SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR FRANCISCO GALDINO DE LIMA –
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.
TOLEDO – PARANÁ
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
GESTÃO: 2013 - 2014
DIRETORA: Lúcia Maria Bremer
PEDADOGAS: Evanir Soares Petreski Boeing
Josefa Sanches Navarro
TOLEDO – PR
2013
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ...................................................................................................... 5
1 - INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 7
2 - IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO ........................................................ 8
3 - HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO ................................................................ 9
4 - OBJETIVOS GERAIS .......................................................................................... 11
4.1 ASPECTOS LEGAIS .............................................................................................. 11 4.1.1 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96 ........................ 11 4.1.2 Do Ensino Fundamental ............................................................................ 11 4.1.3 Do Ensino Médio ....................................................................................... 12
4.2 ASPECTOS SOCIAIS ............................................................................................ 12
5 - NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADOS ...................................... 14
5.1 ENSINO FUNDAMENTAL – 5ª/6º A 8ª/9º SÉRIE/ANO. ................................................. 14 5.2 ENSINO MÉDIO ................................................................................................... 14
6- DIAGNÓSTICO ..................................................................................................... 15
6.1 A ESCOLA HOJE ................................................................................................. 15 6.2 NOSSO CONTEXTO ............................................................................................. 16 6.3 LEVANTAMENTO DA REALIDADE SOCIOECONÔMICO DA COMUNIDADE ESCOLAR ....... 16 6.4 ALUNOS MATRICULADOS...................................................................................... 18 6.5 HORÁRIO DE ATENDIMENTO ................................................................................. 18 6.6 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO ....................................................................... 19 6.7 QUADRO DE PESSOAL: PROFESSORES, FUNCIONÁRIOS, DIREÇÃO, EQUIPE TÉCNICO-PEDAGÓGICA ............................................................................................................ 19 6.8 ORGANOGRAMA ................................................................................................. 20
7 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E METODOLÓGICA ......................................... 21
7.1 PRESSUPOSTOS TEÓRICOS E FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO .................................... 24 7.2 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS .................................................................................... 24 7.3 ESCOLA/EDUCAÇÃO E CONHECIMENTO ................................................................ 25 7.4 CONCEPÇÃO DE MUNDO ...................................................................................... 26 7.5 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE ................................................................................ 26 7.6 CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA/ADOLESCÊNCIA E A LEI DE NOVE ANOS. ........................... 26 7.7 CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO ................................................... 28 7.8 PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO ENTRE O ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS E ANOS
FINAIS E ENTRE ESTA ETAPA E O ENSINO MÉDIO ......................................................... 30 7.9 CONCEPÇÃO DE CIDADÃO .................................................................................... 31 7.10 CONCEPÇÃO DE ALUNO ..................................................................................... 32 7.11 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS. ................................................... 32
7.11.1 Educação Ambiental ............................................................................... 32 7.11.2 Enfrentando a Violência na Escola .......................................................... 33 7.11.3 Educação Fiscal ...................................................................................... 34 7.11.4 Educação Tributária.................................................................................34
3
. 7.11.5 Inclusão Digital ........................................................................................ 35 7.11.6 Prevenção ao Uso Indevido de Drogas ................................................... 35 7.11.7 Brigada de Emergência ........................................................................... 36 7.11.8 Diversidade ............................................................................................. 36
7.12 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO .............................................................................. 39 7.13 GESTÃO DEMOCRÁTICA E OS INSTRUMENTOS DE AÇÃO COLEGIADA. ...................... 39
7.13.1- A participação efetiva dos pais na escola. ............................................. 39 7.13.2 Atendimento às diferenças: Inclusão educacional ................................... 40 7.13.3 APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários. ........................... 41 7.13.4 Conselho Escolar .................................................................................... 41 7.13.5 Representantes – líder de turma/classe. ................................................. 41 7.13.6 Direção: Características da Gestão Participativa .................................... 42 7.13.7 Grêmio Estudantil .................................................................................... 42 7.13.8 Equipe Pedagógica e Professores .......................................................... 42 7.13.9 Avaliação e Conselho de Classe. ............................................................ 43 7.13.10 Hora-atividade ...................................................................................... 45 7.13.11 Matriz Curricular e Calendário Escolar ................................................. 46 7.13.12 Estágio Não Obrigatório ........................................................................ 52
8 PROPOSIÇÃO DE AÇÕES ................................................................................... 53
8.1 ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA. .................................................................... 53 8.1.1 Plano de ação da direção ......................................................................... 53 8.1.2 Pedagógico ............................................................................................... 54 8.1.3 Bibliotecários ............................................................................................. 56 8.1.4 Secretaria .................................................................................................. 57 8.1.5 Agentes Educacionais I ............................................................................. 58
8.2 GESTÃO DEMOCRÁTICA ...................................................................................... 59 8.2.1 Conselho Escolar ...................................................................................... 60 8.2.2 Conselho de Classe .................................................................................. 60 8.2.3 APMF ........................................................................................................ 63 8.2.4 Alunos representantes de turma e professores regentes de classe .......... 63 8.2.5 Grêmio Estudantil ...................................................................................... 65 8.2.6 Participação dos pais ................................................................................ 67
8.3 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ................................................................. 69 8.3.1 Organização e implantação da Proposta Pedagógica Curricular das Disciplinas do Ensino Fundamental e Ensino Médio. ......................................... 69 8.3.2 Práticas Avaliativas ................................................................................... 70 8.3.3 Recuperação de Estudos .......................................................................... 71 8.3.4 Reuniões Pedagógicas ............................................................................. 72 8.3.5 Horário Atividade ....................................................................................... 73
8.4 FORMAÇÃO CONTINUADA .................................................................................... 73 8.4.1 Formação Continuada dos Professores e Funcionários ............................ 73 8.4.2 Encontros e reuniões com pais e alunos. .................................................. 75
8.5 QUALIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E ESPAÇOS. .................................................. 76 8.5.1 Identificação dos Recursos já existentes - qualificação ............................ 76
4
8.5.2 Uso de espaços educativos; materiais didáticos; outros espaços e ambientes. .......................................................................................................... 77
8.6 OUTRAS ESPECIFICIDADES .................................................................................. 78 8.6.1 Atividades Esportivas / Culturais/ Jogos Escolares .................................. 78 8.6.2 Gincana Cultural e Esportiva: Dia do estudante ........................................ 79 8.6.3 COM CIÊNCIA .......................................................................................... 80 8.6.4 Projeto Prevenção da Gravidez na Adolescência – PPGA, DST, AIDS e drogas. ............................................................................................................... 81 8.6.5 Agenda 21 escolar .................................................................................... 84 8.6.6 Equipe Multidisciplinar ............................................................................... 87
8.7 ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURRICULARES EM CONTRATURNO ....................... 89 8.7.1 Sala de Apoio - Disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática 6º ao 9º ano ..................................................................................................................... 89 8.7.2 Lúdico como fonte do saber 6º ao 9º ano .................................................. 90 8.7.3 Sala de recursos ....................................................................................... 91 8.7.4 Hora-Treinamento – Badminton ................................................................ 93 8.7.5 CELEM ..................................................................................................... 95 8.7.6 DUBLAFEST..............................................................................................97 8.7.7 Programa Brigadas Escolares - Plano de Ação ........................................99
9. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ................................... 103
10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................104
5
APRESENTAÇÃO
A Educação Básica, segundo o Art. 22 da LDB, tem por finalidades
desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o
exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos
posteriores.
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Vereador Francisco
Galdino de Lima foi reconstruído com a participação da Equipe Pedagógica, Direção,
Professores e com a colaboração de todos os agentes envolvidos na vida e no
funcionamento escolar: alunos, funcionários, pais, APMF e Conselho Escolar, tendo
como objetivo assumir o compromisso com a democracia escolar, com a educação
integral, buscando articular as experiências cotidianas dos alunos com o ensino e
contribuir na edificação de um projeto pedagógico autônomo, de emancipação do
homem e de resistência às ações autoritárias.
As diferentes áreas do conhecimento serão organizadas de forma
disciplinar, ou seja, com ênfase nos conteúdos científicos respeitando as
características próprias, explicitando assim o valor educativo de cada disciplina, com
seus princípios, pressupostos e conteúdos estruturantes a serem observados no
tratamento dos conteúdos escolares.
Tendo em vista a importância desta proposta, faz-se necessário que todos
os segmentos da escola, reflitam, analisem, avaliem e assumam juntos a fim de
assegurar a eficiência do ensino, oferecendo oportunidades para que possam ser
sujeitos históricos, verdadeiros cidadãos articulados e inseridos na sociedade, com
conjuntos de valores éticos defendendo a constituição de direitos, assumindo e
fazendo cumprir deveres para com a sociedade.
A Direção, professores, funcionários e coordenação da Escola de maneira
progressista e inovadora, devem criar condições para provocar reações significativas
e contagiantes com o conhecimento, mediante o desenvolvimento das
potencialidades do aluno. Os quais devem ser os principais impulsionadores do
Projeto Pedagógico, assumindo compromisso com a democracia escolar, com a
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educação integral, buscando articular as experiências cotidianas dos alunos com a
prática educativa.
Portanto, este projeto tem o desafio de assegurar a aprendizagem dos
estudantes com igualdade de oportunidades, acesso e permanência no processo
educativo.
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1 - INTRODUÇÃO
A sociedade vive um período de mudanças substanciais em relação à
estrutura e evolução tecnológica que provoca novas concepções culturais e
científicas, onde se desenvolvem novas formas de convivência humana.
A globalização do mercado e a mundialização das culturas, recolocam as
questões da sociedade humana em espaços cada vez mais amplos e trazem
questões da identidade pessoal e social cada vez mais complexas, que precisam ser
enfrentadas através do estudante e suas qualificações.
Pelas pesquisas ou observações daquilo que acontece nas escolas, vê-se
crianças e jovens concluindo as várias fases da escolarização, sem uma mudança
perceptível na qualidade da aprendizagem escolar e na sua formação geral, pois, a
própria escola não acompanha a evolução tecnológica. Desta forma, o aluno entra
para o mundo do trabalho sem uma bagagem crítica, sabedor dos problemas da
sociedade em que está inserido, e despreparado para assumir um posto de trabalho.
A escola deve fazer parte dessa evolução e preocupar-se em formar indivíduos que
possam exercer plenamente sua cidadania.
O papel da educação é também contribuir para diminuir diferenças e
desigualdades, na medida em que acompanhar os processos de mudanças,
oferecendo formação adequada às novas necessidades da vida moderna.
O desafio consiste na elaboração de uma proposta que assegure aos
jovens, decisões de empregabilidade e de adequação às exigências de um mercado
cada vez mais competitivo, tanto no setor produtivo como no setor de serviços (já
que a automação vem gerando desemprego a milhares de trabalhadores).
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2 - IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
Colégio Estadual Vereador Francisco Galdino de Lima
Ensino Fundamental e Médio.
Avenida Mauá, s/n – Jardim Paraná.
CEP 85.904-010
Telefone: (45) 3378-3611
Fax: (45) 3378-4139
e-mail: [email protected]
SITE: www.toofranciscolima.seed.pr.gov.br
Município: Toledo
Dependência administrativa
Núcleo Regional de Educação de Toledo
Autorização de Funcionamento do Estabelecimento:
Resolução nº 73/1987 DOE 29/01/1987
Reconhecimento do Estabelecimento:
Resolução nº 3494/1990 DOE 07/12/1990
Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Localização do Colégio: Zona Urbana.
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3 - HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO
A Escola foi implantada em 1987, com uma turma de 5ª Série no período
noturno, atendendo um total de 36 alunos. As outras séries foram implantadas de
forma gradativa, utilizando o prédio de propriedade da FUNDEPAR, conjuntamente
com a Escola Municipal Egon Werner Bercht, de Pré a 4ª Série.
A primeira diretora foi a professora Municipal de 1ª a 4ª série Olívia Nichele
Korb ( 1987), também diretora de pré a 4ª série.
De 1988 a 1989, a professora Claudete Miola assumiu a direção da Escola,
funcionando da seguinte forma:
1988 = 3 turmas no Noturno
1989 e 1990 = 7 turmas, sendo 5 aqui no Colégio: 2 turmas no Matutino, 3 no
Vespertino e 2 turmas “extensão” em Bom Princípio, no período Vespertino.
Em 1991 foi inaugurado o prédio onde hoje funciona o Colégio Estadual
Vereador Francisco Galdino de Lima.
A partir de 1990, Lourdes Cesconetto Battirola foi nomeada secretária do
Colégio, sendo dispensada da função em 2007.
Em junho de 2007, assume a secretaria do Colégio a Agente Educacional II
Gislainne Borges Tschoepke,. Exercendo a função até 08 de janeiro de 2013. A
partir dessa data assume a secretaria a Agente Educacional II Roseli Maria da Silva
Santos.
O nome Vereador Francisco Galdino de Lima, foi em homenagem ao
Vereador eleito em 01/02/1983, pelo partido do PMDB, que morreu em acidente
automobilístico, antes do término do mandato. Também era conhecido como
Coronel Norato.
Francisco Galdino de Lima nasceu em 12/09/1937, em Crisólita (MG), de
descendência portuguesa, era filho de Luiz Galdino de Lima, agricultor e de Geralda
Rosa de Lima, do lar. Era casado com Maria do Carmo M. de Lima e tinha dois
filhos. Foi radialista, trabalhava na Rádio de Guairaçá de Mandaguari-Pr, onde
residiu por vários anos, estudou e concluiu o 2º Grau. Em 1969, fixou residência em
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São Pedro, sendo que para sobreviver, adquiriu uma kombi, que usava como táxi,
transportando noivos, aniversariantes, doentes, entre outros. Demonstrou liderança
na dura batalha que os proprietários de terra travaram para resolver impasses e
conseguir os legítimos direitos das terras. Em seguida trabalhou na Rádio
Independência de Cascavel, Guaçu de Toledo e por último na Rádio União,
enquanto exercia o cargo de vereador na cidade de Toledo. Também apresentava
um programa de auditório com artistas locais, intitulado “Domingo é Nosso”, onde
produziu dois Lp's entre os anos de 1983 e 1984.
Residia na Rua Souza Naves, centro de Toledo. Seu hobby era pescar,
brincar com os filhos e tocar violão; seu prato predileto: feijão, arroz, carne suína e
salada; sua religião, católica; maior sonho: ter uma família feliz.
Para ele o que mais importava era a dignidade e o caráter das pessoas.
Sempre foi uma pessoa calma, porém não tolerava injustiças.
Faleceu em um acidente automobilístico em 18/03/1986, quando se dirigia a
uma audiência com o governador José Richa.
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4 - OBJETIVOS GERAIS
4.1 Aspectos Legais
4.1.1 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96
Art. 3º O Ensino será ministrado conforme os princípios:
I. Igualdade de condições para acesso e permanência na escola;
II. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber;
III. Pluralismo de ideias e concepções pedagógicas;
IV. Respeito a liberdade e apreço tolerância;
V. Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI. Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII. Valorização do profissional da educação escolar;
VIII. Gestão democrática do ensino público, na forma desta lei e da
legislação do sistema de ensino;
IX. Garantia do padrão de qualidade;
X. Valorização da experiência extracurricular;
XI. Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
4.1.2 Do Ensino Fundamental
Art. 32 O Ensino Fundamental obrigatório de 09 anos, gratuito na escola
pública, iniciando-se aos 06 anos de idade, terá por objetivo a formação básica do
cidadão, mediante:
I. O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios
básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
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II. A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, ta
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III. O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV. O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
De acordo com a Lei nº 11.525, de 25 de setembro de 2007, no parágrafo 50
do artigo 32, O currículo do ensino fundamental incluirá, obrigatoriamente, conteúdo
que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes, tendo como diretriz a Lei nº
8.069, de 13 de julho de 1990, que institui o Estatuto da Criança e do adolescente,
observada a produção e distribuição de material didático adequado
4.1.3 Do Ensino Médio
Art. 35 O Ensino Médio, etapa final da educação básica, com duração mínima
de três anos, terá como finalidades:
I. A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no
ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II. A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para
continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas
condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III. O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a
formação ética e desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
IV. A compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos
produtivos, relacionando a teoria prática, no ensino de cada disciplina.
4.2 Aspectos Sociais
- Propiciar a aprendizagem do conhecimento científico e cultural,
preparando o aluno para atuar no meio social em que vive, compreendendo-o e
transformando-o.
- Elevar o nível de compreensão da realidade do educando, ultrapassando
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a percepção do senso comum em direção a formulação mais elaborada e
organizada do conhecimento.
- Garantir, ao aluno, o acesso e permanência, com, sucesso, na instituição
escolar, respeitando-o como cidadão capaz e competente.
- Estabelecer uma unidade de ação promovendo o equilíbrio entre os
docentes e equipe técnica- pedagógica.
- Garantir um ambiente propício para a aprendizagem em que os alunos se
sintam seguros para dizer o que sentem, pensam, querem, num permanente
exercício de democracia.
- Desenvolver no educando a capacidade de iniciativa, autonomia de
raciocínio, responsabilidade moral e exercício da cidadania.
- Garantir na escola espaço de democratização e inclusão social.
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5 - NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADO
5.1 Ensino Fundamental – Do 6º ao 9º ano.
Autorização de Funcionamento: RES 73/1987 – DOE 2454 de 29/01/87
Reconhecimento do Curso: RES 3494/1990 – DOE 07/12/90
Renovação de Reconhecimento do Curso: RES 547/2008 DOE 08/04/2008
5.2 Ensino Médio
Educação Geral – de forma gradativa a partir de 1998 – Parecer nº 068/98
Autorização de Funcionamento – RES. Nº 182/98
Reconhecimento do Curso: RES. 1469/2004 – DOE 09/06/2004
Renovação de Reconhecimento do Curso: RES 4819/2008 – DOE 05/01/2009
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6- DIAGNÓSTICO
6.1 A Escola Hoje
No Brasil, a educação pede mudanças urgentes no que diz respeito ao
processo ensino-aprendizagem de qualidade e que possa ser de acesso para todos,
sem distinções, pois, a escola não é para ser apenas um espaço de reprodução das
relações sociais e dos valores dominantes, mas também um espaço de confronto,
resistência e transformação em que são possíveis a realização de projetos
pedagógicos e disciplinares.
O país está entre as maiores economias mundiais, entretanto os níveis de
analfabetismo são altos, apresentando um atraso educacional, situação que precisa
ser revertida. A Constituição e a LDB norteiam o rumo pedagógico da escola,
influenciando no seu cotidiano, que envolvem os professores, a APMF, a direção, os
funcionários, as instâncias colegiadas. Bem como, a organização curricular, as
metodologias utilizadas, as estratégias de avaliação e a fundamentação teórica que
norteiam o projeto pedagógico.
No entanto, o país pode ser uma grande economia e não desenvolvido
socialmente, sendo que a população não desfruta dos direitos que deveriam ser
assegurados pelo Estado, como saúde, moradia, transporte, segurança e é claro,
educação. E, um dos principais fatores atenuantes dessa situação é a falta de
investimento nesses direitos de caráter fundamental.
Por sua vez o Paraná, adotou uma proposta de municipalização do ensino
de Educação Infantil e ensino Fundamental de 1º ao 5º ano, nuclearizando as
escolas e descaracterizando as comunidades rurais, estimulando com isso a
migração da população do campo para a cidade. Por um longo período priorizou
pela centralidade de currículo utilizando-se de Parâmetros Curriculares, esta não
atendeu as especificidades do Estado.
As políticas educacionais até então adotadas, também pelos municípios,
induziram os Sistemas Educacionais à municipalização e à nuclearização do ensino,
este último fator está sendo revisto, com a intenção de reverter tal situação.
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Essa realidade se reflete no cotidiano da escola, mesmo depois das
reformas educacionais nos diferentes níveis de ensino, especialmente na educação
básica. A reforma compreendeu não apenas as Diretrizes e Parâmetros Curriculares
Nacionais, mas também mudanças na forma de gestão, na formação de
professores, no estabelecimento de sistemas de avaliação, centralizada nos
resultados de programas de educação à distância e a distribuição de livros didáticos
para o ensino fundamental e agora também ao ensino médio, bem como, mudanças
na forma de ensino.
Além de todas as mudanças no Estado do Paraná construiu as Diretrizes
Curriculares da Educação Básica, que norteiam o Ensino nas Escolas Públicas do
Paraná. O ensino fundamental de 09 anos foi implantado simultaneamente no ano
de 2012.
6.2 Nosso Contexto
O Colégio Estadual Vereador Francisco Galdino de Lima considera a
realidade sócio econômica da comunidade onde está inserido, a Vila Industrial. Este
bairro teve início em meados de l958 com as Laminadoras Bernek e Toledo, que se
instalaram na Vila, aglomerando moradores, pois fornecia, na época, mão-de-obra
para os trabalhadores, tendo se constituído motivo de “grande” expansão e
progresso, já que a Madeireira do Paraná estava no auge da industrialização e
fornecia importante matéria-prima para o comércio interno e externo.
A comunidade da Vila Industrial é formada por vários núcleos habitacionais,
a maioria deles conta com uma infraestrutura necessária para um bairro confortável,
alguns núcleos mais avançados e outros menos conforme o tempo de existência dos
mesmos e do nível sócio econômico das famílias.
6.3 Levantamento da Realidade Socioeconômico da Comunidade Escolar
De acordo com pesquisas realizadas junto às famílias de nossa comunidade
estudantil, verifica-se que aproximadamente 75% delas residem na Vila Industrial,
sendo que as demais famílias são residentes em bairros que circundam a Vila
Industrial, tais como: Jardim Planalto, Jardim Paraná, Jardim Esplanada, Jardim
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Panambi e Jardim Coopagro, com raros casos de alunos que moram em bairros
mais afastados da escola, como: Centro, Jardim Gisele e Jardim Pasquali.
Quanto aos pais e/ou responsáveis pelos alunos, em grande parte, operários
e assalariados, onde 53% aproximadamente portam renda entre um e três salários
mínimos, outros 24% recebem de três a cinco salários mínimos mensais, uma
pequena parcela de 17% recebe até um salário mínimo. E apenas 5%
aproximadamente declaram receber mais de 5 salários mínimos mensais.
Em relação à escolaridade dos pais e/ou responsáveis os números variam
muito, sendo que os dados mais expressivos giram em torno de 33% que concluíram
o Ensino Médio e 23% que ainda não concluíram o Ensino Fundamental, constando
ainda, alguns casos com graduação concluída, porém outros de analfabetismo.
Outro enfoque da pesquisa é em relação à religião, onde a grande maioria, ou
seja, aproximadamente 73% das famílias se declaram ser da religião católica e 27%
evangélicos.
Nos anos de 2011 e 2012 o índice de reprovação e evasão ficou assim
distribuído:
SÉRIES 2011 ANO 2012
Ens. Fund REPROVAÇÃO EVASÃO Ens.
Fund.
REPROVAÇÃO EVASÃO
5ª ----- ------- 6º 7,69% 2,56%
6ª 7,95% 0,00% 7º 21,05% 0,00%
7ª 17,5% 0,00% 8º 22,22% 2,02%
8ª 17,94% 0,00% 9º 17,28% 9,87%
Ens. Médio REPROVAÇÃO EVASÃO Ens.
Médio
REPROVAÇÃO EVASÃO
1ª 31,57% 0,00% 1ª 41,66% 16,66%
2ª 22,22% 0,00% 2ª 15,38% 0,00%
3ª 25% 0,00% 3ª 5,26% 0,00%
Diante dos dados apurados, reuniram-se professores, pais e equipe
pedagógica para analisar a causa desses índices. Observou-se que além da
dificuldade de aprendizagem acumulada no decorrer da escolarização, percebe-se
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que a falta de interesse e comprometimento dos estudantes com a aprendizagem
escolar é significativa. Outro agravante que influencia diretamente na elevação
desses índices é a falta de acompanhamento dos pais e/ ou responsáveis, quanto à
falta de estímulos, acompanhamento de tarefas, organização de horários de
estudos, pontualidade e assiduidade do estudante.
Percebe-se ainda, que no período noturno, é expressivo o índice de evasão,
tanto no Ensino Fundamental quanto no Médio.
Por fim, o recebimento de estudantes durante o ano letivo, através de
transferências de outras escolas, muitas vezes com grandes defasagens de
aprendizagem.
6.4 Alunos matriculados
Alunos matriculados no ano de 2011: 302
Alunos matriculados no ano de 2012: 333. Alunos matriculados no ano de 2013: 373
Série Turno Nº de alunos Turma Série Turno Nº de alunos Turma
6º Matutino 44 2
6º Matutino 59 2
8º Matutino 27 1 7º Matutino 44 2
9º Matutino 37 2 9º Matutino 48 2
6º Vespertino 34 2 6º Vespertino 56 2
7º Vespertino 19 1 7º Vespertino 26 1
8º Vespertino 54 2 8º Vespertino 33 1
9º Vespertino 18 1 9º Vespertino 24 1
8º Noturno 18 1 9º Noturno 21 1
9º Noturno 26 1 1ª Noturno 28 1
1ª Noturno 24 1 2ª Noturno 18 1
2ª Noturno 13 1 3ª Noturno 16 1
3ª Noturno 19 1
6.5 Horário de Atendimento ‘
Período Início Término
Matutino 7:30 min 11:50 min
Vespertino 13:15 min 17:35 min
Noturno 19:00 h 23: 10 h
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6.6 Organização do Espaço Físico O Colégio Estadual Vereador Francisco Galdino de Lima conta com :
7 salas de aula;
1 sala Biblioteca;
1 laboratório de Ciências, Física, Química e Biologia;
1. Laboratório de Informática
1 sala para os professores e funcionários;
1 sala para a Coordenação; 1 para direção e 1 para Secretaria;
1 cozinha compartilhada com a escola municipal;
1 quadra de esportes coberta poliesportiva, compartilhada com a
escola municipal e um amplo pátio;
2 banheiros compartilhados com a escola municipal.
1 Salão Multifuncional.
O prédio é do Governo do Estado do Paraná e compartilha o espaço com a
Escola Municipal Egon Werner Bercht.
6.7 Quadro de Pessoal: professores, funcionários, direção, equipe técnico-
pedagógica
Função Nº de
Direção / Direção auxiliar 02
Professores efetivos 26
Professores PSS 4
Pedagogos 2
Agente Educacional II 5
Agente Educacional I 6
20
6.8 Organograma
CONSELHO
ESCOLAR
DIREÇÃO
EQUIPE
PEDAGÓGICA
DISCENTES
DOCENTES
EQUIPE
ADMINISTRATIVA
INSTÂNCIAS
COLEGIADAS
AGENTES
EDUCACIONAIS I
AGENTES
EDUCACIONAIS II
GRÊMIO
ESTUDANTIL
APMF
21
7 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E METODOLÓGICA
Pensando numa Escola democrática e de qualidade, é necessário uma boa
organização e planejamento sistemático do trabalho pedagógico.
Tendo como base os princípios da igualdade, da inclusão, do acesso e
permanência, gratuidade do ensino, gestão democrática, vínculo com as práticas
sociais e saber sistematizado, compete à escola possibilitar aos alunos a
apropriação dos conteúdos de ensino, podendo re-elaborar novos conhecimentos,
processando uma crítica não abstrata, mas embasada na compreensão científica.
Os conhecimentos (a ciência, a técnica, a arte), se traduzem nos instrumentos
que possibilitam aos seres humanos não se submeterem passivamente às leis da
natureza, mas interferirem nelas, dominando os seus princípios e transformando-os
a fim de colocá-los a serviço da sobrevivência e da melhoria das condições de vida.
Na sociedade complexa a relação homem-natureza deixou de ser direta e
imediata. Essa relação se dá por múltiplas mediações constituídas pelas diversas
instâncias sociais, que a seu modo reinterpretam, transformam, valorizam e utilizam
as leis naturais conforme os interesses sociais dos grupos que têm acesso aos
conhecimentos. Isto é, os conhecimentos são produzidos e reinterpretados no
movimento histórico.
Libâneo (1984), afirma aos educadores compromissados com a visão de
uma pedagogia crítico-social dos conteúdos que, “deve-se analisar, explicitar e
propor ações para uma prática escolar que efetive a educação que queremos”.
O encaminhamento destas questões tem partido dos seguintes
pressupostos:
1- A escola deve transmitir a todos os estudantes os saberes que são
investidos na vida cotidiana – não só os saberes fundamentais (leitura, escrita e
bases matemáticas), mas também os saberes tecnológicos, econômicos e jurídicos
(fundamentos do mundo social adulto). Esse ensino deve ser diretamente articulado
com a experiência social do estudante.
22
2- A escola deve oferecer a todos os alunos uma formação científica e
tecnológica, ligada à luta contra as desigualdades sociais.
3- A escola deve utilizar o saber como necessário para melhor compreensão
dos problemas sociais.
4- A escola deve conceber a cultura humana como formação da
personalidade social.
A organização do trabalho escolar é, por sua vez, mediação entre o trabalho
docente e a prática social global. Afirmar esse caráter de mediação da organização
escolar significa afirmar que ela não se justifica por si mesma, mas tem sua razão de
ser nos efeitos que prolongam para além dela e que persistem mesmo após sua
cessação. Conforme Saviani (1986), (...) o critério para se aferir o grau de
democratização atingido no interior da escola deve ser buscado, pois, na prática
social.
O núcleo de democratização da educação é, pois, a democratização do
saber. As relações democráticas na escola, a participação nas decisões, o
envolvimento da equipe de professores no trabalho docente, segundo Libâneo
(1985), é ensinar de modo que os alunos aprendam.
Portanto, opor a democratização do saber à democratização das relações
internas como excludentes é um falso problema. Trata-se de reafirmar que o núcleo
de trabalho docente é o ensino aprendizagem, enquanto mediação entre os
indivíduos que compõem uma sociedade e os modelos sociais vigentes nela, o que
se faz pelo ensino crítico dos conteúdos.
Para tanto, é primordial uma proposta curricular, a base disciplinar, ou seja,
a ênfase é nos conteúdos científicos, nos saberes escolares das disciplinas que
compõem a grade curricular.
É importante ressaltar, para que o acima descrito se concretize, que tanto
gestor como educador estejam preparados frente aos desafios que surgem no
contexto educativo, para compreender a sua prática como via de acesso à
construção do saber sistematizado. Para tanto, a atuação deste, deve estar pautada
nos princípios de investigação, mediação e intervenção para que possa contribuir
significativamente no processo evolutivo da criança, adolescente e/ou adulto.
Conforme Selma Garrido, as relações democráticas na escola favorecem a
consecução deste núcleo. A participação dos professores na organização da escola,
23
nos conteúdos a serem ensinados, nas suas formas de administração será tão mais
afetivamente democrática na medida em que eles dominarem os conteúdos e as
metodologias dos seus campos específicos, bem como o significado social dos
mesmos pois só quem domina as suas especificidades numa perspectiva de
totalidade ( significado social da prática de cada um) é capaz de exercer a
autonomia na reorganização da escola que melhor propicia a sua finalidade:
democratização da sociedade pela democratização de saber.
Nossa escola tem o objetivo de instrumentalizar os educandos para que
estes possam “enfrentar” efetivamente o modelo atualmente instituído de exclusão
social, sendo agentes de seu próprio processo emancipador.
Neste sentido, busca-se combater as posturas excludentes, proporcionando
oportunidades e buscando de modo especial o desenvolvimento daqueles que já
socialmente encontram-se em situação menos favorecida, não de maneira “piedosa”
e sim de instrumentalizá-los para que possam compreender e transformar a
sociedade em que participam.
Saviani alerta para o fato de que há uma desigualdade no ponto de partida,
mas a igualdade no ponto de chegada deve ser garantida pela mediação da escola.
O autor destaca: “Portanto, se é possível considerar o processo educativo em seu
conjunto sob a condição de se distinguir a democracia como possibilidade no ponto
de partida e democracia como realidade no ponto de chegada.” (1982, p.63).
Igualdade de oportunidades requer, portanto, mais que a expansão
quantitativa de ofertas; requer ampliação do atendimento com simultânea
manutenção de qualidade. Isto seria uma qualidade para todos, e não apenas
privilégio de minorias econômicas e sociais.
A qualidade que se busca implica duas dimensões indissociáveis: a formal
ou técnica e a política. Uma não está subordinada à outra; cada uma tem
perspectivas próprias.
A primeira enfatiza os instrumentos e os métodos, a técnica. A qualidade
formal não está afeita, necessariamente, a conteúdos determinados. Deste modo,
Demo afirma que a qualidade formal: “(...) significa a habilidade de manejar meios,
instrumentos, formas, técnicas, procedimentos diante dos desafios do
desenvolvimento”. (1994,p. 14)
24
A qualidade política é condição imprescindível da participação. Está voltada
para os fins, valores e conteúdos. Quer dizer “a competência humana do sujeito em
termos de se fazer e de fazer história, diante dos fins históricos da sociedade
humana”. (Demo 1994, p.14)
Nesta perspectiva, o autor chama atenção para o fato de que a qualidade
centra-se no desafio de manejar os instrumentos adequados para fazer a história
humana. A qualidade formal está relacionada com a qualidade política e esta
depende da competência dos meios.
A escola de qualidade tem como obrigação, evitar, de todas as maneiras
possíveis, a repetência e a evasão.
Qualidade para todos, portanto, vai além da meta quantitativa de acesso
global, no sentido de que as crianças, em idade escolar, entrem na escola. É preciso
garantir a permanência dos que nela ingressarem. Em síntese, a qualidade “imp lica
consciência crítica e capacidade de ação, saber e mudar”. (Demo 1994, p.19)
É importante também considerar a situação de trabalho dos professores
sempre com o compromisso de repensar a educação.
Deve haver mais valorização do magistério. A melhoria salarial, os estatutos
do magistério, os requisitos para preenchimentos dos quadros de carreira, a
exigência de concurso, devem ser pensados e definidos como melhoria das
condições de trabalho não em si, mas como pré-condição que irá possibilitar cada
vez mais as condições para a efetiva democratização do ensino.
7.1 Pressupostos Teóricos e Filosóficos da Educação
O Projeto Pedagógico, ao mesmo tempo em que exige dos educadores,
funcionários, alunos e pais a definição clara do tipo de escola, de educação de
conhecimento que desejam, requer ainda uma definição de fins. A seguir, passa-se
os conceitos, assim como a Filosofia da Escola, o tipo de sociedade e visão de
mundo que pretendemos propiciar ao estudante do século XXI.
7.2 Princípios Filosóficos
O Colégio Estadual Vereador Francisco Galdino de Lima, como instituição
pública conhecedora das características da comunidade em que está inserido tem
25
como meta possibilitar o acesso à prática pedagógica que leva em conta
dimensões científicas, filosófica e artística do conhecimento, que o leve a
compreender e modificar as complexas relações da sociedade em que está inserido.
Para que a comunidade escolar efetive sua práxis é necessário um contínuo
processo ação – reflexão – ação, de modo que possam ser diagnosticados possíveis
desvios, retornando-se assim à situação anteriormente prevista. Para que isso
ocorra de forma efetiva é necessário o comprometimento coletivo com o trabalho a
ser realizado.
Sintetizando, a educação proporcionada deve ser comprometida com a
realidade social, com conteúdos que garantam uma aprendizagem significativa e de
qualidade.
7.3 Escola/Educação e Conhecimento
Uma escola não existe isoladamente, faz parte de um sistema público que
tem a responsabilidade de lhe dar sustentação para que possa cumprir sua função.
Se a escola deseja formar uma sociedade democrática, deve adotar práticas
democráticas e estas exigem ação participativa, pois a democracia vai além da livre
expressão e associação, é um modo de agir onde o coletivo é o objetivo maior.
Neste sentido, somente a participação de todos no processo educativo pode
constituir a educação como instrumento de transformação. Assim, trabalhamos para
que haja maior participação da comunidade escolar na formação da cidadania.
Entender o papel da escola significa interpretar o movimento de avanço de
um determinado momento histórico, de modo que, para responder às questões
quanto aos conteúdos essenciais à escola atual, é preciso analisar o nascimento e a
consolidação da sociedade capitalista, na qual estamos inseridos, bem como as
implicações deste movimento na produção e transmissão de conhecimentos.
Para tanto, faz-se necessário:
Proporcionar espaços para que o estudante exercite sua cidadania
através de projetos e atividades escolares;
O currículo seja apresentado ao estudante, discutido e implementado
levando em conta suas sugestões.
Metodologias que oportunizem a todos o aprender com qualidade.
Que o processo de avaliação seja claro para o professor e estudantes.
26
7.4 Concepção de mundo
Ao longo da história, a Humanidade tem vivido transformações no campo
do conhecimento e do pensamento. Tais transformações e/ou mudanças de
paradigmas estão presentes em todas as áreas: científicas, tecnológicas,
econômicas, sociais, políticas, as quais acarretam mudanças nos valores éticos e
morais.
Para enfrentar este mundo tecnológico, científico, globalizado, competitivo,
extremamente ágil e flexível é necessário que a escola reavalie constantemente o
seu fazer de modo a instrumentalizar o indivíduo para atuar na sociedade.
7.5 Concepção de sociedade
As diferenças que permeiam a sociedade atual exigem a construção de um
espaço igualitário de justiça e bem-estar comum.
É esse objetivo que deve nortear a comunidade escolar: minimizar tais
diferenças possibilitando o conhecimento intelectual/científico, que permite a
ascensão a seus membros.
7.6 Concepção de infância/adolescência e a lei de nove anos.
Toda criança ou adolescente deve ser vista como um ser concreto,
contextualizando histórico, cultural e socialmente: um sujeito biossócio-cultural.
Devem ser entendidas dentro do seu estágio de vida. Assim a escola deve realizar
um trabalho consciente, intencional e de qualidade para que se desenvolva em
todas as suas especificidades.
Para KRAMER (1995, p. 88) o conceito se diferencia conforme a posição da
criança e de sua família na estrutura socioeconômica em que se inserem. Portanto,
não há uma concepção infantil homogênea, uma vez que as crianças e suas famílias
estão submetidas a processos desiguais de socialização e de condições objetivas de
vida. Nesse sentido, cabe à escola, reconhecer estes sujeitos como capazes de
aprender os diferentes conhecimentos acumulados pela humanidade e
27
sistematizados como conteúdos pela escola, respeitando a singularidade da
infância.
A concepção de infância e de desenvolvimento infantil como construção
histórica foi uma das grandes contribuições dos estudos de Vygostsky (2007, p. 79)
que, ao analisar o desenvolvimento humano privilegia a interação social na formação
da inteligência e das características essencialmente humanas. Em outras palavras,
nos tornamos humanos a partir da interação com outros seres humanos. É, portanto
“a partir de sua inserção num dado contexto cultural, de sua interação com membros
de seu grupo e de sua participação em práticas sociais historicamente construídas,
que a criança incorpora ativamente as formas de comportamento já consolidadas na
experiência humana” (REGO, 1995, p. 55). Os estudos de Vygostsky (2007, p. 79)
indicam que é importante analisar criticamente o contexto social, a fim de
compreender com que criança se está trabalhando, quais suas necessidades e
como possibilitar que todas as crianças se apropriem dos conteúdos organizados no
currículo escolar. Isso significa, por exemplo, que, se vivemos numa sociedade
letrada, espera-se que todas as pessoas, na idade socialmente reconhecida como
adequada, tenham asseguradas as condições para se apropriar deste
conhecimento.
Para Aguiar; Bock; Ozella (2002, p.43), adolescência, portanto, deve ser
pensada como uma categoria que se constrói, se exercita e se reconstrói dentro de
uma história e tempo específicos. É vínculo entre o desenvolvimento do homem e a
sociedade.
Strenzel (2000, p.15), destaca que a educação infantil, em meados da década
de 1990, passa a integrar-se à educação básica por meio da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (LDBEN nº. 9.394/96), assumindo um caráter
educativo específico de complementaridade da educação recebida pela criança na
família e na comunidade. E dessa lei maior decorreram as demais leis que, com o
mesmo espírito, buscaram pela proteção, pelos cuidados e pela educação da
criança brasileira, tais como, o Estatuto da Criança e do Adolescente, bem como os
Conselhos Municipais e Estaduais dos Direitos da Criança.
A mais recente política pública para a infância escolar é a ampliação do
Ensino Fundamental para nove anos, com a implantação da lei (nº 11.274/2006),
que torna obrigatório o ingresso de crianças de seis anos no ensino fundamental.
28
Essas mudanças sinalizam uma readequação na estrutura física das escolas,
na organização e planejamento da prática pedagógica, na formação dos professores
e até mesmo na nomenclatura das séries para anos.
Esperamos que seja possível oferecer plenas condições de acesso ao
conhecimento, uma educação de qualidade e que possa garantir todos os direitos,
conforme assegura a Constituição.
7.7 Concepção de alfabetização e letramento
Para compreender o processo evolutivo da linguagem e da escrita é
importante entender como o homem, desde os tempos primitivos, foram sendo
construídas formas de representação dos pensamentos, até chegar à escrita
alfabética.
A leitura e a escrita são habilidades que podem ser aperfeiçoadas ao longo de
toda a vida. Desta forma, é difícil estabelecer um marco preciso que delimite o que
caracteriza o estar ou não alfabetizado.
É importante salientar que a escola deve capacitar seus alunos para além do
processo de alfabetização, capacitando-os para sua transformação em seres
sociais, conscientes de seus direitos e deveres, sendo capazes de viverem em
liberdade, dentro de um ambiente que fortaleça a cidadania, a responsabilidade, a
justiça social, a igualdade de oportunidades, colaborando com a construção de um
projeto de educação para a vida. Ao se preocupar com a educação para a vida, a
escola passa a ser um instrumento de libertação das pessoas e de sua inserção
ativa no processo de desenvolvimento do país, através da participação social e do
exercício da cidadania.
Para aprender segundo FARIA & MELLO(2005, p.33), a criança precisa ser
ativa no processo, precisa ser sujeito e não um elemento passivo no processo de
ensino, desta forma para as autoras:
" [...] a informação vai ser apropriada apenas se a criança puder interpretá-la e expressá-la na forma de uma linguagem que pode ser a fala, um texto escrito, um desenho, uma maquete, uma escultura, um jogo de faz-de-conta, uma dança - que torna objetiva essa sua compreensão.”
O ser humano, segundo GOMES (2011, p.13), possui uma habilidade que o
difere dos demais seres vivos, que é a capacidade da linguagem, sendo capaz de
"entrar na mente" de outros seres humanos, através do "poder da palavra". Para ele,
29
"a fala que adquirimos quando criança é o motor real da comunicação verbal",
enquanto a escrita, é um "acessório".
Isso implica que a criança não se apropria da escrita apenas porque o
educador deseja ensiná-la. Para FARIA & MELLO (2005, p. 33):
Como afirma Vygotsky, da mesma forma que a linguagem oral é apropriada pela criança naturalmente, a partir da necessidade nela criada no processo de sua vivência social numa sociedade que fala, a escrita precisa fazer-se uma necessidade natural da criança numa sociedade que lê e escreve.
Segundo VALLE (2011, p.81) é preciso usar a linguagem como forma de
cidadania, pois, este é um direito da criança, um dever da escola e uma
responsabilidade do professor, desta forma segundo a autora:"É preciso
urgentemente que a escola tome consciência de que de nada adianta as crianças
saberem ler os textos escolares. É preciso que saibam usar a linguagem como
instrumento para viver melhor e para terem acesso à cultura de seu povo".
Segundo VALLE (2011,p.79) o que se almeja na escola é permitir que a
criança use a linguagem como instrumento que permita viver melhor, tendo acesso à
cultura de seu povo, por isso a autora afirma que: "Queremos crianças leitoras e
produtoras de texto, em um nível que esteja de acordo com sua idade, seus
conhecimentos, suas práticas, mas, ainda assim, produtoras de texto".
A leitura e a escrita são habilidades que podem ser aperfeiçoadas ao longo de
toda a vida. Desta forma, é difícil estabelecer um marco preciso que delimite o que
caracteriza o estar alfabetizado ou o contrário.
Segundo VALLE (2011, p. 81) é preciso usar a linguagem como forma de
cidadania, pois este é um direito da criança, um dever da escola e uma
responsabilidade do professor, desta forma:
"É preciso urgentemente que a escola tome consciência de que de nada
adianta as crianças saberem ler os textos escolares. É preciso que saibam usar a
linguagem como instrumento para viver melhor e para terem acesso à cultura de
seu povo".
O trabalho pedagógico nesta perspectiva inclui o repensar a aprendizagem e
o ensino da língua escrita através da alfabetização e letramento. O primeiro
pressupõe a aquisição do sistema de escrita alfabético e ortográfico, e as
convenções para seu uso, o segundo diz respeito ao uso social desse
conhecimento. Ou seja, não basta saber ler e escrever apenas como um processo
de codificação e decodificação, é necessário apropriar-se das habilidades que
30
possibilitam ler e escrever de forma adequada e eficiente, nas diversas situações em
que é preciso ou que se quer ler ou escrever de forma adequada, nas situações em
que é necessário comunicar com interlocutores diferentes, com textos e gêneros
diversos.
Neste sentido, não é possível estabelecer condições, momentos, tempo, para
um processo começar e outro terminar, pois a aquisição da linguagem oral e escrita
é uma prática social.
7.8 Proposta de articulação entre o Ensino Fundamental Anos Iniciais e Anos Finais e entre esta Etapa e o Ensino Médio
Em 2005 foi promulgada a primeira lei específica do Ensino Fundamental de
nove anos, a lei 11.114/05, que altera o artigo 6º da LDB, tornando obrigatória a
matrícula da criança aos seis anos de idade no Ensino Fundamental. Enquanto esta
lei modifica a idade de ingresso neste nível de ensino, a lei 11.274/061 trata da
duração do Ensino Fundamental, ampliando-o para nove anos, com matrícula
obrigatória aos seis.
Mais que uma determinação legal, o Ensino Fundamental de nove anos configura-se
como a efetivação de um direito, especialmente às crianças que não tiveram acesso
anterior às instituições educacionais. Considerando que o cumprimento da
determinação legal, isoladamente, não garante a aprendizagem das crianças, é
fundamental um trabalho de qualidade no interior da escola, que propicie a aquisição
do conhecimento, respeitando a especificidade da infância nos aspectos físico,
psicológico, intelectual, social e cognitivo.
No documento Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a
inclusão da criança de seis anos de idade, elaborado pelo MEC, afirma-se que
o ingresso dessas crianças no ensino fundamental não pode constituir-se numa medida meramente administrativa. É preciso atenção ao processo de desenvolvimento e aprendizagem delas, o que implica conhecimento e respeito às suas características etárias, sociais, psicológicas e cognitivas.(MEC/SEB, 2007,p. 6)
Diante do que trata a legislação, temos como proposta de articulação entre os
anos Iniciais e Anos Finais do Ensino Fundamental e entre esta etapa e o Ensino
Médio, um olhar diferente para a organização dos conteúdos considerando o
respeito à faixa etária dos alunos e os níveis de aprendizagem. Então, faz se
31
necessário que ao organizar o Plano de Trabalho Docente o professor faça uma
opção metodológica que melhor realize as intenções de aprendizagem e um
processo de avaliação que respeite o nível de aprendizagem do aluno. Para que isso
se concretize, é preocupação da Direção,equipe pedagógica e professores, para que
haja articulação entre os diferentes níveis de ensino, através de reflexões sobre a
infância, a adolescência, a alfabetização, letramento, Conselho de Classe,
envolvimento dos pais, com toda a equipe da escola.
Nesse sentido, a participação e envolvimento do professor são fundamentais.
O professor é o articulador deste processo, para tanto ele deve estar aberto a
mudanças e preparar-se para trabalhar com as especificidades e diversidades de
cada aluno.
As iniciativas já tomadas para essa articulação entre os anos iniciais e finais
do ensino fundamental entre as escolas compartilhadas, acontecem através de
diálogo entre a equipe pedagógica, planejamento e organização quanto ao uso do
mesmo espaço para reunião com pais e comunidade, atividades esportivas e
recreativas, recreio, eventos culturais e esportivos e Educação Física.
Quanto a articulação entre os anos finais do ensino fundamental e o Ensino
Médio, esta ocorre mais em nível de Metodologias diferenciadas tendo em vista que
normalmente os alunos provém da mema escola do ensino fundamental.
Esse processo de Ensino de Nove anos é recente. Deixa-nos muitas dúvidas,
questionamentos e que essa responsabilidade deve ser dividida com a SEED e
Núcleo Regional de Educação através de capacitação à professores e funcionários e
apoio pedagógico.
7.9 Concepção de cidadão
As transformações ocasionadas pela revolução tecnológica gera constante
instabilidade, pois produz uma infinidade de informações que deixa o indivíduo
perplexo e desatualizado.
Somente através de uma relação dinâmica consigo mesmo e com o meio
em que vive é que estará em equilíbrio para produzir, participar e crescer na e com a
sociedade.
32
Essa é a tarefa da comunidade escolar, pois de acordo com Morin (2001),
somente assim será possível “formar um cidadão menos acuado e mais indignado,
um cidadão que sabe mediar conflitos propondo situações criativas em favor da
solidariedade humana e do equilíbrio ambiental”.
7.10 Concepção de aluno
A escola hoje deve instrumentalizar o indivíduo para que o mesmo reflita,
questione, exerça seus deveres e cobre seus direitos; que tenha condições para
acompanhar o desenvolvimento a sua volta e formação para o trabalho e vida social.
7.11 Desafios Educacionais Contemporâneos.
Levando em conta o cidadão que a escola pretende formar, sujeito de sua
história, o maior desafio é desenvolver no educando a consciência e o sentimento de
pertencimento à sociedade na qual está inserido, de modo que possa compreender
a correlação entre os fenômenos sociais, culturais, históricos e científicos, sendo
capaz de interagir de forma crítica e responsável.
Os desafios que se opõem atualmente atualmente a esse objetivo - …- devem
ser trabalhados de forma coletiva pela comunidade escolar, estando incluídos no
Plano de trabalho docente de todas as disciplinas de forma contextualizada.
7.11.1 Educação Ambiental
A massificação do processo de produção econômica a partir do advento da
Revolução Industrial promoveu profundas transformações ambientais no planeta
terra.
Segundo estudos procedidos por cientistas contratados pela Organização das
Nações Unidas (ONU), atualmente cerca de dois terços de todos os ecossistemas
do planeta terra, foram explorados para dar suporte às atividades produtivas da
humanidade. A escassez de recursos naturais renováveis e não renováveis, é uma
realidade presente nos nossos sistemas econômicos. Sendo assim, torna-se
necessário rever modelos produtivos privilegiando a racionalidade no uso de
matérias-primas e insumos, e no desenvolvimento de produtos inovadores que
33
possam coibir desperdícios, e criando amplas possibilidades de reutilização de
materiais reciclados.
A educação ambiental constitui um processo de aprendizagem contínua, de
assimilação de novos conceitos e atitudes para a abordagem crítica do problema,
sempre orientada para a busca de alternativas que assegurem o equilíbrio da
biodiversidade.
O desafio maior é, sem dúvida, o conhecimento, com planejamento aliado à
prática, para então possibilitar posicionamentos efetivos em relação às temáticas
que se tem no processo educacional e que devem ser trabalhados neste contexto
com toda a comunidade escolar.
É necessário estimular um processo de reflexão e sensibilização em relação
aos aspectos sociais que envolvem as questões ambientais emergentes, para que
se desenvolva uma maior compreensão crítica por parte da comunidade escolar.
Estas orientações estão subsidiadas em conformidade com a Agenda 21.
7.11.2 Enfrentando a Violência na Escola
Quando falamos de violência escolar, nos referimos a: agressão verbal e
física, roubo, furto, indisciplina, violência moral e psicológica, contra o patrimônio
público, humilhação, desrespeito, discriminação por sexo, etnias, condição social,
opção sexual, padrão de beleza e bullying.
Portanto, a proposta apresentada visa tornar o ambiente escolar humanizado,
democrático e solidário, uma instituição que reconhece a educação como direito de
todos e motivando o interesse pelo conhecimento. Promovendo assim estratégias de
combate à violência, atitudes preconceituosas e discriminatórias na sociedade e no
espaço escolar.
Incluir temas para debate, reflexão sobre a formação interior (moral, espiritual
e ética), dos estudantes, com o propósito de desenvolver o respeito pelos direitos
humanos, transformando assim o poder da força em poder do conhecimento.
A instituição escolar é um espaço importantíssimo de defesa da criança e do
adolescente referente à violência doméstica e ao abuso sexual, fazendo-se, assim,
encaminhamentos aos órgãos competentes.
A Escola além de instruir e educar, tem ainda a função de atuar junto aos
outros órgãos responsáveis para garantir os direitos da criança e do adolescente,
34
colocando-os a salvo de qualquer tipo de violência, correspondendo ao preceito
legislativo inscrito no artigo 227 de 1988, na Constituição Federal, regulamentado
pelo artigo 4º e 5º do Estatuto da Criança e Adolescente – Lei 8069/90 que
normatizou a proteção integral com responsabilidade de “todos”, e aí insere-se a
comunidade escolar.
7.11.3 Educação Fiscal
A Educação Fiscal faz parte de um Programa Nacional (PNEF – Programa
Nacional De Educação Fiscal), representado, no Estado do Paraná, por meio do
Grupo de Educação Fiscal Estadual – GEFE /PR.
A proposta da educação fiscal é estimular o cidadão a refletir sobre a função
socioeconômica dos tributos, possibilitando o conhecimento sobre a administração
pública, incentivar o acompanhamento, pela sociedade, da aplicação dos recursos
públicos e criar condições para uma relação harmoniosa entre o Estado e o cidadão.
Este tema será abordado no contexto de todas as Disciplinas, relacionando –
o aos conteúdos historicamente acumulados.
7.11.4 Educação Tributária
Atualmente, a Educação Tributária ganha espaços importantes na mídia e nos
meios escolares. O estudo do tema tem culminado com a implementação, em alguns
estados brasileiros, de programas de educação tributária nas escolas, e campanhas
educativas junto à sociedade, chamando atenção para o cumprimento das
obrigações tributárias pelos cidadãos contribuintes, cujo objetivo é perceber o
tributo como meio de assegurar o desenvolvimento econômico e social.
A Educação Tributária deve caminhar nesse sentido: informar, para que todos
conheçam; educar, para que todos pratiquem. O Estado deve exercer, além do
papel de fornecedor de condições sociais básicas, o de provedor de informações e
valores, na missão de promover o exercício da cidadania por cada membro da
sociedade.
35
7.11.5 Inclusão Digital
O Paraná digital é hoje referência em questões de tecnologias educacionais.
O programa tem como objetivo levar a tecnologia da internet a todas as escolas
estaduais através da fibra ótica da Copel.
Nessa escola, tal tecnologia vem colaborando com a educação,
desenvolvendo criatividade através de Sites educativos, tornando a aprendizagem
agradável e facilitando a comunicação e a troca de informações entre a comunidade
escolar.
Os professores usam as experiências adquiridas em cursos realizados pela
SEED e NRE, para acessar e compartilhar conteúdos, que contribuem para a
qualidade da educação. – materiais de apoio, fotos, vídeos, pesquisas.
A maior atração para a comunidade escolar é o portal “Dia – a – dia
Educação”, por possibilitar pesquisas de temas diversos a serem estudados nas
aulas e “navegar” por diversos links com conteúdos educacionais.
Outras tecnologias educacionais que permitem ao professor acessar e
compartilhar conteúdos com qualidade técnica e pedagógica – TV Paulo Freire; TV
Multimídia.
7.11.6 Prevenção ao Uso Indevido de Drogas
Um trabalho desafiador, que requer tratamento adequado e cuidadoso,
fundamentado em resultados de pesquisas, desprovido de preconceitos e
discriminações.
Professores e estudantes são instigados a conhecer a legislação específica e
a debater os assuntos presentes em nosso cotidiano, como drogadição, preconceito
e discriminação do usuário de drogas, narcotráfico, violência e influência da mídia.
Estes e outros assuntos são tratados pedagogicamente, tendo como
referencial as relações de poder nos contextos sociais, políticos, econômicos,
étnicorraciais, culturais, históricos, religiosos e éticos.
Neste sentido, a escola desenvolve o Projeto de Prevenção da Gravidez na
Adolescência – DSTs, AIDS e Uso Indevido de Drogas.
36
7.11.7 Brigada de Emergência
O Programa Prontidão Escolar Preventiva – PEP, tem por finalidade a
implantação da Brigada de Emergência e Situações de Risco nas Escolas, bem
como o atendimento de Primeiros Socorros.
O PEP tem caráter preventivo e interdisciplinar, e conta com a participação de
todos os segmentos da escola (funcionários e professores) e busca envolver ainda a
APMF e os membros do Conselho Escolar. É um programa de natureza pedagógica,
que visa subsidiar os profissionais da educação com conhecimento teórico e prático
para o enfrentamento de situações adversas, desenvolvendo para tal, metodologias
de trabalho específica e até mesmo treinamentos/simulações e em seguida
estendendo esse trabalho aos estudantes preparando-os para enfrentar sinistros e
acontecimentos de riscos aos quais estamos cada vez mais vulneráveis, assim
estaremos propiciando o desenvolvimento de formas adequadas de rotinas e
procedimentos corretos para esses enfrentamentos.
Os temas trabalhados serão: desastres climáticos, acidentes causados por
fogo, danos causados por bombas e artefatos explosivos e primeiros socorros. A
instrução n° 02 – DAE/SUDE nos dá a sustentação para a implantação e
desenvolvimento do programa.
7.11.8 Diversidade
Educação de qualidade é a educação cidadã, uma educação que valoriza a
diversidade.
Os temas: Educação das Relações Étnicorraciais, Ensino da História e
Cultura Afrobrasileira; Africana; Indígena; Paraná Alfabetizado; Relações de gênero;
Diversidade de Orientação Sexual e Educação do Campo, bem como a decisão de
seu tratamento conjunto, parte do entendimento de que os fenômenos se
relacionam de maneira complexa, e que é necessário uma melhor formação dos
profissionais de educação, para lidar com esta complexidade e com novas formas de
confronto.
Os temas vêm contribuindo de forma efetiva para a superação de práticas
preconceituosas, seguidas de racismo e de discriminação no espaço escolar.
A escola é um espaço privilegiado para a promoção da igualdade e a
eliminação de toda forma de discriminação e racismo, por possibilitar em seu espaço
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físico a convivência de pessoas com diferentes origens étnicorraciais, culturais e
religiosas. Torna-se responsável - juntamente com estudantes, familiares,
comunidade, organizações governamentais e não governamentais - por construir
caminhos para a eliminação de preconceitos e de práticas discriminatórias.
A diversidade, devidamente reconhecida, é um recurso social dotado de alta
potencialidade pedagógica e libertadora. A sua valorização é indispensável para o
desenvolvimento e a inclusão de todos os indivíduos.
Espera-se, portanto, que uma prática educativa de enfrentamento das
desigualdades e valorização da diversidade vá além, seja capaz de promover
diálogos, a convivência e o engajamento na promoção da igualdade.
As diferenças devem ser respeitadas e promovidas e não utilizadas como
critérios de exclusão social e política. Portanto, trabalhar essa diversidade na
Escola tem como objetivos políticos, sociais e educacionais, desenvolver uma
melhor compreensão e posicionamento diante dessas transformações, as quais
requerem o reconhecimento e o respeito à diversidade sociocultural do povo
brasileiro e dos povos de todo o mundo (o reconhecimento de que os negros/as,
índios/as, mulheres e homossexuais, dentre outros grupos discriminados, devem ser
respeitados/as em suas identidades, diferenças e especificidades porque tal respeito
é um direito social inalienável).
Torna-se necessário que a Escola observe alguns princípios dos
referenciais para o tratamento pedagógico das temáticas acima citadas:
Reconhecimento das desigualdades étnicorraciais e uma postura
diante do “mito da democracia racial”.
Releitura dos processos históricos, considerando os conflitos e
valorizando suas formas de luta e resistência no processo de escravidão de
negros/as e indígenas.
Inclusão do corte etáriorracial e de gênero, nas leituras, nas análises
da realidade e nas experiências concretas.
Inclusão do corte etário/racial e de gênero, nas releituras e nas
análises dos materiais didáticos e da literatura utilizados na escola.
Estratégias de combate à violência, atitudes preconceituosas e
discriminatórias na sociedade e no espaço escolar.
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Contextualizar em todas as disciplinas a “Educação no Campo”,
fazendo um resgate de valores, da sua importância, como também a valorização do
homem do campo; estudo da tecnologia e modernização agrícola, focando o meio
ambiente e as zonas rural e urbana.
Quanto ao Programa Paraná Alfabetizado, do Governo do Paraná, este
é destinado para os jovens, adultos e/ou idosos, com o objetivo de oportunizar à
população não alfabetizada, o acesso à leitura e à escrita. Portanto, superar o
analfabetismo é um dever da Comunidade Escolar, sendo que encaminharemos
essas pessoas a uma escola pública mais próxima, proporcionando-lhes acesso à
escolarização, ao domínio do código escrito, da leitura, condição essa que pode ser
superada, com o objetivo de proporcionar-lhes o acesso a culturas diferentes da sua,
o conhecimento de seus direitos, aos diversos meios de informação, a autonomia e
a cidadania.
No que se refere à temática racial, destaca-se a Lei 10.639/2003, que veio
para trazer a história e a cultura do continente africano e dos afro-brasileiros na Lei
de Diretrizes e Bases da Educação. Assim, altera-se os artigos 26 e 79 da LDB
9.394/1996. Foi um passo importante a caminho de uma pedagogia e de uma
didática que valorize a diversidade étnicorracial e cultural presente no Brasil.
Segundo Silva (2005), “A finalidade primeira diz respeito ao direito dos
descendentes de africanos, assim como de todos os cidadãos brasileiros, à
valorização de sua identidade étnico-histórico-cultural, de sua identidade de classe,
de gênero, de faixa etária, de orientação sexual.”
Recentemente, a Lei 10.639/2003 sofreu uma alteração com a promulgação
da Lei 11.645/2008, que incluiu a história e a cultura indígena.
Ainda no Art.26 da LDB, no § 6º foi alterada com a promulgação da Lei 11.769
de 18 de agosto de 2008, para dispor sobre a obrigatoriedade do ensino da música
no currículo da educação básica.
A educação musical será utilizada para conhecer, respeitar e preservar as
nossas raízes culturais, como também de outras culturas.
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7.12 Concepção de Avaliação
A concepção de avaliação que fundamenta o nosso trabalho, deve estar
presente durante todo o processo educacional e ser compatível com os objetivos
propostos, para que venha cumprir a função de diagnosticar o nível de apropriação
do conhecimento do estudante nas diferentes formas: cognitiva, afetiva, formativa e
psicomotora.
Portanto, entende-se que a avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao
processo de ensino e aprendizagem preponderando os aspectos qualitativos da
aprendizagem, dando relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à
elaboração pessoal sobre a memorização.
7.13 Gestão Democrática e os instrumentos de ação colegiada.
É importante ressaltar também outras questões de caráter político-
pedagógico, tais como:
7.13.1- A participação efetiva dos pais na escola.
A família se sustenta na necessidade do ser humano de viver em
comunidade, é o marco inicial da formação do indivíduo para viver em sociedade. É
ela que dá as primeiras noções de valores, como respeito, dignidade, limites, amor,
carinho, entre outros, que ajudam na formação da personalidade.
A função da família é muito importante e complexa, os pais devem
acompanhar e saber quando e como precisam interagir na formação de seus filhos.
Devem mostrar e convencer seus filhos da importância e a necessidade dos estudos
e acompanhá-los na escola.
A função da família é gerar e proteger a vida;a função da Escola é propiciar o desenvolvimento dessa vida; e a Função da sociedade é criar condições para que isso ocorra da melhor forma possível, pois ela depende de cada um de seus cidadãos. (Fernando B.Zanluchi.).
John Locke faz uma crítica aos pais, por não corrigirem seus filhos de forma
adequada e na hora devida, haja visto que é na mais tenra idade de que ocorre o
processo de formação de sua personalidade. Os pais devem amar seus filhos e
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educá-los com a razão e não deixar que sua afeição natural tome conta de tudo,
amá-los e não a seus erros.
7.13.2 Atendimento às diferenças: Inclusão educacional
Concepções e Princípios:
Incluir é criar, no sentido das intersecções de afetos, lares, valores,
conceitos, saberes e pessoas.
Escola inclusiva é a escola para todos, na qual todos se beneficiam dos
recursos disponíveis que são utilizados para satisfazer as necessidades
educacionais. É uma proposta que passa da importância social, para a pluralidade e
convivência numa sociedade diversificada.
A inclusão é uma atitude, uma convicção, não é somente uma ação ou
conjunto de ações. É um modo de vida, um modo de viver juntos, fundado na
convicção que cada indivíduo é estimado e pertence a um grupo.( Mil & Vila, 1995).
A inclusão educacional é mais que a presença física ou a acessibilidade
arquitetônica, é muito mais que matricular alunos com deficiência nas salas de aula
do ensino regular, é bem mais que um movimento da educação especial, pois se
impõe como movimento “responsável” que não pode abrir mão de uma rede de
ajuda e apoio aos educadores, alunos e familiares. ( Edler Carvalho, 2004).
Na histórica evolução dos movimentos para universalizar o acesso às
escolas, o paradigma da educação inclusiva vem caracterizar a melhoria da
qualidade das respostas educativas de nossas instituições de ensino-aprendizagem
para portadores de necessidades específicas e todos os segmentos que integram a
escola de modo igualitário.
O processo de inclusão é um movimento que busca revisar os conceitos
sobre educação, desenvolver sistemas de políticas educativas, culturais e práticas
inclusivas.
Segundo Núria Perez de Lara Ferre, a identidade seria “aquilo que o outro
nos dá e que torna parte do mais externo de cada um, ou seja, de sua função social
e a intimidade como aquilo ao qual tendemos a nos inclinar a partir do mais interno
de si mesmo”... ( p. 213)
Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, sinaliza-se
a mudança de concepção para a inclusão social e aponta-se uma ressignificação da
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Educação Especial, ampliando-se desde a Educação Infantil até o Ensino Superior,
visando aos alunos com necessidades educacionais especiais.
Desse modo a Educação Especial se torna modalidade de educação o que
assegura um conjunto de recursos, apoios e serviços educacionais especiais,
organizados para aprimorar os serviços educacionais comuns e garantir e promover
o desenvolvimento das potencialidades dos alunos com necessidades educacionais
especiais, em todos os níveis, etapas e modalidades de educação.
Segundo Carvalho (2001), não há que se perder de vista a necessidade de
um trabalho conjunto e interligado que se concretize interdisciplinarmente na
aprendizagem da criança, de modo a não se caracterizarem dois processos distintos
e desvinculados, ou seja, duas educações: a regular e a especial.
7.13.3 APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários.
Um mundo de transformação quer parceria, todos têm o direito e o dever de
participar. A escola deve incentivar a participação de todos para que assumam suas
responsabilidades, assim os problemas terão mais chances de serem resolvidos.
Cabe à APMF a responsabilidade da administração financeira, melhoria na
estrutura física e educacional, pois sua relação é com a escola e com a
comunidade.
7.13.4 Conselho Escolar
É um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e fiscal com o
objetivo de estabelecer a Proposta Pedagógica para o âmbito da Escola, bem como
critérios relativos à sua ação, nos limites da legislação em vigor e compatíveis com
as diretrizes e política educacional traçadas pela Secretaria de Estado da Educação.
7.13.5 Representantes – líder de turma/classe.
Chamamos de liderança a dedicação, a visão, os valores e a integridade que
inspira aos outros a trabalharem em conjunto para atingirem as metas coletivas.
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A escola necessita de líderes capazes de trabalhar e facilitar a resolução de
problemas em grupos, isto é, trabalhar junto com os professores, colegas, sendo
capazes de ouvir o que os outros têm a dizer, delegar autoridade e dividir poder.
Os líderes são responsáveis pela sobrevivência e pelo sucesso de suas
organizações.
7.13.6 Direção: Características da Gestão Participativa
O(a) diretor(a) deve ser:
- Um líder participativo, isto é, um facilitador e estimulador da participação dos
pais, alunos, professores e demais funcionários;
- Promotor da comunicação aberta, clara;
- Construtor de equipes participativas;
- Criador de clima de confiança e receptividade.
- Proporcionar condições para que todos os setores cumpram suas reais
funções.
7.13.7 Grêmio Estudantil
É um grupo que objetiva articular e favorecer o relacionamento e a
convivência entre os estudantes. Exerce papel importante na formação do aluno,
devendo ter uma dimensão social, cultural e política.
7.13.8 Equipe Pedagógica e Professores
O processo educativo deve estar compromissado com a mudança social,
buscando garantir a formação da identidade dos cidadãos, que responda às novas
exigências da sociedade, requerendo um educador que garanta a inter-relação
personalizada e contínua do educando com o sistema de ensino, propondo
coletivamente as ações de intervenção, acompanhando e avaliando
sistematicamente o trabalho a ser realizado.
Segundo Ferreira (1998), todo educador deve atuar na escola com
competência, para que o ensino e suas práticas se efetivem. Despertar o interesse
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dos alunos é a “alma” do ensino e a aprendizagem deve ser desafiante, mas
possível de ser alcançada.
Em suma, ser um profissional competente, é ser responsável, eficiente e ter
claro a concepção de cidadania.
7.13.9 Avaliação e Conselho de Classe.
De acordo com a Deliberação 07/99 e a Lei 9394/96 no seu Art. 73º a
avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho do aluno
em diferentes situações de aprendizagem, sendo estas de caráter contínuo,
formativo, permanente e cumulativo em forma de nota bimestral.
Esta avaliação deverá ser diversificada (participação, capacidade de debater,
argumentar, ouvir, analisar, criticar, produzir novos conhecimentos, pesquisas
bibliográficas e de campo, interesse, criatividade, avaliação oral, escrita, leitura,
interpretação e análise).
Deverá refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as
características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares
cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
A avaliação não pode ser discutida de forma isolada, mas dentro do processo
pedagógico como um todo, pois está intimamente ligada aos objetivos, à
metodologia, à natureza dos conteúdos e às relações propostas pela escola.
Nessa perspectiva é fundamental que a escola assuma as responsabilidades
com a avaliação, construindo uma educação de qualidade e compromisso com o
desenvolvimento da sociedade, considerando sua realidade e exigindo as
condições necessárias das esferas administrativas superiores.
Faz-se necessário refletir acerca da organização de todo o trabalho da escola,
passando pela avaliação e complementação do Projeto Político Pedagógico. Este,
deve atender às desigualdades sociais e refletir o cotidiano da escola, com a
participação de toda a comunidade escolar, estender aos alunos a igualdade de
condições para acesso e permanência, visando a qualidade do ensino. O professor
na sua prática pedagógica desempenhará suas ações de forma dinâmica e
motivadora, enfatizando a avaliação contínua, buscando conhecer melhor seus
alunos, saber como ocorre a construção do conhecimento, partindo das suas reais
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necessidades, ter consciência que precisa melhorar sua prática pedagógica e estar
sempre pronto a auxiliar o aluno a construir seu conhecimento.
A avaliação não deve ser utilizada como único indicador do desempenho
escolar, mas um instrumento coerente de práticas avaliativas.
A avaliação deve ser contínua para que possa cumprir sua função de auxílio ao processo de ensino e aprendizagem. A avaliação que importa é aquela que é feita no processo, quando o professor acompanha a construção do conhecimento pelo educando, avaliar na hora que precisa ser avaliado, para ajudar o aluno a construir o seu conhecimento verificando os vários estágios de desenvolvimentos dos alunos e não julgando-os apenas num determinado momento. Avaliar o processo e não o produto, ou melhor avaliar o produto no processo.” ( VASCONCELOS, 1993, p. 57).
Propõem-se uma avaliação que atenda as necessidades do aluno e
professor, retomando os conteúdos quando estes não forem atingidos no processo
ensino-aprendizagem.
O Conselho de Classe é o momento e o espaço de uma avaliação
diagnóstica da ação pedagógica- educativa da escola, constituído pelo diretor(a) e
ou diretor (a) auxiliar, pela secretária, pela equipe pedagógica e por todos os
docentes, pelos alunos, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do
processo ensino e aprendizagem.
A forma de comunicação dos resultados e a avaliação institucional da
escola é realizada em cada bimestre, da seguinte forma:
1-A equipe Pedagógica ou direção deverá realizar:
Pré-conselho com os alunos traçando um diagnóstico da turma.
Pré-conselho com os professores em sua hora atividade, para um
levantamento de dados para utilização no conselho de classe.
Diagnóstico com alunos, para analisar a ação docente quanto à metodologia
utilizada, significância dos conteúdos, formas de avaliação e da escola como
um todo.
Realização do Conselho de Classe. O conselho deve refletir a ação
pedagógica educativa e não apenas se ater a notas ou problemas de
determinados alunos.
Após o Conselho de Classe a coordenação pedagógica apresentará aos
alunos o resultado, de forma individual e com assinatura do mesmo.
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Para os pais, se fará a entrega dos boletins e o diagnóstico do aluno realizado
no Conselho de Classe, sendo um momento propício de integração entre a família e
a escola, este processo deve evitar situações constrangedoras.
Quanto aos pais faltosos, deve-se realizar uma nova convocação para se
apresentarem à escola. O não comparecimento da família, acarretará uma
convocação via Conselho Escolar, e em última instância via Conselho Tutelar.
Quanto aos estudantes com bom desempenho, será enviado à família um
comunicado dos resultados e parabenizando-os.
Segundo o Art. 78 do Regimento Escolar: Caberá ao Conselho de Classe o
acompanhamento do processo de avaliação dos alunos, devendo debater e analisar
todos os dados intervenientes na aprendizagem.
A recuperação de estudos é de caráter paralelo. Far-se-á necessário quando
o aluno não atingir nota superior a 60 e ou não tiver aproveitamento suficiente no
decorrer do bimestre.
Os procedimentos para a Recuperação estão detalhados neste documento
no Item 7.3.3 – Recuperação de Estudos: em processo e paralela e também no
Regimento Escolar.
7.13.10 Hora-atividade
A hora-atividade caracteriza-se por um momento em que os docentes possam
reunir-se com os seus pares, trocar experiências e realizar atividades inerentes ao
trabalho pedagógico.
O Colégio busca integrar-se ao “Projeto da Hora-atividade Concentrada”,
proposto pelo Núcleo Regional de Educação, no entanto encontramos algumas
questões que dificultam a implantação do projeto na íntegra.
Como o número de turmas de nossa escola é pequeno e nossos professores
precisam deslocar-se para outras escolas, muitas vezes o horário das aulas tem que
ser organizado não contemplando os dias previstos para hora atividade daquela
disciplina.
No entanto, buscou-se ao máximo a adequação da hora atividade
concentrada visto que adicionalmente constitui-se em uma oportunidade para que os
docentes participem de Programas de Formação Continuada.
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Aliado a isso, os professores e coordenação buscam neste momento, a troca
de ideias referentes ao desempenho dos alunos, a fim de acompanhar o rendimento
dos mesmos de maneira individualizada.
7.13.11 Matriz Curricular e Calendário Escolar
A Matriz Curricular é composta pelas disciplinas da Base Nacional Comum e
Parte Diversificada, conforme a LDB nº- 9394/96. Com carga horária distribuída de
maneira a suprir as 800 horas/aula de acordo com os 200 dias letivos. A opção do
Colégio pelo idioma na disciplina de Língua Estrangeira Moderna foi o ensino do
Inglês, no Ensino Fundamental e o Espanhol no Ensino Médio. Observa-se que a
distribuição da carga horária em algumas disciplinas do Ensino Fundamental no
período noturno difere da matriz curricular do período diurno, tendo em vista o perfil
e a necessidade dos educandos.
O ensino da História do Paraná será inserido nos conteúdos da disciplina de
História, considerando que a Lei nº 1338/01 torna obrigatória uma nova abordagem
dos conteúdos referentes a História do Paraná, nas escolas do Ensino Fundamental
e Médio da Rede Pública do Estado. A abordagem destes conteúdos será feita
concomitante com os conteúdos trabalhados na disciplina de História.
A concepção de História pressupõe o estudo das sociedades a partir dos
sujeitos históricos envolvidos na construção desta sociedade no seu tempo e
espaço. As relações históricas entre os sujeitos se estabelecem num mesmo
contexto histórico, portanto, não se pode estudar História do Paraná isolada da
História do Brasil e do Mundo.
Nesta abordagem devemos resgatar os elementos formadores da cultura do
povo do Paraná. Por isso, contempla-se estes conteúdos no 8º e 9º ano do Ensino
Fundamental e 2º e 3º anos do Ensino Médio.
Nestes parâmetros a disciplina de Geografia desenvolve o estudo do espaço
Paranaense que compreende os aspectos naturais e sociais como relevo,
hidrografia, vegetação, clima, economia, sociedade e cultura. Estes conteúdos são
trabalhos com os demais conteúdos específicos da disciplina em todos os anos do
Ensino Fundamental.
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MATRIZ CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL 6º AO 9º ANO – TURNO: MANHÃ
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MATRIZ CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL 6º AO 9º ANO – TURNO: TARDE
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MATRIZ CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL 6º AO 9º ANO – TURNO: NOITE
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MATRIZ CURRICULAR ENSINO MÉDIO – TURNO: NOITE
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7.13.12 Estágio Não Obrigatório
A Instrução nº 006/2009 – SUED/SEED, Orienta os procedimentos do Estágio
dos estudantes da Educação Profissional Técnica de Nível Médio, do Ensino Médio,
da Educação Especial e dos anos finais do Ensino Fundamental. De acordo com a
Lei Federal nº 11.788/2008, o estágio é o ato educativo escolar supervisionado,
desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades devem estar adequadas às
exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do
educando, de modo a prevalecer sobre o aspecto produtivo.
Poderão ser estagiários os estudantes que frequentam o ensino nas
instituições de Educação Profissional, de Ensino Médio, inclusive na modalidade de
Educação de Jovens e Adultos, de Educação Especial, e dos anos finais do Ensino
Fundamental, com a exigência de idade mínima de 16 anos.
O estágio não-obrigatório, assumido pela instituição de ensino a partir da
demanda dos alunos, desenvolvidos como atividade opcional para o aluno,
acrescida à carga-horária regular e obrigatória.
O estágio obrigatório ou não-obrigatório, concebido como procedimento
didático-pedagógico e como ato educativo intencional, é atividade pedagógica de
competência da instituição de ensino e será planejado, executado e avaliado em
conformidade com os objetivos propostos para a formação profissional dos
estudantes, com os previstos neste Projeto.
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8 PROPOSIÇÃO DE AÇÕES
8.1 Organização Interna da Escola. 8.1.1 Plano de ação da direção
Trabalhar com justiça e respeito;
Transformar a escola em oficina de trabalho, onde profissionais
aprendam uns com os outros, cooperando para solucionar os problemas
pedagógicos;
Integrar a APMF ao convívio da escola.
Organizar a jornada escolar, oportunizando reuniões de trabalho;
quando necessário, integrando direção, professores, funcionários e alunos.
Proporcionar parcerias com: UNIPAR, PUC, FASUL, pais, etc;
Promover grupos de estudos, palestras para diversos setores,
objetivando melhorar a qualidade nas atividades e formação continuada dos
educadores;
Procurar manter o ambiente alegre, com diálogo e leituras que
melhorem o ambiente dos professores e funcionários;
Promover o bem estar no local de trabalho dos funcionários e corpo
docente, para melhor rendimento pedagógico.
Dar liberdade ao professor dentro da sala de aula de agir e expressar-
se segundo o regimento escolar;
Incentivar o plantio dos canteiros de chás, horta e reciclagem;;
Mobilizar alunos para a criação do Grêmio Estudantil, incentivando na
escola a participação política e recreativa;
Incentivar a leitura e pesquisa;
Promover atividades extraclasse recreativo, cultural e esportivo para
maior integração (professores e alunos);;
Estabelecer parceria com a comunidade para zelo do patrimônio
público e melhoria da escola;
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Publicar em edital o balanço das promoções com gastos e lucros;
Repassar com maior agilidade possível às informações recebidas do
NRE, SEED e SMED;
Planejar e organizar as atividades pedagógicas ou não com
antecedência e ouvindo todos os integrantes da escola;
Apoiar, incentivar e dar suporte as atividades esportivas e culturais, tais
como: Jet's, Jocop's, Fera, Com Ciência, Projeto Ambiental, entre outros.
8.1.2 Pedagógico
JUSTIFICATIVA
A organização do trabalho pedagógico na escola é uma necessidade
constante, considerando que o pedagogo é o mediador da prática educativa na
escola.
O pedagogo deve ser o articulador dos diferentes segmentos da escola em
torno da proposta pedagógica. Conduzindo o coletivo escolar à análise dos fatores
que contribuem para uma educação de qualidade, sempre questionando: que escola
temos, que escola queremos, que escola idealizamos e como podemos contribuir,
na condição de educadores, para que essas concepções se tornem realidade.
Para a efetivação do trabalho faz-se necessário que o Pedagogo realize o
diagnóstico, através de pesquisa e ação, de como estão ocorrendo as práticas
pedagógicas na escola e assessorar o trabalho pedagógico desenvolvido de forma
dialética, possibilitando tanto o avanço docente, quanto o discente.
Deve possibilitar aos professores segurança, orientando-os em suas
práticas pedagógicas de forma a beneficiar a aprendizagem dos alunos. Possibilitar
a equipe escolar, a refletir e questionar criticamente as metodologias e as práticas
usadas na avaliação. Quando há reflexão coletiva, análise contínua das práticas
pedagógicas e sociais a participação será democrática e construtiva.
Para Vasconcellos (2000, p. 87), o núcleo de definição dessa articulação,
deve ser o pedagógico e em especial os processos de ensino-aprendizagem.
Precisamos de um educador que lute contra a reprodução da ideologia dominante, a
desumanização na escola, o conhecimento desvinculado da realidade, a evasão, a
discriminação e outros.
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OBJETIVOS GERAIS
1. Propiciar o trabalho coletivo, a troca de experiências e a reflexão sobre a
prática pedagógica;
2. Conhecer e exercer a legislação atentando às práticas pedagógicas,
interagindo com a comunidade;
3. Observar as dificuldades apresentadas pelos alunos e professores, criando
mecanismos que possibilitem uma reflexão, análise e encaminhamentos
necessários às mesmas;
4. Fornecer aos docentes informações, materiais e recursos, de forma direta ou
indireta, orientando leituras, com referências e propiciando encontros com
especialistas em diferentes áreas;
5. Atuar junto à administração da escola e/ou sistema no sentido de viabilizar
encontros, para debates, estudos, intercâmbios, agilizando meios e
condições para tanto;
6. Procurar envolver toda a comunidade escolar no processo ensino-
aprendizagem objetivando amenizar a evasão escolar.
7. Proporcionar a integração escola, família e comunidade;
8. Subsidiar os professores no processo de avaliação e no desenvolvimento da
aprendizagem fornecendo dados coletados sobre os alunos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS E ESTRATÉGIAS DE AÇÃO
ÁREAS DE ATUAÇÃO:
I - Orientação Escolar, integração e ajustamento dos alunos à escola;
II- Orientação à família;
III- Aspectos Morais, Cívicos e Religiosos;
IV- Desenvolvimento físico e emocional do aluno;
V- Orientação Vocacional/ Profissional.
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8.1.3 Bibliotecários
1- Ação:
- Atividades de leitura, pesquisa e empréstimo, na Biblioteca Escolar
2-Justificativa:
A biblioteca escolar representa um papel importante na escola. É um
espaço dinâmico com a função de servir à escola e o aluno, um centro de recursos
para a aprendizagem, que sugere a leitura de livros, fornece elementos para
desenvolver, ampliar e estimular novos interesses, orientar como pesquisar e
buscar informações
3- Objetivos:
- Dinamizar o trabalho na biblioteca transformando-o num espaço
dinâmico, criador, que favoreça o desenvolvimento cognitivo .
- Orientar o aluno tecnicamente quanto à pesquisa, consulta a livros de
informações e dicionários.
- Subsidiar professores com textos informativos ou outros.
- Abrir espaço para atendimento a outros leitores como: pais,
funcionários e comunidade.
- Tornar o espaço agradável e interessante.
4- Detalhamento da Ação:
- Cooperar com a direção, coordenação pedagógica e professores na
efetivação de seus objetivos.
- Fornecer aos alunos material bibliográfico relacionado com as matérias do
currículo escolar e com as atividades extraclasse.
- Organizar o acervo bibliográfico, catalogando-os e controlando o movimento
de empréstimo e devolução.
- Confeccionar carteirinhas dos alunos.
- Orientar os alunos quanto a pesquisa e escolha de livros.
- Hora de leitura informativa e recreativa.
- Orientação no uso de catálogos e índices da biblioteca.
- Atendimento de todos que se dirigem à biblioteca em busca de informações.
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- Desenvolver o gosto e o interesse pela leitura incentivando o hábito da
leitura também como fonte de lazer.
- Colaborar com os professores: na seleção e organização do material de que
necessitam para suas aulas ( livros, revistas, mapas , audiovisual e outros).
- Esclarecimento sobre o valor do livro e incentivo ao uso da biblioteca, como
espaço reservado para leitura, pesquisas e estudos.
5- Condições / Recursos:
- Sala ( espaço ventilado e bem iluminado)
- Computador e outros materiais de expediente.
- Livros, revistas e outros.
6-Responsáveis:
- Um Bibliotecário por turno, Direção e Equipe pedagógica.
7-Cronograma:
- Fevereiro a dezembro.
8.1.4 Secretaria
1-Ação:
- Produzir, guardar e conservar a documentação da escola, dos alunos,
professores e agentes educacionais, garantindo o controle de toda a situação
escolar: atendimento, qualidade dos serviços e funcionalidade.
2-Objetivos:
- Realizar o serviço de escrituração, documentação, correspondência e
processos referentes à vida escolar dos alunos, dos servidores e do
estabelecimento.
- Representar o estabelecimento de ensino nas relações entre a escola e
comunidade escolar.
3-Detalhamento da Ação:
- Realizar a matricula escolar dos alunos;
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- Atendimento ao público, telefone e alunos;
- Zelar pela guarda e sigilo dos documentos escolares;.
- Estudo da legislação vigente para matricula e expedição de documentos;
- Executar a redação e a gestão de correspondências.
- Organizar e atualizar os arquivos ativo, inativo e morto.
- Secretariar reuniões, conselhos de classe, decisões e redigir as respectivas
atas.
4-Condições / Recursos:
- Sala ventilada e iluminada.
- Equipamento de informática.
- Telefone/internet
- Mesas, cadeiras adequadas.
- Arquivos e outros materiais de expediente.
5-Responsáveis:
- Secretária titular e demais agentes educacionais II.
6- Cronograma:
- Janeiro a dezembro.
8.1.5 Agentes Educacionais I
1-Ação:
- Organização das Atividades em equipe.
2-Objetivos:
- Organizar o trabalho em equipe.
- Realizar reuniões mensalmente para informações e planejamento.
3-Detalhamento da Ação:
- Organização dos trabalhos, através de reuniões com a direção e
Coordenação da escola, dividindo as tarefas, passando todas as informações e
recados.
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- Trabalhar sempre em equipe, usando o diálogo, desenvolvendo um trabalho
com qualidade.
- Executar tarefas de limpeza e conservação do ambiente escolar.
- Auxiliar a direção e equipe pedagógica, na hora do recreio, entrada e saída
dos alunos.
- Controlar a entrada de pessoas estranhas na escola.
- Exercer a profissão com dedicação e carinho visando o bem estar de todos.
- Disponibilizar um local próprio “sala” para guardar, organizar os seus
pertences e descanso “recreio”.
- Ter acesso a cursos de formação continuada para desenvolver o trabalho
com mais qualidade.
- Participar dos encontros junto com professores e equipe pedagógica, para
melhorar os conhecimentos e ter mais integração.
- Formar grupo de estudo para analisar as instruções recebidas e discutir o
estatuto da escola.
- Pesquisar sobre as oportunidades e condições: formação Superior
4-Condições / Recursos:
- Luvas, botas, uniforme, máscara.
- Material adequado de limpeza.
- Cópia das leis / estatutos.
5-Responsáveis:
- Direção, Coordenação e agentes educacionais I.
6- Cronograma:
- Janeiro a dezembro.
8.2 Gestão Democrática
60
8.2.1 Conselho Escolar
1- Ação:
- Estudo, análise e reflexão sobre o papel do Conselho Escolar.
- Apresentação do plano escolar “PPP” e o Plano de Ação aos membros do
Conselho escolar.
- Reuniões ordinárias.
2- Objetivos:
- Instrumentalizar o Conselho Escolar a fim de que exerça sua função
pedagógica e possa deliberar de acordo com a realidade da comunidade escolar.
- Realizar grupos de estudos para saber as funções do Conselho Escolar.
3- Detalhamento da Ação:
- Participação na semana pedagógica;
- Estudo de textos sobre as funções, atribuições e o papel do Conselho
Escolar no contexto de atuação pedagógica;
- Convocação de reuniões ordinárias;
- Definição de metas com agenda de ações a serem desenvolvidas.
4- Condições/ Recursos:
- Textos: Estatuto do Conselho Escolar, P.P.P. Plano de Ação da Escola
- Sala para reuniões;
- Cópias dos documentos;
- Projetor multimídia.
4- Responsáveis:
- Diretor, equipe pedagógica e membros do Conselho Escolar
5- Cronograma:
Fevereiro e durante o ano letivo, datas em cada mês.
8.2.2 Conselho de Classe
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1- Ação:
- Processo do Conselho de Classe.
2- Objetivos:
- Reconhecer o Conselho de Classe como instância privilegiada de reflexão
coletiva na organização do trabalho escolar.
- Refletir o trabalho coletivo, com a finalidade de intervir no processo de
ensino e aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-
se dos conteúdos curriculares estabelecidos.
- Realizar e analisar gráficos sobre o rendimento dos alunos .
3- Detalhamento da Ação:
1ª ETAPA: Equipe Pedagógica ou Direção / Direção Auxiliar realiza:
a) Pré-conselho com os educandos de cada turma, traçando o diagnóstico
da turma.
b) Realiza com os alunos no primeiro bimestre um diagnóstico em relação ao
trabalho dos professores, da direção, pedagogos e da da escola como um todo.
2ª ETAPA: Pré-conselho realizado com os professores através de um
diagnóstico (preenchimento de ficha individual), para a obtenção de dados
relacionados ao rendimento escolar do estudante.
a) Auto avaliação do professor sobre seu trabalho pedagógico durante o
bimestre: linhas de ação, inovação pedagógica, redirecionamento da práxis
educativa.
3ª ETAPA: Conselho de Classe:
a) Análise Diagnóstica da Turma:
- Apresentação e discussão referente ao pré conselho realizado pela Equipe
pedagógica ou Direção / Direção Auxiliar;
- Apontamentos das causas, sugestões para solução dos problemas que a
turma apresenta;
62
- Reflexão da ação do professor, quanto a metodologia, pertinência e
significância dos conteúdos, formas de avaliação e atuação, bem co mo as relações
interpessoais.
4ª ETAPA: Pós-Conselho
a) A equipe pedagógica deverá:
- Apresentar aos educandos de forma individual os registros efetuados no
Conselho de classe, concluindo com sua assinatura.
- Realizar discussões com a turma sobre o que foi apresentado,
estabelecendo normas de convivência e regras de disciplina.
- Incentivar e valorizar o progresso que os alunos apresentaram.
b) Reunião de pais para reflexão sobre a importância da realização das
tarefas de casa, dos trabalhos, estabelecimento de limites, criação de hábitos de
estudos, apresentação do diagnóstico do aluno, discussão das responsabilidades e
entrega de boletins.
5ª ETAPA: Acompanhamento dos casos mais relevantes de cada turma.
Pesquisar as causas da indisciplina e das dificuldades de aprendizagem dos alunos,
seja de cunho social, familiar, emocional ou psicológico.
6ª ETAPA: Observar e analisar cada situação individualmente, tomando as
medidas cabíveis como: conversa com alunos e pais, informe ao Conselho Tutelar e
demais encaminhamentos.
1.1 Condições/Recursos:
- Disponibilidade do horário no calendário.
- Textos de apoio, leituras, estudos.
1.2 Responsáveis:
- Direção, equipe pedagógica e professores.
1.3 Cronograma:
- Nos bimestres do ano letivo
63
- Datas do Conselho de Classe previstas no Calendário Escolar e
extraordinariamente.
8.2.3 APMF
1- Ação:
- Mobilização dos membros da APMF a fim de estudar os estatutos e
conhecer o Projeto Político Pedagógico da Escola.
2- Objetivo:
- Realizar encontros de estudo para conhecer a proposta da escola e integrar
a comunidade escolar.
3- Detalhamento das Ações:
- Reuniões, debates, palestras e assembleias;
- Leitura de textos e grupos de estudos.
4- Recursos:
- Vídeos, textos, estatuto e demais documentos
5- Responsáveis:
- Diretor, equipe pedagógica e diretoria da APMF
6- Cronograma:
- Fevereiro/ março e sempre que for necessário.
8.2.4 Alunos representantes de turma e professores regentes de classe
1- Ação:
- Formação de Liderança
2- Objetivos:
- Preparar os alunos para o exercício efetivo de sua função, vivenciando a
prática da democracia.
64
3- Justificativa:
De acordo com o acima exposto é necessário organizar as salas de aula,
realizando escolha de líderes: professores regentes de classe e alunos
representantes de turmas, estes por meio de votação.
4- Detalhamento da Ação:
4.1 Ao professor regente de classe, cabe:
- Permitir a expressão de ideias e criatividade;
- Auxiliar a direção e equipe pedagógica quanto à realização do pré-conselho
com os alunos da turma, entrega de boletins e participação na reunião de pais,
4.2 Aos alunos representantes de turma, cabe:
- Representar a turma junto à Direção da escola, equipe pedagógica,
professores, ao Grêmio Estudantil e a todas as situações inerentes à função.
- Pedir orientação de professores, equipe Pedagógica ou direção na tomada
de decisões.
- Na ausência do professor comunicar a Equipe Pedagógica.
- Apresentar-se a todos os professores e oferecer-lhes auxílio.
- Encaminhar/acompanhar alunos com problemas de saúde à equipe
pedagógica ou direção.
- Saber ouvir os colegas, com calma, atenção, tratando bem a todos
incentivando-os para que se estabeleça um clima de harmonia e
compreensão.
- Tomar decisões coletivamente.
- Comunicar à Equipe Pedagógica e a Direção as decisões da turma.
- Expressar-se com clareza.
- Ter conhecimento do Regimento Escolar e Regulamento Interno.
Observações para a turma:
- Para concorrer a Representante de Turma todos podem se candidatar,
desde que cumpra com o regulamento da escola.
- Com o voto, a turma assume parte da responsabilidade.
- Devem participar de forma democrática.
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- A turma deve respeitar o representante de turma. Ouvir em silêncio e com
atenção os avisos e solicitações.
5- Recursos Didáticos:
- Vídeo, retroprojetor, textos, TV Multimídia, Laboratório de Informática,
Textos e Livros da Biblioteca.
6- Horário:
- Disponível no turno e/ou no contra turno.
7- Responsáveis:
- Equipe Pedagógica, professores regentes.
8- Cronograma:
- Fevereiro e uma vez a cada bimestre de forma ordinária e
extraordinariamente quando for necessário.
8.2.5 Grêmio Estudantil
1- Ação:
- Estudo, elaboração do estatuto do Grêmio e eleição
- Elaboração da proposta de trabalho para 2011 a 2012.
2- Justificativa:
O Grêmio estudantil tem um importante papel na formação e no
desenvolvimento educacional, cultural e esportivo de nossos alunos. As atividades
dos Grêmios Estudantis representam para muitos jovens os primeiros passos na
vida social, cultural e política. Assim, os Grêmios contribuem, decisivamente, para a
formação e o enriquecimento educacional de grande parcela da nossa juventude.
Considerando essa importância foi sugerido que o Grêmio Estudantil deve
ser agilizado a partir de 2011. Após um trabalho de motivação e conscientização dos
alunos em relação às atividades que podem ser desenvolvidas, os alunos serão
orientados em como proceder à formação do mesmo.
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3-Objetivos:
- Realizar estudos para conhecer as funções do Grêmio
- Atualizar o estatuto do grêmio.
- Escolher os representantes através de eleição.
- Preservar a estrutura física da escola, visando um ambiente agradável e
acolhedor.
- Identificar os problemas no ambiente escolar e propor as soluções.
- Realizar promoções culturais e esportivas.
4- Detalhamento da Ação:
- Escolher um nome para o Grêmio.
- Montagem do Estatuto do Grêmio Estudantil, que é um documento que
estabelece as normas, de acordo com as quais irá funcionar, explicando como serão
as eleições, a composição da Diretoria, como a entidade deve atuar em certos casos
e suas linhas de ação.
- Após realizar a proposta de trabalho, divulgar para a comunidade escolar a
fim de complementar com outras sugestões.
- Arrecadação de recursos junto a comunidade.
- Envolver pais, e outros órgãos da escola “CE, APMF,” para melhor
efetivação dos trabalhos.
5- Condições/Recursos:
- Sala de aula, e todos os recursos didáticos pedagógicos disponíveis na
escola.
- Materiais esportivos.
- Arrecadação de materiais necessários junto a comunidade escolar e demais
segmentos da sociedade.
- Promoções.
6- Responsáveis:
- Direção, equipe pedagógica, professores e diretoria do Grêmio.
7- Cronograma:
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- De Fevereiro a dezembro, no horário de contra turno e em alguns horários
de aulas pré-agendados.
8.2.6 Participação dos pais
1- Ação:
- Mobilização e participação dos pais no cotidiano escolar e
no processo educativo.
2- Objetivos:
- Desenvolver relações humanas cooperativas, visando a formação de um
espírito de equipe na escola.
- Assegurar melhorias no processo ensino-aprendizagem, na conservação do
prédio e do espaço físico e na viabilização de eventos culturais complementares ao
processo educativo.
3- Detalhamento da ação:
- Leitura do regimento interno, dos projetos da escola, das propostas de
melhoria da escola e junto com APMF, Grêmio e toda a comunidade escolar definir
as linhas de ação.
4- Condições/ Recursos:
- Pesquisar e propor horário para encontros e estabelecer parcerias;
- Sala de aula, quadra esportiva e outros espaços da Comunidade.
5-Responsáveis:
- Direção e equipe pedagógica, Conselho Escolar e representantes de pais e
dos alunos.
6-Cronograma:
- De fevereiro a dezembro.
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69
8.3 Proposta Pedagógica Curricular
8.3.1 Organização e implantação da Proposta Pedagógica Curricular das
Disciplinas do Ensino Fundamental e Ensino Médio.
1- Ação:
- Elaboração e implantação da proposta pedagógica das Disciplinas do
Ensino Fundamental e Ensino Médio.
2- Objetivo:
- Elaborar a proposta pedagógica das disciplinas que compõem a matriz
curricular e a partir dela a elaboração do Plano de Trabalho Docente (PTD)
conforme orientações das Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná,
considerando os aspectos estruturantes: objeto de estudo, pressupostos teóricos,
critérios de seleção dos conteúdos e práticas avaliativas.
3-Detalhamento da ação:
- Estudo e análise das orientações curriculares das disciplinas.
- Sistematização da proposta a partir da apresentação de um roteiro
organizador.
- Elaborar o PTD anualmente, a partir da PPC.
4-Condições/Recursos:
- P.P.P.
- Cadernos das Diretrizes Curriculares
- Plano de Trabalho Docente (PTD) dos anos anteriores.
5-Responsáveis:
- Direção, equipe pedagógica e professores
6-Cronograma:
- Fevereiro: 1ª semana pedagógica
70
8.3.2 Práticas Avaliativas
1-Ação:
- Estudo de textos que fundamentam a proposta de avaliação previstas no
P.P.P. e as práticas de avaliar.
- Relato de experiências bem sucedidas entre os professores nas diferentes
disciplinas.
2-Objetivos:
-Rever o processo avaliativo inserido na prática pedagógica, fazendo as
alterações necessárias.
-Estudar a proposta de avaliação do P.P.P. e textos teóricos que auxiliam a
compreensão da concepção de avaliação e possíveis alternativas para a prática.
3- Detalhamento da Ação:
- Leitura e reflexão do sistema de avaliação.
- Intervenção se necessária para buscar soluções ao processo de ensino-
aprendizagem.
4-Condições/Recursos:
- Textos do P.P.P. e outros sobre avaliação.
- Dados expressos em gráficos a partir dos dados do SERE.
- Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná.
5-Responsáveis:
- Direção e Equipe Pedagógica.
6-Cronograma:
- Reunião pedagógica, início em fevereiro; a cada Conselho de Classe e
quando
71
8.3.3 Recuperação de Estudos
1-Ação:
- A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível
de apropriação dos conhecimentos básicos.
- A proposta de recuperação deverá indicar os conteúdos da disciplina em
que o aproveitamento do aluno foi considerado insuficiente. A recuperação
oportuniza que o aluno aprenda os conteúdos básicos.
- A recuperação dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo
ensino e aprendizagem e ao período letivo. Os instrumentos de avaliação serão
diversificados e como vias para perceber os conteúdos que não foram apreendidos.
2-Objetivos:
- Analisar os indicadores da não aprendizagem significativa.
- Melhorar o rendimento escolar proporcionando uma aprendizagem
significativa aos alunos que apresentam dificuldade de aprendizagem.
- Orientar os pais quanto aos bons hábitos de estudo.
3-Detalhamento da ação:
- Retomada dos conteúdos com metodologias diferenciadas.
- Realização de trabalho preventivo, com alunos e pais, visando a melhoria
do rendimento escolar, orientando-os quanto aos bons hábitos de estudos, local
adequado, realização de tarefas escolares, pesquisas e organização do material
escolar.
4-Condições/Recursos:
- Textos, retroprojetor, livros, projetor multimídia, sistema de monitoria, contra
turno, TV Multimídia.
5-Responsáveis:
- Professores de cada disciplina conforme a necessidade dos alunos.
- Direção e equipe pedagógica.
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6-Cronograma:
- Durante todo o ano letivo.
8.3.4 Reuniões Pedagógicas
1-Ação:
- Socialização de conhecimentos e informações.
2-Objetivos:
- Planejar e coordenar atividades promovendo aos professores a aquisição de
novos conhecimentos.
-Promover encontros, reuniões para atualização no campo educacional.
3-Detalhamento da Ação:
- Leitura de textos, análises, debates, proporcionando condições efetivas de
ações auxiliando o professor a compreender e refletir sobre o seu trabalho e sua
prática a partir dos resultados quantitativos e qualitativos.
- Relatos e depoimentos;
- Registro das informações.
4-Condições/ Recursos:
- Textos de apoio, textos de orientações da SEED, vídeos, videoclipes, entre
outros.
5-Responsáveis:
- Direção e equipe pedagógica
6-Cronograma:
-Conforme datas previstas no calendário.
73
8.3.5 Horário Atividade
1-Ação:
- Socialização de conhecimentos e informações
2-Objetivos:
- Elaborar planejamento de aulas; produção de atividades; Pesquisas;
- Elaborar e corrigir avaliações, trabalhos e demais produções dos alunos;
- Atendimento aos pais.
- Ler, estudar e analisar textos relacionados à educação.
- Promover possibilidades de adquirir conhecimentos e compartilhar
experiências a fim de melhorar as ações pedagógicas.
3-Detalhamento da Ação:
-Leitura, análise e discussão dos textos;
-Leitura, pesquisa e discussão de conteúdos;
-Conversa com pais;
4-Condições / Recursos:
-Textos, vídeos, laboratório de informática, internet, revistas, jornais, pendrive.
5-Responsáveis:
- Direção, equipe pedagógica e professores.
6- Cronograma:
- Conforme as datas previstas no Calendário escolar.
8.4 Formação Continuada
8.4.1 Formação Continuada dos Professores e Funcionários
1- Ação:
- Formação Continuada dos Professores e Funcionários.
74
2- Justificativa:
- A qualificação e valorização dos profissionais da educação se apresentam
como um dos grandes desafios para a garantia da qualidade do ensino, requerendo
uma política pública de formação inicial e continuada para esses profissionais.
3-Objetivos:
- Participar de cursos de formação teórica nos conhecimentos a serem
ensinados e que levam a superação da histórica dicotomia entre teoria e prática,
ministrados pelas instituições de ensino superior.
- Ter acesso a cursos de formação continuada que leva a qualificação
profissional e que garanta participação dos profissionais da educação na produção
dos novos conhecimentos, nos avanços científicos e tecnológicos;
- Valorização dos profissionais da educação, através de um plano de cargos,
carreira e vencimentos condizentes com a formação profissional inicial e continuada;
Política de incentivo ao aperfeiçoamento do profissional da educação que
incluam cursos regulares de especialização, especialmente mestrado e doutorado,
reconhecido pelo capes.
4- Detalhamento da ação:
- Cabe à SEED e ao NRE garantir capacitações, grupos de estudo, entre
outros, bem como a coordenação e financiamento desses programas e a sua
manutenção como ação permanente. À escola cabe apoiar e dar condições aos
professores e funcionários na formação, e aos profissionais da educação o
comprometimento com as ações de formação.
5- Condições e recursos:
- Disponibilizar o tempo para os professores e funcionários contando como
hora de trabalho.
- Promover encontros como forma de enriquecimento pedagógico e cultural
com profissionais de outras escolas.
- Disponibilizar recursos para projetos e atividades extracurriculares.
6-Responsáveis:
75
- SEED, NRE, Direção, Coordenação e Profissionais da educação
7- Cronograma:
- Fevereiro a novembro.
8.4.2 Encontros e reuniões com pais e alunos.
1-Ação:
- Promover o diálogo, palestras, debates sobre a importância da família na
formação da criança/adolescente.
- Reflexão sobre o comprometimento dos pais na vida escolar dos filhos.
2-Objetivos:
- Envolver a família nas questões da escola, para que possa sentir a
necessidade de se criar hábitos de estudos.
- Realizar reflexões que venham a contribuir para o convívio social e
responsável com os estudos.
3- Detalhamento da Ação:
- Escolha de temas segundo a necessidade da escola.
- Discussão, reflexões, relato de experiências e busca de soluções para os
mesmos.
4-Condições/Recursos:
- Recursos audiovisuais (vídeos, mensagens), textos, profissionais
especializados que atendam as necessidades da comunidade escolar, como ex.
Psicólogo e Patrulha Escolar.
5- Responsáveis:
- Direção, Equipe Pedagógica, professores e profissionais convidados.
76
8.5 Qualificação dos Equipamentos e Espaços.
8.5.1 Identificação dos Recursos já existentes - qualificação
1-Ação:
- Levantamento dos equipamentos e espaços verificando suas condições de
uso.
2-Objetivo:
- Verificar e analisar os equipamentos e espaços disponíveis no
estabelecimento para enriquecer as aulas.
3- Detalhamento da Ação:
- Levantamento dos equipamentos e espaços disponíveis, analisando suas
reais condições de uso.
- Viabilizar o uso ou adquirir equipamentos.
- Adequar os espaços.
- Adquirir novos equipamentos;
- Ampliar espaços;
4- Condições/Recursos:
- Verificar a planilha dos recursos e equipamentos existentes visitando os
espaços e avaliando os recursos, verificando as possibilidades de consertos e novas
aquisições.
5- Responsáveis:
- Direção, equipe Pedagógica e professores das áreas afins.
6- Cronograma:
- No mês de fevereiro (levantamento) e durante o ano fazer o uso dos
materiais.
77
8.5.2 Uso de espaços educativos; materiais didáticos; outros espaços e
ambientes.
1-Ação:
- Disponibilizar materiais de pesquisa para professores.
2-Objetivos:
- Estimular o professor a trabalhar de maneira diferenciada.
- Disponibilizar materiais de leitura e de pesquisa para o corpo docente e
discente da escola.
- Oferecer subsídios teóricos para a realização da prática pedagógica.
3-Detalhamento da Ação:
- Pesquisa com o corpo docente para saber quais as áreas do conhecimento
que precisam de materiais didáticos pedagógicos.
- Análise e seleção do acervo bibliográfico.
- Amostra dos materiais coletados para análise coletiva e escolha dos
mesmos.
4-Condições/Recursos:
- Levantamento sobre os recursos reais disponibilizados pela escola.
- Análise desses recursos.
- Solicitação de novos recursos ao departamento financeiro da instituição e
outros departamentos como a Secretaria Estadual de Educação e aos órgãos
competentes a esta função.
- Melhoria na sala de Informática.
- Melhorar a quadra de esportes já existente.
- Disponibilizar computadores na sala dos professores para uso pedagógico (
com internet).
- Aquisição de ar condicionado.
- Manutenção de materiais diversos de expediente: tesouras, grampeador,
perfurador, material para geometria, materiais didáticos.
78
5-Responsáveis:
- Direção e Equipe Pedagógica.
6-Cronograma:
- Durante o ano letivo, com enfoque maior nos inícios dos semestres.
8.6 Outras Especificidades
8.6.1 Atividades Esportivas / Culturais/ Jogos Escolares
1- Ação:
- Esporte educacional, jogos escolares e atividades culturais.
2- Justificativa:
As atividades esportivas e culturais são complementos às aulas de Educação
Física, tais como jogos estudantis, de recreação e lazer.
Assim como toda área de conhecimento a Educação Física necessita
perceber à sua volta os avanços e as mudanças que ocorrem, de forma a atualizar-
se para atender os anseios da comunidade.
3-Objetivos:
- Propiciar o desenvolvimento integral dos alunos, respeitando suas limitações
e potencialidades.
- Promover a melhoria da qualidade de vida dos alunos.
- Realizar jogos e eventos esportivos interssalas.
- Proporcionar treinamentos desportivos.
- Articular parcerias com instituições de ensino, comunidade e pais para
colaboração nas atividades de ensino.
- Propiciar melhoria e ampliação de espaços físicos.
- Zelar e incentivar a aquisição de materiais para a prática desportiva.
4-Detalhamento das ações:
- As atividades propostas serão desenvolvidas nas aulas de Educação Física
e em horários extraclasse, pelos professores de Educação Física e comunidade
79
escolar, de modo a oportunizar uma melhor qualidade de vida. Para tanto serão
ministradas: palestras, debates, pesquisas, etc.
5-Condições/Recursos
- Promover parcerias com instituições de ensino, empresas, entidades e
comunidade escolar.
6-Responsáveis:
- Professores de Educação Física, direção e coordenação.
7-Cronograma:
- Março a dezembro.
8.6.2 Gincana Cultural e Esportiva: Dia do estudante
1- Ação
- Atividades desportivas e recreativas.
2- Objetivos:
- Promover atividades desportivas, recreativas e culturais, com o intento de
proporcionar a integração entre a comunidade escolar.
3-Detalhamento de ação:
- Elaboração coletiva de atividades referentes às práticas desportivas, de
modo a garantir a heterogeneidade nas equipes.
4-Condições/Recursos:
- Quadra de esporte, materiais esportivos e multimídias.
5-Responsáveis:
- Equipe Pedagógica, professores de Educação Física, demais disciplinas,
grêmio estudantil e representantes de classe.
80
6-Cronograma:
- Dia do estudante.
8.6.3 COM CIÊNCIA
1-Ação:
- Palestra informativa para a comunidade escolar sobre o Com Ciência.
- Participação na feira COM CIÊNCIA em fase regional.
2-Objetivos:
- Propiciar mecanismos de participação dos alunos na elaboração e produção
de trabalhos de iniciação científica nos níveis fundamental e médio.
- Promover o hábito da leitura e pesquisa.
- Realizar na escola a Feira de Ciências com o objetivo de selecionar
trabalhos para a Feira Com Ciência.
3-Detalhamento das ações:
- Seleção do tema a ser desenvolvido em consenso com os educandos.
- Os trabalhos serão expostos primeiramente à comunidade escolar na Feira
de Ciências, onde serão selecionados aqueles que serão apresentados no COM
CIÊNCIA.
4- Recursos:
- Biblioteca, pesquisas de campo, recursos tecnológicos, internet , revistas e
viagens de estudo.
5-Responsáveis:
- Professores, direção, equipe pedagógica e funcionários.
6-Cronograma:
- Conforme calendário escolar.
81
8.6.4 Projeto Prevenção da Gravidez na Adolescência – PPGA, DST, AIDS e
drogas.
1-Ação:
- Sensibilização dos adolescentes quanto aos aspectos relativos à saúde.
2-Objetivos Gerais:
- Promover a discussão a respeito dos valores associados à maternidade,
paternidade, fertilidade, bem como os preconceitos e discriminação quanto à
orientação sexual, relações de gênero e riscos quanto ao uso de drogas.
- Estabelecer interação escola, família e comunidade, respeitando as
características e limites dos envolvidos, como fator imprescindível no
desenvolvimento de ações voltadas para a educação sexual e a prevenção das
DST, AIDS e do uso de drogas.
- Propor parcerias com o Núcleo Regional de Saúde, ONGs e organizações
beneficentes e religiosas, para desenvolver ações relacionadas à educação para a
saúde.
- Desenvolver atividades de sensibilização com oficinas que abordam atitudes
de preconceito e promovam o exercício da cidadania.
3-Objetivos Específicos:
- Compreender seu próprio valor, promovendo sua autoestima como ser
humano pleno de dignidade.
- Encontrar na escola um espaço de informação e formação quanto ao seu
desenvolvimento através de debates.
-Conhecer os riscos que o consumo de drogas traz para a saúde e prevenir
problemas futuros.
-Proporcionar à família momentos de informação, subsidiando-as no trato
de problemas envolvendo sexualidade e drogas.
4-Justificativa:
É importante que o adolescente/ jovem aprenda a valorizar a sua vida,
desenvolva a autoestima, tendo como foco atividades que edifiquem a sua vida
82
familiar, social, sendo assim o protagonista de sua história. Promover reflexões
contínuas sobre a necessidade de se estabelecer metas e objetivos individuais para
a própria vida, como condição para o equilíbrio emocional, para uma vida social
harmoniosa e cidadã.
A escola é, um espaço privilegiado para a promoção da igualdade e a
redução de toda forma de discriminação e racismo, por possibilitar em seu espaço
físico a convivência de pessoas com diferentes origens étnico raciais, culturais e
religiosas. A mesma torna-se responsável juntamente com os estudantes, familiares,
comunidade, organizações governamentais e não governamentais por construir
caminhos para amenizar atitudes discriminatórias.
Esse projeto justifica-se a encontrar apoio para trabalhar conteúdos em
consonância com as questões sociais: saúde, sexualidade, a fim de elevar a
qualidade de vida.
5- Revisão Bibliográfica:
O Art. 2º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, nº 9394/96, preconiza
que para que ocorra uma efetiva aprendizagem e desenvolvimento intelectual, a
criança deverá estar bem física, mental e socialmente, reforçando, assim, o direito à
saúde e educação.
A Constituição de 1998 legitima o direito de todos, sem qualquer
discriminação, às ações da saúde, bem como explicita o dever do poder público em
prover pleno gozo desse direito. Nela, o conceito de saúde, passa de um modelo
assistencialista curativo, até então vigente, para um modelo de ação preventiva.
Segundo argumenta Margarida Serrão (1999, p.60), temáticas específicas, como,
por exemplo, sexualidade, devem ser apresentadas aos adolescentes quando o
facilitador já estiver familiarizado com o grupo, conhecendo suas características e
necessidades, de modo a permitir a expressão mais livre, sem receios, num clima de
respeito e confiança, evitando situações de constrangimento entre os participantes.
Discutir sexualidade inclui trabalhar afetividade, expressão dos sentimentos, papéis,
mitos e tabus, além da aquisição de conhecimentos sobre saúde, reprodução e
métodos contraceptivos.
A gravidez na adolescência tem sido identificada como um dos grandes
problemas de saúde pública, tanto no Brasil como em muitos países, principalmente
83
porque vem aumentando neste final de século. É durante a adolescência que o ser
humano elabora seu projeto de vida e desenvolve as estratégias e ações. Uma
gravidez não planejada, é considerada como um fardo, uma carga que pode
dificultar e até desviar esse adolescente daquilo que tinha como projeto de vida.
A adolescência, sem sombra de dúvida, é certamente um dos momentos mais importantes da existência. Dos mais importantes, porque dos mais decisivos. É o momento em que cada um se situa perante a existência, na encruzilhada dos caminhos que conduzem a uma ou outra de duas saídas: a felicidade ou a infelicidade. (Charbonneau, 1987 p.9).
Os profissionais devem estar preparados que, além de seus recursos básicos,
devem também dominar uma série de conhecimentos adicionais relativos aos
procedimentos quanto aos problemas de saúde pública para instrumentalizar os
alunos à interação e integração social.
6- Detalhamento da ação:
- Conteúdos a serem trabalhados
6.1-VALORES HUMANOS
6.1.1-Valorização pessoal:
É fundamental que o estudante se conheça, se aceite e desenvolva o respeito
a si próprio, reconhecendo seus limites, buscando um projeto de vida que o
impulsione na busca de planos, metas e sonhos, influenciando seu comportamento
solidificando um caráter que edifique a sociedade.
6.1.2- ADOLESCÊNCIA:
É uma fase da vida em que ocorre muitas transformações abruptas, então
precisamos nos atentar aos detalhes e refletir sobre essas mudanças ocorridas:
alterações físicas, emocionais, psíquicas e temperamentais. E em seguida o namoro
e o gênero e a diversidade sexual.
6.1.3- PREVENÇÃO E PROMOÇÃO DA VIDA:
O estudante precisa ser estimulado a promover pensamentos e atitudes
edificadoras que os auxiliem a escolher caminhos para a construção de sua
84
qualidade e projetos de vida. Para isso será necessário a realização de pesquisas
de materiais que venham subsidiar o desenvolvimento dos objetivos mencionados.
7- Condições/Recursos:
- Sala de aula, quadro, giz, materiais didáticos, multimídias, livros e internet.
8- Responsáveis:
- Direção, equipe pedagógica e professores.
9- Cronograma:
- Março a dezembro.
10-Encaminhamentos Metodológicos:
- Serão utilizadas metodologias diversificadas atendendo a diferentes
realidades e temporalidades, levando-se sempre em conta a faixa etária, a série e
necessidades dos alunos e da família com que se está trabalhando.
11-Avaliação:
Será diagnóstica, contínua, levando em consideração o interesse, a
participação dos alunos,a mudança de atitudes e a frequência. Esta observação se
fará através da prática reflexiva, possibilitando o desenvolvimento permanente do
ser humano como um todo, participante da comunidade e da sociedade de modo
geral.
8.6.5 Agenda 21 escolar
1-Ação:
- Educação Ambiental
2- Justificativa:
A educação ambiental constitui um processo de aprendizagem contínua, de
assimilação de novos conceitos e de abordagem crítica do problema, orientada para
a busca de alternativas que assegurem o equilíbrio da biodiversidade. Este projeto
85
tem como princípio fundamental propiciar aos estudantes conhecimentos
substanciais que prepare-os para atuarem como cidadãos do mundo.
O tema Meio Ambiente encontra-se inserido nas mais diversas áreas do
conhecimento: econômico, social, saúde, governamental, geográfico, histórico,
entre outro, relacionando-os ao cotidiano dos estudantes.
Pretende-se despertar a reflexão acerca das questões ambientais que se
apresentam, compreendendo a abrangência das tomadas de decisões da sociedade
em geral.
3- Objetivos gerais:
- Envolver a comunidade escolar para pensar nas soluções para os
problemas atuais, visando à melhoria da qualidade de vida para todos e o
cumprimento das leis ambientais.
- Conservar e preservar o meio ambiente contribuindo para uma sociedade
sustentável.
- Sensibilizar, mudar valores na perspectiva de se promover a
sustentabilidade do planeta.
4- Objetivos específicos:
- Mobilizar a comunidade escolar, colocando as ações em prática no dia a dia.
- Desenvolver nos estudantes e em todos os envolvidos no projeto, atitudes
de respeito consigo mesmo e com a natureza.
- Discutir com a comunidade escolar o uso social da água, a separação e o
destino do lixo.
- Discutir questões ambientais no Colégio e na comunidade, numa
perspectiva crítica e inovadora.
- Contribuir para a limpeza do meio em que está inserido, construindo novos
valores e atitudes.
5- Detalhamento das ações:
86
- O projeto será desenvolvido ao longo do ano letivo, juntamente com os
demais conteúdos das disciplinas, numa sequência de atividades que envolverá toda
a comunidade escolar.
6- Condições/Recursos:
- Formar parcerias com empresas, entidades e comunidade escolar, as quais
serão enriquecidas com pesquisas bibliográficas, palestras, entre outros.
7- Responsáveis:
- Professores, funcionários, direção e coordenação.
8- Etapas/Tarefas:
Curto prazo:
- Analisar a realidade escolar na questão Meio Ambiente (pátio, salas de aula,
cozinha, demais ambientes e processos de separação adequada do lixo,
composteira, etc.)
- Fazer um plano de ação para executar essas realidades, envolvendo toda
comunidade escolar, primeiramente o corpo docente, depois a APMF e outros
órgãos do bairro ou Município, caso seja necessário.
- Cada professor deverá constar no seu Plano de Trabalho Docente como e
quando vai envolver os conteúdos do Meio Ambiente.
Médio prazo:
- Diagnosticar e levantar problemas aos arredores da escola (ruas, avenidas e
o bairro).
- Discutir com a comunidade possíveis soluções e, quando necessário, buscar
parcerias.
Longo prazo:
- Levantar possíveis problemas com famílias que fazem parte da bacia (
ribeirinhas e arredores).
87
- Juntamente com os órgãos públicos, analisar e buscar soluções para os
problemas encontrados, levando-se em conta os já existentes.
- É importante registrar regularmente todas as atividades realizadas: reuniões,
palestras, encontros, visitas de campo, cursos, etc.
9- Avaliação:
- Será diagnóstica e contínua, levando em consideração o interesse, a
participação da comunidade escolar e a mudança de atitudes. Despertar a reflexão
acerca das questões ambientais que se apresentam, compreendendo a abrangência
das tomadas de decisões da sociedade em geral.
8.6.6 Equipe Multidisciplinar
A Equipe Multidisciplinar visa promover ações e confecção de
materiais/instrumentos de pesquisa para um redirecionamento da concepção quanto
à educação étnico-raciais em relação à questão do preconceito, discriminação, bem
como a valorização social, cultural e artística Afrobrasileira, Africana, Indígena e as
relações de gênero e diversidade. Numa perspectiva de proporcionar uma educação
compatível com uma sociedade democrática multicultural e pluriétnica. Visando
ampliar o foco dos currículos escolares para a diversidade cultural, racial e social
OBJETIVO
- Subsidiar a atuação pedagógica dos professores ao tratar da Educação das
relações Ético-Raciais e o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e
Indígena.
Ações:
- Acompanhamento e orientação aos professores na elaboração do Plano de
Trabalho Docente.
- Organização de palestras, oficinas e encontros sobre a temática.
88
- Fortalecimento das ações e intervenções docentes no âmbito escolar e
social através da disponibilização e sugestões de materiais diversos sobre a
temática.
- Sensibilizar e incentivar ações que eliminem o preconceito e a
discriminação.
- Aplicação de uma pesquisa junto aos alunos buscando sugestões de
atividades que possam ser desenvolvidas para eliminar o preconceito e a
discriminação sensibilizando para o respeito à diversidade.
- Esclarecer e informar professores, funcionários, alunos e comunidade
quanto às diversas formas de discriminação, preconceito, racismo, bulling, entre
outros.
- Mostrar por meio da arte a linguagem cultural étnico-racial, de gênero e
diversidade.
- Organização da Mostra de Talentos nas mais variadas expressões: dança,
música, teatro, dublagem, poesia, artes visuais e plkásticas.
- Tomar conhecimento e estudar a legislação vigente a respeito das Relações
Étnico-Raciais e de Gênero.
- Estudo em grupo da legislação vigente e divulgação da mesma em todos os
âmbitos da escola.
- Subsidiar o trabalho dos educadores de forma a desconstruir visões
negativas e construir visões positivas em relação ao afrodescendente e povos
indígenas, valorizando-os como sujeitos históricos na formação da sociedade.
- Seleção de filmes que serão assistidos e analisados pela equipe
multidisciplinar para posterior organização de roteiro de estudos que possam ser
utilizados pelos professores.
89
As ações serão distribuídas e desenvolvidas ao longo do ano letivo.
8.7 Atividades Complementares Curriculares em Contraturno
As atividades complementares em contraturno visam o empoderamento
educacional dos sujeitos envolvidos através do contato com os conhecimentos,
equipamentos sociais e culturais existentes na escola, através da ampliação de
tempos espaços e oportunidades educativas.
Tem por objetivo a melhoria da qualidade do ensino, da convivência social, da
democratização e acesso ao conhecimento e aos bens culturais.
8.7.1 Sala de Apoio - Disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática 6º ao 9º
ano
1- Ação:
- Atividades voltadas para a prática da oralidade, leitura e escrita;
- Leitura e análise de textos impressos, situações problemas, atividades de
lógica.
2-Objetivos:
- Levar o aluno a perceber que ao escrever o autor leva em conta as
condições de produção.
-Empregar corretamente a linguagem oral em diferentes situações,
adequando-a ao contexto e interlocutor.
- Desenvolver a escrita em diferentes situações discursivas por meio de
práticas textuais, considerando os interlocutores, objetivos, gêneros e suportes
textuais;
-Refletir sobre os textos lidos e produzidos.
- Desenvolver a capacidade de ler, escrever e calcular atividades propostas.
- Resolver situações-problemas.
- Desenvolver o gosto pela Matemática, compreendendo-a como uma ciência
90
investigativa.
-Desenvolver atividades para levar o aluno a superar as suas dificuldades;
3-Conteúdos:
- Serão desenvolvidos, dentre outros: a oralidade, leitura, escrita, sistema de
numeração decimal, resolução de problemas, atividades de raciocínio lógico, frações
e demais conteúdos citados na Instrução 007/2011 da SEED.
4- Condições/Recursos:
- Xerox de textos variados (narrativos, explicativos, etc)
- Sala de aula específica para esse fim
- Quadro, giz, livros, revistas educativas, internet, etc.
5- Cronograma:
- Conforme calendário escolar disponibilizado pela SEED, com estudantes de
frequência variável, de acordo com a superação da sua dificuldade.
8.7.2 Lúdico como fonte do saber 6º ao 9º ano
1- Ação:
- Atividades voltadas para o Macrocampo Aprofundamento da Aprendizagem
do ensino da Matemática, através do lúdico como fonte de saber.
- Revisão e aprofundamento dos conteúdos básicos e essenciais à disciplina
de Matemática, do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental.
- Ofertar atividades complementares ao currículo escolar vinculadas ao
Projeto Político Pedagógico da escola, conforme as demandas educacionais e os
anseios da comunidade.
2-Objetivos:
- Desenvolver o gosto pela Matemática, compreendendo-a como uma ciência
investigativa;
91
- Elaborar e aplicar atividades que desenvolvam o raciocínio lógico, a
concentração, a elaboração de estratégias para resolução de problemas;
- Proporcionar através de conhecimentos o caráter do jogo intelectual próprio
da Matemática;
- Melhorar a qualidade do ensino da Matemática por meio da ampliação do
tempo, espaço e oportunidades de estudo da mesma, possibilitando maior
integração entre alunos, escola e comunidade;
- Resolver situações-problemas.
3-Conteúdos:
- Serão desenvolvidos, dentre outros: operações fundamentais, geometria
plana e espacial, equações, potenciação e radiciação, resolução de problemas,
atividades de raciocínio lógico e demais conteúdos citados na Instrução 004/2011 da
SEED.
4- Condições / Recursos:
- Jogos educativos, blocos lógicos, material dourado, sólidos geométricos,
entre outros materiais existentes no Colégio.
- Sala de aula específica para esse fim
- Quadro, giz, livros, revistas, internet, etc.
5- Cronograma:
- Conforme calendário escolar disponibilizado pela SEED, com estudantes 6º
ao 9º ano do Ensino Fundamental, matriculados no estabelecimento.
8.7.3 Sala de recursos
Sala de Recursos é um serviço de Apoio Especializado, de natureza
pedagógica que complementa o atendimento educacional realizado em classes
comuns do Ensino Fundamental, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional nº 9394/96; as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na
92
Educação Básica – Parecer CNE nº 17/01; Resolução CNE nº 02/01 e a Deliberação
nº 02/03 – CEE – PR.
Foi implantada neste estabelecimento no ano de 2011. Os alunos
encaminhados para frequentar a Sala de Recursos passam por um processo de
avaliação no contexto escolar, realizada por professores da classe comum,
professor especializado, pedagogo da escola, com assessoramento de uma equipe
multifuncional externa, (Universidades, Faculdades, Escolas Especiais, Secretarias
Municipais da Saúde, através do estabelecimento de parcerias, entre outros) e
equipe do NRE, devidamente orientada pela SEED/DEEIN.
1- Ação:
O trabalho pedagógico especializado, na Sala de Recursos constitui um
conjunto de procedimentos específicos, para desenvolver os processos: cognitivo,
motor, sócio-afetivo emocional. Através de planejamento individual, utilizando
metodologias e estratégias diferenciadas, organizadas de acordo com os interesses,
necessidades e dificuldades específicas de cada aluno.
Trabalhar-se-á com o aluno de forma individualizada ou em grupos,
organizados por faixa etária e/ou conforme as necessidades pedagógicas, sem
exceder o tempo do trabalho individual.
2- Objetivos
- Com a finalidade de atendimento a alunos regularmente matriculados no
Ensino fundamental nas séries finais e apresentam dificuldades acentuadas de
aprendizagem com atraso acadêmico significativo, decorrentes de Deficiência
Mental/Intelectual e/ ou Transtornos Funcionais Específicos.
3- Conteúdos
Os conteúdos pedagógicos defasados das séries iniciais, principalmente
Língua Portuguesa e Matemática, de acordo com as sugestões de
encaminhamentos característicos para cada aluno.
4- Condições/Recursos
93
-Sala de aula específica para este fim, de tamanho adequado, localização
salubridade, iluminação e ventilação de acordo com os padrões vigentes;
-Materiais pedagógicos específicos, adequados às peculiaridades dos alunos,
para permitir-lhes o acesso ao currículo.
-Quadro giz, livros, revistas, jogos, internet, etc.
5- Cronograma:
O cronograma para o atendimento do aluno deverá ser elaborado pelo
professor da Sala de Recursos juntamente com o pedagogo da escola e, quando se
fizer necessário, com os professores da classe comum. Deverá ser organizado
conforme a Instrução nº13/08:
- O atendimento na Sala de Recursos, será em período contrário ao que o
aluno está matriculado e frequentando a classe comum.
- O atendimento pedagógico poderá ser de 2 (duas) a 4 (quatro) vezes por
semana, não ultrapassando 2 (duas) horas diária;
- O cronograma de atendimento é flexível, devendo ser reorganizado, sempre
que necessário, de acordo com o desenvolvimento e necessidades dos alunos, com
anuência da equipe pedagógica.
8.7.4 Hora-Treinamento – Badminton
MACRO CAMPO: ESPORTE E LAZER.
MODALIDADE ESPORTIVA: BADMINTON
TURNO: Intermediário das 17 hs às 19 hs.
JUSTIFICATIVA: Tal proposta foi planejada devido a disponibilidade da
quadra esportiva do colégio, oportunizando atender a participação dos alunos dos
períodos matutino e vespertino.
CONTEÚDOS
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Empunhadura ( forehand )
Empunhadura ( backhand )
Posição da raquete
Saque
Clear
Backhand Clear
Drop-shot
Drive
Lob
Net-shots
Push
Regras oficiais
Origem e Histórico do Badminton
Posição na quadra no começo de um game
Posição da raquete
Serviço
Quadra
Início e fim de jogo
Faltas
OBJETIVOS
Melhorar a qualidade de vida através da prática desportiva, prevenindo o
sedentarismo.
Promover o desenvolvimento dos fundamentos da modadlidade Badminton.
Proporcionar uma reflexão e conhecimento das regras básicas.
Promover campeonatos envolvendo toda a comunidade escolar.
ENCAMINHAMENTOS METODOLOLÓGICOS
As aulas serão organizadas inicialmente com jogos pré-desportivos e
brincadeiras de forma lúdica e divertida, seguida do ensino dos fundamentos básicos
da modalidade proposta e finalmente serão apresentadas e discutidas as regras
95
básicas do Badminton com possíveis modificações na sua forma de jogar, assim
despertando no estudante o senso crítico, a criatividade para adaptar jogos e
esportes para sua vida.
A utilização de vídeos e imagens mostrando as diversas possibilidades da
práticas corporais, a indicação da leituras de livros como incentivo para a prática
esportiva.
Haverá bimestralmente campeonatos para a integração entre os participantes
do projeto e também colégios que praticam o Badminton.
AVALIAÇÃO
Será feita com os alunos em relação a suas melhorias nos fundamentos
técnicos do Badminton.
RESULTADOS ESPERADOS
Para o aluno: Que desenvolvam o hábito saudável de praticar esportes,
vivenciando e aprendendo os fundamentos e as regras básicas .
Para a escola: Oferta da modadlidade esportiva para que o estudante tenha
atividade dirigida no contraturno.
Para a comunidade: Incentivar a prática do esporte.
8.7.5 - CELEM
Tendo em vista, a necessidade de ter domínio em duas línguas estrangeiras e
que os alunos(as), professores e comunidade, deste Estabelecimento, procuram
outra escola para fazer este curso, foi implantado o Centro de Línguas Estrangeiras
Modernas, com 01 (uma) turma de Curso (Básico) de Língua Inglesa no turno
vespertino às terças-feiras e quintas-feiras das 13h 30 min às 15h 10 min. para o
ano letivo de 2011.
O acompanhamento e o assessoramento pedagógico ao curso serão feitos
por pedagogos da Equipe de Ensino deste estabelecimento.
96
A escolha do idioma inglês, foi pensando na importância da contribuição para
o desenvolvimento humano e profissional do indivíduo. A crescente globalização
intensificou a necessidade do aprendizado de idiomas, em maior escala, o idioma
inglês por ser a língua mais utilizada mundialmente.
1- Ação:
Aulas com atividades voltadas para o discurso de prática social e prática
discursiva: oralidade, leitura e escrita.
2-Os Objetivos da Língua Estrangeira Moderna são:
Oportunizar aos alunos a aprendizagem de conteúdos que ampliem as
possibilidades de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes e
novas maneiras de construir sentidos do e no mundo, considerando as
relações que podem ser estabelecidas entre a Língua Estrangeira e a
inclusão social, o desenvolvimento da diversidade cultural e o processo de
construção das identidades transformadoras;
Possibilitar aos alunos que utilizem uma língua estrangeira em situações de
comunicação (produção e compreensão de textos verbais e não-verbais)
inserí-los na sociedade como participantes ativos;
Constatar e vivenciar criticamente as diversidades culturais, problematizando
as tensões advindas destas diferenças, sem perder suas identidades locais,
embora elas sejam produtivamente transformadoras por tal contato;
Reconhecer as implicações da diversidade cultural construída
linguisticamente em diferentes línguas, culturas e modos de pensar,
compreendendo que os significados são social e historicamente construídos e
passíveis de transformações.
3- Conteúdos
Serão trabalhados os Conteúdos Básicos- P1 e P2, conforme as Diretrizes
Curriculares do CELEM e organizados na Propopsta Pedagógica Curricular.
4- Condições/Recursos:
- Sala de aula específica para esse fim.
97
- Esta proposta de trabalho será conduzida com o auxílio de vídeos (filmes,
propagandas...), gravador (músicas, textos extras, exercícios orais e escritos...),
dicionários (pesquisas), revistas, (pesquisas e recortes...), livros didáticos e internet
para pesquisas etc..., podendo através destes materiais reforçar ou abranger
conteúdos de outras disciplinas, enfatizando aspectos da interdisciplinaridade.
- Mostrar-se-á ao aluno que não é necessário compreender o significado de
cada palavra ou estrutura do texto de LE para produzir-lhe sentido. O importante é
atribuir sentido ao contexto, pois a leitura é um processo de negociação de sentidos.
- Caberá ao professor criar estratégias para que os sujeitos percebam a
heterogeneidade da Língua, por isso podemos dizer que um único texto apresenta
várias possibilidades de leitura. Não é o texto que determina a leitura, mas sim o
sujeito que o lê. E para que haja maior motivação por parte dos alunos, é
interessante trabalhar com textos que apresentam maior número de palavras
cognatas (transparentes), principalmente para turmas iniciantes. Isso pode auxiliar o
aluno a perceber que é possível ler um texto de LE sem muito conhecimento da
língua.
5- Cronograma:
- Durante o ano letivo, com calendário específico com carga horária de 4
horas aula semanais.
8.7.6 DUBLAFST
INTRODUÇÃO
O DUBLAFEST – Festival de Dublagens é um evento anual realizado pelo
Colégio Estadual Vereador Francisco Galdino de Lima, por meio da disciplina de
Artes contemplando as linguagens artísticas: teatro, música, dança e artes visuais.
Envolve estudantes, direção, equipe pedagógica, professores, funcionários, pais e
comunidade na organização e participação.
98
OBJETIVOS:
- Congregar os estudantes, direção, equipe pedagógica, professores,
funcionários pais e comunidade, propiciando o estímulo recíproco, o intercâmbio
social, a vivência e reflexão sobre os diferentes aspectos do DUBLAFEST,
contribuindo para situar o Colégio Estadual Ver. Francisco Galdino de Lima como
centro cultural, artístico e formativo da cidade.
- Despertar o gosto pela arte de representar com fins formativos e educativos.
- Promover, entre os estudantes, direção, equipe pedagógica, professores,
funcionários pais e comunidade, o espírito de integração, respeito mútuo e
entretenimento.
- Oportunizar o surgimento de novos talentos artísticos
METODOLOGIA
O DUBLAFEST – Festival de Dublagens, será realizado nas seguintes etapas:
1– Apresentação da proposta do festival para a Direção, Equipe Pedagógica,
Funcionários e Professores, para aprovação.
2 – Sensibilização dos alunos, pais e comunidade.
3 – Apresentação do Regulamento e fixação do mesmo nos murais do
colégio.
4 – Realização das inscrições com data de início e fim.
5 – Ensaios durante as aulas de arte.
6 – Elaboração da decoração com os estudantes durante as aulas de arte.
7 – Organização da quadra poliesportiva.
8 – Realização do evento.
99
CRONOGRAMA
Junho Agosto Setembro Outubro
- Apresentação da
proposta
- Sensibilização
- Apresentação do
Regulamento
- Inscrições de 4 a
9 de agosto
- Ensaios
- Elaboração da
decoração
- Ensaios
- Organização da
quadra poliesportiva
- Realização do evento
nos dias 12, 13 e 14
de setembro.
- Fixação dos resultados
do Festival nos murais
do colégio.
Recursos Humanos e materiais
- Organizar equipes
- Venda de ingressos
- Montagem do Palco
- DJ
- Ingressos
- Tecidos para a decoração
- Luzes para a decoração
8.7.7 – Programa Brigadas Escolares
1. Justificativa do Programa
Considerando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após
terem vivenciado uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente, o
Programa opta em trabalhar no ambiente escolar, onde se espera mitigar os
impactos, promovendo mudanças de comportamento, visto que crianças e
adolescentes são mais receptíveis, menos resistentes a uma transformação cultural
e potencialmente capaz de influenciar pessoas, atuando como multiplicadores das
medidas preventivas. A opção de se trabalhar com a comunidade escolar tem a ver
100
com a necessidade de adequar internamente para atender as disposições legais de
prevenção de toda a espécie de riscos, sejam eles de cunho natural ou de outra
espécie como acidentes pessoais e incêndios, entre outros.
2.Objetivo Geral
Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar para
ações mitigadoras e de enfrentamento de eventos danosos, naturais ou humanos,
bem como o enfrentamento de situações emergenciais no interior da escola para
garantir a segurança dos alunos professores e demais profissionais
3.Objetivos Específicos
Levar a Comunidade Escolar a construir uma cultura de prevenção a partir do
ambiente escolar;
Proporcionar aos alunos condições mínimas para enfrentamento de situações
emergenciais no interior da escola, assim como conhecimento para se
conduzirem frente a desastres;
Promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente
escolar, com vistas a atender às recomendações legais consubstanciadas
nas vistorias do Corpo de Bombeiros;
Preparar os profissionais da escola para a execução de ações de Defesa
Civil, a fim de promover ações concretas no ambiente escolar com vistas a
prevenção de riscos de desastres e preparação para o socorro, destacando-
se ações voltadas ao suporte básico de vida e combate a princípios de
incêndio;
4. Estratégias
Serão realizadas capacitações contemplando todos os segmentos da escola,
com objetivos específicos.
Terá como coordenador do Programa o Diretor do Colégio, que terá a
responsabilidade de criar formalmente a Brigada Escolar, formando um grupo de
cinco servidores do estabelecimento que atuarão em situações emergenciais, além
de desenvolverem ações no sentido de:
Identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade
escolar;
101
Garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada,
de forma segura, de alunos professores e funcionários da edificação, por
meio da execução de exercícios simulados, no mínimo um por semestre.
Promover revis~oes periódicas do Plano de Abandono;
Apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na
conduta da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de
abandono;
Promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para
discussão de assuntos referentes a segurança do estabelecimento de ensino,
com registro em livro ata específico ao Programa;
Verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca
de situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor(a) para as
providências necessárias;
Os cinco integrantes da Brigada Escolar, serão capacitados pelo Corpo de
Bombeiros Militar na modalidade de ensino a distância – EaD e Presencial.
5. Integrantes da Brigada Escolar:
- Rogério Minatti;
- Classi Rohr Bruning;
- Rosilene Pereira;
- Hildacir Vieira Gomes;
- Josefa Sanches Navarro.
6. Plano de Abandono
102
103
9. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O referido Projeto Político Pedagógico será submetido à apreciação e
avaliação quando necessário, pelo corpo de docentes, direção, equipe pedagógica,
membros da APMF e conselho escolar. Esta avaliação se dará de acordo com o
estabelecimento, através da atualização de dados, e/ou inserção de projetos e
implantação de práticas pedagógicas e operacionais ocorridas durante o período
letivo.
104
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