seu PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional.
O Plano de Carreira Docente prevê a progressão vertical por ascensão de categoria
funcional, baseada na titulação do docente: doutorado, mestrado e especialização, e a
progressão horizontal por mudança progressiva de referência, por temporalidade, conforme
previsto em Convenção Coletiva de Trabalho da categoria, no Estado do Paraná.
O Plano de Carreira encontra-se disponível na Faculdade para consulta dos docentes.
156
11.2. Plano de Capacitação Docente
Os cursos e ações de capacitação continuada visam apoiar e incentivar os docentes a
buscar a sua qualificação profissional. As ações de capacitação continuada preveem a
participação em cursos de pós-graduação lato sensu e stricto sensu e em atividades de
natureza acadêmica como: seminários, congressos, eventos técnicos e científicos, produção
e publicação de trabalhos acadêmicos.
A instituição vem ofertando, todos os anos, atividades de formação de caráter
pedagógico, visando instrumentalizar os docentes para as ações de ensino, bem como
despertar o desenvolvimento de competências para os relacionamentos interpessoais dos
participantes e contribuir para melhorar a atuação didática e pedagógica dos professores
junto aos alunos. A instituição elaborou um programa de apoio financeiro para os cursos de
especialização Stricto Sensu e poderá oferecer o curso de Latu Sensu na área de Metodologia
do Ensino Superior para atender as necessidades de qualificação do seu corpo docente.
11.3. Ações de apoio pedagógico aos docentes
O apoio didático-pedagógico aos docentes da Faculdade se efetiva de diversas
formas: no contato permanente, quase diário, com a Coordenação do Curso, no
relacionamento, quando necessário, com a Coordenação Pedagógica da Instituição, pela
interação com os setores internos de apoio a docentes e discentes como: a Biblioteca Central,
Secretaria Acadêmica, Secretaria Administrativa, Setor de Audiovisuais e Laboratórios.
Há também um conjunto de orientações escritas que auxiliam o desempenho da ação
docente, são o Regulamento de Estágio Supervisionado, Regulamento do Trabalho de
Conclusão de Curso e outras resoluções internas que contêm um conjunto de orientações que
facilitam e deixam mais claros os mecanismos de funcionamento do ensino de graduação.
11.3.1. A atuação da Coordenação do Curso
157
O relacionamento da Coordenação do Curso com os docentes se dá em base ao
previsto no Regimento Interno, normalmente se realiza em reuniões. Contudo, também
ocorrem orientações informais, sempre que o docente sentir necessidade. A Coordenação do
Curso permanece na Instituição nos horários de funcionamento do curso, supervisionando a
realização das atividades e encaminhando questões relativas às necessidades dos docentes.
11.3.2. A atuação da Coordenação Pedagógica
A Coordenação Pedagógica é responsável pela assessoria didático-pedagógica aos
docentes e discentes.
Suas atribuições regimentais são:
Artigo 18.A Coordenação Pedagógica é o órgão de apoio à Diretoria encarregado de
acompanhar e supervisionar a execução do projeto pedagógico da Instituição, atuando junto
aos discentes e docentes dos cursos oferecidos pela Faculdade União de Campo Mourão.
Artigo 19.A Coordenação Pedagógica é exercida por um Coordenador designado pelo
Diretor Geral, com base nas seguintes atribuições:
I - acompanhar a efetivação do projeto pedagógico da instituição, zelando pela
qualidade de ensino;
II - supervisionar as atividades educativas promovidas pela instituição;
III - promover ações de estímulo, apoio e atualização do corpo docente no campo
didático-pedagógico;
IV - apoiar o corpo discente em questões relacionadas ao aproveitamento escolar e à
inserção no meio acadêmico;
V - auxiliar no processo de avaliação institucional e, de modo particular, na avaliação
dos docentes e na atualização dos currículos dos cursos oferecidos;
VI - planejar e promover formas de intercâmbio da Faculdade União de Campo
Mourão com instituições do ensino médio e superior, entidades culturais, científicas,
organizações governamentais e não-governamentais, nacionais e estrangeiras;
158
VIII - coordenar, acompanhar a organização, realização dos processos seletivos de
docentes, realizados pela Faculdade União de Campo Mourão;
IX - acompanhar os processos de implantação, avaliação e reconhecimento de cursos;
X - apoiar a orientação, supervisão e execução dos estágios curriculares, visando a
relação teoria-prática na formação dos profissionais egressos da Faculdade União de Campo
Mourão;
XI - assessorar pedagogicamente os Coordenadores de Curso, de Extensão ou outros;
XII - recepcionar e orientar pedagogicamente os novos docentes da Faculdade União
de Campo Mourão;
XIII - participar do processo de implantação da educação à distância da Faculdade
União de Campo Mourão;
XIV - orientar a elaboração do Manual do Acadêmico;
XV - possibilitar ao acadêmico o apoio psicopedagógico, sempre que necessário;
XVI - preparar a comunidade acadêmica para receber e bem conviver com o aluno
e/ou técnico-administrativo portador de necessidades especiais,
XVII - implementar ações, estratégias e atitudes pedagógicas coerentes com o
atendimento do aluno portador de necessidades educativas especiais;
XVIII - orientar os coordenadores de curso na elaboração do planejamento e relatório
das atividades desenvolvidas no curso;
XIX - exercer outras atividades correlatas ou que lhe sejam atribuídas pelo Diretor
Geral.
11.3.3. Projeto Político Pedagógico do Curso
O projeto político pedagógico do curso está disponível aos docentes na Biblioteca, e
será discutido e avaliado a cada final de semestre em reuniões de Colegiado de Curso, quando
serão feitas adequações, definidos os temas a serem desenvolvidos nos Seminários
Temáticos, elaborados regulamentos e outras normatizações que se fazem necessárias ao seu
cumprimento.
159
11.3.4. Planos de Ensino
A Instituição adota um modelo-padrão de plano de ensino contendo os seguintes
tópicos: Dados de Identificação, Ementa, Objetivos, Programa e Conteúdos, Metodologia,
Critérios e Formas de Avaliação, Bibliografia Básica e Bibliografia Complementar. A partir
de 2013 serão acrescentados ao modelo-padrão dois novos campos sendo um deles destinado
a especificar a Execução de Carga Horária da Disciplina e o outro para que o docente especifique
as Habilidades e Competências que a disciplina busca formar. Os docentes das disciplinas
elaboram os respectivos planos que são apresentados, analisados, discutidos e aprovados em
reuniões de Colegiado de Curso. A diretriz central das orientações e discussões, tanto do
Projeto Político Pedagógico quanto sobre os Planos de Ensino, é a coerência entre a
concepção teórico-metodológica e as práticas pedagógicas executadas na integralização
curricular, destacando a necessária interdisciplinaridade e a unidade entre teoria e prática.
Antes de iniciar o período letivo de cada semestre será proporcionado aos professores recém
contratados pela instituição, uma Oficina de Plano de Ensino, que os orientará quanto a sua
elaboração e a relação com o Projeto Político Pedagógico do Curso em que irão lecionar.
11.3.5. Regulamentos diversos
O corpo docente conta com um conjunto de regulamentos para orientar suas ações de
ensino, dar unidade à atuação docente e facilitar o bom desenvolvimento das atividades. São
os regulamentos relativos aos Estágios Supervisionados, ao Trabalho de Conclusão de Curso,
às Atividades Acadêmicas Complementares, à Monitoria Acadêmica, entre outros. Estes
regulamentos auxiliarão os professores a conduzir de forma segura a burocracia que envolve
as atividades de ensino em uma instituição de ensino superior.
160
11.3.6. Sistema de comunicação
A comunicação interna nas instituições de qualquer natureza é sempre um grande
desafio. O corpo docente da Faculdade União de Campo Mourão tem acesso às informações
por mecanismos diversos como: informações repassadas, por escrito, via memorandos,
colocados em escaninhos individuais dos docentes; a comunicação via e-mail. Será feita
também a divulgação de eventos, matérias relevantes sobre diversas temáticas nos murais da
Faculdade. Ainda, é utilizado o sistema de repasse das atas das Reuniões de Serviço, enviadas
por e-mail para todos os setores afins e afixadas em mural.
11.3.7. Equipamentos audiovisuais
A Instituição disponibiliza espaço físico e equipamentos audiovisuais que auxiliarão
os docentes em suas atividades acadêmicas. Serão equipamentos como data-show e demais
aparelhos de áudio, vídeo, TV e retro-projetores.
11.3.8. Serviços de fotocópias
A Instituição disponibiliza serviços de multiplicação de trabalhos de avaliação, via
impressora e foto-copiadora à disposição dos professores, bem como a multiplicação de
textos e outros materiais necessários ao desenvolvimento das aulas.
11.3.9. Secretaria Acadêmica
161
A Secretaria Acadêmica é mais um setor para orientar os docentes em suas atividades
acadêmicas, como por exemplo, quanto ao preenchimento do Diário de Classe, destacando a
importância deste documento para os acadêmicos e para a instituição. Também orienta os
docentes quanto à legislação educacional em vigor no que se refere à matrícula e rematrícula
de alunos, transferências, aproveitamento de estudos, direitos da aluna gestante, sistema de
avaliação, promoção e reprovação em disciplinas, entre outros.
11.3.10. Laboratório de Informática
Os laboratórios de informática da instituição estão disponíveis para os docentes
ministrarem suas aulas, mediante agendamento e reserva de horários e podem também ser
utilizados para digitação de trabalhos, pesquisa na Internet, entre outros.
12. O PROGRAMA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A Avaliação Institucional está regulamenta pela Lei 10.861/2004 e faz parte das
políticas governamentais de melhoria da qualidade da educação superior no país. A
Faculdade União de Campo Mourão desde 2010, o início de suas atividades acadêmicas,
desenvolve ações de auto avaliação conforme orientado pela legislação em vigor.
A Avaliação Institucional contribui para uma maior transparência da gestão
educacional perante a sociedade, permitindo a Faculdade União de Campo Mourão
demonstrar o cumprimento de suas funções de ensino, pesquisa e extensão e a coerência dos
seus objetivos em relação às necessidades sociais.
Para a Faculdade, a Avaliação Institucional é uma ferramenta importante para o
planejamento e gestão educacional, contribuindo para o autoconhecimento da organização.
Permite verificar o efetivo cumprimento da missão institucional e oferece, ainda, subsídios
para os cursos reprogramarem e aperfeiçoarem seus projetos pedagógicos. Nesse sentido, é
162
decisiva para perceberem-se com clareza os erros e acertos e para que propostas possam ser
encaminhadas e mudanças qualitativas possam ser efetuadas.
12.1. Concepção, critérios e formas da avaliação institucional
As ações de avaliação institucional adotadas pela Faculdade União de Campo Mourão
estão expressas no Programa de Avaliação Institucional e seguem as orientações emanadas
da política de avaliação institucional do SINAES, do Ministério da Educação.
A implantação e consolidação de um sistema de Avaliação Institucional na
Faculdade, como um processo consistente, permanente e sistemático é essencial para
assegurar um alto grau de qualificação que a Instituição pretende manter. Assim sendo, para
manter-se em sintonia com as exigências colocadas pela sociedade em mudança, a Instituição
realiza constantes avaliações e atualizações nas atividades acadêmicas que ministra,
estabelecendo como regra que os projetos de seus cursos estejam constantemente abertos
para o novo, sem perder a consistência teórico-metodológica.
O programa de autoavaliação da Faculdade União de Campo atende aos aspectos
inerentes à organização e ao funcionamento da Instituição como um todo, constituindo-se,
seus resultados, na base para o planejamento institucional, que envolve os aspectos
administrativos e pedagógicos.
Além de avaliar o desempenho da Instituição, com vistas ao aperfeiçoamento e à
modernização do projeto acadêmico-pedagógico e administrativo, na busca da excelência
das atividades acadêmicas, verifica-se até que ponto os objetivos do Projeto de
desenvolvimento da Instituição estão sendo alcançados no tocante à consubstanciação na
práxis da concepção de cada curso. O desempenho do corpo docente, em relação ao
cumprimento das proposições existentes no Projeto Pedagógico, é avaliado, bem como a
forma de atuação dos setores administrativos da Faculdade.
Os resultados dos instrumentos utilizados na avaliação são apresentados com
fidedignidade, por meio de divulgação e discussão dos resultados obtidos, utilizando-os para
a implementação de ações de melhoria e aperfeiçoamento da Instituição. A avaliação se faz
163
nos moldes propostos pelo SINAES – Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior –
compreendendo avaliação interna e avaliação externa.
12.2. Programa de Avaliação Institucional
Um programa de Avaliação Institucional é imprescindível para garantir qualidade às
ações institucionais. Esta é utilizada permanente como um instrumento de melhoria da
qualidade de ensino e dos procedimentos institucionais, favorecendo um contínuo
aperfeiçoamento do desempenho acadêmico e da gestão da Instituição.
Nestes três anos a auto avaliação foi realizada de modo participativo, coletivo, crítico
e transformador dos sujeitos (docentes, discentes, técnicos administrativos e a comunidade
externa) envolvidos.
As Etapas da Avaliação Institucional são realizadas observando a proposta do
SINAES:
a) Sensibilização: os veículos de comunicação e os eventos da fase de sensibilização
atingem todas as pessoas em todos os níveis e áreas acadêmicas. Esta etapa é coordenada
pela comissão de avaliação;
b) Avaliação Interna: esta etapa é realizada através de mecanismos, tais como: coleta
de dados, análise das tendências, questionários, trabalho em grupo. Todos os dados devem
ser inter-relacionados, com a finalidade de produzir argumentos que possam provocar
mudanças no curso e na Instituição.
A respeito da coleta de dados, esta é realizada via sistema informatizado através de
questionários estruturados em tópicos para serem respondidos segundo uma escala de grau
de concordância, com um espaço ao final para reclamações e sugestões, onde o respondente
tem condições de expressar-se sobre algum tema ou aspecto não abordado pelo instrumento.
Cada questão oferece a possibilidade do respondente qualificar o nível de
atendimento das proposições conforme cinco parâmetros de uma escala Likert utilizada,
possibilitando assim, uma análise dos graus de concordância ou discordância das afirmações
164
apresentadas. Como critério de análise e interpretação dos resultados da avaliação foram
utilizados os resultados obtidos dos valores maiores e menores que representam,
respectivamente, os pontos fracos e fortes segundo as opiniões dos respondentes em relação
aos quesitos abordados.
c) Análise e Relatório das Informações: são analisadas as informações levantadas nas
etapas anteriores e elaborado o relatório final da avaliação institucional, o qual subsidia o
plano de ação e intervenção e serve de subsídio para a avaliação externa.
d) Plano de Ação e Intervenção: o Plano de Ação e Intervenção sugere as estratégias
necessárias, o papel dos responsáveis pela mudança, o cronograma, os mecanismos a serem
utilizados e a caracterização do resultado final desejado.
e) Avaliação Externa (Organizações diversas e Entidades Profissionais): os
avaliadores externos são especialistas de outras universidades. O relatório de avaliação
externa evidencia os pontos positivos e negativos relativos à qualidade do currículo,
disciplinas, corpo docente, aspectos administrativos e infraestrutura.
12.3. A Comissão Própria de Avaliação Institucional
A proposta do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) que
foi instituída pela Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, estabelece que os resultados de
avaliação sejam o “referencial básico dos processos de regulação e supervisão da educação
superior”. No caso da Instituição, serve para o credenciamento, ato legal para que a
Instituição possa funcionar, e para o recredenciamento.
Os resultados das avaliações, divulgados através de conceitos numa escala de cinco
níveis, ficarão disponíveis para a população na forma de perfis institucionais que trarão, além
dos conceitos, os principais indicadores de qualidade e dos levantamentos censitários
realizados.
Para que este trabalho pudesse se tornar realidade, a Faculdade União de Campo
Mourão institui em 2010, uma Comissão (CPA) para a elaboração e implementação do
Projeto e Coordenação do Processo de Avaliação Institucional.
165
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Faculdade União de Campo Mourão
constitui um órgão de natureza consultiva, com atribuições de elaboração, implementação,
aplicação e monitoramento do processo de auto avaliação institucional.
O objetivo desta comissão é subsidiar e orientar a gestão institucional em sua
dimensão política, acadêmica e administrativa para promover os ajustes necessários à
elevação do seu padrão de desempenho e à melhoria permanente da qualidade e pertinência
das atividades desenvolvidas.
Nos quadros abaixo apresentamos os resultados das Avaliações Institucionais
realizadas em 2010, 2011 e 2012.
RESULTADO AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL SERVIÇO SOCIAL – 2010
Quadro 1: Avaliação discente referente às disciplinas, aos professores e Coordenação
do Curso Serviço Social -1º Período
I - Em relação ao conteúdo da disciplina:
Conteúdo abordado pela disciplina foi significativo e importante para a sua formação. 4,69
A forma de desenvolvimento dos conteúdos da disciplina estimulou o seu interesse. 4,33
II – Em sala de aula, o professor(a):
Trabalhou os conteúdos da disciplina com clareza, demonstrando segurança e metodologia
apropriada. 4,44
Relacionou os conteúdos dessa disciplina com os conteúdos de outras disciplinas. 4,22
Indicou fontes para informações complementares às aulas. 4,46
Estimulou a leitura de livros, textos, jornais e revistas. 4,51
Criou um clima favorável à participação dos alunos, estimulando os questionamentos. 4,35
Usou recursos didáticos e/ou metodológicos que favorecem o melhor relacionamento e
entendimento das aulas. 4,30
III – Em relação ao professor(a):
Apresentou-se motivado para o ensino da disciplina. 4,71
166
Apresentou atitude aberta quando indagado respondendo às perguntas, bem como tirando
dúvidas dos alunos. 4,53
Aceitou críticas e/ou sugestões, visando a melhoria do desenvolvimento das aulas. 4,31
Estabeleceu um bom relacionamento com os alunos. 4,57
Foi pontual no horário. 4,73
Exigiu pontualidade dos alunos. 4,55
Demonstrou preocupação com a frequência dos alunos. 4,34
Aproveitou bem o tempo da aula para a aplicação do conteúdo. 4,51
IV – Com relação às avaliações:
O conteúdo cobrado correspondeu com o conteúdo aplicado nas aulas. 4,72
Utilizou a correção das avaliações para retomar, com os alunos, o conteúdo trabalhado. 4,57
V – Quanto ao Curso:
Você teve um aprendizado atual e aprofundado no curso que frequenta. 4,53
Os Planos de Ensino foram apresentados e discutidos com clareza pelos professores. 4,84
De forma geral, as atividades realizadas no curso contribuíram para estimular o
aprendizado. 4,68
MÉDIA 4,68
VI – Quanto a Coordenação do Curso:
Organiza e apoia atividades e/ou eventos visando a melhoria do ensino. 4,68
Está disponível ao atendimento dos alunos nos horários programados pela Instituição. 4,74
Tem contato direto e frequente com os alunos 4,89
MÉDIA 4,77
Fonte: Elaborado pela CPA.
RESULTADO AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL SERVIÇO SOCIAL - 2011
QUADRO 2: Avaliação discente referente às disciplinas, aos professores e
Coordenação do Curso Serviço Social - 1º Período
I - Em relação ao conteúdo da disciplina:
1. Importância para a sua formação acadêmica 4,62
2. Correlação com a formação pessoal e profissional. 4,52
MÉDIA: 4,57
167
II – Itens relacionados ao professor(a) em sala de aula:
3.Aplicação dos conteúdos da disciplina com clareza, segurança e metodologia apropriada. 4,21
4.Relação dos conteúdos dessa disciplina com os conteúdos de outras disciplinas e também
com assuntos cotidianos. 4,32
5.Indicação de fontes para informações complementares às aulas. 4,15
6.Estímulo para o aprofundamento dos conteúdos trabalhados em sala. 4,08
7.Incentivo da leitura de livros, textos, jornais e revistas com a finalidade de ampliar os
conhecimentos adquiridos em sala. 4,27
8.Incentivo da participação dos alunos na discussão dos conteúdos. 4,29
9. Favorecimento da aquisição de conhecimentos pela utilização dos recursos didáticos e/ou
metodológicos. 4,03
10.Aproveitamento do tempo da aula para a aplicação do conteúdo. 4,21
11.Pontualidade de início e término das aulas. 4,66
12.Motivação para o ensino da disciplina. 4,22
13.Recepção de críticas e/ou sugestões, visando a melhoria do desenvolvimento das aulas. 4,08
MÉDIA: 4,23
III– Itens relacionados às avaliações:
14.Correspondência do conteúdo cobrado com o conteúdo aplicado nas aulas. 4,45
15.Correção das avaliações com os alunos, para retomar o conteúdo trabalhado. 4,53
MÉDIA: 4,49
IV – Quanto ao Curso:
1.Importância dos conhecimentos adquiridos para a formação pessoal e profissional. 4,58
2.Apresentação e discussão periódica dos Planos de Ensino pelos professores. 4,32
3.Coerência dos conteúdos apresentados nos Planos de Ensino com a proposta da disciplina. 4,42
4.Contribuição das atividades realizadas no curso para o aprendizado. 4,58
MÉDIA: 4,47
VI – Quanto a Coordenação do Curso:
5.Apoio à organização de atividades e/ou eventos que visam a melhoria do ensino. 4,37
6.Disponibilidade para o atendimento dos alunos nos horários programados pela
Instituição. 4,37
MÉDIA: 4,37
Fonte: Elaborado pela CPA.
168
QUADRO 3: Avaliação discente referente às disciplinas, aos professores e
Coordenação do Curso Serviço Social – 3º Período
I - Em relação ao conteúdo da disciplina:
1. Importância para a sua formação acadêmica 4,63
2. Correlação com a formação pessoal e profissional. 4,62
MÉDIA: 4,63
II – Itens relacionados ao professor(a) em sala de aula:
3.Aplicação dos conteúdos da disciplina com clareza, segurança e metodologia apropriada. 4,44
4.Relação dos conteúdos dessa disciplina com os conteúdos de outras disciplinas e também
com assuntos cotidianos. 4,44
5.Indicação de fontes para informações complementares às aulas. 4,43
6.Estímulo para o aprofundamento dos conteúdos trabalhados em sala. 4,45
7.Incentivo da leitura de livros, textos, jornais e revistas com a finalidade de ampliar os
conhecimentos adquiridos em sala. 4,43
8.Incentivo da participação dos alunos na discussão dos conteúdos. 4,58
9.Favorecimento da aquisição de conhecimentos pela utilização dos recursos didáticos e/ou
metodológicos. 4,43
10.Aproveitamento do tempo da aula para a aplicação do conteúdo. 4,63
11.Pontualidade de início e término das aulas. 4,74
12.Motivação para o ensino da disciplina. 4,62
13.Recepção de críticas e/ou sugestões, visando a melhoria do desenvolvimento das aulas. 4,48
MÉDIA: 4,51
III – Itens relacionados às avaliações:
14.Correspondência do conteúdo cobrado com o conteúdo aplicado nas aulas. 4,68
15.Correção das avaliações com os alunos, para retomar o conteúdo trabalhado. 4,56
MÉDIA: 4,62
IV– Quanto ao Curso:
1.Importância dos conhecimentos adquiridos para a formação pessoal e profissional. 4,74
2.Apresentação e discussão periódica dos Planos de Ensino pelos professores. 4,48
3.Coerência dos conteúdos apresentados nos Planos de Ensino com a proposta da disciplina. 4,09
4.Contribuição das atividades realizadas no curso para o aprendizado. 4,61
MÉDIA: 4,48
V– Quanto a Coordenação do Curso:
169
5.Apoio à organização de atividades e/ou eventos que visam a melhoria do ensino. 4,43
6.Disponibilidade para o atendimento dos alunos nos horários programados pela Instituição. 4,48
MÉDIA: 4,46
Fonte: Elaborado pela CPA.
RESULTADO AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL SERVIÇO SOCIAL – 2012
QUADRO 4: Avaliação discente referente às disciplinas, aos professores e
Coordenação do Curso Serviço Social - 1º Período
Questões Média
Importância desta disciplina para a sua formação acadêmica. 4,81
Pontualidade no início e término das aulas. 4,82
Abertura ao diálogo e esclarecimento de dúvidas em sala de aula. 4,88
Indicação de fontes bibliográficas para o aprofundamento dos conteúdos trabalhados em
sala.
4,84
Aproveitamento do tempo da aula para a aplicação do conteúdo. 4,83
Relação dos conteúdos dessa disciplina com os de outras disciplinas. 4,78
Aplicação pelo professor dos conteúdos da disciplina com clareza (Metodologia,
Didática).
4,84
Apresentação periódica do Plano de Ensino. 4,79
Coerência entre conteúdos aplicados e solicitados nas avaliações. 4,91
Retorno e esclarecimento das avaliações com os alunos. 4,85
Quanto ao curso e Coordenação de Curso Média
Importância dos conhecimentos adquiridos no Curso para a formação pessoal e
profissional.
4,67
Realização de eventos no Curso para o aprendizado. 4,0
Apoio da Coordenação à organização de atividades e/ou eventos que visam a melhoria do
ensino.
4,39
Disponibilidade da Coordenação para o atendimento dos alunos nos horários programados
pela Instituição.
4,67
Fonte: Elaborado pela CPA.
170
QUADRO 5:Avaliação discente referente às disciplinas, aos professores e Coordenação do
Curso Serviço Social – 3º Período
Questões Média
Importância desta disciplina para a sua formação acadêmica. 4,67
Pontualidade no início e término das aulas. 4,63
Abertura ao diálogo e esclarecimento de dúvidas em sala de aula. 4,57
Indicação de fontes bibliográficas para o aprofundamento dos conteúdos trabalhados em
sala.
4,46
Aproveitamento do tempo da aula para a aplicação do conteúdo. 4,61
Relação dos conteúdos dessa disciplina com os de outras disciplinas. 4,53
Aplicação pelo professor dos conteúdos da disciplina com clareza (Metodologia,
Didática).
4,42
Apresentação periódica do Plano de Ensino. 4,39
Coerência entre conteúdos aplicados e solicitados nas avaliações. 4,53
Retorno e esclarecimento das avaliações com os alunos. 4,58
Quanto ao curso e Coordenação de Curso Média
Apoio da Coordenação à organização de atividades e/ou eventos que visam a melhoria do
ensino.
4,15
Realização de eventos no Curso para o aprendizado. 3,80
Importância dos conhecimentos adquiridos no Curso para a formação pessoal e
profissional.
4,75
Disponibilidade da Coordenação para o atendimento dos alunos nos horários programados
pela Instituição.
4,30
Fonte: Elaborado pela CPA.
QUADRO 6: Avaliação discente referente às disciplinas, aos professores e
Coordenação do Curso Serviço Social - 5º Período
Questões Média
Importância desta disciplina para a sua formação acadêmica. 4,67
Pontualidade no início e término das aulas. 4,60
Abertura ao diálogo e esclarecimento de dúvidas em sala de aula. 4,58
Indicação de fontes bibliográficas para o aprofundamento dos conteúdos trabalhados em
sala.
4,51
171
Aproveitamento do tempo da aula para a aplicação do conteúdo. 4,57
Relação dos conteúdos dessa disciplina com os de outras disciplinas. 4,65
Aplicação pelo professor dos conteúdos da disciplina com clareza (Metodologia,
Didática).
4,52
Apresentação periódica do Plano de Ensino. 4,53
Coerência entre conteúdos aplicados e solicitados nas avaliações. 4,58
Retorno e esclarecimento das avaliações com os alunos. 4,57
Quanto ao curso e Coordenação de Curso Média
Importância dos conhecimentos adquiridos no Curso para a formação pessoal e
profissional.
4,70
Realização de eventos no Curso para o aprendizado. 4,05
Apoio da Coordenação à organização de atividades e/ou eventos que visam a melhoria do
ensino.
3,95
Disponibilidade da Coordenação para o atendimento dos alunos nos horários programados
pela Instituição.
4,20
Fonte: Elaborado pela CPA.
13. A BIBLIOTECA
A Biblioteca da Faculdade UNICAMPO é órgão suplementar encarregado de
proporcionar apoio às atividades de ensino, pesquisa e extensão da Faculdade. Servir como
suporte ao desenvolvimento dos cursos, criar condições de autodesenvolvimento aos usuários
potenciais, facilitar e estimular nos usuários, hábitos de estudo, investigação bibliográfica e
manuseio do acervo;
13.1. Instalações da Biblioteca
Atualmente, a biblioteca está instalada no bloco central do campus, intitulado Bloco
C, possui 118 m2, distribuídos na seguinte infraestrutura:
Recursos da Biblioteca:
172
Patrimônio Quantidade
Salas de Estudos 2
Sala da bibliotecária 1
Mesas 6
Mesas para Notbook 3
Mesas p/ estudo individual 6
Cadeiras 50
Computadores 11
Impressoras 2
Armários 1
Mesa p/ escritório 2
Balcão 1
Telefones 2
Fonte: Biblioteca Faculdade UNICAMPO (2013).
13.2. Sistema de Informatização da Biblioteca
Os serviços da Biblioteca são inteiramente informatizados; dos 11
computadores disponíveis, 02 são usados pelos funcionários para catalogação e para o
atendimento dos acadêmicos; os outros 09 computadores estão conectados à Internet, onde
os acadêmicos e professores podem gratuitamente redigir, pesquisar e acessar ao banco de
dados dos livros cadastrados na biblioteca, aos dados da Secretaria Acadêmica, ao Setor
Financeiro. Todo o acervo da biblioteca está disponível no sistema informatizado, onde o
usuário pode, pela Internet, consultar, efetuar reservas e renovar os empréstimos de obras,
sem sair de casa.
No dia-a-dia é utilizado para o sistema de empréstimo e devolução de livros, o sistema
fornece relatórios diversos, identifica livros mais consultados/emprestados, dispõe do
catálogo geral dos livros da Biblioteca.
173
O laboratório de informática também é utilizado para digitalização de trabalhos,
acesso à pesquisas pela Internet.
13.3. Políticas Institucionais de Aquisição e Atualização do Acervo
A Bibliotecária coordena as ações de seleção, aquisição, desenvolvimento e
conservação de coleções da Biblioteca da Faculdade União de Campo Mourão, bem como
coordena a formação, o desenvolvimento e a conservação do acervo informacional e organiza
o serviço de aquisição e o registro do acervo na Biblioteca.
A coleção é avaliada periodicamente, definindo a política de descarte e desbaste.
Também é controlado o processo de restauração e encadernação da coleção, promovendo
assim a continuidade de conservação e manutenção do acervo.
O contato com editoras e distribuidores de livros, para futuras aquisições, é realizado
periodicamente.
A aquisição e atualização do acervo seguem as seguintes políticas:
- A cada semestre letivo são adquiridas as referências bibliográficas necessárias às
disciplinas que serão implantadas;
- As obras a serem adquiridas são as que constam dos projetos pedagógicos dos
cursos, salvo atualizações feitas pelos Coordenadores e professores;
- As referências bibliográficas básicas são adquiridas na quantidade de cinco volumes
por título e seis para Psicologia;
- As bibliografias complementares são adquiridas na quantidade de dois volumes por
título;
- A indicação dos títulos a serem adquiridos é de responsabilidade do Coordenador
do Curso, ouvindo o Colegiado do Curso;
- As assinaturas de revistas e periódicos são igualmente indicadas pelos
Coordenadores de Curso, com base no Projeto Pedagógico do Curso e nas indicações dos
professores;
174
- Para cada curso são assinados, pelo menos, três periódicos nacionais, indexados e
também será disponibilizado aos alunos revistas on-line.
13.3.1. Critérios para Seleção do Material Bibliográfico
A aquisição de livros técnicos é realizada de acordo com as ementas das disciplinas,
mediante solicitação dos professores, coordenadores de cursos, dirigentes de unidades
acadêmicas e administrativas e sugestões de usuários. Todos os materiais deverão ser
adequados aos objetivos e ao nível educacional da Instituição. As edições deverão estar
sempre atualizadas e adequadas ao número de usuários potenciais que poderão utilizar o
material.
13.4. O Acervo de Multimídia
O acervo dos recursos de multimídia vem sendo constituídos a partir da solicitação
de professores e coordenadores de cursos em atendimento às demandas das diferentes
disciplinas.
O acervo de multimídia é constituído por materiais como: CD-ROM, DVD, Filmes e
outros.
13.5. Revistas e Periódicos
As revistas e periódicos são adquiridos por solicitação dos Coordenadores de
Curso e professores. São assinados periódicos de uso de todos os cursos e específicos por
curso ou área do conhecimento e disponibilizados no portal do aluno revistas on-line para os
respectivos cursos.
13.5.1 . Gerais
175
Veja (semanal);
Exame (quinzena);
Você S/A (mensal);
13.5.2 Revistas da área de Serviço Social
Serviço Social & Sociedade (Bimestral);
Cadernos Pagu (Trimestral);
Serviço Social em Revista (http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/ssrevista);
Ser Social(http://seer.bce.unb.br/index.php/SER_Social);
Serviço Social e Realidade
(http://periodicos.franca.unesp.br/index.php/SSR/index);
O Social em Questão
Em Pauta (http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistaempauta);
Revista Emancipação (http://www.revistas2.uepg.br/index.php/emancipacao);
Akrópolis (http://revistas.unipar.br/akropolis);
Temporalis (http://periodicos.ufes.br/temporalis);
Qualit@s (http://revista.uepb.edu.br/index.php/qualitas);
Revista Ágora (http://www.periodicos.ufes.br/agora);
Revista de Serviço social da Faculdade Guairacá
(http://www.faculdadeguairaca.com.br/seer/index.php/ss);
Sociedade em Debate On-line (http://www.rle.ucpel.tche.br/index.php/rsd);
Escola de Serviço Social (http://www.ess.ufrj.br/);
Serviço Social & Saúde
(http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/list.php?tid=530);
Revista de Sociologia e Política
(http://www.scielo.br/scielo.php/script_sci_serial/pid_0104-4478/lng_pt/nrm_iso);
Organizações e Sociedade (http://www.portalseer.ufba.br/index.php/revistaoes);
Revista de Políticas Públicas (http://www.revistapoliticaspublicas.ufma.br/site/);
Teoria Política & Social
(http://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/tps/issue/current/showToc);
Sociologia - Ciência e Prática (http://sociologiapp.iscte.pt/).
176
13.6. Horário de funcionamento
O horário de funcionamento da biblioteca é das 13h 30 às 22h 30 e no sábado das 8h
30 às 11h 30.
13.7. O Serviço de Acesso ao Acervo
Qualquer pessoa da comunidade, incluindo portadores de deficiências, tem acesso ao
acervo da Biblioteca para consultas e estudos internos, sem direito ao empréstimo de livros,
reservado apenas aos acadêmicos, funcionários e professores da Instituição. Todos os
usuários têm acesso ao material na estante para manuseá-lo e para consultas nas salas da
Biblioteca. Quando se faz necessário, os usuários podem solicitar a ajuda da auxiliar de
biblioteca.
Acadêmicos, professores e funcionários, além de fazer pesquisa local, podem fazer
empréstimo de livros mediante a utilização da carteira de identificação do acadêmico e do
crachá funcional dos docentes e técnicos administrativos. Os professores podem retirar da
biblioteca, a título de empréstimo, até 05 livros, por um período de 15 dias. Acadêmicos e
demais funcionários podem retirar da biblioteca, a título de empréstimo, até 03 livros por um
período de 07 dias.
Na Biblioteca existem terminais, onde os usuários podem efetuar consultas, fazer
reservas e renovação de obras, e se preferirem podem solicitar auxilio das atendentes da
biblioteca que se encontram no recinto. Este sistema de informações, além de efetuar
consultas, controle de acervo, reservas, empréstimos, devoluções e renovações, emite
relatórios diversos, muito úteis para o bom funcionamento da Instituição.
13.8. Serviço de Empréstimo entre Bibliotecas
177
A Biblioteca da Faculdade União de Campo Mourão fará intercâmbio com outras
bibliotecas. Esse serviço chama-se Empréstimo Inter bibliotecário. O livro ou qualquer outro
material bibliográfico que pode ser emprestado por um determinado tempo é enviado à
biblioteca solicitante e a mesma, quando do término do prazo, devolve o material à biblioteca
que forneceu o material.
13.9. As Metas Relativas à Expansão da Biblioteca no PDI 2009 – 2013.
As metas relativas à expansão da Biblioteca UNICAMPO 2009-2013 em sua
maioria foram realizadas, pois semestralmente foram adquiridas novas bibliografias, o que
possibilitou ao acervo ficar atualizado. Inclusive com o novo curso de Estética e
Cosmetologia que a bibliografia foi adquirida antes do inicio do curso.
As bases de dados, devido seu alto preço não foi possível realizar esta meta de 2009-
2013, porém com a consolidação de novos cursos está meta será viável para o próximo PDI
2014-2019.
As revistas e periódicos foram todas renovadas anualmente e mais algumas agregadas
e outras substituídas devidas seu caráter científico.
13.10. Metas para o PDI 2014 – 2019
Atualizar o acervo de livros para os cursos de graduação em funcionamento;
Adquirir o acervo bibliográfico para os novos cursos de graduação previstos
no plano de expansão da Faculdade.
Adquirir base de dados nas áreas do conhecimento dos cursos em
funcionamento.
Renovar, periodicamente, as assinaturas das revistas e periódicos.
Quadro 1: Metas Relativas à Expansão da Biblioteca 2014 - 2019:
178
AÇÕES PERÍODO RESPONSABILIDADE
Adquirir base de dados nas áreas de
conhecimento dos cursos em funcionamento Até 2015/2
Direção, Mantenedora e
Biblioteca.
Renovar as assinaturas das revistas e
periódicos Permanente
Direção, Mantenedora e
Biblioteca.
Atualizar o acervo de livros dos cursos de
graduação em funcionamento Permanente
Direção, Mantenedora e
Biblioteca.
Adquirir o acervo bibliográfico para os
novos cursos
Antes do início das
atividades do curso
Direção, Mantenedora e
Biblioteca.